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PAPAI NOEL

A VERDADEIRA HISTÓRIA JAMAIS CONTADA

MIZAEL DE SOUZA XAVIER

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5S EDITORA
PARNAMIRIM/RN – 2020
INTRODUÇÃO
“Mais do que qualquer outro personagem,
Papai Noel incorpora perfeitamente o espírito do
consumismo desenfreado, do materialismo,
da coisificação do homem, da brevidade da vida,
do hedonismo, do mecanicismo, da ambição,
da desigualdade social, do capitalismo voraz,
do imperialismo americano, em fim,
do amor ao tudo ter. “

Existem muitas versões que explicam quem é e como surgiu o


“bom velhinho”, mais conhecido como Papai Noel. A história
oficial relata a vida de um santo católico que nasceu em
Patera, na Turquia, no ano 280 d.C. O seu nome verdadeiro
era Nicolau Taumaturgo, posteriormente conhecido como São
Nicolau ou Saint Nicholas, mas para os norte-americanos,
Santa Claus. Filho de família muito rica, Nicolau, segundo a
tradição católica, vivia cercado de milagres e graças especiais.
Ele tornou-se monge, depois padre e aos 30 anos de idade foi
nomeado bispo em Mirna.
Nicolau tinha profundo senso de justiça e gostava de
ajudar anonimamente as pessoas carentes e necessitadas. Ele
embrulhava moedas de ouro em algum pano e jogava pelas
janelas das casas; outros afirmam que ele as jogava pela
chaminé. Diz-se também que ele entregava presentes às
crianças escondido. Ele faleceu em 06 de dezembro de 343,
em Mirna, sendo depois considerado santo pelos fiéis
católicos, que creditavam a ele inúmeros milagres. Após um
relato em que ele ressuscitara 3 crianças que haviam sido
esquartejadas, Nicolau tornou-se o padroeiro das crianças. Em
comemoração à sua pessoa, freiras francesas passaram a
distribuir doces entre as criancinhas no dia 6 de dezembro.
Passados tantos séculos, a história do arcebispo
Nicolau mesclou-se a fábulas, crendices, festas e cultos
pagãos, transformando-o na figura do santo católico que hoje
conhecemos como Papai Noel (em francês Papai Natal). Do
deus alemão Voldan, que andava no céu em uma biga
enquanto observava as pessoas que eram boas e as más, ele
herdou seu trenó puxado por renas mágicas. Foi através de
um hábito pagão de entregar presentes às pessoas no Natal
que surgiu esta prática que perdura até hoje. A partir do
século 19, a literatura se incumbiu de trazer novos elementos
ao Natal e ao Papai Noel, como os duendes. Quando o
comércio começou a associar a figura do Papai Noel às vendas
em suas lojas, criou-se uma incrível onda comercial que hoje é
parte inseparável do Natal que hoje comemoramos. As
vestimentas do Papai Noel e seu jeito alegre e bonachão são
fruto de uma bem-sucedida campanha da Coca-Cola, que em
1930 encomendou a figurinistas a figura do bom velhinho
como a conhecemos.
O Papai Noel que o mundo inteiro conhece hoje é
alguém que mora no Pólo Norte, num lugar de neve eterna, e
possui uma imensa fábrica de brinquedos, onde um sem-
número de duendes trabalha sem cessar para garantir um
Natal feliz para milhões de crianças boazinhas espalhadas por
todo o planeta, em apenas uma única noite do ano. De barba
branca, vestindo roupas vermelhas e botas pretas, ele voa por
todos os continentes a bordo de um trenó puxado por renas
voadoras. Quando chega a uma casa, desce pela chaminé e
deposita os presentes na árvore de natal ou dentro de uma
meia, previamente pendurada na lareira. O bom velhinho é o
ser que incorpora o verdadeiro espírito do Natal: paz, amor e
fraternidade entre os homens.
Mas será este mesmo o espírito de São Nicolau? Estará
mesmo ele a serviço da paz mundial? Existem muitas
controvérsias a respeito disso. Mas uma coisa é certa: ele
movimenta incontáveis milhões de dólares, euros, reais
durante as festividades natalinas. Mais do que qualquer outro
personagem, Papai Noel incorpora perfeitamente o espírito do
consumismo desenfreado, do materialismo, da coisificação do
homem, da brevidade da vida, do hedonismo, do mecanicismo,
da ambição, da desigualdade social, do capitalismo voraz, do
imperialismo americano, em fim, do amor ao tudo ter.
A figura do bom velhinho – estampada nas propagandas
e nos filmes da TV, nos outdoors, em fotos espalhadas em
todas as partes, nas canções e nas decorações natalinas, nas
fachadas e nas salas das residências, nos ornamentos dos
shoppings, no imaginário das criancinhas, nos filmes do
cinema, nos cartões, nas mentes e nos corações de quem
anseia por um presente ou por um único momento de paz,
amor e fraternidade entre as pessoas – faz com que uma outra
pessoa seja sumariamente esquecida, relegada a um plano
inferior, tratada com desdém, desprezada nos enfeites
natalinos e nas ornamentações dos grandes centros
comerciais, trocada por um idoso fictício de sorriso bonachão.
Quem é esse? Qual o seu nome? Ele tem presentes para dar?
Quanto custa? Cabe debaixo da árvore de Natal? Podemos
pagar com cartão de crédito dividido em suaves prestações?
É sobre esse “estranho” personagem que acaba de
invadir este texto sobre o bom velhinho que eu gostaria de
falar, dando a versão verdadeira para a criação do Papai Noel.
Quem é realmente o Papai Noel? Que mente brilhante o criou?
Qual o seu verdadeiro propósito na terra? O que existe por
trás dos seus lindos presentes enfeitados com lacinhos
coloridos? O que se esconde por detrás do espírito natalino
que ele tanto dissemina nesta época festiva e que seus
seguidores mais ferrenhos procuram vivenciar – ao menos
uma vez por ano? É este o objetivo da nossa investigação:
conhecer a verdadeira face do seu Noel, o bom velhinho.
EXISTE UM INIMIGO EM
COMUM
“O diabo, com certeza, estava feliz com
o sucesso do seu empreendimento.
Adão e Eva expulsos, o pecado reinando solto
pela terra, a morte, o trabalho árduo.
Era tudo o que ele mais queria.”

