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Participantes:

Alycia Castelo Branco da


Silva (2128506)
Ana Claudia Giffoni
Chaves Moreira
(2010268)
Anna Beatriz Mariz
Saldanha (2214880)
Infecção e Parasitose Animal II
Gustavo Delfino Vieira
(2215583)

Erliquiose e Mariana Soares


Mota(2218880)
Mikaela Góis (2216717)

Anaplasmose
Rafaela Barbastefano
(2210252)

Canina

Professores: Fernanda Rondon e Esmaile Sales


Objetivos
Geral

Compreender a dinâmica dos processos


patológicos da Anaplasmose e Erliquiose
em cães.
Objetivos
Específicos
1. Identificar os agentes causadores (Anaplasma e
Ehrlichia) e suas características específicas.

2. Descrever as principais vias de transmissão dessas


doenças para cães.

3. Analisar os sintomas clínicos e os estágios de evolução


das infecções.

4. Avaliar as opções de diagnóstico e métodos


laboratoriais disponíveis.

5. Explorar as estratégias de tratamento e prevenção


dessas doenças em cães
Etiologia
Ehrlichia canis

Reino Bactéria, Filo Proteobacteria, Classe

Alphaproteobacteria, Ordem Rickettsiales,

Família Rickettsiaceae, Gênero Erlichia,

Espécie Erlichia canis

Bactéria intracelular obrigatória, gram

negativa

Se replica no interior dos leucócitos

Erliquiose monocítica canina


Etiologia
Anaplasma platys

Bacteria gram negativa, parasita


obrigatória de células hematopoiéticas
Vetor carrapato: Riphicephalus
sanguineus
Trombocitopenia cíclica
Reino Bactéria, Filo Proteobacteria, Classe
Alphaproteobacteria, Ordem Rickettsiales,
Família Anaplasmataceae, Gênero
Anaplasma, Espécie Anaplasma platys
Epidemiologia
Ehrlichia canis

Descrita pela primeira vez na Argélia, em 1935, em


cães infestados por carrapatos - Guerra do Vietnã;
1973: Brasil - Belo Horizonte - MG;
Afeta canídeos, equinos, ruminantes, homem,
sendo raro em gatos;
Reclassificada contando com cinco espécies;

.
Epidemiologia
Ehrlichia canis

Maior prevalência: E. canis, tendo como principal


vetor o carrapato - Rhipicephalus sanguíneus;
Encontrado em áreas temperadas quentes e
tropicais;
Também conhecida como febre do carrapato,
pancitopenia tropical canina;
Doberman pincher e pastor alemão - quadro
mais grave.
Epidemiologia
Anaplasma platys

Doença cosmopolita, zoonose emergente


em diversos países;
Pode estar associada à doença de Lyme e
Erliquiose;
1º relato em 1978, sendo reclassificada
recentemente.
Principal vetor - Rhipicephalus sanguíneus;
Conhecida também como Trombocitopenia
Cíclica Canina (TCC);
Patogenia
Ehrlichia canis

No Hospedeiro Invertebrado (hemocitos e


glândulas salivar) ocorre a multiplicação
assexuada da forma parasitaria e
posteriormente migram para o trato
digestivo do vetor.

No hospeiro vertebrado a infecção ocorre


quando ninfas ou adultos se alimentam e
inoculam a secreção infectada.
Patogenia
Ehrlichia canis

Após picada
Periodo de incubação de 7-21 dias

Fase aguda:
Replicação nas células de
defesa(mononucleares) dos linfonodos, baço e
medulas óssea.inclusões intracitoplasmática
Trombocitopenia: Formação de anticorpos
antiplaquetários, consumo exagerado das
plaquetas.
Patogenia
Ehrlichia canis

Fase Subclínica:
Picos de bacteremia
Diferentes graus da variação antigênica.
( deficiência de pepitideoglicano e o LPS)

Fase Crônica:
Queda da imunidade
Infecções secudárias
Replicam por fissão binária nos
formatos de corpúsculos elementares
inibe fusão do fagossomo e lisossomo
Patogenia
Anaplasma platys

Ocorre a multiplicação o agente nas


plaquetas, apenas.

