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ATIVIDADES SAEB

ESCOLA ESTADUAL MESTRA BILA


NOME: ________________________________________________ TURMA: _______________

FOLHA DE RESPOSTAS DO SIMULADO DE LÍNGUA PORTUGUESA


01) (A) (B) (C) (D) 08) (A) (B) (C) (D) 15) (A) (B) (C) (D)
02) (A) (B) (C) (D) 09) (A) (B) (C) (D) 16) (A) (B) (C) (D)
03) (A) (B) (C) (D) 10) (A) (B) (C) (D) 17) (A) (B) (C) (D)
04) (A) (B) (C) (D) 11) (A) (B) (C) (D) 18) (A) (B) (C) (D)
05) (A) (B) (C) (D) 12) (A) (B) (C) (D) 19) (A) (B) (C) (D)
06) (A) (B) (C) (D) 13) (A) (B) (C) (D) 20) (A) (B) (C) (D)
07) (A) (B) (C) (D) 14) (A) (B) (C) (D) 21) (A) (B) (C) (D)

Quando foram introduzidos os cartões de futebol?


No mundial da Inglaterra de 1966, ocorreu o episódio que finalmente convenceria os cartolas do futebol de que
era necessário um sistema visual de comunicação entre árbitros e jogadores. A certa altura da partida entre Argentina e
Inglaterra, o apoiador argentino Rattin tentou falar com o juiz, mas como não falava inglês, começou a gesticular na
tentativa de se fazer entender. O árbitro, por sua vez, imaginou estar sendo afrontado pelo jogador, expulsando-o de
campo. Com isso, a Argentina acabou perdendo a partida por 1 x 0.
O fato gerou muita polêmica, fazendo com que, no mesmo ano, os senhores da International Board oficializassem
os cartões de advertência (amarelo) e expulsão (vermelho). Houve até mesmo uma tentativa de se utilizar um cartão azul,
como nos primórdios do futebol de salão, representando uma punição intermediária. Mas a ideia não pegou.
Após todo esse percurso, na Copa de 1970 foi inaugurado o uso de cartões no futebol, no jogo entre México e
URSS.
A instituição do sistema de cartões foi um grande passo no desenvolvimento do esporte. Mas, pensando bem, no
caso do jogo entre Argentina e Inglaterra, Rattin teria sido expulso de qualquer jeito, já que o alemão continuaria a não
entender “lhufas” do que ele dizia. A diferença seria a de que a expulsão teria sido realizada com um cartão vermelho.
(Almanaque das Curiosidades. São Paulo: Editora Sinapse. p. 16.)
01. Esse texto trata:
(A) dos árbitros da copa 1970.
(B) da criação dos cartões de futebol.
(C) da história de antigos jogadores.
(D) dos jogos da copa de 1970.

Leia.
A pipoca surgiu há mais de mil anos, na América, mas ninguém sabe ao certo como foi. Um nativo pode ter
deixado grãos de milho perto do fogo e de repente: POP! POP! Eles estouraram e viraram flocos brancos e fofos.
Que susto!
Quando os primeiros europeus chegaram ao continente americano, no século 15, eles conheceram a pipoca
como um salgado feito de milho e usado pelos índios como alimento e enfeite de cabelo e colares.
Arqueólogos também encontraram sementes de milho de pipoca no Peru e no atual estado de Utah, nos Estados
Unidos. Por isso, acreditam que ela já fazia parte da alimentação de vários povos da América no passado.
Disponível em: www.recreionline.abril.com.br

02.De acordo com esse texto, no século 15, chegaram ao continente americano os:
(A) nativos. (B) índios. (C) europeus. (D) arqueólogos.

