MDB (Movimento Democrático Brasileiro) - nome adotado em 2017, voltando às origens.
PMDB – fundado em 1980 com a reforma que colocou fim ao bipartidarismo, catalisou o movimento de redemocratização no Brasil e foi a maior bancada do Congresso Nacional no curso da Nova República. Por ter uma proposta conciliadora entre o Regime Militar e a Nova República, sempre se portou como uma ideologia política de centro, nem tanto à direita nem tanto à esquerda. O grande nome do partido foi o deputado Ulysses Guimarães que atuou de modo decisivo na redemocratização do país e na formação da Nova República. MDB – Com o Ato Institucional nº 2, foram extintos todos os partidos políticos criados a partir de 1945, restando em seu lugar apenas dois que representavam governo e oposição. Era o bipartidarismo. O MDB era a oposição e a ARENA era o governo. PT (Partido dos Trabalhadores) – fundado em 1980 com a reforma que colocou fim ao bipartidarismo, foi resultado dos grandes movimentos grevistas no final da década de 1970. Esteve sob total influência de Lula, líder sindical das greves e principal político da agremiação, que se tornou presidente da República em 2003. O partido passou a ser a segunda maior bancada do Congresso Nacional durante o governo de Lula e de sua sucessora Dilma Rousseff. PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira) – fundado em 1988 por dissidentes do PMDB que discordavam da fracassada política econômica do governo federal. Ganhou relevância nacional a partir de 1995 ao assumir o controle da Presidência da República com Fernando Henrique Cardoso e foi a terceira maior bancada do Congresso Nacional até a chegada do Partido dos Trabalhadores (PT) ao poder em 2003. Desde então, apresentou-se como rival político do PT. PMDB – fundado em 1980 transformou-se na maior bancada do Congresso Nacional com a ascensão da Nova República em 1985, servindo de base sólida para os governos da Nova República. MDB – Partido de oposição ao Regime Militar nos tempos do bipartidarismo. Progressistas – nome adotado em 2017. PP – Nome adotado em 2003. PPB – Fundado em 1995, com a fusão do Partido Progressista Reformador com o Partido Progressista. O líder histórico do partido desde seus primórdios no PDS é o deputado Paulo Maluf. PRB – Fundado em 1993, com a fusão do Partido Social Democrático com o Partido Democrata Cristão. PDS – Fundado em 1980 com a reforma que colocou fim ao bipartidarismo e foi representante direto do Regime Militar, tendo sido a maior bancada no Congresso Nacional até a escalada do PMDB ao poder em 1985. Perdeu completamente a relevância com a redemocratização e precisou de um longo período de reconstrução de seus quadros. ARENA – Com o Ato Institucional nº 2, foram extintos todos os partidos políticos criados a partir de 1945, surgindo apenas dois que representavam governo e oposição. A ARENA era o governo. PDT (Partido Democrático Trabalhista) – Fundado em 1981 com a reforma que colocou fim ao bipartidarismo, tem forte ligação com o trabalhismo de Getúlio Vargas. O nome mais importante do partido foi seu fundador, o político veterano Lionel Brizola. Atualmente, o nome de maior protagonismo nos quadros do PDT é Ciro Gomes que foi governador do Ceará, Ministro da Economia na década de 1990 e Ministro das Cidades na década de 2010. PTB – Fundado em 1945, fazia parte da base de apoio ao trabalhismo de Getúlio Vargas e assim permaneceu até sua extinção pelo Ato Institucional nº 2 em 1965. O grande nome da antiga agremiação, após a morte de Vargas, foi o político gaúcho João Goulart que chegou a ser presidente da República e era cunhado de Lionel Brizola, então governador do Rio Grande do Sul. PTB (Partido Trabalhista Brasileiro) – Fundado em 1981 com a reforma que colocou fim ao bipartidarismo, tem forte ligação com o trabalhismo de Getúlio