Você está na página 1de 112

MARINHA DO BRASIL

DIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO DA MARINHA

BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL

TOMO I (ADMINISTRATIVO)

Nº 05/2019

RIO DE JANEIRO, RJ, EM 31 DE MAIO DE 2019.


(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 05/2019)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

MARINHA DO BRASIL
DIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO DA MARINHA

BOLETIM DA MB TOMO I – ADMINISTRATIVO

ÍNDICE PÁGINA

ATOS NORMATIVOS DO COMANDANTE DA MARINHA


Portaria nº 114, de 26ABR2019 – MB................................................................ 09
Portaria nº 141, de 20MAI2019 – MB................................................................ 10
Portaria nº 142, de 20MAI2019 – MB................................................................ 11
Portaria nº 143, de 22MAI2019 – MB................................................................ 12
Portaria nº 147, de 23MAI2019 – MB................................................................ 13
Portaria nº 149, de 24MAI2019 – MB................................................................ 14
Portaria nº 152, de 27MAI2019 – MB................................................................ 22
Portaria nº 153, de 28MAI2019 – MB................................................................ 24

2
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 05/2019)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

ATOS ADMINISTRATIVOS
Portaria nº 130, de 15MAI2019 – EMA.............................................................. 26
Conclaves de Competições Esportivas no Exterior (Alt nº 07)- EMA................. 27
Conclaves de Competições Esportivas no País (Alt nº 14 )- EMA....................... 28
Conclaves de Competições Esportivas no País (Alt nº 15 )- EMA....................... 29
Conclaves Não-Governamentais no Exterior (Alt nº 100 e 101) – EMA............ 30
Conclaves Não-Governamentais no Exterior (Alt nº 102 e 104) – EMA............ 31
Conclaves Não-Governamentais no Exterior (Alt nº 105 e 106) – EMA............ 32
Conclaves Não-Governamentais no Exterior (Alt nº 107 e 108) – EMA........... 33
Conclaves Não-Governamentais no Exterior (Alt nº 109 e 110) – EMA........... 34
Conclaves Não-Governamentais no Exterior (Alt nº 111) – EMA....................... 35
Conclaves Não-Governamentais no Exterior (Alt nº 112 .e 113) – EMA........... 36
Conclaves Não-Governamentais no Exterior (Alt nº 114) – EMA....................... 37
Conclaves Não-Governamentais no Exterior (Alt nº 115) – EMA....................... 38
Conclaves Não-Governamentais no País (Alt nº 25 e 26 ) – EMA...................... 39
Inspeções Técnicas ou Administrativas no Exteriot( Alt nº 10 e 11) – EMA...... 40
Portaria nº 68, de 07MAI2019 – DGMM.............................................................. 41
Portaria nº 26, de 30ABR2019 – SGM.................................................................. 43
Portaria nº 87, de 25ABR2019 – DGPM............................................................... 47
Portaria nº 89, de 29ABR2019 – DGPM............................................................... 55
Portaria nº 92, de 20MAI2019 – DGPM............................................................... 56
Portaria nº 93, de 20MAI2019 – DGPM............................................................... 60
Portaria nº 97, de 20MAI2019 – DGPM............................................................... 61
Portaria nº 100, de 21MAI2019 – DGPM............................................................. 62
Portaria nº 100, de 29ABR2019 – ComemCh....................................................... 63
Portaria nº 102, de 30ABR2019 – ComemCh....................................................... 64
Portaria nº 105, de 30ABR2019 – ComemCh....................................................... 65
Portaria nº 119, de 15MAI2019 – ComemCh....................................................... 66
Portaria nº 158, de 25ABR2019 – DSM............................................................... 67
Portaria nº 159, de 25ABR2019 – DSM............................................................... 71
Portaria nº 90, de 29ABR2019 – DEnsM............................................................. 74
Portaria nº 91, de 29ABR2019 – DEnsM............................................................. 75
Portaria nº 98, de 06MAI2019 – DEnsM............................................................. 96
Portaria nº 109, de 15MAI2019 – DEnsM........................................................... 97
Portaria nº 112, de 16MAI2019 – DEnsM........................................................... 99
Portaria nº 34, de 10MAI2019 – ComForAerNav................................................ 105
Portai nº 6, de 14MAI2019 – CCSM.................................................................... 106
Portai nº 28, de 22ABR2019 – CPPE................................................................... 107
Portai nº 33, de 30ABR2019 – CPPE................................................................... 110
Portai nº 23, de 30ABR2019 – CPPR................................................................... 112

3
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 05/2019)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

ÍNDICE REMISSIVO DA LEGISLAÇÃO


PÁGINA
ALTERAÇÃO DE PORTARIA
Altera a Portaria nº 398/MB, de 10 de setembro de 2015, que delega
competência ao Chefe do Gabinete do Comandante da Marinha, ao Subchefe
do Gabinete e aos Assessores que menciona, para assinarem os documentos de
correspondência especificados.
Portaria nº 114, de 26ABR2019 – MB................................................................ 09

Altera a Portaria nº 269/MB/2016, que estabelece diretrizes para a realização


de viagens ao exterior de forças, navios, unidades aéreas, de fuzileiros navais e
de operações especiais
Portaria nº 147, de 23JAN – MB.......................................................................... 13

Altera a Portaria nº 338/2018, deste Estado-Maior (EM), que concedeu


autorização ao Barco Oceanográfico “Alpha Delphini”, da Universidade de São
Paulo, para realizar as atividades de pesquisa científica especificadas no
Projeto Científico “Geohabitat da ictiofauna demersal e hidrobiogeoquímica na
região de Alcatrazes – uma avaliação ambiental”, em Águas Jurisdicionais
Brasileiras (AJB).
Portaria nº 130, de 15MAI2019 – EMA............................................................... 26

Altera a Portaria nº 89/2018, desta Diretoria- Geral, que fixa os quantitativos


de profissionais das áreas de Saúde, Apoio à Saúde, Técnica, Magistério e
Engenharia, que poderão prestar o Serviço Militar Obrigatório e/ou Serviço
Militar Voluntário, em 2019, e dá outras providências.
Portaria nº 87, de 25ABR2019 – DGPM............................................................... 47

Altera a Portaria nº 64/2019, que promulgou o Plano Corrente de Praças (PCP).


Portaria nº 89, de 29ABR2019 – DGPM............................................................... 55

Altera a Portaria nº 63/2019, que promulgou o Plano Corrente de Oficiais


(PCO).
Portaria nº 93, de 20MAI2019 – DGPM............................................................... 60

Altera a Portaria nº 84/2019, desta Diretoria-Geral (DG).


Portaria nº 97, de 20MAI2019 – DGPM............................................................... 61

Altera a Portaria de Alocação, por Setores, da quantidade máxima de militares


designados para prestação de Tarefa por Tempo Certo.
Portaria nº 100, de 21MAI2019 – DGPM............................................................. 62

Altera a Portaria nº 218/2018, deste Comando em Chefe.


Portaria nº 119, de 30ABR2019 – ComemCh...................................................... 66

4
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 05/2019)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

CLASSIFICAÇÃO DE OM QUANTO AO RANCHO


Altera a classificação das OM subordinadas quanto ao rancho.
Portaria nº 68, de 07MAI2019 – DGMM............................................................. 41

COMPETIÇÕES ESPORTIVAS
Programa Conclaves de Competições Esportivas no Exterior (Alt nº 07 )- EMA 27
Programa Conclaves de Competições Esportivas no País (Alt nº 14)- EMA....... 28
Programa Conclaves de Competições Esportivas no País (Alt nº 15)- EMA....... 29

CONCLAVES
Divulga alteração no Programa de Conclaves Não-Governamentais no Exterior
(Alt nº 100 e 101) – EMA................................................................................... 30
Divulga alteração no Programa de Conclaves Não-Governamentais no Exterior
(Alt nº 102 a 104) – EMA................................................................................... 31
Divulga alteração no Programa de Conclaves Não-Governamentais no Exterior
(Alt nº 105 e 106) – EMA................................................................................... 32
Divulga alteração no Programa de Conclaves Não-Governamentais no Exterior
(Alt nº 107 e 108) – EMA................................................................................... 33
Divulga alteração no Programa de Conclaves Não-Governamentais no Exterior
(Alt nº 109 e 110) – EMA................................................................................... 34
Divulga alteração no Programa de Conclaves Não-Governamentais no Exterior
(Alt nº 111) – EMA............................................................................................... 35
Divulga alteração no Programa de Conclaves Não-Governamentais no Exterior
(Alt nº 112 e 113) – EMA................................................................................... 36
Divulga alteração no Programa de Conclaves Não-Governamentais no Exterior
(Alt nº 114) – EMA............................................................................................... 37
Divulga alteração no Programa de Conclaves Não-Governamentais no Exterior
(Alt nº 115) – EMA............................................................................................... 38
Divulga alteração no Programa de Conclaves Não-Governamentais no País
(Alt nº 25 a 26) – EMA....................................................................................... 39

CRIAÇÃO DE OM
Cria o 1º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral do Norte e dá outras
providências.
Portaria no 141, de 20MAI2019 – MB.................................................................. 10

5
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 05/2019)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

CURSOS E ESTÁGIOS
Cria o Curso Expedito de NCAGS para Oficiais e Praças (C-Exp- NCAGS-
OF/PR).
Portaria nº 98, de 06MAI2019 – DEnsM.............................................................. 96

Cria o Curso Expedito de Sobrevivência no Mar (C-Exp-SOBREMAR).


Portaria nº 109, de 06MAI2019 – DEnsM............................................................ 97

Cria o Estágio de Comunicação Social para Oficiais do Setor Operativo


(ECSO-OPE).
Portaria nº 6, de 14MAI2019 – CCSM.................................................................. 106

DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIA
Delega competência ao Subchefe de Estratégia do Estado-Maior da Armada
para assinar Ajuste Complementar entre a Marinha do Brasil (MB) e a Marinha
Nacional Francesa (MNF).
Portaria nº 142, de 20MAI2019 – MB.................................................................. 11

DISTINTIVO E ESTANDARTE
Aprova o distintivo e o estandarte da Diretoria de Desenvolvimento Nuclear da
Marinha (DDNM).
Portaria nº 26, de 30ABR2019 – SGM.................................................................. 43

EXONERAÇÃO DE CARGO
Exonera Oficial de cargo de comando.
Portaria nº 143, de 22MAI2019– MB................................................................... 12

xx

GRATIFICAÇÃO DE DESEMPENHO
Divulga resultado da avaliação de desempenho institucional para cálculo do
valor da Gratificação de Desempenho de Atividade de Ciência e Tecnologia
(GDACT).
Portaria nº 152, de 27MAI2019 – MB.................................................................. 22

Divulga resultado de avaliação de desempenho institucional para cálculo do


valor da Gratificação de Desempenho do Plano Geral de Cargos do Poder
Executivo (GDPGPE).
Portaria nº 153, de 27MAI2019 – MB.................................................................. 24

6
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 05/2019)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

INSPEÇÕES TÉCNICAS OU ADMINISTRATIVAS NO EXTERIOR


Divulga alteração no Programa de Inspeções Técnicas ou Administrativas no
Exterior
(Alt nº 10 a 11) – EMA....................................................................................... 40

NORMAS
Aprova as Normas para o Curso de Assessoria em Estado-Maior para
Suboficiais (C-ASEMSO).
Portaria nº 92, de 20MAI2019 – DGPM............................................................... 56

Aprova as Normas para os Cursos de Graduação da Escola Naval (NCGEN).


Portaria nº 91, de 29ABR2019 – DEnsM.............................................................. 75

Aprova as Normas para o Curso Especial de Habilitação para Promoção a


Suboficial (C-Esp-Hab-SO), para 2020.
Portaria nº 112, de 16MAI2019 – DEnsM............................................................ 99

Altera as Normas e Procedimentos da Capitania dos Portos de Pernambuco -


NPCP-2001/PE.
Portaria nº 28, de 22ABR2019 – CPPE................................................................ 107

Altera as Normas e Procedimentos da Capitania dos Portos de Pernambuco -


NPCP-2001/PE.
Portaria nº 33, de 30ABR2019 – CPPE................................................................. 110

PLANO DE CARREIRA DE PRAÇAS DA MARINHA


Altera o Plano de Carreira de Praças da Marinha (PCPM).
Portaria nº 149, de 24MAI2019 – MD.................................................................. 14

PLANO GERAL DE INSTRUÇÃO


Aprova a Alteração nº 4 (ALT-4) do Plano Geral de Instrução para 2019
(PGI/2019).
Portaria nº 90, de 29ABR2019 – DEnsM.............................................................. 74

REGIMENTO INTERNO
Aprova o Regimento Interno da Capitania dos Portos do Paraná.
Portaria nº 23, de 30ABR2019 – CPPR................................................................ 112

7
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 05/2019)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

REGULAMENTO
Aprova o Regulamento da Policlínica Naval de Niterói.
Portaria nº 158, de 25ABR2019 – DSM............................................................... 67
Aprova o Regulamento da Policlínica Naval de Campo Grande.
Portaria nº 159, de 25ABR2019 – DSM............................................................... 71

SUBDELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIA
Subdelegação de competência ao Comandante da Base Aérea Naval de São
Pedro da Aldeia.
Portaria nº 100, de 29ABR2019 – ComemCh...................................................... 63
Subdelegação de competência ao Diretor do Centro de Intendência da Marinha
em São Pedro da Aldeia.
Portaria nº 102, de 30ABR2019 – ComemCh...................................................... 64
Subdelegação de competência ao Comandante da Base Naval do Rio de
Janeiro.
Portaria nº 105, de 30ABR2019 – ComemCh...................................................... 65
Subdelega competência ao Comandante da Base Aérea Naval de São Pedro da
Aldeia (BAeNSPA).
Portaria nº 34, de 10MAI2019 – ComForAerNav................................................ 105

8
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 05/2019)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

ATOS NORMATIVOS DO COMANDANTE DA MARINHA

PORTARIA Nº 114/MB, DE 26 DE ABRIL DE 2019

Altera a Portaria nº 398/MB, de 10 de setembro de 2015, que delega competência ao


Chefe do Gabinete do Comandante da Marinha, ao Subchefe do Gabinete e aos Assessores que
menciona, para assinarem os documentos de correspondência especificados.

O COMANDANTE DA MARINHA, no uso das atribuições que lhe confere o art.


4º da Lei Complementar nº 97, de 9 de junho de 1999, alterada pela Lei Complementar nº 136, de
25 de agosto de 2010, resolve:

Art. 1º Efetuar a seguinte alteração na Portaria nº 398/MB, de 10 de setembro de


2015:
I - Incluir, após o inciso II, do art. 3º, o seguinte inciso:
“III - destinados ao Centro de Comunicação Social da Marinha, que contenham
encaminhamento de missivas recebidas no Gabinete do Comandante da Marinha.”

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na presente data.

9
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 05/2019)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

PORTARIA Nº 141/MB, DE 20 DE MAIO DE 2019

Cria o 1º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral do Norte e dá outras


providências.

O COMANDANTE DA MARINHA, no uso das atribuições que lhe conferem os


arts. 4 e 19 da Lei Complementar no 97, de 9 de junho de 1999, alterada pela Lei Complementar no
o

136, de 25 de agosto de 2010, e o inciso V do art. 26 do Anexo I do Decreto no 5.417, de 13 de abril


de 2005, resolve:

Art. 1º Criar, dentro da Estrutura Regimental do Comando da Marinha, o 1º


Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral do Norte (EsqdHU-41), Organização Militar com
semi-autonomia administrativa, subordinado ao Comando do 4º Distrito Naval (Com4ºDN), e por
este apoiado, que proverá os recursos de pessoal e financeiros necessários à execução de suas
tarefas. Com sede na Cidade de Belém, Estado do Pará, e sob o comando de um Capitão de Fragata
do Corpo da Armada, terá o propósito de prover meios aéreos em apoio às unidades de superfície e
de tropa e às demais Organizações Militares da Marinha do Brasil.

Art. 2º A implantação do EsqdHU-41 será efetivada de modo progressivo, conforme


as disponibilidades orçamentárias e consoantes aos atos baixados pelo Comandante de Operações
Navais.

Art. 3º Durante a fase de implantação fica criado o Núcleo do 1º Esquadrão de


Helicópteros de Emprego Geral do Norte (NI-DAE-Belém), o qual deverá, gradativamente, assumir
a responsabilidade pela estrutura física, organizacional e orçamentária do EsqdHU-41.

Parágrafo único - O Núcleo de que trata este artigo terá suas atividades e organização
estruturadas por uma Organização Administrativa (OA) provisória, aprovada pelo Comandante de
Operações Navais, e será considerado automaticamente extinto por ocasião da Cerimônia de Mostra
de Ativação do EsqdHU-41.

Art. 4º O Comandante de Operações Navais baixará os atos complementares que se


fizerem necessários à execução desta Portaria.

Art. 5º Esta Portaria entra em vigor na presente data.

10
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 05/2019)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

PORTARIA Nº 142/MB, DE 20 DE MAIO DE 2019

Delega competência ao Subchefe de Estratégia do Estado-Maior da Armada para


assinar Ajuste Complementar entre a Marinha do Brasil (MB) e a Marinha Nacional Francesa
(MNF).
O COMANDANTE DA MARINHA, no uso das atribuições que lhe conferem os
arts. 4o e 19 da Lei Complementar no 97, de 9 de junho de 1999, alterada pela Lei Complementar no
136, de 25 de agosto de 2010, e o art. 26, inciso XX e § 1º, do Anexo I ao Decreto no 5.417, de 13
de abril de 2005, resolve:

Art. 1º Delegar competência ao Contra-Almirante AUGUSTO JOSÉ DA SILVA


FONSECA JUNIOR, Subchefe de Estratégia do Estado-Maior da Armada, para assinar o Ajuste
Complementar relativo ao destaque de um Oficial Aluno brasileiro na Escola de Aplicação dos
Oficiais da Marinha Francesa (EAOM), durante a viagem de instrução “JEANNE D’ARC” 2019,
sendo vedada a subdelegação.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na presente data.

11
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 05/2019)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

PORTARIA Nº 143/MB, DE 22 DE MAIO DE 2019

Exonera Oficial de cargo de comando.

O COMANDANTE DA MARINHA, no uso das atribuições que lhe confere o


inciso II do art. 1º do Decreto nº 90.703, de 18 de dezembro de 1984, combinado com os art. 4º e
19 da Lei Complementar nº 97, de 9 de junho de 1999, alterada pela Lei Complementar nº 136, de
25 de agosto de 2010, resolve:

Art. 1º Exonerar, por necessidade do serviço, o Capitão de Corveta WELLINGTON


DA SILVA BASTOS do cargo de Comandante do Rebocador de Alto-Mar Almirante Guillobel.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na presente data.

12
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 05/2019)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

PORTARIA No 147/MB, DE 23 DE MAIO DE 2019

Altera a Portaria nº 269/MB/2016, que estabelece diretrizes para a realização de


viagens ao exterior de forças, navios, unidades aéreas, de fuzileiros navais e de operações especiais.

O COMANDANTE DA MARINHA, no uso das atribuições que lhe conferem os


arts. 4o e 19 da Lei Complementar no 97, de 9 de junho de 1999, alterada pela Lei Complementar no
136, de 25 de agosto de 2010, o inciso I do art. 26 do Anexo I ao Decreto no 5.417, de 13 de abril de
2005, e a alínea a do art. 1o do Decreto no 87.215, de 24 de maio de 1982, resolve:

Art. 1º Alterar o art. 9o da Portaria nº 269/MB, de 25 de agosto de 2016, publicada no


DOU no 165, de 26 de agosto de 2016, seção 1, página 15, que passa a vigorar com a seguinte
redação:

“Art. 9o As alterações decorrentes de cancelamento ou de inclusão de países, bem


como aquelas que impliquem aumento do custo, serão submetidas à aprovação do CEMA, que, caso
julgue necessário, submeterá à apreciação do CM.”

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na presente data.

13
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 05/2019)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

PORTARIA Nº 149/MB, DE 24 DE MAIO DE 2019

Altera o Plano de Carreira de Praças da Marinha (PCPM).

O COMANDANTE DA MARINHA, no uso das atribuições que lhe confere o


parágrafo único do art. 59 da Lei nº 6.880, de 9 de dezembro de 1980, e considerando o previsto no
art. 5º do Decreto nº 4.034, de 26 de novembro de 2001, combinados com o art. 4º da Lei
Complementar nº 97, de 9 de junho de 1999, alterada pela Lei Complementar nº 136, de 25 de
agosto de 2010, resolve:

Art. 1º Alterar os artigos 2.3 e 2.25 e os incisos 2.23.1, 2.23.5, 3.20.5 e 5.2.10; alterar
e renumerar o inciso 2.23.6; renumerar os incisos 2.23.7 e 2.23.8; e incluir os incisos 2.3.1, 2.3.2,
2.23.6 e 2.23.8 no Plano de Carreira de Praças da Marinha (PCPM), aprovado pela Portaria nº
342/MB, de 17 de dezembro de 2007, passando a vigorar de acordo com o constante do anexo que a
esta acompanha.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na presente data.

14
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 05/2019)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
ANEXO

15
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 05/2019)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

16
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 05/2019)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

17
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 05/2019)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

18
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 05/2019)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

19
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 05/2019)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

20
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 05/2019)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

21
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 05/2019)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

PORTARIA Nº 152/MB, DE 27 DE MAIO DE 2019

Divulga resultado da avaliação de desempenho institucional para cálculo do valor da


Gratificação de Desempenho de Atividade de Ciência e Tecnologia (GDACT).

O COMANDANTE DA MARINHA, no uso das atribuições que lhe são conferidas


pelo art. 5º do Decreto nº 7.133, de 19 de março de 2010, e em conformidade com a Portaria nº
172/MB, de 1º de abril de 2015, publicada no Diário Oficial da União nº 77, de 24 de abril de 2015,
Seção 1, páginas 27 a 31, resolve:

Art. 1º Divulgar, na forma do anexo que a esta acompanha, o resultado obtido no


cumprimento das metas globais de desempenho institucional estabelecidas pela Portaria nº
120/MB/2018, referente ao período avaliativo de 1º de junho de 2018 a 31 de maio de 2019, o qual
será utilizado para pagamento da GDACT aos servidores do Comando da Marinha, ocupantes de
cargos efetivos do Plano de Carreiras da área de Ciência e Tecnologia (PCC&T).

Art. 2º Para fim de cálculo da parcela referente à avaliação de desempenho


institucional de que trata o art. 1º, o resultado obtido corresponde a oitenta pontos.

Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na presente data.

22
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 05/2019)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

ANEXO

23
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 05/2019)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

PORTARIA Nº 153/MB, DE 28 DE MAIO DE 2019

Divulga resultado de avaliação de desempenho institucional para cálculo do valor da


Gratificação de Desempenho do Plano Geral de Cargos do Poder Executivo (GDPGPE).

O COMANDANTE DA MARINHA, no uso das atribuições que lhe são conferidas


pelo art. 5º do Decreto nº 7.133, de 19 de março de 2010, e em conformidade com a Portaria nº
172/MB, de 1º de abril de 2015, publicada no Diário Oficial da União nº 77, de 24 de abril de 2015,
Seção 1, páginas 27 a 31, resolve:

Art. 1º Divulgar, na forma do anexo que a esta acompanha, o resultado obtido no


cumprimento das metas globais de desempenho institucional estabelecidas pela Portaria nº 162/MB,
de 29 de maio de 2018, publicada no Diário Oficial da União nº 103, de 30 de maio de 2018, Seção
1, página 16, retificada no Diário Oficial da União nº 118, de 21 de junho de 2018, Seção 1, página
26, referente ao ciclo avaliativo correspondente ao período de 1º de junho de 2018 a 31 de maio de
2019, o qual será utilizado para pagamento da GDPGPE aos servidores do Comando da Marinha,
ocupantes de cargos efetivos do Plano Geral de Cargos do Poder Executivo (PGPE).

Art. 2º Para fim de cálculo da parcela referente à avaliação de desempenho


institucional de que trata o art. 1º, o resultado obtido corresponde a oitenta pontos.

Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na presente data.

24
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 05/2019)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

ANEXO

25
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 05/2019)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

ATOS ADMINISTRATIVOS

ESTADO-MAIOR DA ARMADA

PORTARIA No 130/EMA, DE 15 DE MAIO DE 2019

Altera a Portaria nº 338/2018, deste Estado-Maior (EM), que concedeu autorização


ao Barco Oceanográfico “Alpha Delphini”, da Universidade de São Paulo, para realizar as
atividades de pesquisa científica especificadas no Projeto Científico “Geohabitat da ictiofauna
demersal e hidrobiogeoquímica na região de Alcatrazes – uma avaliação ambiental”, em Águas
Jurisdicionais Brasileiras (AJB).

