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REVISÃO EM

ENDODONTIA
Prof. Jefferson Diaz de Oliveira
INCISIVO CENTRAL SUPERIOR
Comprimento Médio 21,8 mm

Número de Raízes 1 (100%)

Número de Canais 1 (100%)

Secção Transversal Circular

Direção Retilínea

INCISIVO LATERAL SUPERIOR


Comprimento Médio 23,1 mm

Número de Raízes 1 (100%)

Número de Canais 1 (97%) 2 (3%)

Secção Transversal Oval

Direção Dilaceração Apical 71%


Retilínea 29%
CANINO SUPERIOR
Comprimento Médio 26,4 mm

Número de Raízes 1 (100%)

Número de Canais 1 (100%)

Secção Transversal Oval

Direção Dilaceração apical 61,5%


Retilínea 38,5%

1 PRÉ – MOLAR SUPERIOR


Comprimento Médio 21,5 mm

Número de Raízes 1 (35,5%) 2 (42%)

Número de Canais 1 (8,3%) 2 (84,2%)

Secção Transversal V – Achatado M-D


P - Cirlcular
Direção V – Curvo 72,3%
P – Curvo 55,6%
2 PRÉ - MOLAR SUPERIOR
Comprimento Médio 21,6 mm

Número de Raízes 1 (94,6%)


2 fusionados 5,4%
Número de Canais 1 (53,7%) 2 (46,3%)

Secção Transversal Achatado M – D

Direção Curvo 62,6%


1 MOLAR SUPERIOR
Comprimento Médio 21,3 mm

Número de Raízes 3 (95%) 3 fusionadas 5%

Número de Canais 3 (30%) 4 (70%)

Secção Transversal MV – Achatado


DV – Circular
P - Oval
Direção MV – Curvo 78%
DV – Reto 54%
P – Curvo 60%
2 MOLAR SUPERIOR
Comprimento Médio 21,3 mm

Número de Raízes 3 (95%) 3 fusionadas 5%

Número de Canais 3 (30%) 4 (70%)

Secção Transversal MV – Achatado


DV – Circular
P - Oval
Direção MV – Curvo 78%
DV – Reto 54%
P – Curvo 60%
INCISIVO CENTRAL INFERIOR
Comprimento Médio 20,8 mm

Número de Raízes 1 (100%)

Número de Canais 1 (73,4%) 2 (26,6%)

Secção Transversal Achatado M-D

Direção Retilínea 66,7%

INCISIVO LATERAL INFERIOR


Comprimento Médio 22,6 mm

Número de Raízes 1 (100%)

Número de Canais 1 (84,6%) 2 (15,4%)

Secção Transversal Achatado M-D

Direção Retilínea 54%


CANINO INFERIOR
Comprimento Médio 25 mm

Número de Raízes 1 (94%) 2 (6%)

Número de Canais 1 (88,2%) 2 (11%)

Secção Transversal Oval

Direção Retilínea 68,2%

1 PRÉ – MOLAR INFERIOR


Comprimento Médio 21,9 mm

Número de Raízes 1 (82%) 2 (18%)

Número de Canais 1 (66,6%) 2 (31,3%)


3 (2,1%)
Secção Transversal Oval ou Achatado
M–D
Direção Curvo 61,5%
2 PRÉ - MOLAR INFERIOR
Comprimento Médio 22,3 mm

Número de Raízes 1 (92%)


2 (8%)
Número de Canais 1 (89,3%) 2 (10,7%)

Secção Transversal Oval ou Circular

Direção Curvo 61,5%


1 MOLAR INFERIOR
Comprimento Médio 21,9 mm

Número de Raízes 2 (92,2%)


2 fusionadas (5,3%)
3 (2,5%)
Número de Canais 2 (8%) 3 (56%) 4 (36%)

Secção Transversal MV e ML – Arredondando


D – Achatado
Direção MV e ML Curvo 83,5%
D Reto 73,5%
2 MOLAR SUPERIOR
Comprimento Médio 22,4 mm

Número de Raízes 2 (68%)


2 fusionadas (30,5%)
3 (2,5%)
Número de Canais 2 (16,2%) 3 (72,5%)
4 (11,3%)
Secção Transversal MV e ML Arredondados
D Achatado
Direção MV e ML – Curvo 72,8%
D – Reto 57,6%
Abertura Coronária
■ Conceito

– Procedimento através do qual expomos a câmara


pulpar e removemos todo o seu teto.

– Durante um tratamento de canal radicular, este


campo é visualizado apenas parcialmente e para
compensar esta falta de visão direta do campo onde
vai atuar, o endodontista conta com a radiografia.

