COLÉGIO ESTADUAL EUCLIDES DA CUNHA – ENSINO NOTA

FUNDAMENTAL, MÉDIO E TÉCNICO

Aluno(a): ____________________________________nº: ______Série/ano: 2ºA
Data: ___/___/ 2021 Valor: 10,0 Professor:
ELIANA GAVA Disciplina: PORTUGUÊS SE LIGA– 3ºTRI

01 11 21 D ––––––––– QUESTÃO 02 ––––––––––

02 12 22 Segundo as informações do texto, a caixa giratória
03 13 23 era um expediente da Roda que
04 14 24 (A) permitia ao funcionário conhecer os pais das
05 15 25 crianças.
06 16 26 (B) garantia a integridade física do funcionário.
07 17 27 (C) preservava a identidade das pessoas.
08 18 28 (D) expunha aos doadores o funcionário do local.
09 19 29 (E) punha em risco a integridade física e
10 20 30 emocional da criança.
31 32
D –––––––––– QUESTÃO 03 ––––––––––––
Leia o texto para responder às questões de O caso da coxinha envenenada
números 1 e 2.
RIO DE JANEIRO – Na semana passada, em
D ––––––––– QUESTÃO 01 –––––––––– Conchal (172 km de São Paulo), uma mulher
Livres, anônimos e abandonados serviu um prato de coxinhas ao marido.
Fazendo um retrospecto na história, Este salivou profusamente e atacou uma
encontramos que a primeira instituição com caráter delas com disposição.
de atendimento à infância tenha nascido na Itália e Mas, na primeira engolida, sentiu um gosto
se expandido por toda Europa e posteriormente no estranho e comentou que o quitute não estava nos
Brasil. Chamava-se “Roda dos Expostos” e recebia padrões a que ela o acostumara. A mulher deu um
essa denominação porque em sua entrada havia um sorriso amarelo e disse que devia ser a pimenta do
dispositivo que se encaixava em um eixo giratório. reino.
Sua função era dar anonimato ao abandono de O homem fez “Grmff!” e repassou as
crianças. Para “expor” uma criança bastava colocá-la coxinhas a seu cachorro, que o olhava com ar
dentro da caixa, girá-la a 180º e apertar a súplice, debaixo da mesa. O animal, fraco em
campainha. Do outro lado ficava o funcionário para etiqueta e de paladar menos sofisticado, devorou a
receber a criança abandonada. Nenhuma das porção quase de uma bocada. Ato contínuo, deu
identidades era revelada. Esta era uma instituição do um ganido grosso, irreal, como se dublasse a si
tipo total, pois as crianças passavam tempo integral mesmo, revirou os olhos e estatelou-se, morto, na
de suas vidas e tinham nela seu único abrigo. No sala.
Brasil, esse tipo de instituição chegou por volta de Desconfiado, o marido correu para o pronto-
1726 e esteve em vigor até 1950.
socorro, onde o velho clister entrou em ação.
A partir de 1935, a Casa de Expostos de São
Diante da suspeita de envenenamento, a mulher
Paulo, localizada no bairro do Pacaembu, passou a
ser conhecida como Asilo Sampaio Vieira. confessou tudo ao delegado. Tinha desviado R$
Posteriormente, essa instituição passou a se 15 mil da conta de ambos e temia que ele
denominar Educandário Sampaio Vieira, depois Casa descobrisse.
(Ruy Castro - Folha de S.Paulo, 11.03.2009)
da Criança do Serviço Social de Menores, e por fim,
constituiu-se como a Unidade de Triagem Sampaio
De acordo com o texto, o homem
Viana (UT-1), da FEBEM-SP, que atendia crianças
do sexo masculino e feminino, de até seis anos e (A) foi ao pronto-socorro porque começou a
onze meses. passar mal depois de ingerir as coxinhas
(Sociologia: ciência&vida, ano II, número 17. Adaptado) feitas pela mulher.
(B) decidiu dar as coxinhas ao cachorro porque
De acordo com o texto, uma família que “expunha” tinha certeza de que a mulher pretendia
uma criança na Roda envenená-lo.
(A) adotava-a. (C) só achou que havia algo errado com as
(B) recebia-a. coxinhas depois que seu cachorro as comeu
(C) resgatava-a. e morreu.
(D) emprestava-a.
(E) abandonava-a.
 (D) aproveitou as coxinhas do prato para livrar- E ninguém mais se atreve a invocar a lua
se do importuno cão, que estava debaixo da depois que os astronautas se invocaram contra
mesa. ela.
(E) comeu as coxinhas para poder desmascarar O título do texto se refere:
a mulher, que o roubara e queria eliminá-lo. a) ao caderno como documento de uma época
pessoal do autor;
D –––––––––– QUESTÃO 04 –––––––––––– b) ao caderno como fonte de informações
Texto perdidas;
O fazendeiro para o caipira: c) aos dados documentais oficiais do autor;
– Nessa terra dá arroz? d) ao diário como textos inéditos de uma obra
– Num dá não, sinhô. literária;
– E feijão dá? e) aos textos publicados pelo autor quando
– De jeito nenhum! menino.
– Dá frutas e verduras?
– Tamém num dá não, sinhô. D –––––––––– QUESTÃO 06 ––––––––––––
– Soja, café, amendoim, não dá? TEXTO
– Já disse, dotô, num dá nada! CÉREBRO ELETRÔNICO
– Quer dizer que não adianta eu plantar, que
não dá nada mesmo? O cérebro eletrônico faz tudo
– Bom... Prantano é outra coisa... Faz quase tudo
www.charges.com.br Faz quase tudo
Mas ele é mudo.
Sobre o texto acima é correto afirmar. O cérebro eletrônico comanda
(A) A fala do caipira é própria de pessoas com Manda e desmanda
pouca ou nenhuma escolaridade. Ele é quem manda
(B) Em “Num dá não, sinhô”, a palavra “num” Mas ele não anda
resulta da combinação não + um. Só eu posso pensar
(C) O texto é uma dissertação sobre produção Se Deus existe
agrícola. Só eu posso chorar quando estou triste
(D) As reticências, usadas na última linha, Eu cá com meus botões
De carne e osso
indicam irritação do caipira.
Eu falo e ouço
(E) A primeira frase do texto faz parte do diálogo
Eu penso e posso
entre o caipira e o fazendeiro Eu posso decidir
Se vivo ou morro por que
Porque sou vivo
D –––––––––– QUESTÃO 05 –––––––––––– Vivo pra cachorro e sei
Mário Quintana Que cérebro eletrônico nenhum me dá socorro
No meu caminho inevitável para a morte
Encontro um caderno antigo, de adolescente. Porque sou vivo e sei
E, em vez das simples anotações que seriam Que a morte é nosso impulso primitivo e sei
preciosas como documento, descubro que eu só Que cérebro eletrônico nenhum me dá socorro
fazia literatura. Com seus botões de ferro e seus
Afinal, quando é que um adolescente já foi Olhos de vidro.
natural? E, folheando, aquelas velhas páginas, vejo, Autor: Gilberto Gil
compungido, como as comparações caducam. Até as
imagens morrem, dizia Braz Cubas. Quero crer que O tema global do texto pode-se resumir no
caduquem apenas. Eis aqui uma amostra daquele seguinte:
“diário”. A) a tecnologia influencia todas as ações
“Era tal qual uma noite de tela cinematográfica. humanas, pois o computador manda e
Silenciosa, parada, de um suave azul de tinta de desmanda.
escrever. O perfil escuro das árvores recortava-se B) apesar de o homem ser o criador da
cuidadosamente naquela imprimadura unida, igual, tecnologia, não consegue vencer a morte.
que estrelinhas azuis picotavam. Os bangalôs C) o computador não consegue ajudar o homem,
dormiam. Uma? duas? três horas da madrugada? pois tem botões de ferro e olhos de vidro.
Nem a lua sequer o sabia. A lua, relógio parado...” D) o computador é capaz de fazer tudo, até
Pois vocês já viram que mundo de coisas mesmo evitar o caminho da morte.
perdidas?! O cinema não é mais silencioso. Não se E) embora o computador faça quase tudo, não
usa mais tinta de escrever. Não se usam mais substitui o Homem em suas características
bangalôs. humanas.
2
 D –––––––––– QUESTÃO 07 ––––––––––––
Leia o texto e responda.

