Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Material Teórico
Deus como Personagem
Revisão Textual:
Prof. Me. Claudio Brites
Deus como Personagem
• Introdução;
• O Deus que vamos estudar;
• O Biógrafo de Deus.
OBJETIVO DE APRENDIZADO
· Introduzir o estudo da Bíblia como literatura;
· Discutir Deus de um ponto de vista literário e filosófico;
· Apresentar um primeiro exemplo da abordagem bíblica que o
curso propõe.
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem
aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua
formação acadêmica e atuação profissional, siga
algumas recomendações básicas:
Conserve seu
material e local de
estudos sempre
organizados.
Aproveite as
Procure manter indicações
contato com seus de Material
colegas e tutores Complementar.
para trocar ideias!
Determine um Isso amplia a
horário fixo aprendizagem.
para estudar.
Mantenha o foco!
Evite se distrair com
as redes sociais.
Seja original!
Nunca plagie
trabalhos.
Não se esqueça
de se alimentar
Assim: e de se manter
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte hidratado.
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e
horário fixos como seu “momento do estudo”;
No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos
e sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você
também encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão
sua interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados;
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus-
são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o
contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e
de aprendizagem.
UNIDADE Deus como Personagem
Introdução
Deus é o primeiro objeto de estudo com que lidaremos nesta disciplina. Mas, de
que Deus estamos falando? Se o leitor é cristão, talvez pareça absurda a própria
pergunta, mas sabemos que há estudiosos de teologia que não são cristãos nem
monoteístas, pesquisadores cujas reflexões partem de lugares bem diferentes.
O que está disciplina quer é estabelecer um objeto de estudo que possa ser de
interesse para todo leitor que porventura se interesse pelos estudos teológicos,
excedendo inclusive os horizontes do pensamento judaico-cristão. O Deus que
nos parece mais apropriado para isso é o personagem literário, o Deus que
nos é apresentado de maneira fragmentária nas páginas bíblicas. Assim sendo,
trataremos, começando já na primeira unidade, desse tipo de abordagem literária
do personagem Deus, discutindo alguns pressupostos para essa leitura e fazendo
contato com pelo menos um exemplo de análise que nos sirva como referência
para o que estamos buscando.
Consideremos que os estudos teológicos não são o tipo de disciplina que faz
questão de ocultar suas preferências, suas paixões, seus interesses, suas crenças.
O teólogo é, na maioria das vezes, um pesquisador singular dentro dos ambientes
acadêmicos, pois parte de uma opção religiosa que ele deixa explícita, de uma escolha
de fé que define seus passos, embora não tenha apoio em algo cientificamente
verificável. Ele procura se apropriar dos procedimentos científicos de pesquisa, dos
métodos, dos conhecimentos acumulados, das formas academicamente consagradas
de comunicação e faz tudo isso com o propósito de aprofundar seu saber em torno do
objeto de sua fé. A crença pessoal, as experiências religiosas vividas e a participação
litúrgica entram com ele na universidade e servirão como o ponto de partida para
seus estudos e geralmente estarão colocadas como alvos de seu labor.
8
Se é assim, se o leitor concorda com as colocações anteriores, se viu naquele
parágrafo uma descrição de sua própria vivência acadêmica e se vê incapaz de
dissociar seus fazeres escolares de suas opções ideológicas/religiosas, talvez as
escolhas feitas para o desenvolvimento desta disciplina lhe causem, a princípio,
certo estranhamento. Notará o leitor que os caminhos escolhidos nessas páginas
são peculiares, distanciados da religião, críticos às dogmatizações; são caminhos
que costumamos chamar de ateológicos. Ocorre que o autor do texto que você
lê também não esconde suas preferências, seu gosto pelos estudos textuais, pela
crítica literária, interesses que se sobrepõe às suas opiniões religiosas. Isso é
um efeito decorrente de uma trajetória pessoal de pesquisas acadêmicas ligadas
aos estudos da religião e da literatura, de um caminho trilhado sobre veredas
incomuns que nos guiarão a destinos pouco explorados, a experiências inéditas
que, esperamos, sejam enriquecedoras.
