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03/04/2020

1. Introdução
2. Calcificação dos dentes permanentes
3. Erupção dentária
3.1 Sequência favorável de erupção
3.2 Sequência desfavorável de erupção
3.3 Fatores que afetam a erupção
3.4 Padrão de erupção dos 1os molares permanentes
3.5 Padrão de erupção dos incisivos inferiores permanentes
3.6 Padrão de erupção dos incisivos superiores permanentes
3.6.1 Fase do patinho feio
Disciplina: Ortodontia 3.7 Padrão de erupção dos caninos e pré-molares permanentes
3.7.1 Estabelecimento da chave de oclusão
Prof. Pedro Lima Emmerich Oliveira 3.8 Evolução da sobremordida
3.9 Evolução da sobressaliência
3.10 Padrão de erupção dos 2os molares permaentes
4. Conclusões
5. Referências Bibliográficas

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ž Período de transição ž Permanentes sucessores – Substituem dentes decíduos


• Incisivos
• Início: erupção do 1º molar permanente
• Caninos
• Término: esfoliação do último dente decíduo
Moyers, 1973 • Pré-molares

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0 Ausência de cripta
ž Permanentes adicionais ou complementares – 1 Presença de cripta
2 Calcificação inicial da coroa
erupcionam posteriormente aos 2º molares decíduos 3 1/3 da coroa calcificado
4 2/3 da coroa calcificado
• Molares 5 Coroa praticamente completa
6 Coroa completa
7 1/3 da raiz completa

8 2/3 da raiz completa

9 Raiz praticamente completa - ápice aberto

10 Raiz completa - ápice fechado


Nolla, 1960
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“É o processo de desenvolvimento que ž A - Alongamento da raiz do


permanente
movimenta um dente desde a sua ž B - Reabsorção do decíduo
posição na cripta, através do processo antecessor
ž C - Movimento do dente permanente
alveolar, emergindo na cavidade bucal para oclusal
até ocluir com o seu antagonista.” ž D - Crescimento do processoMoyers,
alveolar
1973
Moyers, 1973

7 8

ž Ampla variabilidade no irrompimento intrabucal


ž Nas meninas ocorre mais cedo que nos meninos,
principalmente nos estágios finais (± 5 meses) ž Mandíbula
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ž Os dentes erupcionam com um considerável grau de (6 1) 2 3 4 5 7 2 3 6
4 5 1
variação com relação aos padrões da idade cronológica
ž Pequenas variações de um dente para seu homólogo do
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lado oposto são normais ž Maxila 5 6 1
ž Inferiores precedem superiores 6 1 2 4 5 3 7 7

Moyers, 1973
Moyers, 1973; Lima Filho e Bolognese, 2007

9 10

ž Maxila ž Fatores sistêmicos


2º molar antes do canino ž Tendência familiar ou genética (etnia)
• Menor perímetro do arco
ž Densidade óssea
• Canino irrompe em posição
ž Espessura e quantidade de queratinização da mucosa oral
ectópica ou é bloqueado Moyers, 1973

ž Mandíbula
2º molar antes do 2º pré-molar ou
canino
• Menor perímetro do arco
• Pré-molares ou caninos
irregulares ou bloqueados
Moyers, 1973
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ž Distúrbios mecânicos ž Infecções/processos patológicos


• Dente supranumerário localizados
• Cistos e tumores
• Anquilose

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ž Traumatismos ž Perda precoce do dente decíduo

Antes do Estágio 6 de Atraso na erupção


Nolla

Erupção
Após o Estágio 6 de Nolla acelerada

Moyers, 1973; Lima Filho e Bolognese, 2007


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ž 6 anos ž Início da formação da curva de Spee e Wilson


ž 1os dentes permanentes a erupcionarem
ž Guiados pela superfície distal dos 2os molares
decíduos
ž Relação oclusal determinada pelo plano terminal dos
2os molares decíduos
ž Inferiores precedem superiores
ž 2º levante da dimensão vertical
Moyers, 1973

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ž Alterações da ATM ž Incisivos centrais - 6 ½ anos


• Remodelamento da ATM ž Incisivos laterais - 7 anos
• Maior no início da dentição ž Erupcionam lingualmente aos decíduos
mista ž Inclinação axial labial
• Aumento da profundidade da ž Leve apinhamento é normal nessa fase
fossa
• Modificação da anatomia do
côndilo, fossa e eminência
articular Moyers, 1973

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ž Fechamento dos espaços primatas ž Incisivos centrais - 7 ½ anos


ž Aumento da distância intercaninos (2,45 mm) ž Incisivos laterais - 8 anos
ž Inclinação axial labial
Moyers, 1973

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ž Fechamento dos espaços primatas ž Inclinação axial labial exagerada


ž Aumento da distância intercaninos (4,39 mm) ž Inclinação axial distal
ž Diastemas interincisivos
ž Sobremordida exagerada
Proffit,2007

