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Autoria
Ana Carolina Salles - ana.salles@sage.coppe.ufrj.br
Programa de Engenharia de Produção - PEP/COPPE / UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro
Agradecimentos
O presente trabalho foi realizado com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal
de Nível Superior Brasil (CAPES) - Código de Financiamento 001
Resumo
A TI Verde vem adquirindo relevância nas organizações que buscam amadurecer em relação
a projetos, processos e estratégias de TI de forma sustentável, englobando o conjunto de
estratégias, práticas e políticas que envolvem os sistemas de informação, infraestrutura de
TI, aquisição, uso e descarte de equipamentos com foco no desempenho econômico e
socioambiental. Assim, este artigo objetiva analisar as práticas de TI Verde mais difundidas
pelas organizações utilizando a metodologia de revisão sistemática de literatura aplicada nas
bases de dados Science Direct e SciELO entre 2008 e 2018. Os resultados indicam a
existência de diversas práticas de TI Verde em uso, enquadradas nas dimensões da
sustentabilidade - ambiental, social e econômica - e por outras três dimensões relacionadas
ao contexto organizacional, tecnológico e mercadológico. O estudo contribui para ampliar a
base do conhecimento, através do mapeamento de práticas de TI Verde mais disseminadas
nas organizações, identificando práticas consolidadas e práticas inovadoras que desenvolvem
a sustentabilidade dentro das empresas. Também contribui para materializar a
sustentabilidade nas organizações que buscam melhorar seus índices de performance
socioambiental e econômica com a adoção de TI Verde, considerando o nível de
investimento, custos operacionais, competitividade, legislações, oferta e demanda de
produtos green, entre outros.
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Resumo
A TI Verde vem adquirindo relevância nas organizações que buscam amadurecer em relação a
projetos, processos e estratégias de TI de forma sustentável, englobando o conjunto de
estratégias, práticas e políticas que envolvem os sistemas de informação, infraestrutura de TI,
aquisição, uso e descarte de equipamentos com foco no desempenho econômico e
socioambiental. Assim, este artigo objetiva analisar as práticas de TI Verde mais difundidas
pelas organizações utilizando a metodologia de revisão sistemática de literatura aplicada nas
bases de dados Science Direct e SciELO entre 2008 e 2018. Os resultados indicam a existência
de diversas práticas de TI Verde em uso, enquadradas nas dimensões da sustentabilidade -
ambiental, social e econômica - e por outras três dimensões relacionadas ao contexto
organizacional, tecnológico e mercadológico. O estudo contribui para ampliar a base do
conhecimento, através do mapeamento de práticas de TI Verde mais disseminadas nas
organizações, identificando práticas consolidadas e práticas inovadoras que desenvolvem a
sustentabilidade dentro das empresas. Também contribui para materializar a sustentabilidade
nas organizações que buscam melhorar seus índices de performance socioambiental e
econômica com a adoção de TI Verde, considerando o nível de investimento, custos
operacionais, competitividade, legislações, oferta e demanda de produtos green, entre outros.
Palavras-chave: TI Verde, Tecnologia de Informação Verde, Práticas, Sustentabilidade, TI
Sustentável.
1. Introdução
2. Referencial Teórico
2.1 Sustentabilidade e TI
retorno do investimento e geração de valor para os acionistas, a fim de incluir questões sociais
e ambientais (Nascimento, 2012). A dimensão ambiental abrange a preocupação em produzir e
consumir de maneira a garantir que os ecossistemas possam manter sua capacidade de
resiliência (Nascimento, 2012). A dimensão social envolve erradicar a pobreza e definir o
padrão para uma vida digna, com distribuição justa e equitativa de renda e do consumo dos bens
naturais e serviços entre todos (Nascimento, 2012; Elkington & Rowlands, 1999). A dimensão
econômica inclui a economia formal e informal, no sentido de prover serviços para os
indivíduos e grupos, aumentando a renda monetária e o padrão de vida das pessoas. Nesse
sentido, espera-se o início de um novo paradigma de gestão empresarial, impulsionado pela
sustentabilidade, economia integrada, meio ambiente e sociedade, seguindo uma consciência
mais sustentável (Claro, Claro & Amâncio, 2008).