Trocando ideias...Importante!
Quer saber como temos visto a literatura bíblica e seu mais célebre personagem?
Esperamos que sim, pois o bom aproveitamento do conteúdo que se segue,
agora já escrito, depende, a partir do momento que inicias a leitura, da atitude
do próprio leitor, de sua boa vontade para com o curso, de sua disposição para
experimentar ver as coisas de um ponto de vista diferente. Será preciso ler e
refletir, consultar a Bíblia eventualmente e opinar, concordar ou discordar,
exercitar-se e experimentar o saber adquirido fora do texto, longe das telas. Será
preciso trabalhar sobre a teoria para chegar à prática, ir do livro à vida, como
sempre deveria ser.
Vemos o estudo desses temas como uma gratificante aventura, uma jornada
capaz de nos desafiar exigindo atitudes corajosas. Isso vale especialmente
à quele leitor para o qual conteúdo da disciplina é novidade, que jamais
imaginou ler a Bíblia sem supor que o Deus que ali nos é apresentado seja
de alguma forma uma representação de um Deus real. Vendo as coisas desse
modo, não seremos surpreendidos nos momentos críticos, nas páginas que
provocarão verdadeiros embates com novos e desconcertantes saberes, e
até fracassos momentâneos. Mas cada superação não deixará de legar novas
habilidades, novos instrumentos; cada etapa o fará melhor, mais preparado,
mais crítico. E fazer-se melhor é, supomos, a maior das recompensas para
quem se empenha em qualquer tipo de desafio acadêmico.
9
9
UNIDADE Deus como Personagem
Importante! Importante!
Para começar nossos estudos, é importante dedicar algum tempo refletindo seriamente
sobre a proposta desta disciplina. Devemos compreender seus limites para que não nos
decepcionemos, já nas primeiras páginas, com o fato de tais estudos, a despeito do título da
disciplina (Deus e criação), não poderem dizer nada sobre o Deus em que os cristãos creem.
Aqui vamos falar do Deus bíblico (do Deus que atua nos três primeiros capítulos do
Gênesis, para sermos exatos) e de seus atos. Para isso, é bom que levemos em conta
que esse Deus será tratado como representação literária, como construção ficcional.
Isso quer dizer que ele é composto, por um lado, de elementos que os autores do
Gênesis extraíram do mundo real – que foi lido, interpretado, sentido, experimentado
e convertido em significado, depois em significante, em signos, palavras, fazendo com
que a realidade de alguma forma pudesse ser representada dentro dos estreitos limites
da linguagem verbal e escrita. Por outro lado, o texto bíblico, como literatura, não é
uma simples redução da realidade, uma adaptação da complexidade do mundo a um
relato verbal ordenado; ele é também composto com uma série de elementos advindos
do imaginário, elementos esses que excedem os limites da matéria, do empírico.
Aprendemos a ler os textos bíblicos como ficção a partir dos trabalhos teóricos
de Wolfang Iser, que definiu o texto literário como evento linguístico que atravessa
os limites do real e do imaginário, sendo de uma só vez “a irrealização do real
e a realização do imaginário” (ISER, 2013, p. 34). Essa é a condição de toda
10
literatura: ela extrai elementos do mundo da vida para elaborar um mundo do
texto, mas esse mundo criado difere do real porque o autor, para sua elaboração,
torna fantásticos traços do imaginário humano e os reduz para que caibam numa
narrativa cujos limites são definidos pela linguagem.
Para Feuerbach “os homens adoram em Deus aquilo que lhes falta”, pelo que,
aproveitando as palavras de Michel Onfray (filósofo francês contemporâneo), temos
a seguinte construção: “O além? O negativo invertido desse mundo aqui. A religião?
A relação que o homem tem com sua essência invertida” (ONFRAY, 2016, p. 31).
