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 Divergência

▪ Uma corrente de tráfego divide-se em


duas
▪ É uma manobra simples e segura
▪ Origina acidentes frente-traseira
▪ Como evitar estes acidentes?

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 Inserção
▪ Duas correntes de tráfego juntam-se
numa única
▪ É uma manobra simples mas não tão
segura como a divergência
▪ Origina acidentes do tipo lateral-
lateral ou frente-lateral
▪ Como evitar estes acidentes ?

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 Atravessamento
▪ Um veículo atravessa uma ou mais
correntes prioritárias
▪ É a manobra mais perigosa
▪ Acidentes frente-lateral

▪ Como evitar estes acidentes?

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Resumo:

Divergência: 8
Inserção: 8
Atravessamento: 16

Total: 32

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1. As correntes prioritárias não devem sofrer demoras

2. Devem ser seguidos princípios de desenho standards internacionais

3. O desenho deve respeitar as expectativas naturais dos condutores


▪ A prioridade deve ser dada às vias mais largas
▪ A prioridade deve ser dada às vias com a maior procura
▪ O ângulo de interseção entre as vias deve estar entre os 80 e 120 grados
4. Deve ser assegurada a manobrabilidade dos veículos pesados

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 Evitar geometrias complexas: é preferível optar
por duas interseções simples

(segundo caso: notar que se a distância entre os dois


entroncamento for muito pequena poderá não ser
possível assegurar espaço de paragem para virar à
esquerda; este problema não se põe se o ângulo de
interceção for obtuso, em vez de agudo, como
representado na figura)

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Canalização dos movimentos
▪ Definir claramente as trajetórias que os
veículos devem seguir;
▪ Encorajar as velocidades convenientes;
▪ Separar no espaço os pontos de conflito
tanto quanto possível;
▪ Assegurar que o cruzamento das correntes
de tráfego se efetua de uma forma
aproximadamente ortogonal;
▪ Assegurar a desaceleração e a paragem dos
veículos fora das vias utilizadas pelo
tráfego direto.

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Eixo principal : Largura das vias - Estradas 1 x 1
▪ Na zona da intersecção, com separador em lancil: 4,0 m +
berma interior de 1,0 a 0,5 m
▪ Na zona da intersecção, com separador pintado: entre 3,7 e 3,0 m
▪ Em plena via – normalmente entre 3,5 e 3,0 m
Estradas 2 x 2
▪ A largura das vias permanece ao longo da intersecção mantendo a
largura normal da faixa de rodagem (geralmente 7,0 m) e das bermas

3.5m

4.0m

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Vias de aceleração e de desaceleração VB
60 60 90 100 110
(km/h)
Tipos
Ext. total (m) 141 180 210 240 270
 Directo: largura de via variável,
Bisel (m) 50 50 75 75 75
formando um bisel (viragens à direita)
 Paralelo: largura constante, paralelas à
via principal (viragens à esquerda)
Aceleração
 Apenas em estradas 2 x 2
 Do tipo paralelo (normalmente)
 Largura: 3,5 m
 Extensão: depende da velocidade-base

Bisel

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Desaceleração para viragem à direita
▪ Do tipo directo VB
<90 100 120
▪ Largura inicial: 1,0 m (km/h)
▪ Largura final > 4,0 m + Raio da curva (m) >15 >25 40 45 50 >60
sobrelargura da curva
Ext. bisel(m) 80 110 145 135 125 110
▪ Berma direita: mínimo 1,5 m
▪ Extensão (EB): depende do
volume de viragem à direita (ver
ábaco JAE)

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Desaceleração para viragem à esquerda
▪ Do tipo paralelo
▪ Largura: 3,5 m
▪ Comprimento: função da velocidade
base (VB) e do volume horário de
projeto (movimento de viragem à
esquerda)