O CHEFE DO ESTADO-MAIOR DA ARMADA, no uso da delegação de


competência que lhe confere a Portaria no 156/MB/2004 e, de acordo com o disposto no art. 2o do
Decreto no 96.000/1988, resolve:

Art. 1 Alterar, no art. 3º da Portaria nº 338/2018, deste EM, o período da validade da


autorização a que se refere a Campanha 2 para 28 de maio a 7 de junho de 2019.

Art. 2º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da
União.

26
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 05/2019)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

O CHEFE DO ESTADO-MAIOR DA ARMADA


AUTORIZOU A SEGUINTE ALTERAÇÃO NO PROGRAMA DE COMPETIÇÕES ESPORTIVAS NO EXTERIOR (PCEE) PARA 2019
(Portaria nº 353/2018, do EMA)

A – ALTERAÇÃO C – CANCELAMENTO I – INCLUSÃO R - REATIVAÇÃO

PERÍODO LOCAL PROPOSTA DE CUSTOS


REPRESENTAÇÃO ÁREA DE
Nº Nº DUR.
ORD. EVT. INÍCIO FIM (DIAS)
TÍTULO OMV CONHECI OMOT DIÁRIAS PASSAG Obs
PAÍS CIDADE NR E MENTO
OM (R$) (R$)
POSTO
As despesas com
passagens e hospedagem
Circuito Mundial de 06
ficarão a cargo da
Vôlei de Praia - SO/SG
7 52/I 21/mai 27/mai 7 China Jinjiang CEFAN CDM E-18 CEFAN 0,00 0,00 Confederação Brasileira
Etapa de Xiamen - 01
de Voleibol (CBV) e dos
China MN/SD
patrocinadores dos
atletas.

27
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 05/2019)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

O CHEFE DO ESTADO
ESTADO-MAIOR DA ARMADA
AUTORIZOU A SEGUINTE ALTERAÇÃO NO PROGRAMA DE COMPETIÇÕES ESPORTIVAS NO PAÍS (PCEP) PARA 2019
201
(Portaria nº 354/2018, do EMA)

A - ALTERAÇÃO C - CANCELAMENTO I - INCLUSÃO R - REATIVAÇÃO

ÁREA PROPOSTA DE
PERÍODO
REPRESENTAÇÃO DE CUSTOS
Nº Nº DUR. LOCAL
TÍTULO OMV CONH OMOT Obs
ORD. EVT. (DIAS) DIÁRIAS PASSAG
INÍCIO FIM ECIM
NR E POSTO OM (R$) EM (R$)
ENTO
As despesas com
passagens e
hospedagem ficarão a
cargo da
Circuito
Confederação
Mundial dde 01 OfSub
Brasileira de Voleibol
Vôlei de 07 SO/SG
(CBV) e dos
14 101/I 13/mai 21/mai 9 Itapema, SC Praia - 01 MN/SD CEFAN CDM E-18 CEFAN 0,00 0,00
patrocinadores dos
Etapa de
atletas. A Despesa
Itapema -
Variável de Pessoal
Brasil
(DVP) será coberta
por Gratificação por
Representação em
Viagem.

28
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 05/2019)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

O CHEFE DO ESTADO
ESTADO-MAIOR DA ARMADA
AUTORIZOU A SEGUINTE ALTERAÇÃO NO PROGRAMA DE COMPETIÇÕES ESPORTIVAS NO PAÍS (PCEP) PARA 2019
201
(Portaria nº 354/2018, do EMA)

A - ALTERAÇÃO C - CANCELAMENTO I - INCLUSÃO R - REATIVAÇÃO

ÁREA PROPOSTA DE
PERÍODO
REPRESENTAÇÃO DE CUSTOS
Nº Nº DUR. LOCAL
TÍTULO OMV CONH OMOT Obs
ORD. EVT. (DIAS) DIÁRIAS PASSAG
INÍCIO FIM ECIM
NR E POSTO OM (R$) EM (R$)
ENTO
Treinamento
da Equipe de As despesas com
01 OfSup
Futebol diárias e passagens
15 102/I 06/jun 13/jun 8 Manaus, AM 03 OfSub CEFAN CDM E-18 CEFAN 0,00 0,00
Feminino ficarão a cargo do
26 SO/SG
- Manaus Ministério da Defesa.
(AM)

29
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 05/2019)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

O CHEFE DO ESTADO-MAIOR DA ARMADA


AUTORIZOU A SEGUINTE ALTERAÇÃO NO PROGRAMA DE CONCLAVES NÃO-GOVERNAMENTAIS NO EXTERIOR (PCNGE) PARA 2019
(Portaria nº 349/2018, do EMA)

A – ALTERAÇÃO C – CANCELAMENTO I – INCLUSÃO R - REATIVAÇÃO

PROPOSTA DE
PERÍODO LOCAL ÁREA
REPRESENTAÇÃO DE
CUSTOS
Nº Nº DUR.
ORD. EVT. (DIAS)
TÍTULO OMV CONHE OMOT Obs
CIMENT DIÁRIAS PASSAG
INÍCIO FIM PAÍS CIDADE NR E O
OM (R$) (R$)
POSTO
As despesas com diárias
(US$ 3,120.00) e passagens
NPS Modeling and
(R$4.000,00) serão
Simulation
CASN custeadas com recursos da
100 286/I 21/mai 24/mai 4 EUA Monterey Academic Working 01 OfSup CASNAV AV F-10 CTMRJ 0,00 0,00
NPS Foundation, fundação
Group
de apoio aos ex-alunos da
(MAWG) 2019
Naval Postgraduate School
(NPS).
As despesas com diárias
(US$ 1.920.00) ficarão a
ComOp cargo do Setor ComOpNav.
ComFo
Cidade do Customer Focus Nav ComO As despesas com
101 287/I 07/mai 08/mai 2 México 02 OfSup C-1 rAerNa 0,00 0,00
México Group - 2019 ComFor pNav hospedagem, alimentação e
v
AerNav passagens aéreas ficarão a
cargo da organização do
evento.

30
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 05/2019)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

O CHEFE DO ESTADO-MAIOR DA ARMADA


AUTORIZOU A SEGUINTE ALTERAÇÃO NO PROGRAMA DE CONCLAVES NÃO-GOVERNAMENTAIS NO EXTERIOR (PCNGE) PARA 2019
(Portaria nº 349/2018, do EMA)

A – ALTERAÇÃO C – CANCELAMENTO I – INCLUSÃO R - REATIVAÇÃO

ÁREA PROPOSTA DE
PERÍODO LOCAL
Nº Nº DUR. REPRESENTAÇÃO DE CUSTOS
ORD. EVT. (DIAS)
TÍTULO OMV CONHE OMOT Obs
CIMENT DIÁRIAS PASSAG
INÍCIO FIM PAÍS CIDADE O
NR E POSTO OM (R$) (R$)
As despesas com diárias (U$
Cooperação em
2,970.00) e passagens (R$
102 288/I 19/ago 23/ago 5 Índia Kochi Acústica Submarina 01 OfSup IPqM CTMRJ F-14 CTMRJ 0,00 0,00
6.000,00) ficarão a cargo do Setor
com a Marinha da Índia
DGDNTM.
03 OfGen
(DGDNTM/ DGDNT As despesas com diárias (U$
Visita técnica à
CTMSP M 14.420.00) e passagens (R$
Agência
/DDNM) CTMSP CTMS 20.000,00) serão custeadas
103 289/I 05/jun 07/jun 3 Áustria Viena Internacional de F-8 CTMSP 0,00 0,00
01 OfSup DDNM P pelas ações internas
Energia Atômica
(DGDNTM) AMAZU MD000620PDI e
(AIEA)
01 EANS L MD000620PTI do GND-4.
(AMAZUL)
As despesas com diárias (US$
2.940,00) e passagens
International (R$4.000,00) serão cobertas
DGM
104 290/I 29/mai 31/mai 3 Espanha Madri Defense and Security 01 OfGen DGMM G-12 DGePM 0,00 0,00 com recursos das Ações
M
Exibithion Internas Z200DPM0136 e
Z200TPM0136 (GND-3), a
cargo do Setor DGMM.

31
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 05/2019)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

O CHEFE DO ESTADO-MAIOR DA ARMADA


AUTORIZOU A SEGUINTE ALTERAÇÃO NO PROGRAMA DE CONCLAVES NÃO-GOVERNAMENTAIS NO EXTERIOR (PCNGE) PARA 2019
(Portaria nº 349/2018, do EMA)

A – ALTERAÇÃO C – CANCELAMENTO I – INCLUSÃO R - REATIVAÇÃO

PROPOSTA DE
PERÍODO LOCAL ÁREA
REPRESENTAÇÃO DE
CUSTOS
Nº Nº DUR.
ORD. EVT. (DIAS)
TÍTULO OMV CONHE OMOT Obs
CIMENT DIÁRIAS PASSAG
INÍCIO FIM PAÍS CIDADE NR E O
OM (R$) (R$)
POSTO
The International
Exhibition and
Conference for the As despesas com diárias
Military CPesF (U$ 3,120.00) e passagens
105 291/I 14/mai 17/mai 4 Suécia Estocolmo CGCFN CGCFN E-7 0,00 0,00
Training and 01 OfSup N (R$4.000,00) ficarão a
Simulation cargo do Setor CGCFN.
Community (ITEC
2019)
As despesas com diárias
Visita à Empresa (US$ 3,330.00) e passagens
ALD VACUUM (R$4.000,00) serão
106 292/I 03/jun 07/jun 5 Alemanha Hanau para acompanhar a 01 OfSub CINA CTMSP F-8 CTMSP 0,00 0,00 cobertas com recursos
operação do Forno previstos no contrato n°
VAR LK6 70100/2016-027/00 da
empresa ALD VACUUM.

32
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 05/2019)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

O CHEFE DO ESTADO-MAIOR DA ARMADA


AUTORIZOU A SEGUINTE ALTERAÇÃO NO PROGRAMA DE CONCLAVES NÃO-GOVERNAMENTAIS NO EXTERIOR (PCNGE) PARA 2019
(Portaria nº 349/2018, do EMA)

A – ALTERAÇÃO C – CANCELAMENTO I – INCLUSÃO R - REATIVAÇÃO

PROPOSTA DE
PERÍODO LOCAL ÁREA
REPRESENTAÇÃO DE
CUSTOS
Nº Nº DUR.
ORD. EVT. (DIAS)
TÍTULO OMV CONHE OMOT Obs
CIMENT DIÁRIAS PASSA
INÍCIO FIM PAÍS CIDADE NR E O
OM (R$) G (R$)
POSTO
As despesas com diárias
On the job training (U$ 1.620.00) e passagens
- Emergency Plans (R$4.000,00) serão
107 293/I 03/jun 07/jun 5 Eslovênia Liubliana 01 OfInt AgNSNQ CTMSP F-21 AgNSNQ 0,00 0,00
for Nuclear Power custeadas com recursos da
Plants Agência Internacional de
Energia Atômica (AIEA).
ComOp As despesas com diárias
10th NMIOTC
Nav ComOp (US$ 2,310.00) e passagens
108 294/I 04/jun 06/jun 3 Grécia Creta Annual Conference 01 C-13 CAAML 0,00 0,00
FTM- Nav (US$ 900.00) ficarão a
2019 OfGen
UNIFIL cargo do Setor ComOpNav.

33
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 05/2019)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

O CHEFE DO ESTADO-MAIOR DA ARMADA


AUTORIZOU A SEGUINTE ALTERAÇÃO NO PROGRAMA DE CONCLAVES NÃO-GOVERNAMENTAIS NO EXTERIOR (PCNGE) PARA 2019
(Portaria nº 349/2018, do EMA)

A – ALTERAÇÃO C – CANCELAMENTO I – INCLUSÃO R - REATIVAÇÃO

PROPOSTA DE
PERÍODO LOCAL ÁREA
REPRESENTAÇÃO DE
CUSTOS
Nº Nº DUR.
ORD. EVT. (DIAS)
TÍTULO OMV CONHE OMOT Obs
CIMENT DIÁRIAS PASSAG
INÍCIO FIM PAÍS CIDADE NR E O
OM (R$) (R$)
POSTO
As despesas com diárias
(U$ 3,120.00) e
ARCTIC
109 295/I 10/out 13/out 4 Islândia Reiquiavique EGN EGN B-12 EGN 0,00 0,00 passagens (R$ 4.000,00)
ASSEMBLY 2019 01 OfSup
ficarão a cargo da
SECIRM.
As despesas com
passagens serão custeadas
pela US Navy. As
despesas adicionais com
I Reunião com a diárias, no valor de (US$
01 OfSup
Navy JAG Admiralty DPC D-1 2,145.00), para o
(DPC)
110 296/I 25/jun 27/jun 3 EUA Washington and Maritime Law ComOpN DPC D-2 DPC 0,00 0,00 representante da DPC e
01 OfInt
Division (NJAG av D-3 (US$ 925.00), para o
(ComOpN
2019) representante do
av)
ComOpNav ficarão a
cargo dos Setores DGN
(DPC) e ComOpNav,
respectivamente.

34
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 05/2019)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

O CHEFE DO ESTADO-MAIOR DA ARMADA


AUTORIZOU A SEGUINTE ALTERAÇÃO NO PROGRAMA DE CONCLAVES NÃO-GOVERNAMENTAIS NO EXTERIOR (PCNGE) PARA 2019
(Portaria nº 349/2018, do EMA)

A – ALTERAÇÃO C – CANCELAMENTO I – INCLUSÃO R - REATIVAÇÃO

PROPOSTA DE
PERÍODO LOCAL ÁREA
REPRESENTAÇÃO DE
CUSTOS
Nº Nº DUR.
ORD. EVT. (DIAS)
TÍTULO OMV CONHE OMOT Obs
CIMENT DIÁRIAS PASSAG
INÍCIO FIM PAÍS CIDADE NR E O
OM (R$) (R$)
POSTO
As despesas com
diárias (US$ 2.730,00)
e passagens (R$
4.000,00) do
representante serão
Future Surface cobertas com recursos
111 297/I 04/jun 06/jun 3 Inglaterra Portsmouth DGePM DGePM G-12 DGePM 0,00 0,00
Fleet-2019 01 OfSup das Ações Internas
Z200DPM0136 e
Z200TPM0136 (GND-
3), enquadrados
integralmente no LDP
para a DGePM.

35
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 05/2019)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

O CHEFE DO ESTADO-MAIOR DA ARMADA


AUTORIZOU A SEGUINTE ALTERAÇÃO NO PROGRAMA DE CONCLAVES NÃO-GOVERNAMENTAIS NO EXTERIOR (PCNGE) PARA 2019
(Portaria nº 349/2018, do EMA)

A – ALTERAÇÃO C – CANCELAMENTO I – INCLUSÃO R - REATIVAÇÃO

PROPOSTA DE
PERÍODO LOCAL ÁREA
REPRESENTAÇÃO DE
CUSTOS
Nº Nº DUR.
ORD. EVT. (DIAS)
TÍTULO OMV CONHE OMOT Obs
CIMENT DIÁRIAS PASSAG
INÍCIO FIM PAÍS CIDADE NR E O
OM (R$) (R$)
POSTO
As despesas com diárias
Visita ao Cirurgião- (US$ 3,780.00) e
Washington
112 298/I 10/jun 14/jun 5 EUA Geral da Marinha dos 01 DSM DGPM H-23 DSM 0,00 0,00 passagens (R$ 5.500,00)
- DC
EUA OfGen serão custeadas pelo
Setor DGPM (DSM).
Seminário para países
da América Latina e
do Caribe sobre a
Universalização das 01 OfInt
As despesas com diárias
Convenções (BtlEngF CPesF
BtlEngF (US$ 2.520,00) e
Cidade do Internacionais para a uzNav) E-16 N
113 299/I 18/jun 20/jun 3 Panamá uzNav CTMSP 0,00 0,00 passagens (R$ 5.000,00)
Panamá Supressão de Atos de 01 OfSub F-21 AgNSN
CTMSP serão custeadas pelo
Terrorismo Nuclear (CTMSP Q
MRE.
(ICSANT) e sobre )
Proteção Física de
Matéria Nuclear
(CPNM)

36
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 05/2019)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

O CHEFE DO ESTADO-MAIOR DA ARMADA


AUTORIZOU A SEGUINTE ALTERAÇÃO NO PROGRAMA DE CONCLAVES NÃO-GOVERNAMENTAIS NO EXTERIOR (PCNGE) PARA 2019
(Portaria nº 349/2018, do EMA)

A – ALTERAÇÃO C – CANCELAMENTO I – INCLUSÃO R - REATIVAÇÃO

PROPOSTA DE
PERÍODO LOCAL ÁREA
REPRESENTAÇÃO DE
CUSTOS
Nº Nº DUR.
ORD. EVT. (DIAS)
TÍTULO OMV CONHE OMOT Obs
CIMENT DIÁRIAS PASSAG
INÍCIO FIM PAÍS CIDADE NR E O
OM (R$) (R$)
POSTO
As despesas com diárias
(US$ 2,310.00) e
passagens (US$ 900.00)
ComOp do representante da
10th NMIOTC Nav e FTM-UNIFIL, e diárias
294/I ComO CAAM
114 04/jun 06/jun 3 Grécia Creta Annual Conference 02 ComOp C-13 0,00 0,00 (US$ 2,940.00) e
/A pNav L
2019 OfGen Nav passagens (R$ 4.000,00)
(FTM- do representante do
UNIFIL) ComOpNav serão
cobertas por aquele
ODS.

37
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 05/2019)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

O CHEFE DO ESTADO-MAIOR DA ARMADA


AUTORIZOU A SEGUINTE ALTERAÇÃO NO PROGRAMA DE CONCLAVES NÃO-GOVERNAMENTAIS NO EXTERIOR (PCNGE) PARA 2019
(Portaria nº 349/2018, do EMA)

A – ALTERAÇÃO C – CANCELAMENTO I – INCLUSÃO R - REATIVAÇÃO

PROPOSTA DE
PERÍODO LOCAL ÁREA
REPRESENTAÇÃO DE
CUSTOS
Nº Nº DUR.
ORD. EVT. (DIAS)
TÍTULO OMV CONHE OMOT Obs
CIMENT DIÁRIAS PASSAG
INÍCIO FIM PAÍS CIDADE NR E O
OM (R$) (R$)
POSTO
As despesas com
passagens, hospedagem
e alimentação ficarão a
cargo da organização do
Evento (U.S. Marine
Corps Forces, South).
UNITAS Dessa forma, os
CDDCFN
115 300/I 26/mai 30/mai 5 EUA Miami AMPHIBIOUS 02 OfSup CGCFN E-7 CPesFN 0,00 0,00 representantes farão jus
ComTrRef
2019 à metade do valor da
diária (U$ 780.00) no
exterior no dia da
partida e do regresso ao
País, que ficarão sob a
responsabilidade do
Setor CGCFN.

38
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 05/2019)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

O CHEFE DO ESTADO-MAIOR DA ARMADA


AUTORIZOU A SEGUINTE ALTERAÇÃO NO PROGRAMA DE CONCLAVES NÃO-GOVERNAMENTAIS NO PAÍS (PCNGP) PARA 2019
(Portaria nº 351/2018, do EMA)

A – ALTERAÇÃO C – CANCELAMENTO I – INCLUSÃO R - REATIVAÇÃO

PROPOSTA DE
PERÍODO ÁREA
REPRESENTAÇÃO DE CUSTOS
Nº Nº DUR.
LOCAL TÍTULO OMV CONH OMOT Obs
ORD. EVT. (DIAS
ECIM DIÁRIAS PASSAG
INÍCIO FIM NR E
OM ENTO (R$) (R$)
POSTO
Alterações
Rio de XII Comitê Naval efetuadas de
25 241/I/A 08/mai 10/mai 3 02 OfSup EMA EMA B-20 EMA 2.065,30 1.200,00
Janeiro, RJ Operativo MB x USN acordo com a CI
nº 30-63/2019.
As despesas com
diárias (R$
IV Seminário 1.731,05) e
Goiânia, Internacional de 01 OfSup passagens (R$
26 260/I 15/mai 17/mai 3 DPHDM DPHDM G-18 DCTIM 0,00 0,00
GO Preservação Digital 01 2.546,00)
(SINPRED) OfInt/Sub ficarão a cargo
do Setor SGM
(DPHDM).

39
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 05/2019)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

O CHEFE DO ESTADO-MAIOR DA ARMADA


AUTORIZOU A SEGUINTE ALTERAÇÃO NO PROGRAMA DE INSPEÇÕES TÉCNICAS OU ADMINISTRATIVAS NO EXTERIOR (PITAE) PARA 2019
(Portaria nº 355/2018, do EMA)

A – ALTERAÇÃO C – CANCELAMENTO I – INCLUSÃO R - REATIVAÇÃO

PERÍODO LOCAL PROPOSTA DE CUSTOS


REPRESENTAÇÃO ÁREA DE
Nº Nº DUR.
ORD. EVT. INÍCIO (DIAS)
TÍTULO OMV CONHECI OMOT DIÁRIAS PASSAG Obs
FIM PAÍS CIDADE NR E MENTO
OM (R$) (R$)
POSTO
As despesas com diárias
(US$ 8,640.00) e
passagens (R$
15.000,00) serão
Emirad Primeira fase de 03 ComForS custeadas com recursos
Abu
10 38/I 14/mai 16/mai 3 os Inspeção no DSV OfSup/S DEN DEN G-10 DEN 0,00 0,00 das Ações Internas
Dhabi
Árabes Adams Challenge CNS NSSFPerry Z200DPM0136 e
Z200TPM0136 (GND-
3), enquadrados
integralmente no LDP
para a DEN.
As despesas com diárias
Visita Técnica para (US$ 7,020,00) e
discutir contratos passagens (R$ 8.000,00)
com a empresa CTM serão cobertas com
11 39/I 10/jun 14/jun 5 Áustria Linz 02 OfSup DDNM F-8 CTMSP 0,00 0,00
Bilfinger SP recursos das Ações
Maschinenbau Internas MD000620PDI e
GmbH & Co KG MD000620PTI,
respectivamente.

40
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 05/2019)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

DIRETORIA-GERAL DO MATERIAL DA MARINHA

PORTARIA Nº 68/DGMM, DE 07 DE MAIO DE 2019

Altera a classificação das OM subordinadas quanto ao rancho.

O DIRETOR-GERAL DO MATERIAL DA MARINHA, no uso das atribuições


que lhe confere o inciso 1.5 da SGM-305 (2ª Revisão) – Normas sobre Municiamento, resolve:

41
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 05/2019)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na presente data.

Art. 3º Revoga-se a Portaria n° 9, de 30 de janeiro de 2018.

42
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 05/2019)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

SECRETARIA-GERAL DA MARINHA

PORTARIA No 26/SGM, DE 30 DE ABRIL DE 2019

Aprova o distintivo e o estandarte da Diretoria de Desenvolvimento Nuclear da


Marinha (DDNM).

O SECRETÁRIO-GERAL DA MARINHA, no uso das atribuições que lhe


confere o inciso IV, art. 1o, do anexo G, da Port no 237/MB/2016 (DOU de 04AGO2016, Seção 1,
p/14 e Bol 8/2016, I, p/9), resolve:

Art. 1o Aprovar o distintivo e o estandarte da Diretoria de Desenvolvimento


Nuclear da Marinha. As descrições, as explicações e os desenhos a esta acompanham.

Art. 2o Esta Portaria entra em vigor na presente data.

ANEXO

MARINHA DO BRASIL
SECRETARIA-GERAL DA MARINHA
Diretoria de Desenvolvimento Nuclear da Marinha

Apêndices: I. Distintivo em Cores da DDNM (formato “.jpg”);


II. Distintivo em PB da DDNM (formato “.jpg”);
III. Distintivo em Cores e PB da DDNM (formato “.pdf”); e
IV. Distintivo em Cores e PB da DDNM (formato “.cdr”).

DESCRIÇÃO
Num escudo boleado, encimado pela coroa naval e envolto por uma elipse feita de cabo de ouro e
terminado em nó direito, campo de verde cortado abaixo de preto, partido de vermelho, com a
esfera armilar de ouro. No chefe, ferro de ouro filetado de preto e encimado pelo modelo atômico
de Rutherford, também de ouro.

