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1 Coríntios 1

1.1-3 — As palavras iniciais de Paulo são mais do que simples termos de saudação. Os primeiros versículos
introduzem os temas de sua carta. Portanto, em sua saudação, Paulo estabelece sua autoridade apostólica a
santificação de seus leitores (1 Co 5.1) e a unidade de todos os cristãos (1 Co 1.10-17) — temas principais da carta e
preocupações com os cristãos coríntios.

1.1 — Pela vontade de Deus. A igreja de Corinto valorizava muito a sabedoria humana. Essa ênfase equivocada
levou alguns da igreja a questionarem a autoridade de Paulo (v. 12; (Quero dizer com isto, que cada um de vós
diz: Eu sou de Paulo, e eu de Apolo, e eu de Cefas, e eu de Cristo .
9.1,2). Eles se esqueceram de que Jesus Cristo o chamou para seu ministério como apóstolo de Jesus Cristo.

1.2,3 — A igreja de Deus local é composta de pessoas que se identificam com Deus e se reúnem para adorar e servir
a Ele. Santificados em Cristo Jesus. A santidade dos coríntios era fruto de seu posicionamento em Cristo, não de
sua própria bondade. O tempo do verbo santificados indica que Deus santificou os coríntios em um momento
específico no passado, criando uma condição que eles ainda desfrutavam no presente.

Chamados santos. A obra de Jesus Cristo santifica para sempre o cristão aos olhos de Deus. No entanto, no viver
cotidiano, santificação envolve pequenas mudanças diárias (Hb 10.14) . É por isso que Paulo pôde convidar os
cristãos de Corinto a se tornarem santos, ainda que os problemas na igreja deles atestassem que eles estavam longe
do alvo da santificação.

1.4-9 — A ação de graças que Paulo oferece a Deus pelos coríntios parece estranha, considerando os muitos
problemas que a igreja estava vivenciando. No entanto, o apóstolo não concentra seu louvor nos cristãos
atribulados, mas no Deus eternamente fiel. Paulo não elogia os coríntios por suas boas obras, como faz com
algumas outras igrejas (Ef 1.15); em vez disso, ele louva o Senhor que trabalha neles. Quando nos concentramos
nas falhas das pessoas, a esperança logo desvanece, e o desânimo vem em seguida. Contudo, quando nos
concentramos no Senhor, até os momentos mais sombrios podem ser cheios de louvor.

1.5,6 — Enriquecidos significa que os coríntios eram espiritualmente pobres, mas se tornaram abundantemente
prósperos por meio da graça de Deus.

1.7 — Neste contexto, dom é, provavelmente, uma referência aos dons espirituais descritos nos cap. 12— 14-
A despeito= (“apesar de”) da jactância=(arrogância) dos coríntios, suas muitas aptidões vieram de Deus (1 Co
12.11, ( Mas um só e o mesmo Espírito opera todas estas coisas, repartindo particularmente a cada um
como quer.) v.18,28). Os coríntios foram ricamente abençoados com dons espirituais, porque o Senhor lhes dava
tudo de que precisavam para fazer a vontade dele (12.14-27).

1.8,9 — Uma vez que Deus é fiel à Sua Palavra, Paulo estava convencido de que até os coríntios contaminados pelo
pecado seriam irrepreensíveis diante do Senhor. Essa irrepreensibilidade não se refere às obras dos coríntios, mas ao
seu posicionamento em Cristo, sua justificação (1 Co 3.14,15).

1.10-17 — Paulo começou a responder às notícias preocupantes acerca da igreja de Corinto ao atacar a sabedoria do
mundo que havia dividido a igreja.

1.10 — Paulo rogava uma expressão exterior que fosse fruto de uma disposição interior. Digais todos uma mesma
coisa. Paulo não somente incentivou os coríntios a fazerem isso e a terem uma unidade externa, mas também os
encorajou a serem unidos de coração e mente, expressando a unidade do Corpo de Cristo.

1.11 — Para evitar boatos ou falar em segredo, Paulo citava abertamente sua fonte: a família de Cloe. Sabemos
pouco sobre essa mulher e seus familiares, exceto o que sugere este versículo. Cloe vivia em Corinto ou Efeso, e os
coríntios respeitavam o que ela dizia.

1.12,13 — A igreja de Corinto estava dividida, pelo menos, em quatro facções, que seguiam quatro líderes notórios.

1.14-16 — Paulo disse: Dou graças a Deus, porque a nenhum de vós batizei, pois os coríntios haviam criado o
hábito de se identificar com seus mentores espirituais, e não com Cristo. Crispo era o chefe da
1.1-3 — As palavras iniciais de Paulo são mais do que simples termos de saudação. Os primeiros versículos
introduzem os temas de sua carta. Portanto, em sua saudação, Paulo estabelece sua autoridade apostólica (1 Co 9.1-
27), a santificação de seus leitores (1 Co 5.1) e a unidade de todos os cristãos (1 Co 1.10-17) — temas principais da
carta e preocupações com os cristãos coríntios.

1.1 — Pela vontade de Deus. A igreja de Corinto valorizava muito a sabedoria humana. Essa ênfase equivocada
levou alguns da igreja a questionarem a autoridade de Paulo (v. 12; 9.1,2). Eles se esqueceram de que Jesus Cristo o
chamou para seu ministério como apóstolo de Jesus Cristo (Paulo usa o mesmo título em 2 Co 1.1).

