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FACULDADES BATISTA DO PARANÁ

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM TEOLOGIA


CURSO DE MESTRADO PROFISSIONAL

CARLOS JOSÉ VIANA JUNIOR

GUIA BÍBLICO SOBRE A TEOLOGIA DA PROSPERIDADE:


CONTROVÉRSIAS E PRÁTICAS NO CONTEXTO DE COMUNIDADES
ECLESIÁSTICAS

CURITIBA
2022
CARLOS JOSÉ VIANA JUNIOR

GUIA BÍBLICO SOBRE A TEOLOGIA DA PROSPERIDADE:


CONTROVÉRSIAS E PRÁTICAS NO CONTEXTO DE COMUNIDADES
ECLESIÁSTICAS

Projeto de pesquisa de mestrado, na


linha de pesquisa de Leitura e
Ensino da Bíblia, apresentado ao
Programa de Pós-Graduação em
Teologia, da Faculdades Batista do
Paraná.
Orientador: Prof. Dr. Claiton André
Kunz

CURITIBA
2022
SUMÁRIO
1. JUSTIFICATIVA...............................................................................................4
2. PROBLEMATIZAÇÃO.....................................................................................6
3. FUNDAMENTOS CRÍTICO-TEÓRICOS DA TEOLOGIA DA
PROSPERIDADE.................................................................................................6
4. OBJETIVOS...................................................................................................10
4.1 OBJETIVO GERAL..................................................................................................10
4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS.......................................................................................10
5. METODOLOGIA.............................................................................................11
6. REFERÊNCIAS TEÓRICAS..........................................................................12
7. ESBOÇO PROVISÓRIO DA PESQUISA......................................................15
8. REFERÊNCIAS..............................................................................................16
1. JUSTIFICATIVA

Na atualidade, individualista e líquida, é comum se encontrar igrejas no


Brasil, com pessoas em busca de receberem dos preletores palavras que
satisfaçam seus egos, soluções imediatistas e que resolvam problemas
econômicos de seus ouvintes em poucos passos.
O foco dos cultos tem sido redefinido em muitos locais de pregação, na
qual se enfoca a infraestrutura em superioridade à pregação das verdades
bíblicas fundamentais, que trazem Cristo como o centro da vida cristã. O
enfoque é dado ao ser humano como ser bondoso, cheio de atributos fortes e
com ampla gama de possibilidades capazes de o conduzir ao sucesso, ao
poder, à fama e à prosperidade.
As atitudes de alguns destes preletores (pastores), também
denominados coachs do movimento protestante, conduzem à comunidade
eclesiástica à ideia de uma graça perdoadora (divina), que, segundo Grenz e
Olson (2003), é fruto de virtudes humanas e de uma teologia fundamentada
meramente na visão antropocêntrica, imanente e individualista.
Para Trasferetti e Gonçalves (2003), do ponto de vista da análise
sociológica, elementos econômicos e culturais, no contexto do capitalismo da
modernidade, contribuíram para que diversas correntes teológicas ganhassem
força. Romeiro (1993) cita entre estas novas correntes a teologia da
prosperidade, oriunda do movimento da confissão positiva, dentro do chamado
movimento da fé
Diante disso, a delimitação temática do presente projeto de pesquisa
centra-se na discussão e análise sobre a teologia da prosperidade no contexto
brasileiro, em especial dentro das comunidades eclesiásticas. Os elementos
principais a serem pesquisados são a historicidade, a fundamentação
doutrinária, a validade, ou não de seus pontos e contrapontos e os impactos
desses ensinamentos na teologia prática brasileira dentro do âmbito da
comunidade cristã contemporânea.
Para Hanegraaff (2015), “uma das afirmações mais contundentes desta
corrente é que o cristão deve ser próspero financeiramente e sempre ser livre
de qualquer enfermidade”. Diversas passagens tratam a respeito da riqueza
material e prosperidade financeira, no Antigo e no Novo Testamento. A igreja
proclama o Reino de Deus e sua prosperidade, os apóstolos enfatizaram as
riquezas do porvir, os profetas anunciaram a vida em sua forma completa,
quando da vinda do Messias, onde a Shalom, será a síntese da existência, em
sua forma plena e perfeita.
Esses pontos e os elencados anteriormente desafiam o pesquisador a
inquirir, investigar e buscar respostas, alicerçado na doutrina cristã e
respaldado pelos diversos autores que podem dar auxílio e amparo a esta
discussão. Disso decorrem as relevâncias teológica, eclesiástica e prática da
presente proposta de pesquisa. O equilíbrio é ponto fundamental na realização
da investigação acadêmica. Como bem lembram Grenz e Olson (2003), há um
constante exercício entre a imanência e a transcendência divinas assim
devendo refletir o cuidado necessário com o equilíbrio na pesquisa acadêmica.
Grenz (2008) remete à advertência de que “uma parte da vocação
cristã consiste em avaliar todos os novos espíritos característicos que moldam
a cultura na qual Deus chama os crentes para viverem com seu povo”. A
pesquisa acadêmica tem relevância não somente teológica, mas prática e
social, visto que não se trata apenas de julgar pelo que se vê, mas buscar
respostas para a melhor compreensão do fenômeno estudado.
O desenrolar da investigação acadêmica passará de forma breve pela
formação primitiva desta teologia, dentro da seita da Ciência da Religião e do
Movimento da Fé, até a sua formatação básica com o Pensamento Positivo.
Alguns dos principais propagadores desta teologia, inicialmente nos EUA e
contemporaneamente no Brasil, serão fornecidos e examinados em suas
principais características teológicas, metodologias e formatações quanto à
aplicação prática a que se propunham.
Por fim, analisa-se os resultados práticos desta teologia no cenário
atual, dentro do contexto eclesiástico. Como resultado desta investigação, será
fornecido um guia prático e de fácil assimilação para divulgação e ensino em
ambiente de escolas bíblicas, sempre propondo práticas para uma discussão
continuada dentro do âmbito cristão, com a finalidade de responder
positivamente aos anseios da comunidade, quanto à uma vivência segundo as
ordenanças e preceitos bíblicos.
2. PROBLEMATIZAÇÃO