EXPLICAÇÃO
O campo de verde, alusivo à localização da Organização Militar no interior do país, representa o
território de onde extraímos os recursos aplicados no desenvolvimento nuclear. Na ponta, os
esmaltes de vermelho e de preto simbolizam o Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo. A
esfera armilar representa o símbolo do Corpo de Engenheiros Navais, evocando as qualidades
técnica e militar do pessoal da equipe de projetos. O ferro de ouro traduz a vinculação à Marinha,
combinado com o modelo atômico de Rutherford a fim de atender a missão do desenvolvimento
nuclear.

43
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 05/2019)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

44
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 05/2019)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

MARINHA DO BRASIL
SECRETARIA-GERAL DA MARINHA
Diretoria de Desenvolvimento Nuclear da Marinha

Apêndices: I. Estandarte em Cores da DDNM (formato “.jpg”);


II. Estandarte em PB da DDNM (formato “.jpg”);
III. Estandarte em Cores e PB da DDNM (formato “.pdf”); e
IV. Estandarte em Cores e PB da DDNM (formato “.cdr”).

DESCRIÇÃO
Num campo retangular de seda prateada, de 1.20m x 1.00m, debruado com torçal de azul, o
distintivo da Diretoria de Desenvolvimento Nuclear da Marinha. O estandarte é firmado num
mastro forrado de azul e prata, encimado por ponta de lança, de prata, e guarnecido por duas fitas,
de azul e prata, franjadas de ouro, e a inscrição “Diretoria de Desenvolvimento Nuclear da
Marinha”, de ouro, ambas pendentes de roseta azul e prata.

EXPLICAÇÃO
A prata do estandarte evoca a Marinha em seu metal clássico e o conjunto heráldico da Diretoria de
Desenvolvimento Nuclear da Marinha constante do mesmo, ela se reporta.

45
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 05/2019)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

46
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 05/2019)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

DIRETORIA-GERAL DO PESSOAL DA MARINHA

PORTARIA Nº 87 /DGPM, DE 25 DE ABRIL DE 2019.

Altera a Portaria nº 89/2018, desta Diretoria- Geral, que fixa os quantitativos de


profissionais das áreas de Saúde, Apoio à Saúde, Técnica, Magistério e Engenharia, que poderão
prestar o Serviço Militar Obrigatório e/ou Serviço Militar Voluntário, em 2019, e dá outras
providências.

O DIRETOR-GERAL DO PESSOAL DA MARINHA, no uso de suas atribuições


previstas na alínea y, inciso VI, art. 2º, do Anexo F, da Portaria nº 237/MB/2016 e de acordo com o
disposto no inciso 7.4.1, das Normas para Prestação do Serviço Militar pelos Militares da Reserva
da Marinha - DGPM-308 (4ª Revisão), resolve:

Art. 1o Fixar e distribuir pelos Distritos Navais (DN) o número máximo de


profissionais que poderão prestar o Serviço Militar Obrigatório e/ou Voluntário na Marinha do
Brasil, durante o ano de 2019, considerando o Estágio de Adaptação e Serviço (EAS), o Estágio de
Serviço Técnico (EST), bem como o Estágio de Instrução e Serviço (EIS), de acordo com as tabelas
que a esta acompanham, a saber:
I - Efetivos totais autorizados para o ano de 2019;
II - Área de Saúde;
III - Área de Apoio à Saúde;
IV - Área Técnica;
V - Área Técnica-Magistério; e
VI - Área de Engenharia.

Art. 2o Na condução das respectivas convocações, as seguintes orientações deverão


ser observadas:
I - Poderão ser propostos remanejamentos de vagas entre os postos e habilitações,
pertencentes ao mesmo Corpo ou Quadro, pelos DN, mediante solicitação, devidamente justificada,
a este Órgão de Direção Setorial (ODS);
II - As vagas distribuídas por esta Diretoria-Geral não poderão ser redirecionadas,
sem prévia autorização deste ODS;
III - Não haverá obrigatoriedade de aproveitamento total das vagas, sendo que
aquelas não preenchidas poderão ser redistribuídas por este ODS; e
IV - As vagas disponíveis poderão ser preenchidas por profissionais de ambos os
sexos.

Art. 3o Para os profissionais da área de Saúde e, em caráter excepcional, os


profissionais de Engenharia, estabelecer as seguintes diretrizes para a aplicação do parágrafo único,
art. 76, do Decreto nº 57.654/1966:
I - A sua aplicação será realizada, no ano de 2019, apenas para Médicos,
Farmacêuticos, Dentistas e Veterinários (MFDV) e os profissionais de Engenharia Naval,
voluntários, mediante apresentação de proposta circunstanciada à Diretoria do Pessoal Militar da
Marinha (DPMM), por parte do Comando do DN de destino desses profissionais;
II - As propostas deverão ser encaminhadas à DPMM para análise e aprovação, após
o estabelecimento de entendimentos diretos entre os DN envolvidos; e
III - Quando autorizado, os MFDV e Engenheiros Navais do Serviço Militar
Voluntário (SMV), de que trata este artigo, serão convocados à incorporação por ato do

47
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 05/2019)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Comandante do DN de origem do recrutamento e incorporados por ato do Comandante do DN de
destino, sendo observado o disposto no parágrafo único, art. 60, do Decreto nº 63.704/1968.

Art. 4º Decorrente do caráter transitório e regional da prestação do SMV, somente


serão analisados pela Administração Naval, em caráter excepcional, os requerimentos de
movimentação por interesse próprio, para acompanhar cônjuge/companheiro, no Território
Nacional, sem ônus para a MB, que estiverem fundamentados nos seguintes critérios de
elegibilidade:
I - Comando do DN/Setor de Distribuição de Pessoal (SDP) de destino possua vaga
ociosa, na habilitação do requerente;
II - Retorno de vaga ao Comando do DN/SDP de destino; e
III - Troca de militares, na mesma habilitação.

Art. 5o Passará a vigorar, a partir de 1º de maio de 2019, a promoção dos Oficiais


RM2 ao Posto de Capitão-Tenente, de acordo com Art. 2º da Portaria nº 80/MB/2019.

Art. 6o Esta Portaria entra em vigor na presente data.

48
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 05/2019)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

ANEXO
DIRETORIA-GERAL DO PESSOAL DA MARINHA
SERVIÇO MILITAR INICIAL E VOLUNTÁRIO
Tabela I
EFETIVOS TOTAIS AUTORIZADOS PARA O ANO DE 2019

49
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 05/2019)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

50
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 05/2019)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

51
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 05/2019)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

52
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 05/2019)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

53
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 05/2019)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

54
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 05/2019)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

PORTARIA Nº 89/DGPM, DE 29 DE ABRIL DE 2019

Altera a Portaria nº 64/2019, que promulgou o Plano Corrente de Praças (PCP).

O DIRETOR-GERAL DO PESSOAL DA MARINHA, no uso das atribuições que


lhe confere o inciso 4.2.5 do Plano de Carreira de Praças da Marinha (1ª Revisão), resolve:

Art. 1º Substituir o artigo 4.1 do PCP, que passa a vigorar de acordo com o constante do
anexo que a esta acompanha.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na presente data.

* O anexo encontra-se disponível na Intranet, na página principal da DGPM


(http://www.dgpm.mb).

55
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 05/2019)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

PORTARIA Nº 92/DGPM, DE 20 DE MAIO DE 2019


Aprova as Normas para o Curso de Assessoria em Estado-Maior para Suboficiais (C-
ASEMSO).

O DIRETOR-GERAL DO PESSOAL DA MARINHA, no uso das atribuições que


lhe confere o disposto na alínea a do inciso II do art. 1º do anexo F, da Portaria nº 237/MB/2016, de
acordo com o artigo 4.4 das Normas para o Sistema de Ensino Naval - DGPM-101 (8ª Revisão),
resolve:

Art. 1º Aprovar as Normas para o Curso de Assessoria em Estado-Maior para


Suboficiais, que a esta acompanha.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na presente data.

ANEXO

MARINHA DO BRASIL
DIRETORIA DE ENSINO DA MARINHA
NORMAS PARA O CURSO DE ASSESSORIA EM ESTADO-MAIOR PARA SUBOFICIAL
(C-ASEMSO)

1.0 - PROPÓSITO
Estabelecer as Normas para a condução do Curso de Assessoria em Estado-Maior para Suboficiais (C-
ASEMSO).

2.0 - DISPOSIÇÕES GERAIS


2.1 - O C-ASEMSO tem o propósito de qualificar os Suboficiais (SO) do Corpo de Praças da Armada
(CPA) e do Corpo Auxiliar de Praças (CAP) para o exercício de suas atividades, por meio da
ampliação de conhecimentos em áreas de desenvolvimento gerencial do pessoal, visando assessorar os
Oficiais que estejam realizando funções de Estado-Maior.
2.2 - O curso será conduzido no Centro de Instrução Almirante Alexandrino (CIAA) e utilizará a
metodologia de ensino a distância. As avaliações serão realizadas de forma presencial, no CIAA, nos
Distritos Navais (DN) ou em locais designados pelos Distritos Navais e locais onde são realizadas
Missões no Exterior, em datas previstas no Programa Geral de Instrução (PGI).
2.3 - Caberá ao CIAA supervisionar a execução do curso, devendo estabelecer as instruções
complementares necessárias, bem como, a confecção e distribuição das avaliações para os Distritos
Navais/Missões no Exterior.
2.4 - O C-ASEMSO terá a duração de 5 (cinco) meses. O curso possui caráter complementar à
preparação e às experiências adquiridas ao longo da carreira.
2.5 - Para os SO-Alunos selecionados, o curso é orientado para estudo e pesquisa de temas/assuntos
relevantes para a Marinha do Brasil, seus fundamentos e aspectos básicos, conjunturais e prospectivos.
2.6 - As disciplinas serão disponibilizadas no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), sendo
ministradas duas a cada dois meses, na sequência estabelecida no currículo. Ao final dos dois meses
em que serão ministradas as duas disciplinas, será realizada uma avaliação que consistirá em uma
prova para cada uma das disciplinas, em data programada pelo CIAA para todos os SOAlunos. A
disciplina “Metodologia Científica” será desenvolvida durante todo o curso, sendo a única que não
será avaliada por meio de prova, estando voltada à orientação e à elaboração do projeto de pesquisa
que constitui o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).

56
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 05/2019)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
2.6.1 - Os SO-Alunos da Área Rio realizarão as provas no CIAA. Os SO-Alunos servindo fora da Área
Rio farão as provas nos Distritos Navais, que serão as Organizações Responsáveis pela Execução
Local (OREL). Os locais onde se realizam Missão no Exterior também serão considerados OREL. A
distribuição dos SO-Alunos pelos locais de realização será publicada em BONO, pelo CIAA.
2.6.2 - As provas serão criptografadas e encaminhadas para as OREL responsáveis pela aplicação com
as instruções complementares.
2.6.3 - Após realização, as provas deverão ser encaminhadas ao CIAA, de acordo com as instruções
encaminhadas, para correção e divulgação do resultado.
2.6.4 - Durante a realização da prova será permitida a consulta ao material impresso correspondente às
referências bibliográficas da disciplina. É vedada a consulta a material por meio digital, a qualquer
outra fonte de consulta impressa não constante das referências bibliográficas dos sumários da
disciplina e a qualquer tipo de anotação ou resumo.
2.6.5 - O TCC consistirá de um projeto de pesquisa, que deverá ser confeccionado e encaminhado pelo
SO-Aluno, de acordo com as instruções divulgadas pelo CIAA e constantes no AVA, durante o curso.
2.6.6 - O SO-Aluno que deixar de comparecer à prova, por motivo de saúde comprovado pelo Sistema
de Saúde da Marinha, ou em casos comprovados de força maior, poderá solicitar uma segunda
chamada, por mensagem, ao CIAA. No entanto, se a ausência não for justificada, será atribuída nota
“zero”, com avaliação “INSATISFATÓRIO”.
2.6.7 - O SO-Aluno que chegar ao local de prova após o seu início, poderá realizá-la, desde que
nenhum outro SO-Aluno tenha se retirado definitivamente do local de aplicação da prova, entretanto,
não fará jus à prorrogação de tempo.
2.7 - O curso exigirá do SO-Aluno noções básicas de informática e o aprendizado das ferramentas no
AVA. Também será necessário acesso a um computador, impressora, Intranet ou Internet. Serão
desenvolvidas Aulas Virtuais de Familiarização (AVF) e atividades de suporte online antes do início
do curso. Além disso, o SO-Aluno deve estruturar sua rotina de estudo das disciplinas, sendo sugerida
uma dedicação mínima, de 3 (três) horas por dia.
2.8 - A leitura durante o C-ASEMSO é fundamental, ampliando, reforçando e aprofundando os
conhecimentos previamente adquiridos. Além disso, a leitura contribui para cultura geral e reflexão
sobre os assuntos nela contidos, relacionando-os com experiências e o meio externo. Durante o C-
ASEMSO, a leitura indispensável é obrigatória e necessária à compreensão das disciplinas. A leitura
complementar é recomendável, pois amplia a abordagem e facilita a pesquisa sobre os assuntos
contemplados nas disciplinas.

3.0 - MATRÍCULA
3.1 - Poderão ser matriculados no curso os SO do CPA e do CAP, selecionados e relacionados em
Boletim de Ordens e Notícias (BONO) pela Diretoria do Pessoal Militar da Marinha (DPMM).
3.2 - A matrícula no curso será efetivada por meio da inclusão do nome do SO-Aluno em Ordem de
Serviço (OS) do Comandante do CIAA.
3.3 - Caberá ao CIAA informar a efetivação da matrícula ao SO-Aluno, à DEnsM, à DPMM e à OM
do militar.
3.4 - Caberá à DEnsM, por meio do Centro de Ensino Virtual e de Idiomas, disponibilizar o cadastro
pessoal (LOGIN/SENHA) para o SO-Aluno no AVA.

4.0 - CANCELAMENTO DE MATRÍCULA


4.1 - O cancelamento de matrícula do SO-Aluno e o consequente desligamento do curso ocorrerá, além
das situações listadas na DGPM-101, quando:
I) for considerado, temporariamente ou definitivamente, incapaz física ou mentalmente;
II) ficar impedido definitivamente de acesso na carreira, nos casos previstos na legislação em vigor;
III) solicitar transferência para a reserva;
IV) for excluído do Serviço Ativo da Marinha (SAM);

57
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 05/2019)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
V) estiver cumprindo prisão preventiva ou ter sido preso em flagrante delito;
VI) estiver em gozo de Licença para Candidatar-se a Cargo Eletivo de Natureza Política (LCCE);
VII) houver solicitação de desistência do SO-Aluno, a qualquer tempo, após matriculado;
VIII) for reprovado no curso por falta de aproveitamento e/ou de frequência às atividades do AVA; e
IX) receber nota zero por ter utilizado métodos ilícitos para realização da prova e/ou para a confecção
do TCC.
4.2 - A incidência do SO-Aluno em qualquer dos casos previstos no item acima deverá ser
imediatamente participada, pela sua OM, ao CIAA.

5.0 - APROVEITAMENTO ESCOLAR


5.1 - O aproveitamento no curso será aferido por meio da realização de quatro provas, uma para cada
disciplina, em dois momentos presenciais, de duas provas. Ao final, será realizada a apresentação do
TCC.
5.2 - Será considerado aprovado no curso o SO-Aluno, que:
a) obtiver nota igual ou superior a 6,0 (seis), em cada uma das disciplinas, sendo a divulgação do
resultado expressa por “SATISFATÓRIO” ou “INSATISFATÓRIO”; e b) obtiver conceito
“SATISFATÓRIO” no TCC.
5.3 - O SO-Aluno poderá realizar até 2 (duas) provas de recuperação, desde que tenha obtido nota
igual ou superior a 3,0 (três) e menor que 6,0 (seis) nas disciplinas. Para que o SO-Aluno seja
aprovado, o somatório da nota obtida na prova de recuperação com a nota obtida na prova deverá ser
igual ou superior a 10,0 (dez).
5.4 - Ao ser verificada a necessidade de recuperação, uma nova prova criptografada será encaminhada
para ser aplicada no CIAA ou na OREL em que realizou a prova anterior, até 10 dias após a
divulgação do resultado em BONO, em data única, divulgada pelo CIAA.
5.5 - O C-ASEMSO será realizado em uma única oportunidade. O SO-Aluno reprovado não terá
direito de realizá-lo novamente.

6.0 - RESPONSABILIDADES E ATRIBUIÇÕES


O CIAA é o responsável pela condução do curso, a partir das presentes normas e orientações recebidas
da DEnsM.
6.1 - DAS FUNÇÕES LIGADAS À ADMINISTRAÇÃO DO CURSO
O Curso é gerenciado pelo Encarregado do Curso, designado pelo Comandante do CIAA.
6.2 - DOS TUTORES/RESPONSÁVEIS DAS DISCIPLINAS
A condução dos assuntos, orientação aos SO-Alunos, esclarecimento de dúvidas, realização das
atividades previstas no currículo e no AVA, elaboração de provas e trabalhos, além da correção, são da
competência direta dos tutores designados para cada disciplina.
6.3 - DOS SUBOFICIAIS ALUNOS
O bom aproveitamento do curso está relacionado ao desempenho e dedicação de cada SO-Aluno,
estando relacionado à participação, interesse, esforço e dedicação de todos na condução do processo.
Para o C-ASEMSO, são atribuições dos SO-Alunos:
a) Ler todos os documentos normativos afetos ao curso;
b) Manter atualizado os seus dados no perfil junto ao CIAA, atualizando-os no AVA;
c) Executar os trabalhos propostos durante a condução do curso, mediante esforço próprio, ou seja,
garantindo que o conteúdo dos trabalhos seja original (sem plágio), conforme previsto na DEnsM-1004
(Normas Sobre Plágio nos Trabalhos Acadêmicos dos Cursos da MB);
d) Participar das atividades de ensino propostas (chats, fóruns, tarefas e outras atividades previstas),
observando prazos e horários;
e) Manter sigilo quanto aos assuntos reservados tratados no curso, conforme estabelecido no EMA-353
(Doutrina de Inteligência da Marinha);

58
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 05/2019)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
f) Tomar conhecimento do calendário das atividades do curso e possíveis alterações, sempre
divulgadas no AVA; e
g) Cooperar com o aprimoramento do curso, preenchendo os questionários de Avaliação Pedagógica.

7.0 - SISTEMÁTICA PARA CONDUÇÃO DO CURSO


7.1 - Antes do início do curso, os SO-Alunos receberão um cadastro pessoal (LOGIN/SENHA) para
acesso ao AVA. Para garantir o sigilo, recomenda-se efetuar a substituição da senha inicial por uma
senha pessoal e, sempre que terminar de utilizar o computador, efetuar o LOGOFF, para evitar o
acesso por pessoas não autorizadas.
7.2 - Não são impeditivos para acesso ao ambiente:
a) Mudança de OM;
b) Trânsito;
c) Destaques;
d) Viagens a serviço, inclusive ao exterior; e
e) Férias do SO-Aluno.
7.3 - Caso o militar sirva embarcado em meios operativos e/ou tenha previsão de realizar
viagem/comissão em período que esteja programada a realização de uma prova, a OM do militar
deverá providenciar que o mesmo seja substuído, a fim de não prejudicar o SO-Aluno.

8.0 - DISPOSIÇÕES COMPLEMENTARES


8.1 - Cópias das Ordens de Serviço (OS) emitidas pelo CIAA, relativas aos atos administrativos do
curso, serão enviadas à DPMM, para registro e publicação em Boletim da MB.
8.2 - Os casos não previstos nestas normas, atinentes à realização do curso, deverão ser submetidos à
apreciação do Comandante do CIAA.

59
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 05/2019)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

PORTARIA Nº 93/DGPM, DE20 DE MAIO DE 2019

Altera a Portaria nº 63/2019, que promulgou o Plano Corrente de Oficiais (PCO).

O DIRETOR-GERAL DO PESSOAL DA MARINHA, no uso das atribuições que


lhe confere o inciso 4.2.5 do Plano de Carreira de Oficiais da Marinha (8ª Revisão), resolve:

Art. 1º Alterar os incisos 1.3.10 e 1.9.1 do PCO, que passam a vigorar de acordo com o
constante do anexo que a esta acompanha.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na presente data.

* O anexo encontra-se disponível na Intranet, na página principal da DGPM


(http://www.dgpm.mb).

60
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 05/2019)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

PORTARIA Nº 97/DGPM, DE 20 DE MAIO DE 2019

Altera a Portaria nº 84/2019, desta Diretoria-Geral (DG).

O DIRETOR-GERAL DO PESSOAL DA MARINHA, no uso das atribuições que


lhe confere o disposto no inciso III, art. 1º, do anexo F, da Portaria nº 237/MB/2016, combinado com o
inciso 9.5.1 da SGM-105 (5ª Revisão), resolve:

Art. 1º Alterar a distribuição das Funções Gratificadas (FGR) alocadas à Marinha do


Brasil, aprovada pela Portaria nº 84/2019, mediante o remanejamento de uma FGR-1 e uma FGR-2 da
Diretoria de Saúde da Marinha (DSM) para Odontoclínica Central da Marinha (OCM) e Hospital
Naval Marcílio Dias (HNMD), respectivamente. Parágrafo único. Os totais de FGR das Organizações
Militares (OM) envolvidas no remanejamento em questão, passam a ser os seguintes:

Art. 2º Na cadeia de Comando da SGM, pela Portaria nº 46/MB, do CM, datada de


16FEV2017, alterar a denominação do Depósito Naval do Rio de Janeiro (DepNavRJ) para Centro de
Distribuição e Operações Aduaneiras da Marinha (CDAM).

Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na presente data.

61
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 05/2019)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
PORTARIA No 100/DGPM, DE 21 DE MAIO DE 2019

Altera a Portaria de Alocação, por Setores, da quantidade máxima de militares


designados para prestação de Tarefa por Tempo Certo.

O DIRETOR-GERAL DO PESSOAL DA MARINHA, no uso das atribuições que


lhe confere o disposto na alínea j, inciso II, art. 1o, do anexo F, da Portaria no 237/MB/2016, alterada
pela Portaria nº 261/MB/2017; e em consonância com o inciso 2.2.3 das Normas sobre Tarefa por
Tempo Certo e Designações para o Serviço Ativo - DGPM-314 (6a Revisão – Mod. 3), resolve:

Art. 1º Alterar o art. 1º da Portaria nº 20, de 31 de janeiro de 2019, conforme


distribuição abaixo:

Art. 2o Fica estabelecida como data limite para cancelamentos dos contratos, excedentes
a esta Portaria, o dia 30 de outubro de 2019.

Art. 3o Esta Portaria entra em vigor na presente data.

62
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 05/2019)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

COMANDO EM CHEFE DA ESQUADRA

PORTARIA Nº 100/ComemCh, DE 29 DE ABRIL DE 2019

Subdelegação de competência ao Comandante da Base Aérea Naval de São Pedro da


Aldeia.
O COMANDANTE EM CHEFE DA ESQUADRA, no uso das atribuições e de
acordo com o que preceitua inciso I do Art. 2º da Portaria nº 180/MB/2001 e Art. 2º, § 6º da Portaria nº
122/ComOpNav/2016, resolve:

Art. 1º Subdelegar competência ao Comandante da Base Aérea Naval de São Pedro da


Aldeia para assinar o Terceiro Termo Aditivo referente ao contrato celebrado entre a BAeNSPA e a
empresa GESPI Indústria e Comércio de Equipamentos Aeronáuticos S.A., Pregão Eletrônico nº
16/2015, processo nº 63015.003382/2015-79, cujo objeto é contratação de serviços de manutenção
relacionados com a revisão geral, inspeção, pesquisa de pane, reparo, manutenção preventiva e
corretiva, recuperação ou substituição de peças, teste de banco de provas e introdução de modificações
técnicas recomendadas pelo fabricante de ampolas e flutuadores.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na presente data.

63
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 05/2019)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

PORTARIA Nº 102/ComemCh, DE 30 DE ABRIL DE 2019

Subdelegação de competência ao Diretor do Centro de Intendência da Marinha em


SãoPedro da Aldeia.

