Você está na página 1de 28

Colégio Estadual Daria Viana De Queiroz

Alunos: Stéfane Silva, Vanessa Silva, Jackson


Bomfim, Adriele Lima.
Turma: A Turno: Matutino Serié: ano

Primeira Replúbica

Presidente e vice-presidente:

Presidente: Marechal Manuel Deodoro da Fonseca.

Vice-presidente: Marechal Floriano Deodoro Vieira Peixoto

Partido em que se elegeu:

O marechal Deodoro da Fonseca, o mais prestigiado oficial daquele momento, aceitou a


chefia do Partido Revolucionário Evolucionista, apoiado pela aristocracia cafeeira do Oeste
Paulista e pelos militares do Exército, sob a condição de que o movimento ocorresse sem
violência.
Período em que governou:

Marechal Deodoro da Fonseca é conhecido por ter sido o primeiro presidente do


Brasil, governando o país de 1889 a 1891. O marechal foi o primeiro presidente da história do
Brasil e, com o seu governo, iniciou-se um período de transição, que se estendeu por dez anos.

Profissão do presidente:

Ingressou oficialmente na política em 1885, quando exerceu o cargo de presidente (equivalente


ao atual de governador) da província do Rio Grande do Sul. Assumiu a presidência do Clube
Militar de 1887 a 1889 e chefiou o setor antiescravista do Exército. Deodoro da Fonseca foi
militar, político e o primeiro Presidente do país através da sua participação do golpe de Estado
republicano, em 1889.

Estado de origem do presidente:

Marechal Manuel Deodoro da Fonseca nasceu no Estado de Alagoas, na Lagoa do Sul, no dia
5 de agosto de 1827.

Destaque do período de governo:

Além de toda a crise política que marcou a mudança do regime, o governo de Deodoro da
Fonseca encarou uma das crises econômicas mais graves de nossa história. Suas principais
características foram: federalismo; divisão dos poderes em três (executivo, legislativo e
judiciário); voto universal masculino (mulheres, analfabetos, mendigos, padres e menores de 21
anos não podiam votar). Assinatura do projeto da Constituição de 1891 durante o governo de
Deodoro. O governo de Deodoro da Fonseca ficou marcado pelas iniciativas autoritárias do
marechal, que acabaram desgastando sua posição como presidente e levaram-no à renúncia.

Presidente e vice-presidente:

Presidente: Marechal Floriano Vieira Peixoto.

Vice-presidente: Não encontrado

Partido em que se elegeu:

Durante o governo provisório, em 1890, foi escolhido como Ministro da Guerra, e, no ano
seguinte, foi eleito como vice-presidente do Marechal Deodoro da Fonseca (1827-1892).Usando
da força para abafar as revoltas militares que aconteceram no Rio de Janeiro e no Sul do país,
Floriano entrou para a história como o “Marechal de Ferro”. Para governar, Floriano se
aproximou da oligarquia paulista, representada pelo Partido Republicano Paulista (PRP).

Período em que governou:


Floriano Peixoto foi o segundo presidente brasileiro e governou o país de 23 de novembro de
1891 a 15 de novembro de 1894. Assumiu a presidência como parte de um acordo da oligarquia
paulista que o garantiu no cargo como forma de consolidar a república no Brasil.

Profissão do presidente:

Distinguiu-se na política e na carreira militar, sendo presidente da província do Mato Grosso.


Durante o governo provisório, em 1890, foi escolhido como Ministro da Guerra, e, no ano
seguinte, foi eleito como vice-presidente do Marechal Deodoro da Fonseca (1827-1892).

Estado de origem do presidente:

Floriano Vieira Peixoto nasceu em Ipioca, mais tarde denominada Floriano Peixoto, em Alagoas,
em 30 de abril de 1839, filho do tenente-coronel Manuel Vieira de Araújo e de Ana Joaquina de
Albuquerque. O sobrenome Peixoto foi herdado do avô paterno, major José Vieira de Araújo
Peixoto.

Destaque do período de governo:

Floriano assumiu o poder em 1891, logo após a renúncia do Marechal Deodoro da Fonseca. Seu
governo tinha como principal desafio consolidar a república no Brasil tendo em vista a divisão
no apoio ao regime por causa de disputas de poder entre os aliados.

