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SISTEMA DE AVALIAÇÃO DE CONFORMIDADE E ADEQUAÇÃO ÀS NORMAS DE SST MÊS ANO: abril-22

NR 35 - Trabalho em Altura DATA DE ENVIO: 4/25/2022

RA SR COMERCIO E INDUSTRIA METALURGICA EIRELI - ME


NO SR ESTRUTUAS METALICAS
AT
Observação: Código Penal - CP - DL-002.848-1940 - Parte Especial Título X - Dos Crimes Contra a Fé Pública - Capítulo III - Da Falsidade Documental - Art. 299 - Omitir, em documento público ou particular, declaração que dele
devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante: Pena - reclusão, de 1
(um) a 5 (cinco) anos, e multa, se o documento é público, e reclusão de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa, se o documento é particular.

O atendimento aos requisitos deste Checklist não isenta a Empresa do cumprimento de todos os itens da NR 35 e seus anexos, inclusive suas atualizações, e de outras normas vigentes
DADOS GRUPO EMPRESARIAL N° COLABORADORES DO GRUPO
RESPONSÁVEL LEGAL/ Diretor TELEFONE CEP
COORDENADOR DE SESMT
ENDEREÇO CIDADE ESTADO
GRAU DE RISCO N° Unidades do Grupo CNAE CNPJ
EFETIVO SESMT (QTD.) Engº. Segurança do Trabalho Téc. de Seg. do Trabalho Enfermeiro/Técnico Enfer.
DADOS ESTABELECIMENTO QTD DE COLOBORADORES
RESPONSÁVEL LEGAL/ Diretor TELEFONE CEP
GERENTE DA UNIDADE
COORDENADOR DO SESMT
ENDEREÇO CIDADE ESTADO
GRAU DE RISCO GRUPO CNAE CNPJ
EFETIVO SESMT (QTD.) Engº. Segurança do Trabalho Téc. de Seg. do Trabalho Médico Enfermeiro/Técnico Enfer.

AÇÕES POR REQUISITO


1 Objetivo e Campo de Aplicação C NC NA AÇÃO
Esta Norma estabelece os requisitos mínimos e as medidas de proteção para o trabalho em altura, envolvendo o planejamento, a
2 organização e a execução, de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente com esta
atividade.
3 Considera-se trabalho em altura toda atividade executada acima de 2,00 m (dois metros) do nível inferior, onde haja risco de queda.

4
Esta norma se complementa com as normas técnicas oficiais estabelecidas pelos Órgãos competentes e, na ausência ou omissão
dessas, com as normas internacionais aplicáveis.
5 Responsabilidades C NC NA AÇÃO
6 Cabe ao empregador:
15 estabelecer uma sistemática de autorização dos trabalhadores para trabalho em altura;
16 assegurar que todo trabalho em altura seja realizado sob supervisão, cuja forma será definida pela análise de riscos de acordo com as
peculiaridades da atividade;
17 assegurar a organização e o arquivamento da documentação prevista nesta Norma.

18 Cabe aos trabalhadores:

19 cumprir as disposições legais e regulamentares sobre trabalho em altura, inclusive os procedimentos expedidos pelo empregador;

20 colaborar com o empregador na implementação das disposições contidas nesta Norma;

22 zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser afetadas por suas ações ou omissões no trabalho.

23 Capacitação e Treinamento C NC NA AÇÃO

24
Considera-se trabalhador capacitado para trabalho em altura aquele que foi submetido e aprovado em treinamento, teórico e
prático, com carga horária mínima de oito horas, cujo conteúdo programático deve, no mínimo, incluir:

25 normas e regulamentos aplicáveis ao trabalho em altura;


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26 análise de Risco e condições impeditivas;

27 riscos potenciais inerentes ao trabalho em altura e medidas de prevenção e controle;

28 sistemas, equipamentos e procedimentos de proteção coletiva;

29 equipamentos de Proteção Individual para trabalho em altura: seleção, inspeção, conservação e limitação de uso;

30 acidentes típicos em trabalhos em altura;

31 condutas em situações de emergência, incluindo noções de técnicas de resgate e de primeiros socorros.

36 O treinamento periódico bienal deve ter carga horária mínima de oito horas, conforme conteúdo programático definido pelo empregador.

37
O treinamento deve ser ministrado por instrutores com comprovada proficiência no assunto, sob a responsabilidade de profissional
qualificado em segurança no trabalho.

38 Planejamento, Organização e Execução C NC NA AÇÃO

39 Todo trabalho em altura deve ser planejado, organizado e executado por trabalhador capacitado e autorizado.

40 Considera-se trabalhador autorizado para trabalho em altura aquele capacitado, cujo estado de saúde foi avaliado, tendo sido considerado apto
para executar essa atividade e que possua anuência formal da empresa.

41 Cabe ao empregador avaliar o estado de saúde dos trabalhadores que exercem atividades em altura, garantindo que:
os exames e a sistemática de avaliação sejam partes integrantes do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO, devendo estar
42 nele consignados;

43 a avaliação seja efetuada periodicamente, considerando os riscos envolvidos em cada situação;

44 seja realizado exame médico voltado às patologias que poderão originar mal súbito e queda de altura, considerando também os fatores
psicossociais.

45 A aptidão para trabalho em altura deve ser consignada no atestado de saúde ocupacional do trabalhador.

46 A empresa deve manter cadastro atualizado que permita conhecer a abrangência da autorização de cada trabalhador para trabalho em altura.

47 No planejamento do trabalho devem ser adotadas, de acordo com a seguinte hierarquia:

48 medidas para evitar o trabalho em altura, sempre que existir meio alternativo de execução;

49 medidas que eliminem o risco de queda dos trabalhadores, na impossibilidade de execução do trabalho de outra forma;

50 medidas que minimizem as consequências da queda, quando o risco de queda não puder ser eliminado.

51
Todo trabalho em altura deve ser realizado sob supervisão, cuja forma será definida pela análise de risco de acordo com as
peculiaridades da atividade.
52
A execução do serviço deve considerar as influências externas que possam alterar as condições do local de trabalho já previstas na
análise de risco.

53 Todo trabalho em altura deve ser precedido de Análise de Risco.

54 A Análise de Risco deve, além dos riscos inerentes ao trabalho em altura, considerar:

55 o local em que os serviços serão executados e seu entorno;

56 o isolamento e a sinalização no entorno da área de trabalho;


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57 o estabelecimento dos sistemas e pontos de ancoragem;

58 as condições meteorológicas adversas;

a seleção, inspeção, forma de utilização e limitação de uso dos sistemas de proteção coletiva e individual, atendendo às normas técnicas vigentes,
59 às orientações dos fabricantes e aos princípios da redução do impacto e dos fatores de queda;

60 o risco de queda de materiais e ferramentas;

61 os trabalhos simultâneos que apresentem riscos específicos;

62 o atendimento aos requisitos de segurança e saúde contidos nas demais normas regulamentadoras;

63 os riscos adicionais;

64 as condições impeditivas;

65 as situações de emergência e o planejamento do resgate e primeiros socorros, de forma a reduzir o tempo da suspensão inerte do trabalhador;

66 a necessidade de sistema de comunicação;

67 a forma de supervisão.

68 Para atividades rotineiras de trabalho em altura a análise de risco pode estar contemplada no respectivo procedimento operacional.

69 Os procedimentos operacionais para as atividades rotineiras de trabalho em altura devem conter, no mínimo:

70 as diretrizes e requisitos da tarefa;

71 as orientações administrativas;

72 o detalhamento da tarefa;

73 as medidas de controle dos riscos características à rotina;

74 as condições impeditivas;

75 os sistemas de proteção coletiva e individual necessários;

76 as competências e responsabilidades.

77 As atividades de trabalho em altura não rotineiras devem ser previamente autorizadas mediante Permissão de Trabalho.

78 Para as atividades não rotineiras as medidas de controle devem ser evidenciadas na Análise de Risco e na Permissão de Trabalho.

79
A Permissão de Trabalho deve ser emitida, aprovada pelo responsável pela autorização da permissão, disponibilizada no local de
execução da atividade e, ao final, encerrada e arquivada de forma a permitir sua rastreabilidade.
80 A Permissão de Trabalho deve conter:

81 os requisitos mínimos a serem atendidos para a execução dos trabalhos;

82 as disposições e medidas estabelecidas na Análise de Risco;

83 a relação de todos os envolvidos e suas autorizações.