11
11
UNIDADE Deus como Personagem
A partir de Feuerbach, o Deus, que na tradição bíblica cria o homem, pôde ser
visto como uma criação do homem, uma representação do homem, quase sempre
inspirada no macho, no branco, no judeu, no chefe de uma família, no líder de
uma tribo, no general de um exército, no rei de uma nação. Mas Deus não se
resume a isso, a uma simples representação verbal do ser-humano; ele é divino
– mais que humano – e é adorado exatamente porque excede o homem, porque
não é limitado por nenhum daqueles predicados redutores que todos conhecemos,
tais como a mortalidade, a ignorância, a fraqueza e a materialidade. Assim, Deus,
como criatura, como personagem criado pelo amálgama do humano real com
o humano ideal, realiza o sonho humano, dá forma à sua vontade de poder,
sublima a tensão inerente ao ser que se sabe transitório por meio de fantasias
religiosas e literárias.
12
evapora. Mil argumentos o apoiam, mil o destroem; se meus entusiasmos
o animam, meus maus humores o sufocam. Não saberíamos formar
imagem mais mutável [...] se o idolatramos, é o Ser; se o repudiamos, é o
Nada. (CIORAN, 1989, p. 137-138)
13
13
UNIDADE Deus como Personagem
O Biógrafo de Deus
A proposta que fizemos, de estudar Deus como um personagem literário, pode
parecer inovadora, inquietante até, mas não é tão nova quanto pode parecer.
De fato, vários pesquisadores atualmente leem a Bíblia como literatura e seus
procedimentos analíticos se assemelham aos que aqui pretendemos empregar. Mas
há um desses leitores que não deve ser ignorado, seu trabalho será nosso assunto
neste tópico: Jack Miles, autor de Deus, uma biografia (MILES, 2009). Esse livro
lida com o Deus bíblico de uma maneira bastante particular. Aproximando-nos
do trabalho de Miles, estaremos nos envolvendo, de modo introdutório, com a
abordagem literária da Bíblia.
14
Não é por acaso que sua obra foi publicada no Brasil por uma editora não religiosa,
a Companhia das Letras.
Deus, uma biografia foi publicado originalmente em inglês em 1995 e no ano seguinte foi
Explor
15
15
UNIDADE Deus como Personagem
Importante! Importante!
Em obra posterior (que trata do Novo Testamento e cujo título é Cristo: uma crise
na vida de Deus), Miles explica as premissas que definiram seu trabalho em Deus,
uma biografia, fornecendo-nos um resumo daquilo que acima tentamos expor:
Uma leitura literária da Bíblia pode tomar qualquer forma, entre várias.
Uma delas é a discussão de Deus como o protagonista, o personagem
central desse clássico da literatura mundial. Em um livro anterior,
intitulado Deus: uma biografia, tentei realizar tal discussão sobre o Deus
da Bíblia do judaísmo, o Tanach [...] A estratégia interpretativa em Deus:
uma biografia tinha duas regras simples, baseada em duas premissas: a
primeira regra era que o conflito na natureza divina, como é encontrado
nas páginas do Tanach, deveria ser aceito como real para os propósitos da
discussão literária em vez de, à maneira da crítica histórica, ser explicado
pela referência aos vários autores humanos do Tanach e suas diferentes
visões históricas [...]. A segunda regra era que o conflito na natureza
divina, em vez de ser descrito ou analisado sistematicamente, como na
teologia, deveria emergir do curso da narrativa. A premissa por trás
desse procedimento era que a complexidade interna na personalidade de
Deus poderia ser mostrada como algo em processo de desenvolvimento
no tempo, em resposta às vicissitudes no seu relacionamento de longo
prazo com a humanidade e, em particular, com a nação de Israel. Dessa
maneira, embora não houvesse nenhum nascimento ou morte, poderia
haver uma passagem coerente das primeiras palavras e atitudes de Deus
até as últimas. Poderia haver desenvolvimento da personalidade e, numa
palavra, biografia. (MILES, 2002, p. 305-306)
Miles deixa claro que desconsidera, nessa obra, a crítica histórica e toda a difícil
discussão sobre a autoria coletiva dos livros bíblicos. Ele parece pressupor que
os redatores da Bíblia coletaram materiais diversos e os organizaram para que o
conjunto, numa leitura continuada, produzisse um efeito narrativo.