A reação mais comum das pessoas diante da

criminalidade é um sentimento de revolta e medo. O
que difere é a forma como cada um lida com o
problema. Alguns acreditam que não há como
escapar quando a violência bate à sua porta.
A saída é entregar todos os seus pertences e
torcer para que não haja nenhum tipo de violência
física. Outros imaginam que é possível reagir,
enfrentar o bandido e vencê-lo. São essas pessoas
que portam armas ou as têm guardadas em casa
para se proteger.
Quem é a favor do porte e do uso desses
instrumentos sustenta que, se eles fossem proibidos,
os bandidos reinariam absolutos contra o cidadão já
indefeso pela ineficiência da polícia. Outra
argumentação é que os delinqüentes sempre
escolhem como vítimas os que são incapazes de
resistir. A arma teria um efeito preventivo ao criar
algum grau de dificuldade.
Por mais razoáveis que pareçam, esses
argumentos são apenas frações da verdade. As
estatísticas policiais revelam que andar armado nem
sempre é sinônimo de estar protegido. Ao contrário. Quino. Toda Mafalda. São Paulo, Martins Fontes. 1991, p. 8.
Usar uma arma, mais do que perigoso, pode ser letal
- especialmente quando se tenta reagir a um assalto. Sobre a amiga de Mafalda (Susanita) pode-se
Veja Especial - Sua Segurança
afirmar que:
A) pretende ser igual a sua mãe.
Um dos argumentos apresentados no texto em B) quer aprender apenas corte e costura.
defesa do porte de arma é: C) não percebe as mudanças entre as gerações.
(A) ela permitiria que a vítima continuasse com D) não se importa com o avanço tecnológico.
seus pertences e não os entregasse aos E) pretende atender aos apelos da tecnologia e
bandidos. da ciência.
(B) é possível, com ela, enfrentar e subjugar os
bandidos, saindo-se bem de qualquer
assalto. D –––––––––– QUESTÃO 09 ––––––––––––
(C)) pessoas mais fracas, mesmo sem a ajuda Leia o texto abaixo e responda.
da polícia, poderiam desarmar os bandidos. A crise que explodiu de forma inédita nos
presídios de São Paulo comprova a falência definitiva
(D) pessoas comuns não teriam como defender-
do sistema penitenciário fechado e exclusivamente
se de bandidos, pois somente estes fariam
punitivo, em que a ênfase é a disciplina, e não a
uso delas.
recuperação do criminoso.
(E) não é somente a polícia que deve proteger O problema é antigo e não é só nosso. Todos
os cidadãos e, portanto, eles precisam usar os seminários e discussões sobre o sistema penal
armas para defender-se. condenam, há décadas, o que os especialistas
descrevem como “ a prevalência da idéia de
D –––––––––– QUESTÃO 08 –––––––––––– segurança sobre a idéia da recuperação”. E
Leia o texto abaixo condenam, também, a ilusão de que a segurança da
sociedade consiste em trancafiar todo e qualquer tipo
de criminoso, e não apenas aqueles de alta
periculosidade.
A afirmação acima foi tirada de uma
conferência feita em 1980 por um dos grandes
advogados de São Paulo, Manoel Pedro Pimentel
(1922-91), que viveu de perto o problema por ter sido
Secretário de Justiça e de Segurança.
Ele era bem explícito: “Acho que não há mais
dúvida de que o sistema das prisões fechadas não
tem condições de promover a reabilitação social de
3
um indivíduo.” Uma das provas da falência é a taxa
altíssima de reincidência. Estudos diferentes
mostram que entre 40% a 60% dos criminosos
acabam voltando para a prisão.
Marcelo Beraba, Folha de S. Paulo, 23 fevereiro 2001
É correto afirmar que no texto o autor,
principalmente,
(A) condena as sociedades que buscam manter
afastados, em presídios mal administrados e
com pouca segurança, aqueles que não
cumprem suas regras.
(B)) defende a opinião de que é importante em
qualquer sociedade proteger os cidadãos de
situações de violência, mantendo presos os
que agem de maneira contrária às suas
normas.
(C) desenvolve a idéia de que o sistema
carcerário deve privilegiar a reabilitação do
criminoso e não apenas mantê-lo
obrigatoriamente afastado do convívio social.
(D) considera que, na violenta sociedade atual,
os bandidos gozam de mais privilégios do
que os cidadãos comuns, já que o sistema
penitenciário é antigo e pouco eficiente.
(E) baseia-se em estudos feitos recentemente
em vários países, para propor novos
métodos de recuperação de criminosos,
inclusive por meio de severas punições.
precisávamos saber mais alguma coisa a respeito de
Paulina.
O que ofereciam, porém, à nossa curiosidade
infantil eram conceitos idiotas: “Fala pouco e bem:
Ter-te-ão por alguém!” Ter-te-ão? Esse Terteão para
mim era um homem, e nunca pude compreender o
que ele fazia na última página do odioso folheto.
Éramos realmente uns pirralhos bastante
desgraçados.
RAMOS, Graciliano. Linhas Tortas.13a edição, Rio de Janeiro:
Record, 1986
Percebe-se que o objetivo central do texto é
(A) relatar histórias comuns nas salas de aula de
meninos pobres.
(B) mostrar como eram os professores,
antigamente.
(C) revelar quais as chaves que uma criança de
seis anos possui.
(D) mostrar todos os conceitos idiotas oferecidos
às crianças, na escola.
(E) criticar como era, no passado, o ensino nas
primeiras séries de leitura e escrita.
D –––––––––– QUESTÃO 11 ––––––––––––
Leia o texto e responda.
PIRATAS DO TIETÊ

D –––––––––– QUESTÃO 10 ––––––––––––

UM NOVO ABC
Aquela velha carta de ABC dava arrepios. Três
faixas verticais borravam a capa, duras, antipáticas;
e, fugindo a elas, encontrávamos num papel de
embrulho o alfabeto, sílabas, frases soltas e afinal
máximas sisudas.
Suportávamos esses horrores como um castigo
e inutilizávamos as folhas percorridas, esperando
sempre que as coisas melhorassem. Engano: as
letras eram pequeninas e feias; o exercício da
soletração, cantado, embrutecia a gente; os
provérbios, os graves conselhos morais ficavam
impenetráveis, apesar dos esforços dos mestres
arreliados, dos puxavantes de orelha e da
(Folha de S. Paulo. 06 de outubro de 1992./Laerte)
palmatória.
“A preguiça é a chave da pobreza”, afirmava-se No 1º quadrinho, no 2º balão a fala termina com o
ali. Que espécie de chave seria aquela? Aos seis uso de reticências, indicando:
anos, eu e meus companheiros de infelicidade A) Dúvida.
escolar, quase todos pobres, não conhecíamos a B) Surpresa.
pobreza pelo nome e tínhamos poucas chaves, de C) Que a fala não terminou.
gaveta, de armários e de portas.Chave de pobreza D) Que será feita uma pergunta.
para uma criança de seis anos é terrível. E) Término da história.
Nessa medonha carta, que rasgávamos com
prazer, salvavam-se algumas linhas. “Paulina D ––––––––– QUESTÃO 12 ––––––––––
mastigou pimenta.” Bem. Conhecíamos pimenta e Há quase três mil anos atrás, o príncipe
achávamos natural que a língua de Paulina estivesse Páris, da cidade de Tróia, e a princesa Helena, de
ardendo. Mas que teria acontecido depois? Essa um país chamado Grécia, apaixonaram se mas
história contada em três palavras não nos satisfazia, não puderam se casar.