84 A Permissão de Trabalho deve ter validade limitada à duração da atividade, restrita ao turno de trabalho, podendo ser revalidada pelo
responsável pela aprovação nas situações em que não ocorram mudanças nas condições estabelecidas ou na equipe de trabalho.
Sistemas de Proteção contra quedas (NR) (Capítulo 35.5 com redação dada pela Portaria MTb n.º 1.113, de 21 de
85
setembro de 2016) C NC NA AÇÃO
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86 É obrigatória a utilização de sistema de proteção contra quedas sempre que não for possível evitar o trabalho em altura. (NR)

87 O sistema de proteção contra quedas deve: (NR)

88 ser adequado à tarefa a ser executada; (NR)

89 ser selecionado de acordo com Análise de Risco, considerando, além dos riscos a que o trabalhador está exposto, os riscos adicionais; (NR)

90 ser selecionado por profissional qualificado em segurança do trabalho; (NR)

91 ter resistência para suportar a força máxima aplicável prevista quando de uma queda; (NR)

92 atender às normas técnicas nacionais ou na sua inexistência às normas internacionais aplicáveis; (NR)

93 ter todos os seus elementos compatíveis e submetidos a uma sistemática de inspeção. (NR)

94 A seleção do sistema de proteção contra quedas deve considerar a utilização: (NR)

95 de sistema de proteção coletiva contra quedas - SPCQ; (NR)

96 de sistema de proteção individual contra quedas - SPIQ, nas seguintes situações: (NR)

97 na impossibilidade de adoção do SPCQ; (NR)

98 sempre que o SPCQ não ofereça completa proteção contra os riscos de queda; (NR)

99 para atender situações de emergência. (NR)

100 O SPCQ deve ser projetado por profissional legalmente habilitado. (NR)

101 O SPIQ pode ser de restrição de movimentação, de retenção de queda, de posicionamento no trabalho ou de acesso por cordas. (NR)

102 O SPIQ é constituído dos seguintes elementos: (NR)

103 sistema de ancoragem; (NR)

104 elemento de ligação; (NR)

105 equipamento de proteção individual. (NR)

106 Os equipamentos de proteção individual devem ser: (NR)

107 certificados; (NR)

108 adequados para a utilização pretendida; (NR)

109 utilizados considerando os limites de uso; (NR)

110 ajustados ao peso e à altura do trabalhador. (NR)

111 O fabricante e/ou o fornecedor de EPI deve disponibilizar informações quanto ao desempenho dos equipamentos e os limites de uso,
considerando a massa total aplicada ao sistema (trabalhador e equipamentos) e os demais aspectos previstos no item 35.5.11. (NR)

112
Na aquisição e periodicamente devem ser efetuadas inspeções do SPIQ, recusando-se os elementos que apresentem defeitos ou
deformações. (NR)

113 Antes do início dos trabalhos deve ser efetuada inspeção rotineira de todos os elementos do SPIQ. (NR)

114 Devem-se registrar os resultados das inspeções: (NR)


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115 na aquisição; (NR)

116 periódicas e rotineiras quando os elementos do SPIQ forem recusados. (NR)


Os elementos do SPIQ que apresentarem defeitos, degradação, deformações ou sofrerem impactos de queda devem ser inutilizados e
117 descartados, exceto quando sua restauração for prevista em normas técnicas nacionais ou, na sua ausência, em normas internacionais e de
acordo com as recomendações do fabricante. (NR)

118
O SPIQ deve ser selecionado de forma que a força de impacto transmitida ao trabalhador seja de no máximo 6kN quando de uma
eventual queda; (NR)

119
Os sistemas de ancoragem destinados à restrição de movimentação devem ser dimensionados para resistir às forças que possam vir
a ser aplicadas. (NR)
120 Havendo possibilidade de ocorrência de queda com diferença de nível, em conformidade com a análise de risco, o sistema deve ser dimensionado
como de retenção de queda. (NR)

121
No SPIQ de retenção de queda e no sistema de acesso por cordas, o equipamento de proteção individual deve ser o cinturão de
segurança tipo paraquedista. (NR)
122 O cinturão de segurança tipo paraquedista, quando utilizado em retenção de queda, deve estar conectado pelo seu elemento de engate para
retenção de queda indicado pelo fabricante. (NR)

123
A utilização do sistema de retenção de queda por trava-queda deslizante guiado deve atender às recomendações do fabricante, em
particular no que se refere: (NR)

124 à compatibilidade do trava-quedas deslizante guiado com a linha de vida vertical; (NR)

125 ao comprimento máximo dos extensores. (NR)

126 A Análise de Risco prevista nesta norma deve considerar para o SPIQ minimamente os seguintes aspectos: (NR)

127 que o trabalhador deve permanecer conectado ao sistema durante todo o período de exposição ao risco de queda; (NR)

128 distância de queda livre; (NR)

129 o fator de queda; (NR)

130 a utilização de um elemento de ligação que garanta um impacto de no máximo 6 kN seja transmitido ao trabalhador quando da retenção de uma
queda; (NR)

131 a zona livre de queda; (NR)

132 compatibilidade entre os elementos do SPIQ. (NR)

133 O talabarte e o dispositivo trava-quedas devem ser posicionados: (NR)

134 quando aplicável, acima da altura do elemento de engate para retenção de quedas do equipamento de proteção individual; (NR)

135 de modo a restringir a distância de queda livre; (NR)

136 de forma a assegurar que, em caso de ocorrência de queda, o trabalhador não colida com estrutura inferior. (NR)

137 O talabarte, exceto quando especificado pelo fabricante e considerando suas limitações de uso, não pode ser utilizado: (NR)

138 conectado a outro talabarte, elemento de ligação ou extensor; (NR)

139 com nós ou laços. (NR).

140 Emergência e Salvamento C NC NA AÇÃO

141 O empregador deve disponibilizar equipe para respostas em caso de emergências para trabalho em altura.
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142 A equipe pode ser própria, externa ou composta pelos próprios trabalhadores que executam o trabalho em altura, em função das características
das atividades.

143 O empregador deve assegurar que a equipe possua os recursos necessários para as respostas a emergências.

144 As ações de respostas às emergências que envolvam o trabalho em altura devem constar do plano de emergência da empresa.

145
As pessoas responsáveis pela execução das medidas de salvamento devem estar capacitadas a executar o resgate, prestar primeiros
socorros e possuir aptidão física e mental compatível com a atividade a desempenhar.

146 ACESSO POR CORDAS C NC NA AÇÃO

147 Campo de Aplicação


Para fins desta Norma Regulamentadora considera-se acesso por corda a técnica de progressão utilizando cordas, com outros equipamentos para
148 ascender, descender ou se deslocar horizontalmente, assim como para posicionamento no local de trabalho, normalmente incorporando dois
sistemas de segurança fixados de forma independente, um como forma de acesso e o outro como corda de segurança utilizado com cinturão de
segurança tipo paraquedista.
149 Em situações de trabalho em planos inclinados, a aplicação deste anexo deve ser estabelecida por Análise de Risco.

150 As disposições deste anexo não se aplicam nas seguintes situações:

151 atividades recreacionais, esportivas e de turismo de aventura;

152 arboricultura;

153 serviços de atendimento de emergência destinados a salvamento e resgate de pessoas que não pertençam à própria equipe de acesso por corda.

154 Execução das atividades

155 As atividades com acesso por cordas devem ser executadas:

156 de acordo com procedimentos em conformidade com as normas técnicas nacionais vigentes;

157 por trabalhadores certificados em conformidade com normas técnicas nacionais vigentes de certificação de pessoas; (Vide prazo para
implementação no Art. 3ª da Portaria MTE n.º 593/2014 e prorrogação no Art. 1º da Portaria MTE n.º 1.471/2014)

158 por equipe constituída de pelo menos dois trabalhadores, sendo um deles o supervisor.

159 O processo de certificação desses trabalhadores contempla os treinamentos inicial e periódico previstos nos subitens 35.3.1 e 35.3.3 da NR-35.

160 Durante a execução da atividade o trabalhador deve estar conectado a pelo menos duas cordas em pontos de ancoragem independentes.

A execução da atividade com o trabalhador conectado a apenas uma corda pode ser permitida se atendidos cumulativamente aos seguintes
161 requisitos:

162 for evidenciado na análise de risco que o uso de uma segunda corda gera um risco superior;

sejam implementadas medidas suplementares, previstas na análise de risco, que garantam um desempenho de segurança no mínimo equivalente
163 ao uso de duas cordas.