O COMANDANTE EM CHEFE DA ESQUADRA, no uso das atribuições e de


acordo com o que preceitua inciso I do Art. 2º da Portaria nº 180/MB/2001 e Art. 2º, § 6º da Portaria nº
122/ComOpNav/2016, resolve:

Art. 1º Subdelegar competência ao Diretor do Centro de Intendência da Marinha em São


Pedro da Aldeia para assinatura dos contratos decorrentes da Ata de Registro de Preços celebrada entre
o CeIMSPA e a empresa TAM AVIAÇÃO EXECUTIVA E TÁXI AÉREO S.A., Pregão Eletrônico nº
10/2018, processo nº 63398.000173/2018-69, cujo objeto é a aquisição de produtos autorizados (peças
de reposição, sobressalentes, componentes e documentação técnica) BELL HELICOPTER TEXTRON
INC., de acordo com todos os manuais e documentos técnicos emitidos e/ou aprovados pela BELL
HELICOPTER TEXTRON INC., visando atender as necessidades de cumprimento das diversas
inspeções horárias, calendáricas, especiais, gerais, condicionais ou de modernização, realizadas nas
aeronaves IH-6B Bell Jet Ranger III (206B3), do EsqdHI-1.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na presente data.

64
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 05/2019)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

PORTARIA Nº 105/ComemCh, DE 30 DE ABRIL DE 2019

Subdelegação de competência ao Comandante da Base Naval do Rio de Janeiro.

O COMANDANTE EM CHEFE DA ESQUADRA, no uso das atribuições e de


acordo com o que preceitua inciso I do Art. 2º da Portaria nº 180/MB/2001 e Art. 2º, § 6º da Portaria nº
122/ComOpNav/2016, resolve:

Art. 1º Subdelegar competência ao Comandante da Base Naval do Rio de Janeiro para


assinar contrato com a empresa JONHSON CONTROLS BE DO BRASIL, TJIL nº 02/2019, processo
nº 63105.000530/2019-18, cujo objeto é a manutenção preventiva de 10.000 horas, com fornecimento
de peças e sobressalentes e reparos emergenciais na Unidade de Resfriamento de Água n° 1 do Navio
Escola Brasil.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na presente data.

65
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 05/2019)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

PORTARIA Nº 119/ComemCh, DE 15 DE MAIO DE 2019

Altera a Portaria nº 218/2018, deste Comando em Chefe.

O COMANDANTE EM CHEFE DA ESQUADRA, no uso das atribuições que lhe


confere o inciso 9.5.1, da SGM-105, Normas sobre Documentação Administrativa e Arquivamento na
Marinha (5ª Revisão), e inciso 1.5.2, da SGM-305, Normas sobre Municiamento (2ª Revisão), resolve:

Art. 1º Alterar a Portaria nº 218/2018, deste Comando em Chefe, que alterou a Tabela
de Classificação das OM subordinadas quanto à organização de rancho.

Art. 2º Alterar a classificação do ComForSup (GMV NeSPaulo) como “OM sem


rancho, porém apoiada pelo CMS”.

Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na presente data.

66
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 05/2019)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

DIRETORIA DE SAÚDE DA MARINHA

PORTARIA Nº 158/DSM, DE 25 DE ABRIL DE 2019

Aprova o Regulamento da Policlínica Naval de Niterói.

O DIRETOR DE SAÚDE DA MARINHA, usando da delegação de competência que


lhe foi atribuída pela Portaria nº 24/DGPM, de 9 de março de 2017, resolve:

Art. 1º Aprovar o Regulamento da Policlínica Naval de Niterói (PNN), que a esta


acompanha.
Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na presente data.

Art. 3º Revoga-se a Portaria nº 21, de 26 de janeiro de 2011.

ANEXO

REGULAMENTO DA POLICLÍNICA NAVAL DE NITERÓI

CAPÍTULO I
Do Histórico

Art.1º A Policlínica Naval de Niterói (PNN), com sede na cidade de Niterói, no Estado do Rio de
Janeiro, foi criada pela Portaria nº 175, de 11 de maio de 2010, do Comandante da Marinha. Suas
atividades foram regulamentadas pela Portaria nº 21, de 26 de janeiro de 2011, do Diretor de Saúde da
Marinha. Revogada esta última, passa a ter suas atividades e organização estruturadas pelo presente
Regulamento, aprovado pela Portaria nº 158, de 25 de abril de 2019, do Diretor de Saúde da Marinha.

CAPÍTULO II
Da Missão

Art. 2º A PNN tem o propósito de contribuir para a eficácia do Sistema de Saúde da Marinha
(SSM) no tocante à execução das atividades atinentes ao Subsistema Assistencial.

Art. 3º Para a consecução do seu propósito cabe à PNN a tarefa de executar as atividades
atinentes ao Subsistema Assistencial no que se refere à prestação de Assistência Médico- Hospitalar
(AMH) para prevenção e promoção de saúde, atenção básica e atenção especializada de média
complexidade, além de procedimentos terapêuticos de apoio à saúde.

Art. 4º Em situação de mobilização, conflito, estado de defesa, estado de sítio, intervenção


federal e em regimes especiais, cabe à PNN as tarefas que lhe forem atribuídas pelas Normas e
Diretrizes referentes à Mobilização Marítima e as emanadas pela Diretoria de Saúde da Marinha
(DSM).

CAPÍTULO III
Da Organização

Art. 5º A PNN é subordinada ao Centro Médico Assistencial da Marinha (CMAM).

67
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 05/2019)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Art. 6º A PNN tem como titular um Diretor (PNN-01), auxiliado por um Vice-Diretor (PNN-02)
e compreende dois Departamentos, a saber:
I - Departamento de Saúde (PNN-10); e
II - Departamento de Administração (PNN-20).
§1º O Diretor (PNN-01) é assessorado por um Conselho de Gestão, uma Assessoria de
Planejamento e Gestão (PNN-01.1) e por um Núcleo de Segurança do Paciente (PNN-01.2.0.1).
§2º Ao Vice-Diretor (PNN-02) estão diretamente subordinados o Departamento de Saúde (PNN-
10), o Departamento de Administração (PNN-20), o Centro de Processamento de Dados - CPD (PNN-
02.1.0.1) e a Secretaria e Comunicações - SECOM (PNN-09.0.0.1).
§3º O encargo colateral da área de Inteligência está subordinado diretamente ao Diretor e o de
Segurança Orgânica está subordinados ao Vice-Diretor.

Art. 7º O organograma, que constitui o Apêndice deste Regulamento, detalha a estrutura


organizacional.

CAPÍTULO IV
Das Atribuições dos Elementos Componentes

Art. 8º Ao Vice-Diretor (PNN-02) compete:


I - assessorar o Diretor no exercício de suas funções e substituí-lo nos impedimentos eventuais; e
II - supervisionar a execução e o cumprimento dos serviços afetos aos Departamentos, ao CPD e
à SECOM.

Art. 9º Ao Conselho de Gestão compete assessorar o Diretor nos assuntos afetos às práticas de
gestão com foco nos resultados a serem alcançados pela Organização Militar.

Art. 10. À Assessoria de Planejamento e Gestão (PNN-01.1) compete auxiliar a Direção nos
assuntos afetos à administração geral e às atividades de gestão relacionadas ao Programa Netuno e
Ouvidoria.

Art. 11. Ao Núcleo de Segurança do Paciente - NSP (PNN-01.2.0.1) compete auxiliar a Direção
nos assuntos afetos à estratégia para segurança dos pacientes atendidos na PNN.

Art. 12. Ao Centro de Processamento de Dados - CPD (PNN-02.1.0.1) compete:


I - receber e processar os dados de informação oriundos dos diversos setores do CMOpM;
II - gerenciar a utilização, pelos usuários, dos recursos computacionais (Hardware e Software);
III - planejar e implementar a infraestrutura computacional do CMOpM;
IV - zelar pela segurança das informações digitais; e
V - manter o Centro Local de Tecnologia da Informação (CLTI) informado sobre o andamento
das atividades do Serviço

Art. 13. À Secretaria e Comunicações - SECOM (PNN-09.0.0.1) compete executar as atividades


administrativas e técnicas inerentes aos serviços de Secretaria e Comunicações.

Art. 14. Aos Departamentos competem as seguintes tarefas básicas:


I - assessorar o Diretor nos assuntos afetos a cada Departamento; e
II - planejar, supervisionar, coordenar e controlar a execução das atividades afetas às divisões,
seções e serviços subordinados.

68
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 05/2019)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Art. 15. Ao Departamento de Saúde compete, especificamente, supervisionar as ações de saúde
realizadas na OM, por meio das diversas Clínicas e Serviços existentes, de acordo com a Política
Assistencial para o SSM.

Art. 16. Ao Departamento de Administração compete, especificamente:


I - supervisionar as atividades administrativo-militares e de pessoal da OM;
II - supervisionar as atividades relacionadas com a segurança da OM; e
III - apoiar o Departamento de Saúde, na esfera de suas atribuições.

CAPÍTULO V
Do Pessoal

Art. 17. A PNN dispõe do seguinte pessoal:


I - um (1) Capitão de Mar e Guerra, da ativa, do Corpo de Saúde da Marinha, do Quadro de
Médicos – Diretor;
II - um (1) Capitão de Fragata, da ativa, do Corpo de Saúde da Marinha, do Quadro de
Cirurgiões-Dentistas – Vice-Diretor;
III - um (1) Capitão de Fragata, da ativa, do Corpo de Saúde da Marinha, do Quadro de Médicos
- Chefe do Departamento de Saúde;
IV - um (1) Capitão de Corveta, da ativa, do Corpo de Intendentes da Marinha, do Quadro de
Oficiais Intendentes - Chefe do Departamento de Administração; e
V - militares, dos diversos Corpos e Quadros, e servidores civis constantes da Tabela Mestra de
Força de Trabalho (TMFT), ou ainda, aqueles não constantes, desde que admitidos de acordo com
legislação específica. Parágrafo único - O Regimento Interno preverá os elementos organizacionais a
serem ocupados por funções de “Direção e Assessoramento Superior" (DAS), por "Funções
Gratificadas" (FG) e por “Tarefas por Tempo Certo” (TTC).

CAPÍTULO VI
Das Disposições Transitórias

Art. 18. O Diretor da PNN aprovará, no prazo de noventa (90) dias, o Regimento Interno,
que apresentará o detalhamento deste Regulamento.

69
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 05/2019)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

70
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 05/2019)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

PORTARIA Nº 159/DSM, DE 25 DE ABRIL DE 2019

Aprova o Regulamento da Policlínica Naval de Campo Grande.

O DIRETOR DE SAÚDE DA MARINHA, usando da delegação de competência que


lhe foi atribuída pela Portaria nº 24/DGPM, de 9 de março de 2017, resolve:

Art. 1º Aprovar o Regulamento da Policlínica Naval de Campo Grande (PNCG), que a


esta acompanha.
Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na presente data.

Art. 3º Revoga-se a Portaria nº 252, de 17 de setembro de 2012

ANEXO
REGULAMENTO DA POLICLÍNICA NAVAL DE CAMPO GRANDE

CAPÍTULO I
Do Histórico

Art. 1º A Policlínica Naval de Campo Grande (PNCG), com sede no Rio de Janeiro, RJ, criada
pela Portaria nº 329/MB, de 5 de dezembro de 2011, do Comandante da Marinha, passa a ter suas
atividades e organização estruturadas pelo presente Regulamento.
Parágrafo único - Ao longo de sua existência, a PNCG, para fazer frente às necessidades
vigentes, teve sua estrutura organizacional e suas atividades revistas, sendo seu Regulamento
atualizado e aprovado pelos seguintes atos administrativos:
a) Portaria nº 252, de 17 de setembro de 2012, do Diretor de Saúde da Marinha; e
b) Portaria nº 159, de 25 de abril de 2019, do Diretor de Saúde da Marinha, que aprova o
presente Regulamento.

CAPÍTULO II
Da Missão

Art. 2º A PNCG tem o propósito de contribuir para a eficácia do Sistema de Saúde da Marinha
(SSM), no tocante à execução das atividades atinentes ao Subsistema Assistencial.
Art. 3º Para a consecução do seu propósito cabe à PNCG a tarefa de executar as atividades
atinentes ao Subsistema Assistencial, no que se refere à prestação de Assistência Médico- Hospitalar
(AMH) para prevenção e promoção de saúde, atenção básica e atenção especializada de média
complexidade e procedimentos terapêuticos de apoio à saúde.

Art. 4º Em situação de mobilização, conflito, estado de defesa, estado de sítio, intervenção


federal e em regimes especiais, cabe à PNCG as tarefas que lhe forem atribuídas pelas Normas e
Diretrizes referentes à Mobilização Marítima e as emanadas pela Diretoria de Saúde da Marinha.

71
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 05/2019)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
CAPÍTULO III
Da Organização

Art. 5º A PNCG é subordinada ao Centro Médico Assistencial da Marinha (CMAM).


Art. 6º A PNCG tem como titular um Diretor (PNCG-01), auxiliado por um Vice-Diretor
(PNCG-02).
§1º - O Diretor é assessorado por um Conselho de Gestão, uma Assessoria de Planejamento e
Gestão (PNCG-01.1) e um Núcleo de Segurança do Paciente (PNCG-01.2.0.1).
§2º - Subordinados diretamente ao Vice-Diretor (PNCG-02) estão o Centro de Processamento de
Dados (PNCG-02.1.0.1), o Serviço de Secretaria e Comunicações (PNCG- 09.0.0.1) e dois
Departamentos, a saber:
I - Departamento de Saúde (PNCG-10); e
II - Departamento de Administração (PNCG-20).
Art. 7º O Organograma, que constitui o Apêndice ao presente Regulamento, detalha a estrutura
organizacional.

CAPÍTULO IV
Das Atribuições dos Elementos Componentes

Art.8º Ao Vice-Diretor (PNCG-02) compete:


I - assessorar o Diretor no exercício de suas funções e substituí-lo nos impedimentos eventuais; e
II - supervisionar as tarefas dos elementos organizacionais subordinados.
Art. 9º Ao Conselho de Gestão compete assessorar a Direção na administração geral dos
assuntos econômicos, financeiros, administrativos e técnicos e no desenvolvimento organizacional da
OM, bem como, em quaisquer outros assuntos relevantes que venham a impactar na gestão da PNCG.

Art. 10. À Assessoria de Planejamento e Gestão (PNCG-01.1) compete:


I - assessorar a Direção no desenvolvimento dos processos para o aprimoramento contínuo
da qualidade dos serviços prestados ao público interno e externo;
II - implementar e acompanhar as ações preconizadas no Programa Netuno;
III - representar as demandas da comunidade usuária, bem como da clientela interna,
apresentadas na Ouvidoria, buscando soluções para os problemas apresentados; e
IV - gerar informações úteis para o processo de aprimoramento contínuo da PNCG.

Art. 11. Ao Núcleo de Segurança do Paciente (PNCG-01.2.0.1) compete:


I - assessorar a Direção nos assuntos afetos às estratégias para segurança dos pacientes e
usuários;
II - promover mecanismos para identificar e avaliar a existência de não conformidades nos
processos e procedimentos realizados e na utilização de equipamentos, medicamentos e insumos,
propondo ações preventivas e corretivas;
III - notificar ao Sistema Nacional de Vigilância Sanitária os eventos adversos decorrentes da
prestação do serviço de saúde;
IV - acompanhar os alertas sanitários e outras comunicações de risco divulgadas pelas
autoridades sanitárias; e
V - promover as atividades referentes aos Programas de Educação Continuada.

Art.12. Ao Centro de Processamento de Dados (PNCG-02.1.0.1) compete coordenar e controlar


as atividades de processamento de dados da OM.

72
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 05/2019)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Art. 13. Ao Serviço de Secretaria e Comunicações (PNCG-09.0.0.1) compete executar as
atividades administrativas e técnicas inerentes a este.

Art. 14. Aos Departamentos competem as seguintes tarefas básicas:


I - estabelecer a programação do Departamento, em decorrência do Programa de Atividades da
PNCG;
II - participar dos trabalhos atribuídos à PNCG, de acordo com as determinações do
Diretor, elaborando os planos e documentos necessários;
III - emitir parecer sobre os assuntos que lhe forem atribuídos;
IV - planejar, supervisionar, coordenar e controlar a execução das atividades afetas às divisões,
seções e serviços subordinados; e
V - assessorar o Diretor, quando solicitados.
Art. 15. Ao Departamento de Saúde (PNCG-10) compete, especificamente:
I - supervisionar o atendimento de saúde realizado na OM, por meio das diversas Clínicas e
Serviços existentes; e
II - implementar os programas de medicina preventiva, estabelecidos pela DSM, a serem
aplicados aos usuários do SSM.
Art. 16. Ao Departamento de Administração (PNCG-20) compete, especificamente:
I - coordenar as atividades administrativas, financeiras e de pessoal;
II - conduzir os trabalhos pertinentes à sua esfera de responsabilidade; e
III - prover os atos administrativos que consubstanciem as decisões da Direção.
§1º - Os encargos colaterais referentes às áreas de Inteligência e Segurança Orgânica estão
diretamente subordinados à Vice-Direção.
§2º - Os assuntos afetos à Justiça e Disciplina são apoiados pelo CMAM/PNNSG.

CAPÍTULO V
Do Pessoal

Art. 17. A PNCG dispõe do seguinte pessoal:


I - dois Capitães de Fragata, da ativa, do Corpo de Saúde da Marinha, do Quadro de Médicos –
Diretor e Vice-Diretor;
II - um Capitão de Fragata, da Reserva Remunerada da Marinha, do Corpo de Intendentes da
Marinha, do Quadro de Oficiais Intendentes – Assessor de Planejamento e Gestão;
III - um Capitão de Corveta, da ativa, do Corpo de Saúde da Marinha, do Quadro de Médicos –
Chefe do Departamento de Saúde;
IV - um Capitão de Corveta, da ativa, do Corpo Auxiliar da Marinha, do Quadro Técnico –
Chefe do Departamento de Administração; e
V - militares, dos diversos Corpos e Quadros, e servidores civis distribuídos pelo Setor de
Distribuição de Pessoal (SDP), com base na Tabela Mestre de Força de Trabalho (TMFT).
Parágrafo único - O Regimento Interno preverá as funções que terão seus ocupantes propostos
para o grupo de “Direção e Assessoramento Superior” (DAS), para “Função Comissionada Técnica”
(FCT) e para “Funções Gratificadas” (FG) e por “Tarefas por Tempo Certo” (TTC).

CAPÍTULO VI
Das Disposições Gerais
Art.18. Na ausência do Diretor e do Vice-Diretor, as decisões de caráter técnico administrativas
ficarão sob a responsabilidade do Oficial mais antigo presente

Art. 19. O Diretor da PNCG aprovará, no prazo de noventa (90) dias, o Regimento Interno,
que apresentará o detalhamento deste Regulamento

73
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 05/2019)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

DIRETORIA DE ENSINO DA MARINHA

PORTARIA Nº 90/DEnsM, DE 29 DE ABRIL DE 2019

Aprova a Alteração nº 4 (ALT-4) do Plano Geral de Instrução para 2019 (PGI/2019).

O DIRETOR DE ENSINO DA MARINHA, no uso da atribuição que lhe é conferida


pelo inciso 2.4.6, da DGPM-101 (8ª Revisão), resolve:

Art. 1º Aprovar a ALT-4 do PGI/2019, que a esta acompanha.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na presente data.

* O anexo encontra-se na pagina da DEnsM / Intranet / PGI

74
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 05/2019)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

PORTARIA Nº 91/DEnsM, DE 29 DE ABRIL DE 2019

Aprova as Normas para os Cursos de Graduação da Escola Naval (NCGEN).

O DIRETOR DE ENSINO DA MARINHA, no uso das atribuições que lhe são


conferidas pela Lei nº 11.279, de 9 de fevereiro de 2006; alterada pela Lei nº 12.704, de 8 de agosto de
2012; e regulamentada pelo Decreto nº 6.873, de 25 de julho de 2009, resolve:

Art.1º Aprovar as Normas para os Cursos de Graduação da Escola Naval, que a esta
acompanham.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na presente data.

Art. 3º Revoga-se a Portaria nº 13, de 11 de janeiro de 2018.

ANEXO

DIRETORIA DE ENSINO DA MARINHA


NORMAS PARA OS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA ESCOLA NAVAL

1.0 - PROPÓSITO
Estabelecer Normas para os Cursos de Graduação da Escola Naval (NCGEN).

2.0 - DISPOSIÇÕES INICIAIS


2.1 - Todo cidadão, após ingressar na Marinha do Brasil (MB), prestará compromisso de honra, no
qual firmará a sua aceitação consciente das obrigações e dos deveres militares e manifestará a sua
firme disposição de bem cumpri-los.
2.2 - Os deveres militares emanam de um conjunto de vínculos racionais e morais que ligam o militar à
Pátria e ao serviço, e compreendem, essencialmente:
a) a dedicação e a fidelidade à Pátria, cuja honra, integridade e instituições devem ser defendidas
mesmo com o sacrifício da própria vida;
b) o culto aos símbolos nacionais;
c) a probidade e a lealdade em todas as circunstâncias;
d) a disciplina e o respeito à hierarquia;
e) o rigoroso cumprimento das obrigações e das ordens; e
f) a obrigação de tratar o subordinado dignamente e com urbanidade.
2.3 - O acesso na hierarquia militar, fundamentado principalmente no valor moral e profissional, é
seletivo, gradual e sucessivo e será feito mediante promoções, em conformidade com a legislação
vigente e atendidos os requisitos constantes do Plano de Carreira de Oficiais da Marinha (PCOM).
2.4 - Os Cursos de Graduação da Escola Naval (CGEN) são destinados à formação de Oficiais para o
Corpo da Armada (CA), Corpo de Fuzileiros Navais (CFN) e Corpo de Intendentes de Marinha (CIM),
realizados de modo diversificado, proporcionando habilitações de interesse Militar-Naval, dentro da
área de Ciências Navais, tendo seu ensino estruturado em um Ciclo Escolar (CE) e um Ciclo Pós-
Escolar (CPE).
2.5 - O Período de Adaptação, destina-se a preparar o(a) jovem, procedente do Concurso Público de
Admissão à Escola Naval (CPAEN), para a vida de bordo na Escola Naval (EN) e às peculiaridades da
Instituição, por meio de um programa de treinamento doutrinário, físico e militar estimulando o gosto
pela profissão, o espírito de corpo, a disciplina e a organização, desenvolvendo, ainda, o hábito da

75
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 05/2019)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
atividade física e do estudo, dentre outras virtudes militares, com base nos mais elevados princípios
éticos e morais, visando à integração do(a) futuro(a) Aspirante a um todo harmônico e coeso, que é o
Corpo de Aspirantes da EN.
2.6 - O Período de Adaptação, destina-se, também, a adaptar o jovem, oriundo do Colégio Naval (CN),
à vida de bordo na EN, por meio de um programa de treinamento doutrinário, físico e militar-naval,
potencializando, ainda, o hábito da atividade física e do estudo, dentre outras virtudes militares, com
base nos mais elevados princípios éticos e morais, visando à integração do(a) futuro(a) Aspirante a um
todo harmônico e coeso, que é o Corpo de Aspirantes da EN, inclusive, com os candidatos procedentes
do CPAEN.
2.7 - Essas Normas reguladoras específicas para os CGEN estão sujeitas a alterações no decorrer do
período escolar, conforme as necessidades da Administração Naval. Estabelecerão, ainda, o
rendimento escolar mínimo e demais condições exigidas para aprovação no referido CGEN. Na
ocorrência de atos de indisciplina, comportamento incompatível com a carreira militar, insuficiência
acadêmica ou descumprimento das normas previstas, o(a) Aspirante poderá ser desligado(a), a
qualquer momento, do CGEN.
2.8 - Para que se cumpra o propósito do Período de Adaptação, os participantes previstos nos artigos
2.5 e 2.6 estarão sujeitos a estas normas reguladoras, ainda que não matriculados nos CGEN.
2.9 - O Programa de Ensino da EN (PROENS), aprovado pelo Comandante da EN, estabelecerá as
atividades de ensino necessárias à condução anual dos CGEN.
2.10 - Desde que necessário ao aprimoramento do ensino, qualquer disciplina poderá ser ministrada
com a cooperação de outras Organizações Militares (OM) da Marinha do Brasil (MB) ou entidades
extra-Marinha, civis ou militares.
2.11 - Os Aspirantes poderão optar, dentro do número de vagas estabelecido, entre os seguintes cursos
e habilitações:
a) Curso de Graduação de Oficial do Corpo da Armada - Mecânica Eletrônica ou Sistemas de Armas;
b) Curso de Graduação de Oficial do Corpo de Fuzileiros Navais - Mecânica, Eletrônica ou Sistemas
de Armas; e
c) Curso de Graduação de Oficial do Corpo de Intendentes da Marinha - Administração.
2.12 - As Aspirantes que ingressaram até 2018 (inclusive) realizarão o Curso de Graduação de Oficial
do CIM, desde o 1º Ano do CE, sendo vedada a opção para migrarem, posteriormente, para outro
Corpo. As que ingressarem a partir de 2019 cumprirão como previsto no artigo 2.11.