O Drama das Paixões Platônicas na Adolescência


Bruno foi aprovado por três dos sentidos de Camila: visão, olfato e audição. Por isso, ela precisa conquistá-lo de
qualquer maneira.
Matriculada na 8ª série, a garota está determinada a ganhar o gato do 3º ano do Ensino Médio e, para isso, conta
com os conselhos de Tati, uma especialista na arte da azaração. A tarefa não é simples, pois o moço só tem olhos para
Lúcia - justo a maior "crânio" da escola.
E agora, o que fazer? Camila entra em dieta espartana e segue as leis da conquista elaboradas pela amiga.
Disponível em: (Revista Escola, março 2004, p. 63.)
03. Pode-se deduzir do texto que Bruno:
(A) chama a atenção das meninas. (B) é mestre na arte de conquistar.
(C) pode ser conquistado facilmente. (D) tem muitos dotes intelectuais.
Cabeça no mundo da lua em plena sala de aula, notas em queda livre,
falta de disposição para tudo e reclamações cada vez mais frequentes por
bagunça, brigas e discussões em classe – se esse quadro lhe parece familiar, seu
filho pode estar dormindo menos do que deveria. Ou na hora errada.
Disponível em:
http://www.escala.com.br/detalhe.asp?id=8753&grupo=64&cat=293.

04. Nesse texto, a expressão “cabeça no mundo da lua” significa que o filho
(A) dorme pouco à noite.
(B) é bagunceiro.
(C) está disperso.
(D) está fora da sala de aula

Cidadania, direito de ter direitos


Cidadania é o direito de ter uma ideia e poder expressá-la. É poder votar
em quem quiser sem constrangimento. [...] Há detalhes que parecem
insignificantes, mas revelam estágios de cidadania: respeitar o sinal vermelho no trânsito, não jogar papel na rua, não
destruir telefones públicos. Por trás desse comportamento está o respeito à coisa pública. [...] Foi uma conquista dura.
Muita gente lutou e morreu para que tivéssemos o direito de votar.
Disponível em: DIMENSTEIN, Gilberto. O Cidadão de papel. São Paulo: Ed. Ática, 1998.

05. O trecho que indica uma opinião em relação à cidadania é


(A) ...“é o direito de ter uma ideia e poder expressá-la...”.
(B) ...“É poder votar em quem quiser...”.
(C) ...“revelam estágios de cidadania:...”
(D) ... “Foi uma conquista dura.”

Leia.
Dos 20.000 habitantes de Pompeia, só dois escaparam da fulminante erupção do vulcão Vesúvio em 24 de agosto
de 79 D.C. Varrida do mapa em horas, a cidade só foi encontrada em 1748, debaixo de 6 metros de cinzas. Por ironia, a
catástrofe salvou Pompeia dos conquistadores e preservou-a para o futuro, como uma joia arqueológica. Para quem já
esteve lá, a visita é inesquecível.
A profusão de dados sobre a cidade permitiu ao Laboratório de Realidade Virtual Avançada da Universidade
Carnegie Mellon, nos Estados Unidos, criar imagens minuciosas, com apoio do Instituto Americano de Arqueologia.
Milhares de detalhes arquitetônicos tornaram-se visíveis. As imagens mostram até que nas casas dos ricos se comia pão
branco, de farinha de trigo, enquanto na dos pobres comia-se pão preto, de centeio.
Outro megaprojeto, para ser concluído em 2020, da Universidade da Califórnia, trata da restauração virtual da
história de Roma, desde os primeiros habitantes, no século XV A.C., até a decadência, no século V. Guias turísticos
virtuais conduzirão o visitante por paisagens animadas por figurantes. Edifícios, monumentos, ruas, aquedutos, termas e
sepulturas desfilarão, interativamente. Será possível percorrer vinte séculos da história num dia. E ver com os próprios
olhos tudo aquilo que a literatura esforçou-se para contar com palavras.
Disponível em: Revista Superinteressante, dezembro de 1998, p. 63.

06.A finalidade principal do texto é:


(A) convencer. (B) relatar. (C) descrever. (D) informar.

Observe as imagens abaixo e responda.

