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PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRÃO PRETO

SECRETARIA MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO

REFERENCIAL CURRICULAR DA
REDE MUNICIPAL DE RIBEIRÃO
PRETO

RIBEIRÃO PRETO
2019
Sumário
APRESENTAÇÃO .................................................................................................................5
Histórico da Educação Infantil de Ribeirão Preto ..................................................................8
Histórico do Ensino Fundamental de Ribeirão Preto ...........................................................11
INTRODUÇÃO ....................................................................................................................17
1 CONCEITOS BALIZADORES DO CURRÍCULO..............................................................23
1.1 Princípios e fundamentos teóricos norteadores .............................................................23
1.2 Concepção de criança, jovens e adultos .......................................................................26
1.3 Concepção da prática educativa ...................................................................................28
1.3.1 Elementos da prática educativa ..................................................................................33
1.3.2 Organização da prática educativa ..............................................................................34
1.3.2.1 Rotina estruturante e pedagógica ............................................................................35
1.4 Estabelecimento de uma rotina na Educação Infantil ....................................................39
1.5 Estabelecimento de uma rotina no Ensino Fundamental ..............................................40
1.6 Práxis do Projeto Político Pedagógico e planejamento docente ....................................41
1.6.1 O plano de ensino ......................................................................................................42
1.7 Currículo: conhecimentos, trajetórias, identidades ........................................................44
1.8 O currículo escolar ........................................................................................................46
2 EDUCAÇÃO INFANTIL ....................................................................................................51
2.1 Concepção de Educação Infantil ...................................................................................53
2.2 Cuidar e educar na Educação Infantil ............................................................................54
2.3 O papel do brincar e a função da brincadeira na Educação Infantil ..............................56
2.4 Organização das instituições de Educação Infantil .......................................................59
2.4.1 O espaço escolar como ambiente de aprendizagem ..................................................59
2.4.2 Organização do tempo no espaço escolar .................................................................65
2.5 Especificidades do currículo da Educação Infantil .........................................................65
2.6 Direitos de aprendizagem e desenvolvimento na Educação Infantil ..............................68
2.7 Os campos de experiências ..........................................................................................69
2.8 Os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento .......................................................74
2.9 A estrutura do organizador curricular ............................................................................74
2.10 Organizadores curriculares ..........................................................................................76
2.11 Educação Física e Arte na Educação Infantil ............................................................107
2.12 Síntese das aprendizagens .......................................................................................112
2.12.1 Quadro síntese das aprendizagens ........................................................................112
3. ENSINO FUNDAMENTAL: REGULAR E EJA ...............................................................113
3.1 Componentes curriculares ...........................................................................................118
3.1.1 Arte ...........................................................................................................................118
3.1.1.1 Organizadores curriculares de Arte .......................................................................120
3.1.2 Ciências ....................................................................................................................174
3.1.2.1 Organizadores curriculares de Ciências ................................................................178
3.1.3 Educação Física .......................................................................................................196
3.1.3.1 Organizadores curriculares de Educação Física ...................................................200
3.1.4 Ensino Religioso .......................................................................................................211
3.1.4.1 Organizadores curriculares de Ensino Religioso ...................................................216
3.1.5 Geografia ..................................................................................................................224
3.1.5.1 Organizadores curriculares de Geografia ..............................................................231
3.1.6 História .....................................................................................................................258
3.1.6.1 Organizadores curriculares de História ..................................................................262
3.1.7 Língua Inglesa ..........................................................................................................288
3.1.7.1 Organizador curricular de Língua Inglesa ..............................................................295
3.1.8 Língua Portuguesa ...................................................................................................318
3.1..8.1 Organizadores curriculares de Língua Portuguesa...............................................325
3.1.9 Matemática ...............................................................................................................390
3.1.9.1 Organizadores curriculares de Matemática ...........................................................394
4 TRANSIÇÃO ENTRE AS ETAPAS DA EDUCAÇÃO BÁSICA .......................................428
4.1 Modalidades da Educação Básica ...............................................................................434
4.1.1 Educação de Jovens e Adultos ................................................................................434
4.1.2 Educação Especial ...................................................................................................436
5 AVALIAÇÃO ...................................................................................................................439
5.1 Avaliação: da Educação Infantil à EJA ........................................................................441
5.2 Sistema de Avaliação Escolar do município ................................................................446
6 PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA: DESAFIOS E PERSPECTIVAS ............448
REFERÊNCIAS .................................................................................................................452
ANEXOS............................................................................................................................463
ANEXO A...........................................................................................................................464
ANEXO B...........................................................................................................................465
ANEXO C ..........................................................................................................................467
ANEXO D ..........................................................................................................................468
ANEXO E...........................................................................................................................469
ANEXO F ...........................................................................................................................470
ANEXO H ..........................................................................................................................471
PREFEITO DE RIBEIRÃO PRETO
Antonio Duarte Nogueira Júnior

SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO DE RIBEIRÃO PRETO


Felipe Elias Miguel

CONTRIBUIÇÕES AO DOCUMENTO

Centro de Educação Infantil Escola Municipal de Educação Infantil


CEI EMEI
CEI Alaor Galvão Cesar EMEI Adriana Coutinho Brandani Camilo
CEI Ana Franco do Amaral, Prof.ª EMEI Albert Einstein
CEI Ana Maria Chúfalo EMEI Aloizio Olaia Paschoal
CEI Anna Augusta França EMEI Amélia Junqueira
CEI Anna Ignês Carvalho Gouvêa EMEI Amélia Sofia Rodrigues da Costa, Prof.ª
CEI Aurélio Pacagnella EMEI Ana dos Santos Gabarra
CEI Branca Serra EMEI Anita Procópio Junqueira
CEI Cecílio Fráguas EMEI Áurea Apparecida Braghetto Machado
CEI Cloresdith Ferlin Ferreira EMEI Caetana Spinelli Martins
CEI Deolinda Gasparini EMEI Carmen Aparecida de Carvalho Ramos
CEI Dom Bosco EMEI Carmem Massarotto, Prof.ª
CEI Felicitá Drudi Costa Pinto EMEI Elza Guazzelli da Costa, Prof.ª
CEI Girassol Encantado EMEI Emílio Jarbinet, Pe.
CEI Hortêncio Pereira da Silva, Prof. EMEI Henilla Godoy Velludo Salvador
CEI Jesus de Nazaré EMEI Hilda Maria Sobral Barbosa Mandarino
CEI João da Cruz Moreira EMEI Hilda Mosca
CEI João Pedro Castroviejo EMEI Iria Junqueira
CEI Laurivaldo Fidelis, Prof. EMEI João Sperandio, Dep.
CEI Leonor Mertília Costa, Prof.ª EMEI José Bonifácio Coutinho Nogueira
CEI Lucio Mendes EMEI José Carlos Sobral, Dr.
CEI Maria de Lourdes Gullaci Laguna, Prof.ª EMEI José Pedro Moreira, Prof.ª
CEI Maria Lucia Meireles Junqueira Reis EMEI José Roberto Felício, Dr.
CEI Maria Regina Cavalcanti, Prof.ª EMEI Lilian Spadaro Rosa e Silva, Prof.ª
CEI Modelo Marinceck EMEI Maria Aparecida de Almeida Paulino
CEI Nair Manoelina de Oliveira EMEI Maria App. Borges de O. Bonini, Prof.ª
CEI Opus Dei EMEI Maria Goretti, Santa
CEI Padre Nelson Costa dos Santos EMEI Maria Helena Braga Monte Serrat, Dr.ª
CEI Quintino Vieira EMEI Maria Pontim
CEI Renato Camargo Mendes EMEI Marlene Jorge dos Reis, Prof.ª
CEI Roberto Taranto, Dr. EMEI Miguel Mussi, Prof.
CEI Sebastião Martins de Moura EMEI Narciso Nicolodi, Ir.
CEI Thomaz Urbinatti EMEI Neide Apparecida Golfetto de Castro
CEI Tony Miyasaka EMEI Nicolau Dinamarco Spinelli, Dr.
CEI Victor Youssef Darkoubi EMEI Paulo Henrique de Souza
EMEI Roberto Afonso Pontes
EMEI Ruy Escorel Ferreira Santos
EMEI Santa Terezinha
EMEI Teresa Hendrica Antonissen
EMEI Wanda Princivalli Marçal
EMEI Wilson Roselino, Dr.
EMEI Zilda Cossa D'ávila
EMEF Júlio César Voltarelli
Escolas Conveniadas Autorizadas Escola Municipal de Ensino Fundamental
Escolas Conveniadas de Educação Escola Municipal de Ensino Médio
Especial Centro de Educação Municipal e
Ensino Integral
EMEF / EMEFEM / CEMEI
Associação de Beneficência "Auta de Souza" - ABAS EMEF Anísio Teixeira, Prof.
Associação Mantenedora da Escola Sathya Sai de EMEF Antônio Palocci – CAIC
Ribeirão Preto EMEF Dercy Célia Seixas Ferrari, Prof.ª
Casa da Criança Santo Antônio EMEF Domingos Angerami, Prof.
Casa de Emmanuel Benção de Paz EMEF Elisa Duboc Garcia, Prof.ª
CRECEI- Creche Rev. Napoleão Pereira Lins EMEF Eponina de Britto Rosseto, Prof.ª
Creche Bom Jesus da Esperança EMEF Faustino Jarruche
Creche Lar Escola Aprendizes do Evangelho EMEF Geralda de Souza Espin
Creche Lar Irmã Izolina EMEF Honorato de Lucca, Prof.
Creche Nossa Senhora de Fátima EMEF Jaime Monteiro de Barros, Dr.
Creche Pingo de Leite EMEF Jarbas Massulo, Prof.
Creche Vovó Meca Educação Infantil EMEF José Delibo, Vereador
EEI Creche Modelo da Vila Virgínia EMEF José Rodini Luiz, Prof.
EEI do Instituto Paulo de Tarso EMEF Júlio César Voltarelli
EEI Eurípedes Barsanulfo EMEF Maria Ignez Lopes Rossi, Prof.ª
EEI Maria de Nazaré EMEF Maria Inês Vieira Machado
Lar da Criança e Creche Vinde Meninos EMEF Nelson Machado
Lar Escola 25 de Dezembro EMEF Neuza Michelutti
Sociedade Beneficente Espírita Nave da Saudade EMEF Paulo Freire, Prof.
Sociedade Espírita Benedito Rosa de Jesus EMEF Paulo Monte Serrat Filho, Prof. Dr.
ADEVIRP- Associação dos Deficientes Visuais de EMEF Raul Machado, Prof.
Ribeirão Preto EMEF Salvador Marturano, Prof.
AMA - Associação dos Amigos do Autista EMEF Sebastião de Aguiar Azevedo I
APAE- Associação de Pais e Amigos dos EMEF Sebastião de Aguiar Azevedo II
Excepcionais Ribeirão Preto EMEF Waldemar Roberto, Prof. Dr.
CAEERP- Centro de Atividades Educacionais EMEFEM Luiz do Amaral Mousinho, Dom
Especializadas EMEFEM Alfeu Luiz Gasparini, Prof.
CASB - Centro Ann Sullivan do Brasil CEMEI Eduardo Romualdo de Souza, Prof.
CEMEI João Gilberto Sampaio, Dr.
CEMEI Virgílio Salata
Centro de Educação Especial e Ensino Escola Municipal de Ensino Profissional
Fundamental Básico
CEEEF EMEPB

CEEEF Egydio Pedreschi EMEPB Celso Charuri, Dr.

CENTRO EDUCACIONAL PAULO FREIRE


CEPF

SECRETARIA MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO DE RIBEIRÃO PRETO


SME

SECRETARIA MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO


DE RIBEIRÃO PRETO
5

APRESENTAÇÃO
Desde a homologação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) – em
vinte de dezembro de 2017, bem como da Resolução CNE/CP nº 2/2017, publicada
no Diário Oficial da União, em vinte e dois de dezembro de 2017 – o município de
Ribeirão Preto planejou e realizou ações para adequar e atualizar seus documentos
curriculares à BNCC, documento normativo que define:

[...] o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que


todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da
Educação Básica, de modo a que tenham assegurados seus direitos de
aprendizagem e desenvolvimento, em conformidade com o que preceitua o
Plano Nacional de Educação (PNE). (BRASIL, 2017, p. 7).

Além da necessidade de adequação dos documentos educacionais de


nossa cidade à Base, vale ressaltar a necessidade também de atualizá-los a partir
do novo perfil dos estudantes que a rede municipal recebe: crianças, jovens, adultos
e idosos que vivem em um mundo globalizado, cuja velocidade e o acesso à
informação tornaram-se mais amplos; estudantes cujas atividades cognoscitivas e
socioemocionais são mais ativas e diferenciadas e, ao mesmo tempo, cujas
interações culturais são, acentuadamente, mais diversificadas e as singularidades
mais intensificadas.
A aprovação da terceira versão da BNCC movimentou Estados e Municípios,
em todos os sentidos, ora a favor, ora contra o documento. No entanto, sendo a
Base um documento normativo, as secretarias organizaram-se para adequar seus
referenciais curriculares, de modo que, respeitando as especificidades de cada
localidade, dialogassem com as propostas do Estado e do Governo Federal. Desse
modo, o município de Ribeirão Preto, no início de 2018, organizou e sistematizou a
atualização de seus referenciais elaborados em anos anteriores.
É importante ressaltar que, de maneira geral, de 2002 até a presente data,
muitos estudos foram realizados por diferentes equipes de professores-formadores
da Secretaria Municipal de Educação de Ribeirão Preto (SME-RP) com o intuito de
oferecer, cada vez mais, uma educação de qualidade, bem como criar uma
identidade de rede. Foram elaborados diversos documentos, em movimentos de
construção diferentes: desde pequenos grupos de estudos (de Diretores,
Coordenadores e Professores) até a organização sistematizada de equipes de
docentes para a formação de professores, estudos e elaboração de documentos. É
6

preciso registrar que esse trabalho existe em nossa rede de ensino há bastante
tempo e foram realizados por atores que, por vezes, nem estão mais entre nós. No
entanto, é graças a todos esses movimentos, sistematizados ou não, que fomos
capazes de nos constituir como rede de ensino e seguirmos aperfeiçoando nosso
modo de ofertar formação e atualização de documentos. Respeitando sempre a
perspectiva de que cada unidade escolar possui suas peculiaridades, mas é parte
integrante da rede de ensino municipal e, portanto, deve ofertar um padrão de
ensino pautado nas mesmas concepções e princípios.
Dos movimentos de formação e atualização de documentos citados, muitos
acabaram se perdendo com o passar do tempo, por não possuirmos, à época, o
registro sistematizado de todas as ações da SME-RP e de suas unidades escolares.
Mas, a partir deles, como já afirmamos, foram compilados, os Parâmetros
Curriculares da Educação Infantil, o Referencial Curricular do Ensino Fundamental –
Anos Iniciais e o Referencial Curricular do Ensino Fundamental – Anos Finais. Eles é
que têm norteado o trabalho pedagógico nas escolas municipais.
O movimento para a elaboração deste documento único (do Infantil à EJA,
Educação Especial e Ensino Profissionalizante) refletiu a busca pela integração e
pela ampla participação de Professores, Coordenadores, Gestores e toda a
Comunidade Ribeirãopretana (por meio de recursos tecnológicos), para uma
construção democrática, cujo intuito foi aprimorar nossos mecanismos de
participação da coletividade e, ao mesmo tempo, de informação e formação sobre os
documentos que possuímos e os propostos pela esfera federal.
Sendo assim, a construção deste Referencial Curricular contou com a
participação de Professores, Coordenadores e Gestores de nossa rede, bem como
de especialistas convidados (que participaram de diferentes etapas da elaboração
da BNCC). As ações para tal foram as que explicitaremos a seguir.
 Fóruns e momentos de reflexão, discussão e compartilhamento de ideias
entre os docentes da Rede Municipal de Ensino, virtual (por meio da
plataforma TDC on-line) e presencialmente, desde o primeiro semestre de
2018.
 Curso sobre a BNCC e atualização de nossos Referenciais.
 Palestras, para todos os Professores, Coordenadores e Gestores, com o Prof.
Dr. Marcelo Motokane e com a Prof.ª Dr.ª Zilma de Moraes, ambos da
Universidade de São Paulo (USP).
7

 Comparação, seleção e reelaboração das habilidades da BNCC e


documentos curriculares da Secretaria Municipal da Educação (SME-RP).
 Sugestões de estudo sobre a BNCC e os Referenciais de cada segmento de
ensino para serem trabalhados com os grupos de docentes das unidades
escolares nos momentos de formação na escola.
 Encontros com os Coordenadores do Ensino Fundamental e Gestores da
Educação Infantil para a estruturação do documento em seus princípios,
fundamentos teóricos e organizadores curriculares.

Paralelamente a esse movimento em relação ao currículo, houve também a


criação de várias comissões, que contaram com a participação de Professores,
Coordenadores, Gestores e Supervisores de nossa rede, bem como de
representantes do Conselho Municipal de Educação, da Associação de Professores
de Ribeirão Preto (APROFERP) e do Sindicato dos Servidores Municipais de
Ribeirão Preto. A todos esses que se dedicaram nessas comissões, nosso
agradecimento.
O planejamento de todas essas ações pautou-se na importância e na
necessidade de se consolidar um documento curricular, cujas prioridades fossem: a
melhoria na qualidade da educação oferecida aos munícipes e a minimização de
lacunas entre os segmentos de ensino, otimizando a transição do estudante entre os
ciclos educacionais. Isso significou estabelecer uma continuidade de ações didático-
pedagógicas, cuja centralidade fosse o sujeito-estudante, bem como ofertar uma
gradação de conhecimentos, respeitando a singularidade de cada fase de
desenvolvimento e das unidades escolares, desde a Educação Infantil até o Ensino
Fundamental Anos Finais e EJA.
A partir dessa visão, os princípios que norteiam este documento – equidade,
democracia, bem comum e empoderamento – nortearam também sua execução,
uma vez que todo o processo de revisão, atualização e adequação passou por
diversas etapas de investigação do corpo docente e equipe gestora antes de serem
encaminhados para consulta pública no site da Secretaria da Educação e,
posteriormente, ao Conselho Municipal de Educação.
O resultado da dedicação de todos os envolvidos na atualização dos
documentos curriculares, a fim de oferecer uma educação de maior qualidade e
adequada à BNCC, está expresso nas páginas seguintes.
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Histórico da Educação Infantil de Ribeirão Preto


A Educação Infantil em Ribeirão Preto legitima um passado de realizações
diversas no atendimento às crianças, desde os anos 50, a partir dos Parques
Infantis. Esses apresentavam uma característica peculiar de atendimento que visava
corresponder à necessidade das classes trabalhadoras, especialmente às das mães
que trabalhavam fora e não deixariam seus filhos no abandono. Segundo o histórico
da Escola Municipal de Educação Infantil Prof.ª Marlene Jorge dos Reis, fundada em
1963, o antigo Parque Infantil dos Bandeirantes atendia crianças de três a catorze
anos, sendo que os pequenos (de três a seis anos) permaneciam em período
integral no estabelecimento.
Os Parques Infantis foram transformados em Escolas Básicas de 1º Grau
pela Lei nº 3.839 de 10/10/80 e passaram a atender crianças de três a quatro anos
em classes de Recreação Infantil e crianças de cinco a seis anos em classes de Pré-
alfabetização. Mais tarde, com a Lei nº 4696 de 14/10/85, essas mesmas escolas
foram transformadas em Escolas Municipais de Educação Infantil, comumente
chamadas de EMEIs.
As creches municipais pertenceram à Secretaria do Bem Estar Social até o
ano de 1999, quando foram vinculadas à Secretaria Municipal da Educação, em
decorrência da exigência da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, a LDB
de 1996. Sendo assim, a partir da referida data, o atendimento nas creches,
denominadas Centros de Educação Infantil (CEIs) e nas Escolas Municipais de
Educação Infantil (EMEIs) constituem a primeira etapa da Educação Básica
conforme prevê o artigo 29 (LDB 9394/96), alterado pela Lei nº 12.796 (2013):

A educação infantil, primeira etapa da Educação Básica, tem como


finalidade o desenvolvimento integral da criança de até 5 (cinco) anos, em
seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a
ação da família e da comunidade (NR -Lei nº 12.796, de 2013).

