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SLIDE 1 INTRODUÇÃO

O desenvolvimento da Implantodontia levou à necessidade do desenvolvimento de novas


técnicas cirúrgicas, buscando principalmente a reconstrução previsível dos processos
alveolares.

função primária desses processos é o suporte dos dentes naturais, além de influenciar na
projeção anteroposterior da maxila e da mandíbula, promovendo suporte labial e altura facial
adequados. Por isso e importante que seja uma técnica precisa e de boa recuperação tecidual

O osso alveolar e os processos alveolares formam-se com o irrompimento dos dentes, e tem a
sua altura máxima ao final da dentição. Ele é um órgão dinâmico, estando sempre em processo
de formação e reabsorção,

Quando o indivíduo perde um ou mais dentes, iniciam-se alterações que resultam em um


desequilíbrio entre a formação e a reabsorção ósseas, levando às deficiências ou atresias
alveolares, que resultam em defeitos em altura e/ou espessura dos processos, da maxila ou
mandíbula, afetando o planejamento e a execução correta de uma reabilitação com implantes
osseointegráveis.

SLIDE 2 PERDA DENTÁRIA E O PROCESSO DE REABSORÇÃO

Vários fatores determinam a perda dos dentes, podendo ser citados: doença periodontal, cárie
dentária, doenças bucomaxilofaciais, parafunção, traumatismo do alvéolo dentário,
procedimentos ortodônticos mal-sucedidos, dentre outros. Esses fatores, dependendo da
origem, influenciam diretamente numa perda óssea alveolar maior ou menor.

A maxila reabsorve a cortical externa em toda a sua extensão (centrípeta), enquanto a


mandíbula apresenta a sua maior perda inicial nas c

timento na região anterior (centrífuga)

O processo de reabsorção é progressivo irreversível, crônico e cumulativo, apresentando uma


taxa de reabsorção média de 25% no primeiro ano pós-extração, e 0,2 mm a cada ano
subsequente, estando sujeita a alterações individuais de acordo com condições locais e/ou
sistêmicas. Essas modificações na maxila ocorrem cerca de quatro vezes mais quando
comparada com a mandíbula.

Quanto mais reabsorvido é o rebordo alveolar, menos previsível é a cirurgia de reconstrução


do rebordo ósseo residual. A
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Relação do rebordo dentado (A) e demais graus de absorção (B e C). Projeção do rebordo
dentado sobre um alto grau de reabsorção (D). O processo de reabsorção leva a um aumento
da distância entre as arcadas (h), bem como da relação transversa entre a maxila e a
mandíbula (x

SLIDE 5 MODELOS DE REABSORÇÃO ÓSSEA

De acordo com Cawood e Howell, em 1988, o processo alveolar sofre modificações


morfológicas significativas e de possível previsão. O modelo de reabsorção altera-se de acordo
com a região dos maxilares. Como exemplo, podemos citar que na região entre os forames
mentuais, o padrão de reabsorção é horizontal, e já nas regiões posteriores a estes forames ela
é basicamente vertical. Já na maxila, em toda a sua extensão, a reabsorção é basicamente
horizontal e sobre a face vestibular, devido a cortical se apresentar mais delgada. Baseada nos
estudos desses autores, podemos sugerir uma classificação modificada dos rebordos edêntulos
em 7 tipos
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