07. Ao observar o quadro da previsão do tempo para o final de semana, pode-se afirmar que no sábado haverá sol com
(A) muitas nuvens durante o dia. Períodos nublados, com chuva a qualquer hora.
(B) algumas nuvens ao longo do dia. À noite ocorrem pancadas de chuva.
(C) muitas nuvens. À noite não chove.
(D) pancadas de chuva ao longo do dia. À noite, tempo aberto sem nuvens.
Texto I – Telenovelas empobrecem o país
Parece que não há vida inteligente na telenovela brasileira. O que se assiste todos os dias às 6, 7 ou 8 horas da noite é algo
muito pior do que os mais baratos filmes “B” americanos. Os diálogos são péssimos. As atuações, sofríveis. Três minutos
em frente a qualquer novela são capazes de me deixar absolutamente entediado – nada pode ser mais previsível.

Texto II – Novela é cultura


Veja – Novela de televisão aliena?
Maria Aparecida – Claro que não. Considerar a telenovela um produto cultural alienante é um tremendo preconceito da
universidade. Quem acha que novela aliena está na verdade chamando o povo de débil mental. Bobagem imaginar que
alguém é induzido a pensar que a vida é um mar de rosas só por causa de um enredo açucarado. A telenovela brasileira é
um produto cultural de alta qualidade técnica, e algumas delas são verdadeiras obras de arte.

Disponível em: texto 1 - Antunes Filho. Veja, 11/mar/96. Texto 2 - Veja, 24/jan/96.

08. Com relação ao tema “telenovela”


(A) nos textos I e II, encontra-se a mesma opinião sobre a telenovela.
(B) no texto I, compara-se a qualidade das novelas aos melhores filmes americanos.
(C) no texto II, algumas telenovelas brasileiras são consideradas obras de arte.
(D) no texto II, a telenovela é considerada uma bobagem.

Texto 1 - As Borboletas
Brancas São alegres e francas.
Azuis Borboletas azuis
Amarelas Gostam muito de luz.
E pretas As amarelinhas
Brincam na luz São tão bonitinhas!
As belas borboletas E as pretas, então . . .
Borboletas brancas Oh, que escuridão!

MORAES, Vinícius de. A arca de Noé. Companhia das Letrinhas, 1991.


Texto 2 - Borboletas
As borboletas são insetos com dois pares de asas. Vive melhor em regiões tropicais pelo clima quente e alimento
abundante.
Existem aproximadamente 200 mil espécies de borboletas, mas somente 120 mil estão registradas.
As borboletas se alimentam de vegetais e néctar. Pesam cerca de 0,3 gramas sendo que a maior pode pesar 3
gramas.
Chegam a ter 32 centímetros de asa a asa. As borboletas vivem em média duas semanas.
Disponível em: http://www.brasilescola.com/animais/borboleta.htm.

09. Esses textos falam sobre


(A) preservação das borboletas. (B) hábitos das borboletas.
(C) características das borboletas. (D) alimentação das borboletas.

10. No último quadrinho desse texto, no trecho “Se eu conseguir tirar ele daqui...”, a palavra destacada estabelece relação
de
(A) alternância. (B) conclusão. (C) condição. (D) explicação.
FAMÍLIA BRASILEIRA NÃO É MAIS A MESMA
O crescimento da proporção de solitários é um aspecto das mudanças na estrutura familiar brasileira, reveladas
pelos dados do IBGE. Uma tendência confirmada pela amostra é o avanço da mulher como chefe de domicílio. No último
censo, 26,7% das famílias tinham a mulher como cabeça, contra 20,5% em 1991. Para a socióloga Lilibeth Cardoso
Roballo Ferreira, esse dado tem relação com o número de pessoas que vivem sós. Para efeito da Amostra do Censo, em
uma casa habitada por apenas uma mulher, ela é a chefe, o que ocorreu em 17,9% dos casos. Enquanto isso, apenas 6,2%
dos domicílios chefiados pelo homem tinham apenas um morador.
Outra mudança importante na estrutura familiar é o crescimento das uniões consensuais, acompanhado pela queda
no número de casamentos legais. Entre 1991 e 2000, subiu de 18,3% para 28,3% a porcentagem de brasileiros que
preferem a união consensual. Em contrapartida, a proporção de pessoas com casamento registrado em cartório caiu, no
mesmo período, de 57,8% para 50,1%.
A queda da taxa de fecundidade, por sua vez, provocou também a diminuição do número médio de pessoas por
família, de 3,9 em 1991 para 3,5 em 2000. As famílias com até quatro componentes representam 60% do total. Por causa
disso, o Brasil, aproxima-se de um padrão observado em países desenvolvidos, onde o crescimento populacional é
substituído pela reposição da população, ou seja, o número de nascimento está perto do número de óbitos.