Diante disso, a sustentabilidade das tecnologias representa um dos principais objetivos
atuais da área de TI das organizações, estando associada ao impacto econômico, ambiental e
social causada por ela na sociedade (seja por meio de fornecedores de serviços, governos,
universidades, empresas, etc.) (Asadi et al., 2019; Singh & Sahu, 2020). Posto isto, a TI verde
deve ser levada em consideração relacionando-a com os princípios da sustentabilidade e do
desenvolvimento sustentável (Loeser et al., 2017; Epstein & Buhovac, 2014). Dessa forma, TI
e sustentabilidade são dois conceitos que estão ligados entre si. Em linhas gerais, o “verde”
significa a energia eficiente e ambientalmente amigável e o “sustentável” está associado à noção
de desenvolvimento que significa planejar e investir em uma infraestrutura de tecnologia que
atenda satisfatoriamente as necessidades atuais e futuras, preservando os recursos naturais e
garantindo a viabilidade econômica (Epstein & Buhovac, 2014). Nesse sentido, a TI Verde pode
contribuir para minimizar seus danos e criar um ambiente mais sustentável, uma vez que o
desenvolvimento de sistemas de informação inteligentes pode ser uma boa maneira de eliminar
operações ineficientes, custosas, poluentes e substituir produtos e subprodutos com baixo
desempenho (Molla & Abareshi, 2011).
A ecologização da TI vem ganhando força entre acadêmicos e profissionais da área nos
últimos anos (Patón-Romero et al., 2018; Loeser et al., 2017; Salles et al., 2016). Destaca-se
que, em termos de sustentabilidade, a TI Verde é considerada o mais recente indicador de
práticas comerciais sustentáveis porque melhora a produtividade energética global, mantém
qualidade de vida e uma economia dinâmica (Asadi et al., 2019).
2.2 TI Verde
3. Metodologia
No que tange à área de SI, o ritmo de produção de conhecimento vem crescendo, o que
resulta em um corpo de conhecimento cada vez mais fragmentado e interdisciplinar, além de
interdependente dos avanços nas ciências sociais (Tushi, Sedera & Recker, 2014). Do ponto de
vista metodológico, este estudo possui natureza descritiva, uma vez que os fatos são observados,
organizados e interpretados, descrevendo o que é relevante para o problema em questão, sem a
interferência do pesquisador (Lakatos & Marconi, 2009). É considerado bibliográfico, já que
utiliza técnicas de revisão de literatura para selecionar, tratar e interpretar informações
publicadas em outros estudos, a fim de extrair algum significado e contribuir para a ampliação
da base de conhecimento para uma determinada comunidade científica (Tranfield, Denyer &
Smart, 2011).
O objetivo da revisão sistemática da literatura (RSL) é fornecer insights coletivos por
meio de síntese teórica em campos e subcampos, através de uma questão de pesquisa específica
que tenta identificar, selecionar, sintetizar e avaliar todas as evidências de qualidade relevantes
para essa pergunta, de modo a respondê-la (Wright et al., 2007). Para os acadêmicos, o processo
de revisão aumenta o rigor metodológico. Para profissionais e/ou gestores, a revisão sistemática
ajuda a desenvolver uma base de conhecimento confiável, acumulando conhecimento de vários
estudos. Nesse sentido, pode-se argumentar que a revisão sistemática está no centro de uma
pesquisa de gestão "pragmática", que visa atender as comunidades acadêmicas e profissionais.
Na pesquisa em gestão, o processo de revisão de literatura é uma ferramenta
fundamental, usada para gerenciar a diversidade de conhecimentos para uma investigação
acadêmica específica. O objetivo de realizar uma revisão de literatura é frequentemente permitir
ao pesquisador mapear e avaliar o território intelectual existente e especificar uma pergunta de
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pesquisa para desenvolver ainda mais o corpo de conhecimento existente (Tranfield, Denyer &
Smart, 2011). Cabe ressaltar que a RSL difere das revisões narrativas tradicionais, uma vez que
adota um processo replicável, científico e transparente, que visa minimizar o viés do
pesquisador por meio de pesquisas exaustivas na literatura sobre um determinado assunto, além
de fornecer um mapa para auditoria das decisões, procedimentos utilizados pelos revisores e
suas conclusões (Tranfield, Denyer & Smart, 2011; Wright et al., 2007).