E reafirmando a ação complementar da escola em relação a da família e da


comunidade, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) prevê que as
instituições educativas devem assegurar o direito das crianças ao cuidado, à
proteção, à saúde, à liberdade, à confiança, ao respeito, à dignidade, à cultura, às
artes, à brincadeira, à convivência e à interação com outros meninos e meninas.
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O Plano Nacional de Educação (PNE/ Lei nº 13.005, de 25 de junho de


2014), estabelece em sua meta 1 para que ao final de sua vigência, 2024, a oferta
da Educação Infantil alcance o atendimento de, no mínimo, 50% das crianças de 0 a
3 (três) anos e universalizar, até 2016, a pré-escola para as crianças de 4 (quatro) a
5 (cinco) anos de idade. No cumprimento dessas determinações, a Secretaria
Municipal da Educação de Ribeirão Preto gerencia o atendimento às crianças
nessas faixas etárias disponibilizando, até o momento, trinta e quatro CEIs para
crianças de zero (0) a três (3) anos com matrícula optativa, e quarenta e uma EMEIs
para crianças de quatro (4) e cinco (5) anos, com a obrigatoriedade de matrícula a
partir da Emenda Constitucional nº. 59/2009.
Assim, a Educação Infantil deve ser organizada de acordo com as seguintes
regras comuns, conforme artigo 31 da LDB nº 9394/96 (redação dada pela Lei nº
12.796, de 2013):
I - avaliação mediante acompanhamento e registro do desenvolvimento das
crianças, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao ensino
fundamental; (incluído pela Lei nº 12.796, de 2013);
II - carga horária mínima anual de 800 (oitocentas) horas, distribuída por um
mínimo de 200 (duzentos) dias de trabalho educacional; (incluído pela Lei nº
12.796, de 2013);
III - atendimento à criança de, no mínimo, 4 (quatro) horas diárias para o
turno parcial e de 7 (sete) horas para a jornada integral; (incluído pela Lei nº
12.796, de 2013);
IV - controle de frequência pela instituição de educação pré-escolar, exigida
a frequência mínima de 60% (sessenta por cento) do total de horas;
(incluído pela Lei nº 12.796, de 2013);
V – expedição de documentação que permita atestar os processos de
desenvolvimento e aprendizagem da criança. (Incluído pela Lei nº 12.796,
de 2013).

Além das regras comuns citadas acima, a Resolução nº 05/2009 fixa as


Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil que devem ser
observadas na organização de propostas pedagógicas e curriculares nesse
segmento Educação Infantil.
Em vista do exposto, é importante retomarmos que, desde 1998, alguns
profissionais da Educação Infantil, da Rede Municipal de Ribeirão Preto,
interessados em buscar uma identidade em rede para esse segmento, mobilizaram-
se e reuniram-se para traçar algumas diretrizes conceituais. Esses estudos
continuaram até 2009, quando esse processo foi ampliado para toda a Educação
Infantil e concretizou-se com a criação da Equipe de Formação Continuada da
Educação Infantil de Ribeirão Preto (na época, assim denominada).
10

A ideia era oferecer momentos de reflexão e ampliação de conhecimento


aos docentes desse segmento, nos encontros de formação, intitulados Trabalho
Remunerado (TR), visando aprimorar o atendimento às crianças de zero a cinco
anos de idade. De 2010 até 2016, desenvolveu-se a versão preliminar e a versão
final de um documento norteador das ações educativas a serem realizadas nas
unidades de Educação Infantil, denominado de Parâmetros Curriculares da
Educação Infantil de Ribeirão Preto.
O documento elaborado agora visa, a partir dos Parâmetros já existentes em
nossa rede de ensino, apresentar uma proposta curricular de rede em consonância à
Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
Para a construção dessa proposta foram realizadas várias atividades a fim
de que os profissionais da educação do município participassem de todo o processo.
Iniciamos esse trabalho, no primeiro semestre de 2018, com formações presenciais
nas instituições de Educação Infantil. No segundo semestre de 2018, a Secretaria
Municipal da Educação, por meio do Centro Educacional Paulo Freire (CEPF),
ofereceu um curso a professores e gestores das escolas municipais e conveniadas.
O objetivo foi abordar o documento da BNCC, conhecer sua estrutura, estudar
documentos oficiais ainda vigentes e iniciar o movimento de adequação e
construção coletiva do currículo da rede municipal de ensino de Ribeirão Preto.
Após o término do curso, toda a produção dos participantes quanto às
concepções e aos objetivos de aprendizagem e desenvolvimento que compõem os
organizadores curriculares foram colocados para consulta dos professores da rede
municipal como forma de cumprimento de formação, nos meses de novembro e
dezembro de 2018, para analisarem e contribuirem de forma crítica todo o conteúdo
produzido.
No início do primeiro semestre de 2019, as contribuições, sugestões e/ou
críticas foram tabuladas, analisadas e incluídas, quando pertinentes, com
justificativas teóricas condizentes. Os estudos sobre a BNCC tiveram continuidade
em encontros de formação de gestores com a Prof.ª Dr.ª Joana de Jesus Andrade
da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto da Universidade de
São Paulo; por meio das reuniões pedagógicas e nos momentos de formação na
escola. Além disso, os fóruns virtuais e os módulos da Plataforma Virtual também
foram utilizados como meio de estudo e reflexão sobre o currículo.
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Esse percurso teve o objetivo de efetivar um currículo, priorizando a


qualidade da educação oferecida, pautado nos princípios norteadores deste
documento e contou com a participação e as contribuições dos sujeitos envolvidos
na Educação Infantil de forma ampla, participativa, colaborativa, democrática e ética.

Histórico do Ensino Fundamental de Ribeirão Preto


No Brasil, o ensino fundamental esteve estruturado, por vinte e cinco anos
(de 1971 – 1996), pela Lei Federal 5.692, de 11 de agosto de 1971, que definia as
diretrizes e bases da educação nacional eapresentava como objetivo geral, em seu
Art. 1º, proporcionar aos estudantes “[...] a formação necessária ao desenvolvimento
de suas potencialidades como elemento de auto-realização, preparação para o
trabalho e para o exercício consciente da cidadania” (BRASIL, 1971).
Naquela época, o ensino fundamental era denominado de primeiro grau
(com oito anos de escolaridade obrigatória) e o ensino médio, chamado de segundo
grau, de caráter não obrigatório. Segundo consta no breve histórico apresentado nos
Parâmetros Curriculares Nacionais, em sua introdução, essa lei:

[...] generalizou as disposições básicas sobre o currículo, estabelecendo o


núcleo comum obrigatório em âmbito nacional para o ensino fundamental e
médio. Manteve, porém, uma parte diversificada a fim de contemplar as
peculiaridades locais, a especificidade dos planos dos estabelecimentos de
ensino e as diferenças individuais dos alunos. Coube aos Estados a
formulação de propostas curriculares que serviriam de base às escolas
estaduais, municipais e particulares situadas em seu território, compondo,
assim, seus respectivos sistemas de ensino. Essas propostas foram, na sua
maioria, reformuladas durante os anos 80, segundo as tendências
educacionais que se generalizaram nesse período (BRASIL, 1997, p. 13-
14).

Em 1990, o Brasil, na Conferência Mundial de Educação para Todos, em


Jomtien, na Tailândia, convocada pela Organização das Nações Unidas para a
Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), Fundo das Nações Unidas para a
Infância (UNICEF), Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e
Banco Mundial, assumiu junto a outros países em desenvolvimento, a posição de
lutar para tornar universal a educação fundamental, bem como para ampliar as
oportunidades de aprendizagem para crianças, jovens e adultos.
A partir disso – e de acordo com a Constituição Federal promulgada em 5 de
outubro de 1988 – elaborou-se o Plano Decenal de Educação (1993-2003), cuja
maior contribuição foi a de tornar obrigatório, ao Estado, a elaboração de parâmetros
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curriculares que orientassem ações educativas do ensino obrigatório “[...] de forma a


adequá-lo aos ideais democráticos e à busca da melhoria da qualidade do ensino
nas escolas brasileiras” (BRASIL, 1997, p. 14).
E, finalmente com a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional (LDB – Lei nº 9394, aprovada em 20 de dezembro de 1996) ficou
consolidado o dever do poder público para com a educação em geral e para o
Ensino Fundamental. No Art. 22º dessa lei, observa-se que:

[...] a educação básica, da qual o ensino fundamental é parte integrante,


deve assegurar a todos “a formação comum indispensável para o exercício
da cidadania e fornecer-lhes meios para progredir no trabalho e em estudos
posteriores”, fato que confere ao ensino fundamental, ao mesmo tempo, um
caráter de terminalidade e de continuidade (BRASIL, 1996, p.14).

O que se observa com a Constituição Federal e o Plano Decenal de


Educação é a busca pela consolidação da oferta de um currículo comum mínimo
para todo o país que, ao mesmo tempo, conferisse flexibilidade a cada sistema de
ensino, bem como efetivasse uma educação democrática. Para atender a esses
objetivos, em 1997, o MEC publicou os Parâmetros Curriculares Nacionais.
Em 2006, com a Lei 11.274, que instituiu o Ensino Fundamental de Nove
Anos de duração com a inclusão das crianças de seis anos de idade, observa-se o
esforço para universalizar o acesso a essa etapa da educação e, a efetivação do
que já havia sido sinalizado há tempos. Após essa implementação, evidencia-se a
necessidade de atualização das Diretrizes Curriculares Nacionais, uma vez que os
documentos norteadores das práticas pedagógicas encontravam-se defasados.
Em 2013, finalmente, são lançadas as Diretrizes Curriculares Nacionais da
Educação Básica que trazem, ainda, (além dos segmentos correspondentes dessa
etapa da educação: Educação Infantil, Ensino Fundamental Regular Anos Iniciais e
Anos Finais e EJA), as diretrizes e respectivas resoluções para a Educação no
Campo, a Educação Indígena, a Quilombola, para a Educação Especial, para
Jovens e Adultos em Situação de Privação de Liberdade nos estabelecimentos
penais e para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio; apresentam,
também, as diretrizes curriculares nacionais para a Educação de Jovens e Adultos,
para a Educação Ambiental, a Educação em Direitos Humanos, para a Educação
das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro- Brasileira e
Africana. (BRASIL, 2013).
13

Cinco anos depois da publicação citada, é homologada a Base Nacional


Comum Curricular, cuja finalidade é atender ao que havia já sido proposto desde a
Constituição Federal em seu Art. 210. O caminho que percorremos para a
elaboração deste Referencial revela um pouco de todo esse percurso da educação
brasileira, posto que, em cada uma das épocas de alterações curriculares citadas
anteriormente, os grupos de profissionais que compuseram e compõem a SME-RP
dedicaram-se a estudos em busca de atualizações e melhorias na qualidade
educacional de nosso município.
Nossa história educacional tem início, no entanto, em 1895, com a fundação da
primeira escola municipal de Ribeirão Preto, de acordo com Cione (1997), na
Freguesia de Sertãozinho, que, na época, pertencia ao município de Ribeirão Preto.
Em 1897, a partir da criação do município de Sertãozinho, o ensino primário
passou a ser oferecido em escolas estaduais e particulares.
A primeira escola elementar estadual de Ribeirão Preto foi criada em 1892 e
o ensino municipal foi regulamentado pela Lei nº. 104 de 1904 e teve início, com a
fundação de uma escola localizada na Fazenda Santa Amélia. Em 1907, com a Lei
municipal nº. 128, que ampliou a exigência de matrícula mínima de 20 para 30
alunos, foram inauguradas: a Escola da Fazenda Boa Vista, a Escola Mista de Vila
Bonfim (Gaturamo), a Primeira Escola Masculina de Vila Bonfim (Gaturamo), a
Escola Rui Barbosa da Fazenda São Manuel e a Segunda Escola Masculina de Vila
Bonfim. O primeiro grupo escolar de nossa cidade foi criado nos últimos anos da
década de 1890 e estava localizado à Rua Barão do Amazonas, mudando-se depois
de alguns anos para o atual prédio do Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, na Rua
Duque de Caxias. Em 1902, o grupo passou a funcionar com a denominação de “Dr.
Guimarães Júnior”, situado à Rua Lafayete até os dias atuais.
Em 1912, surgiu o segundo grupo escolar de Ribeirão Preto, denominado
“Fábio Barreto”; em 1920, foi construído o terceiro grupo escolar, localizado no
Bairro da Vila Tibério e denominado de “Sinhá Junqueira”; em 1921, o quarto grupo,
“Escolas Reunidas do Barracão”, iniciou suas atividades na Rua Marquês de Pombal
e, somente em 1957, passou a ser denominado “Antônio Diederichsen”; em 1932, o
atual “Cônego Barros”, foi inaugurado, inicialmente na Rua Tamandaré – e, após
várias alterações de endereço – em 1954, foi transferido para a Avenida Dr.
Francisco Junqueira, o quinto grupo escolar da cidade (CIONE, 1997).
14

Em Ribeirão Preto, no ano de 1962, foi fundada a Escola Municipal dos


Campos Elíseos (hoje, conhecida como EMEFEM Dom Luiz do Amaral Mousinho).
O ingresso à escola era feito por exames de admissão e, no mesmo prédio,
funcionava, no período da manhã, a Escola Estadual Tomás Alberto Whately e, no
da tarde, da primeira a quarta séries primárias do município.
Em 1968, criou-se o Ginásio Municipal Dom Luiz do Amaral Mousinho, com
classes de primeira a quarta séries ginasiais, no período noturno. Suas atividades
eram desenvolvidas no mesmo prédio em que funcionava a Escola Municipal dos
Campos Elíseos. Em 1969, optou-se pela unificação dessas escolas, passando a ser
denominada, a partir daí, de Escola Municipal de 1º e 2º graus "Dom Luiz do Amaral
Mousinho".
Em 1993, foi criado, pela Lei Complementar nº 310, de 30 de dezembro de
1993, o Conselho Municipal de Educação (órgão consultivo, deliberativo e
normativo), cujas atribuições e competência foram estabelecidas na Lei
Complementar nº 1686/2004 (conforme o artigo 179 da Lei Orgânica do Município e
artigo 243 da Constituição do Estado).
A Secretaria da Educação de Ribeirão Preto teve sua organização instituída
com a Lei complementar nº 826, de 20 de janeiro de 1999, homologada em 1º de
dezembro de 2002. Essa Lei dispõe sobre o regimento da SME, além de fixar
normas de atribuições e procedimentos para essa Secretaria.
A partir daí, portanto, inicia-se a sistematização da busca pela qualidade
educacional oferecida aos munícipes. Um exemplo disso foi, além da criação do
Conselho Municipal de Educação, em 1993 – mas instituído em 2004 – a criação do
Centro Educacional Paulo Freire (espaço reservado para atividades de
desenvolvimento e formação para professores do município), bem como da Casa da
Ciência (vinculada à SME, que também ficou responsável por atividades de
formação continuada de docentes e serviu, à época, como espaço didático e
científico do Ensino Fundamental e Médio), ambos inaugurados em 2002.
Ressaltamos, mais uma vez, que essa sistematização não significa exclusão
das ações que já existiam em nossa rede (como citado na apresentação deste
documento), mas sim a estruturação e registros de propostas e ações de formação e
atualização de documentos educacionais. Essas formações eram ministradas por
uma assessoria educacional da própria SME, integrada por professores da rede
15

municipal, bem como por Orientadores e Coordenadores Educacionais que, à


época, existiam em número reduzido.
De acordo com o Art. 31º da Lei nº 826/99, cabe à SME:

I - Estruturar, organizar, manter e desenvolver os órgãos e instituições


oficiais do seu sistema de ensino;
II - Promover a integração das políticas e planos educacionais da União e
do Estado;
III - Promover o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o
exercício da cidadania e sua qualificação profissional;
IV - Exercer ação redistributiva em relação às suas escolas;
V - Propor e baixar normas complementares para o seu sistema de ensino;
VI - Autorizar, credenciar e supervisionar os estabelecimentos do seu
sistema de ensino, na área de sua competência;
VII - Disponibilizar a educação infantil em creches e pré-escolas, com
prioridade para o ensino fundamental;
VIII - Elaborar e executar proposta pedagógica, de acordo com a política
educacional do município;
IX - Efetivar a chamada pública dos alunos para o acesso ao ensino
fundamental;
X - Zelar, junto aos pais ou responsáveis, pela frequência do aluno à escola;
XI - Ajustar e desenvolver convênios com os órgãos federais, estaduais e
entidades particulares, objetivando o desenvolvimento das atividades no
âmbito de sua competência;
XII - Gerenciar os serviços de alimentação escolar;
XIII - Gerenciar a realização dos eventos municipais, na área de sua
competência;
XIV - Em colaboração com o Estado e com a assistência da União,
recensear a população em idade escolar para o ensino fundamental e os
jovens e adultos que a ele não tiveram acesso (RIBEIRÃO PRETO, 2002).

A partir de 2002, são criadas Equipes de Formação Continuada de


Professores para o Ensino Fundamental - Anos Iniciais e Finais, compostas por
profissionais da rede municipal de ensino e voltadas para a atualização docente,
bem como para a busca de uma unidade de rede.
No Ensino Fundamental, a partir da segunda metade da década de 2000, é
que a rede municipal passa a ter um acompanhamento mais sistematizado,
inclusive, com a informatização dos instrumentos de avaliação para essa etapa de
ensino. Nessa época, também são lançados – a partir da elaboração junto aos
Professores da rede – os Referenciais Curriculares dos Anos Iniciais e Finais. No
entanto, todos esses documentos, inclusive o da Educação Infantil, foram
elaborados separadamente.
A partir de 2018, com o intuito de realizar um trabalho coletivo e integrado de
todos os setores e segmentos que compõem a Rede Municipal de Educação, as
Equipe de Formação Continuada, em parceria com Gestores, Coordenadores e
16

Professores de nossa rede, passaram a promover, sistematicamente, momentos de


maior diálogo, interação e integração, visando estabelecer uma homologia de
processos que respeite as diferenças, preserve as singularidades e priorize o que
houver de melhor aos nossos estudantes, afinal, é para eles que trabalhamos,
renovamo-nos cotidianamente e ressignificamos dia a dia a prática docente.
17

INTRODUÇÃO
A Constituição Federal de 1988 é um documento que marca uma trajetória
de luta a favor do Estado democrático, bem como, traz em seu conteúdo as
diretrizes que regerão a República a partir da abertura para a democracia. Assim,
em seu artigo 205, reconhece a educação como direito fundamental compartilhado
entre Estado, família e sociedade e, em seu artigo 208,
[...] afirma que deve ser garantido a educação básica obrigatória e gratuita
dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, assegurada inclusive sua
oferta gratuita para todos os que a ela não tiveram acesso na idade própria;
a progressiva universalização do ensino médio gratuito; atendimento
educacional especializado aos estudantes com deficiência,
preferencialmente na rede regular de ensino; a educação infantil, em creche
e pré-escola, às crianças até 5 (cinco) anos de idade; o acesso aos níveis
mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a
capacidade de cada um; a oferta de ensino noturno regular, adequado às
condições do educando; o atendimento ao educando, em todas as etapas
da educação básica, por meio de programas suplementares de material
didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde” (BRASIL,
1988).

