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AUTOMEDICAÇÃO E A IMPORTÂNCIA DO FARMACÊUTICO NO CONTROLE DE

INTOXICAÇÃO MEDICAMENTOSA: REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA.

Saniel Lucas de Melo Silva ; Fransuely Pereira da Silva ; Jesineide Sousa da Silva ;
1 2 3

Samuel de Jesus de Melo Silva ; Juliana Silva Almeida Pereira .


4 5

Graduando em Farmácia pelo Centro Universitário de Ciências e Tecnologia do


1

Maranhão – UNIFACEMA, Caxias, Maranhão, Brasil; Graduanda em Odontologia


2

pelo Centro Universitário de Ciências e Tecnologia do Maranhão – UNIFACEMA,


Caxias, Maranhão, Brasil; Enfermeira. Mestranda pelo Programa de Pós-graduação
3

em Biodiversidade Ambiente e Saúde – PPGBAS/Universidade Estadual do


Maranhão – UEMA, Caxias, Maranhão, Brasil; 4Enfermeiro. Centro Universitário de
Ciências e Tecnologia do Maranhão – UNIFACEMA, Caxias, Maranhão,
Brasil; Graduanda em Odontologia pelo Instituto Superior de Educação de Caxias –
5

ISEC, Caxias, Maranhão, Brasil;

Eixo temático: Educação em saúde.

E-mail do autor principal para correspondência: saniellucs@gmail.com

INTRODUÇÃO: Medicamentos dispensados em farmácias e drogarias ou em


qualquer outro estabelecimento de saúde devidamente regulado, tem por natureza
alguma finalidade terapêutica, quando administrado corretamente sob orientação
certa. Por outro lado, o uso irracional dos mesmos sem a devida orientação do
farmacêutico e a facilidade de comprar sem receita, expõe muitas pessoas a
automedicação e consequentemente aos riscos de intoxicações, podendo ser fatal.
A manifestação de fármacos no organismo em altas concentrações promove
desequilíbrio químico e fisiológico decorrente de efeitos adversos generalizados,
levando a uma intoxicação por alta dosagem do medicamento administrado. O
farmacêutico é o profissional capacitado para repassar todas as informações
necessárias sobre medicações e manejo medicamentoso, é ele o profissional
habilitado sobre farmacoterapia e interações medicamentosas, entregando um
tratamento mais eficaz ao paciente com orientações mais precisas e
acompanhamento farmacoterapêutico. OBJETIVOS: Destacar a importância do
farmacêutico como protagonista no controle de intoxicações medicamentosas por
automedicação. MÉTODOS: Tratou-se de uma pesquisa bibliográfica, do tipo
revisão integrativa da literatura com abordagem qualitativa, utilizou-se como critérios
de inclusão 3 artigos publicados entre 2018 a 2022 ou dos últimos cinco anos em
inglês, espanhol e portugûes, utilizando como bases de dados a Scientific Electronic
Library Online (SCIELO) e Google Acadêmico, utilizando descritores como:
automedicação; farmacêutico; intoxicação medicamentosa. Como critérios de
exclusão, aqueles que não se enquadram ao tema. RESULTADOS E
DISCUSSÕES: Os fatores relacionados à intoxicação por medicamentos podem ser:
doses administradas incorretamente, prescrição equivocada, tentativas de suicídios,
automedicação, acidentes, e outros. Já automedicação é outra causa associada a
uma questão global que envolve risco à saúde, pois o uso irracional de
medicamentos provoca efeitos indesejáveis e esconde possíveis doenças evolutivas.
Nesse aspecto, o farmacêutico atua como principal alicerce para informar e orientar
as pessoas sobre a farmacoterapia e posologia de medicamentos, além de adotar
medidas para a redução de efeitos adversos e possíveis intoxicações.
CONCLUSÃO: Conclui-se que, o profissional farmacêutico é de suma importância
para a redução de casos de intoxicações provocadas pela automedicação irracional
de pessoas, uma vez que, o acompanhamento farmacoterapêutico proporciona mais
efetividade no tratamento do paciente, evitando eventos indesejados, como
administrar uma dose maior que a recomendada pelo médico, que por ventura pode
resultar uma intoxicação medicamentosa.

PALAVRAS-CHAVE: Automedicação; Intoxicação Medicamentosa; Atenção


farmacêutica.

REFERÊNCIAS

DANTAS, D. do E. S.; ANDRADE, L. G. de.; RINALDI NETO, S. Atenção


farmacêutica nas intoxicações medicamentosas. Revista Ibero-Americana de
Humanidades, Ciências e Educação, v. 7, n. 10, p. 179–196, out. 2021.

MELO, J. R. R. et al. Automedicação e uso indiscriminado de medicamentos


durante a pandemia da COVID-19. SCIELO, v. 27, n. 4, out. 2021.
SOUZA, R. C. de O.; ANDRADE, L. G. de. Automedicação: atuação do farmacêutico
na prevenção a intoxicação medicamentosa. Revista Ibero-Americana de
Humanidades, Ciências e Educação, v. 7, n. 10, p. 958–975, 2021. out. 2022.

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