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Per

íci
asJudici
ais
eArbi
tragem
Per
íci
asJudici
ais
eArbi
tragem
Oper
ito(
s)eassi
stent
e(s)t
écni
co(
s)

O per
itoéum especiali
staem det erminador
amodos aber,
sendotécni
coou
ci
entífico,
pel
oquepr eceituaoar t.
149doNCPC( ar
t.139doCPC/73).
O per
itoéum auxil
iardaj ustiça,
convocadopar
aat uarcomotalnoproces
soonde
estemeiodeprovaéadmi ssível.
Fala-
seem conheci
mentotécni
coouci
entí
fico,porqueàsvezesopontoem
dis
cus s
ãonãoseprendenecess
ari
amenteaaspect
osqueexi gem oconheci
ment
o
acadêmicoouestudo,
bastandooconhecimento,
aindaqueempiricamente
adquir
ido,bas
tandoparaapessoaserper
ito,
confor
meoar t
.156,
§§1 º
,2°e3ºdo
NCPC(
art
.145,
§1°
,doCPC/
73)
.

QUEM PODEATUARCOMOPERI TO
ESPECI
ALISTA–CURSOSESPECI
ALIZAÇÃO

5.
1Nomeaçãodo(s)peri
to(
s)edo(s)assist
ente(
s)
O per
itoéal
guém deconfiançadojuiz,queporelenomeado.
Pori
ssoapl
icam-
se
aoperi
toasmes masr egr
asper ti
nent
esaoj uiznoqueserefer
eàs uspei
ção,t
anto
quant
ooj ui
z,operit
odeves eri
mparcial
.
Adoutri
naapont aaimpor tânci
aqueaLei8. 455/1
992deuaosas s
ist
entest
écnicos
,
sãoel
esauxil
iar
esdaspar teseporelasescolhidosei
ndicados,
independentementedecompromis
so.
Assim,nãoestandoeless
uj ei
tosa
suspeiçãoouimpedimento,
poi
ssuaat
uaçãoconsi
ste,exat
ament eem colabor
ar
com oi nt
eres
sedaparte.

OnovoCódi
godePr
ocessoCi
vilpr
evêem seuar
t.471
,que:


Aspar
tespodem,
decomum acor
do,
escol
heroper
ito,
indi
cando-
omedi
ant
e
requeri
ment o,desdeque:
I–sej
am plenament ecapazes;(
COMPROVAÇÃO ATRAVESDECURRI CULO)
II–acausapos sas
err esol
vidaporaut ocompos i
ção.
§1oAspar t
es ,
aoes colheroperito,j
ádevem i
ndi carosr
especti
vosass
istent
es
técni
cosparaacompanharar eali
zaçãodaperícia,queser
eali
zaráem dataelocal

2
l
ocalprevi
amenteanunciados.
§2oO peri
toeosassi
stentest
écni
cosdevem ent
regar
,res
pect
ivament
e,l
audoe
par
eceresem prazofixadopel
ojuiz.
§3oAper í
ciaconsens
ualsubs
tit
ui,par
atodososef
eit
os,
aques
eri
areal
izadapor
per
itonomeadopel ojui
z.”

Resumindo,
podemosdi zerque,
osper i
tosconsti
tuem osauxil
iar
esdejus
tiça,cuj
a
tar
efaésupr
imirasdeficiênci
astécni
casdoj ui
zantedeterminadosfat
osli
tigi
osos.
Jáosassi
stentestécni
cossãoexpertos
,per
itosi
ndi
cadospelaspartes.Conquant
o
osass
ist
ent estécni
cospos
s am,ass
im comoosperi
tosjudi
ciai
s,ut
ilizar
em-sede
todososmei osnecessár
iosparaobom desempenhodes uasf
unções(ar
t.429do
CPC),apenasosperitosj
udici
aiséquefor
necem olaudocom nat
urezadepr ova
j
udiciári
aperici
al“.

Conformer egradoart.475doNCPC(ar
t.431
-BdoCPC/73)quetrat
as obreaper
íci
a
compl exa,
queabr anj
amai sdeumaáreadeconheci
ment oespeci
alizado,
ojui
z
poderánomearmai sdeum peri
to,
assi
m comoapartepoderáindicarmaisdeum
ass
istentetécnico.