Vargas, tendo como sua fundadora Ivete Vargas, filha do famoso ex-presidente do Brasil. Logo no início de suas atividades, o partido rompeu relações com Lionel Brizola que acabou fundando sua própria agremiação, o PDT. Os nomes de maior protagonismo no PTB são Roberto Jefferson e sua filha Cristiane Brasil. Em 2002 o PTB incorporou em seus quadros dois outros partidos: o Partido Social Democrático (PSD) fundado em 1987, e o Partido dos Aposentados da Nação (PAN) fundado em 1995. PTB – Fundado em 1945, fazia parte da base de apoio ao trabalhismo de Getúlio Vargas e assim permaneceu, até sua extinção pelo Ato Institucional nº 2 em 1965. O grande nome da antiga agremiação era o político gaúcho João Goulart, tido como herdeiro político de Getúlio Vargas e deposto da presidência da República pelo Regime Militar. PAN – Fundado em 1995 para atender aos anseios dos aposentados em meio ao ciclo de reformas do governo de Fernando Henrique Cardoso que visava enxugar ao máximo os gastos do Estado, incluindo nisso uma ampla reforma previdenciária que prejudicava os beneficiários e contribuintes. Foi incorporado pelo PTB em 2007. PSD – Fundado em 1945, também como base de apoio a Getúlio Vargas, o Partido Social Democrático se distanciava do trabalhismo e tinha como alvo a classe média brasileira.Era a maior bancada do Congresso Nacional e conseguiu eleger dois presidentes: Eurico Dutra e Juscelino Kubistchek. Foi abolido com o bipartidarismo do Regime Militar em 1965 e refundado em 1987, mas longe da grandeza e do prestígio dos tempos antigos. Acabou sendo incorporado ao PTB em 2002. Em 2011, como a sigla PSD já não tinha dono depois de sua incorporação ao PTB, o prefeito paulistano Gilberto Kassab usou o nome e o número do partido extinto para abrigar dissidentes do DEM e firmar tratativas com o governo federal então chefiado pelo Partido dos Trabalhadores (PT). Portanto, o atual PSD nada tem a ver com o antigo de 1945 e 1987. União Brasil – Federação partidária entre PSL e DEM para as eleições de 2022. DEM (Democratas) – Nome adotado em 2007. PFL – Fundado em 1985 com o advento da Nova República e o alinhamento de interesses com o PMDB. Passou a ser a segunda maior bancada do Congresso Nacional, perdendo relevância com a chegada do PT ao poder em 2003. O grande nome do partido foi o político baiano Antônio Carlos Magalhães (ACM) que presidiu o Senado Federal na década de 1990. Frente Liberal – Grupo dissidente do PDS que resolveu se alinhar com o rival PMDB durante a eleição presidencial de 1985, diante da iminente derrota do candidato governista. PDS – Fundado em 1980 com a reforma que colocou fim ao bipartidarismo e foi representante direto do Regime Militar, tendo sido a maior bancada no Congresso Nacional até a escalada do PMDB ao poder. ARENA – Com o Ato Institucional nº 2 foram extintos todos os partidos políticos criados a partir de 1945, surgindo apenas dois que representavam governo e oposição. A ARENA era o governo. União Brasil – Federação partidária entre PSL e DEM para as eleições de 2022. PSL (Partido Social Liberal) – fundado em 1994, pelo empresário pernambucano Luciano Bivar, defendendo menor participação do Estado na economia e concentração dos esforços públicos nas áreas sensíveis como educação, segurança e saúde. Alinhou-se ao deputado Jair Bolsonaro na eleição presidencial de 2018, passando a ter visibilidade nacional. Rompeu com Bolsonaro em 2019, ante a tentativa de se afastar Luciano Bivar do comando da agremiação. PL (Partido Liberal) – nome adotado em 2019, voltando às suas origens, e buscando desvincular-se da ligação de anos com o PT após o impeachment de Dilma Rousseff em 2016. Alinhou-se com o presidente Jair Bolsonaro que, desfiliado do PSL, buscava uma legenda de peso no chamado “Centrão” (partidos fisiológicos sem ideologia política que