Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
2, 2011
RESUMO: O objetivo do presente estudo foi verificar se existe relação entre estresse e persona-
lidade entre trabalhadores da área da saúde. O trabalho nos dias de hoje, parece ser um impor-
tante fator gerador de estresse. O presente estudo permite uma reflexão diante desse fenômeno
para que haja a possibilidade de diminuí-lo ao longo do tempo. Foram contatados 70 sujeitos,
entre 20 e 50 anos, profissionais atuantes na área de saúde, de ambos os sexos. Esses, respon-
deram a um questionário e foram submetidos à Escala de Vulnerabilidade ao Estresse Profissio-
nal (EVENT), segundo as especificações técnicas do mesmo. Os dados da EVENT permitiram
selecionar 30 profissionais, sendo 15 com vulnerabilidade ao estresse e 15 sem a mesma vulne-
rabilidade, para aplicação do teste da Casa-Árvore-Pessoa-(HTP) e verificação de componentes
da personalidade. Os resultados visaram possibilitar maior compreensão a fatores relacionados
com o estresse no trabalho em profissionais, assim como identificou fatores de maior relevância
neste âmbito. Os aspectos psicológicos ligados ao estresse são constantemente debatidos e es-
tudados no meio científico, no sentido de uma maior compreensão desse importante fenômeno
humano que atinge cada vez mais a população e neste trabalho observou-se que os maiores
índices de vulnerabilidade ao estresse associam-se a características no manejo de enfrentamen-
to a situações conflituosas sejam elas no ambiente familiar ou mesmo no ambiente profissional.
PALAVRAS CHAVE: Estresse. Avaliação. Psicológica. Profissional da área de saúde.
ABSTRACT: The purpose of this study was to determine if there are relation between stress
and personality among healthcare workers. The work these days seems to be a major cause for
stress in this study allows a reflection on this phenomenon, there is the possibility of decreasing
it over time. 70 subjects were contacted between 20 and 50 years old, professionals involved
in the health of both sex. These participants completed a brief questionnaire and underwent
Scale Vulnerability to Stress Training (EVENT), according to the specifications technical of the
same. The data allowed to select EVENT 30 professionals, 15 with vulnerability to stress and 15
without the same vulnerability to test application House-Tree-Person (HTP) and verification of
components of personality. The results were intended to enable greater understanding of factors
associated with stress at work as well as professionals, have identified factors most relevant
in this context.The psychological aspects related to stress are constantly debated and studied
in science, towards a greater understanding of this important human phenomenon that affects
more and more people and this study showed that the highest levels of vulnerability to stress
are associated with the handling characteristics of confrontation to conflict whether in the family
environment or even in the professional.
KEYWORDS: Stress. Psychological Assessment. Healthcare workers.
Revista Saúde 4
v.5, n.2, 2011
Revista Saúde 5
v.5, n.2, 2011
ligado internamente a cada cargo ou função do trabalho que reverte em proveito da homeosta-
trabalhador. se do trabalhador.
A impressão dolosa de que se deve ter
este medo para o trabalhador é assumida in- DESENVOLVIMENTO DO CONCEITO
dividualmente, e assim elabora defesas espe- ESTRESSE
cíficas em relação a este medo. Com a ela- As primeiras referências à palavra “stress”
boração das defesas de cada sujeito é que significando “aflição” e “adversidade”, datam
se evidenciará o quanto foi eficaz, e quando do século XIV, mas seu uso era esporádico e
isto ocorre para o pesquisador será necessário não sistemático. No século XVII, o vocábulo,
procurar pelos sinais indiretos que são estes que tem origem no latim, passou a ser utilizado
os sistemas defensivos para encontrar o medo em inglês para designar “opressão”, descon-
no discurso do trabalhador2. forto e adversidade. Na área da engenharia
Os autores ainda relatam que, quando mostraram que as características das cargas
o trabalho, no aparelho psíquico, opõe-se à tinham que ser consideradas na escolha do
livre atividade do sujeito, pode torna-se pe- material para a construção de pontes e outras
rigoso. O bem estar, em matéria de carga estruturas. A analogia com ser humano foi ven-
psíquica, não advém só da ausência de fun- tilada, uma vez que também as pessoas con-
cionamento, mas pelo contrário, de um livre seguem lidar melhor com um tipo ou outro de
funcionamento, articulado dialeticamente com peso e variam na sua habilidade de suportar
o conteúdo da tarefa; expresso, por sua vez, carga emocional ou não. Assim, a utilização do
na própria tarefa e revigorado por ela. E em termo “stress” nas áreas das ciências e huma-
termos econômicos, o prazer do trabalhador nas passou a ser encontrada3.