A Teologia da Prosperidade é apresentada dentro do conteúdo bíblico-


teológico, para assim se propor uma análise crítica-teórica a respeito deste
tema correlacionando sua aplicação prática aos ensinamentos bíblicos, como
meio produtivo na experiência vivencial cristã?
Seria útil e possível a criação de material didático-pedagógico, que
verse biblicamente sobre o tema da Teologia da Prosperidade, por meio da
apresentação de panoramas e mapas mentais, para ensino dentro das escolas
bíblicas?

3. FUNDAMENTOS CRÍTICO-TEÓRICOS DA TEOLOGIA DA


PROSPERIDADE

Com o surgimento de novas teologias, os teólogos têm o dever de


verificar se tais concepções são frutos ou não do escopo bíblico. Seja a partir
de novas releituras sociais, culturais ou de pontos de vistas distintos. Existe,
portanto, panorama segundo Lakatos (2016), para a verificação, investigação e
delimitação da pesquisa a respeito em especial do objeto aqui proposto: a
teologia da prosperidade.
No bojo dessa teologia, reside a ideia de que todos podem ser bem-
sucedidos, independentemente do que esteja preenchendo o seu interior. De
modo sintético, Romeiro concorda com a ideia de que:

Conhecida popularmente como a "teologia da prosperidade", esta


corrente doutrinária ensina que qualquer sofrimento do cristão indica
falta de fé. Assim, a marca do cristão cheio de fé e bem-sucedido é a
plena saúde física, emocional e espiritual, além da prosperidade
material. Pobreza e doença são resultados visíveis do fracasso do
cristão que vive em pecado ou que possui fé insuficiente (ROMEIRO,
1993, p. 7).