oferecem apoio em troca de cargos e favores). PR – fundado em 2003 com fusão do Partido Liberal com o Partido da Reedificação da Ordem Nacional. Sob forte influência de José Alencar, vice-presidente da República durante o governo de Lula, o partido alinhou-se com o PT e serviu de base de apoio ao governo. Compromisso rompido no curso do impeachment de Dilma Rousseff em 2016. PL – fundado em 1985, no curso da Nova República, teve visibilidade nacional com a candidatura do empresário Afif Domingos na eleição presidencial de 1989. Em 2003, incorporou aos seus quadros os minúsculos partidos PGT e PST, antes de fundir-se com o PRONA para criar o Partido da República. PRONA – fundado em 1989 pelo professor Enéas Carneiro que ganhou projeção nacional como candidato às eleições presidenciais de 1989 a 1998, sendo o deputado federal com maior número de votos no Brasil em 2000. Após a morte do deputado, o partido perdeu força até ser obrigado a fundir-se com o PL para sobreviver e criar o Partido da República. PSB (Partido Socialista Brasileiro) – fundado em 1985, no curso da Nova República, inspirado no antigo PSB. Teve como principal liderança política o governador pernambucano, Miguel Arraes. PSB – fundado em 1947 por dissidentes da UDN que formavam a Esquerda Democrática. Extinto em 1965, por força do Ato Institucional nº 2. Esquerda Democrática – Ala da União Democrática Nacional formada por comunistas moderados que faziam parte dos quadros do PCB extinto em 1947. Republicanos – nome adotado em 2019 para tentar se desvincular da imagem de base governista do PT após o impeachment de Dilma Rousseff em 2016. Atualmente é base de apoio do governo de Jair Bolsonaro, fazendo parte da chamada “bancada evangélica”. PRB – nome adotado em 2006, para dar um caráter mais nacional que a ideia de Partido Municipalista da República que tinha antes. Alteração sugerida por José Alencar. PMR – fundado em 2003 com forte influência da Igreja Universal do Reino de Deus. É integrante da chamada bancada evangélica. Teve como principal liderança o Bispo Marcos Pereira, correligionário de José Alencar, então vice-presidente no governo de Lula. Portanto, fazia parte da base de apoio ao PT. Cidadania – nome adotado em 2019. PPS – fundado em 1992 por dissidentes do PCdoB após a queda da União Soviética em 1991. O PCdoB foi declarado extinto no X Congresso Extraordinário do partido e foi fundado o PPS, considerado sucessor da antiga legenda. Querem ser socialistas modernos, mais moderados, alinhados com a social democracia. Sua principal liderança política é o pernambucano Roberto Freire. PCdoB (Partido Comunista do Brasil) – fundado em 1988 com a abertura concedida pela Nova República aos partidos de ideologia comunista, antes banidos da política. PCB – fundado em 1922 por influência da Revolução Russa de 1917. Agiu de maneira clandestina até ser oficialmente reconhecido em 1945. Voltou à clandestinidade em 1947. Sofreu especial perseguição no período do Regime Militar (1964-1985), período em que se viu como resistência política e armada em defesa da Revolução Comunista. PCB (Partido Comunista Brasileiro) – Fundado em 1996 por dissidentes do PPS que não reconheciam a extinção do PCdoB pelos socialistas moderados liderados por Roberto Freire e desejavam uma vertente verdadeiramente marxista ligada à antiga União Soviética. PCB – Seção Brasileira da Internacional Comunista – Fundado clandestinamente em 1922 por simpatizantes da Revolução Russa de 1917. Participou da Aliança Nacional Libertadora fundada em 1934, dissolvida pelo Estado Novo em 1937. O PCB voltou à legalidade em 1945, mas teve seu registro cassado em 1947, passando a agir na clandestinidade novamente. Em 1962, sofreu uma cisão que deu origem ao PC do B. Durante os anos de guerrilha contra o Regime Militar brasileiro, surgiram