Você está na página 1de 348

Sistema de Excelência Operacional

GESTÃO DE ATIVOS

Estratégia de Gestão
de Ativos
ÍNDICE
OBJETIVO.......................................................................................................................................................................8
CONTEXTO......................................................................................................................................................................9
CONCEITOS...................................................................................................................................................................10
SIGLAS..........................................................................................................................................................................15
1. M1 – Estrutura Organizacional.................................................................................................................................17
1.1 Matriz de aplicabilidade...........................................................................................................................................17
1.2 Objetivo.................................................................................................................................................................... 18
1.3 Subelementos...........................................................................................................................................................19
1.4 Conteúdo.................................................................................................................................................................. 20
1.4.1 Cluster de Unidades...............................................................................................................................................20
1.4.2 Definições das áreas..............................................................................................................................................20
1.4.3 Organogramas da Manutenção.............................................................................................................................22
1.4.4 Equipes.................................................................................................................................................................. 26
1.4.5 Ferramentas e Oficinas..........................................................................................................................................28
1.4.6 Padronização de Centro de Custo e Unidades Organizacionais.............................................................................33
1.5 Matriz de papéis e responsabilidades.......................................................................................................................34
1.6 Indicadores...............................................................................................................................................................46
2. M2 - MAPEAMENTO DE ATIVOS...............................................................................................................................47
2.1 Matriz de aplicabilidade...........................................................................................................................................47
2.3 Subelementos...........................................................................................................................................................48
2.4 Conteúdo.................................................................................................................................................................. 49
2.4.1 Local de instalação.................................................................................................................................................49
2.4.2 Cadastro de Equipamentos....................................................................................................................................50
2.4.3 TAG equipamentos................................................................................................................................................54
2.4.4 Síntese de Classe...................................................................................................................................................54
2.4.5 Lista técnica...........................................................................................................................................................55
2.4.6 Controle e movimentação.....................................................................................................................................56
2.4.7 GPM – Grupo de Planejamento de Manutenção...................................................................................................57
2.4.8 Classificação de Equipamentos..............................................................................................................................57
2.5 Matriz de papéis e responsabilidades.......................................................................................................................67
2.6 Indicadores...............................................................................................................................................................68
3. M3 - ATENDIMENTO E EXECUÇÃO DE MANUTENÇÃO...............................................................................................69
3.1 Matriz de aplicabilidade...........................................................................................................................................69
3.2 Objetivo.................................................................................................................................................................... 70
3.3 Subelemento............................................................................................................................................................71
3.4 Conteúdo.................................................................................................................................................................. 72
3.4.1 Notas de manutenção...........................................................................................................................................73
3.4.2 Ordens de manutenção.........................................................................................................................................83
3.4.3 Centros de trabalho...............................................................................................................................................91
3.4.4 Priorização.............................................................................................................................................................95
3.4.5 Instruções de Trabalho de Manutenção................................................................................................................96
3.4.6 Atendimento para Incubatórios e Cereais (Entrepostos).....................................................................................104
3.5 Matriz de papéis e responsabilidades.....................................................................................................................105
3.6 Indicadores.............................................................................................................................................................108
4. M4 - PLANO DE MANUTENÇÃO...............................................................................................................................109
4.1 Matriz de aplicabilidade..........................................................................................................................................109
4.2 Objetivo.................................................................................................................................................................. 110
4.3 Sub -elementos.......................................................................................................................................................111
4.4 Conteúdo................................................................................................................................................................112
4.4.1 Estratégia de Manutenção...................................................................................................................................112
4.4.2 Elaboração de planos de manutenção.................................................................................................................115
4.4.3 Planejamento a longo e médio prazo..................................................................................................................128
4.5 Matriz de papéis e responsabilidades.....................................................................................................................131
4.6 Indicadores.............................................................................................................................................................132
5. M5 - PRODUTIVIDADE DE MÃO DE OBRA...............................................................................................................133
5.1 Matriz de aplicabilidade..........................................................................................................................................133
5.2 Objetivo.................................................................................................................................................................. 134
5.3 Sub -elementos.......................................................................................................................................................135
5.4 Conteúdo................................................................................................................................................................136
5.4.1 Indicadores técnicos de Utilidades......................................................................................................................136
5.4.2 Indicadores de Manutenção................................................................................................................................140
5.5 Matriz de papéis e responsabilidades.....................................................................................................................153
5.6 Indicadores.............................................................................................................................................................154
6. M6 - MANUTENÇÃO AUTÔNOMA BÁSICA..............................................................................................................155
6.1 Matriz de aplicabilidade..........................................................................................................................................155
6.2 Objetivo.................................................................................................................................................................. 156
6.3 Sub elementos........................................................................................................................................................157
6.4 Conteúdo................................................................................................................................................................158
6.4.1 Passos básicos de implantação............................................................................................................................159
6.4.2 Etapas de implantação do checklist OP...............................................................................................................162
6.5 Matriz de papéis e responsabilidades.....................................................................................................................167
6.6 Indicadores.............................................................................................................................................................169
7. M7- METROLOGIA E INSTRUMENTAÇÃO................................................................................................................170
7.1 Matriz de aplicabilidade..........................................................................................................................................170
7.2 Objetivo.................................................................................................................................................................. 171
7.3 Subelementos.........................................................................................................................................................172
7.4 Conteúdo................................................................................................................................................................173
7.4.1 Requisitos e responsabilidades............................................................................................................................173
7.4.2 Identificação dos Equipamentos/Instrumentos...................................................................................................177
7.4.3 Metodologia de Calibração..................................................................................................................................183
7.5 Matriz de papéis e responsabilidades.....................................................................................................................190
7.6 Indicadores.............................................................................................................................................................194
8. B1 - TRATAMENTO DE FALHAS................................................................................................................................195
8.1 Matriz de aplicabilidade..........................................................................................................................................195
8.2 Objetivo.................................................................................................................................................................. 196
8.3 Subelementos.........................................................................................................................................................197
8.4 Conteúdo................................................................................................................................................................198
8.4.1 Ferramenta para tratamento de falha.................................................................................................................198
8.4.2 Paradas não programadas por manutenção e utilidades.....................................................................................208
8.4.3 Gatilho de comunicação de paradas de manutenção e utilidades.......................................................................211
8.5 Matriz de papéis e responsabilidades.....................................................................................................................213
8.6 Indicadores.............................................................................................................................................................214
9. B2 - SOBRESSALENTES.............................................................................................................................................215
9.1 Matriz de aplicabilidade..........................................................................................................................................215
9.2 Objetivo.................................................................................................................................................................. 216
9.3 Subelementos.........................................................................................................................................................217
9.4 Conteúdo................................................................................................................................................................218
9.4.1 Definição dos tipos de depósitos.........................................................................................................................218
9.4.2 Comunicação de novos itens...............................................................................................................................221
9.4.3 Desenvolvimento de testes e nacionalização de componentes...........................................................................227
9.4.4 Montagem, armazenamento, distribuição e utilização dos Kit’s de manutenção...............................................231
9.4.5 Armazenamento e descarte de materiais e lubrificantes....................................................................................231
9.5 Matriz de papéis e responsabilidades.....................................................................................................................237
9.6 Indicadores.............................................................................................................................................................238
10. B3 - PROGRAMAÇÃO DE MANUTENÇÃO...............................................................................................................239
10.1 Matriz de aplicabilidade........................................................................................................................................239
10.2 Objetivo................................................................................................................................................................240
10.3 Subelemento.........................................................................................................................................................241
10.4 Conteúdo..............................................................................................................................................................242
10.4.1 Programação de atividades................................................................................................................................244
10.4.2 Kanban...............................................................................................................................................................244
10.4.3 Equipe de execução...........................................................................................................................................247
10.5 Matriz de papéis e responsabilidades...................................................................................................................255
10.6 Indicadores...........................................................................................................................................................257
11. B4 – CONTROLE INICIAL........................................................................................................................................258
11.1 Matriz de aplicabilidade........................................................................................................................................258
11.2 Objetivo................................................................................................................................................................259
11.3 Subelementos.......................................................................................................................................................260
11.4 Conteúdo..............................................................................................................................................................261
11.4.1 Análise das instalações e processos operacionais Conteúdo.............................................................................261
11.4.2 Equipe de Manutenção......................................................................................................................................261
11.4.3 Planos de Manutenção......................................................................................................................................261
11.4.4 Ação Pré-Partida................................................................................................................................................262
11.4.5 Gestão de Equipamentos Inativos, obsoletos e Danificados..............................................................................266
11.4.6 Gestão de ativos - matriz de responsabilidades.................................................................................................266
11.4.7 Cadastro de equipamentos disponíveis.............................................................................................................267
11.4.8 Laudo de equipamentos disponíveis..................................................................................................................268
11.4.9 Armazenamento de equipamentos...................................................................................................................270
11.5 Matriz de papéis e responsabilidades...................................................................................................................271
11.6 Indicadores...........................................................................................................................................................272
12. B5 - CONTRATOS...................................................................................................................................................273
12.1 Matriz de aplicabilidade........................................................................................................................................273
12.2 Objetivo................................................................................................................................................................274
12.3 Subelementos.......................................................................................................................................................275
12.4 Conteúdo..............................................................................................................................................................276
12.4.1 Diretrizes de terceirização.................................................................................................................................276
12.4.2 Mapa de terceirização.......................................................................................................................................276
12.4.3 Fluxo de serviços................................................................................................................................................277
12.4.3 Fluxo de materiais..............................................................................................................................................278
12.5 Matriz de papéis e responsabilidades...................................................................................................................280
12.6 Indicadores...........................................................................................................................................................281
13. B6 – EFICIÊNCIA ENERGÉTICA................................................................................................................................282
13.1 Matriz de aplicabilidade........................................................................................................................................282
13.2 Objetivo................................................................................................................................................................283
13.3 Subelementos.......................................................................................................................................................284
13.4 Conteúdo..............................................................................................................................................................285
13.4.1 Sistema de Gestão de Eficiência Energética.......................................................................................................285
12.5 Matriz de papéis e responsabilidades...................................................................................................................296
13.6 Indicadores...........................................................................................................................................................297
14. I1 – CONFIABILIDADE DE MANUTENÇÃO..............................................................................................................298
14.1 Matriz de aplicabilidade........................................................................................................................................298
14.2 Objetivo................................................................................................................................................................299
14.3 Subelementos.......................................................................................................................................................300
14.4 Conteúdo..............................................................................................................................................................301
14.4.1 Ferramentas de confiabilidade..........................................................................................................................301
14.5 Matriz de papéis e responsabilidades...................................................................................................................302
14.6 Indicadores...........................................................................................................................................................303
15. I2 – MAPA DE POLIVALÊNCIA................................................................................................................................304
15.1 Matriz de aplicabilidade........................................................................................................................................304
15.2 Objetivo................................................................................................................................................................305
15.3 Subelementos.......................................................................................................................................................306
15.4 Conteúdo..............................................................................................................................................................307
15.4.1 Programa Operador Manutentor Técnico.........................................................................................................307
15.5 Matriz de papéis e reponsabilidades....................................................................................................................309
15.6 Indicadores...........................................................................................................................................................310
16. I3 – CICLO DE VIDA................................................................................................................................................311
16.1 Matriz de aplicabilidade........................................................................................................................................311
16.2 Objetivo................................................................................................................................................................312
16.3 Subelementos.......................................................................................................................................................313
16.4 Conteúdo..............................................................................................................................................................314
16.5 Matriz de papéis e responsabilidades...................................................................................................................316
16.6 Indicadores...........................................................................................................................................................317
17. A1 – MANUTENÇÃO 4.0........................................................................................................................................318
17.1 Matriz de aplicabilidade........................................................................................................................................318
17.2 Objetivo................................................................................................................................................................319
17.3 Subelementos.......................................................................................................................................................320
17.4 Conteúdo..............................................................................................................................................................321
17.4.1 Ferramentas para auxílio nas rotinas de manutenção.......................................................................................321
17.5 Matriz de papéis e responsabilidades...................................................................................................................325
17.6 Indicadores...........................................................................................................................................................326
18. A2 – PLANO DIRETOR............................................................................................................................................327
18.1 Matriz de aplicabilidade........................................................................................................................................327
18.2 Objetivo................................................................................................................................................................328
18.3 Subelementos.......................................................................................................................................................329
18.4 Conteúdo..............................................................................................................................................................330
18.4.1 Análise de SWOT................................................................................................................................................332
18.4.2 Matriz GUT.........................................................................................................................................................333
18.5 Matriz de papéis e responsabilidades...................................................................................................................335
18.6 Indicadores...........................................................................................................................................................336
DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA..................................................................................................................................337
ALTERAÇÃO DE VERSÃO.............................................................................................................................................340
ÍNDICE REMISSIVO......................................................................................................................................................341
OBJETIVO
Definir as diretrizes, estratégias e prá ticas de manutençã o adotadas nas unidades da CLIENTE ,
estabelecendo as bases para a sua implantaçã o, buscando à efetividade e otimizaçã o da produtividade,
confiabilidade das instalaçõ es, custos de manutençã o, qualidade, saú de, segurança e meio ambiente.
CONTEXTO
A construçã o teó rica dos elementos do pilar ocorreu durante o trabalho de restruturaçã o dos pilares do
cliente.
Os elementos a seguir foram validados e testados tais elementos foram revisados partindo do
aprendizado em unidades piloto:

• Elemento Mandató rio 1 – Estrutura organizacional


• Elemento Mandató rio 2 – Mapeamento de ativos
• Elemento Mandató rio 3 – Atendimento e execuçã o de manutençã o
• Elemento Mandató rio 4 – Plano de manutençã o
• Elemento Mandató rio 5 – Programaçã o de manutençã o
• Elemento Mandató rio 6 – Manutençã o autô noma bá sica
• Elemento Mandató rio 7 – Metrologia e instrumentaçã o
• Elemento Bá sico 1 – Tratamento de falhas
• Elemento Bá sico 2 – Sobressalentes
• Elemento Bá sico 3 – Produtividade de mã o de obra

• Elemento Bá sico 4 – Controle Inicial


• Elemento Bá sico 5 – Contratos
• Elemento Bá sico 6 – Eficiência Energética
• Elemento Intermediá rio 1 – Confiabilidade de manutençã o
• Elemento Intermediá rio 2 – Mapa de polivalência
• Elemento Intermediá rio 3 – Ciclo de vida
• Elemento Avançado 1 – Manutençã o 4.0
• Elemento Avançado 2 – Plano diretor
CONCEITOS
AJUSTE: é um conjunto de operaçõ es que estabelecem, sobre condiçõ es especificas, a relaçã o entre
valores indicados por um instrumento de mediçã o e os valores correspondentes das grandezas
estabelecidas por padrõ es de referência utilizados.
ALIENAÇÃO DE MATERIAIS: Processo que define a destinaçã o dos itens inservíveis ou sem perspectiva
de uso para a venda ou sucateamento.
ANOMALIA: Qualquer item fora do comportamento esperado presente em uma estrutura, equipamento,
instalaçã o, padrã o, etc.
ÁREA DE ENGENHARIA DE MANUTENÇÃO E CONFIABILIDADE: Á rea que desenvolve estudos e
soluçõ es técnicas visando o aumento da confiabilidade e disponibilidade dos equipamentos e sistemas,
elevaçã o do nível de segurança, qualidade e produtividade na execuçã o dos serviços e aprimoramento
das técnicas de gestã o da manutençã o.
As intervençõ es planejadas visam a eliminar os defeitos (constatados ou presumíveis), ainda na faixa de
aceitabilidade, antes que estes provoquem a falha.
BACKLOG: É um resumo dos trabalhos acumulados da á rea em um intervalo de tempo
BENS DANIFICADOS: Sã o bens que nã o estã o em atividade devido a danificaçã o e que podem ou nã o ter
a sua condiçã o original reestabelecida, ou seja, consertados e recolados em uso;
BENS INATIVOS: Sã o bens que estã o com suas atividades paralisadas, ou seja, que a unidade nã o está
operando-os ou utilizando-os;
BENS NÃO LOCALIZADOS: Sã o bens que nã o foram localizados nos inventá rios físicos realizados pela
equipe da unidade;
BENS OBSOLETOS: Sã o os bens que estã o desatualizados tecnologicamente, devido ao surgimento de
tecnologias mais modernas e/ou eficientes. Bens sucateados e sem viabilidade de recuperaçã o se
enquadram nesta classificaçã o;
BENS OCIOSOS: Equipamento com utilizaçã o abaixo do que foi inicialmente projetado, mesmo estando
em boas condiçõ es de uso.
BOAS PRÁTICAS: Sã o as técnicas identificadas como melhores para realizar determinada tarefa.
CALIBRAÇÃO INTERNA: Atividade realizada nas fá bricas, utilizando-se de mã o de obra pró pria.
CALIBRAÇÃO: Conjunto de operaçõ es que estabelece, sob condiçõ es especificadas, a relaçã o entre os
valores indicados por um instrumento de mediçã o ou sistema de mediçã o ou valores representados por
uma medida materializada ou um material de referência, e os valores correspondentes das grandezas
estabelecidas por padrõ es.
CAPEX: É a sigla da expressã o inglesa capital expenditure (em português, despesas de capital ou
investimento em bens de capital) e que designa o montante de dinheiro despendido na aquisiçã o (ou
introduçã o de melhorias) de bens de capital de uma determinada empresa e que DEVE ser imobilizado
no Balanço Patrimonial;
CÉLULA: Grupo de equipamentos do mesmo posto operativo
CLUSTER: Agrupamento das unidades conforme suas características (volume de produçã o, quantidade
de equipamentos e de processos).
CONFIABILIDADE: É a probabilidade de um sistema, equipamento ou componente desempenhar suas
funçõ es requeridas de maneira satisfató ria para um dado período de tempo quando usado sob condiçõ es
específicas de operaçã o. Para sistemas com Taxa de Falha constante, A Confiabilidade (R) para o
intervalo de tempo (t) é: R= e-λt , onde λ = Taxa de Falha = 1/ MTBF.
CONTRATAÇÃO: Necessidade de serviço ou material.
CONTRATO: Documento jurídico e/ou forma de negociaçã o que resulta em uma tabela de preços
definida com um fornecedor.
CONTROLE: Mediçã o dos desvios entre valores desejados e reais, determinaçã o e implementaçã o de
açõ es corretivas para eliminá -los.
CORREÇÃO: Operaçã o que tem como finalidade garantir a coincidência entre os valores de mediçã o
indicados por um dado equipamento e aqueles gerados por um padrã o, anulando o erro sistemá tico.
CRITICIDADE: Indicador da importâ ncia relativa de um equipamento com relaçã o aos objetivos do
negó cio da organizaçã o, ou a magnitude das consequências decorrentes de sua eventual falha.
DEFEITO: Ocorrência de anormalidade em um componente que prejudica o funcionamento normal do
equipamento ou sistema, podendo ser num nível que ainda nã o compromete sua operaçã o, a qualidade
dos produtos ou o atendimento à s legislaçõ es
EMP: Erro má ximo permitido ou limites de erro permissível ou erro má ximo admissível: Valor extremo
do erro de mediçã o, com respeito a um valor de referência conhecido, admitido por especificaçõ es ou
regulamentos para uma dada mediçã o, instrumento de mediçã o ou sistema de mediçã o.
ENERGIA: Todos os tipos de energias incluindo renová veis, nã o renová veis, recuperada (exemplo:
energia elétrica, vapor, ar comprimido, etc.) e para esta norma considera-se também o custo/consumo de
á gua e tratamento de efluentes.
ENERGIA CONSUMIDA: É a quantidade de energia aplicada. Este termo é bastante difundido pois é o aspecto
que muitas vezes se tem mais contato ou informaçã o, seja por contas de eletricidade ou gá s natural.

EQUIPAMENTOS CRITICOS: Equipamentos determinados a partir de metodologia pré-estabelecia nesta


norma (formulá rio ____/___/___ - Identificaçã o dos Equipamentos Críticos).
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA: É a razã o ou outra relaçã o quantitativa entre output por input, ou seja, é a
razã o entre uma saída de desempenho, serviços, produtos ou energia por uma entrada de energia.
EQUIPAMENTO PRINCIPAL: aquele que tem uma relaçã o direta com o processo. Equipamento
secundá rio: Aquele que tem como funçã o auxiliar o equipamento principal.
EQUIPAMENTO: Conjunto de componentes integrados, com o qual se realiza materialmente uma
atividade em uma instalaçã o.
EQUIPAMENTOS CRITICOS: Equipamentos determinados a partir de metodologia pré-estabelecia nesta
norma (formulá rio- Identificaçã o dos Equipamentos Críticos).
ESTOQUE: é a composiçã o de materiais (matérias-primas, materiais em processamento, materiais
semiacabados, materiais acabados, produtos acabados), que em determinado momento nã o é utilizado na
empresa, mas que será utilizado futuramente.
EXATIDÃO DE UM INSTRUMENTO DE MEDIÇÃO: Grau de concordâ ncia entre um valor medido e um
valor verdadeiro de um mensurando.
FAM: Formulá rio de Aná lise de Mudanças. É dividido em três partes: Aná lise prévia – deve ser elaborada
antes do cadastramento do projeto, digitalizada e anexada aos documentos do projeto para fomentar os
pareceres técnicos; devendo ser avaliada por todas as á reas técnicas (Segurança, Ergonomia, Meio
Ambiente, Qualidade, Higienizaçã o, PCM, etc). Nesta etapa nã o é obrigató rio reunir toda a equipe
multidisciplinar; Aná lise pó s aprovaçã o – Deve ser elaborada logo apó s a aprovaçã o da ordem de
investimento, obrigatoriamente com presença de toda a equipe multidisciplinar que realizou a Aná lise
Prévia; Aná lise Pré-partida - Deve ser elaborada a Aná lise Pré-partida na data mais pró xima possível
antes do start-up do processo, no local em que acontece a mudança e com a participaçã o de todas as
á reas técnicas envolvidas nas etapas anteriores.
FUNÇÃO DO ATIVO: O ativo desempenhando a sua funçã o requerida, garantindo as premissas de
segurança, qualidade, rendimento e produtividade.
HISTÓRICO: Conjunto de registros cronoló gicos, relativos ao desempenho, modificaçõ es de projeto e
intervençõ es de manutençã o efetuadas em equipamentos/instrumentos.
IMPACTO DA FALHA: Consequências de uma falha na funçã o do item, nos aspectos relacionados a
Produçã o, Custo, Qualidade, Segurança ou Meio Ambiente.
INCERTEZA DE MEDIÇÃO: Resultado de uma avaliaçã o que tem por fim caracterizar a faixa dentro da
qual se espera que o valor real do mensurado (grandeza que está sendo medida) se encontre, geralmente
com uma dada probabilidade.
INDICADORES MEIO: Indicadores de desempenho que auxiliam no atingimento dos indicadores
fim/metas da empresa ou de um setor.
INSPEÇÃO SENSITIVA: Inspeçã o realizada utilizando-se apenas os sentidos, visando detectar alteraçã o
nas condiçõ es de funcionamento e aspecto dos equipamentos e instalaçõ es.
INVESTIMENTOS: Sã o os gastos que serã o registrados no ativo imobilizado, relacionados a:
KANBAN: Quadro de gestã o a vista com uso de cartõ es que simbolizam as ordens de manutençã o da á rea.
É utilizado para facilitar a visualizaçã o do cumprimento da programaçã o semanal
KIT MANUTENÇÃO: Conjunto de materiais necessá rios para determinada manutençã o.
LIBERAÇÃO PELA OFICINA: Processo de entrega de equipamento, instrumento, sobressalente,
componente, peça ou acessó rio apó s execuçã o dos serviços na oficina.
MANTENABILIDADE: É a capacidade de um item ser mantido ou recolocado em condiçõ es de executar
suas funçõ es requeridas, ou seja, é a facilidade de realizar manutençã o.
Matriz GUT: É uma ferramenta baseada em critérios previamente estabelecidos, no qual proporciona
uma aná lise indicando quais projetos devem ser implementados e quais destes sã o prioritá rios
NOTA DE MANUTENÇÃO: Documento que dá início ao processo de registro e controle de um serviço de
manutençã o. Através da Nota de Manutençã o é solicitada a abertura de uma Ordem de Manutençã o.
ORDEM DE MANUTENÇÃO: Documento que detalha o processo de intervençã o da manutençã o,
envolvendo todas as etapas até a disponibilizaçã o do sistema para operaçã o.
P5A: Plano estratégico da companhia para os pró ximos 5 anos.
PADRÃO DE REFERÊNCIA: Padrã o que apresenta a mais alta qualidade metroló gica disponível em um dado
local ou em uma determinada organizaçã o, a partir da qual as mediçõ es lá executadas sã o derivadas.

PADRÃO DE TRABALHO: Padrã o utilizado rotineiramente para controlar as medidas materializadas,


instrumentos de mediçã o ou materiais de referência. Um padrã o de trabalho é geralmente calibrado por
comparaçã o a um padrã o de referência e é utilizado rotineiramente para assegurar que as mediçõ es
estã o sendo executadas corretamente sendo, neste caso, chamado de padrã o de controle.
PARADA: Interrupçã o total ou parcial do equipamento ou processo
PERDA DE PRODUÇÃO: É a diferença entre a má xima produçã o possível e a produçã o especificada real
expressa em unidades de produçã o ou em unidades monetá rias, de uma má quina, linha de produçã o,
sistema operacional ou planta, num determinado intervalo de tempo.
PLANO DE CALIBRAÇÃO: Documento que define o conjunto das disposiçõ es, tomadas pelo serviço de
inspeçã o para assegurar a conformidade no tempo, de um ou de um grupo de equipamentos, à s
exigências regulamentares e específicas do estabelecimento.
PLANO TÁTICO: Plano estratégico anual.
PONTO CRÍTICO DE CONTROLE: Sã o locais, procedimentos ou etapas de um processo nos quais deve-se
exercer controle sobre um ou mais fatores para eliminar, prevenir ou reduzir um perigo significativo a
níveis aceitá veis.
PROCESSO (NBR ISO 9000:2005 - 3.4.1): Conjunto de atividades inter-relacionadas ou interativas que
transformam insumos (entradas) em produtos (saídas).
RESOLUÇÃO: Menor diferença entre indicaçõ es de um dispositivo mostrador que pode ser
significativamente percebida.
SERVIÇO: Açã o ou intervençã o necessá ria para manter, restaurar, fabricar e/ou instalar equipamentos
e/ou partes deles.
SOBRESSALENTE: Que pode ser utilizado em substituiçã o a outro, é usado para suprir danos ou falhas.
SPOT: Situaçã o que ocorre de forma isolada, ú nica, a qual nã o se tem expectativa que possa voltar a
acontecer futuramente.
SWOT: É uma sigla oriunda do idioma inglês e é um conjunto de Forças (Strengths), Fraquezas
(Weaknesses), Oportunidades (Opportunities) e Ameaças (Threats).
TAG: Có digo que identifica a posiçã o operacional ou o local de instalaçã o de um determinado ativo
industrial na planta, de acordo com os diagramas de processo e instrumentaçã o da unidade.
TIPO DE ATIVIDADE DE MANUTENÇÃO: Finalidade para a qual uma tarefa de manutençã o é realizada.
Está associada a ordem de manutençã o.
TMSOE: Termo de Mediçõ es de Serviços de Obras e Equipamentos.
UNIDADE INDUSTRIAL: Á rea física na qual se localizam as instalaçõ es, de produçã o e auxiliares, da
empresa. Seus subconjuntos sã o hierarquicamente as plantas industriais, as á reas operacionais, os
equipamentos e seus auxiliares.
UNIDADE: Sub-divisã o da Industria, que tem por finalidade a obtençã o (fabricaçã o/ transformaçã o) de
um ou mais produtos, ou sub-produtos que se incorporam ou nã o ao produto final.
USO DE ENERGIA: Caracteriza o modo ou o tipo de aplicaçã o da energia. Exemplo: refrigeraçã o,
ventilaçã o, iluminaçã o, aquecimento, transporte e etc.
VERIFICAÇÃO DOS INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO E ENSAIO: Procedimento utilizado entre os
intervalos de calibraçã o, cujo objetivo é assegurar a qualidade da mediçã o.
VERIFICAÇÃO METROLÓGICA: Conjunto de operaçõ es necessá rias para assegurar-se de que um dado
equipamento de mediçã o está em condiçõ es de conformidade com os requisitos para o uso pretendido.
VIDA ÚTIL: Intervalo de tempo durante o qual um item desempenha sua funçã o com a taxa de falha
especificada, ou até a ocorrência de uma falha nã o repará vel.
SIGLAS
ACA: Anomalia Causa e Açã o
BPO: Boas Prá ticas Operacionais
ETA: Estaçã o de Tratamento de Á gua
ETE: Estaçã o de Tratamento de Efluente
EE: Excelência Energética
FAM: Formulá rio de Aná lise de Mudança
FI: Fá brica de ingredientes
FISPQ: Ficha de Informaçã o de Segurança de Produtos Químicos
FQI: (Dispositivo de Leitura Indica, Vazã o Quantidade)
FQR: (Dispositivo de Leitura Registra, Vazã o Quantidade)
GPD: Gerenciamento pelas Diretrizes
GPM: Grupo de planejamento de manutençã o
IT: Instruçã o de trabalho
LI: Local de Instalaçã o
LPP/LUP: Liçã o Ponto a Ponto/Liçã o de Um Ponto
MA: Manutençã o Autô noma
OP: Operador
PCM: Planejamento e Controle de Manutençã o
PCP: Planejamento e Controle Produçã o
PCV: (Vá lvula de Controle Auto Armada, Pressã o Vá cuo)
PI: (Dispositivo de Leitura Indica, Pressã o Vá cuo)
PR: (Dispositivo de Leitura Registra, Pressã o Vá cuo)
RSA: Relató rio de Situaçã o Atual
SSMA: Saú de, Segurança e Meio Ambiente
TAG: Có digo alfanumérico de equipamento ou sistema
TE: (Elemento Primá rio, Temperatura Diferencial)
TI: (Dispositivo de Leitura Indicador, Temperatura)
TIC: (Controlador Indica, Temperatura)
TR: (Dispositivo de Leitura de Registro, Temperatura)
TRC: (Controladores Registra, Temperatura)
UO: Unidade Organizacional
1. M1 – Estrutura Organizacional
1.1 Matriz de aplicabilidade
Áreas Estrutura Organizacional

*Item aplicá vel, porém em construçã o


1.2 Objetivo
Definir o padrã o de estruturas organizacionais para as á reas de manutençã o e utilidades, através do
agrupamento das unidades conforme nú mero de equipamentos, quantidades de processos e volume de
produçã o, e sua interaçã o com as demais á reas da Empresa.
1.3 Subelementos
1.3.1 Cluster de Unidades
1.3.2 Á reas de Suporte
1.3.3 Organogramas da Manutençã o
1.3.4 Dimensionamento das Equipes
1.3.5 Ferramentas e Oficinas
1.3.6 Padronizaçã o de Centro de Custo e Unidades Organizacionais
1.4 Conteúdo
1.4.1 Cluster de Unidades
A adoçã o da organizaçã o de manutençã o adequada em cada Unidade Industrial visando a padronizaçã o
da estrutura, é realizada através de uma aná lise do índice de complexidade de cada unidade produtiva,
com base na quantidade de processos produtivos, nú mero de equipamentos e o volume de produçã o.
Casos estratégicos de alteraçã o de cluster poderã o ser tratados e validados junto a Diretoria de
manutençã o.

CLUSTER 1 CLUSTER 2 CLUSTER 3 CLUSTER 4


Peso Critérios
RVE CNC UBE TOL LRV CPO VDA MRU LJD CPZ DVZ VSA FBL MNE NVM VGR CBI DRD PNG HDO CNO PTG SEC JTI BUG TTI FHS
1 Frango Inteiro 1 1 1 1 1 1 1
1,2 Frango Corte 1,2 1,2 1,2 1,2 1,2 1,2 1,2 1,2 1,2 1,2 1,2 1,2
1 Peru 1
1 Suínos 1 1 1 1 1 1 1 1
0 - 1 - 1,5 - 2 Industrializados 2 2 2 1,5 1,5 1,5 2 2 1 1 1,5 1,5 1 1,5 1
0,5 FI 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5
1 Margarina 1 1
0,5 Ração 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5
0,15 Fabrica de óleo 0,15 0,15 0,15
0,15 Incubatório 0,15 0,15 0,15 0,15 0,15 0,15 0,15 0,15 0,15 0,15 0,15 0,15 0,15 0,15 0,15 0,15 0,15 0,15 0,15 0,15
0,25 - 0,5 - 0,75 - 1 Equipamentos 1 1 1 1 1 1 0,75 0,5 0,75 0,5 0,75 0,5 0,5 0,25 0,25 0,5 1 0,25 0,25 0,25 0,25 0,75 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25
0,5 - 1 - 1,5 - 2 Volume de produção 2 2 2 2 2 1,75 2 2 1,5 1,75 1,5 1,5 1,5 1 1 0,5 1 1 1,75 0,5 1 0,5 1 0,5 0,5 0,5 0,5
Índice de Complexidade 8,35 8,35 8,35 8 7,85 7,6 7,05 6,85 6,4 5,6 4,55 4,5 3,65 3,6 3,6 3,15 3,15 3,1 3 2,9 2,75 2,75 2,45 2,25 1,9 1,75 1,4

Figura 01. Índice de complexidade


O índice de complexidade ilustrado acima tem como base, outubro de 2018 e atualizado em abril de 2019.
Definidos os índices de complexidade, as unidades serã o atribuídas aos respectivos clusters.
A atualizaçã o dos índices de complexidade é realizada pela Manutençã o Corporativa.

1.4.2 Definições das áreas


1.4.2.1 Áreas de Suporte
Sã o consideradas á reas de suporte, as á reas de Lubrificaçã o, Internalizaçã o de serviços, usinagem,
manutençã o á reas de apoio/adm. e preventiva centralizada. As inspeçõ es de rota dessas á reas
(manutençã o á reas de apoio/adm.) serã o de responsabilidade da á rea de suporte, a posiçã o do inspetor e
programador nã o é obrigató ria, no entanto as rotinas de inspeçã o devem ser direcionadas as
manutençõ es da á rea pelo planejador.
As á reas de suporte devem atender todo o parque fabril, com supervisã o, planejador, programador ou
líder de equipe (ex. mestre de obras), e com o devido escopo:
Lubrificação – Responsá vel pela execuçã o de todo o plano de lubrificaçã o da unidade e apoio técnico as
atividades ligadas a rotinas de lubrificaçã o da á rea de manutençã o, esta á rea deve atuar de forma a obter
uma sinergia de execuçã o de suas rotinas;
Internalização de serviços – responsá vel pela execuçã o de serviços anteriormente terceirizados como:
civil, melhorias, montagens mecâ nicas, etc.
Usinagem - responsá vel por atender/gerir as demandas de usinagem oriundas das á reas de execuçã o de
manutençã o e suporte da unidade. Esta á rea deve buscar a internalizaçã o total dos serviços bem como
manter estoque necessá rio à realizaçã o das suas atividades, visando economia financeira aos gastos de
manutençã o.
Manut. Áreas adm/apoio – responsá vel pela manutençã o das á reas administrativas e de facilities (apoio
administrativo) da unidade como RH, escritó rios, lavanderia, refeitó rios, laborató rios, vestiá rios e
banheiros (inclusive os situados no interior das fá bricas), etc.
Preventiva central – responsá vel pela execuçã o de manutençõ es preventivas em alguns grupos de
equipamentos e pequeno porte como bombas, redutores, vá lvulas. Esta á rea tende a evoluir para
centralizar todas as atividades de execuçã o preventiva da unidade (inclusive compressores), ficando a
á rea de execuçã o manutençã o apenas com as rotinas planejadas de execuçã o e corretivas.
Compete a á rea recebimento e a validaçã o técnica da necessidade de realizaçã o de serviços e definiçã o da
execuçã o interna ou externa.

1.4.2.2 Eletroeletrônica
As unidades deverã o ter uma á rea de manutençã o eletroeletrô nica. Compreende esta á rea as atividades
de metrologia e instrumentaçã o, manutençã o eletrô nica e automaçõ es e manutençã o de balanças, estas
á reas devem atender todo o parque fabril.
Metrologia – critérios e procedimentos para o gerenciamento e execuçã o das calibraçõ es, (conforme
elemento Metrologia) correçõ es e ajustes nos equipamentos e/ou instrumentos de inspeçã o, mediçã o e
ensaio de controle de processo.
Manutenção de balanças – executa todas as rotinas de manutençõ es corretivas e planejadas ligadas aos
equipamentos balanças. Devem estes estar centralizados junto a á rea de metrologia.
Manut eletroeletrônica – tem o papel de atender e suportar as demandas de eletrô nica/automaçã o geradas
nos processos, se a á rea de manutençã o (primeiro combate) nã o conseguir resolver o problema, deve acionar
a manutençã o eletroeletrô nica (ex: problemas em placas, inversores, IHM´s, CLP´s, etc..). Esta á rea também é a
responsá vel por direcionar todos os consertos externos ligados a eletrô nica na planta.
Automação – Gestã o e execuçã o das demandas de automaçã o das á reas. Também é responsá vel pelo
controle e monitoramento de todo o sistema de softwares de automaçã o da unidade, suas licenças e
atualizaçõ es.

1.4.2.3 Execução de Manutenção


Responsá vel pela execuçã o das manutençõ es corretivas e planejadas via kanban dos processos
produtivos e de utilidades; manter os melhores níveis de MTTR e garantir a acuracidade e assertividade
no preenchimento das notas e ordens de atendimento, bem como garantir tecnicamente os melhores
indicadores de performance dos equipamentos e linhas.
1.4.2.4 Operação de Utilidades
Responsá vel pela operaçã o das á reas de utilidades da unidade como ETA/ETE, Geraçã o de frio e geraçã o
de vapor, de acordo com os padrõ es estabelecidos.
No caso da á rea de ingredientes a operaçã o desta atividade nã o está ligada a VP operaçõ es.
A separaçã o da á rea de operaçã o utilidades da execuçã o tem o propó sito de garantir a implantaçã o das
melhores prá ticas de gestã o operacionais, atendimentos legais operacionais e também ganhos nos
indicadores técnicos envolvidos. Esta separaçã o também visa a preparaçã o da á rea para implementaçã o
futura do Operador Manutentor Técnico (OMT).

1.4.2.5 Área de PCM


Á rea responsá vel pelo correto planejamento e controle das atividades de manutençã o na unidade. O PCM
deve ser estruturado de forma a atender à s atividades de planejamento e controle dos serviços bem
como a gestã o dos indicadores de manutençã o em cada Unidade Industrial. Realizar a gestã o, quando for
o caso, para o atendimento à s demandas de serviços de paradas e manutençõ es de médio e longo prazo.
Á rea detentora do conhecimento, aplicaçã o, auditoria e acuracidade de uso dos elementos de
manutençã o bem como quanto aos treinamentos necessá rios ao correto uso e aplicaçã o dos mesmos.
Responsá vel pelos arquivos técnicos de manutençã o.
Realizar a gestã o e o controle de itens e serviços enviados para intervençã o externa. Garantido
cumprimento as normas estabelecidas pela CLIENTE .

1.4.2.6 Projetos/Obras
Responsá vel pela gestã o, elaboraçã o e execuçã o de demandas oriundas dos projetos via CAPEX.
Nota: Em virtude de reestruturação na área de Projetos e Obras, esta célula deve ser
desconsiderada nos desenhos das estruturas organizacionais a seguir.

1.4.3 Organogramas da Manutenção


1.4.3.1 Definição para Estrutura Organizacional de Manutenção e Utilidades
Os gerentes da manutençã o e/ou utilidades em cada unidade industrial da CLIENTE têm sob sua
responsabilidade a operaçã o de utilidades, a manutençã o de á reas externas (utilidades, apoio e FI),
fá bricas de raçã o, recebimento de grã os, granjas pró prias, Incubató rios, á reas internas (abates, cortes e
industrializados), engenharia de projetos e obras e planejamento e controle de manutençã o, reportando
estes ao gerente de unidade.
O organograma prevê a existência de:
• Apoio administrativo central para gerência;
• Á rea de Suporte (usinagem, lubrificaçã o, preventiva centralizada e á rea de internalizaçã o de
serviços terceirizados)
• Eletroeletrô nica (metrologia, manut. Balanças, manutençã o eletrô nica e automaçã o);
• PCM - Planejamento e Controle da Manutençã o;
• Equipes dedicadas à execuçã o de projetos e obras;
• Operaçõ es de utilidades: geraçã o de frio, geraçã o de ar comprimido, geraçã o de vapor, estaçõ es de
tratamento de á gua e tratamento de efluentes;
• Eficiência energética - controle e gestã o dos recursos energéticos, bem como seus indicadores,
provenientes de á gua, energia elétrica, vapor, geraçã o de frio e ar comprimido;
• Supervisã o de execuçã o de manutençã o para os processos produtivos e utilidades, atuando na
execuçã o de atividades planejadas via kanban e nas corretivas provenientes do processo.

1.4.3.1.1 Estrutura organizacional cluster 1

Figura 02. Estrutura cluster 1


Esta disposiçã o, exemplifica a estrutura organizacional nas unidades compreendidas pelo Cluster 1,
definindo as respectivas atribuiçõ es do Gerente de Manutençã o e o Gerente de Utilidades.
Na estrutura da Gerência de Manutençã o estã o contidas as supervisõ es de PCM, Projetos e Obras,
suporte, eletroeletrô nica e manutençã o dos processos produtivos.
É de responsabilidade da gerência de manutençã o (PCM), a gestã o dos gastos do pacote de manutençã o
da unidade.
A Gerência de Utilidades, é responsá vel pela operaçã o e manutençã o de processos específicos como
tratamento de á gua e efluente (ETA/ETE), geraçã o de frio e ar comprimido, geraçã o de vapor,
subestaçã o, manutençã o FI*, meio ambiente, eficiência energética, e gestã o de gastos do pacote de
utilidades da unidade.
1.4.3.1.2 Estrutura organizacional cluster 2

Figura 03. Estrutura cluster 2

Para as unidades determinadas pelo Cluster 2, é disposta a estrutura organizacional de uma ú nica
gerência para gestã o das á reas de manutençã o e utilidades conforme ilustraçã o acima. A manutençã o das
Fabricas de Ingredientes está alocada nas supervisõ es de utilidades.

1.4.3.1.3 Estrutura organizacional cluster 3

Figura 04. Estrutura cluster 3


Para as unidades determinadas no Cluster 3, a responsabilidade de gestã o dos recursos de manutençã o e
utilidades, será atribuída a um ú nico coordenador de manutençã o e utilidades.
1.4.3.1.4 Estrutura organizacional cluster 4

Figura 05. Estrutura cluster 4

Para as unidades do Cluster 4, as atribuiçõ es da gestã o de manutençã o e utilidades serã o incorporadas


nas responsabilidades do Gerente Industrial.
*Nas unidades de Cluster 04 deve se unificar as á reas de PCM, e Eficiência Energética conforme marcaçã o
pontilhada, pode-se ter um supervisor ou responder diretamente a Gerência Industrial.
As unidades de Cluster 04 em casos específicos, a serem validados com a Diretoria podem seguir a
mesma estrutura do cluster 03.

1.4.3.1.5 Estrutura organizacional para fábricas dedicadas (sites separados)


Para estas unidades, a estrutura de manutençã o está ligada a ú nica supervisã o exceto funçõ es de PCM.
Nas estruturas de manutençã o que possuem quadro de funcioná rios abaixo do elegível para que se tenha
supervisor dedicado, estes podem ficar ligados diretamente a supervisã o do processo, com suporte de
gestã o realizado pelo PCM.
1.4.4 Equipes
1.4.4.1 Equipe de PCM
Com base no índice de complexidade apresentado, é recomendado as seguintes funçõ es da equipe do PCM:

Figura 06. Estrutura PCM


Movimentação de cargas - A definiçã o de quantidade de pessoas se dá conforme a quantidade de
equipamentos na planta locados:
Unidades do Cluster 01 e 02 - Necessidade de 01 pessoa (sendo paleteiras elétricas, empilhadeiras
elétricas, carinhos hidrá ulicos manuais e pantográ ficas);
Unidades do Cluster 03 – Recomenda-se profissional dedicado para funçã o, porem poderá ser absorvido
pelo gestor de contratos.
Unidades do Cluster 04 – Atividade poderá ser absorvida pelo gestor de contratos.
Nota: Para gestão da rotina e padrões de trabalho de movimentações de carga seguir o formulário
– Gestão de Ativos de Movimentação, disponível na intranet no caminho “formulários padrão por
elemento” no M1 – Estrutura Organizacional.
1.4.4.2 Dimensionamento da Equipe de Projetos e Obras*
* Subelemento em revisão, item considerado como NA (Não aplicável no Checklist).
Para definiçã o da estrutura organizacional da engenharia de projetos, é realizada uma aná lise de
complexidade específica com base na quantidade de processos produtivos e o volume de produçã o,
conforme figura 7:

Figura 07. Índice de complexidade


Conforme índice de complexidade é determinado o nú mero de pessoas para cada cluster.

Figura 08. Estrutura projetos e obras


1.4.4.3 Dimensionamento da Equipes de Manutenção
Para o dimensionamento do nú mero de supervisores em cada um dos organogramas/clusters, recomenda-se
uma supervisã o para em MÉ DIA a cada 30 manutentores/operadores. Para o dimensionamento dos quadros
de manutençã o será considerado perante aná lise de performance e indicadores de desempenho da área,
constante no Elemento M5 – Produtividade de Mã o de Obra em conjunto com Manutençã o.
Segue orientaçã o para dimensionamento das seguintes funçõ es, porem deve-se atentar ao HH
proveniente das operaçõ es do Plano de Manutençã o, também esta decisã o do quantitativo destes
profissionais deve estar embasada principalmente nos indicadores de desempenho de mã o de obra
presentes no elemento M5 – Produtividade de Mã o de Obra :

Figura 09. Estrutura Manutenção


Figura 10.

1.4.5 Ferramentas e Oficinas


Tabela 01. Estruturaçã o física da manutençã o
ESTRUTURAÇÃ O FÍSICA DA MANUTENÇÃ O
5S Oficinas com estrutura física completa, limpa e organizada. Auto disciplina e 5S auto
gerenciado.
Oficinas Localizaçã o pró xima aos processos e com infraestrutura adequada,
espaço físico e organizaçã o adequadas aos processos.
Ferramentas Manutentores devem possuir ferramentas de uso individual controlado. Na oficina
devem existir ferramentas de uso coletivo.
Escritó rios Escritó rios e postos de trabalho com localizaçã o, espaço físico e organizaçã o
adequadas aos processos. Catá logos e manuais organizados. Informaçõ es digitais
disponíveis e com liberaçã o de acesso adequada.
EPIs EPIs em quantidade suficiente disponíveis e com certificados atualizados.
1.4.5.1 Equipamentos, ferramentas e instrumentos de manutenção
Os manutentores sã o responsá veis pela guarda e conservaçã o das ferramentas e instrumentos de
manutençã o.
Para as ferramentas de uso individual, deve existir relató rio de entrega inicial (formulá rio lista de
ferramentas) por manutentor, sendo necessá ria a verificaçã o mínima semestral.
Deve-se realizar o check de ferramentas diá rio pelo manutentor, conforme formulá rio padrã o por
elemento (check diá rio de ferramentas) com assinatura mensal do Supervisor, para verificaçã o da
existência e condiçõ es delas em comparaçã o ao relató rio de entrega inicial. Este relató rio deve ser
arquivado por período mínimo de 06 meses. A reposiçã o de ferramental dever seguir o fluxo de compras,
seguindo a conta específica para esta finalidade e quando entregue nova ferramenta, atualizar formulá rio
de entrega inicial.
As ferramentas e instrumentos utilizados pelos profissionais da á rea elétrica devem possuir testes de
isolaçã o conforme NR10.
Recomenda-se que as oficinas de manutençã o das unidades da CLIENTE sejam dotadas, dentre outros,
dos seguintes equipamentos de manutençã o:
• Aquecedores de Rolamentos;
• Aparelhos de Solda;
• Lixadeiras;
• Furadeiras manuais e de bancada;
• Megô metros;
• Multímetros;
• Instrumentos bá sicos de mediçã o como: paquímetros, micrometros e reló gios comparadores;
• Sistemas de movimentaçã o de carga;
• Sacadores de polia;
• Escadas.

1.4.5.2 Oficinas de manutenção


Oficina central - recomenda-se que as supervisõ es de manutençã o possuam oficinas centrais (para
serviços de maior complexidade e porte).
Oficinas setoriais - conhecidos como Postos Avançados de Trabalho (pontos de apoio para pequenos
reparos e ajustes), minimizando o trâ nsito de pessoas e peças em barreiras sanitá rias.
Oficina de equipamentos de movimentaçã o – a unidade deve possuir espaço adequado para realizaçã o
das manutençõ es em equipamentos de movimentaçã o.
Sala de baterias – local específico para acondicionamento e carga de baterias devidamente adequado a
Norma
As oficinas de manutençã o deverã o ser ambientes agradá veis, produtivos e que proporcionem a
satisfaçã o das pessoas conforme padrã o do elemento M1 – 5S do Pilar Gestã o.
A estrutura sugerida para as oficinas de manutençã o da CLIENTE , tem como objetivo à execuçã o de
serviços como:
• Usinagem leve;
• Serviços de elétrica, instrumentaçã o, caldeiraria, mecâ nica e soldagem;
• Reparos em elementos de Eletrô nica/Automaçã o;
• Calibraçã o de instrumentos de campo (laborató rio);
• Limpeza e descontaminaçã o de peças e equipamentos.

Devem ser reservados e identificados locais para armazenamento provisó rio de peças e equipamentos,
além de armá rios providenciados com o objetivo de armazenar os seguintes objetos:
• Ferramentas de uso comum;
• Objetos pessoais;
• Espaço adequado para guarda dos Kits de manutençã o do ciclo Kanban da semana;• Componentes
de manutençã o acondicionados de forma correta para preservar integridade,
garantido a confiabilidade para uso;

Figura 10. Oficina de manutençã o

1.4.5.2 Sala de lubrificantes


As Salas de Lubrificantes da CLIENTE , deverã o ser projetadas com base nas regras dos pilares de
segurança, meio ambiente e qualidade, com barreira de contençã o, separaçã o, identificaçã o, circulaçã o de
ar, acesso restrito, separaçã o dos lubrificantes e ferramental conforme grau de toxidade (H1, H2, 3H,
HT1), evitando a mistura ou utilizaçã o incorreta.
Figura 11. Sala de lubrificantes

As fichas técnicas e de segurança (FISPQ) de todos os lubrificantes, deverã o estar disponíveis nas Salas
de Lubrificantes, juntamente com os laudos de toxidade NSF para lubrificantes de grau alimentícios,
todos considerando a ú ltima versã o do produto disponível juntamente ao fabricante.

1.4.5.3 Arquivo técnico da manutenção


Cada Unidade Industrial deve dispor de espaço no PCM para guarda e arquivamento de toda
documentaçã o técnica da á rea de manutençã o (manuais, catá logos, data books, laudos, prontuá rios, etc)
dos seus respectivos ativos para consulta e uso local, acondicionados de forma adequada e devidamente
catalogada e de fá cil acesso físico ou digital.
Documentaçã o técnica necessá ria para rotina de manutençã o deverá ter có pia nas oficinas devidamente
catalogada, organizadas e de fá cil acesso físico ou digital.

Figura 12. Arquivo técnico da manutençã o


1.4.6 Padronização de Centro de Custo e Unidades Organizacionais
O objetivo da padronizaçã o das UO’s e centros de custo é a correta comparaçã o, orçamentaçã o e custeio
das equipes nas respectivas mini fá bricas e dimensionamento das equipes de manutençã o e utilidades
pela engenharia corporativa.
A unidade deve respeitar a padronizaçã o de UOs de manutençã o para alocaçã o das funçõ es nas
respectivas supervisõ es conforme padrã o da tabela 02.
Desc. UO Padronizada ("filhas") / Mini Por condições físicas e/ou estruturais a supervisão pode agrupar
CC UO "Mãe" = UO Supervisor
Fábricas mais de uma UO, conforme regras:
Ger. Manutenção
Ger/ADM Manut. - SIGLA CIDADE Ger. Manutenção
Adm Manutenção
Ger. Utilidades
Ger/ADM Utilidades - SIGLA CIDADE Ger. Utilidades Eficiência Energética
Adm Utilidades
Eletroeletrônica - SIGLA CIDADE Eletrônica /Automação
Sup. Eletroeletrônica Suporte
Metrologia / Instrumentação / Balanças
ADM
PCM - SIGLA CIDADE Sup. PCM Eng. manut. Dedicado/exclusivo
Planejador
Inspeção Frango
Manut. Aves - SIGLA CIDADE Sup. Manut. Aves Manutenção Frango
Inspeção Peru
Manutenção Peru
Inspeção Industrializados
Manutenção Cozidos
Manutenção Curados e Maturados
Manutenção Empanados
Sup. Manut. Industrializados Manutenção Frescais
Manut. Ind. - SIGLA CIDADE (abertura conforme nº de
Manutenção Pratos Prontos
supervisões)
Manutenção Presunto
Manutenção Salsicha Dentro da execução manut. Indústria / utilidades
Manutenção Mortadela (Caso a área de industrializados tenha mais de uma supv. deverá criar
Exec. Manut. Indústria /
Manutenção Preparo de Massas uma UO de Inspeção para cada supervisão, utilizando o mesmo nome,
Utilidades
Manutenção Bacon porém com código diferente
Manut. Margarinas - SIGLA CIDADE Sup. Manut. Margarinas Manutenção Hamburguer
Inspeção Margarina
Manut. Suínos - SIGLA CIDADE Sup. Manut. Suínos Manutenção Margarina
Inspeção Suínos
Manutenção Suínos
Manut. ETE
Manut. ETA
Manut. Utilidades - SIGLA CIDADE Manut. Ger. Vapor
Sup. Manut. Utilidades
Manut. Frio / Ar
Manut. Geração / Distribuição Energia
Manutenção Aromas/Gel
Manut. Farinhas
Manutenção Óleos
Manutenção FI / FFG Dentro da execução manut. Agro (em sites de agro dedicados
Manut. Agro Manut. AGRO - SIGLA CIDADE Sup. Manut. Agrop. esta área poderá absorver a manut. Utilidades agro (execução);
Manutenção Granja
Manutenção Grãos
Manut. Florestal Dedicado/exclusivo; para unidades em que esta área, devido ao
número de funcionários, não ser viavel supervisão dedicada,
Manutenção Rações
Obras Obras e Projetos - SIGLA CIDADE Sup. Obras / Projetos deverá a UO estar ligado diretamente ao gerente/coordenador

Obras e Projetos
Somente eletroeletrônica
Manut. Suporte - SIGLA CIDADE
Suporte Sup. Suporte Manutenção Apoio Admin.
Manutenção de Suporte e Internaliz.
Prev. Central
Op. ETA/ETE - SIGLA CIDADE Lubrificação
Usinagem
Operação ETA Dentro da Operação Utilidades
Operação Utilidades Op. Ger.de Vapor - SIGLA CIDADE Sup. Operação Utilidades Operação ETE
Operação Central de Resíduos
Op. Ger. de Frio - SIGLA CIDADE Operação Vapor
Operação Fluído Térmico
Operação Óleos
Operação Geração Frio/Ar

Tabela 02. Padrã o centros de custos e UOs


1.5 Matriz de papéis e responsabilidades
Subelementos Tarefa Responsável Frequência Duração

(Ex: diário, (Em minutos)


mensal,
quinzenal)

Atribuiçõ es de cargo Efetuar a gestã o das vulnerabilidades dos ativos sob sua responsabilidade implantando as açõ es de Manutençã o corporativa e Sob demanda
melhoria; regional

Suporte técnico à gestã o de estoque e ativos;

Acompanhar o andamento dos projetos de investimento da regional;

Definir estratégia de capacitaçã o dos times industriais nas ferramentas de gestã o de manutençã o e
acompanhar a sua implantaçã o;

Promover a realizaçã o de seminá rios internos visando à troca de experiências e disseminaçã o das
melhores prá ticas de manutençã o da CLIENTE ;

Promover a aná lise crítica e solicitar à diretoria o aporte de recursos necessá rios à consolidaçã o da
gestã o de manutençã o na CLIENTE ;

Garantir a implantaçã o e consolidaçã o dos itens contidos nas normas corporativas de manutençã o;

Estabelecer estratégias e metas globais de manutençã o;

Desenvolver novas ferramentas de gestã o de manutençã o;

Dimensionar recursos (financeiros/técnicos/pessoais) para as plantas;

Identificar desvios em relaçã o ao padrã o desejado subsidiando a elaboraçã o de planos de melhoria;

Identificar prá ticas inovadoras que devam ser padronizadas e difundidas entre as unidades
industriais (benchmarking e inovaçã o);

Monitorar os Indicadores da Gestã o de Manutençã o;

Homologaçã o de contratos (peças e serviços);


Assegurar o cumprimento das normas regulamentadoras aplicadas a companhia.

Atribuiçõ es de cargo Garantir a integridade dos ativos (equipamentos e instalaçõ es) nos quais a manutençã o atua, Gerente de Sob demanda
preservando suas condiçõ es originais de desempenho, qualidade e segurança; manutenção/utilidades

Realizar a adequaçã o e melhoria das instalaçõ es necessá rias à s atividades sob sua responsabilidade
(oficinas, salas, escritó rios);

Acelerar e acompanhar de forma unificada, a implantaçã o das iniciativas e projetos de melhoria dos
equipamentos, adotando padrõ es e soluçõ es integradas;

Gerir o processo, administrando os resultados quanto aos aspectos de qualidade, atendimento,


produtividade, custos, eficiência energética, motivaçã o de pessoal, saú de, segurança e meio
ambiente;

Acompanhar o andamento dos projetos de investimento da unidade;

Atrair, desenvolver potencialidades e reter talentos para as á reas de manutençã o/utilidades;

Promover permanentemente o desenvolvimento técnico e humano da sua equipe;

Prospectar, difundir e apoiar tecnicamente inovaçõ es tecnoló gicas, melhores prá ticas e experiências
de sucesso em manutençã o;

Uniformizar os procedimentos de atuação dos supervisores;

Controlar o acervo de documentaçã o técnica, ferramentas, equipamentos, instrumentos e


dispositivos de Manutençã o, assegurando sua conservaçã o e rastreabilidade;

Garantir a implantaçã o e aderência das normas de manutençã o na unidade;

Garantir o atendimento aos requisitos legais previstos nas determinaçõ es da companhia;

Gerenciamento da á rea em conformidade com a política de compliance da companhia.

Atribuiçõ es de cargo Garantir a guarda dos ativos disponibilizados pelo processo produtivo (ociosos, inativos, Supervisor PCM Sob demanda
danificados e/ou obsoletos);

Garantir a confiabilidade dos equipamentos, buscando soluçã o definitiva para os problemas


crô nicos e implantando projetos de adequaçã o operacional;
Assegurar a implantaçã o e otimizaçã o da utilizaçã o do SAP-PM;

Identificar através da aná lise sistêmica se os recursos financeiro e de mã o estã o sendo empregados
de forma a garantir a funcionalidade dos ativos;

Promover permanentemente o desenvolvimento técnico e humano da sua equipe;

Garantir o cumprimento das funçõ es subordinadas ao PCM;

Responder pela documentaçã o e participar das rotinas de manutenção para auditorias internas e
externas;

Garantir a disseminação e cumprimento das Normas Corporativas, bem como as auditorias de


manutençã o previstas na unidade;

Gerir pacote de manutenção da unidade;

Gerenciamento da á rea em conformidade com a política de compliance da companhia.

Atribuiçõ es de cargo Garantir o fluxo de informaçã o á gil e correto entre as á reas de Projetos e Engenharia de Manutençã o Supervisor de engenharia e Sob demanda
e Confiabilidade, para atendimento do Controle Inicial de Equipamentos; obras

Manter atualizado o layout de toda fá brica conforme padrõ es da Inspeçã o Federal;

Acompanhar diariamente, a execuçã o das atividades decorrentes dos projetos de investimento e


melhorias em conformidade com os padrõ es e políticas corporativas;

Gerenciamento da á rea em conformidade com a política de compliance da companhia;

Respeitar e garantir que as normas regulató rias sejam obedecidas;

Acompanhar diariamente, os custos dos projetos/obras, identificando fatores que estã o originando
o nã o atendimento das metas;

Garantir a entrega dos projetos nos prazos determinados com aceite das á reas conforme normas
regulató rias;

Garantir o 5S na supervisã o e nos canteiros de obras;

Supervisionar o manuseio, o armazenamento, a preservaçã o de materiais, evitando danos e


deterioraçã o até a aplicaçã o;
Garantir a entrega de documentaçã o técnica de projetos para Manutençã o (plantas, manuais,
projetos, prontuá rios, memoriais de cá lculos, etc.), para atendimento do Controle Inicial de
Equipamentos.