3.0 - CICLO ESCOLAR


3.1 - MATRÍCULA
3.1.1 - O ingresso nos CGEN será efetivado por ocasião da matrícula no 1º Ano do CE para:
a) os concludentes do Curso de Preparação de Aspirantes, alunos egressos do último ano do CN,
transferidos dentro do número de vagas e nas condições fixadas pela Diretoria- Geral do Pessoal da
Marinha (DGPM);
b) os(as) candidatos(as) aprovados(as) no CPAEN e classificados(as) dentro do número de vagas
fixadas pelo DGPM; e
c) os(as) estrangeiros(as) convidados(as) oficialmente pela MB, aprovados em Teste de Suficiência
Física (TSF) e Inspeção de Saúde (IS), realizados durante o Período de Adaptação.
3.1.2 - Excetuando-se os alunos concludentes do último ano do CN, é vedado qualquer outro tipo de
transferência para a EN, tanto de alunos(as) oriundos(as) de outros estabelecimentos de ensino militar,
como de estabelecimentos civis.
3.1.3 - É vedada a admissão de alunos(as) excluídos(as) de estabelecimentos ou corporações militares
por motivo disciplinar e de ex-Aspirantes da EN.
3.1.4 - A matrícula no 1º Ano do CE, para os alunos concludentes do último ano do CN e para os(as)
candidatos(as) provenientes do CPAEN, será efetivada ao término do Período de Adaptação e após
terem sido considerados(as) aptos(as) na Avaliação Psicológica, na condição de Aspirante, por Ordem

76
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 05/2019)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
de Serviço (OS) do Comandante da EN, publicada em Boletim da Marinha do Brasil (Bol MB),
ficando sujeito às exigências do Regulamento e do Regimento Interno da EN (RIEN), na data prevista
para o início do curso.

3.2 - RENOVAÇÃO DE MATRÍCULA


3.2.1 - A renovação de matrícula no curso será efetuada para os(as) Aspirantes: a) que satisfizerem
condições intelectuais, físicas, morais e vocacionais que indiquem bom aproveitamento escolar e
prognose de capacidade para o futuro exercício da profissão de Oficial de Marinha, segundo as
seguintes avaliações:
I) testes, avaliações intermediárias, trabalhos e provas;
II) aferição de aptidão física;
III) participação e desempenho em práticas complementares;
IV) avaliação de aptidão para o oficialato (AO); e
V) inspeção de saúde.
b) não-habilitados(as) no ano anterior, por motivo de não obtenção dos índices mínimos exigidos para
aprovação, mas com direito à repetência; e
c) que tiverem cessados os motivos que originaram o trancamento de matrícula.
3.2.2 - A renovação de matrícula, no caso previsto na alínea a do inciso anterior, será efetuada no ano
letivo subsequente ao concluído com aproveitamento.
3.2.3 - A renovação da matrícula, no caso previsto na alínea c do inciso 3.2.1, será efetuada:
a) no mesmo ano letivo e de calendário escolar em curso, desde que o número de faltas do(a) Aspirante
não prejudique o acompanhamento ou a conclusão daquele ano letivo; ou
b) no mesmo ano letivo e no ano de calendário escolar seguinte, caso o número de faltas do(a)
Aspirante impossibilite a conclusão do ano letivo com aprovação.
3.2.4 - O limite de faltas está definido no inciso 3.6.3.
3.2.5 - Quando a renovação da matrícula for no ano do calendário seguinte, ficam sem efeito os graus
do(a) Aspirante obtidos no ano anterior.
3.2.6 - A renovação de matrícula será efetuada por ato do Comandante da EN, formalizado em OS e
publicado em Boletim da MB.

3.3 - TRANCAMENTO DE MATRÍCULA


3.3.1 - O(A) Aspirante da EN terá sua matrícula trancada, pelo prazo máximo de dois anos, quando
ocorrer uma das seguintes situações:
a) ficar temporariamente incapaz em inspeção de saúde, com prazo estabelecido para tratamento de
saúde;
b) a pedido, por aquisição das condições de arrimo, após a incorporação, conforme definido no
Regulamento da Lei do Serviço Militar (RLSM);
c) a pedido, por motivo justo de natureza particular, devidamente comprovado junto ao Comandante da
EN; e
d) por impossibilidade física eventual, nos termos estabelecidos nestas Normas.
3.3.2 - O trancamento de matrícula a pedido não se aplicará ao(à) Aspirante que tenha:
a) anteriormente trancado a matrícula por período superior a seis meses;
b) repetido qualquer ano escolar; ou
c) realizado a última prova ou última forma de avaliação prevista no currículo para o ano letivo.
3.3.3 - O(A) Aspirante terá sua matrícula trancada pelo prazo máximo de dois anos, em consequência
de acidente em serviço ou de doença com relação de causa e efeito às condições inerentes ao serviço.
3.3.4 - Cessando o período de trancamento por motivo de saúde, o(a) Aspirante será submetido(a) à
nova inspeção de saúde e, se declarado apto(a), terá a matrícula renovada na forma prevista no inciso
3.2.3.
3.3.5 - O trancamento de matrícula será efetuado por ato do Comandante da EN, formalizado em

77
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 05/2019)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
OS e publicado em Boletim da MB.

3.4 - CANCELAMENTO DE MATRÍCULA


3.4.1 - O cancelamento da matrícula, com o desligamento do curso e licenciamento do SAM, ocorrerá
nos seguintes casos:
a) perda de qualquer das condições previstas para admissão na EN;
b) constatação, em qualquer tempo, da ocorrência de fraude na comprovação das
condições de que tratam as Normas para o CPAEN;
c) contração de matrimônio, viver em concubinato ou união estável ou ter filhos(as);
d) constatação de gravidez para as Aspirantes;
e) deferimento de pedido de cancelamento de matrícula;
f) por ter sido considerado(a) definitivamente incapaz em inspeção de saúde, por contrair moléstia,
doença ou enfermidade ou for vítima de acidente com ou sem relação de causa e efeito com o serviço;
g) por permanecer impedido, decorrente de inspeção de saúde, de cumprir as atividades previstas no
Currículo e/ou no PROENS, sejam aulas, atividades físicas, práticas complementares ou outras
atividades, inclusive as relacionadas a embarque em navios e em embarcações, voos em aeronaves, uso
de viaturas e armamentos e as relacionadas à tropa, desde que o referido impedimento ultrapasse dois
anos;
h) por ultrapassar o prazo máximo estabelecido para tratamento de saúde, conforme disposto nos
incisos 3.3.1 e 3.3.3;
i) não tiver a matrícula renovada ao término do período de trancamento;
j) for punido(a) com as penas previstas no RIEN, tendo sua Nota de Comportamento do ano letivo
inferior a 3 (três), conforme previsto na alínea d inciso 3.6.9 e inciso 4.6.18;
k) for punido(a) com pena de exclusão a bem da disciplina de acordo com os Artigos 190, 204 e 205
do RIEN;
l) for julgado inapto (a) por obter nota inferior a 5 (cinco) na AO ou média inferior a 4 (quatro) em
qualquer dos três domínios da Nota de Conceito (NC), conforme previsto nos incisos 3.6.9 e 4.6.20;
m)impossibilidade de conclusão do respectivo ciclo, no prazo máximo permitido por estas Normas;
n) incidir mais de uma vez nas condições que o(a) levaram ao regime de repetência;
o) for reprovado(a), em um mesmo ano, em mais de duas disciplinas;
p) estando em regime de repetência, for reprovado(a) em qualquer disciplina que estiver cursando ou
obtiver Média Global (MG) inferior a 4,5 (quatro inteiros e cinco décimos); e
q) o(a) Aspirante que, a partir da primeira reunião do Conselho de Oficialato do ano de 2019, incidir
na condição de Baixo Desempenho de Oficialato (BDO), de acordo com o estabelecido no Capítulo 5
das Normas do Comando do Corpo de Aspirantes (ComCA), por 3 (três) vezes consecutivas, ou por 4
(quatro) vezes, consecutivas ou não, ao longo do CE.
3.4.2 - O(A) Aspirante julgado(a) incapaz definitivamente em inspeção de saúde terá direito a recurso,
de acordo com a legislação em vigor.
3.4.3 - O(A) Aspirante, que tiver a matrícula cancelada, será submetido(a) à inspeção de saúde antes
do desligamento da EN.
3.4.4 - O cancelamento da matrícula será efetuado por ato do Comandante da EN, formalizado em OS
e publicado em Bol MB.

3.5 - REGIME ESCOLAR


3.5.1 - O CE, realizado pelo aluno no grau hierárquico de Aspirante, será conduzido na EN e terá a
duração de quatro anos letivos, para todos os cursos, sob regime de internato.
3.5.2 - Cada ano letivo será iniciado por um Período de Verão seguido do Período Acadêmico, com o
propósito de desenvolver os diferentes tipos de atividades de ensino.
3.5.3 - O Período de Verão será constituído de Período de Adaptação e Estágios, conforme
estabelecido no PROENS, realizados simultaneamente, com a seguinte destinação:

78
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 05/2019)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
a) Período de Adaptação - para os alunos concludentes do último ano do CN e os(as) candidatos(as)
oriundos(as) do CPAEN; e
b) Estágios de Verão - para os(as) Aspirantes do 1º, 2º e 3º Anos. Os(as) Aspirantes repetentes no 4º
Ano realizarão o Estágio em conjunto com aqueles(as) egressos(as) do 3º Ano.
3.5.4 - Caso o(a) Aspirante esteja impossibilitado(a) de cumprir o estágio previsto para o Período de
Verão, por restrição física comprovada pelo Serviço de Saúde, necessidade de serviço ou problema
social, poderá realizá-lo posteriormente na forma compensatória durante o mesmo ano letivo, de
acordo com os critérios para compensação discriminados no PROENS.
3.5.5 - Ao final do 2º Ano letivo, o(a) Aspirante fará a opção de corpo e habilitação, não podendo ser
alterada ou solicitada migração entre corpos e habilitações.
3.5.6 - O atendimento às opções apresentadas pelos(as) Aspirantes obedecerá aos seguintes critérios:
a) ordem de classificação dos(as) Aspirantes ao término do 2º Ano letivo, tendo prioridade de escolha
o mais antigo;
b) primeira opção do(a) Aspirante, enquanto não for atingido o limite do percentual estabelecido pela
Administração Naval, para matrícula nos cursos/habilitações da EN;
c) segunda opção, quando a primeira ultrapassar esse limite; e
d) terceira e última opção, se não houver mais vagas para a segunda opção.
3.5.7 - Em nenhuma hipótese, poderá haver Aspirante ouvinte de um curso ou habilitação em outro.

3.6 - APROVEITAMENTO ESCOLAR


3.6.1 - O(A) Aspirante, para prosseguir seu curso, deverá satisfazer condições intelectuais, físicas,
morais, vocacionais e presenciais que indiquem bom aproveitamento escolar e prognose de capacidade
para futuro exercício da profissão de Oficial de Marinha, segundo as seguintes avaliações:
a) testes, avaliações intermediárias, trabalhos e provas;
b) aferição de aptidão física;
c) participação e desempenho em práticas complementares;
d) avaliação de AO; e
e) inspeção de saúde.
3.6.2 - As disciplinas conduzidas pelo ComCA terão o aproveitamento escolar expresso em conceitos
conforme previsto no currículo, à exceção da disciplina de Legislação Militar Naval, que terá seu
aproveitamento escolar enquadrado no inciso 3.6.5, e da disciplina de Treinamento Físico Militar, cujo
aproveitamento escolar está enquadrado no inciso 3.6.6.
3.6.3 - O número de faltas às disciplinas do CGEN não poderá ultrapassar 25% por disciplina,
independente de justificativa.
3.6.4 - O(A) Aspirante, que ultrapassar o limite de faltas previsto no item anterior, será considerado
reprovado na disciplina, cabendo recurso em única instância ao Comandante da EN, que decidirá à
vista de parecer emitido pelo Conselho de Ensino.
3.6.5 - O aproveitamento nas disciplinas da Superintendência de Ensino será verificado por meio de
um processo de avaliação contínua.
a) O aproveitamento dos(as) Aspirantes, expresso numa escala de 0 (zero) a 10 (dez), será aferido tanto
por disciplina como de forma global;
b) O aproveitamento em cada disciplina, denominado Média da Disciplina (MD), será expresso pela
média ponderada das avaliações a que foi submetido o(a) Aspirante, à exceção da(s) disciplina(s) cujo
aproveitamento escolar for expresso de forma distinta, conforme estabelecido no Currículo;
c) Poderão ser incorporados às médias de disciplina os resultados decorrentes da participação dos (das)
Aspirantes nos programas específicos desenvolvidos pela OM, em consonância com as respectivas
normas para esses, estabelecidas pela Administração Naval, desde que previsto no currículo;
d) Para atender ao propósito do processo da avaliação contínua, serão aplicados os seguintes tipos de
avaliação: avaliação intermediária, testes e provas. Trabalhos também poderão ser aplicados,
compondo com as notas dos testes;

79
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 05/2019)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
e) As avaliações intermediárias são verificações rápidas (cerca de 30 minutos) e objetivas, visando a
manter um melhor acompanhamento da disciplina. Terão menor peso que os testes;

i) O aproveitamento no conjunto das disciplinas de cada ano letivo, denominado Média Global (MG)
será expresso pela média aritmética das Médias das Disciplinas que o(a) Aspirante cursar;
j) O(A) Aspirante cuja MD for superior ou igual a 3 (três) e inferior a 6 (seis), será submetido à Prova
Final (PF);
k) Em cumprimento ao contido em 3.6.5 a, será considerado aprovado(a) o(a) Aspirante que, no final
de cada ano letivo, obtiver as condições apontadas nas situações abaixo:
I) Na aferição por disciplina:
- MD igual ou superior a 6 (seis); ou
- o total mínimo de 10 (dez) pontos na soma de sua MD com a nota obtida na PF.
II) Na aferição de forma global:
- MG superior ou igual a 4,5 (quatro inteiros e cinco décimos).
l) Em cumprimento ao contido em 3.6.5 a, será considerado(a) reprovado(a) o(a) Aspirante que, no
final de cada ano letivo, incorrer em uma das condições abaixo:
I) Na aferição por disciplina:
- MD inferior a 3 (três), em qualquer disciplina; ou
- menos de 10 (dez) pontos na soma da MD com a nota obtida na PF, em qualquer disciplina.
II) Na aferição de forma global:
- MG inferior a 4,5 (quatro inteiros e cinco décimos).
m)As Provas Finais (PF) serão realizadas ao final de cada ano letivo, abrangendo todo o conteúdo da
disciplina, com três a quatro horas de duração;
n) Nos assentamentos dos(as) Aspirantes submetidos(as) à PF, na forma do da alínea j do inciso 3.6.5,
e aprovados(as), na forma da alínea k do inciso 3.6.5, será lançada, como média de aprovação, a MD
sem considerar no seu cálculo a nota obtida na PF, sendo citado, como observação, a nota da PF que
permitiu sua aprovação na disciplina;
o) O(A) Aspirante reprovado(a) cursará o mesmo ano letivo, em regime de repetência, com a turma
que lhe seguir em antiguidade, à qual passará a integrar conforme especificado no ato da renovação de
sua matrícula;

80
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 05/2019)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
p) O(A) Aspirante cursando em regime de repetência será obrigado(a) a cursar todas as disciplinas
previstas para o seu ano letivo; q) O(A) Aspirante que, cursando em regime de repetência, for
reprovado(a) em qualquer
disciplina, mesmo naquelas em que já tenha sido anteriormente aprovado(a), será considerado(a)
reprovado(a) naquele ano letivo e, consequentemente, terá sua matrícula cancelada;
r) A realização de qualquer prova, em segunda chamada, depende de autorização do Superintendente
de Ensino, quando o motivo da ausência for justificado pelo Comandante do Corpo de Aspirantes,
observados os aspectos de impossibilidade física, necessidade de serviço ou problema social;
s) É permitido aos(às) Aspirantes interpor recursos de nulidade ou de julgamento, em relação às provas
parciais e finais, conforme o seguinte:
I) cabe recurso de nulidade quando alegada violação ou inobservância essencial de dispositivos destas
Normas; e
II) cabe recurso de julgamento quando alegado erro de apreciação do mérito da resposta produzida.
t) Os recursos de nulidade serão decididos pelo Comandante da EN, em instância única;
u) Independente da existência de recurso, o Comandante da EN poderá anular qualquer prova quando:
I) constatar quebra de procedimentos morais que regem a vida escolar;
II) verificar irregularidade de realização que, por sua gravidade, recomendem tal decisão; ou
III) julgar anormal o resultado.
v) Os recursos de julgamento serão resolvidos, em primeira instância, pelos(as) Chefes de Centro,
podendo o(a) Aspirante recorrer de sua decisão, em última instância, ao Comandante da EN;
w)Os recursos de julgamento serão decididos pelo Comandante da EN à vista de parecer emitido pelo
Conselho de Ensino; e
x) Os recursos só serão encaminhados quando se tratarem de ponderações formuladas por escrito na
ocasião da vista de provas, que não tenham sido aceitas, total ou parcialmente pelos docentes.
3.6.6 - Aproveitamento em Treinamento Físico Militar:
a) O Treinamento Físico Militar (TFM) será desenvolvido por meio das seguintes disciplinas:
- TFM-1 - Treinamento Físico Militar do 1º Ano;
- TFM-2 - Treinamento Físico Militar do 2º Ano;
- TFM-3 - Treinamento Físico Militar do 3º Ano; e
- TFM-4 - Treinamento Físico Militar do 4º Ano.
b) O aproveitamento nas disciplinas de TFM será verificado por meio de Provas Parciais (PP) ao final
de cada semestre: PP1 (prova parcial do 1º semestre) e PP2 (prova parcial do 2º semestre). As PP serão
aplicadas em cada disciplina;
c) As PP1 e PP2 serão compostas, cada uma, de 5 (cinco) diferentes testes de avaliação física, a saber:
- T1 - Teste de Corrida;
- T2 - Teste de Abdominal;
- T3 - Teste de Permanência;
- T4 - Teste de Barra; e
- T5 - Teste de Natação.
Tais testes serão aplicados nas disciplinas TFM-1, TFM-2, TFM-3 e TFM-4, constituídos conforme o
projeto específico.
d) O aproveitamento em cada teste, denominado Média Final do Teste (MFT), será expresso pela
média aritmética das avaliações a que foi submetido o(a) Aspirante na PP1 e PP2, conforme
discriminado:
- PP1 (T1) - teste de corrida aplicado na PP1;
- PP2 (T1) - teste de corrida aplicado na PP2;
- PP1 (T2) - teste de abdominal aplicado na PP1;
- PP2 (T2) - teste de abdominal aplicado na PP2;
- PP1 (T3) - teste de permanência aplicado na PP1;
- PP2 (T3) - teste de permanência aplicado na PP2;

81
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 05/2019)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
- PP1 (T4) - teste de barra aplicado na PP1;
- PP2 (T4) - teste de barra aplicado na PP2;
- PP1 (T5) - teste de natação aplicado na PP1; e
- PP2 (T5) - teste de natação aplicado na PP2.

MFT1 = Média final do teste de corrida aplicado nas PP1e PP2.


As MFT2, MFT3, MFT4 e MFT5 serão calculadas empregando a mesma fórmula com os índices para
o T2, T3, T4 e T5, respectivamente.
e) O aproveitamento nas PP1 e PP2 será expresso pela média aritmética dos resultados obtidos nos T1,
T2, T3, T4 e T5, para ambas as PP, expresso numa escala de 0 (zero) a 10
(dez), conforme índices estabelecidos pelo Comandante da EN:

f) O aproveitamento global em cada disciplina será expresso pelo Grau de Treinamento


Físico Militar (GTFM), obtido pela média aritmética dos resultados obtidos nas PP1 e
PP2:

g) Será considerado(a) aprovado(a) o(a) Aspirante que, no final de cada ano letivo, obtiver:
I) a MFT de cada teste igual ou superior a 6,0 (seis); ou
II) o total de 10 (dez) pontos na soma da MFT de cada teste com a nota obtida na PF do mesmo teste,
desde que o GTFM tenha sido superior ou igual a 4,5 (quatro inteiros e cinco décimos).
h) Será considerado(a) reprovado(a) o(a) Aspirante que, no final de cada ano letivo, obtiver:
I) MFT de, pelo menos, um teste inferior a 3,0 (três);
II) menos de 10 (dez) pontos na soma da MFT com sua respectiva PF em, pelo menos, um teste; ou
III) GTFM inferior a 4,5 (quatro inteiros e cinco décimos).
Caberá recurso, em única instância, ao Comandante da EN, que decidirá à vista do parecer emitido
pelo ComCA.
i) O(A) Aspirante cuja MFT de cada teste for superior ou igual a 3,0 (três) e inferior a 6,0 (seis) e o
GTFM superior ou igual a 4,5 (quatro inteiros e cinco décimos) será submetido à Prova Final (PF), no
respectivo teste. As Provas Finais (PF) serão realizadas por testes específicos e ao final de cada ano
letivo;
j) Nos assentamentos dos(as) Aspirantes submetidos(as) à PF e aprovados(as) na forma da alínea g do
inciso 3.6.6 será lançada uma Média de Aprovação igual ao GTFM, não sendo considerados no seu
cálculo os graus obtidos nas PF;
k) O(A) Aspirante reprovado(a) cursará o mesmo ano letivo, em regime de repetência, com a turma
que lhe seguir em antiguidade, à qual passará a integrar conforme especificado no ato da renovação de
sua matrícula;

82
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 05/2019)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
l) O(A) Aspirante cursando em regime de repetência será obrigado a cursar todas as disciplinas
previstas para o seu ano letivo;
m) O(A) Aspirante que, cursando em regime de repetência, for reprovado(a) em qualquer teste, mesmo
naqueles em que já tenha sido anteriormente aprovado(a), será considerado(a) reprovado(a) naquele
ano letivo e, consequentemente, terá sua matrícula cancelada;
n) É permitido aos(às) Aspirantes interpor recursos de nulidade, em relação às provas parciais e finais,
quando alegada violação ou inobservância essencial de dispositivos destas Normas;
o) Os recursos de nulidade serão decididos pelo Comandante da EN, em instância única, à vista de
parecer emitido pelo Comandante do Corpo de Aspirantes;
p) Independente da existência de recurso, o Comandante da EN poderá anular qualquer prova quando:
I) constatar quebra de procedimentos morais que regem a vida escolar;
II) verificar irregularidade de realização que, por sua gravidade, recomendem tal decisão; ou
III) julgar anormal o resultado.
q) Para os(as) Aspirantes que se destacarem como integrantes das equipes representativas e os(as)
monitores(as) de TFM, no cálculo da média aritmética do GTFM, poderá ser acrescido um grau
conceitual (C), expresso em uma escala numérica de 0 (zero) a 10 (dez), com aproximação a décimos,
atribuído pelo Comandante do Corpo de Aspirantes, a partir de parecer técnico que assim o indique,
passando o GTFM a ser computado da seguinte forma:

r) O GTFM será considerado no cálculo do Grau de Classificação (GC), nos termos explicitados nestas
Normas;
s) A realização de qualquer teste, em segunda chamada, ocorrerá mediante autorização do Comandante
do Corpo de Aspirantes. As indisponibilidades passíveis de serem consideradas como justificáveis para
realização de uma segunda chamada são:
I) impossibilidade física reconhecida pelo Departamento de Saúde da EN;
II) necessidade do serviço; ou
III) problema social, quando reconhecido pelo Comandante do Corpo de Aspirantes.
t) As segundas chamadas de PP1 serão realizadas em até 30 dias antes da realização da PP2 da mesma
modalidade. As segundas chamadas de PP2 serão realizadas em até cinco dias antes da data marcada
para PF da mesma modalidade;
u) Quando o motivo impeditivo ocorrer por ocasião da PF ou outro motivo justificado, o(a) Aspirante
deverá realizar a referida prova, em segunda chamada, em até dois dias antes da data do encerramento
do ano letivo;
v) Se uma indisponibilidade tiver acarretado a não realização de PP1, o(a) Aspirante que obtiver índice
de aprovação na PP2 (nota igual ou superior a 6,0) poderá ter atribuído grau mínimo, na PP1, para
aprovação com média 6,0 (seis), ou vice-versa, mediante requerimento ao Comandante da EN, que
decidirá à vista do parecer encaminhado pelo Comandante do Corpo de Aspirantes;
w) Se uma indisponibilidade tiver acarretado a não realização de PP1, o(a) Aspirante que não obtiver
índice de aprovação na PP2 (nota igual ou superior a 3,0 e inferior a 6,0) poderá solicitar ter sua nota
da PP2 repetida na PP1, ou vice-versa, a fim de que possa realizar a PF da modalidade, mediante
requerimento ao Comandante da EN, que decidirá à vista do parecer encaminhado pelo Comandante
do Corpo de Aspirantes;
x) Se uma indisponibilidade tiver acarretado a não realização de PP1, o(a) Aspirante que não obtiver
índice de aprovação registrado na PP2 (nota inferior a 3,0) poderá solicitar Continuação do Anexo, da
índice mínimo em PP1, ou vice-versa, a fim de que possa realizar a PF da modalidade, mediante
requerimento ao Comandante da EN, que decidirá à vista do parecer encaminhado pelo Comandante
do Corpo de Aspirantes; e