Par
asernomeadoPer
ito,
exi
gir
-se-
ãoascondi
ções
:legalet
écni
co-
cient
ífica,
e
aindagozardaconfiançadoj uí
zo,t
erboafor
maçãopr ofissi
onal,
éticaemor al.A
nomeaçãopar ali
tígi
oscivi
sdar -
se-
ásegundoregrasdoCódigodePr ocess
oCi vi
l
(CPC)–LeiFeder
alnº5.869/73,eparar
eclamaçõestr
abalhi
stasaLeiProcessual
Tr
abalhi
sta(
LPT)–LeiFederalnº5.
584/70(art
.3º
).Aacei
taçãodocar
goi ndepende
deter
modecompr omisso,
cujaobrigator
iedadeest
evevigent
eaté1992;mesmo
ass
im, al
gunsmagi
stradosai
ndaexi
gem di
taf
ormal
idade–hoj
ear
egr
apr
oces
sual
apl
icadaéoart.
422,doCPC. 
”[2]

Comodemons traTeixeiraFil
ho( 2003, p.393),deixandooper it
os em mot i
vo
l
egítimo, deprestarocompr omi ssolegaloudedei xardecumpr iroencar gono
prazofixado, art.468,II
,doNCPC( art.424, I
I,doCPC/ 73)
,seráeledes t
ituído,s
em
prejuízodecomuni caçãoácor respondent ecorporaçãopr ofiss
ionaledepagar
mul taestabel
ecidapel oj ui
z,segundooval ordacaus aeopos sívelpr ejuí
zoque
possat erocorr
idodoat rasodopr ocess o,conformeoar t.468,§1 o ,
doNCPC( ar
t.
424,
par
ágr
afoúni
codoCPC/
73)
.

O prazoerade5( ci
nco)di
asquepr evi
aoar t
.421,
§1o,doCPC/ 73parai
ndicaro
assi
stentetécni
coeapr es
ent arquesit
os,passoupara15(quinze)di
asnonovo
Códigoem s euart.
465,§1º,
pr evendoagoraaspartesargui
rem algum motivode
i
mpedi
ment
ooudes
uspei
çãodoper
ito,
sef
orocas
o.

3
Consider
açõesf
eit
asporAntôni
odeDeusF.
Magal
hães(
2008,
p.27)cas
ooper
ito
acei
teaincumbênciadanomeação:

"O Per
ito,casoacei
teaincumbênciadanomeação,
devetomarprovi
dênci
as
preparatóri
ascomo: el
aboraropl
anodetrabal
hoaserexecut
adoeoorçament
o
doscus tosedespesascom at
osdeexecuçãodaperíci
a;refletirsobr
es uasi
tuação
profissionalcom opropósi
todeanal
isars
uacondiçãodehabi lit
açãolegalparao
exercí
ciodoencar go;
averi
guars
eexistemoti
vosdeor dem legalparaescusar
-se,
cuj
asres
tri
çõesdeimpedimentoe/oususpei
çãos
ãoasmes masapl
icáveisaoJui
z
eosdemaisauxi
li
aresdaJus
tiça,
express
onosarts.
134e1
35doCPC.”[3]

ESCUSA-PODESERPORPARENTESCO,
VINCULO COM ASPARTES,
TERPRESTADO
SERVI
ÇO.

Escusaer
esponsabi
li
dade

Aescusaéum atodoper i
tooudosassi
stentes,queconsi
stenoseudi
rei
todenão
acei
tarodeveraquelhefoii
ncumbido,j
áar ecusa,opos
tamente,éamanif
est
ação
dediscor
dânciadapart
eaoper i
toouaoas s
istentedaparte.

Ao s
ernomeado,
tant
ooper
itoquant
oaosas
sis
tent
es,
poder
ãoes
cus
ar,
quandoa
t
arefalhefori
mpos s
íveloacarret
arem ônusexcessi
vo,ouaindaquandoelenão
t
iverconhecimentonecessár
io,devendoapres
entarsuasrazõesnoprazode15
(
quinze)diassubs
equentesas uainti
maçãoprevis
tonoar t
.157,§1
º,novoCódi
go
deProces
soCi
vil
,(prazoqueer
ade05[ ci
nco]di
as,conf
ormear t
.146,
parágr
afo
úni
co,doCPC/
73),podendotambém r
eput ar
em-sesuspei
tos
,inclusi
vepormot i
vo
def
oroí
nti
mo.

