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Droga.

Palavra utilizada para caracterizar substâncias que provocam


alterações no organismo como, por exemplo, café, açúcar, álcool,
medicamentos e substâncias de abuso. Porém, apesar dessa palavra cobrir
uma variedade ampla de substâncias, costuma-se, na maioria das vezes,
referir-se às drogas apenas como substâncias de abuso ilegais, como a
cocaína e a maconha. Logo, existe uma grande discussão social a respeito
desses entorpecentes, como combate-los e a motivação por trás do seu uso.
Primeiramente, é necessária a compreensão no que diz respeito ao
motivo pela procura dessas substâncias. Desta maneira, em busca de uma
explicação comportamental, um psicólogo canadense resolveu, por meio de um
experimento denominado “Rat Park”, sanar essa questão. Com isso, ao
observar o comportamento de grupos de ratos em ambientes díspares, um
repleto de interação com outros ratos e outro isolado, sendo a única
semelhança entre os dois a presença de morfina disponível para uso,
constatou um maior uso de morfina pelos ratos isolados. Logo, foi possível
assimilar o isolamento social como precursor da maior procura por drogas.
Outrossim, apesar da existência desses estudos comprovando a relação
entre a perda de vínculo com a sociedade e o uso de narcóticos, o Estado e a
população tratam o dependente químico como um criminoso, não como um
doente. Assim, o indivíduo dependente, além de lidar com a ausência de um
sentimento de pertencimento social, lida com o preconceito populacional
motivado pelo mal exemplo do aparato legislativo-judicial. Por conseguinte,
sem um auxílio adequado, o cidadão mesmo após um tratamento hospitalar
com ajuda médica e farmacológica, acaba por retomar o uso dessas
substâncias, pois o real motivo, este psicológico e social, foi negligenciado.
Portanto, faz-se necessária da criação, por meio da ação do governo
federal junto aos departamentos de pesquisa das universidades federais, de
um sistema de apoio psicológico, responsável por investigar e compreender o
motivo da fugacidade do usuário e trata-lo para evitar a reincidência desse
paciente. Desta forma, novamente sentindo-se pertencente a sociedade e
corretamente tratado, o paciente não mais dependeria da fugacidade do
entorpecente para viver.

Proposta: https://opera10blog.com.br/2021/04/tema-de-redacao-21n06-
e-sugestoes-de-leitura-drogas-enem-fuvest-vunesp-unicamp-famema-famerp-
etc/

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