novas facções dentro do Partido: Liga Comunista Internacionalista, Partido Operário Leninista, Partido Socialista Revolucionário, e Movimento Revolucionário 8 de outubro. Funcionou na ilegalidade até ser restaurado por três siglas que reivindicam ser seus legítimos sucessores: o PPS (atual Cidadania), o PC do B e o PCB. PCdoB (Partido Comunista do Brasil) – fundado em 1988 com a abertura concedida pela Nova República aos partidos de ideologia comunista, antes banidos da política. Chegou a ser extinto no X Congresso Extraordinário do partido em função do fim da União Soviética, mas o “Movimento Nacional “ resistiu à extinção e manteve a legenda em atividade. Abraçou a chegada do PT ao poder em 2003, sendo um de seus principais aliados. Em 2019, incorporou o PPL (Partido Pátria Livre) aos seus quadros. PPL – Fundado em 2009 por antigos membros do Movimento Revolucionário 8 de outubro (MR-8) uma organização terrorista da década de 1960 que lutava contra o Regime Militar brasileiro. O partido não ganhou peso suficiente para manter-se por conta própria e foi incorporado ao PCdoB em 2019. MR-8 - Organização terrorista fundada em 1969 para combater o Regime Militar. Passou a atuar nos bastidores da política em diversos partidos de esquerda após a redemocratização em 1985. Serviu de base para a criação do PPL. PCdoB – Partido clandestino fundado em 1962 por dissidentes do PCB que eram contrários ao afrouxamento da política totalitária praticada na União Soviética. Adotou a linha maoista (Partido Comunista Chinês) e tornou-se braço armado da guerrilha para tomar o poder no Brasil pela força das armas. Sofreu implacável retaliação do Regime Militar implantado em 1964. PCB – fundado em 1922 por influência da Revolução Russa de 1917. Agiu de maneira clandestina até ser oficialmente reconhecido em 1945. Voltou à clandestinidade em 1947. Podemos – nome adotado em 2016, inspirado na frase do presidente norte-americano Barack Obama, “Sim, nós podemos”, utilizada como slogan de campanha para superar os efeitos da crise econômica mundial de 2008. Na época, em 2016, o Brasil passava por uma crise econômica e política sem precedentes. PTN – fundado em 1995, pretendendo recriar a agremiação que levou o presidente Jânio Quadros ao poder em 1961. Sua principal liderança política é o clã Abreu (deputado José de Abreu, deputado Dorival de Abreu e deputada Renata Abreu). PTN – Fundado em 1945 por dissidentes do PTB, foi extinto pelo Ato Institucional nº 2 em 1965. Apesar de minúsculo, o partido alcançou seu momento máximo ao eleger com recorde de votos o presidente Jânio Quadros em 1961. Jânio renunciou ao mandato sete meses depois de tomar posse, fazendo com que a agremiação perdesse a força antes conquistada. PTB - Partido da linha de Getúlio Vargas, fundado em 1945 com base nos sindicatos e na defesa dos direitos trabalhistas. PSC (Partido Social Cristão) – fundado em 1985, no curso da Nova República, com índole abertamente contrária ao comunismo. Faz parte da chamada Bancada Evangélica no Congresso Nacional. Teve forte influência do antigo Partido Democrático Republicano. PDR – Partido clandestino que tentou fazer contraponto à ARENA em 1970, por iniciativa do senador Pedro Aleixo, vice-presidente da República afastado de suas funções pela Junta Militar de 1969 e defensor do fim das restrições aos direitos civis estabelecidas pelo Ato Institucional nº 5. PSD (Partido Social Democrático) – fundado em 2011 por dissidentes do DEM que se aliaram ao governo do PT em busca de cargos e influência política. Típico partido fisiológico. Sua principal liderança política é o ex-prefeito paulistano Gilberto Kassab. Sem qualquer relação com o antigo PSD da época de 1945 que elegeu o presidente Dutra e o presidente JK. Apenas alugaram a sigla e o número da antiga legenda. DEM – fundado em 