O documento discute a automedicação no Brasil. Ele explica que a automedicação se tornou comum devido ao alívio imediato de sintomas como dores de cabeça e má digestão, mas traz riscos à saúde como erros de diagnóstico. A pesquisa mostrou que as mulheres entre 16-45 anos automedicam mais do que homens, principalmente para problemas digestivos, nervosos e respiratórios. A indústria farmacêutica influencia a prática através da mídia, tornando a automedicação uma
O documento discute a automedicação no Brasil. Ele explica que a automedicação se tornou comum devido ao alívio imediato de sintomas como dores de cabeça e má digestão, mas traz riscos à saúde como erros de diagnóstico. A pesquisa mostrou que as mulheres entre 16-45 anos automedicam mais do que homens, principalmente para problemas digestivos, nervosos e respiratórios. A indústria farmacêutica influencia a prática através da mídia, tornando a automedicação uma
O documento discute a automedicação no Brasil. Ele explica que a automedicação se tornou comum devido ao alívio imediato de sintomas como dores de cabeça e má digestão, mas traz riscos à saúde como erros de diagnóstico. A pesquisa mostrou que as mulheres entre 16-45 anos automedicam mais do que homens, principalmente para problemas digestivos, nervosos e respiratórios. A indústria farmacêutica influencia a prática através da mídia, tornando a automedicação uma
Disciplina: Farmacologia Orientadora: Denize Ferreira Aluna: Suelen Brasil Oliveira Matos
RESUMO
Referência bibliográfica da artigo: ARRAIS, Paulo Sérgio D. et al. Perfil da automedicação no
Brasil. Revista de Saúde Pública, v. 31, p. 71-77, 1997.
A automedicação tornou-se um fator cultural de muitas gerações, que teve como
estímulo inicial as infecções respiratória alta, dores de cabeça e dispepsia/má digestão, e em busca do alívio imediato, ou tratamento no qual o indivíduo acreditava-se ser o adequado, sem as devidas orientações do profissional, com o risco de trazer algumas consequências á saúde. Tais como, erros no diagnósticos em doenças graves e alterações no resultado do tratamento, já que os sintomas foram ignorados pelo indivíduo, deficiências nutricionais e até alterações sistêmicas.
Desta forma, vale salientar a importância da oferta de um sistema de saúde de
qualidade, visando a conscientização dos riscos deste ato, com uma fiscalização eficaz no venda de medicamentos sem prescrição, e como a indústria farmacêutica voraz que influencia esta prática por meio da mídia.
Sendo assim, na pesquisa realizada, pode-se observar que o índice da auto
medicação é maior em pessoas do sexo feminino (com faixa etária de 16 a 45 anos), do que em homens. E essas mesmas mulheres, automedicam suas famílias com intuito de promover saúde a mesma. Dentre os três fármacos mais procurados, estão em primeiro lugar os medicamentos para o aparelho digestivo e metabolismo, em segundo lugar os medicamentos para o sistema nervoso central com 18,2% e em terceiro lugar os medicamentos para o sistema respiratório com 17,7%. E incluso na tabela dos subgrupos, evidencia-se os analgésicos com 17,3%. Toda via, há um aumento considerável para 51% quando os dados destes analgésicos são adicionados 51% das procura dos imunonutrientes, e logo atrás vem os medicamentos para tratamentos dos sintomas da gripe com 16%. Medicamentos como analgésicos-antitérmicos, antiinflamatórios/ anti-reumáticos, antibióticos, e os ativos sobre o sistema cardiovascular que têm níveis consideráveis de toxicidade, se mantêm em relevância na procura entre os entrevistados.
Portanto, quando o indivíduo decide comprar o fármaco, leva-se em
consideração a experiência de outras pessoas sem conhecimento algum de como funciona aquele medicamento, e de consultas médicas anteriores. Dentre estes, os anti- hipertensivos, ainda com a ressalva da distribuição entre os familiares.
No Brasil, o automedicamento é maior entre as pessoas do sexo masculino já na
idade avançada, uma parte dos medicamentos são escolhidos através do fator econômico. Há um outro ponto interessante, é que nas mulheres, a indústria farmacêutica observou que a fabricação de medicamentos com suas embalagens direcionadas a este público traz um lucro expressivo. Assim, demostra-se como a automedicação torna-se uma indústria de consumo, com o disfarce da devolução à saúde e qualidade de vida dos indivíduos crédulos nisto.
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