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Pós-Graduação em

Design de Interiores, Decoração


e Ambientação

DESENHO TÉCNICO
E REPRESENTAÇÃO
GRÁFICA
Com Daniel Moraes e Julio Cesar Caetano

Um simples desenho é o início de


todo um processo.

Alexandre Souza
Conheça
c o livro da disciplina
-
CONHEÇA SEUS PROFESSORES 3

Conheça os professores da disciplina.​

EMENTA DA DISCIPLINA 4

Veja a descrição da ementa da disciplina. ​

BIBLIOGRAFIA BÁSICA 5

Veja as referências principais de leitura da disciplina.​

O QUE COMPÕE O MAPA DA AULA? 6

Confira como funciona o mapa da aula.

MAPA DA AULA 7

Veja as principais ideias e ensinamentos vistos ao longo da aula.

ARTIGOS 28

Links de artigos científicos, informativos e vídeos sugeridos.

RESUMO DA DISCIPLINA 29

Relembre os principais conceitos da disciplina.​

AVALIAÇÃO 30

Veja as informações sobre o teste da disciplina.​

2
Conheça
c seus professores

-
DANIEL MORAES
Professor Convidado

Daniel Moraes é Arquiteto graduado pela UFRGS, músico


e ilustrador apaixonado por tecnologia e ensino com atuação
em Arquitetura museográfica, ambiental e institucional.
Desenvolveu a carreira combinando os universos do desenho
artístico e técnico dialogando com as ferramentas digitais
tendo ministrado diversas consultorias e cursos. Ministrou duas
edições da palestra A importância do desenho à mão livre no
mundo da Computação Gráfica como convidado da Faculdade
de Arquitetura da UFRGS. Como ilustrador recebeu prêmios
internacionais de Desenho para Imprensa tendo publicado
uma Graphic Novel de circulação nacional. Em 2021 criou a
plataforma digital BIMBLASTER, focada no ensino de BIM,
Building Information Modeling, para Arquitetura.

JÚLIO CÉSAR CAETANO


Professor PUCRS

Possui graduação (1980) e mestrado (2005) em Arquitetura


pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Atualmente é
professor da Escola de Comunicação, Artes e Design e da Escola
Politécnica da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do
Sul. Tem experiência profissional na área de Desenho Industrial,
com ênfase em projeto gráfico e de produto.

3
Ementa da Disciplina
Princípios fundamentais e ferramentas de representação gráfica aplicados ao
design de interiores. Representação técnica de projetos de ambientes e mobiliário.
Exemplos de demonstração de especificações de ambientação e decoração a
partir da representação gráfica. Exemplos da representação gráfica que antecede
o design de interiores.

4
Bibliografia básica
a

-
As publicações destacadas têm acesso gratuito pela Biblioteca da PUCRS.

Bibliografia básica

CHING, Francis D. K. Representação gráfica em arquitetura. 3ª edição. Porto Alegre:


Bookman, 2004.

GILDO, Montenegro. Desenho Arquitetônico. São Paulo: Blücher, 1995.

MONTEIRO, Silvia E. Representação gráfica. São Paulo: Sagah, 2019. (acesso on line)

Bibliografia complementar

CARDOSO, W. Geometria Plana Simples Assim. Rio de Janeiro: Editora Ciência


Moderna, 2010.

CARVALHO, Benjamin de Araújo. Desenho geométrico. Rio de Janeiro: Imperial


Novo Milênio, 2005.

GUIMARÃES NETO, Euclides. Desenho de Arquiteto 2: Croquis, Estudos e


Anotações. Belo Horizonte: AP Cultural, 2007.

LEGGITT, Jim. Desenho de Arquitetura: Técnicas e atalhos que usam tecnologia.


Porto Alegre: Bookmann, 2004.

PORTER, Tom; GOODMAN, Sue. Manual de Técnicas Gráficas para Arquitectos,


Disenadores y Artistas. Barcelona: Gustavo Gili, 1989.

5
o o
O que compõe

s
Mapa da Aula?
MAPA DA AULA
São os capítulos da aula, demarcam
momentos importantes da disciplina,
servindo como o norte para o seu FUNDAMENTOS
aprendizado.
Conteúdos essenciais sem os quais
você pode ter dificuldade em
compreender a matéria. Especialmente
importante para alunos de outras
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
áreas, ou que precisam relembrar
assuntos e conceitos. Se você estiver
Questões objetivas que buscam
por dentro dos conceitos básicos dessa
reforçar pontos centrais da disciplina,
disciplina, pode tranquilamente pular
aproximando você do conteúdo de
os fundamentos.
forma prática e exercitando a reflexão
sobre os temas discutidos.​
CURIOSIDADES
Apresentação de figuras públicas
e profissionais de referência
PALAVRAS-CHAVE mencionados pelo(a) professor(a),
além de fatos e informações que dizem
Conceituação de termos técnicos, respeito à conteúdos da disciplina.
expressões, siglas e palavras específicas
do campo da disciplina citados durante
a videoaula. DESTAQUES
Frases dos professores, que resumem
sua visão sobre um assunto ou
VÍDEOS situação.​

Assista novamente aos conteúdos


expostos pelos professores em vídeo.
Aqui você também poderá encontrar ENTRETENIMENTO
vídeos mencionados em sala de aula.
Lembre-se que a diversificação de Inserções de conteúdos da equipe de
estímulos sensoriais na hora do estudo design educacional para tornar a sua
otimiza seu aprendizado. ​ experiência mais agradável e significar
o conhecimento da aula.​