Os anos de governo de Floriano Peixoto ficaram marcados pelos acontecimentos relacionados


à Revolta da Armada e à Revolução Federalista. A repressão a esses dois movimentos de rebelião
contra o governo deu para Floriano a alcunha de “marechal de ferro”.

Conhecido como Marechal de Ferro, Floriano Peixoto enfrentou, na presidência, duas


rebeliões: a Revolta da Armada, resultado de conflitos entre o Exército e a Marinha, no Rio de
Janeiro, e a Revolução Federalista, iniciada no Rio Grande do Sul, na qual enfrentaram-se os
republicanos de orientação positivista e os liberais, liderados por Silveira Martins, político de
destaque durante o Império.

Presidente e vice-presidente:

Presidente: Prudente José de Morais Barros

Vice-presidente: Manuel Viturino Pereira.

Partido em que se elegeu:

No Império, pertenceu ao Partido Liberal (PL) até 1873, monarquista.


Elegeu-se vereador, sendo o mais votado, com 420 votos em 1864, presidindo a Câmara
Municipal de Piracicaba. Fez parte do Partido Republicano Paulista (PRP)em 1873–1893 e do
Partido Republicano Federal (PR Federal) em 1893–1902 foi a primeira tentativa de um partido
político nacional durante a República Velha.

Período em que governou:


Em 15 de novembro de 1894 assumiu a presidência da República sucedendo ao marechal
Floriano Peixoto. Prudente de Morais foi o primeiro presidente civil e terceiro presidente da
República. Apesar de o marechal Floriano Peixoto pretender estender o mandato, não se
candidatou ao pleito em 1894. Desse modo, não havia concorrência à candidatura de Prudente
de Morais que foi eleito por meio do voto direto.

Profissão do presidente:

Foi um advogado e político brasileiro. Durante o Império foi eleito vereador (1865-1868) e
deputado provincial (1867) pelo Partido Liberal, e deputado provincial cinco vezes pelo Partido
Republicano (1878, 1881, 1883, 1885, 1887). No período republicano foi eleito presidente da
Assembleia Constituinte de 1890 quando iniciou a propalação dos ideais de “civilismo” em
detrimento do militarismo adotado na República naquela época.

Estado de origem do presidente:

Prudente José de Morais Barros nasceu no Distrito do Varejão, Itu, município brasileiro do
estado de São Paulo situado na Região Metropolitana de Sorocaba, atualmente Mairinque,
nasceu dia 4 de outubro de 1841 e morreu dia 3 de dezembro de 1902 (61 anos) Piracicaba, São
Paulo.

Destaque do período de governo:


Prudente José de Morais Barros foi um republicano histórico, participou da primeira campanha
pela instauração da República no país, em 3 de dezembro de 1870 na cidade do Rio de Janeiro,
assinando o Manifesto Republicano. Como desdobramento desse manifesto foi criado o Partido
Republicano em 17 de janeiro de 1872 na cidade de São Paulo, no qual Prudente de Morais
atuou assiduamente nas atividades de propaganda. Prudente de Morais foi defensor da
abolição da escravidão, da liberdade de consciência e culto religiosos, do casamento civil e da
descentralização da administração pública com a proposta de adoção do federalismo.

Presidente e vice-presidente:

Presidente: Manuel Ferraz de Campos Sales.

Vice-presidente: Francisco de Assis Rosa e Silva.

Partido em que se elegeu:

Foi deputado provincial de 1867 a 1871, vereador (1872), novamente deputado provincial
(1881), deputado geral, (hoje se diz deputado federal), de 1885 a 1888, e deputado provincial
(1889), sempre pelo Partido Republicano Paulista (PRP). Foi um dos três únicos republicanos
a serem eleitos deputados gerais durante o Império do Brasil.

Período em que governou:

Campos Sales assumiu o governo em 15 de novembro de 1898, tornando-se o quarto presidente


da República. Esse mandato foi marcado pela austeridade fiscal.

Profissão do presidente:

Além de advogado, foi político e criador do PRP (Partido Republicano Paulista), marcando sua
carreira com a presidência do estado de São Paulo, de 1896 a 1897 e em seguida assumindo o
posto de quarto presidente da República, do ano de 1898 até 1902.