Ojuizjulgandoaes cusanomear áout roperito,ess


eaceitandooencar go,ass
umeo
deverdecumpr i
radi l
igênci
acom zel o,podendos ers
everament e
res
pons abili
zadonahi pótesedepr estarinf
or maçõesinverídi
cas,comoarcarcom
osprejuízosdapar te,ficaráinabil
itadonoper í
ododedoi sanos ,
além deaplicação
demul taecomuni caçãoaent idadecompet entenocas odonãocumpr iment odo
encargo,sem prejuízodass ançõesnaes f
eracr i
minal(ar
t.158doNCPC[ regra
ant
iganoar
t.1
47]
).

O peri
t o,
comoum auxi li
ardajusti
ça,est
ásujei
toasançõespenai
s,decor
rent
esde
fal
sidades ,
eas ançãoci
vilcor
respondentearepar
açãodedanosaoquedeucaus a
porpr est
ari nf
ormaçõesinver
ídi
cas,podendotambém comoj ávi
stoficar
i
nabi
li
tadopordoi
sanos
,apr
est
ars
ervi
çosem out
rasper
íci
as.

O per
itot
em umagr
ander
espons
abi
li
dadepel
asaçõesquepr
ati
ca,
eseass
uas

4
O per
itot
em umagrander
es ponsabi
li
dadepelasaçõesquepratica,
eseassuas
afirmaçõesouass
uasomissõescausarem pr
ejuí
zoáspartes
,elesestar
ãosuj
eit
osa
s
ançõesj
áref
eri
das
.

Subst
itui
çãodoper
ito

 
O Códi
goprevêem seuart.
468,IeI
I(r
egr
aanti
ganoar
t.424,
IeII)
,apos
sibi
li
dade
doperi
tos
ers ubs
tit
uído,
apontandoashi
pótes
esquei
ssoocorr
erá:
a)quequandoomes mocar
ecerdeconheci
ment ot
écni
cooucient
ífico;
b)sem moti
volegí
timo,
dei
xardecumprircom s
eusencar
gosnoprazoquel
hef
oi
as
sinado.

Honor
ári
osdoper
ito

Prel
ecionaoper
itoum auxi
li
ardaj
ust
iça,asuar
emuneraçãoédenominadade
honorári
os,
eéarcadapelapart
equerequer
euaprova,
oupelooautordaação
quandoasduaspar
tesr
equer
eram,
ouquandooj
uizdet
ermi
noudeof
íci
o.
Oshonorár
ioss
ãoant eci
pados
,sobapenadepr ecl
uiraoport
uni dadedaprova,
mediant
edepós i
tobancári
oàdispos
içãodoj
uízo,paraser
em levantadoscom a
entr
egadol
audoperi
cial
,noent
ant
opodendoocor
reral
iber
açãopar
cial
confor
mear
ts.
95,§1
ºe465§4ºdoNCPC.(at
e50%)

O aut
orapont
aqueoshonor
ári
osnoi
níci
odasdi
li
genci
asvi
roupr
axeeo
l
evant
ament
odor
est
ant
enaent
regadol
audo.

Nomoment oqueoj
uiznomei
aoper i
toeéfixadooprazopar
aaentr
egadol audo,
el
eser
áint
imadodanomeação,i
nici
ando-
seoprazoparaaescus
aouacei
tação,
s
ubs
equent
eapr
opos
tadehonor
ári
os.

Logoem s
egui
daor
espons
ávelpel
opagament
odomes
mo,
dever
ásemani
fes
tar
acercadeles
,poi
snãoérazoávelqueojuizoar
bit
re-osbas
eadouni
cament
ena
proposta,
atounil
ater
alequecausagravameaparte.

Sehouverdi
ver
gênci
aent
reoper
itoeapar
tes
obr
eaqualr
ecaioshonor
ári
os,
caber
áaoj
uizfixa-
los
,levandoem cons
ider
açãoot
rabal
hoas
erdes
envol
vidoeas
tabel
adehonor
ári
ospr
ofis
sionai
sel
abor
adaspel
asent
idadescompet
ent
esde
cadaclas
se.

Naaceit
açãopel
aparte,
ounafixaçãodoval orpelojui
z,oshonorári
oss erão
deposi
tados
,par
aques óaídariní
cioasdil
igencias,
pos t
oqueopr ofis si
onal
nomeadonãoestar
áobrigadoadari ní
cioassuastaref
ass em odevi
do
acer
tamentodesuaremuneração.Econformeoar t.94doNCPC( art.20, 
caput
 do

5
acer
tament
odes
uar
emuner
ação.
Econf
ormeoar
t.94doNCPC(
art
.20,
 
caput
 do
CPC/73)
.