CASE
Neste item você relembra o case
analisado em aula pelo professor. ​
LEITURAS INDICADAS
A jornada de aprendizagem não
termina ao fim de uma disciplina. Ela
MOMENTO DINÂMICA segue até onde a sua curiosidade
alcança. Aqui você encontra uma lista
Aqui você encontra a descrição
de indicações de leitura. São artigos e
detalhada da dinâmica realizada pelo
livros sobre temas abordados em aula.​
professor em sala de aula com os alunos. ​

6
Mapa da Aula
Os tempos marcam os principais momentos das videoaulas.

AULA 1 • PARTE 1

Apresentação 01:00

O professor Daniel Moraes inicia a aula


trazendo um breve resumo dos conteúdos
que serão abordados durante a disciplina.
Com enfoque nos temas desenho técnico,
09:45 O desenho técnico
expressão gráfica e princípios compositivos,
o professor irá trabalhar as especificidades Daniel apresenta um breve histórico e as
das áreas, as mudanças que aconteceram principais mudanças em relação ao desenho
ao longo do tempo e as relações com técnico. Abordando a sua trajetória, o
o mercado de trabalho. Daniel chama a professor afirma que a sua geração passou
atenção para a importância da comunicação exatamente pela transição do desenho
em todo esse processo. É ela que vai guiar o feito à mão, com muitas técnicas, para o
conteúdo da aula. desenho digital. Os desenhos feitos à mão
necessitavam de diversos instrumentos para
serem realizados de forma profissional –
réguas, canetas especiais, gabaritos, curvas
francesas e chinesas. Quando surgem as
Esses universos [analógico e 10:10 ferramentas digitais, além da mudança
digital] não são excludentes, de técnica, houve também uma grande
pelo contrário, eles são diferença nos escritórios de arquitetura: o
complementares. que antes demandava grandes mesas de
desenho, hoje é resolvido com uma tela de
computador.

Ainda trazendo a sua trajetória profissional,


O projeto nada mais é 19:08 Daniel conta que trabalhou com história
do que a resolução de em quadrinhos, com música e com projetos
problemas. gráficos, e que todos esses possuem muitos
pontos em comum com a arquitetura e o
design de interiores.

O professor ressalta que o mercado


hoje exige dos profissionais um perfil de
Nós temos que aprender a usar 22:39 aprendizagem, uma adaptabilidade às
o desenho técnico de forma ferramentas, e não apenas o conhecimento
correta, colocá-lo na sua devida técnico. É necessário estar constantemente
posição e eficiência. aprendendo com as novidades para
se manter relevante e com diferencial
competitivo.

7
O mercado busca essa 26:55
adaptabilidade, muito mais
do que o conhecimento
técnico.
CURIOSIDADE
27:52
CAD

CURIOSIDADE
28:27
SketchUp

A sigla CAD significa computer-aided design


(em português, desenho assistido por
computador). É o nome genérico de sistemas
computacionais utilizados pela engenharia,
geologia, geografia, arquitetura e design para
facilitar o projeto e desenho técnicos..

Software próprio para a criação de modelos


em 3D no computador. Desenvolvido por uma
pela empresa At Last Software, foi comprado
pela Google e atualmente pertencente a
Trimble Navigation. O programa trouxe uma CURIOSIDADE
29:17
maneira diferente e muito mais intuitiva
de modelar comparada aos softwares Tecnologia BIM
de arquitetura anteriores com o mesmo
propósito, ganhando rapidamente abertura
aos diferentes profissionais que buscavam
eficiência em suas modelagens.

Building Information Modeling - ou


Modelagem de Informações da Construção.
Se você usa um programa, 31:16 Através dela, é possível criar modelos virtuais
mergulha nele, trabalha bem nele, muito precisos da construção. Com esta
vai nos detalhes, nas minúcias, plataforma é possível minimizar erros e
para que você domine e ele não surpresas, ainda na fase de projeto.
trave o seu processo.

8
Fundamentos do desenho técnico 31:47

Todos os ambientes construídos são


compostos por muitas camadas que
demandam técnicas diferentes. O professor
ressalta a importância do conhecimento
dos fundamentos do desenho técnico para
35:35 Não dá para construir um projeto
compreender como se dá a construção de
só com coisas em 3D. Ainda não
fato das coisas. Esse aprendizado é a base
dá.
para todos os outros processos de projeto.

Para a construção do projeto, as expressões


gráficas e o desenho técnico ainda são
fundamentais. Não é possível construir 35:53 Se a gente não domina a
apenas com representações em 3D. expressão gráfica, a gente vai se
comunicar mal. E se comunicar
mal não é um desenho bonito
ou feio. Isso não interessa. Se
comunicar mal é uma peça feita
errada, é um móvel que não
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO encaixa em um nicho. É uma
39:30 previsão de uma camada que
De acordo com o professor, o você não fez, é um rodapé que
mercado hoje em dia exige: não foi pensado.

Conhecimento técnico de ferramentas


e softwares.

Perfil de aprendizagem e adaptabilida-


de.

Conhecimento aprofundado em
apenas uma ferramenta.

Projetos premiados.
Resposta desta página: alternativa 2.