16
Explor
Acima foram expostos alguns dos princípios interpretativos mais importantes que car-
acterizam a obra de Jack Miles e resultam na grande novidade dessa abordagem: Miles
só toca eventualmente os dados que nos foram oferecidos pela crítica histórica, se inter-
essa pouco pelas possíveis fontes empregadas na composição dos textos, não se apoia
em hipóteses sobre camadas redacionais, não considera determinante a arqueologia, a
história ou a sociologia do mundo bíblico. Ele sempre leva seu leitor a conclusões que
dizem respeito à obra final, à Bíblia que temos em mãos. Dizendo isso de outro modo,
sua leitura considera o cânone como obra literária e busca os significados produzidos
pela coleção do modo como ela se apresenta hoje, mesmo que esses sentidos não ten-
ham sido previstos por nenhum dos autores que escreveram os livros bíblicos individ-
ualmente. Nesse sentido, o trabalho de Miles é exemplar, nos apresenta de maneira
bem clara os últimos passos dados pela crítica bíblica contemporânea.
A maior parte do que até aqui dissemos sobre Jack Miles e seu trabalho pode
ser extraído da leitura do prefácio de Deus, uma biografia, intitulado Programa:
a imagem e o original, e de seu primeiro capítulo, com o nome de Prelúdio:
pode-se escrever a vida de Deus? (2009, p. 11-36). Mas há ainda quase 500
páginas de textos que não poderemos considerar aqui. Em resumo, diríamos
que todo o conteúdo restante consiste em comentários sobre os textos da Bíblia
Hebraica feitos com maior ou menor detalhamento em que se observa Deus
agindo, falando, se arrependendo, mudando, aprendendo. A leitura é bastante
pessoal e especulativa, e essa é exatamente sua maior riqueza. Nessa obra, nós
temos contato com o tipo de olhar que o crítico literário lança sobre o texto bíblico
com intuições aguçadas, teoria consistente e absoluta liberdade para oferecer
juízos livres de tradições teológicas e dogmáticas.
Por exemplo, o Capítulo 2 (Geração) começa tratando de Deus e de seu ato
criador de um modo nada convencional: “Ele fala sozinho” (2009, p. 37). Quando
o autor chega ao famoso relato em que uma serpente induz os seres humanos à
desobediência, ele encara as dificuldades inerentes de maneira original: menciona,
a princípio sem oferecer novidade, que nessa narrativa há ecos de tradições
mitológicas da antiga Mesopotâmia; mas como o que lhe interessa é o texto atual
e não suas possíveis fontes, ressalta que se está diante de uma edição monoteísta
daquelas tradições míticas em que a serpente (possivelmente um deus rival na
mitologia mesopotâmica antiga) aparece domada, transformada numa criatura
de Deus. E é nesse ponto em que Miles mostra seu valor, lidando com o antigo
paradoxo da existência de vontades divergentes que foram criadas pelo mesmo ser.
17
17
UNIDADE Deus como Personagem
Outro bom exemplo da abordagem literária de Jack Miles pode ser extraído do
Capítulo 7 (Transformação), ponto em que se começa a tratar da literatura profética
da Bíblia Hebraica. O primeiro parágrafo lida elogiosamente com o gênero profecia,
dizendo: “Se não existe nada na literatura moderna que corresponda exatamente
a algo como a Bíblia, dentre os gêneros literários nada é tão absolutamente
único quanto a profecia” (MILES, 2009, p. 248). E a profecia é especialmente
relevante no projeto de Miles, por apresentar a voz do Senhor Deus de um modo
particularmente direto. Os profetas são porta-vozes que anunciam aquilo que Deus
lhes mostra ou fala, e por isso seus discursos são fontes valiosas para que se possa
caracterizar o personagem Deus, o verdadeiro criador dos discursos proféticos.