Jornal Estado de Minas, Belo Horizonte, 19 maio 2002

11. O uso de “Em contrapartida”, no trecho “Em contrapartida, a proporção de pessoas com casamento registrado caiu”,
estabelece a relação de oposição com a ideia de
(A) acréscimo espantoso da população brasileira.
(B) aumento do percentual da preferência pela união consensual.
(C) aumento no número de nascimentos em relação ao óbito.
(D) crescimento do número de famílias que têm a mulher na liderança.

A letra e a música
Quando nos encontramos
Dizemo-nos sempre as mesmas palavras que todos os amantes dizem...
Mas que nos importa que as nossas palavras sejam as mesmas de sempre?
A música é outra!
QUINTANA, Mário. A cor do invisível. 2ª ed. São Paulo: lobo, 1994. p. 96.

12. No primeiro verso “Quando nos encontramos”, a expressão destacada estabelece uma relação de
(A) causalidade. (B) finalidade. (C) proporcionalidade. (D) temporalidade.

Necessidade de alegria
O ator que fazia o papel de Cristo no espetáculo de Nova Jerusalém ficou tão compenetrado da magnitude da
tarefa que, de ano para ano, mais exigia de si mesmo, tanto na representação como na vida rotineira.
Não que pretendesse copiar o modelo divino, mas sentia necessidade de aperfeiçoar-se moralmente, jamais se
permitindo a prática de ações menos nobres. E exagerou em contenção e silêncio. Sua vida tornou-se complicada, pois os
amigos de bar o estranhavam, os colegas de trabalho no escritório da Empetur (Empresa Pernambucana de Turismo)
passaram a olhá-lo com espanto, e em casa a mulher reclamava do seu alheamento.
No sexto ano de encenação do drama sacro, estava irreconhecível. Emagrecera, tinha expressão sombria no olhar,
e repetia maquinalmente as palavras tradicionais. Seu desempenho deixou a desejar.
Foi advertido pela Empetur e pela crítica: devia ser durante o ano um homem alegre, descontraído, para tornar-se
perfeito intérprete da Paixão na hora certa. Além do mais, até a chegada a Jerusalém, Jesus era jovial e costumava ir a
festas.
Ele não atendeu às ponderações, acabou destituído do papel, abandonou a família, e dizem que se alimenta de
gafanhotos no agreste.
ANDRADE, Carlos Drummond de. Histórias para o Rei.2ª ed. Rio de Janeiro: Record, 1998. p.56.

13. Qual é a informação principal no texto “Necessidade de alegria”?


(A) a arte de representar exige compenetração.
(B) o ator pode exagerar em contenção e silêncio.
(C) o ator precisa ser alegre.
(D) é necessário aperfeiçoar-se.
Os Viajantes e a Bolsa de Moedas
Dois homens viajavam juntos ao longo de uma estrada, quando um deles encontrou uma bolsa cheia de alguma
coisa. E ele disse: “Veja que sorte a minha, encontrei uma bolsa, e a julgar pelo peso, deve estar cheia de moedas de ouro.”
E lhe diz o companheiro: “Não diga encontrei uma bolsa; mas, nós encontramos uma bolsa, e quanta sorte temos.
Amigos de viagem devem compartilhar as tristezas e alegrias da estrada.”
O “sortudo”, claro, se nega a dividir o achado. Então escutam gritos de: “Pega ladrão!”, vindo de um grupo de
homens armados com porretes, que se dirigem, estrada abaixo, na direção deles. O viajante “sortudo”, logo entra em
pânico, e diz. “Estamos perdidos se encontrarem essa bolsa conosco.”
Replica o outro: “Você não disse ‘nós’ antes. Assim, agora fique com o que é seu e diga, ‘Eu estou perdido’.”