4
 Páris, desesperado, raptou Helena e fugiu
com ela para Tróia. Os gregos não gostaram do
rapto e declararam guerra aos troianos.
Durante dez anos os gregos atacaram os
muros da cidade de Tróia, pois naqueles tempos
as cidades eram protegidas por altos muros feitos
de pedra. Morria gente de um lado, morria gente
do outro, mas nada da guerra acabar.
Certo dia, os gregos, já cansados de tanto
guerrear sem resultado, tiveram uma idéia genial.
Construíram um enorme cavalo de madeira e
colocaram-no em frente ao portão principal de
Tróia.
Os troianos, pensando que o cavalo fosse
um presente para acabar com a guerra, puxaram
no para dentro da cidade. Fizeram uma grande
festa e ficaram bêbados. Durante a noite, Ulisses e
alguns soldados que estavam escondidos no
interior do cavalo abriram os portões de Tróia e o
exército grego invadiu a cidade.
Houve muitas mortes e a guerra acabou. O
príncipe Páris foi morto e a princesa Helena voltou
triste para a Grécia. Ulisses levou dez anos para
voltar à sua terra e, nesse período, realizou
aventuras das mais perigosas e maravilhosas. Foi
uma verdadeira odisséia.
(www.concursosolução.com.br)
Analise as frases a seguir e coloque C se
estiverem de acordo com o texto e N se não
concordarem.
1 - Os troianos pensaram que o cavalo de
madeira fosse um presente. ( )
2 - Ulisses e os soldados ficaram escondidos
dentro do cavalo de madeira. ( )
3 - Os gregos construíram um enorme cavalo
para chegar mais rápido à Grécia. ( )
4 - Ulisses raptou a princesa e fugiu com ela
para Tróia. ( )
Assinale a alternativa que contém a seqüência
correta de letras, de cima para baixo
(A) C C N N
(B) N N C C
(C) N C N C
(D) C N C N
(E) C C C N
D ––––––––– QUESTÃO 13 ––––––––––
Xote Ecológico
Luiz Gonzaga
Não posso respirar, não posso mais nadar
A terra tá morrendo, não dá mais pra plantar
Se planta não nasce, se nasce não dá
Até pinga da boa é difícil de encontrar
Cadê a flor que estava ali?
Poluição comeu.
5
E o peixe que é do mar?
Poluição comeu
E o verde onde que está?
Poluição comeu
Nem o Chico Mendes sobreviveu.
(www.concursosolução.com.br)
O cantor Luiz Gonzaga
A) presta, através da música, uma homenagem a
Chico Mendes, aquele que ainda hoje
combate a questão do meio ambiente.
B) referencia Chico Mendes, defensor das
questões ambientais, tendo falecido há
alguns anos.
C) tece comentários sobre a falta de respiração
devido à poluição do ar, sugerindo tomar
pinga como solução.
D) revela que, mesmo com toda a poluição,
ainda se consegue uma boa pinga.
E) critica a natureza, por impossibilitar a
sobrevida do homem.
D ––––––––– QUESTÃO 14 ––––––––––
Desmatamento sem fim
O desmatamento florestal volta a disparar no
Brasil, com dados que surpreendem e frustram a
expectativa de controle do problema. No Pará, o
número chegou a triplicar e dobrou no caso de Mato
Grosso. Somada, a área devastada nesses dois
Estados alcança a incrível marca de 214 quilômetros
quadrados nos primeiros três meses deste ano
contra 77 quilômetros em igual período de 2007. O
que esses resultados traduzem é a falta de uma
política sustentável para frear o processo. A maior
queixa das entidades envolvidas com a questão é a
de que ações de repreensão na região são
esporádicas, sem continuidade, e que logo após a
retirada dos fiscais, as motosserras retornam à
rotina, e a situação de exploração ilegal de madeira
em larga escala tem andamento. Esse quadro vem
agravando a imagem do Brasil lá fora justamente no
momento em que a discussão dos créditos de
carbono ganha força e que os próprios EUA
começam a admitir uma negociação para reduzir as
emissões de gás na atmosfera. O Brasil, cuja área
verde ainda é tida como o pulmão do planeta, pode
liderar o movimento global pela sustentabilidade e
assim se projetar como país ecologicamente correto,
modelo para os demais. Antes é fundamental dar o
exemplo, mostrando tolerância zero contra os
abusos. A destruição florestal, todos sabem, é uma
chama que leva décadas para ser apagada, e as
árvores centenárias do país são cada vez mais
escassas.
MARQUES, José Carlos. Editorial. Revista Isto É. 07 de maio. 2008,
p. 19. Adaptado.
De acordo com o texto, o desmatamento florestal
 A) está sob controle, atendendo as expectativas.
B) ocorreu no ano em curso, nos estados do
Pará e Mato Grosso, nas mesmas
proporções do ano passado.
C) ocorre, porque não existe uma política
sustentável que dê limites ao processo.
D) ocorre através das motosserras que são
utilizadas sob fiscalização permanente.
E) destrói as árvores centenárias que existem
em abundância e que logo serão substituídas
por outras.
D ––––––––– QUESTÃO 15 ––––––––––
Leia o texto abaixo e responda.
(www.concursosolução.com.br)