Na visão de Romeiro (1993), dentro da ótica da teologia da


prosperidade, basta-se seguir poucos passos para o sucesso material, dentre
os quais dar para receber, confessar palavras “místicas” (de atração) e
acreditar, sem qualquer desconfiança, nos preletores que são vistos como
novos profetas da era moderna, capazes de liberar as bênçãos financeiras
sobre seus seguidores.
Hank Hanegraaff (2015) esclarece que muitos dos adeptos da teologia
da prosperidade tem sinceridade em seu coração, mas deixam de ter o Cristo
como ator principal do enredo cotidiano. Nisto a vida e os ensinos deixados por
Jesus perdem a centralidade da vida cristã, de modo que a mensagem seguida
não é mais a da cruz, mas a do capitalismo baseado no egocentrismo.
Nesta mesma direção e, também contrapondo a teologia da
prosperidade, Alan Pieratt (1996), em seu livro o Evangelho da Prosperidade,
discute a respeito desta alteração da base pregacional contemporânea. Para
ele, o enredo atual é feito segundo os melhores princípios do capitalismo, tudo
para o egocentrismo daqueles que como compradores deixaram de servir para
serem servidos.
A balança financeira transcende a esfera do material em que divisões
sociais são formadas, entre ricos e pobres, proletários e senhores. Romeiro
(1993) cita que há com isto a criação de uma nova base “espiritual” em que os
chamados “fracos na fé” são os menos favorecidos financeiramente.
De outro lado, para Romeiro, os “fortes na fé”, que também são
denominados de “super crentes”, são medidos não pela vivência em
conformidade às ordenanças bíblicas, mas conforme o capital social adquirido.
Consequentemente, a fé em Cristo, por aquilo que Ele fez na cruz, é
substituída por benesses que, debaixo de uma eisegese1, são franqueadas a
todos quantos verdadeiramente forem devotos.
Romeiro observa que, sob o pendão de que “Jesus é o Senhor”, muitos
crentes são levados pela ganância, fortalecida por ensinamentos dentro do
campo eclesiástico atual e por doutrinas puramente místicas, esquecendo-se
por ora, da fortuna inesgotável obtida em Cristo, mediante a graça. Nesse
sentido, Hanegraaff (2015) argumenta que:

[...] apesar de estarem convencidas de que o que ouvem é a coisa


real, na verdade estão abraçando uma barata contrafação. Verdades
eternas, tiradas da Palavra de Deus, estão sendo pervertidas numa
mitologia perversa e enquanto isso o cristianismo está despencando,

1
Segundo o dicionário Merriam-Webster, o termo significa “a interpretação de um texto (a partir
da Bíblia), lendo nele as suas próprias ideias” (MERRIAM-WEBSTER, 1976. p. 364). Disponível
também em: https://www.merriam-webster.com/dictionary/eisegesis. Acesso em: 24 dez. 2021.
a uma velocidade de quebrar o pescoço, numa crise de proporções
nunca vistas.

