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Ass. Geral: SOBERBA


Ass. Espec.: O PERIGO DA SOBERBA
Obj. Geral:
Obj. Espec.:

Texto: 1Co.4.1-21

INTRODUÇÃO

► O que você faria se alguém desprezasse você e o que você


faz?
► Você responderia da mesma maneira e desprezaria o outro
também?
► Temos uma tendência a não tolerarmos que as pessoas
falhem conosco.

CONTEXTUALIZAÇÃO

► Paulo foi menosprezado em seu ministério apostólico por


alguns da igreja de Corinto.
► Ele que era o pai espiritual deles e que suportou aflições
por causa deles, estava sendo julgado pelos cristãos.
► Alguns não aceitavam o seu ministério e sua liderança e
imaginavam que eram melhores do que outros cristãos por
que possuíam outros líderes.
► Paulo já havia dito para ninguém se vangloriar nos
homens (3.21), e continuou exortando os cristãos a não
ficarem soberbos (4.6) imaginando que eram melhores do que
outros cristãos.

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DESENVOLVIMENTO

Tema: O PERIGO DA SOBERBA

1º.) É NOS TORNAR JUÍZES


(v.1-5)
► v.1 Paulo lembra que ele, Apolo e Pedro e os outros
cooperadores em Corinto eram ministros de Cristo. Estavam
à serviço de Jesus. Eram os que ensinavam as Escrituras
Sagradas.
► v.2 Como aqueles que ensinavam as Escrituras deveriam
ser fiéis na exposição delas e em suas próprias vidas.
► v.3 Paulo não se importava em ser julgado pelos cristãos
de Corinto e nem por tribunal humano algum.
► v.4 Ele não via culpa em si mesmo com respeito ao seu
ministério apostólico. Mas, lembra que o Senhor o julgará.
► v.5 Paulo exortou os cristãos que assumiam o papel de
juízes uns dos outros e do seu apostolado, pois quem tem o
direito e a autoridade de julgar é o Senhor Jesus quando
voltar.
► Isso não significa que o cristão não pode julgar. Mas, ele
deve julgar no sentido de discernir o que é certo e errado e
não no sentido de condenar o outro.
► Diante do tribunal de Jesus ninguém poderá esconder
nada.
► A soberba nos leva a tomar o lugar e a função que só
pertence a Deus.
► Jesus como o contrário da soberba, sendo completamente
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humilde, não julgava as pessoas, mas as acolhia com amor.

2º.) É NOS TORNAR INDEPENDENTES


(v.6-13)
► v.6 Paulo tratou de metáforas entre ele e Apolo como
quem lança a semente e quem rega, ou como quem lança um
alicerce e outro edifica para mostrar que entre os cristãos não
deveria haver diferença de qualidade entre eles, mas sim de
responsabilidades (funções).
► Eles deveriam viver de acordo com a Palavra de Deus de
tal maneira que não menosprezassem ninguém.
► v.7 Paulo lembrou-os que o que eles receberam não era
mérito deles, mas sinal da graça de Deus. Então, se eles
foram tratados com graça e misericórdia, o que dava a eles o
direito de se verem melhores do que outros cristãos?
► v.8-10 Paulo fala da independência dos coríntios, como
sendo autossuficientes. Eles já possuíam tudo o que queriam
e imaginavam que não precisavam de mais nada e que por
isso eram melhores.
► v.11-13 Paulo usa o argumento da sua fraqueza, das suas
lutas e dificuldades para enfatizar a sua necessidade dos
outros e de ajuda, socorro. Que na verdade não podia viver
uma vida independente e autossuficiente.

3º.) É NOS TORNAR INSUBMISSOS


(v.14-21)
► v.14 Paulo trata com os coríntios como seus filhos. Mas, a
arrogância deles não os deixava submeter-se ao ensino, a
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instrução e exortação de Paulo.
► v.15,16 Paulo tinha toda a autoridade sobre eles para
exigir deles um comportamento adequado, tendo em vista
tudo o que aprenderam com ele.
► v.17 Mas, em virtude da arrogância deles, da insubmissão
Paulo teve que enviar Timóteo para lembrar a eles como
Paulo vivia por Cristo Jesus.
► v.18 Alguns continuavam vivendo da mesma maneira
como se Paulo não fosse visita-los e corrigi-los.
► v.19-21 Paulo então, diz que ao visita-los irá conhecer não
as palavras dessas pessoas soberbas, mas o poder que elas
têm, isto é, a influência sobre a comunidade, no sentido de
avaliar as mudanças e transformações que eles operaram pelo
Espírito Santo.
► Se alguém tem o Espírito Santo conduzirá a igreja de
Jesus e a edificará. Mas, se tomar isso para si, sem receber de
Deus, então, suas obras serão reveladas, e no dia do juízo ao
invés de louvor receberão a recompensa de suas obras más.
► Então, Paulo quer que seus filhos coríntios o imitassem
para que fossem humildes, fizessem a obra de Deus
conscientes de que prestarão contas a Deus, sem se
considerar melhores do que os outros cristãos.

CONCLUSÃO
► Paulo não deixou de amar os Coríntios mesmo sendo
rejeitado por alguns.
► Paulo não deixou de instruir e exorta-los.
► Paulo os alertou como identificar um verdadeiro
despenseiro do evangelho. É necessário a fidelidade.
► A soberba nos faz julgar assumindo o lugar de Deus,
rejeitar o próximo fazendo-nos imaginar melhores e
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superiores a eles, e afasta a humildade, nos tornando
insubmissos aos líderes que Deus colocou sobre nós.
► Jesus mesmos sendo Deus, não foi soberbo. Pelo contrário
Ele não nos julgou conforme merecíamos. Eles foi
misericordioso. Mesmo sendo infinitamente melhor que nós
não nos afastou dEle, mas se aproximou de nós. Ele foi o
mais humilde de todos os seres humanos, por que sendo o
Senhor da Glória, se fez servo para nos conduzir à vida.

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