Moral da História: Não devemos exigir que alguém compartilhe conosco as desventuras, quando não lhes
compartilhamos também as nossas alegrias.
Disponível em: http://sitededicas.uol.com.br.
14.O fato que deu origem a essa história foi
(A) o amigo ter abandonado o outro companheiro. (B) o viajante ser perseguido por homens armados.
(C) os amigos ficarem perdidos em uma estrada. (D) os viajantes encontrarem uma bolsa com moedas.

Regime, ginástica e cama


A falta de sono adequado é, definitivamente, um fator de risco isolado para o ganho de peso. A matemática da
perda de peso é simples. O consumo de calorias deve ser inferior ao total de energia gasta pelo organismo. Nos últimos
cinco anos, porém, uma série de estudos vem demonstrando que um terceiro fator deve ser incluído na equação do
emagrecimento - o sono. Como a má alimentação e o sedentarismo, uma sucessão de noites mal dormidas pode condenar
ao fracasso qualquer luta contra a balança.
A pesquisa mais recente e uma das mais intrigantes sobre o assunto foi publicada na revista científica americana
Annals of Internal Medicine. Conduzida por médicos da Universidade de Chicago, ela demonstrou que, em períodos de
pouco sono, a queima de gordura corporal é 55% menor e a perda de massa magra, 60% maior.
"Perder massa magra significa perder músculos, e isso é ruim porque leva à desaceleração do metabolismo e faz
com que a pessoa ganhe peso com mais facilidade", diz o endocrinologista Walmir Coutinho, presidente eleito da
Associação Internacional para o Estudo da Obesidade. Em outras palavras: dormir pouco favorece o efeito sanfona, a
grande questão de quem tenta se livrar dos quilos em excesso.
MAGALHÃES. Naiara. Veja. 20 out. 2010. p. 160. Fragmento. (P090591ES_SUP)

15. Nesse texto, a ideia principal defendida pelo autor é que a


(A) falta de sono está relacionada ao ganho de peso. (B) má alimentação derruba a luta contra a balança.
(C) perda de massa magra é maior com pouco sono. (D) perda de massa magra desacelera o metabolismo.

Revolução nos cinemas


Naves saltando da tela, monstros prestes a atacar o público e sensação de estar voando são alguns exemplos de
cenas dos filmes em 3D que se tomaram febre nos últimos anos. A cada nova produção, a tecnologia nas salas de cinema
fica aprimorada, levando o espectador para mais perto do real. Por isso, investir em películas tem sido a regra em todo o
mundo - e sempre dando lucros. Segundo levantamento da Agência Nacional do Cinema (Ancine) realizado de 1o de
janeiro a 2 de setembro de 2010, o filme Shrek para sempre 3D registrou lucro de RS 70,1 milhões - a maior renda bruta
dos cinemas brasileiros. A animação teve 779 cópias exibidas em 687 salas em todo o país, para um público de 7,3 milhões
de pessoas. (...)
O filme que bateu recorde de bilheterias no mundo todo e aqui no Brasil, de acordo com o Grupo Severiano
Ribeiro, foi Avatar 3D, faturando mais de USS 2,5 bilhões. Em terras brasileiras, o filme ultrapassou o posto anterior que
pertencia ao filme A era do gelo 3.
TORRES. Bruna Correio Brasiliense. Brasília, quinta-feira. 4 de nov do 2010 Caderno de Artes. p. 14.
Fragmento. (P090403ES_SUP)