Atribuiçõ es de cargo Garantir a integridade dos ativos (equipamentos e instalaçõ es) nos quais a manutençã o atua, Supervisor de Manutençã o Sob demanda
preservando suas condiçõ es originais de desempenho, qualidade e segurança;

Gerir o processo, administrando os resultados quanto aos aspectos de qualidade, atendimento,


produtividade, custos, eficiência energética, motivaçã o de pessoal, saú de, segurança e meio
ambiente;

Acompanhar diariamente a execuçã o das atividades programadas decorrentes dos planos de


Manutenção;

Atrair, desenvolver potencialidades e reter talentos para suas á reas de atuaçã o;

Gerir pessoas nas funçõ es do quadro, realizar avaliaçã o de desempenho individual e liderança no dia
a dia;

Desenvolver em cada manutentor as atitudes e a cultura da manutençã o proativa, buscando uma


maior confiabilidade nos equipamentos;

Orientar os manutentores para o correto preenchimento das A.C.As e RAFs;

Acompanhar e direcionar os grupos, trabalhos, atividades e reuniõ es de CIQ, promovendo o


crescimento das pessoas na á rea;

Garantir o cumprimento das normas regulató rias;

Acompanhar diariamente os custos de Manutençã o, aderindo ao orçado pelo pacote de manutençã o;

Identificar as necessidades de atuaçã o da engenharia para a resoluçã o de problemas críticos e


crô nicos, implantando melhorias;

Interagir com a á rea de Suprimento de Materiais quanto a reposiçã o de materiais de manutençã o;

Coordenar e acompanhar Manutençã o autô noma com a liderança da produção a integraçã o dos
operadores com a equipe de manutençã o.

Atribuiçõ es de cargo Garantir a integridade dos ativos (equipamentos e instalaçõ es) nos quais a manutençã o atua, Supervisor de manutençã o Sob demanda
preservando suas condiçõ es originais de desempenho, qualidade e segurança; suporte
Gerir o processo, administrando os resultados quanto aos aspectos de qualidade, atendimento, produtividade, custos,
eficiência energética, motivaçã o de pessoal, saú de, segurança e meio ambiente;

Acompanhar diariamente a execuçã o das atividades programadas decorrentes dos planos de


Manutençã o;(ex:LU, IR, MR, PR,PD, etc..);

Gerenciar e priorizar conforme HH da á rea as demandas de preventivas a serem centralizadas e


executadas pelo setor;

Acompanhar diariamente a execuçã o das atividades programadas no Kanban da á rea, visando a


otimizaçã o do setor;(planejamen

to da á rea);

Certificar-se que as rotinas de calibraçã o e metrologia da unidade estã o de acordo com o que
preconiza a norma de metrologia. (rotinas de calibraçã o);

Garantir as demandas advindas das manutençõ es de execuçã o; garantindo uma priorizaçã o dos
serviços a serem terceirizados e/ou internalizados;

Atrair, desenvolver potencialidades e reter talentos para suas á reas de atuaçã o;

Gerir pessoas nas funçõ es do quadro, realizar avaliação de desempenho individual e liderança no dia
a dia;

Desenvolver em cada manutentor as atitudes e a cultura da manutençã o proativa, buscando uma


maior confiabilidade nos equipamentos;

Orientar os manutentores para o correto preenchimento das A.C.As e RAFs;

Acompanhar e direcionar os grupos, trabalhos, atividades e reuniõ es de CIQ, promovendo o


crescimento das pessoas na á rea;

Garantir o cumprimento das normas regulató rias;

Acompanhar diariamente os custos de Manutençã o, aderindo ao orçado pelo pacote de manutençã o;

Identificar as necessidades de atuação da engenharia para a resoluçã o de problemas críticos e


crô nicos, implantando melhorias;
Interagir com a á rea de Suprimento de Materiais quanto a reposiçã o de materiais de manutenção;

Coordenar e acompanhar Manutençã o autô noma com a liderança da produçã o a integraçã o dos
operadores com a equipe de manutenção.

Atribuiçõ es de cargo Suportar o cadastro dos equipamentos inserindo a visã o de regulató rios durante o cadastro e Engenheiro de manutençã o Sob demanda
classificação;

Estabelecer os parâ metros técnicos para elaboraçã o dos planos de manutençõ es e para as rotas de
inspeçõ es (planos de manutençõ es e rotas executadas internamente e/ou externamente a CLIENTE );

Participar das reuniõ es de novos Projetos, garantindo as premissas técnicas de regulató rios;

Validar o aceite técnico da á rea de engenharia local quando da entrega técnica documental e física
dos projetos para o PCM, garantindo a atualizaçã o das informaçõ es referentes a regulató rios no
projeto;

Garantir a atualizaçã o da lista técnica dos equipamentos com os dispositivos/peças dos sistemas de
riscos;

Elaborar planos de manutençã o e planos de inspeçõ es de rotas para os sistemas de riscos;

Participar das aná lises de falha visando as melhorias dos sistemas de regulató rios;

Acompanhar as inspeçõ es executadas por profissionais externos a CLIENTE nos sistemas de riscos;

Acompanhar a primeira execuçã o dos planos de manutençã o relacionados aos sistemas


regulató rios;

Realizar a revisão e/ou elaboração das listas de sobressalentes e recomendaçõ es de estoque para os
sistemas de riscos;

Suportar os treinamentos técnicos internos nas unidades da CLIENTE em relaçã o aos sistemas de riscos;

Treinar a equipe responsá vel de manutençã o que irá executar as atividades dos planos de
manutençã o dos sistemas de riscos, visando o cumprimento das legislaçõ es aplicá veis e os planos de
manutençã o;

Assegurar a atualizaçã o documental dos sistemas regulató rios conforme as exigências legais;
Analisar, trimestralmente, o andamento dos planos de manutençõ es versus os indicadores (Ordens
pendentes e atrasadas e custo de manutençã o preventiva e corretivas dos sistemas regulató rios);

Definir estratégia de gestã o das tratativas das recomendaçõ es das inspeçõ es dos sistemas de riscos
(Internas ou externas) dentro do modelo de gestã o da manutençã o – SAP;

Realizar aná lise sistémica em relaçã o ao ajuste de frequência/modificaçõ es de padrõ es de todas as


atividades de Manutençã o dos equipamentos;

Suportar as supervisõ es nos aspectos de engenharia de Manutençã o de Riscos de Instalaçõ es sob


sua responsabilidade;

Estabelecer padrõ es sistemá ticos para identificaçã o de problemas, realizaçã o de estudos e


apresentaçã o de resultados para os sistemas regulató rios.

Atribuiçõ es de cargo Gestor de movimentaçã o de Sob demanda


Garantir a gestã o de frotas da unidade, indicadores, Planos de manutençã o, fluxo aquisição de cargas
materiais, requisiçã o de contrato, monitoramento dos lançamentos, solicitaçã o de equipamentos,
gestã o de indisponibilidades e gestã o dos gastos dos equipamentos de movimentaçã o de carga da
unidade (transpaleteiras, empilhadeiras, carrinhos hidrá ulicos)

Realizar inventá rio trimestral confrontando Contrato dos Equipamentos x disponíveis na fá brica.

Trabalhos de otimizaçã o de frotas e aumento de produtividade.

Desenvolver melhorias e aná lise de desvios em relaçã o a qualidade das peças em conjunto com
fornecedor.

Tratativas mensais com Fornecedor afim de sanar assuntos relacionados a gestã o de frotas local.

Participar das aná lises de desvios das falhas (RAFs) com fornecedor.

Atribuiçõ es de cargo Atualizar, semanalmente, os IDMs - Indicadores de Desempenho da Manutençã o; Gestor da informaçã o PCM Sob demanda

Atualizar os indicadores individuais dos manutentores (notas, ordens e apropriaçã o);


Atualizar o gasto fixo diá rio: real x comprometido x previsã o;

Atualizar o painel gerencial, dando a todos os envolvidos um ú nico local e base para leitura dos
IDMs e informaçõ es;

Efetuar aná lise de indicadores de manutençã o e propor medidas para melhoria;

Disponibilizar as informaçõ es da eficiência de fá brica, indisponibilidade por manutençã o e horas


paradas por linha e setor;

Acompanhar semanalmente JOB’s de geraçã o de ordens programadas e liquidaçã o de ordens de


manutençã o;

Realizar aná lise de dados comparando resultados de clusters equivalentes aos da sua unidade,
buscando oportunidades em seus KPI’s;

Conduzir e planejar reuniã o de planejamento junto com supervisor de PCM.

Atribuiçõ es de cargo Manter objetos técnicos atualizados conforme padrã o cadastral em conjunto com o Inspetor; Planejador PCM Sob demanda

Atualizar o planejamento de acordo com as contramedidas oriundas da Reuniã o de Produtividade


via Supervisã o de Manutençã o;

Analisar semanalmente as notas de parada emitidas, programando atividades de forma a evitar


novas ocorrências;

Gerenciar o back-log das atividades de Manutençã o contidas no mó dulo PM do SAP;

Realizar avaliaçã o dos tempos de açã o das atividades programadas;

Realizar a avaliaçã o dos serviços planejados com recursos e materiais disponíveis;

Responsá vel pela gestã o dos dados e atualizaçã o do sistema informatizado de manutençã o SAP/PM
na sua á rea de atuaçã o;

Planejar e conduzir a reuniã o de programaçã o.

Medir eficiência de execuçã o do planejamento semanal.

Deve ficar alocado fisicamente na estrutura das oficinas de manutençã o;


Atribuiçõ es de cargo Elaborar a programaçã o semanal das atividades e disponibilizar a escala de trabalho via KANBAN Programador PCM Sob demanda
juntamente ao planejamento;

Garantir, uma vez planejado, que a tarefa seja executada dentro da semana;

Identificar atribuiçõ es do executante e disponibilizar materiais para a execuçã o;

Negociar a liberaçã o de equipamentos com a produçã o na reuniã o de produtividade;

Avaliar a qualidade de execuçã o dos trabalhos realizados pela equipe de manutençã o.

Participar da reuniã o de programaçã o;

Atribuiçõ es de cargo Analisar diariamente as rotas de inspeçã o identificando: classes de equipamentos, tipos de inspeçã o Inspetor de Manutenção Sob demanda
e os recursos necessá rios;

Manter atualizada a lista técnica dos equipamentos em sua á rea de atuaçã o;

Sugerir a Engenharia Manutençã o e confiabilidade modificaçõ es nos padrõ es de inspeçã o, de acordo


com os resultados de suas inspeçõ es;

Definir em conjunto com a Engenharia de Manutençã o e confiabilidade com base no perfil de falhas,
que tipo de atividade de inspeçã o será executada nos equipamentos sem padrõ es de inspeçã o;

Efetuar a marcaçã o dos pontos de inspeçã o nos equipamentos garantindo uma melhor eficá cia da
técnica preditiva.

Analisar, antes das inspeçõ es, se os equipamentos auxiliares a serem utilizados estã o funcionando
corretamente e com o prazo de calibraçã o correto;

Reportar, apó s a execuçã o das inspeçõ es, os resultados obtidos no sistema informatizado;

Participar quando solicitado no tratamento de falhas em conjunto com as outras á reas da


Manutenção;

Suportar manutentores, lubrificadores e planejadores na abertura de ordens decorrentes de NÃ O


CONFORMIDADES identificadas nas á reas.

Atribuiçõ es de cargo Acompanhar os contratos corporativos e auxiliar as equipes de Manutençã o no controle e na Gestor de contratos de Sob demanda
utilizaçã o dos mesmos com as respectivas garantias; manutençã o
Valida as premissas de contrataçã o do memorial descritivo;

Auxiliar equipes de obras nos processos de contrataçõ es de serviços e aquisiçã o de materiais;

Buscar e desenvolver novos fornecedores juntamente com Engenharia de Manutençã o e


Confiabilidade.

Para atendimento dos itens de compliance na companhia, o Gestor de Contratos em conjunto com o
gestor de manutençã o deve garantir que:

Os contratos de prestação de serviços, estã o sendo executados de acordo com o que preconiza o
contrato vigente para o serviço;

Os contratos de serviço nã o sejam usados para compra de materiais (preço fechado e conversã o dos
materiais em prestaçã o de serviços);

Os orçamentos e pagamentos dos contratos de manutençã o sejam validados e aprovados;

Haja concordâ ncia entre o serviço validado, executado e pago;

As contabilizaçõ es dos serviços ocorram nas contas contá beis corretas (Plano de contas CLIENTE ) e no
mês de competência contá bil.

Realizar a gestã o e o controle de itens e serviços enviados para intervençã o externa.

Atribuiçõ es de cargo Montar Kits de materiais para as Manutençõ es solicitados pelos Inspetores/planejadores; Técnico de materiais e serviços Sob demanda
PCM
Estabelecer cadastro de fornecedores/componentes/materiais, avaliar o desempenho e a
certificaçã o junto à Engenharia de Manutençã o e Confiabilidade e suprimentos;

Garantir que a compra dos itens para realizaçã o de manutençõ es preventivas, preditivas e
corretivas estejam inseridas nas listas técnicas dos respectivos equipamentos;

Efetuar o controle de compras de peças e componentes;

Atualizaçã o do follow-up das requisiçõ es de compra junto ao setor de suprimentos;

Participar com a Engenharia Manutençã o e Confiabilidade da definiçã o de componentes de


equipamentos recuperá veis;

Encaminhar cadastro de materiais PDM e fazer o follow-up junto à central de cadastro


Realizar a gestã o e o controle de itens e serviços enviados para intervençã o externa.

Atribuiçõ es de cargo Efetuar a lubrificaçã o de acordo com o padrã o estabelecido; Lubrificador Sob demanda

Efetuar o controle de vazamentos de lubrificantes;

Efetuar o controle de limpeza do equipamento para impedir a presença de sujeira em níveis


inadequados (aumento de temperatura e deterioraçã o dos lubrificantes utilizados);

Executar a inspeçã o preliminar baseada nos quatro sentidos (visã o, olfato, audiçã o e tato) para
verificar se as condiçõ es operacionais do equipamento estã o adequadas;

Relatar ao inspetor/planejador sempre que uma avaria for identificada na atividade de lubrificação;

Efetuar o controle de consumo excessivo com lubrificação nos equipamentos;

Desenvolver novos produtos e aplicaçõ es na á rea junto com engenharia de Manutençã o e


confiabilidade;

Efetuar a revisão nos planos de manutençã o junto com engenharia de Manutençã o e confiabilidade.

Atribuiçõ es de cargo Cumprir Kanban de planejamento: Manutentor Sob demanda

Executar as tarefas programadas;

Retirar fichas das tarefas executadas;

Justificar no verso da folha de programaçã o à nã o execuçã o das tarefas programadas;

Reduzir o nú mero de falhas dos equipamentos, proporcionando um aumento do tempo médio entre
falhas (MTBF – Mean Time Betwen Failure);

Contribuir com feedback para o planejamento, otimizando a programação, tempos de execuçã o e


reduzindo o backlog;

Reportar ao planejador divergências em lista técnicas de equipamentos.

Reduzir o tempo médio de reparo (MTTR – Mean Time To Repair) nas linhas, através da presença
efetiva na linha, uso de postos avançados e rá dios de comunicaçã o;
Executar a rotina de manutençã o de pronto atendimento e, quando programado, as tarefas do
Kanban;

Analisar e relatar anomalias, através de notas e ordens diariamente;

Executar o preenchimento com qualidade das A.C.A.s atendidas no dia de primeiro nível;

Abrir, preencher e anexar as RAFs no sistema conforme gatilho de tratamento de falhas;

Participar da reuniã o de produtividade e reuniã o de PCM, quando solicitado;

Desenvolver junto com o supervisor e Engenharia de Manutençã o e Confiabilidade, ferramentas


para agilizar os serviços de Manutençã o.

Conservar o Ferramental de uso pessoal e coletivo.


1.6 Indicadores
Subelemento Indicador Fim Indicador Meio

Cluster de Unidades R$/TON pessoal % Turnover

Á reas de Suporte % Absenteísmo


Organogramas da Manutençã o
Hora Extra realizadas
Dimensionamento das Equipes
Horas Irregulares (nú mero de casos)
Ferramentas e Oficinas
Padronizaçã o de Centro de Custo e
Unidades Organizacionais
2. M2 - MAPEAMENTO DE ATIVOS
2.1 Matriz de aplicabilidade
Áreas Mapeamento de Ativos

*Item aplicá vel, porém em construçã o


2.3 Subelementos
2.3.1 Local de Instalaçã o
2.3.2 Cadastro de Equipamentos
2.3.3 Síntese de Classe
2.3.4 Lista técnica
2.3.5 TAG equipamentos
2.3.6 Controle e movimentaçã o
2.3.7 GPM – Grupo de Planejamento de Manutençã o
2.3.8 Classificaçã o de equipamentos
2.4 Conteúdo
2.4.1 Local de instalação
É a denominaçã o do Local Físico onde o equipamento pode ser instalado. Representa uma posiçã o
no layout da fá brica e obedece a uma estrutura hierá rquica composta, abrangendo as linhas e
seçõ es/células produtivas.
Para o cadastro de um Local de Instalaçã o (LI), utiliza-se a transaçã o IL01. As modificaçõ es em LI sã o
realizadas pela transaçã o IL02, enquanto as transaçõ es IL03 e IH01 sã o utilizadas para visualizar um
LI. O treinamento completo para cadastro de locais de instalaçã o, está disponível no manual de
treinamentos SAP.

Figura 13. Local de instalaçã o Cadastrado no SAP


PADRÃO PARA LOCAL DE INSTALAÇÃO: A estrutura de um local de instalaçã o no SAP, está
definida em seis (06) níveis conforme tabela 03 – Estrutura para Local de instalaçã o abaixo:
Tabela 03. Estrutura para Local de Instalaçã o

ESTRUTURA PARA LOCAL DE INSTALAÇÃO


CCCC P FF LL SSSSS EEEEE
1º nível 2º nível 3º nível 4º nível 5º nível 6º nível
Equip./
Centro Planta Fábrica Linha/Sala Seção/ Predi./Redes/
Sistemas

O padrã o para cadastro de Local de Instalaçã o está exemplificado na figura 14 abaixo:


Figura 14. Padrã o cadastro Local de instalaçã o
Os padrõ es para cadastro de locais de instalaçã o nível 01, 02, 03, 04, 05 e 06 encontram-se disponível no
endereço: Intranet\formularios\Engenharia e Excelencia Ind\Manutencao Corporativa. Sendo que o 5º
nível será de uso comum para complementaçã o de cadastro do 4º nível.
Para Equipamentos eliminados inserir codificaçã o de centro unidade XXX-999- equip. eliminados
, exemplo 0331-999.

2.4.2 Cadastro de Equipamentos


Equipamento é caracterizado por um conjunto físico de componentes interligados capaz de efetuar
uma transformaçã o no produto ou transportá -lo de um local de instalaçã o para outro. Ex:
compressor, evisceradora, embutideira, prensa, elevador etc.
Todo o cadastro de equipamento no SAP, deve estar vinculada a uma classe e sua síntese de classe
com características técnicas do equipamento, pode possuir subequipamentos e obedece a uma
estrutura hierá rquica composta, abrangendo a linhas e seçõ es/células produtivas. O Equipamento
deverá estar cadastrado no sexto nível do Local de Instalaçã o, e o subequipamento deverá estar
montado sempre abaixo do equipamento principal.
Ao cadastrar um equipamento no sistema, deve-se preencher o maior nú mero de informaçõ es
possíveis a fim de facilitar a busca por informaçõ es técnicas do equipamento, tanto ao nível de
unidade quanto corporativo. No sistema SAP, um equipamento é representado por um có digo
alfanumérico, denominado TAG, cujo padrã o está apresentado na figura 15:

Figura 15. Padrã o Cadastro Equipamento

Antes de realizar o cadastro, é necessá rio definir o local da fá brica onde o equipamento será
instalado, em seguida cadastrar o local de instalaçã o, equipamento e subequipamentos.
Utiliza-se a transaçã o IE01 para cadastro de equipamentos e subequipamentos com preenchimento
obrigató rio e adequado dos campos:
• Síntese de classe;
• Denominaçã o do equipamento ou subequipamento;
• Classificaçã o ABCD;
• TAG;
• Centro de custo;
• GPM – Grupo de Planejamento de Manutençã o;
• Classe;
• Nú mero de inventá rio;
• Em serviço desde;
• Fabricante;
• Denominaçã o Tipo;
• Nú mero de série;
• Ano/mês de construçã o;
• Item no Objeto;
• Imobilizado;
• Centro de trabalho – cadastro do equipamento no centro do supervisor de manutençã o da
á rea.

Figura 16. Cadastro Equipamento SAP

Todas as informaçõ es devem ser escritas em letras maiúsculas.


O cadastro dos equipamentos e subequipamentos com sua estrutura pode ser visualizada através
da transaçã o IH01, conforme apresentado na Figura 17:

Equipamento Sub-equipamento

Figura 17. Estrutura Cadastro Equipamento gerado via transaçã o SAP IH01

O treinamento completo para visualizaçã o, ediçã o e criaçã o de equipamentos está disponível no


manual de treinamento SAP. Como complemento ao cadastro do equipamento, é necessá rio preencher
a síntese classe do Equipamento.
Nota*: O cadastro de equipamentos específicos que operem com amônia está descrito no
material de treinamento contido na intranet. “formulários padrão por elemento” –
mapeamento de Ativos - padrão cadastro equipamentos.

No SAP-PM os sistemas dos equipamentos sã o classificados em CLASSES DE SISTEMAS. Os principais


objetivos desta classificaçã o estã o descritos abaixo:
• Simplificar a identificaçã o de componentes na á rvore do equipamento, facilitando o
planejamento e execuçã o das ordens de manutençã o;
• Padronizar e simplificar a especificaçã o de componentes;
• Facilitar as aná lises de dados para posterior tratamento de falhas e aná lises de
confiabilidade;
• Garantir na revisã o do plano de manutençã o que todos os sistemas sejam avaliados e
contemplados no plano.
No cadastro de equipamentos, subequipamentos e componentes, devem ser apontadas as Classes de
Sistema segundo tabela 04:
Tabela 04. Padrã o Classe de Sistema
CLASSES SISTEMA CLASSES SISTEMA
AQ AQUECIMENTO LU LUBRIFICAÇÃO
AM ARMAZENAGEM/ACONDICIONAMENTO LV SISTEMA DE LAVAGEM
AR ARTICULAÇÃO ME MECÂNICO
BB BOMBEAMENTO MO MOAGEM
CA CARREGAMENTO / ALIMENTAÇÃO MG MOEGA
CD CONDICIONAMENTO MI MISTURA
CT CORTE MX MEXEDOR
CZ COZIMENTO PE PESAGEM
DA DATAGEM PL PELETIZACAO
DE DESCARREGAMENTO PN PNEUMÁTICO
DO DOSAGEM PO POSICIONADOR / ARRUMADOR
EB EMBALAGEM RE RETORNO
EC ELETRÔNICO RF RESFRIAMENTO
EL ELÉTRICO RG REFRIGERAÇÃO
ES ESTRUTURAL SC SECAGEM
ET EXTRATOR SE SELAGEM
EN ENVASE SG SEGURANÇA
EV ELEVAÇAO SP SEPARADOR
EX SISTEMA DE EXAUSTAO TC TORCAO
FX FIXAÇÃO TM TRANSMISSÃO
FI FILTRAGEM TR TRANSPORTE
FO FORMAGEM TT TRATAMENTO TERMICO
FU FUMAÇA VD VEDAÇÃO
GC GANCHEIRA VE VENTILAÇÃO
GR GRAMPEAMENTO VP VAPOR
HG HIGIENIZAÇÃO Z1 ZONA 1
HI HIDRÁULICO Z2 ZONA 2
IP IMPRESSÃO Z3 ZONA 3
IJ INJEÇÃO Z4 ZONA 4
LI SISTEMA DE LIMPEZA
Conforme figura 18 na transaçã o IE02, cadastra-se o tipo de CLASSE DE SISTEMA no campo “item
no objeto” na aba “estrutura”.

Figura 18. Cadastro campo Item no objeto

2.4.3 TAG equipamentos


É o có digo alfanumérico com a finalidade de identificar equipamentos ou instrumentos em uma
planta de processos.
Com a correta utilizaçã o identificamos de forma breve os equipamentos da planta e como este está
sendo monitorado com planos e cadastros de sistema. Também é a identificaçã o física de um
instrumento ou equipamento, facilitando para execuçã o de rotas de inspeçã o, manutençã o e
abertura de notas.
Todos os equipamentos principais e subequipamentos devem ser identificados por TAGs físicos
fixados em local de fá cil visualizaçã o, é de responsabilidade do inspetor fixar os TAGs
correspondentes a cada equipamento.
Para a classe de equipamentos MOT (motores) e MTR (Motorredutor) o TAG deve estar
fixado na base (local) para equipamentos até 50CV.
Para balanças de mesa, podemos ter o TAG fixado no local onde as mesmas estão instaladas.

2.4.4 Síntese de Classe


A síntese de classe é definida como a á rea no SAP para o cadastro de dados técnicos de fabricaçã o
do equipamento, onde se consegue cadastrar/alterar/visualizar informaçõ es referentes ao
equipamento.
Conforme figura 19 utiliza-se a transaçã o IE02 onde é necessá rio colocar o có digo do equipamento
no campo “classe” na aba “geral”, em seguida selecionar a aba de síntese de classe para demais itens
do equipamento selecionado.
Importante lembrar que nã o é permitido pela unidade a inclusã o de novas classes no SAP. Caso
necessite criaçã o de nova classe/síntese, deve-se solicitar via e-mail a á rea de Ciex manutençã o.

Figura 19. Cadastro síntese de classe

2.4.5 Lista técnica


Lista técnica é o conjunto de componentes de um equipamento. É necessá rio indicar nesta lista
técnica, todos os componentes e peças dos equipamentos, esta deve estar atualizada com materiais
homologados.

Figura 20. Cadastro lista técnica


Na Lista Técnica, devem ser indicados todos os componentes e peças dos equipamentos (tanto de
corretivas como de planos) através da transaçã o IB01 conforme figura. A atualizaçã o das listas
técnicas se dá através da transaçã o IB02, enquanto a visualizaçã o pela IB03. O material completo para
criaçã o, alteraçã o e visualizaçã o de lista técnica está disponível no manual de treinamento SAP. É de
extrema importâ ncia que todos os componentes estejam informados seus respectivos CPP´s no
cadastro da LT do equipamento (evitar controles paralelos), pois esta informaçã o visa facilitar a
gestã o de compras, programaçã o e agilidade de corretivas.
No cadastro do componente na sua respectiva LT, este deve conter a informaçã o complementar da sua
utilizaçã o, conforme figura 21:

Figura 21. Lista técnica

2.4.6 Controle e movimentação


Descriçã o do status atual de um equipamento, ou seja, onde ele se encontra dentro da planta.
Equipamentos disponíveis para venda ou transferência entre unidade deverã o estar montados nos
locais de instalaçã o dos depó sitos de controladoria.

No SAP, um equipamento pode assumir os seguintes status:


DEPO – Equipamento no depó sito da unidade para ser utilizado na pró pria unidade.
DISP – Equipamento está na unidade disponível para transferência (pode estar no
almoxarifado ou depó sito).
MANU – Equipamento em manutençã o/revisã o – pode estar na oficina interna ou externa.
PLAN – Em planejamento de instalaçã o (aguardando para ser colocado em operaçã o);
PROD – Equipamento montado operando na linha de produçã o;
FOPE – Equipamento fora de operaçã o, porém apto a operar;
INAT – Equipamento que nã o está mais no processo produtivo ou que está na linha e
necessita de adequaçõ es para voltar a funcionar;
MREL – Equipamento nã o vai mais ser utilizado (já descaracterizado);
Equipamentos sucateados devem estar cadastrados com status do usuá rio INAT e MREL. Nã o
deverã o existir itens e planos de Manutençã o para estes equipamentos, podendo existir somente os
roteiros.
Todos equipamentos em depó sitos devem possuir laudos da controladoria, conforme elemento
controle inicial.

2.4.7 GPM – Grupo de Planejamento de Manutenção


O grupo de planejamento de Manutençã o, representa uma supervisã o de Manutençã o (ou
agrupamento de GPM´s), á rea que atende a uma determinada fá brica ou processo. Temos na tabela
05 o padrã o de GPMs a serem adotados na CLIENTE , caso a unidade/centro nã o possua esta
estrutura deve solicitar via chamado SAP para criaçã o.
Para as unidades que já utilizam um padrã o de GPM e este esteja atendendo sua rotina de gestã o,
nã o há necessidade de alteraçã o destes.

Tabela 05. Padrã o de Grupo de Planejamento de Manutençã o


CÓDIGO

2.4.8 Classificação de Equipamentos


Objetivando a aplicaçã o correta dos custos globais de manutençã o, os recursos devem ser
empregados de forma otimizada, efetuando-se as intervençõ es adequadas e alinhadas com a
estratégia de negó cio da CLIENTE . Isto significa que os equipamentos devem ser analisados
quanto à sua importâ ncia para o processo e quanto à consequência das suas falhas, de tal forma
que o tratamento a ser dispensado a cada caso seja diferenciado. Isto permite focar recursos nos
equipamentos de impacto no negó cio e nas á reas das plantas e ativos onde os esforços de
melhoria da confiabilidade resultarã o em maior benefício.
Portanto todos os equipamentos da UNIDADE devem ser formalmente classificados quanto ao seu
grau de importâ ncia no processo, sendo a base para as açõ es de manutençã o, tais como:
• Direcionamento dos recursos de Engenharia de Manutençã o e Confiabilidade na
resoluçã o de problemas de acordo com sua importâ ncia relativa;
• Estabelecimento e otimizaçã o das políticas de suprimento;
• Definiçã o da política de atendimento;
• Priorizaçã o da elaboraçã o, treinamento e aplicaçã o de procedimentos operacionais e
de manutençã o;
• Otimizaçã o dos custos de manutençã o.

Esta metodologia considera os impactos mais significantes que a falha funcional de um


determinado equipamento pode causar à Empresa nos seguintes aspectos, conforme Figura 22:
Segurança e Saú de ocupacional;
Meio Ambiente;
Produçã o;
Qualidade;
Custo do Reparo.

Figura 22. Critérios para classificaçã o equipamentos


De acordo com faixas pré-definidas de Risco e na Criticidade, cada equipamento passa a ser
enquadrado dentro de uma escala de 04(quatro) Níveis de Abordagem que definem um conjunto de
açõ es e recomendaçõ es, variando desde um tratamento mais rigoroso e abrangente (Criticidade A)
para equipamentos de alta Criticidade e Risco, até um tratamento mais simplificado (Criticidade D),
aplicá vel à queles equipamentos cuja falha funcional tem impacto reduzido ou desprezível para o
negó cio da Empresa.
Além da Estratégia de Manutençã o, também sã o detalhadas açõ es e recomendaçõ es para a
Estratégia de Atendimento, a Gestã o de Sobressalentes, a Confiabilidade e Mantenabilidade e a
Estratégia de Investimentos.
Para cada um dos itens da figura 22, atribui-se uma nota conforme critérios apresentados abaixo:
SAÚDE E SEGURANÇA (S):
Tabela 06. Critérios de Classificaçã o de Equipamentos
SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO
PONTUAÇÃO QUALIFICAÇÃO QUANTIFICAÇÃO
Fatalidade ou acidente incapacitante permanente e/ou Impacto na
Vítimas com danos irreversíveis ou lesões incapacitantes imagem da Empresa pela ocorrência de:
30 Catastrófica
permanentes, ou ocorrência de até duas fatalidades. - Registro não pontual na mídia nacional, ou
- Registro internacional.
Acidente Com Afastamento e/ou Impacto na imagem da Empresa pela
ocorrência de:
20 Crítica Acidente ou dano reversível que provoca afastamento. - Evasão para o ponto de apanha, ou
- Registro não pontual na mídia estadual, ou
- Registro pontual em nível nacional.
Acidente Sem Afastamento e/ou Impacto na imagem da Empresa pela
ocorrência de:
15 Moderada Acidente ou dano reversível que não provoca afastamento. - Evasão de funcionários para local próximo, ou
- Registro não pontual na mídia local (município), ou
- Registro em nível estadual.
Impacto na imagem da Empresa pela ocorrência de:
8 Baixa Incidente com potencial de causar lesões leves.
- Registro pontual na mídia local (município).
1 Muito Baixa Sem danos à Segurança e Saúde Ocupacional
MEIO AMBIENTE (M):
Tabela 07. Critérios de Classificaçã o de Equipamentos
MEIO AMBIENTE
PONTUAÇÃO QUALIFICAÇÃO QUANTIFICAÇÃO

Vazamentos de amônia que exijam a comunicação ao órgão


ambiental e demande evacuação de áreas externas a unidade.
- Danos irreversíveis a biodiversidade e/ou comunidade e/ou
30 Catastrófica recursos naturais Desastre ambiental
- Contaminação de recurso hídrico com impacto a saúde humana
e/ou restrição de abastecimento do serviço público

Danos sérios mas reversíveis a biodiversidade e/ou comunidade e/ou


recursos naturais
- Restrição no uso de recreação/cultural da terra, água e ar
-Não cumprir alguma exigência legal ocasionando notificação e/ou
multas e/ou inquéritos do órgão regulatório
20 Crítica -Vazamentos de amônia que exijam a comunicação ao órgão Emergência grave
ambiental e demande evacuação de áreas internas a unidade.
-Vazamentos acima de 1000kg do produto armazenado e/ou
derramamento/lançamento de efluentes/produto que ultrapassem o
perímetro da unidade

Vazamentos de 51 a 1000kg do produto armazenado e/ou


derramamento/lançamento de efluentes/produto que não
15 Moderada Emergência moderada
ultrapassem o perímetro da unidade

Vazamentos de até 50kg do produto


8 Baixa -Emissão de fumaça preta acima do tempo permitido. Emergência leve

1 Muito Baixa Sem danos ao meio ambiente Quase emergência


IMPACTO NO PATRIMÔNIO/PRODUÇÃO (P):
Tabela 08. Critérios de Classificaçã o de Equipamentos
IMPACTO NA PRODUÇÃO E PATRIMÔNIO
QUANTIFICAÇÃO (Horas Perdidas)
PONTUAÇÃO QUALIFICAÇÃO PROCESSOS
IN NATURA INDUSTRIALIZADOS RAÇÕES
Impacto na Produção de grande magnitude, afetando o programa
mensal de produção e/ou os resultados financeiros do período de
30 Severa forma irreversível. Maior que 10 h Maior que 16 h Maior que 24 h
Danos irreparáveis a equipamentos ou instalações (reparação lenta
ou impossível)
Impacto na Produção de magnitude considerável, afetando o
programa mensal de produção e/ou os resultados financeiros do
20 Crítica Entre 4 e 10 h Entre 8 e 16 h Entre 8 e 24 h
período de forma reversível.

Impacto na Produção de magnitude moderada. Danos leves a


15 Moderada equipamentos e instalações (os danos são controláveis e/ou de Entre 1 e 4 h Entre 1 e 8 h Entre 1 e 8 h
baixo custo de reparo). Impacto na Produção de pequena
magnitude. Sem danos ou danos insignificantes a equipamentos e
8 Baixa Até 1 h Até 1 h Até 1 h
instalações.
1 Muito Baixa Sem danos ao Patrimônio e/ou Produção
CUSTO DE REPARO (C):
Tabela 09. Critérios de Classificaçã o de Equipamentos
CUSTO DE REPARO
PONTUAÇÃO QUALIFICAÇÃO QUANTIFICAÇÃO (MR$ - Mil Reais)
Impacto de grande magnitude, afetando o orçamento de manutenção
20 Severa Maior que 100
do período de forma irreversível.
Impacto de magnitude considerável, afetando o orçamento de
15 Crítica Entre 50 e 100
manutenção do período de forma reversível.
8 Moderada Impacto de magnitude moderada. Entre 5 e 50
1 Baixa Impacto de pequena magnitude. Até 5

QUALIDADE (Q):
Tabela 10. Critérios de Classificaçã o de Equipamentos
QUALIDADE E SEGURANÇA ALIMENTAR
PONTUAÇÃO QUALIFICAÇÃO QUANTIFICAÇÃO

Riscos de saúde pública: contaminação microbiológica, química ou


contaminação por metal (Contaminação no produto por listeria,
30 Catastrófica Risco a saúde pública.
salmonela, e. coli, clipes, grampos, parafuso, lubrificante, produto de
higienização, tinta...)

Não cumprimento de formulação, não atendimento de requisitos de


legislação e contaminação física exceto metal (Desvio de tabela Exposição da marca a nível nacional ou reclamações por corpo
20 Crítica
nutricional, desvio de peso, desvio de percentual de água em estranho.
produto, presença plástico, ossos ou cartilagem no produto...)

Não atendimento de requisitos de clientes para padrão de produto Não cumprimento da tabela nutricional, não atendimento de
15 Moderada
(Dimensões, cor, textura, odor...) requisitos de clientes ou à legislação

Não cumprimento de processo que possa causar insatisfação dos


8 Baixa consumidores (Perda de vácuo, tamanho menor de gomo, produto Insastisfação dos consumidores com perda de qualidade percebida
fora do padrão de moldagem, presença de bolhas de ar...)

1 Muito Baixa sem impactos a qualidade do produto


FREQUÊNCIA DE FALHAS (F):
Tabela 11. Critérios de Classificaçã o de Equipamentos
FREQUÊNCIA DE FALHAS
QUANTIFICAÇÃO
PONTUAÇÃO QUALIFICAÇÃO
(Periodicidade - Dia / Mês / Ano)
Falhas Catstróficas, Severas, Críticas ou Moderadas em relação a
10 Catastrófica Segurança Alimentar, Qualidade, Segurança e saúde do trabalho, Frequência menor que 1 dia
Meio Ambiente e/ou consequência na produção e patrímonio
Falhas Catstróficas, Severas, Críticas ou Moderadas em relação a
8 Crítica Segurança Alimentar, Qualidade, Segurança e saúde do trabalho, Frequência entre 1 e 7 dias
Meio Ambiente e/ou consequência na produção e patrímonio
Falhas Catstróficas, Severas, Críticas ou Moderadas em relação a
6 Moderada Segurança Alimentar, Qualidade, Segurança e saúde do trabalho, Frequência entre 7 dias e 1 mês
Meio Ambiente e/ou consequência na produção e patrímonio
Falhas Catstróficas, Severas, Críticas ou Moderadas em relação a
4 Baixa Segurança Alimentar, Qualidade, Segurança e saúde do trabalho, Frequência entre 1 mês e 6 meses
Meio Ambiente e/ou consequência na produção e patrímonio
Falhas Catstróficas, Severas, Críticas ou Moderadas em relação a
2 Muito Baixa Segurança Alimentar, Qualidade, Segurança e saúde do trabalho, Frequência entre 6 meses a 1 ano
Meio Ambiente e/ou consequência na produção e patrímonio
Falhas Catstróficas, Severas, Críticas ou Moderadas em relação a
1 Ocasional Segurança Alimentar, Qualidade, Segurança e saúde do trabalho, Sem histórico ou frequência maior que 1 ano
Meio Ambiente e/ou consequência na produção e patrímonio
Apó s aplicar os requisitos apresentados acima ao equipamento avaliado, utiliza-se a
seguinte fó rmula para determinaçã o do Risco:
Risco=(S+M+P+C+Q) x F
De posse do valor do Risco, utiliza-se a tabela abaixo para a determinaçã o do Fator de
Risco do equipamento:
Tabela 12. Matriz de definiçã o do Fator de Risco
MATRIZ DE DEFINIÇÃO DO FATOR DE RISCO

FATOR DE RISCO RISCO SAÚDE E SEGURANÇA QUALIDADE MEIO AMBIENTE PRODUÇÃO


≥ ≤ PONTUAÇÃO PONTUAÇÃO PONTUAÇÃO PONTUAÇÃO
Indiferente (caso
uma das opções para
1 ALTA 30 30 30
SST, Qualidade ou
Produção)

1 ALTA 701 1400 30 30 30

2 MÉDIA 501 700 20 20 20

3 BAIXA 301 500 15 15 15

4 MUITO BAIXA 1 300 < 15 < 15 < 15

O Fator de Risco pode ser 1, 2, 3 ou 4 em funçã o do atendimento da pontuaçã o mínima de


pelo menos um dos 4 critérios da tabela (Risco, Saú de e Segurança, Meio Ambiente e
Qualidade).
Cruzando os valores do Risco e do Fator de Risco na tabela abaixo, determina-se a
criticidade (Có d. ABCD) do equipamento:

Figura 23. Critérios de faixa de risco e fator de risco


Através da Matriz de Criticidade a classificaçã o ABCD do equipamento se dá de maneira
automá tica através do preenchimento das pontuaçõ es dos itens: S, M, P, C, Q e R.
Sendo que em caso de pontuaçã o má xima para os itens S(segurança) ou P(produçã o) ou
Q(qualidade), estes equipamentos e seus subequipamentos assumem o nível má ximo de
classificaçã o (A).

2.4.8.1 Matriz de Criticidade


Para o preenchimento da Matriz de Criticidade, recomendasse a classificaçã o dos
equipamentos superiores e subequipamentos, porém é permitido que os
subequipamentos assumam a criticidade do equipamento principal.
É necessá rio que os equipamentos SUPERIORES DA UNIDADE obedeçam ao seguinte
percentual de divisã o de classificaçã o:
Criticidade A: Alvo de 29% dos equipamentos SUPERIORES, aceitá vel entre 26% e 32%
na unidade;
Criticidade B: Alvo de 20% dos equipamentos SUPERIORES, aceitá vel entre 17% e 23%
na unidade;
Criticidade C: Alvo de 34% dos equipamentos SUPERIORES, aceitá vel entre 31% e 37%
na unidade.
Criticidade D: Alvo de 17% dos equipamentos SUPERIORES, aceitá vel entre 14% e 20%
na unidade.
Abaixo segue uma lista de equipamentos que obrigatoriamente devam ter classificaçã o A,
conforme histó rico e estratégia da CLIENTE , visando o atendimento das condiçõ es de
manutençã o e conservaçã o destes equipamentos através das políticas de manutençã o
aplicá veis.
Tabela 13. Equipamento Críticos para CLIENTE
Para itens relacionados a amô nia os equipamentos abaixo devem ser
obrigatoriamente de criticidade “A”:
BOMBAS DE AMÔ NIA
COMPRESSOR DE FRIO
CONGELADOR DE PLACAS
DETECTOR DE AMÔ NIA
MÁ QUINA DE GELO
CONDENSADORES/SUBCOOLINGS

Para facilitar o processo de execuçã o da Classificaçã o de Equipamentos, devem-se seguir


as seguintes orientaçõ es:
• Uma equipe multidisciplinar deve ser formada, incluindo pessoas com
experiência em produçã o, garantia da qualidade, manutençã o e SSMA.
• Este processo deve ser liderado por um representante do Planejamento e
Controle da Manutençã o, uma equipe de 4 a 5 pessoas costuma ser de
tamanho adequado para se conduzir este trabalho.
• O líder do trabalho deve convocar reuniõ es perió dicas com a presença dos
profissionais das á reas supracitadas.
• O trabalho nã o deve ser conduzido na falta do líder ou de representantes
das á reas devidamente designados.
• A cada sessã o de trabalho deve ser preenchida uma lista de presença (Ata
de Reuniã o), para fins de rastreabilidade do processo. Para realizar o
trabalho de maneira mais eficaz é indispensá vel a participaçã o de pessoal
experiente.
Visando padronizar e facilitar a classificaçã o entre as unidades, é obrigató rio o uso de
uma planilha eletrô nica padrã o, conforme modelo abaixo adotado pela CLIENTE e anexo
a esta Norma. Deve haver acuracidade de informaçõ es entre a classificaçã o dos
equipamentos na planilha e no SAP.
A última versão deste documento deverá ser anexada no primeiro nível do local de
instalação da unidade.
MATRIZ DE CRITICIDADE

EQUIPAMENTO CRITÉRIOS
CRITICIDADE
FATOR DE
EQUIPAMENTO OBSERVAÇÕES
LOCAL DE INSTALAÇÃO TAG DESCRIÇÃO RISCO
PRINCIPAL?
S M P C Q F RISCO

0387-A01-13-CGLAM-BAL09 BAL038720129 BALANCA MULTI CABECOTE CABINPLANT MONT 20 1 8 20 30 6 474 1 A Revisada

Figura 24. Ferramenta de Classificaçã o de Equipamentos


2.5 Matriz de papéis e responsabilidades
Subelementos Tarefa Responsável Frequência

Local de Instalaçã o Levantar e Cadastrar Locais de Instalaçã o Engenheiro de Manutençã o e Confiabilidade Sob Demanda

Cadastro de Equipamentos Cadastrar equipamentos conforme padrã o Engenheiro de Manutençã o e Confiabilidade Sob Demanda
estabelecido

Síntese de Classe Cadastrar Síntese de Classe conforme Engenheiro de Manutençã o e Confiabilidade Sob Demanda
padrã o estabelecido

Lista Técnica Cadastrar Lista Té cnica conforme padrã o Té cnico de Materiais, inspetor e programador. Sob Demanda
estabelecido

TAG equipamentos Fixar Tags nos Equipamentos Inspetor Sob Demanda

Controle e Movimentaçã o Formalizar junto a equipe de PCM sempre Engenharia de Projetos e Obras Sob Demanda
que existir qualquer movimentaçã o de
equipamento na planta

Controle e Movimentaçã o Formalizar junto a equipe de PCM sempre Manutençã o setores produtivos Sob Demanda
que existir qualquer movimentaçã o de
equipamento na planta

Controle e Movimentaçã o Manter atualizado o status dos Planejamento e Controle de Manutençã o Sob Demanda
equipamentos sempre que estes passarem
por qualquer movimentaçã o na planta

Classificaçã o de Equipamentos Classificar equipamentos conforme padrã o Planejamento e Controle da Manutenção, Manutençã o, Sob Demanda
estabelecido e arquivar Segurança, Saú de, Meio Ambiente,

Produçã o e Qualidade
2.6 Indicadores
Subelemento Indicador Fim Indicador Meio
Local de Instalaçã o
Cadastro de Equipamentos adequados - %
Cadastro de Equipamentos

Classificação de Equipamentos Classificaçã o de Equipamentos - %

Classificação de Equipamentos Atendimento da curva de classificaçã o - %

Lista técnica Equipamentos A e B com lista técnica - %


3. M3 - ATENDIMENTO E EXECUÇÃO DE MANUTENÇÃO
3.1 Matriz de aplicabilidade
Atendimento e Execução
Áreas
de Manutenção

*Item aplicá vel, porém em construçã o


3.2 Objetivo
Determinar os ciclos que correspondem a abertura e encerramento de ordens e notas das atividades de
manutençã o. Definir as responsabilidades dos envolvidos no processo, propondo uma sistemá tica de
priorizaçã o das demandas recebidas, que reduza os impactos de manutençã o no processo, facilite o
atendimento e proporcione a rastreabilidade de serviços e custos das atividades.
3.3 Subelemento
3.3.1 Notas de manutençã o
3.3.2 Ordens de manutençã o
3.3.3 Centros de trabalho
3.3.4 Priorizaçã o
3.3.5 Instruçõ es de Trabalho de Manutençã o
3.3.6 Atendimento para
3.4 Conteúdo
Para organizaçã o das atividades presentes na norma de Gestã o do Planejamento, é disposto o fluxo
conforme figura 25:

Necessidade
Avaliação e Alocação de Execução e
de Programação
Priorização Recursos Controle
Manutenção

Figura 25. Fluxo de organizaçã o das atividades


• O fluxo inicia-se com a Necessidade de Manutençã o;
• As necessidades sã o oriundas de planos de manutençã o ou de notas;
• A avaliaçã o e priorizaçã o das ordens de serviço leva em consideraçã o critérios como: segurança,
qualidade, impacto para a produçã o, meio ambiente, orçamento da á rea e aná lise sistêmica oriundas da
engenharia de manutençã o e confiabilidade.
• A etapa de Alocaçã o de Recursos atribui os recursos humanos e materiais necessá rios para a
execuçã o das ordens de manutençã o;
• Na etapa de Programaçã o, os planejadores juntamente com os supervisores de manutençã o e
programadores, sã o responsá veis por definir as datas e recursos para execuçã o das atividades de
manutençã o;
• As atividades serã o executadas pelas equipes de manutençã o. O controle destas atividades é
realizado pelo PCM sempre buscando a cumprimento do planejamento.

A Gestã o do ciclo de planejamento de notas e ordens de serviço está baseada nos seguintes princípios:
• Ordens de manutençã o sempre vinculadas a equipamentos, com exceçã o de locais de instalaçã o
considerados como equipamentos (6º nível). Exemplos: predial, rede de á gua, rede de ar comprimido, etc.;

• Apropriaçã o de todos os componentes de custos de cada ordem serviço (materiais, mã o de obra e


serviços contratados) como condiçã o para o fechamento da ordem de serviço;
• Os custos atrelados as contas razõ es de manutençã o obrigatoriamente devem estar contidos
dentro de uma ordem de manutençã o.
• Todas as notas só devem ser encerradas apó s a execuçã o da atividade (exceto para aquelas com
gatilho de RAF, que somente deve ser encerrada apó s a conclusã o desta);
• A caracterizaçã o da natureza da execuçã o deve ser executada conforme tipo de ordem (PM01,
PM03) e tipo de atividade de manutençã o (PR, MR, PD, etc.) e registrada no SAP-PM;
• O planejamento deve ser consolidado na reuniã o de programaçã o com a supervisã o de manutençã o,
produçã o e PCP, assegurando o seu comprometimento com a metodologia, os recursos e os prazos;
• Emitir uma programaçã o exequível e compatível com todos os recursos disponíveis (peças, serviços e
disponibilidade de equipamentos), buscando a má xima ocupaçã o dos profissionais de manutençã o;

• Planejar visando a maior disponibilidade do equipamento para a produçã o, buscando maior


alocaçã o de recursos em horá rios em que o equipamento esteja disponível para manutençã o;
• Aceite técnico formal na nota (SAP -PM) de cada serviço ao seu término pela á rea que o requisitou.
Este procedimento é obrigató rio para á reas internas produtivas (desconsiderar forro) e opcional para
á reas externas;
• Aná lise crítica semanal na reuniã o de programaçã o, dos desvios no cumprimento da programaçã o
e tomada de açõ es para minimizar a interferência e/ou evitar reincidência.

3.4.1 Notas de manutenção


A Nota contém todo o histó rico técnico do reparo da falha ocorrida. Ela nã o só registra a necessidade de
uma açã o corretiva, como relata as causas que a originaram, as açõ es e medidas tomadas e os dados
relativos à disponibilidade do sistema antes e depois da intervençã o, bem como o aceite técnico da
produçã o.
Existem em nosso sistema, três tipos de notas: M1, M2 e M3, conforme figura 26:

Figura 26. Tipos de Nota de Manutençã o

O padrã o numérico de notas no sistema segue o formato: 60000XXXXXXX (60000 + Nú mero aleató rio).
O treinamento completo para criaçã o, ediçã o e visualizaçã o de notas no SAP-PM está disponível no
manual de treinamento SAP.

3.4.1.1 Tipos e fluxos das notas de manutenção


A necessidade de manutençã o sempre parte da criaçã o de uma nota, que deve ser classificada como M1,
M2 e M3, descritas conforme abaixo:
FLUXO NOTA DE MELHORIA M1 (Figura 27)

Nota M1
Gestor de
Solicitação de Planejador prioriza, aloca
manutenção tem 3
execução de recursos e programa para
dias para analisar e
melhoria execução
aprovar

Figura 27. Fluxo abertura de notas M1

Para a abertura de solicitaçõ es de melhoria (Notas M1), o especialista de processo precisa ser
comunicado, e o formulá rio de aprovaçã o de melhoria (disposto no elemento Programaçã o de
Manutençã o) deverá ser utilizado.

Cabe exclusivamente ao supervisor de manutenção a aná lise e a aprovaçã o das solicitaçõ es em até 3
dias. Em caso de reprovaçã o, formulá rio nã o anexado na nota em 3 dias ou nota aberta incorretamente,
as mesmas deverã o ser marcadas para eliminaçã o mediante justificativa.

FLUXO NOTA DE AVARIA M2 (Figura 28)

Figura 28. Fluxo abertura de notas M2

As notas de avaria (M2) sã o utilizadas quando sã o detectadas anomalias/falhas pelas equipes de


produçã o, segurança, qualidade ou demais á reas. A solicitaçã o será avaliada e a intervençã o necessá ria
será executada pela equipe de manutençã o.
Apó s a execuçã o da intervençã o pela equipe de manutençã o a mesma deve comunicar a á rea solicitante
para validaçã o do serviço executado. Fica sob responsabilidade do solicitante realizar o aceite técnico da
mesma, informando as condiçõ es do pó s e alterando status da nota para “ACTV – Aceite técnico
validado”(conforme item 3.4 deste elemento), apó s o aceite técnico a mesma deve ser preenchida com os
dados e tratativas de manutençã o e deve ser encerrada, concluindo assim o ciclo de abertura e
encerramento da nota.
Executar o aceite técnico dos equipamentos tã o logo o mesmo seja liberado pela equipe de manutençã o,
preencher status com ACTV (Aceite técnico validado) no SAP-PM. Caso manutençã o já tenha preenchido
os dados da notas, açõ es de atendimento e status atual esteja AGAT (aguardando aceite técnico), o
solicitante deve alterar seu status para ACTV e encerrar a nota, conforme ilustraçã o abaixo.
Figura 29 – Encerramento de nota pela produçã o

FLUXO NOTA DE AÇÃ O M3 (Figura 30)

Nota M3

Manutenção
identifica Manutentor abre
nota M3
irregularidade

Figura 30. Fluxo abertura de notas M3

As notas de açã o M3, seguem o mesmo conceito da nota de avaria M2, porém sã o abertas quando
identificadas exclusivamente pela equipe de manutençã o e assim necessitam de Aceite técnico.

CRIAÇÃ O DE NOTAS DE MANUTENÇÃ O


Quando geradas as notas, é obrigató rio que o notificador/solicitante preencha os seguintes campos:
• Tipos de nota (M1, M2, M3);
• Descriçã o do problema;
• Identificaçã o do equipamento (local instalaçã o (predial, sistemas e redes) e/ou TAG do
equipamento);
• Centro de Trabalho;
• Pessoa responsá vel;
• Notificador e ramal (pessoa que tem conhecimento da avaria);
• Prioridade sugerida (conforme tabela 01 abaixo):
Tabela 14. Tabela de prioridade para execuçã o de serviço
PRAZO DE
DESCRIÇÃO E CARACTERÍSTICA
PRIORIDADE EXECUÇÃO
EMERGÊNCIA
· Envolve risco iminente de acidentes ou danos para
pessoas/instalação/meio.
1 IMEDIATO
· Compromete a qualidade do produto.
· Provoca parada de produção total ou parcial,
implicando grandes impactos na produção.
URGÊNCIA
· Provoca parada de produção e implicações no plano
2 de produção. 2 DIAS
· Provoca grande redução da confiabilidade
operacional, ou variações na qualidade do produto.
IMPORTANTE
· Serviço de manutenção baseada a condição, que
3 pode ocasionar uma parada de produção e 10 DIAS
comprometer a qualidade do produto ou do sistema
de segurança da instalação. Pode entrar na
programação semanal.
NORMAL
4 · Serviço em que há interesses em iniciar ou concluir 40 DIAS
em determinada data.
· Serviços de parada programada.
DATA MARCADA
· Serviço sem influência iminente no plano de CONFORME
5
produção. PROGRAMAÇÃO
· Serviço de manutenção corretiva planejada.
A criaçã o de notas é realizada através da transaçã o IH01, obedecendo os passos da figura 31:

Figura 31. Fluxo para criaçã o de notas

Os campos bá sicos de preenchimento da nota estã o listados conforme exemplo da figura 32:

Figura 32. Padrã o para preenchimento de notas


Para avaria em equipamentos onde os mesmos encontram-se parados, independente da sua classificaçã o
e consequência, a nota deve ser criada flegando o campo parada para todos os casos. A consequência
desta parada deve ser informada na aba dados adicionais.
Com a nota gerada e contendo todas as informaçõ es necessá rias, fica sob responsabilidade do
manutentor a execuçã o da tarefa e encerramento no sistema através da transaçã o IW22. O encerramento
deverá ser realizado apó s o preenchimento de todos os campos e deverá ser realizado imediatamente
apó s a conclusã o da atividade.
Neste encerramento devemos contemplar o preenchimento do 1º nível que visa analisar e registrar as
causas técnicas (modo de falha), observadas no atendimento da avaria.
É de responsabilidade da manutençã o, o preenchimento e avaliaçã o dos seguintes itens:
- Avaliaçã o dos dados anteriormente preenchidos pela operaçã o;
- Consequência;
- Duraçã o da Parada;
- Identificaçã o do modo de falha (có digo parte do objeto, có digo sintoma do dano e texto sintoma
do dano);
- Descriçã o da posiçã o ou a parte do objeto e o sintoma do dano encontrado (pode ser utilizado o
Texto breve com mais espaço para digitaçã o);
- Có digo causa (utilizaçã o do método dos porquês e seleçã o de uma causa fundamental que melhor
represente a aná lise);
Para responder o 1º porque do método dos porquês, deve-se utilizar o catá logo de causas de 1º nível. Ex:
Baixa isolaçã o, curto circuito, desarmou, fora de posiçã o, desbalanceamento, desgaste, desregulado etc.

- Có digo Açã o (definiçã o da açã o tomada no efeito);

• Para açã o no efeito utilizamos o catá logo de açõ es 1º nível. Ex: acoplado, ajustado,
alinhado, balanceado, centrado, colado, substituído, encaixado, desempenado etc.
• Para açõ es de segurança utilizamos o catá logo de açõ es de segurança disponível (ACSEG),
conforme figura abaixo.

Figura 33 – CATÁ LOGO AÇÕ ES DE SEGURANÇA

• Para açõ es de pó s manutençã o (GMP) utilizamos o catá logo de açõ es pó s manutençã o. Sã o


elas:
Figura 34. Açõ es pó s manutençã o -
Texto Açã o (descriçã o da açã o tomada no efeito);

Podem ser registradas vá rias açõ es para uma mesma causa, uma açã o que normalmente complementa a
inicialmente executada e registrada é "higienizado apó s Manutençã o";

As açõ es de aceite técnico devem ser preenchidas pela produçã o, sendo elas:

Figura 35. Açõ es pó s manutençã o


Depois do preenchimento das açõ es altera-se o status da nota para ACTV – Aceite técnico validado.
Figura 36. Padrã o para preenchimento encerramento de notas

Figura 37. Dados adicionais encerramento de notas


Apó s o preenchimento de todos os campos o manutentor poderá entã o fazer o encerramento da nota. Se
a nota de manutençã o gerou gatilho para RAF, atentar que o encerramento da nota acontece apenas
depois de todas as açõ es propostas no RAF forem concluídas.
Com o preenchimento dos campos, o manutentor faz a primeira tratativa (nível 1) e o supervisor de
manutençã o deve realizar, em conjunto com o manutentor, a tratativa de segundo nível da falha do
equipamento , levantando e tratando as causas da anomalia. Apó s essa etapa, fica sob responsabilidade
do supervisor de manutençã o checar as observaçõ es levantadas pelo manutentor.
A tratativa de primeiro nível deve ser realizada para todas as notas de manutençã o (exceto M1), e
opcional para os equipamentos de classificaçã o D, em notas de paradas sem impacto.
Considerar tratativa de Nível 2 respeitando os critérios de paradas abaixo:
1- Para notas de atendimento que dispararam gatilho de RAF (abaixo);
2- Tratar no mínimo as duas principais paradas do dia. (Consequência e parada);
As tratativas que necessitam de RAF, devem seguir o gatilho conforme figura 38 e elemento B1
tratamento de falhas:
GATILHO PARA REALIZAÇÃO DE RAF
COM IMPACTO SEM IMPACTO
PROCESSO
A B C D A B C D
Abates e In natura Duração parada ≥ 30 min Duração parada ≥ 60 min Duração parada ≥ 180 min NA NA
Industrializados Duração parada ≥ 40 min Duração parada≥ 90 min Duração parada ≥ 180 min NA NA
Rações-Proteínas*-Ingredients Duração parada ≥ 60 min Duração parada ≥ 180 min Duração parada ≥ 360 min NA NA
Utilidades Duração parada ≥ 20 min Duração parada ≥ 120 min Duração parada ≥ 360 min NA NA

Figura 38. Gatilho para Nível 02 e RAFs


A figura 39 demonstra resumidamente o ciclo completo de execuçã o de uma nota.

