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Tatuí/SP
1º Semestre/2021
RAFAEL EDUARDO PEREIRA
VICTOR BACCILI PEREIRA
Tatuí/SP
1º Semestre/2021
RAFAEL EDUARDO PEREIRA
VICTOR BACCILI PEREIRA
( ) APROVADO ( ) REPROVADO
Com média:..............
Tatuí, .............. de .......................... 20........
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Prof. ..........................................
FATEC – Tatuí
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Prof. ..........................................
FATEC – Tatuí
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FATEC – Tatuí
LISTA DE FIGURAS
1 DELIMITAÇÃO DO TEMA
1 Um acalorado debate foi levantado em torno da possibilidade de se considerar Twin Peaks: The
Return como cinema. A discussão foi acalentada por declarações do próprio cineasta e,
posteriormente, pelo aparecimento da obra em algumas das principais listas de melhores filmes dos
últimos anos. O site americano Vox publicou um detalhado artigo, à época, explorando a questão:
VANDERWERFF, Emily. Is Twin Peaks a movie or a TV show? The answer’s more complicated than
you’d think. Vox, 2017. Disponível em: <https://www.vox.com/culture/2017/12/8/16742798/twin-peaks-
movie-or-tv-show>. Acesso em: 27 de abril de 2021.
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2 PROBLEMATIZAÇÃO
3 HIPÓTESES
4 JUSTIFICATIVA
2 Top 10 des années 2000 des Cahiers du Cinéma. Cahiers du cinema, 2010. Disponível em: <https:
//www.cahiersducinema.com/produit/top-10-des-annees-2010/>. Acesso em: 27 de abril de 2021.
3 Top 10 2010-2019 des Cahiers du cinema. Cahiers du cinema, 2019. Disponível em: <https://www.
5 OBJETIVOS
6 REFERENCIAL TEÓRICO
Twin Peaks é uma obra que ocupa um lugar emblemático, tanto na obra de
seus criadores, como dentro da história do audiovisual como um todo,
desencadeando debates acalorados e inspirando os ambientes televisivo e
cinematográfico há décadas. Tendo surgido primeiramente em abril do ano de 1990,
a saga carrega a fama de precursora de séries como Família Soprano (The
Sopranos), Lost e Mad Men, que vieram consolidar aquela que ficou conhecida
como a recente Era de Ouro da Televisão, no final dos anos 1990 e início dos anos
2000 – momento histórico em que produtos televisivos passaram a ser
definitivamente levados a sério como uma forma de Arte (ANAZ, 2018).
Explorando esse fenômeno de complexificação da linguagem televisa, Mittel
(2006) publica um artigo que se debruça sobre o surgimento de um novo tipo de
storytelling que tem se mostrado cada vez mais presente e rentável na TV
americana, que ele vem a chamar, genericamente, de “narrativas complexas”.
Fazendo uma espécie de apanhado bibliográfico sobre o assunto até o momento de
sua publicação, o artigo em questão vem, em muitos momentos, reforçar o papel
notável de Twin Peaks na vanguarda deste movimento da chamada “complexidade
narrativa”.
Kristin Thompson ampliou a abordagem que Bordwell faz da televisão
sugerindo que programas como Twin Peaks e The Singing Detective
possam ser convenientemente tomados como televisão de arte, já que
importam regras do cinema de arte para a tela pequena (Thompson, 2003).
(...) Algumas análises iniciais sobre estratégias narrativas inovadoras feitas
por Newcomb (1985), Christopher Anderson (1987), Thomas Schatz (1987),
and Marc Dolan (1995) identificam os antecedentes da complexidade
narrativa contemporânea em Magnum, P.I., St. Elsewhere, e Twin Peaks.
(MITTEL, 2006, p. 30-32)
Séries como as citadas acima evidenciam um dos pontos que Mittel (2006, p.