Reconhece ainda, em seu artigo 210, a necessidade de que sejam “fixados


conteúdos mínimos para o Ensino Fundamental, de maneira a assegurar formação
básica comum e respeito aos valores culturais e artísticos, nacionais e regionais”
(BRASIL, 1988).
Desse modo, a década de 1990 representou um marco histórico importante
para a Educação, uma vez que foi palco de novas lutas e avanços dos movimentos
sociais. A sociedade civil, organizada em seus coletivos de representatividade,
garantiu discussões e encaminhamentos necessários para a efetivação de uma
educação de qualidade para todos.
Nesse contexto, é necessário elencar os documentos criados a partir de
então:
1990 – Lei nº 8.069, Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que
dispõe sobre a proteção integral da criança e do adolescente;
1992 – Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o
Desenvolvimento (ECO/92), para debater formas de desenvolvimento sustentável,
um conceito relativamente novo à época;
1994 – Declaração de Salamanca, cujo objetivo foi de fornecer diretrizes
básicas para a construção de políticas públicas e sistemas educacionais inclusivos;
18

1996 – Lei n° 9.394, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional


(LDBEN), que discorre sobre os deveres da União, Estados e Municípios frente aos
segmentos da educação, desde a Educação Infantil até o Ensino Médio;
1997 – Declaração de Hamburgo, que argumenta a favor da educação de
adultos como direito ao longo da vida;
1997 – Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) e Referenciais
Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (RCNEI), com a finalidade de
apontar diretrizes pedagógicas para que as leis citadas fossem atendidas de acordo
com a demanda da época;
1999 – Lei nº 9.795, que instituiu a chamada Lei de Educação Ambiental,
que dispõe sobre a educação ambiental e institui a Política Nacional de Educação
Ambiental.
Encerramos a década de 1990 com inúmeros desafios que foram palco de
novas lutas e conquistas dos movimentos sociais. Desse modo, a sociedade civil
organizada deu continuidade a conquistas e, a partir de então, temos a publicação
dos seguintes documentos:
2000 – Resolução CNE/CEB nº 1, de 5 de julho de 2000, que estabelece as
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos;
2001 – Educação para jovens e adultos: ensino fundamental, proposta
curricular, que apresenta a proposta Curricular para o 1º segmento do Ensino
Fundamental;
2002 – Educação para jovens de adultos: ensino fundamental, proposta
curricular, que apresenta a proposta Curricular para o 2º segmento do Ensino
Fundamental;
2003 – Lei nº 10.639, que estabelece as diretrizes e bases da educação
nacional para incluir, no currículo oficial da Rede de Ensino, a obrigatoriedade da
temática "História e Cultura Afro-Brasileira”;
2004 – Parecer nº 3, de 10 de março de 2004, que estabelece as diretrizes
curriculares nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o
Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.
2004 – Resolução CNE/CP nº 1, que institui as diretrizes curriculares
nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História
e Cultura Afro-Brasileira e Africana.
19

2006 – Convenção internacional do direito das pessoas com deficiência


que instituiu o conceito de deficiência a partir das barreiras que impedem o
aprendizado;
2006 – Lei nº 11.274, que altera a redação dos artigos 29, 30, 32 e 87 da Lei
nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da
educação nacional, dispondo sobre a duração de nove anos para o ensino
fundamental, com matrícula obrigatória a partir dos seis anos de idade;
2006 – Parâmetros Nacionais de Qualidade para a Educação Infantil,
que estabelece padrões de referência orientadores para o sistema educacional no
que se refere à organização e ao funcionamento das instituições de Educação
Infantil e que representaram um marco indutor relevante das políticas públicas;
2008 – Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da
Educação Inclusiva, que institui o Atendimento Educacional Especializado como
rede de apoio às escolas inclusivas;
2008 – Lei nº 11.645, que estabelece as diretrizes e bases da educação
nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da
temática “História e Cultura Indígena”;
2009 – Critérios para um atendimento em creches que respeite os direitos
fundamentais das crianças, que contém critérios relativos à organização e ao
funcionamento interno das creches e à definição de diretrizes e normas políticas,
programas e sistemas de financiamento de creches, tanto governamentais como não
governamentais;
2009 – Indicadores da Qualidade na Educação Infantil que se caracteriza
como um instrumento de autoavaliação da qualidade das instituições de Educação
Infantil, por meio de um processo participativo e aberto a toda a comunidade;
2009 – Emenda Constitucional nº 59, que dá nova redação aos incisos I e
VII do artigo 208 da Constituição Federal, de forma a prever a obrigatoriedade do
ensino de quatro a dezessete anos e ampliar a abrangência dos programas
suplementares para todas as etapas da educação básica;
2010 – Resolução nº 3, de 15 de junho de 2010, que institui as Diretrizes
Operacionais para a Educação de Jovens e Adultos nos aspectos relativos à
duração dos cursos e idade mínima para ingresso nos cursos de EJA; idade mínima
e certificação nos exames de EJA; e Educação de Jovens e Adultos desenvolvida
por meio da Educação a Distância;
20

2010 – Resolução nº 4, de 13 de julho de 2010, que define as Diretrizes


Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica.
2010 – Resolução CNE/CEB nº 07, de 14 de dezembro de 2010, que fixa as
Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos.
2010 – Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica
(DCNEB), que estabelece a Base Nacional Comum, responsável por orientar a
organização, articulação, o desenvolvimento e a avaliação das propostas
pedagógicas de todas as redes de ensino brasileiras;
2010 – Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil
(DCNEI), que reúne princípios, fundamentos e procedimentos para orientar as
políticas públicas e a elaboração, planejamento, execução e avaliação de propostas
pedagógicas e curriculares de Educação Infantil;
2013 – Atualização das Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a
Educação Básica (DCNEB), que reúne as novas Diretrizes Gerais para a
Educação Básica e das suas respectivas etapas; integra as diretrizes e respectivas
resoluções para: a educação no campo, a educação indígena, a quilombola, a
educação especial, a educação de jovens e adultos em situação de privação de
liberdade nos estabelecimentos penais, a educação profissional técnica de nível
médio. Estão presentes, também, as diretrizes curriculares nacionais para a
Educação de Jovens e Adultos, a Educação Ambiental, a Educação em Direitos
Humanos, a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e
Cultura Afro-Brasileira e Africana;
2014 – Lei nº 13.005, Plano Nacional de Educação (PNE), que estabelece
20 (vinte) metas para a garantia dos direitos expressos nas leis e no contexto
descrito anteriormente;
2015 – Lei nº 13.146, Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência,
destinada a promover e assegurar os direitos fundamentais das pessoas com
deficiência;
2018 – Parâmetros Nacionais de Qualidade da Educação Infantil, que
constituem a atualização dos volumes produzidos em 2006, acrescidas das
inovações que a legislação trouxe posteriormente.
Observam-se, no contexto histórico brasileiro apresentado, as
transformações das demandas sociais e educacionais e a necessidade de se
estabelecerem novas diretrizes para a educação que atendessem à complexidade
21

do público escolar. Para isso, novamente, grupos se organizaram para a construção


de um documento curricular que abarcasse as discussões realizadas ao longo de
duas décadas. Iniciou-se, então, a articulação entre universidades, pesquisadores,
professores e demais especialistas em um movimento que resultou na construção
de uma Base Comum Curricular.
Em meio a um contexto político conturbado, a terceira versão da BNCC foi
aprovada no final de 2017. No entanto, muitos aspectos de seu texto são
questionados, sendo um deles, por exemplo, o fato de os direitos de aprendizagem,
no Ensino Fundamental, serem substituídos por competências e habilidades.
Além disso, é importante mencionar que os Direitos de Aprendizagem e
Desenvolvimento na Educação Infantil, apresentados pela BNCC, foram sintetizados
quando comparados aos direitos postos no documento Critérios para um
atendimento em creches que respeite os direitos fundamentais das crianças
(BRASIL, 2009), referência no meio acadêmico e em escolas de todo país.
Dessa forma, sendo a BNCC um documento normativo, este referencial
curricular objetiva dialogar com as diretrizes dessa Base, pautado em uma
concepção histórico-cultural, corrente teórica fundada por Lev Semyonovich
Vygotski, na primeira metade do século XX, para quem:

[...] o aprendizado desperta vários processos internos de desenvolvimento,


que são capazes de operar somente quando a criança interage com
pessoas em seu ambiente e quando em cooperação com seus
companheiros. Uma vez internalizados, esses processos tornam-se parte
das aquisições do desenvolvimento independente da criança (VYGOTSKI,
1991, p. 60-61)

Este documento visa, ainda, trabalhar com um ensino contextualizado,


atender às demandas sociais e efetivar a construção do Projeto Político-Pedagógico
(PPP) que garantirá a elaboração de um currículo vivo, plural e inclusivo. Para tanto,
utiliza-se de alguns conceitos balizadores dessa concepção que serão apresentados
nos capítulos a seguir.
Apesar de o contexto em que a BNCC foi aprovada, a reflexão, análise e
construção do documento de Ribeirão Preto priorizou, democraticamente, a
participação efetiva dos diferentes sujeitos envolvidos que compuseram a discussão.
Sendo assim, nele, a relevância das vozes contidas refletem o olhar crítico e
ressignificado pelo seu público. Consequentemente, aponta o momento histórico de
22

nosso país e torna-se outro marco de um movimento coletivo em nossa cidade por
legitimar as identidades dos diversos sujeitos em seus papéis (sujeito-estudante,
sujeito-professor e sujeito-cidadão).
23

1 CONCEITOS BALIZADORES DO CURRÍCULO

1.1 Princípios e fundamentos teóricos norteadores


Os princípios que orientam este documento estão ancorados na Resolução
CNE/CEB nº 07/2010, em seu artigo 6º, a saber:

I – Éticos: de justiça, solidariedade, liberdade e autonomia; de respeito à


dignidade da pessoa humana e de compromisso com a promoção do bem
de todos, contribuindo para combater e eliminar quaisquer manifestações de
preconceito de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de
discriminação.
II – Políticos: de reconhecimento dos direitos e deveres de cidadania, de
respeito ao bem comum e à preservação do regime democrático e dos
recursos ambientais; da busca da equidade no acesso à educação, à
saúde, ao trabalho, aos bens culturais e outros benefícios; da exigência de
diversidade de tratamento para assegurar a igualdade de direitos entre os
alunos que apresentam diferentes necessidades; da redução da pobreza e
das desigualdades sociais e regionais.
III – Estéticos: do cultivo da sensibilidade juntamente com o da
racionalidade; do enriquecimento das formas de expressão e do exercício
da criatividade; da valorização das diferentes manifestações culturais,
especialmente a da cultura brasileira; da construção de identidades plurais e
solidárias. (BRASIL, 2010b).

Além deles, pontuamos outros:


EQUIDADE: pautados no respeito à igualdade de direitos, entendemos a
educação como processo que visa desenvolver sujeitos autônomos, cujos direitos
devem ser respeitados e balizar os percursos pedagógicos, traçados na Rede
Municipal de Ensino, para garantir práticas de justiça social e superar as diferenças
culturais e socioeconômicas desses sujeitos. Esse princípio deve estar nas práticas
diárias dos professores, como, por exemplo, em momentos de diálogos
problematizadores que propiciem a reflexão e troca de ideias, em que todos os
estudantes possam expressar suas opiniões e, nesse sentido, é importante estar
atento aos mecanismos diversos de expressão de cada idade. Os bebês expressam-
se com gestos, corpo e movimentos. Para as demais idades, além da valorização de
diferentes formas de expressão, quando necessário, é relevante a disponibilização
de recursos especializados. A promoção, portanto, de momentos regulares de
diálogos em que todos tenham voz (seja em rodas de conversa, em assembleias,
conselhos e até programação de atividades), em todos os segmentos, deve ser uma
prática rotineira e precisa constar nos planejamentos dos professores de maneira a
24

garantir sua efetivação com os estudantes. É tornar o currículo e o espaço escolar


acessível a todos, oportunizando o desenvolvimento da autonomia de cada um.
DEMOCRACIA: palavra de origem grega que significa governo em que a
soberania é exercida pelo povo; é o exercício do princípio de equidade. Para garanti-
la, é preciso diálogo, formação e informação sobre os processos por ela
pressupostos. É por meio do exercício e do fortalecimento do coletivo, com vistas ao
bem comum, que se pode garantir a participação legítima da comunidade escolar
em tomadas de decisão relevantes para a Rede Municipal de Ensino. O Conselho de
Escola, por exemplo, é uma das vozes mais importantes e representativas do
princípio de democracia. A escola possui outros colegiados como: Conselho de
Classe, Grêmios Estudantis, Associação de Pais e Mestres. É importante garantir a
participação dos diferentes sujeitos escolares, inclusive da comunidade, nas
decisões da escola, nos diferentes colegiados citados, como propõe a legislação.
Essa é uma oportunidade relevante de vivenciar os processos democráticos.
No caso da Educação Infantil, em que o segmento não possui Grêmio e
Conselho de Classe, por exemplo, uma boa prática democrática é oportunizarmos
que as crianças pequenas escolham momentos de sua rotina (tanto dos espaços
físicos, como das atividades a serem vivenciadas), além de participarem de decisões
que dizem respeito a elas, exercitando o princípio da equidade já descrito.
BEM COMUM: ligado à ideia de igualdade de direitos, paralelamente aos
deveres, o bem comum materializa os princípios já citados – equidade e democracia
– uma vez que dele provém benefícios que podem ser compartilhados por todos os
integrantes de uma dada sociedade. Uma educação pautada nesse princípio
enxerga todos como seres singulares e únicos que formam uma coletividade. As
ações realizadas na escola devem ter como norte o coletivo. Isso significa que
mesmo tendo ações que atendam a questões singulares, elas não devem
comprometer a integridade do bem comum. Uma das maneiras de se alcançar o
princípio da equidade é por meio da construção das regras de convivência de toda a
escola e de cada classe. Eles são estabelecidos, na Educação Infantil, nas rodas de
conversa e, no Ensino Fundamental e EJA, por meio delas e também das
Assembleias de Classe e Escolares.
EMPODERAMENTO: é o processo de conscientização e emancipação
individual; é a ação social que possibilita, com base no respeito ao outro, a assunção
do status de cidadão e, ao mesmo tempo, de controle do próprio destino. Esse
25

princípio só é possível de ser efetivado com práticas, na escola, que garantam a


todos os sujeitos pertencentes à comunidade escolar que participem, organizem e
se expressem, reconstruindo, a todo o momento, a noção de si e de pertencimento.
Para tanto, é preciso, primeiro que os sujeitos se conheçam e se reconheçam como
integrantes de um grupo maior, em que cada um possui papel relevante para a
construção do coletivo e de uma sociedade mais justa, mais equânime que, ao invés
de contestar, aceita e legitima o outro como ele é, reconhecendo também sua
importância no grupo.
Na Educação Infantil e no Ensino Fundamental, ao mesmo tempo em que a
escola auxilia na construção da identidade de cada um, ela deve considerar a
história, o meio social, a cultura em que cada indivíduo possui. Para tanto, deve ser
efetivada a aproximação da comunidade escolar, a abertura da escola para essa
comunidade, a participação de cada integrante dela em feiras de conhecimento,
eventos comemorativos em que haja coorganização dos indivíduos envolvidos.
Ademais, atividades com projetos temáticos, com espelho, com a literatura em prosa
e verso, com as diferentes linguagens da Arte são práticas que humanizam e bons
exemplos de exercícios de empoderamento.
A partir desses princípios, este documento fundamenta-se em uma
concepção histórico-cultural de desenvolvimento humano que é, portanto, complexo
e singular para cada indivíduo. Compreendendo esse processo de desenvolvimento
como sucessivas transformações marcadas por percursos evolutivos biológicos e
culturais, entendemos a educação como um processo contínuo de desenvolvimento,
o qual “[...] se dá não em círculo, mas em espiral, passando por um mesmo ponto a
cada nova revolução, enquanto avança para um nível superior” (VYGOTSKI, 1991,
p. 40).
Rossetti-Ferreira (s/d) reitera esse pensamento ao afirmar que a maneira
como o desenvolvimento ocorre depende dos diferentes significados que surgem
nas articulações e interações das pessoas em contextos específicos. “Essa
articulação/circunscrição é compreendida, no entanto, como se alterando
continuamente, em função do tempo e dos eventos, compondo novas configurações
e novos percursos possíveis” (ROSSETTI-FERREIRA, s/d, p. 25).
Nesse contexto teórico – e pensando, especificamente, no espaço escolar –,
os sujeitos-estudantes devem ser olhados e observados em uma perspectiva de
continuidade, cabendo à Equipe Gestora das unidades escolares, da Educação
26

Infantil até o Ensino Fundamental Anos Finais e EJA, estabelecer contato


permanente e estreitar a comunicação entre as escolas e os docentes dos diferentes
segmentos de ensino para que seja garantido um olhar que considere o singular e o
plural, o individual e o coletivo.
Apropriar-se do entendimento desses novos percursos é imprescindível para
que o professor atue, intervenha e medie.

1.2 Concepção de criança, jovens e adultos


A criança é um sujeito de direitos que se desenvolve no contexto histórico-
cultural, o qual influencia aspectos emocionais, cognitivos, sociais e afetivos, porém
não os determina. Ela apresenta anseios, vontades e curiosidades, sendo capaz de
aprender e transformar realidades. Com o passar do tempo, ao se desenvolver, ela
permanece um sujeito de direitos dentro desse mesmo contexto histórico-cultural. O
que ocorre é a complexificação de suas relações com o mundo a sua volta.
As Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica (BRASIL,
2013), no que se refere à visão de criança (de zero a cinco anos e onze meses),
jovens e adultos (do Ensino Fundamental à EJA), considera que os estudantes são o
centro do planejamento curricular, já que, como sujeitos históricos e de direitos,
desenvolvem-se nas interações, relações e práticas cotidianas a eles
disponibilizadas e por eles estabelecidas.

Como sujeitos históricos que são, as características de desenvolvimento


dos alunos estão muito relacionadas com seus modos próprios de vida e
suas múltiplas experiências culturais e sociais, de sorte que mais adequado
seria falar de infâncias e adolescências no plural (BRASIL, 2013, p. 110).

Nas diversas experiências de interação, vivenciadas de forma única, o


estudante utiliza-se do brincar como instrumento para absorver conhecimentos,
expressar-se, experimentar, questionar, elaborar sentimentos, desenvolver
capacidades e produzir cultura. Cultura essa que é também produto de construção
da sociedade no tempo e espaço em que o estudante se insere.
Nesse sentido, desde o nascimento, as crianças buscam atribuir significado
às experiências a fim de conhecer o mundo material e social, ampliando
gradativamente suas curiosidades e inquietações. Tais experiências devem ser
mediadas pelas orientações, materiais, espaços e tempos que organizam as
27

situações de aprendizagem tanto na Educação Infantil, como no Ensino


Fundamental (BRASIL, 2013).
Em relação à criança pequena (do segmento infantil), o Currículo
Integrador da Infância Paulistana (SÃO PAULO, 2015) salienta que, nas
interações com os pares, bebês e crianças expressam os sentidos construídos em
suas experiências, as quais são produzidas a partir da relação entre sua cultura e as
culturas adultas e se revelam por meio das brincadeiras, dos enredos que as
compõem, do uso que fazem dos objetos, dos brinquedos e dos artefatos criados,
dos valores partilhados e negociados com outras crianças, nos seus interesses e
interações. A partir dessa perspectiva, os bebês e as crianças, os adolescentes e os
adultos constituem-se sujeitos de sua atividade, os quais são capazes e
competentes na sua relação com o mundo cultural e historicamente constituído.
Em relação aos adolescentes, vale destacar que:

[...] é também durante a etapa da escolarização obrigatória que os alunos


entram na puberdade e se tornam adolescentes. Eles passam por grandes
transformações biológicas, psicológicas, sociais e emocionais. Os
adolescentes, nesse período da vida, modificam as relações sociais e os
laços afetivos, intensificando suas relações com os pares de idade e as
aprendizagens referentes à sexualidade e às relações de gênero,
acelerando o processo de ruptura com a infância na tentativa de construir
valores próprios. Ampliam-se as suas possibilidades intelectuais, o que
resulta na capacidade de realização de raciocínios mais abstratos. Os
alunos se tornam crescentemente capazes de ver as coisas a partir do
ponto de vista dos outros, superando, dessa maneira, o egocentrismo
próprio da infância. Essa capacidade de descentração é importante na
construção da autonomia e na aquisição de valores morais e éticos.
Os professores, atentos a esse processo de desenvolvimento, buscarão
formas de trabalho pedagógico e de diálogo com os alunos, compatíveis
com suas idades, lembrando sempre que esse processo não é uniforme e
nem contínuo (BRASIL, 2013, p. 110).

O estudante, portanto, deve ser entendido como um sujeito que interage, a


partir de experiências sociais, com o meio, com o outro, com a cultura, entre outros;
constrói a partir de conexões entre novas experiências e suas vivências; observa,
brinca, experimenta, problematiza e argumenta; aprende a partir do que lhe é
significativo e deve ser provocado a buscar possibilidades de resolução para
situações diversas.
É importante ressaltar que a concepção de criança, jovem e adulto que se
defende, neste documento, envolve a dimensão do ser na sua essência e existência,
portanto, estão inseridos nela a criança, o jovem e o adulto com deficiência. Os
28

aspectos que definem essa deficiência são percebidos como características do


sujeito. Elas, porém, não definem sua existência, seu desenvolvimento e sua
aprendizagem, uma vez que esses são determinados pelas interações, em todos os
seus níveis, como afirmado anteriormente.