164 Equipamentos e cordas

165 As cordas utilizadas devem atender aos requisitos das normas técnicas nacionais.
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166 Os equipamentos auxiliares utilizados devem ser certificados de acordo com normas técnicas nacionais ou, na ausência dessas, de acordo com
normas técnicas internacionais. (Vide prazo para implementação no Art. 3ª da Portaria MTE n.º 593/2014)

Na inexistência de normas técnicas internacionais, a certificação por normas estrangeiras pode ser aceita desde que atendidos aos requisitos
167 previstos na norma europeia (EN).

168 Os equipamentos e cordas devem ser inspecionados nas seguintes situações:

169 antes da sua utilização;

170 periodicamente, com periodicidade mínima de seis meses.

171 Em função do tipo de utilização ou exposição a agentes agressivos, o intervalo entre as inspeções deve ser reduzido.

172
As inspeções devem atender às recomendações do fabricante e aos critérios estabelecidos na Análise de Risco ou no Procedimento
Operacional.

173 Todo equipamento ou corda que apresente defeito, desgaste, degradação ou deformação deve ser recusado, inutilizado e descartado.

174 A Análise de Risco deve considerar as interferências externas que possam comprometer a integridade dos equipamentos e cordas.

Quando houver exposições a agentes químicos que possam comprometer a integridade das cordas ou equipamentos, devem ser adotadas
175 medidas adicionais em conformidade com as recomendações do fabricante considerando as tabelas de incompatibilidade dos produtos
identificados com as cordas e equipamentos.

176 Nas atividades nas proximidades de sistemas energizados ou com possibilidade de energização, devem ser adotadas medidas adicionais.

177 As inspeções devem ser registradas:

178 na aquisição;

179 periodicamente;

180 quando os equipamentos ou cordas forem recusados.

181
Os equipamentos utilizados para acesso por corda devem ser armazenados e mantidos conforme recomendação do fabricante ou
fornecedor.

182 Resgate

183 A equipe de trabalho deve ser capacitada para autorresgate e resgate da própria equipe.

184 Para cada frente de trabalho deve haver um plano de resgate dos trabalhadores.

185 Condições impeditivas

186 Além das condições impeditivas identificadas na Análise de Risco, como estabelece o item 35.4.5.1, alínea ¨j¨ da NR-35, o trabalho de acesso por
corda deve ser interrompido imediatamente em caso de ventos superiores a quarenta quilômetros por hora.

187 Pode ser autorizada a execução de trabalho em altura utilizando acesso por cordas em condições com ventos superiores a quarenta quilômetros
por hora e inferiores a quarenta e seis quilômetros por hora, desde que atendidos os seguintes requisitos:

188 justificar a impossibilidade do adiamento dos serviços mediante documento assinado pelo responsável pela execução dos serviços;
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elaborar Análise de Risco complementar com avaliação dos riscos, suas causas, consequências e medidas de controle, efetuada por equipe
189 multidisciplinar coordenada por profissional qualificado em segurança do trabalho ou, na inexistência deste, pelo responsável pelo cumprimento
desta norma, anexada à justificativa, com as medidas de proteção adicionais aplicáveis, assinada por todos os participantes;

190 implantar medidas adicionais de segurança que possibilitem a realização das atividades;

191 ser realizada mediante operação assistida pelo supervisor das atividades.

192 SISTEMAS DE ANCORAGEM C NC NA AÇÃO

193 Campo de aplicação

Este Anexo se aplica ao sistema de ancoragem, definido como um conjunto de componentes, integrante de um sistema de proteção individual
194 contra quedas - SPIQ, que incorpora um ou mais pontos de ancoragem, aos quais podem ser conectados Equipamentos de Proteção Individual
(EPI) contra quedas, diretamente ou por meio de outro componente, e projetado para suportar as forças aplicáveis.

195 Os sistemas de ancoragem tratados neste anexo podem atender às seguintes finalidades:

196 retenção de queda;

197 restrição de movimentação;

198 posicionamento no trabalho;

199 acesso por corda.

200 As disposições deste anexo não se aplicam às seguintes situações:

201 atividades recreacionais, esportivas e de turismo de aventura;

202 arboricultura;

203 sistemas de ancoragem para equipamentos de proteção coletiva;

204 sistemas de ancoragem para fixação de equipamentos de acesso;

205 sistemas de ancoragem para equipamentos de transporte vertical ou horizontal de pessoas ou materiais.

206 Componentes do sistema de ancoragem

207 O sistema de ancoragem pode apresentar seu ponto de ancoragem:

208 diretamente na estrutura;

209 na ancoragem estrutural;

210 no dispositivo de ancoragem.

211 A estrutura integrante de um sistema de ancoragem deve ser capaz de resistir à força máxima aplicável.
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212 A ancoragem estrutural e os elementos de fixação devem:

213 ser projetados e construídos sob responsabilidade de profissional legalmente habilitado;

214 atender às normas técnicas nacionais ou, na sua inexistência, às normas internacionais aplicáveis.

215 Os pontos de ancoragem da ancoragem estrutural devem possuir marcação realizada pelo fabricante ou responsável técnico contendo, no
mínimo:

216 identificação do fabricante;

217 número de lote, de série ou outro meio de rastreabilidade;

218 número máximo de trabalhadores conectados simultaneamente ou força máxima aplicável.

219 Os pontos de ancoragem da ancoragem estrutural já instalados e que não possuem a marcação prevista nesse item devem ter sua marcação
reconstituída pelo fabricante ou responsável técnico.
Na impossibilidade de recuperação das informações, os pontos de ancoragem devem ser submetidos a ensaios, sob responsabilidade de
220 profissional legalmente habilitado, e marcados com a identificação do número máximo de trabalhadores conectados simultaneamente ou da
força máxima aplicável e identificação que permita a rastreabilidade do ensaio.
221 O dispositivo de ancoragem deve atender a um dos seguintes requisitos:

222 ser certificado;

223 ser fabricado em conformidade com as normas técnicas nacionais vigentes sob responsabilidade do profissional legalmente habilitado;

224 ser projetado por profissional legalmente habilitado, tendo como referência as normas técnicas nacionais vigentes, como parte integrante de um
sistema completo de proteção individual contra quedas.

225 Requisitos do sistema de ancoragem

226 Os sistemas de ancoragem devem:

227 ser instalados por trabalhadores capacitados;

228 ser submetidos à inspeção inicial e periódica.

229 A inspeção inicial deve ser realizada após a instalação, alteração ou mudança de local.
A inspeção periódica do sistema de ancoragem deve ser efetuada de acordo com o procedimento operacional, considerando o projeto do sistema
230 de ancoragem e o de montagem, respeitando as instruções do fabricante e as normas regulamentadoras e técnicas aplicáveis, com periodicidade
não superior a 12 meses.
231 O sistema de ancoragem temporário deve:

232 atender os requisitos de compatibilidade a cada local de instalação conforme procedimento operacional;

233 ter os pontos de fixação definidos sob responsabilidade de profissional legalmente habilitado.

234 O sistema de ancoragem permanente deve possuir projeto e a instalação deve estar sob responsabilidade de profissional legalmente habilitado.

235 Projetos e especificações

236 O projeto, quando aplicável, e as especificações técnicas do sistema de ancoragem devem:

237 estar sob responsabilidade de um profissional legalmente habilitado;

238 ser elaborados levando em conta os procedimentos operacionais do sistema de ancoragem;

239 conter indicação das estruturas que serão utilizadas no sistema de ancoragem;

240 conter detalhamento e/ou especificação dos dispositivos de ancoragem, ancoragens estruturais e elementos de fixação a serem utilizados.

241 O projeto, quando aplicável, e as especificações técnicas devem conter dimensionamento que determine os seguintes parâmetros:
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242 a força de impacto de retenção da queda do(s) trabalhador(es), levando em conta o efeito de impactos simultâneos ou sequenciais;

243 os esforços em cada parte do sistema de ancoragem decorrentes da força de impacto;

244 a zona livre de queda necessária.