– Além disso, deve ter o perfeito conhecimento prévio


da anatomia interna dos dentes, tanto dos aspectos
normais como das variações mais frequentes.
Desgaste Compensatório
– Ato operatório realizado na câmara pulpar, através do qual se remove as
interferências dentinárias que impedem o acesso franco e direto à entrada
dos canais radiculares

– Facilitando a visualização do assoalho da câmara pulpar e localização das


entradas dos canis
Princípios Fundamentais da
Abertura Coronária
– Toda abertura coronária deverá ser efetuada de maneira que nos ofereça por
meio de linha reta um acesso direto ao canal radicular

– O limite da abertura coronária deverá incluir todos os cornos pulpares,


saliências e retenções do teto da câmara pulpar

– A parede cervical ao assolha da câmara pulpar não deverá ser deformado


Dente jovem

Dente com idade avançada

Dente cariado
Abertura Coronária
■ Ponto de Eleição

– É área escolhida para iniciar a abertura coronária e


possibilitar o acesso a câmara pulpar

– Deve ser com toques leves e suaves com uma ponta


diamantada esférica 1012, 1014 com o tamanho
compatível com a câmara pulpar.
Abertura Coronária
■ Ponto de Eleição

– Incisivos e Caninos Superiores e Inferiores


– Central da face Palatina, mais ou menos 2mm
acima de cíngulo nos inferiores e abaixo do cíngulo
nos superiores
Abertura Coronária
■ Ponto de Eleição

– 1 e 2 Pré-molar superior, 2 pré-molar inferior


– Porção central do sulco principal
Abertura Coronária
■ Ponto de Eleição

– 1 Pré-molar inferior
– Fossa mesial da superfície Oclusal
Abertura Coronária
■ Ponto de Eleição

– 1 Molar superior
– Fossa Central
Abertura Coronária
■ Ponto de Eleição

– 1 Molar inferior
– Fossa Central
Preparo da Abertura
■ Incisivos e Caninos Superiores e Inferiores
– Perpendicular ao longo eixo do dente até ultrapassar a espessura do esmalte, tornando depois
quase paralela ao longo eixo, até atingir a câmara pulpar,

– A borda incisal não ser tocada pela ponta diamantada


Preparo da Abertura

■ 1 pré-molar superior
– Paralelo ao longo eixo do dente até ultrapassar a espessura do esmalte, em
seguida inclinar levemente para a raiz palatina, ate atingir a polpa
– A remoção do teto estende-se da região palatina até a vestibular em busca do
canal vestibular
– Não desgastar as paredes mesial e distal

■ 2 pré-molar superior
– Paralelo ao longo eixo do dente até ultrapassar a espessura do esmalte,
inclinando levemente para a face palatina até alcançar a câmara pulpar
Preparo da Abertura

■ 1 pré-molar inferior
– Perpendicular ao plano oclusal até ultrapassar a espessura do esmalte,
posiciona a ponta diamantada paralelo ao longo eixo do dente
– Inclinar levemente o em direção distal, até alcançar a câmara pulpar

■ 2 pré-molar inferior
– Paralelo ao longo eixo do dente até ultrapassar a espessura do esmalte
Forma de Contorno
■ Incisivos Superiores e Inferiores
– Triangular com a base voltada para face incisal

■ Caninos Superiores e Inferiores


– Formato de elipse, chama ou ponta de lança
Forma de Contorno
■ 1 Pré-molar superior
– Ovóide ou elipsoide com o maior diâmetro no sentido vestíbulo palatino

■ 1 Pré-molar inferior
– Ovóide ou circular

■ 2 Pré-molar superior
– Ovóide (jovens) e circular (idosos)

– Quando apresenta 2 canais anatomia é semelhante ao 1 PMS

■ 2 Pré-molar inferior
– Ovóide
Exploração Inicial
■ Após a abertura coronária e isolamento, realiza-se a exploração dos canais radiculares com limas
de pequeno calibre

■ Limas tipo K ou K-File #06, 08, 10 e 15

■ A finalidade aqui é verificar além da quantidade de canais, também a anatomia e diâmetro,


confirmando se eles estão livres e desobstruídos

■ Um cuidado é não penetrar até o terço apical, uma vez que ainda não temos o comprimento real
de trabalho estabelecido com a odontometria.