Figura 39. Ciclo da nota de manutençã o


A execuçã o de notas de serviço deve ser feita conforme a priorizaçã o solicitada, porém o encerramento
das notas no sistema SAP deve ocorrer imediatamente apó s a sua execuçã o mediante o preenchimento
do aceite técnico já realizado (ACTV – Aceite técnico validado); caso o aceite técnico pela produçã o nã o
tenha sido realizado, cabe ao manutentor preencher com os dados de manutençã o e alterar status para
AGAT (Aguardando aceite técnico) e com isto cabe ao processo produtivo, apó s a realizaçã o do aceite,
encerrar a nota no sistema. É vetado o encerramento de notas nã o executadas sem o devido alinhamento
com a á rea solicitante descrito na solicitaçã o da nota. Para as notas encerradas e/ou eliminadas sem
atendimento, deverá ser informado o motivo na nota.
Para notas de atendimento que atendem ao gatilho de RAF, estas nã o devem ser encerradas, para
tratamento em conjunto com a Engenharia de manutençã o e complemento de açõ es provenientes da
RAF. Apó s a conclusã o de todas as açõ es propostas na RAF, esta poderá ser encerrada.
Cabe a manutençã o acertar dados de acuracidade de paradas da nota x planilha de eficiência tã o logo a
mesma seja validada na reuniã o de produtividade do dia subsequente a ocorrência da parada, apó s a
mesma nã o pode ser alterada, pois prejudica a gestã o de tratativa de falhas (RAF´s) que deve ser
gerenciada pelo PCM e executada pela supervisã o de manutençã o/EMC.
3.4.2 Ordens de manutenção
É o documento do sistema onde se faz o planejamento e a programaçã o do serviço, definindo os recursos
necessá rios (material, ferramental e mã o de obra), datas de execuçã o e duraçã o de execuçã o da tarefa.
Todos os custos relacionados com as atividades de manutençã o deverã o estar atribuídos a uma ordem de
manutençã o.
Uma ordem de manutençã o pode ter origem de uma nota ou plano criado no sistema. Estas ordens sã o
classificadas no sistema por Tipos de Atividades de Manutençã o (TAM), e recebem as seguintes
denominaçõ es:
Emergencial (EM): Proveniente de nota com prioridade “emergência”, pois o tipo de anomalia pode gerar
impacto direto na segurança, qualidade, produçã o ou meio ambiente. O atendimento deverá ser imediato.

Corretiva não programada (NP): Proveniente de nota com prioridade “urgente”, pois o tipo de
anomalia pode gerar impacto direto na segurança, qualidade, produçã o ou meio ambiente. Assim que
possível, a ordem deve ser atendida.
Corretiva programada (CP): Ordens corretivas provenientes das anomalias da á rea, que podem ser
programadas.
Preventiva (PR): Manutençã o oriunda do plano de manutençã o de cará ter preventivo, baseado no tempo.

Auditoria (AD): Resultado de nã o conformidades observadas nas auditorias visando regularizar as


condiçõ es de trabalho, segurança ou qualidade apontados.
Melhoria de Qualidade (GM): Provenientes de nota M1 para necessidades de melhoria captadas pelas
equipes de Garantia da Qualidade, previamente aprovadas pelo supervisor de manutençã o responsá vel. É
utilizado também para processo de metrologia, sem procedência de nota de manutençã o (PM01).
Conserto Externo (OC): Ordem utilizada para o envio de equipamentos/materiais a serem reparados
fora da empresa.
Segurança (SG): Ordens corretivas provenientes de NOTAS de manutençã o, referente a anomalias
relacionadas à segurança.
Melhoria de Processo (MP): Provenientes de nota M1 para necessidades de melhoria captadas no
processo, previamente aprovadas pelo supervisor de manutençã o responsá vel pelo centro de custo do
processo onde a melhoria será executada.
Inspeção de Rota (IR): Oriundas dos planos de manutençã o, sã o rotas para avaliaçã o da integridade dos
equipamentos e elementos de má quina através da condiçã o.
Monitoramento de Rota (MR): Provenientes de nã o conformidades identificadas durante as inspeçõ es
de rota.
Lubrificação (LU): Oriundas dos planos de manutençã o, sã o rotas para executar a lubrificaçã o de
equipamentos.
Inspeção Preditiva (IP): Ordem oriunda dos planos de manutençã o, garante o acompanhamento
perió dico dos equipamentos através de aná lises específicas como aná lise de vibraçõ es e aná lise
termográ fica para evidenciar o estado da má quina e prever falhas.
Monitoramento Preditivo (PD): Proveniente da Inspeçã o Preditiva, visa a correçã o das nã o
conformidades encontradas na inspeçã o preditiva.
CheckList do Operador (OP): Oriunda dos planos de manutençã o, sã o inspeçõ es executadas por
operadores de má quinas em seus equipamentos, compreendendo tarefas como identificaçã o de
anomalias, pontos de sujeira, reaperto, limpezas, verificaçã o de funcionamento, ajustes e etc.
Manutenção Autônoma (MA): Ordem de serviço proveniente de uma anomalia identificada no checklist
do Operador.
Rota de Vazamento (RV): Rota que busca identificar pontos de vazamento que possam impactar na
eficiência energética, segurança, qualidade e meio ambiente.
Monitoramento de Vazamento (MV): Proveniente das Rotas de Vazamento, busca corrigir as nã o
conformidades identificadas em sistemas hidrá ulicos, pneumá ticos e vapor.
Rota Civil (RC): Rota de inspeçã o que visa garantir a integridade estrutural das unidades da CLIENTE .
Manutenção Civil (CI): Ordem oriunda das nã o conformidades identificadas nas Rotas Civis.
Inspeção de Qualidade (IQ): Ordem oriunda do plano de Manutençã o. Este tipo de atividade busca nã o
conformidades que possam impactar na qualidade do produto.
Manutenção de Qualidade (MQ): Proveniente da Inspeçã o de Qualidade, executada pela manutençã o
para eliminaçã o de anomalias encontradas durante a Inspeçã o de Qualidade (IQ).
Inspeção de Segurança (IS): Ordem oriunda de planos de Manutençã o com atividades de inspeçã o e/ou
testes relacionadas a atendimento de itens de segurança. Este tipo de atividade busca nã o conformidades
que possam impactar em SSMA.
Monitoramento de Segurança (MS): Tipo de atividade que será executada pela manutençã o para
eliminaçã o de anomalias encontradas durante as Inspeçõ es de Segurança (IS).
Projeto e Orçamento (PO): Ordens de manutençã o provenientes de notas M1 ou M3 referentes a projetos.

Treinamento (TR)*: Ordens de manutençã o nã o provenientes de plano de manutençã o ou notas de


manutençã o. Sã o geradas somente pelo planejador para registro de horas de treinamento realizados pela
equipe de manutençã o (PM01). *Este tipo de ordem nã o necessita estar atrelado a uma nota de
atendimento.
A figura 40, mostra os tipos de ordens e sua origem:

Figura 40. Tipos de ordens e suas origens


Para a criaçã o de Ordens de Manutençã o utiliza-se a transaçã o IW31. A alteraçã o das mesmas se dá
através da transaçã o IW32 e a exibiçã o pela IW33. A transaçã o IW38 pode ser utilizada para exibiçã o de
ordens em lista. O treinamento completo para ordens de manutençã o encontra-se disponível no manual
de treinamento SAP.
O padrã o numérico de ordens no sistema segue o formato: 50000XXXXXXX (50000 + Nú mero aleató rio).

3.4.2.1 Ciclo da ordem de manutenção


As ordens de manutençã o têm duas origens distintas: podem vir de uma nota ou de um plano de
manutençã o, conforme figura 41:

Figura 41. Fluxo de origem da ordem


Para facilitar o entendimento, sã o dispostas abaixo as demandas que deverã o ser avaliadas pelo
programador e validadas pelo supervisor de manutençã o da á rea, no que diz respeito a criaçã o e
programaçã o de ordens:
• Carteira de serviços e atividades pendentes;
• Notas M2 e M1 geradas pelas á reas;
• Anomalias encontradas por Operadores de Má quinas, Manutentores e Lubrificadores;
• Rotas de manutençã o com anomalias levantadas pelos inspetores;
• Planos de manutençã o gerados via sistema.
A figura 42 representa de forma resumida todo o ciclo de uma ordem de manutençã o, desde a origem até
o encerramento no sistema.

Figura 42. Ciclo da ordem de manutençã o


Ao gerar uma ordem de manutençã o na transaçã o IW31, ou via nota na transaçã o IW22, o manutentor
deve obrigatoriamente seguir todos os passos conforme representaçã o na figura 43:

Figura 43. Fluxo para criaçã o de ordens


Para ordens de manutençã o que sã o oriundas de nã o conformidades apontadas em planos de
manutençã o, como por exemplo: MR, PD, etc.., o padrã o abaixo deve ser seguido:
Nú mero da ordem que a originou ou nú mero da confirmaçã o – tipo de atividade – descriçã o.
Exemplo: 500038522185-EL-SUBSTITUIR CABOS CONECTORES DA IHM.
Em caso de necessidade de materiais para a execuçã o da ordem, deve-se seguir os passos conforme
figura 44:
Figura 44. Atribuiçã o de componentes na ordem
Quando atribuído um material ou serviço a ordem, seja ele de necessidade de compra externa ou de
estoque, para ambos é necessá rio informar uma conta razã o. Segue na tabela 15 lista padrã o de
conta razã o, de acordo com o padrã o de contas constante na KAH3 - grupo de manutençã o 1527:
Tabela 15. Lista de contas razã o
Plano de contas Descrição Conta razão Nome Atualizado
15270101 MANUT PREDIAL - MATERIAIS 440109 Mat.Manut. Predial e Mobiliário
15270103 MANUT PREDIAL - SERVIÇOS 450334 Serv.Manut. Predial e Mobiliário
15270105 COMBATE A INCÊNDIOS / SINISTROS 440153 Manut. Sistemas Combate Incêndio e Sinis
15270301 MANUT. EQUIPAMENTOS - MATERIAIS 440142 Materiais Manut. Equipamentos
15270303 MANUT. EQUIPAMENTOS - SERVIÇOS 450303 Serviços Manut. Equipamentos
15270305 LUBRIFICANTES 450204 Lubrificantes
15270307 MANUT. REGULATÓRIOS - MATERIAIS 440143 Materiais Manut. Regulatórios
15270309 MANUT. REGULATÓRIOS - SERVIÇOS 450304 Serviços Manut. Regulatórios
15270501 MATERIAIS CONSUMIVEIS 440084 Peças de Uso e Consumo
15270701 GRANDES INTERVENÇÕES - MATERIAIS 440144 Mat. Grandes Intervenções Não Recorrente
15270703 GRANDES INTERVENÇÕES - SERVIÇOS 450305 Serv. Grandes Intervenções Não Recorrent
15270901 MELHORIAS - MEIO AMBIENTE - MATERIAIS 450318 Materiais Melhorias - Meio Ambiente
15270903 MELHORIAS - MEIO AMBIENTE - SERVIÇOS 450319 Serviços Melhorias Meio Ambiente
15270905 MELHORIAS - QUALIDADE/SIF/CLIENTES - MAT 450320 Materiais Melhorias Qualidade/SIF/Client
15270907 MELHORIAS - QUALIDADE/SIF/CLIENTES - SER 450321 Serviços Melhorias Qualidade/SIF/Cliente
15270909 MELHORIAS - SAÚDE/ERGONOMIA - MATERIAIS 450322 Materiais Melhorias Saúde/Ergonomia
15270911 MELHORIAS - SAÚDE/ERGONOMIA - SERVIÇOS 450323 Serviços Melhorias Saúde/Ergonomia
15270913 MELHORIAS - SEGURANÇA - MATERIAIS 450324 Materiais Melhorias Segurança
15270915 MELHORIAS - SEGURANÇA - SERVIÇOS 450325 Serviços Melhorias Segurança
15270917 MELHORIAS - ADEQ. PROCESSO - MATERIAIS 450340 Materiais Melhorias Transf./Adequações P
15270919 MELHORIAS - ADEQ. PROCESSO - SERVIÇOS 450339 Serviços Melhorias Transf./Adequações Pr
Com a ordem gerada e contendo todas as informaçõ es necessá rias, fica sob responsabilidade do
manutentor a execuçã o da tarefa e confirmaçã o da ordem detalhando o que foi realizado na atividade e
tempo gasto. O txt. Da confirmaçã o, para ordens PM03 de inspeçã o, é obrigató rio seu preenchimento com
os seguintes dados:
Para tarefas onde nã o foram identificados problemas: “BOM”;
Para tarefas onde fora identificado o problema: “Breve descriçã o do problema”, atrelado a tarefa original
de inspeçã o.
A confirmaçã o da ordem pode ser realizada pela transaçã o SAP IW41, conforme figura 45:

Figura 45. Dados para confirmaçã o de ordem

Apó s realizada a tarefa da ordem e confirmado é necessá rio encerrar a ordem no sistema através da
transaçã o IW32 conforme figura 46.
Figura 46. Encerramento de ordem
Fica sob responsabilidade do planejador realizar a avaliaçã o de acuracidade das horas apontadas para
realizaçã o da atividade em relaçã o ao programado, para melhorias futuras de planejamento. Enquanto o
programador fica responsá vel pela avaliaçã o da qualidade de execuçã o das atividades. Essas
responsabilidades facilitam a distribuiçã o das tarefas e garantem um padrã o de atendimento/entrega ao
cliente.
Para ordens de manutençã o que tem origem de um plano, é necessá rio obedecer ao prazo proposto pelo
programador via Kanban de manutençã o. Qualquer negociaçã o que altere a lista de prioridades e prazos
deverá ser negociada diretamente com o programador e com o supervisor de manutençã o da á rea.
Para ordens provenientes de notas deve-se seguir o prazo dos critérios de prioridade validados na nota.
NOTA 1: O treinamento completo para todo o ciclo de notas e ordens de manutençã o encontra-se
disponível no Manual de treinamento SAP.

3.4.3 Centros de trabalho


Representa o recurso humano do planejamento de manutençã o sendo, portanto, o có digo que identifica
um profissional no sistema SAP.
Para o cadastro de novos centros de trabalho, utiliza-se a transaçã o IR01. A transaçã o IR02 é utilizada
para modificar um centro de trabalho enquanto a visualizaçã o dos mesmos se dá através da transaçã o
IR03 ou CR06 (para visualizaçã o em lista).
No cadastro de Centros de Trabalho, sã o de preenchimento obrigató rios os campos: centro de custo, Tipo
de Atividade de Processamento Interno (MAN) e Horá rio (conforme cadastro no sistema de gestã o do
cartã o ponto).
Para os Centros de Trabalhos, onde o funcioná rio foi realocado ou desligado devem ser mantido as
informaçõ es cadastrais, alterando somente o início da nomenclatura de “PM” para “NA”(Nã o aplicá vel).
Exemplo – De – PMFEIN01 – “Nome Funcioná rio“ | Para – NAFEIN01 – “Nome Funcioná rio”
Conforme treinamento 02 SAP Centro Trabalho PM Rotinas PCM (slide 18) disponível na Intranet.

3.4.3.1 Padrão de Centros de Trabalho


Para a criaçã o do có digo do centro de trabalho no sistema, utiliza-se o padrã o:
PMXWYYZZ
Onde:
PM – Sistema Informatizado – SAP-PM;
X – Refere-se ao setor de trabalho do profissional de manutençã o:
W – Unidade Organizacional / Mini Fá brica
YY – Funçã o do profissional de manutençã o
ZZ – Nú mero sequencial
Exemplo:
Tabela 16. Padrã o centro de trabalho

Na sequência seguem tabelas com padrõ es para criaçã o dos “Centros de Trabalho”.
Tabela 17. Padrã o centro de trabalho
Desc. UO Padronizada ("filhas") / Mini Sequencia
PM Setor / Processo (X) Sigla Sigla Funções
Fábricas (ZZ)
Ger. Manutenção A
Ger. Manutenção A Eficiência Energética B
PM Adm Manutenção C
Ger. Utilidades A
Ger. Utilidades B
Adm Utilidades B
Elétrica/Eletrônica Eletrônica /Automação A
PM C

SEQUENCIA DE NÚMEROS (DUAS CASAS DECIMAIS)


Metrologia / Instrumentação / Balanças B
ADM A
PM Sup. PCM D Eng. manut. B
Planejador C
Inspeção Frango A
Manutenção Frango B
PM Aves E
Inspeção Peru C
Manutenção Peru D
Inspeção Industrializados A
Manutenção Cozidos B

ABAI
XO
Manutenção Curados e Maturados C
Manutenção Empanados D
Manutenção Frescais E
PM Industrializados F Manutenção Pratos Prontos F
Manutenção Presunto G
Manutenção Salsicha H
Manutenção Mortadela I
Manutenção Preparo de Massas J
Manutenção Bacon K

A
B
T
Inspeção Margarina A
PM Margarinas G
Manutenção Margarina B
Inspeção Suínos A
PM Suínos H
Manutenção Suínos B
Manutenção Granja A
Manutenção Grãos B
Manutenção Incubatório C
PM Agropecuária I
O
N
C

F
Manut. Florestal D
Manutenção Rações E
Inspeção Agro F
Manut. ETE A
Manut. ETA B
Manut. Ger. Vapor C
Manut. Frio / Ar D
Manut. Geração / Distribuição Energia E
Manutenção Aromas/Gel F
Utilidades
PM J Manut. Farinhas G
Manutenção Óleos H
Manutenção FI / FFG I
Manutenção PTS J
Manutenção Pré-Gel K
Manutenção Micronizada L
Inspeção Utilidades M
PM Obras e Projetos K Obras e Projetos A
Manutenção Apoio Admin. A
Manutenção de Suporte e Internaliz. B
Suporte
PM L Prev. Central C
Lubrificação D
Usinagem E
Operação ETA A
ETA/ETE
PM M Operação ETE B
Operação Central de Resíduos C
Operação Geração de Vapor A
PM Geração de Vapor N
Operação Fluído Térmico B
Geração de Frio Operação Óleos A
PM O
Operação Geração Frio/Ar B
Abaixo segue o exemplo da lista de funçõ es:

Funções (YY) Sigla Sequencial (ZZ)

Ajudante AJ
Analista AL
Auxiliar/Assist. Administrativo AA
Carpinteiro CA
Desenhista/projetista DP
Eletricista EL
Eletrônico EO
Encanador EN
Engº Ambiental EA
Engº Civil EC
Engº de Produção EP
Engº Eletricista EE
Engº Eletrônico ET
Engº Florestal EF
Engº Mecânico EM
Engº Mecatrônico ER
Engº Químico EQ
Estagiário ES
Gerente
GE
DECIMAIS)
manut/utilidades/coordenador
Gestor contrato GT
Gestor Informação GI
Inspetor IN
Instrumentista/Calibração IT
Lubrificador LU
Manutentor Civil MC
Mecânico ME
Menor Aprendiz MA
Monitor da Qualidade MQ
Motorista MO
Operador OP
Operador manut. Técnico OM
Pedreiro PE
Pintor PI
Planejador PL
Programador PR
Serralheiro SE
SEQUENCIA DE NÚMEROS (DUAS CASAS
Soldador SO
Supervisor SU
Téc. Ambiental TA
Téc. Edificações/civil TC
Téc. Eletricista/Eletrotéc. TE
Téc. Eletromecânico TX
Téc. Eletrônico TL
Téc. Florestal TF
Téc. Linha/produção TI
Téc. Materiais TT
Téc. Mecânico TM
Téc. Químico TQ
Téc. Refrigeração TR
Torneiro TO
Téc. Automação AU
Tabela 18. Padrã o centro de trabalho
O treinamento completo para criaçã o de centros de trabalho individuais e coletivos está disponível
no manual de treinamento SAP.

3.4.4 Priorização
Apó s a avaliaçã o, o programador deverá realizar a priorizaçã o das ordens de serviço, sendo sempre que
necessá rio o auxílio da equipe e validaçã o pelo supervisor de manutençã o. Esta etapa busca a execuçã o
priorizada das ordens de serviço, levando em consideraçã o o tipo de atividade de manutençã o, a
prioridade das ordens e os recursos disponíveis (custo e MO).
Para priorizaçã o de atividades de manutençã o, o planejador juntamente com o programador, inspetor e
supervisor de manutençã o devem levar em consideraçã o a criticidade da ordem, o custo para realizaçã o
da atividade e o orçado disponível do mês. Em caso de impossibilidade de realizaçã o da atividade em
funçã o do custo, a ordem de manutençã o deverá permanecer pendente e, como medida paliativa
intensificar atividades de inspeçã o com base na condiçã o de funcionamento do equipamento,
acompanhar performance e resultados do processo.
O fluxo de priorizaçã o adotado pela equipe de manutençã o da CLIENTE está disposto na figura 47:
Figura 47. Fluxo de priorizaçã o
Fica sob responsabilidade exclusiva do programador, a inserçã o de novas atividades de cará ter emergencial
dentro da lista de programaçã o semanal, desde que garanta a execuçã o do kanban da semana.

3.4.5 Instruções de Trabalho de Manutenção


A elaboraçã o de uma Instruçã o de Trabalho de Manutençã o pressupõ e a necessidade de padronizar a
execuçã o de uma atividade, rotineira ou nã o, de tal forma que o resultado independa do profissional
designado. Por merecerem tratamento diferenciado, serã o considerados três tipos de tarefas,
consideradas críticas para execuçã o.
Gerais e Específicos.
Essas três tarefas sã o:
• Lubrificaçã o;
• Manutençã o Preventiva;
• Inspeçã o.
Para classificar as tarefas críticas utiliza-se a matriz priorizaçã o de manutençã o. Primeiramente é
necessá rio e obrigató rio a classificaçã o da criticidade dos equipamentos.
A Matriz de Priorizaçã o deve ser montada para os Equipamentos com criticidade "A” e serve para avaliar
se as 3 tarefas sã o ou nã o críticas para a manutençã o do equipamento específico.
3.4.5.1 Matriz de Priorização de IT
A matriz de priorizaçã o classifica as 3 tarefas como críticas ou nã o, levando em consideraçã o 6 critérios
de avaliaçã o:
• Complexidade Tecnoló gica
• Qualificaçã o dos Centros de Trabalho
• Segurança na execuçã o
• Materiais de apoio e suporte
• Frequência de execuçã o da tarefa
• Impacto ao meio ambiente

MATRIZ PRIORIZAÇÃO – TAREFAS DE MANUTENÇÃO


Elaborado por:
PROCESSO: Manutenção
Unidade: Data:
Critério
5-Alto e muito alto
3-médio
IT 1-baixo ou muito baixo
TAG EQUIPAMENTO DESCRIÇÃO DO EQUIPAMENTO ROTEIRO G Observação
MANUTENÇÃO L I D
U E A
E F E
R X M
X I
A E B
I C A
N C I
Lubrificação
Preventiva
Inspeção
Lubrificação
Preventiva
Inspeção

Figura 48. Matriz de priorizaçã o


Onde:
1 – Roteiros: Para as tarefas de lubrificaçã o, preventiva e inspeçã o que apó s classificaçã o na
matriz sã o consideradas críticas, deverã o ser elaboradas instruçõ es de trabalho que descrevam
detalhadamente com fotos o que e como as atividades devem ser realizadas, baseadas nas
recomendaçõ es de fabricantes/fornecedor do equipamento, histó ricos de nã o conformidades ou falhas,
ferramentas/equipamentos e EPI's necessá rios e orientaçã o para preparaçã o e execuçã o. Deve ser
observada a representaçã o estrutural do equipamento: sistema, subequipamento e componente.
2 – IT de Manutenção: Este campo é automá tico e somente visualiza se é necessá rio criar uma IT
ou nã o. Se estiver escrito “ ” é necessá rio criar IT para aquele roteiro/tarefa. Se estiver “ ” nã o é
necessá rio criar.
3 – Critérios: Os critérios para definiçã o da necessidade ou nã o da Instruçã o de Trabalho sã o
divididos em:
• Critérios de Segurança: Os critérios de classificaçã o devem ser baseados em uma aná lise
de riscos. Os riscos de saú de e segurança para execuçã o da tarefa devem ser levantados e classificados
conforme NC 20.1.047. Os Critérios sã o:
o Alto e muito alto quando existir um risco de gravidade crítica ou catastró fica a saú de
segurança do manutentor/operador;
o Média quando existir um risco moderado a saú de segurança do
manutentor/operador;
o Baixa ou muito baixa quando nã o existir ou existir um risco baixo ou muito baixo
para saú de segurança do manutentor/operador.
A responsabilidade pela priorizaçã o na matriz é da engenharia de manutençã o. A responsabilidade pela
classificaçã o dos riscos é da equipe de saú de e segurança.
• Critérios de Meio Ambiente: Os critérios de classificaçã o devem ser baseados no
levantamento e classificaçã o de aspectos para a realizaçã o da tarefa.
o Alto e muito alto aspectos significativos cujo controle operacional é diferente da
rotina demandando maiores instruçõ es;
o Média aspectos significativos cujo controle operacional é o mesmo realizado na
rotina;
o Baixa ou muito baixa aspectos nã o significativos.

A responsabilidade pela priorizaçã o na matriz é da engenharia de manutençã o. A responsabilidade para


avaliar a classificaçã o dos aspectos ambientais é da equipe do meio ambiente.
• Critérios de complexidade tecnológica: Os critérios de classificaçã o devem ser baseados
nas dificuldades de execuçã o das atividades ou tarefas de manutençã o como inspeçã o, preventiva e
lubrificaçã o e nos ajustes dos equipamentos que requerem conhecimentos específicos por parte do
manutentor. Os critérios sã o:
o Alto e muito alto quando existe uma dificuldade muito grande (complexidade) na
execuçã o de uma tarefa de manutençã o;
o Média quando existe uma dificuldade (complexidade) na execuçã o de uma tarefa de
manutençã o;
o Baixa ou muito baixa quando nã o existe ou existe uma dificuldade (complexidade)
muito baixa na execuçã o de uma tarefa de manutençã o.
A responsabilidade pela definiçã o deste critério é da engenharia de manutençã o e confiabilidade da
unidade.
• Critérios de Qualificação: Os critérios de classificaçã o devem ser baseados na necessidade
de qualificaçã o/conhecimento do manutentor (centro de trabalho). Os critérios sã o:
o Alto, e muito alto quando existe uma necessidade de qualificaçã o/conhecimento
elevado do manutentor;
o Média quando existe uma necessidade de qualificaçã o/conhecimento na média dos
demais manutentores;
o Baixa ou muito baixa quando existe uma necessidade de qualificaçã o baixa do
manutentor;
Quem avalia a necessidade de qualificaçã o e conhecimento do manutentor é o supervisor de manutençã o
e PCM juntamente com engenharia de manutençã o e confiabilidade.
• Critérios de materiais de apoio: Os critérios de classificaçã o devem ser baseados nos
acervos técnicos (desenhos técnicos, manuais, catá logos, LUP´s (liçã o de um ponto) e material de
treinamento disponíveis para utilizaçã o na execuçã o dos serviços de manutençã o. Os critérios sã o:
o Alto e muito alto quando nã o existe ou existe muito pouco/quase nada de acervo
técnico para manutençã o/operaçã o;
o Média quando existe pouco acervo técnico disponível para manutençã o/operaçã o;
o Baixa ou muito baixa quando existe muito acervo técnico disponível para manutençã o
/operaçã o.
A responsabilidade pela definiçã o deste critério é da engenharia de manutençã o e confiabilidade da
unidade.
• Critérios de Frequência de execução da tarefa: Os critérios de classificaçã o devem ser
baseados na frequência das intervençõ es para reparos em um determinado equipamento que sã o:
o Alto e muito alto quando executado os reparos até 15 dias;
oMédia quando executado os reparos de 15 dias a 6 meses;
oBaixa ou muito baixa quando executado os reparos acima de 6 meses.
A responsabilidade pela definiçã o deste critério é da engenharia de manutençã o e
confiabilidade da unidade.

3.4.5.2 Modelo Instruções de trabalho


As instruçõ es de trabalho da Manutençã o devem ser preenchidas conforme formulá rio padrã o, com o
nome do equipamento, local de instalaçã o, descriçã o da tarefa passo a passo, e o como fazer, riscos e
medidas de controle de cada passo, recursos necessá rios e duraçã o prevista da tarefa.
Também fazem parte do documento uma lista dos principais materiais necessá rios para realizaçã o do
serviço, uma lista de equipamentos, ferramentas, EPI´s, EPC´s, e uma avaliaçã o que serve como base para
preparaçã o do serviço.
As instruçõ es de trabalho de manutençã o devem ser realizadas para os equipamentos classificados como
“A”, para tarefas priorizadas como críticas segundo a matriz de priorizaçã o tarefas de Manutençã o. Segue
modelo padrã o:
NUMERO:
FOLHA: 01/02 REV.:
INSTRUÇÃO DE TRABALHO
ELABORAÇÃO:
APROVAÇÃO:
EQUIPAMENTO LOCAL DE INSTALAÇÃO UNIDADE ESPECIALIDADE PRINCIPAL
Inserir Número do documento que
será gerado pelo SAP na transção
CV01N no cadastro da IT.
Número da Revisão

Inserir ID dos elaboradores


Descrição:
Inserir ID do Aprovador

DEPEN- DESCRIÇÃO DA TAREFA RISCOS E MEDIDAS DE RECURSO DUR
DÊNCIA O que Fazer Como Fazer CONTROLE (h)
Inserir a Especialidade Principal do
1 Procedimento: Mecânica, Elétrica, Civil etc.

Inserir a Descrição do Procedimento


Inserir em detalhes Texto de Como Risco elétrico - Utilizar EPI's de Manutenção
Passo 01 - Descrever em detalhes Fazer ex: Isolar area conf orme NR10, ( M ascara facial, luva de baixa ou
o passo a ser realizado Ex: desligar chav e de acionamento, v erif icar alta tensão, Inserir o tempo previsto para execução de
2 Desernegizar acionamento presença de tensão e corrente e em EL 5'
elétrico. roupa especifica da função cada item.
caso de acionamento desenergizado, e ferramental apropriado, realizar
bloquear acionamento. .
atividade em dupla)
Digite o código de qual dos recursos humanos
serão necessários para execução de cada item. Os
códigos estão descritos no final do
3 Passo 02 Inserir texto Como Fazer

Inserir a Unidade industrial

4
Inserir quais os riscos e medidas de controle
de cada tarefa.

5
Inserir o Local de Instalação conforme
padrão cadastrado SAP.

6
Inserir Número do Equipamento
padrão cadastrado no SAP.

7 . Relação de Dependência:
Inserir qual(is) item(s) anteriormente
devem estar executados obrigatoriamente,
antes de iniciar o item atual
8

Número do Item

10

11

12

OBS.:

Inserir observações importantes para


a execução do procedimento.
SERVIÇO DE PRÉ-PARADA

1) Levantar materiais, ferramentas;


2) Consultar histórico da última Manutenção;
3) Dispor e usar todos os EPI´s básicos (bota com biqueira, óculos, luvas, protetor auricular etc.)

CÓDIGO DO RECURSO HUMANO


TE - caldeireiro IN - inspetor TA - ajudante
ME - mecânico SEG - téc./eng. Seg. CP - carpinteiro
SO - soldador IS - isolador EMP - empilhadeira
EL - eletricista PE - pedreiro OPE - operador
IT - instrumentista PI - pintor SU - supervisor

Figura 49. Modelo Instruçã o de Trabalho


Figura 50. Modelo Instruçã o de Trabalho
EQUIPAMENTOS
Equipamentos:
ACENDEDOR MAÇARICO [ ] ESTICADOR [
] REGULADOR PRESSÃO ARGÔNIO [ ] Marcar os
ALAVANCA [ ] ESTUFA MOTOR ] REGULADOR PRESSÃO OXIGÊNIO [ ] equipamentos de apoio
que serão utilizados na
[

ALMOTOLIA [ ] ESTUFA SECAGEM ELETRODOS ] REMOVEDOR BIODEGRADÁVEL [ ]


[

execução do Serviço.
APLICADOR SILICONE [ ] FITA CREPE [
] RETÍFICA PNEUMÁTICA [ ]
AQUECEDOR INDUTIVO [ ] FRESADORA [
] ROSQUEADORA [ ]
ARCO DE SERRA [ ] FURADEIRA DE COLUNA [
] SACA GAXETA [ ]
ASPIRADOR DE PÓ [ ] FURADEIRA ELÉTRICA MANUAL [
] SACA HIDRÁULICO [ ]
BALANCIN [ ] FURADEIRA RADIAL [
] SACA PINO [ ]
BALDE [ ] GARRAFÃO 5L (ÁGUA e CAFÉ) [
] SACA POLIA GARRAS (MÓVEIS, FIXA [ ]
BANCADA [ ] GRAMPO C [
] SACA PRISIONEIRO [ ]
BANCADA TESTE ELÉTRICO [ ] GUILHOTINA [
] SACA ROLAMENTO [ ]
BANCADA TESTE INSTRUMENTOS [ ] GUINDASTE [
] SACOLA P/ FERRAMENTAS [ ]
BANCADA TESTE PSV [ ] JOGO DE MAÇARICOS [
] SACOS PLÁSTICOS [ ]
BANCADA TESTE VÁLVULAS [ ] LAÇO CABO AÇO [
] SCOTH BRITE [ ]
BASE MAGNÉTICA [ ] LOCTITE AUTO TRAVANTE [
] SERRA ELÉTRICA CIRCULAR [ ]
BAÚ P/ GUARDA MATERIAIS [ ] LONA [
] SERRA FITA [ ]
BICO CORTE [ ] LUBRIFICANTES [
] SERRA MECÂNICA [ ]
BISELADEIRA [ ] MACACO HIDRÁULICO [
] SERRA TICO-TICO [ ]
BOLSA DE COURO [ ] MACACO PNEUMÁTICO [
] SERROTE [ ]
BOMBA DE GRAXA [ ] MAÇARICO CHUVEIRO [
] TALHA ALAVANCA [ ]
BOMBA DE ÓLEO [ ] MAÇARICO CORTE [
] TALHA CORRENTE [ ]
BOMBA DE TESTE MANUAL [ ] MAÇARICO SOLDA [
] TALHADEIRA [ ]
BOMBA DE TESTE PNEUMÁTICA [ ] MADRILHADORA [
] TERMÔMETRO DIGITAL CONTATO [ ]
BOMBA SAPO [ ] MANDRILHADORA PNEUMÁTICA [
] TESOURA [ ]
CABOS DE AÇO [ ] MANGUEIRA ALTA PRESSÃO [
] TESOURA CORTA VERGALHÃO [ ]
CAÇAMBA [ ] MANGUEIRA ARGÔNIO [
] TESOURA FUNILEIRO [ ]
CADEADO [ ] MANGUEIRA BAIXA PRESSÃO [
] TIRFOR [ ]
CALANDRA [ ] MANGUEIRA HIDRANTE [
] TOALHA INDUSTRIAL [ ]
CAMINHÃO MUNCK [ ] MANGUEIRA INCOLOR [
] TOCHA GRAFITE [ ]
CARRO PLATAFORMA [ ] MANILHA CABO AÇO [
] TOCHA TIG [ ]
CILINDRO ACETILENO [ ] MÁQUINA CORTA JUNTAS [
] TONEL (200 L) [ ]
CILINDRO HIDROGÊNIO [ ] MÁQUINA DE HIDROJATO [
] TORNO [ ]
CILINDRO OXIGÊNIO [ ] MÁQUINA DE IMPACTO [
] TORNO BANCADA [ ]
CINTA [ ] MÁQUINA DE SOLDA [
] TORQUÍMETRO [ ]
CINTEL [ ] MÁQUINA DE TORQUE [
] TRANSFERIDOR [ ]
CONTÊINER FERRAMENTARIA [ ] MÁQUINA SOLDA PORTÁTIL [
] TRENA FITA FLEXÍVEL [ ]
CONTÊINER MATERIAL CONSUMO [ ] MARRETA AÇO [
] VASELINA INDUSTRIAL [ ]
CONTÊINER SOLDA [ ] MARRETA BRONZE [
] VAZADOR [ ]
COPOS DÁGUA [ ] MARTELETE PNEUMÁTICO [
] VEDANTE [ ]
CORDA [ ] MESA DE DESEMPENO [
] VENTILADOR [ ]
CORTA TUBOS [ ] MOITÃO [
] [ ]
COSSINETE UNIVERSAL [ ] MOLIKOT [
] [ ]
CURVADOR DE TUBOS [ ] OLHAL SUSPENSÃO [
] [ ]
CURVADOR TUBO [ ] PÁ [
] [ ]
DESENGRIPANTES [ ] PANO P/ LIMPEZA PEÇA [
] [ ]
DETECTOR DE GASES [ ] PARAFUSADEIRA ELÉTRICA [
] [ ]
DOBRADEIRA [ ] PARAFUSADEIRA PNEUMÁTICA [
] [ ]
EMPILHADEIRA [ ] PÉ DE CABRA COM UNHA [
] [ ]
ENCERADO VINILONA [ ] PEGA CHAPA [
] [ ]
ENXADA [ ] PENTE DE ROSCA [
] [ ]
ESCADA [ ] PINCEL [
] [ ]
ESCADA FIBRA [ ] PISTOLA PINTURA [
] [ ]
ESCADA MARINHEIRO [ ] PLAINA [
] [ ]

ESCOVAS DE AÇO / LATÃO [ ] PLATAFORMA ELEVATÓRIA [


] [ ]
ESMERIL DE COLUNA [ ] POLICORTE [
] [ ]

ESMERILHADEIRA GRANDE [ ] PORTA ELETRODO [


] [ ]

ESMERILHADEIRA PEQUENA [ ] PRENSA HIDRÁULICA [


] [ ]

ESMERILHADEIRA PNEUMÁTICA [ ] PUNÇÃO DE CENTRO [


] [ ]

[ ] REBITADOR [
] [ ]

[ ] REGULADOR PRESSÃO ACETILENO [


] [ ]

Figura 51. Modelo Instruçã o de Trabalho


NUMERO:
REVISÃO
ORIENTAÇÃO PARA PREPARAÇÃO DE SERVIÇO
ELABORAÇÃO
APROVAÇÃO

EQUIPAMENTO ÁREA UNIDADE ESPECIALIDADE PRINCIPAL

Descrição do Serviço:

ORIENTAÇÃO:

No Planejamento de
ORIENTAÇÃO PARA PREPARAÇÃO PARA EXECUÇÃO DE SERVIÇO Serviços, fazer as
1) Consolidar escopo dos serviços avaliações descritas,
verificando se todos os
2) Consultar histórico e avaliar documentação técnica disponível. Providenciar formulários para relatórios técnicos
itens estão sendo
3) Providenciar, quando necessário, inspeção pré-parada (termovisão, vibração, análise de óleo etc.) atendidos, para evitar re-
trabalhos durante a
4) Consolidar com a equipe de manutenção e inspeção os trabalhos que serão executados
execução do Serviço.
5) Consolidar as contratações
6) Levantar e reservar materiais, quando necessário, emitir requisição de compra ferramentas e equipamentos
7) Confirmar a disponibilidade de materiais e ferramental para confirmar programação / execução serviço
8) Levantar e reservar equipamentos (máquina de carga, empilhadeira, bomba de teste, hidrojato, bancada de campo etc.)
9) Providenciar todos os EPI´s básicos (bota com biqueira, óculos, luvas, protetor auricular etc.) e EPI Especial e EPI Coletivo
10)Elaborar plano de raqueteamento, isolamento de área
11)Providenciar plano para movimentação de carga
12)Providenciar procedimentos técnicos e, quando necessário, treinamento
13)Providenciar a documentação de segurança (APT, ARPT)
14)Providenciar a instalação de andaimes
15)Providenciar a remoção de isolamento (quando possível)
16)Providenciar etiquetas de identificação
17)Cadastrar e etiquetar vazamentos
18)Cadastrar e etiquetar as válvulas que serão removidas para oficina e/ou serão substituídas
19)Preparar caçambas e tonéis (coleta seletiva) de resíduos e entulhos
20)Preparar painéis elétricos provisórios
21)Preparar cabana para solda (campo)
22)Providenciar lona (cobertura proteção sol, chuva, vento)
23)Retirar todos os materiais e ferramentas reservados e guardar no almoxarifado da oficina de manutenção (etiquetar N° OS)
24)Acondicionar e levar materiais, equipamentos, bancadas, acessórios e dispositivos para próximo do equipamento
25)Programar reunião para consolidar as ações, responsáveis e prazos de conclusão
26)Elaborar e emitir cronograma específico para a OS
27)
28)
29)
30)

Figura 52. Modelo Instruçã o de Trabalho


Apó s a elaboraçã o da Instruçã o de trabalho da manutençã o conforme padrã o, deve-se inserir está no
SAP-PM conforme Manual de treinamento SAP - Documento.
O treinamento na instruçã o de trabalho é obrigató rio e cabe ao Engenheiro de manutençã o e
Confiabilidade realizar e registrar.
3.4.6 Atendimento para Incubatórios e Cereais (Entrepostos)
O escopo mínimo para atendimento das á reas de Incubató rios e Cereais, compreende as etapas abaixo:
- Cadastro 100% dos equipamentos conforme elemento Mapeamento e Classificaçã o de ativos;
- Classificaçã o de 100% dos equipamentos conforme elemento Mapeamento e Classificaçã o de
ativos;
- Cadastrar os centros de trabalho de manutençã o no SAP/R3;
- Implantaçã o de planos de manutençã o conforme elemento Planos de manutençã o; (Inspeçã o,
Lubrificaçã o, Preventiva, Preditivas);
- Abertura/encerramento de notas pela produçã o/manutençã o conforme elemento Atendimento e
Execuçã o de manutençã o;
- Tratamento das operaçõ es de manutençã o e apropriaçã o de horas por ordens de serviço pelos
manutentores;
- As reservas de materiais ao DMS´s e solicitaçõ es de compras deverã o ser feitas através de ordem
(SAP/R3);
- Os planos de manutençã o devem ser direcionados aos manutentores da á rea.
- Check mensal dos indicadores do GPM incubató rio feito pelo EMC agro com o supervisor da á rea;
- Check mensal dos indicadores do GPM incubató rio feito pela á rea corporativa (especialista Ciex
agro) agro com o supervisor da á rea;
3.5 Matriz de papéis e responsabilidades
Subelementos Tarefa Responsável Frequência Duração

(Ex: diário, mensal, (Em minutos)


quinzenal)

Notas de manutençã o Garantir o cumprimento do padrã o de manutençã o atrelando Manutentor/Executante Diá rio
corretamente o tipo de ordem com a origem da nota, e o tipo de
nota com a origem da solicitaçã o

Notas de manutençã o Garantir que sua equipe cumpra o padrã o estabelecido na estratégia Supervisor de Manutençã o Diá rio
de manutençã o para notas

Notas de manutençã o Gerar a nota no SAP-PM com todas as informaçõ es necessá rias para Notificador Sob demanda
facilitar o atendimento.

Dar o aceite técnico em todas as notas de manutençã o apó s a


execuçã o da atividade

Notas de manutençã o Executar com qualidade todas os serviços provenientes da nota de Manutentor Sob demanda
manutenção

Fazer a primeira tratativa de falha do equipamento através do


preenchimento de todos os campos da nota

Comunicar o solicitante, apó s a realizaçã o da intervençã o, para


validaçã o do aceite técnico

Notas de manutençã o Garantir o correto padrã o e seguimento do fluxo de notas de Supervisor Manutenção Sob demanda
manutenção

Ordens de manutençã o Garantir o cumprimento do padrã o de manutençã o atrelando Planejador Diá rio
corretamente o tipo de ordem com a origem da solicitaçã o

Ordens de manutençã o Checar a qualidade de execução das ordens apó s conclusã o das Programador Diá rio
tarefas
Ordens de manutençã o Garantir o cumprimento do padrã o de manutençã o atrelando Manutentor/Executante Diário
corretamente o tipo de ordem com a origem da solicitaçã o

Ordens de manutençã o Fazer o preenchimento de todas as informaçõ es necessá rias na Manutentor Diário
ordem conforme modelo.

Inserir todos os materiais utilizados com custo atrelado dentro da


ordem.

Fazer o apontamento das horas trabalhadas e encerramento da


ordem.

Ordens de manutençã o Garantir o correto padrã o e seguimento do fluxo de ordens de Supervisor Manutençã o Diário
manutenção

Ordens de manutençã o Garantir que sua equipe cumpra o padrã o estabelecido na estratégia Supervisor Manutençã o Diário
de manutençã o para ordens

Centros de trabalho Garantir o padrã o de preenchimento de cadastro de centros de Planejador Diário


trabalho com todas as informaçõ es necessá rias referente ao cargo
do responsá vel pelo centro de trabalho

Centros de trabalho Garantir que todos os seus liderados tenham um centro de trabalho Supervisor de Manutençã o Diário
pró prio para registro, rastreio e apontamento das atividades
realizadas no turno de trabalho

Priorização Realizar a execuçã o das tarefas de acordo com a programaçã o via Manutentor Diário
Kanban

Priorização Distribuir a carga de trabalho semanal para a equipe de manutençã o Programador Semanal
programada de acordo com o esquema de priorizaçã o de ordens

Priorização Realizar a programaçã o semanal obedecendo a priorizaçã o de Planejador Semanal


atividades
Instruçõ es de Trabalho de Elaborar a Matriz de Priorizaçã o; Engenheiro de Manutenção e Sob demanda
Manutençã o Confiabilidade e Supervisor de
Elaborar as Instruçõ es de Trabalho; PCM

Treinar os manutentores na Instruçã o de trabalho;

Atualizar sempre que necessá rio a Instruçã o de trabalho.

Atendimento para Incubató rios Mapear, cadastrar, classificar e criar planos de manutençã o Engenheiro de manutenção e Sob demanda
confiabilidade á rea raçõ es

Atendimento para Incubató rios Criar centros de trabalhos. Planejador á rea raçõ es Sob demanda

Atendimento para Incubató rios Realizar os planos de manutençã o, apropriaçã o de horas e Manutentores de Incubató rios Diário
encerramento de notas e ordens

Atendimento para Incubató rios Acompanhamento e cumprimento dos indicadores de manutençã o Supervisor de manutençã o Diário
da á rea de Incubató rios Raçõ es
3.6 Indicadores
Subelemento Indicador Fim Indicador Meio

Notas de manutençã o % de notas pendentes


Ordens de manutençã o % de ordens pendentes
Centros de trabalho
Dias de processamento de notas
Priorizaçã o
Instruçõ es de Trabalho de Backlog
Manutençã o

Atendimento para Incubató rios


4. M4 - PLANO DE MANUTENÇÃO
4.1 Matriz de aplicabilidade
Áreas Plano de Manutenção

*Item aplicá vel, porém em construçã o


4.2 Objetivo
Definir a Estratégia de Manutençã o e Confiabilidade de modo a garantir a adoçã o de técnicas e
procedimentos que visem a confiabilidade e mantenabilidade como meios para maximizar o desempenho
dos ativos.
4.3 Sub -elementos
4.3.1 Estratégia de manutençã o
4.3.2 Elaboraçã o de planos de manutençã o
4.3.3 Planejamento a longo e médio prazo

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 111


4.4 Conteúdo
4.4.1 Estratégia de Manutenção
As estratégias de manutençã o, definem as técnicas utilizadas para garantir aos sistemas má ximo nível de
manutençã o com o menor custo.
A definiçã o das estratégias de manutençã o, deve levar em consideraçã o o ponto ó timo representado na
figura 53:

Figura 53. Ponto ó timo de Manutençã o


Nota-se que ao avaliar os custos de manutençã o, deve-se objetivar o ponto ó timo, através da definiçã o
das técnicas de manutençã o planejadas a serem utilizadas, por equipamento, em funçã o de sua
criticidade. O ponto ó timo é o equilíbrio entre a relaçã o decorrente da diminuiçã o de falhas em funçã o do
aumento do custo com técnicas preventivas.

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 112


O grá fico abaixo representa o processo de desempenho da funçã o bá sica dos equipamentos. As
estratégias de manutençã o adotadas buscam aumentar a vida ú til dos ativos otimizando o tempo de
reparo com foco no desempenho do gargalo.

PROCESSO DE DESEMPENHO DA FUNÇÃO

DESEMPE NHO

AUMENTO
DESEMPENHO NA
FUNÇÃO GARGALO

ANOMALIA

FALHA

QUEBRA

OTIMIZAÇÃO DO
TEMPO DE
AUMENTAR A VIDA ÚTIL DO ATIVO REPARO

VIDA ÚTIL DO ATIVO

REPARO TEMPO

Figura 54. Processo de desempenho da funçã o


Conforme diretrizes de manutençã o, sã o utilizadas as estratégias da figura 55 nas unidades produtivas da
CLIENTE :

Figura 55. Estratégias de manutençã o

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 113


Figura 56. Estratégias de manutençã o

As estratégias de manutençã o, sã o definidas em funçã o da criticidade dos equipamentos. Quanto maior a


criticidade do equipamento, maiores deverã o ser os cuidados para garantir os níveis de manutençã o.

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 114


Tabela 19. Estratégias de manutençã o
CÓDIGO ABCD

FATORES A B C D
● Necessidade de operar em capacidade
● A falha do equipamento afeta parcialmente ● A falha do equipamento não traz
nominal. A falha do equipamento tem ● A falha do equipamento não traz
CARACTERÍSTICAS o processo produtivo, podendo comprometer a consequências relevantes para o processo
implicações significativas sobre o processo consequências para o processo produtivo.
produtivo, segurança, qualidade e meio ambiente. segurança, qualidade e meio ambiente. produtivo.

ABORDAGEM ● Máxima confiabilidade, segurança, qualidade e ● Confiabilidade baseada em segurança, ● Parâmetros balanceados de Disponibilidade ● Vida útil máxima, custo mínimo.
meio ambiente. qualidade e meio ambiente. e Custos.
● Menor tempo possível das paralizações;
OBJETIVOS ● Inexistência de intervenções não programadas ● Número mínimo de intervenções não ● Mínimo aporte de recursos da manutenção ● Somente intervenções não programadas e
ou de emergência; programadas ou de emergência. (pessoal, materiais e equipamentos). de emergência

● Monitoramento rigoroso e permanente das ● Monitoramento preditivo para maximização


condições operacionais e das variáveis que do uso dos componentes, dentro de limites que
caracterizam o desempenho; não comprometam a confiabilidade; ● Monitoramento para maximização do uso de
● Preditiva (baseada na condição); ● Preventiva baseada em intervalos componentes e redução do esforço da ● Monitoramento das funções principais do
● Preventiva baseada em intervalos constantes, constantes, conforme a característica de manutenção; equipamento abrangendo principalmente os
MÉTODO DE
para os itens em que não seja possível a preditiva falha; ● Corretiva planejada, quando for mais itens de segurança;
MANUTENÇÃO
baseada na condição; ● Implementação de melhoria sempre que econômico reparar o equipamento após a ● Corretiva após a identificação da falha;
● Implementação da manutenção autônoma; observada uma falha e identificada sua causa, falha; ● Sem manutenção autônoma.
● Implementação de melhoria sempre que eliminando os pontos vulneráveis. ● Sem manutenção autônoma.
observada uma falha e identificada sua causa, ● Análise crítica de implantação da
eliminando os pontos vulneráveis. manutenção autônoma.
FOR
MUL ● Recuperação usual de componentes durante ● Análise crítica do custo das alternativas de
AÇÃ ● Preferência pela substituição de peças, ao
O DE a intervenção; recuperar ou substituir peças; ● Sobressalente cadastrado, porém não
ESTR invés de recuperação;
ATÉ
GIAS POLÍTICA DE ● Disponibilidade plena de sobressalentes de uso ● Disponibilidade de sobressalentes de uso ● Disponibilidade apenas de sobressalentes de recomendado para estoque;
SOBRESSALENTES corrente e de garantia operacional; corrente; uso estratégico. ● Não requer disponibilidade de itens
● Nacionalização de peças com base em testes. ● Itens de uso provável adquiridos conforme ● Itens de uso provável adquiridos quando recomendados.
programação. necessário.
● Prioridade para investimentos em projetos
● Prioridade para investimentos em melhoria
POLÍTICA DE ● Prioridade para investimentos que visem para aumento da confiabilidade ou melhoria ● Prioridade para investimentos objetivando a
de equipamentos que apresentam maior taxa
INVESTIMENTOS aumento de confiabilidade. em equipamentos que apresentam maior taxa redução do esforço da manutenção.
de falha
de falha.

● Análise permanente dos dados de desempenho


ENGENHARIA DE
operacional; ● Análise periódica das anormalidades com
MANUTENÇÃO E ● Análise de falha por demanda específica ● Análise de falha por demanda específica
● Análise imediata de qualquer anormalidade base no histórico
CONFIABILIDADE
apresentada.
● Prioridade para elaboração de IT´s, conforme ● Análise crítica para elaboração de IT´s,
● Elaboração de IT´s conforme demanda
PADRONIZAÇÃO complexidade, resultado esperado e domínio da conforme complexidade, resultado esperado e específica. ● Sem instruções de trabalho.
equipe sobre a tarefa. domínio da equipe sobre a tarefa
● Prioridade negociada caso a caso em ● Prioridade negociada em função dos ● Programação de acordo com a
ATENDIMENTO ● Prioridade para atendimento.
função das circunstâncias. recursos. disponibilidade de recursos.
● Muito importante na definição das
● Não considerado como prioritário na aplicação ● Importante na definição das estratégias ● Elemento determinante na definição da
CUSTO das estratégias de manutenção. analisado conjuntamente com a confiabilidade. estratégias analisado conjuntamente com a estratégia de manutenção.
confiabilidade.

4.4.2 Elaboração de planos de manutenção


A elaboraçã o de planos de manutençã o deve levar em consideraçã o a estratégia de manutençã o abordada
para cada classificaçã o de equipamento, constituindo um grupo de operaçõ es que estruturam e
sistematizam a Manutençã o Planejada, definindo os recursos necessá rios permitindo previsibilidade de
gastos, procedimentos e rotinas a serem empregadas, frequências de intervençã o, parâ metros de aná lise
e registro e aná lise das informaçõ es.
Os planos de manutençã o devem ser revisados periodicamente ou quando houver modificaçõ es em
equipamentos/instalaçõ es ou ainda como açã o corretiva do tratamento de falha. A revisã o deve ser
executada no SAP pelo Engenheiro de manutençã o e confiabilidade.

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 115


4.4.2.1 Padronização para elaboração dos roteiros de manutenção
Apó s o processo de classificaçã o de equipamentos, deve-se elaborar (para equipamentos novos) ou
revisar (para os casos de revisã o de criticidade) o Plano de Manutençã o dos equipamentos no SAP-PM
com base na Estratégia de Manutençã o. A figura 57 exemplifica esse processo.

Figura 57. Rotina de Manutençã o aplicá veis


A figura 57 mostra as rotinas de manutençã o aplicá veis para cada criticidade de equipamento, podendo
variar de acordo com a aná lise realizada com base no fluxo abaixo e característica técnica de cada
equipamento. Nã o é obrigató ria a aplicaçã o de todas as rotinas de manutençã o para todos os
equipamentos de mesma classificaçã o.
Durante a elaboraçã o de um plano de manutençã o alguns requisitos devem ser levados em consideraçã o,
conforme figura 58:

Criar tarefas de manutenção;


Conhecimento Específico Normas e Padrões (funções Tempo de execução;
Manuais de Fabricantes
Histórico do Equipamento (Brainstorm - relatos de Plano Referência requeridaspara o Frequência de execução;
(informações e Treinamentodo padrão Planos de Manutenção
(histórico de falhas) segurança, qualidade, (CIEX Manutençao) equipamento - segurança, Determina o tipo de atividade;
recomentações)
produção e manutenção) qualidade e produção) Criar roteiro no SAP-PM;
Alocar o centro de trabalho.

ETAPA 01 - CONTEÚDO ETAPA 02 - PADRÃO ETAPA 03 - TREINAMENTOS

Figura 58. Requisitos para plano de manutençã o

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 116


E para elaboraçã o do plano deve-se considerar os sistemas envolvidos no equipamento, ou seja,
considerar o equipamento dividido em sistemas e para cada sistema qual o tipo de plano aplicá vel para
garantir confiabilidade.
Em relaçã o ao campo “horizonte d/abertura e interv. solicits” deve-se preencher de acordo com a
condiçã o da tarefa em relaçã o a criaçã o do plano, em funçã o da sua necessidade de visualizaçã o
antecipada no sistema, nã o podendo este intervalo ser inferior a 30 dias.
Durante a criaçã o de um plano de manutençã o, deve-se selecionar a opçã o “confirmaçã o obrigató ria” na
aba “parâ metro de programaçã o plano de manutençã o” na transaçã o IP01, conforme figura 59.

Figura 59. Parâ metros de programaçã o plano de manutençã o


Desta forma garante-se que em caso de nã o execuçã o do plano de manutençã o ou execuçã o em atraso, o
tempo para a pró xima execuçã o seja mantido conforme a periodicidade do plano.
Alguns equipamentos críticos possuem planos de manutençã o padrã o criados pelo CIEX manutençã o,
sendo assim, a unidade deve usar esses como padrã o.

4.4.2.2 Tipos de planos de manutenção


A partir da elaboraçã o e conclusã o do roteiro de manutençã o, define-se o melhor plano de manutençã o
para a situaçã o encontrada, conforme os métodos descritos abaixo:

4.4.2.2.1 Planos de Lubrificação


A lubrificaçã o é uma das principais atividades de manutençã o, sendo empregada nos equipamentos
independentes de sua criticidade, tendo por objetivo prolongar a vida ú til dos equipamentos
minimizando a atuaçã o dos fatores, como sujidade, umidade, oxidaçã o e elevado atrito, etc.

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 117


PADRÃ O PARA CADASTRO DE TAREFA: TAG-LU-LUBRIFICAÇÃ O
PADRÃ O PARA CADASTRO DE OPERAÇÃ O: LU_SISTEMA_DECRIÇÃ O DA TAREFA
Ex: LU_TM_CORRENTE DE TRANSMISSÃ O (GR-02)
OBS: O termo (GR-02) refere-se a planilha padrã o de Lubrificantes, conforme figura 60:
UNIDADE:

Planilha de Controle - Padronização de Lubrificantes

CÓDIGO LUBRIF. CÓDIGO SAP TEXTO BREVE MATERIAL DESCRIÇÃO FRASCO LUBRIFICANTE CLASSE TOXIDADE FABRICANTE TIPO DE OLEO DESCRIÇÃO DO EQUIPAMENTO

GR-02 942630 GRAXA NLGI 1 >250°C BALDE 25KG KLUBERPLEX BEM 41-132 NA KLUBER SINTETICO/MINERAL ROLAMENTOS

GR-03 972212 GRAXA NLGI 2 >275°C BALDE 20KG IPIRANGA-IPIFLEX LI COMP EP 2 H2 IPIRANGA MINERAL GERAL

GR-04 951698 GRAXA NLGI 2 240°C BALDE 18KG GRAXA ALIPLEX 2 INTERLUB H1 INTERLUB MINERAL

GR-05 GRAXA NGLI 2 250°C POTE 1KG e 5kg KLUBER FESSMANN / ROLAMENTO
361383 KLUBERSYNTH UH1 64-1302 H1 SINTETICO

Figura 60. Controle Lubrificantes


Para a elaboraçã o de planos de lubrificaçã o deve-se seguir os seguintes passos da figura 61:

Figura 61. Controle Lubrificantes


Os roteiros de lubrificaçã o devem ser elaborados por equipamento e contemplar todos os eventos de
manutençã o relacionados a limpeza, troca e recarga de lubrificantes e serem compostos dos seguintes
itens:
• Descriçã o da operaçã o: serviço a ser realizado pela equipe de lubrificaçã o;
• Pacote de manutençã o: intervalo de realizaçã o da tarefa. Deve ser estabelecido para todas as
operaçõ es, sempre com base nas recomendaçõ es dos fabricantes e histó ricos de falhas ou intervençõ es;1
• Tempo previsto de execuçã o: tempo total planejado para a execuçã o da tarefa em horas;
• Centro de trabalho: deve ser definido um recurso humano qualificado para a execuçã o da tarefa;
• Método: a definiçã o do método de aplicaçã o do fluido lubrificante deve ser especificada na
descriçã o do serviço ou no campo de observaçõ es da ordem.
Para garantir uma correta previsibilidade de gastos, deve-se inserir componentes e serviços no plano de
manutençã o. Metodologia disponível em Manual de treinamento SAP.