245 Procedimentos operacionais

246 O sistema de ancoragem deve ter procedimento operacional de montagem e utilização.

247 O procedimento operacional de montagem deve:

248 contemplar a montagem, manutenção, alteração, mudança de local e desmontagem;

249 ser elaborado por profissional qualificado em segurança do trabalho, considerando os requisitos do projeto, quando aplicável, e as instruções dos
fabricantes.
CRONOGRAMA PARA ATENDIMENTO DA NORMA RE

REQUISITO
NR35 DESCRIÇÃO DO REQUISITO
MENTO DA NORMA REGULAMENTADORA - NR 35

sex sáb
PRAZO
AÇÃO RESPONSÁVEL STATUS 1-jan 2-jan
ÍNICIO TÉRMINO

Descrever a ação Fulano 16/07/21 14/08/21 EM ANDAMENTO

Descrever a ação Ciclano 17/07/21 15/08/21 PROGRAMADA

Descrever a ação Beltrano 18/07/21 16/08/21 CONCLUÍDA

Descrever a ação Fulano 19/07/21 17/08/21 PENDENTE

Descrever a ação Ciclano 20/07/21 18/08/21 CANCELADA

Descrever a ação Beltrano 21/07/21 19/08/21 EM ANDAMENTO


Descrever a ação Fulano 22/07/21 20/08/21 PROGRAMADA

Descrever a ação Ciclano 23/07/21 21/08/21 CONCLUÍDA

Beltrano PENDENTE

CANCELADA
dom seg ter qua qui sex sáb dom seg ter qua qui sex sáb

3-jan 4-jan 5-jan 6-jan 7-jan 8-jan 9-jan 10-jan 11-jan 12-jan 13-jan 14-jan 15-jan 16-jan
dom seg ter qua qui sex sáb dom seg ter qua qui sex sáb

17-jan 18-jan 19-jan 20-jan 21-jan 22-jan 23-jan 24-jan 25-jan 26-jan 27-jan 28-jan 29-jan 30-jan
dom seg ter qua qui sex sáb dom seg ter qua qui sex sáb

31-jan 1-fev 2-fev 3-fev 4-fev 5-fev 6-fev 7-fev 8-fev 9-fev 10-fev 11-fev 12-fev 13-fev
dom seg ter qua qui sex sáb dom seg ter qua qui sex sáb

14-fev 15-fev 16-fev 17-fev 18-fev 19-fev 20-fev 21-fev 22-fev 23-fev 24-fev 25-fev 26-fev 27-fev
dom seg ter qua qui sex sáb dom seg ter qua qui sex sáb

28-fev 1-mar 2-mar 3-mar 4-mar 5-mar 6-mar 7-mar 8-mar 9-mar 10-mar 11-mar 12-mar 13-mar
dom seg ter qua qui sex sáb dom seg ter qua qui sex sáb

14-mar 15-mar 16-mar 17-mar 18-mar 19-mar 20-mar 21-mar 22-mar 23-mar 24-mar 25-mar 26-mar 27-mar
dom seg ter qua qui sex sáb dom seg ter qua qui sex sáb

28-mar 29-mar 30-mar 31-mar 1-abr 2-abr 3-abr 4-abr 5-abr 6-abr 7-abr 8-abr 9-abr 10-abr
dom seg ter qua qui sex sáb dom seg ter qua qui sex sáb

11-abr 12-abr 13-abr 14-abr 15-abr 16-abr 17-abr 18-abr 19-abr 20-abr 21-abr 22-abr 23-abr 24-abr
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25-abr 26-abr 27-abr 28-abr 29-abr 30-abr 1-mai 2-mai 3-mai 4-mai 5-mai 6-mai 7-mai 8-mai
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9-mai 10-mai 11-mai 12-mai 13-mai 14-mai 15-mai 16-mai 17-mai 18-mai 19-mai 20-mai 21-mai 22-mai
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23-mai 24-mai 25-mai 26-mai 27-mai 28-mai 29-mai 30-mai 31-mai 1-jun 2-jun 3-jun 4-jun 5-jun
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6-jun 7-jun 8-jun 9-jun 10-jun 11-jun 12-jun 13-jun 14-jun 15-jun 16-jun 17-jun 18-jun 19-jun
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20-jun 21-jun 22-jun 23-jun 24-jun 25-jun 26-jun 27-jun 28-jun 29-jun 30-jun 1-jul 2-jul 3-jul
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4-jul 5-jul 6-jul 7-jul 8-jul 9-jul 10-jul 11-jul 12-jul 13-jul 14-jul 15-jul 16-jul 17-jul

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18-jul 19-jul 20-jul 21-jul 22-jul 23-jul 24-jul 25-jul 26-jul 27-jul 28-jul 29-jul 30-jul 31-jul

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1-ago 2-ago 3-ago 4-ago 5-ago 6-ago 7-ago 8-ago 9-ago 10-ago 11-ago 12-ago 13-ago 14-ago

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15-ago 16-ago 17-ago 18-ago 19-ago 20-ago 21-ago 22-ago 23-ago 24-ago 25-ago 26-ago 27-ago 28-ago

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29-ago 30-ago 31-ago 1-set 2-set 3-set 4-set 5-set 6-set 7-set 8-set 9-set 10-set 11-set
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12-set 13-set 14-set 15-set 16-set 17-set 18-set 19-set 20-set 21-set 22-set 23-set 24-set 25-set
dom seg ter qua qui sex sáb dom seg ter qua qui sex sáb

26-set 27-set 28-set 29-set 30-set 1-out 2-out 3-out 4-out 5-out 6-out 7-out 8-out 9-out
dom seg ter qua qui sex sáb dom seg ter qua qui sex sáb

10-out 11-out 12-out 13-out 14-out 15-out 16-out 17-out 18-out 19-out 20-out 21-out 22-out 23-out
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24-out 25-out 26-out 27-out 28-out 29-out 30-out 31-out 1-nov 2-nov 3-nov 4-nov 5-nov 6-nov
dom seg ter qua qui sex sáb dom seg ter qua qui sex sáb

7-nov 8-nov 9-nov 10-nov 11-nov 12-nov 13-nov 14-nov 15-nov 16-nov 17-nov 18-nov 19-nov 20-nov
dom seg ter qua qui sex sáb dom seg ter qua qui sex sáb

21-nov 22-nov 23-nov 24-nov 25-nov 26-nov 27-nov 28-nov 29-nov 30-nov 1-dez 2-dez 3-dez 4-dez
dom seg ter qua qui sex sáb dom seg ter qua qui sex sáb

5-dez 6-dez 7-dez 8-dez 9-dez 10-dez 11-dez 12-dez 13-dez 14-dez 15-dez 16-dez 17-dez 18-dez
dom seg ter qua qui sex sáb dom seg ter qua qui sex

19-dez 20-dez 21-dez 22-dez 23-dez 24-dez 25-dez 26-dez 27-dez 28-dez 29-dez 30-dez 31-dez
PROGRAMADA
EM
ANDAME
NTO

CONCLUÍDA

PENDENTE

CANCELADA
JUSTIFICATIVA DE ITENS NÃO APLICÁVEIS

REQUISITO NR 35 DESCRIÇÃO DO REQUISITO


NS NÃO APLICÁVEIS Total de Itens: 0

JUSTIFICATIVA
Estimativa de Multas

Tabela de Multas
Item Descrição

35.1 Objetivo e Campo de Aplicação

Esta Norma estabelece os requisitos mínimos e as medidas de proteção para o trabalho em altura, envolven
35.1.1
a execução, de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores envolvidos direta ou indiretament

35.1.2 Considera-se trabalho em altura toda atividade executada acima de 2,00 m (dois metros) do nível inferior, o

Esta norma se complementa com as normas técnicas oficiais estabelecidas pelos Órgãos competentes e, na
35.1.3
normas internacionais aplicáveis.

35.2 Responsabilidades

35.2.1 Cabe ao empregador:

a) garantir a implementação das medidas de proteção estabelecidas nesta Norma;

b) assegurar a realização da Análise de Risco - AR e, quando aplicável, a emissão da Permissão de Trabalho - PT;

c) desenvolver procedimento operacional para as atividades rotineiras de trabalho em altura;

assegurar a realização de avaliação prévia das condições no local do trabalho em altura, pelo estudo, planejamento e
d) complementares de segurança aplicáveis;

e) adotar as providências necessárias para acompanhar o cumprimento das medidas de proteção estabelecidas nesta No

f) garantir aos trabalhadores informações atualizadas sobre os riscos e as medidas de controle;

g) garantir que qualquer trabalho em altura só se inicie depois de adotadas as medidas de proteção definidas nesta Norm

h) assegurar a suspensão dos trabalhos em altura quando verificar situação ou condição de risco não prevista, cuja elimin
possível;

i) estabelecer uma sistemática de autorização dos trabalhadores para trabalho em altura;

assegurar que todo trabalho em altura seja realizado sob supervisão, cuja forma será definida pela análise de riscos de
j)
atividade;

k) assegurar a organização e o arquivamento da documentação prevista nesta Norma.