Oshonor
ári
osdoperit
otambém est
ãoabrangidospel
aassi
stênci
ajudici
ári
a
gr
atui
ta(
Lei1.
060/
1950),
art
.3º
,V)
:obeneficiár
ionãoneces
sitadeposi
tá-l
os
pr
evi
ament
e,poi
sovenci
doosar
car
áafinal
.

Laudoepar
ecer
es

Defini
çãodeLaudocomo:
 
“Expos
ição,
fei
tapores
cri
topel
osper
itos
,das
concl
usõesobt
idasem r
elaçãoaoquef
oram cons
ult
ados[
…]”
.

Apr
oduçãodapr
ovaper
ici
als
efazat
ravésdael
abor
açãodol
audo,
dopar
eceredo
ter
modeaudi ência,s
endoaf asedeexecuçãodotrabal
hoperici
alquesucedeas
dil
igênci
as,olaudoperici
alédelavrat
uradoperi
todojuízoeospareceresperi
ciai
s
sãoescri
tospelosper
itosassi
stent
es(naJust
içadoTrabalhooassi
stent
et écni
co
apr
esent
alaudoenãopar
ecer
).

Oter
modeaudi ênciaédeautor
iadomagist
radoepodecont
erinf
ormações
pr
estadaspel
operit
oe/ouass
istent
esepel
asdemaispes
soasouvi
das.
Dando,
oref
eri
doaut
or,
adefini
çãocomos
endo:


Olaudoeopar
ecercons
ubs
tanci
am ot
rabal
hoper
ici
al,
nosas
pect
osde
exposiçãoedocument ação,pri
ncipalmentenopr opósi
todeexpr ess
araopini
ão
doPer i
to,doJuizoudo(s)assi
stente(
s)sobreasquestõesformuladasnosquesi
tos
.
Otermodeaudi ênci
aregist
raoses cl
areci
ment osperti
nentesaolaudoe/ou
parecer,ar
guiçãodaspartesedepoi mentosdet es
temunhas .

Olaudoperici
aléaelaboradoindi
vidualmentepeloPeri
to.
Nol audoestáa
documentaçãodaper í
cia,
nelasedocument am f
otos,
asoperaçõesreal
izadaseas
concl
usõesdevidamentefundament adasaquechegouoPer i
to,(…)
.”

Pr
ocedi
ment
o

Acer
cadoprocedi
ment odapr ovaperici
alpodeserfor
muladanai
nici
al,
na
cont
est
açãoounar econvenção,bem comonar épl
icadoautor
.

Outradefini
çãodescr
evequenopr ocedi
mentocomum ordi
nár
io,
aperíci

requer
idanapet
içãoini
cial
,enacontest
ação,
apenascomoum meiodeprova,
poi
ssomentecom oseudef
erimento,
jánafasedesaneament
o,éques
eexi
gea
del
imit
açãodaperí
cia,
com aapres
entaçãodeques
itos.

6
Ejánoprocedi
mentocomum s
umár i
o,s
eapar t
erequererperí
cia,
deveráj
ána
i
nici
alenacontes
tação,
for
mulars
eusques
itoseindi
caros euassi
stent
etécni
co.

Osautoresf
azem r
efer
ênciaqueosperi
toseosas
sis
tentest
écni
cos,
poder
ão
ut
ili
zardetodososmeiosneces
sári
os,
podendoconsul
tarosaut
os,
ouvi
r
test
emunhasr eal
izarexamesem laboratór
ios
,sol
ici
tardocument
osem poderdas
partesouem reparti
çõespúbl
icas
, conf
ormeoar t
.473,§3º,
donovoCódexde
ProcessoCi
vil(
art.
429doant i
go).
Eai ndanonovoCódi goem s
euart
.476,
ojui
z
poderáconceder-
lhe,
porumavez,
pror
rogaçãopel
amet
adedopr
azo
ori
ginal
ment efixado.

Terminadaeconcluídaadi l
igência,
oper i
toentregaráolaudoem cartóri
oouvi a
PJEcom, pelomenos ,vi
nt ediasdeant ecedênci
aaaudi ênciadei
ns t
ruçãoe
julgamento,competindoaoas si
stente(
s)técni
co(s)àentregadeseuspar ecer
esno
prazode15(quinze)dias,apósai nti
maçãodaspar tesquantoáapresentaçãodo
laudoperici
al.

Anãoapresent
açãodoparecerdoass
ist
entetécniconãoéempeci
lhoparaa
r
eal
izaçãodaaudiênci
a,masquandosetrat
adol audodoper
itodojuí
zo,
a
audi
ênciater
ádesers
uspensa,
casoem queoj
uiznomear
ásubs
tit
uto,
podendo
imporaoremiss
oapenal
idadesjár
efer
idas
.