A nossa história começa há muitos séculos atrás, numa época


denominada Antes de Cristo (a.C.), na verdade, pouco depois
da criação do mundo e do primeiro casal humano. Conta a
Bíblia que Deus criou de maneira assombrosamente
espetacular o mundo, vindo todas as coisas a existirem do
nada por intermédio da sua Palavra. Ele criou todas as coisas
perfeitas e boas, inclusive o homem feito à sua imagem e à
sua semelhança, conforme fatos narrados nos capítulos um e
dois do livro de Gênesis, escrito por seu servo Moisés. Deus
tinha um ideal para os primeiros seres humanos ali naquele
jardim de delícias: manter comunhão com eles. Deus não os
criou para viverem longe de Si nem para morrer. O homem e a
mulher nasceram para viver eternamente com seu Pai celeste.
Não havia morte nem pecado. O que havia era a criatura e o
criador desfrutando de perfeita harmonia.
Mas alguém não estava satisfeito. O diabo, o anjo caído
inimigo de Deus, metamorfoseou-se em serpente e invadiu o
paraíso perfeito de Deus. Ele não podia suportar a ideia de
que aqueles seres recém-criados tivessem tanta intimidade
com o Criador. Invejoso e despeitado, ele arquitetou seu plano
maquiavélico com o fim de separar Adão e Eva do seu Pai. E
ele conseguiu! Iludindo Eva com a promessa de que seria
igual a Deus caso comesse do fruto da árvore que estava no
meio do jardim, fruto que o Senhor lhe havia proibido que
comesse, ele fez com que ela desobedecesse a Deus e
saboreasse aquele fruto tão aprazível aos olhos. Ela comeu e
deu também ao seu marido, Adão, que não também comeu
sem perguntar coisa alguma. Pronto, a desgraça estava feita,
conforme nos relata o capítulo três de Gênesis.
A desobediência de Adão e Eva trouxe-lhes
consequências terríveis, não somente a eles como também a
toda a raça humana. Eis o que escreveu o apóstolo Paulo
séculos mais tarde: “Portanto, assim como por um só homem
entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim
também a morte passou a todos os homens, porque todos
pecaram” (Romanos 5:12). A morte e o pecado levaram Deus a
expulsar o infeliz casal do paraíso, trazendo maldição sobre a
terra e castigos. Porém, o maior de todos os tormentos do
gênero humano seria viver sem aquela comunhão perfeita com
o Pai que era desfrutada no paraíso. O diabo, com certeza,
estava feliz com o sucesso do seu empreendimento. Adão e
Eva expulsos, o pecado reinando solto pela terra, a morte, o
trabalho árduo. Era tudo o que ele mais queria.
Mas não deu tempo do diabo se alegrar com o fruto da
sua obra maligna. Ele provavelmente esquecera que quem
estava ali era um Deus de misericórdia e de amor, um Deus de
justiça e de juízo, mas um Deus de salvação e de graça
abundante. Antes mesmo de decretar o destino dos nossos
ancestrais, o Senhor voltou a sua atenção para o diabo e lhe
disse: “Visto que isto fizeste, maldita és entre todos os animais
domésticos e o és entre todos os animais selváticos; rastejarás
sobre o teu ventre e comerás pó todos os dias da tua vida.
Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência
e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o
calcanhar” (Gênesis 3:14,15). Deus providenciou um
Salvador! Este Salvador perdoaria os homens dos seus
pecados e restituiria a sua comunhão com Deus perdida no
Éden.
Mas o que tudo isto tem a ver com a verdadeira
história do Papai Noel? Em breve o leitor entenderá melhor. A
tentativa frustrada do diabo em separar para sempre o homem
de Deus rendeu-lhe muitas dores de cabeça nos séculos que se
seguiram. Deus constituiu para si um povo e o fez a nação de
Israel, a menina dos olhos de Deus. Lendo a Bíblia,
encontraremos um povo teimoso, rebelde, pecador,
murmurador e que por diversas vezes preferiu adorar aos
ídolos do que se prostrar diante de Deus. Era um povo
vitorioso sempre que colocava sua esperança no Senhor,
arrependia-se dos seus pecados e obedecia aos mandamentos.
Mas mesmo com todas as dificuldades, o povo de Deus
conquistou a terra prometida, constituiu seu império,
construiu o templo e sempre foi reconhecido entre as nações
como filhos do Deus Altíssimo.
Mas ainda lhes faltava uma coisa: o Messias prometido,
aquele que restauraria a sorte de Israel e traria a salvação a
todos os homens. Durante séculos o povo judeu viveu
praticando sacrifícios de animais para apagar os seus pecados
e manter comunhão com Deus. Mas o Messias, o Ungido do
Senhor viria fazer nova todas as coisas, oferecendo-se como
sacrifício pelos pecados do mundo para conduzir todos os que
nele cressem à vida eterna no céu. Muitos judeus, porém,
esperavam um libertador político, que libertaria o povo do
julgo romano e restauraria a nação de Israel. Esse era o
anseio da maior parte da população: um general poderoso,
capaz de liderar seus guerreiros numa luta vitoriosa contra o
Império Romano.
Se fosse esse o tipo de salvador que Deus havia
prometido, o diabo estaria imensamente feliz, porque a raça
humana ainda viveria na dependência de sacrifícios que o
próprio Deus já não suportava, visto o tamanho da
pecaminosidade dos seus filhos. Assim escreveu o inspirado
profeta Isaías: “De que me serve a mim a multidão de vossos
sacrifícios? – diz o Senhor. Estou farto dos holocaustos de
carneiros e da gordura de animais cevados e não me agrado
do sangue de novilhos, nem de cordeiros, nem de bodes.
Quando vindes para comparecer perante mim, quem vos
requereu o só pisardes nos meus átrios? Não continueis a
trazer ofertas vãs; o incenso é para mim abominação... Pelo
que quando estendeis as mãos, escondo de vós os olhos; sim,
quando multiplicai as vossas orações, não as ouço, porque as
vossas mãos estão cheias de sangue. Lavai-vos, purificai-vos,
tirai a maldade de vossos atos de diante dos meus olhos,
cessai de fazer o mal” (Isaías 1:11-16).
Era impossível que aqueles sacrifícios retirassem
pecados. Era impossível para o homem justificar a si mesmo
dos seus erros e reatar a sua comunhão com Deus. Fazia-se
necessário a vinda do Cordeiro que tira o pecado do mundo,
do Messias, do Salvador: Jesus Cristo. Então, no tempo
determinado por Deus, um anjo foi enviado para dar a uma
jovem chamada Maria, da cidade de Nazaré, a notícia de que
ela conceberia e daria a luz ao Salvador, como nos atestam os
evangelhos (Mateus 1:18-25; Lucas 1:26-37). Aquilo que Deus
prometera à serpente, estava se cumprindo e o diabo via ali
mais uma vez os seus planos sendo frustrados. Ele precisava
fazer alguma coisa, pois sabia que se Jesus Cristo cumprisse
com a sua missão, seus planos de manter o homem distante de
Deus estariam frustrados. Ele precisava agir rápido.
A GUERRA CONTRA
O MESSIAS
O diabo queria um Messias nos moldes que
o mundo esperava: um “salvador da pátria”.
Seu desejo era que Jesus não passasse pela cruz, que
ele abraçasse o mundo e desistisse da sua
missão salvífica. Ele sabia que seria na cruz que
Jesus reconciliaria o mundo consigo, vencendo
a morte, o pecado e o próprio inferno.