resulta da descarga de energia psíquica que a Segundo Lipp3, a definição de estresse é
tarefa desencadeia, o que corresponde a uma uma reação do organismo, com componentes
diminuição da carga psíquica pessoal; se um físicos e psicológicos, frente a uma situação
trabalho permite a diminuição da carga psí- em que o sujeito se confronte com determina-
quica, ele é equilibrante, mas se ele se opõe a da situação que o amedronte, irrite, excite ou
essa redução, torna-se fatigante, sendo assim confunda ou mesmo o faça imensamente feliz,
fonte de desprazer, de tensão psíquica que na qual ocorre uma reação psicofisiológica. O
cresce até que surja a fadiga, e a partir daí a estresse está conceitualizado não como uma
patologia laboral2. reação, e sim um processo, pois no momento
Um trabalho dentro de um enfoque equi- em que o sujeito submeter-se a uma fonte de
librante, sendo livremente escolhido ou livre- estresse, um processo se instala, podendo ser
mente organizado, oferece vias de descarga um processo bioquímico (taquicardia, sudorese
mais adaptadas às necessidades do individuo, em excesso e tensão musculares, boca seca,
tornando-se um meio de relaxamento, em al- e sensação de estar em alerta); após este iní-
gumas vezes a tal ponto que uma vez a tarefa cio fisiológico poderá ocorrer, de acordo com as
terminada, o trabalhador se sente melhor por pré-disposições de cada sujeito, manifestações
tê-la começado; em geral é o caso do artista, diferentes, potencializando assim a fragilidade
do pesquisador ou do cirurgião quando estão e o enfraquecimento que pode decorrer de situ-
satisfeitos com seu trabalho. Este é caso do ações pós-traumáticas ou patologias crônicas.
Revista Saúde 6
v.5, n.2, 2011
Revista Saúde 7
v.5, n.2, 2011
dos dados gerais e técnicos sobre a produção tas, foi realizado um levantamento do aspecto
científica relacionada ao estresse no trabalho, de investigação exposto no texto, após a leitu-
com ênfase nas estratégicas de avaliação psi- ra o material foi catalogado em seis categorias
cológica empregada nos estudos realizados. para agrupamento dos objetivos e conclusões:
Foram levantados 105 textos obtidos a partir a maior parte dos estudos tratou sobre alguma
da busca pela combinação de duas palavras- estratégia de avaliação do estresse laboral e
-chave: “avaliação” e “estresse no trabalho”, descrição de diferentes recursos de enfrenta-
nas bases de dados PsycInfo (Psychological mento para os estressores do trabalho (41,94%
Information of American Psychological Asso- - N=39); em seguida, observaram-se trabalhos
ciation) e BVS-PSi (Biblioteca Virtual de Saú- que estudavam e descreviam diferentes fato-
de); destes, 12 foram excluídos da análise por res desencadeantes de estresse profissional,
tratarem de elementos fisiológicos e anatômi- considerando-se o ambiente de trabalho, ele-
cos do estresse. mentos pessoais ou a integração de ambos
Após análise dos dados dos 93 textos res- (20,43% - N=19); outro componente que rece-
tantes observou-se que a maioria dos textos beu atenção dos textos foi o estresse em traba-
foi publicada na forma de artigos de periódi- lhadores da área de saúde, fato decorrente do
cos científicos (63,44% - N=59), seguida por alto índice de situações de estresse funcional
capítulos de livros (22,58% - N=21) cataloga- nesse grupo, pelo fato de absorverem, de cer-
dos nas duas bases de dados estudadas. No ta forma, as tensões dos outros indivíduos em
que se refere ao ano de publicação dos traba- sua atuação profissional (11,83% - N=11); por
lhos, houve maior incidência em 2006 (10,75% fim, a menor incidência de estudos centrou-se
- N=10) e 1996 (9,68% - N=19), o período de nas pesquisas e reflexões sobre estresse pós-
menor número de publicações foi meados da -traumático (9,68% - N= 9); trabalhos relacio-
década de 80 e início dos anos 90. Quando nados à Síndrome de Burnout (8,60% - N=8) e
o idioma do texto foi verificado, observou-se algum tipo de relação entre estresse e estrutu-
que prevaleceram as publicações em inglês ra familiar (7,52% - N=7)8.