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 118


4.4.2.2.2 Planos de Inspeção de Rota
A Inspeçã o de Rota é uma importante ferramenta de manutençã o perió dica planejada. Devem ser
preferencialmente construídas por equipamentos e agrupadas em um plano de manutençã o da linha ou
célula, de forma a otimizar o indicador Hora Homem (HH) do inspetor pela definiçã o da melhor
sequência de inspeçã o dos equipamentos.
As rotas de inspeçã o sã o divididas em 7 especialidades:
1 – Elétrica: nas inspeçõ es de rota elétrica, os seguintes itens de verificaçã o podem ser inspecionados:
• Corrente por fase (comparando-se com a nominal);
• Integridade física de instrumentos e elementos (cabos, fios, conexõ es, bornes, botõ es de
acionamento, componentes elétricos);
• Fixaçã o de elementos;
• Temperatura;
• Ruído;
• Vibraçã o;
• Pintura;
• Limpeza;
• Existência de esquemas elétricos atualizados para painéis, existência de vazamento de ó leo
isolante, dentre outros.
PADRÃ O PARA CADASTRO DE TAREFA: TAG-IR-ELÉ TRICA
PADRÃ O PARA CADASTRO DE OPERAÇÃ O: V_EL_DECRIÇÃ O DA TAREFA

2 – Mecânica: nas inspeçõ es de rota mecâ nica, os seguintes itens de verificaçã o podem ser inspecionados:

• Vibraçã o;
• Ruído;
• Temperatura;
• Isolamento térmico;
• Fixaçã o;
• Limpeza;
• Pintura;
• Vazamentos de líquidos e gases;

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 119


• Alinhamento e condiçõ es de acoplamentos;
• Estado geral de elementos (polias, correntes, correias, esteiras);
• Nível de ó leo;
• Sinais de desgaste;
• Condiçã o estrutural do equipamento;
• Condiçõ es de instrumentos;
• Ausência de itens nos equipamentos: parafusos, porcas, arruelas;
• Desprendimento de partes do equipamento: borracha, silicone, acrílico, plá stico.
PADRÃ O PARA CADASTRO DE TAREFA: TAG-IR-MECÂ NICA
PADRÃ O PARA CADASTRO DE OPERAÇÃ O: V_ME_DECRIÇÃ O DA TAREFA

Para unidades que possuem inspetores eletromecâ nicos, os roteiros devem ser criados separados, mas o
plano pode ser feito com roteiros elétricos e mecâ nicos.

3 – Civil: O motivo de se ter no plano de inspeçã o, uma rota exclusiva para inspeçã o civil, é o excesso de
ocorrências de solicitaçõ es emergenciais para correçã o de problemas estruturais, que na maioria das
vezes decorrem da deterioraçã o e da falta de conservaçã o predial.
Os roteiros sã o compostos por inspeçõ es perió dicas, que se bem realizadas garantem a detecçã o de
problemas logo no seu início, facilitando e diminuindo as correçõ es.
As rotas poderã o ser executadas pelo time de qualidade local aproveitando a necessidade desta á rea de
realizaçã o de inspeçõ es estruturais da fá brica, nã o necessitando assim de abertura de notas quando da
verificaçã o de inconformidades, e sim utilizando-se da pró pria ordem de inspeçã o civil realizada a ser
entregue ao planejador da á rea (entrega/recebimento). Os roteiros executá veis obrigatoriamente pela
manutençã o sã o locais de instalaçã o que nã o sã o monitorados por rotas de inspeçã o de qualidade. Por
exemplo: á reas de utilidades, forro, galerias e externas.
PADRÃ O PARA CADASTRO DE TAREFA: TAG-RC-CIVIL
PADRÃ O PARA CADASTRO DE OPERAÇÃ O: V_ES_DECRIÇÃ O DA TAREFA

4 – Rotas de Qualidade: O motivo de se ter no plano de inspeçã o para qualidade, é garantir a ausência
de fontes de contaminaçã o em produtos. Essa rota deve ser realizada pelos monitores de qualidade e a
rota criada por predial. O fluxo de entrega e retorno dos itens a serem inspecionados no plano deve
acontecer pelo planejador da á rea.
Nessa rota deverã o ser observados:

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 120


• Integridade de estruturas: oxidaçã o, quebra, qualidade da solda, acabamento sanitá rio.
Passos importantes na realizaçã o das rotas de qualidade:
• Deverá existir um TAM IQ cadastrado por Mini Fabrica contemplando as açõ es estruturais citadas
no programa de autocontrole da unidade;
• Estas açõ es poderã o estar de forma simplificada contidas na descriçã o da operaçã o;
• A emissã o das ordens IQ´s poderã o ser feitas mensalmente ou semanalmente a critério da
unidade. A periodicidade deve ser validada com a qualidade local;
• As ordens IQ´s deverã o ser cadastrada no centro de trabalho do monitor de qualidade;
• Toda as IQ´s executadas pela á rea da qualidade deverá retornar ao planejador da á rea, para
abertura das ordens de execuçã o (MQ – manutençã o de qualidade);
• A data da operaçã o deverá respeitar o prazo alinhado com a área solicitante e preenchido os campos
“inicio obrig. em e fim obrig. em”;
• A verificaçã o das execuçõ es das ordens MQ´s, compete a GQ local conforme (Programa de auto
controle e/ou sistema de gestã o local), in loco e evidenciando o encerramento das ordens através da
transaçã o IW38.
PADRÃ O PARA CADASTRO DE TAREFA: TAG-IQ-QUALIDADE
PADRÃ O PARA CADASTRO DE OPERAÇÃ O: V_SISTEMA_DECRIÇÃ O DA TAREFA

6 – Inspeção de Segurança: A razã o de se ter um plano de inspeçã o exclusivo para itens técnicos de
segurança, é garantir a integridade das pessoas e do patrimô nio da empresa.
Este tipo de plano (IS) contempla a verificaçã o do sistema de combate a incêndio com periodicidade
mensal, dos seguintes itens:
• Sistema de detecçã o e alarme de emergência - há resposta imediata de emissã o de som apó s
acionamento do alarme; abrangência do som nos ambientes; existência de indicativo sonoro e visual de
falha geral; existência de indicativo visual de falha pontual no circuito do sistema; existência de indicativo
visual de interrupçã o de alimentaçã o da rede elétrica, baterias ou fonte de emergência. Periodicidade:
Má ximo a cada 3 meses.
• Detectores de fumaça – verificaçã o de integridade do sensor e teste de funcionamento.
Periodicidade: Má ximo a cada 3 meses.
• Acionadores manuais- Sistema manual de alarme de incêndio integro e funcionando, testar
atuaçã o com a central. Periodicidade: Má ximo a cada 3 meses.
• Detectores amô nia - Sistema de detecçã o de amô nia integro e funcionando, testando atuaçã o com
o supervisó rio. Plano de aferiçã o dos detectores de amô nia com periodicidade má xima de 6 meses ou
conforme indicaçã o do fabricante;

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 121


• Iluminaçã o de emergência e sinalizaçõ es de emergência – Verificar funcionamento e autonomia do
sistema de iluminaçã o e sinalizaçã o. Periodicidade: Má ximo a cada 3 meses.
• Casa de Bombas (Sprinklers e Hidrantes) - Casa de bomba de hidrante (bomba jockey, elétrica,
moto bomba, reservató rio de combustível e carga bateria) íntegra e funcionando; teste de pressã o e
vazã o do sistema de hidrante e sistema de sprinklers; e se os set point´s de acionamento estã o conforme
projeto. Periodicidade: Semanal.
PADRÃ O PARA CADASTRO DE TAREFA: TAG-IS-SEGURANÇA
PADRÃ O PARA CADASTRO DE OPERAÇÃ O: V_ES_DECRIÇÃ O DA TAREFA
Para este tipo de atividade deve-se criar roteiros de manutençã o no nível 06 (predial, redes e sistemas), e
operaçõ es dentro do plano sejam individuais por dispositivo.

7 – Rota de Excelência energética: A razã o em ter um plano exclusivo de excelência energética é


garantir que as açõ es vistas pelo Analista de Excelência energética ou o Executor da rota de eficiência
seja monitorado através do SAP e incluído na rotina de manutençã o, conforme Estratégia de Manutençã o.
As rotas devem ser criadas em prediais, e os roteiros disponibilizados pelo planejador ao analista de
eficiência energética.
Itens a serem vistos na rota:
• Ar comprimido;
• Vapor;
• Fluído térmico;
• Á gua (quente e fria);
• Energia;
• Efluentes;
• Frio.
PADRÃ O PARA CADASTRO DE TAREFA: TAG-RV-EFICIENCIA ENERGETICA
PADRÃ O PARA CADASTRO DE OPERAÇÃ O: V_SISTEMA_DECRIÇÃ O DA TAREFA

4.4.2.2.3 Planos de Inspeção Preditiva


A Inspeçã o Preditiva é uma Inspeçã o planejada, baseada na utilizaçã o de instrumentos e ferramentas
especiais para mediçã o e monitoramento com a finalidade de diagnosticar anomalias nas CONDIÇÕ ES
nominais de operaçã o de equipamentos e instalaçõ es industriais.
Para cadastro no sistema, o seguinte padrã o deve ser seguido.

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 122


PADRÃ O PARA CADASTRO DE TAREFA: TAG-IP-TIPO SISTEMA PREDITIVO (Ex: TERMOGRAFIA)
PADRÃ O PARA CADASTRO DE OPERAÇÃ O: V_SISTEMA_DECRIÇÃ O DA TAREFA

A atividade de inspeçã o preditiva tem por objetivo detectar o início da queda no desempenho de um
equipamento, sistema ou componente quando comparado com seus parâ metros. Portanto, nã o existe
atividade de inspeçã o preditiva sem a definiçã o de parâ metros como métrica para definiçã o dos
seguintes está gios:
• Bom Funcionamento;
• Condiçã o de Falha Potencial (alerta);
• Estado de Falha Funcional.
Para cada técnica de inspeçã o preditiva gera-se um relató rio evidenciando as nã o conformidades relatadas na
inspeçã o, independente se esta for realizada por equipe terceira ou por equipe CLIENTE . O relató rio de
inspeçã o preditiva deve ser anexado no equipamento conforme Manual de treinamento SAP – Documento.

As nã o conformidades apontadas no relató rio de inspeçã o preditiva devem ser confirmadas em ordens IP
referentes a cada equipamento e entã o gerar ordens PD para as corretas tratativas.
Para garantir uma correta previsibilidade de gastos, deve-se inserir componentes e serviços no plano de
manutençã o. Metodologia disponível em Manual de treinamento SAP.

DEFINIÇÃ O DAS TÉ CNICAS DE INSPEÇÃ O A SEREM APLICADAS:


Apó s definidos os có digos ABCD dos equipamentos, o planejamento das Inspeçõ es Preditivas e
respectivas técnicas devem ser aplicado conforme abaixo:
ANÁ LISE DE VIBRAÇÃ O:
Todas as má quinas emitem uma vibraçã o característica quando estã o em funcionamento. No entanto,
quando os níveis de vibraçã o ultrapassam certos limites, pode-se identificar falhas em equipamentos
antes que as mesmas deem origem a quebras. Portanto, a aná lise de vibraçã o nada mais é do que o
processo pelo qual as falhas nos componentes dos equipamentos sã o detectadas através da taxa de
variaçã o das forças dinâ micas geradas.
Cada irregularidade na vibraçã o, indica um problema a ser corrigido: desbalanceamento, folgas
mecâ nicas, eixo empenado, defeitos no rolamento, problemas na lubrificaçã o, falhas elétricas,
engrenagens defeituosas, falhas em polia, desalinhamentos etc.

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 123


Figura 62. – Intervalo P - F
O Intervalo P-F, é o intervalo de tempo, que contém os níveis de alerta e que se deve desprender maior
atençã o no comportamento do ativo.
A aná lise de vibraçã o deverá ser executada em todos os equipamentos rotativos com potência igual e
superior a 50 CV e criticidade A, com periodicidade mínima bimestral, quando nã o é composta por
sistema on-line.
Pode-se utilizar a aná lise de vibraçã o em outros equipamentos conforme decisã o de cada unidade.
TERMOGRAFIA
Técnica de manutençã o preditiva capaz de mapear a temperatura dos mais diversos pontos de um
equipamento, componente e instalaçã o.
A elaboraçã o de planos de manutençã o de termografia deve no mínimo ser feita nas atividades descritas
abaixo, respeitando a seguinte periodicidade da tabela 20:
Tabela 20. Periodicidade
Atividade Periodicidade
Painéis de comando dos equipamentos com Semestral
criticidade A
Subestaçõ es elétricas e Linhas de Trimestral
distribuiçã o de média e alta tensã o
QGBT e CCM Semestral

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 124


A termografia para inspeçã o de equipamentos mecâ nicos ou outros equipamentos, poderá ser utilizada a
critério de cada unidade.
Em casos de sala de painéis elétricos onde um TAG de equipamento contempla mais que uma porta, deve-
se criar plano de termografia com operaçã o referente a cada porta.

ANÁ LISE ULTRASSON


Pela aná lise de ultrassom pode-se identificar falhas em sistemas elétricos através da detecçã o do nível de
ruído. Nas instalaçõ es elétricas em geral, as principais fontes de ultrassom ocorrem por falha de isolaçã o,
originando arcos elétricos, corona e descargas parciais.
Essas anomalias nã o sã o detectadas pela inspeçã o termográ fica, assim a aná lise ultrassom é um
complemento ideal da aná lise termográ fica.
Tabela 21. Periodicidade
Atividade Periodicidade

Subestaçõ es elétricas e Linhas de Anual


distribuiçã o de média e alta tensã o

Aplicá vel a instalaçõ es elétricas, mas nã o somente a ela, podendo conforme necessidade ser aplicá vel as
demais instalaçõ es.

ANÁ LISE DE Ó LEO LUBRIFICANTE


A aná lise de ó leo é uma das mais importantes ferramentas da manutençã o preditiva. Com a aná lise de
ó leo, torna-se possível detectar tanto os desgastes das peças mó veis dos equipamentos quanto a
presença de substâ ncias contaminantes.
Deve-se executar aná lise em todos os sistemas hidrá ulicos com criticidade A e compressores de ar e
refrigeraçã o, com periodicidade mínima de semestral. Para equipamentos monitorados por horímetro
deverã o seguir a recomendaçã o do fabricante. Demais equipamentos aplicá veis, fica a critério da unidade.

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 125


ANÁ LISE DE Ó LEO ISOLANTE
Executar aná lises conforme tabela abaixo:
Tabela 22. Periodicidade
Atividade Periodicidade
Aná lise físico química e cromatográ fica Anual
Aná lise Furfural Bienal
Aná lise PCBs Quinquenal

4.4.2.2.4 Pontos de medição


Define uma característica técnica mensurá vel que garanta a especificaçã o da funçã o principal do
equipamento ou instalaçõ es (ex.: temperatura, dilataçã o de correntes, vibraçã o, horas trabalhadas,
corrente elétrica, etc.)
Para que um ponto de mediçã o tenha efetividade é importante que um padrã o de mediçã o seja adotado,
avaliando sempre os mesmos pontos para aumentar a assertividade da açã o de manutençã o.
A ordem de verificaçã o do ponto de mediçã o é considerada uma ordem de origem, e deve ser do tipo “IP”.
Toda ordem de execuçã o decorrente de uma avaliaçã o de ponto de mediçã o deve ser do tipo “PD”.
Padrã o para pontos de mediçã o - O padrã o adotado para o cadastro de um ponto de mediçã o “nã o
contador” deve obedecer ao seguinte modelo: MXXXXX DESCRIÇÃ O DA TAREFA. Para ponto de mediçã o
“contador” deve obedecer ao seguinte modelo: CXXXXX DESCRIÇÃ O DA TAREFA.
Onde: XXXXX = Nú mero sequencial.
Exemplos:
M19865 MEDIR CAVA DO ROTOR (7 a 8 mm)
C18935 HORAS TRABALHADAS
Para a criaçã o de pontos de mediçã o no SAP-PM deve-se utilizar a transaçã o IK01. A modificaçã o dos
pontos é realizada através da IK02 enquanto a visualizaçã o dos mesmos se dá através da IK03. Para
facilitar a avaliaçã o do ponto de mediçã o, pode ser representado da seguinte forma via SAP-PM na
transaçã o IK17. O treinamento completo para criaçã o, modificaçã o e visualizaçã o de pontos de mediçã o
encontra-se disponível no manual de treinamento SAP.

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 126


4.4.2.2.5 Planos de manutenção Preventivo
Esta atividade tem por objetivo a substituiçã o de sistemas/componentes antes da ocorrência da falha
funcional, através do controle de intervalos constantes de tempo. É aplicada para atingir a má xima
confiabilidade de um equipamento/sistema (inexistência de intervençõ es de emergência) onde a
preditiva nã o é aplicá vel e só a inspeçã o de rota sensitiva nã o garante a má xima confiabilidade.
Para cada equipamento deverá ser criado um roteiro de manutençã o específico para a atividade
preventiva, dividido por tipo de atividades e periodicidades, descrevendo claramente:
• As operaçõ es necessá rias a serem realizadas;
• Pacotes de manutençã o: para cada operaçã o cadastra-se a periodicidade;
• Tempo previsto de execuçã o: tempo total de duraçã o da execuçã o;
• Centro de trabalho: deve ser cadastrado o plano do centro de trabalho do planejador, para entã o
planejar o recurso de mã o de obra qualificado;
• Componentes: devem ser cadastrados o có digo com as especificaçõ es técnicas de todos os
materiais/peças e serviços terceiros necessá rios para a realizaçã o de todas as tarefas do evento, com a
respectiva quantidade, e custo unitá rio. Metodologia disponível em Manual de treinamento SAP,
garantindo previsibilidade de gastos.
• Condiçã o da instalaçã o: Serviço (1), fora de serviço (0) ou final de semana (2) deve ser
especificado no cabeçalho da tarefa do equipamento.
Para cada operaçã o preventiva de troca, os componentes deverã o estar previstos no roteiro, formando
kits de peças de reposiçã o, conforme modelo da figura 62, e treinamento completo no Manual de
treinamento SAP:

Figura 63. Síntese de componentes

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 127


O plano de manutençã o deverá gerar ordem com o tipo de atividade de manutençã o “PR”.
PADRÃ O PARA CADASTRO DE TAREFA: TAG-PR- TIPO DA ATIVIDADE (ELÉ TRICA, MECÂ NICA...)
PADRÃ O PARA CADASTRO DE OPERAÇÃ O: SISTEMA_DECRIÇÃ O DA TAREFA
Fica facultativo à unidade a criaçã o de planos preventivos abertos por diferentes períodos (PR 1S, PR 1M.
PR 3M, etc..), de acordo com a criticidade e complexidade da tarefa em relaçã o a custos e pessoas,
durante o cadastro no SAP-PM do plano PR. Esta açã o visa que nã o se tenha o “bloqueio” de abertura de
tarefas preventivas em funçã o de nã o execuçã o do plano PR .
Para casos onde nã o há altos custos envolvidos, a distribuiçã o dos tempos de execuçõ es deve ser feito de
acordo com o “pac. de manutençã o” e ter apenas um ú nico plano PR.

4.4.2.2.6 Plano OP – Checklist operador


Esse tipo de plano possui atividades de manutençã o voltadas para o desenvolvimento da capacidade do
operador na execuçã o de pequenos reparos e inspeçã o para a melhoria da eficiência do equipamento, de
modo a antecipar problemas potenciais.
Envolve desde atividades bá sicas de limpeza, inspeçã o e relato de anomalia nos equipamentos até o
envolvimento do operador com a eliminaçã o de fontes de sujeira em locais de difícil acesso.
A engenharia de manutençã o e confiabilidade deve identificar quais as operaçõ es devem ser repassadas
para o operador. O plano de manutençã o deverá ser inserido no SAP-PM para gerar o checklist do
operador, em um roteiro com tipo de atividade OP.
Os pacotes de manutençã o devem ser semanais com operaçõ es diá rias. Cada ordem deve contemplar
vá rias operaçõ es.

PADRÃ O PARA CADASTRO DE TAREFA: TAG-OP-OPERADOR


PADRÃ O PARA CADASTRO DE OPERAÇÃ O: OP_SISTEMA_DECRIÇÃ O DA TAREFA
Em caso de necessidade de troca de componentes, esses devem estar previstos no roteiro de
manutençã o, garantindo assim a correta previsibilidade de gastos. Metodologia disponível no Manual de
treinamento SAP.

4.4.3 Planejamento a longo e médio prazo


4.4.3.1 Planejamento de longo prazo
Processo voltado para o planejamento de manutençã o de modo a assegurar que atividades que envolvam
ciclos de longo prazo, com horizonte de programaçã o igual ou superior a seis meses, custos elevados ou
impactos significativos no processo produtivo tenham uma visã o de longo prazo, sejam revistas
regularmente de forma a garantir o plano de produçã o sem atrasos na programaçã o das atividades de
manutençã o.

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 128


Todas as ordens programá veis deverã o constar planejamento de data de execuçã o, procurando ser o
mais assertivo possível neste planejamento de datas. Deverá ser assim preenchido a data base inicial e
final de todas as operaçõ es das ordens programá veis constante no sistema conforme figura 64 abaixo,
para que tenhamos uma visã o geral de planejamento do backlog existente no sistema em relaçã o a data,
custo e mã o de obra necessá rio. Sendo que a data ref. Inicial é a data de referência SAP para realizaçã o da
ordem, assim, devemos tentar ao má ximo realizar de acordo com a data estipulada no plano.

Figura 64 – Preenchimento datas de planejamento ordens programá veis


O supervisor de manutençã o precisa ter conhecimento de todas as preventivas de longo prazo com uma
previsã o mínima de seis meses, ficando sob responsabilidade do planejador o controle da carteira de
atividades, e do técnico de materiais a aquisiçã o dos kits de manutençã o apó s conhecimento e aprovaçã o
do supervisor de manutençã o.
Ao ser criado o plano de manutençã o preventivo com periodicidade igual ou superior a seis meses, o
Engenheiro de Manutençã o e Confiabilidade OBRIGATORIAMENTE deve inserir o intervalo de solicitaçã o
de no mínimo 30 dias na transaçã o IP01, mas este pode variar de acordo com lead time do material
utilizado na preventiva e a previsibilidade de custo da unidade, conforme figura 65.

Figura 65. Parâ metro programaçã o plano manutençã o


A base para aná lise do pacote de atividades de manutençã o preventiva poderá também ser feita pela
transaçã o IP19, conforme figura 66.

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 129


Figura 66. Transaçã o IP19
O passo a passo de como criar um plano de manutençã o e como consultar a programaçã o de planos
preventivos está detalhado no manual de treinamento SAP-PM.

4.4.3.2 Planejamento de médio prazo


Processo voltado para assegurar que as atividades selecionadas no plano de longo prazo sejam
adequadamente planejadas dentro de um horizonte mínimo de 4 semanas.
Assim como no planejamento de longo prazo, a base para aná lise do pacote de atividades de manutençã o
preventiva também é feita pela transaçã o IP19, onde o planejador juntamente com o programador e
supervisor de manutençã o da á rea definem a programaçã o do que será realmente executado no mês.

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 130


4.5 Matriz de papéis e responsabilidades
Subelementos Tarefa Responsável Frequência Duração

(Ex: diário, mensal, (Em minutos)


quinzenal)

Estratégia de manutençã o Garantir a elaboraçã o dos planos de manutençã o conforme Engenheiro de Diá rio
estratégia de manutençã o Manutençã o E
confiabilidade

Estratégia de manutençã o Ter conhecimento dos planos de manutençã o e garantir o Supervisor de Diá rio
cumprimento dos prazos de execuçã o Manutençã o

Elaboraçã o de planos de manutençã o Disseminar a estratégia de manutençã o para toda a equipe de Gerente de Diá rio
manutenção Manutençã o/Utilidades

Elaboraçã o de planos de manutençã o Ter conhecimento e cumprir a estratégia de manutençã o em sua Supervisores de Diá rio
á rea de atuaçã o Manutençã o/Utilidades

Elaboraçã o de planos de manutençã o Aplicar a estratégia de manutençã o nas rotinas de manutençã o da Supervisor PCM Diá rio
unidade

Planejamento a longo e médio prazo Criar planos de manutençã o com intervalo de solicitaçã o de 30 Engenheiro de Diá rio
dias Manutençã o e
Confiabilidade

Planejamento a longo e médio prazo Fazer o planejamento de longo e médio prazo consultando a Planejador Diá rio
carteira de atividades de manutençã o preventiva na transaçã o
IP19 de forma a ter visibilidade de todos os planos programado e Programador
custos atribuídos.

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 131


4.6 Indicadores
Subelemento Indicador Fim Indicador Meio
% equipamentos A e B com planos

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 132


5. M5 - PRODUTIVIDADE DE MÃO DE OBRA
5.1 Matriz de aplicabilidade
Produtividade de
Áreas
Manutenção

Granjas pró prias X*


Integraçã o
Incubató rios X
Controles agropecuá rios
Fá brica de raçõ es/premix X
In natura X
Industrializados cá rneos X
Industrializados nã o cá rneos X
Fá brica de margarinas X
Fá brica de ó leos X
Ingredients X
Gestã o de ativos X
Florestal X*
Meio Ambiente X
Pessoas X
Saú de e Segurança do Trabalho X
Facilities X
Controladoria X
Qualidade X
Grã os X*
Planejamento e Logística X
Logística (Centro de Distribuiçã o)
Comercial
*Item aplicá vel, porém em construçã o

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 133


5.2 Objetivo
Estabelecer as regras e as metodologias utilizadas para mediçã o, aná lise e divulgaçã o do desempenho do
processo de manutençã o dos equipamentos e instalaçõ es industriais.

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 134


5.3 Sub -elementos
5.3.1 Indicadores técnicos de utilidades
5.3.2 Indicadores de manutençã o

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 135


5.4 Conteúdo
5.4.1 Indicadores técnicos de Utilidades
Os indicadores técnicos de utilidades sã o utilizados para monitoramento e aná lise do consumo dos
recursos energéticos (á gua, energia elétrica e vapor)utilidades. Abaixo estã o subdivididos esses
indicadores e seus pontos de controle:

5.4.1.1 Indicadores de Utilidades – Energia elétrica


Indicador técnico de energia elétrica (kWh/ton): É o consumo de energia elétrica do parque fabril
com relaçã o ao volume de produçã o diá rio (para acompanhamento) e volume acumulado no mês para
fechamento do indicador técnico.
Indicador técnico de energia elétrica =
( )
é ( ℎ)

Pontos de controle:
Temperatura do produto: mede a temperatura do produto analisando se há super congelamento,
garantindo que a temperatura do produto MI (-12°C) e ME (-18°C) fique dentro de seus parâ metros de
controle.
Pressão de condensação: mede a pressã o de condensaçã o no sistema de refrigeraçã o visando a
otimizaçã o do consumo de energia elétrica. (Cada bar de aumento na pressã o de condensaçã o, impacta
em um aumento no consumo de energia elétrica de 6% a 8%). A pressã o ideal para o sistema de
refrigeraçã o deve ficar em torno de 10 bar.
Contaminação de ar no sistema de refrigeração: mede o percentual de ar no sistema de refrigeraçã o.
O ar funciona como isolante no circuito de amô nia e deve ser retirado através de purgas. O percentual de
ar no sistema deve ser inferior a 0,5%.
Carga nos compressores de ar comprimido: mede o período que os compressores de ar permanecem
em carga. Para uma eficiência melhor, deve-se trabalhar sempre com os compressores de ar em carga
plena.
Índice de utilização dos túneis: mede o percentual de utilizaçã o com base na capacidade nominal do
equipamento.
DQO de entrada flotador: mede a quantidade de carga orgâ nica no sistema de tratamento de efluentes.
Quanto mais alta a carga orgâ nica, maior será o desprendimento de energia elétrica para tratar o sistema.
Isso impacta também na conta de produtos químicos e destinaçã o de resíduos.
Oxigênio dissolvido: mede a quantidade de oxigênio disponível no sistema de tratamento de efluentes
secundá rio. O ideal é permanecer entre 1,5% e 3% de oxigênio dissolvido no sistema.

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 136


A distribuiçã o dos pontos de controle para o indicador técnico de energia elétrica está exposta no
fluxograma da figura 67:

Temperatura do -18°C ≤ X ≤ -22°C

produto ME ( C)
Temperatura do
produto
Temperatura do -12°C ≤ X ≤ -14°C

≤ 10bar
produto MI ( C)
Pressão de
condensação (bar)

< 1%
Contaminação de ar no
sistema de refrigeração (%)

kWh/ton Carga compressor de > 90%

ar comprimido (%)

> 90%
Indice de utilização
dos túneis (%)

varia conforme unidade


DQO entrada
Flotador (mg/l)

varia conforme unidade


Oxigênio dissolvido
(%)

Figura 67. Pontos de controle

5.4.1.2 Indicadores de Utilidades – Indicador técnico de água


Indicador técnico de água (m³/ton): É o consumo de á gua do parque fabril com relaçã o ao volume de
produçã o diá rio (para acompanhamento) e volume acumulado no mês para fechamento do indicador técnico.

á ( ³)

Indicador técnico de á gua = ( )

Pontos de controle:
Consumo de água no chiller: mede o volume de á gua disponibilizado para resfriamento das carcaças
dentro do chiller. Por legislaçã o, esse nú mero é de 1,5 litros por carcaça no pré chiller e de 1 litro por
carcaça no chiller.
Consumo de água na higienização: mede o volume de á gua consumido no processo de higienizaçã o das
unidades.

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 137


Consumo de água chiller miúdos: mede o consumo de á gua para resfriamento de miú dos. Esse valor
deve ficar em 1,5 litro por quilo de miú do.
Consumo de água gelada: mede o consumo de á gua gelada em toda a unidade.
A distribuiçã o dos pontos de controle para o indicador técnico de á gua está representada no fluxograma
da figura 68:

Figura 68. Pontos de controle

5.4.1.3 Indicadores de Utilidades – Indicador técnico de vapor


Indicador técnico de vapor (tonvapor/ton): É o consumo de vapor na unidade com relaçã o ao volume
de produçã o diá rio (para acompanhamento) e volume acumulado no mês para fechamento do indicador
técnico.
Indicador técnico de vapor = ( )
( )

Pontos de controle:
Consumo de cavaco: mede o volume de cavaco utilizado para gerar vapor. Com esse valor, obtém o
rendimento da caldeira.
Custo do vapor: disponibiliza o custo da tonelada de vapor gerado.
Umidade do cavaco: mede o percentual de á gua contida no cavaco. Um cavaco menos ú mido, aumenta a
eficiência da caldeira.

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 138


A distribuiçã o dos pontos de controle para o indicador técnico de á gua está representada no fluxograma
da figura 69:

Figura 69. Gestã o técnica da rotina

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 139


5.4.2 Indicadores de Manutenção
Os Indicadores de Manutençã o, sã o um conjunto de KPIs que medem a qualidade da execuçã o dos
padrõ es de manutençã o, segurança, qualidade, produçã o e custo.
A á rvore de indicadores de manutençã o representada abaixo, estabelece a metodologia para
monitoramento do desempenho nos diferentes níveis funcionais.

Figura 70. Indicadores de manutençã o

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 140


5.4.2.1 Indicadores de Desempenho de Manutenção (IDM’s)
Tem por objetivo estabelecer diretrizes e metodologias utilizadas para mediçã o, aná lise e
divulgaçã o do desempenho do processo da manutençã o dos equipamentos e instalaçõ es industriais,
visando equilíbrio dos aspectos técnicos, financeiros, de segurança e qualidade.
Os IDM’s sã o divididos em 5 pilares, conforme ilustra a figura 71:

Figura 71. Pilares dos IDMs


Cada um dos 5 pilares, possui um peso na nota final sendo compostos por vá rios indicadores.
A nota final dos IDMs é calculada através da seguinte fó rmula:

NOTA IDM (%) = CP + GP + IC + TF + MA

Sendo:
CP = Nota obtida em Cadastros e Planos de Manutençã o;
GP = Nota obtida em Gestã o de Planejamento;
IC = Nota obtida em Indicadores de Custo;
TF = Nota obtida em Tratamento de Falhas;
MA = Nota obtida em Manutençã o Autô noma.
Para obtençã o das notas, para cada KPI é atribuído uma nota de 0 a 3 pontos.

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 141


5.4.2.2 Cadastros e planos de Manutenção
Avalia os cadastros de equipamentos e planos de manutençã o no SAP-PM. Os indicadores que compõ e
este pilar com peso de 10% do total, estã o descritos na figura 72:

Figura 72. Pilar cadastro e plano de manutençã o

Para o cá lculo da nota Cadastro e Planos (CP), deve-se utilizar a seguinte equaçã o:
= , ∗ + , ∗ + , ∗ KPI 1 - Validação do cadastro de equipamentos

Mede os cadastros de equipamentos no SAP-PM. No cadastro dos equipamentos, devem ser preenchidos
pelo menos as seguintes informaçõ es: Denominaçã o do equipamento ou subequipamento, Classificaçã o
ABCD, TAG, Centro de custo, GPM – Grupo de Planejamento de Manutençã o, Fabricante, Denominaçã o
Tipo (Modelo), Imobilizado, Centro de trabalho.

VCE=Média de itens preenchidos nos cadastros de equipamentos

KPI 2 - % Equipamento A e B com plano


Mede a porcentagem dos equipamentos superiores e subequipamentos “A” e “B” que contém planos de
manutençã o.
% . = ° x 100

KPI 3 - IPL – Índice de Planejamento

Representa, do total de ordens geradas, o percentual originado a partir dos planos de manutençã o (PM03
menos OP). Um índice baixo representa que a maioria das atividades, sã o ordens oriundas de corretivas
planejadas, corretivas nã o planejadas, emergenciais e melhorias. É necessá ria uma aná lise em cima dos
planos de manutençã o criados buscando uma efetividade destes para bloqueio efetivo das ordens do tipo
PM01. PM03
= (PM03 + PM01)

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 142


5.4.2.3 Gestão de planejamento
Avalia a gestã o do planejamento de manutençã o. As rotinas de PCM e gestã o das á reas de manutençã o
tem impacto direto neste, composto por 11 indicadores e com peso de 40% na nota final.

Figura 73. Pilar gestã o de planejamento

Para o cá lculo da nota Gestã o de Planejamento (GP), utiliza-se a equaçã o abaixo:


= , ∗+ ,∗+ ,∗+ ,∗+ ,∗+ ,∗+ ,∗+ ,∗+ ,∗+ ,∗+ ,∗

KPI 4 - % Acuracidade SAP/Eficiência


Mede a quantidade de horas de paradas de manutençã o e utilidades registradas no PM em relaçã o as
paradas apontadas na planilha de Eficiência de Fá brica. O mesmo tempo de parada apontado nas
planilhas deve estar apontado no SAP-PM.
Para os impactos de utilidades, deverá ser seguido o fluxo de apontamento de impacto de utilidades
conforme elemento Tratamento de Falhas.
% ê = 100
ê

KPI 5 – Backlog
Mede a relaçã o entre a carga de serviço existente no sistema (ordens abertas e liberadas) e a força de
trabalho disponível (expresso em nú mero de dias), considerando atuaçã o em regime normal.
= ℎ
ã í

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 143


Para cá lculo do backlog, deverã o ser excluídos os tipos de atividade de manutençã o: OP e TR.
Os centros de trabalho desconsiderados para o cá lculo do backlog, sã o os mesmos desconsiderados no
Índice de Apropriaçã o.
KPI 6 - % Ordens em atraso
Mede o percentual de ordens em atraso no sistema SAP-PM. É obtido pela relaçã o entre o nú mero de
ordens atrasadas e o nú mero de ordens pendentes.
% =
° 100
°

KPI 7 - Fator de planejamento

Mede a execuçã o dos planos de manutençã o, gestã o do plano. Representa o percentual das atividades de
manutençã o geradas a partir de planos de manutençã o exceto ordens do tipo OP.

Este fator é a consolidação de 2 indicadores:


= ∗

Onde:

IPL = Índice de Planejamento;

EPL = Eficiência de Planejamento.

IPL – Índice de Planejamento: Representa, do total de ordens geradas, o percentual originado a partir
dos planos de manutençã o (PM03 menos OP).

Um índice baixo representa que a maioria das atividades, sã o ordens oriundas de corretivas planejadas,
corretivas nã o planejadas, emergenciais e melhorias. É necessá ria uma analise em cima dos planos de
manutençã o criados buscando uma efetividade destes para bloqueio efetivo das ordens do tipo PM01.
= (PM03 + PM01)
PM03

EPL – Eficiência de Planejamento: Do total de atividades do plano de manutençã o PM03 (menos OP),
representa o percentual de execuçã o destas atividades.

Um resultado baixo representa o nã o cumprimento das atividades previstas nos diversos planos de
manutençã o.

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 144


03 − 03
(− ) (− )
=
03
(− )

KPI 8 - IA - Índice de Apropriação

Percentual de horas rastreá veis no sistema SAP-PM frente ao total de horas disponíveis dos manutentores.
Representa a quantidade de HH desprendidas em manutençã o de equipamentos/sistemas.
çã =
Í

Para cá lculo do indicador, serã o excluídos os seguintes centros de trabalho:


• Gestor de Informaçã o;
• Engenheiros;
• Planejadores;
• Programadores;
• Técnicos de materiais;
• Administrativos;
• Projetista;
• Instrumentistas (exceto executantes de manutençã o de balanças);
• Gestor de contratos.

IMPORTANTE: todas as funçõ es que executarem intervençõ es (Chave na Mã o) em equipamentos,


precisam apropriar as horas da realizaçã o da atividade.

KPI 9 - Fator de Programação

Mede a programaçã o da equipe de manutençã o. Representa o percentual de programaçã o e execuçã o


desta programaçã o pelo efetivo de Manutençã o, baseado nas programaçõ es definidas e priorizadas.
Este fator é a consolidação de 2 indicadores:
= ∗

Onde:
IPR = Índice de Programaçã o;
EPR = Eficiência de Programaçã o.

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 145


í
IPR – Índice de Programação: Representa, da totalidade de serviços executados, a quantidade de
serviços programá veis gerados.
Um IPR baixo, significa que as atividades sã o realizadas com um elevado nú mero de Ordens nã o
programadas(EM e NP), logo a estratégia de manutençã o nã o está bloqueando as falhas em ergências nos
equipamentos ou instalação.

(PM03 + PM01)

= ( 03 + 01)

Onde:
(PM03 + PM01) PCM sã o todas as ordens menos as tipo: EM, NP, OP;
(PM03 + PM01) sã o todas as ordens menos as tipos: OP.
A exclusã o dos tipos de ordens acima se deve ao fato de que as mesmas nã o passam pelo
planejamento de manutençã o.

EPR – Eficiência de Programação: Representa o percentual de execuçã o das atividades programá veis.
Um índice baixo, significa que boa parte das atividades programá veis nã o é executada, por exemplo em
funçã o de emergências ou nã o liberaçã o de equipamentos.
( 03 + 01) − ( 03 + 01)
=
( 03 + 01)

KPI 10: Dias de Processamento de notas


Mede o tempo médio para atendimento de uma nota de manutençã o pela unidade.
=
°

A reabertura de uma nota impactará em um aumento nos dias de processamento dela.


IMPORTANTE: As notas abertas incorretamente no sistema ou em duplicidade, devem obrigatoriamente
ser eliminadas (MREL).

KPI 11: Indisponibilidade por manutenção mecânica/elétrica:


É a relaçã o entre o total de horas de paradas de linha por manutençã o imprevista e o total de horas
disponíveis no período.
. çã ./ .=( çã ./ . ) × 100

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 146


KPI 12: Indisponibilidade de utilidades:
É a relaçã o entre total de horas paradas de linha por fornecimento de á gua, vapor, ar comprimido e
energia elétrica imprevistas e o total de horas disponíveis no período.

. = ( ) × 100 í

KPI 13 - TMA – Tempo Médio de Atraso


Mede a quantidade em dias considerando atraso das ordens pendentes (ABER - Abertas e LIB -
Liberadas) no sistema entre a data referência inicial e data fim programado.
= Data referência inicial − Data fim Programado

KPI 14 – TME – Tempo Médio de Execução


Mede a quantidade em dias considerando das ordens executadas no SAP, entre a data de fim real e a data
de referência inicial.
= Data fim real − Data referência inicial

5.4.2.4 Tratamento de Falha


Avalia as tratativas de falha na unidade. É composto por 3 indicadores e tem peso de 20% na nota final
conforme figura 74:

Figura 74. Pilar tratamento de falha

Para o cá lculo da nota Tratamento de Falha (TF), deve-se utilizar a seguinte equaçã o:
= , ∗ + , ∗ + , ∗

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 147


KPI 15: % Conformidade ACA 1° nível:
Avalia o preenchimento pelos manutentores da ACA de 1° nível.
As ACA 1° nível, devem conter no mínimo os seguintes itens:
• Có digo ABC;
• Nota;
• Descriçã o da Falha;
• Equipamento/Local de Instalaçã o - 6° nível;
• Grupo de Causa;
• Parte do Objeto;
• Sintoma;
• Causa;
• Açõ es preenchidas no campo “Atividades”;
• Prioridade;
• Duraçã o da Parada (quando aplicá vel);
• Consequência.

Para atendimento da conformidade do indicado, será considerado se há o preenchimento dos campos


obrigató rios bem como a qualidade da informaçã o.
Só serã o consideradas para efeito de cá lculo do indicador, aquelas em que TODOS os itens acima
estiverem preenchidos.
O % Conformidade ACA 1° Nível mede, portanto, a quantidade de ACA 1° nível corretamente preenchidas em relação ao
total de notas geradas no mês.

°1° í

%1° í = °
100

TODAS as notas devem ter o preenchimento da ACA 1º nível.


Sugere-se que a unidade faça uma avaliaçã o mensal das paradas de manutençã o com base no
preenchimento de 1° nível das notas.

KPI 16: % Conformidade ACA 2° nível:


Mede o percentual de paradas tratadas em 2° nível em relaçã o ao total de paradas do mês avaliado.
° 2° í
% 2° í = 100
° ( 3.4.1.1)

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 148


O gatilho para preenchimento do ACA 2º nível deve seguir as duas principais paradas do dia ou mesmo
critério do preenchimento de RAF, conforme figura 75:
GATILHO PARA REALIZAÇÃO DE RAF
COM IMPACTO SEM IMPACTO
PROCESSO
A B C D A B C D
Abates e In natura Duração parada ≥ 30 min Duração parada ≥ 60 min Duração parada ≥ 180 min NA NA
Industrializados Duração parada ≥ 40 min Duração parada≥ 90 min Duração parada ≥ 180 min NA NA
Rações-Proteínas*-Ingredients Duração parada ≥ 60 min Duração parada ≥ 180 min Duração parada ≥ 360 min NA NA
Utilidades Duração parada ≥ 20 min Duração parada ≥ 120 min Duração parada ≥ 360 min NA NA
Figura 75. Gatilho tratamento de falha
KPI 17: % Elaboração RAF:
Mede o percentual de RAFs preenchidas corretamente, anexadas e com medidas no SAP-PM em relaçã o
ao nú mero total de paradas que acionaram o gatilho de RAF.

% çã = ° ℎ , 100 ° ℎ

5.4.2.5 Indicadores de Custo


Avalia a gestã o de custo das unidades. O mesmo, é composto por 4 indicadores e tem peso de 15%.

Figura 76. Pilar Indicadores de Custo

Para o cá lculo da nota Indicador de Custo (IC), deve-se utilizar a seguinte equaçã o:
= , ∗ + , ∗ + , ∗ + , ∗

KPI 18: % Gasto com PM03:


Mede o percentual de gastos do pacote de manutençã o com ordens oriundas de planos de manutençã o
(PM03).
% 03 = 03
çã

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 149


KPI 19: % Gasto com ordens PM01:
Mede o percentual de gastos do pacote de manutençã o com as ordens PM01.
% 01 = 01 çã

KPI 20: Estoque de manutenção:


O valor dos estoques representa o montante financeiro empregado em peças e materiais utilizados para a
manutençã o e utilidades.

KPI 21: Pacote de Manutenção Absoluto:


O valor absoluto do pacote de manutençã o representa o montante financeiro realizado nas contas razõ es
de manutençã o.

5.4.2.6 Manutenção autônoma


É composto por 4 indicadores e com peso total de 15% conforme figura 77.

Figura 77. Pilar Manutençã o Autô noma

Para o cá lculo da nota Manutençã o Autô noma (MA), deve-se utilizar a seguinte equaçã o:
= , ∗ + , ∗ + , ∗ + , ∗

KPI 22: Equipamentos "A" e "B" e OPII com checklist OP


Mede o percentual de equipamentos com classificaçã o operacional OPII e equipamentos com criticidade
A e B, cujo Programa Manutençã o Autô noma foi integralmente implantado seguindo todas etapas (status
equipamentos PRMA) e os Checklists OP estã o sendo entregues aos Operadores de Má quinas.
% = 100 .
.

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 150


KPI 23: Ordens MA geradas x OP geradas / mês
Mede o percentual de ordens MA geradas no mês em relaçã o ao total das ordens OP geradas no mês.
°
% =
°

KPI 24: Eficiência MA


Mede o percentual de ordens do tipo MA executadas no sistema SAP-PM. É obtido pela relaçã o entre o
nú mero de ordens MA executadas e o nú mero de ordens MA programadas para o mês.
% Eficiência MA =
° 100
° ê

KPI 25: Fator MA


Representa o percentual da efetividade do programa manutençã o autô noma. É obtido através do produto
dos KPIs 23 e 24.
% = KPI 23 x KPI 24

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 151


5.4.2.7 Cálculo final dos IDMs
A nota final dos IDMs de cada unidade é calculada através da seguinte fó rmula:
NOTA IDM (%) = CP + GP + IC + TF + MA
Pesos para cá lculo do IDM:
Tabela 23. Pesos cá lculo IDMs

ELEMENTO / ITEM PESO PESO CRITÉRIOS / PONTUAÇÃO


INDICADOR
AVALIADO GRUPO INDIVIDUAL 0 1 2 3

3% KPI 01- Validação do cadastro dos equipamentos <5 5 6 7 8 >9


CADASTRO E
PLANOS DE 10% 3% KPI 02- % Equipamentos A e B com plano 90% 90,01% 94,99% 95% 99,99% 100%
MANUTENÇÃO
4% KPI 03- IPL - Índice de planejamento 70% 71,00% 74,99% 75% 79,99% 80%

3% KPI 04- % Acuracidade SAP X Eficiência 80% ou 100% 80,01% 84,99% 85% 99,99% 90%

4% KPI 05- Backlog 22 17,01 21,99 14,01 17 14

3% KPI 06- % Ordens em atraso 20% 15,01% 19,99% 10,01% 15% 10%

4% KPI 07- FPL - Fator de Planejamento 50% 50,01% 59,99% 60% 69,99% 70%

3% KPI 08- IA - ìndice de apropriação 80% ou 100% 80,01% 84,99% 85% 89,99% 90%
GESTÃO DE
40% 4% KPI 09- FPR - Fator de Programação 30% 30% 50,00% 50,01% 74,99% 75%
PLANEJAMENTO
3% KPI 10- Dias de processamento de notas 29 22 28,99 14,01 21,99 14

5% KPI 11- Indisponibilidade de Manutenção Mec./Elét. 20% Desvio meta 10,01% 20% 0,1% 10% Meta

5% KPI 12 -Indisponibilidade de Utilidades 20% Desvio meta 10,01% 20% 0,1% 10% Meta

3% KPI 13 - TMA - Tempo médio de atraso A Definir A Definir A DefinirA Definir A Definir A Definir

3% KPI 14 - TME- Tempo médio de execução A Definir A Definir A DefinirA Definir A Definir A Definir

4% KPI 15 - % Conformidade ACA - 1° Nível 85% 85,01% 89,99% 90% 99,99% 100%
TRATAMENTO DE
20% 6% KPI 16 - % Conformidade ACA - 2° Nível 85% 85,01% 89,99% 90% 99,99% 100%
FALHA
10% KPI 17 - % Elaboração de RAF 85% 85,01% 89,99% 90% 99,99% 100%

5% KPI 18 -% Gasto com PM03 (Preventivas, Preditivas e Inspeções) 55% 55,01% 65% 65,01% 69,99% 70%

INDICADORES DE 3% KPI 19 -% Gasto com Corretiva PM01 (Corretivas e Melhorias) 45,01% 36,01% 45% 25,01% 36% 25%
15%
CUSTO 2% KPI 20 - Valor de estoque 20% Desvio meta 10,01% 20% 0,1% 10% Meta

5% KPI 21 -R$ Absoluto de Manutenção 5% Desvio meta 2,51% 5% 0,1% 2,5% Meta

5% KPI 22 -Equipamentos "A" e "B" e OPII com checklist OP 70% 70,01% 80% 80,01% 99,99% 100%

MANUTENÇÃO 2% KPI 23 - Ordens OP geradas X MA geradas / mês 2% 2,01% 5% 5,01% 8% 8%


15%
AUTÔNOMA 4% KPI 24 - Eficiência da MA 80% 80,01% 89,99% 90,01% 99,99% 100%

4% KPI 25 - Fator de MA a definir a definir a definira definir a definir a definir

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 152


5.5 Matriz de papéis e responsabilidades
Subelementos Responsável Tarefa Frequência Duração
(Ex: diário, mensal, (Em minutos)
quinzenal)
Indicadores de utilidades Gerente de manutençã o/utilidades Gerenciar indicadores de utilidades Diário

Indicadores de utilidades Analista de excelência energé tica Consolidar os dados para geraçã o de indicadores Diário
Analisar os indicadores té cnicos da unidade
Buscar açõ es para atendimento dos indicadores técnicos da unidade
Gerenciar o plano de ação para atendimento dos indicadores técnicos da
unidade
Indicadores de utilidades Supervisor de manutençã o/utilidades Garantir o lançamento dos dados de consumo de utilidades Diário

Indicadores de manutençã o Gerente de manutençã o Gerenciar indicadores de manutençã o e propor açõ es de melhoria para o Diário
desempenho da manutenção e atendimento dos indicadores

Indicadores de manutençã o Supervisor de manutenção Gerenciar indicadores de manutençã o e propor açõ es de melhoria para o Diário
desempenho da manutençã o e atendimento dos indicadores na sua área.

Indicadores de manutençã o Gestor de informaçõ es Disponibilizar os indicadores de manutenção no painel de indicadores da Diário
unidade;
Efetuar análise dos indicadores de manutençã o.
Indicadores de manutençã o Manutentores Conhecer os indicadores de manutenção e contribuir para o atendimento. Diário

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 153


5.6 Indicadores
Subelemento Indicador Fim Indicador Meio
Indicadores de utilidades Indicador técnico de energia elétrica (kWh/ton)
Indicadores de manutenção Indicador técnico de água (m³/ton):
Indicador técnico de vapor (tonvapor/ton)
Cálculo final dos IDMs

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 154


6. M6 - MANUTENÇÃO AUTÔNOMA BÁSICA
6.1 Matriz de aplicabilidade
Manutenção Autônoma
Áreas
Básica
Granjas pró prias X*
Integraçã o
Incubató rios X
Controles agropecuá rios
Fá brica de raçõ es/premix X
In natura X
Industrializados cá rneos X
Industrializados nã o cá rneos X
Fá brica de margarinas X
Fá brica de ó leos X
Ingredients X
Gestã o de ativos X
Florestal X*
Meio Ambiente X
Pessoas X
Saú de e Segurança do Trabalho X
Facilities X
Controladoria X
Qualidade X
Grã os X*
Planejamento e Logística X
Logística (Centro de Distribuiçã o)
Comercial
*Item aplicá vel, porém em construçã o

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 155


6.2 Objetivo
Buscar a eficiência do sistema de produçã o pela reduçã o das paradas de má quinas, estabelecendo as
bases para o desenvolvimento de um programa de cuidados bá sicos e o monitoramento da condiçã o dos
equipamentos pelos operadores. Identificando precocemente falhas potenciais e maximizando o ciclo de
vida ú til dos equipamentos.

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 156


6.3 Sub elementos
6.3.1 Passos bá sicos de implantaçã o
6.3.2 Etapas de implantaçã o do checklist OP

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 157


6.4 Conteúdo
Desempenhado pela operaçã o, a Manutençã o Autô noma visa prevenir a deterioraçã o e falhas dos
equipamentos industriais, obtendo ganhos, tais como:
• Reduçã o da frequência de paradas dos equipamentos;
• Reduçã o do tempo de paradas;
• Antecipaçã o das ocorrências de falha;
• Utilizaçã o dos recursos de manutençã o em tarefas de maior valor agregado;
• Melhoria na qualidade dos produtos;
• Manutençã o das condiçõ es nominais de operaçã o dos equipamentos;
• Manutençã o de equipamentos limpos e organizados através do 5S.

As habilidades e responsabilidades do operador na manutençã o autô noma sã o:


• Cuidado e zelo com seus equipamentos;
• Capacidade de inspecioná -los;
• Detecçã o de eventuais problemas existentes;
• Liberdade em açõ es para execuçã o;
• Autogerenciamento e controle de meios de produçã o visando qualidade do produto;
• Desenvolvimento de sentimento de dono (“Dá minha má quina cuido eu”).

A responsabilidade da á rea de manutençã o é dar suporte e treinamento técnico para os novos


operadores de má quina, garantindo o cumprimento da grade oficial do está gio supervisionado
obrigató rio, repassando o conhecimento da má quina, seus limites de operaçã o e suas características
técnicas para o processo produtivo.
A “Planilha de Classificaçã o de Operadores” é o primeiro passo para a implantaçã o do Programa MA.
Devem ser classificados todos os equipamentos superiores a fim de identificar o nível de qualificaçã o do
operador necessá rio para cada equipamento ou conjunto de equipamentos.
É vetada a implantaçã o da MA em equipamentos sem operador de má quinas (SOP – Sem Operador);

A responsabilidade pela implantaçã o, da manutençã o autô noma, seu funcionamento na á rea e execuçã o
das suas atividades no dia a dia, é do processo produtivo.

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 158


6.4.1 Passos básicos de implantação
A manutençã o autô noma inicia pela capacitaçã o de operadores de má quina dentro do programa
OPERADOR DE MÁ QUINAS CLIENTE , abaixo os passos bá sicos fundamentais para a aplicaçã o da
manutençã o autô noma:
• 0 – Classificaçã o dos equipamentos aplicá veis operadores;
• 1 - Preparaçã o;
• 2 - Limpeza geral;
• 3 - Eliminaçã o de fontes de sujeira e locais de difícil acesso;
• 4 - Elaboraçã o de padrõ es de limpeza e inspeçã o;
• 5 - Inspeçã o geral do equipamento.

6.4.1.1 Classificação dos equipamentos aplicáveis operadores


A inspeçã o de equipamentos dentro do elemento de manutençã o autô noma deve ser iniciada pelos
equipamentos classificados com grau de criticidade “A” e “B”, e cargo de operador de má quinas II.
Para fá brica de raçõ es é obrigató rio a implantaçã o, desde que obedeça aos critérios operacionais já
estabelecidos, nas peletizadoras de raçã o, e opcional para moinhos a martelo, misturadores, resfriadores
e balanças.
Recomenda-se que apó s a implantaçã o, amplie-se a abrangência da Manutençã o Autô noma para cargos
de Operador de Má quinas I e equipamentos classificados como “A” e “B”.
Apó s esta implementaçã o, recomenda-se a continuidade nos demais níveis de criticidade de
equipamentos e de operador de má quina.
A classificaçã o de equipamentos e operadores fica sob responsabilidade do supervisor de PCM, como uso
da planilha de classificaçã o de equipamentos e planilha de classificaçã o de operadores.
Para as á reas de utilidades deve se implantar o plano OP para equipamentos classificados como A e B que
contemplem operadores, nã o sendo necessá rio seguir a metodologia de classificaçã o operacional.

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 159


Figura 78. Formulá rio para classificaçã o de má quinas e operadores

6.4.1.2 Preparação
O especialista de produçã o é responsá vel pela estruturaçã o e sensibilizaçã o da MA no setor e capacitaçã o
dos Operadores de Má quinas a fim de garantir a todos o conhecimento e apoio durante a implantaçã o do
Programa;
Neste momento, o RH local é responsá vel pela capacitaçã o dos Operadores de Má quinas. É premissa que
todos os Operadores envolvidos com Manutençã o Autô noma, tenham treinamento no assunto.
O treinamento deve ser formal e é pré-requisito para o avanço ao Passo 2 do Programa MA.
Ainda no Passo 1, deverã o ser preparadas para cada equipamento as Pastas de MA. A responsabilidade
na preparaçã o e manutençã o desta pasta é da operaçã o.
As pastas devem ser compostas de no mínimo os seguintes itens:
- Foto do Grupo Autô nomo (operadores);
- Foto do equipamento;
- Evidências dos passos de implantaçã o;
- Padrõ es de limpeza, inspeçã o e lubrificaçã o (PASSO 4);
- Checklists OP;
- Lista de MAs abertas fornecido semanalmente pelo Planejador (reuniã o de programaçã o)
- Liçõ es ponto a ponto (LPP);

6.4.1.3 Limpeza Inicial


O especialista de produçã o é responsá vel pela implantaçã o da etapa de limpeza inicial, que tem por
objetivo a prevençã o da deterioraçã o acelerada pela poeira e por resíduos oriundos da parte externa da

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 160


má quina ou mesmo proveniente do processo de fabricaçã o é a aproximaçã o do operador e seu
equipamento, desenvolvendo a visã o crítica na identificaçã o das inconformidades buscando a
restauraçã o das condiçõ es bá sicas dos equipamentos.
Deve-se organizar o “Dia da Limpeza Geral do Equipamento”, eliminando toda a sujeira da á rea e
registrando o antes e depois. Neste passo os operadores limpam e inspecionam suas má quinas e
equipamentos resolvendo possíveis problemas no curto prazo; com isso o operador passa a conhecer
melhor seu equipamento e a cuidar mais do mesmo.
Ainda neste passo, em conjunto com a equipe de manutençã o, defeitos pontuais como parafusos soltos,
falta de pintura, etc. devem ser identificados e eliminados.

6.4.1.3 Eliminação de fontes de sujeira e locais de difícil acesso


O especialista de produçã o, juntamente com os operadores e manutentores, é responsá vel pela realizaçã o
de melhorias para eliminaçã o das fontes de sujeira e dos locais de difícil acesso no equipamento.
Identificar locais de difícil acesso (locais em que se gasta muito tempo para a realizaçã o de atividades
rotineiras como limpeza, lubrificaçã o, inspeçã o e reparos); identificar e corrigir fontes de sujeira (pontos
geradores de sujeira).
Neste passo, cabe atacar as fontes geradoras de sujeiras que possam contaminar o operador ou o
ambiente de trabalho, além de eliminar os locais de difícil acesso com o objetivo de facilitar os serviços de
operaçã o e manutençã o.
Enquanto no PASSO 2 o foco é a limpeza detalhada do equipamento, no PASSO 3, o foco é a eliminaçã o
dos pontos geradores de sujeira, sendo assim: nã o apenas limpar, mas “NÃO DEIXAR SUJAR”.

6.4.1.4 Elaboração de padrões visuais


O especialista de produçã o, juntamente com os operadores e manutentores, é responsá vel por criar
padrõ es visuais para os equipamentos, implementando os controles visuais para facilitar e otimizar a
realizaçã o das atividades, conforme figura 79:

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 161


Figura 79. Padrõ es visuais para os equipamentos

6.4.1.5 Inspeção geral do equipamento


Esta etapa contempla consolidar as etapas bá sicas do Programa de Manutençã o Autô noma através da
inspeçã o autô noma diá ria.
O supervisor de produçã o é responsá vel por garantir a implantaçã o e execuçã o dos padrõ es
estabelecidos nas etapas anteriores e a verificaçã o diá ria das condiçõ es dos equipamentos através do
Checklist OP (padrã o execuçã o).