9
AULA 1 • PARTE 2

Fundamentos do desenho
00:00
técnico (continuação)

Ainda abordando os fundamentos do


desenho técnico, o professor ressalta que o
projeto deve falar por si só, ou seja, ser um
meio de comunicação facilitado entre todas 00:59 O projeto tem que falar por si.
as partes. Para isso, é preciso adicionar todas
as informações necessárias de forma clara,
refletindo exatamente quem é o receptor
daquela mensagem – no caso, quem irá
interpretar aquele projeto. Nesse sentido, é
possível que algumas regras conhecidas dos 01:11 O desenho é o meio. O objetivo é
desenhos técnicos precisem ser “quebradas”, sempre a obra, o móvel, a reforma.
buscando a melhor compreensão entre as A linguagem para comunicar isso
partes. . é o desenho.

Você tem que se comunicar de 03:34


maneira eficiente. E também
saber para quem a gente está
comunicando.

05:35 Croqui
O croqui é um esboço feito à mão sem
a exigência de traços precisos. Muito
utilizado para as etapas iniciais de projeto,
o croqui auxilia a trazer as ideias para o
papel. Daniel afirma que os softwares são
muito importantes para a finalização e
O croqui é insuperável nas etapas 07:14
apresentação dos projetos, mas o croqui
de exploração, de estudo, de
ainda é insuperável nessas primeiras etapas
lançamento das ideias.
de desenvolvimento do projeto, pela
possibilidade de trazer os pensamentos de
forma rápida, acompanhando o ritmo das
novas ideias.

O professor ressalta que existe uma


glamorização do desenho arquitetônico,
Tudo começa com o desenho. 14:02
porque muitos arquitetos famosos
desenhavam de forma esteticamente bela.
Porém, esse tipo de desenho deve servir
para refletir e gerar novas ideias, não precisa
necessariamente ser bonito.

10
CURIOSIDADE
24:02
Frank Gehry

CURIOSIDADE
25:49
Álvaro Siza

Arquiteto canadense. É o ganhador do Prêmio


Pritzker de 1989, com o projeto do Walt
Disney Concert Hall em Los Angeles. Ficou
conhecido pelo uso de formas ousadas e
materiais incomuns, sendo considerado um
dos arquitetos mais aclamados do século XX.
Arquiteto português. É considerado um
dos grandes nomes vivos da arquitetura e
urbanismo moderno no mundo e um dos
mais importantes profissionais na história da
arquitetura em Portugal. A concepção dos
seus projetos traz a simplicidade aliada à CURIOSIDADE
sofisticação, o que trouxe ao arquiteto amplo 27:57
reconhecimento mundial e grande influência Zaha Hadid
sobre o urbanismo na contemporaneidade.

EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO
29:30
O croqui é um esboço feito à mão
sem a exigência de traços precisos.
Ele é ideal para qual fase do projeto? (1950 – 2016)

Arquiteta iraniana-britânica. Foi a primeira


Primeiras etapas, no desenvolvimento mulher a receber um Prêmio Pritzker, em
de ideias.
2004. O trabalho de seu escritório sempre
buscou expandir os limites da arquitetura
Finalização do projeto, para apresentar
através de formas contínuas e singulares que
para o cliente.
criam contrastes espaciais.

Etapas do meio do projeto, para


Resposta desta página: alternativa 1.

apresentar o detalhamento para os


profissionais.

Nenhuma das alternativas.

11
AULA 1 • PARTE 3

Comunicação clara e efetiva 00:55

O principal papel do desenho técnico é


criar uma comunicação clara e efetiva para
ambas as partes – seja para um marceneiro,
cliente, empreiteira, entre outros. A
comunicação deve ser clara porque precisa
ser compreendida pelo receptor; efetiva
porque deve ser objetiva, trazendo apenas 01:46 O nosso objetivo sempre é ter
as informações necessárias. uma comunicação clara e objetiva.

Para direcionar essa comunicação, é preciso


ter muito claro qual o objetivo e propósito
daquela mensagem – no caso do projeto,
pode ser para concurso, cliente, faculdade,
produção, venda ou estudo. Cada um desses
exige características específicas. 09:19 O desenho técnico, as regras de
composição técnica, as normas,
Além disso, é necessário pensar o que se os códigos de comunicação, de
deve informar em relação àquele projeto. simbolismos, são feitos para que
Para isso, quem está desenhando deve se haja um entendimento claro.
colocar no lugar de quem está recebendo
aquele desenho. No caso de obra, por
exemplo, pense na pessoa que está
executando: quais as informações mais
relevantes e necessárias para ela? O que
ela precisa saber para executar de forma 10:40 A primeira pergunta que a gente
correta o que está no projeto?
tem que responder é: qual o
objetivo do que eu estou fazendo?

Na obra, a principal coisa que a 11:55


gente tem que ter em mente é o
seguinte: coloque-se no lugar de
quem está lá.

18:35 A gente cota o que a gente quer


ter controle. O que eu não tenho
controle, ou não preciso ter, eu
não preciso dar instrução.

A planta executiva é uma 18:47


instrução para a obra.