A primeira cartada do inimigo para frustrar os planos de


Deus encontra-se na pessoa do rei Herodes. Os magos que
vieram do Oriente encontrar o Messias, foram ter com
Herodes para saber dele – provavelmente porque era o atual
rei – onde estava o recém-nascido Rei dos judeus, como atesta
o evangelista Mateus (2:2). O velho rei ficou alarmado com a
possibilidade de haver outro rei querendo substituí-lo, não
somente ele, mas toda Jerusalém (v. 3). Ele, então, pediu que
os magos o avisassem onde o Cristo estava, para que ele
também pudesse ir adorá-lo (v. 8). O objetivo dele, claro, era
aniquilar o menino para que não lhe roubasse o trono. Eis a
grande estratégia do diabo: “Não pude impedir Jesus de
nascer, então vou matá-lo e ele jamais cumprirá os planos de
Deus de salvar a humanidade”. Como os magos foram
avisados por um anjo para não retornarem a Herodes, ele
organizou a grande matança dos inocentes, na tentativa de
entre eles matar o Messias (vs. 16-18).
Mas o diabo esquecera-se de algo que Jó, o servo do
Senhor, escrevera alguns séculos antes: “Bem sei que tudo
podes e nenhum dos teus planos pode ser frustrado” (Jó 41:1).
Ou o que Moisés dissera: “Deus não é homem para que minta;
nem filho do homem para que se arrependa. Porventura,
tendo ele prometido, não o fará? Ou, tendo falado, não o
cumprirá?” (Números 23:19). Jesus escapou ileso de sua
armadilha e “crescia em sabedoria, estatura e graça, diante de
Deus e dos homens” (Lucas 2:52). O Messias agora era uma
realidade palpável e finalmente reuniria o homem e Deus
novamente numa grande e abençoada família, que seria
chamada de Igreja, onde Ele mesmo seria a Cabeça e o
fundamento.
A essa altura o diabo estava possesso. Se o rei Herodes
não foi competente o bastante para dar conta do recado, ele
iria pessoalmente tentar destruir o Filho de Deus para impedi-
lo de pregar a Verdade, de doar-se como sacrifício perfeito e
definitivo com o fim libertar o homem da morte e do pecado. O
que fazer então? A sua nova estratégia foi tentar desviar o
foco de Jesus da sua missão e convencê-lo de que ele deveria
adorá-lo como o deus do mundo. O relato dessa nova
estratégia do diabo encontra-se nos evangelhos de Mateus
(4:1-11), Marcos (1:12,13) e Lucas (4:1-13), onde ele tenta
Jesus de todas as formas para que peque. Ele tentou o Messias
em três áreas: a carne, oferecendo-lhe a satisfação dos seus
apetites; o mundo, como um apelo à glória e à vaidade; e as do
próprio diabo, como um desejo de ser igual a Deus.
O diabo queria um Messias nos moldes que o mundo
esperava: um “salvador da pátria”. Seu desejo era que Jesus
não passasse pela cruz, que ele abraçasse o mundo e
desistisse da sua missão salvífica. Ele sabia que seria na cruz
que Jesus reconciliaria o mundo consigo, vencendo a morte, o
pecado e o próprio inferno. Eis o que o apóstolo Paulo
escreveu aos crentes de Corinto: “Ora, tudo provém de Deus,
que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo e nos
deu o ministério da reconciliação, a saber, que Deus estava
em Cristo reconciliando consigo o mundo, não imputando aos
homens as suas transgressões” (2 Coríntios 5:18,19). E aos
Romanos ele escreveu: “Porque, se nós, quando inimigos,
fomos reconciliados com Deus mediante a morte de seu Filho,
muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela sua
vida” (Romanos 5:10). Leia também Colossenses 1:22 e veja
que o diabo não poderia permitir que tal coisa acontecesse.
Mas as respostas negativas de Jesus às investidas do
diabo apenas reafirmaram sua identidade de Salvador, de
Deus e Senhor do universo. Jesus sabia quem era e qual era o
seu papel e nada que o diabo lhe oferecesse em troca seria
aceito. Mas o inimigo não estava satisfeito. Diz o evangelista
Lucas que passadas as tentações, o diabo apartou-se de Jesus
“até momento oportuno” (4:13). Ele estaria esperando apenas
mais uma oportunidade para frustrar os infrustráveis planos
de Deus. É este o modo de agir do diabo, observando,
sondando, aguardando a oportunidade de atacar, como nos
alerta o apóstolo Pedro: “Sede sóbrios e vigilantes. O diabo,
vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge
procurando alguém para devorar” (1 Pedro 5:8).
Jesus, então, deu início ao seu ministério vitorioso de
pregação do Evangelho da salvação a todos os povos, judeus e
gentios. Ele andou entre os pobres e os pecadores, amou os
mendigos e as prostitutas, curou os enfermos, ressuscitou os
mortos, perdoou pecados, multiplicou pães, devolveu a
esperança a muitos que já não a tinham. Durante todo o seu
ministério, Ele sofreu com a perseguição dos judeus, acima de
tudo dos fariseus, que desacreditavam do seu ministério de
buscavam de todas as formas fazê-lo se calar ou matá-lo. Eles
não entendiam como aquele homem que andava e comia com
prostitutas e cobradores de impostos poderia ser o Filho de
Deus, o Messias prometido para salvar a humanidade. Em
muitos pontos a pregação de Jesus ia contra a sua crença e
eles o odiavam a cada dia mais e não compreendiam a sua
mensagem. Quem estava por trás disso senão o próprio diabo?
O próprio Senhor Jesus afirmou: “Qual é a razão por que não
compreendeis a minha linguagem? É porque sois incapazes de
ouvir a minha palavra. Vós sois do diabo, que é vosso pai, e
quereis satisfazer-lhe os desejos. Ele foi homicida desde o
princípio e jamais se firmou na verdade. Quando ele profere
mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da
mentira” (João 8:43,44).
A VITÓRIA DA CRUZ
Seria uma grande demonstração de poder se
Jesus descesse da cruz. Certamente as pessoas se
impressionariam e creriam nele. Provavelmente o
colocariam sobre um cavalo branco, com escudo
e espada nas mãos e o levariam para comandar
uma invasão a Roma! Mas se o Senhor fizesse isso,
a humanidade ficaria sem qualquer chance de
salvação. Era tudo o que o diabo queria.