VB (Km/h) 60 80 100 120


Extensão da via (DT) (m) 95 130 170 240
Bisel (DB) (m) 40 50 60 75

VHP
30 60 100 200 300
(viragens à esquerda, veíc/h)
Extensão Adicional (EA) (m) 8 15 30 60 75
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Separador central
 Largura desejável: 4,0 m entre lancis, excluindo as bermas esquerdas
das faixas de rodagem (de 1,0 m de largura)
 Transição do perfil transversal tipo: ET = VB * 𝑎/2, sendo a o
alargamento total
• Utilizar o comando divide para
 Concordância no extremo: r = 1 m dividir os segmentos
Exemplo para VB = 50 km/h • Utilizar o comando draw > arc
Plena via: PTT = 3,5 + 3,5 = 7,0 m (start – end –direction) para
Cruzamento: Largura = 4 + 1 + 4 + 1 + 4 = 14 m desenhar os arcos de círculo
Alargamento: 14 – 7 = 7
ET = 50 * 3.5= 93 m
Transição do perfil transversal tipo: y/4

y/4
y
y/4

y/4

x/3 x/3 x/3


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x
Via secundária
▪ Largura das vias

• L=5
• Se r < 25 m, L =
3,5 +55/r

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 Via secundária – viragens à direita
▪ Raios de concordância com a via principal: dependem do ângulo entre
alinhamentos e do tipo de veículos esperado
▪ Em espaço urbano onde o tráfego pesado é pouco significativo, o raio
poderá descer até aos 9 ou 6 m (implicando vias mais largas)

Raio (m)

Ângulo (grados) Camiões Veículos


Articulados
80 15 20

100 20 25

120 25 30

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 Viragens à esquerda - largura das vias:
▪ Via de viragem à esquerda a partir
da estrada secundária: 4 m
▪ Via que recebe as viragens à
esquerda a partir da estrada
principal: 6 m
RES: raio de viragem à esquerda a
partir da via secundária
REP: raio de viragem à esquerda a
partir da via principal

Ângulo da Intersecção (grados)


Estrada
80 (72º) 100 (90º) 120 (108º)
principal
RES REP RES REP RES REP
2 vias + viragem à
14 22 18 18 22 14
esquerda

2 vias 12 18 13 13 18 12

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Verificação da manobrabilidade
dos veículos pesados com
software de análise da área de
ocupação de veículos, ex.
Autodesk Vehicle Tracking

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 Via secundária 1 – Traçam-se duas semi-rectas paralelas à
directriz da estrada secundária, a uma distância
▪ Ilha separadora
correspondente a metade da largura pretendida
para a ilha, a qual depende da categoria da
estrada secundária. Largura da ilha:
3.0 m estrada nacional, 5.0 m; estrada nacional

2 – Define-se o intradorso das curvas de viragem


à esquerda de saída da estrada
principal e de saída da estrada secundária, com
base nos raios apresentados no quadro
XII da Norma JAE (RES/REP)

3 – Traça-se a concordância do extremo jusante


da ilha, adoptando um arco de
círculo com raio superior a 0,5m e de modo a
que esta extremidade se situe a uma
distância entre 2,0m e 4,0 m do limite da faixa de
rodagem da estrada principal;

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4 – Traçam-se duas semi-rectas tangentes às
curvas traçadas em 2 e a intersectarem a
directriz da estrada secundária a uma
distância de 40,0m do limite da faixa de
rodagem da estrada principal;

5 – Define-se a extremidade montante da ilha,


utilizando um arco de círculo com raio
superior a 0,75m e de modo a garantir um
afastamento de 1,0m da semi-recta definida
em 4;

6 – Definem-se as vias de entrada e de saída


da estrada secundária, com o auxílio de semi-
rectas paralelas às traçadas em 4 e a uma
distância de 4,0m e 5,0m respectivamente,
devendo ser prolongadas até se
intersectarem com os alinhamentos que
definem os limites normais da estrada
secundária.
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