O problema é que os conteúdos desses ditos proféticos não são tão coerentes
quanto desejaríamos; antes, se contradizem abertamente em vários momentos.
Miles destaca esse problema e acusa a crítica histórica de se esquivar da dificuldade:
[...] os comentadores contornam essa dificuldade deixando de lado,
tacitamente, a ficção segundo a qual é Deus quem fala, e tratam cada profeta
como um comentador religioso-político autônomo, um autor no sentido
moderno, dividindo os livros maiores em livros menores, de maior coerência
interna, ou mesmo em oráculos individuais. (MILES, 2009, p. 248)
18
A alternativa coerente, porém, não menos difícil, é partir do pressuposto
de que todas essas mensagens vêm efetivamente do mesmo personagem
e, em seguida, inferir, a partir das contradições, que o personagem
deve estar sofrendo. Numa tal leitura, o fracasso da aliança, a queda de
Jerusalém e o exílio de Israel na Babilônia passam a ser uma crise na vida
de Deus, assim como na vida da nação. (2009, p. 249)
Com nossas palavras, Miles conclui que o Deus da Bíblia Hebraica estaria
confuso após os sucessivos fracassos de Israel como nação que ele elegeu e com
a possibilidade de que tudo o que planejara dar errado. O Deus que fala nos
profetas (lidos em conjunto) é um Deus confuso que busca alternativas diferentes
para suas crises e diz coisas diferentes para cada um de seus interlocutores.
Por hora, já temos o suficiente. Nos contentaremos com o que até aqui
expusemos da obra de Miles e deixamos sua leitura dizendo que essa é uma obra
que representa bem os estudos literários da Bíblia.
Trocando ideias...Importante!
Nossos próximos passos serão diferentes dos trilhados nesta primeira parte: procurar-
emos preparar nossos leitores – com teorias e recursos metodológicos de análise – para
lidar com o Deus bíblico desde uma perspectiva literária particular. A obra de Jack Miles
continuará nos inspirando, mas seguiremos por caminhos diferentes, empregando intu-
ições particulares e exercendo nossa liberdade exegética.
19
19
UNIDADE Deus como Personagem
Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
Sites
Folha de S.Paulo ilustrada
Dedicamos boa parte desta primeira unidade tratando de uma obra de Jack Miles.
Aproveitamos agora esse espaço para indicar outras leituras para aqueles que desejam
maior aprofundamento. Primeiro, pode-se ver uma breve matéria sobre o livro que
comentamos no link a seguir:
https://goo.gl/UJLbLW
Livros
Cristo: uma crise na vida de Deus
Se o trabalho de Jack Miles lhe interessou, valerá a pena conhecer também seu outro
livro, Cristo: uma crise na vida de Deus. Esse segundo título é dedicado ao Novo
Testamento mais exatamente, à vida de Jesus e sua relação com o Deus que os leitores
da Bíblia já conheciam. As informações completas da obra estão nas referências.
Leitura
Protestantismo em Revista
Se o segundo livro de Miles lhe interessa, antes de comprá-lo, você pode ler uma
resenha crítica sobre o mesmo escrita por Waldo César, para a revista Protestantismo
em Revista (CÉSAR, 2004).
https://goo.gl/Eb7APa
Revista Dialectus
Outro tema que ganhou relevância na Unidade 1 foi o modo como o filósofo Ludwig
Feuerbach definiu o Deus cristão como uma ficção criada a partir da imagem humana. Para
aqueles que porventura desejam maior aprofundamento no tema, indicamos um artigo.
https://goo.gl/s13JrC
20
Referências
CÉSAR, Waldo. O personagem Jesus Cristo: resenha crítica de MILES, Jack.
Cristo: uma crise na vida de Deus. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.
Protestantismo em revista, v. 3, p. 28-31. 2004.
MILES, Jack. Cristo: uma crise na vida de Deus. São Paulo: Companhia das
Letras, 2002.
________, Jack. Deus, uma biografia. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.
21
21