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- INFRAESTRUTURA ......................................................................................................... 2
- SUPERESTRUTURA ....................................................................................................... 2
• SOBRELARGURA .............................................................................................................. 7
• VIA ALGALIADA.................................................................................................................. 7
• ENTREVIA ......................................................................................................................... 9
• ENTREEIXOS .................................................................................................................. 10
Via Férrea é um conjunto de elementos que serve de suporte e encaminhamento dos comboios.
• A Infraestrutura
• A Superestrutura
INFRAESTRUTURA
SUPERESTRUTURA
Geograficamente, qualquer ponto de uma linha pode ser identificado pela respectiva localização
quilométrica.
LADO DA LINHA
Lado esquerdo e lado direito da via são determinados pelo braço esquerdo ou direito dum
observador situado sobre a linha de costas para a origem.
BITOLA DA VIA
Bitola de uma via férrea é a distância entre faces interiores dos carris.
• Via larga 1668 mm, em 2930 quilómetros de linha da rede da REFER. Destes, 450
são em via dupla, cerca de 30 em via quádrupla e 140 estão fora de serviço (1999).
• Via estreita 1000 mm, em 700 quilómetros da rede da REFER. Destes, 4 são em
via dupla e 450 estão fora de serviço.
A bitola normal, também designada por bitola Europeia, encontra-se nos restantes Países da
União Europeia, nos Estados Unidos da América, Canadá etc.
REDE DA REFER
SOBRELARGURA
Os valores de bitola citados referem-se à bitola nominal, e são usadas em rectas e curvas de
grande raio. Em curvas de pequeno raio são adoptadas, com o objectivo de facilitar a inscrição
dos veículos, suplementos de bitola (sobre larguras) que podem variar entre 5 e 25 mm. A
sobrelargura é contudo cada vez menos utilizada, devido:
VIA ALGALIADA
via algaliada
No que se refere ao número de vias, as linhas férreas podem ser classificadas em:
• VIA ÚNICA
Linha com uma única via onde circulam veículos nos dois sentidos, Ascendente e
Descendente.
• VIA DUPLA
Linha com duas vias. A esquerda para veículos Ascendentes, a direita para os
Descendentes.
• VIA QUADRUPLA
Em zonas de grande intensidade de tráfego podemos encontrar Linhas de 4
Vias, duas Ascendentes e duas Descendentes. Em cada sentido destina-se uma
ao tráfego rápido e outra ao lento.
Valor da entrevia
ENTREEIXOS
A medida de entreeixos em recta é, por definição igual à soma da entrevia mais duas
meias bitolas
O perfil. longitudinal duma via de comunicação representa o seu percurso no que se refere a
subidas e descidas, nele se destacando:
Trainel
designação dum troço de via que se estende de um modo coincidente com um plano.
Pode ser horizontal ou inclinado.
Patamar
designação dada a um trainel que se estende na horizontal.
Inclinação de trainel (i)
A inclinação dum trainel ou declive, é a relação entre as suas dimensões vertical e
horizontal.
Inclinação máxima
Em Caminhos de Ferro a inclinação dos trainéis, também designada declive é em geral
baixa, raramente ultrapassando os 15 milímetros por metro (15°/oo). Há contudo
situações em que chega a ultrapassar os 20°/oo.
Concordância de trainéis
Curva vertical que liga dois trainéis com diferentes inclinações, podendo ser:
São dispensadas sempre que a diferença de inclinação é menor ou igual a 4 °/oo (4 mm por
metro).
perfil longitudinal
Rampa/Pendente
São conceitos relativos ao movimento dos veículos em declive.
Rampa
Designação dum trainel em declive quando percorrido a subir.
Pendente
Designação dum trainel em declive quando percorrido a descer.
TRAÇADO EM PLANTA
Em redes ferroviárias antigas encontramos curvas com raio muito pequeno, por vezes menos
de 100 metros em via estreita e de 250 metros em via larga, o que constitui o maior obstáculo
à prática de velocidades mais elevadas.
VELOCIDADE VELOCIDADE
RAIO (m) RAIO (m)
(km/h) (km/h)
250 70 80 40
300 80 150 55
600 110 300 80
1200 150 600 110
2500 220
CURVAS DE TRANSIÇÃO
Entre uma curva de raio circular, de que se falou anteriormente, e um alinhamento recto,
realiza-se uma curva de raio progressivo, chamada curva de concordância.
Essa curva destina-se a assegurar uma variação contínua e suave da força centrífuga, entre o
alinhamento recto e a curva de raio circular. No passado eram desenhadas em forma de
parábola (parabólicas) hoje são em forma de clothoide .
SOBREELEVAÇÃO / ESCALA
Como se pode comprovar facilmente, todo o veículo em movimento curvilíneo sofre um impulso
para o exterior da curva. Esse impulso é designado de força centrífuga.
Embora esteja fora do âmbito deste trabalho, podemos encontrá-lo recorrendo à fórmula:
bv 2
E= c
r
em que
E - Escala em milímetros
b - Bitola da via
v - Velocidade em quilómetros/hora
R - Raio em metros
c - Coeficiente prático de escala
Determinar a escala a adoptar numa curva de Via Larga de 800 metros de raio onde a
velocidade máxima é de 120 k/h.
Dados: R = 800 m
bv 2
V = 120 km/h Fórmula: E= c
r
B = 1668
C = 0,0048 (valor atribuído)
Resolução:
1668 x120 x120
E= x0.0048 = 144.12
800
EXERCÍCIO 2
Determinar a escala a adoptar numa curva de via estreita de 200 metros de raio onde a
velocidade é de 70 km/h.
Dados: R = 200 m
V = 70 km/h
B = 1000
C = 0,004 (valor atribuído)
Resolução:
1000 x70 x70
E= x0.004 = 98
200
Os carris da via férrea são assentes com um pequeno ângulo em relação à horizontal cujo
objectivo é:
Em geral, o tombo é obtido por assentamento do carril sobre uma base inclinada da travessa,
contudo há casos em que o mesmo é obtido por intermédio: