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Indice

Introdução .......................................................................................................... 2
1. Equações Trigometricas …………………………………………………………. 3
1.1. Equação do Tipo senx = seny ...................................................................... 3
1.2. Equação do Tipo cosx = cosy ....................................................................... 4
1.3. Equação do Tipo tgx = tgy ........................................................................... 5
2. Resolução de uma equação num intervalo dado ................................................. 6
3. Inequações Trigonométricas ............................................................................ 6
3.1. Inequações do tipo ou ................................................. 7
3.2. Inequações do tipo ou ................................................... 9
Resolver a inequação , em ......................................................... 10
Analisando o circulo trigonométrico temos que, no intervalo , as soluções estarão
no conjunto ........................................................................................................ 10
3.3. Inequações do tipo ou ..................................................... 10
4. Conclusao.................................................................................................... 13
Referências ........................................................................................................ 14

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Introdução

Resolver um problema prático que envolve vária incógnitas ou situações, sempre foi
muito difícil de chegar a uma conclusão, e desta forma, aplicamos em linguagem
matemática para descrever o problema e muito rapidamente chegar a uma conclusão
certa.
Para o presente trabalho, vamos desenvolver as equações e inequações para solucionar
problemas quotidianos e conseguir enfrenta-los com maior facilidade. Muitas pessoas
acreditam que uma inequação, devido a sua nomenclatura, é o contrário de uma
equação, que é uma sentença definida por uma igualdade. É evidente que isto não é tão
simples assim, porém deve existir algo verdadeiro nesta afirmação. Em uma inequação é
utilizada uma linguagem similar aquela que é usada em uma equação, em relação a
membro, termo, incógnita e solução, porém é uma sentença aberta representada por uma
desigualdade que possui pelo menos uma incógnita, e muitas possíveis soluções.
Resolvê-la é encontrar o seu conjunto-solução. O conjunto-solução de uma inequação é
o conjunto S de números reais que satisfazem a desigualdade em cada caso. Para achar
tal conjunto é essencial conheceras funções e as propriedades das desigualdades.
Podemos resolvê-la operando apenas com estas propriedades, aplicadas a funções
trigonometricas. Entretanto, existem métodos práticos para isto. Entre as diversas
aplicações para estudo de sinais de funções, destacam-se os processos de solução de
inequações. Estas desigualdades podem ser analisadas partir da análise das variações de
sinal de funções

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1. Equacoes trigonometricas

Uma equação trigonométrica envolve como incógnitas arcos de circunferência e


relacionados por meio de funções trigonométricas.

Por exemplo:

A maioria das equações trigonométricas reduzem-se a equações do tipo


As equações acima são denominadas equações fundamentais, pois saber resolvê-las é
importante para resolver qualquer outra equação fundamental.

1.1. Equação do Tipo senx = seny

Observando a figura abaixo vemos que se dois arcos têm o mesmo seno, então eles são
côngruos ou suplementares.

Então

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Exemplo

Resolver a equação

Temos

ou

1.2. Equação do Tipo cosx = cosy

Observando a figura abaixo vemos que se dois arcos têm o mesmo cosseno, então eles
são côngruos ou são opostos.

Então

Exemplo
Resolver a equação

4
Temos

Então

ou

1.3. Equação do Tipo tgx = tgy

Observando a figura abaixo vemos que se dois arcos têm a mesma tangente, então eles
são côngruos ou se a diferença entre os dois, em radianos, é igual a .

Então,

Exemplo

Resolver a equação

Temos

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2. Resolução de uma equação num intervalo dado

Para resolver uma equação trigonométrica num determinado intervalo, procedemos da


seguinte forma:

I) Resolvemos a equação trigonométrica obtendo sua solução geral;


II) Determinamos quais são os valores da equação geral que pertencem ao intervalo
dado.

Exemplo

Resolver a equação no intervalo .

Resolvendo genericamente a equação temos:

Ou

Então a solução geral é dada por

Para soluções do tipo vamos procurar as soluções no intervalo


:

Temos que , logo .

Portanto, no intervalo a única solução do tipo Para


soluções do tipo vamos procurar as soluções no intervalo :

Temos que , logo .

Portanto, no intervalo as soluções do tipo são

Logo as soluções no intervalo estão no conjunto .

3. Inequações Trigonométricas

Uma inequação trigonométrica envolve uma desigualdade entre termos relacionados por
meio de funções trigonométricas. As incógnitas deste tipo de inequação são arcos de
circunferência, e , resolver a inequação significa encontrar o conjunto de arcos de

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circunferência que satisfaz a desigualdade. São exemplos de inequações
trigonométricas:

A maioria das inequações trigonométricas reduzem-se a inequações do tipo


As inequações acima são denominadas equações fundamentais, pois saber resolvê-las é
importante para resolver qualquer outra equação fundamental.

3.1. Inequações do tipo ou

Para resolver as inequações trigonométricas é importantes termos em mente a


circunferência trigonométrica. Se queremos , estamos interessados nos valores
do eixo vertical (o eixo dos senos), que são maiores do que . Se, traçarmos uma reta
horizontal que passa pelo ponto que assinala a altura no eixo dos senos, estaremos
interessados nos arcos de circunferência com início na origem (ponto A na figura
abaixo), e final nos pontos da circunferência trigonométrica que estão no semi-plano que
fica acima da reta , conforme ilustrado na figura abaixo.