O pensamento de Hanegraaff segue a mesma linha de outros teólogos


que defendem um combate a pontos que versam a linha teológica da
prosperidade. Paulo Junior, Romeiro, Paul Washer, são alguns dentre outros,
que veem nas bases deste movimento da fé uma teologia franqueada pelo
pensamento positivo, antropocêntrica e antibíblica.
Essek W. Kenyon (1983), um dos maiores difusores da teologia da
Confissão Positiva nos Estado Unidos, declara em seu livro New Creation
Realities, que Deus tem interesse de que todos sejam prósperos econômico-
socialmente. Citando Ageu 2.8, que diz que “tanto a prata quanto o ouro me
pertencem, declara o Senhor dos Exércitos”, argumenta que o cristão nasceu
para vencer e ser próspero.
Hagin (1988) difunde o ideário de que não é necessário que os cristãos
sofram, mas, ao contrário, Deus quer que alcancem o “cume das montanhas”.
Ele fundamenta a teologia da prosperidade em três pilares, propondo práticas
eclesiásticas próprias e singulares se comparadas a outros ensinamentos
bíblicos.
Kunz e Maurilio (2018) informam que rotineiramente a teologia da
prosperidade tem gerado, no meio acadêmico e em diferentes denominações
protestantes do Brasil e do mundo, disputas acaloradas. Existem basicamente
duas vertentes a respeito do tema, com diversas opiniões dentre os apoiadores
e aqueles que a contrapõem.
Paul Washer (2015, p. 181-185) aponta falhas nessa teologia,
colocando-a como confissão vazia, de modo que esta doutrina deve ser
encarada como inverídica junto às Escrituras Sagradas e, portanto, seus
propagadores, incluídos nas esferas da heresia e da insubordinação divina.
John MacArthur (1992, p. 290), em seu livro, declara que este sistema pode ser
o sistema falso, de maior perigo, que já cresceu fora do meio carismático até a
atualidade. Washer vê este movimento como antagônico, sectário, fruto da
corrupção moral e resultado de uma crença barata e desprezível (p. 212), não
merecendo desta feita, amparo cristão.
Do ponto de vista acadêmico e prático, interessa a respeito da doutrina
da prosperidade, analisar coerentemente as fundamentações e pressupostos
de ambos os lados. Mendoza-Álvarez (2011), refletindo a respeito do
embasamento bíblico e teológico dentro da ortodoxia protestante, vê a
necessidade de se constatar e discutir os resultados práticos desta teologia no
meio eclesiástico da igreja brasileira, propondo práticas saudáveis e bíblicas.
Para Trasferetti (2003), certamente, o Todo Poderoso quer o bem de
seus filhos. Porém, é oportuna a reflexão aqui considerada brevemente em três
partes, que aqui se é proposto, verificar, analisar e discutir, com vistas a sua
historicidade, metodologia (LAKATOS, 2016, SEVERINO, 2016), aplicação e
consequências práticas, dentro do seio cristão-protestante.
A reflexão teológica e o entendimento bíblico de Fee e Stuart (2011)
são vistos e analisados por meio de contrastes entre dois pontos de vistas
antagônicos. Washer, utilizando a comparação, procura demonstrar que
mesmo onde dois lados que por ora aparentem igualdade, são por vezes
produtores de berrantes contradições bíblicas.
Washer, argumenta que Jesus Cristo já afirmara de que “falsos
profetas [viriam] até vós vestidos como ovelhas, mas interiormente são lobos
devoradores” (Mt 7.15). Romeiro cita que também o apóstolo Pedro alertou a
respeito da presença de mercadores da fé, que fariam comércio, movidos pela
avareza, com o coração corrompido e do qual muitos seriam seguidores, ainda
que as palavras destes falsos mestres, fossem apenas heresias destruidoras
(2Pe 2.1-3).
A análise teológica alicerçada, segundo Kostenberger e Patterson
(2015), numa hermenêutica prática e histórico-cultural, deve iniciar na premissa
de que para o cristão o seu propósito e objetivo de vida é a vida em Deus. O
coração cristão e seu querer devem mover a mente e a racionalidade, sob a
subordinação encontrada nas Escrituras Sagradas.
Hanegraaff esclarece que a Bíblia, deve ser o pilar norteador e única
regra de conduta e fé. As Escrituras Sagradas, portanto, serão a base
doutrinária e material essencial à presente análise. Aqui se propõe realizar a
investigação a respeito do tema da doutrina da teologia da prosperidade e suas
consequências práticas no campo eclesiástico, no contexto brasileiro. Com a
análise dos elementos que a compõem e a delimitação histórica, cultural e
sociológica desse movimento doutrinário, pretende-se responder à seguinte
questão de pesquisa:
É possível, a partir de uma análise bíblica-teológica sobre o tema da
Teologia da Prosperidade e suas controvérsias, criar um material didático-
pedagógico com mapas mentais para ensino na escola bíblica, enfocando a
sua aplicação prática dentro do cotidiano cristão, para assim estabelecer uma
vivência em conformidade aos ensinamentos bíblicos?

4. OBJETIVOS

Com base nas perguntas de pesquisa, foram planejas as subsequentes


ações de pesquisa e metodologia que visam alcançar os propósitos desta
investigação. Por isso, são apresentados os seguintes objetivos.

4.1 OBJETIVO GERAL

Criar um guia bíblico para aplicação em sala de aula sobre o tema da


Teologia da Prosperidade e suas controvérsias, analisando os principais
argumentos entre os que defendem e os que a contrapõem, verificando as
consequências benéficas ou prejudiciais, dentro do contexto da igreja de Cristo.