6.4.2 Etapas de implantação do checklist OP


A manutençã o autô noma inicia pela capacitaçã o de operadores de má quina dentro do programa
OPERADOR DE MÁ QUINAS CLIENTE , abaixo os passos bá sicos fundamentais para a aplicaçã o da
manutençã o autô noma:

6.4.2.1 Checklist
Nesta etapa o engenheiro de manutençã o em conjunto com o processo, definem os itens de verificaçã o a
serem criados no plano de manutençã o autô noma e inseridos no checklist do operador. O status cadastral
destes equipamentos deve ser obrigatoriamente PRMA - em produçã o com Manutençã o Autô noma.
A frequência de inspeçã o deverá ser diá ria, separada por turnos, com reporte imediato para a manutençã o em
caso de anomalias emergenciais através de nota. Para demais casos, o reporte a manutençã o deverá ser
através do relato de anomalia (preenchimento do checklist) semanalmente, e estas anomalias entram

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 162


na fila de programaçã o semanal. Este deve ser impresso semanalmente pelo PCM e seguir o
procedimento do fluxograma descrito na figura 80:

Emissão e retorno do Checklist


Especialista ou Sup.
Planejador S up. Operação Operador S up. Manutenção Manutentor
Operação

Início

Emitir checklist do
operador

Entregar para
operador

Executar checklist do
operador

Validar a execução e
necessidade de ação
corretiva (programação
ou ação do operador

Existe
Não anomalia
apontada
Sim

Gera ordem de
Valida a programação
manutenção para as
das anomalias
anomalias apontadas

Encerra o checklist Executar programação

Fim

Figura 80. Fluxo emissã o e retorno do check list

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 163


É responsabilidade do planejador garantir o cumprimento do fluxo de emissã o e retorno do checklist, e
arquivamento do checklist preenchido por 6 meses.
Para relato das anomalias, o seguinte padrã o da figura 81 deve ser adotado:
ROTA DE INSPEÇÃO IND (89724) AQUECEDORES Período:12.11.2018 até 18.11.2018 C: CONFORME
NC: NÃO CONFORMIDADE
OPERADOR/SUP: Centro : 1º TURNO 2º TURNO
OBS: Devem ser utilizados os EPI's obrigatórios para atividade SEG TER QUA QUI SEX SAB SEG TER QUA QUI SEX SAB
Item Ordem Oper Txt.breve operação Equip. Denominação Objeto Ordem MA C NC C NC C NC C NC C NC C NC C NC C NC C NC C NC C NC C NC
1 500038414647 10 OP_ME_TEMPERATURA DE SAIDA PAINEL AQC03120002 AQUECEDOR FULTON
2 500038414647 20 OP_EX_TEMPERATURA CHAMINE PAINEL AQC03120002 AQUECEDOR FULTON
3 500038414647 30 OP_ME_PRESSAO DIFERENCIAL PAINEL AQC03120002 AQUECEDOR FULTON
4 500038414647 40 OP_ME_PRESSAO COMBUSTIVEL PAINEL AQC03120002 AQUECEDOR FULTON
5 500038414647 50 OP_ME_TEMPERATURA COMBUSTIVEL PAINEL AQC03120002 AQUECEDOR FULTON
6 500038414648 10 OP_ME_TEMPERATURA DE SAIDA PAINEL AQC03120003 AQUECEDOR KONUS 2,5/25
7 500038414648 20 OP_EX_TEMPERATURA CHAMINE PAINEL AQC03120003 AQUECEDOR KONUS 2,5/25
8 500038414648 30 OP_ME_PRESSAO DIFERENCIAL PAINEL AQC03120003 AQUECEDOR KONUS 2,5/25
9 500038414648 40 OP_ME_PRESSAO COMBUSTIVEL PAINEL AQC03120003 AQUECEDOR KONUS 2,5/25
10 500038414648 50 OP_ME_TEMPERATURA COMBUSTIVEL PAINEL AQC03120003 AQUECEDOR KONUS 2,5/25
11 500038414649 10 OP_ME_TEMPERATURA DE SAIDA PAINEL AQC03120004 AQUECEDOR TENGE
12 500038414649 20 OP_EX_TEMPERATURA CHAMINE PAINEL AQC03120004 AQUECEDOR TENGE
13 500038414649 30 OP_ME_PRESSAO DIFERENCIAL PAINEL AQC03120004 AQUECEDOR TENGE
14 500038414649 40 OP_ME_PRESSAO COMBUSTIVEL PAINEL AQC03120004 AQUECEDOR TENGE
15 500038414649 50 OP_ME_TEMPERATURA COMBUSTIVEL PAINEL AQC03120004 AQUECEDOR TENGE
16 500038414650 10 OP_HI_NIVEL OLEO UNH03120001 CENTRAL HIDRÁULICA Nº03 L5
17 500038414650 20 OP_HI_PRESSAO DE OLEO Nº01 UNH03120001 CENTRAL HIDRÁULICA Nº03 L5
18 500038414650 30 OP_HI_PRESSAO OLEO Nº02 UNH03120001 CENTRAL HIDRÁULICA Nº03 L5
19 500038414650 40 OP_VD_ESTANQUEIDADE UNH03120001 CENTRAL HIDRÁULICA Nº03 L5
20 500038414651 10 OP_HI_NIVEL OLEO UNH03120002 CENTRAL HIDRÁULICA Nº04 L6
21 500038414651 20 OP_HI_PRESSAO DE OLEO Nº01 UNH03120002 CENTRAL HIDRÁULICA Nº04 L6
22 500038414651 30 OP_HI_PRESSAO OLEO Nº02 UNH03120002 CENTRAL HIDRÁULICA Nº04 L6

Figura 81. Padrã o rota de inspeçã o


Na frente do checklist serã o apontados os itens que possuem anomalia e o dia em que a mesma foi
identificada pelo operador.
Para relato das anomalias, o seguinte padrã o (verso do checklist) conforme figura 82 deverá ser adotado:
Área: ___________________________
Supervisão:______________________

Assinatura
Registro Item Não-Conformidade Resp./Prazo
Supervisor
Prazo Sugerido
Data:

SIM Uma Semana:


Reincidência:
NÃO Um Mês:

Prazo Sugerido
Data:

SIM Uma Semana:


Reincidência:
NÃO Um Mês:

Figura 82. Padrã o relatos anomalias


É responsabilidade do supervisor de produçã o garantir o preenchimento de todas as informaçõ es pelo
operador para que o as anomalias possam ser tratadas de forma eficaz pela equipe de manutençã o.

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 164


6.4.2.2 Método de inspeção
O operador deve utilizar como método a Inspeçã o Sensitiva para ter condiçõ es de identificar facilmente
as anomalias de seu equipamento, podendo agir caso tenha atribuiçã o ou reportando a falha para a
equipe de manutençã o.

Figura 83. Sentidos da inspeçã o sensitiva

6.4.2.3 Treinamentos
Treinar os operadores através das liçõ es de um ponto ou LUP, tem por objetivo o conhecimento para a
execuçã o de atividades de manutençã o autô noma.
Para implantaçã o da Manutençã o Autô noma, se faz necessá ria a elaboraçã o da LUP/LPP por uma equipe
multidisciplinar formada pelos representantes da SST, qualidade, manutençã o, meio ambiente e
operador do equipamento. Esta equipe deve ser conduzida pela engenharia de manutençã o e
confiabilidade. Os treinamentos específicos para equipe operacional devem ser realizados através da
LUP/LPP. Como exemplo, o modelo de LUP/LPP abaixo pode ser utilizado entre as unidades.

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 165


Figura 84. Liçã o de um ponto

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 166


6.5 Matriz de papéis e responsabilidades
Subelementos Tarefa Responsável Frequência Duração

(Ex: diário, mensal, (Em minutos)


quinzenal)

Passos bá sicos de implantaçã o Conduzir a implantaçã o do programa manutenção autô noma Especialista de produçã o Sob demanda

Passos bá sicos de implantaçã o Levantar a necessidade de treinamento formal e conduzir a logística, disponibilidade RH Local Sob demanda
e contrataçã o para treinamento

Passos bá sicos de implantaçã o Repassar o conhecimento técnico específico do equipamento a ser operado através do Manutençã o Setor Produtivo Sob demanda
está gio supervisionado

Passos bá sicos de implantaçã o Elaborar e treinar os operadores na LUP Engenheiro de confiabilidade Sob demanda

Passos bá sicos de implantaçã o Confrontar a lista de criticidade do SAP com a relaçã o má quinas e operadores de Planejamento e Controle de Sob demanda
má quinas, elaborando a lista de equipamentos a serem inspecionados Manutençã o

Etapas de implantaçã o do checklist Montar as rotinas de inspeçã o diá rias e por turno Planejamento e Controle de Sob demanda
OP Manutençã o

Etapas de implantaçã o do checklist Elaborar em conjunto com o manutentor do equipamento, o plano de inspeçã o do Engenheiro de confiabilidade Sob demanda
OP operador

Etapas de implantaçã o do checklist Garantir o fluxo de entrada e saída do checklist do processo produtivo; Supervisor do Processo Diá rio
OP Produtivo
O preenchimento correto do checklist pelo operador;

Aná lise crítica sobre o preenchimento do checklist pelo operador.

Etapas de implantaçã o do checklist Preencher corretamente o checklist; Operador de Máquinas Diá rio
OP
Sinalizar as dificuldades de entendimento sobre o equipamento e checklist.

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 167


Etapas de implantaçã o do checklist Garantir a execuçã o das açõ es geradas pelo operador do checklist Supervisor de Manutençã o Diá rio
OP

Etapas de implantaçã o do checklist Sinalizar imediatamente a equipe de manutençã o caso encontre alguma anomalia Operador de Má quinas Diá rio
OP emergencial, através de abertura de nota de avaria via SAP-PM.

Garantir o padrã o de atendimento do processo produtivo (Qualidade, Segurança e


Produtividade)

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 168


6.6 Indicadores
Subelemento Indicador Fim Indicador Meio

Passos bá sicos de implantaçã o % Ordens MA pendentes

Etapas de implantação do checklist % Ordens OP pendentes


OP
% MA geradas x OP geradas

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 169


7. M7- METROLOGIA E INSTRUMENTAÇÃO
7.1 Matriz de aplicabilidade
Metrologia e
Áreas
Instrumentação

Granjas pró prias X*


Integraçã o
Incubató rios X
Controles agropecuá rios
Fá brica de raçõ es/premix X
In natura X
Industrializados cá rneos X
Industrializados nã o cá rneos X
Fá brica de margarinas X
Fá brica de ó leos X
Ingredients X
Gestã o de ativos X
Florestal X*
Meio Ambiente X
Pessoas X
Saú de e Segurança do Trabalho X
Facilities X
Controladoria X
Qualidade X
Grã os X*
Planejamento e Logística X
Logística (Centro de Distribuiçã o)
Comercial
*Item aplicá vel, porém em construçã o

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 170


7.2 Objetivo
Estabelecer sistemá ticas, critérios e procedimentos para o gerenciamento e execuçã o das calibraçõ es,
correçõ es e ajustes nos equipamentos e/ou instrumentos de inspeçã o, mediçã o e ensaio de controle de
processo.

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 171


7.3 Subelementos
7.3.1 Requisitos e responsabilidades
7.3.2 Identificaçã o dos Equipamentos/Instrumentos
7.3.3 Metodologia de Calibraçã o

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 172


7.4 Conteúdo
Itens nã o mapeados neste elemento devem estar de acordo com informaçõ es contidas na N.C.
14.2.030 - Programa de Controle da Calibraçã o dos Instrumentos/Equipamentos Utilizados nos
Processos.

7.4.1 Requisitos e responsabilidades


7.4.1.1 Intervalos de Calibração
Os instrumentos/equipamentos de mediçã o, inclusive padrõ es de referência, devem ser
verificados a intervalos perió dicos definidos com base na sua estabilidade, propó sito e condiçõ es de
uso ao qual estã o submetidos. Os intervalos devem ser tais que a verificaçã o seja realizada antes de
ter ocorrido qualquer prová vel alteraçã o na exatidã o, significativa para o uso do
instrumento/equipamento.

7.4.1.2 Determinação do Intervalo de Calibração


Um aspecto importante de um sistema de calibraçã o é o estabelecimento de um período má ximo
entre sucessivas calibraçõ es dos padrõ es e equipamentos de mediçã o. Porém, vá rios fatores
interferem nesta frequência:
• Tipo de instrumento de mediçã o, inspeçã o ou ensaio;
• Tipo de mediçã o (crítica ou nã o crítica);
• Recomendaçõ es do fabricante;
• Dados de calibraçã o (tendências obtidas por calibraçõ es anteriores);
• Verificaçã o cruzada com outros instrumentos de mediçã o;
• Exatidã o pretendida da mediçã o;
• Solicitaçã o de clientes externos/internos.

7.4.1.3 Definição dos Parâmetros de calibração Metrológica


Os procedimentos de calibraçã o devem ser documentados utilizando-se de normas,
portarias e informaçõ es contidas em dados.
A tabela abaixo tem como objetivo estabelecer uma comprovaçã o perió dica do equipamento
(instrumento de mediçã o, controle e ensaio), cujo objetivo é assegurar que o mesmo nã o sofreu
deterioraçã o na exatidã o, e evitar que seja utilizado quando existir uma significativa possibilidade
de produzir resultados errados, conforme Procedimento Operacional da Unidade que deve executar
a calibraçã o, estabelecer os erros má ximos permitidos e a frequência de calibraçã o de cada
instrumento/equipamento. A incerteza da mediçã o deve ser informada no Certificado de
Calibraçã o. A tabela abaixo é composta de alguns exemplos, os demais instrumentos que necessitem
de calibraçã o, deverã o ser inseridos pela unidade produtora seguindo os critérios descritos no item
7.4.1.2

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 173


Tabela 24. Intervalos de calibraçã o e Incerteza Má xima Permitida por equipamento. Fonte: N.C.
14.2.030 - Programa de Controle da Calibraçã o dos Instrumentos/Equipamentos Utilizados nos
Processos.
Intervalo de
Descrição do equipamento calibração Incerteza Máxima Permitida (Icmax.)
(Máximo)
Amostrador de ar microbiológico 12 meses +/- 25 litros
Analisador de atividade de água 24 mesess Tolerância consultar fabricante/laboratório
Analisador de Cloro (portátil e fixo) 18 meses 3% sobre a leitura
Analizador de ph 18 meses +/-0,2 pH ou conforme padrão existente na unidade
Anemômetro 18 meses Tolerância 2 m/s
Aparelho de granulometria 12 meses Consultar fabricante
Atordoadores eletrônicos 12 meses Tensão +/- 4 volts Frequência +/- 10 Hz
Audiodosímetro 18 meses +/- 2 decibéis
Audiômetro 12 meses Tolerância: ICmax consultar fabricante/laboratório
Balanças analíticas 12 meses Conforme portaria 236.
4 meses para
balanças que
Balanças digitais mesa pesam nitrito e 6 2.e (resolução) Conforme portaria 236.
meses para as
demais.
Balanças digitais piso 12 meses 2.e (resolução) Conforme portaria 236.
Balanças dinâmicas/classificadoras 12 meses 4 divisões de escala
Balanças Rodoviárias 12 meses 2.e (resolução) Conforme portaria 236.
Cabina acústica 12 meses Tolerância: ICmax consultar fabricante/laboratório
Calibrador acústico 18 meses +/- 2 decibéis
Controlador de combustão 12 meses Conforme Erro máx. admissível para a aplicação
Controlador de nível 12 meses Conforme Erro máx. admissível para a aplicação
Controlador de temperatura alta (200 a 900°c) 12 meses +/- 4 °C
Controlador de tiragem 12 meses Conforme Erro máx. admissível para a aplicação
Para controladores com resolução de 0,1 °C: + 0,5 °C
Controladores de temperatura digital 12meses e para controladores com resolução de 1 °C aceitasse
+ 1 °C
Controle de temperatura com supervisório 12 meses + 1 °C
Cronômetros 24 meses +/-2 segundos
Detector portátil de amônia/ detector fixo de amônia 12 meses +/- 5% do ponto de calibração em ppm
Determinador de umidade de grãos 365 dias Tolerância 0,3%
Esfigmomanômetro 12 meses Conforme portaria 153
Espectrofotômetro 18 meses +/- 5 nanometros
Balanças de silo e misturadeira 6 meses +/-0,1% da capacidade máx.
Silos de pesagem 6 meses 4 divisões de escala
Forno de temperatura 24 meses Conforme fabricante
Fotômetro 18 meses Tolerância 0,3 mg/l
+ 5% (Q nom.) + 10% (Q mín.) Conforme portaria
Hidrômetros até 5 anos
246/00 Inmetro
Indicadores de tempo fixo 12 meses +/- 5 segundos
Medidor/Insensibilizador com CO² 12 meses Tolerância 4% sobre o valor de referência
12 meses á 18
Manômetros digitais meses, conforme Conforme Erro máx. admissível para a aplicação
aplicação
Manômetros/Vacuômetros 24 meses Conforme Classes-NBR14105
Medidor de Condutividade ------ Simulação Elétrica
10 ≤ µS/cm < 100 5% Sobre a leitura
100 ≤ µS/cm < 1000 2% Sobre a leitura
1000 ≤ µS/cm < 10000 12 meses 1% Sobre a leitura
Com Material de Referência
100 ≤ µS/cm < 1500 2% Sobre a leitura
1500 ≤ µS/cm < 15000 1% Sobre a leitura

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 174


Tabela 25. (continuaçã o) - Intervalos de calibraçã o e Incerteza Má xima Permitida por equipamento.
Fonte: N.C. 14.2.030 - Programa de Controle da Calibraçã o dos Instrumentos/Equipamentos Utilizados
nos Processos.
Co +/- 5% no ponto de calibração
H2S +/- 5% no ponto de calibração
lel/CH4 +/- 6% no ponto de calibração
Medidor de gases portátil 12 meses
O² +/- 2% no ponto de calibração
Outros gases Conforme Erro máx. admissível para a
aplicação
Medidor de intensidade luminosa 18 meses +/- 5% do ponto de medição
Medidor de vazão digital 18 meses Conforme fabricante
Medidor de turbidez 18 meses Erro máximo aceitável até 15 fnu;
Medidor diferencial de pressão 24 meses Tolerância 3 hPa
Medidor umidade de lenha 24 meses Tolerância 10%
Micrômetro analógico 18 meses +/- 0,05 mm
Micrômetro digital 18 meses +/- 0,005 mm
Corrente in e out +/- 0,05 mA
Multicalibrador 24 meses
RTD in e out 0,5 °C
Multiteste 12 meses Conforme /não conforme
Frequência +/- 0,005 Hz á 7,5 Hz. Tensão +/- 0,01
Osciloscópio 24 meses
volts á 4 volts
Paquímetro 18 meses +/- 0,5 mm
Pesos padrão 24 meses Conforme portaria 233
Placa de orifício 18 meses +/- 0,6 mm
Posicionador eletro pneumático ação dupla 12 meses Conforme Erro máx. admissível para a aplicação
Refratômetro analógico de sódio 18 meses Tolerância: 0,2%
Refratômetro medidor de glicol 18 meses Tolerância: 5%
Réguas 18 meses +/- 1 mm
Rotâmetros até 5 anos + 5% (Q nom.)
Sensores de temperatura (PT-100, NTC) 18 meses + 1 °C
Sensores de temperatura termopar 18 meses + 4 °C
Termógrafo ou Termorregistrador contínuo 12 meses + 1 °C
Termômetro de bulbo ambiente 6 meses + 2 °C
Termômetro digital c/ cabo de extensão 6 meses + 1 °C
Termômetro digital tipo “espeto” 6 meses + 1 °C
Termômetro infra vermelho 365 dias Tolerância 3 °C
Termovisor 12 meses Tolerância 10 °C
Terrômetro 18 meses Tolerância até 50 ohms
Thermohigrômetros 18 meses Temperatura +/- 1 °C Umidade +/- 10%
Totalização de vazão de vapor 12 meses Conforme Erro máx. admissível para a aplicação
Transmissor de nível 12 meses Conforme Erro máx. admissível para a aplicação
Transdutor de pressão 12 meses Conforme Erro máx. admissível para a aplicação
Transmissor de vazão de vapor 12 meses Conforme Erro máx. admissível para a aplicação
Trenas 18 meses +/- 1,5 mm

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 175


7.4.1.4 Certificação de Detectores de metais
Os detectores de metais devem estar cadastrados e monitorados através do sistema de calibraçã o, e/ou
suas certificaçõ es efetuadas conforme recomendaçõ es do fabricante ou da á rea de qualidade local.
Todo equipamento deve ter um laudo de conformidade que visa atestar que o detector está funcionando
corretamente, podendo este ser feito externamente ou internamente pela á rea de metrologia, este laudo
de conformidade deverá ser realizado anualmente.
OBS: O corpo de prova dos detectores de metais utilizados nos processos pelos operadores, devem ter o
certificado do fabricante original afim de garantir sua rastreabilidade e laudo de conformidade emitido,
rastreá vel e arquivado junto a metrologia local, podendo este ser externo ou interno, com atualizaçã o
mínima bianual.
O laudo interno deve ser feito por método comparativo com corpo de prova certificado, tendo como erro
má ximo admissível 20% do valor lido no equipamento.
Cada detector possui um jogo de corpos de prova com uma amostra de cada metal (alumínio, cobre, ferro
e inox). Os metais encontram-se em compartimentos distintos específicos para a funçã o de verificaçã o. As
dimensõ es de cada amostra de metal sã o dadas com base na sensibilidade de detecçã o de cada detector,
que depende das dimensõ es do tú nel e do produto a ser inspecionado.
A verificaçã o dos detectores de metais é realizada em conjunto com o jogo de corpos de prova do
equipamento, sendo realizada pelo método de comparaçã o, usado como referência o jogo de corpo de
prova padrã o.

7.4.1.5 Calibração de Raio X


Os equipamentos de Raio X devem estar cadastrados e monitorados através do sistema de
calibraçã o, e suas calibraçõ es efetuadas conforme recomendaçõ es do fabricante.
A calibraçã o deve ser efetuada diretamente com fabricante ou empresa habilitada que emitirá um
relató rio e um certificado de calibraçã o atestando seu funcionamento correto, periodicidade anual.
Em relaçã o aos corpos de provas usados nestes equipamentos, nã o há possibilidade interna de se
realizar um laudo de conformidade para estes tipos de corpos de prova em virtude de ausência de
material comparativo padrã o, entã o, sugere-se que a unidade adquire itens novos com
periodicidade bianual.

7.4.1.6 Calibração de válvulas de segurança e alívio


Os equipamentos vá lvulas de segurança e/ou alívio devem estar cadastrados e monitorados através
do sistema de calibraçã o e suas calibraçõ es realizadas em laborató rio externo/interno (atendendo o
que preconiza a norma vigente).
Estes equipamentos devem recebem o có digo alfa numérico com a sigla PSV e numeraçã o a partir
de 0001.
Nota: Periodicidade má xima de calibraçã o de acordo com a categoria do vaso no qual a
vá lvula está instalada. Segundo NR13 este intervalo pode ser de 180 a 1800 dias.
Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 176
7.4.1.7 Lista de Controle dos Instrumentos/ Equipamentos de Medição
Em cada unidade deve haver uma lista dos instrumentos/equipamentos de mediçã o e
monitoramento críticos com base nos PCC´s e PC´s levando conta sua importâ ncia para o processo,
atendimento a legislaçõ es, Normas, clientes, etc, com as seguintes informaçõ es:

• Instrumentos/Equipamentos / TAG/ Identificaçã o serial;


• Descriçã o;
• Setor;
• Responsá vel.

Para os demais equipamentos nã o descritos nesta lista (nã o críticos) considerar como prazo
de calibraçã o o dobro do intervalo referenciado na tabela 24.

O instrumentista/metrologista deve manter essa lista atualizada, com intervalo má ximo de 2


anos ou conforme mudanças ocorridas nas linhas/processos que impactem nesta validaçã o, com
equipamentos críticos, assinada pelo gerente do processo e qualidade.

7.4.1.8 Requisitos para o profissional de metrologia


O profissional para atuar no laborató rio de metrologia deve ser qualificado por curso técnico
na á rea de elétrica ou eletroeletrô nica, e qualificaçã o complementar na á rea de metrologia em
instituiçã o de ensino.
Para os profissionais que atuam na á rea de metrologia com conserto e calibraçã o de balanças
devem possuir permissioná ria do Inmetro validada.
Nota: O laborató rio deve possuir atestado de autorizaçã o, emitido pelo Inmetro com data vá lida e
atualizada.

7.4.2 Identificação dos Equipamentos/Instrumentos


Para determinar quais sã o os equipamentos/instrumentos que devem ser submetidos à calibraçã o é
importante identificar quais sã o os tipos de controle de mediçõ es (crítica ou nã o crítica) e qual será o
critério utilizado na determinaçã o dos parâ metros desses controles. Todos os instrumentos de inspeçã o,
mediçã o e testes, devem integrar o plano de calibraçã o contida no Sistema de Calibraçã o. Este plano deve
definir o tipo do Instrumento, sua identificaçã o ú nica, sua localizaçã o, a frequência de conferência, o
procedimento de calibraçã o e os critérios de aceitaçã o.
Portanto, deve-se considerar os equipamentos e utensílios utilizados no laborató rio da Unidade, mas nã o
se limitando aos equipamentos utilizados no processo produtivo. Os parâ metros selecionados devem ser
aqueles que tenham impacto no atendimento à s especificaçõ es de processo e produto, normas,
legislaçõ es e na segurança das instalaçõ es.
Os instrumentos de mediçã o e aparelhagem de inspeçã o de equipamentos devem ser guardados e
preservados em um ambiente controlado, de modo a evitar danos por umidade, poeira,
calor e choques mecâ nicos.
Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 177
Todo equipamento/instrumento que seja sujeito a calibraçã o e esteja descalibrado ou com validade de
calibraçã o vencida deve ser identificado e se possível removido para local apropriado, no qual fique
evidente sua indisponibilidade. Estes devem permanecer indisponível até sua calibraçã o, podendo ser
descartados ou repostos, dependendo das suas condiçõ es de uso.
Para os instrumentos enviados para calibraçã o externa ao processo, deve-se ter o cuidado de verificar se
estes serã o calibrados por padrõ es rastreá veis aos padrõ es nacionais, com o método e o critério de
aceitaçã o previamente definidos.
Os equipamentos nas linhas sobre a gestã o da á rea de calibraçã o, devem possuir uma identificaçã o
funcional conforme figura XX fixada no mesmo contendo as seguintes informaçõ es:
-TAG
- Certificado
- Data da ú ltima calibraçã o e pró xima calibraçã o
- Nome do metrologista

Figura 85 – Identificaçã o de equipamentos de calibraçã o

7.4.2.1 Identificação (TAG)


Todos os instrumentos/equipamentos de mediçã o inseridos no Sistema de Metrologia deverã o receber
uma identificaçã o apropriada, com as seguintes características:
a) Identificaçã o individual;
b) Identificaçã o de acordo com a Norma de Simbologia de Instrumentaçã o (ABNT NBR 8190 ou ISA
5.1).
c) Caso a variá vel de identificaçã o a ser medida nã o seja encontrada na norma, seguir a tabela XX
abaixo:

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 178


Tabela 26 – lista de TAG´s (atualizar tabela)

TABELA PADRONIZADA - PADRÃO TAG´S


TAG DESCRIÇÃO
MTD Multímetro (Multi-teste)
EF Espectrofotômetro
TH Termohigrômetro
APN Analizador Proteina / nitrogenio
EA Extrator de Amostra
MP Medidor/Controlador de Ph
DB Medidor Nível Sonoro (decibelimetro)
MMG Medidor de Concentração de gases (O2/CO e CO2/ Multigás/amônia/ outros)
LX Luximetro
LU Luva de Segurança Isolante alta tensão
VM Vara Manobra
EF Esfigromanômetro (aparelho de medir pressão)
ACL Analisador de Cloro
ATE Atordoador/insensibilizador portátil (galinha eletrônica)
CAA Calibrador Acústico
MCA Multicalibrador padrão de referência
CPP Corpo Prova Padrão
DOS Dosímetro
DPA Monitor/Detector Portatil de Amônia
EGV Equipamento Geração de Vapor
ENM Equipamentos não metrologicos / Especiais
FNT Forno de Calibração de Temperatura
MCT Medidor de Conforto Térmico
MTB Medidor de Turbidez
OSC Osciloscópio
PLO Placa de Orifício
PSV Válvula Segurança
VRD Vidrarias
MPR Massa padrão de referencia
MPT Massa padrão de trabalho
WAR Analisador de atividade da agua
TM Terrometro
PIP Pipeta
CON Condutivímetro
CDT Calibrador de Temperatura
CPR Calibrador de pressão padrão
REF Refratômetro
SRT Supertermometro padrão
CCL Controlador de cloro
INS Insensibilizador por CO2
JBR Jogo de Bloco Padrão Referência
BPR Bloco Padrão Referência
ANE Anemômetro
MVR Medidor de Vazão de Referência (Ultrassônico)
MEE Medidor de Energia Elétrica
PIV Pirômetro Infravermelho Digital
DCL Detector Fixo de Cloro
MDC Medidor Colorimetro

OBS: Para equipamentos/Instrumentos que possuem TAG cadastrado no sistema SAP/PM, devem manter a
mesma identificaçã o SAP/PM e software de calibraçã o, TAG ú nico (Exemplo balanças, BAL030000001).

Conjunto de letras
Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 179
Cada instrumento será identificado por um conjunto de letras (identificaçã o funcional) e nú meros
conforme tabela 25.
1ª Letra: Identifica a variá vel medida pelo instrumento (variá vel de controle, distú rbio)
2ª Letra subsequentes: Funçõ es do instrumento
Tabela 27. Padrã o de cadastro

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 180


Tabela 28. Combinaçõ es Típicas de Letras

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 181


Exemplos de cadastro:
• TIC (Controlador Indica, Temperatura);
• TRC (Controladores Registra, Temperatura);
• TR (Dispositivo de Leitura de Registro, Temperatura);
• TI (Dispositivo de Leitura Indicador, Temperatura);
• TE (Elemento Primá rio, Temperatura Diferencial);
• PR (Dispositivo de Leitura Registra, Pressã o Vá cuo);
• PI (Dispositivo de Leitura Indica, Pressã o Vá cuo);
• FQR (Dispositivo de Leitura Registra, Vazã o Quantidade);
• FQI (Dispositivo de Leitura Indica, Vazã o Quantidade);
• PCV (Vá lvula de Controle Auto Armada, Pressã o Vá cuo).

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 182


Devido à s condiçõ es ambientais, a identificaçã o da situaçã o de calibraçã o de alguns
instrumentos/equipamentos fica prejudicada. Nestes casos, a identificaçã o serial do equipamento é
obrigató ria para consulta sobre sua situaçã o de calibraçã o no sistema.

7.4.3 Metodologia de Calibração


Cada unidade deve desenvolver e manter atualizado um Procedimento para cada um de seus
instrumentos/equipamentos de mediçã o, no qual deve constar a metodologia utilizada para a calibraçã o
dos mesmos.
No caso de possuir um software de calibraçã o, o mesmo deve ser utilizado principalmente em relaçã o ao
cá lculo de incerteza de mediçã o.
O método utilizado é o de comparaçã o direta entre o instrumento padrã o e o instrumento em teste que
está sendo submetido à confirmaçã o da calibraçã o utilizando um equipamento de geraçã o da grandeza
que se deseja. (ex. Pressã o–Bomba Comparativa /Temperatura -Banhos Termostá ticos).

7.4.3.1 Diretrizes para calibração interna


a) Seguir a rotina indicada em padrã o corporativo. A unidade elabora seu procedimento
de calibraçã o, em funçã o dos padrõ es existentes em seu laborató rio de calibraçã o.
b) Garantir a calibraçã o na faixa de trabalho. Nã o é necessá rio calibrar todo “range”. Nota: No
caso de instrumento que utiliza apenas um ponto (chave de nível, pressostato, termostato, Fluxostato
etc..) os parâ metros citados acima nã o sã o aplicá veis, devendo os mesmos serem verificados no mínimo
e 03 (três) vezes no seu ponto de atuaçã o.
c) Calibrar no mínimo em 03 (três) pontos distintos, distribuídos ao longo da faixa de
trabalho do instrumento ou ligeiramente (até 20%) fora da mesma.
d) Os padrõ es das unidades devem ser calibrados em laborató rios acreditados pelo INMETRO
(R.B.C.), sempre que possível. Também podemos utilizar laborató rios rastreá veis a padrõ es nacionais
e/ou internacionais ou a padrõ es de laborató rios do fabricante do instrumento de mediçã o;
e) Verificar exigências de condiçõ es ambientais que sejam relevantes ao instrumento em
calibraçã o;
f) Os registros de calibraçã o devem conter os valores encontrados durante a calibraçã o e
resultado de eventual ajuste, data e laudo de conforme/nã o conforme e nome do responsá vel ou pessoa
designada por ele;
g) Os padrõ es devem ser utilizados e acomodados limpos, em local apropriado, isento de
calor, vibraçã o e preferencialmente em ambientes com temperatura na faixa de 23ºC (+-5ºC).
h) Se forem observados desvios nos instrumentos de mediçã o em relaçã o aos valores do padrã o
utilizado, realizar a correçã o. Apó s ajuste ou correçã o, recalibrar o instrumento de mediçã o. Caso
o instrumento (ex. termô metro) nã o possua dispositivo de ajuste, verificar se o desvio

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 183


está dentro do limite de tolerâ ncia, ou seja o E.M.P (erro má ximo permitido) no plano de calibraçã o ou
software de calibraçã o.
i) Para instrumentos/equipamentos calibrados e aprovados, deverá este ser etiquetado com
as seguintes informaçõ es mínimas: TAG, nú mero do certificado, data da calibraçã o, data da pró xima
calibraçã o e nome do metrologista.
j) Na verificaçã o executada pelo processo produtivo ou pela qualidade, quando evidenciado
um instrumento sem etiqueta com dados de calibraçã o este deve sinalizar supervisor da á rea e/ou
garantia da qualidade, para o envio do instrumento a metrologia para calibraçã o. A verificaçã o de
instrumentos de mediçã o em geral existentes na linha deve ser realizada pelo processo produtivo nã o
sendo esta verificaçã o uma atribuiçã o da á rea de metrologia.

7.4.3.2 Interpretação dos Resultados


Todo certificado de calibraçã o deve ser criticamente analisado, sendo que os mesmos devem
apresentar os erros das diferentes faixas de mediçã o e as diferentes incertezas de mediçõ es. Deve-
se somar o maior erro das mediçõ es com a maior incerteza sendo o resultado Incerteza Má xima.

7.4.3.3 Cálculo da incerteza de medição


Utilizar o software de calibraçã o, para calcular a incerteza má xima de mediçã o. A unidade que nã o
possuir o software, utilizar o método descrito abaixo.
Incerteza de mediçã o = Raiz quadrada do somató rio do erro do instrumento (E1) ao quadrado +
erro do padrã o (E2) ao quadrado, conforme fó rmula abaixo:

Icmá x.= √ (E1)2+(E2)2

Ex.: E1 = 0,4ºC (maior erro encontrado na faixa de calibraçã o do instrumento)


E2 = + 0,2ºC (incerteza do padrã o utilizado para calibraçã o do instrumento)

Resultado: Icmá x.= √ (0,4)2+(0,2)2 será Icmá x. = + 0,447ºC

7.4.3.4 Validação do cálculo de incerteza


Executar os procedimentos de validaçã o do cá lculo de incerteza conforme software de calibraçã o e
instruçõ es do fabricante descritas no manual do software.

7.4.3.5 Aprovada ou conforme


O instrumento estará aprovado para o uso requerido, quando o resultado da calibraçã o e/ou
verificaçã o estiver dentro dos limites admissíveis, ou seja, quando a incerteza de mediçã o e/ou
desvio respectivamente for inferior ou igual ao EMP (erro má ximo permitido).

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 184


7.4.3.6 Reprovada ou não conforme

Procedimento 01:
Os instrumentos que apresentarem valores acima dos limites admissíveis e que nã o possuem ajuste
para correçã o deverã o ser descartados. Esta nã o-conformidade deverá ser comunicada ao
responsá vel do processo através de E-mail.
Procedimento 02:
Equipamentos fora de uso: Quando um equipamento for retirado de uso, é colocada uma etiqueta
na parte externa do equipamento, identificando que ele está fora de uso. Os equipamentos que
possuem a etiqueta nã o sã o retirados do Setor de Calibraçã o ou Manutençã o sem a liberaçã o do
responsá vel pela calibraçã o. Apó s a retirada da etiqueta, os equipamentos sã o liberados para uso.
Equipamento inativo: Os registros dos equipamentos inativos, por estarem fora da faixa de tolerâ ncia
permitida ou por quaisquer outros motivos, sã o arquivados no laborató rio de calibraçã o em local
identificado e separado dos demais registros, onde devem permanecer por um período de 36 meses e
apó s, poderã o ser eliminados (o período de arquivo deve ser cumprido devido a rastreabilidade e
validade de possíveis produtos que tenham sido produzidos com validaçã o desse equipamento). Deve-
se dar baixa no arquivo correspondente no software de calibraçã o. Em caso de equipamentos danificado
e sem possibilidade de retorno a produçã o é importante realizar a Alienaçã o do Material.

7.4.3.7 Certificado de calibração


Registros devem ser mantidos para fornecer evidências de conformidade com os requisitos e da
efetiva operaçã o de confirmaçã o metroló gica dos instrumentos que constam no plano de calibraçã o.
Os certificados de calibraçã o devem possuir as seguintes informaçõ es:

• Título (por exemplo: “Certificado de Calibraçã o”);


• Identificaçã o ú nica (nú mero, série);
• Endereço do local da calibraçã o;
• Identificaçã o do método utilizado (IT);
• Data da calibraçã o, data da pró xima, E.M.P;
• Status da calibraçã o (aprovada / reprovada ou conforme / nã o conforme);
• Nome do responsá vel pela calibraçã o;
• Valores do mensurando (instrumento de teste e padrã o);
• Identificaçã o do instrumento (TAG);
• Incerteza má xima da calibraçã o (ex.: Imá x.: + - 0,8ºC).

7.4.3.8 Manutenção dos Registros


Os registros de calibraçã o devem ser mantidos por 03 (três) anos. Registros por meios eletrô nicos
sã o vá lidos e o período também deve ser de 03 (três) anos.
A á rea de metrologia é responsá vel pela gestã o de calibraçã o dos componentes cadastrados no
software de calibraçã o, tendo como escopo a identificaçã o física(tag), retirada, calibraçã o e
instalaçã o. Para itens que necessitam de intervençã o de manutençã o é necessá rio abrir ordem de
manutençã o (tipo GM).

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 185


Abrir Ordem PM01
(GM)

Figura 86. Fluxo calibraçã o de instrumentos

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 186


FLUXO DE VERIFICAÇÃO DE BALANÇAS

Instrumentação Instrumentação / Técnico Operação Como

Inicio

Levantar cronograma semanal


de verificação de balanças

Executar Verificações

O desvio encontrado
Não é menor ou igual ao
EMP?

Sim

Não É possivel corrigir o


desvio encontrado?

Sim

Repara e faz
calibração

Cadastra calibração
no Software de
Calibração

Registra e Comunica
Inmetro

Libera balança para


Seguir procedimento produção Registra o desvio no
de Descarte check list da operação
FIM

Figura 87. Fluxo verificaçã o de balanças

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 187


FLUXO CALIBRAÇÃO DE BALANÇAS

Instrumentação Planejador Supervisor Manutenção Como

Inicio

- No caso de unidade que não possuam software


de calibração, devem controlar via excel o
Emitir Ordens de Calibração vencimento das calibrações.
do Software de Calibração

A calibração
efetuada pela Sim Abrir Ordem PM01 Planeja tarefa Criar ordem do tipo GM não proveniente de nota de
manutenção? manutenção

Não

Valida Programação no
"Kanban de
Planejamento" O planejador deve incluir no planejamento semanal
a ordem para retirada do instrumento ou
equipamento.

Executar Calibração

Cadastra a Calibração no
software de Calibração

A incerteza Máx. de
Medição é menor Sim
ou igual ao EMP?

Não

É possivel corrigir a
Não
incerteza Máx.?

Sim

Executa Reparo Seguir procedimento Libera a balança para


de Descarte produção

Registra e Comunica

FIM

Figura 88. Fluxo calibraçã o balança

7.4.3.9 Diretrizes para calibração externa


a) Avaliar se o instrumento está em boas condiçõ es para ser enviado à calibraçã o externa;
b) Preencher o formulá rio de cadastro e consulta, informando os pontos de calibraçã o ao
fornecedor;
c) Selecionador o fornecedor seguindo as diretrizes relatadas abaixo;
d) Receber o instrumento, avaliar o certificado aprovando ou reprovando (elaborar
laudo com os motivos) o serviço de calibraçã o externa;
e) Cadastrar os dados do certificado no software de calibraçã o;
f) Considera-se aprovado o prestador de serviços de calibraçã o que atender à s
exigências abaixo, apó s avaliaçã o efetuada por pessoa tecnicamente qualificado do laborató rio de
Metrologia da CLIENTE :

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 188


• Ter padrõ es rastreá veis nacional ou internacionalmente;
• Ter condiçõ es de determinar a incerteza das mediçõ es;
• Ter procedimentos para calibraçã o;
• Ter pessoal treinado nos procedimentos aplicá veis;
• Ter equipamentos/padrõ es adequados quanto a resoluçã o;
• Ter as condiçõ es ambientais necessá rias a cada calibraçã o (quando aplicá vel);
• Ter capacidade de emitir certificado conforme descrito neste padrã o.

Abaixo segue fluxo simplificado do processo de calibraçã o externa:


FLUXO CALIBRAÇÃO EXTERNA

Sup. Operação /
Instrumentação Planejador Supervisor Manutenção Manutenção Programada Como
Téc. Operação

Inicio

- No caso de unidade que não possuam software de


calibração, devem controlar via excel o vencimento
das calibrações.
Emitir Ordens de Calibração
do Software de Calibração

Instrumento é
recolhido pela Não
Manutenção?

Sim Retira Instrumento do processo


e entrega a Metrologia

Criar ordem do tipo GM não proveniente de nota de


manutenção
Abrir Ordem PM01

O planejador deve incluir no planejamento semanal a


Programar retirada do ordem para retirada do instrumento ou equipamento.
Instrumento

Valida programação via


"Kanban de Planejamento"

Desmontar instrumento e
entregar na metrologia

Instrumento está em
boas condições de
Não
envio á calibração
externa?

Sim

Fornecedor definido e orçamento


solicitado conforme diretrizes de
calibração externa

- Deve-se seguir o fluxo de contratação do elemento


contratos com Formulário de pontos de
Enviar ao Fornecedor instrumento
medição

Instrumento recebido da
calibração externa

Instrumento
certificado e Não
Aprovado?

Elaborar laudo com os dados do


Sim instrumento e o motivo do descarte
Devolver para área responsável pelo instrumento
Cadastra os dados do certificado
da Calibração no software de
Calibração e liberar para uso

FIM

Figura 89. Fluxo calibraçã o externa

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 189


7.5 Matriz de papéis e responsabilidades
Subelementos Tarefa Responsável Frequência Duração

(Ex: diário, mensal, (Em minutos)


quinzenal)

Requisitos e responsabilidades Estabelecer os procedimentos e os critérios envolvidos no CIEX – especialista de Sob demanda
sistema de metrologia Manutençã o

Indicar lista de equipamentos que necessitam de controle de


calibração

Auditar o Sistema de Metrologia CLIENTE

Requisitos e responsabilidades Estabelecer os procedimentos e os critérios envolvidos no Especialista da Garantia Sob demanda
sistema de metrologia qualidade Corporativo

Avisar à Gerência de Manutençã o/Utilidades/Unidade toda e


qualquer alteraçã o de legislaçã o ou requisito de clientes que
provoquem alteraçã o nos procedimentos de metrologia

Indicar lista de equipamentos que necessitam de controle de


calibração

Requisitos e responsabilidades Auditar o Sistema de metrologia da unidade para os Coordenador da Garantia da Sob demanda
equipamentos críticos para a qualidade qualidade da unidade

Avisar a á rea de metrologia da unidade quando ocorrer


alteraçõ es de legislaçã o ou solicitaçõ es de clientes que
impactam na metrologia

Caso nã o tenha laborató rio de metrologia na unidade, verificar


os termô metros tipo “espeto”

Validar a lista de equipamentos de mediçã o críticos da


unidade em relaçã o a qualidade

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 190


Indicar lista de equipamentos que necessitam de controle de
calibraçã o; (deixar uma via assinada pelos coordenadores da
Garantia da Qualidade, Produçã o, Segurança e
Manutençã o/Utilidades na metrologia)

Auditar o Sistema de Metrologia CLIENTE para equipamentos


críticos para qualidade

Requisitos e responsabilidades Auditar o Sistema de metrologia da unidade para os Especialista da Saú de e Sob demanda
equipamentos críticos para a segurança Segurança Corporativo

Avisar a á rea de metrologia da unidade quando ocorrer


alteraçõ es de legislaçã o que impactam na metrologia

Validar a lista de equipamentos de medição críticos em relaçã o


a segurança

Auditar o Sistema de Metrologia CLIENTE para equipamentos


críticos para segurança

Requisitos e responsabilidades Avisar a á rea de metrologia da unidade quando ocorrer Engenheiro de Segurança Sob demanda
alteraçõ es de legislaçã o ou solicitaçõ es que impactam na
metrologia

Validar a lista de equipamentos de mediçã o críticos da


unidade em relaçã o a segurança

Indicar lista de equipamentos que necessitam de controle de


calibraçã o; (deixar uma via assinada pelos coordenadores da
Garantia da Qualidade, Produçã o, Segurança e
Manutençã o/Utilidades na metrologia)

Auditar o Sistema de Metrologia CLIENTE para equipamentos


críticos para segurança

Requisitos e responsabilidades Avisar a á rea de metrologia da unidade quando ocorrer Analista de Meio Ambiente Sob demanda
alteraçõ es de legislaçã o ou solicitaçõ es de clientes que
impactam na metrologia

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 191


Validar a lista de equipamentos de mediçã o críticos da
unidade em relaçã o a Meio Ambiente

Indicar lista de equipamentos que necessitam de controle de


calibraçã o; (deixar uma via assinada pelos coordenadores da
Garantia da Qualidade, Produçã o, Segurança e
Manutençã o/Utilidades na metrologia)

Auditar o Sistema de Metrologia CLIENTE para equipamentos


críticos para Meio Ambiente

Requisitos e responsabilidades Responsá vel pela gestã o do Sistema de Metrologia CLIENTE Gerente de Unidade / Sob demanda
implantado na unidade, visando garantir a confiabilidade Manutençã o / Utilidades
metroló gica do processo e rastreabilidade dos instrumentos
de mediçã o

Requisitos e responsabilidades Validar a lista de equipamentos de mediçã o críticos da Gerencia de Produçã o Sob demanda
unidade em relaçã o a Qualidade, Segurança e Meio Ambiente

Indicar lista de equipamentos que necessitam de controle de


calibraçã o; (deixar uma via assinada pelos coordenadores da
Garantia da Qualidade, Produçã o, Segurança e
Manutençã o/Utilidades na metrologia)

Auditar o Sistema de Metrologia CLIENTE

Identificaçã o dos Equipamentos/Instrumentos Manter o sistema de controle do Plano de Calibraçã o Técnico em Metrologia Mensal
atualizado (Instrumentista)

Identificaçã o dos Equipamentos/Instrumentos Fornece informaçõ es sobre o sistema e situaçã o das Técnico em Metrologia Sob demanda
calibraçõ es dos equipamentos do sistema; (Instrumentista)

Comunica a á rea responsá vel pelo equipamento/instrumento


as nã o-conformidades nas calibraçõ es

Fornece informaçõ es sobre o sistema e situaçã o das


calibraçõ es dos equipamentos do sistema

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 192


Manter o sistema de controle do Plano de Calibraçã o
atualizado

Cadastrar as fichas de calibraçã o dos


equipamentos/instrumentos e padrõ es de metrologia

Encaminhar as calibraçõ es externas; (conforme fluxo)

Receber as ordens de calibraçã o e serviços dentro dos


intervalos de calibraçã o estabelecidos;

Verificar se os equipamentos/instrumentos calibrados estã o


corretamente identificados com TAG´s;

Realizar ajuste nos equipamentos quando necessá rio;

Metodologia de Calibraçã o Relatar alteraçõ es/revisõ es na classificaçã o de Técnico em Metrologia Sob demanda
equipamentos/instrumentos (Instrumentista)

Identificar nã o-conformidade de calibraçã o nos


equipamentos/instrumentos e registrar histó rico via sistema

Metodologia de Calibraçã o Informar a á rea de metrologia sempre que entrar um novo Supervisor de produçã o, Sob demanda
instrumento no processo. Técnico de Segurança,
analista de qualidade,
técnico de utilidades.

Metodologia de Calibraçã o Comunicar a á rea responsá vel pelo equipamento/instrumento Técnico em Metrologia Sob demanda
as nã o-conformidades nas calibraçõ es (Instrumentista)

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 193


7.6 Indicadores
Subelemento Indicador Fim Indicador Meio

Requisitos e responsabilidades % de calibraçõ es executadas no prazo


Identificaçã o dos
Equipamentos/Instrumentos
Metodologia de Calibração

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 194


8. B1 - TRATAMENTO DE FALHAS
8.1 Matriz de aplicabilidade
Áreas Tratamento de Falhas
Granjas pró prias X*
Integraçã o
Incubató rios X
Controles agropecuá rios
Fá brica de raçõ es/premix X
In natura X
Industrializados cá rneos X
Industrializados nã o cá rneos X
Fá brica de margarinas X
Fá brica de ó leos X
Ingredients X
Gestã o de ativos X
Florestal X*
Meio Ambiente X
Pessoas X
Saú de e Segurança do Trabalho X
Facilities X
Controladoria X
Qualidade X
Grã os X*
Planejamento e Logística X
Logística (Centro de Distribuiçã o)
Comercial
*Item aplicá vel, porém em construçã o

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 195


8.2 Objetivo
Identificar as causas fundamentais das anomalias dos equipamentos ou processos de manutençã o e
efetivar o seu bloqueio, de modo a eliminar sua reincidência e/ou minimizar os seus efeitos nos
processos produtivos.

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 196


8.3 Subelementos
8.3.1 Ferramenta para tratamentos de falhas
8.3.2 Paradas nã o programadas por manutençã o e utilidades

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 197


8.4 Conteúdo
O processo de tratamento e aná lise de falhas é vital no cotidiano da manutençã o, pois através dela é
possível conhecer a(s) causa(s) raiz(es) das anomalias, trabalhar para diminuir as quebras e
fornecer maior disponibilidade e confiabilidade dos ativos.
As ferramentas de tratamento de falha, identificam a causa da anomalia e sugerem uma açã o de
bloqueio para solucionar os problemas que influenciam negativamente na confiabilidade de ativos e
instalaçõ es.

8.4.1 Ferramenta para tratamento de falha


A primeira ferramenta de aná lise e tratativa de falha a ser considerada é preenchimento da ACA
nível 2, que deve ser realizada respeitando o seguinte critério:
Tratar no mínimo as duas principais paradas do dia (Consequência e parada), das notas M2 e M3
que geraram impactos ao processo produtivo independente dos gatilhos de RAF. Considerando
assim que diariamente teremos o mínimo de duas tratativas nível 2 (com ou sem RAF).
O preenchimento do ACA nível 2, devem ser realizadas com base em aná lises gerenciais, pelo
supervisor da á rea em conjunto com o(s) manutentor que atendeu a ocorrência e utilizando-se dos
catá logos de causas e açõ es níveis 2, conforme figura 90 e 91, nos respectivos campos das notas,
podendo utilizar-se dos campos adicionais de texto para complemento de informaçã o.

Figura 90 – Catá logo de causas nível2

Figura 91 – Catá logo de açõ es nível2


Enquanto ACA 1º nível foca nas causas técnicas identificadas no atendimento, através da ACA de 2º nível
é possível avaliar uma quebra levando em consideraçã o fatores sistêmicos, verificando por exemplo a
existência e o cumprimento do plano de manutençã o, check-list do operador, padrõ es operacionais, etc.
A outra ferramenta a ser utilizada para aná lise e tratamento das falhas na CLIENTE é o Relató rio de
Aná lise de Falha (RAF), que tem como objetivo a identificaçã o da(s) causa(s) fundamental(s) das
anomalias. A necessidade de realizaçã o de RAF é definida pelo gatilho, levando em consideraçã o
classificaçã o do equipamento, duraçã o da parada ou tempo de início e fim da avaria e impacto,
conforme figura 92:
GATILHO PARA REALIZAÇÃO DE RAF
COM IMPACTO SEM IMPACTO
PROCESSO
A B C D A B C D
Abates e In natura Duração parada ≥ 30 min Duração parada ≥ 60 min Duração parada ≥ 180 min NA NA
Industrializados Duração parada ≥ 40 min Duração parada≥ 90 min Duração parada ≥ 180 min NA NA
Rações-Proteínas*-Ingredients Duração parada ≥ 60 min Duração parada ≥ 180 min Duração parada ≥ 360 min NA NA
Utilidades Duração parada ≥ 20 min Duração parada ≥ 120 min Duração parada ≥ 360 min NA NA
Figura 92. Gatilho para realizaçã o de RAF

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 198


Abates: Equipamentos na linha de abate;
In Natura: Equipamentos apó s abate;
Proteínas*:
- Farinha para Empanados
- Ó leos
- Margarina
- Pré-Gel
- Proteína Micronizada
- Proteína Texturizada
- Coextrusã o
- Farelo Desengordurado
- Ó leos
- Proteína Gel

Para a realizaçã o da RAF considera-se o tempo de gatilho pelo pior caso, entre a parada total do
equipamento considerando hora início e hora fim da avaria ou as horas de duraçã o da parada.

Figura 93. Tempo de gatilho

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 199


Fluxo para realizaçã o do Relató rio aná lise de falha, conforme figura 94:
Fluxo de RAF
S upervisor de Eng. Manutenção e
Gestor Informações Manutentor Como
manutenção Confiabilidade

Início

Gerar relatório de O gestor de informações gera o


necessidade de relatório padrão para a necessidade de
RAF realizaçao de RAF conforme gatilho.

Supervisor de manutenção e manutentor que


atendeu a anomalia, convoca equipe para
Abrir RAF pela planilha "Relatório de necessidade de RAF"
preenchimento do RAF juntamente com o
engenheiro da manutenção e confiabilidade.

Elaboração do plano de ação do RAF deve


ser no SAP, na tela IW22, aba medidas da
Elaborar plano de ação da RAF nota, conforme Manual de treinamento SAP .

O Engenheiro Manutenção da área O supervisor


de manutenção da área deve
deveanexaranexaroRAFonoRAFSAP,noutilizandoSAP,utilizandotela
Anexar RAF no "CV01N".
SAP a tela “CV01N”. Obrigatório arquivar
no equipamento e opcional na Nota.

Executa as ações conforme o plano de


Executar ação ação anexado na RAF

Através da tela "IW67", o engenheiro de


Monitorar plano de manutenção e confiabilidade acompanha,
ação cobra e encerra as ações do plano
conforme execução

Concluida todas as ações do plano de


Encerrar nota ação, o manutentor confere e encerra a
nota.

Fim

Figura 94. Fluxo para realizaçã o da RAF


A abertura do RAF será de responsabilidade do supervisor da á rea juntamente com o manutentor, a
engenharia de manutençã o e confiabilidade é fundamental para o prosseguimento do tratamento da
falha, pois permite a correta identificaçã o do modo de falha. O registro deve ser realizado apó s o
reparo garantindo a qualidade da informaçã o, se isto for negligenciado, o RAF será mais um
documento burocrá tico e com chances reduzidas de agregar resultado para a Manutençã o.

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 200


O formulá rio padrã o de RAF é composto por diversos métodos de gestã o:
• Diagrama de Ishikawa;
• Brainstorm;
• Métodos dos 5 Porquês;
• 5W2H.
Segue abaixo modelo padrã o de relató rio de RAF. Este modelo padrã o de relató rio será gerado pela
planilha “Relató rio de Necessidade de RAF”, anexo a este elemento.

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 201


RAF - Relatório de Análise Falha

Nº nota: Data da nota: Data da RAF: Detectada Por:

Local de instalação: Linha: Turno:

TAG e descrição equipamento:


DESCRIÇÃO

DA FALHA
Sistema/Componente:

Data da última troca/reparo: Intervalo padrão de troca/reparo:

Descrição da falha (Como o estado esta mudado a partir do normal? Em que coisa está vendo o problema? Onde, quando está vendo o problema? Esta relacionado a habilidade? Existe
algum tendência padrão?)

Existe algum tipo de plano de manutenção que evitaria este tipo de ocorrência? ( ) Sim ( ) Não

Havia ordem / nota de anomalia no equipamento que antecipava a falha? Qual número nota/ordem? Nota: ______________________ ( ) Sim ( ) Não

Parada de Máquina (h): Impacto no processo (h):

Perdas de Produção (volume):


AS PERDAS

Acidentes com Pessoas: Acidentes de processo:

Ações do Reparo sem êxito: Ações do Reparo com êxito:

Tempo de Reparo: Número de executantes:

INVESTIGAÇÃO DAS CAUSAS (Diagrama de Ishikawa)

Inserir no Ishikawa apenas as hipóteses que foram validadas no chão de fábrica.

Matéria-prima Máquina Medição

Componente / Modo de
Falha

Meio Ambiente Mão de Obra Método

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 202


Figura 95. Modelo relató rio aná lise de falha (RAF)

CAUSA A:
1º PQ 2º PQ 3º PQ 4º PQ 5º PQ

CAUSA B:
1º PQ 2º PQ 3º PQ 4º PQ 5º PQ

PONTOS A CONSIDERAR NA ÁNALISEOU IMPLANTAÇÃO DA CONTRA MEDIDA

Há necessidade de capacitação via Lição Ponto-a-Ponto? ( ) Sim ( ) Não Qual:

Há necessidade de atualização do Plano de Manutenção? ( ) Sim ( ) Não Qual:

Há necessidades de revisar padrões e/ou procedimentos? ( ) Sim ( ) Não Qual:

Em caso de melhoria, foi realizado o Registro de Melhoria? ( ) Sim ( ) Não Qual:

A melhoria pode ser replicada para outras equipamentos/localidades? ( ) Sim ( ) Não Qual:

O QUE QUEM PREVISTO

Manutentores:
Data:
vistos

Supervisor de Manutenção:
Data:

Engenheiro de Manutenção:
Data:

Gerente de manutenção:
Data:

Figura 96. Modelo relató rio aná lise de


falha (RAF)

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 203


Descriçã o para preenchimento de cada item do relató rio padrã o de RAF:
CABEÇALHO: comtempla os itens de preenchimento de notas do SAP-PM, já preenchido pelo
modelo eletrô nico de RAF.
Nº NOTA: Data da nota: Data da RAF: Detectada Por:

Local de instalação: Linha: Turno:

TAG e descrição equipamento:

SCRIÇÃ
Sistema/Componente:
O DA
Data da última troca/reparo: Intervalo padrão de troca/reparo:
FALHA

DESCRIÇÃO DA FALHA (Identifique o que aconteceu, quando, relacionamentos, sinais da quebra/falha, )


Figura 97. Cabeçalho relató rio aná lise de falha (RAF)
DESCRIÇÃ O DA FALHA: Local onde deve ser preenchida de forma sucinta a falha ocorrida (quem
identificou, como ocorreu, quando, etc.), podendo ser identificado com fotos.

Figura 98. Descriçã o da falha relató rio aná lise de falha (RAF)
HISTÓ RICO DA FALHA: Verificar a existência de plano de manutençã o, nota e ordem de manutençã o
que antecediam a falha.

Figura 99. Histó rico da falha relató rio aná lise de falha (RAF)
PERDAS: Informar todos os impactos que ocorreram com a anomalia.
Parada de Máquina (h): Impacto no processo (h):
PERDAS
Perdas de Produção (volume):

Acidentes com Pessoas: Acidentes de processo:


Ações do Reparo sem êxito: Ações do Reparo com êxito:
Figura 100. Perdas no relató rio
aná lise de falha (RAF)

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 204


AÇÕ ES CORRETIVAS: Informar as açõ es realizadas com e sem êxito, tempo gasto e nú mero de
pessoas envolvidas na atividade...
Ações do Reparo sem êxito: Ações do Reparo com êxito:
CORRETIVAS
AÇÕES

Tempo de Reparo: Número de executantes:

Figura 101. Açõ es corretivas no relató rio aná lise de falha (RAF)
DIAGRAMA DE ISHIKAWA: deverã o ser levantadas as causas influentes que resultaram na quebra
do equipamento através de Brainstorm, dividindo por família através do diagrama de Ishikawa.