83
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 05/2019)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
y) Caso quaisquer das possibilidades detalhadas na alínea s no inciso 3.6.6 persistam até a época em
que deveria realizar a PF em segunda chamada, o(a) Aspirante terá sua matrícula trancada, conforme o
estabelecido nestas Normas, cabendo recurso, em única instância, ao Comandante da EN, que decidirá
à vista do parecer encaminhado pelo Comandante do Corpo de Aspirantes.
3.6.7 - Aproveitamento em Práticas Complementares:
a) As Práticas Complementares são atividades que têm o propósito de aprimorar, pela prática, os
conhecimentos adquiridos nas aulas das diversas disciplinas ministradas pelo Centro de Ensino
Profissional Naval, ao longo do CE, sendo desenvolvidas, basicamente, nos Simuladores da EN, nos
Avisos de Instrução (AvIn) e em navios e unidades de tropa e de terra da MB;
b) O aproveitamento do(a) Aspirante nas Práticas Complementares será verificado sob os seguintes
aspectos:
I) como parcela integrante das notas das disciplinas do ensino profissional, as atividades desenvolvidas
nas viagens a bordo dos AvIn e no simulador tático da EN, para os(as) Aspirantes dos 3º e 4º Anos CA
e IM e nos Exercícios no Terreno para os(as) Aspirantes dos 3º e 4º Anos FN, avaliados(as) conforme
disposto nos respectivos projetos específicos;
II) como requisitos a serem cumpridos, por meio de avaliação, em manobras a bordo dos AvIn para
os(as) Aspirantes dos 3º e 4º Anos CA e IM e em adestramentos e exercícios realizados pelos(as)
Aspirantes dos 3º e 4º Anos FN, sendo que o seu resultado representará um percentual da avaliação
conforme os sumários das disciplinas envolvidas; e
III) como conceito, nos estágios e viagens realizados pelos(as) Aspirantes dos 2º, 3º e 4º Anos CA, IM
e FN, nos períodos de verão, a ser considerado como subsídio na avaliação da Aptidão para o
Oficialato.
c) Será considerado(a) reprovado(a) o(a) Aspirante que, ao final de cada ano letivo, não tiver realizado
a quantidade mínima de Práticas Complementares ou específicas, previstas no currículo ou Programa
de Ensino (PROENS), tais com Saídas-Tipo (ST), Grupos- Tarefa (GT) ou Exercícios no Terreno
(ET).
3.6.8 - Aptidão para o Oficialato:
a) Aptidão para o Oficialato (AO), compreende o conjunto de padrões morais, éticos e vocacionais
necessários ao(à) futuro(a) Oficial de Marinha, e é expressa por meio de uma nota individual, atribuída
ao(a) Aspirante, sendo essencial para a conservação da matrícula nos Ciclos Escolar e Pós-Escolar e
para a nomeação ao posto de Segundo- Tenente. A AO será composta por uma Nota de Conceito (NC)
e uma Nota de Comportamento (NComp), e será atribuída de acordo com o previsto nestas Normas e
no Regimento Interno da Escola;
b) Os(As) Aspirantes serão avaliados(as) em três domínios para a obtenção da NC: Pessoal, Militar-
Naval e Profissional. Estes, por sua vez, encontram-se subdivididos em atributos e competências
essenciais, cujas características são afins ao respectivo domínio:
I) Domínio Pessoal: Caráter, Coragem Moral, Equilíbrio Emocional, Coerência de Atitudes, Senso de
Justiça, Espírito de Cooperação, Cultura Geral e Comportamento Social;
II) Domínio Militar-Naval: Lealdade, Disciplina, Fogo Sagrado, Liderança Militar, Autonomia,
Apresentação Pessoal e Higidez física; e
III) Domínio Profissional: Comprometimento com a MB, Coragem Profissional, Conhecimento
Profissional, Descortino, Expressão Oral, Expressão Escrita e Capacidade administrativa.
O desempenho em cada atributo será expresso por uma nota na escala de 0 (zero) a 10
(dez) (valores inteiros), de acordo com o Capítulo 5 das Normas do ComCA.
c) A NC, expressa por um valor na escala de 0 (zero) a 10 (dez), com aproximação a
centésimos, será calculada pela média aritmética dos resultados obtidos nos domínios
citados acima:

84
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 05/2019)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

d) A NComp é calculada com aproximação a centésimos, conforme estabelecido no


RIEN, podendo ser o(a) Aspirante considerado(a) inapto(a) se a NComp do ano letivo for
inferior a 3 (três);
e) A AO será obtida pela seguinte fórmula:

f) Será considerado(a) apto(a) o(a) Aspirante que, obtiver AO igual ou superior a 5 (cinco);
g) Será considerado(a) inapto(a) o(a) Aspirante que obtiver AO inferior a 5 (cinco) ou média em
qualquer dos três domínios da NC inferior a 4 (quatro), cabendo recurso, em única instância, ao
Comandante da EN, que decidirá à vista do parecer emitido pelo Conselho de Aptidão para o
Oficialato. Persistindo o julgamento de inaptidão, a matrícula do(a) Aspirante será cancelada,
conforme alínea l do inciso 3.4.1, e este será licenciado do SAM; e
h) Será considerado(a) inapto(a) o(a) Aspirante que, a partir da primeira reunião do Conselho de
Oficialato do ano de 2019, incidir na condição de BDO, de acordo com o estabelecido no Capítulo 5
das Normas do ComCA, por 3 (três) vezes consecutivas, ou por 4 (quatro) vezes, consecutivas ou não,
ao longo do CE. Caberá recurso, em única instância, ao Comandante da EN, que decidirá à vista do
parecer emitido pelo Conselho de Aptidão para o Oficialato. Persistindo o julgamento de inaptidão, a
matrícula do(a) Aspirante será cancelada, conforme alínea q do inciso 3.4.1, e este será licenciado do
SAM.
3.6.9 - Inspeção de saúde:
a) A Aptidão para o Serviço Ativo da Marinha (SAM) do(a) Aspirante inclui a aprovação em inspeção
de saúde regulamentar, a ser realizada no 3º Ano do Ciclo Escolar, sendo os índices psicofísicos
discriminados nas Normas reguladoras para inspeções de saúde na Marinha, aprovadas pela DGPM; e
b) No caso de comprometimento da saúde do(a) Aspirante, no decorrer do curso, este será submetido à
inspeção de saúde eventual, denominada “Inspeção de Saúde para Verificação de Deficiência
Funcional”, regida pela mesma Norma citada no inciso anterior.

3.7 - CLASSIFICAÇÃO
3.7.1 - A classificação, para fim de matrícula do 1º Ano do CE, obedecerá aos seguintes critérios, na
sequência:
a) Aspirantes oriundos do CN, incluindo os repetentes do 1º Ano da EN de mesma procedência, de
acordo com a classificação ao final do 3º Ano do CN; b) Aspirantes admitidos(as) mediante aprovação
no CPAEN, após os(as) repetentes do 1º Ano da EN de mesma procedência, de acordo com a
classificação no CPAEN; e
c) Aspirantes de marinhas estrangeiras, segundo a ordem alfabética do nome dos seus países, no
idioma português. 3.7.2 - A classificação dos(as) Aspirantes, a partir do 2º Ano do CE, será
determinada pelo Grau
de Classificação (GC) de cada Aspirante, expresso numa escala de 0 (zero) a 10 (dez),
calculado de acordo com as seguintes fórmulas:

85
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 05/2019)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

g) Os(As) Aspirantes 1º e 2º colocados(as) do CA, o(a) 1º colocado(a) do CFN e o(a) 1º colocado(a)


do CIM, do 4º Ano, serão, obrigatoriamente, brasileiros; e h) Os numerais 1, 2, 3 e 4 constantes da
simbologia referem-se aos 1º, 2º, 3º e 4º Anos, respectivamente, onde:
G = Grau de Aproveitamento Global; e GC = Graus de Classificação.
3.7.3 - No 4º Ano do CE, os(as) Aspirantes serão classificados(as) por Corpos, empregando-se as
fórmulas do inciso 3.7.2, de acordo com a seguinte ordem de precedência: a) Aspirantes
comissionados(as) como Oficiais-Alunos(as):
- 1º e 2º colocados(as) do CA;
- 1º colocado(a) do CFN;
- 1º colocado(a) do CIM;

86
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 05/2019)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
- 3º, 4º e 5º colocados(as) do CA;
- 2º e 3º colocados(as) do CFN;
- 2º colocado(a) do CIM;
- 6º, 7º, 8º, 9º, 10º, 11º, 12º, 13º, 14º, 15º e 16º colocados(as) do CA;
- 4º, 5º e 6º colocados(as) do CFN; e
- 3º, 4º, 5º e 6º colocados(as) do CIM.
b) Aspirantes não comissionados(as) pertencentes ao CA;
c) Aspirantes não comissionados(as) pertencentes ao CFN; e
d) Aspirantes não comissionados(as) pertencentes ao CIM.
3.7.4 - Em casos de igualdade de GC será levada em conta a classificação do ano letivo anterior como
critério de desempate.
3.7.5 - O GC dos(as) Aspirantes, em regime de repetência, será aquele do início do ano letivo em que
foi reprovado.
3.7.6 - Para início do CPE, será observada a seguinte ordem de precedência:
- 1º e 2º colocados(as) do CA;
- 1º colocado(a) do Corpo de Fuzileiros Navais;
- 1º colocado(a) do CIM;
- 3º, 4º e 5º colocados do CA;
- 2º e 3º colocados do CFN;
- 2º colocado(a) do CIM;
- 6º, 7º, 8º, 9º, 10º. 11º, 12º, 13º, 14º, 15º e 16º colocados do CA;
- 4º, 5º e 6º colocados do CFN;
- 3º, 4º, 5º e 6º colocados(as) do CIM;
- Todos os demais Guardas-Marinha do CA, ordenados pelo respectivo GC4;
- Todos os demais Guardas-Marinha do CFN, ordenados pelo respectivo GC4; e
- Todos(as) os(as) demais Guardas-Marinha do CIM, ordenados pelo respectivo GC4.

3.9 - PRÊMIOS ESCOLARES


Os prêmios escolares a serem conferidos aos Aspirantes, de acordo com a sua natureza, são instituídos
por ato do Poder Executivo, documentos administrativos ou por patrocínio de uma Instituição extra-
Marinha. Destinam-se a premiar o Aspirante que mais se distinguir em sua turma por seu alto
rendimento, ao atender aos critérios especificados para cada prêmio durante o CE.

4.0 - CICLO PÓS-ESCOLAR


4.1 - MATRÍCULA
4.1.1 - Os(As) Aspirantes que concluírem com aproveitamento o CE serão matriculados(as) no CPE,
por ato do Comandante da EN, formalizado por Ordem de Serviço (OS), com indicação do respectivo
curso e da habilitação adquirida.

87
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 05/2019)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
4.1.2 - Simultaneamente à matrícula no CPE, os(as) Aspirantes serão declarados(as) Guardas- Marinha
(GM), por ato do Comandante da EN, formalizado em Portaria e publicado em Bol. MB.
4.1.3 - A confecção da OS da matrícula seguirá o constante das Normas para o Sistema de Ensino
Naval (SEN).
4.1.4 - A conclusão das três fases do CPE, discriminadas no inciso 4.5.2, é condição para a nomeação a
Segundo-Tenente, sendo observada a conclusão da 1ª fase como pré-requisito para a realização da 3ª
fase.

4.2 - TRANCAMENTO DA MATRÍCULA


4.2.1 - O trancamento da matrícula “ex-officio”, no CPE, dar-se-á nas seguintes situações:
a) quando o(a) GM for considerado(a) incapaz temporariamente, em inspeção de saúde, com prazo
estabelecido para tratamento de saúde, de acordo com as normas em vigor sobre o assunto; e
b) quando o(a) GM for reprovado(a), de acordo com estas Normas, excetuando os casos que
impliquem no cancelamento da matrícula.
4.2.2 - Para trancamento da matrícula no CPE, deverá ser observado o disposto no inciso 3.3.5.
4.2.3 - Os casos omissos de trancamento de matrícula, na 3ª fase do CPE, serão avaliados pelo
Comandante da EN.

4.3 - RENOVAÇÃO DA MATRÍCULA


4.3.1 - A renovação da matrícula trancada será concedida:
a) no mesmo ano de calendário, desde que o número de faltas para tratamento de saúde não prejudique
o acompanhamento ou a conclusão do CPE;
b) no ano de calendário seguinte, na fase que ocorreu o trancamento, caso o número de faltas para
tratamento de saúde prejudique o acompanhamento ou a conclusão dessa fase do CPE com
aproveitamento; e
c) no ano de calendário seguinte, na 1ª fase do CPE, quando ocorrer o trancamento por motivo de
reprovação, na 1ª ou 2ª fase do CPE, conforme disposto nestas Normas.
4.3.2 - Caso o (a) GM tenha a matrícula trancada na 2ª fase, por impedimento por motivo de saúde,
tendo cessado esse impedimento, a matrícula poderá ser renovada para a 3ª fase do CPE, realizando a
2ª fase no ano do calendário seguinte, como GM.
4.3.3 - Para renovação de matrícula no CPE, ficam sem efeito os graus do GM obtidos na fase que
ocorreu o trancamento por motivo de Licença de Tratamento de Saúde, devendo ser cumpridas,
novamente, todas as disciplinas dessa fase.
4.3.4 - O (A) GM reprovado(a) na 3ª fase do CPE terá sua matrícula renovada, após atendidos os
incisos 4.6.11 e 4.6.12.
4.3.5 - Os casos omissos de renovação de matrícula da 3ª fase do CPE serão avaliados de forma
específica e resolvidos pelo Comandante da EN.

4.4 - CANCELAMENTO DE MATRÍCULA


4.4.1 - O cancelamento da matrícula no CPE dar-se-á:
a) nos casos previstos nas alíneas a a k do inciso 3.4.1;
b) quando o(a) GM for reprovado(a) mais de uma vez no CPE em qualquer fase; ou
c) quando o(a) GM for reprovado em mais de uma disciplina da 1ª, 2ª ou 3ª fases do CPE.

4.5 - REGIME ESCOLAR


4.5.1 - O CPE constitui período de aprendizagem prática e instrução, conduzido conforme o Corpo a
que se destina o(a) GM, sob supervisão da EN, com duração de um ano letivo.
4.5.2 - O CPE compreenderá três fases:
a) a 1ª fase, realizada em Centro de Instrução e Adestramento, para a transmissão de conhecimentos de
ensino Militar-Naval;

88
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 05/2019)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
b) a 2ª fase, destinada a complementar a formação diversificada da EN em Mecânica, Eletrônica,
Sistemas de Armas, Guerra Anfíbia e Administração, conforme a habilitação adquirida na EN; e
c) a 3ª fase, realizada no Navio-Escola, em Viagem de Instrução, para complementar os conhecimentos
de ensino Militar-Naval necessários à graduação do(a) GM, excetuados os casos previstos nos incisos
4.6.25 e 4.6.26.
4.5.3 - Eventualmente, o(a) GM poderá ser designado para realizar Viagem de Instrução em Navio-
Escola estrangeiro.
4.5.4 - O(A) GM permanece incluído(a) na EN durante o CPE, sendo apresentado(a) em caráter de
destaque à DivAnf, ao CIAW, ao CIANB, ao CIASC, ao CAAML, ao Navio-Escola ou outra OM
designada para atender às hipóteses dos incisos 4.6.25 e 4.6.26, ficando, então, sujeito(a) ao regime
acadêmico da EN e disciplinar da OM onde estiver destacado(a) ou estagiando, mantidas as regras
destas Normas.
4.5.5 - O término do CPE corresponde à graduação em Ciências Navais para todos os cursos, nas
habilitações discriminadas a seguir:
a) CA: Sistemas de Armas, Eletrônica ou Mecânica;
b) CFN: Sistemas de Armas, Eletrônica ou Mecânica; e
c) CIM: Administração.
4.5.6 - Caberá, à EN, expedir o Diploma de Graduação em Ciências Navais e a respectiva Ficha
Histórico-Escolar aos(as) GM que concluírem o CPE, com aproveitamento.

4.6 - APROVEITAMENTO ESCOLAR


4.6.1 - Competirá, à EN, a integração de todos os dados de aproveitamento do CPE.
4.6.2 - O aproveitamento e a frequência escolar,em todas as fases do CPE, estarão sujeitos aos índices
constantes destas Normas.
4.6.3 - O número de faltas às disciplinas do CPE não poderá ultrapassar 25% por disciplina,
independente de justificativa.
4.6.4 - O(A) GM que ultrapassar o limite de faltas previsto no item anterior será considerado(a)
reprovado(a) na disciplina, cabendo recurso em única instância ao Comandante da EN, que decidirá à
vista do parecer emitido pelo Conselho de Ensino.
4.6.5 - O limite de faltas estabelecido no inciso 4.6.3 é o que será considerado para efeitos no inciso
4.3.1.
4.6.6 - O aproveitamento do(a) GM, em cada fase do CPE, será aferido por disciplina em escala
numérica de 0 (zero) a 10 (dez), com aproximação a décimos, sendo a média Continuação do Anexo, da
mínima de aprovação (MD), para a 2ª e 3ª fases, igual a 6,0 (seis) e, para a 1ª fase, igual a 5,0 (cinco).
4.6.7 - Nas 2ª e 3ª fases, o(a) GM terá direito a prestar prova final, em todas as disciplinas.
4.6.8 - Será reprovado(a), em cada fase do CPE, o(a) GM que:
a) não atender aos mínimos de aproveitamento e frequência requeridos por estas Normas;
b) não obtiver o total de, no mínimo, 10 (dez) pontos na soma da MD com a nota obtida na prova final
da 2ª ou 3ª fase; ou
c) obtiver avaliação inferior a 5,0 (cinco) ou Insatisfatório em qualquer disciplina da 1ª fase.
4.6.9 - O(A) GM reprovado(a), na 1ª ou 2ª fase do CPE, terá sua matrícula trancada e será
embarcado(a) em navio da Esquadra ou OM a ser sugerida pela EN, onde permanecerá até ter sua
matrícula renovada no CPE da próxima turma, à qual passará a integrar conforme especificado no ato
de renovação.
4.6.10 - O(A) GM reprovado(a), na 1ª ou 2ª fase do CPE, será posicionado(a) na turma seguinte, com a
média obtida ao final do CE.
4.6.11 - O(A) GM reprovado(a), na 3ª fase do CPE, não fará outra Viagem de Instrução, sendo
embarcado(a) em navio da Esquadra ou na Força de Fuzileiros da Esquadra. A EM aplicará uma nova
avaliação da disciplina em que houver sido inabilitado(a), em data e local determinados, em época não
anterior a três meses do encerramento da Viagem de Instrução da turma seguinte.

89
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 05/2019)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
4.6.12 - O(A) GM reprovado(a), na 3ª fase do CPE, será posicionado(a) na turma seguinte de GM, com
a média obtida ao final do CE, uma vez atendidas as condições do inciso
4.6.11. Não será computada, para efeito de classificação para nomeação a 2° Tenente a nota da
disciplina que cursou em regime de repetência, sendo classificado(a) apenas com a média recebida no
ano de sua reprovação no CPE.
4.6.13 - O(A) GM que tiver sua matrícula renovada de acordo com o previsto no inciso 4.3.2, será
nomeado Segundo-Tenente, ao término da fase do CPE em que a matrícula tiver sido trancada, no ano
do calendário seguinte, sendo sua precedência, para efeito de nomeação a Segundo-Tenente, retroativa,
estabelecida dentro da própria turma, determinada por um fator de correção para essa fase, definido em
norma interna do Comandante da EN.
4.6.14 - O desempenho moral e vocacional dos(as) GM será aferido apenas na 3ª fase, por uma Nota
de AO, compreendendo conceito e comportamento, cuja nota é expressa por um valor na escala de
zero a dez, com aproximação a centésimos.
4.6.15 - Os(As) GM serão avaliados(as) em três domínios para a obtenção da Nota de Conceito (NC):
Pessoal, Militar-Naval e Profissional. Estes, por sua vez, encontram-se subdivididos em atributos e
competências essenciais, cujas características são afins ao respectivo domínio:
a) Domínio Pessoal: Caráter, Coragem Moral, Equilíbrio Emocional, Coerência de Atitudes, Senso de
Justiça, Espírito de Cooperação, Cultura Geral e Comportamento Social;
b) Domínio Militar-Naval: Lealdade, Disciplina, Fogo Sagrado, Liderança Militar, Autonomia,
Apresentação Pessoal e Higidez Física; e
c) Domínio Profissional: Comprometimento com a MB, Coragem Profissional, Conhecimento
Profissional, Descortino, Expressão Oral, Expressão Escrita e Capacidade Administrativa.
O desempenho em cada atributo será expresso por uma nota na escala de 0 (zero) a 10 (dez) (valores
inteiros).
4.6.16 - A NC é atribuída por um Conselho de Conceito de Oficialato, composto por Oficiais e
nomeado pelo Comandante do Navio-Escola, o qual, também, disseminará instruções específicas, a
serem ratificadas pelo Comandante da EN.
4.6.17 - A NC é expressa por um valor na escala de zero a dez, com aproximação a centésimos, sendo
calculada pela média aritmética dos resultados obtidos nos domínios citados no inciso 4.6.15.

4.6.18 - A NComp é calculada com aproximação a centésimos, deduzindo- se da última NC do CE, a


soma dos pontos perdidos no CPE e no período compreendido entre o dia 15 de NOVEMBRO do
último ano do CE e a data da cerimônia de declaração de GM; considerando-se que cada punição
imposta acarreta a perda de um determinado número de pontos, conforme estabelecido no RIEN.
4.6.19 - A AO será obtida pela seguinte fórmula:

4.6.20 - Será considerado(a) apto(a) GM que, no final do ano letivo, obtiver AO igual ou superior a 5
(cinco).
4.6.21 - Será considerado(a) inapto(a) o(a)GM que obtiver AO inferior a 5 (cinco), no final do CPE, ou
média inferior a 4 (quatro) em qualquer dos três domínios da NC, cabendo recurso, em ambos os
casos, em única instância, ao Comandante da EN, que decidirá à vista de parecer emitido pelo
Conselho de Conceito de Oficialato. Persistindo o julgamento de inaptidão, a matrícula do(a) GM será
cancelada, conforme alínea l do inciso 3.4.1, e este será licenciado do SAM.

90
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 05/2019)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
4.6.22 - As punições disciplinares aplicadas aos(às) GM, pelos Comandantes das OM envolvidas nas
três fases do CPE, serão informadas à EN, tempestivamente, para a composição da NC. O Navio-
Escola enviará à EN, por Ofício, as notas obtidas nas disciplinas ministradas a bordo e as NC.
4.6.23 - O(A) GM estará isento(a) de avaliação em TFM.
4.6.24 - As instruções para vista de provas e interposição de recursos, em relação à avaliação das
disciplinas cursadas em outras OM, cabem aos respectivos Comandantes e Diretores.
4.6.25 - No caso de o(a) GM encontrar-se impossibilitado(a) de realizar a 3ª fase do CPE, por motivo
de saúde, será considerado reprovado naquela fase, realizando-a no ano seguinte.
4.6.26 - Também poderá ser aplicado o disposto no inciso anterior às hipóteses:
a) Ao(À) GM denunciado(a) em processo comum ou militar, em decorrência da sua impossibilidade
legal de se afastar do país; e
b) GM, que por força de disposição legal ou judicial, tiver que comparecer, compulsoriamente, a
evento com data incerta durante o período da Viagem de Instrução.
4.6.27 - Os(As) GM, a que se referem os incisos 4.5.3, 4.6.25 e 4.6.26, terão sua classificação final
estabelecida de acordo com critérios a serem definidos pelo Comandante da EN.
4.6.28 - Os casos omissos serão submetidos, em caráter excepcional, à apreciação do Diretor de Ensino
da Marinha.