1986, partido que tinha a sigla PFL, alinhado ao governo de centro-direita implantado na Nova República em 1985. Sofreu grande revés com a chegada do PT ao poder em 2003, chegando ao ponto de quase extinção em 2010, mas sobreviveu bravamente aos contratempos e hoje é uma importante bancada do Congresso Nacional. PDS – partido que representava o Regime Militar, caiu na desgraça com o advento da Nova República e a debandada de quase todos os seus integrantes para a Frente Liberal, alinhada com o novo governo. ARENA – partido dos tempos do bipartidarismo no Regime Militar, quando existiam apenas dois partidos políticos: um representando o governo e o outro representando a oposição. A ARENA era o governo. Patriota – nome adotado em 2017, para tentar atrair a candidatura do deputado Jair Bolsonaro à presidência da República, o que não veio a se concretizar. Partido fisiológico por natureza. PEN – fundado em 2011, por lideranças da Assembleia de Deus com a finalidade de atrair a candidatura da senadora ambientalista Marina Silva, o que não veio a se concretizar. Solidariedade – nome adotado em 2019. PS – fundado em 2012, pelo deputado Paulinho, líder da Força Sindical, uma entidade que rivalizava com a Central Única dos Trabalhadores e seu braço político, o PT. Paulinho da Força ganhou relevância nacional ao ser convidado pelo presidente Fernando Collor de Mello a representar os trabalhadores junto ao Ministério do Trabalho como contraponto a seu adversário Lula. O nome Partido da Solidariedade tem inspiração no movimento sindical e político polonês, Solidariedade, que fez História ao confrontar o regime comunista na década de 1980. Era, portanto, o sindicalismo não alinhado com a ideologia socialista. CGT (Central Geral dos Trabalhadores do Brasil) – Fundada em 1986, defendia o trabalhismo ao estilo getulista em franca oposição à CUT (Central Única dos Trabalhadores) fundada em 1983 que tem forte atuação do PT em seus quadros e ligação ideológica com o marxismo. PMN (Partido da Mobilização Nacional) – fundado em 1984, em meio aos movimentos de redemocratização no Brasil. Seu principal nome foi o deputado Celso Brandt. Mobilização Nacional – movimento político nacionalista que pregava a independência efetiva do Brasil contra as interferências do Fundo Monetário Internacional nas decisões do governo federal comandado pelo Regime Militar. Avante – nome adotado em 2017 para dar uma roupagem mais popular à sigla. PTdoB – fundado em 1989, por dissidentes do PTB e partidos menores (PNTB, PASART e PSU). PNTB – Partido Nacionalista dos Trabalhadores, fundado em 1989, pelo jornalista João de Deus. Foi incorporado ao PTdoB em 1993. PASART – Partido Socialista Agrário e Renovador Trabalhista, fundado em 1985, pelo senador Aarão Steinbruch. Foi incorporado ao PTdo B em 1990. PSU – Partido Socialista Unido, teve pouca duração. Após poucos meses de atuação, foi incorporado ao PTdoB em 1990. Movimento Unidade Trabalhista – facção política dentro do PTB que pregava o humanismo cristão, tendo a caridade como base de suas atividades em defesa do trabalhador. PTB – fundado em 1981, derivado diretamente do antigo PTB de 1945 que tinha por base o trabalhismo de Getúlio Vargas. PTC (Partido Trabalhista Cristão) – nome adotado em 2000 para afastar qualquer vinculação a Fernando Collor de Mello. PRN – nome adotado em 1989, ligado à figura do presidente Fernando Collor de Mello, vindo a cair em desgraça com o impeachment ocorrido em 1992. PJ – fundado em 1985 com a ideia de ser um partido completamente novo, nascido no seio da Nova República. Formou coligação em 1986 com o PDS, o PDT e o PMDB, apoiando João Castelo no Maranhão, Darcy Ribeiro no Rio de Janeiro e Fernando Collor de Mello nas Alagoas. PSOL (Partido Socialismo e Liberdade) – fundado em 2005 por dissidentes do PT por discordar