INVESTIGAÇÃO DAS CAUSAS (Diagrama de Ishikawa)

Inserir no Ishikawa apenas as hipóteses que foram validadas no chão de fábrica.

Matéria-prima Máquina Medição


Componente / Modo de
Falha

Meio Ambiente Mão de Obra Método

Figura 102. Diagrama de Ishikawa no relató rio aná lise de falha (RAF)
ANÁ LISE DOS 5 PORQUÊ S: aplica-se nas principais causas técnicas, para definir as causas
fundamentais.

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 205


CAUSA A:
1º PQ 2º PQ 3º PQ 4º PQ 5º PQ

CAUSA B:
1º PQ 2º PQ 3º PQ 4º PQ 5º PQ

Figura 103. Aná lise dos 5 porquês no relató rio aná lise de falha (RAF)
CONTRAMEDIDAS: Verificaçã o de necessidades de revisã o, elaboraçã o de procedimento e melhoria.

PONTOS A CONSIDERAR NA ÁNALISEOU IMPLANTAÇÃO DA CONTRA MEDIDA

Há necessidade de capacitação via Lição Ponto-a-Ponto? ( ) Sim ( ) Não Qual:

Há necessidade de atualização do Plano de Manutenção? ( ) Sim ( ) Não Qual:

Há necessidades de revisar padrões e/ou procedimentos? ( ) Sim ( ) Não Qual:

Em caso de melhoria, foi realizado o Registro de Melhoria? ( ) Sim ( ) Não Qual:

A melhoria pode ser replicada para outras equipamentos/localidades? ( ) Sim ( ) Não Qual:

Figura 104. Contramedidas no relató rio aná lise de falha (RAF)


PLANO DE AÇÃ O: Deve-se preencher com as açõ es geradas para que a falha nã o ocorra novamente.

O QUE QUEM PREVISTO

Figura 105. Plano de açã o no relató rio aná lise de falha (RAF)

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 206


O plano de açã o no SAP deve ser elaborado para cada RAF gerada, conforme orientaçã o abaixo, e
exemplificado no Manual de Treinamento SAP.

Figura 106. Plano de açã o no SAP da aná lise de falha (RAF)

RESPONSÁ VEIS: Preencher com nome e assinatura dos participantes da RAF, e data do
preenchimento da RAF.
Manutentores: Data:

Supervisor de Manutenção: Data:


VISTOS
Engenheiro de Manutenção: Data:

Gerente de manutenção: Data:

Figura 107. Responsá veis no relató rio aná lise de falha (RAF)
Apó s finalizaçã o do preenchimento do RAF e coleta das assinaturas, deve-se anexar no SAP-PM no
equipamento e opcional na nota de manutençã o.
A nota de manutençã o só será encerrada apó s a finalizaçã o de todas as açõ es da RAF.

8.4.1.1 Avaliação da qualidade do tratamento de falha


Os Tratamentos de Falha devem ser avaliados pelos elaboradores da RAF, os critérios abaixo
orientam quanto a avaliaçã o de qualidade de aná lise de falha:

Tabela 29. Critérios para avaliaçã o dos tratamentos de falha

Sim 1/
Critérios para avaliação dos tratamentos de falha
Não 0
Descrição da anomalia e das ações imediatas da nota
Identificação das causas raízes considerando o evento
Pelo menos uma ação de bloqueio ataca a causa raiz
Ação é forte no efeito
Ação é forte na causa raiz
Ação bem descrita, com responsáveis e prazos adequados

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 207


8.4.2 Paradas não programadas por manutenção e utilidades
As paradas por manutençã o e utilidades do tipo nã o programá veis sã o consideradas imprevistas
ocasionadas pela indisponibilidade repentina de equipamentos, á reas ou sistemas operacionais, ou
por condiçõ es de riscos eminentes para a plantas, pessoas ou meio ambiente.
PARADAS POR MANUTENÇÃ O: As paradas imprevistas por manutençã o podem ser de natureza
elétrica, mecâ nica ou eletrô nica.
A anotaçã o da parada de manutençã o e utilidades é feita através da nota de manutençã o no SAP PM
pela transaçã o IW28 conforme figura 108, onde é obrigató rio o preenchimento dos seguintes itens:

Figura 108. Dados da parada - aná lise de falha (RAF)


As paradas de manutençã o e utilidades podem ou nã o gerar impacto (perdas) no processo
produtivo. A anotaçã o de impacto no processo produtivo por paradas de manutençã o e utilidades é
feita através da nota de manutençã o no SAP PM pela transaçã o IW28 conforme figura 109, onde é
obrigató rio o preenchimento dos seguintes itens:

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 208


Figura 109. Anotaçõ es de impacto
Todas as notas de manutençã o devem ser abertas sempre vinculadas a equipamentos, com exceçã o
de locais de instalaçã o considerados como equipamentos (6º nível). Exemplos: predial, rede de
á gua, rede de ar comprimido, etc.;

PARADAS POR UTILIDADES: As paradas imprevistas por utilidades ocorrem por falta de
fornecimentos de ar comprimido, vapor, á gua, frio e/ou energia elétrica na origem.
Exemplo- case: parada da caldeira por 15 min. Devido a defeito na placa de comando da porta/
guilhotina da caldeira com impacto de duas horas na soma dos processos produtivos.
1º - Cada processo aponta as paradas de impacto na planilha da eficiência do seu respectivo
processo; (nã o criar a nota)
2º - Na reuniã o de produtividade do dia seguinte o supervisor de utilidades participa da reuniã o de
produtividade do processo com maior impacto (pró prio supervisor define qual) a fim de explicar as
causas e tratativas da parada.
3º - Á rea de utilidades (execuçã o de manutençã o) “soma” os tempos de apontamento de paradas
que consta na planilha de eficiência da unidade. (dia seguinte a parada)
4º - Á rea de utilidades cria a nota M3 no equipamento que gerou o impacto (que causou a parada) e
aponta as horas de parada de acordo com os impactos gerados nos processos com consequência “U
- Impacto de utilidades na produçã o (dia seguinte a parada)

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 209


OBS: Somente usar a consequência “U” nas notas que realmente geraram impacto de
utilidades na eficiência de fábrica. Caso a manutençã o necessite de uma ordem para requisitar
material no DMS, no atendimento de uma eventual parada, pode esta criar uma nota M3 de
atendimento (que servirá posteriormente para realizar as tratativas e acerto de acuracidade) para
geraçã o da ordem de atendimento e requisiçã o do material necessá rio.

Figura 110. Consequência para o funcionamento


5º - Supervisor de utilidades trata a nota em conjunto com a equipe que atendeu a parada e de
acordo com os gatilhos executa as tratativas de falhas (2º nível/RAF). (Dia seguinte a parada)

Figura 111. Tratativa falha

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 210


Figura 112. Tratativa falha
6º - Á rea de utilidades repassa e/ou insere nº da nota de impacto para apontamento/inserçã o na
planilha de eficiência. (ideal é a á rea de utilidades ter acesso as planilhas de apontamento para
verificaçã o de impactos diá rios e apontamento do nú mero das notas).
Para as demais avarias ligadas a á rea de utilidades que nã o impactaram no processo produtivo
(eficiência de fá brica), mas devem ser atendidas pela á rea de manutençã o utilidades, poderã o ser
abertas notas de solicitaçã o de atendimento (M2) pelo processo solicitante.

8.4.3 Gatilho de comunicação de paradas de manutenção e utilidades


Em caso de paradas de equipamentos sejam de manutençã o ou utilidades, deverã o ser
obedecidos os gatilhos de comunicaçã o conforme figura 113.

Figura 113. Gatilhos de comunicaçã o de paradas

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 211


O cumprimento dos gatilhos visa antecipar a comunicaçã o da ocorrência, minimizar os impactos
nos processos produtivos e agilizar a intervençã o da equipe de manutençã o e utilidades em paradas
com impacto.

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 212


8.5 Matriz de papéis e responsabilidades
Subelementos Tarefa Responsável Frequência Duração
(Ex: diário, mensal, (Em minutos)
quinzenal)
Ferramentas para tratamento de falha Gerenciar as etapas de tratamentos de falhas e exigir açõ es Gerente de Manutenção Sob demanda
efetivas
Ferramentas para tratamento de falha Elaborar Relató rio de Aná lise de Falhas; Supervisor de Manutençã o e Sob demanda
Acompanhar a execução das açõ es dos RAFs; Equipe manutençã o
Avaliar a qualidade da RAF.
Ferramentas para tratamento de falha Elaborar relató rio de necessidade de RAF para disponibilizar Gestor de informaçõ es Sob demanda
ao supervisor;
Acompanhar a execução das RAFs.
Ferramentas para tratamento de falha Elaborar Relató rio de Aná lise de Falha. Engenheiro de manutençã o Sob demanda
Acompanhar a execuçã o das açõ es da RAF.
Ferramentas para tratamento de falha Elaborar Relató rio de Aná lise de Falhas; Manutentores Sob demanda
Providenciar a execuçã o das açõ es apontadas no RAF.
Realizar o encerramento da nota de manutençã o, apó s
conclusã o das açõ es propostas no RAF.
Paradas nã o programadas por manutençã o e utilidades Preenchimento de todos os campos da nota de manutençã o. Manutentores Sob demanda

Paradas nã o programadas por manutençã o e utilidades Abertura da nota de manutençã o no equipamento ou instalaçã o Pessoa responsá vel Sob demanda
correta. (produçã o)

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 213


8.6 Indicadores
Subelemento Indicador Fim Indicador Meio
Ferramenta para tratamentos de % de RAF pendentes
falhas
Paradas nã o programadas por
manutençã o e utilidades

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 214


9. B2 - SOBRESSALENTES
9.1 Matriz de aplicabilidade
Áreas Sobressalentes
Granjas pró prias X*
Integraçã o
Incubató rios X
Controles agropecuá rios
Fá brica de raçõ es/premix X
In natura X
Industrializados cá rneos X
Industrializados nã o cá rneos X
Fá brica de margarinas X
Fá brica de ó leos X
Ingredients X
Gestã o de ativos X
Florestal X*
Meio Ambiente X
Pessoas X
Saú de e Segurança do Trabalho X
Facilities X
Controladoria X
Qualidade X
Grã os X*
Planejamento e Logística X
Logística (Centro de Distribuiçã o)
Comercial
*Item aplicá vel, porém em construçã o

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 215


9.2 Objetivo
Garantir que os materiais solicitados estejam dentro dos padrõ es de fornecimento e em conformidade
com as necessidades da CLIENTE , nos quesitos de segurança, qualidade, custos e prazos de
fornecimento.

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 216


9.3 Subelementos
9.3.1 Gestã o de estoques
9.3.2 Aquisiçã o de sobressalentes fora de contrato
9.3.3 Desenvolvimento de testes e nacionalizaçã o de componentes
9.3.4 Montagem, armazenamento, distribuiçã o e utilizaçã o dos kit’s de manutençã o
9.3.5 Armazenamento e descarte de materiais e lubrificantes

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 217


9.4 Conteúdo
9.4.1 Definição dos tipos de depósitos
Para cada material, existe um depó sito específico, que deve ser utilizado conforme a figura 114:

Figura 114. Pontos de controle

Depósito 40/40J/100/01 - Normal


- Materiais destinados a manutençã o corretiva;
- Itens com consumo regular dentro de 360 dias;
- Itens aprovados por fluxo de aprovaçã o para inclusã o de estoque.
Depósito 58 – Estratégico
- Possuem consumo irregular, com intervalo superior a 360 dias;
- Nã o se caracterizam como imobilizado conforme a NC 03.11.019;
- Relacionados a equipamentos com classificaçã o “A” e “B”;
- Mapeados como críticos para a unidade/Companhia conforme avaliaçã o da Gerência
Manutençã o;
- Nã o sã o previsíveis para manutençã o preventiva;
- Nã o podem aguardar o tempo de reposiçã o do fornecedor.
- Caso item venha a ser transferido de outro depó sito, necessita seguir mesmo fluxo de
inclusã o/transferência via ariba;

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 218


Depósito 56 – Disponível
- Itens sem consumo além de 360 dias e nã o considerados como estratégicos;
- Disponibilizaçã o de itens para transferência entre unidades – gerenciamento por equipe de
MRP;
- A partir de inclusã o do item no depó sito 56 o mesmo será retirado de MRP e realizado o
endereçamento no almoxarifado (DMS);
- Realizar o bloqueio de compra de material (almoxarifado local);
- Nã o requer Laudo Avaliaçã o Itens Indiretos;

Depósito 55 – Obsoleto
- Provisã o de Perda quando o item é transferido;
- Requer Laudo Avaliaçã o Itens Indiretos;
- Itens com avarias – avaliaçã o DMS/Manutençã o;
- Itens com obsolescência tecnoló gica - Avaliaçã o Manutençã o;
- Itens de descontinuidade de linha na aplicaçã o da CLIENTE ;
- Destinaçã o de itens para Sucata/Venda.

O preenchimento do Laudo Avaliaçã o Itens Indiretos disponível em (Intranet>Geral>


Formulá rios>Controladoria>Custo- laudo 2167) deve ocorrer, conforme modelo abaixo:

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 219


LAUDO DE IDENTIFICAÇÃO DE STATUS DE ITENS INDIRETOS
Centro de Serviços Compartilhados
Data Emissão:
Dados do item (Resp. Almoxarifado)
Código do item: Estoque atual:
Descrição: Valor Total:
Inclusão em estoque solicitada por: Dt último consumo:
Dados de Aquisição do item (Resp. Almoxarifado)
Data última aquisição: Pedido Compra:
Fornecedor: Nota Fiscal:
Dados de Consumo / Aplicação do item (Resp. Usuário do material)
RI da máquina que usa ou usava o item:
Centro de Custo que usa ou usava o item:

Informações sobre Utilização (Resp. Usuário do material)


1) O item será utilizado no processo Industrial da Unidade?
Sim Estimar quando ?
Não
Obs:

2) Em caso de não utilização do item, o mesmo pode ser utilizado em outra unidade?
Sim Qual?
Não
Obs:

3) Em caso negativo para as perguntas 1 e 2, o item pode ser disponibilizado para venda?
Sim
Não
Obs:

3.a) Se sim, relacione quais são os compradores com potencial para aquisição do item?

4) A reposição automática do estoque pode ser suspensa?


Sim
Não
Obs:

Ações - Almoxarifado (Assinalar considerando respostas acima)


Condições Ação
Resposta 1 Afirmativa Aguardar consumo até o prazo previsto pela Manutenção.
Resposta 2 Afirmativa Verificar possibilidade de transferência do item para unidades informadas.
Transferir para o Depósito 55 (Obsoleto); Bloquear item para Suprimento
Resposta 3 Afirmativa Externo; Encaminhar laudo para Gerência de Outras Vendas (Quando
solicitado) e aquivar cópia.

Resposta 3 Negativa Reconhecer imediatamente como perda (Cfe Norma) e encaminhar para
Sucata ou transferir para o depósito 55 (Obsoleto).
Resposta 4 Afirmativa Efetuar transferência depósito 55 (Obsoleto) e bloquear reposição
automática.

Aprovações
Gerência de Manutenção Gerência Administrativa

Nome:.................................................................... Nome:....................................................................

Assinatura:.................................................................... Assinatura:....................................................................

Data:.................................................................... Data:....................................................................

DMS 2167 - Versão 00 Data: 31/10/2012


Figura 115. Laudo Avaliaçã o Itens Indiretos

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 220


9.4.2 Comunicação de novos itens
Para inclusã o de itens em estoque deve seguir o fluxo abaixo, de modo que o item a ser incluído passe por
validaçõ es garantindo a eficiência do processo de gestã o de estoque.
Depositos
Técnico de
DMS MRP Indiretos Controladoria 40 - Regular 58 - Estratégico 56 - Disponível 55 - Obsoleto Como
materiais/PCM

Necessidade de A necessidade deve vir da área de manutenção. Quando


inclusão de peças em identificada a necessidade pelo Manutentor o mesmo deve
estoque envolver técnico de materiais para procedimento de inclusão.

Solicitação no Ariba P ara incluir o material, deve-se abrir solicitação no Ariba, dentro desse
procedimento estará todas as aprovações necessárias (Treinamento disponivel em
anexo). Para o depósito 58, o material deve atender os critérios contidos nas normas
NC.03.11.030 - Critérios para Inclusão no Depósito Estratégico.

Avalia, Para material em depósito estratégico, o mesmo ficará neste


Não parametriza Sim Material incluso em Material incluso em depósito até informações do PCM, que é o responsavel pela gestão
e inclui em estoque estoque do estoque para material de manutençao.
estoque

Com a lista disponibilizado pelo MRP ( de materiais sem consumo a


Recebe a lista de materiais e avalia a necessidade
de manter o material
Materiais acima de mais de 330 dias) em mãos, a unidade avalia a necessidade de tratativa
330 dias sem consumo do material para: Utilizar o material; Incluir no estratégico (atraves do
gera lista
formulário de inclusão no estque) ou aguardar a transferência para o
depósito 56.

Materiais acima de Materiais com 360 dias sem consumo, MRP transfere o dado
Materiais disponiveis
360 dias sem consumo, para CLIENTE mestre do material para o depósito 56, bloqueia para compra
transfere. externa e retira do seu planejamento de reposição.

É de responsabilidade da área de PCM a gestão e o


É comunicado sobre
Recebe a lista, faz a saneamento de todos os depósitos em estoque
a lista de materiais
transferencia física e de
transferidas para
saldo no SAP . referenciados a área de manutenção.
depósito 56 A partir do material no depósito obsoleto, fica sobre
responsabilidade do MRP conduzir leilão de venda conforme
aplicavel.

Fim

Figura 116. Fluxo inclusã o novos itens

9.4.2 Aquisição de sobressalentes fora de contrato


9.4.2.1 Criação de código de material
Para criaçã o de có digos de material deve-se seguir o fluxo conforme abaixo e Manual de treinamento SAP.

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 221


Fluxo de Cadastro
Responsável técnico de
Engenharia Cadastro Dados mestres CS C
cadastro da unidade

Necessidade de
criação novo
cadastro

Cria a solicitação
de cadastro

Analisa e aprova
Não Sim
solicitação

Cria código de
Corrige e cria
cadastro do novo
nova solicitação.
item
A engenharia de cadastro analisa a solicitação de
Como cadastro, se todos os dados preenchidos estão
corretos, aprova, se não devolve ao responsável
técnico da unidade para correção.
Áreas técnicas levantam a necessidade de
criação de novo cadastro e passam para o
responsável técnico de cadastro da unidade, com
a DPM preenchida.
O responsável técnico cria nova solicitação de
cadastro conforme ajustes informados pela
Responsável técnico cria solicitação de cadastro engenharia de cadastro.
pela tela ZG01

O responsável técnico de cadastro deve inserir o


Inserir código na código na lista técnica de cada equipamento ou
lista técnica local de instalação pelas telas "IB01" e "IB11",
conforme Manual de treinamento SAP.

Fim

Figura 117. Fluxo criaçã o có digo material


Quando já possui o CPP criado, mas disponível para outro centro de localizaçã o é necessá rio replicar para
o centro a ser utilizado.
O treinamento para criaçã o e/ou desbloqueio encontra-se disponível em anexo nos treinamentos SAP.

9.4.2.2 Fluxo para aquisição de sobressalentes


Para aquisiçã o de sobressalentes fora de contratos de manutençã o deve-se seguir o fluxo abaixo:

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 222


Fluxo de Aquisição de Materiais Fora de Contrato
Programador e Eng. Manutenção e Engenharia de Obras e S upervisor de
Manutentor Técnico de Materiais S uprimentos Almoxarifado Como
Planejador Confiabilidade Projetos manutenção/utilidades

Necessidade de Compra de Material Áreas técnicas da unidade verificam a necessidade de compra de


algum material

Existe As áreas técnicas verificam a existência de cadastro através da transação


Não Sim
Cadastro?
MM03. Caso não tenha cadastro, deverão seguir o fluxo de cadastro de
peças .

Seguir Fluxo de Cadastro de peças

Analisa-se se a demanda que originou o trabalho é corretiva ou preventiva.


Sim É corretiva ? Não
Detalhamento do fluxo de aprovação via SAP, verificar fluxo de aprovação
via SAP .

Sim É Estocavel? Não


Caso o item seja de origem corretiva e estocavel, o manutentor
reserva, retira do Almoxarifado e executa a tarefa.

Caso seja corretiva e não estocavel o manutentor alimenta os


Sim É Estocavel? Não
componentes na ordem e repassa ao supervisor para aprovação.

1 Para unidades que usam coletor de dados para inspeção de rota, seguir o
fluxo 01 para uso de coletor de dados.

O supervisor de manutenção deve analisar o item requerido e aprovar caso


Aprova ordem de esse seja de real necessidade da manutenção, levando em consideração a condição
compras técnica do equipamento e resultados do processo.

Cria Reserva do Criar Cria


Item pelo SAP Requisição Reserva
de do Item
Compras pelo SAP

Aprova requisição ou
reserva de compras
O supervisor de manutenção deve analisar o item requerido e aprovar caso
esse seja de real necessidade da manutenção, levando em consideração a condição
técnica do equipamento e resultados do processo.

Gera Pedido de
Compras

Retira material Recebimento do


Almoxarifado material
Todo material será recebido pela área de almoxarifado, independente
se é item estocável ou pedido direto.

É
Sim
Executa Nãoestocavél?
manutenção

É comunicado sobre a

Fim chegada do
materialRecebimento Armazena em estoque
do material Caso o material seja de compra direta, o mesmo é repassado para o
técnico de materiais, caso não, o material é armazenado em
estoque no DMS.

Planejamento da Monta o Kit


atividade Após o recebimento do material, o técnico de materiais
monta o kit e disponibiliza para o planejador.

Fim Fim

Figura 118. Fluxo aprovaçã o SAP


O técnico de materiais é o contato da unidade para aquisiçã o e folow up de material e quando existir
alguma necessidade de priorizaçã o diferente do fluxo normal, deve ser tratado com o MRP.

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 223


9.4.2.2.1 Fluxo de aprovação via SAP.
Fluxo de aquisição de materiais estocáveis com aprovação de custo pelo SAP
Supervisor de
Planejador Inspetor Gestor de informações Técnico de Materiais MRP Almoxarifado Como
manutenção/utilidades

Gera as ordens PM03 Inspetores e planejadores geram as


ordens PM03, conforme suas atribuições

Durante as inspeções o inspetor tem a resposabilidade de


Necessita de Sim verificar a necessidade de algum material/componentes
Não
materiais? para execuçao de uma anomalia encontrada. E em caso
de preventiva os componentes já estão alimentados no
plano de manutenção.
Se não possui necessidade de material, o inspetor segue
Insere suas atribuições dentro da IR até seu enceramento, e o
Planeja dados planejador planeja a ordem. Se existe necessidade de
a ordem Encerra necessari
a IR os para Material, o inspetor insere dentro da IR a necessidade de
executar material e o recurso de mão de obra. E o planejador
o serviço passa para o centro de trabalho do técnico de materiais.
Conforme treinamento de aprovação de ordem SAP.

O planejador abre a ordem MR com as necessidades de material


e mão de obra, essa infromação o planejador replica da IR para
Gera MR com status a MR, colocando a MR para aprovação de custo para os
sistema ABERTA supervisores de manutenaçõ correspondente, conforme
Não Ap rova M R? Sim
treinamento de aprovação de ordem SAP.

O supervisor de manutenção deve analisar o item requerido


Monitora o tempo em
e aprovar via sistema SAP a continuidade da aquisição do
Insere status ORDI e
que as MR´s estão direciona para o centro
material. Caso não haja entendimento pelo supervisor de
abertas sem tratativas de trabalho do técnico manutenção da necessidade técnica do item levantado o
por supervisão de materiais mesmo deve tratar com o inspetor em conjunto com o
engenherio de manutenção do PCM. A aprovação deve ser
conforme treinamento de aprovação de ordem SAP.

O técnico de materiais a reserva de compras de materiais.


Libera ordem para conforme treinamento de aprovação de ordem SAP.
compra e faz reserva.

Com a Ordem liberada via SAP a equipe de MRP


Finaliza a aquisição
do material com base realiza a compra do material, conforme a data de
da data inserida na entrega solicitada na reserva pela unidade.
aba datas item
restrição.

Recebe o material, Todo o material entre na unidade deve entrar,


insere no estoque da após a célula de entrada, via Almoxarifado.
unidade e comunica
o técnico de
materiais

Com o material na unidade o tecnico de materiais retira do


Retira o material no almoxarifado no mês correspondente a sua solicitação dentro da
almoxarifado e Reserva, monta o KIT e muda o centro de trabalho para o
monta o kit de
planejador continuar o planejamento da atividade, conforme a data
manutenção
de entrega solicitada na reserva pela unidade.

Planeja a execução
do serviço

Fim

Figura 119. Fluxo aprovaçã o SAP

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 224


Para a realizaçã o de inspeçã o de rota com o uso do coletor de dados seguir fluxo abaixo:

Fluxo de Trabalho para Inspeção de Rota com o uso do coletor


Supervisor de
Engenheiro Confiabilidade Inspetor Programador Técnico de Materiais Planejador Manutentor Como
manutenção
Início

Identifica a necessidade de Inspeção, seja ela de um


Identifica a
equipamento instalado na linha ou de um novo
necessidade de
equipamento que entra na planta
Inspeção

Elabora o plano de Em conjunto com o Inspetor e Manutentor, o Engenheiro elabora a


lista de tarefas de inspeção confomre treinamento para elaboração de
Manutenção planos de manutenção

Com a lista de tarefa elaborada, o Engenheiro atribui a lista ao plano


Programa o Plano de de manutenção, programando este no sistema conforme treinamento
Manutenção par alaboração de planos de manutenção

O Engenheiro programa a data a qual será gerada a primeira


ordem de inspeção conforme treinamento para elaboração de
Programa a primeira planos de manutenção
ordem "IR"

Com o auxílio do coletor de dados o inspetor analisa as


Realiza a inspeção condições do equipamento /instalação através do roteiro do
plano.

Através das ferramentas e análise sensitiva, detecta anomalias nos


equipamentos/instalações. Se não houver anomalia relatar "BO M".
Se detectado anomalia descrever a ação para correção. Se já existir
Detecta a anomalia
anomalia MR aberta, o inspetor insere na anomalia da operação de
inspeção "ANOMALIA ABERTA".

Nas anomalias detectadas o inspetor sinaliza no mesmo texto da


Verifica a ação para correção se tem materiais disponiveis ou se é necessário
necessidade de compra externa e/ou almoxarifado aguardando materiais.
material

O Inspetor confirma e encerra todas as ordens da rota de inspeção


Confirma e IR que ele executou através da transação ZPM0002 carregando a
Encerra ordens planilha "CONFIRMAÇÕES" gerada pelo programa SICA do
IR. coletor de dados.

Após o relato de anomalia realizado pelo Inspetor, o


Planejador fica responsavel por gerar a ordem "MR" com
Status Aberta deixando esta atrelada a "IR" pelo número de
confirmação ou numero da ordem IR.
Gera a ordem O inspetor encaminha para o planejador a planilha
"MR" com status "GERENCIAL" gerada pelo programa SICA do coletor de
aberta dados e realiza a abertura das ordens pela transação IW31
preenchendo os campos padrões para abertura de ordens.
O planejador deve-se atentar ao texto da anomalia, se este vir com
o descritivo aguardando materiais, ele deve inserir no
status da ordem AGLM. E se o descritivo vir com material
disponivel, insere no status da ordem, MADI.

O Inspetor através da transação IW38 filtra as ordens oriundas de


Sinalizar os inspeção com Status AGLM. Na aba componentes da ordem insere
materiais para os materiais necessários para execução, e na aba DdsCabeç no
execução das campo Custo informa o Custo Estimado, e muda o Status Usuario
ordens AGLM para AGOR.

O supervisor de manutenção através da transação IW38 filtra as


ordens AGOR e analisa o item requerido e aprova caso esse seja de
real necessidade da manutenção, levando em consideração a
Aprova a
condição técnica do equipamento ou instalação e resultados do
solicitação de
processo. No campo Datas informa a data pretendida para chegar o
materiais
item, altera o Status Usuario da ordem para ORDI e trasnsfere para
o centro de trabalho do técnico de materiais.

Gera a O T écnico de Materiais na transação IW38 filtra as ordens com


requisição/reserva Status ORDI em seu centro de trabalho, libera as ordens e realiza a
de materiais requisição de compra ou solicitação de reserva e altera o Status da
ordem para AGMA.

O supervisor aprova a requisição de compra.


Aprova a
requisição de
materiais

Com os materiais de compra externa e/ouitens de estoque


Montagem do kit disponíveis na unidade, o T écnico de Materiais deverá realizar a
Planejamento de montagem do kit, alterar o Status da ordem para MADI e retorna
para execução atividades via SAP para o centro de trabalho do Planejador. O Planejador planeja as
atividades via SAP, conforme fluxo de priorização.

Com todos os materiais disponíveis, o manutentor executa a


Encerramento da atividade, faz o apontamento de horas, confirmaçãoe faz o
ordem encerramento da ordem de manutenção.

Fim

Figura 120. Fluxo com utilizaçã o do coletor de dados

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 225


9.4.2.3 Lista técnica
Relaçã o de todos os componentes utilizados em um local de instalaçã o, equipamento, subequipamento ou
sistema. Todos os itens de sobressalentes de equipamento devem constar na lista técnica A lista técnica
deve estar sempre atualizada e ser composta por materiais homologados.
Para inclusõ es, alteraçã o e exclusõ es de itens seguir Manual de treinamento SAP.

9.4.2.4 Recebimento e Inspeção de sobressalentes estocáveis e não estocáveis


O principal benefício do processo de recebimento e inspeçã o de materiais no DMS, é garantir que o
material solicitado está dentro dos padrõ es de conformidade com as necessidades.
O fornecedor passará pela célula de entrada, para dar entrada na Nota Fiscal e retirar a planilha cega de
material. Apó s isso deverá entregar o material no recebimento em local designado pelo almoxarifado e a
entrada do material é feito pelo pró prio almoxarife preenchendo e lançando a planilha cega.
O recebimento verifica o estado da embalagem do material fornecido, procurando identificar avarias ou
violaçõ es ocorridas durante o transporte, que comprometam as características originais.
Confere as características físicas e estado de conservaçã o, procurando identificar algo que comprometa
ou impossibilite a sua utilizaçã o, confere có digos do produto e quantidade de volumes recebidos com a
quantidade solicitada em relaçã o ao pedido de compra e no conhecimento de transporte. Confere o prazo
de validade/vencimento em caso de produtos perecíveis.
Caso o material apresente uma característica técnica diferente da requerida ou avarias no fornecimento,
deve seguir o fluxo abaixo para tratamento de anomalia via SAP.
Para itens com diferença de Nota Fiscal, deve-se utilizar o fluxo da transaçã o Z5S7.
Para materiais nã o caracterizados como estocá veis, como material para obras adquiridos via ordem de
investimento (OI) ou ordem de gasto (OG), este deve ser destinado/entregue na pró pria engenharia local.
A planilha cega deve ser preenchida por um responsá vel pelo recebimento.

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 226


Tratamento de anomalias materiais - Desvio de Qualidade

DMS PCM Manutentor MRP Como

Recebe o material

Apresentou anomalia Definição do tipo de anomalia. Em casos de anomalias de divergencia de Nota


Sim Não
Desvio de Qualidade? Fiscal (NF) deve-se seguir o fluxo da transação Z5S7, conforme manual Z5S7.
Caso não seja, seguir o fluxo de registro de anomalia
A anomalia detectada deve ser registrada pela área que a encontrou,
PCM ou DMS. Após o registro da anomalia a area que detectou deve
Abre um registro de anomalia na tela Z59X Fim comunicar por e-mail a área de MRP para iniciar a tratativa junto
com o fornecedor. Neste comunicado sempre deve estar em copia no
e-mail as 3 áreas, ou seja, DMS, PCM e MRP. Caso material não
apresente anomalia, cada área segue com o fluxo normal.

Inicia a tratativa da Caso seja necessário, o MRP envolverá as áreas de apoio, como Ciex
Comunica a área responsável anomalia com o Manutenção e Suprimentos Negociação.
fornecedor

Durante as tratativas, o MRP pode solicitar apoio


Sim Resolvido?Não
a equipe técnica da unidade e/ou a equipe CIEX
manutenção.

Bloqueia fornecedor Caso a anomalia não seja resolvida e se faça necessario


e comunica as áreas o bloqueio do fornecedor, a equipe de MRP comunica
Comunica o DMS e PCM sobre a tratativa dada envolvidas
via e-mail as áreas envolvidas, sendo elas: DMS, PCM
na unidade e CIEX manutenção.

Fim

Figura 121. Fluxo tratamento de anomalias materiais


Uma vez recebido o material, este deve ser contabilizado e incorporado no estoque físico da unidade ou
entregue diretamente ao solicitante.

9.4.3 Desenvolvimento de testes e nacionalização de componentes


A nacionalizaçã o de peças, consiste em desenvolver novos fornecedores ou projetos de itens em substituiçã o
aqueles adquiridos dos fabricantes originais. Este processo é baseado na Engenharia Reversa e tem como
objetivo a reduçã o de custos de manutençã o sem impacto na disponibilidade física dos ativos.

Além da economia de recursos com compra de materiais, a nacionalizaçã o pode representar uma
expressiva diminuiçã o no prazo de entrega dos materiais, em especial quando anteriormente o mesmo
era adquirido de fornecedores internacionais. Cabe ao Engenheiro de Manutençã o e Confiabilidade a
definiçã o de materiais de possível nacionalizaçã o.
No cadastro do projeto de nacionalizaçã o pelo Engenheiro de Manutençã o e Confiabilidade, deverã o ser
inseridos no sistema as seguintes informaçõ es:
• Informaçõ es bá sicas do material a ser nacionalizado;
• Laudos técnicos que garantam através de testes e aná lises a compatibilidade de
especificaçõ es dos materiais;

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 227


• Datas de recebimento do novo material e início e término dos testes de nacionalizaçã o;
• Laudo Técnico para Nacionalizaçã o de Peças;
• Laudo do Fornecedor para Nacionalizaçã o de Peças.

Obedecendo sequência de nacionalizaçã o descrita abaixo:

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 228


FLUXO DE DES ENVOLVIMENTO DE COMPONENTES ALTERNATIVOS

PCM/ENG Executante Ciex/ Manut S uprimento Como

Manutentores ou engenheiro de manutenção


Identifica a oportunidade identifica a oportunidade de desenvolvimento de um
material para redução de custo /lead time ou melhoria
no processo .

Eng. Manutenção avalia a


Engenharia de manutenção avalia custo de reparo
demanda e severidade do , frequencia de falha ,criticidade de equipamento e lead
componente time do material original.

PCM e manutentores buscam fornecedores


que possam desenvolver o componente
Levantamento de possiveis fornecedores dentro dos criterios de qualidade e
performance.

O engenheiro de manutenção cadastra processo


Cadastra solicitação de na transação Z020158 SAP/PM, ate a etapa de
nacionalização na testes .
z020158

PCM efetuar a compra do material pelo ariba ou tenta


buscar com fornecedor a peças sem custo para teste.
Efetua a compra do
material

A equipe de manutenção deve envolver as areas


necessarias (são consideradas aereas necessarias:
Acompanha funcionamento do componente no
equipamento qualidade e processo produtivo) para
acompanhando do teste.
O periudo de teste devem ser no minimo 50% da
vida util do material original.

Utilizando as ferramentas de acompanhamento do


componente a engenharia de manutenção junto
Não com o responsavel da manutenção da area.
Caso fornecedor não apresentou produto confiavel
a unidade pode buscar outros para efetuar novos
testes .
Fim
O engenheiro de manutenção concluiu o
processo na transação Z020158 SAP/PM,
Finaliza as etapas de
nacionalização do processo anexa os documentos necessarios . Conforme
no sap/pm treinamento Nacionalização de material. .
z020158

Validação do
corporativo/Ciex
Manutenção

Engenharia de manutenção Ciex avalia se o equipamento possui criticidade


efetua os ajustes Não Ap rova Sim
"A" e deve solicitar testes em outra unidade para
necessarios. comprovar os ganhos e performance. A unidade a
ser escolhida deve ser Benchmark do equipamento
em custo e resndimento.

Sim Ciex comunica o suprimento que será contrato local


O contrato é local? Não
sem replicação para demais plantas .

Efetuar testes em mais duas unidades sendo uma


Solicita teste em mais duas
unidades delas tem que ser benchmark em R$ + horas de
paradas .
Ciex envia formulario para teste.

Aprovou nas
Não Sim
Unidades Ciex anexa formularios de testes na solicitação de
nacionalização .

PCM efetua a compra dentro do processo ariba


Efetuar requisição de compra conforme "fluxo" e busca aprovação conforme
pelo ariba oçada..

Informa parecer SR no ariba


Ciex informa no parecer se o contrato é local ou na
CLIENTE

Formaliza contrato com


fornecedor
Suprimento avalia demanda , atualiza orçamento do
componente e formaliza contrato com fornecedor.

Fim

Figura 122. Fluxo de desenvolvimento de componentes alternativos

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 229


Para emissã o do Laudo Técnico para Nacionalizaçã o de Peças, foi criado um formulá rio padrã o, representado
abaixo:

Laudo Técnico para Nacionalização de Peça


Gerência de Manutenção N° do Processo:
Processo de Nacionalização de Componente Especifico Data:
Unidade:

1 - Para Uso da Área Solicitante


1.1 - Descrição da Peça Nacionalizada: CPP 16588 ROLO 3906870 STORK

1.2 - Descrição do Equipamento que Utiliza a Peça: ABRIDORA DE ABDOMEN

1.3 - Consumo nos Últimos 12 Meses: 532

1.4 - Fornecedor Fabricante: 260830 | MAREL BRASIL COMERCIAL E INDUSTRIAL

1.5 - Fornecedor Nacional: 133101 | ISOLINO L DOS SANTOS

1.6 - Valor da Peça Fornecedor Fabricante: R$ 120,08

1.7 - Valor da Peça Fornecedor Nacional: R$ 74,65

1.8 - Processo Produtivo: AVES

1.9 - Período de Teste: 100 HORAS X DIAS MÊSES

Solicitante Aprovador
Nome: Nome:
Cargo: Cargo:
2 - Para Uso da Área do Processo Produtivo
2.1 - Houve Alteração do Processo Produtivo SIM NÃO X

2.2 - Houve Perda de Eficiencia do Equipamento SIM NÃO X

2.3 - A Peça pode ser Nacionalizada SIM X NÃO

Aprovador
Nome:
Cargo:
3 - Para Uso da Área de Qualidade
3.1 - O Material Utilizado teve Restrição no Processo SIM NÃO X

3.2 - A Peça pode ser Nacionalizada SIM X NÃO

Aprovador
Nome:
Cargo:

Figura 123. Laudo técnico para nacionalizaçã o de peças

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 230


9.4.4 Montagem, armazenamento, distribuição e utilização dos Kit’s de manutenção
9.4.4.1 Montagem
Para Kit’s de materiais que necessitam compra externa e materiais disponíveis no DMS, a compra externa
deve ser realizada juntamente com a reserva do estoque, conforme fluxo “aquisiçã o de sobressalente”
informando na reserva a data planejada de retirada, garantindo assim que as peças de reposiçã o em
estoques estã o disponíveis para casos de corretivas nã o planejadas apó s a chegada de todo o material
monta-se o Kit de materiais pelo Técnico de materiais.

9.4.4.2 Armazenagem e distribuição


Os kits montados pelo técnico de materiais, deverã o estar identificados e disponíveis em local apropriado
para posterior retirada e utilizaçã o.

9.4.4.3 Utilização dos Kit’s de manutenção


Para utilizaçã o dos kit’s de manutençã o o Planejador deverá disponibilizá -los e identificá -los em local
apropriado nas oficinas. O programador entrega ao executante conforme programaçã o.

9.4.5 Armazenamento e descarte de materiais e lubrificantes


Processo que cuida da organizaçã o, movimentaçã o, conservaçã o e manuseio adequado dos materiais no
estoque, para resistir ao período de estocagem.
A á rea local de almoxarifado é responsá vel pela integridade, guarda adequada e garantia do mesmo
dentro das especificaçõ es técnicas para o produto, dentre elas, prazo de validade.
Nos itens a seguir sã o descritas algumas definiçõ es para armazenamento dos principais materiais
utilizados nas rotinas de manutençã o.

9.4.5.1 Armazenamento de Conexões Hidráulicas e Conjunto Montado de Mangueiras


• As conexõ es hidrá ulicas devem ser armazenadas em condiçõ es adequadas para as proteger
de umidade e outros meios de corrosã o;
• As mangueiras hidrá ulicas devem ser armazenadas de forma a manter suas curvas de
fabricaçã o;
• Para evitar a contaminaçã o interna, os conjuntos devem ser armazenados protegidos por
sacos de plá stico individuais ou tampas de plá stico;
• As superfícies de vedaçã o ou roscas expostas devem ser tamponadas para evitar choques
mecâ nicos;
• Antes da instalaçã o os conjuntos devem ser inspecionados visualmente quanto a eventual
deterioraçã o.

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 231


9.4.5.2 Armazenamento de Correias de Transmissão
• O armazenamento das correias de transmissã o, deve ser feito em ambiente apropriado
preferencialmente fechado, totalmente limpo, longe de luz solar e luz artificial direta, com temperatura
recomendada que deve girar entre 10º a 40ºC.
• Deve-se evitar oscilaçõ es de temperatura para manter as propriedades originais de
fabricaçã o do produto.
• Todas as correias de transmissã o, devem ser penduradas de forma a manter suas curvas de
fabricaçã o (cabides ou outros aplicados no mercado), deve-se evitar manipulaçõ es desnecessá rias que
possam provocar deformaçõ es ou danificaçõ es.
• Reservar para armazenagem em locais secos e longe de fluidos de qualquer espécie.

9.4.5.3 Armazenamento de Eletrodos


Os eletrodos devido à s características higroscó picas (capacidade de absorver á gua) de seus
revestimentos sã o altamente afetados pela umidade, o que pode prejudicar sensivelmente a qualidade da
solda, alguns cuidados devem ser tomados:
• Armazenar todos os eletrodos de soldagem em estufas apropriadas, atendendo as
recomendaçõ es do fornecedor;
• Dispor de prateleiras ou estrados de madeira a uma distâ ncia mínima de 100 mm do piso
para evitar absorçã o da umidade do piso, mediante o contato direto das embalagens com o piso;
• Armazenar os eletrodos separando-os por especificaçã o, classificaçã o, diâ metro, nú mero da
produçã o, para facilitar a localizaçã o do consumível desejado;
• Abrir as embalagens no momento exato da colocaçã o dos eletrodos na estufa de secagem.

9.4.5.4 Armazenamento de Gases Comprimidos


Ao transportar cilindros ter sempre o cuidado de fechar a vá lvula de saída e nunca esquecer de usar a
capa de proteçã o e um carrinho apropriado para o transporte, que deve ser feito em carrinhos
específicos, com o cilindro acorrentado e com o capacete de proteçã o da vá lvula acoplado. E ainda seguir
os seguintes cuidados:
• Nunca colocar cilindros perto de fontes de calor;
• Cilindros vazios devem ser estocados separadamente e devidamente etiquetados com a
inscriçã o: vazio;
• O armazenamento correto, requer local externo, amplo, coberto, naturalmente ventilado e
devidamente protegido. Devem ser observadas as incompatibilidades químicas entre os diversos tipos de
gases;

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 232


• Nã o armazenar os vasilhames fora da á rea de armazenamento;
• Armazenar os botijõ es vazios e os parcialmente utilizados separados dos vasilhames cheios.

9.4.5.5 Armazenamento de Instrumentação


• Os instrumentos, devem ser submetidos à rigorosa inspeçã o visual devendo ser rejeitados
aqueles que apresentarem avarias e/ou deterioraçã o, comprometendo sua utilizaçã o;
• No recebimento todas as embalagens devem ser abertas em ambiente seco, limpo,
ventilado e livre de fatores que possam causar danos;
• Durante o acondicionamento dos instrumentos, proteger contra abalos ou deformaçõ es
causadas pelo manuseio durante o transporte e estocagem, proteger contra a agressividade do meio
ambiente (variaçã o de temperatura, umidade, poeira, respingos, etc.), dar condiçõ es de completa
identificaçã o, proteger eletrostaticamente os componentes sensíveis a cargas eletrostá ticas;
• Durante o armazenamento manter os instrumentos envoltos pela embalagem original, ou a
embalagem indicada pelo fabricante.

9.4.5.6 Armazenamento de Materiais Elétricos e Eletrônicos


• Todos os materiais elétricos devem ser armazenados de acordo com as recomendaçõ es do
fabricante;
• Merecem atençã o especial aqueles que requerem proteçõ es especiais, componentes
eletrô nicos, contra poeira, umidade, agentes corrosivos, exposiçã o à luz solar ou que apresentem
fragilidade;
• Devem ser mantidas as condiçõ es originais da pintura ou revestimento dos materiais ou
equipamentos e realizados os reparos quando necessá rio;
• Os materiais e equipamentos devem ser mantidos em boas condiçõ es de conservaçõ es e
limpeza;
• Os materiais de pequeno porte devem ser devidamente identificados e agrupados em lotes
sobre prateleiras, estrados ou caixas adequadas;
• A aplicaçã o de produtos especiais para proteçã o contra corrosã o nos equipamentos e
contatos elétricos deve ser feita apó s consulta aos fabricantes;
• Os cabos e fios acondicionados em rolos devem ser armazenados em locais cobertos,
protegidos contra danos mecâ nicos e nã o expostos diretamente ao sol;
• Os materiais para emendas e terminaçõ es devem ser armazenados em locais limpos, secos,
e cobertos, devendo ser mantidas as embalagens de fá brica.

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 233


9.4.5.7 Armazenamento de Materiais de Pintura
Para armazenamento de materiais para pintura deve-se seguir as recomendaçõ es do fabricante.
Tintas e solventes devem ter local exclusivo para armazenagem, com ventilaçã o abundante, nã o sujeito a
calor excessivo, centelhas, chamas ou raios direto do sol.
Os recipientes nã o devem ser abertos até o momento de uso.

9.4.5.8 Armazenamento de Motores Elétricos


• Armazenamento dos motores elétricos deverá ser feita em ambiente limpo, seco e
protegido contra variaçõ es bruscas de temperatura ou umidade;
• Nunca içar ou movimentar os motores elétricos pelo eixo;
• Motores maiores de 50 CV, devem ser armazenados em palletes preferencialmente na parte
baixa de estoque ou, de acordo com a capacidade recomendada pelo fabricante das prateleiras;
• Durante a retirada e transporte ao local de montagem, deve-se tomar todos os cuidados
possíveis no manuseio dos motores a fim de se evitar fortes impactos que possam danificar os rolamentos.

9.4.5.9 Armazenamento Óleo Lubrificante e graxas


• O armazenamento de ó leo lubrificante deve seguir as recomendaçõ es do fabricante;
• Quando possível utilizar prateleiras apropriadas para armazenagem de tambores deitados;
• Os ó leos e graxas devem ficar em local coberto, ventilado, longe de fontes de contaminaçã o
e de calor ou frio excessivos e amplo o bastante para permitir a movimentaçã o dos tambores; desde que
o local esteja adequado as normas vigestes de segurança, qualidade e Meio Ambiente.
• Ó leos de processo, especialmente nos de corte e solú veis nã o é recomendado um
armazenamento maior do que 6 meses contado a partir da data de recebimento;
• Os depó sitos de lubrificantes da CLIENTE deverã o ser projetados com bases nas regras dos
pilares de segurança e meio ambiente e normas técnicas ambientais vigentes;
• As Fichas técnicas e de segurança (FISPQ) de todos os lubrificantes deverã o estar
disponíveis nos depó sitos de lubrificantes.

9.4.5.10 Armazenamento de Peças Usinadas


É necessá rio um cuidado especial na operaçã o de manuseio e transporte de peças pré usinadas e
acabadas, devendo evitar que:

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 234


• As peças sejam depositadas ou arrastadas sobre o solo ou superfície contendo pó , areia ou
restos de cavacos de usinagem;
• Utilizar caixas apropriadas e ou sacos plá sticos para peças de pequeno porte ou fino
acabamento para armazenagem;
• Todo material (peças ferrosas), deverá estar protegido contra corrosã o (ó leo com verniz,
papel ou trapo industrial), á reas de vedaçã o e superfície com acabamento fino devem ainda receber
proteçã o adicional de plá stico bolha, antes do armazenamento final.

9.4.5.11 Armazenamento de Redutores e Motoredutores


• Armazenagem deverá ser feita em ambiente limpo, seco e protegido contra variaçõ es
bruscas de temperatura ou umidade, deve-se evitar se possível à armazenagem em ambiente aberto;
• Nenhum peso em hipó tese alguma, deverá ser apoiado sobre o equipamento
principalmente sobre o eixo, antes da montagem do redutor;
• Os redutores e moto-redutores nunca devem ser içados ou movimentados pelo eixo;
• Durante a retirada e transporte ao local de montagem, deve-se tomar todos os cuidados
possíveis no manuseio dos redutores e moto-redutores a fim de se evitar fortes impactos que possam
danificar os rolamentos;
• A movimentaçã o e armazenagem dos redutores e moto-redutores devem ser feitas através
de ferramentas e transporte adequados (empilhadeiras, talha, etc.).
• Todos devem possuir placas de identificaçã o.

9.4.5.12 Armazenamento de Rolamentos


• Os rolamentos devem ser armazenados em sua embalagem original, para que sua garantia
seja mantida por vá rios anos e qualidade do mesmo quando seu uso no processo. As condiçõ es das
embalagens devem ser verificadas periodicamente;
• Devem ser mantidos em lugar livre de vibraçõ es, protegidos contra impurezas, corrosã o e
umidade;
• Os rolamentos devem sempre ser manuseados deitados para evitar o escoamento do fluido
de proteçã o para a superfície de apoio, manter esta recomendaçã o em local visível para orientaçã o dos
almoxarifes;
• A á rea de armazenagem deve estar distante de agentes corrosivos como enxofre, cloro,
á cidos, etc;
• Rolamentos pequenos devem ser armazenados em prateleiras comuns;

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 235


• Os rolamentos grandes em caixas fechadas com má xima proteçã o possível contra
umidade, e colocados sobre pallet, e devem ser manuseados com auxílio de empilhadeira;
• Evitar choques e batidas bruscas nos rolamentos;
• Somente abrir as embalagens no momento do uso.

9.4.5.13 Armazenamento de Tubos


• Armazenar tubos de forma a nã o causar danos aos tubos ou ao revestimento externos ou
internos;
• Tubos metá licos dissimilares, deverã o ser armazenados separadamente, evitando-se o
contato entre eles (ex.: aço e cobre);
• Tubos de materiais plá sticos devem ser armazenados com cuidado levando em
consideraçã o alguns serem combustíveis ou capazes de alimentar combustã o e também se deve evitar a
luz solar por longo tempo por se tornarem quebradiços. Mantê-los em apoios com pequenos vã os, pois se
deformam muito facilmente.

9.4.5.14 Armazenagem de Parafusos e Porcas


• Por serem peças fá ceis de se perderem, recomenda-se separa-los em lotes e mate-los em
sacos plá sticos, devidamente identificado suas quantidades, isto também facilita no momento de
inventá rio.
O armazenamento deve ser em local coberto.

9.4.5.15 Descarte de materiais


Depois de inutilizados, os materiais deverã o ser separados nas oficinas conforme política de separaçã o
de resíduos e destinados a central de resíduos da unidade. Apó s serã o destinados conforme política de
resíduos da CLIENTE para a coleta adequada por empresa homologada.

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 236


9.5 Matriz de papéis e responsabilidades
Subelementos Tarefa Responsável Frequência Duração
(Ex: diário, mensal, (Em minutos)
quinzenal)
Gestã o de estoques Garantir a reposiçã o dos componentes de estoque Gerente MRO Continuamente
Definir má ximo e mínimo de cada componente de estoque
Gerenciar estoque
Gestã o de estoques Realizar o preenchimento do formulá rio 2167 – Laudo Engenheiro de manutenção e Continuamente
avaliaçã o itens indiretos. confiabilidade

Gestã o de estoques Gerenciar o custo e o té cnico do estoque, garantindo que as Gerente de Manutençã o Continuamente
peças de reposiçã o alocadas em estoques sã o de suma
necessidade para a continuidade do negó cio
Gestã o de estoques Monitorar o estoque no que tange o custo e o quantitativo Engenheiro de manutenção e Continuamente
de forma té cnica, garantindo a inclusã o de itens e o confiabilidade
consumo dos mesmos pelas á reas de manutençã o
Aquisiçã o de sobressalentes fora de contrato Abertura de Anomalia de peças no ato do recebimento Almoxarife Sob Demanda

Aquisiçã o de sobressalentes fora de contrato Abertura de Anomalia de peças no ato do uso ou durante o Engenheiro de manutenção e Sob Demanda
processo de utilizaçã o da peça confiabilidade

Aquisiçã o de sobressalentes fora de contrato Realizar a compra dos componentes Té cnico materiais Continuamente

Aquisiçã o de sobressalentes fora de contrato Realizar o recebimento e conferência dos materiais Almoxarife Continuamente

Desenvolvimento de testes e nacionalizaçã o de Verificar a possibilidade de nacionalizaçã o de Engenheiro de manutenção e Continuamente


componentes componentes e realizar cadastro do laudo confiabilidade

Montagem, armazenamento, distribuiçã o e utilizaçã o Realizar a montagem dos kits de manutençã o Té cnico materiais Continuamente
dos kit’s de manutençã o
Armazenamento e descarte de materiais e lubrificantes Armazenar os materiais de maneira adequada garantindo Almoxarife Continuamente
a qualidade e integridade do material

Armazenamento e descarte de materiais e lubrificantes Realizar o descarte de materiais inutilizados conforme Manutentores Continuamente
política de resíduos

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 237


9.6 Indicadores
Subelemento Indicador Fim Indicador Meio
Gestã o de estoques Valor absoluto de Perdas com estoque ocioso/obsoleto
Aquisição de sobressalentes fora de estoque
contrato Valor de estoque estratégico
Desenvolvimento de testes e
nacionalizaçã o de componentes
Valor de estoque regular
Montagem, armazenamento,
distribuiçã o e utilização dos kit’s de
manutenção Volume de Itens no estoque regular transferido
Armazenamento e descarte de para os estoques estratégicos e disponível
materiais e lubrificantes Tempo médio das requisiçõ es em cada centro de
trabalho.

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 238


10. B3 - PROGRAMAÇÃO DE MANUTENÇÃO
10.1 Matriz de aplicabilidade
Programação de
Áreas
Manutenção

Granjas pró prias X*


Integraçã o
Incubató rios X
Controles agropecuá rios
Fá brica de raçõ es/premix X
In natura X
Industrializados cá rneos X
Industrializados nã o cá rneos X
Fá brica de margarinas X
Fá brica de ó leos X
Ingredients X
Gestã o de ativos X
Florestal X*
Meio Ambiente X
Pessoas X
Saú de e Segurança do Trabalho X
Facilities X
Controladoria X
Qualidade X
Grã os X*
Planejamento e Logística X
Logística (Centro de Distribuiçã o)
Comercial
*Item aplicá vel, porém em construçã o

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 239


10.2 Objetivo
Estabelecer um padrã o para a execuçã o do ciclo de programaçã o das rotinas de manutençã o, visando a
disponibilidade dos ativos e facilitando a gestã o da equipe de manutençã o.

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 240


10.3 Subelemento
10.3.1 Programaçã o de atividades
10.3.2 Kanban
10.3.3 Equipes de execuçã o

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 241


10.4 Conteúdo
O conteú do deste documento busca esclarecer as demandas/responsabilidades de cada elemento dentro
da programaçã o de manutençã o.
O fluxo da figura 124 mostra de maneira resumida como as demandas de manutençã o chegam até a
equipe de execuçã o pelas figuras do Planejador e Programador.

Figura 124. Fluxo das demandas de manutençã o


Os ciclos completos para notas e ordens estã o contidos no item 1.4.3 (Equipe de Execuçã o) deste
documento.
Para garantir a priorizaçã o de atividades por grau de importâ ncia dentro do processo, e realizar um bom
planejamento das equipes, algumas atribuiçõ es devem ser levadas em consideraçã o:
Equipe de execução:
• A equipe de manutençã o deve priorizar e cumprir 100% do planejado via Kanban; sendo
que o escopo mínimo para a á rea deve ser executar, através do planejamento via gestã o a vista Kanban,
50% do HH total efetivo disponível para a á rea na semana.
• No atendimento de Ordens de Serviço geradas a partir de nota M2 e M3 emergenciais, onde
a unidade possui material disponível, os manutentores sã o responsá veis por criar a reserva, requisitar e
executar a atividade sem necessidade de programaçã o; Para notas M2 e M3 que se tornem uma ordem
programá vel tipo CP, esta poderá ser executada pelo time de manutençã o sem necessariamente ser
planejada via kanban, desde que os campos de planejamento de datas sejam preenchidos (data inicial e
final).

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 242


Planejador:
• O planejador junto com o programador define a programaçã o semanal, mensal e semestral
(curto, médio e longo prazo);
• O planejador faz o planejamento de atividades via SAP-PM;
• É de responsabilidade do planejador a solicitaçã o de materiais necessá rios junto ao técnico
de materiais para a execuçã o de ordens vindas de plano (PM03);
• Quando a equipe de execuçã o nã o estiver disponível para realizaçã o das atividades devido
treinamento, o planejador deve abrir uma ordem PM01, tipo de atividade TR no local de instalaçã o
predial da oficina da equipe de execuçã o. As operaçõ es desta ordem devem ficar no centro de trabalho de
cada participante do treinamento;
• Realizar um levantamento do percentual de planejamento X execuçã o das tarefas
planejadas via kanban. (execuçã o mínima via kanban de 50%, podendo ser maior devidos as
ordens programá veis (CP´s) executadas sem o planejamento – pró prio manutentor)
Programador:
• Definir em conjunto com o planejador as tarefas executá veis via Kanban e quem será o
responsá vel por realizar as atividades na equipe;
• Garantir a execuçã o total das tarefas planejadas via kanban;
• Em caso de demandas vindas de notas M2 e M3 que necessitem de material de compra
externa, o programador poderá auxiliar o manutentor a solicitar ao técnico de materiais os itens
necessá rios para a atividade;
• Para unidades com estruturas menores de manutençã o, a funçã o do Programador poderá
ser realizada pelo Inspetor;
• Realizar avaliaçã o do backlog de ordens e notas no sistema SAP-PM passíveis de
programaçã o.

Produção:
• A produçã o deverá sempre que possível antecipar a liberaçã o dos equipamentos
programados para intervençõ es;

• Antes de gerar uma demanda via sistema, é obrigató ria avaliar se a demanda já está
cadastrada no SAP-PM.
• Executar o aceite técnico dos equipamentos tã o logo o mesmo seja liberado pela equipe de
manutençã o, preencher status com ACTV (Aceite técnico validado) no SAP-PM. Caso
manutençã o já tenha preenchido os dados da notas açõ es de atendimento e status atual

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 243


esteja AGAT (aguardando aceite técnico), o solicitante deve alterar seu status para ACTV
e encerrar a nota.
• Acertar dados de acuracidade de paradas da nota x planilha de eficiência tã o logo a mesma
seja validada na reuniã o de produtividade do dia subsequente a ocorrência da parada.

Na ocorrência de duplicidade de abertura de Nota ou preenchimento inconsistente o Supervisor de


Manutençã o poderá reprovar/eliminar a Nota de Manutençã o.

10.4.1 Programação de atividades


Durante a programaçã o de atividades, deve ser levado em consideraçã o o Fluxo de Priorizaçã o de atividades,
descrito no item 1.4.4 do elemento ATENDIMENTO E EXECUÇÃ O DE MANUTENÇÃ O.
Para que a programaçã o de atividades seja efetiva, alguns itens devem ser estabelecidos:
• O planejador programa uma carga que atenda a execuçã o mínima de 50% (HH) para a equipe de
manutençã o. É obrigató rio que metade deste HH disponível, ou seja 25%, tenha origem em ordens provenientes do
plano de manutençã o (exceto para á rea de suporte), e o restante das horas atribuídas a notas de melhoria e demais
demandas vindas do programador ou da reuniã o de produtividade;
• Todas as ordens programá veis que constam no sistema pendentes de execuçã o (LIB ou ABER) ,
devem obrigatoriamente conter as informaçõ es relacionadas a previsã o de execuçã o e recursos: data início/fim,
tempo(HH) e materiais necessá rios.
• O programador levanta as demandas/necessidades da Produçã o na semana;
• O planejador juntamente com o programador e supervisor da á rea definem as atividades que serã o
encaixadas na programaçã o e garante que tudo que seja relacionado a sua execuçã o tenha sido
verificado/planejado Ex: Kit necessá rio e correto, liberaçã o do equipamento, serviços, periféricos, etc..
• O executante deve cumprir o planejamento semanal informado no Kanban de manutençã o bem
como a confirmaçã o operaçõ es e/ou ordens de serviço executadas no sistema;
• Todas as tarefas diá rias contidas no planejamento Semanal nã o executadas devem
obrigatoriamente ser justificadas no verso da folha de programaçã o.
Para consolidaçã o da programaçã o semanal e aná lise do backlog é realizada a reuniã o de programaçã o semanal,
cuja pauta está disponível no book de reuniõ es de gestã o.