Estado de origem do presidente:

Manuel Ferraz de Campos Sales nasceu em Campinas, no dia 15 de fevereiro de 1841. Campos
Sales se tornou bacharel em Direito pela Faculdade de Direito de São Paulo no ano de 1863,
ingressando, logo em seguida, no Partido Liberal.

Destaque do período de governo:

As ações de Campos Sales se concentraram em recuperar a situação econômica do Brasil,


prejudicada pela política do encilhamento do governo anterior, Prudente de Moraes. Além da
renegociação da dívida externa, Campo Sales combateu a inflação e a desvalorização da moeda,
não emitindo mais e retirando grande parte de circulação. Outras atitudes que fizeram parte do
“saneamento econômico” foram a redução das despesas e aumento das receitas através da
criação de uma série de novos impostos. O aumento da carga tributária gerou o
descontentamento da população, que mesmo os preços caindo, ainda reclamavam da pobreza e
das más situações que viviam. Assim, para garantir a manutenção do poder, Campos Sales
desenvolveu uma política de favorecimento entre o governo central e os governadores. Após seu
mandato presidencial, Campos Sales ainda foi senador por São Paulo e diplomata na
Argentina.

Presidente e vice-presidente:

Presidente: Francisco de Paula Rodrigues Alves.

Vice-presidente: Afonso Augusto Moreira Pena.

Partido em que se elegeu:

Apoiado pelos partidos republicanos de São Paulo e Minas Gerais, alcançou o cargo máximo da
política, a Presidência do país, nas eleições diretas de 1902, tomando posse dia 15 de novembro
de 1902.

Período em que governou:

Francisco de Paula Rodrigues Alves foi o quinto presidente da República brasileira, assumindo
o mandato em 15 de novembro de 1902 a 15 de novembro de 1906.

Profissão do presidente:

Foi um advogado e político brasileiro, conselheiro do Império, presidente da província de São


Paulo, presidente do estado de São Paulo, ministro da fazenda e quinto presidente do Brasil.
Formou-se em Direito pela Faculdade de Direito de São Paulo. Foi promotor de justiça e paz,
juiz e vereador em Guaratinguetá, em sua cidade natal, local que retorna após a conclusão do
curso. Exerceu diversos cargos políticos, governando o país de 1902 a 1906.

Estado de origem do presidente:

Francisco de Paula Rodrigues Alves nasceu em Guaratinguetá, interior de São Paulo, dia 7 de
julho de 1848. Filho de portugueses fazendeiros, Domingos Rodrigues Alves e Isabel Perpétua
Marins, Alves desde cedo demostrou suas habilidades, sendo o primeiro da classe. Estudou em
Guaratinguetá e, em 1859, ingressa no Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro.

Destaque do período de governo:

Governou São Paulo por três mandatos: entre 1887 e 1888, como presidente da província,
como quinto presidente do estado de 1900 a 1902 e como nono presidente do estado de 1912 a
1916. Elegeu-se duas vezes presidente da República, cumprindo integralmente o primeiro
mandato (1902 a 1906), mas faleceu antes de assumir o segundo mandato (que deveria se
estender de 1918 a 1922). O Governo de Rodrigues Alves pretendia realizar a modernização do
país com a promoção de obras de saneamento, de reurbanização da capital federal, de incentivo
à imigração e fixação de estrangeiros no campo, da expansão da malha ferroviária nacional.
Outro destaque do governo Rodrigues Alves foi a atuação do barão do Rio Branco como
ministro do Exterior.
Presidente e vice-presidente:

Presidente: Afonso Augusto Moreira Pena.

Vice-presidente: Nilo Procópio Peçanha

Partido em que se elegeu:

Afonso Pena participou da Assembleia Constituinte mineira e foi relator da Constituição


Estadual. Assim começou sua aproximação com o grupo republicano. Com o afastamento de
Cesário Alvim da presidência de Minas Gerais, foi eleito para completar seu mandato.

Período em que governou:

Afonso Pena (1847-1909) foi o 6.º presidente da República em 15 de novembro de 1906 até sua
morte em 14 de junho de 1909. Em uma época de grande prosperidade com a política de
valorização do café. Faleceu antes de terminar o mandato e foi substituído por Nilo Peçanha.
Iniciou sua carreira política durante o Império, exercendo vários cargos, incluindo de
presidente de Minas Gerais, legislador, presidente do Banco da República e ministro de Estado.

