Você está na página 1de 4

A Roda das Estações

Order of Nine Angles


Tradução por Diabolus Shugara

Introdução:
O rito seguinte é compreendido em quatro formas, cada uma
representando as ‘estações’ magickas que lavam a Terra em tempos
marcados pelas ‘estações’ e as quatro constelações zodiacais, Áries,
Libra, Câncer e Capricórnio. Cada forma é conduzida no Equinócio e
Solstício dessas estações, estes sendo os tempos quando as estações
mudam e as forças magickas estão mais declaradas (por isso a
importância das quatro constelações sobre aquelas outras no zodíaco).

A Roda das Estações é um tradicional rito sinistro representando o que


ocorre atualmente na ‘Natureza’. Suas formas e manifestações não tem
semelhança com as correspondências imaginarias da Golden Dawn,
qabala et al: aqueles que conduzem o rito experimentam forças magickas
como aquelas forças são.
Para detalhes adicionais veja ‘A Roda da Vida’ no Livro Negro de Satan
III, no Naos e nos MSS ‘Nove Ângulos’.

Locação:
Um topo de colina isolado ao pôr-do-sol. Idealmente esse topo de colina
deve ser de rocha pré-Cambriana que fica entre uma linha de extrusão
vulcânica e outra rocha (essa outra rocha é chamada na Bretanha de
‘Buxton’).
O rito:

i)Equinócio de Primavera
Participantes: Sacerdotisa e Sacerdote – ambos nus.

O rito começa com a Sacerdotisa cantando o ‘Agios Elutrodes’ (veja


texto) enquanto ela segura um cristal em suas mãos, palmas para cima.
(Nota: esse cristal idealmente deve ser moldado como um tetraedro.) O
Sacerdote então vibra sete vezes “Nythra Kthunae Atazoth”. Essa
vibração deve ser performada de acordo com as instruções dadas para a
forma Natural do Rito dos Nove Ângulos (qv. ‘Livro Negro III’). Então,
com as mãos do Sacerdote sobre o cristal, ambos vibram “Binan ath ga
wath am” como uma vibração projetada.

A Sacerdotisa, ainda segurando o cristal, então fica com sua cabeça para
o Norte enquanto o Sacerdote a excita com sua língua – locis
muliebribus. A união sexual começa após, e ambos visualizam um Portal
Estrela abrindo e energia fluindo através dele para eles. Essa energia é
visualizada como enchendo os participantes e o cristal com escuridão.
Essa visualização continua até o clímax sexual da Sacerdotisa após o
qual o Sacerdote alcança seu próprio clímax. A Sacerdotisa então enterra
o cristal em uma área sobre a qual o rito foi conduzido, tão fundo quanto
possível e sem deixar traços. Quando isso é feito, a Sacerdotisa vibra
sobre a área “Ad Gaia qui laetificat juventutem meam”. Então eles
partem da colina.

ii) Solstício de Verão


Participante: Senhora – veste púrpura

O rito começa com a Senhora em pé sobre a área onde o cristal está


enterrado, e cantando o ‘Agios Kabeiroi’. Ela então vibra sete vezes
“Nythra Kthunae Atazoth” seguido por uma vibração de “Binan ath ga
wath am”, e então o Diabolus é cantado. Visualização é então iniciada (a
abertura de um Portal Estrela) e a energia é visualizada como fluindo
para dentro do individuo (essa visualização deve ser de pelo menos um
quarto de hora). Após, a Senhora canta o ‘canto Atazoth’ (ver texto). Ela
então senta e visualiza o cristal enterrado tornando-se preto, essa negrura
se arrastando através da terra para engoli-la, e então gradualmente se
espalhando sobre a colina/para dispersar como ela deseja. Uma vez isso
completo, a Senhora fica de pé e vibra sobre a área ‘Veni omnipotens
aeterne Baphomet’. Ela então parte da colina.

iii) Equinócio de Outono


Participantes: Sacerdote e Sacerdote – ambos nus.

Ambos em pé sobre a área onde o cristal está enterrado. O Sacerdote


começa cantando o ‘Agios Olenos’ e segue isso vibrando sete vezes
‘Nythra Kthunae Atazoth’. Ambos então vibram ‘Binan ath ga wath am’.
União sexual então começa com visualização (veja a forma do
‘Equinócio de Primavera’). A energia é visualizada como enchendo os
participantes e o cristal enterrado com escuridão. Uma vez isso feito, o
Sacerdote vibra sobre a área ‘Ad Satan qui laetificat juventutem meam’.
Ambos partem da colina.

iv) Solstício de Inverno


Participante: Mestre – veste azul

O Mestre em pé sobre a área do cristal e canta o ‘Agios Lucifer’.


Seguindo isso, o rito é conduzido de acordo com o mesmo procedimento
como na forma do ‘Solstício de Verão’. O rito é concluído pelo Mestre
vibrando sobre a área ‘Aperiatur terra et germinet Atazoth’.
Notas:
Aqueles que performam a ‘Roda das Estações’ podem escolher por
aumentar os aspectos arquétipos pelo uso apropriado de ‘armas’ e
incensos (veja as seguintes tabelas). Armas podem ser usadas da seguinte
maneira:

1. Equinócio de Primavera – Cálice.


Um cálice cheio com forte vinho tinto; ambos participantes
bebem
desse após o canto ‘Agios Elutrodes’. Quaisquer restos são
jogados
na terra onde o cristal é enterrado no fim do rito.

2. Solstício de Verão – Septagono.


Um pedante, usualmente feito de argila e pendurado com cordão
de
couro é usado por todo o rito. Dentro da argila é esculpida uma
estrela de sete pontas; cores – azul e prata. Às vezes uma conta de
âmbar é colocada dentro da argila.

3. Equinócio de Outono – Espada.


Durante o canto ‘Agios Olenos’, uma espada ou faca pode ser
usada
para atrair/visualizar sobre a área do cristal enterrado um
septagono
Invertido.

4. Solstício de Inverno – Cajado/Vara.


Durante o canto ‘Agios Lucifer’, um cajado ou vara pode ser
usado
para atrair/visualizar o sigilo dos Sete Portais.

Correspondências Sazonais:

Estação Esfera Constelação


Primavera Vênus Áries
Verão Lua Câncer
Outono Sol Libra
Inverno Mercúrio Capricórnio

Elemento Símbolo Pontos Cardeais


Água Cálice Norte
Terra Pentaculo Sul
Fogo Espada Leste
Ar Vara Oeste

Elemental Arquétipo
Ondinas Donzela
Gnomos Sumo Sacerdotisa
Salamandras Guerreiro
Silfos Mago

Grau Magicko Sigilo Forma


Sacerdotisa Noite

Senhora da Terra Visão

Sacerdote Sangue
Mestre do Templo Azoth

(Para correspondências adicionais veja ‘Naos’)

Você também pode gostar