35.2.2 Cabe aos trabalhadores:

a) cumprir as disposições legais e regulamentares sobre trabalho em altura, inclusive os procedimentos expedidos pelo e
b) colaborar com o empregador na implementação das disposições contidas nesta Norma;

d) zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser afetadas por suas ações ou omissões no trabal

35.3 Capacitação e Treinamento

Considera-se trabalhador capacitado para trabalho em altura aquele que foi submetido e aprovado em trein
35.3.2 carga horária mínima de oito horas, cujo conteúdo programático deve, no mínimo, incluir:

a) normas e regulamentos aplicáveis ao trabalho em altura;

b) análise de Risco e condições impeditivas;

c) riscos potenciais inerentes ao trabalho em altura e medidas de prevenção e controle;

d) sistemas, equipamentos e procedimentos de proteção coletiva;

e) equipamentos de Proteção Individual para trabalho em altura: seleção, inspeção, conservação e limitação de uso;

f) acidentes típicos em trabalhos em altura;

g) condutas em situações de emergência, incluindo noções de técnicas de resgate e de primeiros socorros.

35.3.3.1 O treinamento periódico bienal deve ter carga horária mínima de oito horas, conforme conteúdo programático definid

O treinamento deve ser ministrado por instrutores com comprovada proficiência no assunto, sob a respons
35.3.6 em segurança no trabalho.

35.4 Planejamento, Organização e Execução

35.4.1 Todo trabalho em altura deve ser planejado, organizado e executado por trabalhador capacitado e autoriza

Considera-se trabalhador autorizado para trabalho em altura aquele capacitado, cujo estado de saúde foi avaliado, ten
35.4.1.1 essa atividade e que possua anuência formal da empresa.

35.4.1.2 Cabe ao empregador avaliar o estado de saúde dos trabalhadores que exercem atividades em altura, garantindo que:

os exames e a sistemática de avaliação sejam partes integrantes do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacio
a) consignados;

b) a avaliação seja efetuada periodicamente, considerando os riscos envolvidos em cada situação;

c) seja realizado exame médico voltado às patologias que poderão originar mal súbito e queda de altura, considerando t

35.4.1.2.1 A aptidão para trabalho em altura deve ser consignada no atestado de saúde ocupacional do trabalhador.

35.4.1.3 A empresa deve manter cadastro atualizado que permita conhecer a abrangência da autorização de cada trabalhador

35.4.2 No planejamento do trabalho devem ser adotadas, de acordo com a seguinte hierarquia:
a) medidas para evitar o trabalho em altura, sempre que existir meio alternativo de execução;

b) medidas que eliminem o risco de queda dos trabalhadores, na impossibilidade de execução do trabalho de outra form

c) medidas que minimizem as consequências da queda, quando o risco de queda não puder ser eliminado.

Todo trabalho em altura deve ser realizado sob supervisão, cuja forma será definida pela análise de risco de
35.4.3 atividade.
A execução do serviço deve considerar as influências externas que possam alterar as condições do local de t
35.4.4
risco.

35.4.5 Todo trabalho em altura deve ser precedido de Análise de Risco.

35.4.5.1 A Análise de Risco deve, além dos riscos inerentes ao trabalho em altura, considerar:

a) o local em que os serviços serão executados e seu entorno;

b) o isolamento e a sinalização no entorno da área de trabalho;

c) o estabelecimento dos sistemas e pontos de ancoragem;

d) as condições meteorológicas adversas;

a seleção, inspeção, forma de utilização e limitação de uso dos sistemas de proteção coletiva e individual, atendendo à
e) orientações dos fabricantes e aos princípios da redução do impacto e dos fatores de queda;

f) o risco de queda de materiais e ferramentas;

g) os trabalhos simultâneos que apresentem riscos específicos;

h) o atendimento aos requisitos de segurança e saúde contidos nas demais normas regulamentadoras;

i) os riscos adicionais;

j) as condições impeditivas;

k) as situações de emergência e o planejamento do resgate e primeiros socorros, de forma a reduzir o tempo da suspens

l) a necessidade de sistema de comunicação;

m) a forma de supervisão.

35.4.6 Para atividades rotineiras de trabalho em altura a análise de risco pode estar contemplada no respectivo pr

35.4.6.1 Os procedimentos operacionais para as atividades rotineiras de trabalho em altura devem conter, no mínimo:

a) as diretrizes e requisitos da tarefa;


b) as orientações administrativas;

c) o detalhamento da tarefa;

d) as medidas de controle dos riscos características à rotina;

e) as condições impeditivas;

f) os sistemas de proteção coletiva e individual necessários;

g) as competências e responsabilidades.

35.4.7 As atividades de trabalho em altura não rotineiras devem ser previamente autorizadas mediante Permissão

35.4.7.1 Para as atividades não rotineiras as medidas de controle devem ser evidenciadas na Análise de Risco e na Permissão d

A Permissão de Trabalho deve ser emitida, aprovada pelo responsável pela autorização da permissão, dispo
35.4.8
atividade e, ao final, encerrada e arquivada de forma a permitir sua rastreabilidade.

35.4.8.1 A Permissão de Trabalho deve conter:

a) os requisitos mínimos a serem atendidos para a execução dos trabalhos;

b) as disposições e medidas estabelecidas na Análise de Risco;

c) a relação de todos os envolvidos e suas autorizações.

A Permissão de Trabalho deve ter validade limitada à duração da atividade, restrita ao turno de trabalho, podendo ser
35.4.8.2 aprovação nas situações em que não ocorram mudanças nas condições estabelecidas ou na equipe de trabalho.

Sistemas de Proteção contra quedas (NR) (Capítulo 35.5 com redação dada pela Portaria MTb n.º
35.5 2016)

35.5.1 É obrigatória a utilização de sistema de proteção contra quedas sempre que não for possível evitar o trabalh

35.5.2 O sistema de proteção contra quedas deve: (NR)

a) ser adequado à tarefa a ser executada; (NR)

b) ser selecionado de acordo com Análise de Risco, considerando, além dos riscos a que o trabalhador está exposto, os ri

c) ser selecionado por profissional qualificado em segurança do trabalho; (NR)

d) ter resistência para suportar a força máxima aplicável prevista quando de uma queda; (NR)

e) atender às normas técnicas nacionais ou na sua inexistência às normas internacionais aplicáveis; (NR)

f) ter todos os seus elementos compatíveis e submetidos a uma sistemática de inspeção. (NR)
35.5.3 A seleção do sistema de proteção contra quedas deve considerar a utilização: (NR)

a) de sistema de proteção coletiva contra quedas - SPCQ; (NR)

b) de sistema de proteção individual contra quedas - SPIQ, nas seguintes situações: (NR)

b.1) na impossibilidade de adoção do SPCQ; (NR)

b.2) sempre que o SPCQ não ofereça completa proteção contra os riscos de queda; (NR)

b.3) para atender situações de emergência. (NR)

35.5.3.1 O SPCQ deve ser projetado por profissional legalmente habilitado. (NR)

35.5.4 O SPIQ pode ser de restrição de movimentação, de retenção de queda, de posicionamento no trabalho ou d

35.5.5 O SPIQ é constituído dos seguintes elementos: (NR)

a) sistema de ancoragem; (NR)

b) elemento de ligação; (NR)

c) equipamento de proteção individual. (NR)

35.5.5.1 Os equipamentos de proteção individual devem ser: (NR)

a) certificados; (NR)

b) adequados para a utilização pretendida; (NR)

c) utilizados considerando os limites de uso; (NR)

d) ajustados ao peso e à altura do trabalhador. (NR)

O fabricante e/ou o fornecedor de EPI deve disponibilizar informações quanto ao desempenho dos equipamentos e o
35.5.5.1.1 total aplicada ao sistema (trabalhador e equipamentos) e os demais aspectos previstos no item 35.5.11. (NR)

Na aquisição e periodicamente devem ser efetuadas inspeções do SPIQ, recusando-se os elementos que ap
35.5.6
(NR)

35.5.6.1 Antes do início dos trabalhos deve ser efetuada inspeção rotineira de todos os elementos do SPIQ. (NR)

35.5.6.2 Devem-se registrar os resultados das inspeções: (NR)

a) na aquisição; (NR)

b) periódicas e rotineiras quando os elementos do SPIQ forem recusados. (NR)


Os elementos do SPIQ que apresentarem defeitos, degradação, deformações ou sofrerem impactos de queda devem s
35.5.6.3 quando sua restauração for prevista em normas técnicas nacionais ou, na sua ausência, em normas internacionais e d
fabricante. (NR)

O SPIQ deve ser selecionado de forma que a força de impacto transmitida ao trabalhador seja de no máxim
35.5.7
queda; (NR)
Os sistemas de ancoragem destinados à restrição de movimentação devem ser dimensionados para resistir
35.5.8
aplicadas. (NR)
Havendo possibilidade de ocorrência de queda com diferença de nível, em conformidade com a análise de risco, o sist
35.5.8.1 retenção de queda. (NR)