12
Restrições 22:37

A criação de um projeto possui algumas


variáveis: tempo, conhecimento, recursos
e dinheiros. O projeto será determinado a
partir de cada uma delas, o que impacta
diretamente no resultado, nas ferramentas
utilizadas, entre outros. Hoje em dia, muitos
37:08
Dependendo dessas variáveis – e do empreendimentos de altíssimo
propósito e receptor específico –, vamos
padrão estão recorrendo a
escolher peças de comunicação específicas.
desenhos artísticos.
O croqui, por exemplo, traz o benefício
do menor tempo para produção – mas ele
precisa ser finalizado depois. O desenho à
mão ajuda a encantar o cliente. Os renders
de softwares 3D trazem a visão realista do 38:50 É muito fácil fazer um 3D
altamente realista. Então o
Resposta desta página: alternativa 2.

projeto, principalmente para os últimos


momentos do processo. mercado, para se diferenciar,
recorre a soluções que têm o
caráter único.
PALAVRAS-CHAVE
41:16

Renderização: A renderização
(render) é o processo pelo qual
se obtém o produto final de um
processamento digital. Pode
ser aplicado em programas de 44:26 Gerar uma renderização é
modelagem 2D e 3D, bem como áudio espetacular, mas no momento
e vídeo. certo.

EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO
45:00
Em um determinado projeto, para
decidir qual a melhor forma de
comunicar e quais as informações
que precisam constar, o que
precisamos saber primeiramente?

Qual ferramenta utilizar no projeto.

Quem vai receber o projeto.

Quais cores utilizar.

Qual fonte utilizar.

13
AULA 1 • PARTE 4

Peças de comunicação 00:25

Seguindo no assunto abordado na parte


anterior, o professor Daniel traz algumas
questões relativas às peças de comunicação. 12:24 É legal saber como se faz as
Hoje em dia, é muito comum utilizar as coisas, porque daí tu informas
renderizações dos projetos em 3D, mas exatamente o que o cara precisa
é necessário ter cautela: muitas vezes o para reproduzir aquilo.
cliente compreende que a realidade será
exatamente igual às imagens.

O professor reforça a importância de


entender para quem é aquela peça de
18:18 Algo físico nos agrega valor,
comunicação: colagens, por exemplo,
a percepção de valor é maior,
podem ser apresentadas de forma
porque a digitalização está muito
conceitual, mas talvez não sejam adequadas
banalizada.
para os clientes. Desenhos técnicos são
especificamente para os profissionais que
vão atuar na obra.

Além disso, Daniel apresenta modelos


de portfólios, tanto digitais quanto
físicos, ressaltando que apresentações
24:52 Regras compositivas
e documentos em papel trazem uma
percepção maior de valor, tendo em vista Nesse momento, o professor traz a relação
que a digitalização está muito banalizada entre arquitetura, design, música, histórias
atualmente. em quadrinhos, cinema e todas as outras
artes. De acordo com Daniel, conhecendo as
regras compositivas de uma delas, é possível
observar as regras de todas, pois são muito
semelhantes.

Design gráfico, arquitetura, 26:32 O professor apresenta algumas dos


música, HQs, etc, são regidos princípios compositivos e suas aplicações
pelas mesmas regras: em cada uma das áreas: diagramação,
enquadramentos, composições, legibilidade, tipografia, arranjo cromático,
ordens cromáticas, fluxo de peso/contraste, caráter/simbolismo, pontos
leitura. focais, margem/respiros. Todos esses
trabalham de forma equilibrada e interligada,
buscando comunicação e estética eficientes
em cada um dos campos.

14
AULA 2 • PARTE 1

Regras compositivas (continuação) 00:48

O professor retoma o assunto da última


aula, trazendo mais exemplos de como
arquitetura, design, música, games, cinema
e outras áreas artísticas estão diretamente
relacionadas pelas suas regras compositivas. 09:03 Uma condução de emoções: a
música é isso, a apresentação
também.

Que bom que a gente está 12:51


nessa área criativa, porque a
gente pode trabalhar em várias
áreas diferentes, uma vez que
nós saibamos e tenhamos a
consciência de como funciona PALAVRAS-CHAVE
23:17
essa dinâmica dos elementos de
composição. Primeiríssimo Plano: Tipo de
enquadramento, também chamado
de big close-up, onde as lentes da
câmera nos levam bem próximo do
objeto. Geralmente, o enquadre fecha
o rosto de uma pessoa na câmera, de
modo que muito pouco ou nada no
ENTRETENIMENTO ambiente consiga ser visto.
31:25
Filme: O Exorcista

ENTRETENIMENTO
33:26
Filme: Coringa

Longa-metragem de terror sobrenatural,


lançado em 1973. Dirigido por William
Friedkin e escrito por William Peter Blatty,
o filme é baseado no livro homônimo e
aborda a possessão demoníaca de uma
garota de 12 anos. O longa tornou-se um dos
mais lucrativos filmes de terror de todos os
tempos. Longa-metragem de suspense psicológico
de 2019, dirigido por Todd Phillips, que
co-escreveu o roteiro com Scott Silver.
Baseado no personagem da DC Comics, o
filme é ambientado em 1981, e representa
Arthur Fleck, um comediante de stand-
up fracassado, que é levado à loucura e se
envolve em uma vida de crimes e caos em

15
Gotham City.
AULA 2 • PARTE 2

00:38 O nosso ponto principal é a


comunicação. Essas técnicas e
esse conhecimento só nos serão
úteis se a gente usá-los para
comunicar o que a gente quer.
Regras compositivas (continuação) 01:08