do envolvimento de lideranças do governo federal com escândalos de corrupção. Tem como nomes fortes a deputada Heloísa Helena, a deputada Luciana Genro e o deputado Marcelo Fleixo. Ganhou repercussão nacional o assassinato da vereadora Mariele Franco em 2018, vítima da milícia armada no Rio de Janeiro, símbolo da luta pelos direitos das minorias. PT – Fundado em 1980, assumiu o poder federal em 2003 ao custo de abandonar sua linha ideológica mais radical à esquerda e manter um esquema de aliciamento de políticos de diversas agremiações para obter maioria no Congresso Nacional. Essa situação levou à debandada de muitos filiados tradicionais que depois criaram o PSOL na tentativa de se “refundar” o PT segundo suas bases programáticas originais. DC (Democracia Cristã) – nome adotado em 2017. PSDC – fundado em 1995 por dissidentes do Partido Democrata Cristão após sua fusão com o Partido Social Democrático presidido por Paulo Maluf. Sua figura histórica é o deputado José Maria Eymael. PDC – fundado em 1985, no curso da Nova República, como terceira via entre o liberalismo excessivamente financista e o marxismo totalitário. Fundiu-se em 1995 com o antigo PDS para formar o PPB liderado por Paulo Maluf. PDC – fundado em 1945, inspirado na democracia cristã da Alemanha Ocidental que unia os valores cristãos à vida democrática, pregando liberdade, justiça e solidariedade. Foi extinto por força do Ato Institucional nº 2 em 1965. PRTB (Partido Renovador Trabalhista Brasileiro) – fundado em 1994, apresentava como proposta o trabalhismo integrativo que reunia os esforços do capital e do trabalho, mas sempre com um cunho mais conservador e contrário às doutrinas marxistas. Figura histórica da agremiação é o deputado Levy Fidélix que ganhou visibilidade nacional ao ser candidato presidencial nas eleições de 2014. PROS (Partido Republicano da Ordem Social) – fundado em 2010 com a proposta de realizar uma reforma constitucional que diminuísse a carga tributária do setor produtivo. Típico partido fisiologista. Em busca de poder e cargos no governo, rapidamente tornou-se base aliada do governo do PT. Sua figura histórica é o vereador Eurípedes Gomes, homem muito controverso com episódios nas fichas policiais. Brasil 35 – nome adotado em 2021 para atrair, sem êxito, a candidatura do presidente Jair Bolsonaro, até aquele momento sem partido político. Pouco depois, Bolsonaro fecharia acordo com o PL em campanha pela reeleição. PMB (Partido da Mulher Brasileira) – fundado em 2008, apesar do nome, não é um partido feminista. Faz parte da “bancada evangélica” e está ainda em busca de identidade e de espaço no poder político. É o típico partido fisiologista (partido sem ideologia que existe apenas para negociar apoio a governos em troca de cargos e favores). NOVO (Partido Novo) – fundado em 2011 com a proposta de renovar os ares políticos com pessoas vindas de fora desse meio. Tem caráter nitidamente liberal, ligado ao empresariado. Prega o enxugamento radical dos gastos públicos, a mínima intervenção na economia, incentivo ao empreendedorismo e a austeridade na gestão dos recursos. Ganhou relevância nacional com os movimentos que lutaram pelo impeachment de Dilma Rousseff em 2016 e da luta pela renovação do quadro político. Em 2018, o partido emplacou a candidatura presidencial do banqueiro João Amoêdo que surpreendeu ao ficar na quarta posição, acima de políticos tradicionais como Marina Silva da REDE, Henrique Meirelles do PMDB, Ciro Gomes do PDT. PV (Partido Verde) – fundado em 1986, no curso da Nova República, inspirado nos movimentos ambientalistas europeus. O PV faz parte da esquerda moderada. O principal nome da legenda foi o jornalista e deputado Fernando Gabeira. O partido chegou a flertar com outra liderança ambiental, a senadora Marina Silva, desfiliada do PT, mas ela