1.2,3 — A igreja de Deus local é composta de pessoas que se identificam com Deus e se reúnem para adorar e servir
a Ele. Santificados em Cristo Jesus. A santidade dos coríntios era fruto de seu posicionamento em Cristo, não de sua
própria bondade. O tempo do verbo santificados indica que Deus santificou os coríntios em um momento específico
no passado, criando uma condição que eles ainda desfrutavam no presente.

Chamados santos. A obra de Jesus Cristo santifica para sempre o cristão aos olhos de Deus. No entanto, no viver
cotidiano, santificação envolve pequenas mudanças diárias (Hb 10.14). É por isso que Paulo pôde convidar os
cristãos de Corinto a se tornarem santos, ainda que os problemas na igreja deles atestassem que eles estavam longe
do alvo da santificação. E muito provável que em todo lugar seja uma referência a igrejas locais espalhadas por todo
o Império Romano (1 Tm 2.8).

1.4-9 — A ação de graças que Paulo oferece a Deus pelos coríntios parece estranha, considerando os muitos
problemas que a igreja estava vivenciando. No entanto, o apóstolo não concentra seu louvor nos cristãos
atribulados, mas no Deus eternamente fiel. Paulo não elogia os coríntios por suas boas obras, como faz com
algumas outras igrejas (Ef 1.15); em vez disso, ele louva o Senhor que trabalha neles. Quando nos concentramos nas
falhas das pessoas, a esperança logo desvanece, e o desânimo vem em seguida. Contudo, quando nos concentramos
no Senhor, até os momentos mais sombrios podem ser cheios de louvor.

1.5,6 — Enriquecidos significa que os coríntios eram espiritualmente pobres, mas se tornaram abundantemente
prósperos por meio da graça de Deus.

1.7 — Neste contexto, dom é, provavelmente, uma referência aos dons espirituais descritos nos cap. 12— 14- A
despeito da jactância dos coríntios, suas muitas aptidões vieram de Deus (1 Co 12.11,18,28). Os coríntios foram
ricamente abençoados com dons espirituais, porque o Senhor lhes dava tudo de que precisavam para fazer a vontade
dele (12.14-27).

1.8,9 — Uma vez que Deus é fiel à Sua Palavra, Paulo estava convencido de que até os coríntios contaminados pelo
pecado seriam irrepreensíveis diante do Senhor. Essa irrepreensibilidade não se refere às obras dos coríntios, mas ao
seu posicionamento em Cristo, sua justificação (1 Co 3.14,15).

1.10-17 — Paulo começou a responder às notícias preocupantes acerca da igreja de Corinto ao atacar a sabedoria do
mundo que havia dividido a igreja.

1.10 — Paulo rogava uma expressão exterior que fosse fruto de uma disposição interior. Digais todos uma mesma
coisa. Paulo não somente incentivou os coríntios a fazerem isso e a terem uma unidade externa, mas também os
encorajou a serem unidos de coração e mente, expressando a unidade do Corpo de Cristo.

1.11 — Para evitar boatos ou falar em segredo, Paulo citava abertamente sua fonte: a família de Cloe. Sabemos
pouco sobre essa mulher e seus familiares, exceto o que sugere este versículo. Cloe vivia em Corinto ou Efeso, e os
coríntios respeitavam o que ela dizia.

1.12,13 — A igreja de Corinto estava dividida, pelo menos, em quatro facções, que seguiam quatro líderes notórios.

1.14-16 — Paulo disse: Dou graças a Deus, porque a nenhum de vós batizei, pois os coríntios haviam criado o
hábito de se identificar com seus mentores espirituais, e não com Cristo. Crispo era o chefe da

1.26 — Sábios se refere aos filósofos gregos; poderosos se refere às pessoas influentes e com poder político e
nobres inclui todas as classes altas formadas por aristocratas. A maioria dos coríntios vinha das classes baixas.
1.26-31 — Embora os coríntios se achassem melhores, Paulo desafiou-os a examinar sua própria congregação e
perceber que a maioria deles não vinha das classes altas, mas dos humildes do mundo. Paulo atacou o orgulho que
era a causa de divisões ao comparar o homem com Deus (1 Co 1.20-25). Depois, ao comparar a Igreja com o mundo
ao seu redor (1 Co 1.26-31). Ambos os argumentos revelam a grandeza da sabedoria de Deus ao salvar os
desprezíveis do mundo para que ninguém tenha em que se apoiar para se vangloriar.

1.27 — O plano de salvação de Deus não se conforma às prioridades do mundo. Na verdade, parece loucura (nvi).
Contudo, na realidade, a salvação eterna é mais valiosa do que toda a fama, riqueza e todo sucesso que o mundo
busca.

1.28 — Vis... desprezíveis. Ao usar esses dois termos para se referir à classe de escravos, Paulo prenderia a atenção
de seus leitores em Corinto, onde viviam muitos escravos. As que não são. Sem dúvida, muitos cristãos coríntios
eram pessoas que não tinham valor aos olhos do mundo, mas acharam graça aos olhos de Deus.

1.29-31 — Deus usa o que é considerado louco e desprezível neste mundo para revelar Sua verdade, a fim de que
somente Ele receba a glória. Do contrário, os poderosos se vangloriariam por terem descoberto a verdade. Em vez
disso, Deus enviou Seu Filho para se tornar um carpinteiro humilde e morrer em uma cruz da maneira mais
desprezível. A vida e a morte de Jesus revelam Deus e Sua sabedoria. Uma vez que Cristo não somente transmite
sabedoria, mas também justiça, o cristão não se pode vangloriar, a não ser no Senhor.

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