Baseando-se nesta estória, você conclui que o(a)
A) homem destrói a morte com o machado.
B) morte das árvores não incomoda ninguém.
C) homem é um ser pensante, logo age com
sensatez.
D) homem é quem destrói o seu próprio
ambiente.
E) homem se utiliza das novas tecnologias para
destruir as florestas.
Leia o texto abaixo e respondas as questões 5 e 6.
D ––––––––– QUESTÃO 16 ––––––––––
PARA QUE SERVE A FEBRE
A febre é um sinal de alerta de que algo vai
mal no organismo. Mas cientistas do Roswell Park
Center Institute, nos EUA, afirmam que ela é bem
mais do que isso. Segundo um artigo publicado
por eles na “Nature Immunology”, a temperatura
corporal elevada ajuda o sistema de defesa do
organismo a identificar a causa de uma infecção e
combatê-la.
Num estudo com camundongos, eles viram
que quando há febre, o número de linfócitos (tipo
de célula de defesa) dobra. A febre funcionaria
como um gatilho para o corpo se proteger de
infecções.
Ana Lúcia Azevedo – revista O Globo, n. 123
Se respondemos ao título como a uma pergunta –
Para que serve a febre? -, a resposta, segundo o
que nos é dito no texto, é:
(A) para causar infecção no organismo;
(B) para elevar a temperatura corporal;
6
(C) para ajudar o corpo a proteger-se de
infecções;
(D) para combater a alta da temperatura
corporal;
(E) para reduzir a possibilidade de reação do
corpo.
D12 ––––––––– QUESTÃO 17 ––––––––––
O artigo acima tem por finalidade:
(A) alertar o leitor contra a febre;
(B) ensinar o leitor a proteger-se das infecções;
(C) informar o leitor sobre medicamentos novos;
(D) aumentar a nossa compreensão sobre o que
é a febre;
(E) combater idéias erradas sobre a febre.
D ––––––––– QUESTÃO 18 ––––––––––
Leia o texto para responder a questão abaixo.
Cientista garante: é possível plantar aspargos
em Marte.
Uma análise preliminar da Terra retirada de
Marte pela sonda Phoenix indica que o solo
contém inúmeros nutrientes para suportar vida.
Segundo o químico Sam Kounaves, da
Universidade de Arizona, que participa do projeto,
“... é o tipo de solo que você encontraria no jardim
de sua casa. Você poderia até plantar aspargos
nele.” A amostra – um centímetro cúbico retirado
de 2,5 cm abaixo da superfície – revelou traços de
magnésio, sódio e potássio, além de outros
elementos.
Kounaves acrescentou que ainda serão
feitos outros testes, mas afirmou ter certeza de
que não existe nada de tóxico no solo. Há poucos
dias, os cientistas disseram ter certeza de que
existe água no planeta. Agora, afirmam acreditar
na possibilidade de haver grande quantidade de
água abaixo da superfície no local onde a sonda
pousou. A Phoenix viajou dez meses pelo espaço
para chegar a Marte e permanecerá no planeta por
três meses.
(O Estado de S.Paulo, 27.07.2008)
Segundo o texto, a análise sobre a existência de
vida em Marte
(A) inviabilizou futuras pesquisas em função do
caráter irreversível dos resultados.
(B) esgotou a possibilidade de diferentes
resultados em novos testes sobre o tema.
(C) atestou a infertilidade do solo em Marte,
inadequado para o plantio de vegetais.
(D) revelou resultados seguros, mas projetou
novas perspectivas de pesquisa.
(E) confirmou a idéia
D ––––––––– QUESTÃO 19 ––––––––––
 DESAPARECIMENTO DOS ANIMAIS
Nosso Brasil, 1979
Tente imaginar esta cena: homens, animais e
florestas convivendo em harmonia. Os homens
retiram das plantas apenas os frutos necessários e
cuidam para que elas continuem frutificando; não
matam animais sem motivo, não sujam as águas de
seus rios e não enchem de fumaça seu ar. Em outras
palavras: as relações entre os seres vivos e o
ambiente em que vivem, bem como as influências
que uns exercem sobre os outros, estão em
equilíbrio. (...)
Nossa preocupação (de brasileiros) não é só
controlar a exploração das florestas, mas também
evitar uma de suas piores conseqüências: a morte e
o desaparecimento total de muitas espécies de
animais.
repetitivas, de menor escolaridade, não há muito
jeito. São essas as mais ameaçadas. Por isso
mesmo, nas grandes empresas e principalmente nas
indústrias que se automatizaram, o processo de
extinção de funções tem sido muito mais drástico.
Embora pareça, a tecnologia não é a única
razão.
Os estudiosos mais otimistas acreditam em
políticas públicas de requalificação para novos
negócios, voltada a quem deixou de ocupar funções
obsoletas. Para outros, não há saída. “Trata-se de
um diagnóstico sem volta. Só reinventando uma nova
sociedade. Não se pode pensar no futuro, baseando-
se na garantia de emprego”, analisa o doutor em
direito do trabalho Gaspar Andrade, autor do livro
Direito e pós-modernidade.
Jornal do Commercio. A Dinâmica da Exclusão. 01 de maio de 2006.
p.10.