Profissão do presidente:

Formado em Direito, o mineiro Afonso Augusto Moreira Pena começou sua carreira política
como deputado pelo Estado de Minas Gerais em 1874. Posteriormente foi deputado federal,
ministro, governador de Minas Gerais, vice-presidente de Rodrigues Alves, até que em 15 de
novembro de 1906 foi elevado à presidência.
Estado de origem do presidente:

Afonso Augusto Moreira Pena nasceu em Santa Bárbara, em Minas Gerais, no dia 30 de
novembro de 1847 e faleceu no Palácio do Catete, em 1909. Era filho de Domingos José Teixeira
Pena, imigrante português e da brasileira Ana Maria dos Santos. Estudou no Colégio do
Caraça, dos Padres Lazaristas. Bacharelou-se pela Faculdade de Direito de São Paulo, em 1870.

Destaque do período de governo:

O mandato de Afonso Pena deu continuidade às políticas públicas de saneamento aplicadas no


governo Rodrigues Alves, assim, promoveu a reorganização do instituto de Manguinhos, sob os
desígnios do sanitarista Oswaldo Cruz, e de estudos sobre a prevenção de doenças como a
malária. A imunização da população, derivada desses estudos, viabilizou a ampliação da malha
ferroviária na Amazônia, São Paulo e Paraná, pois as epidemias foram controladas e os
operários puderam dar sequência às obras. Para a política econômica do país adotou um rumo
distinto do praticado pelo antecessor Rodrigues Alves, viabilizando as pautas do Convênio de
Taubaté. A intervenção e regulamentação do convênio pelo governo federal possibilitou o
crescimento da produção cafeeira com subsídios internacionais.

Presidente e vice-presidente:

Presidente: Nilo Procópio Peçanha.


Vice-presidente: Não encontrado.

Partido em que se elegeu:

Foi deputado da Assembleia Nacional Constituinte, de 1890 a 1891 e, posteriormente, deputado


federal até 1903, pelo Partido Republicano Fluminense. Em 1903, foi senador pelo estado do Rio
de Janeiro. Renunciou ao mandato para ser presidente do mesmo estado, cargo que ocupou até
1906. Nessa função, assinou o Convênio de Taubaté, que estabelecia politicas para a valorização
do preço do café.

Período em que governou:

Nilo Procópio Peçanha foi o sétimo presidente da República do Brasil, de 14 de junho de 1909 e
15 de novembro de 1910. Nilo Peçanha foi eleito para ser ser vice de Afonso Pena (1847-1909) e
quando este faleceu, assumiu o cargo presidencial, com 42 anos.

Profissão do presidente:

Fez os estudos primários em Campos e secundários no colégio Alberto Brandão, Rio de Janeiro.
Estudou na Faculdade de Direito de São Paulo e depois ingressou na Faculdade de Direito do
Recife, quando se bacharelou em 1887. Em 1888, Nilo Peçanha voltou para sua cidade natal,
onde exerceu a profissão de advogado. Atraído pela política, fundou, com Francisco Portela o
Clube Republicano de Campos e candidatou-se à Câmara dos Deputados do Império nas
eleições de 1889.
Estado de origem do presidente:

Nilo Procópio Peçanha nasceu em Campos dos Goitacases, no Rio de Janeiro, no dia 2 de
outubro de 1867. Filho de Sebastião de Sousa Peçanha, que trabalhava como padeiro e de
Joaquina Anália de Sá Freire, descendente de uma importante família de políticos.

Destaque do período de governo:

Seu governo foi marcado pelo acirramento dos conflitos entre as oligarquias de São Paulo e
Minas Gerais que praticavam a chamada política do café com leite. No seu governo houve
incentivo ao ensino técnico-profissional e a criação do SPI (Serviço de Proteção ao Índio), que
depois foi transformado em autarquia e denominado Funai (Fundação Nacional do Índio). Nilo
Peçanha inaugurou o ensino técnico no país. Outra medida importante foi o saneamento da
baixada fluminense.

Presidente e vice-presidente:

Presidente: Marechal Hermes Da Fonseca.