No SPIQ de retenção de queda e no sistema de acesso por cordas, o equipamento de proteção individual de
35.5.9
paraquedista. (NR)

35.5.9.1 O cinturão de segurança tipo paraquedista, quando utilizado em retenção de queda, deve estar conectado pelo seu el
queda indicado pelo fabricante. (NR)

A utilização do sistema de retenção de queda por trava-queda deslizante guiado deve atender às recomend
35.5.10
que se refere: (NR)

a) à compatibilidade do trava-quedas deslizante guiado com a linha de vida vertical; (NR)

b) ao comprimento máximo dos extensores. (NR)

35.5.11 A Análise de Risco prevista nesta norma deve considerar para o SPIQ minimamente os seguintes aspectos: (

a) que o trabalhador deve permanecer conectado ao sistema durante todo o período de exposição ao risco de queda; (N

b) distância de queda livre; (NR)

c) o fator de queda; (NR)

d) a utilização de um elemento de ligação que garanta um impacto de no máximo 6 kN seja transmitido ao trabalhador q

e) a zona livre de queda; (NR)

f) compatibilidade entre os elementos do SPIQ. (NR)

35.5.11.1 O talabarte e o dispositivo trava-quedas devem ser posicionados: (NR)

a) quando aplicável, acima da altura do elemento de engate para retenção de quedas do equipamento de proteção indiv

b) de modo a restringir a distância de queda livre; (NR)

c) de forma a assegurar que, em caso de ocorrência de queda, o trabalhador não colida com estrutura inferior. (NR)

35.5.11.1.1 O talabarte, exceto quando especificado pelo fabricante e considerando suas limitações de uso, não pode ser utilizado

a) conectado a outro talabarte, elemento de ligação ou extensor; (NR)

b) com nós ou laços. (NR).


35.6 Emergência e Salvamento

35.6.1 O empregador deve disponibilizar equipe para respostas em caso de emergências para trabalho em altura.

A equipe pode ser própria, externa ou composta pelos próprios trabalhadores que executam o trabalho em altura, em
35.6.1.1
atividades.

35.6.2 O empregador deve assegurar que a equipe possua os recursos necessários para as respostas a emergência

35.6.3 As ações de respostas às emergências que envolvam o trabalho em altura devem constar do plano de emer

As pessoas responsáveis pela execução das medidas de salvamento devem estar capacitadas a executar o re
35.6.4 possuir aptidão física e mental compatível com a atividade a desempenhar.

ANEXO I ACESSO POR CORDAS

1. Campo de Aplicação

Para fins desta Norma Regulamentadora considera-se acesso por corda a técnica de progressão utilizando cordas, com
1.1 descender ou se deslocar horizontalmente, assim como para posicionamento no local de trabalho, normalmente incor
fixados de forma independente, um como forma de acesso e o outro como corda de segurança utilizado com cinturão

1.2 Em situações de trabalho em planos inclinados, a aplicação deste anexo deve ser estabelecida por Análise de Risco.

1.3 As disposições deste anexo não se aplicam nas seguintes situações:

a) atividades recreacionais, esportivas e de turismo de aventura;

b) arboricultura;

c) serviços de atendimento de emergência destinados a salvamento e resgate de pessoas que não pertençam à própria e

2. Execução das atividades

2.1 As atividades com acesso por cordas devem ser executadas:

a) de acordo com procedimentos em conformidade com as normas técnicas nacionais vigentes;

por trabalhadores certificados em conformidade com normas técnicas nacionais vigentes de certificação de pessoas; (
b) 3ª da Portaria MTE n.º 593/2014 e prorrogação no Art. 1º da Portaria MTE n.º 1.471/2014)

c) por equipe constituída de pelo menos dois trabalhadores, sendo um deles o supervisor.

2.1.1 O processo de certificação desses trabalhadores contempla os treinamentos inicial e periódico previstos nos subitens

2.2 Durante a execução da atividade o trabalhador deve estar conectado a pelo menos duas cordas em pontos de ancorag

2.2.1 A execução da atividade com o trabalhador conectado a apenas uma corda pode ser permitida se atendidos cumulativ
a) for evidenciado na análise de risco que o uso de uma segunda corda gera um risco superior;

sejam implementadas medidas suplementares, previstas na análise de risco, que garantam um desempenho de segura
b) duas cordas.

3. Equipamentos e cordas

3.1 As cordas utilizadas devem atender aos requisitos das normas técnicas nacionais.

Os equipamentos auxiliares utilizados devem ser certificados de acordo com normas técnicas nacionais ou, na ausênci
3.2 internacionais. (Vide prazo para implementação no Art. 3ª da Portaria MTE n.º 593/2014)

3.2.1 Na inexistência de normas técnicas internacionais, a certificação por normas estrangeiras pode ser aceita desde que a
norma europeia (EN).

3.3 Os equipamentos e cordas devem ser inspecionados nas seguintes situações:

a) antes da sua utilização;

b) periodicamente, com periodicidade mínima de seis meses.

3.3.1 Em função do tipo de utilização ou exposição a agentes agressivos, o intervalo entre as inspeções deve ser reduzido.

As inspeções devem atender às recomendações do fabricante e aos critérios estabelecidos na Análise de Ris
3.4

3.4.1 Todo equipamento ou corda que apresente defeito, desgaste, degradação ou deformação deve ser recusado, inutiliza

3.4.2 A Análise de Risco deve considerar as interferências externas que possam comprometer a integridade dos equipamen

Quando houver exposições a agentes químicos que possam comprometer a integridade das cordas ou equipamentos,
3.4.2.1 em conformidade com as recomendações do fabricante considerando as tabelas de incompatibilidade dos produtos id
equipamentos.

3.4.2.2 Nas atividades nas proximidades de sistemas energizados ou com possibilidade de energização, devem ser adotadas m

3.5 As inspeções devem ser registradas:

a) na aquisição;

b) periodicamente;

c) quando os equipamentos ou cordas forem recusados.

3.6 Os equipamentos utilizados para acesso por corda devem ser armazenados e mantidos conforme recomend

4. Resgate

4.1 A equipe de trabalho deve ser capacitada para autorresgate e resgate da própria equipe.

4.2 Para cada frente de trabalho deve haver um plano de resgate dos trabalhadores.
5. Condições impeditivas

Além das condições impeditivas identificadas na Análise de Risco, como estabelece o item 35.4.5.1, alínea ¨j¨ da NR-35
5.1 ser interrompido imediatamente em caso de ventos superiores a quarenta quilômetros por hora.

Pode ser autorizada a execução de trabalho em altura utilizando acesso por cordas em condições com ventos superior
5.2
inferiores a quarenta e seis quilômetros por hora, desde que atendidos os seguintes requisitos:

a) justificar a impossibilidade do adiamento dos serviços mediante documento assinado pelo responsável pela execução

elaborar Análise de Risco complementar com avaliação dos riscos, suas causas, consequências e medidas de controle,
b) coordenada por profissional qualificado em segurança do trabalho ou, na inexistência deste, pelo responsável pelo cu
justificativa, com as medidas de proteção adicionais aplicáveis, assinada por todos os participantes;

c) implantar medidas adicionais de segurança que possibilitem a realização das atividades;

d) ser realizada mediante operação assistida pelo supervisor das atividades.

ANEXO II SISTEMAS DE ANCORAGEM

1. Campo de aplicação

Este Anexo se aplica ao sistema de ancoragem, definido como um conjunto de componentes, integrante de um sistem
1.1 SPIQ, que incorpora um ou mais pontos de ancoragem, aos quais podem ser conectados Equipamentos de Proteção In
diretamente ou por meio de outro componente, e projetado para suportar as forças aplicáveis.

1.2 Os sistemas de ancoragem tratados neste anexo podem atender às seguintes finalidades:

a) retenção de queda;

b) restrição de movimentação;

c) posicionamento no trabalho;

d) acesso por corda.

1.3 As disposições deste anexo não se aplicam às seguintes situações:

a) atividades recreacionais, esportivas e de turismo de aventura;

b) arboricultura;

c) sistemas de ancoragem para equipamentos de proteção coletiva;

d) sistemas de ancoragem para fixação de equipamentos de acesso;

e) sistemas de ancoragem para equipamentos de transporte vertical ou horizontal de pessoas ou materiais.

2. Componentes do sistema de ancoragem


2.1 O sistema de ancoragem pode apresentar seu ponto de ancoragem:

a) diretamente na estrutura;

b) na ancoragem estrutural;

c) no dispositivo de ancoragem.