Apesar de nossa fauna ser muito variada, a

lista oficial das espécies que estão desaparecendo já
chega a 86 (dentre elas, a anta, a onça, o mico-leão,
a ema e o papagaio).
E a extinção desses animais acabará
provocando o desequilíbrio do meio ambiente, pois o
desaparecimento de um deles faz sempre com que
aumente a população de outros. Por exemplo: o
aumento do número de piranhas nos rios brasileiros
é conseqüência do extermínio de seus três inimigos
naturais – o dourado, a ariranha e o jacaré.
O autor propõe ao leitor que imagine uma cena
para que ela funcione como:
(A) um ideal a ser alcançado;
(B) uma fantasia que nunca se realizará;
(C) um objetivo a que se deve dar as costas;
(D) uma finalidade dos grupos religiosos;
(E) uma mensagem de fraternidade cristã.
Após a leitura do Texto 02, percebe-se que
A) atualmente, as profissões têm-se multiplicado.
B) na modernidade, poucas mudanças têm
ocorrido em relação ao mercado de trabalho.
C) a eliminação de algumas funções tem sido
uma realidade, sobretudo nas indústrias que
se automatizaram.
D) atualmente, o índice de desemprego tem
declinado sensivelmente.
E) a sociedade é passiva diante do cenário
desolador do desemprego.
D ––––––––– QUESTÃO 21 ––––––––––
Leia o texto e responda.

D ––––––––– QUESTÃO 20 ––––––––––

DESAPARECIMENTO DE PROFISSÕES
ESTIMULA A INFORMALIDADE

Para os especialistas do trabalho, o

desaparecimento de profissões e ocupações vem
acompanhado do surgimento de outras novas
funções, geralmente mais complexas. Isso faz parte
da dinâmica atual da sociedade. Por isso mesmo,
muitos trabalhadores ficam sem alternativa e tendem
a migrar para o setor informal, por exemplo, quando
ficam desempregados. Até porque não há vagas
para a maioria.
“O que temos observado, no avanço da ciência
e da tecnologia, é que profissões começaram a
desaparecer nos moldes em que funcionavam no
Trata-se de texto publicitário da Secretaria de
início”, explica Sílvia Gusmão, psicóloga especialista
Recursos Hídricos do Ministério do Meio Ambiente
em orientação profissional. A questão é que algumas
ocupações, como a de telefonista, ainda são
do governo federal.
possíveis de serem relocadas para as novas
demandas – como as de atendentes dos “call Com base na figura do olho com a lágrima e no
centers”, por exemplo. Mas, no caso de funções mais texto escrito, assinale a opção incorreta.

7
 (A) A lágrima representa a água contida no globo
terrestre.
(B) Se a humanidade descuidar do recurso
hídrico (água), o planeta sofrerá sérias
consequências.
(C) A água é um recurso natural que só
desaparecerá do globo se não for inventado
algo para substituí-la.
(D) Há necessidade de proteção da água para
sobrevivência da humanidade.