Quesi
tos

Osques i
toscons
tit
uem asindagaçõesf
ormuladaspelaspar
tese/oupeloj
uizpar
a
deli
mitaraáreadeatuaçãodaperíci
a,sej
ust
ifica,pois
,nem todososf
atosdo
l
ití
giopoderãonecess
itardeconheciment
otécnico.

Des deques ejam pertinentes,osques it


ospoder ãos ersuplement ar
ese
elucidat
ivos,os uplement arprevist
onoar t
.469doNCPC( art.425doCPC/73),
sendoaquel esapr esentadosdur anteadi li
genci a,
e,assim comoosel uci
dati
vos
podem s erformul adostambém pel omagi strado(art.470,II
,donovoCPC[ ar
t.426,
II
,doCPC/ 73]).Jáoselucidativos,essesprevis
t osnoar t.
477,§3ºdonovoCPC( art
.
435doCPC/ 73),sãoaquelescom oi ntuit
odes eobteres cl
arecimentodasprópri
as
r
espos
tasdoper
itoedoas
sis
tent
etécni
co.

At
uaçãodoassi
stentetécni
co

Deveest
artecnicamenteprepar
adoehabi
li
tadonamatér
iaqueirádi
scuti
r;

Deveest
udareconheceropr obl
emaparaquetenhas
uasprópr
iasconvi
cções;

Deveauxil
iaroadvogadonaelaboraçãodainici
al,
contes
taçãoeques i
tos
;

Deveest
arj unt
oaoperit
oparaajudá-loeconvencê-l
odes uasconvi
cções;

Deveparti
ciparsef
oraceit
opeloPerito,
naelaboraçãodolaudo;

7

Deveparti
ciparseforacei
topel
oPeri
to,
naelaboraçãodolaudo;

Deveest
aràdi spos
içãodoadvogadoeperi
toparadiri
mirdúvidas,
epar
tici
par
intens
ament edaproduçãodapr ovaper
icial
;
•Deveatuarcom objet
ivi
dade,e,
quandof orsol
ici
tado,
pres
tares
clar
eci
ment
os
aosadvogadosei nt
eressados
.

Osquesi
tos

Osques t
iossãoques ti
onamentosdaspart esrel
acionadosaolit
ígioquesão
apres
ent adosaoper i
toparaqueesteoses cl
areça.Estr
ategi
cament ehátrêstipos
decrit
ériosbási
cos:
a)Quesit
oscujar es
pos tas
ãoconhecidas,positi
vasounegativas,queser
virão
comobas edeargument osapart
einteres
s ada;
b)Quesi
toscujasr
es postasnãopoder ãoserdadasdeformat axati
va,queservir
ão
comobas eparadesestabil
izarosargument osdapart
econtraria;
c)Ques
itosfor
mul adospar aconfundirasrespos
tas
,ou,par
as us ci
tarcont
radições
dapar
tecont
rár
ia.

SegundaPer
íci
a

Ojuizpodedet
ermi
nardeoficioouar equeri
mentodapart e,
ar eal
izaçãodenova
perí
cia,
quandoamatéri
anãolheparecersufici
entementees cl
arecida,confor
meo
art
.480doNCPC(ar
t.437doCPC/73)
.NeryJunior(
2010,p.684)fazcons i
derações
i
mpor
tant
esacer
cadoconf
ront
ocom apr
imei
raper
íci
a:


Adet er
minaçãodareal
izaçãodes egundaperí
cia,pors
isó,
nãoates
taqueaj
á
r
eal
izadasej
ainvál
idaoudevas erdescart
ada,
poi soCPC437cui
dade
i
nsufici
ênci
aenãodei
nval
idadedaper
íci
a.Oj
uizdeveaval
iarl
ivr
ement
eoval
or
dasduas
,pornãos
eras
egundas
ubs
tit
utadapr
imei
ra(
JTJ1
41/
40)
”.

O autorremetepar
aocabiment odesegundaperí
cia,nocasodaprimeiranãot
er
cumpr i
doos eupapel,
ous ej
a,cas
oqueaindahajadúvidaspert
inentesacer
cado
fato,
podendooj ui
zdeterminarasegunda(
arts
.437-439,doCPC/73enonovoart.
480,§1º,
§2ºeo§3°)
,com anomeaçãodeout r
operit
o.