4.7 - CLASSIFICAÇÃO EM CADA CORPO


4.7.1 - O Grau Final de Classificação (GFC) será calculado de acordo com a seguinte fórmula:

D - é a média aritmética das médias das disciplinas ministradas nas 1ª e 3ª fases do CPE,
com aproximação de milésimos;
E - é a Média Final das disciplinas da 2ª fase do CPE;
F - é a Nota de Aptidão para o Oficialato; e
G - é o Grau de Classificação ao término do CE (GC4).
4.7.2 - A Média Final da 2ª fase do CPE corresponde à média aritmética das médias finais das
disciplinas dessa fase, expressa, numa escala de 0 (zero) a 10 (dez), com aproximação de três casas
decimais.
4.7.3 - O GFC será expresso numa escala de 0 (zero) a 10 (dez), com aproximação de quatro casas
decimais.
4.7.4 - Em caso de igualdade de GFC, será levada em conta a classificação ao final do CE, como
critério de desempate.

4.8 - CLASSIFICAÇÃO FINAL DA TURMA


4.8.1 - A precedência do(a) GM na Turma, para efeito de nomeação a Segundo-Tenente, será
determinada, ao final da 3ª fase do CPE, pelo GFC, acrescida da seguinte ordem de precedência:
- 1º e 2º colocados (as) do CA;
- 1º colocado (a) do CFN;
- 1º colocado(a) do CIM;
- 3º, 4º e 5º colocados(as) do CA;
- 2º e 3º colocados(as) do CFN;
- 2º colocado(a) do CIM;
- 6º, 7º, 8º, 9º, 10º, 11º, 12º, 13º, 14º, 15º e 16º colocados(as) do CA;
- 4º, 5º e 6º colocados(as) do CFN;
- 3º, 4º, 5º e 6º colocados(as) do CIM;
- Todos(as) os(as) demais GM do CA;

91
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 05/2019)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
- Todos(as) os(as) demais GM do CFN; e
- Todos(as) os(as) demais GM do CIM.

5.0 - DISPOSIÇÕES FINAIS


5.1 - INGRESSO NA ESCOLA NAVAL
5.1.1 - Os(as) candidatos(as) civis, que se apresentarem antes do dia previsto para o Período de
Adaptação, serão incluídos(as) na EN e passarão, automaticamente, à situação de adidos(as),
aguardando matrícula e incorporação.
5.1.2 - Os candidatos militares, que estejam no Serviço Ativo da Marinha (SAM) ou oriundos de
outras instituições militares, deverão ser movimentados para a EN tão logo sejam convocados, sendo
declarados Praças Especiais do CA, no grau hierárquico de Aspirante, a partir da matrícula.
5.1.3 - As candidatas militares, que estejam no SAM ou oriundas de outras instituições militares,
deverão ser movimentadas para a EN tão logo sejam convocadas, sendo declaradas Praças Especiais
do CIM, no grau hierárquico de Aspirante, a partir da matrícula.

5.2 - INGRESSO NO SAM


5.2.1 - O ingresso do(a) candidato(a) civil no SAM, será feito como Praça Especial, mediante a
matrícula, na forma do Estatuto dos Militares (EM).
5.2.2 - Por ocasião da renovação da matrícula, o(a) Aspirante que já tiver sido excluído(a) do SAM,
será reincluído(a), a contar da data da nova matrícula.
5.3 - EXCLUSÃO DO SAM
5.3.1 - A exclusão do SAM do(a) Aspirante ou GM e o seu consequente desligamento da EN, após a
publicação do ato correspondente em OS e no prazo estabelecido pelo EM, decorrem de um dos
seguintes motivos:
a) reforma;
b) falecimento;
c) exclusão a bem da disciplina;
d) licenciamento;
e) desincorporação; ou
f) anulação de incorporação.
5.3.2 - A reforma do(a) Aspirante ou GM, que for julgado incapaz definitivamente para o SAM,
efetuar-se-á nos casos previstos no EM, sendo o processo organizado de acordo com instruções
próprias sobre exclusão de Praças Especiais do SAM.
5.3.3 - O falecimento do(a) GM ou Aspirante ocasionará sua exclusão do SAM e desligamento da EN,
a partir da data da ocorrência do óbito.
5.3.4 - Os atos da exclusão do SAM, a que se referem as alíneas b, c, d, e e f do 5.3.1, serão
formalizados por Portaria do Comandante da EN, divulgados em OS e publicados no Boletim MB.

A - ASPIRANTES
5.3.5 - O licenciamento “ex-officio”, a bem da disciplina, do Aspirante punido com pena de exclusão,
conforme alínea k do inciso 3.4.1, implicará no recebimento do Certificado de Isenção do Serviço
Militar.
5.3.6 - O licenciamento do SAM efetuar-se-á “ex-officio”, por conveniência do serviço, quando o(a)
Aspirante incidir em uma das situações previstas nas alíneas a, e, l, m, n, o e p do inciso 3.4.1.
5.3.7 - Ao ser licenciado do SAM, o Aspirante que por ocasião da matrícula era Reservista das Forças
Armadas será incluído ou reincluído na Reserva da MB e receberá o Certificado de Reservista a que
fizer jus. Os demais Aspirantes licenciados:
a) serão incluídos na Reserva da MB, se já tiverem obtido o grau de instrução mínimo exigido pelas
Normas para prestação do Serviço Militar na Marinha, estabelecidas pela DGPM; ou
b) receberão o Certificado de Alistamento Militar se não estiverem enquadrados na alínea anterior.

92
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 05/2019)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
5.3.8 - A desincorporação do(a) Aspirante que incidir em uma das situações previstas nas alíneas c, d,
f, g, h e i do inciso 3.4.1, dar-se-á na forma da DGPM-301 (Normas sobre Ingresso, Compromisso de
Tempo, Permanência e Exclusão do Serviço Ativo da Marinha).
5.3.9 - Não será desincorporado(a) o(a) Aspirante que for julgado(a), em inspeção de saúde, incapaz
temporariamente, em consequência de acidente em serviço ou doença com relação de causa e efeito às
condições inerentes ao serviço, tendo direito à licença para tratamento de saúde própria nos termos de
instruções específicas da MB.
5.3.10 - Terá sua matrícula cancelada e, consequentemente, sua incorporação anulada na forma do
RLSM, o(a) Aspirante que incidir na situação prevista na alínea b do inciso 3.4.1.

B - GUARDAS-MARINHA
5.3.11 - O licenciamento do SAM efetuar-se-á “ex-officio”, por conveniência do serviço, quando o(a)
GM incidir em uma das situações previstas nas alíneas a a h, e de j a l do inciso 3.4.1.
5.3.12 - A exclusão, a bem da disciplina, aplica-se ao(à) GM que incidir nas situações previstas no
EM, sendo o processo de exclusão a bem da disciplina organizado de acordo com as normas em vigor.
5.3.13 - Ao ser licenciado do SAM, o(a) GM será incluído(a) na Reserva da Marinha.
5.3.14 - O(a) GM, que for julgado incapaz temporariamente, tem o direito à licença para tratamento de
saúde própria nos termos de instruções específicas baixadas pela MB.
5.3.15 - A desincorporação do(da) GM que incidir em uma das situações previstas nas alíneas c, d, f, g
e i do inciso 3.4.1 se dará na forma das Normas sobre ingresso, compromisso de tempo, permanência e
exclusão do SAM.
5.3.16 - Terá sua incorporação anulada, na forma do RLSM, o(a) GM que incidir na situação prevista
na alínea b do inciso 3.4.1.

C - MILITARES ESTRANGEIROS
5.3.17 - Aplicam-se aos militares de Marinhas estrangeiras, matriculados nos cursos da EN, todas as
disposições destas Normas, observadas as disposições especiais dos incisos abaixo.
5.3.18 - Para matrícula no CE, os militares estrangeiros indicados pelas respectivas Marinhas deverão
ser aprovados em TSF e IS, realizados na EN, durante o Período de Adaptação, considerando os
mesmos critérios do CPAEN, constantes do Catálogo de Cursos e Estágios do Ensino Naval
Destinados ao Pessoal Extra-Marinha (CENPEM), adicionalmente ao atestado apresentado pela
marinha estrangeira, de que o militar cumpre os requisitos de aptidão física e de saúde.
5.3.19 - Será concedido Estágio de Qualificação para Adaptação Acadêmica aos alunos Estrangeiros
(Est-AE) que necessitem aperfeiçoar competências na forma oral e escrita da língua portuguesa e no
domínio de conhecimentos que formem a base necessária para acesso aos Cursos de Graduação da
Escola Naval, conforme Portaria aprovada pelo Comandante da EN. Caberá às Marinhas estrangeiras
decidir se desejam a matrícula de seus militares diretamente no CE ou se devem realizar o Est-AE.
5.3.20 - Os alunos serão avaliados durante o Est-AE e, ao final, seus Docentes emitirão relatório
sucinto recomendando ou não sua matrícula no CE. O Comandante da EN decidirá sobre a matrícula, à
vista de parecer emitido pelo Conselho de Ensino. O aluno que não obtiver as condições mínimas e
não for recomendado, ao final do Est-AE, não poderá repeti-lo, e não será matriculado no CE.
5.3.21 - Os militares estrangeiros matriculados no Est-AE ficarão subordinados e cumprirão todas as
normas administrativas e disciplinares estabelecidas pelo Comandante do Corpo de Aspirantes.
5.3.22 - Em função de dificuldades de língua e especificidade de disciplina, poderão ser aplicadas, aos
militares estrangeiros, as seguintes condições especiais no que tange às atividades acadêmicas:
a) Quanto à realização das avaliações:
Durante os testes e provas, aos Aspirantes oriundos das Marinhas amigas, cursando o 1o e 2o Anos
escolares, poderá ser concedido um tempo extra de até cinquenta por cento (50%) do tempo total
alocado para a realização, para aqueles que assim desejarem, não podendo exceder o limite de 270
minutos; e

93
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 05/2019)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
b) Quanto à aprovação e ao prazo para conclusão do curso:
I) permitir que o militar estrangeiro possa incidir, no máximo, duas (2) vezes nas condições que o
levem ao regime de repetência, desde que em anos escolares distintos, limitando sua permanência no
CE em seis (6) anos. Exemplo: o militar estrangeiro, se repetir o 2o Ano, poderá repetir outro ano
escolar (ou 3o ou 4o Ano), mas não poderá repetir uma segunda vez o 2o Ano. A incidência de uma
terceira vez em regime de repetência, sob qualquer condição, acarretará em cancelamento de matrícula,
não cabendo a aplicação de nenhuma condição
especial;
II) permitir que o militar estrangeiro possa ser reprovado, no máximo, em três disciplinas, sem
cancelamento de matrícula, podendo entrar em regime de repetência, observado o contido no inciso
anterior. A reprovação em quatro ou mais disciplinas acarretará em cancelamento de matrícula, não
cabendo a aplicação de nenhuma condição especial; e
III) permitir que o militar estrangeiro possa cursar o ano seguinte, caso seja reprovado exclusivamente
em TFM, exceto no 4º Ano do CE, ressaltando-se que as notas serão calculadas com os índices
previstos para o ano escolar no qual está matriculado. Uma nova reprovação implicará no
cancelamento da matrícula.
5.3.23 - Os militares de Marinhas estrangeiras matriculados no CE ou CPE serão incluídos na EN,
sem, contudo serem incorporados ao SAM.
5.3.24 - Os alunos estrangeiros, que se apresentarem antes do dia previsto para o Período de
Adaptação, serão incluídos na EN e passarão automaticamente à situação de adidos, aguardando
matrícula.
5.3.25 - Os Aspirantes estrangeiros deverão ser inseridos, de forma aleatória, na classificação do
1º ano, de modo a serem distribuídos por vários quartos, tendo em vista facilitar a sua
integração com os demais Aspirantes.
5.3.26 - Ao Aspirante estrangeiro, será facultado o direito de optar por um curso e respectiva
habilitação, nos moldes estabelecidos nestas Normas, tendo em vista definir as disciplinas a serem
cursadas ao longo do curso na EN.
5.3.27 - A opção do Aspirante estrangeiro não será computada dentro do limite do percentual
estabelecido pela Administração Naval, para matrícula em Cursos/Habilitações da EN.
5.3.28 - Os militares de Marinhas estrangeiras, que tiverem matrículas trancadas ou canceladas ou que
concluírem os cursos, serão desligados da EN.

5.4 - MILITARES DE OUTRAS FORÇAS ARMADAS


5.4.1 - Os Cadetes ou Aspirantes-a-Oficial de outras Forças Armadas que forem destacados na 3ª fase
do CPE cumprirão Programa Acadêmico específico, estabelecido pelo Comandante do Navio-Escola e
ratificado pelo Comandante da EN.
5.4.2 - O desempenho moral e vocacional dos militares de outras Forças Armadas será aferido por uma
nota de AO, atribuído ao término da Viagem de Instrução do Navio-Escola, conforme as instruções
que serão implementadas pelo Comandante do Navio-Escola e ratificadas pelo Comandante da EN.

5.5 - PERFIL INDIVIDUAL DO(A) 2º TENENTE NOMEADO(A)


Ao término da formação acadêmica na EN, seráencaminhado, por meio de documento reservado e
pessoal, o PERFIL INDIVIDUAL dos(as) Segundos-Tenentes nomeados(as), nos domínios Pessoal,
Profissional e Militar-Naval, aos Setores de Distribuição de Pessoal (SDP), que os reencaminharão às
OM de destino dos Oficiais, a fim de permitir um melhor conhecimento, por parte dos Titulares das
OM que os(as) receberem, possibilitando uma melhor análise do(a) Oficial e um melhor emprego no
seu primeiro posto da carreira.

94
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 05/2019)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
5.6 - CONCLUSÃO
Deverá ser confeccionada uma OS de conclusão para cada ano letivo e outra para conclusão do Curso,
observando o estabelecido nas Normas para o Sistema de Ensino Naval (SEN).

6.0 - CASOS OMISSOS


Os casos omissos serão resolvidos pelo Comandante da EN.

95
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 05/2019)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

PORTARIA Nº 98/DEnsM, DE 06 DE MAIO DE 2019

Cria o Curso Expedito de NCAGS para Oficiais e Praças (C-Exp- NCAGS-OF/PR).

O DIRETOR DE ENSINO DA MARINHA, no uso das atribuições que lhe são


conferidas pelo art. 4.3 das Normas para o Sistema de Ensino Naval, DGPM-101 (8ª Revisão),
aprovadas pelo Diretor-Geral do Pessoal da Marinha, resolve:

Art. 1º Criar o C-Exp-NCAGS-OF/PR, de acordo com as normas que a esta


acompanham.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na presente data.

ANEXO

NORMAS CURRICULARES PARA O CURSO EXPEDITO DE NCAGS PARA


OFICIAIS E PRAÇAS (C-Exp-NCAGS-OF/PR)

a) TÍTULO DO CURSO
Curso Expedito de NCAGS para Oficiais e Praças.

b) SIGLA DO CURSO
C-Exp-NCAGS-OF/PR.
c) PROPÓSITO DO CURSO

Suplementar a qualificação técnico-profissional de Oficiais e Praças, na condução de


atividades relativas ao Controle Naval de Tráfego Marítimo utilizando a doutrina Naval
Cooperation and Guidance for Shipping (NCAGS).

d) LOCAL DE REALIZAÇÃO
Centro Integrado de Segurança Marítima (CISMAR).

e) TIPO DE ENSINO
Profissional.

f) REQUISITOS PARA MATRÍCULA


Estar apto para o SAM, sem restrições.

g) DURAÇÃO DO CURSO
Dez (10) dias letivos.

96
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 05/2019)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

PORTARIA Nº 109/DEnsM, DE 15 DE MAIO DE 2019

Cria o Curso Expedito de Sobrevivência no Mar (C-Exp-SOBREMAR).

O DIRETOR DE ENSINO DA MARINHA, no uso das atribuições que lhe são


conferidas pelo art. 4.3 das Normas para o Sistema de Ensino Naval, DGPM-101 (8ª Revisão),
aprovadas pelo Diretor-Geral do Pessoal da Marinha, resolve:

Art. 1º Criar o C-Exp-SOBREMAR, de acordo com as normas que a esta


acompanham.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na presente data.

ANEXO

NORMAS PARA O CURSO EXPEDITO DE SOBREVIVÊNCIA NO MAR

a) TÍTULO DO CURSO
Curso Expedito de Sobrevivência no Mar.

b) SIGLA DO CURSO
C-Exp-SOBREMAR.

c) PROPÓSITO DO CURSO
Suplementar a capacitação técnico-profissional de oficiais e praças no emprego, com
proficiência, do material de salvatagem em uso na Marinha do Brasil, de acordo com as técnicas de
sobrevivência no mar, em prol da salvaguarda da vida humana.

d) LOCAL DE REALIZAÇÃO
1) Aulas teóricas:
- Centro de Adestramento “Almirante Marques de Leão”;
- Organização Militar designada pelo Comando do 2º Distrito Naval;
- Organização Militar designada pelo Comando do 3º Distrito Naval; e
- Organização Militar designada pelo Comando do 5º Distrito Naval.
2) Aulas práticas:
Em Organizações Militares que reúnam as condições adequadas à condução das
mesmas.

e) TIPO DE ENSINO
Profissional.

f) REQUISITOS PARA MATRÍCULA


- Estar apto para o SAM sem restrição ou recomendação de qualquer espécie ou
natureza;
- Ter obtido aprovação no teste de aptidão física do ano anterior ao ano da matrícula;

97
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 05/2019)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
- Não estar fazendo uso de medicação regular; e
- Funcionários civis/assemelhados deverão assinar o Termo de Aceitação da Fase Prática do Curso.

g) DURAÇÃO DO CURSO
5 (cinco) dias letivos.

98
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 05/2019)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

PORTARIA Nº 112/DEnsM, DE 16 DE MAIO DE 2019

Aprova as Normas para o Curso Especial de Habilitação para Promoção a Suboficial


(C-Esp-Hab-SO), para 2020.

O DIRETOR DE ENSINO DA MARINHA, no uso de suas atribuições que lhe são


conferidas pelo Decreto nº 6.883, de 25 de junho de 2009, que regulamenta a Lei nº 11.279, de 9 de
fevereiro de 2006, resolve:

Art. 1º Aprovar as “Normas para o Curso Especial de Habilitação para Promoção a


Suboficial”, que a esta acompanham, para serem aplicadas a partir do ano de 2020.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na presente data.

ANEXO

NORMAS PARA O CURSO ESPECIAL DE HABILITAÇÃO PARA PROMOÇÃO A


SUBOFICIAL (C-Esp-HabSO)
1.0 - PROPÓSITO
Estabelecer as Normas para o Curso Especial de Habilitação para Promoção a Suboficial (C-Esp-
Hab/SO).

2.0 - DISPOSIÇÕES GERAIS


2.1 - O C-Esp-Hab/SO tem por propósito aprimorar a qualidade da formação dos militares do Corpo de
Praças da Armada (CPA) e do Corpo Auxiliar de Praças (CAP), por meio da atualização,
uniformização e ampliação dos conhecimentos básicos dos 1º Sargentos, habilitando-os para o
exercício de funções próprias da graduação de Suboficial.
2.2 - O C-Esp-Hab/SO será conduzido em duas fases num prazo máximo de 30 (trinta) semanas. Cada
fase será constituída de duas disciplinas, discriminadas no currículo do curso.
2.3 - Caberá ao CIAA supervisionar a execução do curso, devendo estabelecer as instruções
complementares necessárias.
2.4 - A OM do SG-Aluno é responsável pelo recebimento, guarda, aplicação e restituição das provas e
materiais do curso. O Oficial-Fiscal, a ser designado pelo titular da OM, será o responsável em aplicar
e restituir as provas para o CIAA. No caso dos navios e nas OM de terra que não tenham acesso a
intranet/internet, ele também será responsável pelo recebimento e restituição dos CDs ou PenDrives
enviados para os SG-Alunos, com o conteúdo das disciplinas a serem realizadas, que foram enviados
para os SG-Alunos.

99
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 05/2019)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
2.5 - O curso será realizado totalmente na modalidade de ensino à distância. Para os SG-Alunos
servindo em OM de terra, que tenham acesso a intranet/internet, será utilizado o Ambiente Virtual de
Aprendizagem (AVA), homologado pela Diretoria de Ensino da Marinha. Para os SG-Alunos servindo
em navios e nas OM de terra que não tenham acesso a intranet/internet será utilizado um CD ou um
PenDrive.
2.6 - A aferição dos conhecimentos adquiridos pelo SG-Aluno no curso será realizada por meio de

provas a serem aplicadas ao término de cada fase. Estas provas serão criptografadas e remetidas para

os Titulares das OM dos SG-Alunos por meio digital e sempre ficarão sob a sua guarda e

responsabilidade até a realização das mesmas. Nas OM, cujos titulares sejam Oficiais-Generais, essa

atribuição poderá ser delegada, preferencialmente, aos Chefes de Estado-Maior, Chefes de Gabinete,

Imediatos ou Superintendentes. As provas deverão ser aplicadas em até 5 (cinco) dias contados a partir

da data de recebimento da mesma na OM do SG-Aluno. A prova da fase 1 deverá ser realizada até a

11ª semana após a data de início do curso e da fase 2 até 26ª semana após a data de início do curso.

Serão reservadas 4 (quatro) semanas após o término da fase 1 e 4 (quatro) semanas após o término da

fase 2 para que o CIAA realize o envio da prova de recuperação e outras provas que se fizerem

necessárias. Durante o período de 4 (quatro) semanas entre a fases 1 e 2, a condução do curso, no

AVA, será interrompida para atividades administrativas.

2.7 - Ao ser constatado que o tempo de duração ou o prazo de realização de qualquer prova realizada
no curso foi ultrapassado, a mesma não será corrigida. Neste caso, o CIAA participará o fato à OM do
SG-Aluno e encaminhará uma nova prova que deverá ser realizada num prazo máximo de 5 dias
(cinco), contados a partir da data de recebimento da mesma na OM do SG-Aluno. Esta situação não se
aplica no caso da prova ser de recuperação e também só poderá ocorrer uma única vez,
independentemente da situação que originou o encaminhamento da mesma (tempo de duração ou o
prazo de realização da prova ultrapassados).
2.8 - Se o envelope de PVC, que contém a prova aplicada a um SG-Aluno, for recebido no CIAA sem
o selo que o lacra ou com o mesmo aberto ou rompido, a prova do militar não será corrigida. Neste
caso, o CIAA participará o fato à OM do SG-Aluno e encaminhará uma segunda prova, que deverá ser
realizada num prazo máximo de 5 (cinco) dias contados a partir da data de recebimento na OM do SG-
Aluno.
2.9 - A devolução da prova deverá ocorrer no primeiro dia útil após a sua aplicação, devendo o CIAA

100
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 05/2019)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
ser informado, prontamente, se necessidades do serviço impedirem que assim ocorra.
2.10 - Cabe ao CPesFN estabelecer as instruções para a realização do C-Esp-Hab/SO pelas Praças do
CPFN.

3.0 - MATRÍCULA
3.1 - Poderão ser matriculados no curso os 1º SG do Corpo de Praças da Armada (CPA) e do Corpo
Auxiliar de Praças (CAP), relacionados em BONO pela DPMM, de acordo com o previsto na DGPM-
307.
3.2 - A matrícula no curso será efetivada por meio da inclusão do nome do SG-Aluno em Ordem de
Serviço (OS) do Comandante do CIAA.
3.3 - Caberá ao CIAA informar a efetivação da matrícula ao SG-Aluno e à sua OM.