Vice-presidente: Venceslau Brás Pereira Gomes.

Partido em que se elegeu:

No ano de 1909, as articulações políticas envolvendo a sucessão presidencial estabeleceram


uma cisão entre as elites paulista e mineira. De um lado, os oligarcas de Minas Gerais e do Rio
Grande do Sul apoiaram a candidatura do marechal Hermes da Fonseca. Por outro, as elites
paulistas e baianas refutaram o retorno de um militar à presidência optando pela escolha do
aclamado intelectual Rui Barbosa.

Período em que governou:

Hermes da Fonseca vence as eleições diretas, assumindo a presidência do país, com 55 anos,
no dia 15 de novembro de 1910. Governou de 1910 a 1914, sendo seu vice-presidente Venceslau
Brás.

Profissão do presidente:

Tal qual seu pai, seguiu a carreira militar e, em 1871, com apenas 16
anos, já no Rio de Janeiro, cursou Ciências e Letras e ingressou na
Escola Militar, sendo aluno do político os ideais positivistas. Em 1878,
foi um dos fundadores do “Clube Republicano” do Círculo Militar,
organização Benjamin Constant, personalidade que lhe influenciou
sobre responsável por derrubar a monarquia e instituir o novo
regime.
Estado de origem do presidente:

Hermes Rodrigues da Fonseca nasceu no município de São Gabriel, Rio Grande do Sul, dia 12 de
maio de 1855. De família ilustre e de tradição no Exército, era filho do Marechal Hermes Ernesto
da Fonseca e de Rita Rodrigues Barbosa.

Destaque do período de governo:

Já de início, seu governo foi marcado pela crise da política do café com leite, entre os políticos
cafeicultores de São Paulo e os fazendeiros de Minas Gerais, os quais revezavam o cargo da
presidência do país. Além disso, nos primeiros dias de atuação, enfrentou a Revolta da Chibata
(1910), movimento dos marinheiros contra os maus tratos recebidos. Mais tarde, a Guerra do
Contestado (1912-1916), desencadeada no sul do país e liderada pelo monge José Maria.

Presidente e vice-presidente:

Presidente: Venceslau Brás Pereira Gomes

Vice-presidente: Urbano Santos da Costa Araújo

Partido em que se elegeu:

Eleito deputado federal pelo Partido Republicano Mineiro (1903), tornando-se líder da bancada
mineira e, pouco depois, da maioria no Congresso. Assumiu a presidência de Minas Gerais em
1909. Elegeu-se vice-presidente da República (1910) na chapa de Hermes da Fonseca.
Período em que governou:

Foi o 9° Presidente da República do Brasil, durante o período da Primeira Guerra Mundial


(1914 a 1918). Venceslau Brás foi presidente do Brasil entre 15 de novembro de 1914 e 15 de
novembro de 1918. Sua eleição para presidente resultou de um acordo entre os políticos de São
Paulo e Minas Gerais, conhecido como acordo do “café com leite”, que contrariou as pretensões
de Pinheiro Machado, vice-presidente do Senado Federal e chefe do Partido Republicano
Conservador. Faleceu de Gripe Espanhola, em 15 de maio de 1966 aos (98 anos).

Profissão do presidente:

Depois de completar os estudos preparatórios, Venceslau Brás ingressou na Faculdade de


Direito de São Paulo, onde se diplomou em 1890, na mesma turma que seu primo e futuro
correligionário político, Delfim Moreira da Costa Ribeiro. Depois de formado, Venceslau foi
promotor público em Jacuí e Monte Santo, em Minas Gerais.

Estado de origem do presidente:

Venceslau Brás Pereira Gomes (1868-1966) nasceu em São Caetano da Vargem Grande, hoje
Brasópolis, em Minas Gerais, no dia 26 de fevereiro de 1868. Filho de Francisco Brás Pereira
Gomes, chefe político da cidade que recebeu o nome em sua homenagem.