4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Definir o que é teologia da prosperidade na prática religiosa e sua origem


nos EUA, descriminando os principais argumentos a favor e contrários a
respeito de sua validade teológica, conforme será apresentado no Capítulo
I.
 Conceituar os três principais pilares que compõem a Teologia da
Prosperidade, analisando as práticas dela resultantes, conforme o Capítulo
II.
 Apresentar um modelo prático na forma de um guia teológico, para
divulgação do material pesquisado no ambiente eclesiástico, de forma
sucinta, facilitada e didática ao público cristão, em especial dentro da escola
bíblica, por meio de panoramas e mapas mentais, conforme Capítulo III.

5. METODOLOGIA

A fundamentação metodológica será realizada, conforme Fluck (2014),


partindo de outras fontes que tratam do mesmo tema, principalmente no Brasil
e nos Estados Unidos, para reforçar os pontos de vista utilizados pelos autores.
Severino (2016) explica que a pesquisa visa construir conhecimento científico,
modalidade esta, de grande utilidade ao aprendizado.
Será utilizada a pesquisa bibliográfica como caminho para a produção
acadêmica do trabalho científico (FLUCK, 2014) e fonte de fundamentação
teórica válida. Objetiva-se relacionar a presente temática, sempre enfocando as
três dimensões do material pesquisado: 1 – epistêmica, que segundo Severino,
na qual se conhece aquilo que é real; 2 – pedagógica, na qual se aprende e se
ensina significativamente; e, 3 – social, em que a aplicação prática é resultante
dos conteúdos investigados e desenvolvidos.
Dessa forma, serão observadas, analisadas e correlacionadas as
expressões propostas, sem manipulá-las. Pretende-se expor e argumentar,
dialogando com os principais autores e autoridades sobre a temática da
prosperidade e suas práxis no discurso dos líderes denominacionais
neopentecostais. Ao final será dispensada na prática do ambiente eclesiástico
da escola bíblica cristã, um guia bíblico sobre a teologia da prosperidade e
suas controvérsias, na forma de um guia prático e fácil, relacionando o
conteúdo a mapas mentais para um aprendizado facilitado e de qualidade.
A argumentação visa também expor novos pontos de vistas plausíveis
propondo a continuidade das pesquisas e aprofundamento sobre o tema, uma
vez que as correntes teológicas apresentadas no decorrer do trabalho, por
certo, não são fontes únicas e finais sobre a teologia da prosperidade. Freire
(1989) argumenta que a pesquisa e investigação refletem a leitura do mundo e
da palavra [conhecimento] em ambiente de movimento constante e incessante.
A proposta final da leitura do conteúdo visa ordenar os pontos de vista
de ambos os lados a respeito da teologia da prosperidade, para assim fornecer
subsídios para a aplicação prática de uma teologia saudável dentro do
ambiente de ensino nos processos educativos de ensinar e aprender
continuamente (DOMINGUES, 2016).
A grande quantidade de fontes e a expansão do tema traz qualitativo e
quantitativo substancial, para o trabalho mais aprofundado e esclarecedor.
Será realizado um panorama histórico e cronológico desde o seu surgimento
efetivo até a contemporaneidade, produzindo segundo Carvalho (1988), a
construção do saber com base também nas construções antropológicas de
hoje.
Cintra (1982) ensina que para discorrer a respeito do tema de
pesquisa, materiais auxiliares e amparadores, devem ser revisados e
utilizados. Comentários bíblicos, panoramas, guias bíblicos, manuais de usos e
costumes, teologias sistemáticas, livros de hermenêutica e direcionados ao
tema, servirão para solidificar o caminho da presente investigação. Tudo
sempre com independência, criatividade e a integração entre a teoria e prática.
Kuhn (1997) cita a importância da prática resultante das pesquisas
acadêmicas. O ensino em sala de aula na escola bíblica, por meio de material
de fácil compreensão e aprendizado, por meio de um guia prático, entretanto,
não se inclina em nada a simplicidade da investigação, para a solução do
paradigma proposto, a respeito da teologia da prosperidade.