Finalizando o bloco dos princípios


compositivos, o professor Daniel apresenta
as características de diagramação,
legibilidade, tipografia, arranjo cromático,
peso/contraste, caráter/simbolismo, pontos
focais, margem/respiros nas histórias em 09:36 Ferramentas
quadrinhos. Abordando as ferramentas possíveis para
a criação de desenhos, o professor ressalta
que o desenho digital não substitui o
desenho feito à mão – pelo contrário, essas
duas possibilidades são complementares.
A mistura do digital com o 12:03
Segundo Daniel, não importa a ferramenta
analógico gera coisas muito
que você use, desde que você a domine –
interessantes. Então não se
o professor destaca, inclusive, que para o
prendam em uma caixinha.
cliente não faz diferença qual dos softwares
for escolhido. É necessário ter amplo
conhecimento para desenvolver os projetos
da melhor maneira, independente da técnica
ou ferramenta.
Não importa a ferramenta. Meio 14:30
polêmico isso. Não interessa o que O professor apresenta diversos softwares
tu vais usar, desde que tu domines que podem ser utilizados nas fases de
essa ferramenta. projeto: concepção/definição (softwares de
CAD, por exemplo), criação de desenhos/
exportação (Twinmotion, Enscape, Lumion,
CURIOSIDADE 3DS Max), pós edição (Photoshop, After
14:54 Efects), montagem/editoração (InDesign,
Revit Illustrator, CorelDraw) e publicação
(Behance, Pinterest).

Além disso, Daniel ressalta a importância de


usar as ferramentas para criar narrativas com
as imagens, sempre tendo em mente quem
estará observando aquela peça gráfica.

Software BIM para arquitetura, urbanismo,


engenharia e design. Com ele, é possível
desenvolver projetos muito mais completos
de uma forma mais rápida, criando a estrutura
da edificação e todos os seus sistemas
complementares, como hidráulico, elétrico,
entre outros.

16
CURIOSIDADE
26:54
3DS Max

EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO
45:00
Qual destas NÃO é uma das regra
compositivas apresentadas pelo
professor Daniel?

Diagramação
Programa de modelagem tridimensional,
em que o usuário modela, faz animações,
Legibilidade
renderização e cria visualizações em 3D.
É muito utilizado em produção de filmes
Constraste de animação, criação de personagens de
jogos em 3D, vinhetas e comerciais para TV,
Beleza maquetes eletrônicas e na criação de qualquer
mundo virtual.

38:52 Nós temos que colocar os custos


dessas peças – de mídia e de
apresentação – no preço do nosso
serviço.
Resposta desta página: alternativa 4.

AULA 2 • PARTE 3

Evocação de sentimentos 00:30

As imagens, cores e elementos das


representações gráficas podem evocar
sentimentos e sensações nas pessoas. A
escolha de determinados itens em uma
construção imagética pode representar
elegância, alegria, energia, tristeza, A arquitetura de interiores
14:05
melancolia, entre outros. O professor traz a trabalha diretamente com essas
construção de um conceito “elegante” como emoções, ao criar uma sala de
exemplo: economia de elementos; paleta estar aconchegante, ao criar uma
cromática reduzida; e o uso do horizonte. cozinha funcional.

17
Projetos de ambientes e mobiliário 15:30

Nesta parte da aula, o professor traz


exemplos práticos de apresentação de
projetos de ambientes e mobiliários, em
diversos formatos: plantas baixas, elevações,
vistas. Como abordado durante toda a 18:44 Coloque só o que precisa ser
disciplina, cada formato deve ser utilizado informado. Lembra: o projeto é
para determinados momentos e receptores: uma instrução executiva.
clientes, profissionais executores, bancas de
avaliação, etc.

Daniel chama a atenção para a legibilidade


Respostas desta página: alternativas 2 e 3.

nos projetos. Não é necessário adicionar


muitos detalhes e cores que não sejam 20:32 Cadê as super apresentações?
essenciais para a execução do projeto. Com sombra, com brilho,
Photoshop e tal? Não precisa
fazer isso. Você vai fazer quando
quiser impactar. Você não quer
impactar o marceneiro, quer
impactar o cliente, quer impactar
o cara que ainda não é cliente,
Dependendo do parceiro de 32:43 quer impactar o cara do concurso,
trabalho, é preciso informar mais quer impactar o professor que
ou menos. está avaliando o trabalho.

EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO
35:00
Sobre as ferramentas de projeto,
assinale a alternativa correta:

As melhores ferramentas são os sof-


twares BIM.

Não importa a ferramenta que você EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO


36:00
use, desde que você domine ela.
Qual é o principal objetivo de um
O desenho à mão não deve mais ser
desenho técnico?
utilizado em projetos.
Beleza
A melhor forma de apresentar pro-
jetos é em 3D realista. Estilo

Comunicação

Venda

18
AULA 2 • PARTE 4

Mentalidade de banco de dados 00:00

Um erro na obra pode custar muito caro.


Por isso, é essencial que as informações
sejam organizadas da melhor forma possível
e que sejam apresentadas da forma mais
clara. Daniel apresenta o que ele chama de 01:30 O erro na obra é muito caro.
“mentalidade de banco de dados”, onde
cada informação do projeto fica em uma
fonte única, ou seja, não se perde em meio a
outras informações e, quando for atualizada,
será modificada em todos os lugares
igualmente.
10:09 Nós temos que automatizar os
O professor apresenta exemplos de como
processos.
unificar os dados dentro dos softwares
de projeto AutoCad (utilizando extração
de dados, blocos dinâmicos, controle de
folhas e informações) e Revit (utilizando
notas chave, parâmetros, informações
dos objetos). Confira as playlists com
22:59 Painel semântico
informações sobre as ferramentas clicando
aqui (extração de dados) e aqui (Sheet Set O painel semântico ou moodboard serve
Manager). para dar o clima e a intenção do projeto.
É uma forma criativa e simples de trazer a
ideia central a partir de uma colagem – que
pode ser digital ou física. No moodboard,
Finalização 26:36
é possível trazer elementos, cores, móveis,
Por fim, o professor Daniel traz uma materiais, tudo para que o projeto se torne
retomada dos conteúdos abordados durante mais próximo da compreensão do cliente.
a aula, elencando algumas dicas finais:

• Identificar o que será comunicado e para


quem comunicar;

• Ter olhar crítico sobre as ferramentas e


formato de representação;

• Ter fome de conhecimento e estudo


30:19 Lembrem-se: olhe para quem
contínuo;
você vai comunicar, o tempo
• Não ter medo de buscar o que você tem, as restrições, se
aprimoramento contínuo; você vai comunicar de maneira
correta, se você domina
• Desapegar-se dos velhos hábitos, sair do aquela ferramenta ou não.
automático e da zona de conforto;

• Manter a relevância e, acima de tudo,


curtir o que se faz.

19
AULA 3 • PARTE 1

01:18 O desenho é uma forma


de comunicação. É a forma
comunicação fundamental do
projeto de arquitetura, de design,
de arquitetura de interiores. Mas
Os fatores constituintes do a própria arquitetura, o próprio
01:44
processo de comunicação design, o próprio objeto mobiliário
Os seres humanos são seres comunicadores.
também comunicam.
Essa é a nossa forma de existir no mundo,
nos comunicando com os outros e com a
natureza. A comunicação, então, seria a
interface que o ser humano estabelece com
a natureza e com a sociedade, a partir da 01:55 Nós somos, essencialmente, seres
cultura.
comunicadores.

O professor Júlio traz, nesta parte da aula,


os fatores constituintes do processo de
comunicação: a percepção (Gestalt), a Teoria
da Informação e a Semiologia.

A primeira abordada é a Teoria da 03:20 A cultura é a forma como


Informação, que foi criada para medir o estabelecemos a nossa
processo de comunicação. As primeiras
comunicação.
teorias nesse sentido surgiram de
profissionais da matemática e estatística,
que buscavam compreender e mensurar
o impacto da comunicação nas massas.
A mais conhecida foi desenvolvida por
Shannon e Weaver no final dos anos 1940, 05:36 Nós, arquitetos, vendemos o nosso
que sistematizava o processo comunicativo, trabalho através de informação e de
tratando-o como um sistema a partir de um
comunicação visual. A forma como
modelo linear (fonte > transmissor > canal >
o receptor recebe essa mensagem, a
forma como ele decodifica, é muito
receptor > destino; ou emissor > codificação
importante que retorne até nós
> mensagem > decodificação > receptor,
como emissores, para a gente saber
considerando ruído também. O feedback
dos acertos das mensagens que
só foi adicionado ao modelo alguns anos
construímos.
depois). Esse modelo, apesar de simples,
serviu de suporte para diversas outras
pesquisas. Trazendo para a área de interiores,
o professor ressalta que o papel do designer/
arquiteto está na codificação da mensagem
em forma simbólica, na busca de estabelecer
as formas adequadas para o conjunto de 13:37 Essencialmente, nós [designers e
informações a serem transmitidos. arquitetos] somos codificadores.
A nossa responsabilidade no
Para a comunicação ser efetiva, existem processo de comunicação é de
alguns fatores chave: conhecimento da codificar a mensagem.
audiência, experiência em codificação,
escolha dos veículos, resposta e feedback.

20
16:16 Nem todas as mensagens vão ser
entendidas por todos os públicos.

18:44 Os campos de experiência do


receptor e do emissor devem se
encontrar em algum momento, e
é nesse espaço que se encontram
essas mensagens.

Semiologia 24:09

A Semiologia é o estudo dos fenômenos


culturais como sistemas de signos. Esses
sistemas de signos são as linguagens – que
são formadas por códigos + mensagens. A
cultura semiológica é uma metalinguagem Não existe forma de comunicação
28:19
que aponta e explica todas as linguagens efetiva em que uma das partes
que constituem a cultura (que englobam não domina o código sobre o qual
todos os tipos de manifestação humana foi construída a mensagem.
na sociedade). Os códigos são sistemas
de símbolos que, por convenção prévia,
transmitem a informação do emissor ao
receptor (como a linguagem falada e
escrita). Essa convenção prévia trata de CURIOSIDADE
regras estipuladas, presentes em qualquer 42:34
processo de comunicação, apoiadas em Umberto Eco
uma convenção cultural.

Em relação a comunicação visual, o


campo semiológico aborda a sinalização
convencionada (sinais de trânsito, por
exemplo), os sistemas cromáticos (códigos
gráficos de impressão), o vestuário
(identificação, etiqueta) e os verbo-visuais
(cinema, televisão, publicidade, projetos
arquitetônicos). (1932 — 2016)

Importante escritor, filósofo, semiólogo e


linguista italiano. Foi titular da cadeira de
Semiótica e diretor da Escola Superior de
ciências humanas na Universidade de Bolonha.
Entre suas obras mais conhecidas estão os
romances “O nome da rosa”, “O Pêndulo de
Foucault” e “O Cemitério de Praga”, além dos
ensaios “A Estrutura Ausente” e “História da
Beleza”.