(94,62% - N=88), possivelmente pelas bases
de dados investigadas. OBJETIVO
A maior parte dos textos tratava de pes- O objetivo do presente estudo foi verificar
quisas com delineamento empírico (72,04% a relação entre estresse e personalidade em
- N=67), utilizando diferentes estratégias de trabalhadores da área da saúde.
coleta de dados. A maior parte dos estudos foi
realizada com sujeitos adolescentes e adultos, MÉTODO
perfazendo 39,79% (N=37) dos trabalhos. Participantes
Ao analisar os instrumentos aplicados Foram contatados 70 sujeitos, entre 20
para a coleta de dados, observou-se a utiliza- e 50 anos, profissionais atuantes na área de
ção de escalas e inventários diversos (39,79% saúde, de ambos os sexos. Esses colabora-
- N=37), seguidos pelo uso de instrumentos dores responderam a um breve questionário e
variados de avaliação (22,58% - N=21), sem foram submetidos à Escala de Vulnerabilidade
uma especificidade para um determinado teste ao Estresse Profissional (EVENT), segundo as
psicológico. Além das informações já expos- especificações técnicas do mesmo.
Revista Saúde 8
v.5, n.2, 2011
Revista Saúde 9
v.5, n.2, 2011
Revista Saúde 10
v.5, n.2, 2011
esses profissionais sofrem em suas atividades Diante do exposto foi possível observar
funcionais, tanto no que se refere às tarefas que quando a escolha profissional pela área da
desenvolvidas quanto aos contatos que viven- saúde centrou-se no auxílio ao próximo, houve
ciam em sua rotina de trabalho. menor incidência de vulnerabilidade ao estres-
Infraestrutura no trabalho com valores su- se, indicando que os profissionais com uma
periores em 57,89% (N=11) dos sujeitos, item atitude principalmente altruísta e com foco no
que avalia o conjunto de recursos que o local outro tendem a desenvolver seu trabalho de
de trabalho dispõe para a realização das fun- maneira mais saudável. Quando o motivo da
ções dos profissionais da área da saúde, além escolha pela área da saúde foi pessoal, com
do espaço físico destinado às atividades pro- foco em si mesmo, os escores de vulnerabili-
fissionais e de convívio. dade ao estresse foram bastante semelhantes
e não conclusivos. Assim, é possível observar
Tabela 1. Relação entre escolha profissio- que os motivos da escolha por profissões em
nal e vulnerabilidade ao estresse.
Revista Saúde 11
v.5, n.2, 2011
saúde interferem na saúde laboral dos traba- Pode-se identificar em indivíduos com bai-
lhadores e, portanto, importante para outras xa vulnerabilidade ao estresse que se trata de
reflexões sobre o assunto, a serem desenvol- indivíduos que apresentam uma resistência a
vidos de forma mais ampla. situações de estresse, porém que trazem em
suas características traços relacionados à sua
Resultado H.T.P personalidade indicando necessidade de con-
Quadro 1. Resultados observados no trole, preocupação consigo mesmo, inadequa-
H.T.P. dos dois grupos ção ou rejeição, culpa, constrição e tensão in-
Revista Saúde 12
v.5, n.2, 2011
terna, assim como certo controle em conter a tolerar uma determinada situação.
ansiedade.