10.4.2 Kanban
É uma ferramenta de gestã o a vista do planejamento onde contém o nome e foto de todos os funcioná rios. Cada
ordem é identificada com placas numeradas por cores verdes ou vermelhas respectivamente nos dias em que
serã o executadas.
Através da programaçã o, todas as atividades que foram priorizadas e tiveram seus recursos alocados serã o
atribuídas para equipe via kanban. A publicaçã o ocorre semanalmente, com datas, tempos de execuçã o e todos os
recursos (humanos e materiais) necessá rios para sua execuçã o.
A programaçã o inicia-se com a definiçã o do escopo de atividades a serem programadas, definida pelo planejador,
programador, inspetor e supervisor de manutençã o. Apó s definido o escopo, leva-se para validaçã o na reuniã o de
programaçã o semanal, juntamente com a produçã o, conforme pauta na agenda de reuniõ es.

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 244


Segue na figura 125 uma representaçã o de Kanban físico que pode ser utilizado nas unidades da CLIENTE . Este
deve respeitar o padrã o visual definido.

Figura 125. Kanban de planejamento


O planejador deve preencher todas as informaçõ es necessá rias nas ordens programá veis, com data início/fim
programado, tempo necessá rio e materiais necessá rios;
No quadro deve constar as placas com o nú mero correspondente a ordem e operaçã o de execuçã o da folha de
programaçã o (rastreabilidade da ordem).
Uma vez planejada a sua “Data Fim Programado”, e nã o executada, deve-se realizar a reprogramaçã o da mesma
conforme a data prevista para execuçã o, seguindo o padrã o estabelecido abaixo:
• Tarefa executada - retira-se ou vira-se o cartã o do quadro;
• Tarefa atrasada 7 dias - substitui-se o cartã o verde por vermelho.

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 245


Para facilitar o planejamento e identificaçã o das ordens programadas via sistema o planejador deve fazer o
preenchimento do campo status do usuário na transaçã o IW32, identificando que a ordem foi reprogramada,
conforme modelo da figura 126.

Figura 126. Reprogramaçã o SAP

Essa opçã o facilita o rastreamento de ordens que entram na programaçã o semanal e deve estar de acordo com a
cor do cartã o disponibilizado no kanban (verde ou vermelha), onde:
• Cartão Verde: PROG - Ordem Programada
• Cartão Vermelho: PRG1 – 1° Reprogramaçã o

• Cartão vermelho: PRG2 – 2º Reprogramaçã o em diante

É importante ressaltar que:


• É necessá rio programar para que se atenda o mínimo necessá rio de execuçã o de 50% da carga total
da equipe de manutençã o disponível na semana;
• O quadro de gestã o a vista KANBAN, deve ser gerido sua execuçã o e acompanhado pelo programador.

O Kanban é uma importante ferramenta de gestã o a vista, utilizada para acompanhamento de planejamento e
execuçã o, conforme tó picos abaixo:
Manutentores:
• Diariamente o manutentor deverá atualizar o quadro Kanban e sua ficha de programaçã o apó s a
tarefa realizada.
• É funçã o dos manutentores a tarefa de apropriaçã o das horas diá rias trabalhadas no sistema SAP-
PM.

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 246


Supervisor de Manutenção:
• Diariamente o supervisor deverá acompanhar a atualizaçã o do quadro Kanban juntamente com o
programador;
• Semanalmente na reuniã o de supervisã o serã o analisadas as causas e açõ es para tarefas atrasadas
(placas vermelhas), buscando corrigir os atrasos e evitar as reincidências.

Segurança/Qualidade/Meio Ambiente/Produção:
• A Segurança, Qualidade, Meio Ambiente e Produçã o podem acompanhar diariamente a execuçã o
dos serviços programados através do SAP-PM ou quadro KANBAN, ou semanalmente fazendo-se presentes na
reuniã o de programaçã o.
A inclusã o de atividades extras (em regime de exceçã o) dentro da programaçã o semanal é de responsabilidade
exclusiva do programador (Planejadas + Novas atividades). Atentar-se para que sejam incluídas novas tarefas sem
que haja a necessidade de retirada de ordens previamente já alinhadas na reunião de programação.
Preferencialmente incluir novas tarefas extras priorizando o HH não utilizado no kanban.
Todas as ordens programadas via kanban deverã o estar com seus materiais, serviços e ferramentas
disponíveis.

10.4.3 Equipe de execução


A equipe de execuçã o é responsá vel por atender todas as atividades de manutençã o da á rea.
Para facilitar o entendimento das responsabilidades do Notificador, Manutentor, Programador, Técnico de
Materiais, Engenheiro de Manutençã o e Confiabilidade, Inspetor e Planejador em cada solicitaçã o de manutençã o,
seguem os fluxos:

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 247


Fluxo de Trabalho para Manutenção Corretiva - Notas M2 e M3
S upervisor de
Notificador - Operador Manutentor Técnico de Materiais Planejador Como
manutenção
Início

A descrição detalhada do fluxo de aquisição e aprovação de


materiais esta disponivel no elemento Sobressalente.
Identifica a
necessidade de
Manutenção

Gera a nota de
Manutenção

Gera a ordem de
Manutenção

Verifica a necessidade
de material

Aprovar ordem de
manutenção

Aquisição de
Aquisição de materiais Compra
materiais DMS Externa

Aprova requisição
de compras

Montagem do kit Planejamento de


para execução atividades no SAP

Execução da
atividade

Encerramento da
nota

Confirmação e
Encerramento da
ordem

Aceite técnico

Fim

Figura 127. Fluxo 01 - Demandas vindas de notas M2 e M3

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 248


Fluxo de Trabalho para Melhorias - Notas M1
Notificador - Operador Manutentor Técnico de Materiais Planejador Supervisor Manutenção Como
Início

Identifica a Identifica uma oportunidade de melhoria no


necessidade de equipamento ou instalação
Manut enção

Identifica a necessidade de melhoria e abre a nota tipo


Gera a nota Aprova a M1, pela tela IH01, anexando o formulario de aprovação
M1 com o Melhoria de melhoria devidamente aprovado.
formulário O supervisor de manutenção pela tela IW28 aprova a nota
de manutenção no campo status da nota.

Gera a ordem de De acordo com o treinamento para criação de ordens de


manutenção, o manutentor deve gerar a ordem de acordo
Manutenção com o Tipo de Atividade de Manutenção adequado.

Verifica a necessidade A descrição detalhada do fluxo de aquisição e


aprovação de materiais esta disponivel no elemento
de material Sobressalente.

Aprova a
Ordem

Aquisição de
Aquisição de
materiais Compra
materiais DMS
Externa

Aprova a Requisição
de compra.

Montagem do kit
Planejamento de
para execução atividades via SAP

Execução da
atividade

Encerramento da
nota

Confirmação e
Encerramento da
ordem

Aceite técnico

Fim

Figura 128. Fluxo 02 - Demandas vindas de notas M1

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 249


Para os casos de notas do Tipo M1 (Melhoria), o formulá rio de aprovaçã o deverá ser utilizado para facilitar o fluxo
de aprovaçã o da nota de manutençã o. Este formulá rio busca registrar a melhoria em um documento com
assinatura (conhecimento) de todas as á reas envolvidas, para minimizar os impactos da mudança no processo
produtivo. Compete ao supervisor solicitante a coleta das assinaturas no formulá rio, mesmo para avaliaçõ es “nã o
aplicá veis”, anexando este à respectiva nota dentro do prazo de três dias caso contrá rio, será reprovada e
eliminada do sistema pelo supervisor de manutençã o da á rea executante.

O modelo abaixo mostra formulá rio de registro e aprovaçã o de melhoria.

APROVAÇÃO DE MELHORIA E Nota M1: .....................................

MUDANÇA DE MANUTENÇÃO Ordem: .......................................

IDENTIFICAÇÃO
Setor de Execução: Solicitante:
Descrição da Melhoria ou Mudança:
SOLICITANTE
Área Solicitante da Melhoria
( ) Qualidade ( ) Engenharia ( ) Ergonomia ( ) Higienização
( ) Produção ( ) Manutenção ( ) Segurança ( ) Meio Ambiente
ORIENTAÇÃO

A análise deste formulário deve ser fundamentada nos conceitos de gestão de mudança, ou seja, se a melhoria/mudança trará algum
impacto sutil ou significativo no equipamento/sistema/processo.
Situação Atual

Situação Proposta

Custo Estimado [R$]

PARECER DAS ÁREAS COMPETENTES PARA LIBERAÇÃO DA MELHORIA


S N N/A
( )( )( ) Manutenção

Assinatura
( )( )( ) Ergonomia

Assinatura
( )( )( ) Qualidade

Assinatura
( )( )( ) Produção

Assinatura
( )( )( ) Higienização

Assinatura
( )( )( ) Segurança

É necessário realizar AST? ( ) não ( ) sim, nº: Assinatura


AUTORIZAÇÃO DA GERÊNCIA PARA LIBERAÇÃO

GERENTE/ESPECIALISTA DA ÁREA SOLICITANTE DA MELHORIA


Data: _____/_____/______ Data:_____/____/_____
8611 - Versão 00 - 06/ 11/ 2019

Figura 129. Formulá rio de registro e aprovaçã o de melhoria


Nota: Para melhorias envolvendo amô nia, seguir fluxo contido no material específico para esta
família de equipamentos, padrã o amô nia contido na intranet corporativa.

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 250


Fluxo de Trabalho para Manutenção Preventiva
Engenheiro Confiabilidade Programador Técnico de Materiais Planejador Manutentor S upervisor de manutenção Como
Início

Identifica a necessidade de M anutenção


Identifica a preventiva, seja ela de um equipaento
necessidade de
instalado na linha ou de um novo
Manutenção
equipamento que entra na planta

Em conjunto com o Inspetor e Manutentor, o


Elabora o plano Engenheiro elabora a lista de tarefas de
de Manutenção manutenção confomre treinamento para
elaboração de planos de manutenção

Com a lista de tarefa elaborada, o Engenheiro


Programa o Plano de atribui a lista ao plano de manutenção,
Manutenção programando este no sistema conforme
treinamento par alaboração de planos de
manutenção

O Engenheiro programa a data a qual será gerada


Programa a primeira a primeira ordem de manutenção conforme
ordem treinamento para elaboração de planos de
manutenção

Verifica a A descrição detalhada do fluxo de aquisição e


necessidade de aprovação de materiais esta disponivel no elemento
material Sobressalente.

Aprovar odem de
manutenção

Gera a
requisição/reserva
de materiais

Aprova a requisição
de materiais

Montagem do kit Planejamento de


para execução atividades via SAP

Encerramento da
ordem

Fim

Figura 130. Fluxo 3 - Demandas vindas do sistema (PM03)

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 251


Fluxo de Trabalho para Inspeção de Rota com o uso do coletor
Supervisor de
Engenheiro Confiabilidade Inspetor Programador Técnico de Materiais Planejador Manutentor Como
manutenção
Início

Identifica a necessidade de Inspeção, seja ela de um


Identifica a
equipamento instalado na linha ou de um novo
necessidade de
Inspeção equipamento que entra na planta

Elabora o plano de Em conjunto com o Inspetor e Manutentor, o Engenheiro elabora


a lista de tarefas de inspeção confomre treinamento para
Manutenção elaboração de planos de manutenção

Com a lista de tarefa elaborada, o Engenheiro atribui a lista ao


Programa o Plano de plano de manutenção, programando este no sistema conforme
Manutenção treinamento par alaboração de planos de manutenção

O Engenheiro programa a data a qual será gerada a primeira


ordem de inspeção conforme treinamento para elaboração de
Programa a primeira planos de manutenção
ordem "IR"

Com o auxílio do coletor de dados o inspetor analisa as


Realiza a inspeção condições do equipamento /instalação através do roteiro do
plano.

Através das ferramentas e análise sensitiva, detecta anomalias


nos equipamentos/instalações. Se não houver anomalia relatar
"BO M". Se detectado anomalia descrever a ação para correção.
Detecta a anomalia Se já existir anomalia MR aberta, o inspetor insere na anomalia
da operação de inspeção "ANOMALIA
ABERTA".

Nas anomalias detectadas o inspetor sinaliza no mesmo texto


Verifica a da ação para correção se tem materiais disponiveis ou se é
necessidade de necessário compra externa e/ou almoxarifado aguardando
material materiais.

O Inspetor confirma e encerra todas as ordens da rota de


Confirma e inspeção IR que ele executou através da transação ZPM0002
Encerra ordens carregando a planilha "CONFIRMAÇÕES" gerada pelo
IR. programa SICA do coletor de dados.

Após o relato de anomalia realizado pelo Inspetor, o


Planejador fica responsavel por gerar a ordem "MR" com
Status Aberta deixando esta atrelada a "IR" pelo número de
confirmação ou numero da ordem IR.
Gera a ordem O inspetor encaminha para o planejador a planilha
"MR" com status "GERENCIAL" gerada pelo programa SICA do coletor de
aberta dados e realiza a abertura das ordens pela transação IW31
preenchendo os campos padrões para abertura de ordens.
O planejador deve-se atentar ao texto da anomalia, se este vir
com o descritivo aguardando materiais, ele deve inserir no
status da ordem AGLM. E se o descritivo vir com material
disponivel, insere no status da ordem, MADI.

Sinalizar os O Inspetor através da transação IW38 filtra as ordens oriundas


materiais para de inspeção com Status AGLM. Na aba componentes da ordem
execução das insere os materiais necessários para execução, e na aba
ordens AGLM DdsCabeç no campo Custo informa o Custo Estimado, e muda o
Status Usuario para AGOR.

O supervisor de manutenção através da transação IW38 filtra as


ordens AGOR e analisa o item requerido e aprova caso esse seja
Aprova a
de real necessidade da manutenção, levando em consideração a
solicitação de
condição técnica do equipamento ou instalação e resultados do
materiais
processo. No campo Datas informa a data pretendida, altera o
Status Usuario da ordem para ORDI e trasnsfere para o centro
de trabalho do técnico de materiais.

Gera a
O T écnico de Materiais na transação IW38 filtra as ordens
requisição/reserva
com Status ORDI em seu centro de trabalho, libera as ordens
de materiais
e realiza a requisição de compra ou solicitação de reserva e
altera o Status da ordem para AGMA.

O supervisor aprova a requisição de compra.


Aprova a
requisição de
materiais

Com os materiais de compra externa e/ouitens de estoque


Montagem do kit disponíveis na unidade, o T écnico de Materiais deverá realizar
Planejamento de a montagem do kit,alterar o Status da ordem para MADI e
para execução atividades via SAP retorna para o centro de trabalho do Planejador. O Planejador
planeja as atividades via SAP, conforme fluxo de priorização.

Com todos os materiais disponíveis, o manutentor executa a


Encerramento da atividade, faz o apontamento de horas, confirmaçãoe faz o
ordem encerramento da ordem de manutenção.

Fim

Figura 131. Fluxo 4 - Demandas vindas de Inspeçõ es de Rota nã o realizadas com o coletor de dados

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 252


Fluxo de Trabalho para Inspeção de Rota sem coletor
Supervisor de
Engenheiro Confiabilidade Inspetor Programador Técnico de Materiais Planejador Manutentor Como
manutenção
Início

Identifica a necessidade de Inspeção, seja ela de um


Identifica a equipaento instalado na linha ou de um novo
necessidade de
Inspeção equipamento que entra na planta

Elabora o plano de Em conjunto com o Inspetor e Manutentor, o Engenheiro


elabora a lista de tarefas de inspeção confomre treinamento para
Manutenção elaboração de planos de manutenção

Com a lista de tarefa elaborada, o Engenheiro atribui a lista ao


Programa o Plano de plano de manutenção, programando este no sistema conforme
Manutenção treinamento par alaboração de planos de manutenção

O Engenheiro programa a data a qual será gerada a primeira


ordem de inspeção conforme treinamento para elaboração de
Programa a primeira planos de manutenção
ordem "IR"

O inspetor analisa as condições do equipamento /instalação


através do roteiro do plano
Realiza a inspeção

Através das ferramentas e análise sensitiva, detetcta anomalias


Detecta a anomalia nos equipamentos/instalações

O Inspetor avalia a necessidade de material para a eliminação


Verifica a da anomalia e insere a relação de materiais necesssários na aba
necessidade de componentes da ordem de manutenção.
material

O Inspetor confirma todas as ordens da rota de inspeção IR


Confirma e que ele executou, e encerra as ordens que não
Encerra ordens apresentaram anomalia. Deixando abertas as ordens com
IR. anomalia para o planejador criar as MR para tratativa.

A descrição detalhada do fluxo de aquisição e aprovação


de materiais esta disponivel no elemento Sobressalente.
Gera a ordem Aprova a ordem de
"MR" manutenção

Encerra a ordem
"IR"

Gera a
requisição/reserva
de materiais

Aprova requisição
de materiais

Montagem do kit Planejamento de


para execução atividades via SAP

Programação da
atividade (define
executantes)

Encerramento da
ordem

Fim

Figura 132. Fluxo 4 - Demandas vindas de Inspeçõ es de Rota nã o realizadas com o coletor de dados

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 253


Fluxo de aquisição de materiais para ordens do tipo OP e MA
Planejador S upervisor Operador Técnico materiais S upervisor de manutenção Como
Início

P lanejador coloca em formato de impressão o


Entrega check list ao check list criado pelo plano OP, e entrega ao
Supervisor do setor. supervisor de produção da área.

Realizando a entrega do check list ao operador da


maquina.
Ent rega check list aos
operadores.

Relatando no check list e apontando as não


Realiza o check list conformidades evidenciadas e itens que são
necessários a substituição.

Entrega para o planejador o check list


Retorna com check preenchido pelo operador.
list .

Através da transação IW31 do SAP , gera ordem MA e


Confirma as ordens OP avalia a necessidade de material. Confirma as ordens OP
com avarias evidenciadas com não conformidades evidenciadas e encerra após a criaçao
pelo operador no check list da MA. E as ordens OP que não possuem não conformidades,
e cria as ordens MA. confirmar com o descritivo "BOM" e encerra.

P rogramando as ordens com não conformidades


Programa as ordens evidenciadas e que não necessita de material. Se necessita de
MA que não possuem materiais as mesmas devem ser alocadas no centro de
necessidade de material trabalho do técnico de materiais.
para execução.

A descrição detalhada do fluxo de aquisição e


aprovação de materiais esta disponivel no elemento
Aprova a ordem Sobressalente.
de manutenção

Requisita a
compra externa ou
reserva

Aprova a
requisição de
compra

Monta o Kit de
manutenção

Progama a
ordem MA.

Fim

Figura 133. Fluxo 5 - Demandas vindas de Manutençã o Autô noma

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 254


10.5 Matriz de papéis e responsabilidades
Subelementos Tarefa Responsável Frequência Duração

(Ex: diário, mensal, (Em minutos)


quinzenal)

Programaçã o de atividades Disponibilizar a programaçã o de 50% da equipe via kanban Planejador Diário

Disponibilizar materiais necessá rios provenientes de PM03 para o programador.

Solicitar ao técnico de materiais a relaçã o de componentes (kits) provenientes de


ordens PM03 e notas do tipo M1 e M3.

Programaçã o de atividades Negociar juntamente com a produçã o e PCP a disponibilidade de equipamentos para Programador Diário
intervençã o da manutençã o.

Solicitar ao técnico de materiais a relaçã o de componentes provenientes de uma nota


do tipo M2.

Kanban Deixar disponível no quadro kanban semanalmente as placas de acordo com a Planejador Semanal
programaçã o da equipe (placas com o numero da operaçã o programada, de acordo com
o Status (reprogramada ou programada)).

Kanban Distribuir as tarefas entre os executantes (definir quem fará a atividade). Programador Diário

Encaixar as demandas vindas da produçã o dentro da carteira de serviços da equipe


observando a real necessidade/prioridade destas.

Kanban Fazer a gestã o a vista do quadro kanban, reportando a equipe através de feedbacks Supervisor de Semanal
observando a execuçã o das atividades. Manutenção

Cobrar de sua equipe a execuçã o mínima de 50% das tarefas programadas,


intensificando a execuçã o do planejamento.

Nortear o programador quanto a priorizaçã o de atividades, observando as


necessidades de manutençã o e produçã o.

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 255


Equipes de execuçã o Executar todas as demandas de manutençã o da á rea com qualidade. Manutentores Diário

Cumprir o planejamento semanal de atividades disposto via kanban.

Se reportar ao programador sempre que observar uma dificuldade na execução de


tarefas, seja ela por falta de material ou tempo de execuçã o.

Justificar a nã o execuçã o das atividades planejadas ao supervisor da á rea.

Fazer o apontamento de no mínimo 90% das horas trabalhadas em ordens de


manutenção.

Atribuir materiais utilizados dentro da ordem de manutençã o.

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 256


10.6 Indicadores
Subelemento Indicador Fim Indicador Meio

Programaçã o de atividades R$/Ton % de Ordens Pendentes

Kanban % de Notas Pendentes

Equipes de execuçã o Fator de Programaçã o

Fator de Planejamento

Índice de Apropriaçã o

Índice de Planejamento

Índice de Programaçã o

Eficiência de Programaçã o

Eficiência de Planejamento

Índice de Emergência

Backlog

Dias de Processamento

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 257


11. B4 – CONTROLE INICIAL
11.1 Matriz de aplicabilidade
Áreas Controle Inicial
Granjas pró prias X*
Integraçã o
Incubató rios X*
Controles agropecuá rios
Fá brica de raçõ es/premix X*
In natura X*
Industrializados cá rneos X*
Industrializados nã o cá rneos X*
Fá brica de margarinas X*
Fá brica de ó leos X*
Ingredients X*
Gestã o de ativos X*
Florestal X*
Meio Ambiente X*
Pessoas X*
Saú de e Segurança do Trabalho X*
Facilities X*
Controladoria X*
Qualidade X*
Grã os X*
Planejamento e Logística X*
Logística (Centro de Distribuiçã o)
Comercial
*Item aplicá vel, porém em construçã o

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 258


11.2 Objetivo
Estabelecer a sistemá tica para o acompanhamento, desde a concepçã o do projeto afim de garantir maior
performance inicial para que uma vez instalados, ocorra o startup com as rotinas bá sicas de manutençã o
implantadas, alcance no menor tempo possível a capacidade nominal de produçã o, além de prever o
armazenamento de equipamentos inoperantes e descarte, em caso de inutilizaçã o do ativo.

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 259


11.3 Subelementos
11.3.1 Aná lise das Instalaçõ es e processos operacionais
11.3.2 Equipe de manutençã o
11.3.3 Planos de manutençã o
11.3.4 Açã o do Pré-partida
11.3.5 Gestã o de equipamentos inativos, obsoletos e danificados

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 260


11.4 Conteúdo
11.4.1 Análise das instalações e processos operacionais Conteúdo
Para aná lise das etapas de elaboraçã o de Projetos de Investimento, Mudança Sutil e Açõ es de Mesma
Natureza, deve ser seguida a norma corporativa (NC – 20.1.095)

11.4.2 Equipe de Manutenção


Durante a elaboraçã o do projeto, deve ser elaborado o plano mestre prevendo mã o de obra para a
manutençã o de acordo com a complexibilidade dos equipamentos que serã o instalados. Também devem
ser previstos treinamentos e capacitaçã o técnica junto aos fornecedores para a equipe de manutençã o
dos processos envolvidos. Essa responsabilidade deve ser compartilhada entre a Supervisã o de Projetos
e Obras e Supervisã o de Manutençã o dos processos envolvidos.

11.4.3 Planos de Manutenção


Uma Estratégia de manutençã o bem estruturada na fase inicial do projeto, visa reduzir ao mínimo
necessá rio o tempo decorrente entre o início da operaçã o e o alcance da capacidade nominal de produçã o
de um equipamento novo, isto é, executar um startup vertical.

Figura 134. Impacto da aplicaçã o do controle inicial


As atividades de Controle Inicial associadas a uma estratégia de manutençã o, minimizam custos de
manutençã o futura e perdas com a deterioraçã o do equipamento por meio de projetos de alta
confiabilidade.
Através da identificaçã o e correçã o de falhas antes do comissionamento do equipamento, atinge-se uma
elevada eficiência em curto período.
O dono de á rea (Produçã o), a engenharia de projetos e a engenharia de manutençã o precisam trabalhar
juntos para reduzir a ocorrência da entrada de equipamentos na fá brica com baixa confiabilidade e para
que uma vez instalados, já partam com as rotinas bá sicas de operaçã o e manutençã o implantadas.

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 261


A validaçã o da confiabilidade da especificaçã o da engenharia de projetos pela engenharia de Manutençã o
será feita a partir das informaçõ es do mó dulo SAP-PM, levando em consideraçã o os seguintes pontos:
• Níveis de Confiabilidade do Equipamento;
• Custo de manutençã o do equipamento (nã o considerando somente custo de aquisiçã o);
• Histó rico de falhas;
• Nível de complexidade e necessidade de especializaçã o nas intervençõ es;
• Existência ou similaridade do equipamento na unidade ou na companhia;
• Assistência técnica;
• Custo, disponibilidade e prazo de entrega de sobressalentes;
• Otimizaçã o do estoque de sobressalentes já existente na unidade.

Figura 135. Impacto custos indiretos

11.4.4 Ação Pré-Partida


No momento do comissionamento de Projetos de Investimento, deve ser aplicado o Pré-Partida e o Aceite
da conclusã o da FAM, conforme norma corporativa (NC – 20.1.095).
Apó s a execuçã o completa do projeto e eliminaçã o de todas as pendências levantadas no plano de açã o do
FAM, ocorre entã o a entrega técnica oficial do projeto feita pela equipe de Projetos e Obras. A partir da
entrega, a manutençã o do processo produtivo em questã o assume os equipamentos aplicando a
estratégia de manutençã o desenvolvida pela equipe de PCM, conforme fluxograma abaixo.
Cabe ressaltar que equipamentos com necessidade de calibraçã o deverã o ser repassados para a equipe
de metrologia antes de sua instalaçã o. Esses equipamentos devem ser cadastrados e mapeados no
software de calibraçã o.

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 262


Dono de Área Engenharia de Projetos Planejamento e Controle de Manutenção Manutenção Setor Produtivo

Início

Identificar Demanda de
novos equipamentos

Identificar especificação
de processos

Definir especificação de
engenharia, avaliando
aspectos técnicos de
segurança, qualidade,
ergonomia, higienização,
eficiência energética e
meio ambiente

Solicitar alteração do plano


mestre de manutenção
junto a supervisão de
manutenção do processo
produtivo envolvido

Aplicar Análise préviado


FAM (8060 - Formulário
de Análise de Mudanças)

Verificar confiabilidade da
Especificação de Engenharia
dos equipamentos propostos

Confiabilidade
ok?

Elaborar solicitação de
Investimentos

Elaborar Análise Pós


Aprovação da FAM (8060
- Formulário de Análisede
Mudanças)

Elaborar memorial
descritivo

Recebe e armazena
equipamento

Fixa registro imobilizado


(RI) no equipamento

Entregar ao PCM:
.Documentação do
equipamento;
. Ficha técnica;
. Plano de manutenção;
. Catálogo;
. Esquema elétrico;
. Lista de sobressalentes;

Instalare executar Classificar equipamentos


comissionamento de

startup

Definirplano de manutenção
Treinar manutentores, (roteiros)
operadores e equipe de

higienização

Aplicar Análise de Pré-


Cadastrar equipamentos,e
Partida da FAM (8060 -
Formulário de Análise de
planos de manutenção - PM
Mudanças)

Incluir no estoque peças e


Registrar aceite técnico e componentes de garantia
operacional operacional

Estratégia de
SIM NÂO
manutenção ok?

Aplicara Estratégia de
Manutenção

FIM

Figura 136. Fluxo e controle equipamentos

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 263


Para facilitar o entendimento de todas as fases do projeto, foi montado um fluxograma de
responsabilidades que deixa claro todo o fluxo de implantaçã o do projeto desde sua concepçã o até a
aprovaçã o da Ordem de Investimento, conforme mostrado abaixo.

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 264


Figura 137. Fluxo de estudo e cadastro de projeto
Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 265
11.4.5 Gestão de Equipamentos Inativos, Obsoletos e Danificados
Para um bom planejamento e tomada de decisã o, é de extrema importâ ncia que exista o controle
dos ativos de uma empresa, representando dentre outros ganhos:

• Reduçã o do volume de equipamentos parados nas Unidades;


• Reduçã o das despesas com CAPEX;
• Reduçã o do custo dos produtos via reduçã o da depreciaçã o de equipamentos parados;
• Compra de novos equipamentos somente apó s a avaliaçã o de disponibilidade em outras unidades;
• Agilidade nas adequaçõ es de linhas de produçã o;
• Padrã o de identificaçã o, armazenamento e divulgaçã o de equipamentos disponíveis;
• Garantir que os ativos estejam em condiçõ es operacionais e contá beis (incluindo laudos)
para serem reutilizados em qualquer unidade da CLIENTE ;
• Evitar sucateamento de equipamentos, garantindo o armazenamento seguro e adequado do
mesmo;
• Alinhamento com a política de compliance da companhia.

11.4.6 Gestão de ativos - matriz de responsabilidades


A fim de se garantir a eficiência da gestã o de uma classe de ativos físicos, foi elaborada a Matriz
de Responsabilidades para Gestã o de Ativos representada abaixo:

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 266


Gestão de Ativos - Matriz de responsabilidades
Situação Engenharia Local Manutenção/PCM Controladoria Local
Prever destino dos equipamentos a serem
desativados. Participar das reuniões de projeto para
Caso destino seja venda, comunicar identificar equipamentos a serem
engenharia corporativa e suprimentos para Manter equipamentos em condições adequadas de movimentados.
Projeto
iniciar processo de venda. funcionamento.
Prever despesas de remontagem.
Prever despesas de encaixotamento. Prever valor da baixa contábil.
Prever despesas de armazenagem.
Desmontar e movimentar equipamentos Transferir equipamento no SAP conforme
de forma a permitir sua reutilização. Laudo Técnico.
Elaborar laudo técnico.
Remontar equipamentos. Realizar baixa de valores residuais em
Execução do Projeto Encaixotar equipamentos. casos de sucateamento.
Atualizar lista de equipamentos disponíveis
Entregar equipamentos no depósito. Armazenar os equipamentos de forma segura.
na unidade no portal da Intranet.

Elaborar laudo técnico


Transferir equipamento no SAP conforme
Desmontar e movimentar equipamentos de forma a
Laudo Técnico
permitir sua reutilização
Remontar equipamentos Realizar baixa de valores residuais em
Alterações de processo -
Encaixotar equipamentos casos de sucateamento
Atualizar lista de equipamentos
Armazenar os equipamentos de forma segura. disponíveis na unidade no portal da
Intranet.
Manter equipamentos armazenados em condições
iguais ao previsto no laudo técnico.
Armazenar o laudo original do
Somente alterações previstas e aprovadas no escopo equipamento.
do projeto podem ser feitas.
Exemplo: Reutilização de bomba de vácuo do
Gestão diária -
equipamento antigo no projeto novo.

Se necessário utilizar as peças do equipamento para


Inventariar depósito de equipamentos
manutenção de outro que está em operação, solicitar
aprovação do gerente de Manutenção e refazer laudo
do equipamento.
Transferir equipamento no SAP (conforme
Recolocar equipamento em condições idênticas as
norma de movimentação de itens
informadas no laudo inicial.
imobilizados 03.11.019 item 7.5)

Debitar no gasto fixo da Unidade de ORIGEM todos os Somente transferir equipamentos para
outras unidades com email de Aprovação
Reutilização ou venda de gastos para adequação do equipamento.
- por um Gerente/Diretor do CIEX Industrial
equipamentos
Gastos com manutenção devido ao tempo de
armazenamento serão assumidos pela Unidade de
Atualizar lista de equipamentos
DESTINO.
disponíveis na unidade no portal da
Exemplos: substituição de óleo, rolamentos, pintura,
Intranet.
reaperto, ajustes, calibração, alinhamento,
balanceamento.

Figura 138. Matriz de responsabilidades

11.4.7 Cadastro de equipamentos disponíveis


Todos os equipamentos fora de produçã o devem ser informados à Engenharia Corporativa
(Célula de Cotaçõ es-GVEC) e Manutençã o Corporativa via planilha conforme modelo abaixo:

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 267


UNIDADE RI IMOBILIZADO DESCRIÇÃO QUANTIDADE FABRICANTE MODELO APLICAÇÃO CAPACIDADE ESTADO DE CONSERVAÇÃO DO EQUIPAMENTO VALOR ESTIMADO PARA RECUPERAÇÃO VALOR AQUISIÇÃO VALOR A DEPRECIAR OBSERVAÇÕES LOCAL DEARMAZENAMENTO

Figura 139. Modelo de lista equipamentos disponíveis

11.4.8 Laudo de equipamentos disponíveis


Todos os equipamentos fora de operaçã o devem ter seu laudo preenchido, assinado e entregue na
controladoria da unidade fabril;
Deve-se sempre incluir registro fotográ fico do estado dos equipamentos;
Quando ocorrerem movimentaçõ es ou alteraçã o das características do equipamento o laudo deve ser
atualizado e entregue na controladoria (mantendo o laudo original).

O modelo abaixo representa o laudo técnico de avaliaçã o de equipamentos ociosos:

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 268


Figura 140. Laudo de avaliaçã o de equipamentos ociosos

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 269


É obrigató rio que o PCM possua uma có pia digitalizada dos laudos, arquivadas no SAP na transaçã o
CV01N e uma gestã o sobre os mesmos. Recomenda-se que o PCM alinhe isto com a controladoria local.

11.4.9 Armazenamento de equipamentos


• Os equipamentos devem ser encaixotados de forma a garantir a integridade dos mesmos;
• Apó s encaixotados, os equipamentos devem ser armazenados em local fechado e controlado;
• O local e responsá vel pelo armazenamento deve garantir que os equipamentos continuarã o
em seu estado de conservaçã o conforme laudo técnico e situaçã o contá bil;
• Equipamentos que ao serem desativados, estavam em funcionamento, devem manter esta
condiçã o;
• Os equipamentos devem ser inspecionados periodicamente para verificaçã o de sua
integridade;
• Caso o equipamento retirado nã o possua condiçõ es de operaçã o, deve ser baixado como
sucata. É de responsabilidade da manutençã o do processo produtivo em que se encontra o
equipamento, o descarte conforme política de resíduos da CLIENTE e a coleta adequada por
empresa homologada. O Gerente da Unidade deve estar ciente e aprovar o descarte desse
equipamento, conforme avaliaçã o da engenharia de manutençã o, junto a controladoria.

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 270


11.5 Matriz de papéis e responsabilidades
Subelementos Tarefa Responsável Frequência Duração
(Ex: diário, mensal, (Em minutos)
quinzenal)
Aná lise de Instalaçõ es e Processos Operacionais Convocar PCM e Manutençã o para discutir a implantaçã o de Engenharia de Projetos e A cada projeto
novos projetos Obras

Equipe de Manutençã o Solicitar avaliaçã o do plano mestre em conjunto com a Engenharia de Projetos e A cada projeto
Manutençã o do setor produtivo envolvido Obras

Planos de Manutençã o Providenciar o material técnico e lista de sobressalentes junto ao Engenharia de Projetos e A cada projeto
fornecedor e disponibilizar para o PCM Obras

Planos de Manutençã o Aplicar política de manutenção e providenciar inclusã o de PCM A cada projeto
materiais novos em estoque - DMS

Ação do Pré-Partida Executar o projeto e realizar entrega técnica apó s eliminaçã o das Engenharia de Projetos e A cada projeto
pendê ncias do FAM Obras

Gestã o de Equipamentos Inativos, Obsoletos e Encaixotar equipamentos de forma a garantir a integridade dos Engenharia de Projetos e A cada projeto
Danificados mesmos e armazenar em local adequado Obras
Gestã o de Equipamentos Inativos, Obsoletos e Providenciar laudos té cnicos de avaliaçã o de equipamentos PCM A cada projeto
Danificados ociosos e verificar com controladoria local a baixa de
equipamentos sem valor contábil
Gestã o de Equipamentos Inativos, Obsoletos e Providenciar descarte dos equipamentos sem valor contá bil Manutençã o setores A cada projeto
Danificados conforme política de controle de descarte de resíduos produtivos

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 271


11.6 Indicadores
Subelemento Indicador Fim Indicador Meio
Aná lise das Instalaçõ es e processos Eficiência de Fá brica Validaçã o de cadastro de equipamentos
operacionais
Equipe de manutençã o
Planos de manutençã o
Açã o do Pré-partida Indisponibilidade por
Gestã o de equipamentos inativos, Projetos e Obras
obsoletos e danificados

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 272


12. B5 - CONTRATOS
12.1 Matriz de aplicabilidade
Áreas Contratos
Granjas pró prias X*
Integraçã o
Incubató rios X*
Controles agropecuá rios
Fá brica de raçõ es/premix X*
In natura X*
Industrializados cá rneos X*
Industrializados nã o cá rneos X*
Fá brica de margarinas X*
Fá brica de ó leos X*
Ingredients X*
Gestã o de ativos X*
Florestal X*
Meio Ambiente X*
Pessoas X*
Saú de e Segurança do Trabalho X*
Facilities X*
Controladoria X*
Qualidade X*
Grã os X*
Planejamento e Logística X*
Logística (Centro de Distribuiçã o)
Comercial
*Item aplicá vel, porém em construçã o

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 273


12.2 Objetivo
Estabelecer as diretrizes para contratos de serviços e materiais, de forma a garantir o atendimento a
requisitos legais, propriedade intelectual, qualidade, segurança, meio ambiente, produtividade e a
política de Compliance da CLIENTE .

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 274


12.3 Subelementos
12.3.1 Diretrizes de terceirizaçã o
12.3.2 Mapa de terceirizaçã o
12.3.3 Fluxo de serviços
12.3.4 Fluxo de materiais

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 275


12.4 Conteúdo
Para os processos de contrataçã o de serviços e materiais, sã o estabelecidos alguns padrõ es, contidos nas
normas corporativas mencionadas abaixo.
NC 20.1.027 - Gestã o de SSMA de terceiros – Prestadores de serviços;
NC 03.11.028 – Aná lise de contratos complexos;
NC 07.1.007 – Processos de contrataçã o;
NC 12.4.004 – Aquisiçõ es de bens e serviços.

12.4.1 Diretrizes de terceirização


A estratégia de compras visa estabelecer os principais parâ metros de aquisiçõ es apó s alinhamento entre
os envolvidos, aná lise de mercado e aná lise da categoria, de forma a garantir que as compras da CLIENTE
sejam feitas com base no racional de melhor custo x benefício. Estabelecer também os requisitos de SSMA
e Qualidade em cada etapa do processo de contrataçã o de terceiros e de seu ingresso nas dependências
nas unidades da CLIENTE , em funçã o dos tipos de riscos dos serviços, de modo a garantir a nã o
ocorrência de perdas na sua execuçã o.

12.4.2 Mapa de terceirização


O processo de terceirizaçã o ocorre por duas formas: negociaçã o spot e negociaçã o de compras recorrentes.
Negociação Spot: Tratam-se de negociaçõ es que envolvem compra/aquisiçã o de produto e/ou prestaçã o
de serviço de forma isolada, extraordiná ria, ú nica e sem a expectativa que possa voltar a acontecer
futuramente. Desde que observados os critérios definidos na NC 07.1.007 – Processos de Contrataçõ es.
Negociação de Compras Recorrentes: Tratam-se de negociaçõ es que envolvem aquisiçõ es de bem e/ou
serviços com recorrência, ou seja, acontecem de forma repetitiva a partir de um período estabelecido. As
compras em recorrência, devem preferencialmente ser feitas mediante a negociaçõ es de contrato de
fornecimento ou prestaçã o de serviço. Para classificaçã o dos contratos de compra existem seis tipos:
• Contrato de compra por valor escopo fixo;
• Contrato de valor e escopo fixo, com consumo variá vel (uso do termo de mediçã o);
• Contrato de valor e escopo por demanda variá vel, consumo variá vel de materiais;
• Contrato de valor e escopo por demanda variá vel, consumo variá vel de serviços tabelá veis;
• Contrato de valor e escopo por demanda variá vel, consumo variá vel de serviços nã o tabelá veis;
• Contrato de valor e escopo por demanda variá vel, consumo variá vel de serviço de concessionarias
ou de repasse de pagamento.
Recomenda-se que para contratos de prestaçã o de serviço de manutençã o, os mesmos nã o sejam
contratados por homem/hora.

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 276


A terceirizaçã o pode ocorrer em diversas especialidades dentro das á reas de uma unidade. Na figura 138
segue o mapa de terceirizaçã o, mostrando as diversas especialidades e os passos mínimos para uma
contrataçã o.

Figura 141. Mapa de terceirizaçã o

Para conhecimento do tempo (lead time) de cada etapa do processo de aquisiçã o de compra, consultar a
IC 12.4.004.2 – Anexo E.

12.4.3 Fluxo de serviços


A contrataçã o de serviços terceirizados dentro da gestã o da manutençã o da CLIENTE ocorre conforme
fluxo a seguir:

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 277


Fluxo de aquisição de serviços
Eng. Manutenção e Engenharia de Obras e Gestor de Contratos Administrador de S upervisor de
Manutentor Programador Técnico de Materiais Como
Confiabilidade Projetos Manutenção contratos local RH manutenção/utilidades

Necessidade de Serviço Áreas técnicas da unidade verificam a necessidade de


realização de algum serviço com mão de obra externa.

O gestor de contratos de manutenção verifica com base na


Não
Existe Sim necessidade de serviço, se existe ou não contrato SAP .
contrato

Elabora Memorial Técnico Descritivo Se não possui contrato, a área solicitante elabora
o memorial descrito. E se existe contrato o Gestor de
Serviço contrato da Manutenção verifica se
Não
com peças Sim tem material também na necessidade de
contratação.

Se existe contrato o Gestor de contrato


T ransfere Realiza Requisição Manutenção verifica se tem material também na
os itens de Compra necessidade de contratação, se tiver encaminha a
Realiza a
requisição de peças
demanda de contratação para o Técnico de
para o materiais.
de serviço
tec. de Se não existe peças na necessidade de contratação,
materiais
o Gestor de contratos manutenção realiza a requisição de
compra do serviço.Para contrato de valor e escopo fixo, com
consumo variável, a requisição deve ter a informação de que é uma
modadilade de faturamento com bloqueio.

Aprova Requisição de O supervisor de manutenção deve analisar o item requerido e


Compra aprovar caso esse seja de real necessidade da manutenção, levando em
consideração a condição técnica do equipamento ou instalação e
resultados do processo.

O técnico de materiais finaliza o pedido de compras de


peças. E o Gestor de contratos de manutenção finaliza o pedido
Finaliza o pedido de Finaliza o pedido de
de compras de serviço, este deve passar pelo administrador de
Compra Compra
contratos local RH, para validação dos documentos do
Valida documentação Fornecedor em caso de serviços realizados dentro da unidade.
Legal do Fornecedor
Contratado

Executa Serviço O Solicitante do serviço realiza o serviço contratado.

Foi utilizado
Valida escopo do serviço oT ermo de
Não Sim Não Sim O solicitante do serviço acompanha a execução e verifica se
contratado versus execução atende o escopo contratado.
(T MSOE)?

Em caso do não cumprimento do escopo contratado o


solicitante do serviço solicita junto ao negociador o bloqueio do
Anexa Aceite para pagamento da nota fiscal até que as pendências sejam sanadas. Em
Solicita o bloqueio do pagamento pagamento do valor caso do cumprimento, o solicitante do serviço elabora o termo de
retido da NF medição TMSOE e encaminha para o gestor de contratos da
manutenção realizar o pagamento retido.

Fim

Figura 142. Fluxo de aquisiçã o de serviços

12.4.3 Fluxo de materiais


A aquisiçã o de materiais provenientes de contratos dentro da gestã o da manutençã o da CLIENTE ocorre
conforme fluxo abaixo.

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 278


Fluxo de aquisição de Materiais de Contrato
Eng. Manutenção e Engenharia de Obras e S upervisor de
Manutentor Programador Inspetor Técnico de Materiais S uprimentos/DMS
Confiabilidade Projetos manutenção/utilidades

Necessidade de material
Não
Ítem Sim
estocável?

Realiza Requisição Realiza Requisição


de Compra de Compra

Aprova Requisição
de Compra

Finaliza o pedido de Finaliza o pedido de


compra compra

Recebe e destina o
material
O técnico de materiais realiza a requisição de compras
de materiais de contrato e informa no campo texto da
requisição o nome do solicitante.

O supervisor de manutenção deve analisar o item


requerido e aprovar caso esse seja de real necessidade da
manutenção, levando em consideração a condição técnica do
equipamento ou instalação e resultados do processo.

Como O técnico de materiais monitora o fechamento do


pedido de compras.

As áreas técnicas da unidade levantam demanda para compra de materiais.

O técnico de materiais recebe o material do


pedido de compras e entrega ao solicitante.

Figura 143. Fluxo de aquisiçã o de materiais


O “Fluxo de Terceiros – Prestadores de Serviços” que demonstra a interaçã o entre as á reas das unidades
e corporativo para homologaçã o, validaçã o de documentaçã o legal e operacionalizaçã o da contrataçã o
encontra-se anexado à NC 20.1.027.

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 279


12.5 Matriz de papéis e responsabilidades
Subelementos Tarefa Responsável Frequência Duração
(Ex: diário, mensal, (Em minutos)
quinzenal)
Diretrizes de terceirização Gerenciar as etapas do processo de terceirização que Gerente de Manutençã o Continuamente
envolvem sua equipe, garantindo o atendimento à s
regras de compliance
Diretrizes de terceirização Garantir o cumprimento das regras e das diretrizes de Supervisor de Manutenção Continuamente
terceirizaçã o nas etapas que envolvem as equipes de sua
supervisão.
Realizar check nas etapas dos processos de terceirizaçã o
que sua equipe está envolvida.
Garantir a capacitaçã o dos funcioná rios envolvidos no
processo de terceirizaçã o.
Mapa de terceirizaçã o Conhecer o lead time de cada etapa do processo de Supervisor de Manutenção Continuamente
compras

Fluxo de serviços Garantir cada etapa do processo de contrataçã o Supervisor de Manutenção Continuamente
Disponibilizar contato entre gestor de contrato do RH Solicitante (Manutentor, Programador,
com a empresa contratada, para atualizaçã o de qualquer Engenheiro de Manutençã o e
pendência de documentaçã o Confiabilidade, Projetos e Obras)
Fluxo de serviços Garantir que toda a documentaçã o da empresa Gestor de Contratos RH Continuamente
contratada esteja atualizada e disponível no portal de
terceiros
Atualizar qualquer pendê ncia de documentaçã o
diretamente com a empresa contratada
Fluxo de serviços Priorizar cotaçõ es e fechamento de pedidos com Gestor de Contratos Manutençã o Continuamente
empresas homologadas no portal de terceiros

Fluxo de materiais Garantir cada etapa do processo de contrataçã o Supervisor de Manutenção Continuamente
Solicitante (Manutentor, Programador,
Engenheiro de Manutençã o e
Confiabilidade, Projetos e Obras,
Inspetor)

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 280


12.6 Indicadores
Subelemento Indicador Fim Indicador Meio
Diretrizes de terceirizaçã o R$ Orçado do Pacote de
Mapa de terceirizaçã o Manutençã o
Fluxo de serviços
Fluxo de materiais

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 281


13. B6 – EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
13.1 Matriz de aplicabilidade
Áreas Eficiência Energética
Granjas pró prias X*
Integraçã o X*
Incubató rios X
Controles agropecuá rios X*
Fá brica de raçõ es/premix X
In natura X
Industrializados cá rneos X
Industrializados nã o cá rneos X
Fá brica de margarinas X
Fá brica de ó leos X
Ingredients X
Gestã o de ativos X
Florestal X*
Meio Ambiente X
Pessoas X
Saú de e Segurança do Trabalho X
Facilities X
Controladoria X
Qualidade X
Grã os X*
Logística X*
Planejamento e Logística Planejamento e Logística
Comercial X*
*Item aplicá vel, porém em construçã o

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 282


13.2 Objetivo
Definir as diretrizes, estratégias e boas prá ticas para a Eficiência Energética a serem adotadas na
CLIENTE , através da estabilizaçã o dos sistemas e dos processos necessá rios para a melhoria contínua em
relaçã o a energia, incluindo eficiência energética, uso de energias e energias consumidas. Além disso, o
presente documento descreve os requisitos mínimos para a implementaçã o e funcionamento do Sistema
de Gestã o de Energias.

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 283


13.3 Subelementos
13.3.1 Sistema de Gestã o de Eficiência Energética
13.3.2 Grupos de Excelência Energética
13.3.3 Utilizaçã o Consciente dos Recursos Energéticos
13.3.4 Interaçã o entre o Sistema de Eficiência Energética e a Gestã o de Ativos

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 284


13.4 Conteúdo
O elemento de eficiência energética visa padronizar a forma de trabalho e controle das unidades, buscando a
melhoria contínua no desempenho, eficiência e conservaçã o de energia dentro de suas operaçõ es.

13.4.1 Sistema de Gestão de Eficiência Energética


A premissa bá sica para o correto funcionamento do sistema de gestã o de eficiência energética é que a
unidade possua um analista de eficiência energética oficializado pela hierarquia e que este nã o acumule
funçõ es na organizaçã o, de acordo com a classificaçã o do cluster da unidade.
Além disso, é fundamental que a unidade possua um fluxograma que represente a divisã o da unidade em
relaçã o aos seus processos produtivos (Ex: frangos, suínos, industrializados, FFG e etc), sendo importante
para auxiliar na classificaçã o das unidades quanto ao Cluster e realizar comparaçã o quanto os processos
produtivos semelhantes. A Figura 143 abaixo traz um exemplo da divisã o de uma unidade, no caso da
unidade de Rio Verde.

Figura 143. Exemplo ilustrativo da divisã o de uma unidade com mais de um processo produtivo.

13.4.1.1 Desdobramento de metas e plano tático


De posse das metas da unidade, o analista de eficiência energética deve fazer o desdobramento das metas
por processo produtivo (macroprocessos e processos mais abrangentes da unidade). Ademais, o analista

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 285


de eficiência energética deve elaborar o RSA (Relató rio de Situaçã o Atual) de sua unidade de acordo com
o formulá rio 6019 – Relató rio Situaçã o Atual RSA.
O dono do processo produtivo deve elaborar o plano tá tico para atendimento das metas com apoio do analista
de eficiência energética, de acordo com o formulá rio 6021 – Plano Tá tico Anual. As açõ es do plano tá tico
devem possuir memoriais de cá lculo com aná lise de impacto no indicador técnico da unidade.
O plano tá tico e o desdobramento das metas devem ser validados pela gerência da unidade e pelo CIEX. A
responsabilidade por manter o plano tá tico atualizado e disponibilizar o documento para as á reas é do
analista de EE, devendo avaliar mensalmente o plano.
A respeito dos Clusters, as unidades devem ter ciência de qual Cluster pertencem, sendo fundamental na
definiçã o das estratégias. Além disso, de posse da classificaçã o do Cluster, as unidades devem estratificar
a lacuna existente entre elas e o benchmark do seu Cluster, respeitando as diferentes particularidades da
unidade e do benchmark e visando a melhoria contínua.

13.4.1.2 Medição/registro dos indicadores


A coleta dos indicadores técnicos de energia, vapor e á gua deve acontecer no mínimo por processo
produtivo, sendo papel do gerente da unidade garantir tais mediçõ es. A frequência do registro dos dados
coletados deve ser diá ria e o registro deve ocorrer no sistema oficial da empresa, SAP R3, até as 11h do
horá rio de Brasília (BRT). As unidades que ainda nã o possuem a coleta dos indicadores por processo
produtivo e necessitam de altos investimentos para implementaçã o devem fazer em forma de rateio,
sendo que os cá lculos devem ser validados pelo CIEX.
A respeito dos indicadores meio, os mesmos devem ser coletados e registrados pelos operadores e
analistas de EE, conforme BPO definido pelo CIEX. As unidades que já possuem o projeto digital
implementado devem seguir o padrã o de coleta e registro dos dados através do Portal. As demais
unidades devem seguir a coleta dos dados por planilhas definidas pelo CIEX através da á rvore de
indicadores contida no arquivo padrã o RSA.
Anualmente o CIEX define, por meio da á rvore de indicadores, itens de controle que devem ser
monitorados de acordo com a periodicidade definida. Os desvios dos itens de controle devem ser
tratados imediatamente dentro das rotinas e posteriormente apresentados na reuniã o do grupo de
excelência energética da unidade. As açõ es para corrigir os desvios devem fazer parte do plano de açã o
dos grupos de excelência e apó s inseridos no GPD.
Os instrumentos utilizados na mediçã o dos dados de energia devem fornecer dados precisos e repetíveis,
devendo assim fazer parte da lista de instrumentos que devem ser gerenciados pela á rea de metrologia.
Para os medidores gerais das unidades e dos processos deve-se respeitar o Elemento M7 do Book de
Gestã o de Ativos.

13.4.1.3 Análise dos indicadores e custo


A respeito da aná lise dos indicadores coletados, o analista de eficiência energética é o responsá vel por
analisar os indicadores de utilidades e divulgar diariamente, por meio de boletim eletrô nico, os resultados

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 286


e os desvios por processo produtivo de sua unidade para todos os integrantes dos grupos de excelência
energética, gerentes de processo, gerente industrial e especialistas corporativos do CIEX.
O dono do processo produtivo, supervisor da á rea, onde foi encontrado o desvio, através de sua equipe
deve identificar as causas e tomar as contramedidas necessá rias, solicitando apoio do grupo de
excelência energética e dos especialistas CIEX, caso necessá rio.
Os grupos de excelência energética devem ter e manter atualizado o plano de açã o de acordo com o GPD
para os indicadores onde existir desvio da meta.
Além disso, o analista de eficiência energética deve preparar o relató rio mensal de indicadores, conforme
modelo Formulá rio 2005 – Relató rio Mensal Excelência Energética, mantendo o arquivo do documento
utilizado para uma melhor gestã o dos consumos e custos, atualizado mensalmente.
O analista de eficiência energética deve realizar mensalmente o provisionamento de energia, á gua (caso
necessá rio) e lançamentos de biomassa, a fim de facilitar a gestã o de custo da unidade.
Outra ferramenta que auxilia o entendimento dos possíveis desvios nos indicadores é o checklist de
excelência energética. O checklist de excelência energética visa avaliar o quanto cada unidade está
aderente ao sistema de gestã o de eficiência energética.
Além disso, o analista de eficiência energética deve fazer a gestã o mensal do fator de potência exigido e
do horá rio de ponta através do site de gestã o de energética ou pelo controlador de demanda da unidade,
a fim de manter a eficiência do sistema e evitar o recebimento de multas por excesso de energia reativa.

13.4.1.4 Metodologia para avaliação de criticidade dos equipamentos


A criticidade dos equipamentos em relaçã o a eficiência energética é importante a fim de auxiliar o
direcionamento dos recursos da empresa, sendo importante também para a construçã o do mapa de valor
das unidades.
A metodologia para avaliaçã o da criticidade dos equipamentos leva em conta o consumo de cada
equipamento em relaçã o a unidade como um todo. Na avaliaçã o deve-se levar em conta os três tipos de
energia: energia elétrica, á gua e vapor. Os equipamentos que utilizam mais de um tipo de energia devem
ser avaliados pelo pior caso, ou seja, se um equipamento consome vapor e energia elétrica, ele deve ser
avaliado para os dois casos e a sua criticidade final será a que apresentar maior criticidade.
Os equipamentos que nã o possuem mediçã o de consumo devem ter o consumo calculado para permitir a
avaliaçã o de criticidade, através do manual do fabricante, projeto ou cá lculo do dimensionamento.
A planilha DMS 2009 – Identificaçã o de Equipamentos Críticos deve ser utilizada para fazer tal avaliaçã o.
A Tabela 30 abaixo mostra o critério para avaliaçã o.

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 287


Tabela 30. Critério para avaliaçã o de criticidade.

Classificação Criticidade
Criticidade Consumo
A % ≥ 3%
B 2 ≤ % < 3%
C 1 ≤ % < 2%
D % < 1%

A responsabilidade por classificar os equipamentos quanto a criticidade é do analista de EE da unidade.


De posse da criticidade dos equipamentos quanto a eficiência energética, o analista deve participar da
avaliaçã o do mapa de valor de sua unidade, a fim de auxiliar na priorizaçã o dos equipamentos em relaçã o a
EE. Além disso, o analista de eficiência energética deve fazer a gestã o mensal do fator de potência exigido e do
horá rio de ponta através do site de gestã o de energética ou pelo controlador de demanda da unidade, a fim de
manter a eficiência do sistema e evitar o recebimento de multas por excesso de energia reativa.

13.4.1.5 Fluxogramas e procedimentos operacionais


As unidades devem possuir o fluxograma da distribuiçã o de utilidades (energia elétrica, refrigeraçã o, ar
comprimido, á gua e vapor) até a entrada dos processos produtivos, além de possuir identificaçã o dos
medidores existentes, segundo o material padrã o 2012 – Formulá rio de Fluxograma de Unidades. A
revisã o desses fluxogramas deve ser realizada no intervalo má ximo de dois anos ou em casos que houver
mudança significativa.
Já em relaçã o aos procedimentos operacionais, as unidades devem possuir no mínimo para os seguintes
processos: sala de má quinas, geraçã o de ar comprimido, caldeiras, aquecedores de fluido térmico e
estaçõ es de tratamento de á gua e efluentes. Ademais, as unidades devem possuir para estes processos
citados os documentos técnicos com levantamento de carga instalada x carga requerida, segundo o
material padrã o 2011 - Inventá rio Carga Térmica.

13.4.1.6 Rotas de excelência energética


As rotas de excelência energética sã o rotinas de inspeçã o com o objetivo de identificar anomalias que
prejudiquem a eficiência energética dos equipamentos e instalaçõ es, nã o possuindo relaçã o com as
rotinas do inspetor de manutençã o.
O analista de excelência energética deve criar a rota, conforme padrã o do CIEX (formulá rio 2007 – Rota
Excelência Energética) e realizar pelo menos quinzenalmente. O planejamento da rota deve ser feito
utilizando o formulá rio 2010 – Planejamento Rota Operacional Excelência Energética. As anomalias
evidenciadas durante a rota devem seguir as tratativas conforme fluxo de manutençã o.
A rota pode ou nã o estar ligada aos equipamentos e processos críticos, devendo no mínimo garantir a
visualizaçã o dos principais pontos de consumo e desvios recorrentes das unidades.

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 288


Durante a realizaçã o da rota, se identificado algum caso de vazamento de á gua, vapor ou ar comprimido,
os mesmos devem ser eliminados em 48 horas, além de aplicar a ferramenta POP Ambiental quando
necessá rio.