Nisso tudo o diabo estava agindo. Não conseguira impedir o


nascimento de Jesus e seus planos de desviar-lhe a atenção da
sua missão salvífica tinham sido frustrados. Ele precisava de
todas as formas impedir que Jesus chegasse até a cruz. Se isto
acontecesse, os planos de Deus estariam destruídos para
sempre. Foi então que ele utilizou-se da boca do apóstolo
Pedro para tentar fazer com que Jesus desistisse da ideia de
morrer dependurado numa cruz, e isto aconteceu depois de
Pedro afirmar que Jesus era o Cristo, o Filho do Deus vivo
(Mateus 16:13-20). É o próprio evangelista Mateus que relata:
“Desde esse tempo, começou Jesus Cristo a mostrar a seus
discípulos que lhe era necessário seguir para Jerusalém e
sofrer muitas coisas dos anciãos, dos principais sacerdotes e
dos escribas, ser morto e ressuscitado ao terceiro dia. E
Pedro, chamando-o à parte, começou a reprová-lo, dizendo:
Tens compaixão de ti, Senhor; isso de modo algum te
acontecerá” (16:21,22).
Provavelmente pode ter havido um instante de silêncio
após essa fala desastrosa de Pedro, um momento de suspense
em que o diabo cruzou os dedos e ficou na expectativa do que
Jesus iria falar. Sofrer muitas coisas, morrer... Podia ser que
finalmente Ele caísse em si e desistisse de vez dos seus planos
messiânicos. Mas o Senhor fez algo diferente das expectativas
do diabo: “Mas Jesus, voltando-se, disse a Pedro: Arreda,
Satanás! Tu és para mim pedra de tropeço, porque não cogitas
das coisas de Deus, e sim das dos homens” (v. 23). Nota-se
que Jesus não se dirigiu a Pedro, mas a Satanás! O Senhor
sabia quem estava por detrás daquela declaração, daquela
sugestão que o retiraria do caminho já traçado por Deus. O
diabo não havia entendido ainda que Jesus não estava ali para
ter misericórdia de si próprio, mas do pecador.
Novos planos frustrados. Então, outra de suas
artimanhas foi tentar acabar com o ministério de Jesus por
meio de um dos discípulos, Judas Iscariotes, conforme nos
informa o evangelista: “Ora, Satanás entrou em Judas,
chamado Iscariotes, que era um dos doze. Este foi entender-se
com os principais sacerdotes e os capitães sobre como lhes
entregaria a Jesus” (Lucas 22:3,4). O que ele esperava que
acontecesse, que Jesus fosse preso e seus discípulos se
dispersassem? Talvez ele imaginasse que desta forma não
seria Jesus se entregando para morrer na cruz, mas ele, o
diabo, entregando Jesus para ser morto e esta morte não teria
poder de salvar ninguém.
Mas o que o diabo não poderia imaginar é que também
isto já estava nos planos de Deus, porque era necessário que o
Cristo fosse morto na cruz e para isso deveria padecer nas
mãos dos soldados romanos, até ser julgado e condenado à
crucificação. Não era o diabo, naquele instante, condenando
Jesus a morte, mas o Salvador já havia sido crucificado antes
da fundação do mundo, na eternidade de Deus, uma
eternidade desconhecida ao diabo e a todos nós. Assim
escreveu o apóstolo Pedro: “...sabendo que não foi mediante
coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados
do vosso fútil procedimento que vossos pais vos legaram, mas
pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem
mácula, o sangue de Cristo, conhecido, com efeito, antes da
fundação do mundo, porém manifestado no fim dos tempos
por amor de vós que, por meio dele, tendes fé em Deus, o qual
o ressuscitou dentre os mortos e lhe deu glória, de sorte que a
vossa fé e esperança estejam em Deus” (1 Pedro 1:18-21).
Como o diabo havia desejado, Jesus acabou sendo
traído por Judas e preso pelos judeus, sendo conduzido à
corte, onde foi levado até Pilatos, depois até Herodes para
depois ser devolvido a Pilatos (Lucas 23:1-25). Ali, no diálogo
entre Pilatos e a multidão enfurecida, o diabo ouviu o que não
gostaria de ouvir. Pilatos trouxe um amotinado chamado
Barrabás, e como de costume naquela época, pediu que o povo
escolhesse qual dos dois prisioneiros deveria soltar. O povo
escolheu Barrabás. Então Pilatos perguntou: “Que farei,
então, deste a quem chamais o rei dos judeus?”. E o povo
clamou: “Crucifica-o!” (Mateus 15:7-13). Crucifica-o? Jesus
iria para a cruz, morreria pelos pecados da humanidade e
ressuscitaria ao terceiro dia. Seria o fim dos planos malignos
do diabo para impedir que a raça humana voltasse a ter
comunhão com Deus. E agora, o que fazer? Era preciso agir
rápido!
Em poucas horas Jesus já estava pregado na cruz,
derramando seu precioso sangue, o justo pelos injustos, para
conduzir o homem de volta a Deus, como Pedro escreveu anos
depois: “Pois também Cristo morreu, uma única vez, pelos
pecados, o justo pelos injustos, para conduzir-vos a Deus” (1
Pedro 3:18a). O diabo estava atônito contemplando aquela
cena. Se Jesus morresse, se ele espirasse, tudo estaria
consumado. Era preciso fazer com que ele descesse da cruz. O
evangelista Lucas relata que algumas pessoas zombaram de
Jesus, insinuando que se ele era mesmo o rei dos judeus,
deveria salvar a si mesmo (23:37). Também um dos ladrões
que fora crucificado ao seu lado, afirmou: “Não és tu o Cristo?
Salva-te a ti mesmo e a nós também” (v. 39). Seria uma
grande demonstração de poder se Jesus descesse da cruz.
Certamente as pessoas se impressionariam e creriam nele.
Provavelmente o colocariam sobre um cavalo branco, com
escudo e espada nas mãos e o levariam para comandar uma
invasão a Roma! Mas se o Senhor fizesse isso, a humanidade
ficaria sem qualquer chance de salvação. Era tudo o que o
diabo queria.
Porém, como eu já disse, os planos de Deus não podem
ser frustrados. Jesus entregou o seu espírito nas mãos do Pai e
espirou. O véu do santuário foi rasgado, simbolizando que a
separação que havia entre Deus e o homem havia sido
desfeita. Ali morria o Filho de Deus, o Salvador perfeito de
toda a humanidade. Totalmente impotente diante da morte do
Senhor na cruz, a única coisa que o diabo podia fazer era
contemplar a salvação dos justos e lamentar. O que Deus
prometera no Éden, acabara de cumprir. Jesus ressuscitaria e
ele nada poderia fazer. Ao terceiro dia, como narram os
evangelhos, Jesus ressuscitou e subiu vitorioso aos céus.
Agora, todo aquele que nele cresse poderia voltar aos braços
do Pai, sendo adotado como filho e livre de condenação e com
a vida eterna (João 3:16; Romanos 8:1). Em breve Ele voltaria
para levar os seus até a morada celestial, onde viveriam para
sempre com o Pai, longe das dores do mundo, da morte e das
investidas perversas do diabo.
CEGUEIRA ESPIRITUAL
Há mais de dois mil anos o apóstolo Paulo escreveu
sobre esta cegueira causada pelo bom velhinho e
que tem impedido que as pessoas conheçam o
evangelho da salvação e possam se converter a
Jesus Cristo. Esta cegueira generalizada é com
certeza uma grande obra de Satanás, a velha serpente.