Per
íci
aporcar
ta

Ai
ndaépossí
velquandooobjetodaperíci
aes t
iverf
oradacomarcaporondeé
di
rigi
doopr
ocesso,adi
li
gênci
as er
áfei
taatravésdecartapr
ecat
ória,
casoes
seque
poderáseroper
itonomeadoei ndicaçãodosass
ist
entestécni
cost
antopel
ojuí
zo
deprecant
ecomonodepr ecado,conformefordeconveni
ênciadojui
zoudas
part
es.

8
Pr
eleci
onaWambi
er(
201
4,p.
585)ar
espei
todoquef
oidi
to:

“(
…)épossívelareal
izaçãodeper
íci
aporcar
ta(precatóri
a,r
ogat
óriaoudeor dem),
si
tuaçãoqueér ecomendávelqueanomeaçãodoper i
tosedêpelojui
zincumbi do
decumpr i
racar ta(
casoquetambém sedaráaindicaçãodosas
sist
entestécnicos
),
quemel
horconheceospr
ofis
sionai
stécni
cosqueat
uam em s
uacomar
ca.
(…)
.”

Pr
oduçãoant
eci
padadapr
ovaper
ici
al

Apr
oduçãoant
eci
padadapr
ovapoder
áserf
eit
ahaj
afundador
ecei
odeque
venhasetor
narimpossí
velouext
remament edif
íci
làverificaçãodecer
tosf
atosna
pendênci
adaação,per
mi ti
ndoaleinoart.381
,I,donovoCPC( art.
849doCPC/73)
queaparteint
eres
sadarequei
raareal
izaçãodaper íci
a,t
rata-sedeumamedida
caut
elar
,sendoapl
icadasasr
egr
asdames
ma.

As
sever
aTei
xei
raFi
lho(
2003,
p.41
7)ar
espei
todamat
éri
a:


Éelementarqueapr
ovaperi
cial–comoasdemaisquesej
am produzi
dasde
manei
raanteci
par
a–nãopodes erapr
eci
adais
oladamente(oudeimediat
o)pel
o
Juiz,
quedeverá,pori
sso,r
eser
var-separ
afazê-
lonasentençadef
undo,
rel
ati
vaà
açãoaseraj
uizadapelorequerent
edamedi dacaut
elar.

Val
orpr
obant
edaper
íci
a

O val
orprobantedaperíci
aédeextremaimport
ância,adoutri
nacomosendoo
l
audoper ici
alorel
atodasimpres
sõescapt
adaspelotécni
co,em t
ornodofat
oem
questão,
pormei odosconheci
mentosespecí
ficosquepos s
uíparaexami
nar.O
per
itodevei
ndi
carasr
azõesem ques
efundoupar
achegarat
éásconcl
usões
des
cri
tasem s
eul
audo.

O peri
toéapenasum auxil
iardaJusti
ça,nãos endoum s ubstit
utodojuizpara
apreci
açãodoeventoprovando,também nãos endos euparecerumas ent
ença, e
si
m, umafontedeinfor
maçãopar aoj ui
z,parapoderauxi l
iarem suaconvicção
sobreofat
o,nãoficandooj uizadst
rit
oal audo, podendojulgardefor
macont r
ária
aol
audo, confor
mepr evi
stonoar t.
479doNCPC( ar
t.436doCPC/73).
Senãof
osse
des
samanei raol audoper i
cialnãoser
iaum meiodepr ovaesi
m ass
umiri
aopapel
dedecisãoarbit
ral,col
ocando- seoperi
toem umapos i
çãosuperi
oràdo
magisr
tado.

Batis
taMar t
ins(1
961
 aput
 THEODORO JÚNIOR,2008,
p.549)di
zqueassi
m, “o
parecerdoperit
oémer amenteopi
nativoeval
epelafor
çadosargumentosem que
repousa”.

9
quer
epous
a”.

Del es,em cons equênci a,Humber toTheodor o(2008, p.549)afir maqueoj uizpode
sedi vidirem duashi póteses:
“a)Quandocar ecerdef undament açãológica‘Seoper itosubtrairao
conheci ment odoj uizedosi nter
es sadososmot ivosem ques ebas eouparaemi ti
r
as uaopi ni ão,nenhum val orsepoder áatri
bui raol audo: écomos enãoexi st
isse
laudoper icial’
;
b)Quandoout roselement osdepr ovadopr ocessooconduzi r
em áf or
maçãode
convi cçãodi ver sadaquel aapontadapel oper i
to,pos t
oqueaper ícianãoépr ova
hierar quicament es uperiorásdemai sprovas ;enat écnicadoCódi go,ojui
znãos e
vincul aáopi niãodoper i
to,masapenasapr ópriaconvi cção.”