Obtém segurança em seus comportamen- Enfrentamento focalizado na emoção
tos e são indivíduos que apresentam necessi- Para Straub13, no enfrentamento focaliza-
dade de gratificação imediata, necessidade de do na emoção, são usadas estratégias com-
apoio, fixação no passado, presença de trau- portamentais e cognitivas para administrar as
mas em suas vivências, traços de desamparo e reações emocionais ao estresse. As estraté-
perda de autonomia, fantasia, impulsividade, e gias comportamentais incluem buscar pesso-
indicativo de maior segurança em relação aos as que oferecem apoio social, usar álcool ou
indivíduos com vulnerabilidade alta e ansieda- outras drogas psicoativas ou manter-se ocupa-
de mais moderada em relação às expectativas das para desviar a atenção do problema, e nas
do cotidiano. cognitivas envolvem mudar a maneira como o
Para Straub13, responder ao estresse quan- estressor é avaliado ou negar informações de-
do se fala sobre maneiras a se reagir frente ao sagradáveis.
estresse, utiliza-se a palavra enfrentamento, O autor ainda relata que as pessoas ten-
sendo formas cognitivas, comportamentais e dem a utilizar a forma de enfrentamento focali-
emocionais como os indivíduos administram zado na emoção quando acreditam que pouco
situações estressantes, sendo que nessa de- ou nada possa ser feito para alterar a situação
finição está a compreensão de que o enfrenta- estressante ou quando acredita que seus re-
mento está relacionado com qualquer tentativa cursos ou capacidades de enfrentamento são
de preservar a saúde mental e física, mesmo insuficientes para as demandas da situação
que tenha valor limitado. estressante, como a perda de um ente querido.
O enfrentamento é um processo dinâmico Existem três tipos de enfrentamento focalizado
e não uma reação única, ou seja, é uma série na emoção: fuga-evitação, distanciamento e
de respostas que envolvem a interação do indi- reavaliação positiva. Na fuga-evitação, o indi-
víduo com seu ambiente13. viduo se afasta física ou psicologicamente do
As estratégias de enfrentamento, as ma- estressor. O Distanciamento envolve afastar
neiras como as pessoas lidam com situações -psicologicamente do estressor, e na reavalia-
estressantes, visam moderar ou minimizar os ção positiva requer reinterpretação da situação
efeitos de estressores sobre o bem estar físico para transformar algo negativo em positivo13.
e emocional. Visto que, nem todas as estraté-
gias de enfrentamento são eficazes, pois po- Enfrentamento focalizado no problema
dem proporcionar certo alívio em curto prazo, Para Straub13, no enfretamento focalizado
entretanto, segundo Straub13, tendem a ser mal no problema, as pessoas lidam diretamente
adaptativas em longo prazo. com a situação estressante, seja reduzindo as
O mesmo autor ainda explica que, em al- demandas ou aumentando a capacidade de li-
guns casos, não importa qual estratégia de en- dar com o estressor. Elas tendem a contar com
frentamento poderá vir a ser utilizada, pois o estratégias de enfrentamento focalizado no
estressor não pode ser eliminado e sua recor- problema quando acreditam que seus recursos
rência não pode ser impedida. Em vez disso, e situações são inconstantes.
as estratégias podem simplesmente ajudar a Para Lazarus e Folkman14 existem dois ti-
Revista Saúde 13
v.5, n.2, 2011
Revista Saúde 14
v.5, n.2, 2011
funções por motivos pessoais, estejam estes o indivíduo que possui um cargo de liderança
motivos até mesmo relacionados com culpas, poderá influir no comportamento de uma equi-
ou mesmo por não demonstrar tais conteúdos pe, caso sua função esteja relacionada com
que foram identificados no teste H.T.P. sendo liderança, pois nota-se que nesta amostra um
em sua maioria indivíduos que por meio da dos agentes estressores é o ambiente profis-
compensação, sua resistência é maior em re- sional.
lação ao ambiente estressor, porém mesmo Contudo nota-se que os indivíduos com
que exista uma tolerância a situações de pres- vulnerabilidade ao estresse, necessitam de
são ou mesmo a frustrações, esse indivíduo ajustes e / ou acompanhamento terapêutico,
poderá compensar tais aflições com recursos mudanças em suas rotinas alimentares, mu-
negativos para o seu bem estar, sendo com danças na infraestrutura da organização e
meios externos como o uso de drogas, cigar- conscientização sobre o estresse e suas con-
ros, bebidas alcoólicas, e outros meios que po- sequências.