A partir daí, já que não conseguiu impedir a salvação


daqueles que, pela graça de Deus, tem fé em Jesus, o diabo
mudou a sua estratégia e redimensionou os seus esforços: “Se
não consegui impedir que a salvação existisse, vou impedir
que os homens conheçam esta salvação”. A partir de então, o
inimigo do povo de Deus tem empregado todos os seus
esforços para enganar as pessoas e distanciá-las do
verdadeiro Caminho, da verdadeira fé. O livro de Atos dos
apóstolos (13:4-12) relata um fato ocorrido quando Barnabé,
Saulo e João foram enviados pelo Espírito Santo a Chipre e,
chegando em Salamina, anunciaram a Palavra de Deus. Em
Pafos, eles foram convidados por um procônsul, chamado
Sérgio Paulo, que queria ouvir a Palavra de Deus. Porém, um
mágico que estava com ele, Elimas fazia oposição e procurava
afastar dos apóstolos o procônsul. Fixando seus olhos nele,
cheio do Espírito Santo, Saulo, também chamado Paulo, disse-
lhe: “Ó filho do diabo, cheio de todo o engano e de toda a
malícia, inimigo de toda a justiça, não cessarás de perverter
os retos caminhos do Senhor?” (v. 10).
É este o objetivo do diabo: perverter os retos caminhos
do Senhor. Ele apresenta alternativas, faz mágicas, se disfarça
de anjo de luz (2 Coríntios 11:14) e inventa um novo
evangelho, como o da Teologia da Prosperidade pregado pelos
crentes neopentecostais. Algumas das suas estratégias são:
perseguições implacáveis contra os crentes fiéis a Cristo,
ateísmo, nova era, religiões politeístas, religiões esotéricas,
satanismo, materialismo, humanismo, inquisições, ignorância.
Desde o início do cristianismo que a fé em Cristo vem sendo
desacreditada, inclusive pela ciência que tenta de todas as
formas provar que Deus não existe, que o diabo é uma ilusão e
que o pecado é uma forma equivocada de pensar as atitudes
do homem.
Esta é uma das maiores estratégias do diabo:
convencer as pessoas que não existe Deus, céu, inferno, diabo;
convencer a todos que ninguém está perdido e por isso não
precisam de salvação. Ele apresenta Jesus Cristo como um
grande líder, um grande administrador, um grande psicólogo,
um grande mestre, um grande filósofo, mas jamais como
Senhor e Salvador, jamais como Deus bendito e redentor. O
Jesus do diabo é o Jesus das muitas religiões, das diversas
formas de amar; é aquele que entende o ser humano tão bem
que fecha seus olhos para os pecados que são cometidos. Ele é
o Jesus da Teologia da Prosperidade do neopentecostalismo,
que não passa de uma chave que abre um cofre repleto de
riquezas materiais (casas, carros, empregos, empresas). É o
Jesus demiurgo, o profeta que morreu como Buda e Maomé. É
o Jesus que não salva. As pessoas acreditam nesse falso Jesus
e o diabo, satisfeito, olha para a cruz e cospe nela. Ele não
conseguiu impedir que Jesus cumprisse a sua missão, então
vive a convencer as pessoas de que elas não precisam de um
salvador, que elas mesmas podem se salvar.
Mas onde entra o Papai Noel nesta história? Acredite
quem quiser, o bom velhinho é apenas mais uma das
artimanhas do diabo para afastar o homem da necessidade de
aceitar a Jesus como Senhor e Salvador. Talvez seja esse um
dos seus planos mais bem elaborados e, por isso, o mais
maquiavélico. Como vimos no início, São Nicolau era um bom
homem, que se preocupava com as necessidades das pessoas
pobres e gostava de presentear as crianças. Atos nobres.
Então por que não pegar esse personagem e transformá-lo no
ídolo de milhões de pessoas? Por que não substituir o dia do
nascimento de Jesus pelo dia do Papai Noel? Por que não
desviar o foco das pessoas da história do Salvador que nasceu
pobre em Belém para a de alguém mais compatível com os
reais desejos consumistas e egoístas das pessoas? E assim,
durante séculos, o diabo foi usando as culturas, foi mesclando
as festividades pagãs e cristãs, foi trabalhando na mente das
pessoas a ideia de “dar e receber presentes” até conseguir
afastar de suas vidas o verdadeiro sentido do Natal: o
nascimento do Salvador.
Agora o diabo estava feliz com a sua conquista. Já que
não conseguiu frustrar os planos de Deus em salvar a
humanidade por meio do seu Filho amado, ao menos proveu
uma forma de desviar a atenção das pessoas para outra coisa,
de modo que elas ensinassem a seus filhos sobre o Noel, não
sobre Jesus; de modo que elas esperassem o dia 25 de
dezembro não para agradecer a Deus por ter-se feito homem
por amor a nós, mas para ganhar presentes, festejar, comer e
beber ao som de músicas natalinas que exaltam a pessoa
errada. O Papai Noel, com o decorrer dos anos, virou o
símbolo máximo do Natal, de modo que as pessoas afirmam
não haver Natal sem ele.
Mas algumas pessoas podem perguntar: Como pode o
Papai Noel ser uma criação do diabo para impedir que as
pessoas conheçam a verdade, se ele só traz coisas boas, se o
seu espírito é amor, paz e fraternidade? Pergunte-se: O que as
crianças fariam se vissem um demônio de chifres rodeado de
fogo por todos os lados? Como as pessoas creriam no Papai
Noel e abandonariam Jesus de lado se o bom velhinho
disseminasse o ateísmo, a guerra, a inveja, a discórdia, o
orgulho, a mentira, a morte, a destruição, o caos? O espírito
do Natal de Noel, com seu discurso humanitário e repleto de
boas intenções, é apenas mais uma parte do plano maligno do
diabo. Ele quer mostrar às pessoas que elas podem ter paz,
podem amar e viver fraternalmente sem depender de Deus.
Ele quer que todos acreditem que é isso que o Noel vem lhes
trazer, quando na verdade a sua intenção é que os seres
humanos vivam num mundo sem Deus, entregues aos seus
próprios pecados e a sua incapacidade de conquistar a vida e
a felicidade que somente Jesus pode trazer.
O que acontece quando passa o Natal? Tudo volta a ser
como antes. O ano se inicia com o Carnaval, com bebidas,
drogas, sensualidade, promiscuidade, corrupção, roubos,
assassinatos, adultérios, disseminação de doenças
sexualmente transmissíveis e outras mazelas. O amor, a paz e
a fraternidade desaparecem nas mesas dos bares, nas
violências urbanas, na prostituição adulta e infantil, na
violência contra as mulheres e as crianças, nas desigualdades
sociais, na intolerância, no consumo e no tráfico de drogas,
nas guerras entre os povos, na ganância, na corrupção
generalizada, nos moradores de rua, nas populações assoladas
pela falta de saneamento básico, educação e saúde; nas
músicas mundanas que exaltam a prostituição, fomentam o
preconceito e a intolerância, incentivam o uso de bebidas
alcoólicas e de drogas, fazem apologia á violência e a
promiscuidade.
Então só nos resta perguntar: Onde está o bom
velhinho? Será que de lá do Polo Norte, ao lado da Mamãe
Noel, cercado por seus duendes, ele não está vendo estas
coisas? Ele não se preocupa com a humanidade que caminha
na destruição e se autoflagela a cada dia mais? Como ele pode
não se importar com o clamor dos oprimidos, com o choro das
criancinhas por um pedaço de pão, com o desespero dos
doentes nos hospitais sem leito, sem equipamentos, sem
remédios e sem médicos? Não é possível que o Papai Noel seja
tão insensível diante do ser humano cada vez mais vazio, mais
cruel, mais pecador. Ele não vê que as pessoas não vivem a
paz, o amor e a fraternidade que seu espírito trouxe na época
do Natal? Não enxerga que elas continuam com suas mentes e
corações vazios e repletos de ganância? Seus presentes logo
se quebraram, alguns a traça roeu, outros foram roubados.
Mas elas esperam pacientemente mais um Natal, mais uma
oportunidade de encontrar o bem velhinho que, nos próximos
364 dias, estará escondido, alheio a tudo que se passa no
planeta Terra.
Há mais de dois mil anos o apóstolo Paulo escreveu
sobre esta cegueira causada pelo bom velhinho e que tem
impedido que as pessoas conheçam o evangelho da salvação e
possam se converter a Jesus Cristo. Esta cegueira
generalizada é com certeza uma grande obra de Satanás, a
velha serpente. Assim escreveu Paulo: “Mas se o nosso
evangelho ainda está encoberto, é para os que se perdem que
está encoberto, nos quais o deus deste século cegou o
entendimento dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a
luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de
Deus” (2 Coríntios 4:3,4). O objetivo de Deus é nos salvar por
intermédio de Jesus, mas a vontade do diabo é que isto jamais
aconteça. Deus quer nos libertar dos grilhões do pecado, nos
reunir como uma família santa e feliz. Ele quer nos perdoar e
santificar, nos purificar e nos encher de amor e misericórdia.
Papai Noel pode nos dar tudo isso?
RESSURREIÇÃO
Assim como fizera com o Papai Noel, criando-o
para desviar a atenção das pessoas do nascimento
de Jesus, criou o Coelhinho da Páscoa, para desviar
a atenção da ressurreição de Cristo. Assim como o
Natal, a Páscoa passou a ser mais um evento comercial,
com distribuição de ovos de chocolate.