1.3 Concepção da prática educativa


A prática educativa cotidiana revela nossas concepções sobre escola, o
papel do professor e quem é o sujeito-estudante com quem se trabalha. Enfim,
revela o currículo oculto do sujeito-professor, bem como dos sujeitos que compõem
a Equipe Gestora das unidades escolares e o entedimento que se possui, da própria
escola, como espaço privilegiado de efetivação dessa prática.
Se o sujeito-estudante aprende por meio de situações que lhe são
significativas, essas situações são possibilitadas pelo sujeito-professor. Esse sujeito
é um participante ativo; um provocador do desenvolvimento das capacidades
cognoscitivas, socioemocionais, relacionais, afetivas; mediador preocupado com o
processo e não apenas com o produto; aquele que planeja seu trabalho, organiza
seu planejamento, planos de aula, sua rotina, seu diário de classe, registros e
avaliações, a partir daquilo que seus estudantes já sabem.
Além disso, esse sujeito-professor está em constante formação e
atualização com vistas a oferecer uma prática de qualidade e pautada nas relações
do estudante com seu tempo e seu espaço; é agente de transformação, é
participativo e atuante nos processos de construção do PPP e de todos os outros
processos envolvendo a comunidade escolar. É quem fundamenta sua prática, com
excelência, nos princípios de equidade, democracia, bem comum e empoderamento.
Já os sujeitos que compõem a Equipe Gestora, considerada núcleo gestor
da escola, são aqueles que articulam o planejamento e mediação de todas as
atividades desenvolvidas no âmbito da unidade escolar. Ela tem por objetivo
organizar as ações técnico-administrativas e integrar todos os segmentos envolvidos
para elaborar e executar a proposta pedagógica, pautados na avaliação do processo
de ensino e de aprendizagem. A partir disso, reelabora, reorganiza ações com seu
grupo em prol do desenvolvimento integral do estudante.
É importante ressaltar que a prática educativa não ocorre apenas na escola,
mas esse é um espaço privilegiado para a realização delas, uma vez que prioriza a
autonomia intelectual e moral do aprendiz; que propicia a superação dos níveis de
29

conscientização do educando sobre si próprio e sobre a sociedade; que propicia a


participação; que respeita opiniões e diferentes culturas. A escola deve organizar
espaços letrados que provoquem e desafiem as capacidades socioemocionais,
relacionais, afetivas, cognoscitivas, bem como desenvolvimento das dimensões:
ética, política e estética desses sujeitos-estudantes. Ela deve, ainda, enfatizar a
responsabilidade mediadora de todos os envolvidos no ambiente escolar.
As práticas educativas, portanto, devem ser dialógicas, problematizadoras e
contextualizadas. Para tanto, este referencial ao optar pela concepção histórico-
cultural, entende a relevância do desenvolvimento das zonas superiores da mente a
partir do conhecimento real que o sujeito-estudante possui.
Embora a BNCC não traga um referencial conceitual explícito, como neste
documento, ela define o trabalho com habilidades e competências, que também será
usado aqui, a partir do protagonismo do sujeito-estudante.
Na BNCC, habilidades e competências são definidas como:

[...], competência é definida como a mobilização de conhecimentos


(conceitos e procedimentos), habilidades (práticas cognitivas e
socioemocionais), atitudes e valores para resolver demandas complexas da
vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho.
Ao definir essas competências, a BNCC reconhece que a ‘educação deve
afirmar valores e estimular ações que contribuam para a transformação da
sociedade, tornando-a mais humana, socialmente justa e, também, voltada
1
para a preservação da natureza’ (BRASIL, 2013) , mostrando-se também
2
alinhada à Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU) .
(BRASIL, 2017, p.8)

Ao explicitar, conforme a ONU, o dever de a Educação contribuir para tornar


a sociedade mais humana, justa e ciente das necessidades de preservação da
natureza, relaciona o trabalho com habilidades e competências à formação de um
ser humano reflexivo, mais crítico e consciente de seu papel de cidadão. Sendo
assim, este documento prioriza o desenvolvimento de comepetências e habilidades
voltado para uma formação humanizadora. Ela está pautada nas interações dos
sujeitos envolvidos no processo de ensino e de aprendizagem, cujas histórias, a

1
BRASIL. Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. Caderno de Educação em Direitos
Humanos. Educação em Direitos Humanos: Diretrizes Nacionais. Brasília: Coordenação Geral de Educação em
SDH/PR, Direitos Humanos, Secretaria Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos, 2013. Disponível
em: <http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=32131-educacao-dh-
diretrizesnacionais- pdf&Itemid=30192>. Acesso 23 mar. 2017.
2
ONU. Organização das Nações Unidas. Transformando nosso mundo: a agenda 2030 para o
desenvolvimento sustentável. Disponível em: <https://nacoesunidas.org/pos2015/ agenda2030/>. Acesso7 nov.
2017.
30

cultura e o meio em que vivem são considerados como fatores fundantes na


construção desses processos.
Como a BNCC não explicita conceitos teórico-metodológicos, este
documento promove um diálogo entre a normativa federal e a concepção histórico-
cultural, pois considera possível o trabalho para a transformação da sociedade,
apontado pela Agenda 2030, por esse viés conceitual. A escola consegue garantir,
assim, a aquisição do conhecimento poderoso que é definido por Young (2016),
conforme afirma:

A ideia de ‘conhecimento poderoso’ começa com duas afirmações: (i) há um


‘melhor conhecimento’ em todas as áreas e (ii) a base de todas as decisões
sobre conhecimento no currículo é a ideia de diferenciação, de que existem
diferentes tipos de conhecimento. [...] O conhecimento curricular – ou
discipçlinar – é independente do contexto, diferentemente do conheciemnto
baseado na experiência que os alunos trazem para a escola, que está
diretamente ligado aos contextos dos quais as pessoas vivem e dentro dos
quais é adquirido. Dessa maneira, a tarefa do professor, na construção do
currículo escolar, é permitir que os alunos se envolvam com o currículo e
avancem para além da sua experiência (YOUNG, 2016, p. 33-34).

A partir dessa perspectiva é que propomos um trabalho contextualizado,


com problematizações que promovem a reflexão e voltado a essa transformação
social citada, por isso a adoção da concepção histórico-cultural, uma vez que, por
meio de seus pressupostos, “[...] o homem se torna humano transformando a
natureza para adaptá-la a si e não para o homem adaptar-se ao existente”
(OLIVEIRA, 2010, p. 23).
Além disso, a BNCC destaca as dez competências gerais propostas para
que ocorram desdobramentos e inter-relações que perpassem todos os segmentos
da Educação Básica (BRASIL, 2017), são elas:

1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o


mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade,
continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade
justa, democrática e inclusiva.
2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das
ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação
e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular
e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos
conhecimentos das diferentes áreas.
3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das
locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da
produção artístico-cultural.
4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como
Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como
31

conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se


expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em
diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.
5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e
comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas
práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e
disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e
exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.
6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de
conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações
próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da
cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência
crítica e responsabilidade.
7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para
formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns
que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência
socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global,
com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e
do planeta.
8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, com-
preendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as
dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas.
9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação,
fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos
humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de
grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem
preconceitos de qualquer natureza.
10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade,
flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em
princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários
(BRASIL, 2017, p. 9-10).

Tendo em vista a proposta da BNCC, bem como a concepção histórico-


cultural, adotada por este referencial, a prática educativa deve estabelecer contratos
pedagógicos e gestão de sala de aula que propiciem momentos de diálogo,
parcerias, compartilhamento de experiências. Para isso, portanto, é preciso que haja
diferentes formas de interação entre esses sujeitos para garantir a construção
compartilhada do conhecimento, bem como o desenvolvimento de sujeitos cidadãos.
Assim, é preciso que o sujeito-professor tenha conhecimento da
intencionalidade do ato pedagógico, em seus objetivos gerais e específicos, bem
como em relação aos conteúdos.
Segundo Libâneo (2013),

Ao considerar os objetivos gerais e suas implicações para o trabalho


docente em sala de aula, o professor deve conhecer os objetivos
estabelecidos no âmbito do sistema escolar oficial, seja no que se refere a
valores e ideais educativos, seja quanto às prescrições, de organização
curricular e programas bàsicos das matérias. Esse conhecimento é
necessário não apenas porque o trabalho escolar está vinculado às
diretrizes nacionais, estaduais e municipais de ensino, mas também porque
precisamos saber que concepções de homem e sociedade caracterizam os
32

documentos oficiais, uma vez que expressam os interesses dominantes dos


que controlam os órgãos públicos (LIBÂNEO, 2013, p.136).

O autor complementa, quanto aos objetivos específicos:

[...] particularizam a compreensão entre escola e sociedade e


especialmente do papel da matéria de ensino. Eles expressam, pois, as
expectativas do professor sobre o que deseja obter dos alunos no decorrer
do processo de ensino. Têm sempre um caráter pedagógico, porque
explicitam o rumo a ser imprimido ao trabalho escolar, em torno de um
programa de formação. A cada matéria de ensino correspondem objetivos
que expressam resultados a obter, conhecimentos, habilidades e hábitos,
atitudes e convicções através dos quais se busca o desenvolvimento das
capacidades cognoscitivas dos alunos. Há, portanto, estreita relação entre
os objetivos, os conteúdos e os métodos. Na verdade, os objetivos contém
a explicitação pedagógica dos conteúdos, no sentido de que os conteúdos
são preparados pedagogicamente para serem ensinados e assimilados
(LIBÂNEO, 2013, p. 139).

Define, ainda, o autor que conteúdos:

[...] são o conjunto de conhecimentos, habilidades, hábitos, modos


valorativos e atitudinais de atuação social, organizados pedagógica e
didaticamente, tendo em vista a assimilação ativa e aplicação pelos alunos
em sua prática de vida. Englobam, portanto, conceitos, ideias, fatos,
processos, princípios, leis científicas, regras, habilidades cognoscitivas,
modos de atividade, metas de compreensão e aplicação, habitos de
estudos, de trabalho e de convivência social, valores, convicções e atitudes
(LIBÂNEO, 2013, p. 142).

As competências e habilidades contemplam, portanto, os objetivos e os


conteúdos de ensino, que devem estar presentes no plano de ensino do professor,
pelo qual se busca o desenvolvimento das capacidades cognoscitivas dos
estudantes.
Dessa maneira, abordar competências e habilidades é inerente ao trabalho
pedagógico que já vem sendo discutido pelo campo da Didática na perspectiva das
teorias críticas há, aproximadamente, trinta anos e que se contrapõe, portanto, a
uma abordagem neotecnicista. Esse processo de ensino e de aprendizagem que
objetiva o desenvolvimento de competências e habilidades, aqui, é compreendido
como o centro das experiências sociais e históricas na construção do conhecimento.
É um dos processos que garante a organização do trabalho docente, pautado nos
aspectos culturais e sociais do desenvolvimento humano que, por sua vez, legitima a
transformação, pelo sujeito-estudante, de sua própria cultura e de seu entorno, bem
como de sua ressignificação.
33

1.3.1 Elementos da prática educativa


O papel essencial da escola, para o estudante é o de intervenção
pedagógica e deve ter como foco o ensino a partir do nível de desenvolvimento real
da criança em um determinado momento e em relação a um objeto de
conhecimento, para desenvolver as funções psicológicas superiores como a
memória, a atenção voluntária, a abstração, o pensamento, o planejamento, entre
outros. Em relação a essa questão, Vigotsky (2001) afirma:

[...] todas as funções psíquicas superiores têm como traço comum o fato de
serem processos mediatos, melhor dizendo, de incorporarem à sua
estrutura, como parte central de todo o processo, o emprego de signos
como meio fundamental de orientação e domínio nos processos psíquicos
(VIGOTSKY, 2001, p.161).

Essa intervenção, portanto, deve estar adequada à fase de desenvolvimento


e aos conhecimentos e habilidades de cada grupo de estudantes, sendo a mediação
parte fundamental da intervenção pedagógica. É por meio dela que a criança se
apropria das características essencialmente humanas incorporadas à sociedade a
qual pertence. Ela é central na pedagogia histórico-cultural, uma vez que
compreende a própria educação como uma atividade mediadora no interior da
prática social global.
Assim, a ação didática, na perspectiva crítica, e o uso de recursos
especializados para estudantes, devem primar pela interação entre os pares, suas
práticas culturais, o contexto vivido e podem, também, constituir mecanismos
importantes para o desenvolvimento dos estudantes.
É importante observar que parte indissociável do processo de intervenção
pedagógica é o uso de alguns recursos e materiais necessários para garantir o
princípio de equidade e a mediação aos estudantes, como: figuras, imagens,
desenhos, diferentes portadores de texto, diferentes linguagens, alfabeto móvel,
recursos digitais, prancha alfabética, prancha temática, ábaco, material dourado,
prancha numérica, sólidos geométricos, blocos geométricos, Braille, lupa, objetos de
referência, pauta ampliada, ampliação, imagem em altorrelevo, soroban, quadro
numérico, malha quadriculada, audiodescrição, lápis e pincel (com ou sem
engrossadores), tesoura (adaptada ou não), piso tátil, bengala, guizo, simuladores
de teclado (teclados virtuais); simuladores de mouse (como headmouses e
34

seguidores oculares); ampliadores de tela e lupas virtuais; leitores de tela; preditores


de texto; softwares mistos.
Com esses recursos, pode-se oferecer uma prática educativa que respeite o
ser humano em sua diversidade e garanta a pluralidade das mais diversas
manifestações (sejam elas culturais, religiosas, de opiniões, de gênero, cognitivas,
sensoriais, físicas). Essa é uma prática que abole, em seu cotidiano, visões
estereotipadas do ser humano.
A partir das concepções apresentadas, o ser humano que se pretende
formar, certamente, será um cidadão capaz de refletir, criticamente, sobre si, sobre o
outro, sobre o momento histórico em que vive e sobre o meio que ocupa. Além
disso, ele terá capacidade de reconhercer suas potencialidades e sua identidade
sócio-histórico-cultural e de, como protagonista, atuar em prol do bem comum,
sendo que seus valores essenciais serão fruto de uma educação humanizadora e
compromissada com a construção de uma sociedade justa, democrática, inclusiva e
solidária.
Não se pode pensar em práticas pedagógicas efetivas e de qualidade sem
que se organize essa prática no cotidiano da escola para estudantes e professores.

1.3.2 Organização da prática educativa


Para que uma prática educativa de qualidade se efetive, é preciso uma
organização dos tempos, dos espaços e dos recursos materiais nas unidades
escolares.
Para Zabalza (1998), o termo “espaço” refere-se ao espaço físico disponível
à realização das atividades, os locais caracterizados pelos objetos, pelo mobiliário e
pela decoração, já o termo “ambiente educativo” refere-se ao conjunto de atividades
pedagógicas que são praticadas nesse espaço físico.
Sabe-se que existem diversas formas de organizar o espaço escolar e que
isso depende da estruturação física da escola (número de salas, número de
estudantes, área verde, parque, sala de vídeo, biblioteca, brinquedoteca,
cronograma de rodízio de atividades diversificadas etc.).
Assim, de acordo com a disposição estrutural de cada unidade escolar, em
salas-ambiente ou não, deve-se prever (e disponibilizar) o trabalho com materiais
didáticos das diferentes áreas (livros, dicionários, matérias para experimentação,
jogos matemáticos, mapas, recursos), na medida em que esses favorecem a
35

diversidade das atividades, o atendimento do profissional responsável pela sala a


grupos, duplas e, até mesmo individual. Esses materiais podem estar guardados no
armário, dispostos no entorno da sala, agrupados em caixas, ou, ainda, divididos
nas prateleiras expostas nas salas.
A criança e o adolescente precisam encontrar o espaço do desvendar, do
raciocínio lógico, da arte, do jogo simbólico, da leitura, do compartilhar, na sua sala
ou em outros lugares. Em um ambiente instigante, eles são estimulados a se
organizarem em espaços de tempo, ou seja, precisam ter uma rotina estabelecida,
que contemple as respectivas áreas do conhecimento e do desenvolvimento,
proporcionando-lhes também momentos de organização interna para começar a
pensar no próprio tempo (duração da atividade) e no espaço (sua organização).
Por isso, é de extrema importância a conscientização do tempo e do espaço
em que se encontram e que se refletem na escola. Uma contribuição para essa
conscientização é conversar com os estudantes, informando-lhes sobre o que
ocorrerá naquele dia ou, então, deixar afixada a rotina da sala em cartazes, com
uma comunicação alternativa (com imagens), indicando a sequência das atividades
do dia, ou os horários das aulas, ou atividades que possam ocorrer em outros
espaços da escola.

1.3.2.1 Rotina estruturante e pedagógica


Há dois tipos de rotina: a rotina estruturante e a pedagógica. A primeira
estrutura o trabalho, organizando um espaço-temporal que possibilita o movimento
de previsibilidade das ações. Portanto, ela é necessária para a organização dos
tempos/espaços nas instituições educacionais. Essa rotina deve ser planejada a
partir da observação que o sujeito-professor faz sobre os estudantes, tendo por
preocupação possibilitar-lhes uma leitura de mundo por meio das experiências
vividas.
Em relação à rotina pedagógica, ela apresenta o trabalho que será
desenvolvido nos espaços e horários escolares determinados nas unidades e está
pautada no planejamento e nos projetos estabelecidos por esse grupo e que serão
desenvolvidos nos espaços e horários escolares determinados na rotina
estruturante.
Nesse cenário, é necessário um estabelecimento de um mínimo de horas
para a organização das rotinas estruturante e pedagógica e que se efetive o
36

cumprimento dessas horas em espaços diversificados como: biblioteca, sala de


vídeo, quadra, parque, pátio, brinquedoteca etc., nos quais são desenvolvidas
atividades como: jogos de diferentes tipos, atividades relacionadas a projetos,
pesquisas e exploração da natureza, leituras, atividades em duplas, em grupos e
com outras turmas.
De maneira geral, em todas as etapas da Educação Básica – com o intuito
de preservar a continuidade do trabalho didático-pedagógico, desde a Educação
Infantil até o Ensino Fundamental Anos Finais, incluindo a EJA, bem como para
estabelecer uma unidade de rede – devem ser desenvolvidas as atividades descritas
a seguir:
Atividades iniciais: referem-se à recepção dos estudantes (de todas as
idades), nas salas e/ ou em outros espaços, com atividades programadas para que
eles sejam recebidos com afetividade e motivação logo no início da aula. Como
atividades iniciais, temos a roda da conversa, hora da novidade, hora do calendário,
da chamada, escolha dos ajudantes do dia, combinação e explicação sobre as
atividades que serão desenvolvidas durante o dia, explicitação dos objetivos da aula
daquele dia, programação referente a determinado conteúdo, por exemplo.
Atividades permanentes, ou sequenciais, ou sistematizadas: referem-se
às atividades que, independente do projeto anual da unidade escolar (e sem excluí-
lo) são trabalhadas o ano todo (leitura de livros – contos, poesias, parlendas,
fábulas, lendas, textos informativos, normativos – nome, números, alfabeto, listas de
palavras, escrita espontânea, releitura, recorte e colagem, pinturas, desenhos,
músicas, hino nacional e da cidade, pesquisas e exploração da natureza,
experimentos, construção de jogos pedagógicos, uso de tecnologias, organização e
uso dos materiais, organização da sala etc.) sempre com um objetivo implícito.
Atividades com projeto: é uma forma de organizar a atividade de ensino e
aprendizagem, cujas características preveem uma ação pedagógica pautada na
pesquisa, na busca pela solução de um problema, na interdisciplinaridade, que
fundamentem a construção de conhecimentos por parte dos estudantes. Pelo tempo
em que é estruturado e aplicado, contempla a elaboração de produtos concretos e
sua divulgação possibilita a transformação tanto da informação em conhecimento
científico, quanto de ações individualistas em ações coletivas e solidárias. A
proposição do tema do projeto deve ser respaldada em argumentações relevantes
(uma temática que valha a pena ser tratada por si mesma e, principalmente, que
37

parte do interesse das crianças, adolescentes, jovens e adultos). O projeto deve ir


além dos aspectos informativos e imediatos e se atualizar em questionamentos
funcionais (novidades, perguntas, paradoxos, hipóteses e interesses do grupo) que
levam ao fortalecimento do aprender. Faz-se necessária a programação de
habilidades e competências que se quer desenvolver (e consequentemente de
conteúdos), de estratégias e de recursos que consolidem o projeto. Ele deve
apresentar ainda a seguinte estrutura: tema, título, público alvo, produto final,
duração, recursos (materiais necessários, materiais tecnológicos, recursos
especializados), justificativa, objetivos/ habilidades, conteúdo/ objetos de
conhecimento, metodologia, cronograma, avaliação, bibliografia.
Atividades diversificadas: momentos em que os estudantes possam
vivenciar atividades lúdicas, organizadamente, em grupos ou em revezamento, com
brinquedos, jogos, com materiais tecnológicos, com materiais de experimentação e
atividades programadas que desenvolvam a sua convivência, autonomia, confiança
em si mesmos, criatividade e ampliem seus repertórios de maneira lúdica.
Atividades com jogos pedagógicos: específicas para o trabalho com jogos
de encaixe, dominós, jogos da memória, jogos de percurso, quebra-cabeça etc., que
podem ocorrer nas salas de aula ou em áreas externas.
Atividades de alimentação: horários pré-estabelecidos para café da
manhã, colação (no caso da Educação Infantil - refeição leve), almoço, lanche da
tarde.
Atividades de higiene: referem-se a banhos e trocas (no caso da Educação
Infantil), idas ao banheiro, higiene das mãos e rosto, escovação (quando possível),
entre outras. O estudante é observado durante todo o período de permanência na
escola e, mesmo que não esteja previsto na rotina, se houver necessidade, ele é
imediatamente conduzido para a higienização que se fizer necessária no momento.
Atividades de sono (Educação Infantil): referem-se à programação de um
momento, na rotina, para descanso/sono das crianças, o que é feito com a vigília de
um adulto.
Hora do vídeo: vídeos relacionados aos projetos, selecionados e analisados
pelas professoras, bem como vídeos escolhidos pelos estudantes.
Atividades no parque: momentos de entrosamento entre turmas, tendo o
professor como grande aliado, parceiro e incentivador das brincadeiras.
38

Atividades finais: referem-se a atividades programadas para a saída, de


forma que o estudante não fique ocioso ou permaneça na escola, sem supervisão,
aguardando sua vez de ir embora. Nesse momento, o docente (seja ele da sala do
regular, do PEC ou da última aula) deve prever o tempo para a organização da sala
(inclusive, envolvendo os estudantes para tal), pois ela deverá estar adequada para
a próxima turma.
É importante destacar que o fato de muitas unidades possuírem salas-
ambiente, não impede que o professor tenha sua própria organização de materiais
diversos (cedidos ou não pela escola) para o desenvolvimento de algumas das
atividades citadas, uma vez que, em alguns casos ou momentos, os espaços podem
estar sendo ocupados para outras finalidades ou atividadesque demandem um
tempo maior. Assim, fica clara a relevância da comunicação entre os professores e a
Equipe Gestora, bem como a junção de turmas, se necessário e adequado for.
Apesar de a rotina ser um tema do conhecimento de muitos e já estar
integrada, em algumas unidades, aos padrões aqui estabelecidos, deve-se
considerar que a Rede é formada por um grupo heterogêneo, que sofre alterações a
todo o momento. Portanto, pensando na melhoria da qualidade do ensino e na
orientação aos profissionais que a compõem, é que se propõe o estabelecimento de
uma rotina pautada nos mesmos pressupostos e com a mesma nomenclatura para
as atividades a serem, nela, desenvolvidas.
Assim, para que o espaço seja bem aproveitado pelos estudantes e cumpra
seu papel de facilitador e estimulador do desenvolvimento, é importante que eles
circulem pelos diferentes locais da escola durante a semana de acordo com a
estrutura de cada unidade escolar.
Deve-se ressaltar ainda que as rotinas devem ser flexíveis e abertas aos
imprevistos, mas não aos improvisos. A questão do planejamento das atividades é
essencial para um trabalho de qualidade. Para planejar, por sua vez, é preciso
conhecer a turma, suas necessidades, especificidades, bem como que o profissional
tenha consciência do que será trabalhado em determinada parte da rotina, como e
porque fará o que está previsto estrutural e pedagogicamente. Não se deve
esquecer de que, muitas vezes, algumas atividades preparadas antecipadamente
pelo professor podem diminuir seu valor por inúmeras questões. Nesse sentido, é
importante a programação e o uso da criatividade pautada no conhecimento da
turma com que se está trabalhando, tanto quanto dos objetivos a serem alcançados.
39

É preciso destacar, ainda, que há uma variação nas unidades escolares da


rede municipal de Ribeirão Preto no que tange à organização física do espaço
escolar. Assim, há unidades que trabalham com salas-ambiente, outras que não
adotam esse sistema e outras, ainda, com salas organizadas com cantos
pedagógicos. Em qualquer um desses casos, é possível e imprescindível um
trabalho respaldado nas rotinas propostas anteriormente. É por meio delas, que se
observa o desenvolvimento das práticas educativas.

