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REDUÇÃO DO ÍNDICE DE CÁLCULO SUPRAGENGIVAL: DENTIFRÍCIO ANTICÁLCULO

VERSUS DENTIFRÍCIO CONVENCIONAL

Ilka Mendes da Silva Barbosa


FARIAS, Bruna de Carvalho et al. Redução do índice de cálculo supra gengival: dentifrício
anticalculo versus dentifrício convencional. Periodontia, p. 49-54, 2011.

“Normalmente, os dentifrícios são utilizados em combinação com a escovação dentária com


o objetivo de facilitar a remoção do biofilme dental, e como agentes preventivos e
terapêuticos. Existem no mercado várias marcas de dentifrícios especificados como
anticalculo, onde é incluído nas suas formulações vários agentes, sendo o principal
elemento o pirofosfato monofásico e de dupla fase.” (FARIAS et al.,2011)
“O índice determinado para esta pesquisa teve como princípio de diagnóstico a realização
da medição do cálculo supra gengival com uma sonda periodontal milimetrada, em três
sítios da superfície lingual, ou seja: médio lingual, mésio lingual, disto lingual, nos dentes
anteriores inferiores. Após a obtenção das medidas em milímetros, correspondentes a cada
dente, essas foram somadas.” (FARIAS et al.,2011)
“Os dados obtidos de cada mensuração através do índice foram submetidos a testes
estatísticos (análise descritiva e inferencial). Para análise dos dados foram obtidas
distribuições absolutas e percentuais e as medidas estatísticas: média, mediana, desvio
padrão, valor mínimo e valor máximo. Utilizou-se os testes t-Student com variâncias iguais
ou desiguais, F (NOVA) para medidas repetidas incluindo as correções dos graus de
liberdade Greenhouse-Geiser, e no caso da comprovação de diferenças significantes entre
os tempos de avaliação foram utilizados os testes de comparações pareadas de Bonferroni.
A verificação da hipótese de igualdade de variância foi realizada através do teste F de
Levene. O nível de significância utilizado nos testes foi de 5%.” (FARIAS et al.,2011)
“Foi constatado no presente estudo que a maioria dos participantes era do sexo feminino,
sendo mais prevalente em ambos os grupos, embora mais elevado no grupo teste (69,2%)
do que no grupo controle (53,8%). As médias de idade foram aproximadas entre os dois
grupos (35,15) e (36,23), respectivamente.” (FARIAS et al.,2011)
“A média do acúmulo de cálculo supra gengival mais elevada ocorreu na avaliação inicial,
enquanto a menos elevada foi observada na avaliação com 30 dias. Houve um aumento no
valor da média da avaliação de 30 para 60 dias e de 60 para 90 dias. A maior diferença no
valor da média entre os grupos ocorreu na avaliação com 90 dias com valor 0,12 mais
elevado no grupo controle (1,38 no grupo teste e 1,50 no grupo controle), entretanto não se
comprovou diferença estatisticamente significante entre os grupos para nenhuma das
avaliações. Observou-se diferença significante entre os tempos de avaliação em cada um
dos grupos, assim como também se verificou diferença no grupo teste entre a avaliação
inicial com cada uma das avaliações e entre a avaliação de 30 com de 90 dias. No grupo
controle, com exceção das avaliações de 30 e de 60 dias, observou-se diferença
estatisticamente significante entre as demais (Tabela 2).” (FARIAS et al.,2011)
“Nesta pesquisa comparou-se a eficácia na redução da formação do cálculo supra gengival
do dentifrício Máxima Proteção Anticáries® (Colgate), contendo o pirofosfato tetrassódico,
com a do dentifrício Tripla Ação® (Colgate), apenas com o flúor, onde os mesmos
apresentaram um padrão semelhante de atuação na redução dos índices de cálculo inicial e
final.” (FARIAS et al.,2011)
“A menor média de redução em cada grupo foi registrada na avaliação de 30 dias,
ocorrendo em seguida um aumento no valor médio de 30 para 60 dias e de 60 para 90 dias.
O procedimento de raspagem realizado na primeira fase da pesquisa, juntamente com a
orientação de higiene bucal dada aos pacientes e a efetivação desta pelos mesmos neste
período, pode explicar a significativa queda no índice após o período de 30 dias. Entretanto,
com o prosseguimento do estudo não se observou continuidade na diminuição do acúmulo
de cálculo nas avaliações com 60 e 90 dias, podendo este fato estar associado à dificuldade
de manutenção do padrão ideal de higiene bucal pelos pacientes com o passar do tempo.”
(FARIAS et al.,2011)
“Diante das análises realizadas neste estudo, pode-se inferir que a concentração do
pirofosfato tetrassódico no dentifrício experimental avaliado, provavelmente não foi
significativo, comparativamente a literatura pesquisada, para obter benefícios na redução do
acúmulo de cálculo supra gengival. Além disso, sugere-se que a manutenção do padrão de
higiene bucal realizada pelos participantes, pode ter sido falha ao longo da pesquisa,
variável está de extrema importância na obtenção dos resultados, quando se exige um
autocontrole efetivo do biofilme dental e consequentemente do cálculo dentário.” (FARIAS et
al.,2011)
“Através do presente estudo pode-se concluir: Os índices iniciais de cálculos foram
semelhantes nos dois grupos com a média de 3,4 no grupo teste e 3,3 no grupo controle;
não houve interferência das variáveis sexo e idade, entre os grupos, nos resultados obtidos,
em ambos houve a prevalência do sexo feminino e a média de idade foi de 30 anos; não se
verificou diferença significante entre os dentifrícios anticalculo e convencional nos períodos
avaliados.” (FARIAS et al.,2011)
Pastas dentífricas anti-calculo e branqueadoras