D –––––––––– QUESTÃO 22 –––––––––––

Coragem de menina
Graças à história de Valéria Polizzi, com 28
anos de idade, autora do livro Depois Daquela
Viagem, muitos adolescentes deixam ou deixarão
de contrair o vírus HIV. Adotado em escolas, é um
trunfo da luta contra a AIDS. O livro vendeu 60 mil
exemplares, foi adotado em escolas e é um
sacolejo no preconceito e na prevenção da AIDS.
Valéria contaminou-se aos 16 anos na primeira
relação sexual. Com o livro, ela ganhou carisma e
visibilidade. Nas mais de cem palestras que já deu,
é assediada com pedidos de autógrafos e beijos.
“Sinto-me livre ao ver que a minha história saiu do
gueto. Sou reconhecida na rua, as pessoas
querem passar a mão no meu cabelo”.
Valéria sabe da influência que exerce sobre
uma geração: “AIDS sempre foi vista como uma
coisa feia. Quando me veem com um astral legal,
percebem que sou como eles”, diz. Ao incentivar o
uso da camisinha, afirma: “As campanhas
deveriam falar mais de amor. Entrei nessa burrada
porque estava apaixonadíssima”. Mas frisa: “Na
vida sexual, quem manda é a gente. A liberdade e
a responsabilidade são nossas. Ninguém é
contaminado, a gente é que se contamina”.
Elas fazem a diferença. In: Istoé, n.º 1.536, 10/3/1999 (com
adaptações)
De acordo com as ideias do texto,
(A) Valéria Polizzi escreveu o livro Depois
Daquela Viagem como alerta para os
adolescentes quanto à possibilidade de
contaminação pelo vírus HIV.
(B) o vírus HIV não se transmite na primeira
relação sexual.
(C) falar de amor aos adolescentes é
desnecessário.
(D) Valéria sente-se triste por ver que sua
história é mais um caso estatístico.
D ––––––––– QUESTÃO 23 ––––––––––
Diálogo entre os personagens Chico Bento e
Rosinha
Maurício de Souza. Chico Bento, São Paulo, n. º 456, 2006, p. 66.
Quanto às falas de Chico Bento e Rosinha,
assinale a opção correta.
(A) As falas estão de acordo com a norma
padrão.
(B) Há dificuldade de entendimento nas falas dos
personagens.
(C) Os personagens utilizam o falar comum da
zona rural.
(D) As falas dos personagens são incoerentes.
D ––––––––– QUESTÃO 24 ––––––––––
É difícil superar a tecnologia do livro
O fundador da Wikipédia diz que ela não
causará o fim do saber no papel.
Um grande sonho da Antiguidade era reunir
todo o conhecimento do mundo na Biblioteca de
Alexandria, no Egito.
Depois de 2.300 anos, a empreitada parece
ser possível com a Wikipédia, enciclopédia online
criada em 2001 pelo norteamericano Jimmy
Wales, junto com Larry Sanger. Com mais de10
milhões de artigos em 263 línguas e dialetos, ela
pode receber a colaboração de qualquer
internauta. Wales lança nesta semana, em São
Paulo, o Instituto Wikimedia Brasil, capítulo local
da Fundação Wikimedia. O instituto vai incentivar a
disseminação de conhecimento gratuito no país.
Mesmo com a imensa massa de informação virtual
de hoje, Wales diz não acreditar que o livro em
papel será um dia substituído como fonte de
conhecimento. “Não é tão caro, não precisa de
bateria e pode ser levado à praia ou carregado na
chuva.”
Entrevista com Jimmy Wales. Época, n.º 547, nov./2008, p. 98-100
(com adaptações)
Assinale a opção correta de acordo com as ideias
do texto.
(A) A enciclopédia online Wikipédia possui
limites quanto à quantidade de informações
processadas.

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 (B) Há no texto evidências de que as
informações da Internet superarão o
conhecimento contido no livro.
(C) Jimmy Wales, criador da Wikipédia, afirmou
que o livro não será superado como fonte do
conhecimento.
(D) O livro será substituído pela enciclopédia
virtual.
Atenção: Para responder as questões de
números 25 A 30, leia um trecho do artigo de
um jornalista especializado em meio-ambiente.
D ––––––––– QUESTÃO 25 ––––––––––
Índio plantando soja?
Causou sensação nos jornais, há poucos
dias, a divulgação de síntese do estudo publicado
na revista Science por Michael Heckenberger e
outros pesquisadores, dando conta de que entre
1250 e 1400 havia na região do Xingu “aldeias
gigantescas”, com até 500 mil metros quadrados e
5 mil pessoas, interligadas por estradas de até 5
quilômetros de extensão por 50 metros de largura.