1.4 Estabelecimento de uma rotina na Educação Infantil


A garantia do oferecimento de atividades diversificadas, que contribuam para
o desenvolvimento pleno da criança (social, afetivo, cognitivo e cultural), que
estejam pautadas no cuidar e educar como algo indissociável do processo educativo
e que se efetivem por meio dos eixos norteadores, as brincadeiras e interações (de
acordo com as DCNEIs e a BNCC), só é possível pelo estabelecimento de rotinas
(estruturante e pedagógica).
Além disso, existem, ainda, os pilares da Educação Infantil que são
fundamentados nos princípios éticos, políticos e estéticos, conforme prevê o MEC,
por meio do Parecer CNE/CNB nº 20/2009, a saber:

a) Princípios éticos: valorização da autonomia, da responsabilidade, da


solidariedade e do respeito ao bem comum, ao meio ambiente e às
diferentes culturas, identidades e singularidades.
[...]
b) Princípios políticos: dos direitos de cidadania, do exercício da criticidade
e do respeito à ordem democrática.
[...]
c) Princípios estéticos: valorização da sensibilidade, da criatividade, da
ludicidade e da diversidade de manifestações artísticas e culturais (BRASIL,
2009, p.08).

As unidades escolares de Educação Infantil devem elaborar suas rotinas


pautadas, também, nesses princípios. Para isso, é imprescindível que, respeitando o
espaço físico, o número de salas e de estudantes de cada unidade, o gestor, junto
ao seu grupo de docentes, organize uma rotina estruturante que contemple todas as
atividades pedagógicas citadas no item anterior, a saber: atividades iniciais,
atividades permanentes, ou sequências ou sistematizadas, atividades com projetos,
diversificadas, atividades com jogos pedagógicos, de alimentação, de higiene, de
sono, de vídeo, atividades no parque e atividades finais.
40

É importante considerar que há estabelecimentos que funcionam em período


integral e outros que atendem em período parcial. Nos casos de período integral
(além das CEIs), as rotinas das EMEIs são acrescidas de atividades como o sono,
por exemplo. Mesmo com as peculiaridades das unidades de período parcial e
integral, ambas oferecem atividades pedagógicas que favorecem o desenvolvimento
pleno da criança.
Com o suporte dado pela rotina estruturante, pode-se trabalhar a questão
das interações, previstas na Resolução nº 5/2009, bem como garantir à criança o
direito a vivenciar experiências que ampliem sua expressividade; possibilitar o
domínio de várias formas de expressão e apreensão de manifestações culturais
diferenciadas (cinema, música, fotografia, teatro, literatura etc.); organizar momentos
de recriar (em contextos de relações significativas) para ampliar sua autonomia e
iniciativa, bem como reconhecer a diversidade no mundo (recursos naturais do
planeta) e nas pessoas; explorar e refletir sobre o mundo físico e social; manusear
diferentes recursos (pedagógicos, tecnológicos, midiáticos).

1.5 Estabelecimento de uma rotina no Ensino Fundamental


De acordo com as Diretrizes Nacionais Curriculares da Educação Básica:

No Ensino Fundamental, acolher significa também cuidar e educar, como


forma de garantir a aprendizagem dos conteúdos curriculares, para que o
estudante desenvolva interesses e sensibilidades que lhe permitam usufruir
dos bens culturais disponíveis na comunidade, na sua cidade ou na
sociedade em geral, e que lhe possibilitem ainda sentir-se como produtor
valorizado desses bens. (BRASIL, 2013, p. 70)

Nenhuma prática consolida-se sem prévio planejamento. Na escola,


contamos com dois tipos de organização, portanto, que permeiam esse planejar: a
rotina estruturante e a rotina pedagógica. As rotinas estruturantes dizem respeito a
informações sobre a divisão dos espaços escolares em horários e turmas, de modo
a garantir práticas educativas diversificadas. Espaços como biblioteca, pátio, sala de
informática, quadra podem e devem ser explorados como estratégias de motivação.
A rotina pedagógica apresenta o trabalho que será desenvolvido nos diferentes
espaços e horários estabelecidos pela rotina estruturante. Ela está pautada no
planejamento e nos projetos estabelecidos pelos profissionais, de cada unidade
escolar, que serão desenvolvidos por cada docente com suas turmas.
41

Vale ressaltar que a rotina estruturante é organizada e definida pela Equipe


Gestora das escolas, visto que ela tem o conhecimento dos espaços disponíveis, do
número de turmas a serem distribuídas e das prioridades pedagógicas elencadas no
PPP. Assim, a distribuição dos espaços, na rotina estruturante, deve garantir a todos
os estudantes as mesmas oportunidades de circulação na escola e, portanto, o
acesso a trabalhos pedagógicos diferenciados.
Cabe ao professor a organização da rotina pedagógica a partir da rotina
estruturante a ele entregue pela Equipe Gestora. É possível, ainda, a organização e
distribuição dos recursos e materiais necessários para a realização das práticas
previamente planejadas pelo professor (sempre priorizando o espírito de equipe) em
consonância com o PPP e com as necessidades e especificidades de sua turma.

1.6 Práxis do Projeto Político Pedagógico e planejamento docente


Quando se fala em planejamento escolar, na perspectiva crítica, levar-se-á
em conta a atuação docente, cuja organização do conhecimento científico é uma
atividade consciente e sistemática que demanda um posicionamento crítico e político
do professor frente ao currículo. As demandas sociais exigem dele a elaboração de
um trabalho pedagógico por meio do qual se efetive um diálogo entre contexto
histórico-social (em que o sujeito-estudante está inserido) e o conhecimento
científico. É por meio dessa ação didática que esses conhecimentos, acumulados
pela humanidade, serão acessíveis a todos e a todas.
Desse modo, Veiga afirma que:

[...] o projeto político-pedagógico tem a ver com a organização do trabalho


pedagógico em dois níveis: como organização da escola como um todo e
como organização da sala de aula, incluindo sua relação com o contexto
social imediato, procurando preservar a visão de totalidade. Nesta
caminhada, será importante ressaltar que o projeto político-pedagógico
busca a organização do trabalho pedagógico da escola na sua globalidade
(VEIGA, 1998, p. 2).

O PPP deve ser concebido por toda a comunidade escolar como um


instrumento pedagógico altamente revolucionário, porque possibilita o diálogo com
todos os sujeitos envolvidos no processo educativo, o reconhecimento do entorno da
escola, das identidades e práticas culturais existentes. Permite repensar a prática
pedagógica a partir de objetivos e conteúdos de ensino que, sem perder a sua
42

especificidade científica, dialogue com o contexto no qual a unidade escolar esteja


envolvida. A construção do projeto político-pedagógico, para a autora,

[...] é um instrumento de luta, é uma forma de contrapor-se à fragmentação


do trabalho pedagógico e sua rotinização, à dependência e aos efeitos
negativos do poder autoritário e centralizador dos órgãos da administração
central (VEIGA, 1998, p. 06).

Dessa forma, é importante que o planejamento escolar e a construção do


PPP garantam um currículo plural, inclusivo e democrático, sendo fundamental a
participação efetiva do professor, como sujeito-autor desse processo. Essa
participação é que constitui a práxis efetiva do PPP e do plano de ensino, que deve
se refletir dentro da sala de aula, por um lado – garantindo a especificidade de cada
área do conhecimento – e, por outro, ressignificando os conteúdos específicos por
meio das demandas levantadas na elaboração coletiva do referido documento. O
anexo C apresenta o modelo de PPP e os estudos feitos pela comissão que o
elaborou.

1.6.1 O plano de ensino


Mais que uma organização didática, o plano de ensino reflete o
posicionamento do sujeito-professor frente às questões conceituais e metodológicas,
que envolvem sua prática. Por isso, ao planejar, ele exercita e põe em ação o seu
compromisso docente frente a seus estudantes, bem como à sociedade e consagra
seu papel por intermédio da prática educativa, reverenciada no plano de ensino.
Desse modo, a organização dele exige articulação entre objetivos, conteúdos,
métodos e avaliação.
Libâneo (2013) afirma que

Por essa razão, o planejamento é uma atividade de reflexão acerca das


nossas opções e ações; se não pensarmos detidamente sobre o rumo que
devemos dar ao nosso trabalho, ficaremos entregues aos rumos
estabelecidos pelos interesses dominantes na sociedade. A ação de
planejar, portanto, não se reduz ao simples preenchimento de formulários
para controle administrativo; é, antes, atividade consciente de previsão das
ações docentes, fundamentadas em opções político-pedagógicas e tendo
como referência permanente as situações didáticas concretas (isto é, a
problemática social, econômica, política e cultural que envolve a escola, os
professores, os alunos, os pais, a comunidade, que interagem no processo
de ensino) (LIBÂNEO, 2013, p. 246).
43

Para planejar, o professor deve levar em conta que o conhecimento é


produto do trabalho humano, no processo histórico de transformação do mundo e da
sociedade, por meio da reflexão sobre esse processo. O conhecimento, como fato
histórico e social supõe sempre continuidades, rupturas, reelaborações,
reincorporações, permanências e avanços (GASPARIN, 2007).
O autor ainda complementa, conceituando que o plano de ensino está inerte
a uma didática da pedagogia histórico-crítica que tem seus fundamentos
epistemológicos no “Método dialético de elaboração do conhecimento” e na “Teoria
histórico-cultural” e que exige do professor uma nova forma de pensar os conteúdos,
os quais devem ser enfocados de maneira contextualizada em todas as áreas do
conhecimento humano, evidenciando que esse advém da história produzida pelos
homens nas relações sociais de trabalho. Essa didática objetiva um equilíbrio entre
teoria e prática, envolvendo os estudantes em uma aprendizagem significativa dos
conhecimentos científicos e políticos, para que eles sejam agentes participativos de
uma sociedade democrática e de uma educação política. O trabalho pautado nessa
didática pressupõe a estruturação de passos que devem ser contemplados no plano
de ensino do professor, que consistem na prática social inicial, problematização,
instrumentalização, catarse e na prática social final.
Nessa perspectiva, o professor, na prática social inicial, dialoga com os
estudantes sobre o conteúdo, apresentando seus objetivos, a fim de resgatar os
conhecimentos que ele já possui. Em seguida, exercita a problematização a partir de
discussões, apresentando os principais problemas postos pela prática social,
relacionados ao conteúdo e buscando as razões pelas quais o conteúdo escolar
deve ou precisa ser aprendido. Após a discussão, instrumentaliza os estudantes a
partir da mediação pedagógica, apresentando a eles o conhecimento científico,
formal e abstrato; realiza a catarse com os estudantes, procurando sintetizar a teoria
e a prática social, unindo o cotidiano ao científico, fazendo o resumo de tudo o que
aprendeu, segundo as dimensões do conteúdo estudadas. E, por último, realiza uma
prática social final, com o objetivo de assumir uma nova proposta de ação a partir do
que foi aprendido (GASPARIN, 2007).
Ainda de acordo com Gasparin (2007), a implementação dessa didática está
vinculada a uma nova forma dos professores pensarem a educação, de maneira a
aprofundarem seus conhecimentos teóricos e criarem condições necessárias com
uma nova forma de planejar e aplicar os conteúdos e as atividades escolares (a
44

partir do plano de ensino) almejando uma educação significativa, crítica e


transformadora.
Dessa maneira, constata-se a legitimidade de uma prática a partir do
momento em que o plano de ensino esteja intrinsecamente ligado ao PPP, de
maneira a garantir o diálogo entre o conhecimento científico e a realidade do sujeito-
estudante, o que só é possível na vivência cotidiana desses documentos.

1.7 Currículo: conhecimentos, trajetórias, identidades


A reflexão sobre currículo nos remete, inevitavelmente, às diferentes
perspectivas teóricas que o conceberam e a Silva (1999) que as classificam em
tradicional, crítica e pós-crítica.
A teoria tradicional sobre currículo concebeu, a partir de seu idealizador
John Franklin Bobbitt – em sua obra 1918, na primeira metade do século XX e ainda
muito presente nas políticas educacionais da atualidade –, que os objetivos e
conteúdos escolares deveriam se aproximar da lógica do mercado, das fábricas e
indústrias. Deveriam auxiliar crianças e jovens a se adequarem à sociedade vigente.
Dessa forma, o currículo era pré-estabelecido pelos órgãos oficiais, buscava
a padronização de pensamentos e comportamentos, a imposição de regras e se
efetivava por meio da instrução mecânica, de blocos de conteúdos transmitidos pelo
professor, tendo em vista a memorização pelos estudantes. Segundo Silva (1999),
para Bobbit, o currículo passou a ser uma ação simplesmente mecânica, uma
atividade burocrática.
Bobbit tornou-se uma importante influência estadunidense sobre currículo.
Porém, foi na figura de Tyler, na década de 1940 e 1950, que se consolidou o seu
modelo curricular. Seguindo a sua visão conservadora, “Tyler insistiu na afirmação
de que os objetivos deveriam ser claramente definidos e estabelecidos, bem como
formulados em termos de comportamento explícito” (SILVA, 1999. p. 25).
No Brasil, os pressupostos trazidos pela concepção tradicional de currículo,
foram incorporados pela tendência tecnicista de educação nos anos de 1960,
especialmente a partir de 1964, com o Golpe Militar, sendo que a pedagogia
tecnicista, de acordo com Saviani (1999), organizou-se para fazer o trabalho
pedagógico se aproximar do fabril. Além disso, houve priorização da fragmentação
do processo pedagógico ao estabelecer a padronização do sistema de ensino, por
meio de planejamentos previamente organizados e uma clara divisão social de
45

trabalho na qual o professor exercia o papel de executor daquilo que fora planejado
por outrem.
As teorias tradicionais sobre currículo são denominadas por Saviani (1999)
como teorias não-críticas em educação e, somente a partir dos anos de 1970,
passaram a ser questionadas pelas chamadas teorias críticas, que, fundamentadas
nos pressupostos marxistas e neomarxistas, ganharam forças a partir da década de
1960, especialmente nas figuras de Althusser, Bourdieu e Passeron e Apple. No
Brasil, foi a partir da década de 1980, na abertura democrática, que foram
amplamente estudadas.
Althusser, na década de 1970, como citado, fez uma importante distinção
entre “Aparelhos Repressores do Estado” (a polícia e o jurídico) e “Aparelho
Ideológico de Estado” (AIE – o sistema escolar tanto público, quanto particular). Para
o autor, não há aparelho que seja puramente ideológico, sendo assim, “[...] a escola
e as Igrejas ‘educam’ por métodos apropriados de sanções, de exclusões, de
seleção etc., não só os seus oficiantes, mas as suas ovelhas” (ALTHUSSER, 1980,
p.47) e, portanto, o AIE assumiu o papel de inculcação da ideologia dominante na
manutenção da divisão de classes sociais, assim, colaborando para a detenção do
poder nas classes sociais dominantes.
Bourdieu e Passeron (1992) conceituam que a escola, a partir de sua
organização e funcionamento, reproduz a cultura de prestígio, impondo hábitos,
gostos, modos de agir e de se comportar. Chama-se a isso de “violência simbólica”,
posto que se impõem significações e a consideram legítimas; são relações de força,
cuja base é sua própria força. Consideram, ainda, que a ação pedagógica é
objetivamente uma violência simbólica.
Esses autores partiram do princípio de que a escola é reprodutora das
desigualdades sociais e culturais; denunciaram que o currículo é instrumento de
manutenção dos interesses das classes dominantes e da divisão de classes sociais.
Na perspectiva crítica sobre currículo, temos também as contribuições de
Apple (1982), que fundamentado em pressupostos neomarxistas, trouxe reflexões
sobre o poder que se estabelece no momento em que o currículo seleciona o que
deve ou não ser ensinado. Para Silva (1999), “na perspectiva política postulado por
Apple, a questão importante é, ao invés disso, a questão do porquê. Por que esses
conhecimentos e não outros? [...] trata-se do conhecimento de quem?” (SILVA,
1999, p. 47).
46

As teorias críticas sobre currículo oxigenaram o pensamento pedagógico,


pois, por meio de suas análises, obteve-se um olhar muito mais crítico para a escola
e as relações de poder que nela se estabelecem. Ampliaram-se as discussões
teóricas sobre currículo, porém, as demandas sociais da contemporaneidade
exigiram ainda mais, não só das unidades educacionais e pesquisas acadêmicas,
como de seus profissionais, um estreito diálogo entre currículo e contexto social.
A partir das teorias pós-críticas de currículo, acrescentou-se à discussão
curricular, as diferentes culturas e suas particularidades, bem como a inferiorização
de alguns povos em detrimento de outros, (GONÇALVES; SILVA, 1998); a
diversidade de gênero e as identidades que não são fixas (LOURO, 1999; BUTLER,
2010), (HALL, 1998); a diversidade étnica (MEYER, 1998; SILVA 1994), o
multiculturalismo (MOREIRA; CANDAU, 2011), bem como a necessidade de se
romper com padrões estéticos, das diferenças físicas, cognitivas e sensoriais.
Oportuniza-se assim, que essas reflexões sejam contempladas e garantidas no
currículo escolar que, nessa perspectiva, deverá garantir que as diferenças sejam
debatidas e estejam atreladas ao conhecimento científico para atribuir novos
significados aos objetivos e conteúdos de ensino.

1.8 O currículo escolar


Este referencial curricular, ao optar por uma concepção histórico-cultural traz
à tona pressupostos defendidos pelas teorias críticas e, sobretudo, as pós-críticas
de currículo, pois entende que a educação escolar deve intencionar o
desenvolvimento integral do sujeito para que se constituam humanos e para a
transformação da sociedade.
A BNCC (Brasil, 2017) também apresenta essa visão,

[...] a Educação Básica deve visar à formação e ao desenvolvimento


humano global, o que implica compreender a complexidade e a não
linearidade desse desenvolvimento, rompendo com visões reducionistas
que privilegiam ou a dimensão intelectual (cognitiva) ou a dimensão afetiva.
Significa, ainda, assumir uma visão plural, singular e integral da criança, do
adolescente, do jovem e do adulto – considerando-os como sujeitos de
aprendizagem – e promover uma educação voltada ao seu acolhimento,
reconhecimento e desenvolvimento pleno, nas suas singularidades e
diversidades. Além disso, a escola, como espaço de aprendizagem e de
democracia inclusiva, deve se fortalecer na prática coercitiva de não
discriminação, não preconceito e respeito às diferenças e diversidades.
Independentemente da duração da jornada escolar, o conceito de educação
integral com o qual a BNCC está comprometida se refere à construção
intencional de processos educativos que promovam aprendizagens
47

sintonizadas com as necessidades, as possibilidades e os interesses dos


estudantes e, também, com os desafios da sociedade contemporânea. Isso
supõe considerar as diferentes infâncias e juventudes, as diversas culturas
juvenis e seu potencial de criar novas formas de existir (BRASIL, 2017, p.
14).