Sob a abordagem do problema, este estudo possui caráter qualitativo, haja vista o
processo de coleta e análise dos dados (Tranfield, Denyer & Smart, 2011), os quais foram
analisados conforme as categorias e elementos de análise observados. Para isso, utilizou-se a
análise de conteúdo, que consiste em desmembrar componentes do conteúdo analisado, a fim
de buscar características e significações que permitam lidar de forma lógica com o material
levantado e encontrar elementos significativos à pesquisa (Bardin, 2006). Cabe ressaltar que
neste estudo, obedece-se a metodologia proposta por Tranfield, Denyer e Smart (2011), que
divide os processos de revisão sistemática em três etapas - Planejamento, condução e resultado,
e por Wright et al., (2007), que desmembram estas três etapas em: i) elaboração da questão de
pesquisa, ii) protocolo de pesquisa, iii) revisão de literatura e iv) análise e interpretação dos
dados.
Face a definição dos procedimentos metodológicos, elaborou-se a seguinte questão de
pesquisa que norteia a realização deste estudo: analisar as práticas de TI Verde mais utilizadas
pelas organizações. Para tanto, elaborou-se um protocolo de pesquisa que orientou a condução
da coleta de dados para que os resultados pudessem contribuir para a identificação do estado da
arte das práticas de TI Verde mais aplicadas nas organizações. O protocolo compreende a
definição das bases de dados, dos critérios de qualidade para seleção dos dados e para
inclusão/exclusão dos dados levantados. Após a aplicação do protocolo de pesquisa, deu-se
início ao processo de revisão sistemática da literatura que compreendeu a realização de um
estudo bibliométrico sobre TI Verde e Práticas de TI Verde nas bases de dados selecionadas. A
análise e interpretação dos dados considerados qualificáveis permitiu realizar a síntese e a
descrição dos resultados. O processo de revisão sistemática aplicado encontra-se descrito no
quadro 1.
4. Resultados
Após aplicação dos parâmetros de pesquisa na base de dados Science Direct, obteve-se
um levantamento total de 1.962 artigos relacionados com a temática, a partir da aplicação das
palavras-chave nas diversas áreas do conhecimento. Deste total, os termos TI Verde, Green IT
e Green Information Technology apareceram com o maior número de pesquisas relacionadas,
tendo 768, 277 e 244 artigos, respectivamente. Os termos específicos pesquisados que se
relacionam com a questão de pesquisa deste estudo, Green IT Practices, Green Information
Technology Practices, Práticas de TI Verde e Práticas de Tecnologia de Informação Verde
aparecem em um total de 174, 163, 9 e 24 artigos, respectivamente. A tabela 1 evidencia o
quantitativo levantado por palavra chave pesquisada na base de dados Science Direct.
Já a aplicação dos parâmetros de pesquisa na base de dados Scielo permitiu identificar
um total de 1.165 artigos relacionados à temática, a partir da aplicação das palavras-chave nas
diversas áreas do conhecimento. Deste total, os termos TI Verde, Sustainable IT e TI sustentável
apareceram com o maior número de pesquisas relacionadas, contendo 540 artigos, 247 artigos
e 188 artigos, respectivamente. Os termos específicos pesquisados que se relacionam com a
questão de pesquisa deste estudo, Green IT, Green IT Practices, e Práticas de TI Verde
apareceram em 79 artigos, nos dois primeiros termos, e em 32 artigos, no terceiro termo. A
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tabela 2, a seguir, destaca o quantitativo levantado por palavra chave pesquisada na base de
dados SciELO.
Do total de artigos levantados nas duas bases de dados (3.127), 1.226 artigos
(representando 39,21%) foram descartados por abordarem Tecnologia de Informação (verde ou
não) em seu conteúdo, mas não estarem relacionados ao tema da presente pesquisa. Foram
descartados, ainda, por não adequação ao tema da pesquisa ou por motivos de duplicação, 848
artigos, representando 27,12% do portfólio de artigos inicialmente identificados. Foram
analisados 586 artigos (18,74%) que, embora não respondessem diretamente à questão de
pesquisa em si, permitiam uma análise do campo de pesquisa e da temática estudada,
contribuindo para levantamentos teóricos e práticos, aprofundando o saber sobre o estado da
arte do tema pesquisado. Um total de 396 artigos, que representam 12,66% do portfólio inicial,
abordaram o tema Práticas de TI Verde, sendo que destes, 71 artigos foram analisados sob a
lente da pesquisa, representando 2,27% do total de artigos selecionados. A tabela 3 sintetiza a
seleção dos artigos extraídos das duas bases de dados a partir da aplicação do protocolo de
pesquisa e mecanismos de busca utilizados, resultando na análise de 71 artigos que respondem
à questão de pesquisa proposta no estudo.