Ilka Mendes da Silva Barbosa


VAN LOVEREN, Cor; DUCKWORTH, Ralph M. Anti-calculus and whitening toothpastes.
Toothpastes, v. 23, p. 61-74, 2013.

“A prevenção da formação do cálculo pode, portanto, ter um grande impacto médico e


social. No entanto, nem um benefício terapêutico (em termos de menos gengivite ou menos
cárie) nem um benefício societal (em termos de menor procura de tratamento) foi
demonstrado como resultado da utilização de pastas de dentes anti calculo” (VAN
LOVEREN et al.,2013)
“Uma razão importante para esta distinção pode ser que as fontes de cálcio e fosfato para
produzir as duas formas de cálculo e o ambiente local são diferentes. Para a formação do
cálculo supra gengival, o cálcio e o fosfato são acumulados a partir da saliva e para a
formação de cálculos subgengivais a partir de fluido crevicular.” (VAN LOVEREN et al.,2013)
“Remoção minuciosa do cálculo subgengival por escalonamento e raiz O aplainamento tem
provado ser eficaz na terapia periodontal. Não existe, contudo, informação sobre a eficácia
de técnicas de eliminação menos vigorosas, tais como por agentes químicos” (VAN
LOVEREN et al.,2013)
“Crianças classificados como formadores de cálculos no início do ensaio desenvolveram
30% menos lesões de cárie, em média do que as suas contrapartidas inicialmente sem
cálculo. Os resultados de um estudo epidemiológico mostraram que para crianças de 8 anos
de idade durante um período de 6 anos, os aumentos de cárie foram significativamente mais
baixos para crianças que tinham exibido cálculos supra gengivais em alguns tempo durante
o estudo do que para aqueles que estavam sempre livres de cálculos. Dados de uma
formação de cálculo estudo em adultos mostrou que embora a extensão de experiência de
cárie e cálculo estavam ambos positivamente ligados à idade, dentro de grupos etários
específicos a relação entre as duas condições dentárias em uma base temática individual
era claramente de natureza inversa. Estes resultados sugerem um possível efeito
secundário benéfico do cálculo no controlo da cárie.” (VAN LOVEREN et al.,2013)
“Desde a década de 1970, a principal estratégia ante-calculo tem-se concentrado na inibição
do crescimento de cristais e impedindo o desenvolvimento de placa mineralizada. Durante
algum tempo, as pastas de dentes ante-calculo baseavam-se principalmente sobre sais de
Zn e pirofosfato. Atualmente, os agentes ante-calculo incluem triclosan com citrato de zinco,
pirofosfato ou copolímero de PVM/MA, e inibidores de crescimento de cristais, incluindo
pirofosfato com ou sem copolímero de PVM/MA, citrato de zinco, cloreto de zinco,
hexametafosfato de sódio e poliaspartato. Todos os inibidores eficazes têm em comum a
capacidade de inibir o cálcio nucleação de fosfatos e/ou processos de crescimento de
cristais e a transformação para fases mais estáveis de fosfato de cálcio. Estudos clínicos de
1972 até 1997 de pastas de dentes ante-calculo com base no acima dos ingredientes
activos foram exaustivamente revistos por Fairbrother e Heasman [54]. Em geral, os estudos
clínicos apenas avaliaram o efeito sobre cálculo supragingival.” (VAN LOVEREN et al.,2013)
“O poliaspartato foi eficaz no controlo da formação de um biofilme bacteriano quando
utilizado numa formulação de pasta de dentes in vitro [97]. No entanto, em um estudo clínico
de 6 meses, uma pasta de dentes contendo 2% poliaspartato e 0,45% citrato de Zn não