Nesses lugares havia ainda, segundo o artigo,
represas, pontes, aterros e fossas. [...]
De qualquer forma, o estudo voltou a pôr em
evidência o tema indígena, num momento em que
se multiplicam os conflitos envolvendo muitas
etnias, na Amazônia, nos dois Matos Grossos, no
Paraná, na Bahia, em Pernambuco, em Santa
Catarina, em quase toda parte.[...]
Também preocupante é uma declaração
atribuída pelos jornais ao novo presidente da Funai
(o 33o em 35 anos), em sua posse. Disse ele –
assegura o noticiário – que o grande desafio “é
transformar as economias indígenas para que elas
tenham auto-sustentação”. Para ele, “os índios
devem produzir um excedente para que possam
vender e não precisem mais pedir ajuda”.
Complicado. Para produzir excedentes e vender,
as culturas indígenas têm de modificar-se
profundamente, provavelmente complexificar-se
socialmente, adquirir tecnologias que não geram
eles mesmos, tornar-se dependentes por esse e
outros motivos. Provavelmente, deixar de ser
índios. Será esse o objetivo da Funai? Integrar as
culturas indígenas à cultura externa, transformá-
las, levá-las a perder a identidade e tantas
características que deveríamos lutar para que
subsistam, na medida em que apontam para várias
utopias humanas? Para quê? As razões invocadas
são quase vergonhosas: “Não temos recursos
financeiros para a assistência indígena nem para
demarcação.”
É grave. A se configurarem essas palavras, o
órgão encarregado da política indígena confessa
sua impotência. E propõe caminhos que nascem
não das necessidades nem dos desejos do País,
mas de problemas orçamentários. [...]
9
Quanto à Amazônia, a política de fomento agrícola
deve concentrar-se em áreas já desmatadas, e
não provocar novos desmatamentos; o modelo
deve ser o da agricultura ecológica e dos sistemas
agroflorestais; a política agrícola deve estimular o
cumprimento da legislação ambiental,
especialmente a manutenção de áreas de
preservação permanente e reserva legal.
Nessa moldura, não cabe índio plantando soja.
(Washington Novaes, O Estado de S.Paulo, 26/9/2003, p. A 2)
O assunto principal do texto é
(A) a existência, no Xingu, de “aldeias
gigantescas” com até 500 mil m2, entre 1205
e 1400.
(B) a existência de múltiplos conflitos envolvendo
várias etnias indígenas brasileiras.
(C) a alegada falta de recursos financeiros para
assistir aos índios e demarcar as terras.
(D) a possibilidade de as culturas indígenas
precisarem perder a identidade para
sobreviver.
D ––––––––– QUESTÃO 26 ––––––––––
A publicação do artigo de Michael
Heckenberger na revista Science serviu, no
contexto brasileiro, para
(A) provocar discussões sobre os problemas dos
índios brasileiros.
(B) fornecer argumentos para o atual presidente
da Funai.
(C) fazer com que, a partir de discussões
políticas, os índios possam produzir
excedentes e vendê-los.
(D) possibilitar aos índios plantar soja
transgênica, sem provocar desmatamentos.
D ––––––––– QUESTÃO 27 ––––––––––
Observe como são curtos os períodos
“Complicado.” e “É grave.” Eles têm a função
de introduzir o 4o e o 5o parágrafos, ao mesmo
tempo em que, em relação ao texto como um
todo, enfatizam a
(A) preocupação do articulista em destacar a
insegurança econômica dos índios.
(B) discordância do articulista em relação às
declarações do novo presidente da Funai.
(C) necessidade de integrar à cultura indígena as
novas tecnologias.
(D) desconfiança do articulista quanto ao
financiamento de recursos para os índios.
D ––––––––– QUESTÃO 28 ––––––––––
Disse ele – assegura o noticiário – que o
grande desafio “é transformar as economias
indígenas para que elas tenham auto-
sustentação”.
O verbo em destaque, assegurar, significa:
garantir, afirmar com segurança ou certeza.
No contexto, a palavra “assegura” nos informa que
(A) afirmações de pessoas do governo
publicadas nos jornais são, geralmente,
confiáveis.
(B) só quando saem nos jornais notícias
envolvendo conflitos é que podemos
acreditar nelas.
(C) o articulista procura apoio nos jornais para
reproduzir afirmações que lhe pareceram
questionáveis.
(D) o articulista discorda das afirmações, só
porque foram garantidas pelo noticiário.

