Você está na página 1de 6

Autor

Eric Arthur Blair, também conhecido como George Orwell, nasceu em


1903, na Índia Britânica, e foi um romancista, ensaísta e critico inglês.
Considerado pobre, mas brilhante, o pequeno Eric conseguiu bolsa de
estudos em Eton, uma das principais escolas inglesas. Lá, teve um
professor notável, Aldous Huxley, que viria a publicar Admirável mundo
novo .
Serviu durante cinco anos. até pedir demissão para se dedicar a seu
sonho: Ser escritor.
Entre 1928 e 1929, viajou pela França e Inglaterra fazendo pequenos
trabalhos para se sustentar, enquanto escrevia sua primeira obra.
George Orwell foi bem claro quando escreveu ‘’A Revolução dos
Bichos’’: Essa era uma crítica feroz à Revolução Comunista de 1917 e
ao regime totalitarista de Stalin na União Soviética. Nem é preciso muita
aula de história para perceber que o Major é uma simbologia a Marx,
Bola de Neve representa Trotsky e Napoleão tipifica claramente Stálin.
Celeiro: Seu significado é o depósito usado para armazenar cereais em
grãos. Palheiros, Torres e outras instalações para armazenagem.
Importância dele no livro: Nele acontece as reuniões e onde foi iniciado
a revolução, lá também se encontra os mandamentos dos animais.
Mandamentos:
Tudo que anda em duas patas é um inimigo
Tudo que anda em quatro patas, ou tem asas é um amigo
Nenhum animal vestirá roupas
Nenhum animal dormirá em uma cama
Nenhum animal bebidas alcoólicas
Nenhum animal jamais matará outro animal
E todos os animais são iguais
Estábulo: Seu significado é a casa ou o local vedado onde animais
dosmeticos como gado bovino ou cavalos são recolhidos. Aí ficam
geralmente para dormir e se alimentar. Especialmente para cavalos,
pode ser usado a palavra cavalariça.
Importância dele no livro: Onde fica o animal que mais trabalha e o mais
"idolatrado" que é campeão.
Divisória de cercas: Cercas servem para proteção mais também podem
ser utilizadas com finalidade estética.
Orwell nos apresenta a Granja do Solar, uma fazenda que ficava na
Inglaterra e pertencia ao senhor Jones, um homem que abusava dos
animais e frequentemente os deixava sem comida. Esses animais, que
eram em sua maioria galinhas, porcos, cachorros, cavalos, burros,
ovelhas e vacas, possuem capacidade de pensar e falar e, então,
começam a questionar a realidade que viviam na fazenda. Eles, então,
chegam à conclusão – através do discurso de um porco velho, mas de
muito respeito, Major – que a culpa de todo o mal que eles viviam era
dos humanos. « Mesmo assim, é o senhor de todos os animais. » Major
acreditava que todos os animais deveriam ser livres e trabalhar de
acordo com a capacidade de cada um, sem alguém para ditar o quanto
eles deveriam se sacrificar ou mesmo comer.
A partir disso, os animais se organizam e tudo é discutido entre todos,
em assembleias realizadas num galpão. Todos os animais são iguais.
Fica também decidido que todos os animais serão alfabetizados, um
privilégio de pouquíssimos, até então, e que cada espécie teria o seu
tempo de aposentadoria de acordo com sua capacidade e carga de
trabalho. Pois bem, após esses avanços, o senhor Jones um dia bebe
demais e esquece de alimentar os animais, o que se torna a gota d’água
para tudo o que eles já aguentavam.
Fica assim decidido que o casarão onde eles moravam será um museu
e a fazenda se chamará agora Granja dos Bichos. Tudo ia muito bem,
com todos os animais felizes por agora verem que o fruto do trabalho
deles seria para consumo e enriquecimento próprio, numa fazenda justa
e igualitária. Até que os porcos passam a liderar o trabalho dos outros,
já que, segundo eles próprios diziam, eram os mais inteligentes e os
principais responsáveis pela expulsão dos donos. Aos poucos, Bola de
Neve, Garganta e Napoleão vão adquirindo alguns privilégios.
Os animais descobrem que eles passaram a consumir leite e maçãs
escondidos, o que errado, afinal, tudo era de todos e para todos. Os
porcos se justificam dizendo que são trabalhadores intelectuais e, por
isso, precisam de mais nutrientes. Jones até tenta retomar o controle da
propriedade, ao lado de alguns fazendeiros aliados, mas todos acabam
expulsos por um contra ataque dos animais. Uma bala passa de raspão
em Napoleão, que agora tem uma ‘’ferida de guerra’’, e se intitula um
herói.
Bola de Neve tem a ideia de construir um moinho, o que desagrada
Napoleão. Após uma assembleia, Bola de Neve acaba expulso da
Granja por uma artimanha de Napoleão, que se torna o único líder da
comunidade. Alimentado por pura ambição – e mais algumas comidas
que só os porcos tinham direito – Napoleão se muda para a antiga casa
de Jones e começa a fazer negócios com outras fazendas, obrigando os
animais a trabalharem mais e a comerem menos, já que a produção não
é apenas para consumo próprio mais. Além disso, os mandamentos da
revolução sofrem algumas modificações, para justificar as
extravagâncias dos porcos, e não são questionadas pelos outros
animais, uma vez que eles não sabiam ler bem.
Após um tempo, a Granja dos Bichos se torna uma república e
Napoleão, único candidato ao cargo, é eleito. A partir daí, os porcos
exploram ainda mais os animais e, incrivelmente, seus rostos são cada
vez mais parecidos fisicamente com os humanos. « Não havia dúvida,
agora, quanto ao que sucedera à fisionomia dos porcos.
Moral da história

No começo os porcos eram os animais que mais temiam os humanos,


mas acabaram "virando" eles.

Moral: “O Homem é a única criatura que consome sem produzir. Não


dá leite, não põe ovos, é fraco demais para puxar o arado, não corre o
suficiente para alcançar uma lebre. Mesmo assim, é o senhor de todos
os animais. Põe-nos a trabalhar, dá-nos de volta o mínimo para evitar a
inanição e fica com o restante".

Você também pode gostar