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CIRURGIA ORTOGNÁTICA

João Paulo Veloso Perdigão

4º ano - 2013
ORTOGNÁTICA - CONCEITO
• ORTO – CORRETO / DIREITO / NORMAL

• GNÁTICO – OSSO / BASE ÓSSEA


Quando indicar uma cirurgia
ortognática
• Problemas graves de maloclusão que requerem um
tratamento combinado de ortodontia e cirurgia
ortognática, são denominados de DEFORMIDADE
DENTOFACIAL, para diferenciar daqueles menos
severos que podem ser tratados somente com
ortodontia;

• QUEM NECESSITA DE TRATAMENTO CIRÚRGICO


EM ADIÇÃO À ORTODONTIA???
Aqueles portadores de problemas esquléticos e/ou
dentoalveolares cuja magnitude é excessiva para a
resolução apenas com ortodontia.
Quando indicar uma cirurgia
ortognática
1. A movimentação dentária feita ortodonticamente
poderá dissimular uma desarmonia entre os
maxilares corrigindo satisfatoriamente a maloclusão;

2. A correção dentária dos dentes associada à


alteração na direção do crescimento dos maxilares
em pacientes jovens na fase de crescimento;

3. A correção ortodôntica executada em harmonia com


a correção cirúrcica ortognática nos casos em que os
objetivos do tratamento ortodôntico não podem ser
alcançados.
Objetivos da cirurgia ortognática
1. Equilíbrio e harmonia facial;

2. Harmonia dentária;

3. Oclusão funcional;

4. Saúde do sistema estomatognático (musculatura,


periodonto, ATM,…);

5. Solução das principais queixas do paciente;

6. Estabilidade
QUEM PRECISA
DA
CIRURGIA
ORTOGNÁTICA
????
Atendimento:
CD Ortodontista;
CD Buco-maxilo;
Psicólogo;
Paciente
Fonoaudiólogo;
Nutricionista;
Fotógrafo;
Fisioterapeuta;
Visagista.
M. Anestesista
Análise facial 1
2
Terço superior
Terço inferior
60-68 mm
60-68 mm
3 Base alar e canto 31-34 mm
int. do olho
4 Lábio superior 19-22 mm
LVV
5 Lábio inferior 42-48 mm 9 mm
6 Tamanho 11 9.5-11.5
mm
7 Vermelhão lábio 8-12mm
inf.
8 Vermelhão lábio 6-9 mm
sup.
16 mm
9 Gap interlabial 1-2 mm
10 Ângulo N Labial 90–110º
10
8 11 Mento-garganta 57 mmg.
9 3 - 5 mm
7

0-2 mm
11
0 a -4 mm

57º
64º
O preparo
ortodôntico
Planejamento OrtoCirurgico:
Queixa do Paciente:

D
1.Avaliação das ATMs
E

Sd Se
1.Avaliação Periodontal
Id Ie

1.Discrepância de Bolton

1.Curva Spee

Sd Se
1.Exodontias
Id Ie

6- Bandagem e cimentação dos molares 1ºs e 2 ºs

7- Colar tubo duplo nas bandas

8- Braquetes classe 1 e com ganchos nos pré-molares e caninos

9- Colagem direta superior e inferior

10- Alinhar e nivelar arco Superior Contínuo Segmentado

Inferior Contínuo Segmentado

11- Deslizar os caninos até ficarem


13/23 43/33
simétricos

12- Retração dos incisivos SUP/INF ou vestibularização dos incisivos SUP/INF


12- Finalizar com arco 0,21”x0,25”

13- Placa de desprogramação muscular 6 meses pré-op. SIM NÃO

14- Retornos do paciente a cada 6 meses e com modelos de estudo atuais

15- Colar ganchos no arco e amarria individual somente na semana da cirurgia

16- Orientação Postural

17- Orientações Fonoaudiológica Pré-Operatória

18- Orientações Nutricionais


Preparo Pré-
operatório
Idade: Peso: Sexo: M F Cor:
Homem Mulher Medidas
Labio Superior 1,6 a 4 mm 2,5 a 5 mm
Labio Inferior (-)1,2 a 3,2 mm 0,5 a 3,3 mm
Mento (-)5,3 a (-)1,7mm (-)4,5 a (-)0,5mm
Comprimento Lab. Superior 19 a 22 mm
Comprimento Lab. Inferior 42 a 48 mm
Vermelhão Lab. Superior 6 a 9 mm (2 a 3 mm menor inf.)
Vermelhão Lab. Inferior 8 a 12 mm
Tam. Coroa Incisivo 9,5 a 11,5 mm
Exposição Inc. Repouso 3-4mm 4-5mm
Exposição Inc. Sorriso ate 2 mm gengiva
Espaço Interlabial 1 a 5 mm
Plano Oclusal 93 a 98 graus
Inclinação Inc. Superior 55 a 61 54 a 59
Inclinação Inc. Inferior Plano Mandibula 60 a 68 61 a 67,5
Angulo Nasolabial 90 a 110
Tamanho Terço Medio 62 a 75 mm
Tamanho Terço Inferior 62 a 75 mm
Base Alar 32 a 35
Linha Media Maxila
Linha Media Mandibula
Exposição Molar D: E:
Altura Molares D: E:
Overjet/Overbite 3mm 3mm

Incisivo Superior LVV (-)12mm (-)9mm


Técnica Cirúrgica
CIRURGIA ORTOGNÁTICA

CIRURGIA EM MAXILA
(LE FORT I)
CIRURGIA ORTOGNÁTICA

CIRURGIA EM MANDÍBULA
(SAGITAL)
CIRURGIA ORTOGNÁTICA

CIRURGIA NO MENTO
(MENTOPLASTIA)
CIRURGIA ORTOGNÁTICA

EXPANSÃO CIRÚRGICA
DA MAXILA
• A cefalometria NÃO deve ser a principal ferramenta de
diagnóstico para o tratamento de desordens dentofaciais

• Se o tratamento pode prejudicar a harmonia ou ir contra a


algum desejo exposto pelo paciente, ele não deve ser
executado.

• Os modelos, a cefalometria e a análise facial devem ser


usados juntamente, fundamentando o diagnóstico e o plano
de tratamento, permitindo assim, otimizar os resultados

nenhuma medição é 100% exata

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