Destaque do período de governo:


A presidência de Venceslau Brás coincidiu com o período da Primeira Guerra Mundial o que o
obrigou a seguir uma política financeira de contenção dos gastos públicos, bem como estimular
as exportações de matérias-primas e de alimentos, impulsionando ao mesmo tempo a
implantação de novas indústrias para fazer frente às dificuldades de importação. A forte
vinculação econômica do Brasil com a Inglaterra, o prestígio que a França tinha, junto aos
intelectuais brasileiros, e a entrada dos Estados Unidos na Guerra, foram fatores que
colaboraram para a entrada do Brasil no conflito mundial.

Presidente e vice-presidente:

Presidente: Delfim Moreira da Costa Ribeiro.

Vice-presidente: (vice de Rodrigues Alves, assumiu em seu lugar);

Partido em que se elegeu:

A escolha de Delfim Moreira para a candidatura de vice-presidente da República pretendia


aplacar as divergências dos políticos mineiros com a designação do paulista Rodrigues Alves
para a presidência do país. Pertencente à geração de republicanos históricos mineiros, foi
deputado estadual de 1894 a 1902, sendo nomeado secretário do interior de Minas Gerais.

Período em que governou:

Delfim Moreira também foi governador do estado de Minas Gerais, de 1914 a 1918. Eleito vice-
presidente na chapa de Rodrigues Alves durante as eleições, assumiu a presidência em virtude
do falecimento daquele, vítima da Gripe Espanhola, até que fossem convocadas novas eleições (à
época a Constituição previa que o vice-presidente só assumiria definitivamente caso o
presidente morresse depois de decorridos dois anos de sua posse, ou seja, a metade de seu
mandato), tornando-se presidente interino do Brasil.

Profissão do presidente:

Advogado, tendo cursado a Faculdade de Direito de São Paulo (1890). Foi juiz municipal em
Santa Rita do Sapucaí, tornando-se vereador e presidente da Câmara Municipal (1893).
Nomeado secretário do Interior de Minas Gerais (1902-1906) e presidente de Minas Gerais (1914-
1918), elegeu-se senador estadual (1907-1909) e deputado federal (1909-1911), mas renunciou
para retornar à Secretaria (1910-1914). Elegeu-se vice-presidente da República, em 1918, na
chapa de Rodrigues Alves.

Estado de origem do presidente:

Delfim Moreira da Costa Ribeiro nasceu na cidade de Cristina, estado de Minas Gerais, em 7
de novembro de 1868.

Destaque do período de governo:

De 1914 a 1918, ocupou o cargo de presidente (equivalente atualmente a governador) de Minas


Gerais. Eleito vice-presidente da República para o mandato de 1918 a 1922, chegou à presidência
em novembro de 1918 no lugar do titular Rodrigues Alves, que morreu vítima da gripe
espanhola. Delfim Moreira assumiu o cargo mas, também com problemas de saúde, delegou a
maioria de suas funções ao titular da pasta da Viação, Francisco de Melo Franco. Em maio,
Delfim Moreira presidiu as eleições para a escolha de um novo mandatário.

Presidente e vice-presidente:

Presidente: Epitácio da Silva Pessoa.

Vice-presidente: Delfim Moreira da Costa Ribeiro (1919-1920), Nenhum


em (jul-nov 1920) e Francisco Álvaro Bueno de Paiva(1920-1922).

Partido em que se elegeu:

Elegeu-se deputado à Assembleia Constituinte de 1890 a 1891. Depois de quatro anos de


afastamento, foi nomeado Ministro da Justiça pelo presidente Campos Sales. Ocupando uma
posição central no governo, foi encarregado de executar a “política dos governadores”, que
consistia numa troca mútua de favores entre os governantes estaduais (oligarquias) e o governo
federal.

Período em que governou:

Em 1818, Rodrigues Alves foi eleito, pela segunda vez, para presidente da república, mas não
pode assumir o cargo, pois adoeceu e faleceu em 18 de janeiro de 1919. Assumiu o governo o vice-
presidente Delfim Moreira. Realizada nova eleição, Epitácio Pessoa saiu vitorioso pelo Partido
Republicano, concorrendo com Rui Barbosa, que teve o apoio do Partido Liberal. Sua eleição
interrompeu a sequência de candidatos oriundos dos Estados de São Paulo e de Minas Gerais.

