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Seminário de Ferrovias - CIV 259

Tema 09 - TRILHOS (classificação, tecnologia, tipos


utilizados nas diversas ferrovias para veículos de carga e de passageiros nas
construções de vias atuais no Brasil e no mundo).

Bernardo Alves
Julia Viggiano
Mariana Queiroz
Yasmin Mansur
Visão Geral

● Qualidade de vida urbana


● Transporte de carga e passageiros
● Criação de empregos
● Baixo custo
● Sustentabilidade
Classificação dos trilhos

A American Railway Engineering


Association (AREMA) definiu
dimensões e pesos para trilhos, que
identifica a cada 4,9 metros seus dados
básicos, como peso, tipo de corte, data
de fabricação e quem o fabricou.
Classificação dos trilhos

Nomenclatura TR <número>
● Caracteriza o trilho e o seu peso a cada metro
A (altura): 152,4 cm
de corte; B (base): 136,52 cm
C (boleto): 68,26 cm
● Por exemplo, TR 50, significa que cada metro
D (alma): 14,29 cm
de trilho pesa 50 kg;
● Os tipos mais comuns fabricados são os TR 25,
TR 32, TR 37, TR 40, TR 45, TR 50, TR 57 e
Peso teórico: 50.35 kg/m (101.50 lb/yda)
TR 68. Área (A): 60.19 cm² (9.95 pol.²)
Momento de inércia (Ix): 2039.53 cm4 (49.0 pol. 4)
Módulo de resistência (w) Boleto: 247.45 cm³ (15.10 pol.³)
Módulo de resistência (w) Patim: 291.69 cm³ (17.80 pol.³)
Tipos de trilhos no Brasil
O perfil de trilho mais usual nas linhas férreas brasileiras é o trilho vignole e a sua estrutura é
composta por três pontos fundamentais:

● Base: conhecida como patim, é


acoplada ao terreno e sustenta o boleto;
● Boleto ou cabeça: fica na altura do trilho,
por onde passam, efetivamente, as
rodas do trem;
● Alma: parte central, que conecta as duas
outras partes.
Tipos de trilho no Brasil

Trilho TR 32 e TR 37
● Ideal para locomotivas;
● São muito comuns, ainda, em outros
espaços como nos ambientes
industriais, pontes rolantes e
transporte de minérios extraídos das
mineradoras.
Tipos de trilho no Brasil

Trilho TR 45
● Utilizados em linhas férreas brasileiras;

● Suportam até 20 toneladas por eixo;

● São muito presentes na malha ferroviária do


país.
Tipos de trilho no Brasil

Trilho TR 57 e TR 68
● São utilizados para carregamentos de
grandes cargas;

● Suportam maiores pesagens dos eixos


de vagões e podem receber 25 e 30
toneladas por eixo, respectivamente.

● Transporte de materiais e cargas


pesadas
● 40 kg /m (81 lb/jarda)
Tipos de trilhos na
Europa ● 50 kg /m (101 lb/jarda)
● 54 kg /m (109 lb/jarda)
● 56 kg /m (113 lb/jarda)
● 60 kg /m (121 lb/jarda)
● Em meados do século 20, a maior parte da

Tipos de trilhos na produção ferroviária era de peso médio (112 a 119


lb/jarda ou 55,6 a 59,0 kg/m) e pesado (127 a 140
América do Norte lb/jarda ou 63,0 a 69,4 kg/m).
● Tamanhos abaixo de 100 lb/yd (49,6 kg/m) de trilhos
são geralmente para cargas mais leves, trilhos de
baixo uso ou trilhos leves.
● Trilhos de 100 a 120 lb/ yd (49,6 a 59,5 kg/m) são
para ramais de carga de baixa velocidade ou
trânsito rápido (por exemplo, a maior parte dos
trilhos do sistema de metrô de Nova York é
construída com 100 lb/yd (49,6 kg / m) trilho).
● A linha principal é geralmente construída com trilho
de 130 lb/jarda (64,5 kg/m) ou mais pesado.
Primeiros trilhos nos EUA
● 30 kg/m (60,5 lb/jarda)
● 36 kg/m (72,6 lb/jarda)
Tipos de trilhos na ● 40 kg/m (80,6 lb/jarda)
Austrália ● 47 kg/m (94,7 lb/jarda)
● 50 kg/m (100,8 lb/jarda)
● 53 kg/m (106,8 lb/jarda)
● 60 kg/m (121,0 lb/jarda)
● 68 kg/m (137,1 lb/jarda)

Alguns tamanhos americanos são


usados nas ferrovias de minério de ferro do
noroeste da Austrália Ocidental
Tecnologia para
● A MRS Logística utiliza o Track Star;

Trilhos ● Providencia a medição correta e confiável das


bitolas, do perfil do trilho e a geometria da via em

Carro - Controle tempo real;

● Identifica possíveis defeitos imperceptíveis ao olho


humano;

● Analisa qual o parâmetro que pode estar sendo


ultrapassado;

● Existência de futuras intervenções;

● Atua preventivamente de forma eficiente.


Tecnologia para
● O equipamento tem o nome de Multi e a
implementação foi feita pela MRS Logística

Trilhos ● Mapeia as vias por meio de ondas com uma


frequência superior àquelas que o ouvido humano
Inspeção ultrassônica
pode captar;

● Na rotina de manutenção da via permanente, o


ultrassom é utilizado na inspeção dos trilho;

● Sua principal finalidade é a prevenção contra a


ocorrência de trincas e fraturas;

● Assim como o carro-controle, o equipamento realiza


o trabalho rapidamente, pois tem a capacidade de
atingir velocidades de até 40 km/h.
● Os equipamentos de inspeção contam com sensores de

Tecnologia para temperatura: a partir de parâmetros de limites máximos e

Trilhos
mínimos, são capazes de identificar, por exemplo, em dias
mais quentes, elevações bruscas de temperatura;

Sensores de temperatura ● Isso aciona as rondas e é feito o serviço de correção: a


equipe de manutenção verifica se a dilatação está de
acordo com o limite permitido nas juntas que ligam os
trilhos;

● Para resolver é necessário realizar o processo de alívio


de tensões: soldar toda a fixação do trilho, colocar rolete
debaixo, utilizar martelo de bronze e executar um corte de
até 30cm neste trilho que está sobrando;

● O objetivo principal é reduzir a gravidade de acidentes,


os trens contam ainda com detectores de
descarrilamento.
Estudo de Caso
Estudo de Caso

● Inspeção ultrassônica
● Detecção de descontinuidades
● Manutenção preditiva da linha
● Trilho tipo TR 57

Estudo de Caso

● Não ocorre obstrução da via


● Equipamento de inspeção contínua
● Inspeção local quando identificados
desvios
● Prevenção de fraturas
● 10 inspeções ultrassônicas
Estudo de Caso
Estudo de Caso

● Defeito tipo VSH (Trinca vertical no Boleto) - 53%


● Pode levar ao seccionamento do boleto
● Soldas de estaleiro
● Formação de ressalto
● Ponto de atenção pois pode gerar o encruamento
do aço

● Defeito tipo TDT (defeito de fabricação) - 20%


● Ocasiona a fratura do trilho no plano transversal
Estudo de Caso

● Definição de um critério de avaliação da linha


férrea
● Atribuição de pesos conforme tipo, extensão
e local dos defeitos
● Geração de fórmula para cálculo rápido
Estudo de Caso

● Análise qualitativa
● Geração de resultados
● Plano de ação
● Locais de atuação
● Priorização
● Desenvolvimento econômico
Conclusão ● Não há uma padronização
● Manutenção preditiva

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