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1.

Diferença entre a Roma Imperial e a Roma Republicana

2. Diferença entre a Karl Marx e Max Weber na Concepção de Estado

Para Marx, o Estado seria originário da necessidade de um grupo, ou classe social, manter


seu domínio económico a partir de um domínio político sobre outros grupos as classes.  

Enquanto Weber diz que “o Estado é uma comunidade humana que pretende, com êxito, o
monopólio do uso legítimo da força física dentro de um determinado território.” Em outras
palavras, o Estado é a única entidade que possui o poder genuíno de lançar mão do uso da
força como forma de intervenção, caso se verifique a necessidade, nas acções dos sujeitos que
estão submetidos à sua jurisdição.

3. Características de estados federados

Estado Federal é caracterizado pela união de colectividades públicas que possuem autonomia


político-constitucional, ou seja, autonomia federativa para os entes que compõem a federação.
E sua principal característica é a divisão de poder entre as unidades autónomas.

Exemplo: a Alemanha, Argentina, Austrália, o Brasil, o Canadá, os Emirados Árabes Unidos,


a Índia, a Malásia, o México, a Nigéria, a Rússia, a Suíça, a Venezuela, e os Estados Unidos,
país que instituiu o federalismo moderno.

Estados protegidos

Associações em que um Estado (protector) assume a obrigação de proteger outro


(protectorado) por meio de tratado.

Estados exíguos

Os Estados Exíguos são comunidades políticas que, devido à sua extensão a nível territorial e
a nível populacional, não estão em condições de exercer de forma consistente a sua soberania.

São exemplos deste Estados casos como, o principado do Mónaco, de Andorra, Liechtenstein


e a República de San Marino.
Estados neutralizados

Estados neutralizados:  Estados que abdicam do direito de fazer a guerra, podendo fazê-lo


por iniciativa própria ou sendo obrigados por outro(s) Estado(s).

Exemplo: Áustria, Costa Rica, Finlândia, Irlanda, Liechtenstein, Malta, Suécia, Suíça,
Turquemenistão.

4. Diferença entre estado unitário e federal

Distinguem-se, em função de sua descentralização, dois tipos de Estado: o Estado


unitário e o Estado federal. Em linhas gerais, são considerados unitários quando tem um
poder central que é a cúpula do poder político, e federais quando conjugam vários centros
de poder político autónomo.

5. Sistema político de Easton

As principais proposições da sociologia política de origem funcionalista sobre as relações


entre os conceitos de sistema político e de Estado estão expostas de forma provocativa no
conhecido ensaio de David Easton sobre “o sistema político sitiado pelo Estado” (EASTON,
1982). Como é sabido, neste artigo Easton reitera e explicita melhor algumas das motivações
que o levaram anteriormente a formular o conceito de sistema político em substituição ao
conceito de Estado, e não como um complemento a este (EASTON, 1952, p. 106s), e exorta
os analistas políticos a abandonarem o conceito de Estado sob os seguintes argumentos:

a) O Estado é uma “instituição” ou, mais precisamente, um sistema hierarquicamente


organizado de instituições, que não pode ser definido de forma rigorosa nem desempenha
nenhuma função específica em outras esferas da vida social;

b) O Estado não possui nenhum atributo ou conjunto de atributos que o diferencie das demais
instituições do sistema político;

c) A ênfase excessiva no Estado como fenómeno político relevante cria obstáculos


metodológicos a uma análise política “empiricamente orientada”, ao desconsiderar a
importância de outros atores, instituições e comportamentos políticos que também participam
da ou influenciam a busca de objectivos e a “alocação autoritária de recursos” por parte de
uma colectividade territorial específica.
DEUTSCH, Karl. 1971. Os nervos do governo: análise de modelos de comunicação e do
controle político. Rio de Janeiro: Bloch. _______. 1983. Política e governo: como as pessoas
decidem seu destino. 2ª ed. Brasília: UnB.

EASTON, David. 1953. The political system. Chicago: Chicago University Press. _______.
1982. “O sistema político sitiado pelo Estado”. In: LAMOUNIER, Bolivar (org.). A ciência
política nos anos 80. Brasília: UnB.

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