4.0 - TRANCAMENTO E RENOVAÇÃO DE MATRÍCULA


4.1 - O trancamento de matrícula ocorrerá nos seguintes casos:
a) Compulsoriamente, quando o SG-Aluno:
I) For considerado, temporariamente, incapaz física ou mentalmente;
II) Estiver cumprindo prisão preventiva ou preso em flagrante delito;
III) For designado para comissão no exterior;
IV) For destacado no Posto de Observação da Ilha Trindade (POIT);
V) Estiver agregado e lotado em local onde não esteja servindo Oficial da Marinha; ou
VI) Estiver em gozo de Licença para Candidatar-se a Cargo Eletivo de Natureza Política
(LCCE).
b) Mediante solicitação do SG-Aluno, por motivo de:
I) Força maior, após ser deferido requerimento apresentado ao Comandante do CIAA;
II) Gozo de licença especial de seis meses (LESM); ou
III) Afastamentos temporários de trânsito, instalação e luto.
4.2 - A incidência do SG-Aluno em qualquer dos casos previstos na alínea a do item anterior deverá
ser imediatamente participada ao CIAA pela sua OM.
4.3 - O trancamento de matrícula, quando solicitado ao CIAA, só será efetivado durante o período de
realização do C-Esp-HabSO e desde que já tenha sido encaminhada, dentro dos prazos previstos, toda
a documentação necessária para dar início ao curso.
4.4 - O período de trancamento de matrícula do SG-Aluno não poderá ultrapassar 2 (dois) anos, exceto
no caso de comissão permanente no exterior, quando serão acrescidos os tempos previstos para a
movimentação do militar.

101
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 05/2019)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
4.5 - No caso de trancamento de matrícula devido a destaque no POIT ou gozo de LESM ou
Afastamento temporário de trânsito, instalação e luto a sua duração será a mesma da causa que o
motivou.
4.6 - A renovação da matrícula far-se-á mediante solicitação formal da OM do SG-Aluno ao CIAA,
conforme se segue:
a) No caso de comissão no exterior, até 30 (trinta) dias após a apresentação do SG-Aluno à sua
nova OM ou regresso de navio a sede; ou
b) Nos demais casos, até 7 (sete) dias após cessar a causa que motivou o trancamento da
matrícula.

5.0 - APROVEITAMENTO ESCOLAR


5.1 - Será considerado aprovado no curso o SG-Aluno que concluir, com aproveitamento, as
disciplinas constantes das duas fases do curso;
5.2 - Será considerado aprovado nas provas realizadas em cada fase do curso o SG-Aluno que obtiver
nota igual ou superior a 6.0 (seis) na prova correspondente a mesma;
5.3 - O SG-Aluno poderá realizar somente uma prova de recuperação no curso, desde que tenha obtido
nota igual ou superior a 3,0 (três) e menor que 6,0 (seis) na prova de uma das fases e que não tenha
realizado anteriormente, uma segunda prova por ter incidido em uma das situações previstas no inciso
2.7. Para que o SG-Aluno seja aprovado, o somatório da nota obtida na prova de recuperação com a
nota obtida na prova deverá ser igual ou superior a 10,0 (dez) pontos.
5.4 - O prazo máximo para realizar a prova de recuperação será de 5 (cinco) dias contados a partir da
data de recebimento da mesma na OM do SG-Aluno, não podendo ser ultrapassada a data determinada
para a conclusão do curso.
5.5 - O resultado final do curso será a média aritmética entre as notas obtidas nas provas das duas fases
do curso considerando a escala numérica de 0 (zero) a 10,0 (dez), com aproximação a milésimos. O
grau obtido na prova de recuperação não será computado na média final do SG-Aluno, sendo
considerada no cômputo a nota obtida inicialmente na prova da fase em que o mesmo teve de ser
obtido à recuperação.
5.6 - No caso de renovação de matrícula, serão acrescidos às datas limites das provas e a data de
término do curso o número de dias em que a matrícula ficou trancada.
5.7 - Será considerado "reprovado no curso", por falta de aproveitamento, o SG-Aluno que:
a) obtiver nota inferior a 3 (três) na prova de uma das fases; ou
b) obtiver nota inferior a 6.0 (seis) nas provas das duas fases; ou
c) não obtiver no somatório da nota obtida na prova da fase com a obtida na prova de recuperação,

102
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 05/2019)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
valor igual ou superior a 10 (dez) pontos.
5.8 - As provas serão realizadas sem consulta. Deste modo, também será considerado reprovado no
curso o SG-Aluno que receber nota zero por utilizar durante a sua realização qualquer material que não
seja a prova. O SG-Aluno que incidir nesta situação terá a sua matrícula cancelada de acordo com o
previsto na subalínea VII) da alínea b do inciso 6.1.

6.0 - CANCELAMENTO DE MATRÍCULA


6.1 - O cancelamento de matrícula do SG-Aluno e o conseqüente desligamento do curso ocorrerá:
a) Caso sejam ultrapassados os prazos máximos determinados para:
I) a realização da prova de qualquer fase, quando anteriormente já tiver incidido em uma das
situações previstas nos incisos 2.7 e 5.3;
II) o tempo de duração da prova de qualquer fase, quando anteriormente já tiver incidido em
uma das situações previstas nos incisos 2.7 e 5.3;
III) a realização da prova de recuperação;
IV) o trancamento de matrícula;
V) a solicitação de renovação de matrícula, estipulado conforme o caso; ou
VI) a conclusão do curso.
b) Caso o SG-Aluno:
I) seja reprovado no curso por falta de aproveitamento;
II) solicite desistência do curso, a qualquer tempo, após matriculado;
III) fique impedido definitivamente de acesso na carreira, nos casos previstos no Regulamento
de Promoções de Praças da Marinha (RPPM);
IV) solicite transferência para a Reserva;
V) seja desligado do CPA / CAP;
VI) seja excluído do Serviço Ativo;
VII) receba nota zero por ter utilizado material não autorizado durante a realização de uma
prova; ou
VIII) necessite realizar uma prova de recuperação e já tenha incidido anteriormente em uma das
situações previstas nos incisos 2.7 e 5.3.
6.2 - As situações previstas na alínea b do inciso anterior, exceto as contidas nas subalíneas I, VII e
VIII, deverão ser informadas prontamente ao CIAA, por mensagem da OM do SG-Aluno.

7.0 - DISPOSIÇÕES COMPLEMENTARES


7.1 - O prazo máximo para a realização do curso poderá ser estendido nas seguintes situações:

103
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 05/2019)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
a) automaticamente, pelo acréscimo nas datas previstas para a realização das provas de cada fase e
na data de término do curso, relativa ao número de dias correspondentes ao período que a
matrícula do militar ficou trancada conforme especificado no inciso 5.6 desta Norma;
b) pela postergação nas datas previstas para a realização das provas de cada fase e na data de
término do curso, relativa ao número de dias correspondentes ao período que o curso do SG-Aluno
ficou interrompido para a apuração de uma falha administrativa;
c) pela postergação nas datas previstas para a realização das provas de cada fase e na data de
término do curso, relativa ao número de dias correspondentes ao período que o curso do SG-Aluno
foi interrompido, motivado por extravios ou atrasos ocorridos na restituição da sua prova para o
CIAA, e
d) pelo Comandante do CIAA, em casos excepcionais, após deferir requerimento circunstanciado
do SG-Aluno, ratificado pelo titular da sua OM, comprovando motivo de força maior.
7.2 - A data de conclusão do curso será a da realização da última prova aplicada ao SG-Aluno, desde
que o mesmo obtenha o aproveitamento escolar exigido.
7.3 - Cópias das OS emitidas pelo CIAA, relativas aos atos administrativos do curso, serão enviadas a
DEnsM e a DPMM, para registro e publicação em Boletim da MB.
7.4 - Os casos não previstos nestas normas, atinentes à realização do curso, deverão ser submetidos à
apreciação do Diretor de Ensino da Marinha, via Comandante do CIAA.

104
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 05/2019)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

COMANDO DA FORÇA AERONAVAL

PORTARIA Nº 34/ComForAerNav, DE 10 DE MAIO DE 2019

Subdelega competência ao Comandante da Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia


(BAeNSPA).

O COMANDANTE DA FORÇA AERONAVAL, no uso de suas atribuições que lhe


são conferidas pelo art. 2º, inciso II e Parágrafo 1º da Portaria nº 180/MB/2001, alteradas pelas
Portarias nº 236/MB/2002, 258/MB/2003, 111/MB/2004, 258/MB/2012, 159/MB/2013 e
626/MB/2014, resolve:

Art. 1º Subdelegar competência ao Comandante da BAeNSPA para, em nome do


Comandante da Marinha, assinar os contratos e demais documentos com a empresa INSET VIP
IMUNIZAÇÕES LTDA, CNPJ n° 04.476.986/0001-21 e INSET-CERTO DEDETIZADORA E
CONSERVADORA LTDA, CNPJ Nº 08.608.059/0001-79, decorrentes do Pregão Eletrônico (SRP) n°
28/2018, cujo objeto é a contratação de serviço de limpeza e desinfectação de reservatório de água,
desinsetização e desratização nas áreas internas e externas dos ranchos da BAeNSPA, com valores de
R$ 3.600,00 (três mil e seiscentos reais) e R$ 20.256,00 (vinte mil duzentos e cinquenta e seis reais),
respectivamente.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na presente data.

105
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 05/2019)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

CENTRO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA MARINHA

PORTARIA Nº 6/CCSM, DE 14 DE MAIO DE 2019

Cria o Estágio de Comunicação Social para Oficiais do Setor Operativo (ECSO-OPE).

O DIRETOR DO CENTRO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA MARINHA, no


uso das atribuições que lhe são conferidas pelo inciso 4.2.8 das Normas para os Cursos e Estágios do
Sistema de Ensino Naval - DGPM-101 (8ª Revisão), resolve:

Art. 1º Criar o Estágio de Comunicação Social para Oficiais do Setor Operativo (ECSO-
OPE), de acordo com as normas que a esta acompanham.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na presente data.

ANEXO

NORMAS PARA O ESTÁGIO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL PARA OFICIAIS DO


SETOR OPERATIVO

1 - TÍTULO DO CURSO
Estágio de Comunicação Social para Oficiais do Setor Operativo.

2 - SIGLA DO CURSO
ECSO-OPE.

3 - PROPÓSITO DO CURSO
Divulgar conhecimentos relacionados ao exercício da atividade de Comunicação Social (ComSoc)
na Marinha do Brasil (MB), a fim de orientar a atuação, unificar discursos e padronizar procedimentos.

4 - LOCAL DE REALIZAÇÃO
O estágio será realizado no Centro de Adestramento Almirante Marques de Leão (CAAML).

5 - TIPO DE ENSINO
Profissional.

6 - REQUISITOS PARA MATRÍCULA


Ser Oficial de qualquer Corpo ou Quadro, servindo em Organização Militar do setor operativo,
exercendo atividades afetas à área de ComSoc.

7 - DURAÇÃO DO CURSO
Uma (01) semana.

106
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 05/2019)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

CAPITANIA DOS PORTOS DE PERNAMBUCO

PORTARIA Nº 28/CPPE, DE 22 DE ABRIL DE 2019

Altera as Normas e Procedimentos da Capitania dos Portos de Pernambuco - NPCP-


2001/PE.
O CAPITÃO DOS PORTOS DE PERNAMBUCO, no uso das atribuições que lhe
são conferidas pela Portaria nº 156, do Comandante da Marinha, de 3 de junho de 2004, de acordo com
o contido no artigo 4º da Lei nº 9.537, de 11 de dezembro de 1997 (LESTA) e regulamentado pela
Portaria nº 102, de 20 de maio de 2013, da Diretoria de Portos e Costas, resolve:

Art. 1º Alterar as “Normas e Procedimentos da Capitania dos Portos de Pernambuco” -


NPCP-PE/2001, aprovada pela Portaria nº 27, de 29 de junho de 2001; alterada pela Portaria nº 12, de
29 de março de 2012 (Mod 1), alterada pela Portaria nº 35, de 05 de setembro de 2012 (Mod 2),
alterada pela Portaria nº 40, de 24 de setembro de 2012 (Mod 3), alterada pela Portaria nº 05, de 25 de
janeiro de 2013 (Mod 4), alterada pela Portaria nº24, de 7 de junho de 2013 (Mod 5), alterada pela
Portaria nº 28, de 20 de junho de 2013 (Mod 6), alterada pela Portaria nº 30, de 19 de julho de 2013
(Mod 7), alterada pela Portaria nº 14, de 13 de maio de 2014 (Mod 8), alterada pela Portaria nº 29, de
15 de julho de 2014 (Mod 9), alterada pela Portaria nº 59, de 28 de novembro de 2014 (Mod 10),
alterada pela Portaria nº 07, de 28 de janeiro de 2015 (Mod 11), alterada pela Portaria nº 40, de 02 de
julho de 2015 (Mod 12), alterada pela Portaria nº 46, de 27 de julho de 2015 (Mod 13), alterada pela
Portaria nº 52, de 12 de agosto de 2015 (Mod 14), alterada pela Portaria nº 77, de 04 de dezembro de
2015 (Mod 15), alterada pela Portaria nº 78, de 21 de dezembro de 2015 (Mod 16), alterada pela
Portaria nº 02, de 13 de janeiro de 2017 (Mod 17), alterada pela Portaria nº 22, de 31 de março de 2017
(Mod 18), alterada pela Portaria nº 44, de 24 de agosto de 2018 (Mod 19), alterada pela Portaria nº 48,
de 17 de setembro de 2018 (Mod 20), conforme abaixo especificado. Esta modificação é denominada
Mod 21.

Art. 2º Estabelecer as diretrizes específicas para as manobras no deslocamento dos


navios-tipo porta contêineres ou de carga geral das diversas classes, cujo produto entre o comprimento
total (LOA) e a boca moldada superior a 13.500m², até o LOA de 305,0m, quanto a qualificação do
prático para o período noturno e a necessidade de emprego de dois práticos nas manobras de entradas
(diurnas) e saídas (diurnas e noturnas) que se destinam ou saem da bacia interna do Complexo
Industrial Portuário Governador Eraldo Gueiros (Porto de Suape).

Art. 3º Efetuar as seguintes alterações:


I – No item 0306, da seção II, do Capítulo 3, incluir a alínea g:

SEÇÃO II
PRATICAGEM

0306 – PROGRAMA
g) Plano de qualificação dos práticos para a manobra de entrada (diurna) e de
saída (diurna e noturna) na bacia interna do Porto de Suape.
1) O Prático Dirigente da manobra dos navios-tipo, cujo produto entre o comprimento
total (LOA) e a boca moldada superior a 13.500m², até o LOA de 305,0m, que se destinam ou saem da
bacia interna do Porto de Suape, possuem as condicionantes ambientais, resultados, recomendações,
parâmetros operacionais e requisitos estabelecidos por avaliação em simulador do tipo FMSS, é o

107
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 05/2019)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
responsável por conduzir a manobra e qualificar o Prático Auxiliar, para atuar posteriormente como
Prático Dirigente;
2) O prático estará qualificado para executar a manobra como dirigente, quando
atender aos seguintes requisitos:
I) ter sido habilitado há no mínimo dois anos;
II) ter atendido à Escala de Rodízio Única de Serviço de Prático, irrestritamente nos
últimos 12 meses;
III) ter pleno conhecimento dos estudos e pesquisas por simulações “fast time” e “real
time” das manobras dos navios-tipo realizadas, das condicionantes ambientais predominantes, dos
resultados e recomendações apresentadas, bem como, dos parâmetros operacionais e requisitos para
manobras estabelecidos por meio de portarias da Autoridade Portuária de Suape, publicadas no link:
http://www.s uape.pe.gov.br/pt/publicacoes-busca .;
IV) para o período diurno, o Prático afastado temporariamente ou que deixe de
manobrar navios-tipo similares por um período de um quadrimestre, deve manobrar na condição de
Prático Auxiliar, no mínimo em três manobras; e
V) para o período noturno, ter auxiliado no mínimo em dez manobras noturnas, ou ter
participado da simulação “real time” de manobra de saída no período noturno em 03 e 04 de maio de
2018 no Tanque de Provas Numérico da Universidade de São Paulo (TPN-USP).
3) Na ausência de Prático Dirigente detalhado no serviço de praticagem para a execução
da faina no período noturno, constante da Escala de Rodízio Única de Serviço de Prático da
Pernambuco Pilots Sociedade de Práticos S/S Ltda., a manobra somente ocorrerá no período diurno; e
4) O Representante Único do Serviço de Praticagem (RUSP) deverá indicar na escala de
serviço de praticagem, os práticos aptos a atuarem como dirigentes nas manobras do corrente mês.
II – No item 0310, da seção II, do Capítulo 3, incluir a alínea a:

SEÇÃO II
PRATICAGEM
0310 – TIPOS DE MANOBRA
a) Procedimentos para a manobra de entrada (diurna) e saída (diurna e noturna)
com emprego de dois práticos no Porto de SUAPE.
1) Na navegação dos navios-tipo, cujo produto entre o comprimento total (LOA) e a
boca moldada superior a 13.500m², até o LOA de 305,0m, que se destinam ou saem da bacia interna
do Porto de Suape, possuem as condicionantes ambientais, resultados, recomendações, parâmetros
operacionais e requisitos estabelecidos nos seguintes documentos:
I) projeto de simulação “real time” de manobras de navios-tipo realizados em 09 a 11 de
outubro de 2017, 18 a 20 de dezembro de 2017, 03 a 04 de maio de 2018 e 11 de julho de 2018, no
TPN-USP;
II) parecer da Pernambuco Pilots Sociedade de Práticos S/S Ltda, de 18 de junho de
2018, sobre a viabilidade da manobra; e
III) portarias da Autoridade Portuária do Porto de Suape que estabelecem parâmetros
operacionais e requisitos para as manobras dos navios-tipo, e as características dos rebocadores
empregados, publicadas no link: http://www.suape.pe .gov.br/ pt/publicacoes-busca .
2) O Prático dirigente deve efetuar a manobra cumprindo as recomendações do estudo
do TPN-USP, as portarias operacionais da Autoridade Portuária, e:
I) empregar dois práticos;
II) empregar o Portable Pilot Unit (PPU);
III) manter o monitoramento das condicionantes ambientais antes e durante a manobra,
de modo a verificar a viabilidade da faina;
IV) entrar na bacia interna com iluminação natural, autorizada pela Autoridade
Portuária;

108
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 05/2019)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
V) sair da bacia interna, com a autorização da Autoridade Portuária; e
VI) declarar a impraticabilidade da manobra, se as condições ambientais forem
desfavoráveis ou se deficiências técnicas do navio, da tripulação ou dos meios de apoio implicarem em
risco inaceitável à faina de praticagem ou à segurança da navegação.

Art. 4º Esta norma não limita as ações necessárias da Pernambuco Pilots Sociedade de
Práticos S/S Ltda, da Autoridade Portuária do Porto de Suape e do Comandante do Navio em adotarem
medidas adicionais visando garantir a segurança da navegação dos naviostipo, porta contêineres ou de
carga geral, trafegando no Porto.

Art. 5º Esta Portaria entra em vigor na presente data.

109
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 05/2019)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

PORTARIA Nº 33 /CPPE, DE 30 DE ABRIL DE 2019

Altera as Normas e Procedimentos da Capitania dos Portos de Pernambuco - NPCP-


2001/PE.

O CAPITÃO DOS PORTOS DE PERNAMBUCO, no uso das atribuições que lhe


são conferidas pela Portaria nº 156, do Comandante da Marinha, de 3 de junho de 2004, de acordo com
o contido no artigo 4º da Lei nº 9.537, de 11 de dezembro de 1997 (LESTA) e regulamentado pela
Portaria nº 102, de 20 de maio de 2013, da Diretoria de Portos e Costas, resolve:

Art. 1º Alterar as “Normas e Procedimentos da Capitania dos Portos de Pernambuco” -


NPCP-PE/2001, aprovada pela Portaria nº 27, de 29 de junho de 2001; alterada pela Portaria nº 12, de
29 de março de 2012 (Mod 1), alterada pela Portaria nº 35, de 05 de setembro de 2012 (Mod 2),
alterada pela Portaria nº 40, de 24 de setembro de 2012 (Mod 3), alterada pela Portaria nº 05, de 25 de
janeiro de 2013 (Mod 4), alterada pela Portaria nº24, de 7 de junho de 2013 (Mod 5), alterada pela
Portaria nº 28, de 20 de junho de 2013 (Mod 6), alterada pela Portaria nº 30, de 19 de julho de 2013
(Mod 7), alterada pela Portaria nº 14, de 13 de maio de 2014 (Mod 8), alterada pela Portaria nº 29, de
15 de julho de 2014 (Mod 9), alterada pela Portaria nº 59, de 28 de novembro de 2014 (Mod 10),
alterada pela Portaria nº 07, de 28 de janeiro de 2015 (Mod 11), alterada pela Portaria nº 40, de 02 de
julho de 2015 (Mod 12), alterada pela Portaria nº 46, de 27 de julho de 2015 (Mod 13), alterada pela
Portaria nº 52, de 12 de agosto de 2015 (Mod 14), alterada pela Portaria nº 77, de 04 de dezembro de
2015 (Mod 15), alterada pela Portaria nº 78, de 21 de dezembro de 2015 (Mod 16), alterada pela
Portaria nº 02, de 13 de janeiro de 2017 (Mod 17), alterada pela Portaria nº 22, de 31 de março de 2017
(Mod 18), alterada pela Portaria nº 44, de 24 de agosto de 2018 (Mod 19), alterada pela Portaria nº 48,
de 17 de setembro de 2018 (Mod 20), Portaria nº 48, de 17 de setembro de 2018 (Mod 21) conforme
abaixo especificado. Esta modificação é denominada Mod 22.

I – Incluir o item 0418 “PROCEDIMENTOS DE NAVEGAÇÃO PARA AS


EMBARCAÇÕES DE TRANSPORTE DE PASSAGEIRO” do Capítulo 4:

“0417 – PROCEDIMENTOS DE NAVEGAÇÃO PARA AS EMBARCAÇÕES DE


TRANSPORTE DE PASSAGEIROS”
Os condutores e proprietários das embarcações de transporte de passageiros, ao
navegarem nas áreas interiores, além de cumprirem o previsto nas Normas da Autoridade Marítima
para Embarcações Empregadas na Navegação Interior (NORMAM-02/DPC), devem:
a) ter atenção quando transitarem sob as pontes do Recife, nos períodos de maré alta.
Por medida de segurança, está proibido o tráfego sob a Ponte 12 de Setembro quando a maré for
superior à 2,0 metros, a partir no nível de redução;
b) manter na empresa e/ou ponto de embarque, durante a atividade de turismo, a relação
de tripulantes e de passageiros embarcados, contendo a identificação dos passageiros e respectivos
contatos telefônicos em caso de urgência, bem como, o plano de navegação;
c) interromper a navegação do passeio turístico, pelo Comandante da embarcação,
sempre que houver risco à navegação proveniente das condições ambientais adversas, das condições
estruturais e mecânicas da embarcação, ou da recusa dos passageiros em atender às normas de
segurança;
d) possuir o plano de navegação autorizado pelo órgão regulador estadual ou municipal,
conforme o caso, para a atividade de transporte de passageiros, seja de turismo ou de travessia,
constando o percurso a ser navegado, em consonância com o Plano Municipal de Gerenciamento
Costeiro e o Zoneamento Ambiental e Territorial das Atividades Náuticas;

110
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 05/2019)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
e) solicitar a emissão do Certificado de Segurança de Navegação (CSN) das
embarcações de transporte de passageiros, com Arqueação Bruta (AB) maior que 10 e menor ou igual
a 20, conforme previsto na subalínea 2.b, do item 0805 da NORMAM-02/DPC, que serão submetidas
a vistoria inicial em seco e flutuando até 30 de novembro de 2019; e
f) fixar os assentos de todas as embarcações de transporte de passageiros, em locais
específicos e perfeitamente demarcados, devendo estes possuírem resistência estrutural compatível
com o peso do passageiro e a atividade desenvolvida. As adaptações e fixações dos assentos deverão
ser realizadas até 30 de novembro de 2019

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na presente data.

111
(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 05/2019)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

CAPITANIA DOS PORTOS DO PARANÁ

PORTARIA Nº 23/CPPR, DE 30 DE ABRIL DE 2019.CPPR, DE 30 DE ABRIL DE 2019

Aprova o Regimento Interno da Capitania dos Portos do Paraná.

O CAPITÃO DOS PORTOS DO PARANÁ, usando da delegação de competência


que lhe foi conferida pela Portaria nº 135, de 27 de novembro de 2018, do Comandante de Operações
Navais, resolve:

Art. 1º Aprovar o Regimento Interno da Capitania dos Portos do Paraná, que a esta
acompanha.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na presente data.

Art. 3º Revoga-se a Portaria nº 47, de 18 de setembro de 2017.

112

Você também pode gostar