Esta é a versão verdadeira da existência do Papai Noel. Mas


ele não está só! O velho Noel tem companhia providenciada
pelo diabo no seu afã de desviar o ser humano do
conhecimento da verdadeira fé que salva. A vitória de Cristo
sobre a morte cela o plano salvífico de Deus. Se Jesus
permanecesse para sempre sepultado, Ele não seria Deus,
muito menos o Salvador, o Ungido, o Messias. Mas os
evangelhos, o livro dos Atos dos apóstolos, as epístolas e o
livro do Apocalipse não deixam dúvidas: Jesus ressuscitou! Ele
é a nossa Páscoa. Crer num cristo ressurreto é ter a esperança
da vida eterna no céu. Jesus havia prometido que ressuscitaria
(Mateus 27:63). Ele não somente ressuscitou, como é a
própria ressurreição que dá vida: “Eu sou a ressurreição e a
vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá; e todo o que
vive e crê em mim não morrerá eternamente” (João 11:25,26).
A ressurreição de Cristo, que é um dos alicerces da fé
cristã, era a base da pregação apostólica (Atos 2:24,32;
3:15,26; 5:30; 10:40; 13:30; 17:31 4:2; Efésios 1:20; 2 Timóteo
2:8) e é o que confere poder ao Filho de Deus (Romanos 1:4).
Esta foi uma das doutrinas mais atacadas no início da igreja
do Senhor, como podemos ver ao ler as epístolas, como a de
Coríntios, onde um grupo de pessoas afirmava não haver
ressurreição dos mortos. Paulo argumenta que se não há
ressurreição dos mortos, Cristo não ressuscitou, e afirma: “E,
se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação, e vã, a vossa
fé”, para depois concluir: “Se a nossa esperança em Cristo se
limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os
homens” (1 Coríntios 14:14,19). Mas é justamente este o
objetivo do diabo: fazer com que a ressurreição de Cristo seja
desacreditada. Quem creria num Messias morto? Quem
seguiria alguém que disse que voltaria e não saiu do túmulo?
Embora o diabo tenha conseguido fazer com que muitos sigam
a pessoas que já morreram, como Buda e Maomé, por
exemplo, ele sabia que somente o Cristo de Deus salva e a
este ele queria impedir de todas as formas que as pessoas
cressem.
Crer na ressurreição de Cristo produz ressurreição
para o ser humano (Filipenses 3:8-11) e o salva (1 Pedro
3:21). Jesus ressuscitou por causa das nossas transgressões
(Romanos 3:25). A morte que o diabo tanto lhe desejou já não
tem mais domínio sobre Ele (Romanos 6:9). Por sua morte e
ressurreição, não há mais condenação (Romanos 8:1,34).
Cristo ressuscitou e todo aquele que nele crê, ressuscitou com
Ele para a vida eterna (Efésios 2:6; Colossenses 2:12; 1
Tessalonicenses 4:16). Não crer na ressurreição de Cristo
produz morte e eterna separação de Deus. Com o passar dos
anos, os cristãos começaram a comemorar a Páscoa da
Ressurreição, separando um dia do ano para celebrar a vitória
de Jesus sobre a morte. Para alguns a comemoração não passa
de um ritual com dias santos e jejuns, mas para os verdadeiros
crentes, é um momento de reflexão, de adoração e celebração
ao Senhor.
O que o diabo podia fazer diante de tudo isso, já que
Cristo ressuscitara, subira aos céus e em breve voltaria para
levar os seus e lançar a morte e o diabo no inferno? Mais uma
vez era preciso agir. E ele agiu! Assim como fizera com o
Papai Noel, criando-o para desviar a atenção das pessoas do
nascimento de Jesus, criou o Coelhinho da Páscoa, para
desviar a atenção da ressurreição de Cristo. Assim como o
Natal, a Páscoa passou a ser mais um evento comercial, com
distribuição de ovos de chocolate. O verdadeiro sentido da
Páscoa tem se limitado, e de forma bastante limitada mesmo,
àqueles que já são crentes, que já ressuscitaram com o
Senhor. Todavia, aqueles que se encontram no mundo e sem
fé em Jesus para a salvação, estão muito longe de
compreender o que estão comemorando e que consequências
tem para suas vidas o fato de Jesus Cristo ter ressuscitado
dentre os mortos.
A VERDADE DO
NATAL É JESUS!
Crer nas mentiras do diabo que objetivam afastar
as pessoas da verdade de Deus ou crer na Bíblia
é uma e escolha pessoal. É preciso escolher de
que lado queremos ficar. O diabo existe e não
está de brincadeira! O que ele deseja é roubar,
matar e destruir, enquanto Cristo veio para
nos dar vida, e vida em abundância.