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vida do produto para minimizar a pegada ambiental, ao uso de tecnologias limpas que não
utilizam materiais poluentes, ao desenvolvimento de competências técnicas orientadas para a
sustentabilidade e à utilização de recursos de informática de maneira eficiente.
A dimensão econômica consiste na transformação e geração de oportunidades de
negócio a partir da adoção de TI Verde, presume um certo nível de exposição ao risco e
disponibilidade de investimentos para implementar iniciativas de TI Verde voltadas à redução
de custos no médio e longo prazo. Está associada à capacidade financeira da organização e sua
possibilidade de investir no processo de esverdear a TI e expansão dos resultados financeiros
(lucro, ROI, valorização de mercado), maximizando as vantagens econômicas da TI verde
associadas à redução de custos e diferenciação. A estratégia econômica da adoção de TI Verde
objetiva reduzir o uso de energia e os custos relevantes da produção, auxiliando na gestão dos
requisitos de desempenho relacionados à TI Verde.
A dimensão social se refere aos objetivos de equidade que enfocam o direito igual das
pessoas aos recursos ambientais, bem como à responsabilidade social de uma empresa pelas
gerações futuras. Esta dimensão analisa o alcance dos objetivos de responsabilidade social
corporativa e articulação com as partes interessadas e das comunidades locais/globais
interessadas no esverdeamento dos negócios e como as organizações incluem a TI Verde para
contribuir com o desenvolvimento sustentável, minimizando impactos e gerando valor para a
sociedade.
A dimensão mercadológica está associada ao ambiente externo das organizações que
incluem dimensões políticas, econômicas, sociais e ambientais. Relaciona-se com as ações de
organizações que precisam executar estratégias de nivelamento, impulsionando o
desenvolvimento e adoção de TI Verde, ações dos concorrentes, relacionamentos
interorganizacionais e incentivos de mercado para adoção de TI Verde, dinâmica da oferta e
demanda que faz surgir novos fornecedores de TI Verde, profissionais de consultoria e ramos
da engenharia focados nos objetivos de sustentabilidade associados à TI e nível de absorção
dos produtos/serviços de TI Verde pelo mercado. Contempla também a atuação de órgãos
fiscalizadores/regulatórios que fomentam um mercado de TI Verde, networking para
desenvolver inovações e vantagens competitivas, desenvolvimento de uma cadeira de
suprimentos verde.
O quadro 4, a seguir, apresenta uma síntese das práticas levantadas e agrupadas em cada
uma das cincos categorias identificadas por meio da análise qualitativa realizada.
Práticas de TI Verde
Categoria Práticas
Gestão de produtos e desenvolvimento sustentável na gestão de TI; sistemas de TI que
integram informações de tecnologias de fornecimento e operação de TI Verde para a tomada
de decisões gerenciais; ferramentas de avaliação e uma metodologia (ISO 14001) para uso e
prática eficientes e eficazes; Projetos e estratégias para a sustentabilidade ambiental na área
de TI; Estratégia Ambiental Corporativa; Políticas de Específicas de TI Verde; Auditoria
Organizacional Interna de TI; Abordagens e Metodologias para incorporação de TI Verde na organização;
Criação de uma cultura organizacional voltada para a conscientização e gestão ambiental;
Políticas de TI Verde Institucionais; avaliação do desempenho ambiental de produtos como
a adoção da ferramenta de Avaliação Ambiental de Produto Eletrônico; Ferramentas
analíticas para gerenciamento da cadeia de suprimentos verde, gerenciamento ambiental e
análise de pegadas de carbono.
Produtos e serviços de TI (Hardware e Software) com foco na sustentabilidade ambiental;
ecoeficiência de sistemas de computadores e centros de dados operacionais; sistemas de TI
Tecnológica Verde que integram informações de tecnologias de fornecimento e operação de TI Verde
para a tomada de decisões gerenciais; Design Verde e Fabricação Verde; Projetos e
estratégias para a sustentabilidade ambiental, incluindo projeto e localização de data center;
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5. Considerações Finais
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