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PSIC.

10N1 - Psicologia da Urgência


Estudo Dirigido: Quebrando o Tabu – Toxicomania
Alunos RA
Ana Luiza de Oliveira 11311797
Bruno Araújo 4123622
Caroline Félix Rocha 11613718
Isabela Fortes de Almeida 11614288
Helber dos Santos 11613652
Márcio Junio Fonseca 11513487
Vinícius Moreno 11611016

Tomando como referência a afirmação anterior, dissertem sobre como a


cultura dos Direitos Humanos pode favorecer a compreensão e
fundamentar uma política pública inclusiva voltada aos contextos de uso
abusivo de drogas?

O filme traz uma visão sobre a relação entre o estado e as drogas, onde, por um
lado, o estado chama de "luta contra as drogas" a política de proibição total e
encarceramento como punição daqueles que as consomem ou as vendem, o
que se mostra ineficiente, pois claramente trata as drogas de forma diferente
quando algumas delas são permitidas, mesmo elas tendo o mesmo poder de
destruição na vida das pessoas que usam e aqueles que compartilham o mesmo
ambiente, como é o caso do álcool. Outro problema relacionado à proibição total
das drogas, na visão do filme, é a demanda da droga que acaba sendo suprida
por traficantes e pelo crime organizado, que acabam tendo mais poder com os
grupos de viciados concentrados e com o dinheiro movimentado na venda de
drogas. O outro lado proposto é a descriminalização e a criação de espaços e
instalações para o uso das drogas, não como forma de incentivá-las, mas levar
em consideração as consequências que o uso pode ter na vida das pessoas,
uma forma de redução de danos. Considerando que os Direitos Humanos são
uma categoria de direitos básicos assegurados a todo e qualquer ser humano,
não importando a classe social, raça, nacionalidade, religião, cultura, profissão,
gênero, orientação sexual ou qualquer outra variante possível que possa
diferenciar os seres humanos, é de suma importância que o Governo trate os
dependentes químicos como prioridade e que a questão das drogas não seja
banalizada.
O uso prolongado de substâncias ou o uso de forma excessiva em uma
única ocasião podem gerar diversos problemas sociais e para a saúde,
tanto física quanto mental. Frente a esta afirmação e tomando o conceito
da ética-cuidado sustentado por Dimenstein (2007) discorram sobre os
problemas relacionados ao uso de drogas ilícitas e como ambos
prejudicam a sociedade e o indivíduo que as consome.

O uso prolongado de substâncias podem trazer prejuízos tais como o isolamento


social, a busca incessante pela droga e prejuízos físicos de abstinência
dependendo da substancia, o tratamento para essas abstinências e dado como
forma de internação o que muitas vezes acarretam prejuízos ainda maiores
físicos, para lidar com essas abstinências e preciso reabilitação, física e
psicológica e social, sendo essas afetadas pelo uso prolongado da droga. O uso
abusivo de substâncias entre as pessoas varia de uso esporádico a transtornos
graves por uso de substâncias. As consequências variam de mínimas,
secundárias, àquelas potencialmente fatais, dependendo da substância,
circunstâncias e frequência de uso. Entretanto, mesmo o uso ocasional pode
colocar adolescentes em maior risco de danos significativos, incluindo overdose,
acidentes de trânsito, comportamentos violentos e consequências do contato
sexual (p. ex., gestação, doenças sexualmente transmissíveis, HIV. De acordo
com pesquisas norte-americanas, a proporção de alunos do ensino médio que
relatam abstinência vitalícia de todas as substâncias vem aumentando
constantemente nos últimos 40 anos. Entretanto, ao mesmo tempo, uma ampla
variedade de produtos mais potentes e perigosos (p. ex., opioides prescritos,
produtos à base de maconha altamente potentes, fentanila) tornou-se disponível.
Esses produtos colocam os adolescentes que iniciam o uso de substâncias em
maior risco de desenvolver consequências agudas e de longo prazo.

Devido à relação simbiótica com a droga, marcada por perdas e destruições,


esta questão atinge não apenas o dependente, mas todos que, direta ou
indiretamente, têm relações com ele. Para Maciel (2008), toda a sociedade sofre
com as questões que envolvem o uso abusivo das drogas, especialmente os
dependentes e seus familiares, pois sofrem perdas e prejuízos em sua saúde
física, mental e social. Os familiares, especificamente, sofrem por terem um laço
afetivo muito forte e por serem vistos como corresponsáveis pela formação dos
filhos, estando diretamente atrelados ao seu desenvolvimento saudável ou
doentio. De acordo com Aragão, Milagres e Figlie (2009), a convivência dos
familiares com o usuário de drogas é uma via de mão dupla, que é afetada na
medida em que a dependência química evolui e se desenvolve.

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