A partir disso, a Educação Integral de que fala a Base visa contribuir com
uma educação humanizada e inclusiva a partir de uma visão plural, multiculturalista
e integral dos sujeitos-estudantes. Ao propor que se construam processos
educativos priorizadores do conhecimento, da cultura e da tecnologia, e que
dialoguem com o mundo globalizado e contemporâneo, apresenta uma indicação de
temas a serem trabalhados de maneira transversal e integradora, para enriquecer e
contextualizar a prática diária nas escolas, conforme estabelece:

[...] cabe aos sistemas e redes de ensino, assim como às escolas, em suas
respectivas esferas de autonomia e competência, incorporar aos currículos
e às propostas pedagógicas a abordagem de temas contemporâneos que
afetam a vida humana em escala local, regional e global, preferencialmente
de forma transversal e integradora. Entre esses temas, destacam-se:
16
direitos da criança e do adolescente (Lei nº 8.069/1990 ), educação
17
para o trânsito (Lei nº 9.503/1997 ), educação ambiental (Lei nº
18
9.795/1999, Parecer CNE/CP nº 14/2012 e Resolução CNE/CP nº 2/2012 ),
19
educação alimentar e nutricional (Lei nº 11.947/2009 ), processo de
20
envelhecimento, respeito e valorização do idoso (Lei nº 10.741/2003 ),
educação em direitos humanos (Decreto nº 7.037/2009, Parecer CNE/CP
21
nº 8/2012 e Resolução CNE/CP nº 1/2012 ), educação das relações
étnico-raciais e ensino de história e cultura afro-brasileira, africana e
indígena (Leis nº 10.639/2003 e 11.645/2008, Parecer CNE/CP nº 3/2004
22
e Resolução CNE/CP nº 1/2004 ), bem como saúde, vida familiar e
social, educação para o consumo, educação financeira e fiscal,
trabalho, ciência e tecnologia e diversidade cultural (Parecer CNE/CEB
23
nº 11/2010 e Resolução CNE/CEB nº 7/2010 ). Na BNCC, essas temáticas
são contempladas em habilidades dos componentes curriculares, cabendo
aos sistemas de ensino e escolas, de acordo com suas especificidades,
tratá-las de forma contextualizada. (BRASIL, 2017, p. 19-20 − grifos
3
nossos) .

3 16
BRASIL. Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá
outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 16 de julho de 1990. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8069.htm>. Acesso em: 23 mar. 2017.
17
BRASIL. Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997. Institui o Código de Trânsito Brasileiro. Diário Oficial da
União, Brasília, 24 de setembro de 1997. Disponível em: <http://www.planalto. gov.br/ccivil_03/leis/L9503.htm>.
Acesso em: 23 mar. 2017.
18
BRASIL. Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999. Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional
de Educação Ambiental e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 28 de abril de 1999.
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9795.htm>.
BRASIL. Conselho Nacional de Educação/Conselho Pleno. Parecer nº 14, 6 de junho de 2012. Estabelece
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental. Diário Oficial da União,
Brasília, 15 de junho de 2012, Seção 1, p. 18. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/index.
php?option=com_docman&view=download&alias=10955-pcp014-12&category_slug=maio- 2012-
pdf&Itemid=30192>.
BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação; Conselho Pleno. Resolução nº 2, de 15 de
junho de 2012. Estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental. Diário Oficial da
União, Brasília, 18 de junho de 2012, Seção 1, p. 70. Disponível em:
<http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/rcp002_12.pdf>. Acessos em: 16 out. 2017.
48

Além desses temas, este Referencial propõe a incorporação ao currículo dos


Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) que constam na Agenda 2030
(que é um plano de ação, elaborado pela ONU, para as pessoas, o planeta e para a
prosperidade) e coloquem em ação o que é estabelecido pelo Parecer nº 3, de 10 de
março de 2004 (que estabelece Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação
das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e
Africana); pela Lei nº 10.639 (que estabelece as Diretrizes e bases da educação
nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da
temática “História e Cultura Afro-Brasileira”) e pela Lei nº 11.645, de 10 de março de

19
BRASIL. Lei nº 11.947, de 16 de junho de 2009. Dispõe sobre o atendimento da alimentação escolar e do
Programa Dinheiro Direto na Escola aos alunos da educação básica; altera as Leis nº 10.880, de 9 de junho de
2004, 11.273, de 6 de fevereiro de 2006, 11.507, de 20 de julho de 2007; revoga dispositivos da Medida
Provisória nº 2.178-36, de 24 de agosto de 2001, e a Lei nº 8.913, de 12 de julho de 1994; e dá outras
providências. Diário Oficial da União, Brasília, 17 de junho de 2009. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/ lei/l11947.htm>. Acesso em: 23 mar. 2017.
20
BRASIL. Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003. Dispõe sobre o estatuto do idoso e dá outras providências.
Diário Oficial da União, Brasília, 3 de outubro de 2003. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.741.htm>. Acesso em: 23 mar. 2017.
21
BRASIL. Decreto nº 7.037, de 21 de dezembro de 2009. Aprova o Programa Nacional de Direitos Humanos –
PNDH-3 e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 22 de dezembro de 2009. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/cciviL_03/_Ato2007-2010/ 2009/Decreto/D7037.htm>.
BRASIL. Conselho Nacional de Educação/Conselho Pleno. Parecer nº 8, 6 de março de 2012. Estabelece
Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos. Diário Oficial da União, Brasília, 30 de maio de
2012, Seção 1, p.33. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/
index.php?option=com_docman&view=download&alias=10389-pcp008-12-pdf&category_ slug=marco-2012-
pdf&Itemid=30192>.
BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação; Conselho Pleno. Resolução
nº 1, de 30 de maio de 2012. Estabelece Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos. Diário
Oficial da União, Brasília, 31 de maio de 2012, Seção 1, p. 48. Disponível em:
<http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/rcp001_12.pdf>. Acessos em: 16 out. 2017.
22
BRASIL. Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que
estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a
obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira”, e dá outras providências. Diário Oficial da União,
Brasília, 10 de janeiro de 2003. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.639.htm>.
BRASIL. Lei nº 11.645, de 10 de março de 2008. Inclui no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da
temática “História e Cultura Afro-brasileira e Indígena”. Diário Oficial da União, Brasília, 11 de março de 2008.
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ ato2007-2010/2008/lei/l11645.htm>.
BRASIL. Conselho Nacional de Educação/Conselho Pleno. Parecer nº 3, de 10 de março de 2004. Estabelece
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e
Cultura Afro-Brasileira e Africana. Diário Oficial da União, Brasília, 19 de maio de 2004. Disponível em:
<http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/cnecp_003.pdf>.
BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação; Conselho Pleno. Resolução nº 1, de 17 de
junho de 2004. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o
Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Diário Oficial da União, Brasília, 22 de junho de 2004,
Seção 1, p. 11. Disponível em: <http://portal.mec. gov.br/cne/arquivos/pdf/res012004.pdf>. Acessos em: 16 out.
2017.
23
BRASIL. Conselho Nacional de Educação/Câmara de Educação Básica. Parecer nº 11, de 7 de outubro de
2010. Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos. Diário Oficial da União,
Brasília, 9 de dezembro de 2010, seção 1, p. 28. Disponível em:
<http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=6324- pceb011
10&category_slug=agosto-2010-pdf&Itemid=30192>.
BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação; Câmara de Educação Básica. Resolução nº
7, de 14 de dezembro de 2010. Fixa Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 (nove)
anos. Diário Oficial da União, Brasília, 15 de dezembro de 2010, Seção 1, p. 34. Disponível em:
<http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/rceb007_10. pdf>. Acessos em: 23 mar. 2017.
49

2008 (que inclui no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática


“História e Cultura Afro-brasileira e Indígena”).
Destacamos, ainda, a questão da História Local que consta em duas leis
municipais aprovadas: Lei nº 5510, de 05 de junho de 1989, e Lei nº 10.756, de 26
de abril de 2006. Ambas propõem a inclusão de estudos da localidade de Ribeirão
Preto – SP como atividades extracurriculares. Para consulta de materiais sobre esse
tema, indicamos o Arquivo Público e Histórico do município:
<http://pmrp.com.br/scultura/arqpublico/historia/i14indice.htm>.
Em relação aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS),
indicamos a consulta detalhada deles no site:
<https://nacoesunidas.org/pos2015/agenda2030/>. Além da ementa de cada um
deles, o site apresenta os desdobramentos em subitens os quais podem ser
enriquecedores para a organização da escola. Dentre os dezessete ODS,
sugerimos: Erradicação da pobreza; Boa Saúde e bem-estar; Igualdade de gênero;
Água limpa e saneamento; Energia acessível e limpa; Consumo e produção
responsáveis; Combate às alterações climáticas; Educação de qualidade; Redução
das desigualdades; Paz, justiça e instituições fortes.
Todos esses temas ou eixos – a serem discutidos e selecionados em
reuniões de planejamento escolar – podem ser considerados como a parte
diversificada do currículo que as escolas devem contemplar em seus projetos,
planejamentos, atividades e ações.
Estamos considerando como Eixos Integradores, portanto: Direitos da
criança e do adolescente; Educação para o trânsito; Educação ambiental, Educação
alimentar e nutricional; Processo de envelhecimento, respeito e valorização do
idoso; Educação em direitos humanos; Educação das relações étnico-raciais e
ensino de história e cultura afro-brasileira, africana e indígena; Saúde, vida familiar e
social; Educação para o consumo; Educação financeira e fiscal, trabalho, ciência e
tecnologia; Diversidade cultural; Erradicação da pobreza; Boa Saúde e bem-estar;
Igualdade de gênero; Água limpa e saneamento; Energia acessível e limpa;
Consumo e produção responsáveis; Combate às alterações climáticas; Educação de
qualidade; Redução das desigualdades; Paz, justiça e instituições fortes e História
Local.
Para que a concepção de currículo aqui exposta contemple a Educação
Integral, faz-se necessário que essas temáticas sejam debatidas pelo coletivo da
50

escola, que deve incluí-las na construção do PPP de cada Unidade Escolar e no


plano de ensino dos docentes, para que o currículo equânime aconteça
efetivamente.
Nas palavras de Santos e Nunes (2003)

[...] temos o direito a ser diferentes quando a nossa igualdade nos


descaracteriza. Daí, a necessidade de uma igualdade que reconheça as
diferenças e de uma diferença que não produza, alimente ou reproduza as
desigualdades (SANTOS; NUNES, 2003, p. 53).

Assim, a escola tem um papel primordial nesse processo e precisa se


organizar pedagógica e didaticamente para promover um ensino que garanta a
aquisição do conhecimento científico por todos. Deve reconhecer a necessidade de
que é preciso proporcionar acessibilidade curricular se quiser assumir a sua
responsabilidade na humanização do processo de ensino.
51

2 EDUCAÇÃO INFANTIL
O Documento Curricular referente à Educação Infantil visa apresentar ao
professor da Rede Municipal de Ribeirão Preto o contexto histórico que a Educação
Infantil percorreu ao longo do tempo, pautando-se nas principais legislações e
documentos oficiais que nortearam e norteiam o currículo e o trabalho, nesse
segmento, para promoção do desenvolvimento integral das crianças de zero a cinco
anos de idade.
A Educação Infantil, no Brasil, percorreu uma trajetória muito significativa,
que alterou, ao longo do tempo, sua função assistencialista de custódia e privação
cultural para uma função educativa, que considera a criança como cidadã e sujeito
de direitos. É importante destacar que, durante um longo período, o Brasil passou
por grandes transformações políticas que influenciaram a educação nacional e,
inclusive, as políticas públicas voltadas para a área da Educação Infantil.
Dentre elas, destaca-se a Constituição Federal de 1988, na qual, em seu
artigo 208, coloca a Educação Infantil, em creches e pré-escolas, como dever do
Estado. Posteriormente, em 1990, é promulgada a Lei nº 8.069 que dispõe sobre o
Estatuto da Criança e do Adolescente, o qual trata sobre a proteção integral da
criança e do adolescente e reforça que eles são sujeitos de direitos sem
discriminação de nascimento, situação familiar, idade, sexo, raça, etnia ou cor,
religião ou crença, deficiência, condição pessoal de desenvolvimento e
aprendizagem, condição econômica, ambiente social, região e local de moradia ou
outra condição que diferencie as pessoas, as famílias ou a comunidade em que
vivem.
Em seguida, em 1996, foi promulgada a Lei que estabelece as Diretrizes e
Bases da Educação Nacional – LDB nº 9.394, na qual se destaca a inclusão da
Educação Infantil como primeira etapa da Educação Básica. Em 2010, foram
elaboradas as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil que
reúnem princípios, fundamentos e procedimentos para orientar as políticas públicas
nessa área e a elaboração, planejamento, execução e avaliação de propostas
pedagógicas e curriculares (revisada três anos mais tarde).
Em 2013, com a Lei nº 12.796, que alterou a LDB nº 9.394/96, a Educação
Infantil passou a ser obrigatória e gratuita a partir dos quatro anos de idade,
colocando como dever dos pais ou responsáveis efetuar a matrícula das crianças na
escola mais próxima de sua residência. Em 2016, o município de Ribeirão Preto
52

elaborou a versão final dos Parâmetros Curriculares Municipais para a Educação


Infantil que constitui documento norteador para o trabalho desse segmento.
Com a homologação da BNCC, em 2017, o município de Ribeirão Preto
planejou e realizou ações para adequar e atualizar seus documentos curriculares.
Para tal, foram realizados estudos, reuniões e consultas a fim de obter contribuições
dos professores e gestores da rede municipal de Ribeirão Preto e escolas
conveniadas.
É diante desse contexto que se insere o trabalho da Educação Infantil,
visando a um currículo que considere a criança como sujeito de direitos e que
promova seu desenvolvimento integral.
Ressaltamos que os campos de experiências não constituem componentes
curriculares a serem trabalhados separadamente (semanal, mensal ou
trimestralmente), mas sim, de forma articulada e definida de acordo com as
necessidades e realidades locais, considerando que a prática educativa perpassará
um ou mais campos de experiência. Dessa forma, a proposta pedagógica de cada
instituição de Educação Infantil atenderá às suas especificidades e elencará os
objetivos de aprendizagem e desenvolvimento a serem trabalhados nas diferentes
idades, atendendo à construção feita em Rede. Vale lembrar que não é necessário
atender a uma ordem cronológica, já que os campos de experiências devem ser
trabalhados a todo o momento no cotidiano da Educação Infantil.
Destaca-se também que o organizador curricular, composto por campos de
experiências, está organizado por faixa etária, de acordo com a organização do
município, no âmbito dos quais são definidos os objetivos de aprendizagem e
desenvolvimento. Para cada objetivo de aprendizagem e desenvolvimento, há
orientações complementares que auxiliam o professor a refletir sobre as práticas que
podem conduzir ao desenvolvimento de determinadas habilidades.
É recomendável que tais orientações complementares sirvam como ponto de
partida para a elaboração de práticas diversificadas que atendam às especificidades
da realidade de cada instituição de Educação Infantil e que sejam ampliadas (caso
necessário) em parceria com os profissionais que atuam junto às crianças,
principalmente com os professores de Arte e Educação Física, os quais passaram a
fazer parte desse nível de ensino, a partir do ano de 2019, em na Rede Municipal de
Educação.
53

Espera-se, com este documento curricular, que os professores da Rede


Municipal de Ensino de Ribeirão Preto possam usufruí-lo e utilizá-lo como norteador
para a construção de um Projeto Político-Pedagógico que seja transformador, a
partir da elaboração de um plano de ação que tenha, como prioridade, a efetiva
aprendizagem das crianças.

2.1 Concepção de Educação Infantil


A Educação Infantil é a primeira etapa da Educação Básica e tem como
finalidade o desenvolvimento integral da criança de zero a cinco anos de idade em
seus aspectos físico, afetivo, intelectual, linguístico e social (Lei n°9394/96, art. 29).
Constitui, na maioria das vezes, a primeira separação das crianças de seus
vínculos afetivos familiares por vivenciarem uma situação de socialização planejada
e/ou de aprendizagens significativas, complementando a ação da família e da
comunidade e promovendo o enriquecimento de suas experiências a partir de
interações e brincadeiras.
Considera a Lei nº 9.394/96, em seu artigo 22, que a Educação Infantil é
parte integrante da Educação Básica, cujas finalidades são desenvolver o sujeito,
assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e
fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores. Essa
dimensão de instituição voltada à introdução das crianças na cultura e à apropriação
por elas de conhecimentos básicos requer tanto seu acolhimento, quanto sua
adequada interpretação em relação às crianças pequenas.
As Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica (2013), em sua
revisão das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (2010)
ressaltam que o atendimento em creches e pré-escola às crianças de zero a cinco
anos de idade é definido, na Constituição Federal de 1988, como dever do Estado
em relação à educação, oferecido em regime de colaboração e organizado em
sistemas de ensino da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
É importante mencionar também que

A incorporação das creches e pré-escolas, no capítulo da Educação da


Constituição Federal (Art. 208, inciso IV), impacta todas as outras
responsabilidades do Estado em relação à Educação Infantil, ou seja, o
direito das crianças de zero a cinco anos de idade à matrícula em escola
pública (Art. 205), gratuita e de qualidade (Art.206, inciso IV e VI), igualdade
de condições em relações às demais crianças para acesso, permanência e
54

pleno aproveitamento das oportunidades de aprendizagem propiciadas (Art.


206, inciso I) (BRASIL, p. 83, 2013).

A Lei nº 12.796/2013, que altera a Lei nº 9.394/96, também assegura que a


Educação Infantil deve ser organizada com carga horária mínima anual de
oitocentas (800) horas, distribuídas em, no mínimo, duzentos (200) dias letivos, com
um mínimo, ainda, de quatro horas diárias para o turno parcial e de sete para a
jornada integral, além disso, é dever dos pais ou responsáveis efetuar a matrícula
das crianças na Educação Básica a partir dos quatro anos de idade.
Assim, as creches e pré-escolas se constituem, portanto, em
estabelecimentos educacionais públicos ou privados que educam e cuidam de
crianças de zero a cinco anos de idade, entendendo o cuidado como algo
indissociável do processo educativo, como o primeiro espaço de educação coletiva
fora do contexto familiar. Nesse sentido, as instituições, ao acolherem as vivências e
os conhecimentos construídos pelas crianças – no ambiente da família e no contexto
de sua comunidade – e articulá-los em suas propostas pedagógicas, têm o objetivo
de ampliar o universo de experiências, conhecimentos e habilidades dessas
crianças.