tiveram efeito no cálculo da deposição em comparação com um NaF pasta de controlo.”
(VAN LOVEREN et al.,2013)
“A cor dos dentes é influenciada por uma combinação da sua cor intrínseca e pela presença
de quaisquer manchas extrínsecas que se possam formar na superfície do dente [99, 100].
A cor intrínseca do dente depende de as propriedades de absorção e dispersão da luz de o
esmalte e a dentina, com a dentina a desempenhar um papel significativo na determinação
da cor geral do dente e com o esmalte a desempenhar principalmente um papel através
dispersão em comprimentos de onda na faixa azul causando uma mudança de cor entre o
amarelo e o azul [101]. Este "efeito de esmalte" ajuda a percepção da brancura dos dentes,
dando os dentes o seu lustre apreciado.” (VAN LOVEREN et al.,2013)
“Em certa medida, o ante-calculo e anti-manchas os efeitos das pastas de dentes são
baseados nos mesmos ativos ingredientes. Existem pastas de dentes com formulações
comparáveis que são promovidas ou como ante-calculo ou como branqueadores. Para além
destes comuns ingredientes, ambos os tipos de pasta de dentes podem conter agentes
especificamente destinados a cada condição. Os agentes ante-calculo incluem triclosan com
(ou sem) Copolímero PVM/MA, e inibidores de crescimento de cristais, incluindo pirofosfato
com ou sem Copolímero PVM/MA, citrato de zinco, cloreto de zinco, hexametafosfato de
sódio e poliaspartato. As pastas de dentes branqueadoras podem conter agentes que
aumentam a limpeza abrasiva, tais como peróxido, enzimas, citrato, pirofosfato e HMP,
poliaspartato, ou agentes ópticos como o azul covarina. Estudos clínicos demonstraram que
estes os ingredientes ativos podem ser formulados com sucesso em pastas de dentes com
flúor para dar reduções significativas no cálculo e na formação de manchas e para facilitar a
sua remoção. Alguns dos ingredientes são formulados em pastas de dentes que,
adicionalmente, contêm ingredientes anti-placa e anti-gengivite, fazendo estas pastas de
dentes (juntamente com o flúor) verdadeiramente multi-funcional. O desenvolvimento destes
produtos não é simples devido à interação entre os componentes da formulação e porque os
ingredientes ativos devem manter as suas características benéficas ao longo de um prazo
de validade que podem ser anos. Nem um benefício terapêutico (em termos de menos
gengivite ou menos cárie) nem um benefício para a sociedade (em termos de menor procura
de tratamento) tem sido demonstrado como resultado do ante-calculo e efeitos
branqueadores das pastas de dentes per se. O desenvolvimento e promoção destas pastas
de dentes enquadra-se para uma mudança de ênfase na prática dentária e entre os
pacientes à odontologia cosmética e pode têm, portanto, uma função importante. No
entanto, a mudança de ênfase dos ante-calculo terapêuticos/ pastas de dentes anti-gengivite
para as comercializadas para os seus benefícios cosméticos ante-calculo/branqueamento
não deve levar à noção de que tal cosmética os benefícios são mais importantes do que os
terapêuticos uns.” (VAN LOVEREN et al.,2013)
Controlo do cálculo supragengival Escamação e polimento e pastas de dentes
anticalculos: um opinião

Marcio de Souza Rosas


ADDY, Martin; KOLTAI, Robert. Control of supragingival calculus: scaling and polishing and
anticalculus toothpastes: an opinion. Journal of Clinical Periodontology, v. 21, n. 5, p. 342-
346, 1994.