Se queremos , estamos interessados nos valores do eixo vertical (o eixo dos


senos), que são menores do que . Basta tomarmos os arcos de circunferência com
início na origem (ponto A na figura abaixo), e final nos pontos da circunferência
trigonométrica que estão no semi-plano que fica abaixo da reta , conforme ilustrado na
figura abaixo.

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Exemplos

a) Resolver a inequação

Temos, se tomarmos o intervalo

A solução geral será dada por:

Resolver a inequação

, em
Analisando o circulo
trigonométrico temos que, no
intervalo , as soluções
estarão no conjunto

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3.2. Inequações do tipo ou

Se queremos , estamos interessados nos valores do eixo horizontal (o eixo


dos cossenos), que são maiores do que . Se, traçarmos uma reta vertical que passa
pelo ponto que assinala o ponto no eixo dos cossenos, estaremos interessados nos
arcos de circunferência com início na origem (ponto A na figura abaixo), e final nos
pontos da circunferência trigonométrica que estão no semi-plano que fica à direita da
reta , conforme ilustrado na figura abaixo.

Se queremos , estamos interessados nos valores do eixo horizontal (o eixo


dos cossenos), que são menores do que . Basta tomarmos os arcos de circunferência
com início na origem (ponto A na figura abaixo), e final nos pontos da circunferência
trigonométrica que estão no semi-plano que fica à esquerda da reta , conforme
ilustrado na figura abaixo.

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Exemplos

a) Resolver a inequação

Temos, se tomarmos o intervalo

A solução geral da inequacao será:

Resolver a inequação , em

Analisando o circulo trigonométrico


temos que, no intervalo , as
soluções estarão no conjunto

3.3. Inequações do tipo ou

Se queremos , estamos interessados nos valores do eixo das tangentes que


ficam acima da ordenada no eixo das tangentes. Se, traçarmos uma reta que passa
pela origem e pelo ponto que assinala a altura no eixo das tangentes, estaremos
interessados nos arcos de circunferência com início na origem (ponto A na figura
abaixo), e final nos pontos da circunferência trigonométrica que estão internos a “região
interna” delimitada pela reta e o eixo vertical, conforme ilustrado na figura abaixo.

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Se queremos , estamos interessados nos valores do eixo das tangentes que
ficam abaixo da ordenada no eixo das tangentes. Se, traçarmos uma reta que passa
pela origem e pelo ponto que assinala a altura no eixo das tangentes, estaremos
interessados nos arcos de circunferência com início na origem (ponto A na figura
abaixo), e final nos pontos da circunferência trigonométrica que estão internos a “região
externa” delimitada pela reta e o eixo vertical, conforme ilustrado na figura abaixo.

No caso das tangentes, temos que nos lembrar de excluir do conjunto das soluções os
valores de medidas de arcos que não estão no domínio da função tangente, ou seja,
arcos com medida do tipo .

Exemplo

a) Resolver a inequação

Temos, se tomarmos o intervalo

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A solução geral será dada por:

Ou ainda, podemos expressar o mesmo conjunto


solução como

Nota:

Em qualquer das soluções das equações ou inequação trigonométricas, ocorre a


existência da parcela 2kπ para fucao senx e cosx, e a parcela kπ para as funcoe tgx e
cotgx. Essa parcela representa a quantidade de voltas que é dada
no ciclo trigonométrico a fim de encontrar a solução das equações trigonométricas
fundamentais.
Na solução da equação seno, suponha que essa equação seja definida apenas para a
primeira volta, ou seja, apenas no intervalo que vai de 0°a 360°, ou de 0 a 2π. A solução
dessa equação será:
senx = senα
x = α ou x = π – α
Considere agora que a mesma equação é válida também na segunda volta, ou seja, no
intervalo que vai de 0 a 4π. Assim, a solução dessa equação será:
senx = senα
x = α +2π ou x = π – α + 2π

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4. Conclusao

Sendo a trigonometria são funoes circulares, e fazem parte da matemática que


estuda as relações existentes entre os lados e os ângulos dos triângulos. Ela é utilizada
também em outras áreas de estudo como física, química, biologia, geografia,
astronomia, medicina etc.
As equações e inequações trigonometricas são aplicadas em grandes, medias e
pequenas industrias para solucionar problemas relacionados.
As funcoe destacadas são: seno, cosseno, contagente e tangente.
Uma igualdade ou desigualidade trigonometrica possui pelo menos uma razão
trigonométrica, cuja incógnita é um ângulo desconhecido que é convertido para um arco
correspondente e sua medida é dada em radianos.

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Referências

Dante, L. Roberto. Matemática: Contexto e aplicações. Volume 1. Ed. 3. Impressão 1.


Editora Ática. São Paulo.2003.

Iezzi, Gelson (e outros). Fundamentos de Matemática Elementar. Volume 3. Ed Atual.


São Paulo. 1977.

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