2.2 Cuidar e educar na Educação Infantil


Compreender a criança como um ser em pleno desenvolvimento, requer o
comprometimento de que as propostas pedagógicas das instituições de Educação
Infantil contemplem as práticas do cuidar e educar na perspectiva da integração de
vários campos de conhecimentos e experiências que oportunizem o
desenvolvimento das capacidades dessa criança.
A relevância dos estudos sobre Educação Infantil, nas últimas décadas,
aponta para a necessidade de que as instituições desse segmento incorporem, às
relações educativas, a concepção que vincula educar e cuidar, entendendo o
cuidado como algo indissociável do processo educativo (BRASIL, 2017).
A dimensão do cuidado, no seu caráter ético, é entendida a partir da
promoção da qualidade e sustentabilidade da vida e pelo próprio princípio do direito
e da proteção integral da criança. Dessa maneira, o cuidado deve ser compreendido
como dimensão humana para lidar com questões de intimidade e afetividade que
deve ocorrer não somente na Educação Infantil, mas sim, perpassar todos os níveis
de ensino (BRASIL, 2013).
55

As Diretrizes Curriculares da Educação Básica (2013) também apontam


que, na Educação Infantil, especificamente com relação à criança bem pequena, o
professor é essencial e expõe de forma mais evidente essa relação indissociável
entre cuidar e educar. A maneira como tal relação ocorre e como a instituição
organiza essas atividades são parte integrante da proposta curricular e devem ser
realizadas sem fragmentação das ações. O bom planejamento das atividades
educativas favorece a formação de competências para que a criança aprenda a
cuidar de si. No entanto, na perspectiva que integra o cuidado, educar significa
acolher, garantir a segurança, alimentar a curiosidade, a ludicidade e a
expressividade infantis (BRASIL, 2013).
Nessa perspectiva, os Parâmetros Nacionais de Qualidade da Educação
Infantil (2018) apontam a qualidade das interações. Nesse item, o documento
prescreve ao professor várias atividades, como, assegurar que crianças sejam
atendidas em suas necessidades de proteção, dedicando atenção especial durante
o período de acolhimento inicial, durante as transições e em momentos peculiares
de sua vida; e assegurar a tranquilidade, a segurança e o conforto das crianças em
todos os momentos e evitar, ao máximo, deixá-las sozinhas.
Assim, o cuidar/educar deve se realizar efetivamente em uma abordagem
fundamentada na valorização das peculiaridades infantis, incorporando o
estabelecimento de vínculos de confiança e parceria entre quem cuida e é cuidado,
quem ensina e quem aprende.
É importante ressaltar, ainda, que nessa interação, adulto-criança, deve-se
considerar que as atividades tenham intencionalidade educativa, o que significa
tomar decisões deliberadas, com objetivo e propósito, tanto nos momentos da rotina,
quanto nas propostas de experiências das atividades. Para tanto, o professor deve
organizar intencionalmente as atividades das crianças ora estruturadas, ora
espontâneas e livres, como campos de experiências que aproveitam e sistematizam
as situações, e as experiências concretas da vida cotidiana das crianças e seus
saberes, entrelaçando-os aos conhecimentos que fazem parte do patrimônio
cultural. Além disso, é importante respeitar os ritmos de aprendizagem, a maneira de
aprender, os recursos necessários para contribuir com a aprendizagem da criança.
Nessa perspectiva, devem-sefazer intervenções pedagógicas que visem atender às
características e às necessidades das crianças (BRASIL, 2018).
56

A articulação cuidar/educar, na escola de Educação Infantil, envolve uma


ação de comprometimento e responsabilidade pela criança que está em processo de
desenvolvimento. Os adultos, então, devem priorizar e selecionar, de seu patrimônio
afetivo, social e cultural, as práticas de cuidado e educação que gerem o bem estar
e o desenvolvimento dessas crianças. Sob esse enfoque, é importante a atenção às
necessidades, aos diferentes ritmos de cada criança, às escolhas individuais e ao
acolhimento aos familiares.
O cuidar e educar não ocorre de forma fragmentada, e sim de forma
simultânea e indissociável, permitindo o desenvolvimento e a construção de saberes
na sua totalidade, favorecendo o desenvolvimento e a consolidação da identidade e
autonomia das crianças.
Dessa forma, é possível propiciar a realização de uma rotina em que
sobressaiam as interações entre adulto e criança de maneira positiva, pensadas na
medida do grupo e de cada criança, estabelecidas por um clima de segurança
emocional, acolhimento e atenção que estejam intimamente ligadas à observação
permanente, ao acompanhamento, ao planejamento de ações, à satisfação das
necessidades permeadas pela sensibilidade e o comprometimento profissional e
humano.

2.3 O papel do brincar e a função da brincadeira na Educação Infantil


Segundo Oliveira (2000), o brincar faz parte do processo evolutivo
neuropsicológico saudável, peculiar ao desenvolvimento infantil; é uma manifestação
da organização de sua realidade; introduz a criança no universo histórico e cultural;
abre caminhos para o processo de ensino e aprendizagem; favorece a construção
da reflexão, da autonomia e da criatividade. Por isso, esse ato é fundamental como
instrumento pedagógico para auxiliar o envolvimento das crianças nas atividades e
seu consequente desenvolvimento integral.
Para Vigotskii, Luria e Leontiev (2010), a brincadeira tem intrínseca relação
com o desenvolvimento infantil, especialmente na idade pré-escolar. Embora os
autores não o considerem como o único aspecto predominante na infância, é a
brincadeira que proporciona o maior avanço na capacidade cognitiva. É por meio da
brincadeira que a criança se apropria do mundo real, domina conhecimentos,
relaciona-se e se integra culturalmente. Ao brincar e criar uma situação imaginária, a
criança pode assumir diferentes papéis: pode se tornar um adulto, outra criança, um
57

animal, ou um herói; pode mudar o seu comportamento e agir e se comportar como


se fosse mais velha do que realmente é, ela transfere o mundo real para a
brincadeira e, ao representar o papel de “mãe”, ela seguirá as regras de
comportamento maternal. Com isso, poderá experimentar vivências e sensações
que auxiliarão em seu desenvolvimento social, cognitivo e principalmente afetivo. É
na brincadeira que a criança consegue ir além do seu comportamento habitual,
atuando em um nível superior ao que ela realmente se encontra. Wajskop (2009)
afirma que: “A brincadeira infantil pode constituir-se em uma atividade em que as
crianças, sozinhas ou em grupo, procuram compreender o mundo e as ações
humanas nas quais se inserem cotidianamente” (WAJSKOP, 2009, p.33). Configura-
se, dessa forma, a importância do brincar, pois por meio dele as crianças se
desenvolvem, alcançando níveis mais complexos de aprendizagem. Isso ocorre
devido ao “desenvolvimento das funções superiores através da apropriação e
internalização de signos e instrumentos em um contexto de interação” (WAJSKOP,
2009, p.34).
Por intermédio dessas interações e comunicações, a criança vivencia
situações concretas e imaginárias, contribuindo para a consolidação de elementos
de seu contexto cultural, pois suas ações são mediadas pelos instrumentos e signos
fornecidos pela cultura vigente em seu dado tempo histórico. Vale ressaltar que,
para as crianças com deficiência, além do contato direto com os seus pares, o uso
de recursos especializados promove e facilita a interpretação dos signos, bem como
a formação de outros.
Segundo Brougère (2008):

A impregnação cultural, ou seja, o mecanismo pelo qual a criança dispõe de


elementos dessa cultura passa, entre outras coisas, pela confrontação com
imagens, com representações, com formas diversas e variadas. Essas
imagens traduzem a realidade que a cerca ou propõem universos
imaginários (BROUGÈRE, 2008, p. 40).

A infância, período marcado pela apropriação de imagens e representações,


ressalta o valor do brinquedo e das brincadeiras e sua devida importância nas
dimensões funcional e simbólica. A dimensão funcional diz respeito ao brinquedo ser
um objeto dotado de uma significação que surge por meio da sua expressão
material. Já a dimensão simbólica dá-se a partir do momento em que o objeto deixa
o “real” para entrar na esfera da produção de um universo imaginário específico.
58

Segundo o autor ainda, “manipular brinquedos remete, entre outras coisas, a


manipular significações culturais originadas numa determinada sociedade”
(BROUGÈRE, 2008, p.43).
Referendando a importância do brincar como recurso pedagógico e
metodológico de ensino e de aprendizagem, Kishimoto (2008) afirma que:

Ao brincar, a criança não está preocupada com os resultados. É o prazer e


a motivação que impulsionam a ação para explorações livres. A conduta
lúdica, ao minimizaras consequências da ação, contribui para a exploração
e a flexibilidade do ser que brinca, incorporando a característica que alguns
autores denominam futilidade, um ato sem consequência. Qualquer ser que
brinca atreve-se a explorar, a ir além da situação dada na busca de
soluções pela ausência de avaliação ou punição (KISHIMOTO, 2008, p.143-
144).

Portanto, garantir o espaço da brincadeira, na escola, em seu sentido amplo,


tem por excelência possibilitar o desenvolvimento de uma criança criadora,
autônoma e consciente, por isso o profissional de Educação Infantil deve
conscientizar-se disso para construir seu cotidiano com a criança de maneira a
contemplar seu desenvolvimento pleno. Assim, a importância do brincar está
intrinsecamente ligada à questão da cultura, pois pressupõe as interações (com o
outro, com o ambiente e com as novas tecnologias), cujos efeitos são a
disseminação cultural.
Em 2009, por meio da Resolução nº 5, o MEC estabeleceu, justamente, as
interações e as brincadeiras como eixos norteadores da prática pedagógica das
instituições de Educação Infantil, que foi reafirmado pela BNCC (2017), a qual
considera tais eixos como “[...] experiências nas quais as crianças podem construir e
apropriar-se de conhecimentos por meio de suas ações e interações com seus pares
e com os adultos, o que possibilita aprendizagens, desenvolvimento e socialização”
(BRASIL, 2017, p.37).
Segundo a referida Resolução, em seu artigo 9º, tais eixos devem garantir
experiências que promovam o conhecimento de si e do mundo; favoreçam a imersão
das crianças nas diferentes linguagens (a partir de vários gêneros e formas de
expressão gestual, verbal, plástica, dramática e musical); possibilitem narrativas,
apreciação e interação com a linguagem oral e escrita; recriem relações
quantitativas, medidas, formas e orientações espaço-temporais; ampliem a
confiança e participação das crianças; possibilitem situações de autocuidado, auto-
59

organização, saúde e bem-estar; possibilitem vivências éticas e estéticas com outras


crianças e grupos culturais; incentivem a curiosidade, exploração, encantamento,
questionamento e indagação; promovam a interação com diversificadas
manifestações de música, artes plásticas e gráficas, cinema, fotografia, dança,
teatro, poesia e literatura; promovam o cuidado, preservação e o conhecimento da
biodiversidade; propiciem a interação e conhecimento das manifestações e tradições
culturais brasileiras e possibilitem a utilização de diferentes recursos tecnológicos e
midiáticos.
Em vista do exposto, pode-se dizer que o brincar caracteriza o cotidiano da
infância, trazendo consigo muitas aprendizagens e potenciais para o
desenvolvimento integral da criança. Nesse sentido, a BNCC (2017) destaca que
esses eixos estruturantes das práticas pedagógicas, as competências gerais da
Educação Básica e os seis direitos de aprendizagem e desenvolvimento asseguram,
na Educação Infantil, as condições para que as crianças aprendam por meio de
situações na quais possam desempenhar um papel ativo e que possam construir
significados sobre si, os outros e o mundo social e natural.

2.4 Organização das instituições de Educação Infantil

2.4.1 O espaço escolar como ambiente de aprendizagem


A concepção mais comum de espaço, de acordo com Forneiro (1998), traz a
ideia de espaço como algo “físico” e relacionado a objetos que ocupam esse espaço.
Todavia, a autora traz à luz dessa discussão o conceito vitalista de espaço de Battini
(1982 apud Forneiro, 1998) no qual, para as crianças pequenas, espaço é o que se
chama de espaço equipado, ou seja, móveis, cores, odores, objetos, sensações,
sentimentos, luz, sombra, sons, silêncios, entre outros. Desse modo, para a autora,
quando se entra em uma escola, suas paredes, móveis, decoração, pessoas etc.,
comunicam – uma vez que o espaço não é neutro – as interações estabelecidas
pelos sujeitos, seus modos de ser, de se relacionar com o mundo, as atividades que
realizam e os interesses daqueles que dele participam.
Na área da Educação, o espaço é visto como um aliado e, como tal, deve
estar presente no planejamento das instituições para promover aprendizagens,
melhores interações e melhoria na qualidade de vida das pessoas ali situadas.
60

Acreditando nisso, Zabalza (1998) destaca o espaço como elemento importante para
auxiliar no desenvolvimento da criança. Segundo o autor:

O espaço na educação é constituído como uma estrutura de oportunidades,


é uma condição externa que favorecerá ou dificultará o processo de
crescimento pessoal e o desenvolvimento das atividades instrutivas. Será
estimulante ou, pelo contrário, limitante, em função do nível de congruência
em relação aos objetivos e dinâmica geral das atividades que forem
colocadas em prática ou em relação aos métodos educacionais que
caracterizam o estilo de trabalho. O ambiente de aula, enquanto contexto de
aprendizagem, constitui uma rede de estruturas espaciais, de linguagens,
de instrumentos e, finalmente, de possibilidades ou limitações para o
desenvolvimento das atividades formadoras (ZABALZA, 1987, p. 236).

Para Zabalza (1998), o termo “espaço” refere-se ao espaço físico disponível


à realização das atividades, os locais caracterizados pelos objetos, pelo mobiliário e
pela decoração; já o termo “ambiente educativo” refere-se ao conjunto de atividades
pedagógicas que são praticadas nesse espaço físico.
Os espaços das instituições para crianças pequenas refletem os princípios
educativos em que estão pautados e as práticas dos educadores que ali se realizam.
Por isso, eles devem ser efetivados como ambientes que acolham e favoreçam o
desenvolvimento integral da criança e que se configurem em ambientes de
aprendizagem.
Segundo Forneiro (1998), o conceito de ambiente diz respeito ao conjunto
do espaço físico e as relações que nele se estabelecem (criança-criança, criança-
adulto, criança-sociedade). Do ponto de vista escolar, o ambiente pode ser
entendido considerando quatro dimensões que estão inter-relacionadas. A dimensão
física refere-se ao espaço físico, condições estruturais, objetos do espaço e sua
organização. A dimensão funcional diz respeito à forma de utilização dos espaços,
as diferentes funções que um mesmo espaço físico por assumir e o tipo de atividade
à qual se destinam. A dimensão temporal refere-se à organização do tempo, ou seja,
aos momentos em que serão utilizados os diferentes espaços. Por fim, a dimensão
relacional que diz respeito às diferentes relações estabelecidas nos espaços.
Segundo Carvalho e Rubiano (2010), as funções e organizações do
ambiente devem considerar alguns aspectos. O primeiro deles refere-se à
personalização dos espaços e objetos como meio para promover o desenvolvimento
da identidade pessoal. Vive-se em um determinado momento sócio-histórico e
compartilham-se significados, pensamentos, objetos, valores, ideias etc., que dizem
61

respeito a uma identidade pessoal que, por sua vez, está intimamente ligada à
identidade de lugar. Desse modo, os ambientes institucionais devem oferecer às
crianças a oportunidade de desenvolverem sua individualidade, personalizar seu
espaço e participar de sua organização. Outro fator importante é promover a
autonomia, ou seja, possibilitar às crianças que satisfaçam suas vontades com
independência como, por exemplo, beber água, ir ao banheiro, pegar objetos, ter
acesso a prateleiras e a estantes com materiais diversos, entre outros. Explorar
ambientes ricos e variados que estimulem os sentidos e ofereçam oportunidades
para movimentos corporais, bem como promover espaços para o convívio social e
privacidade também se configuram como preocupações em relação à organização
dos ambientes. Outro aspecto importante refere-se a organizar o ambiente de modo
que as crianças possam andar, correr, pular, se mover e explorar o espaço com
confiança e segurança.
Nesse sentido, Kramer (2006), afirma que o trabalho pedagógico que se
desenvolve no espaço da escola deve garantir a ampla circulação das crianças nos
diferentes ambientes de aprendizagem oferecidos e que isso ocorra de maneira
livre, organizada e segura; que os materiais e recursos pedagógicos − introduzidos
gradativamente – fiquem dispostos de maneira acessível às crianças, tanto nos
espaços externos, quanto nos espaços internos da sala de aula. As próprias
crianças devem ser parceiras responsáveis na manutenção e conservação da sala e
dos materiais existentes na instituição.
Os diferentes ambientes de aprendizagem devem ser explorados de maneira
adequada. Para isso, é necessário que sejam estabelecidas regras e limites
combinados (de horário, dias, revezamento e parceria de turmas) baseados nas
rotinas estruturante e pedagógica. Dessa maneira, desenvolver-se-á a autonomia da
criança, sua criatividade, seu conceito de organização (temporal e espacial) que, por
sua vez, auxiliam na formação da cidadania, situando-a no mundo e ressaltando que
as atitudes individuais refletem-se no coletivo. Portanto, os diferentes ambientes são
a moldura que, qualificados, adquirem uma nova proporção, como ressalta Lima
(1989):

O espaço físico isolado do ambiente só existe na cabeça dos adultos para


medi-lo, para vendê-lo, para guardá-lo. Para a criança existe o espaço-
alegria, o espaço-medo, o espaço-proteção, o espaço-mistério, o espaço-
descoberta, enfim, os espaços de liberdade ou da opressão (LIMA, 1989, p.
30).
62

Existem diversas formas de organizar o espaço físico escolar, de maneira


funcional e com intencionalidade pedagógica, considerando a diversidade de
estrutura das unidades escolares (número de salas e deestudantes, áreas verdes,
parque, vídeo, biblioteca, brinquedoteca, cronograma de rodízio das atividades
diversificadas etc.). Entretanto, ressalta Forneiro (1998), o que deve ser comum a
todas as unidades escolares é a compreensão de que o espaço, enquanto ambiente
de aprendizagem, deve ser visto não como pano de fundo, mas como parte
integrante da ação pedagógica. De acordo com Meneghini e Carvalho (2003),

[...] a criança participa ativamente em seu desenvolvimento através de suas


relações com o ambiente físico socialdentro de um contexto sócio-histórico
específico. A criança explora, descobre e inicia ações em seu ambiente;
seleciona parceiros, objetos e áreas para a realização de atividades,
mudando o ambiente através de seus comportamentos (MENEGHINI;
CARVALHO, 2003, p. 367).

Por outro lado, os comportamentos infantis são influenciados pela forma


como o ambiente é organizado pelos adultos e como esses compreendem o
desenvolvimento infantil. Desse modo, uma vez que consideramos que as
interações criança-criança e adulto-criança são importantes para o desenvolvimento
infantil, não podemos deixar de considerar como os ambientes podem favorecer ou
não tais interações.
Quando discutimos sobre as condições ambientais que favorecem as
interações entre as crianças, não podemos deixar de mencionar o arranjo espacial,
"que diz respeito à maneira como os móveis e equipamentos existentes em um local
posicionam-se entre si" (CARVALHO; RUBIANO, 2010, p.117).
As autoras explicitam, apoiadas em Legendre (1983, 1986, 1987, 1989 apud
CARVALHO; RUBIANO, 2010), a importância de zonas circunscritas presentes em
arranjos espaciais e como estas interferem nas interações entre crianças. Segundo
as autoras, "Zonas circunscritas são áreas espaciais claramente delimitadas pelo
menos em três lados por barreiras formadas por mobiliário, parede, desnível do solo
etc. A característica primordial destas zonas é a circunscrição ou fechamento [...]"
(2010, p.118).
Legendre (1983, 1986, 1987 apud CARVALHO; RUBIANO, 2010) descreve
as características de três tipos arranjos espaciais e destaca a sua interdependência
63

com as interações entre criança-adulto e entre pares. São eles: arranjo aberto,
arranjo semiaberto e arranjo fechado. No primeiro, há ausência de zonas
circunscritas, caracterizado por um espaço aberto vazio, no qual as interações entre
crianças são raras e essas permanecem em volta do adulto. No segundo, arranjo
semiaberto, há zonas circunscritas, proporcionando a criança uma visão de todo o
campo de ação, inclusive do adulto e das demais crianças. Nesse tipo de arranjo, as
crianças ocupam, essencialmente, as zonas circunscritas e é nelas que ocorrem as
interações entre os pares. No terceiro tipo de arranjo, fechado, caracterizado por
barreiras físicas, a criança é impedida da visão do todo da sala e tendem a
permanecer em volta do adulto, havendo poucas interações entre os pares.
As mesmas autoras, ainda, em pesquisa realizada com crianças entre 2-3
anos em duas creches na região de Ribeirão Preto – SP, modificaram o arranjo
espacial da área utilizada para as atividades livres e observaram que, nas zonas
circunscritas, as crianças mantiveram-se mais associadas com seus pares e suas
brincadeiras eram mais estruturadas e duradouras quando comparadas com as
desenvolvidas em outras áreas não circunscritas. Desse modo, as autoras (2010)
evidenciam que, "[...] as zonas circunscritas semiabertas favorecem a promoção e
manutenção das interações entre as crianças pequenas" (CARVALHO; RUBIANO,
2010, p.121). Para elas,

[...] esta facilitação ocorre em função da diminuição da probabilidade de


interrupção da atividade por outras crianças ou pela educadora, o que é
frequente em arranjos abertos. Ademais, as zonas circunscritas, fornecendo
proteção ou privacidade, favorecem à criança focalizar sua atenção tanto na
atividade que está sendo desenvolvida bem como no comportamento do
parceiro, requisitos essenciais para a ocorrência de interação entre
coetâneos [...] (CARVALHO; RUBIANO, 2010, p.121).