Profissão do presidente:

Epitácio Pessoa estudou no Ginásio Pernambucano e diplomou-se em Direito pela Faculdade de


Direito do Recife em 1886. No ao seguinte, foi nomeado promotor público na cidade do Cabo.
Decidido a exercer a promotoria em Minas Gerais ou em São Paulo, em 1889, pediu demissão e
partiu para a corte, chegando ao Rio de Janeiro dois dias antes da proclamação da república.

Estado de origem do presidente:

Epitácio Lindolfo da Silva Pessoa nasceu em Umbuzeiro, Paraíba, no dia 23 de maio de 1865.
Descendente de proprietários rurais com sete anos perdeu os pais, que faleceram vítimas da
varíola. Foi criado pelo tio Henrique Pereira de Lucena, futuro Barão de Lucena e Governador
de Pernambuco.

Destaque do período de governo:

Seu governo foi marcado por diversas crises, acompanhando os rumos da economia do pós-
guerra, entre elas, o aumento da inflação, que obrigou o presidente a se recusar a ceder
aumentos salariais, gerando greve geral dos operários. Epitácio Pessoa negou também o
aumento do soldo militar, indispondo-se com o Exército. Essa indisposição agravou-se com a
nomeação de civis para ministro da Guerra e para a Marinha.

Presidente e vice-presidente:

Presidente: Artur da Silva Bernardes

Vice-presidente: Estácio de Albuquerque Coimbra

Partido em que se elegeu:

Foi eleito para um novo mandato de deputado federal (1915 a 1917). Tornou-se o líder principal
do Partido Republicano Mineiro, tirando o controle do PRM dos políticos do Sul de Minas
Gerais, deslocando o centro da política mineira para a Zona da Mata. Foi presidente do estado
de Minas Gerais entre 1918 e 1922.

Período em que governou:

Artur Bernardes (1875-1955) foi presidente do Brasil. Exerceu a presidência entre os anos de
1922 e 1926. Sucedeu Epitácio Pessoa e antecedeu Washington Luís. Arthur Bernardes, do
Partido Republicano Mineiro (PRM) antes de assumir a presidência do país, teve uma
importante carreira política, foi deputado e Senador do estado de Minas Gerais, sendo mais
tarde eleito Presidente de Minas Gerais (1918-1922).

Profissão do presidente:

Artur Bernardes empregou-se no comércio para continuar seus estudos. Ingressou na


Faculdade Livre de Direito em Ouro Preto. Transferiu-se posteriormente para a Faculdade de
Direito de São Paulo, concluindo o curso em 1900.

Estado de origem do presidente:

Artur Bernardes nasceu em Viçosa, em Minas Gerais, no dia 8 de agosto de 1875. Filho de
Antônio da Silva Bernardes e Maria da Silva Bernardes iniciou seus estudos no Colégio de
Caraça, Minas Gerais.

Destaque do período de governo:

Durante seu governo, a instabilidade tanto política quanto econômica foi marcante, visto
que governou no estado de sítio (medida de proteção do estado), enfrentando diversos
movimentos tenentistas que se espalhavam pelo país (Revolução de 1924, Coluna Prestes e
Comuna de Manaus) e movimentos operários, bem como lidou com uma inflação desenfreada,
decorrente do final da Primeira guerra mundial. No geral, Arthur adotou medidas autoritárias
para combater os focos de revoltas pelo país, marcando assim, um governo repressivo, o qual
restringiu a liberdade da imprensa. Com o intuito de equilibrar a economia do Brasil, propôs
cortes nos gastos públicos, realizou empréstimos e o aumentou os impostos.

Presidente e vice-presidente:

Presidente: Washington Luís

Vice-presidente: Fernando de Melo Viana


Partido em que se elegeu:

No transcurso da década de 1920, o republicanismo oligárquico e a política do "café-com-leite"


que expressava o poder político das oligarquias cafeicultoras entraram em crise. Essa crise, foi
uma consequência da divisão das classes dominantes que divergiam profundamente quanto as
diretrizes da política governamental.Contudo, ele se considerava paulista e se destacou como
político pelo Partido Republicano Paulista (PRP).

Período em que governou:

No dia 15 de novembro de 1926, teve início o período governamental que encerraria a "República
Velha", período que vai da proclamação até a ascensão de Getúlio Vargas. Sua eleição foi
recebida com grande esperança, após um período de agitações políticas. Logo, libertou sem
processo os presos políticos e não prorrogou o estado de sítio que caracterizou o governo de
Artur Bernardes.