■ O esvaziamento do canal radicular visa a remoção de todo o conteúdo da cavidade pulpar


■ Impossível remover todo esse conteúdo apenas com a instrumentação, é necessária a ação da
solução química irrigadora renovada a cada instrumento
Preparo do 1/3 Cervical
■ Confirmando que o canal está livre e desobstruído, realiza-se o preparo do terço cervical.

■ É importante selecionar o instrumento adequado para o preparo do orifício de entrada e terço


cervical, com diâmetro compatível à anatomia correspondente.

■ Este preparo cervical diminui as tensões geradas nos instrumentos no canal

■ Instrumentos utilizados para preparo do orifício de entrada e do terço cervical


– brocas de Gates-Glidden 1, 2, 3
– brocas de Largo 1, 2
– alargadores de orifício de NiTi
– broca L.A. Axxess #1
Odontometria
■ A ponta do instrumento endodôntico deve estar cerca de 1 mm aquém do ápice com o intuito de
manter o preparo do canal radicular próximo ao limite CDC (cemento-dentina-canal).
■ Devemos determinar o comprimento aparente do dente (CAD)

■ Devemos medir em uma periapical, o ponto mais alto da coroa até o vértice radiográfico com uma
régua

■ Chama-se aparente porque pode ter sofrido distorção radiográfica alterando a medida real do
dente.
■ Subtraímos 3 mm da medida inicial que equivale a aproximadamente 2/3 do comprimento da raiz

■ CAD – 3 mm = CRI (Comprimento Real do Instrumento


Odontometria
■ Transferimos a medida da fórmula para a LIMA que irá explorar o canal.

■ Colocamos os cursores e medimos até o limite entre último cursor utilizado até a ponta da lima

■ observar através de uma segunda radiografia o nível atingido pelo instrumento

■ Não precisamos visualizar todo dente o mais importante é seu vértice radiográfico
■ Devemos identificar o “X” – é a distância da ponta do instrumento até o vértice radiográfico. Este espaço
deve ficar atingir até 3 mm aquém do vértice apical

■ O comprimento real do dente é dado pela forma: CRD = CRI + X

■ Comprimento real de trabalho (CRT): é o nosso comprimento final, o qual iremos trabalhar

■ Para isso devemos retirar 1mm ou 2 mm do comprimento real do dente.

■ CRD – 1 mm ou -2 mm = CRT
Preparo Biomecânico
■ O preparo biomecânico é realizado por meio da instrumentação manual e/ou
mecânica do canal radicular utilizando alargadores, limas e brocas associados com
soluções irrigantes que apresentem propriedades químicas

■ Instrumentação com Sistema Protaper


Obturação dos canais radiculares

■ A obturação deve preencher toda extensão do canal preparado

■ Isolamento absoluto

■ Remoção da restauração provisória

■ Irrigação no sistema de canais

■ Remoção da medicação intracanal

■ Remoção da camada de smear layer EDTA 17% - 3 minutos

■ Irrigação no sistema de canais


Obturação dos canais radiculares

■ Escolha do cone principal


– Desinfecção do cone de guta percha

– Calibragem com o ultimo instrumento utilizado

– Delimitar no comprimento de trabalho

■ Realizar avalição radiográfica, visual e tátil

■ Secagem do conduto

■ Preparação do cimento obturador

■ Inserção do cone principal no canal radicular

■ Seleção do espaçador digital


Obturação dos canais radiculares
■ Introdução do espaçador digital

■ Direção apical

■ Rotações de ¼ de volta

■ Pressionar o cone principal lateralmente

■ Retirar o espaçador e introduzir o cone auxiliar

■ Levar ao canal a maior quantidade de possível de cone

■ Radiografia de prova da obturação

■ Cortar os cones de toda a câmara pulpar com calcador tipo Paiva aquecido ao rubro

■ Limpeza da câmara pulpar

■ Restauração provisória

■ Radiografia final
DUV I DA S ?

OBRIGADO !
Referencia Bibliográfica

■ HARGREAVES, Kenneth M; COHEN, Stephen. Cohen: caminhos da polpa.


10. ed. Rio de Janeiro: Mosby, Elsevier Editora Ltda., 2011. 900 p ISBN
9788535239652.

■ ESTRELA, Carlos; FIGUEIREDO, Jose Antonio P. Endodontia: principios


biologicos e mecanicos. 1rp. São Paulo: Artes Médicas, 1999; 2001. 819 p

■ OLIET, Seymour. Diagnostico e tratamento de emergencia endodonticas.


Rio de Janeiro: Quintessence 1988. 99 p

■ Glauco Fioranelli Vieira e colaboradores: Atlas de Anatomia de Dentes Permanetes Coroa


Dental: Editora Santos

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