2.1.1 A estrutura integrante de um sistema de ancoragem deve ser capaz de resistir à força máxima aplicável.

2.2 A ancoragem estrutural e os elementos de fixação devem:

a) ser projetados e construídos sob responsabilidade de profissional legalmente habilitado;

b) atender às normas técnicas nacionais ou, na sua inexistência, às normas internacionais aplicáveis.

2.2.1 Os pontos de ancoragem da ancoragem estrutural devem possuir marcação realizada pelo fabricante ou responsável t

a) identificação do fabricante;

b) número de lote, de série ou outro meio de rastreabilidade;

c) número máximo de trabalhadores conectados simultaneamente ou força máxima aplicável.

2.2.1.1 Os pontos de ancoragem da ancoragem estrutural já instalados e que não possuem a marcação prevista nesse item de
fabricante ou responsável técnico.

Na impossibilidade de recuperação das informações, os pontos de ancoragem devem ser submetidos a ensaios, sob re
2.2.1.1.1 legalmente habilitado, e marcados com a identificação do número máximo de trabalhadores conectados simultaneam
identificação que permita a rastreabilidade do ensaio.

2.3 O dispositivo de ancoragem deve atender a um dos seguintes requisitos:

a) ser certificado;

b) ser fabricado em conformidade com as normas técnicas nacionais vigentes sob responsabilidade do profissional legalm

ser projetado por profissional legalmente habilitado, tendo como referência as normas técnicas nacionais vigentes, co
c) completo de proteção individual contra quedas.

3. Requisitos do sistema de ancoragem

3.1 Os sistemas de ancoragem devem:

a) ser instalados por trabalhadores capacitados;

b) ser submetidos à inspeção inicial e periódica.

3.1.1 A inspeção inicial deve ser realizada após a instalação, alteração ou mudança de local.
A inspeção periódica do sistema de ancoragem deve ser efetuada de acordo com o procedimento operacional, consid
3.1.2 ancoragem e o de montagem, respeitando as instruções do fabricante e as normas regulamentadoras e técnicas aplicá
12 meses.

3.2 O sistema de ancoragem temporário deve:

a) atender os requisitos de compatibilidade a cada local de instalação conforme procedimento operacional;

b) ter os pontos de fixação definidos sob responsabilidade de profissional legalmente habilitado.

3.3 O sistema de ancoragem permanente deve possuir projeto e a instalação deve estar sob responsabilidade de profissio

4. Projetos e especificações

4.1 O projeto, quando aplicável, e as especificações técnicas do sistema de ancoragem devem:

a) estar sob responsabilidade de um profissional legalmente habilitado;

b) ser elaborados levando em conta os procedimentos operacionais do sistema de ancoragem;

c) conter indicação das estruturas que serão utilizadas no sistema de ancoragem;

d) conter detalhamento e/ou especificação dos dispositivos de ancoragem, ancoragens estruturais e elementos de fixaçã

4.1.1 O projeto, quando aplicável, e as especificações técnicas devem conter dimensionamento que determine os seguintes

a) a força de impacto de retenção da queda do(s) trabalhador(es), levando em conta o efeito de impactos simultâneos o

b) os esforços em cada parte do sistema de ancoragem decorrentes da força de impacto;

c) a zona livre de queda necessária.

5. Procedimentos operacionais

5.1 O sistema de ancoragem deve ter procedimento operacional de montagem e utilização.

5.1.1 O procedimento operacional de montagem deve:

a) contemplar a montagem, manutenção, alteração, mudança de local e desmontagem;

b) ser elaborado por profissional qualificado em segurança do trabalho, considerando os requisitos do projeto, quando a
*EMPRESA: JB SILOS

Grau de
Valor Multa Estimada
Infração

em altura, envolvendo o planejamento, a organização e


4 R$ 3,042.95
eta ou indiretamente com esta atividade.

) do nível inferior, onde haja risco de queda. 4 R$ 3,042.95

competentes e, na ausência ou omissão dessas, com as


4 R$ 3,042.95

4 R$ 3,042.95

4 R$ 3,042.95 R$180,000.00
R$160,000.00
R$140,000.00
abalho - PT; 4 R$ 3,042.95 R$120,000.00
R$100,000.00
R$80,000.00
4 R$ 3,042.95 R$60,000.00
R$40,000.00
udo, planejamento e implementação das ações e das medidas R$20,000.00
4 R$ 3,042.95 R$-

stabelecidas nesta Norma pelas empresas contratadas; 4 R$ 3,042.95

4 R$ 3,042.95

definidas nesta Norma; 4 R$ 3,042.95

o prevista, cuja eliminação ou neutralização imediata não seja 4 R$ 3,042.95

4 R$ 3,042.95

la análise de riscos de acordo com as peculiaridades da


4 R$ 3,042.95

4 R$ 3,042.95

ntos expedidos pelo empregador; 4 R$ 3,042.95


4 R$ 3,042.95

ou omissões no trabalho. 4 R$ 3,042.95

e aprovado em treinamento, teórico e prático, com


ir: 4 R$ 3,042.95

4 R$ 3,042.95

4 R$ 3,042.95

4 R$ 3,042.95

4 R$ 3,042.95

limitação de uso; 4 R$ 3,042.95

4 R$ 3,042.95

corros. 4 R$ 3,042.95

o programático definido pelo empregador. 4 R$ 3,042.95

unto, sob a responsabilidade de profissional qualificado


4 R$ 3,042.95

pacitado e autorizado. 4 R$ 3,042.95

saúde foi avaliado, tendo sido considerado apto para executar


4 R$ 3,042.95

ura, garantindo que: 4 R$ 3,042.95

o de Saúde Ocupacional - PCMSO, devendo estar nele


4 R$ 3,042.95

4 R$ 3,042.95

ltura, considerando também os fatores psicossociais. 4 R$ 3,042.95

balhador. 4 R$ 3,042.95

de cada trabalhador para trabalho em altura. 4 R$ 3,042.95

: 4 R$ 3,042.95
4 R$ 3,042.95

abalho de outra forma; 4 R$ 3,042.95

minado. 4 R$ 3,042.95

a análise de risco de acordo com as peculiaridades da


4 R$ 3,042.95

ndições do local de trabalho já previstas na análise de


4 R$ 3,042.95

4 R$ 3,042.95

4 R$ 3,042.95

4 R$ 3,042.95

4 R$ 3,042.95

4 R$ 3,042.95

4 R$ 3,042.95

dividual, atendendo às normas técnicas vigentes, às


4 R$ 3,042.95

4 R$ 3,042.95

4 R$ 3,042.95

ras; 4 R$ 3,042.95

4 R$ 3,042.95

4 R$ 3,042.95

r o tempo da suspensão inerte do trabalhador; 4 R$ 3,042.95

4 R$ 3,042.95

4 R$ 3,042.95

da no respectivo procedimento operacional. 4 R$ 3,042.95

r, no mínimo: 4 R$ 3,042.95

4 R$ 3,042.95
4 R$ 3,042.95

4 R$ 3,042.95

4 R$ 3,042.95

4 R$ 3,042.95

4 R$ 3,042.95

4 R$ 3,042.95

mediante Permissão de Trabalho. 4 R$ 3,042.95

isco e na Permissão de Trabalho. 4 R$ 3,042.95

da permissão, disponibilizada no local de execução da


4 R$ 3,042.95

4 R$ 3,042.95

4 R$ 3,042.95

4 R$ 3,042.95

4 R$ 3,042.95

rabalho, podendo ser revalidada pelo responsável pela


pe de trabalho. 4 R$ 3,042.95

Portaria MTb n.º 1.113, de 21 de setembro de


4 R$ 3,042.95

sível evitar o trabalho em altura. (NR) 4 R$ 3,042.95

4 R$ 3,042.95

4 R$ 3,042.95

dor está exposto, os riscos adicionais; (NR) 4 R$ 3,042.95

4 R$ 3,042.95

4 R$ 3,042.95

(NR) 4 R$ 3,042.95

4 R$ 3,042.95
4 R$ 3,042.95

4 R$ 3,042.95

4 R$ 3,042.95

4 R$ 3,042.95

4 R$ 3,042.95

4 R$ 3,042.95

4 R$ 3,042.95

nto no trabalho ou de acesso por cordas. (NR) 4 R$ 3,042.95

4 R$ 3,042.95

4 R$ 3,042.95

4 R$ 3,042.95

4 R$ 3,042.95

4 R$ 3,042.95

4 R$ 3,042.95

4 R$ 3,042.95

4 R$ 3,042.95

4 R$ 3,042.95

os equipamentos e os limites de uso, considerando a massa


5.5.11. (NR) 4 R$ 3,042.95

s elementos que apresentem defeitos ou deformações.