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Auto correção ž Inferiores


• Caninos - 9 anos
ž Erupção dos caninos
• Inclinação axial distal dos incisivos
• 1os pré-molares - 9 anos
• Diastemas interincisais • 2os pré-molares - 12 anos
ž Erupção dos dentes posteriores ž Superiores
• Sobremordida exagerada
• 1os pré-molares - 10 anos
ž Erupção dos dentes posteriores/
Função muscular normal • 2os pré-molares - 11 anos
• Inclinação labial exagerada dos incisivos • Caninos - 12 anos
Moyers, 1973
Proffit,2007
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Chave de oclusão de Angle Plano terminal dos 2os molares decíduos

Cúspide mésio vestibular do 1º molar


permanente superior ocluindo no sulco 76% 14 10
vestibular do 1º molar permanente % %
inferior
reto mesia distal
l
Favorável Desfavorável Baume, 1950
27 28

Leeway Space ž Deslocamento mesial tardio ajuste dentário


ž Crescimento para frente da mandíbula maior que da
0,9 mm
maxila ajuste esquelético
É a diferença do somatório dos ž Combinação de ambos Lima Filho e Bolognese, 2007
diâmetros mésio-distais dos caninos e
molares decíduos em relação ao
somatório dos caninos permanentes e
pré-molares.
1,7 mm
Proffit,2007

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ž Erupção dos 1os molares 2º levante da DV


• Diminui a sobremordida
ž Entre 9-12 anos
• Aumenta na Fase do patinho feio
• Diminui com a erupção dos pré-molares Sobremordid

Após 12 anos
a
ž
• Estabelecimento da sobremordida normal

Moyers, 1973; Lima Filho e Bolognese, 2007


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ž Mudanças compensatórias entre a oclusão dos dentes ž 12 anos


e o crescimento dos maxilares ž Erupcionam após todos os dentes a frente terem
• Tendem a reduzir a sobressaliência irrompido
ž 3º levante da dimensão vertical
Moyers, 1973

Sobressaliênci
a

Moyers, 1973; Lima Filho e Bolognese, 2007


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1. BAUME, L. J. Physiologic tooth migration and its significance for the development of occlusion. II The biogenesis of accessional dentition. J Dent Res.
ž É importante que se conheça as características normais da fase da 1950; 29: 331-337.
2. BROADBENT, B.H. Ontogenic development of occlusion. Angle Orhod. v.11, n.4, p.223-241, Oct. 1941.
dentição mista para que se possa avaliar qualquer desvio da 3. ENLOW, D. H., Ed. (1998). Crescimento Facial. São Paulo, Artes Médicas.
4. FERREIRA, F.V. Ortodontia: Diagnóstico e Planejamento Clínico. 2ed. São Paulo: Artes Médicas, 1998. 503p.
normalidade e, principalmente, para diferenciar o 5. LINDEN, F.G.M. van der & DUTERLOO, H. S. Development of the human dentition: An Atlas, Harper e Row, New York, 1976. 300p.

desenvolvimento de uma maloclusão de uma oclusão normal 6. LINDEN, F.G.M. van der Ortodontia. Desenvolvimento da Dentição. Editora Santos, 1986.
7. LIMA FILHO, R.M.A.; BOLOGNESE, A.M. Ortodontia: Arte e Ciência. 1a ed. Dental Press Editora, 2007. 496p.
8. MAIA, L.C., ET AL. ODONTOLOGIA INTEGRADA NA INFÂNCIA. 1A ED., LIVRARIA SANTOS EDITORA. UFRJ, 2012.
9. MOYERS, R.E. Handbook of Orthodontics. 3rd ed., Chicago Year Book Medical Publishers Incorporated, Chicago, 1973. 778p.
ž Época propícia para a maior parte das intervenções ortodônticas. 10. MCDONALD, R.E.; AVERY, D.R. Odontopediatria. 7a ed., Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2001. 601p.
11. NANCE, H.N. Diagnosis and treatment in the permanent dentition. Am. J. Orthod, 33:253-300, 1947.
12. NOLLA, C.M. The development of the permanent teeth. J.Dent.Child., 211:1263-1264, 1960.
ž A dentição mista costuma gerar muitas dúvidas por parte dos 13. PROFFIT, W.R. Contemporary Orhodontics. 4th edition, Mosby – YearBook. 2007. 768p.
14. SALZMANN, J.A. Orthodontics – Principles and Prevention. 1a edição, J. P. B. Lippincott Company.,1957
responsáveis 15. STRANG, R.H.W. A text-bood of ORTHODONTIA. Philadelphia: Lea & Febiger, 1950. 825p.
16. VIAZIS, A.D. Atlas de Ortodontia – Princípios e aplicações clínicas.. 1a edição. Editora Santos. 1999. 254p.

ž Ortodontistas e clínicos gerais devem estar aptos a esclarecer


todas as informações aos pais
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