derão posteriormente lhe trazer malefícios, e
mesmo que contenha esta pressão do meio ou AGRADECIMENTOS
mesmo interna, esse indivíduo poderá em um Pesquisa desenvolvida com o apoio do
determinado momento trazer à tona todos os Programa Institucional de Bolsas de Iniciação
conteúdos que não foram bem direcionados. Científica da Universidade Guarulhos – PIBIC-
Os indivíduos que apresentam vulnerabi- -UnG.
lidade ao estresse estão, mesmo que de ma-
neira conflitiva, entrando em contato com suas REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
angústias, ao passo que, estejam em conta- 1. Associação Brasileira para Prevenção de
to de maneira consciente sobre as causas, Acidentes– Doença ocupa segundo lugar
pois o estresse não pode ser nomeado como no ranking dos afastamentos do trabalho.
o problema, sendo ele um meio do indivíduo SOS Saude Ocup Segur. 2000; 35(210):
perceber que seu corpo está reagindo de ma- 4-5.
neira sinalizadora seu desconforto psíquico ou 2. Dejours C. A loucura do trabalho. São Pau-
físico. Observou-se que os maiores índices lo: Cortez; 1987.
de vulnerabilidade ao estresse associam-se a 3. Lipp MEN. Pesquisas sobre stress no Bra-
características no manejo de enfrentamento a sil: saúde, ocupações e grupos de risco.
situações conflituosas, sejam elas no ambien- Campinas: Papirus; 1996.
te familiar ou mesmo no ambiente profissio- 4. Selye H. Stress: a tensão da vida. São
nal, sendo que o estresse é visto de maneira Paulo: IBRASA; 1959.
intrínseca mesmo que os dados relacionados 5. Bohlander G. Administração de Recursos
ao teste. Esses indivíduos possuem a mesma Humanos. São Paulo: Pioneira; 2003.
propensão a desenvolver em algum momento 6. Robbins ST. Comportamento Organiza-
um quadro de estresse, porém que poderiam cional. São Paulo: Pearson Prentice Hall;
sublimar esta condição de tensão, ou mesmo 2005.
compensar tais situações no ambiente laboral. 7. França ACL, Rodrigues AL. Stress e Tra-
Também de acordo com o grau hierárquico as balho: uma abordagem psicossomática.
consequências deste quadro alteram-se, pois São Paulo: Atlas; 1996.
Revista Saúde 15
v.5, n.2, 2011
8. Assunção, RM, Castro PF. Levantamen- 12. Freitas NK, Cunha JA. Desenho da casa,
to da produção científica sobre avaliação árvore e pessoa (HTP). In: Cunha JA..
psicológica relacionada ao estresse no tra- (col). Psicodiagnóstico V. 5ª ed. Porto Ale-
balho. In: Anais do XL Reunião Anual da gre: Artmed; 2000. p. 519-28.
Sociedade Brasileira de Psicologia – SBP; 13. Straub RO. Psicologia da saúde. Porto
2010; Curitiba: SBP; 2010. Alegre: Artmed; 2005.
9. Lakatos EM, Marconi MA. Fundamentos 14. Lazarus RS, Folkman S. Stress, appraisal
de metodologia científica. 3ª ed. São Pau- and coping. New York: Springer; 1984.
lo: Atlas; 1991. 15. Arantes MAAC, Vieira MJF. Estresse: clíni-
10. Sisto FF, Baptista NM, Noronha P PA, San- ca psicanalítica. São Paulo: Casa do Psi-
tos AAA. EVENT: Escala de vulnerabilida- cólogo; 2002.
de no trabalho. São Paulo: Vetor; 2007. 16. Laurell AC & Noriega M. Processo de pro-
11. Buck JN. HTP – Manual e guia de interpre- dução e saúde: trabalho e desgaste operá-
tação. São Paulo: Vetor Editora; 2003. rio. São Paulo: Hucitec; 1989.
Revista Saúde 16