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O filme traz uma visão sobre a relação entre o estado e as drogas, onde, por um
lado, o estado chama de "luta contra as drogas" a política de proibição total e
encarceramento como punição daqueles que as consomem ou as vendem, o
que se mostra ineficiente, pois claramente trata as drogas de forma diferente
quando algumas delas são permitidas, mesmo elas tendo o mesmo poder de
destruição na vida das pessoas que usam e aqueles que compartilham o mesmo
ambiente, como é o caso do álcool. Outro problema relacionado à proibição total
das drogas, na visão do filme, é a demanda da droga que acaba sendo suprida
por traficantes e pelo crime organizado, que acabam tendo mais poder com os
grupos de viciados concentrados e com o dinheiro movimentado na venda de
drogas. O outro lado proposto é a descriminalização e a criação de espaços e
instalações para o uso das drogas, não como forma de incentivá-las, mas levar
em consideração as consequências que o uso pode ter na vida das pessoas,
uma forma de redução de danos. Considerando que os Direitos Humanos são
uma categoria de direitos básicos assegurados a todo e qualquer ser humano,
não importando a classe social, raça, nacionalidade, religião, cultura, profissão,
gênero, orientação sexual ou qualquer outra variante possível que possa
diferenciar os seres humanos, é de suma importância que o Governo trate os
dependentes químicos como prioridade e que a questão das drogas não seja
banalizada.
O uso prolongado de substâncias ou o uso de forma excessiva em uma
única ocasião podem gerar diversos problemas sociais e para a saúde,
tanto física quanto mental. Frente a esta afirmação e tomando o conceito
da ética-cuidado sustentado por Dimenstein (2007) discorram sobre os
problemas relacionados ao uso de drogas ilícitas e como ambos
prejudicam a sociedade e o indivíduo que as consome.