6. REFERÊNCIAS TEÓRICAS

Serão utilizados alguns comentários bíblicos expositivos, como o de


Hernandez Dias Lopez, Augustus Nicodemos, F. F. Bruce e D. A. Carson. Eles
tratam o tema de forma genérica, a partir da análise de textos específicos que
versam a prosperidade na visão teológica bíblica. Isto favorecerá uma visão
panorâmica da temática em especial por analisarem livro a livro tanto do Novo,
quanto do Antigo Testamento.
As obras de Russel Champlin, Matthew Henry e Warren Wiersbe, por
serem exaustivas, e, portanto, com maior especificidade, serão também de
grande utilidade. A análise que fazem de versículo a versículo, servem de fonte
para a discussão proposta. Embora, tais obras sejam apenas uma pequena
expressão do todo, a que se pretende verificar, por não terem em foco a
aplicação prática, no contexto pós-moderno.
As influências e suas consequências em relação a teologia da
prosperidade serão vistas por meio da discussão entre os autores
selecionados, para assim interpor um diálogo entre pontos de vistas distintos,
dentro do cenário eclesiástico brasileiro.
Como o tema é contemporâneo dentro do âmbito cristão protestante no
Brasil, muitas novas obras, que discorrem a favor e contrário a esta visão
teológica, têm surgido constantemente. Isto favorece a pesquisa bibliográfica
continuada, na qual, por questão metodológica, optou-se por seguir uma
cronologia. Iniciará desde o surgimento, sob as bases primárias do
pensamento positivo, proposto nas obras de Essek W. Kenyon e Kenneth
Hagin, ainda nos Estado Unidos da América, seguindo até o período
contemporâneo.
Em sequência e também vinculadas a teologia da prosperidade e ao
pensamento da confissão positiva e ao movimento da fé, porém contrapondo-
se, os escritos de Hank Hanegraaff (2015), Paulo Romeiro (1993; 2005), Paul
Washer, Paulo Junior, Júlio Severo e Paulo Pieratt (1996), são alguns dentre
os muitos textos disponíveis, como material pesquisável.
As pesquisas não se vinculam a algum autor específico, embora se
tenha pontos de encontro e uma visão geral e delineada teologicamente como
a encontrado na obra de Craig L. Blomberg. Para uma abordagem mais
aprofundada, é necessário partir de algumas premissas, como a definição do
que é prosperidade e riqueza dentro do panorama teológico e a sua vinculação
e relação com a vontade de Deus para com o homem. Somente a partir da
delimitação e definição do objeto é que se poderá dialogar sobre a teologia da
prosperidade e suas controvérsias a partir do discurso no meio da pregação
cristã atual, no Brasil.
A base para a construção desta teologia pesquisada passa pela
definição de como ela é formada a partir de seus três pilares, sua criação nos
Estados Unidos e as adequações sofridas e realizadas pelos teólogos
brasileiros. A práxis eclesiástica atual será verificada, para assim propor na
prática dentro do ambiente de ensino nas escolas dominicais a difusão do
conhecimento obtido.
Sobre o tema, pretende-se verificar os principais argumentos utilizados
pelos pregadores da teologia da prosperidade dentro do movimento da fé e
suas controvérsias quando vistos a luz de comentários bíblicos e de Bíblias de
estudo, como a de Matthew Henry, NVT, Arqueológica, BKJ, MacArthur, entre
outras.
A parte final e prática do projeto consiste na formatação de um guia
bíblico com cerca de 10 páginas, que compreenderá o conteúdo em discussão
com linguagem simples e de fácil assimilação pelos participantes das escolas
bíblicas. Procura-se com isto, desenvolver uma visão saudável e bíblica da
relação humana para com Deus, sob a temática da prosperidade.
A construção do Guia Bíblico, procura atender as necessidades
pedagógicas para um ensino de observação, diálogo e de inovação. Procura-se
responder com este Guia, às dúvidas e principais questionamentos
relacionados às controvérsias dentro do discurso sobre a Teologia da
Prosperidade. Serão fornecidos panoramas e mapas mentais dentro do
processo pedagógico de aprendizado, com o intuito de facilitar a assimilação
do conteúdo proposto com uma didática moderna.
Guias teológicos, manuais e panoramas bíblicos como da CPAD, Vida
Nova e da SBB, além de obras de autores como Rafph Gower, e V. Gilvert
Beers, servirão de base para a formatação do trabalho final. O pensamento
pedagógico de La Salle como método de didática moderna, servirá como apoio
a formatação do presente Guia, pelo qual espera-se sintetizar as premissas e
vertentes encontradas dentro do Movimento da Fé e da Confissão Positiva,
transformando-o em um material fácil assimilação.
A finalidade última do presente material é o de fortalecer o processo de
aprendizado, entendendo que a educação atende a necessidade básica de
uma sociedade em evolução: a transmissão da cultura e do conhecimento,
voltado a prática. Assim o modelo empregado (Guia Bíblico), serve como uma
dentre muitas condutas que poderiam ser empregadas na transmissão do
conhecimento.
Sabe-se que os Mapas Mentais, são excepcionais recursos para o
desenvolvimento de projetos e transmissão de conhecimentos, com alto
percentual de aproveitamento no campo da assimilação de conteúdos por parte
dos discentes. Desta forma, como ferramenta sintetizadora e visual, utilizando-
se da linguagem verbal do professor, aliada a não verbal do material, objetiva-
se topicalizar os pontos principais sobre o tema em análise, determinando seu
conteúdo por meio de associações necessárias, como datas, pensadores,
acontecimentos e conceitos.