o agente se adere na superfície


plaquetária e então entra por
endocitose.
Patogenia
Anaplasma platys

Periodo de incubação de 8-15 dias

Infecção aguda é caracterizada por


parasitemia plaquetaria seguida de
trombocitopenia e linfoadenopatia
generalizada.
Sinais Clínicos
Ehrlichia canis

FEBRE

LETARGIA

INAPETÊNCIA

HEMORRAGIA

ANEMIA

MANCHAS AVERMELHADAS NA PELE

EDEMAS DE MEMBRO
Sinais Clínicos
Anaplasma platys

TROMBOCITOPENIA - diferencial
Diagnóstico
Hemograma
- Anemia regenerativa
- Trombocitopenia
- Aumento de proteínas plasmáticas
- Inclusões intracitoplasmáticas
RIFI
ELISA
Testes rápidos (4Dx)
PCR (Mais sensível e
confiável)

Associação com sintomatologia


Diagnóstico
Paciente positivado para
Anaplasmose

Diagnóstico diferencial
Leishmaniose, Cinomose,
Erliquiose, Anaplasmose, Babesiose
e neoplasias como Hemangioma e
Hemangiossarcoma.
Tratamento
Doxiciclina

Mais utilizada

O dipropionato de imidocarb

É bastante eficaz

Co-infecção ou com infecção

concomitante por Babesia canis

Efeitos hepatotóxicos

Pré tratamento com atropina

Transfusões sanguineas, vitaminas,

corticoides,....
Tratamento
Localização intraplaquetária
Fator limitante na eficácia da terapia
antibacteriana
Dificulta a erradicação deste patógeno
do hospedeiro infectado

Acompanhar o caso mesmo após


desaparecimento dos sinais clínico.
Co-infecção em estado de latência
Profilaxia e controle
Não tem vacina

Controle do vetor (carrapato)

Produtos acaricidas ambientais

Quarentena e tratamento de animais


recém adquiridos

Áreas endêmicas > fluxo de cães deve ser


mínimo

Rastreio sorológico em cães doadores de


sangue
Considerações finais
Por se tratar de doenças atualmente comuns na
rotina clínica veterinária, deve-se buscar formas
para melhor divulgar os conhecimentos técnicos e
científicos a respeito da erliquiose e anaplasmose
canina para a população, a fim de conscientizá-los
sobre as formas de prevenção dessas doenças.

Uma maneira de erradicar a doença seria através


do controle do seu vetor, o Rhipicephalus
sanguineus, pois ambas as doenças podem ser
transmitidas pela picada do carrapato.
Referências bibliográficas
SILVA, I.P.M. Erliquiose canina – Revisão de Literatura. Revista Cientifica de Medicina Veterinária, ano XIII, n.24, 2015.
MACHADO, G. P.; DAGNONE, A. S.; SILVA, B. F. Anaplasmose trombocítica canina - uma breve revisão. Revista Científica de Medicina Veterinária, Garça-SP, v. Número 15, n. Ano VIII, Julho 2010.
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Recife-PE, v. v.15, n. nº1/2/3, p. 21-31, janeiro/dezembro 2012.
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(Mestrado em Ciências Veterinárias) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2011.
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Medicina Veterinária) - Universidade Federal de Campina Grande, 2010.
SAITO, T.B. (2009) Estudo da erliquiose em cães expostos a carrapatos Rhipicephalus sanguineus experimentalmente infectados. In: SOUZA, D. M. B. et al. Erliquiose transmitida aos cães pelo carrapato
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GUIMARÃES, K. F.; BARROS DE MENEZES, A.; RODRIGUES BRANCO BORGATTO, N.; MARCOS XAVIER, H.; RENATA PIRES FERNANDES, T.; RODRIGUES, D. de F. Erliquiose e anaplasmose em estado de latência
pós-tratamento terapêutico em cadela: Relato de caso. Pubvet, [S. l.], v. 17, n. 10, p. e1464, 2023. DOI: 10.31533/pubvet.v17n10e1464. Disponível em:
https://ojs.pubvet.com.br/index.php/revista/article/view/3274. Acesso em: 25 out. 2023.

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