Cidades de Santa Catarina estão em situação de endemia pela dengue.

E
agora, cidades de outras regiões também estão com alta de focos no
mosquito.
Mas porque essa alta de casos? O que favorece os focos do aedes aegypti?
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informado.
VINHETA
Bom, a essa altura você já deve ter cansado de ouvir falar sobre pandemia.
Mas, agora, estamos vivendo uma EPIDEMIA de dengue em Santa
Catarina. E o que isso quer dizer?
*De acordo com os critérios da Organização Mundial de Saúde, dizemos
que uma epidemia está acontecendo quando um local registra ao menos
300 casos de uma doença para cada 100 mil habitantes.*
Em Santa Catarina, de acordo com a Dive, 14 cidades estão nessa situação, Comentado [MC1]: se rolar, era legal colocar as cidades.
São essas: Chapecó, Belmonte, Seara, Iporã do Oeste, Itá,
sendo que todas são na região Oeste. Romelândia, Maravilha, Guaraciaba, São José do Cedro,
Abelardo Luz, Palmitos, Mondai, Tunaápolis e Xanxerê.
*Além disso, Joinville, Blumenau e Florianópolis também registram casos.
Já são mais de mil focos do mosquito transmissor, o Aedes aegypti.*

O que favorece a dengue

O cenário de alerta para a dengue é explicado por uma série de fatores.
Segundo a Dive, a situação envolve comportamento, políticas públicas e
até o clima catarinense.
Os invernos menos rigorosos dos últimos anos podem ter influenciado a
proliferação do mosquito. Isso porque com a temperatura elevada, o ovo
do mosquito eclode em menor tempo, do que com temperaturas baixas.
*Além disso, a conscientização da população para a seriedade e o perigo da
dengue é fundamental para o vencer o cenário. Não adianta ter cuidados
somente quando temos uma epidemia, é preciso manter aqueles cuidados
básicos como evitar água parada e fechar bem o lixo.*
Sintomas
Os principais sintomas da dengue são febre alta, náusea e dores de cabeça,
musculares, nas articulações e no fundo dos olhos. Eles costumam
aparecer entre 3 e 15 dias após a picada do mosquito e podem durar até 7
dias.
O quadro mais grave da doença, conhecido como febre hemorrágica da
dengue, inclui também sangramentos. Além disso, podem ser
identificadas manchas vermelhas na pele, dor abdominal intensa, vômitos
persistentes e queda da pressão arterial, o que também é chamado de
choque e pode ser fatal.
Em ambos os casos, é importante procurar orientação médica.
Existe teste para identificar a dengue?
Pois é, você pode não saber, mas sim, existem testes para identificar a
dengue. E eles são bem parecidos com os do coronavírus.
Os testes se dividem pelo tempo de infecção da doença.
Até o quinto dia de sintomas, o exame PCR é utilizado para identificar o
vírus. Também pode ser usado o exame NS1, que detecta uma
glicoproteína no sangue de quem está infectado.
Após o sexto dia de sintoma é feito o exame de IgG e IgM, que identifica
anticorpos no sangue.
Existem ainda os testes rápidos, com resultado em até 30 minutos, mas
que são usados só para triagem dos pacientes, e não para o diagnóstico.
Todos eles estão disponíveis no SUS.
Qual o tratamento?
*Não existe um tratamento específico contra o vírus da dengue. Os
sintomas são tratados até que o paciente esteja curado. Em geral, isso
envolve ingestão de líquidos e analgésicos.*
Não é recomendada a automedicação, já que remédios com efeitos
anticoagulantes, por exemplo, podem aumentar o risco de sangramentos e
agravar a doença.
VINHETA
Entendeu melhor a situação da dengue aqui em SC? Então, repassa esse
vídeo para outras pessoas também saberem mais. Para seguir
acompanhando a situação da epidemia no Estado, leia o Diário
Catarinense. Até mais!

Matérias usadas:
https://www.nsctotal.com.br/noticias/sc-vive-epidemia-de-dengue-e-
prefeituras-entram-em-alerta
https://www.nsctotal.com.br/noticias/alta-na-dengue-em-sc-e-explicada-
por-invernos-menos-rigorosos-e-habitos-da-populacao
https://www.nsctotal.com.br/noticias/dengue-tire-duvidas-sobre-
sintomas-prevencao-contagio-e-testes