13.4.1.7 Projetos, ampliações e/ou alterações


Projetos que tenham uso e consumo de energia devem passar por uma aná lise crítica do analista da
unidade, a fim de verificar o impacto do projeto nos indicadores técnicos e financeiros, além de garantir
que eles sejam carregados na tela Z705 do SAP no momento do cadastro do projeto, de acordo com os
documentos obrigató rios de um projeto CAPEX, FAM e PAEP.
Os equipamentos com potência superior a 100kWh, considerando também consumo térmico, devem ter o
desempenho verificado pelo analista em relaçã o ao especificado no projeto. Essas verificaçõ es devem ser
realizadas com a produçã o operando o mais pró ximo possível da capacidade nominal do equipamento.
Na aná lise para bombas de vá cuo, compressores de ar comprimido e bombas de á gua devem ser
consideradas a central e/ou skid, nã o somente o equipamento isolado.
Apó s o start up de alguma linha ou de algum equipamento, o analista de excelência energética deve
conferir o desempenho dos equipamentos críticos, realizando validaçã o técnica e mantendo os registros,
além de implementar o controle dos críticos para garantir a performance, de acordo com o FAM.
Os novos projetos das unidades devem ser armazenados e atualizados pelo analista de excelência
energética com o material “Portfó lio Projetos Torre E_E_V01” disponibilizado pelo especialista de
eficiência energética da regional.
A respeito de ampliaçõ es ou alteraçõ es nas unidades que possam alterar o consumo de energia, o dono
da á rea deve comunicar formalmente o analista de forma a possibilitar a avaliaçã o do projeto. Se
necessá rio, deve-se envolver todas as á reas afins, visando garantir o menor impacto na unidade. O
analista de excelência energética deve validar o memorial de cá lculo com o especialista de excelência
energética regional ou com o especialista da á rea afim.
Os pontos ativados e desativados das unidades devem ser registrados para todos os equipamentos que
entraram ou saíram dos processos, devendo ser apontada a mediçã o de consumo de todos os
equipamentos novos que entraram em funcionamento e todos pontos que foram retirados do processo,
atualizando sempre os formulá rios 2009 e 2012 citados anteriormente.

13.4.1.8 Qualidade da energia e do combustível


A qualidade da energia elétrica e dos combustíveis recebidos pela unidade deve ser verificada pelo
analista de excelência energética ou por alguém designado por ele, que deve criar um plano de
acompanhamento, contemplando a qualidade do armazenamento e giro de estoque (FIFO). Além disso, o
plano deve prever tomada de açã o para casos em que a qualidade esteja fora dos padrõ es estabelecidos.
O controle da qualidade dos combustíveis deve seguir o documento padrã o normativo 49687 – Padrã o de
Recebimento de Biomassa.

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 289


Em relaçã o a energia elétrica, a qualidade pode ser avaliada através da solicitaçã o da memó ria de massa
junto a concessionaria e posteriormente encaminhada para a á rea de suprimentos de energia, a fim de
avaliaçã o e tomada de açã o a respeito da qualidade.
A supervisã o da á rea de geraçã o de vapor é responsá vel por medir e registrar a quantidade de
combustível recebido, além do percentual de umidade do combustível, que deve obedecer aos padrõ es
definidos de acordo com cada equipamento ativo da unidade.
O registro físico do acompanhamento deve ser mantido por um período mínimo dois anos,
acompanhando a matriz técnica.

13.4.1.9 Lançamento SAP


Os lançamentos dos dados devem seguir a IC - Lançamentos de dados em Excelência Energética,
atentando para o cumprimento dos prazos para cada nível de lançamento.
A base de informaçã o oficial da CLIENTE é o SAP, entã o nã o serã o aceitas planilha paralelas de consumo.

13.4.2 Grupo de Excelência Energética


A gestã o da eficiência energética nas unidades é conduzida pelos grupos de excelência energética, onde
deve existir obrigatoriamente pelo menos um grupo de eficiência energética na unidade. As unidades que
possuem mais de dois tipos de processo produtivo, recomenda-se a criaçã o de grupos focados nos
processos produtivos, a fim de facilitar a aná lise e soluçã o das anomalias. Além disso, toda vez que a
unidade nã o atingir o indicador técnico mensal, caso ela nã o possua grupos focados nos processos
produtivos, recomenda-se a criaçã o do grupo para o processo produtivo que apresentar maior nú mero
de anomalias, visando o cumprimento dos padrõ es operacionais para recuperaçã o do indicador, cabendo
ao gerente de processo disponibilizar o especialista do processo para reunir o grupo focado e tratar as
anomalias da á rea.
O grupo de eficiência energética da unidade e o grupo dos processos produtivos, quando existir, devem
seguir uma rotina estabelecida de reuniõ es e cumprir a pauta determinada, a fim de melhorar o controle
dos indicadores, tratar os eventuais desvios e ser o mais objetivo possível.

13.4.2.1 Integrantes do grupo de excelência energética das unidades


O grupo de excelência energética das unidades deve ser composto pelas seguintes funçõ es:
a) Gerente de utilidades / manutençã o (líder do grupo);
b) Supervisores dos processos produtivos críticos;
c) Supervisores de manutençã o e/ou utilidades;
d) Especialistas dos processos produtivos críticos;
e) Analista de excelência energética;
f) Analista da garantia da qualidade.

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 290


Caso seja necessá rio a participaçã o de um representante do meio ambiente e ou saú de/segurança, este
deverá ser requisitado com antecedência mínima de 3 dias ú teis. Além disso, quando algum integrante
nã o puder comparecer à reuniã o, deve-se encaminhar um representante com conhecimento das açõ es
pendentes no nome do seu gestor e que possuam poder de decisã o.

13.4.2.2 Integrantes do grupo de excelência energética das unidades


O grupo de eficiência energética dos processos produtivos, quando existir, deve ser composto pelas
seguintes pessoas:
a) Especialista do processo produtivo (líder do grupo);
b) Analista de excelência energética;
c) Supervisor de manutençã o e/ou utilidades;
d) Supervisor do processo produtivo;
e) Representantes da geraçã o de frio, vapor, á gua e qualidade.
Quando algum integrante nã o puder comparecer à reuniã o, deve-se encaminhar um representante com
conhecimento das açõ es pendentes no nome do seu gestor e que possuam poder de decisã o.

13.4.2.3 Integrantes do grupo de excelência energética das unidades


A reuniã o do grupo de Excelência Energética das unidades deve ser realizada pelo menos
quinzenalmente (a unidade pode optar por realizar a reuniã o semanalmente), onde os líderes dos grupos
de excelência energética dos processos produtivos, quando existirem os grupos, devem apresentar os
seguintes assuntos:
• Controle de frequência dos membros do grupo de excelência energética do seu processo
produtivo;
• Resumo da reuniã o do grupo de excelência energética do seu processo produtivo;
• Plano de açã o oriundo da reuniã o do seu grupo e status dos planos de açã o anteriores;
• Barreiras enfrentadas em seus processos;
• Ganhos acumulados no seu grupo.
Logo apó s, o líder do grupo ou o analista de EE da unidade deve apresentar e discutir com a equipe os
seguintes assuntos:
• Controle de frequência de participaçã o dos membros do grupo;
• Momento SSMA;
• Indicadores técnicos e de consumo;
• Evoluçã o dos indicadores comparando com o mesmo período do ano anterior;
• Anomalias identificadas durante as rotas;

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 291


• Boas prá ticas e os novos padrõ es desenvolvidos, quando houver;
• Levantar novas oportunidades e registrar no plano de açã o;
• Controlar prazo das açõ es do plano;
• Atualizar o relató rio dos ganhos acumulados através de açõ es da equipe;
• Verificar barreiras enfrentadas nos processos.
Por fim, o analista de eficiência energética tem a responsabilidade ao término da reuniã o de compilar as
açõ es em um plano ú nico e transcrever este plano para o GPD de forma priorizada.
A respeito das reuniõ es dos grupos dos processos produtivos, elas devem seguir o mesmo escopo da
reuniã o da unidade, mas focados em seus processos produtivos.

13.4.3 Utilização Consciente dos Recursos Energéticos


A utilizaçã o consciente dos recursos energéticos é fundamental para cumprimento dos padrõ es operacionais
e atingimento das metas de cada unidade, além de ser responsabilidade de cada colaborador com o meio
ambiente. Todo e qualquer vazamento e/ou uso indevido dos recursos energéticos é considerado desperdício
e deve ser monitorado e tratado como prioridade pelo dono da á rea em questã o.
A utilizaçã o consciente dos recursos energéticos é listada abaixo:
• Super-congelamento;
• Desligar iluminaçã o e equipamentos ao término das atividades;
• Manter portas de tú neis de congelamento e câ maras fechadas;
• Manter portas fechadas e cortinas integras nas á reas climatizadas;
• Sempre que possível optar por equipamentos de maior eficiência;
• Realizar higienizaçã o sempre com ponteiras nas mangueiras de acordo com o padrã o
corporativo de higienizaçã o pré-operacional e operacional;
• Comunicar imediatamente todo vazamento e desperdício;
• Manter equipamentos desligados em pausas e trocas de turno;
• Utilizar os equipamentos sempre em sua capacidade nominal;
• Comunicar entrada e saída de equipamentos que tenham impactos significativos nos
consumos de utilidades;
• Fazer estudo dos novos consumos de utilidades em novos projetos;
• Manter tubulaçõ es e isolamentos das redes de distribuiçã o de vapor e amô nia íntegros;
• Priorizar e manter em dia as manutençõ es nos ventiladores dos condensadores da geraçã o
de frio.

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 292


O uso consciente dos recursos energéticos e o atendimento dos indicadores técnicos de utilidades é de
responsabilidade dos gerentes de cada processo. Logo, o supervisor de cada processo produtivo deve
desenvolver campanhas junto com sua equipe para disseminar o uso consciente dos recursos energéticos. Já o
analista de eficiência energética deve disseminar o conhecimento sobre o uso dos recursos energéticos na
integraçã o operacional, enviar boletins diá rios para os supervisores e apresentar os indicadores técnicos na
reuniã o diá ria de produtividade. Além disso, o analista deve sempre que necessá rio treinar os supervisores
quanto ao uso racional dos recursos energéticos e promover reciclagens.

13.4.4 Integração Entre o Sistema de Eficiência Energética e Gestão de Ativos


A classificaçã o da criticidade dos equipamentos para a manutençã o é diferente quando comparado com a
classificaçã o em relaçã o à eficiência energética. Como visto anteriormente, a classificaçã o para a
eficiência energética leva em conta exclusivamente o fator consumo. Dessa forma, é importante que a
estratégia de manutençã o a ser adotada para os equipamentos leve em consideraçã o a classificaçã o para
a eficiência energética no momento da construçã o dos planos de manutençã o, a fim de auxiliar no
atingimento das metas de energia.
A responsabilidade por entregar a lista com a criticidade em relaçã o a eficiência energética para a
engenharia de manutençã o e confiabilidade é do analista de excelência energética da unidade. Dessa
forma, os engenheiros de manutençã o e de confiabilidade das unidades devem comparar a lista de
equipamentos críticos da manutençã o e os planos existentes cadastrados no SAP e avaliar se as rotinas
de manutençã o atendem a eficiência energética. Caso nã o estejam atendendo, deve-se avaliar sobre a
criaçã o de rotinas de manutençã o para os equipamentos que nã o estã o cobertos.
Além da lista de equipamentos críticos, a gestã o da manutençã o deve ter uma estratégia definida para
manter em pleno funcionamento os sistemas de eficiência energética, como por exemplo:
• Auto stage, refrigeraçã o variá vel;
• Purgadores de vapor;
• Sistema de extraçã o de ar/á gua das instalaçõ es de refrigeraçã o;
• Controlador de demanda de energia;
• Sistema de recuperaçã o de calor da á gua dos chiller;
• Sistema de tratamento de á gua nos condensadores, eliminando a eminência de vazamentos
em blocos;
• Supervisó rios (ETE; Caldeira, sala de má quinas);
• Sistemas de mediçã o (hidrô metros, medidores de vazã o de vapor, medidores de energia
elétrica, etc...);
• Sistema de aproveitamento dos gases dos digestores (termoacumuladores);
• Sistemas de reuso e reaproveitamento de á gua;
• Tubulaçõ es de ar comprimido.

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 293


13.4.4.1 Estrutura da manutenção
As unidades devem possuir para atendimento da eficiência energética, de acordo com a classificaçã o dos
Clusters no Elemento M1 do Book de Gestã o de Ativos, uma estrutura com um planejador, um programador e
um inspetor de utilidades, a fim de auxiliar na rotina de manutençã o e conservaçõ es dos sistemas.

13.4.4.2 Manutenção autônoma


Nas rotinas de manutençã o autô noma devem existir tarefas para garantir a eficiência energética dos
equipamentos e instalaçõ es, contemplando pelo menos as seguintes tarefas:
• Existência de vazamentos de á gua, ar comprimido, vapor;
• Perdas de frio e calor;
• Equipamentos em funcionamento sem necessidade.

13.4.4.3 Inspeção preditiva


A equipe de manutençã o responsá vel pela manutençã o preditiva das unidades deve realizar aná lise
termográ fica nos equipamentos onde existe recursos térmicos e que sejam possível a visualizaçã o desses
recursos, tais como:
• Frio: portas de tú neis e câ maras;
• Calor: purgadores dando passagem, estufas, tubulaçõ es com isolamento danificado, etc.

13.4.4.4 Inspeção sensitiva


Nas rotinas de inspeçã o sensitiva devem ser considerados os itens que podem vir a prejudicar a
eficiência energética em instalaçõ es e equipamentos, tais como:
• Tubulaçõ es danificadas;
• Vá lvulas dando passagem;
• Vedaçõ es ineficientes.

13.4.4.5 Indicador de manutenção


Dentre os indicadores de manutençã o, o analista de eficiência energética deve estar acompanhando
juntamente com o time corporativo o backlog de utilidades de sua unidade, a fim de entender quais
ordens de manutençã o em atraso estã o impactando em possíveis desvios no indicador técnico de energia.

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 294


Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 295
12.5 Matriz de papéis e responsabilidades
Subelementos Tarefa Responsável Frequência Duração
(Ex: diário, mensal, (Em minutos)
quinzenal)
Diretrizes de terceirizaçã o Gerenciar as etapas do processo de terceirizaçã o que Gerente de Manutençã o Continuamente
envolvem sua equipe, garantindo o atendimento à s
regras de compliance
Diretrizes de terceirizaçã o Garantir o cumprimento das regras e das diretrizes de Supervisor de Manutenção Continuamente
terceirizaçã o nas etapas que envolvem as equipes de sua
supervisão.
Realizar check nas etapas dos processos de terceirizaçã o
que sua equipe está envolvida.
Garantir a capacitaçã o dos funcioná rios envolvidos no
processo de terceirizaçã o.
Mapa de terceirizaçã o Conhecer o lead time de cada etapa do processo de Supervisor de Manutenção Continuamente
compras

Fluxo de serviços Garantir cada etapa do processo de contrataçã o Supervisor de Manutenção Continuamente
Disponibilizar contato entre gestor de contrato do RH Solicitante (Manutentor, Programador,
com a empresa contratada, para atualizaçã o de qualquer Engenheiro de Manutençã o e
pendência de documentação Confiabilidade, Projetos e Obras)
Fluxo de serviços Garantir que toda a documentaçã o da empresa Gestor de Contratos RH Continuamente
contratada esteja atualizada e disponível no portal de
terceiros
Atualizar qualquer pendê ncia de documentaçã o
diretamente com a empresa contratada
Fluxo de serviços Priorizar cotaçõ es e fechamento de pedidos com Gestor de Contratos Manutençã o Continuamente
empresas homologadas no portal de terceiros

Fluxo de materiais Garantir cada etapa do processo de contrataçã o Supervisor de Manutenção Continuamente
Solicitante (Manutentor, Programador,
Engenheiro de Manutençã o e
Confiabilidade, Projetos e Obras,
Inspetor)

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 296


13.6 Indicadores
Subelemento Indicador Fim Indicador Meio
Sistema de Gestã o de Eficiência Á gua (m³/ton) Ex:
Energética Consumo de á gua por ave abatida (L/aves)

Energia Elétrica Ex:


(kWh/ton) Pressã o de sucçã o por regime (bar) –
compressor
Pressã o de descarga (bar) – compressor
Corrente real do motor (A) – motor do
compressor
% de utilizaçã o - tú nel de congelamento

Vapor (tonvap/ton) Ex:


Umidade do combustível (%) – caldeira
Vazã o de vapor (ton/h) – caldeira
CO2 (%) - caldeira
Rendimento (%) – caldeira

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 297


14. I1 – CONFIABILIDADE DE MANUTENÇÃO
14.1 Matriz de aplicabilidade
Confiabilidade de
Áreas
Manutenção

Granjas pró prias X*


Integraçã o
Incubató rios X*
Controles agropecuá rios
Fá brica de raçõ es/premix X*
In natura X*
Industrializados cá rneos X*
Industrializados nã o cá rneos X*
Fá brica de margarinas X*
Fá brica de ó leos X*
Ingredients X*
Gestã o de ativos X*
Florestal X*
Meio Ambiente X*
Pessoas X*
Saú de e Segurança do Trabalho X*
Facilities X*
Controladoria X*
Qualidade X*
Grã os X*
Planejamento e Logística X*
Logística (Centro de Distribuiçã o)
Comercial
*Item aplicá vel, porém em construçã o

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 298


14.2 Objetivo
Estabelecer e aplicar as ferramentas de confiabilidade nas estratégias e rotinas de manutençã o.

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 299


14.3 Subelementos
14.3.1 Ferramentas de confiabilidade

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 300


14.4 Conteúdo
14.4.1 Ferramentas de confiabilidade
* Item a ser desenvolvido

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 301


14.5 Matriz de papéis e responsabilidades
Subelementos Tarefa Responsável Frequência Duração
(Ex: diário, mensal, (Em minutos)
quinzenal)

* Item a ser desenvolvido

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 302


14.6 Indicadores
Subelemento Indicador Fim Indicador Meio

* Item a ser desenvolvido

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 303


15. I2 – MAPA DE POLIVALÊNCIA
15.1 Matriz de aplicabilidade
Áreas Mapa de Polivalência
Granjas pró prias X*
Integraçã o
Incubató rios X*
Controles agropecuá rios
Fá brica de raçõ es/premix X*
In natura X*
Industrializados cá rneos X*
Industrializados nã o cá rneos X*
Fá brica de margarinas X*
Fá brica de ó leos X*
Ingredients X*
Gestã o de ativos X*
Florestal X*
Meio Ambiente X*
Pessoas X*
Saú de e Segurança do Trabalho X*
Facilities X*
Controladoria X*
Qualidade X*
Grã os X*
Planejamento e Logística X*
Logística (Centro de Distribuiçã o)
Comercial
*Item aplicá vel, porém em construçã o

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 304


15.2 Objetivo
Estabelecer as bases de habilidades para o desenvolvimento de um programa de monitoramento dos
equipamentos promovendo a interaçã o entre Operaçã o e Manutençã o, visando prevenir a deterioraçã o e
falhas dos equipamentos e instalaçõ es industriais.

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 305


15.3 Subelementos
15.3.1 Programa Operador Manutentor Técnico

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 306


15.4 Conteúdo
15.4.1 Programa Operador Manutentor Técnico
15.4.1.1 TPM - Educação e Treinamento
Criar uma estrutura formal e á gil para elevar o nível das habilidades e capacitar da mã o de obra para
executar suas tarefas é objetivo do pilar Educaçã o e treinamento. A formaçã o acadêmica e treinamentos
no trabalho sã o monitorados e desenvolvidos para qualificar as equipes, diminuir riscos (erros,
acidentes) e aumentar a produtividade. A matriz de treinamento e o quadro de habilidades sã o
ferramentas comuns deste pilar.
Habilidade é o poder de agir de forma correta e automá tica, com base em conhecimentos adquiridos
sobre todos os fenô menos e utilizá -los durante um grande período” (Filosofia TPM).
De acordo com a filosofia TPM, “habilidade é o poder de agir de forma correta e automá tica, com base em
conhecimentos adquiridos sobre todos os fenô menos e utilizá -los durante um grande período”.

Classificação das habilidades:


• Nã o sabe: Falta conhecimento teó rico e habilidade prá tica. Nã o há compreensã o de princípios e
regras do trabalho e do equipamento. Neste caso o profissional precisa ser ensinado;
• Conhece a teoria, mas nã o a prá tica: falta de treinamento. Conhece os princípios e regras do
trabalho e equipamento, mas nã o consegue praticá -los. Este profissional precisa de treinamento prá tico;
• Tem muita prá tica, mas nã o teoria. Consegue resolver problemas conhecidos pois age na prá tica,
mas pode enfrentar dificuldades perante situaçõ es desconhecidas. Nã o é aconselhá vel que este
profissional treine outros.
• Consegue ensinar e multiplicar habilidades. Tem domínio total do tema, consegue explicar os
porquês pois tem muito conhecimento teó rico e habilidade prá tica. Este profissional estará capacitado
para treinar outros

Habilidades de Operadores
• Identificar e reduzir fontes de defeitos (pequenos defeitos);
• Entender as funçõ es e mecanismos do equipamento e encontrar causas do problema;
• Entender a relaçã o entre equipamento e qualidade do produto;
• Conseguir consertá -lo;
• Desenvolver Kaizen individual de temas do trabalho.

Habilidades Manutentores
• Instruir a correta operaçã o e manutençã o diá ria do equipamento;

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 307


• Saber se o funcionamento do equipamento está normal ou nã o;
• Analisar causas de anormalidade e implantar métodos de restauraçã o corretos;
• Aumentar confiabilidade do equipamento e das peças;
• Atingir objetivos econô micos das operaçõ es.

As matrizes de habilidades relacionam a equipe com seu nível de habilidade e competência (técnicas e
comportamentais). A matriz deve ser montada de acordo com as habilidades necessá rias de cada cargo e
serve para orientar a elaboraçã o dos programas e planos de treinamento

Figura 144. Matriz de competências

Quanto mais sofisticado o equipamento e maior seu grau de automaçã o, atividades como segurança e
racionalizaçã o na utilizaçã o de energia tornam-se mais necessá rias e tornam-se obrigató rios nas
matrizes de habilidades e competências.
As á reas de HR das empresas costumam desenvolver programas de educaçã o e treinamento dos
funcioná rios. O desenvolvimento de programas de educaçã o e treinamento desenvolvidos devem
considerar:
• Definir políticas bá sicas de educaçã o e treinamento
• Treinamento para adquirir habilidades de operaçã o e manutençã o
• Aprimoramento das habilidades de operaçã o e manutençã o
• Estabelecimento e início do desenvolvimento e treinamento de habilidades
• Consolidaçã o do ambiente de desenvolvimento voluntá rio
• Avaliaçã o das atividades e estudo de abordagem futura

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 308


15.5 Matriz de papéis e reponsabilidades
Subelementos Tarefa Responsável Frequência Duração
(Ex: diário, mensal, (Em minutos)
quinzenal)

* Item a ser desenvolvido

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 309


15.6 Indicadores
Subelemento Indicador Fim Indicador Meio

* Item a ser desenvolvido

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 310


16. I3 – CICLO DE VIDA
16.1 Matriz de aplicabilidade
Áreas Ciclo de Vida
Granjas pró prias X*
Integraçã o
Incubató rios X*
Controles agropecuá rios
Fá brica de raçõ es/premix X*
In natura X*
Industrializados cá rneos X*
Industrializados nã o cá rneos X*
Fá brica de margarinas X*
Fá brica de ó leos X*
Ingredients X*
Gestã o de ativos X*
Florestal X*
Meio Ambiente X*
Pessoas X*
Saú de e Segurança do Trabalho X*
Facilities X*
Controladoria X*
Qualidade X*
Grã os X*
Logística X*
Comercial
*Item aplicá vel, porém em construçã o

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 311


16.2 Objetivo
Este visa apresentar as etapas a serem seguidas para acompanhamento do ciclo de vida dos
equipamentos proporcionando a toda a companhia o estado de seus ativos. Também abordamos os
parâ metros a serem seguidos para tomada de decisã o para desativaçã o e substituiçã o do ativo, bem como
as políticas e estratégias de investimentos para retrofit e grandes intervençõ es.

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 312


16.3 Subelementos
16.3.1 Mapeamento da condiçã o dos ativos
16.3.2 Políticas e estratégias de investimentos em recuperaçã o e aquisiçã o de ativos (GI)
16.3.3 Parâ metros para acompanhamento das condiçõ es dos ativos (Parâ metros de
operaçã o, rendimento, desempenho, custos operacionais)

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 313


16.4 Conteúdo

Identificação
da
necessidade
Obsolescência Planejar
e descarte objetivos

Projeto ou
Retrofit
Design

Operação e Aquisição
manutenção

Comissionamento
e implantação

Figura 145. Ciclo de vida do ativo

Identificação da necessidade: É a identificaçã o criteriosa e detalhada da real necessidade de um ativo.


A definiçã o clara do “problema” deve considerar uma aná lise das soluçõ es possíveis disponíveis, o
retorno deste investimento, a forma de aquisiçã o, entre outros. A opiniã o de operadores e mantenedores
é sempre importante.

Planejar objetivos: É o que se espera do ativo adquirido. Nesta etapa é feita uma avaliaçã o criteriosa,
um planejamento do seu uso, bem como a definiçã o dos parâ metros de operaçã o e manutençã o, por
exemplo: produtividade, custos operacionais e de manutençã o, performance requerida, etc.

Projeto ou Design: O projeto das instalaçõ es e até mesmo ajustes em relaçã o ao projeto padrã o do
maquiná rio devem ser consideradas. Ajustes apó s o comissionamento costumam gerar perdas e custos
altos, além de atrasos significativos no retorno do investimento.

Aquisição: Nesta etapa ocorre compra, entrega e instalaçã o dos equipamentos e da infraestrutura.
Condiçõ es de fornecimento, performance operacional, garantias, contratos de manutençã o e peças
sobressalentes.

Comissionamento e implantação: O início da operaçã o deve assegurar que ativo está instalado e pronto
para operar de acordo com o proposto para o ativo. O principal objetivo desta etapa é garantir todos os

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 314


operadores e manutentores estejam treinamentos, as peças sobressalentes e manuais de operaçã o e
manutençã o estejam disponíveis, os parâ metros operacionais foram atingidos e todos demais requisitos
de fornecimentos previstos em contrato estã o atendidos.

Operação e manutenção: é o período mais longo do ciclo de vida do ativo. Performance, custo
operacional, disponibilidade técnica e demais parâ metros devem ser monitorados durante toda a vida do
ativo. Planos de manutençã o e procedimentos operacionais adequados devem ser mantidos durante todo
a vida ú til do ativo.

Retrofit (Reforma): Adequaçõ es e atualizaçõ es tecnoló gicas podem ser realizadas durante a vida ú til. O
retrofit do ativo tem o objetivo de torná -lo mais eficiente e prolongar sua vida. Para a realizaçã o de um
retrofit é recomendada a comparaçã o entre os parâ metros incialmente previstos para o ativo, os
parâ metros esperados apó s o retrofit e os parâ metros esperados de um ativo novo.

Obsolescência e descarte: é o final da vida ú til do ativo. A obsolescência será necessá ria sempre que os
parâ metros, os custos operacionais e possibilidade de um retrofit sã o economicamente inviá veis perante
o descarte do ativo.

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 315


16.5 Matriz de papéis e responsabilidades
Subelementos Tarefa Responsável Frequência Duração
(Ex: diário, mensal, (Em minutos)
quinzenal)

* Item a ser desenvolvido

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 316


16.6 Indicadores
Subelemento Indicador Fim Indicador Meio

* Item a ser desenvolvido

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 317


17. A1 – MANUTENÇÃO 4.0
17.1 Matriz de aplicabilidade
Áreas Manutenção 4.0
Granjas pró prias X*
Integraçã o
Incubató rios X*
Controles agropecuá rios
Fá brica de raçõ es/premix X*
In natura X*
Industrializados cá rneos X*
Industrializados nã o cá rneos X*
Fá brica de margarinas X*
Fá brica de ó leos X*
Ingredients X*
Gestã o de ativos X*
Florestal X*
Meio Ambiente X*
Pessoas X*
Saú de e Segurança do Trabalho X*
Facilities X*
Controladoria X*
Qualidade X*
Grã os X*
Planejamento e Logística X*
Logística (Centro de Distribuiçã o)
Comercial
*Item aplicá vel, porém em construçã o

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 318


17.2 Objetivo
Otimizar as rotinas de manutençã o através da adoçã o de técnicas de coletas e fornecimento de dados em
tempo real, visando o aumento do desempenho de equipes de manutençã o e a reduçã o da taxa de falhas
dos equipamentos.

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 319


17.3 Subelementos
17.3.1 Ferramentas para auxílio nas rotinas de manutençã o

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 320


17.4 Conteúdo
17.4.1 Ferramentas para auxílio nas rotinas de manutenção
17.4.1.1 Manutenção 4.0 na indústria
Indú stria 4.0 ou Quarta Revoluçã o Industrial é um termo que engloba algumas tecnologias para automaçã o e
troca de dados e utiliza conceitos de Sistemas ciber-físicos, Internet das Coisas e Computaçã o em Nuvem.
A Indú stria 4.0 facilita a visã o e execuçã o de "Fá bricas Inteligentes" com as suas estruturas modulares, os
sistemas ciber-físicos monitoram os processos físicos, criam uma có pia virtual do mundo físico e tomam
decisõ es descentralizadas. Com a internet das coisas, os sistemas ciber-físicos comunicam e cooperam
entre si e com os humanos em tempo real, e através da computaçã o em nuvem, ambos os serviços
internos e intra-organizacionais sã o oferecidos e utilizados pelos participantes da cadeia de valor.

Figura 146. Manutençã o na linha do tempo

17.4.1.1.1 Big data


• Algoritmos cada vez mais sofisticados serã o utilizados aná lise de grandes quantidades de dados.
• Dados disponíveis em tempo real contribuirã o para otimizar a qualidade da produçã o, economizar
energia, melhorar os equipamentos, aumentar performance....
• Estes dados virã o das mais variadas fontes tais como equipamentos (clps, sensores, inversores, ...),
sistemas de produçã o e de administrativos, clientes, fornecedores...
• O conhecimento técnico e aná lise de confiabilidade de componentes serã o utilizados como
variá veis nos algoritmos

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 321


17.4.1.1.2 Cloud Computing
• O armazenamento de dados em nuvem nã o é novidade.
• Sua utilizaçã o irá crescer e incorporar um maior nú mero de tarefas com maior intercâ mbio de
dados entre os locais e empresas.
• Para isto o tempo de resposta das nuvens melhorarã o, fornecendo respostas em alguns
milissegundos
• Os ambientes fabris terã o facilidade de acesso à rede (wifi por toda a fá brica)

17.4.1.1.3 Ciber Security


• Atualmente a maioria as empresas utilizam sistemas de gestã o e de produçã o desconectado ou
fechado.
• Com o aumento da conectividade e uso de protocolos abertos a proteçã o de sistemas de produçã o
industrial está muito suscetível a ciber ataques.
• Por consequência as á reas de segurança de informaçã o terã o maior controle de acessos acesso de
má quinas e usuá rios.

17.4.1.1.4 Horiz & Vertical Itegration


• Atualmente a maioria dos sistemas de TI (tecnologia da informaçã o) sã o integrados.
• Exemplo dos ERPs, mas na prá tica esta integraçã o ainda nã o é total.
• Empresas, distribuidores e clientes assim como alguns departamentos como engenharia,
produçã o e manutençã o nã o estã o ligados.
• Na indú stria 4.0 está integraçã o será maior e alinhada a cadeia de valor.

17.4.1.1.5 Ciber Phisical Sistens


• Sistemas Ciber físicos e robô s farã o parte do dia a dia a indú stria.
• Utilizaçã o de robô s nã o irá mais se restringir a realizar tarefas complexas ou repetitivas.
• Os robô s se tornarã o mais inteligentes, autô nomos, flexível e cooperativo.
• Trabalharam simultaneamente com as pessoas aprendendo com elas.
• Robô s vã o custar menos e ter mais capacidades do que os utilizados atualmente na indú stria.

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 322


17.4.1.1.6 Augmented Reality
• O Sistemas de realidade aumentada pode suportar operadores através de dispositivos mó veis.
• Para aplicaçõ es industriais os atuais sistemas ainda precisam evoluir, mas no futuro seu deverá
crescer nas empresas.
• Esta tecnologia poderá ser usada para levar ao trabalhador, informaçõ es, propor açõ es, atualizar
procedimentos, tudo em tempo real.
• A realidade aumentada irá contribuir para a reduçã o de erros operacionais em operaçõ es críticas.

17.4.1.1.7 Additive Manufacturing


• As técnicas de impressã o 3D já sã o utilizadas principalmente para a criaçã o de protó tipos e
produçã o de componentes individuais.
• Os materiais de adiçã o sã o os mais variados e podem polímeros, metais e até bioló gicos como
cartilagens, pele, ....
• Estes métodos de fabricaçã o tendem a crescer e passarã o a ser utilizados para produzir pequenos
lotes de produtos personalizados para produtos complexos.
• Os sistemas fabricaçã o aditiva incorporam os conceitos de engenharia reversa e terã o alto
desempenho, reduzindo transporte e estoque

17.4.1.1.8 Simulation
• As simulaçõ es em 3D, já utilizada em produtos, serã o utilizados por toda a planta.
• Simulado o mundo físico em um mundo virtual.
• Através da simulaçã o os operadores poderã o testar ajustes e configuraçõ es das má quinas para o
pró ximo produto antes qualquer mudança real e com isto reduzir de preparaçã o, reduzir custos, avaliar
condiçõ es se risco, aumentar a qualidade e impactos ao meio ambiente.
• Reduçã o de erros e teste a custo reduzido

17.4.1.1.9 Internet Of Things


• IoT – A internet das coisas é dedicada ao dia a dia das pessoas, já em ambientes industriais a IoT
passa a ser conhecida IIoT ou Industrial Internet of Thing
• A internet das coisas IoT já está chegando rapidamente em nossas casas, Geladeiras, má quinas de
lavar, TV, sistemas de iluminaçã o tudo pode estar conectado à internet

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 323


• Hoje já possuímos muitos sensores em equipamentos interligados e gerenciadas por sistemas
supervisó rios.
• Com a Internet industrial das coisas IoT, o nú mero de dispositivos conectados vai crescer
estabelecendo um novo padrã o tecnoló gico.
• Esta maior integraçã o irá descentralizar aná lise e tomada de e decisã o com respostas em tempo
real.

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 324


17.5 Matriz de papéis e responsabilidades
Subelementos Tarefa Responsável Frequência Duração
(Ex: diário, mensal, (Em minutos)
quinzenal)

* Item a ser desenvolvido

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 325


17.6 Indicadores
Subelemento Indicador Fim Indicador Meio
CAAF Peso 7 dias
Mortalidade
* Item a ser desenvolvido

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 326


18. A2 – PLANO DIRETOR
18.1 Matriz de aplicabilidade
Áreas Plano Diretor
Granjas pró prias X*
Integraçã o
Incubató rios X*
Controles agropecuá rios
Fá brica de raçõ es/premix X*
In natura X*
Industrializados cá rneos X*
Industrializados nã o cá rneos X*
Fá brica de margarinas X*
Fá brica de ó leos X*
Ingredients X*
Gestã o de ativos X*
Florestal X*
Meio Ambiente X*
Pessoas X*
Saú de e Segurança do Trabalho X*
Facilities X*
Controladoria X*
Qualidade X*
Grã os X*
Planejamento e Logística X*
Logística (Centro de Distribuiçã o)
Comercial
*Item aplicá vel, porém em construçã o

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 327


18.2 Objetivo
Para as unidades da CLIENTE , que necessitam estabelecer uma visã o de médio e longo prazo, alinhada
com as premissas do planejamento estratégico da companhia, o plano diretor da unidade é um elemento
que visa o direcionamento adequado de recursos e atendimento das necessidades do negó cio,
estabelecendo uma padronizaçã o do modelo de construçã o, mapeando forças, fraquezas, ameaças e
oportunidades, com isso, fortalecendo a unidade com o engajamento das pessoas.

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 328


18.3 Subelementos
18.3.1 Aná lise de SWOT
18.3.2 Matriz GUT

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 329


18.4 Conteúdo
O Planejamento Estratégico é o conjunto de mecanismos sistêmicos que utiliza processos metodológicos
para, dentro de um contexto, definir o estabelecimento de metas, o empreendimento de ações, a
mobilização de recursos e a tomada de decisões, visando atingir os objetivos e alcançar o sucesso
da companhia.
Para a construçã o do plano diretor da unidade é fundamental que haja o envolvimento das pessoas de
todas as á reas do negó cio. Assim, com o intuito de se obter a má xima produtividade e criatividade das
pessoas, este deve ser realizado em formato de evento externo, com a aplicaçã o de dinâ micas interativas
e atividades em grupo.
É importante que haja uma reflexã o inicial do cená rio atual, com a visã o de futuro, que anteceda o evento,
em que se avalie os seguintes pontos: metas e indicadores, conquistas realizadas, desafios, inserçã o do
indivíduo na unidade, bem como da unidade na companhia e a relaçã o da unidade com a comunidade.

Figura 147. Plano diretor


Antes de iniciar a construçã o do plano diretor da unidade, deve-se realizar a criaçã o do símbolo da
mesma, o qual deve representar, de maneira visual e sistematizada a identidade da unidade. Este símbolo
poderá ser utilizado nos eventos da unidade, com o intuito de remeter ao plano diretor.

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 330


A metodologia utilizada para a construçã o do plano diretor, deve seguir o fluxograma abaixo:

Figura 148. Fluxograma para construçã o do plano diretor

A primeira etapa da construçã o do plano diretor, deve utilizar como base o P5A ou o planejamento
estratégico atual da companhia, pois neste estará demonstrado, de forma clara e objetiva, o cená rio
futuro da mesma, além de açõ es estratégicas para cada negó cio.
Conforme descrito na Figura 148, a equipe multidisciplinar deve possuir uma visã o de sinergia
convergindo à um objetivo em comum, considerando as pessoas como protagonistas para o sucesso do
negó cio.
A aná lise SWOT a ser construída deve basear-se nas informaçõ es contidas no mapa de valor, uma vez que
neste estã o demonstrados os pontos de atençã o de cada processo, considerando todos os â mbitos da
operaçã o. Nesta etapa deverã o ser mapeadas as ameaças, oportunidades, fraquezas e fortalezas da
unidade, elencando o impacto e a intensidade para se chegar no objetivo esperado. O método utilizado
para aplicaçã o da aná lise SWOT. Apó s realizada esta aná lise, todos os pontos elencados devem ser
priorizados, para se definir as principais açõ es a serem tomadas.

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 331


A elaboraçã o do plano diretor deve seguir os itens priorizados e deve conter: objetivos, indicadores,
metas, entregas, á reas envolvidas e projetos. As metas precisam ser mensurá veis, atingíveis, relevantes e
devem permitir acompanhamento, tendo um tempo definido para ocorrer. Além disso, o mesmo deve ter
por base os recursos disponíveis, tanto de pessoal, quanto de material, para que, a partir daí, possam ser
definidas as estratégias para alcançar os objetivos propostos.
A construçã o do Plano Diretor deve acontecer a cada atualizaçã o do plano estratégico da companhia,
contemplando uma atualizaçã o anual. Ademais, é necessá rio que seja realizado um monitoramento do
progresso na direçã o dos objetivos e das medidas estabelecidas.

18.4.1 Análise de SWOT


A ferramenta de gestã o utilizada para o diagnó stico da situaçã o atual na construçã o do plano diretor é a
Aná lise SWOT. A aná lise SWOT, sigla em inglês para Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças, é um
método de aná lise do negó cio, seus recursos e seu meio ambiente. Fazer uma aná lise deste tipo é uma
boa maneira de entender melhor um negó cio e seus mercados, podendo mostrar aos potenciais
investidores que todas as opçõ es abertas ou afetando um negó cio em um determinado momento foram
pensadas completamente.
O processo SWOT se concentra nos pontos fortes e fracos internos de tudo que envolve a empresa,
funcioná rios, produtos e serviços. Ao mesmo tempo, analisa as oportunidades e ameaças externas que
podem ter um impacto na empresa, como tendências de mercado e consumidor, mudanças em
tecnologia, legislaçã o e questõ es financeiras.
A abordagem tradicional para completar o SWOT é produzir uma grade em branco de quatro colunas –
uma para fortalezas, fraquezas, oportunidades e ameaças – e, em seguida, listar fatores relevantes abaixo
do cabeçalho apropriado. Alguns fatores podem aparecer em mais de uma caixa e um fator que parece
ser uma ameaça também pode representar uma oportunidade potencial.
As quatro categorias sã o enquadradas em:

Figura 149. Matriz SWOT

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 332


Sã o considerados fatores internos aqueles pertinentes à pró pria á rea e externos aqueles que ultrapassam
esse limite, ou seja, pertinentes a outras á reas da empresa ou externas a esta. Ao final da aná lise, será
desenvolvido um documento com os principais fatores que influenciam no funcionamento da á rea e que
subsidiarã o a construçã o do Plano Diretor da unidade.

18.4.2 Matriz GUT


A Matriz GUT é uma ferramenta baseada em critérios previamente estabelecidos, no qual proporciona
uma aná lise indicando quais projetos devem ser implementados e quais destes sã o prioritá rios. Esta deve
ser aplicada apó s o diagnó stico da aná lise de SWOT. A matriz serve para classificar cada problema que
julgar pertinente para a empresa pela ó tica da gravidade (do problema), da urgência (de resoluçã o deste)
e pela tendência (piorar com rapidez ou de forma lenta). Os conceitos essenciais da matriz GUT passam
pelo entendimento dos 3 atributos de classificaçã o de problemas. Que sã o eles:

• Gravidade
É analisada pela consideraçã o da intensidade ou impacto que o problema pode causar se nã o for
solucionado. Tais danos podem ser avaliados quantitativa ou qualitativamente. Um problema grave pode
ocasionar a falência da empresa, na perda de clientes importantes ou mesmo em danos à imagem pú blica
da organizaçã o. A pontuaçã o da gravidade varia de 1 a 5 seguindo o seguinte critério: 1- sem gravidade,
2-pouco grave, 3- grave, 4- muito grave e 5- extremamente grave.

• Urgência
É analisada pela pressã o do tempo que existe para resolver determinada situaçã o. Basicamente leva em
consideraçã o o prazo para se resolver um determinado problema. Pode se considerar como problemas
urgentes prazos definidos por lei ou o tempo de resposta para clientes. A pontuaçã o da urgência varia de
1 a 5 seguindo o seguinte critério: 1- pode esperar, 2- pouco urgente, 3- urgente, merece atençã o no curto
prazo, 4- muito urgente e 5- necessidade de açã o imediata

• Tendência
É analisada pelo padrã o ou tendência de evoluçã o da situaçã o. Pode-se analisar problemas, considerando
o desenvolvimento que este terá na ausência de uma açã o efetiva para solucioná -lo. Representa o
potencial de crescimento do problema, a probabilidade de se tornar maior com o passar do tempo. A
pontuaçã o da tendência varia de 1 a 5 seguindo o seguinte critério:1- nã o irá mudar, 2- irá piorar a longo
prazo, 3- irá piorar a médio prazo, 4- irá piorar a curto prazo e 5- irá piorar rapidamente.

Para montar a Matriz GUT, foi estabelecido um passo a passo para que esse processo seja organizado e dê
os resultados esperados.
O primeiro passo para montar a Matriz GUT é listar todos os itens contidos da aná lise de SWOT, montando
uma matriz simples, contemplando os aspectos GUT e os problemas a serem analisados. Em seguida deve-se
atribuir as notas de 1 a 5 para cada item listado, dentro dos três aspectos principais que serã o analisados:
Gravidade, Urgência e Tendência. Ao final da atribuiçã o de notas, faz-se necessá rio produzir

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 333


um nú mero que será o resultado de toda a aná lise e que definirá qual o grau de prioridade daquele item.
O cá lculo é feito da seguinte forma: utiliza-se os valores de cada problema e multiplica-se desta maneira
(G) x (U) x (T).
Apó s definir e listar os itens, e atribuir uma nota à cada um deles, é necessá rio somar os valores de cada
um dos aspectos: Gravidade, Urgência e Tendência, para entã o obtermos os itens que serã o prioridades.
Aqueles que apresentarem um valor maior de prioridade serã o os que deverã o ser estruturados
primeiro, uma vez que serã o os mais graves, urgentes e com maior tendência a impactar o negó cio.

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 334


18.5 Matriz de papéis e responsabilidades
Subelementos Tarefa Responsável Frequência Duração
(Ex: diário, mensal, (Em minutos)
quinzenal)
Plano Diretor Construir o plano diretor Gerente da unidade Sob demanda

Plano Diretor Revisar o plano diretor Gerente da unidade Anual

Plano Diretor Realizar gestã o do plano Analista de gestã o Mensal


diretor

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 335


18.6 Indicadores
Subelemento Indicador Fim Indicador Meio

* Item a ser desenvolvido

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 336


DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
Elemento Código do Título
documento

M1 Estrutura organizacional NA Book de Padrõ es - Manufatura Fabril – 2006

M1 Estrutura organizacional NA Manual de Gestã o da Manutençã o (MGM) – 2008

M1 Estrutura organizacional NA Guia de Implantaçã o Pilar Manutençã o – 2010

M1 Estrutura organizacional NA Guia de Padrõ es de Manutençã o - 2018

M2 Mapeamento de ativos NA Book de Padrõ es - Manufatura Fabril – 2006

M2 Mapeamento de ativos NA Manual de Gestã o da Manutençã o (MGM) – 2008

M2 Mapeamento de ativos NA Guia de Implantaçã o Pilar Manutençã o – 2010

M2 Mapeamento de ativos NA Guia de Padrõ es de Manutençã o - 2018

M3 Atendimento e execuçã o de NA Book de Padrõ es - Manufatura Fabril – 2006


manutençã o

M3 Atendimento e execuçã o de NA Manual de Gestã o da Manutençã o (MGM) – 2008


manutençã o

M3 Atendimento e execuçã o de NA Guia de Implantaçã o Pilar Manutençã o – 2010


manutençã o

M3 Atendimento e execuçã o de NA Guia de Padrõ es de Manutençã o - 2018


manutençã o

M4 Plano de manutençã o NA Book de Padrõ es - Manufatura Fabril – 2006

M4 Plano de manutençã o NA Manual de Gestã o da Manutençã o (MGM) – 2008

M4 Plano de manutençã o NA Guia de Implantaçã o Pilar Manutençã o – 2010

M4 Plano de manutençã o NA Guia de Padrõ es de Manutençã o - 2018

M5 Programaçã o de NA Book de Padrõ es - Manufatura Fabril – 2006


manutençã o

M5 Programaçã o de NA Manual de Gestã o da Manutençã o (MGM) – 2008


manutençã o

M5 Programaçã o de NA Guia de Implantaçã o Pilar Manutençã o – 2010


manutençã o

M5 Programaçã o de NA Guia de Padrõ es de Manutençã o - 2018


manutençã o

M6 Manutençã o autô noma NA Book de Padrõ es - Manufatura Fabril – 2006


bá sica

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 337


M6 Manutençã o autô noma NA Manual de Gestã o da Manutençã o (MGM) – 2008
bá sica

M6 Manutençã o autô noma NA Guia de Implantaçã o Pilar Manutençã o – 2010


bá sica

M6 Manutençã o autô noma NA Guia de Padrõ es de Manutençã o - 2018


bá sica

M7 Metrologia e NA Book de Padrõ es - Manufatura Fabril – 2006


instrumentaçã o

M7 Metrologia e NA Manual de Gestã o da Manutençã o (MGM) – 2008


instrumentaçã o

M7 Metrologia e NA Guia de Implantaçã o Pilar Manutençã o – 2010


instrumentaçã o

M7 Metrologia e NA Guia de Padrõ es de Manutençã o - 2018


instrumentaçã o

M7 Metrologia e N.C. 14.2.030 Programa de Controle da Calibraçã o dos


instrumentaçã o Instrumentos/Equipamentos Utilizados nos Processos.

B1 Tratamento de falhas NA Book de Padrõ es - Manufatura Fabril – 2006

B1 Tratamento de falhas NA Manual de Gestã o da Manutençã o (MGM) – 2008

B1 Tratamento de falhas NA Guia de Implantaçã o Pilar Manutençã o – 2010

B1 Tratamento de falhas NA Guia de Padrõ es de Manutençã o - 2018

B2 Sobressalentes NC 03.11.030 Provisõ es para perdas nos estoques

B2 Sobressalentes NA Book de Padrõ es - Manufatura Fabril – 2006

B2 Sobressalentes NA Manual de Gestã o da Manutençã o (MGM) – 2008

B2 Sobressalentes NA Guia de Implantaçã o Pilar Manutençã o – 2010

B2 Sobressalentes NA Guia de Padrõ es de Manutençã o - 2018

B3 Produtividade de mã o de NA Book de Padrõ es - Manufatura Fabril – 2006


obra

B3 Produtividade de mã o de NA Manual de Gestã o da Manutençã o (MGM) – 2008


obra

B3 Produtividade de mã o de NA Guia de Implantaçã o Pilar Manutençã o – 2010


obra

B3 Produtividade de mã o de NA Guia de Padrõ es de Manutençã o - 2018


obra

B4 Controle Inicial NA Book de Padrõ es - Manufatura Fabril – 2006

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 338


B4 Controle Inicial NA Manual de Gestã o da Manutençã o (MGM) – 2008

B4 Controle Inicial NA Guia de Implantaçã o Pilar Manutençã o – 2010

B4 Controle Inicial NA Guia de Padrõ es de Manutençã o - 2018

B4 Controle Inicial Documento 8060 Formulá rio de Análise de Mudança

B5 Contratos NC 20.1.027 Gestã o de SSMA de terceiros – Prestadores de serviços

B5 Contratos NC 03.11.028 Aná lise de contratos complexos

B5 Contratos NC 07.1.007 Processos de contrataçã o

B5 Contratos NC 12.4.004 Aquisiçõ es de bens e serviços

B6 Eficiência Energética NC 15.7.001 Norma de Excelência Energética

B6 Eficiência Energética NA Book de Padrõ es - Manufatura Fabril – 2006

B6 Eficiência Energética NA Manual de Gestã o da Manutençã o (MGM) – 2008

B6 Eficiência Energética NA Guia de Implantaçã o Pilar Manutençã o – 2010

B6 Eficiência Energética NA Guia de Padrõ es de Manutençã o - 2018

I1 Confiabilidade de NA
manutençã o

I2 Mapa de polivalência NA
I3 Ciclo de vida NA

A1 Manutençã o 4.0 NA
A2 Plano diretor NA

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 339


ALTERAÇÃO DE VERSÃO
Revisã o Ediçã o Alteraçã o Elaboraçã o Aprovaçã o
04 03/04/2020 Revisã o apó s Alexsandre Rizz Luís Dodl
implantaçã o
Andressa Donati Odivan Oldra
unidades piloto
Cintia Ferreira Cicero Suzin
Claudio Freitas Vinicius Barbosa
Clayton Fregatti
Danilo Paranaiba
Ivan Brito
Jacir Andrade
Leandro Coelho
Leandro Silva Alves
Marcelo Schneider
Marciel Camassola
Rafael Marques
Roberto Fukumoto
Odivan Oldra
Sidnei Mittanck
Thiago Olinto
Volmir de Paula

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 340


ÍNDICE REMISSIVO

(RAF .................... 200, 204, 205, 206, 207, 208, 209, 210 276, 279, 280, 281, 282, 283, 284, 285, 298, 299, 300,
Aceite técnico......................................................... 75, 77 302, 304, 305, 306, 307, 308, 310, 311, 314, 323, 331,
Atendimento para Incubató rios ................. 73, 108, 109 333, 338, 340, 343
Automação ............................................................. 21, 30 Equipamentos ............ 172, 174, 175, 177, 184, 194, 196
calibraçã o14, 38, 43, 173, 174, 175, 176, 177, 178, 182, Estratégia de manutenção ................................ 112, 133
183, 184, 185, 186, 188, 189, 190, 191, 192, 193, 194, estratégias de manutençã o ....................... 113, 114, 115
275, 302 Etapas de implantaçã o do checklist OP157, 167, 168,
Calibração159, 162, 173, 174, 175, 176, 177, 184, 185, 169
194, 200, 209, 214 falhas .......................................................... 200, 212, 216
calibraçõ es ................... 21, 171, 173, 176, 194, 195, 196 Ferramenta para tratamentos de falhas .......... 199, 217
Centros de trabalho ............................... 73, 92, 107, 109 gatilho ................................................................ 200, 201
Ciclo de vida .................................................... 9, 333, 358 Gatilho ...................................................... 4, 83, 200, 214
classificaçã o de equipamentos ................................. 117 gerentes ....................................................... 23, 303, 308
Classificação de Equipamentos ................... 59, 68, 69, 70 GPM – Grupo de Planejamento de Manutençã o49, 52,
Cluster ............................................... 2, 19, 20, 24, 25, 47 58
combustível ....................................................... 123, 311 Identificaçã o dos Equipamentos/Instrumentos .... 172,
complexidade .............................. 20, 26, 27, 29, 99, 274 177, 194, 196
confiabilidade6, 8, 10, 36, 37, 38, 43, 45, 53, 59, 74, 78, implantaçã o157, 158, 159, 160, 161, 162, 165, 167, 168,
99, 100, 108, 111, 116, 118, 128, 130, 133, 165, 167, 193, 169
200, 202, 243, 273, 274, 298, 317, 318, 319, 326, Indicadores ................................................................... 70
340 Indústria 4.0 .............................................................. 340
contas razão .................................................................. 90 ingredientes ........................................................... 16, 22
Contrato ............................................................. 289, 290 inspeção ..................... 159, 160, 161, 162, 164, 165, 167
Controle e movimentaçã o ..................................... 49, 57 Inspeçã o12, 36, 39, 85, 86, 97, 120, 122, 124, 159, 162,
criaçã o de um plano .................................................. 118 165, 230, 299
Criticidade .............................................................. 60, 67 Instruçõ es de Trabalho de Manutençã o73, 97, 108,
disponibilidade10, 22, 75, 137, 152, 167, 200, 231, 274, 109
279, 334 kamban ........................................................................ 22
eficiência13, 24, 35, 37, 38, 41, 42, 85, 123, 130, 156, kanban .................. 23, 140, 141, 142, 143, 144, 152, 153
211, 212, 213, 224, 249, 252, 274, 279, 298, 299, 300, Lista técnica ........................................................... 49, 56
301, 302, 303, 304, 305, 306, 307, 308, 310, 311, 313, Local de instalação .................................................. 50, 51
314 Local de Instalaçã o ................ 16, 49, 50, 51, 69, 70, 262
Elaboraçã o de planos de manutençã o ............. 112, 133 Lubrificação ............................... 20, 21, 85, 97, 105, 118
eletroeletrô nica ............................................. 21, 24, 177 Lubrificantes ........................................................ 31, 119
emergência .................................................. 84, 123, 128 manutençã o3, 4, 7, 8, 9, 10, 12, 13, 14, 16, 18, 20, 21, 22,
energético .................................................. 304, 310, 314 23, 24, 25, 28, 29, 30, 31, 32, 34, 35, 36, 37, 38, 39, 41, 42,
engenharia23, 27, 32, 36, 37, 38, 39, 45, 74, 98, 99, 100, 43, 44, 45, 52, 53, 55, 57, 58, 59, 67, 68, 72, 74, 75, 76, 77,
130, 165, 202, 274, 283, 298, 341, 342 78, 80, 81, 83, 84, 85, 86, 87, 88, 89, 90, 92, 93, 96, 97, 98,
equipamentos2, 5, 10, 11, 12, 13, 14, 18, 20, 21, 22, 26, 99, 100, 104, 105, 106, 107, 108, 113, 114, 115, 116, 117,
29, 30, 35, 36, 37, 38, 39, 41, 43, 44, 45, 49, 52, 53, 54, 118, 119, 120, 122, 123, 126, 127, 128, 129, 130, 131, 132,
56, 57, 58, 59, 60, 67, 68, 69, 74, 80, 83, 84, 85, 97, 98, 133, 137, 139, 140, 141, 143, 144, 147, 152, 153, 158, 159,
99, 100, 105, 114, 115, 116, 117, 118, 119, 120, 121, 160, 161, 162, 164, 165, 167, 168, 198, 199, 200, 202, 206,
124, 125, 126, 127, 130, 135, 140, 152, 156, 158, 159, 209, 210, 211, 212, 214, 216, 217, 220, 221, 225, 231, 235,
161, 162, 167, 171, 173, 176, 177, 178, 182, 183, 184, 243, 245, 247, 248, 254, 255, 256, 257, 258, 259, 260, 261,
189, 191, 192, 193, 194, 198, 209, 211, 214, 221, 238, 263, 264, 268, 269, 271, 272, 273, 274, 275, 283, 284, 285,
247, 255, 256, 258, 261, 265, 271, 272, 273, 274, 275, 290, 291,

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 341


298, 299, 302, 306, 313, 317, 326, 327, 333, 334, 338, produtividade8, 10, 12, 35, 37, 38, 43, 45, 141, 211, 287,
339, 340, 341, 356, 358 300, 325, 333, 349
Mapeamento9, 17, 48, 71, 105, 110, 136, 155, 170, 197, Produtividade .................................. 9, 42, 168, 357, 358
218, 246, 270, 286, 295, 316, 322, 330, 332, 337, 346, programaçã o12, 42, 43, 45, 57, 75, 78, 84, 87, 96, 107,
356 108, 118, 130, 131, 132, 137, 139, 140, 141, 142, 143,
Matriz de Criticidade ................................................... 67 144, 152, 160, 162, 235, 260
Matriz de papéis e reponsabilidades ............................ 69 projetos13, 22, 23, 27, 34, 35, 36, 39, 86, 231, 235, 273,
Melhoria ................................................. 84, 85, 147, 158 274, 284, 300, 303, 310, 311, 314, 351, 352 qualidade8,
Metodologia de Calibraçã o ....... 172, 182, 194, 195, 196 10, 11, 12, 13, 14, 31, 35, 37, 38, 43, 45, 68,
Metrologia 9, 21, 178, 189, 191, 192, 193, 194, 195, 357 74, 77, 78, 84, 85, 92, 106, 107, 122, 153, 158, 165,
Mudanças ..................................................................... 12 176, 183, 191, 195, 202, 209, 216, 219, 236, 243, 254,
Nota de Manutenção ..................................... 13, 75, 141 255, 287, 301, 309, 311, 325, 340, 343
Notas de manutençã o ........................... 73, 75, 106, 109 rastreabilidade ................................ 35, 68, 72, 184, 193
oficinas ....................................... 29, 30, 35, 42, 235, 242 recursos energéticos ................... 23, 249, 296, 299, 300
OPERADOR ........................................................ 159, 162 Requisitos e responsabilidades113, 116, 141, 144, 172,
ordem de manutenção ...................... 14, 75, 84, 96, 206 173, 191, 192, 193, 196
Ordens de manutençã o ..... 73, 74, 84, 86, 106, 107, 109 resíduos.............................. 161, 242, 244, 250, 283, 284
PADRÃ O PARA CADASTRO119, 120, 121, 122, 123, segurança8, 10, 12, 13, 31, 35, 37, 38, 74, 77, 78, 84, 85,
124, 129, 130 86, 98, 122, 176, 177, 192, 219, 239, 254, 255, 287,
padronização ......................................... 20, 32, 301, 347 301, 326, 341
Paradas nã o programadas por manutençã o e Síntese de Classe ............................................. 49, 55, 69
utilidades ....................................... 199, 209, 216, 217 sobressalentes39, 220, 224, 225, 230, 243, 245, 274,
Passos bá sicos de implantação ........ 157, 159, 167, 169 284, 333, 334
performance .................. 22, 96, 252, 271, 310, 333, 340 Sobressalentes ................................................. 9, 60, 357
planejador20, 21, 45, 86, 92, 96, 122, 123, 129, 130, 132, supervisõ es .......................................... 24, 25, 29, 32, 39
140, 141, 143, 164, 307, 308 TAG ................................................. 16, 49, 51, 52, 57, 69
planejamento16, 22, 23, 38, 41, 42, 43, 45, 53, 58, 74, terceirizados ............................................ 21, 23, 38, 290
75, 84, 92, 125, 130, 132, 133, 139, 140, 141, 142, 143, 152, Tratamento de falhas ............................................ 9, 357
153, 256, 257, 258, 260, 279, 304, 308, 313, 314, treinamento50, 53, 57, 59, 76, 86, 92, 96, 99, 104, 120,
333, 347, 350 124, 125, 128, 129, 130, 131, 140, 158, 160, 167, 224,
Planejamento a longo e médio prazo ....... 112, 130, 133 225, 230, 325, 326, 327
plano de manutençã o 117, 118, 120, 125, 129, 130, 131 utilidades4, 18, 22, 23, 24, 25, 32, 35, 122, 195, 209, 210,
plano diretor .............................. 347, 349, 350, 351, 354 211, 212, 213, 214, 248, 249, 252, 257, 261, 264, 268,
planos de manutenção ...................... 116, 118, 126, 133 269, 300, 302, 303, 304, 309, 313
Preventiva ................................................ 21, 84, 97, 105 Utilidades5, 22, 23, 24, 133, 191, 192, 193, 249, 251,
Priorizaçã o ............................... 73, 96, 97, 107, 108, 109 252, 268

Pilar: Gestã o de Ativos Rev. 04 06.04.2020 Pá gina 342

Você também pode gostar