38) coloca como fundamentais dentro da estrutura de funcionamento destas séries
complexas, que seria a “interação entre as demandas da narração episódica e
seriada”, num equilíbrio sutil, particular a cada programa, que passa, cada vez mais,
a estabelecer relações formais únicas de continuidades e descontinuidades na
construção de seus universos ficcionais. De acordo com Mittel (2006), essas
“pirotecnias narrativas” alimentam uma abordagem que Sconce (2004) classifica
como “metarreflexiva” das séries por parte do público. Neste mecanismo de
apreciação de uma obra audiovisual, além do interesse em disfrutar de uma
narrativa interessante, impõe-se um desejo de ver as “engrenagens funcionando”,
admirar a habilidade dos realizadores de lidar com as excentricidades de sua
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No original: “El laberinto se configura como uno de los tropos centrales de la ficción audiovisual
contemporánea. Intentamos pensarlo, entonces, como un paradigma que se desarrolla como motivo,
pero también, y sobre todo, como estructura narrativa, proyección discursiva y ulteriormente como
forma emblemática de la construcción del mundo ficticio y de la situación del espectador en la
producción televisiva y cinematográfica actual. Desde este punto de vista, en el laberinto se declinan
cuestiones clave como la fragmentación irresoluble del sujeto, el gusto por la complejidad narrativa, la
inconsistencia de la realidad con la subsiguiente desmaterialización de los cuerpos que la habitan o la
autorreferencialidad del dispositivo ficcional, abocado a construir un mecanismo para el periplo eterno
del espectador cuya resolución está expuesta en su propio planteamiento”.
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do mistério trouxe ao seriado um grande valor de “culto”, de modo que o público, por
exemplo, já naquela época discutia devotamente em um newsgroup, chamado
alt.tv.twin-peaks6, sobre as pistas deixadas em cada episódio que era lançado, a fim
de investigar e criar suas teorias em uma rede online sobre quem, afinal, teria
matado Laura Palmer.
A questão é que a trama é conduzida de forma que, no caminho para cada
grande resolução, abrem-se imediatamente milhares de novas questões, lacunas e
possibilidades que atingem aos personagens e espectadores, simultaneamente,
criando novas necessidades e desejos e serem preenchidos, como labirintos dentro
de labirintos, que se multiplicam exponencialmente. A resolução do assassinato de
Laura Palmer é apenas a ponta do iceberg para toda a trama da complexa mitologia
da série, que começa a ser pesadamente explorada, a partir daí. Os mistérios em
torno da cidade e de seus habitantes se desenvolvem em enredos cada vez mais
surreais, envolvendo espíritos malignos, universos paralelos e lapsos temporais,
numa intricada dança do bem contra o mal, que se complexifica a cada pista obtida,
e se atualiza formalmente conforme a estética audiovisual avança.
À cada nova fase, a saga veio atualizando seus meios de narrar e se
tornando cada vez mais hermética. É histórica a rejeição massiva sofrida pelo filme
Twin Peaks: Os Últimos Dias de Laura Palmer (Twin Peaks: Fire Walk With Me –
1992) na época de seu lançamento. Chion (1995, p. 148) evidencia este fato em sua
cinebiografia sobre David Lynch, quando classifica a locação inicial do filme de 1992
como uma “anti-Twin Peaks”, uma negação sumária de muitos dos aspectos que
tornaram a série querida por grande parte do público. Todo o lado luminoso e leve
da série, de certa forma, parece ter morrido com ela para que, então, no filme,
pudéssemos presenciar o verdadeiro horror por trás da sina de Laura, a figura em
torno da qual toda a trama orbita.
Com uma estrutura cheia de lapsos temporais complexos e sequências
oníricas confusas, livre das amarras da televisão aberta americana, Lynch
apresentou um longa controverso e cheio de liberdades formais, que remetiam, de
certa forma, ao seu trabalho mais experimental do início de carreira. Em seu livro,
Chion (1995, p. 152) admite que Lynch teria inegavelmente falhado nessa obra, pela
6
Os arquivos com as discussões referentes a cada episódio na época de lançamento continuam
disponíveis online para consulta dos interessados no endereço: AltTvTwinPeaks. Disponível em:
<https://alttvtwinpeaks.com/>. Acesso em: 16 de maio de 2021.