4 R$ 3,042.95

Q. (NR) 4 R$ 3,042.95

4 R$ 3,042.95

4 R$ 3,042.95

4 R$ 3,042.95
tos de queda devem ser inutilizados e descartados, exceto
mas internacionais e de acordo com as recomendações do 4 R$ 3,042.95

or seja de no máximo 6kN quando de uma eventual


4 R$ 3,042.95

onados para resistir às forças que possam vir a ser


4 R$ 3,042.95

análise de risco, o sistema deve ser dimensionado como de


4 R$ 3,042.95

oteção individual deve ser o cinturão de segurança tipo


4 R$ 3,042.95

conectado pelo seu elemento de engate para retenção de 4 R$ 3,042.95

ender às recomendações do fabricante, em particular no


4 R$ 3,042.95

4 R$ 3,042.95

4 R$ 3,042.95

eguintes aspectos: (NR) 4 R$ 3,042.95

ao risco de queda; (NR) 4 R$ 3,042.95

4 R$ 3,042.95

4 R$ 3,042.95

tido ao trabalhador quando da retenção de uma queda; (NR) 4 R$ 3,042.95

4 R$ 3,042.95

4 R$ 3,042.95

4 R$ 3,042.95

nto de proteção individual; (NR) 4 R$ 3,042.95

4 R$ 3,042.95

ura inferior. (NR) 4 R$ 3,042.95

não pode ser utilizado: (NR) 4 R$ 3,042.95

4 R$ 3,042.95

4 R$ 3,042.95
rabalho em altura. 4 R$ 3,042.95

abalho em altura, em função das características das


4 R$ 3,042.95

ostas a emergências. 4 R$ 3,042.95

r do plano de emergência da empresa. 4 R$ 3,042.95

adas a executar o resgate, prestar primeiros socorros e


4 R$ 3,042.95

4 R$ 3,042.95

utilizando cordas, com outros equipamentos para ascender,


o, normalmente incorporando dois sistemas de segurança 4 R$ 3,042.95
tilizado com cinturão de segurança tipo paraquedista.

or Análise de Risco. 4 R$ 3,042.95

4 R$ 3,042.95

4 R$ 3,042.95

4 R$ 3,042.95

pertençam à própria equipe de acesso por corda. 4 R$ 3,042.95

4 R$ 3,042.95

4 R$ 3,042.95

4 R$ 3,042.95

tificação de pessoas; (Vide prazo para implementação no Art.


4 R$ 3,042.95

4 R$ 3,042.95

revistos nos subitens 35.3.1 e 35.3.3 da NR-35. 4 R$ 3,042.95

em pontos de ancoragem independentes. 4 R$ 3,042.95

e atendidos cumulativamente aos seguintes requisitos: 4 R$ 3,042.95


4 R$ 3,042.95

esempenho de segurança no mínimo equivalente ao uso de


4 R$ 3,042.95

4 R$ 3,042.95

4 R$ 3,042.95

cionais ou, na ausência dessas, de acordo com normas técnicas


4 R$ 3,042.95

er aceita desde que atendidos aos requisitos previstos na 4 R$ 3,042.95

s deve ser reduzido. 4

os na Análise de Risco ou no Procedimento Operacional.


4 R$ 3,042.95

er recusado, inutilizado e descartado. 4 R$ 3,042.95

dade dos equipamentos e cordas. 4 R$ 3,042.95

as ou equipamentos, devem ser adotadas medidas adicionais


idade dos produtos identificados com as cordas e 4 R$ 3,042.95

devem ser adotadas medidas adicionais. 4 R$ 3,042.95

4 R$ 3,042.95

4 R$ 3,042.95

4 R$ 3,042.95

conforme recomendação do fabricante ou fornecedor. 4 R$ 3,042.95

4 R$ 3,042.95

4 R$ 3,042.95

4 R$ 3,042.95
4

.1, alínea ¨j¨ da NR-35, o trabalho de acesso por corda deve


. 4

s com ventos superiores a quarenta quilômetros por hora e


4

nsável pela execução dos serviços; 4 R$ 3,042.95

medidas de controle, efetuada por equipe multidisciplinar


o responsável pelo cumprimento desta norma, anexada à 4 R$ 3,042.95
es;

4 R$ 3,042.95

4 R$ 3,042.95

egrante de um sistema de proteção individual contra quedas -


mentos de Proteção Individual (EPI) contra quedas, 4 R$ 3,042.95

4 R$ 3,042.95

4 R$ 3,042.95

4 R$ 3,042.95

4 R$ 3,042.95

4 R$ 3,042.95

4 R$ 3,042.95

4 R$ 3,042.95

ateriais. 4 R$ 3,042.95

4
4

licável. 4 R$ 3,042.95

4 R$ 3,042.95

4 R$ 3,042.95

. 4 R$ 3,042.95

ante ou responsável técnico contendo, no mínimo: 4 R$ 3,042.95

4 R$ 3,042.95

4 R$ 3,042.95

4 R$ 3,042.95

prevista nesse item devem ter sua marcação reconstituída pelo 4 R$ 3,042.95

tidos a ensaios, sob responsabilidade de profissional


ectados simultaneamente ou da força máxima aplicável e 4 R$ 3,042.95

4 R$ 3,042.95

4 R$ 3,042.95

do profissional legalmente habilitado; 4 R$ 3,042.95

nacionais vigentes, como parte integrante de um sistema


4 R$ 3,042.95

4 R$ 3,042.95

4 R$ 3,042.95

4 R$ 3,042.95

4 R$ 3,042.95

4 R$ 3,042.95
o operacional, considerando o projeto do sistema de
doras e técnicas aplicáveis, com periodicidade não superior a 4 R$ 3,042.95

4 R$ 3,042.95

racional; 4 R$ 3,042.95

4 R$ 3,042.95

abilidade de profissional legalmente habilitado. 4 R$ 3,042.95

4 R$ 3,042.95

4 R$ 3,042.95

4 R$ 3,042.95

4 R$ 3,042.95

4 R$ 3,042.95

e elementos de fixação a serem utilizados. 4 R$ 3,042.95

etermine os seguintes parâmetros: 4

pactos simultâneos ou sequenciais; 4

4 R$ 3,042.95

do projeto, quando aplicável, e as instruções dos fabricantes. 4


Imputs:

Valor da UFIR: R$ 334.0000

Qdade de Integrantes: 14

Intervalo: Máximo

Valor Estimado com Multas: R$ 642,062.45

Multas por requisito


Objetivo e Campo de R$ 9,128.85

Responsabilidades R$ 45,644.25

Capacitação e Trein R$ 30,429.50

Planejamento, Organ R$ 139,975.70

Sistemas de Proteçã R$ 164,319.30

Emergência e SalvamR$ 15,214.75

Acesso Por Cordas R$ 112,589.15

Sistemas De Ancor R$ 121,718.00


Máximo

empregados i1 i2 i3
0 10 729 1393 2091
11 25 830 1664 2495
26 50 936 1935 2898
51 100 1104 2200 3302
101 250 1241 2471 3717
251 500 1374 2748 4121
501 1000 1507 3020 4525
1001 999999 1646 3284 4929

mínimo

empregados i1 i2 i3
0 10 630 1129 1691
11 25 730 1394 2092
26 50 831 1665 2496
51 100 964 1936 2899
101 250 1105 2201 3303
251 500 1242 2472 3719
501 1000 1375 2749 4122
1001 999999 1508 3021 4526

máximo

empregados i1 i2 i3
0 10 729 1393 2091
11 25 830 1664 2495
26 50 936 1935 2898
51 100 1104 2200 3302
101 250 1241 2471 3717
251 500 1374 2748 4121
501 1000 1507 3020 4525
1001 999999 1646 3284 4929

médio

empregados i1 i2 i3
0 10 679.5 1261 1891
11 25 780 1529 2293.5
26 50 883.5 1800 2697
51 100 1034 2068 3100.5
101 250 1173 2336 3510
251 500 1308 2610 3920
501 1000 1441 2884.5 4323.5
1001 999999 1577 3152.5 4727.5
1 3
i4 2 4
2792 3 5
3334 4 6
3876
4418
4948
5490
6033
6304

i4
2252
2793
3335
3877
4419
4949
5491
6034

i4
2792
3334
3876
4418
4948
5490
6033
6304

i4
2522
3063.5
3605.5
4147.5
4683.5
5219.5
5762
6169

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