7. ESBOÇO PROVISÓRIO DA PESQUISA

GUIA BÍBLICO SOBRE A TEOLOGIA DA PROSPERIDADE:


CONTROVÉRSIAS E PRÁTICAS NO CONTEXTO DE COMUNIDADES
ECLESIÁSTICAS

1. INTRODUÇÃO

2. A TEOLOGIA DA PROSPERIDADE: HISTORICIDADE E PENSADORES


2.1 BASES DO MOVIMENTO DA FÉ E A CONFISSÃO POSITIVA
2.1.1 A metafísica do Movimento Novo Pensamento
2.1.2 A seita da Ciência Cristã
2.2 UM NOVO MODELO TEOLÓGICO: O MOVIMENTO DA FÉ
2.3 UMA NOVA APLICAÇÃO PRÁTICA EXPERIMENTAL: DA CONFISSÃO
POSITIVA AO SURGIMENTO DA TEOLOGIA DA PROSPERIDADE
2.3.1 Kenneth Erwin Hagin (1917-2003): o maior discípulo de Kenyon
2.3.2 Oral Roberts (1940): o expoente midiático
2.3.3 Kenneth Copeland (1936): o mensageiro da prosperidade
2.4 A TEOLOGIA DA PROSPERIDADE NO BRASIL: EDIR MACEDO – O
GRANDE SINTETIZADOR

3. A TEOLOGIA DA PROSPERIDADE: OS TRÊS PILARES,


CONTROVÉRSIAS E PRÁTICAS DO DISCURSO
3.1 A CONFISSÃO POSITIVA ENQUANTO AGENTE TRANSFORMADORA
DA REALIDADE
3.2 A RELAÇÃO ABENÇOADOR E ABENÇOADO: UM NOVO
PRAGMATISMO
3.3 DAR PARA RECEBER: O RETORNO DO SINCRETISMO JUDAICO
3.4 A FUNDAMENTAÇÃO DO MODELO TEOLÓGICO: UMA NOVA LEITURA
DOS TEXTOS BÍBLICOS A PARTIR DA COSMOVISÃO CONTEMPORÂNEA
3.5 A METODOLOGIA E PRAXIS UTILIZADA PELOS TEOLÓGOS DA
PROSPERIDADE
3.5.1 O temor como relação no estabelecimento de uma base de submissão
clerical.
3.5.2 A ganância, como meio de manipulação da comunidade cristã.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS E APLICAÇÕES PRÁTICAS
4.1 GUIA TEOLÓGICO SOBRE A TEOLOGIA DA PROSPERIDADE
8. REFERÊNCIAS

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