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se refere àquele mais instintivo e irrefletido, das coisas que estão “sempre-já” –
antes sequer de qualquer atribuição de sentido – “numa relação necessária com
nossos corpos”.
Feita essa introdução inicial ao conceito a ser aqui discutido, pode-se então
começar a estabelecer relações entre ele e o objeto principal deste trabalho. O fato é
que a noção de Stimmung oferece notável riqueza de perspectivas para entender o
funcionamento do universo de Twin Peaks, tanto em termos de sua possível gênese
quanto de sua forma final, passando pelo estabelecimento de seu imaginário sonoro,
a ser discutido mais adiante, e também pela sua recepção e relação geral com
público e crítica.
Para começar, o próprio afastamento constante e exponencial da narrativa da
série de uma lógica linear parece apontar para uma valorização contínua deste
estado anterior à compreensão racional do espectador em relação àquilo que o
envolve. Essa dinâmica remete muito ao que Gumbrecht (2014, p. 30) define em seu
livro como “ler em busca de Stimmung”, onde o maior interesse não reside em
decifrar significados fixos, mas sim em “descobrir princípios ativos em artefatos e
entregar-se a eles de modo afetivo e corporal - render-se a eles e apontar na direção
deles”. O autor chama a atenção aqui, mais uma vez, para o caráter
fundamentalmente subjetivo e dinâmico dos Stimmungen.
Essa, no entanto, parece ser uma característica não só de Twin Peaks, mas
sim um traço comum à obra de Lynch quase em sua totalidade, bem como à
estruturação de seu processo criativo. Além de abordar a noção de “atmosfera” a
partir da perspectiva da pessoa que experiencia a obra, Gumbrecht também traça,
em alguns momentos, essa relação do ponto de vista do criador:
Acima de tudo, meu intento é chamar atenção para os Stimmungen, revelar
o seu potencial dinâmico e promover - tanto quanto seja possível - seu
tornar-se-presente. (...) O que estou buscando é uma experiência em que
as certezas e as convenções de como se escreve estão ainda por definir. A
longo prazo, imagino, escrever sob a influência do Stimmung poderá bem
significar atirar os tão propalados “métodos” no rio do esquecimento.
(GUMBRECHT, 2014, p. 30)
6.3.1 Gestos
A começar pelos gestos musicais, estes são definidos por Hatten como um
“movimento interpretável como signo, seja intencional ou não, e como tal ele
comunica informação sobre o gesticulador (ou personagem, ou pessoa que o
gesticulador está personificando ou incorporando)” (HATTEN, 2001b: 3) e
posteriormente concretiza o termo como, “formação energética significativa ao longo
do tempo” (HATTEN, 2004: 95), sendo “formação” relacionado ao timbre e
frequência, “energética” à intensidade e “tempo” à duração. Para o autor, o gesto
musical não se resume apenas nas ações físicas envolvidas para produção de sons,
e sim no contorno característico que confirma a estes sons seu significado
expressivo. São, portanto, unidades perceptivas como timbres, articulações,
dinâmicas e tempos, e sua coordenação em diversos níveis sintáticos, que resultam
como unidades expressivas.
Gesto musical é o elemento que está abrangendo na música, todos os
parâmetros musicais, timbres, alturas, ritmos, dinâmicas e andamentos, entre outros.
Pode ser escrito por um compositor, contanto que carregue algum sentido,
significado, expressão ou emoção, para quem executa e para quem aprecia.
Também existe o gesto corporal que é a movimentação do intérprete com a
finalidade de transmitir ao espectador seu entendimento sobre determinado gesto
musical, proporcionando comunicação entre intérprete e apreciador. Apesar de
apresentarem conceitos um pouco distintos, os gestos musicais e os gestos
corporais direcionam para a comunicação do sentido da música. Assim como luto e
tristeza são expressos pelo peso dos gestos, alegria e divertimento são expressos
por sua leveza (HATTEN, 2004).