“A formação de cálculos supragingival é mais comumente visto nos aspectos linguísticos


dos incisivos inferiores e caninos e os aspectos bucais da parte superior primeiro e
segundos molares. Os sítios de predileção coincidem com as aberturas de as principais
glândulas salivares, nomeadamente as glândulas submandibulares e parótidas.” (ADDY et
al., 1994)
“Claramente, portanto, a formação de caicuius é muito dinâmica, onde o material calcificado
é colocado sobre os dentes onde é exposto a fatores que tendem a removê-lo parcialmente.
Deve, portanto, ser assumido, nos primeiros meses de acumulação de cálculos, a direção
geral é no sentido formação de cálculos. O planalto representa um equilíbrio entre a
formação de cálculos e a remoção de cálculos. Fatores o que retira o cálculo com toda a
certeza incluiria atividade abrasiva mecânica na cavidade oral e efeitos erosivos dos
compostos dietéticos e fluidez.” (ADDY et al., 1994)
“Além disso, a própria formação de cálculos de sítios protegidos no superfície dentária,
nomeadamente intersticial e na margem gengival. Uma vez estabelecido, o cálculo
supragingivai encontra-se em proximidade estreita da margem gengival e pode oferecer
uma margem positiva que se estende sobre a gengiva! Margem” (ADDY et al., 1994)
“A placa é, portanto, realizada em estreita proximidade para os tecidos gengivais. O cálculo
também é considerado por muitos indivíduos como sendo um preocupação cosmética. O
cálculo supragingival é relativamente poroso e leva prontamente manchas para cima
tornam-se descoloridas, embora os sítios de predileção para formação de cálculos
supragingival são não facilmente observados pelo indivíduo, ou por terceiros. No entanto,
muitos os indivíduos estão muito mais conscientes dos depósitos nos seus dentes que,
quando vistos num espelho são inestéticos. Além disso, os formadores de cálculos
moderados a pesados produzem com frequência alguma flutuação de cálculo sobre os
aspectos labiais dos inferiores dentes anteriores e estes podem ser claramente visível para
o próprio indivíduo e outras pessoas.” (ADDY et al., 1994)
“Tendo em conta a percepção e o potencial efeitos prejudiciais do cálculo o supragengival
muito tempo, esforço e O dinheiro é gasto na sua remoção regular. Escamação e polimento
dos dentes para o cálculo supragingivai é apenas um parte do, provavelmente
incorretamente denominado procedimento, uma profilaxia dentária.” (ADDY et al., 1994)
“Tendo em conta os inconvenientes da escamação e do polimento dos dentes, pode ser
argumentou que sempre a realização de uma escala e polir quando apenas pequenas
quantidades de cálculos supragovernamentais existentes não podem ser no melhor
interesse dos pacientes. Para submeter cada paciente com depósitos tão pequenos de
cálculo para uma profilaxia de boca cheia talvez demorando 20-30 minutos parece
injustificável. Os efeitos prejudiciais para todos esses pacientes desta abordagem
certamente que superam quaisquer benefícios positivo e a sua prática seria contraindicada.
Claramente, um nível seguro de cálculo supragingival não pode ser determinado e variaria
entre indivíduos.” (ADDY et al., 1994)
Pasta de Anti-placa e Antigingivite

Marcio de Souza Rosas


M Sanz, J Serrano, M Iniesta, I Santa Cruz, D Herrera. Antiplaque and antigingivitis
toothpastes. Toothpastes, v. 23, p. 27-44, 2013.