Profissão do presidente:

Washington Luís ficou conhecido como um “presidente moderno” por investir em várias áreas
do conhecimento, tais como ciências sociais, historiografia e museologia. Foi um advogado,
historiador e político brasileiro. Além disso, ele estimulou o avanço de técnicas voltadas para a
melhoria da administração estatal.
Estado de origem do presidente:

Nasceu no Rio de Janeiro, na cidade de Macaé, em 26 de outubro de 1869, todavia, considerava-


se um paulista e fez sua carreira política no Partido Republicano Paulista (PRP), além de ser
advogado e historiador.

Destaque do período de governo:

Seu governo foi marcado pelo enfrentamento da crise internacional do café e a crise
financeira internacional, iniciada em outubro de 1929, com a quebra da Bolsa de Valores de
Nova Iorque. No plano econômico, a principal ação de Washington Luís incidiu na tentativa de
fortalecer a moeda corrente do Brasil, com a montagem de um grande depósito de ouro que
serviria de lastro à moeda. Porém, a quebra da Bolsa de Valores de Nova Iorque não possibilitou
o êxito da tentativa e gerou ainda outra consequência drástica à economia nacional, a abrupta
queda dos preços do café. Mesmo sendo representante da oligarquia cafeeira paulista,
Washington Luís se negou a conceder empréstimos aos fazendeiros para cobrir seus prejuízos,
causando insatisfação entre eles.

Presidente e vice-presidente:

Presidente: Júlio Prestes de Albuquerque

Vice-presidente:Vital Henrique Batista Soares

Partido em que se elegeu:


Graduado em direito pela Faculdade de Direito de São Paulo em 1906. Iniciou sua carreira
política em 1909, elegendo-se deputado estadual em São Paulo pelo Partido Republicano
Paulista (PRP).

Período em que governou:

Júlio Prestes foi um dos presidentes eleitos do Brasil pelo voto popular no período da República
Velha (1889-1930), após o governo de Washington Luís. Entretanto, foi impedido de exercer o
cargo, devido ao golpe de 1930, liderado pelo político Getúlio Vargas. (eleito presidente em 1930,
não tomou posse, impedido pela Revolução de 1930).

Profissão do presidente:

Foi um advogado, fazendeiro, poeta e político brasileiro. Júlio Prestes iniciou sua carreira
política em 1909, sendo Deputado Estadual em São Paulo até 1923, pelo Partido Republicano
Paulista (PRP). Durante três anos, ou seja, de 1924 a 1927, foi eleito Deputado Federal. Além
disso, foi governador do Estado de São Paulo, de 1927 a 1930, e permaneceu de 17 de julho de
1927 a 21 de maio de 1930.

Estado de origem do presidente:

Júlio Prestes de Albuquerque nasceu dia 15 de março de 1882, em Itapetininga, interior de São
Paulo. Filho do coronel Fernando Prestes de Albuquerque, eleito presidente de São Paulo (1898-
1900), cargo que atualmente é denominado “governador”, e de Dona Olímpia de Sant’Anna
Prestes, Júlio seguiu os passos do pai e teve importante carreira política.

Destaque do período de governo:

A candidatura de Prestes também era vista por muitos estados influentes como uma
afronta à política do café com leite. Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraíba, coligados na
Aliança Liberal, lançariam Getúlio Vargas como candidato da oposição. As eleições do dia
primeiro de março de 1930 deram vitória a Prestes, que recebeu cerca 1.100.000 votos. Ele foi
recebido como presidente nos Estados Unidos e na França e aclamado em celebrações oficiais. A
oposição, contudo, alegou que as eleições eram fraudadas e articulou um movimento militar
contra a posse de Prestes. No dia 24 de outubro de 1930, Washington Luís foi deposto e Júlio
Prestes pediu asilou ao consulado Britânico, rejeitando qualquer tentativa de resistência
armada. Mais tarde, exilou-se na Europa. Regressou ao Brasil em 1934, mudando-se para
Itapetininga e passando a cuidar dos negócios de sua fazenda de algodão. Poucos anos antes de
sua morte, ajudou a fundar a União Democrática Nacional (UDN).

Você também pode gostar