16. Nesse texto, o argumento que sustenta a tese de que "investir em películas tem sido a regra em todo o mundo e dá
lucro" é que
(A) as cópias se multiplicam.
(B) as figuras saltam da tela.
(C) os filmes são quase reais.
(D) os lucros são astronômicos.
Guia do visitante
Um bom momento de lazer e entretenimento pode estar aliado à arte, cultura e história.
O MON realmente acredita nesta proposta e pretende ser um organismo vivo, que abriga ideias, pensamentos e
inquietações na forma de obras, manifestações artísticas, exposições. Um local para a comunidade conhecer e se
reconhecer. Aproveite. Frequente. Visite e volte sempre. Bem-vindo a esse patrimônio do povo brasileiro. Bem-vindo ao
nosso Museu. O Museu Oscar Niemeyer. [...]
DICAS DE VISITAÇÃO:
● Inicie sua visita pelas salas expositivas no piso superior.
● No subsolo, não deixe de conhecer o Espaço Oscar Niemeyer e a Galeria Niemeyer.
● Finalize sua visita na Torre e no famoso Olho.
● Caso tenha utilizado o guarda-volumes, não se esqueça de retirar seus pertences ao final da visita.
● Não toque nas obras de arte. As peças são únicas e muito delicadas. Ajude-nos a preservar o patrimônio para as futuras
gerações.
● As exposições só podem ser fotografadas mediante autorização, utilizando apenas câmeras de uso pessoal, sem flashes
ou luzes fortes.
● As salas de exposição são mantidas em temperaturas mais baixas e com umidade controlada. Essas condições são ideais
para a conservação das obras e seguem critérios museológicos de padrão internacional.
Guia do Visitante, Museu Oscar Niemeyer, Curitiba, PR, dez. 2010, p. 1. *Adaptado: Reforma Ortográfica.

17. Nesse texto, em “DICAS DE VISITAÇÃO”, os três primeiros tópicos estão em destaque para:
(A) alertar o visitante sobre a Torre e o Olho.
(B) destacar cuidados que o visitante deve observar.
(C) orientar sobre pontos de destaque do museu.
(D) reforçar as ordens de visitação ao museu.

Assume? Não assume?


– Só uma pergunta, V. Exa. Vai assumir a pasta para a qual foi nomeado?
– Não.
– Mas esse não é: “não!” mesmo, ou simplesmente: não?
– N...ão.
– Então quer dizer que V. Exa. Não vai assumir coisa nenhuma, não é assim?
– Não, não. Talvez assuma.
– E talvez não assuma.
– Posso assumir, está compreendendo? E ficar de ministro durante 45 dias.
– Servindo de lenço?
– Nem lenço, nem 67ourenço. Não sou lenço de ninguém. A menos que...
–?
– Quer dizer, depende. Entretanto, contudo, todavia, como se diz...
– E quando se decide, Excelência?
– Eu é que sei? Quem é que sabe alguma coisa neste momento, menino? Acordo de manhã e digo para mim mesmo no
espelho: “Você não vai aceitar.” E não aceito, pronto. Daí a pouco, telefonam lá da Granja do Torto: “tem de aceitar, ora
essa!” Aceito, que remédio? Quando chega de tarde [...].
ANDRADE, C. D. Cadeira de balanço. Rio de Janeiro: Record, 1993. P.180.