era controladora e desejava moldar a legenda conforme seus critérios. Desgastada no PV, Marina Silva alçou voos maiores. Tinha planos de conquistar a presidência da República com uma legenda própria. REDE (Rede Sustentabilidade) – fundado em 2013, é resultado de uma cruzada pessoal da senadora ambientalista Marina Silva que sempre buscou um partido para chamar de seu. Seu sonho é fazer da REDE uma agremiação tão forte quanto o PT, sua casa original. A proposta da REDE é criar um ambiente sustentável que permita o aproveitamento equilibrado das riquezas naturais e a criação de uma sociedade solidária ambientalmente responsável. Faz parte da esquerda moderada. PSTU (Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado) – Fundado em 1994 por dissidentes do PT, originários da Convergência Socialista. Tem como figura histórica o sindicalista e jornalista José Maria de Almeida. Convergência Socialista – Ala radical dentro do partido dos trabalhadores que pregava o marxismo de Léon Trostky (líder do Exército Vermelho Soviético que pregava a revolução internacional, ao contrário de seu rival Joseph Stálin que queria um socialismo exclusivamente soviético). Essa ala foi expulsa do PT, em 1992, por determinação de seu diretor José Dirceu para que o partido se adequasse aos novos tempos depois da queda da União Soviética. OSI (Organização Socialista Internacionalista) – organização clandestina fundada pelo francês Pierre Lambert de cunho trostkysta, contrário ao socialismo majoritário (bolchevique) vigente na União Soviética. PCO (Partido da Causa Operária) – Fundado em 1995 por dissidentes do PT, originários da Causa Operária. Tem como figura histórica o jornalista Rui Costa Pimenta. Causa Operária – Ala radical dentro do partido dos trabalhadores que pregava o marxismo de Léon Trostky (líder do Exército Vermelho Soviético que pregava a revolução internacional, ao contrário de seu rival Joseph Stálin que queria um socialismo exclusivamente soviético). Essa ala foi expulsa do PT, em 1992, por determinação de seu diretor José Dirceu para que o partido se adequasse aos novos tempos depois da queda da União Soviética. OSI (Organização Socialista Internacionalista) – organização clandestina fundada pelo francês Pierre Lambert de cunho trostkysta, contrário ao socialismo majoritário (bolchevique) vigente na União Soviética. UP (Unidade Popular) – Fundado em 2016, diretamente ligado aos movimentos sociais voltados ao direito de moradia à população carente. Defende a moradia popular, o controle social dos meios de produção e a reforma agrária popular. Tem inspiração na Unidade Popular pelo Socialismo, uma coalizão de partidos de esquerda no Chile que apoiaram a eleição do socialista Salvador Allende. Alguns anos depois de assumir o mandato, Allende foi deposto e cometeu suicídio durante o Golpe Militar de 1973. MTST – Movimento social dos trabalhadores urbanos sem teto fundado em 1997, como uma versão do MST, movimento social dos trabalhadores rurais sem terra. Enquanto o MTST busca uma reforma fundiária, o MST defende uma reforma agrária. Prega o direito de moradia, a reforma urbana e a diminuição da desigualdade social. MST – Movimento dos trabalhadores rurais sem terra que esteve em atividade clandestina desde a década de 1970, oficialmente fundado em 1984. Prega a redistribuição de terras improdutivas, em oposição ao modelo de colonização de terras devolutas em regiões remotas vigente no Regime Militar, segundo as regras do INCRA (Instituto Nacional de Reforma Agrária). Ligas Camponesas – Movimentos sociais da década de 1960 que se reuniam em comunidades rurais e cooperativas, defendendo a política da reforma agrária. As Ligas Camponesas tiveram papel decisivo nas Reformas de Base do governo de João Goulart, sendo perseguidas com o advento do Regime Militar em 1964.