21
44:25 O desenho, claro, tem um papel
de comunicação. Ele é o que
transmite a ideia para o cliente,
para o marceneiro, para o
Se eu admito que a arquitetura 45:28 fabricante, para o serralheiro. Mas
também é um processo de o objeto arquitetônico também
comunicação, que o objeto poderia ser entendido como um
arquitetônico, o objeto de design, processo de comunicação?
comunica também da mesma
forma que ele atende a função
para qual ele se destina, isso
me ajuda a compreender ele
46:00 A arquitetura é, talvez até antes
e me ajuda a descobrir novas
de ser um objeto funcional, um
funcionalidades.
objeto comunicativo.

EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO
35:00
Pensando na Teoria da Informação,
qual seria o papel dos arquitetos
e designers no processo
comunicacional?

Receptor

Codificador

Decodificador

Nenhuma das alternativas.


Resposta desta página: alternativa 2.

AULA 3 • PARTE 2

Psicologia da percepção 01:53

Além dos aspectos culturais, existem


aspectos fisiológicos e psicológicos que
constituem a nossa percepção sobre as
cores, formas e elementos. Nesse sentido,
se faz importante compreender sobre a
Gestalt, uma área da psicologia que estuda 02:27 Nós vemos as formas através
a percepção humana. Tudo que é observado dos nossos olhos, mas nós
pelos nossos olhos passa por um processo interpretamos as formas através
de percepção e interpretação dentro do do nosso cérebro.
nosso cérebro. Esse processo reúne o
todo observado, compara com o nosso
repertório existente e interpreta a partir
disso. A Gestalt afirma que o todo unificado
é diferente da soma das partes.

22
FUNDAMENTO I
03:33
Gestalt
Abordagem psicoterapêutica centrada
Existe uma tendência inata, que 07:58 no cliente. É uma teoria que defende que,
Resposta desta página: alternativa 3.

é fisiológica humana, de agrupar para se compreender as partes, é preciso,


as unidades do campo visual em antes, compreender o todo. Estuda a
um todo. Isso o nosso cérebro vai percepção e a sensação do movimento, os
fazer sempre, ele reúne as coisas processos psicológicos envolvidos diante
para interpretar. de um estímulo e como este é percebido
pelo sujeito. Max Wertheimer (1880-1943),
Wolfgang Köhler (1887-1967) e Kurt Koffka
(1886-1940) foram os criadores das leis da
A percepção é a certeza da 11:14 gestalt. Também chamada de Teoria da
existência. Forma.

FUNDAMENTO II
20:54
Leis da Gestalt
As leis da Gestalt determinam a maneira
pela qual os elementos visuais que
percebemos no mundo externo (formas,
cores, proporções) se estruturam no nosso
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO
35:00 cérebro. De acordo com a teoria, um objeto
nos parecerá mais ou menos harmonioso
“Para ter uma comunicação efetiva,
com base nessas percepções.
alguns fatores chave são essenciais:
conhecimento da audiência, _______, 1. Semelhança.
________, resposta e ______.”
Qual destes não é um conceito que 2. Proximidade.
completa a frase?
3. Continuidade.

Experiência em codificação. 4. Pregnância.

5. Fechamento.
Escolha dos veículos.
6. Unidade.
Beleza estética
7. Unificação.

Feedback 8. Segregação.

23
AULA 3 • PARTE 3

Tipografia 01:21

O professor Júlio aborda a tipografia,


trazendo algumas características e
possibilidades de escolha de fontes para
cada projeto gráfico específico. A tipografia
faz parte da construção imagética, pode
fazer com que o texto seja compreendido,
também, como imagem. Por isso, é
necessário compreender quais efeitos
05:46 Tipos de letras diferentes
se quer trazer a partir do produto, para
implicam em efeitos diferentes.
poder escolher a fonte ideal. Essa escolha
deve levar em conta a visibilidade (boas
condições de visualização), a legibilidade
(boas condições de identificação,
decodificação) e a leiturabilidade (boas
condições de leitura, conforto, ergonomia).

07:40 Nós podemos variar o efeito


que nós vamos obter através da
variação do tipo da letra, mas nós
também podemos variar através
da disposição do layout.

Cores 22:36

Outro elemento muito importante de


composição gráfica é a cor. Os objetos
em si são desprovidos de cor, a cor é uma
sensação criada pela luz em nosso sistema
visual. As cores podem ser divididas
em sistemas diferentes: RGB (cor luz) e
CMYK (cor pigmento). As cores possuem
propriedades: a matiz, que define e
diferencia uma cor da outra; o brilho, que é
o grau de claridade (ou falta dela) contido
na cor; e a saturação, que é o grau de
pureza da cor.

24
AULA 3 • PARTE 4

Cores (continuação) 00:00

Ainda abordando a questão das cores, o


professor Júlio traz pontos de aplicação
prática: contrastes de fonte, associações
cromáticas (com sensações e sentimentos),
cores de segurança segundo ABNT e
harmonia das cores.
00:56 Cor é questão cultural.

Malhas geométricas compositivas 07:36

O professor Júlio traz características a


serem consideradas na construção de peças
gráficas e projetos, buscando um ganho
de organização perceptual. A composição 08:12 A finalidade determina o meio.
no design resulta do manejo dessas duas Para quem eu estou comunicando
categorias fundamentais de elementos determina a ferramenta, a
de controle do projeto: ordem, para linguagem e o código que eu vou
determinação das dimensões dos elementos usar para a comunicação.
a dispor; arranjo, para definição das
posições a ocupar no espaço compositivo.
A malha geométrica compositiva (grid)
consiste num conjunto específico de CURIOSIDADE
relações de alinhamento que funcionam 11:58
com guias para a distribuição dos elementos Diagrama de Gutemberg
em um formato. Toda a malha possui as
mesmas partes básicas (colunas, módulos,
margens, guias horizontais e verticais, zonas
espaciais, marcadores).