Resumindo, os gestos musicais são as articulações de energia sonora
(tocando um instrumento) formadas pelas gesticulações físicas inconsciente ou
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6.3.2 Musemas
6.3.3 Tópicas
Ratner, em 1980, foi um dos primeiros teóricos a propor a teoria das tópicas
musicais em seu livro Classic Music. Segundo o autor:
Do contato com o culto religioso, poesia, drama, entretenimento, dança,
cerimonia, forças armadas, caça, e a vida das classes baixas, a música no
início do século XVIII desenvolveu um tesouro de figuras características,
que formou um rico legado para os compositores clássicos. Algumas dessas
figuras eram associadas a vários sentimentos e afeições; outras tinham um
aroma pitoresco. Elas são denominadas aqui como tópicas – sujeitos do
discurso musical (RATNER, 1985, p. 9).
Figura 1: Fuga em Lá bemol maior do 2° livro do Cravo bem Temperado de J. S. Bach, c.1-5.
Combinação tropológica de duas tópicas.
7 METODOLOGIA
De acordo com Gil (1995), do ponto de vista de sua natureza, essa é uma
pesquisa aplicada, uma vez que é voltada à análise de conteúdo da questão
estudada. Ademais, do ponto de vista da forma de abordagem ao problema, trata-se
de uma pesquisa qualitativa, já que levanta problemas específicos a partir de
referências gerais das problemáticas abordadas. Além disso, é exploratória, do
ponto de vista dos objetivos, dado que busca abordar uma questão envolvendo
revisão bibliográfica e análise de exemplos. Por fim, do ponto de vista dos
procedimentos técnicos, consiste numa pesquisa bibliográfica, a partir de livros,
artigos científicos, dissertações e teses.
é que a ideia é mais do que você achava ser. E, se você for fiel a ela,
quando o trabalho estiver terminado e alguns anos tiverem se passado,
você vai poder tirar ainda mais dela. Isso se você tiver de fato sido fiel à
ideia desde o primeiro momento. (LYNCH, 2011, tradução dos autores)9
9 No original: “Ideas are the number one best thing going, and ideas come to us. We don’t really
create na idea, we just catch them, like fish. No chef ever takes credit for making the fish, it’s just
preparing the fish. So, you get an idea and it is like a seed. And, in your mind, the idea is seen and
felt. And it explodes, as it’s got electricity and light connected to it. And it has all the images and a
feeling; and it’s like, in an instant, you know the idea. In an instant. Then, the thing is translating that to
some medium. It could be a film idea, or a painting idea, or a furniture idea, it doesn’t matter. It wants
to be something, it’s a seed for something. So, the whole thing is translating that idea to a medium.
And, in the case of film, it takes a long time and you always have to go back and stay true to that idea,
keep checking that idea. And what you realize is the idea is more than you realize. And, if you are true
to it, when the work is finished and some years go by, you can even get more out of it. If you’ve been
true to the idea in the first place.”
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10 No original: “And, one day, something clicked, though he could not have known that this would be a
definitive turning point. He decided to make ‘film paintings’: ‘When I looked at these paintings, I missed
the sound. I was expecting a sound, or maybe the wind, to come out. I also wanted the edges to
disappear. I wanted to get into the inside. It was spatial...’.”
11 O’FALT, Chris. Sound Comes First: Inside David Lynch’s Bunker, Where He Started Creating the
‘Twin Peaks’ Sound Design Over 7 Years Ago. IndieWire, 2018. Disponível em: < https://www.indiewir
e.com/2018/05/twin-peaks-the-return-sound-design-david-lynch-hidden-studio-process-deanhurley-12
01965234/ >. Acesso em: 18 de maio de 2021.