Enfim, ojuiznãoestáadstr
itoaolaudoper ici
al,masaoj ul
gardemododiversoao
apontament odolaudo,deveráfundament aras uadecisão.Des
semodoapont a
Wambi er(2014,
p.586),
que, emborases ai
badai mportânciadapr
ovaperi
cial
costumaat erparaoprocesso,comojár ef
er i
dooar t
.479doNCPC, pr
evêo
pri
ncípi
odol ivr
econvenciment omotivado, ser
vindoatémes monoscasosde
perí
ciaobr
igatór
ios
,porexemplo,ainterdi
çãoprevi
stanoart
.753doNCPC(art
.
1.
183doCPC/73),
podeoj ui
zanal
isarli
vrementetodaaprovaproduzi
da,
ser
vindoo
l
audocomomai sum el
ementopar aconhecimentodosfat
os.

Concl
usão

Cabeai
ndaemularaessênci
adoprocessoafor
mul açãodeumaprovaconsi
stente,
queper
mitaaomagist
radoconhecersobreoobjet
odal i
de,par
apoderprof
erir
suadeci
são,
alcançandoaver
dadeformal,chegandoomai
sper
topos
sívelda
ver
dadereal
,paraqueassi
ms ef
açajust
iça.

O es
tudodemos
trouque,
apr
ovat
em umagr
andei
mpor
tânci
apar
aaquel
esque
pr
etendem at
uarnas earaj
urí
dica,
sej
am elesoper
adoresdodi
rei
toou
pr
ofissi
onaistécni
cosatuandocomoauxili
aresdajus
tiça.

Nes
saconj
unt
ura,
dent
reasdi
ver
saspr
ovaspr
evi
staseacei
taspornos
so
or
denament
opát
rio,
apr
ovaper
ici
alés
obr
ess
alent
e,devi
doaos
euobj
eti
vo,
no
qualconsi
steem es
clarecerfat
oscom um alt
ograudecompl exi
dadeetécni
ca,
fugindoquaseouporcompl etodoconhecimentomagist
ral,
epar as
anaress
a
carênci
a,r
ecorr
em ao(s
)per i
to(s)eas
sis
tent
e(s)t
écni
co(
s).

1
0
Por
tanto,
com opr
esent
etr
abalhopodes
eaver i
guarquenos
saatuall
egi
slação
pát
rianãopr
evênem umahier
arqui
aoutaxat
ivi
dadeentr
easprovas,
porem o
magistr
adopoderáaqui
lat
arai mportânci
adecadaprovaparaaformaçãodesua
deci
são.Masaprovaper
ici
altraduzum papelimpr
escindí
velnoj
ulgamentodas
l
ides,emuit
asvezesnocaso 
inconcreto 
assumevi
tali
mpor t
ânci
ana
concret
izaçãoesol
uçãodoimpas s
ejudici
al,
sesobr
epondos
obr
easdemai
s
provasproduzi
dasparachegaraum ver
edicto

LAUDOPERI
CIAL

PROCEDI
MENTOTECNI
COS

Quandooper
itoéNOMEADO af
azerumaper
íci
a,deves
egui
ral
guns
procedi
mentostécni
cosbás
icosparas
uaexecução:
01–Leit
uradosautos;
02–Levantamentosprel
imi
nares;
03–Vi
stor
ianol
ocal
;
04–Laudoper
ici
al.

Leit
uradosautos;
LeraPeti
çãoini
cialdoAut
oreaCont
est
açãodoRéu.
Ident
ificaçãodosAssi
stentesTécni
cosdaspar
tes
.
LeraDecisãodoJui
zs obreaperici
a
Veri
ficarseoJuizelaborouquesit
os
Lerosquesi
tosfor
mul adospelaspar
tes
;
Anotarasdúvi
dasdosques it
os;

2LEVANTAMENTOSPRELI
MINARES


Anál
isedaNor
masper
tinent
espar
aocas
oes
pecí
ficadapaut
a;

Levantamentodei nf
or maçõeseparâmetr
osaserem cumpri
dos;

Fazerum Roteir
o

Verificaradocument açãoanexadaaosal
tos–LI
STARTODAS( numer
arpel
oID)

Em Cas oest
ejafal
tandodocument os.
FAZERSOLICITAÇÃO

03VI
STORI
ADOLOCAL/REALI
ZAÇÃODAPERI
CIA


Locali
zaçãoedescri
çãofí
sicadolocal
;

Caracter
izaçãodaáreadoentor
no;

Descri
çãodasat
ividadesdesenvol
vidasapontandoconst
atações
.