D ––––––––– QUESTÃO 29 ––––––––––

O título, “Índio plantando soja?”, traz uma pergunta
cuja resposta o articulista já sabe, pois é a síntese
do artigo. Assinale o trecho que traz essa
resposta.
(A) “Nesses lugares havia ainda, segundo o
artigo, represas, pontes, aterros e fossas”.
(B) “A se configurarem essas palavras, o órgão
encarregado da política indígena confessa
sua impotência.”
(C) “O modelo deve ser o da agricultura
ecológica e dos sistemas agroflorestais.”
(D) “E propõe caminhos que nascem não das
necessidades nem dos desejos do País, mas
de problemas orçamentários.”
D ––––––––– QUESTÃO 30 ––––––––––
A ilustração que acompanha o texto é um
argumento que fundamenta a opinião de
Washington Novaes sobre o problema do índio.
Observando esta ilustração, é correto o que se diz
em:
(A) O sorriso do índio demonstra as boas
relações do povo da floresta com a Funai.
(B) A mão do homem branco que aponta para o
índio significa sua superioridade com relação
aos problemas indígenas.
(C) Não há possibilidade de serem resolvidos os
problemas que existem entre os brancos e os
índios.
(D) Se em 35 anos da Funai já houve 33
presidentes, o órgão nunca terá condições
de solucionar os problemas dos indígenas.
Compare as funções que a neta exerce na
charge com as palavras dos balões e indique a
dedução correta.
(A) A moça está reclamando de ter de consertar
tomadas.
(B) Hoje em dia, as moças opinam, trabalham,
fazem terapias e não querem ter celulites.
(C) Não ser boneca implica também fazer tarefas
tradicionalmente atribuídas ao sexo
masculino.
(D) A vovó acha que não valeu a pena ter sido
boneca, quando mais jovem.
D ––––––––– QUESTÃO 32 ––––––––––
O que melhor caracteriza a diferença de idade
entre as duas personagens é
(A) a moça entender de eletricidade e a avó,
não. O ar debochado da moça e surpreso da
avó.
(B) a moça não usar óculos e a avó usá-los, no
modelo gatinho. Os cabelos soltos de uma e
presos da outra.
(C) as informais roupas de uma e discretas, de
outra. Os gestos espontâneos da mais moça
e discretos da mais velha.
(D) a coluna lisa da neta e arqueada da avó; o
uso de combinação por parte da avó e os
tênis da moça.

Atenção: Para responder as questões de números

31, 32, 33, leia a charge da cartunista argentina
Maitena.
D ––––––––– QUESTÃO 31 ––––––––––

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