18. A expressão destacada na frase “– Nem lenço, nem 67ourenço. Não sou lenço de ninguém. A menos que...” indica
que o político
(A)pode aceitar o cargo, sob certas condições.
(B) foi interrompido e não conseguiu terminar a frase.
(C) tomará a decisão por conta própria.
(D) está despreparado para o cargo.
A CHUVA
A chuva derrubou as pontes. A chuva transbordou os rios. A chuva molhou os transeuntes. A chuva encharcou as praças.
A chuva enferrujou as máquinas. A chuva enfureceu as marés. A chuva e seu cheiro de terra. A chuva com sua cabeleira.
A chuva esburacou as pedras. A chuva alagou a favela. A chuva de canivetes. A chuva enxugou a sede. A chuva anoiteceu
de tarde. A chuva e seu brilho prateado. A chuva de retas paralelas sobre a terra curva. A chuva destroçou os guarda-
chuvas. A chuva durou muitos dias. A chuva apagou o incêndio. A chuva caiu. A chuva derramou-se. A chuva murmurou
meu nome. A chuva ligou o para-brisa. A chuva acendeu os faróis. A chuva tocou a sirene. A chuva com a sua crina. A
chuva encheu a piscina. A chuva com as gotas grossas. A chuva de pingos pretos. A chuva açoitando as plantas. A chuva
senhora da lama. A chuva sem pena. A chuva apenas. A chuva empenou os móveis. A chuva amarelou os livros. A chuva
corroeu as cercas. A chuva e seu baque seco. A chuva e seu ruído de vidro. A chuva inchou o brejo. A chuva pingou pelo
teto. A chuva multiplicando insetos. A chuva sobre os varais. A chuva derrubando raios. A chuva acabou a luz. A chuva
molhou os cigarros. A chuva mijou no telhado. A chuva regou o gramado. A chuva arrepiou os poros. A chuva fez muitas
poças. A chuva secou ao sol.
Poema de Arnaldo Antunes.
19. Todas as frases do texto começam com "a chuva". Esse recurso é utilizado para:
(A) provocar a percepção do ritmo e da sonoridade.
(B) provocar uma sensação de relaxamento dos sentidos.
(C) reproduzir exatamente os sons repetitivos da chuva.
(D) sugerir a intensidade e a continuidade da chuva.

Um dia de professor
"E Dom Pedro tirou a espada e gritou...” Eu Iecionava para crianças de 7 anos. O desenho do personagem He-
man, com sua poderosa espada de Greyskull, era febre entre a garotada. Na semana da Pátria, eu estava empolgadíssima,
falando sobre a Independência do Brasil. Contava sobre a chegada de Dom Pedro às margens do riacho do Ipiranga, onde
havia ocorrido o grito da Independência. Diante da classe atenta, eu gesticulava, dando um colorido especial ao episódio:
– Dom Pedro, indignado, tirou a espada e disse... Nesse momento, um aluno se antecipou e, do meio da sala,
gritou:
– Pelos poderes de Greyskull!!! Parei espantada, olhei para ele e caí na gargalhada acompanhada, é claro, pelo
restante da classe.
FELISIMINA DALVA TEIXEIRA, dalvafelis@uol.com.br Revista Nova Escola. N°182, maio de 2005. P.6.

20. Nesse texto, o humor é provocado:


(A) pela atitude desinibida da professora.
(B) pela frase atribuída a Dom Pedro.
(C) pelo gesto heroico de Dom Pedro.
(D) pelo desempenho dos estudantes na sala.

“Chatear” e “encher”
Um amigo meu me ensina a diferença entre ―chatear e encher. Chatear é assim: Você telefona para um escritório
qualquer na cidade.
– Alô! Quer me chamar, por favor, o Valdemar?
– Aqui não tem nenhum Valdemar. Daí a alguns minutos você liga de novo:
– O Valdemar, por obséquio. – Cavalheiro, aqui não trabalha nenhum Valdemar.
– Mas não é do número tal?
– É, mas aqui não trabalha nenhum Valdemar.
Mais cinco minutos, você liga o mesmo número:
– Por favor, o Valdemar já chegou?
– Vê se te manca, palhaço. Já não lhe disse que o diabo desse Valdemar nunca trabalhou aqui?
– Mas ele mesmo me disse que trabalhava aí.
– Não chateia.
Daí a dez minutos, liga de novo
– Escute uma coisa! O Valdemar não deixou pelo menos um recado? O outro desta vez esquece a presença da
datilógrafa e diz coisas impublicáveis. Até aqui é chatear. Para encher, espere passar mais dez minutos, faça nova
ligação:
– Alô! Quem fala? Quem fala aqui é o Valdemar. Alguém telefonou para mim?

CAMPOS, Paulo Mendes, Para Gostar de Ler. São Paulo: Ática

21. No trecho ― Cavalheiro, aqui não trabalha nenhum Valdemar, o emprego do termo destacado sugere que o
personagem, no contexto
(A) era gentil.
(B) era curioso.
(C) desconhecia a outra pessoa.
(D) revelava impaciência.

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