Ver
ificaçãodehorárioem queasativi
dadessãodesenvol
vidasenúmer
ode
f
uncionár
ios
.

1
1

Regi
str
ofotogr
áfico.

Conf
ecçãodecroqui
s.

Dir
imirdúvidasdosquesitos

Soli
cit
arnovasdocument ações

Exempl oPr
ojetos
,ART,compr ovaçãodes
ervi
ços
;

04–Conf
ecçãodoLaudo

•Relatóriodavist
or i
a.
Elabor açãodepar ecerconclus
ivo:respostasaosquesi
tos(análi
sedosdados
coletadosnol ocal,res
ultadosdasmedi çõeseamos tr
agens ,cor
rel
açãocom a
legisl
açãoes pecífica,fundament açãotécnica)
.
•Requer imentodej untadadol audoaosaut osdoprocessoes ol
ici
taçãodos
honor
ári
ospericiai
s.

Laudoperi
cialsegundooCódigoCi
vil

Segundoo CPCde201 5,
olaudodoperit
odeveobr
igat
ori
ament
econt
er:
oobj
eto
per
ici
ado,
aanál
iset
écni
caouci
ent
íficar
eal
izada,
aindi
caçãodomét
odout
ili
zado
ear
espos
taconcl
usi
vaat
odososques
itosapr
esent
adosnopr
oces
so.

Rot
eir
odol
audoper
ici
al
01–Pr
eâmbul o.
02–Hist
óricodocaso.
03–Descri
çãodoobj etodaperí
cia
04–Propósit
osdaper í
cia.
05–Data,horaelocaldavist
ori
a.

Metodol
ogia
06–Auxíl
ioàper
íci
a.
07–Materialuti
li
zado.
08–Legis
laçãoem vigoraplicável
.
09–Materialapreendidoconstantedosaut
os.
10–Metodologiautil
izadaparaaperíci
a.

Anál
ise
1
1–Elementosident
ificadosnavistori
a.
1
2–Ident
ificaçãodasfalhasconst
atados .
1
3–Medidasrecomendadas( eadotadasounão) .
1
4–Constat
ações(diagnósti
cospreli
mi nares
).

1
2
Conclusão
15–Consider
açõescompl
ement
ares(
opci
onal
)
16–Conclus
õesfinai
s(diagnós
ticodocaso)
.
17–Anexos(pl
ant
as,des
enhos,Cálcul
osfinancei
ros
,fot
ogr
afiasequai
squerout
ras
peças)
.
1
8–Bi
bli
ogr
afia

Nosanexoss
ãoi
ncl
uídososdemai
sel
ement
osdaper
íci
a,comoasf
otogr
afias
,
cr
oquis
,plant
as,mapas,levantamentodetopografia,
fot
osaéreas
, ens
aios,t
estes,
pl
ani
lhascontábei
s,quadros,cál
cul
os,es
tatí
sti
caseanotaçãoderesponsabil
idade
t
écni
co,
porexempl
o.

O finaldolaudodeveconterum encer
ramentocom onúmer ototaldepági nasdo
documento, t
odasassuaspági
nasdevendos errubr
icadasenumer adas,i
nclusi
ve
osanexos.
Ol audodeveserfinali
zadoapres
ent andoosdadosprofis s
ionaisdo
per
itoes
uaas
sinat
ura.

1
3
Wall
ace
deMelo

ÉPer i
tonoTr i
bunalRegionalFeder alTRF1 °região(SJDF),
TRT1 0°eTJDFT6° ,
9°,1

e21ºvar a;
Assist
enteTécnicoparaempr esasem processosjudici
ais;
Aval i
ador
credenciadodei móveisem diversosBancos( CEF,I
taú,BRB,BNDSeBr ades co);
Gerenciadordodes envolvi
ment odepr ojetosexecuti
vosdet odasasdi s
cipli
nasde
umacons t
ruçãoesistemascons truti
vos .possuiGraduaçãoEngenhar iaCivil
,MBA
Gerenciament odeprojetos,Pós-
Gr aduaçãoem Engenhar iades egurança,MBA:
Infr
aestrut
uradeTrans porteseRodovi asePós -
Graduaçãoem Aval i
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cias
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