“Dentifrícios são um termo geral utilizado para descrever preparações que são utilizadas
juntamente com uma escova de dentes com a finalidade de limpar e/ou polir o dentes. Os
dentífricos podem ser preparados como pós, géis ou pastas de dentes, dependendo do
conteúdo de água. As pastas dentífricas têm normalmente, mas não necessariamente, um
elevado conteúdo em água, enquanto que os pós não têm quase nenhum. Em géis, a maior
parte do conteúdo em água é substituído por um humectante. No presente capítulo, os
termos dentifrício e pasta de dentes são utilizados indistintamente” (Sanz et al., 2013)
“Globalmente, as pastas de dentes modernas têm objetivos tanto cosméticos como
terapêuticos: ajudar a escova de dentes na limpeza da superfície dentária e proporcionar um
hálito fresco (o efeito cosmético) e a proporcionar um efeito terapêutico, principalmente
através de antiácaros, antihalitose, anti placa ou efeitos anti-inflamatórios” (Sanz et al.,
2013)
“A presente revisão considerará também os géis, se são utilizados em conjunto com a
escova de dentes, como parte de controlo de placas. Uma vez que os géis não incluem
abrasivos ou detergentes, são mais fáceis de formular, mas a sua farmacocinética é menos
previsível. Além disso, tanto os dentifrícios como os géis carecem da capacidade de acesso
a áreas de difícil acesso, tais como o amígdalas, o dorso da língua, etc.” (Sanz et al., 2013)
“As definições anteriores são amplamente aceites na Europa, mas na América do Norte o
termo anti placa refere-se mais frequentemente a agentes capazes de reduzir
significativamente os níveis de placa bacteriana e antigingivite a agentes capazes de reduzir
significativamente os níveis de gengivite.” (Sanz et al., 2013)
“Formulações de pasta de dentes incluindo agentes ativos combinar diferentes ingredientes
que podem interagir entre si e perdem a sua atividade. Por conseguinte, é importante testar
a biodisponibilidade in vitro de os agentes ativos, bem como a sua adsorção a diferentes
superfícies. Estudos in vitro avaliando o produto a captação é normalmente realizada
utilizando diferentes metodologias químicas, tais como a espectrofotometria” (Sanz et al.,
2013)
“Existem modelos in vivo padronizados para avaliar a atividade ante-placa dos produtos de
saúde oral utilizados para o controlo químico da placa. Embora a maioria destes modelos foi
desenvolvida para avaliação de formulações de mouthrinse, pastas de dentes também
foram estudados aplicando-os em bandejas ou transformando a pasta de dentes numa
solução aquosa solução ou em chorume.” (Sanz et al., 2013)
“Uma das limitações do uso de pastas de dentes com ingredientes ativos é o risco de efeitos
adversos e possíveis interações com outros ingredientes.” (Sanz et al., 2013)
“Os dentifrícios são os veículos ideais para qualquer ativo ingrediente utilizado como
preventivo da saúde oral medida, uma vez que são utilizados em combinação com escova
de dentes, que é o método de higiene oral mais frequentemente utilizado. No entanto, há
também uma série de desvantagens, tais como as dificuldades na sua formulação devido a
interações prováveis entre os agentes ativos e os outros ingredientes da dentífrica. A sua
farmacocinética é menos previsível do que a de bochechos, e não chegarão a zonas de
difícil acesso, como as amígdalas ou o dorso da língua. Além disso, em algumas situações
específicas, como quando usado após intervenções cirúrgicas ou em pacientes deficientes,
a sua utilização em conjunto com a escovação de dentes pode não ser possível uma vez
que os pacientes podem ser instruídos a não escovar ou não ser capazes de escovar.”
(Sanz et al., 2013)
“Foram incluídos diferentes ingredientes como componentes ativos em formulações de
dentífrica dependendo do pedido terapêutico. Quando a O objetivo é o controlo da placa e
da gengivite, foram utilizadas enzimas, álcoois de aminas, extratos de ervas, triclosan,
bisbiguanidas, compostos de amónio quaternário e sais de metal. Dependendo da sua
atividade, podem ser categorizados como antimicrobiano, inibidor de placas, ante-placa ou
antigingivite. Os agentes antiplaquetários são aqueles capaz de afetar significativamente a
placa bacteriana e a gengivite, e devem ser preferidos no tratamento de e a prevenção de
doenças periodontais. A eficácia destes produtos deve ser demonstrada em casa, 6 meses,
bem concebido utilização, ensaios clínicos aleatórios.” (Sanz et al., 2013)
Os benefícios da pasta de dentes - Real ou Imaginou? A Eficácia de Pasta de dentes
no Controlo da Placa, Gengivite, Periodontite, Cálculo e Malodor Oral

Karina Prata Ferreira


SHEEN, S.; PONTEFRACT, H.; MORAN, J. The benefits of toothpaste–real or imagined?
The effectiveness of toothpaste in the control of plaque, gingivitis, periodontitis, calculus and
oral malodour. Dental Update, v. 28, n. 3, p. 144-147, 2001.