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Essa tendência, porém, como dito por Hurley, vem desde muito antes. Com a
trilha musical de Angelo Badalamenti, Twin Peaks existiu primeiro através do som,
ainda no final dos anos 1980. Sua variedade de ritmos musicais, seus timbres
sintéticos e reverberados, seus graves e agudos contrastantes, sua qualidade por
vezes calorosa e etérea, por outras lúgubre e ameaçadora, e até mesmo sarcástica;
suas ambiências noturnas de ventos e cigarras, os ruídos da floresta de madrugada,
o constante rumor de eletricidade: tudo isso parece ser grande parte do que ajudou,
e continua ajudando, a engolfar os espectadores nesse universo complexo e
abstrato que forma o imaginário sonoro e pictórico de Twin Peaks.
Cada uma dessas fases terá seus créditos de abertura submetidos para
análise, além de, em média, três sequências escolhidas segundo os parâmetros
acima enunciados. Deste modo, será possível a obtenção de um corpo de análise
razoável, de 12 a 15 cenas e/ou conjuntos de cenas, que nos permitam melhor
compreender a evolução do imaginário sonoro de Twin Peaks.
Por fim, essas fases serão exploradas de modo a respeitar os princípios de
estruturação estabelecidos por Martoni (2015) em seu trabalho, com seus conceitos
de análise “centrípeta” e “centrífuga”, usando como ponto de partida as noções
embutidas no conceito de “imaginário sonoro”, em Oliveira (2017) e nos princípios da
leitura de ambiências em Gumbrecht (2014) e Martoni (2015). Posteriormente a isso,
pretende-se relacionar os conteúdos abordados em cada uma dessas fases, afim de
tecer uma leitura geral, em formato de Conclusão, sobre o uso do som na série e o
estabelecimento de seu imaginário sonoro, cumprindo assim com o objetivo central
desse trabalho.
8 CRONOGRAMA
Atividades Obrigatórias
SEMANA
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
Entrega da Carta de Aceite do
Orientador
x x
Apresentação do TG x
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Atividades Específicas
SEMANA
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
Escolha das sequências a serem
analizadas em cada capítulo
x x x x
Considerações Finais x x x
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REFERÊNCIAS
______. David Lynch; tradução Robert Julian. Londres: British Film Institute
Publisher, 1995.
HATTEN, Robert S.. Interpreting Musical Gestures, Topics, and Tropes: Mozart,
Beethoven, Schubert. Bloomington: Indiana University Press, 2004.
MIRKA, Danuta (ed). The Oxford handbook of topic theory. New York:
Oxford University Press, 2014.
O’FALT, Chris. Sound Comes First: Inside David Lynch’s Bunker, Where He Started
Creating the ‘Twin Peaks’ Sound Design Over 7 Years Ago. IndieWire, 2018.
Disponível em: <https://www.indiewire.com/2018/05/twin-peaks-the-return-sou
nddesign-david-lynch-hidden-studio-process-deanhurley-1201965234/>.
Acesso em: 18 de maio de 2021.
PUCCI JUNIOR, R. L.; SOUZA, F. P. de. O Sound design da série Twin Peaks e a
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RATNER, Leonard G. Classic Music: Expression, Form, and Style. New York:
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2021.
_____; CLARIDA, Bob. Ten Little Title Tunes. (1ª ed.). New York e Montreal: The
Mass Media Music Scholars‘ Press, 2003.
Top 10 des années 2000 des Cahiers du Cinéma. Cahiers du cinema, 2010.
Disponível em: <https://www.cahiersducinema.com/produit/top-10-des-
annees-2010/>. Acesso em: 27 de abril de 2021.
TWIN Peaks (Temporadas 1 e 2). Direção: David Lynch et al. [S. l.]: Lynch/Frost
Productions, 1990-1991. 10 DVDs (1501 min.), son., color.
TWIN Peaks. Direção:David Lynch. Nova Iorque: Showtime, 2017. 18 vídeos (1025
min.), son., color.