O Diagrama de Gutemberg mostra as


zonas ópticas de maior e menor atenção,
descrevendo o padrão geral seguido pelos
olhos quando observam uma informação. O
modelo divide a área em quatro quadrantes:
área ótica primária no topo esquerdo; área
terminal, na base direita; área forte, à direita
no topo; e área fraca, à esquerda na base.

25
CURIOSIDADE
14:09
Leonardo da Vinci

CURIOSIDADE
14:46
O homem vitruviano

(1452-1519)

Leonardo da Vinci foi um cientista,


matemático, engenheiro, inventor, anatomista,
escultor, arquiteto, poeta e pintor italiano. Ele
unia todas essas áreas do conhecimento em
suas obras – como em o Homem Vitruviano,
desenho de Leonardo que estuda as
proporções do corpo humano.
O desenho, produzido por da Vinci em
1490, representa o ideal clássico de beleza,
equilíbrio, harmonia das formas e perfeição CURIOSIDADE
das proporções. Foi inspirado na obra De 16:11
Architectura, do arquiteto romano Marcus Proporção áurea
Vitruvius Pollio, que considerava que, para
que um edifício fosse belo, ele deveria ter
a simetria e proporções perfeitas, como as
encontradas na natureza; considerando o
homem como o objeto mais “perfeito”, o
edifício deveria ter as proporções do corpo
humano. Assim, Vitrúvio propôs um desafio:
a realização de um desenho da figura de
um homem dentro de um círculo, de forma
que o centro desse círculo fosse o umbigo
Proporção áurea ou razão áurea consiste
do homem. Os braços da figura deveriam
numa constante real algébrica irracional.
estar estendidos e os dedos de suas mãos e
O matemático italiano Leonardo Fibonacci
pés deveriam tocar a circunferência, e essa
descobriu uma sequência de números infinita,
mesma figura deveria também se encaixar
onde a divisão entre os termos consiste
perfeitamente dentro de um quadrado.
sempre na aproximação do número 1,6180
Da Vinci produziu o desenho e anotações
(o “número de ouro”). A proporção áurea
relatando as medidas do corpo ideal.
foi muito usada na arte, em obras como O
Nascimento de Vênus, quadro de Botticelli.
Essa proporção estaria aplicada pela busca do
autor de representar a perfeição da beleza.

26
CURIOSIDADE
17:40
Modulor

EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO
25:00
A Gestalt é uma teoria que defende
que, para se compreender as partes,
é preciso, antes, compreender o Sistema de proporções elaborado e
todo. Essa abordagem também é largamente utilizado pelo arquiteto Le
conhecida como: Corbusier. Surgiu do desejo do autor de não
Teoria da Informação converter ao sistema métrico decimal as
unidades como pés e polegadas. O arquiteto
passou a se referenciar a medidas modulares
Semiologia
baseadas nas proporções de um indivíduo
imaginário (inicialmente com 1,75 m e mais
Terapia Cognitivo-Comportamental
tarde com 1,83 m de altura), buscando a
criação de um instrumento regulador de
Psicologia da Percepção ou Teoria
medidas da escala humana universalmente
da Forma
aplicável. A aplicação dessas proporções pode
ser vista em diversos edifícios de Le Corbusier.
Resposta desta página: alternativa 4.

27
Artigos
Nesta página, você encontra links de artigos científicos, informativos
e vídeos sugeridos pelo professor PUCRS.

ARTIGOS CIENTÍFICOS

Desenhando o invisível: paralelos entre o grid do design gráfico moderno e


do digital contemporâneo

Design sem desenho: a importância relativa do desenho em processos de


design

O ensino do desenho na formação em design gráfico: uma abordagem


projetual e interdisciplinar

28
Resumo da disciplina
Veja nesta página, um resumo dos principais conceitos vistos ao longo da disciplina.

AULA 1

Os universos analógico e digital não são


excludentes, são complementares.

O desenho é o meio. O objetivo é a


obra, o móvel, a reforma.

O nosso objetivo sempre é ter uma


comunicação clara e objetiva.

AULA 2

Uma vez que a gente saiba como


funciona a dinâmica dos elementos
de composição, podemos transitar
em várias áreas criativas.
Coloque no projeto só o que precisa ser
informado.

Você precisa saber para quem vai


comunicar, o tempo que tem, as restrições,
se vai comunicar de maneira correta, se
domina aquela ferramenta ou não.

AULA 3

Nós somos, essencialmente, seres


comunicadores.

A responsabilidade de designer e
arquitetos no processo de comunicação é
de codificar a mensagem.

O desenho é o que transmite a ideia


para o cliente, para o marceneiro, para
o fabricante, para o serralheiro.

29
Avaliação
Veja as instruções para realizar a avaliação da disciplina.

Já está disponível o teste online da disciplina. O prazo para realização


é de dois meses a partir da data de lançamento das aulas. ​

Lembre-se que cada disciplina possui uma avaliação online.


A nota mínima para aprovação é 6. ​

Fique tranquilo! Caso você perca o prazo do teste online, ficará aberto
o teste de recuperação, que pode ser realizado até o final do seu curso.
A única diferença é que a nota máxima atribuída na recuperação é 8. ​
Pós-Graduação em
Design de Interiores, Decoração e Ambientação

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