“Pastas de dentes ou dentifrícios em alguns formulário ou outro foram utilizados desde, pelo
menos, os tempos egípcios antigos. Os gregos e romanos formularam extratos de animais,
tais como lebres e ratos para uma mistura de limpeza que deveria conferir proteção contra
doença dentária, com base na premissa de que estes os animais eram resistentes às
doenças dentárias.” (SHEEN.,2001)
“Com a consciência da doença da gengiva, e o papel da placa bacteriana dentária, o valor
potencial dos produtos químicos que podia inibir a placa foi realizada pela primeira vez. Para
além do seu mais óbvio funções.” (SHEEN.,2001)
“O flúor foi introduzido pela primeira vez em pasta de dentes há cerca de 25ñ30 anos e em
os últimos 10 anos outros agentes ativos foram introduzidos para melhorar a eficácia da
pasta de dentes, incluindo agentes antimicrobianos ou antiplaquetários, anticalculus e anti-
hipersensibilidade agentes. Mais recentemente, os ingredientes visavam a apelar à estética
do foram acrescentados ñ cozer soda, agentes branqueadores e hidrogénio peróxido.
Embora os anunciantes possam enfatizar um papel particular para um produto individual (tal
como uma pastilha elástica fórmula, ou refrescante do hálito ingredientes) multifunções as
pastas de dentes parecem ser o caminho frente.” (SHEEN.,2001)
“Embora haja numerosos produtos químicos disponíveis que, pelo menos em o laboratório,
irá inibir a placa bactérias, relativamente poucas são utilizadas em formulações de pasta de
dentes que são clinicamente comprovadas a inibição da placa formação e ajuda à saúde
gengival.” (SHEEN.,2001)
“Foram encontrados problemas em incorporação de agentes ante-placa em pastas de
dentes, uma vez que muitas são catiônicas e, portanto, incompatível com a aniônico
ingredientes de pasta de dentes, tais como detergentes como o sulfato de laurel de sódio.”
(SHEEN.,2001)
“A formação do cálculo ocorre por a adsorção seletiva de salivares proteínas, seguido de
fixação e colonização de bactérias para a película e mineralização do resultado biofilme.
Alguns indivíduos formam grandes quantidades de cálculo supragingival, e a introdução do
anticalculus as pastas de dentes parecem ter valor.” (SHEEN.,2001)
"A maioria das pastas de dentes anticalculus atuam prevenindo ou controlando
mineralização do biofilme bacteriano pela inclusão na sua fórmula de inibidores de
crescimento de cristais, tais como pirofosfato, difosfatos e sais de zinco. Em alternativa,
antibacterianos como o triclosan têm sido formulados em pastas juntamente com sais de
zinco ou o copolímero Gantrez estes reduzem os cálculos quando comparados com pastas
de dentes convencionais.” (SHEEN.,2001)
“Uma importante área de interesse para a pasta de dentes fabricantes e o público é o desejo
de um hálito fresco e redução ou eliminação das crónicas mal odor oral, um problema que
pode afetar 50% ou mais do população.33 O mal odor oral tem a sua origens tanto no
interior como no exterior do boca, mas a produção bacteriana de compostos voláteis de
enxofre, particularmente sulfureto de hidrogénio e metil mercapteno, é citado como o
principal causa de mal odor oral. Estes também têm sido citados a ser importante nos
tecidos locais destruição em doenças periodontais.” (SHEEN.,2001)
“Agentes oxidantes como o cloro dióxido de carbono e antimicrobianos, tais como triclosan,
cloreto de benzalcônio, zinco e flúor estenoso têm sido sugeridos para ser de valor para
utilização em pastas de dentes que refrescam a respiração. Alguns destes produtos
químicos têm sido avaliados em estudos clínicos e mostrado para reduzir as quantidades de
compostos de enxofre. Mais uma vez, no entanto, há uma falta de dados a mostrar
superioridade de um produto sobre outro.” (SHEEN.,2001)

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