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Roteiro de Aula Prática

Abertura Coronária de Molar Superior (Leonardo, 2008)


por Eduardo Luiz Barbin

1 Radiografia Pré-clínica
=> avaliação da anatomia interna e correlação com conceitos de anatomia e com os achados do exame clínico
=> aferição do CAD, dos 2/3 CAD e do CTP (onde CTP = CAD - 3 mm) e registro no portfólio

2 Ponto de Eleição
2.1 Determinação do Ponto de Eleição
=> superfície oclusal;
=> divisão da superfície oclusal em 9 quadrantes (#);
=> ponto de eleição localizado [no centro] do
quadrilátero central;

2.2 Desgaste no Ponto de Eleição


=> desgaste com broca ou ponta diamantada esférica em alta-rotação (1014 ou
1016);
=> direção da ponta diamantada perpendicular à superfície oclusal;
=> desgaste do esmalte com cinemática oscilatória ou intermitente;
=> a estrutura desgastada é o esmalte
=> cavidade de profundidade igual ao diâmetro da esfera ativa da ponta
diamantada.

3 Trepanação
=> desgaste com broca ou ponta diamantada esférica em alta-rotação (1014 ou 1016);
=> partindo-se do paralelismo ao longo eixo do dente, a ponta diamantada deve ser levemente direcionada
ao canal ou à porção de maior volume da câmara pulpar (geralmente é o canal lingual/palatino);
=> desgaste da dentina com cinemática oscilatória.
=> alternar momentos de desgaste com momentos de exploração com a sonda nº 9 e/ou sondagem
superficial com lima tipo K nº 15 de 21 mm (LEONARDO, 2008) na busca de evidenciar o ponto de exposição
da câmara pulpar que finda a trepanação.

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4 Forma de Contorno
=> utilizando ponta diamantada 2082 ou 3083 em alta-rotação;
=> penetração na abertura de trepanação;
=> direção paralela ao longo eixo do dente
- no caso da direção de trepanação estar inclinada em relação ao longo eixo do dente, busca-
se inicialmente, o paralelismo com o longo eixo do dente com desgaste para mesial;
=> cinemática de corte com pressão lateral na remoção da ponta diamantada (pincelamento);

4.1 Itinerário da Remoção do Teto (1º segmento)


=> a pressão lateral exercida inicialmente na direção ao vértice da cúspide mésio-vestibular
- a embocadura do canal mésio-vestibular imediatamente acima do vértice dessa cúspide;

4.2 Itinerário da Remoção do Teto (2º segmento)


=> em seguida, a pressão lateral deve ser exercida na direção à cúspide disto-vestibular
- o desgaste deve parar à 2 mm do vértice desta cúspide
- a embocadura do canal disto-vestibular (d-v) encontra-se antes e não sobre o vértice da cúspide d-v
(embocadura do canal d-v encontra-se pela mesial do vértice da cúspide d-v);

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4.3 Itinerário da Remoção do Teto (3º segmento)
=> sondagem do teto com a extremidade angulada da sonda nº 5;
- remoção do teto remanescente com a ponta diamantada troncônica de extremidade inativa

5 Forma de Conveniência
=> Desgaste da acentuada convexidade da parede lateral mesial, em toda a sua extensão
-Ponta diamantada troncônica de extremidade inativa nº 2082 ou nº 3083 ou Broca Endo Z

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5.1 Forma de Conveniência: Aspecto Final

=> Parede vestibular


- paralela à face vestibular da coroa
=> Parede mesial e aresta do ângulo diédrico mésio-vestibular
- divergentes para oclusal
=> Parede distal
- convergente para oclusal, [desde que haja acesso livre e retilíneo ao canal]
=> Parede lingual
- [pode ficar convergente para oclusal se alinhada com o longo eixo do canal e houver acesso livre e
retilíneo ao mesmo]

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