A incredulidade das pessoas que preferem acreditar em


Papai Noel e Coelhinho da Páscoa produz graves
consequências para as suas almas. Os pais, porém, insistem
em não privar seus filhos destas fábulas, por acharem que
estariam lhes fazendo mal os privando da fantasia tão
importante à sua infância. Falar de Jesus tornou-se algo
ultrapassado, cafona, coisa de fanáticos religiosos ignorantes
e sem instrução. Papai Noel é mais bonito, porque só fala de
coisas boas, não fala sobre pecado, necessidade de
arrependimento, de conversão e de obediência a Deus e à sua
Palavra; não fala de céu ou inferno. O Coelhinho da Páscoa
não deseja mudar a vida de ninguém, mas deixa que todos
vivam conforme seu próprio entendimento. Ele não está nem
aí se somos ou não pecadores, se acreditamos ou não em
Deus. Para esses dois personagens de ficção, podemos ser
quem quisermos e fazer o que bem entendermos. Eles não nos
cobram uma vida transformada e santificada pelo Espírito
Santo. É melhor crer neles, mais conveniente e cômodo.
Crer nas mentiras do diabo que objetivam afastar as
pessoas da verdade de Deus ou crer na Bíblia é uma e escolha
pessoal. É preciso escolher de que lado queremos ficar. O
diabo existe e não está de brincadeira! O que ele deseja é
roubar, matar e destruir, enquanto Cristo veio para nos dar
vida, e vida em abundância: “Eu sou a porta. Se alguém entrar
por mim, será salvo; entrará, e sairá, e achará pastagem. O
ladrão vem somente para roubar, matar e destruir; eu vim
para que tenham vida e a tenham em abundância” (João
10:9,10). São Nicolau é apenas alguém que já morreu há mais
de 1700 anos. Depois disto, toda a história criada em torno
dele e que culminou com a figura do bom velhinho, é engano,
é armadilha preparada pelo o diabo para desviar as pessoas
da verdadeira fé e impedi-las de crerem em Jesus Cristo para
a salvação.
O que você quer para si e para seus filhos? O que você
deseja para a humanidade? O diabo tem presentes
maravilhosos para lhe dar no dia de Natal: brinquedos,
bicicletas, bolsas, perfumes, motos, carros, eletrodomésticos,
cosméticos, Tablets, IPhones, videogames, jóias, viagens,
roupas, calçados, TVs de LCD, celulares, relógios, livros,
casas, banquetes, noites de sexo, bebidas, comidas,
apartamentos e uma infinidade de coisas que seu ego deseja e
que se pode comprar no dinheiro, no cartão ou no cheque. Se
seus filhos perguntarem, você dirá: foi o Papai Noel que
trouxe. Mas pense: quanto tempo essas coisas duram? Será
que elas realmente podem fazer você e sua família felizes?
Que verdade há nelas? A vida se resume nisso? Acredite, elas
se acabarão um dia e você vai querer mais, muito mais. Sua
fome de possuir jamais será saciada, o comércio continuará
lucrando, você estará cada vez mais ansioso(a) e vazio(a) e o
diabo mais satisfeito, porque você caiu na sua armadilha,
acreditou na sua mentira de que não precisa de Deus para ser
feliz.
A boa notícia é que o diabo é um coitado, um ser
desesperado que sabe que seu fim será amargar a eternidade
no inferno. Cuidado, ele quer levar você com ele! Mas existe
uma notícia ainda melhor: Jesus Cristo te ama! Ele de fato
nasceu, morreu, ressuscitou e subiu aos céus, onde está
sentado a destra de Deus e de onde virá uma segunda vez
para buscar os que são seus. Eu quero te ver nesse meio! Eu
quero te encontrar no céu para juntos adorarmos o Senhor
por toda a eternidade. Aceite o presente que Ele lhe dá: a vida
eterna. Sim, é um presente, é de graça, você não precisa fazer
nada para merecê-lo nem conquistá-lo, pois Cristo já fez tudo
por você na cruz. Não precisa tentar ser bonzinho, pois não é
pelas obras que Jesus vai te salvar, mas pela graça (Efésios
2:8,9). Aceite hoje mesmo esse presente que não perece, que
as traças não roem nem os ladrões roubam. Assim disse o
Senhor: “Não acumuleis para vós outros tesouros sobre a
terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde ladrões
escavam e roubam; mas ajuntai para vós outros tesouros no
céu, onde traça nem ferrugem corrói, e onde ladrões não
escavam nem roubam; porque onde está o teu tesouro, aí
estará também o teu coração” (Mateus 6:19-21).
Concluo esta história da verdadeira natureza e missão
do Papai Noel (e do Coelhinho da Páscoa) com um conselho:
seja realista e sincero consigo mesmo e com seus filhos. Que
saco caberia presentes para as crianças do mundo inteiro?
Como em apenas uma noite, um único homem poderia voar
pelos céus espalhando presentes por todos os continentes, em
todos os lares determinados por ele? Que parâmetros o bom
velhinho usaria para determinar quem foi bom e quem foi mau
durante o ano? E como ele conseguiria, no decorrer de um
ano, observar todas as crianças de todo o mundo, que passam
de milhões? Se ele observasse a cada minuto uma criança por
dia, no final de um dia teria observado 1440 crianças. Em um
ano ele conseguiria observar 525.600 crianças. Ainda que esse
valor se multiplicasse por mil, ele jamais conseguiria a
façanha de saber o que todas as crianças fizeram em todos os
dias do ano.
Deus, porém, é onipotente, onipresente e onisciente.
Ele está na vida de todos os moradores do planeta 24 horas
por dia, todos os dias. Ele conhece cada pessoa pelo seu nome
muito antes de cada uma ser concebida no ventre da sua mãe.
Ele conhece seus pensamentos e seus sentimentos, sabe se
suas atitudes foram de fato boas ou que maldade havia nelas.
Somente Ele é capaz de retribuir a cada um segundo o seu
procedimento (Romanos 2:6). Não se iluda nem iluda seus
entes queridos com a mentira que Papai Noel existe. De que
serve uma fantasia que no fim, na vida adulta, de revelará
apenas uma mentira? De que vale acreditar na mentira do
diabo que pretende afastar as pessoas do conhecimento da
salvação gratuita oferecida por Deus? Se tudo o que você leu
até aqui tem lhe soado como mais uma fábula, isto é, se você
não acredita em Deus e muito menos em Jesus Cristo, o que
posso dizer é que o diabo conseguiu executar o plano dele na
sua vida.
Para finalizar, vamos ler uma parte do Salmo 139,
versículos 1 a 16:

“Senhor, tu me sondas e me conheces. Sabes


quando me assento e quando me levanto; de longe
penetras os meus pensamentos. Esquadrinhas o
meu andar e o meu deitar, e conheces todos os
meus caminhos. Ainda a palavra me não chegou à
língua, tu, Senhor, já a conheces toda. Tu me
cercas por trás e por diante, e sobre mim pões a
tua mão. Tal conhecimento é maravilhoso demais
para mim; é sobremodo elevado, não posso
atingir. Para onde me ausentarei do teu Espírito?
Para onde fugirei da tua face? Se subo aos céus, lá
estás; se faço a minha cama no mais profundo
abismo, lá estás também; se tomo as asas da
alvorada e me detenho nos confins dos mares:
ainda lá me haverá de guiar a tua mão e a tua
destra me susterá. Se eu digo: As trevas, com
efeito, me encobrirão, e a luz ao redor de mim
será noite, até as próprias trevas não te serão
escuras: as trevas e a luz são a mesma coisa. Pois
tu formaste o meu interior, tu me teceste no ceio
de minha mãe. Graças te dou, visto que por modo
assombrosamente maravilhoso me formaste; as
tuas obras são admiráveis e a minha alma o sabe
muito bem; os meus ossos não te foram
encobertos, quando no oculto fui formado, e
entretecido como nas profundezas da terra. Os
teus olhos me viram a substância ainda informe, e
no teu livro foram escritos todos os meus dias,
cada um deles escrito e determinado, quando
nenhum deles havia ainda.”
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Memórias do silêncio: relatos e reflexões de uma ex-vítima do


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1000 Quadras de amor: centenas de quadras que falam tudo


sobre o que é o amor e o amar

Amor nos anos 80: coletânea de poemas para ler escutando


músicas internacionais dos anos de 1980 (com indicações de
músicas para cada poema)

Ápice do amor: poemas transbordantes

Até onde o amor pode alcançar: textos e poemas de amor

Carta de amor: poemas de amor e de adeus

Chão estrelado: poemas de amor, de muito amor


Coração paralelo e outros poemas de amor

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A sombra do sol: poemas sobre ser invisível

Bomba de efeito moral e outros poemas altamente explosivos

Escrevi com a vida: poemas sobre Deus, sobre mim, sobre


tudo

Esquizofrenia e outros poemas mentais


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morte em vida

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Aos teus pés: poemas cristãos para a glória de Deus

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60 poemas para ler na escola: poemas para fazer pensar

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Mata essa barata: pequena história rimada

Miau! Miau! Poemas do gato Faísca


O Cravo e a Rosa (ei, e eu, a Margarida!): baseada em uma
canção infantil

Poemas para crianças de todas as idades

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A floresta do desassossego: às vezes o passado volta, às vezes


ele nunca passou

A palhaça gorda e outros microcontos

Eu matei meu pai: um microconto sobre o desespero e a


redenção

No meio das pedras tinha um caminho: uma pequena aventura


na fazenda, uma grande lição de vida

O nevoeiro: poema-conto

Teatro

Peça teatral “Se Jesus não tivesse vindo: para igrejas,


evangelistas e missionários”

Peça teatral “Se Jesus não tivesse vindo: versão para o Natal”

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Espiritualidade
A Queda: as consequências do pecado original e a graça
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Asas de águia: o poder de Deus na resiliência cristã

BOPE: Batalhão de Operações Piromaníacas Espirituais

Eu profetizo: verdades e mentiras sobre o “profetizar


bênçãos”

Evangelho segundo Mateus: série Mensagens e Reflexões

Imitação de Deus: como nos tornarmos imitadores de Deus

Inteligência espiritual: vivendo uma espiritualidade inteligente


e prática

João 3:16: uma pergunta e muitas certezas

Missão Integral: evangelismo e responsabilidade social na


dinâmica solidária do Reino de Deus

Não toquem no ungido do Senhor: uma palavra sobre o


autoritarismo pastoral

O Deus desconhecido: um estudo sobre Atos 17:15-34.

O poder da expansão: supere os seus limites e cresça

O poder do tempo: princípios bíblicos para a administração do


tempo

O toque da graça e outros textos para a edificação da nossa fé.

Os leões e a fornalha: o que Daniel e seus amigos têm a nos


ensinar sobre a verdadeira fé?
Qualidade Espiritual: o programa 5S de Qualidade Total
aplicado à vida espiritual cristã

Quem é você? O autoconhecimento cristão

Revista Kérygma: estudos bíblicos

Um milagre por dia: o comum, o extraordinário e o poder de


Deus em cada um

Mariologia

Desvendando o segredo de Maria, vol. 2

Desvendando o segredo de Maria, vol. 3

Série Catolicismo Romano: doutrinas e refutações

Celibato

A salvação na Igreja Católica

Infalibilidade do Papa

Tradição e Magistério da Igreja

Purgatório

Série Bullying

Bullying: o que é? Conheça o problema, os personagens e os


tipos de agressão

Bullying: estratégias de superação pessoal


Contos

Histórias de desencantado, o príncipe que não sabia amar


(poemas-contos)

Geral

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liderar

O caminho do sucesso

Manual prático do agente de portaria: atribuições,


procedimentos, comportamento e segurança

Coleção: poesia na escola

Vol. 1: 50 poemas para ler na escola

Vol. 2: Brincadeiras de criança

Vol. 3: Muito mais que a realidade

Vol. 4: É preciso falar de amor

Vol. 5: Ao Mestre dos mestres

Vol. 6: Histórias rimadas

Série liderança cristã

O líder cristão
A essência do líder cristão

O líder eficaz

Liderança e motivação

Liderança e trabalho em equipe

Liderança e planejamento estratégico

A liderança de Neemias

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50 poemas diversos

A lei do dízimo e a graça de ofertar: sobre a obrigatoriedade


do dízimo para a Igreja e a graça de ofertar a Deus com
alegria e liberalidade

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Cordel Vencendo o Bullying

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evangelistas e missionários”

Perca o medo de falar em público

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