1- 2 Paulo, apóstolo de Jesus Cristo, pela vontade de
Deus, e o irmão Timóteo, Aos santos e irmãos fiéis em Cristo, que estão em Colossos: Graça a vós, e paz da parte de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo
Epafras COLOSSOS 62 anos DC
A alegria de ser chamado por Deus para fazer parte da grande comissão, cumprir o Ide e pregar o Evangelho. O apóstolo escreve: Paulo, apóstolo de Cristo Jesus. Ele se apresenta como sendo, no pleno sentido da palavra, um representante oficial do Salvador Ungido, o seu porta-voz (At (Ananias e Paulo) 9.11;15 “Disse-lhe, porém, o Senhor: Vai, porque este é para mim um vaso escolhido”). A Cristo Jesus ele deve a sua nomeação e a sua autoridade. Foi do Senhor ressurreto e exaltado que Paulo havia recebido essa difícil, porém gloriosa, tarefa de ser um apóstolo. Paulo prossegue: pela vontade de Deus. Ele havia obtido esse alto posto não por aspiração, nem por usurpação - isso não combinava com Paulo - nem ainda por nomeação feita por outros homens (Gl 1.1, Paulo, apóstolo não da parte dos homens, nem por homem algum, mas por Jesus Cristo, e por Deus Pai, que o ressuscitou dentre os mortos, e, sim, pela preparação divina Gl 1.15-16 “Mas, quando aprouve a Deus, que desde o ventre de minha mãe me separou, e me chamou pela sua graça, Revelar seu Filho em mim, para que o pregasse entre os gentios, não consultei a carne nem o sangue”, tendo sido separado e qualificado pela ação da soberana vontade de Deus (ICo 1.1) Paulo (chamado apóstolo de Jesus Cristo, pela vontade de Deus). Paulo acrescenta: e Timóteo, nosso irmão, Ao chamar Timóteo de “nosso irmão”, apesar de dar a entender que seu jovem companheiro não era apóstolo no pleno sentido da palavra, Paulo estava enfatizando a intimidade do relacionamento entre os dois. Paulo prossegue: Aos santos e irmãos fiéis em Cristo em Cristo que estão em Colossos. Os santos são aqueles que foram separados pelo Senhor a fim de glorificá-lo. São os consagrados, e aqui são o Israel da nova dispensação, cuja tarefa é proclamar as virtudes de Deus (IPe 2.9). Santos, então, são pessoas às quais o Senhor concedeu um grande privilégio e a quem confiou pesada responsabilidade. Preferencialmente, os santos são crentes. Então, aqui também a frase: “aos santos e irmãos crentes em Cristo” (note que a preposição a + o artigo definido aos, não é repetida antes do segundo substantivo) expressa um pensamento, pois os santos que fazem jus ao seu chamado são, é claro, irmãos crentes, e isso “em Cristo”, por virtude da união com ele. O acréscimo das palavras “em Colossos” demonstra que essa carta foi escrita, em primeiro lugar, para aquela congregação, apesar de, num sentido secundário, também ser dirigida à igreja da vizinha Laodicéia (4.16) e, aliás, a cada uma das igrejas de toda a nova dispensação. A saudação propriamente é a seguinte: graça e paz a vocês da parte de Deus nosso Pai. Assim, é pronunciada sobre todos os santos e irmãos crentes em Cristo, em Colossos, a graça - isso é, o favor espontâneo e imerecido de Deus em ação -, sua soberana e graciosamente concedida misericórdia em operação, e seu resultado, a paz, isto é, a certeza da reconciliação pelo sangue da cruz, a verdadeira plenitude e prosperidade espirituais, essas duas bênçãos (graça e paz) fluindo de “Deus nosso Pai”.
Especificar duas coisas
O Privilégio de ser chamado por Deus O privilégio de poder ser usado por Deus na pregação do Evangelho
Posso saudar assim os irmãos, eu Vilmo, Servo de Jesus Cristo por
vontade de Deus. graça e paz a vocês da parte de Deus nosso Pai. Aos Santificados que se encontram servindo ao Deus todo poderoso. Comentário do Novo Testamento William Hendriksen e Simon Kistemaker