Nesse sentido, considera-se o arranjo espacial de fundamental importância,


na medida em que é organizado a partir de espaços semiabertos, proporcionando à
criança e ao educador uma fácil visão de todo o espaço disponível, bem como o
favorecimento das interações sociais.
Esse tipo de arranjo espacial semiaberto promove a identidade pessoal das
crianças, personalizando espaços e objetos; promove o desenvolvimento da
competência, ao passo que a criança se vê constantemente desafiada com novas
tarefas; promove a construção de diferentes aprendizagens e oportunidades para
crescimento, incluindo movimentos corporais e estimulação dos sentidos que podem
64

ocorrer a partir de jogos, materiais e livros, em pequenos grupos ou individualmente;


promove sensação de segurança e confiança quando a criança explora estes
espaços; e promove oportunidades para o contato social e a privacidade,
principalmente, no caso de crianças que permanecem o dia todo na instituição
(CARVALHO; RUBIANO, 2010).
Para Barbosa e Horn (2001), organizar os espaços em arranjos semiabertos
e estruturados, por meio de temas que os caracterizam, tem sido uma prática bem-
sucedida. Essa prática é comumente chamada de “cantos”, os quais devem ser
estruturados de acordo com a fase de desenvolvimento da criança. Segundo
Forneiro (1998) os “cantos” e a organização funcional das salas de aula representou
para a Educação Infantil uma revolução na forma de conceber e organizar seu
trabalho. Para a autora, os “cantos”, hoje, fazem parte de uma cultura profissional
dosprofessores, ao passo que o espaço se torna um recurso polivalente que pode
ser utilizado de várias maneiras e extrair grandes possibilidades para a formação e
construção de conhecimentos.
Dentre os tipos de cantos temáticos, Carvalho e Rubiano (2010) sugerem:
casas de boneca, com móveis e utensílios domésticos que podem ser
confeccionados, inclusive, com material de sucata; canto da fantasia, com pedaços
de pano, tule, chapéus, roupas, sapatos, espelho etc.; canto da biblioteca, com
almofadas, tapete e estante com livros, revistas, gibis etc.; canto da garagem, com
tacos de madeira, trilhas, placas de sinais de trânsito, motocas etc. cantos dos
jogos, com brinquedos de encaixe, quebra-cabeça etc.; canto da música, com
instrumentos musicais, rádio e microfone de brinquedo; canto do supermercado,
com embalagens vazias de pequenos produtos; canto do cabeleireiro, com
maquiagens, escovas, espelhos etc.; canto do museu, com objetos colecionados
pelas crianças; canto da luz e da sombra, com lanternas e lençóis; dentro outros
cantos que podem ser elaborados de acordo com os materiais disponíveis e o
interesse das crianças. Para tanto, é importante que além da preparação de um
espaço estruturado pedagogicamente, o tempo também seja pensado de acordo
com todas as demandas que incluem a relação entre cuidado e educação na
instituição de Educação Infantil.
65

2.4.2 Organização do tempo no espaço escolar


A dimensão temporal refere-se à organização do tempo durante os
momentos em que serão utilizados os diferentes espaços da instituição de Educação
Infantil. Segundo Forneiro (1998), o tempo das diferentes atividades está
necessariamente ligado ao espaço onde se realiza cada uma delas. A dimensão
temporal também faz referência ao ritmo que se estabelece (que pode ser
vertiginoso ou moderado), ou seja, o tempo ou a velocidade em que são executadas
as diferentes atividades pode criar um ambiente estressante ou relaxante e
sossegado.
Por isso, é de extrema importância a conscientização do tempo e do espaço
em que nos encontramos e que se refletem na escola. Uma contribuição para essa
conscientização é conversar com as crianças informando-as sobre o que ocorrerá
naquele dia ou então deixar afixada a rotina da sala em cartazes, com uma
comunicação alternativa (com imagens), indicando o que vem primeiro e a
sequência das atividades a seguir.

2.5 Especificidades do currículo da Educação Infantil


De acordo com as DCNEI (2010), em seu artigo 9º, as práticas pedagógicas
que compõem a proposta curricular da Educação Infantil devem ter como os eixos
estruturantes as interações e a brincadeira, garantindo experiências nas quais “as
crianças podem construir e apropriar-se de conhecimentos por meio de suas ações
e interações com seus pares e com os adultos, o que possibilita aprendizagens,
desenvolvimento e socialização” (BRASIL, 2017, p.37).
A proposta pedagógica das instituições de Educação Infantil deve garantir
que elas cumpram sua função sócio-política e pedagógica, uma vez que é o plano
orientador das ações da instituição e define as metas que se pretende para o
desenvolvimento das crianças que nela são educados e cuidados e as
aprendizagens que se quer promovidas (BRASIL, 2013). Na execução da proposta
pedagógica, segundo o Parecer CNE/CEB nº 20/2009, as unidades escolares
organizam seu currículo que pode ser compreendido como:

[...] as práticas educacionais organizadas em torno do conhecimento e em


meio às relações sociais que se travam nos espaços institucionais, e que
afetam a construção das identidades das crianças. Por expressar o projeto
pedagógico da instituição em que se desenvolve, englobando as
experiências vivenciadas pela criança, o currículo se constitui um
66

instrumento político, cultural e científico coletivamente formulado (BRASIL,


2009).

Nessa direção, as Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica


(2013, p.86) ressaltam que o currículo se constitui em um “conjunto de práticas que
buscam articular as experiências e os saberes das crianças com os conhecimentos
que fazem parte do patrimônio cultural, artístico, científico e tecnológico”. Tais
práticas, que fazem parte do cotidiano da Educação Infantil, devem ser,
intencionalmente, planejadas e permanentemente avaliadas. Deve, ainda,
considerar a integralidade e indivisibilidade das dimensões expressivo-motora,
afetiva, cognitiva, linguística, ética, estética, sociocultural das crianças de zero a
cinco anos de idade.
É necessário destacar que, no processo de ensino e aprendizagem, o
professor desenvolve o papel de mediador e deve propiciar experiências
significativas nas quais as interações e brincadeiras constituem-se ferramentas
fundamentais para o desenvolvimento de habilidades, competências, atitudes e
valores. Nesse sentido, os professores têm papel essencial na organização dessas
experiências, com e para as crianças, e isso exige que planejem sua prática
pedagógica e a replanejem juntos aos bebês e às crianças de sua turma. Exige
também que organizem espaços, materiais, considerem a gestão do tempo e
avaliem todo esse processo a partir da interação, observação e diálogo com todos
os sujeitos envolvidos (SÃO PAULO, 2015).
Essas experiências significativas fazem parte do contexto da Educação
Infantil, como ressaltam as Diretrizes Curriculares da Educação Básica (BRASIL,
2013), uma vez que:

O período de vida atendido pela Educação Infantil caracteriza-se por


marcantes aquisições: a marcha, a fala, o controle esfincteriano, a formação
da imaginação e da capacidade de fazer de conta e de representar usando
diferentes linguagens. Embora nessas aquisições a dimensão orgânica da
criança se faça presente, suas capacidades para discriminar cores,
memorizar poemas, representar uma paisagem através de um desenho,
consolar uma criança que chora etc., não são constituições universais
biologicamente determinadas e esperando o momento de amadurecer. Elas
são histórica e culturalmente produzidas nas relações que estabelecem com
o mundo material e social mediadas por parceiros mais experientes
(BRASIL, 2013, p.86).

A proposta pedagógica tem, portanto, como objetivo principal, promover o


desenvolvimento integral dos bebês e das crianças, garantindo o acesso a
67

processos de construção de conhecimentos e à aprendizagem, assim como o direito


à proteção, à saúde, à liberdade, ao respeito, à dignidade, à brincadeira, à
convivência e interação com outras crianças.
Dessa forma, é importante destacar algumas condições para a organização
curricular: assegurar a educação em sua integralidade, entendendo o cuidado como
algo indissociável ao processo educativo; refletir e intervir quanto ao combate ao
racismo e às discriminações de gênero, socioeconômicas, étnico-raciais e religiosas;
contemplar as especificidades em relação à diversidade cultural, étnico-racial e às
crianças com deficiências; conhecer as culturas plurais que constituem o espaço da
creche e da pré-escola, a riqueza das contribuições familiares e da comunidade,
suas crenças e manifestações, e fortalecer formas de atendimento articuladas aos
saberes e às especificidades étnicas, linguísticas, culturais e religiosas; executar
uma proposta curricular que requer atenção às possíveis formas de violação da
dignidade da criança; e atender ao direito da criança na sua integralidade,
cumprindo o dever do Estado com a garantia de uma experiência educativa com
qualidade a todas as crianças na Educação Infantil (BRASIL, 2013).
Assim, um currículo que emerge:

[...] das interações entre bebês, crianças, educadoras e educadores,


famílias/responsáveis e culturas valoriza os saberes, a história e as
características de cada um, respeita suas singularidades e diversidades e
procura organizar uma educação integral e de respeito à vida (SÃO PAULO,
2015, p.46).

Tendo em vista as considerações explicitadas acerca do currículo e da


proposta pedagógica, a BNCC apresenta seis direitos de aprendizagem e
desenvolvimento que asseguram as condições para que as crianças aprendam por
intermédio de situações nas quais são protagonistas, em ambientes desafiadores,
para que possam vivenciar experiências significativas e atribuir sentidos sobre si, os
outros e o mundo social e natural.
Desse modo, a seguir, há as definições e orientações sobre os direitos de
aprendizagem e desenvolvimento constantes na BNCC que foram mantidos na
íntegra.
68

2.6 Direitos de aprendizagem e desenvolvimento na Educação Infantil


 Conviver com outras crianças e adultos, em pequenos e grandes grupos,
utilizando diferentes linguagens, ampliando o conhecimento de si e do outro, o
respeito em relação à cultura e às diferenças entre as pessoas.
 Brincar cotidianamente de diversas formas, em diferentes espaços e tempos,
com diferentes parceiros (crianças e adultos), ampliando e diversificando seu
acesso a produções culturais, seus conhecimentos, sua imaginação, sua
criatividade, suas experiências emocionais, corporais, sensoriais, expressivas,
cognitivas, sociais e relacionais.
 Participar ativamente, com adultos e outras crianças, tanto do planejamento
da gestão da escola e das atividades propostas pelo educador quanto da
realização das atividades da vida cotidiana, tais como a escolha das
brincadeiras, dos materiais e dos ambientes, desenvolvendo diferentes
linguagens e elaborando conhecimentos, decidindo e se posicionando.
 Explorar movimentos, gestos, sons, formas, texturas, cores, palavras,
emoções, transformações, relacionamentos, histórias, objetos, elementos da
natureza, na escola e fora dela, ampliando seus saberes sobre a cultura, em
suas diversas modalidades: as artes, a escrita, a ciência e a tecnologia.
 Expressar, como sujeito dialógico, criativo e sensível, suas necessidades,
emoções, sentimentos, dúvidas, hipóteses, descobertas, opiniões,
questionamentos, por meio de diferentes linguagens.
 Conhecer-se e construir sua identidade pessoal, social e cultural, constituindo
uma imagem positiva de si e de seus grupos de pertencimento, nas diversas
experiências de cuidados, interações, brincadeiras e linguagens vivenciadas
na instituição escolar e em seu contexto familiar e comunitário.
Entender a criança como sujeito histórico e de direitos - que brinca, imagina,
fantasia, deseja, aprende, observa, experimenta, narra, questiona e constrói
sentidos sobre a natureza e a sociedade, produzindo cultura - significa entendê-la
como protagonista do processo educativo (BRASIL, 2013). Tais aprendizagens não
acontecem de forma natural e espontânea. Ao contrário, é imprescindível
imprimir intencionalidade educativa às práticas pedagógicas.
Essa intencionalidade consiste em organizar os tempos, espaços, materiais,
interações e artefatos culturais de modo a favorecer e ampliar a aprendizagem e o
69

desenvolvimento das crianças. Ao educador cabe organizar e propor experiências


que permitam a elas

[...] conhecer a si e ao outro, conhecer e compreender as relações com a


natureza, com a cultura e com a produção científica, que se traduzem nas
práticas de cuidados pessoais (alimentar-se, vestir-se, higienizar-se), nas
brincadeiras, nas experimentações com materiais variados, na aproximação
com a literatura e no encontro com as pessoas (BRASIL, 2017, p.39).

A intencionalidade pedagógica do professor se constrói no diálogo com


bebês e crianças, em sintonia com suas demandas e nas propostas que podem ser
apresentadas a eles como "uma boa história, uma coleção de materiais de largo
alcance, uma dança, uma canção, ou qualquer outro elemento da cultura" (SÃO
PAULO, 2019, p.132). A intencionalidade também se manifesta quando se ouve e
acolhe seus interesses e desejos de conhecer, quando se elaboram projetos
investigativos para responder as suas curiosidades ou ainda quando os instiga a
resolver problemas.
Outra questão importante refere-se a acompanhar as práticas educativas,
como também, a aprendizagem e o desenvolvimento das crianças, realizando a
observação da trajetória de cada uma delas e detodo o grupo. A partir de diversos
registros como relatórios, portfólios, fotografias, desenhos e textos, que podem ser
feitos em diferentes momentos, o professor observa crítica e criativamente as
atividades, as brincadeiras e interações das crianças no cotidiano, suas
possibilidades, conquistas e avanços, e assim, torna visível a progressão ocorrida
durante o período observado, sem intenção de seleção, promoção ou classificação
de crianças. Tal prática permitirá reunir elementos para refletir sobre a prática
pedagógica bem como reorganizar os tempos, os espaços e experiências de modo a
garantir os direitos de aprendizagem de todas as crianças (BRASIL, 2017).

2.7 Os campos de experiências


Considerando que as aprendizagens e o desenvolvimento das crianças têm
como eixos estruturantes as interações e a brincadeira, assegurando-lhes os seis
direitos de aprendizagem e desenvolvimento, a organização curricular da Educação
Infantil, na BNCC, está estruturada em cinco campos de experiências, nos quais são
definidos os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento (BRASIL, 2017).
70

Os campos de experiências correspondem a um arranjo curricular que


contém as situações e as experiências concretas da vida cotidiana das crianças e
seus saberes, inter-relacionando-os aos conhecimentos que fazem parte do
patrimônio cultural, artístico, ambiental, científico e tecnológico, com o objetivo de
promover o desenvolvimento integral das crianças (BRASIL, 2017).
É importante destacar que o currículo na Educação Infantil, portanto, está
centrado na experiência da criança, que atribui sentido ao conhecimento que está
construindo, dentro da sua jornada de aprendizagem na escola. Dessa forma, os
campos de experiências não constituem componentes curriculares a serem
trabalhados separadamente. Eles não podem ser compartimentados ou divididos por
meses, dias da semana, turnos, ou por horários. A ideia é de intercampos, uma vez
que as especificidades de cada realidade escolar e a jornada educativa da criança –
as atividades, os projetos, uma investigação, a hora da alimentação, da higiene, as
chegadas e as saídas, entre outros – articulam-se com um ou mais campos de
experiências.
Assim, a proposta pedagógica de cada instituição atenderá às suas
especificidades e elencará os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento a
serem trabalhados nas diferentes faixas etárias, respeitando a proposta de rede. A
ordem em que são apresentados os organizadores curriculares, bem como os
objetivos de aprendizagem e desenvolvimento dentro de cada campo de experiência
não é cronológica. As instituições escolares podem organizar sua prática
pedagógica e os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento em conjunto com
seus professores, inclusive com os professores de Arte e de Educação Física para
realização de trabalhos interdisciplinares.
Assim, foram mantidos na íntegra, as definições e orientações constantes na
BNCC acerca de cada campo de experiência.
Considerando esses saberes e conhecimentos, os campos de experiências
em que se organiza a BNCC são:
 Corpo, gestos e movimentos – Com o corpo (por meio dos sentidos, gestos,
movimentos impulsivos ou intencionais, coordenados ou espontâneos), as
crianças, desde cedo, exploram o mundo, o espaço e os objetos do seu
entorno, estabelecem relações, expressam-se, brincam e produzem
conhecimentos sobre si, sobre o outro, sobre o universo social e cultural,
tornando-se, progressivamente, conscientes dessa corporeidade. Por meio
71

das diferentes linguagens, como a música, a dança, o teatro, as brincadeiras


de faz de conta, elas se comunicam e se expressam no entrelaçamento entre
corpo, emoção e linguagem.
 As crianças conhecem e reconhecem as sensações e funções de seu corpo
e, com seus gestos e movimentos, identificam suas potencialidades e seus
limites, desenvolvendo, ao mesmo tempo, a consciência sobre o que é seguro
e o que pode ser um risco à sua integridade física. Na Educação Infantil, o
corpo das crianças ganha centralidade, pois ele é o partícipe privilegiado das
práticas pedagógicas de cuidado físico, orientadas para a emancipação e a
liberdade, e não para a submissão. Assim, a instituição escolar precisa
promover oportunidades ricas para que as crianças possam, sempre
animadas pela perspectiva do lúdico e na interação com seus pares, explorar
e vivenciar um amplo repertório de movimentos, gestos, olhares, sons e
mímicas com o corpo, para descobrir variados modos de ocupação e uso do
espaço com o corpo (tais como sentar com apoio, rastejar, engatinhar,
escorregar, caminhar apoiando-se em berços, mesas e cordas, saltar,
escalar, equilibrar-se, correr, dar cambalhotas, alongar-se etc.).
 Escuta, fala, pensamento e imaginação – Desde o nascimento, as crianças
participam de situações comunicativas cotidianas com as pessoas com as
quais interagem. As primeiras formas de interação do bebê são os
movimentos do seu corpo, o olhar, a postura corporal, o sorriso, o choro e
outros recursos vocais, que ganham sentido com a interpretação do outro.
Progressivamente, as crianças vão ampliando e enriquecendo seu
vocabulário e demais recursos de expressão e de compreensão, apropriando-
se da língua materna – que se torna, pouco a pouco, seu veículo privilegiado
de interação.
Na Educação Infantil, é importante promover experiências nas quais as
crianças possam falar e ouvir, sentir os sons oralizados e, mesmo para aquelas que
não se movimentam ou não falam ou não ouvem, garantir instrumentos que facilitem
a sua compreensão e participação na cultura oral, de maneira a potencializar sua
participação na cultura oral, pois é na escuta de histórias, na participação em
conversas, nas descrições, nas narrativas elaboradas, individualmente ou em grupo,
e nas interações com as múltiplas linguagens que a criança se constitui ativamente
como sujeito singular e pertencente a um grupo social.
72

Desde cedo, a criança manifesta curiosidade com relação à cultura escrita:


ao ouvir e acompanhar a leitura de textos, ao observar os muitos textos que circulam
no contexto familiar, comunitário e escolar, ela vai construindo sua concepção de
língua escrita, reconhecendo diferentes usos sociais da escrita, dos gêneros,
suportes e portadores. Na Educação Infantil, a imersão na cultura escrita deve partir
do que as crianças conhecem e das curiosidades que deixam transparecer.
As experiências com a literatura infantil, propostas pelo educador, mediador
entre os textos e as crianças, contribuem para o desenvolvimento do gosto pela
leitura, do estímulo à imaginação e da ampliação do conhecimento de mundo. Além
disso, o contato com histórias, contos, fábulas, poemas, cordéis etc. propicia a
familiaridade com livros, com diferentes gêneros literários, a diferenciação entre
ilustrações e escrita, a aprendizagem da direção da escrita e as formas corretas de
manipulação de livros.
Nesse convívio com textos escritos, as crianças, inclusive aquelas com
deficiênciavão construindo hipóteses sobre a escrita que se revelam, inicialmente,
em rabiscos e garatujas e, à medida que vão conhecendo letras, em escritas
espontâneas, não convencionais, mas já indicativas da compreensão da escrita
como sistema de representação da língua.
 Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações – As crianças
vivem inseridas em espaços e tempos de diferentes dimensões, em um
mundo constituído de fenômenos naturais e socioculturais. Desde muito
pequenas, elas procuram se situar em diversos espaços (rua, bairro, cidade
etc.) e tempos (dia e noite; hoje, ontem e amanhã etc.). Demonstram também
curiosidade sobre o mundo físico (seu próprio corpo, os fenômenos
atmosféricos, os animais, as plantas, as transformações da natureza, os
diferentes tipos de materiais e as possibilidades de sua manipulação etc.) e o
mundo sociocultural (as relações de parentesco e sociais entre as pessoas
que conhece; como vivem e em que trabalham essas pessoas; quais suas
tradições e seus costumes; a diversidade entre elas etc.).
 Além disso, nessas experiências e em muitas outras, as crianças também se
deparam, frequentemente, com conhecimentos matemáticos (contagem,
ordenação, relações entre quantidades, dimensões, medidas, comparação de
pesos e de comprimentos, avaliação de distâncias, reconhecimento de formas
geométricas, conhecimento e reconhecimento de numerais cardinais e
73

ordinais etc.) que igualmente aguçam a curiosidade.


 Portanto, a Educação Infantil precisa promover experiências nas quais as
crianças possam fazer observações, manipular objetos, investigar e explorar
seu entorno, levantar hipóteses e consultar fontes de informação para buscar
respostas às suas curiosidades e indagações. Assim, a instituição escolar
está criando oportunidades para que as crianças ampliem seus
conhecimentos do mundo físico e sociocultural e possam utilizá-los em seu
cotidiano.
 O eu, o outro e o nós – É na interação com os pares e com adultos que as
crianças vão constituindo um modo próprio de agir, sentir e pensar e vão
descobrindo que existem outros modos de vida, pessoas diferentes, com
outros pontos de vista. Conforme vivem suas primeiras experiências sociais
(na família, na instituição escolar, na coletividade), constroem percepções e
questionamentos sobre si e sobre os outros, diferenciando-se e,
simultaneamente, identificando-se como seres individuais e sociais.
 Ao mesmo tempo em que participam de relações sociais e de cuidados
pessoais, as crianças constroem sua autonomia e senso de autocuidado, de
reciprocidade e de interdependência com o meio. Por sua vez, na Educação
Infantil, é preciso criar oportunidades para que as crianças entrem em contato
com outros grupos sociais e culturais, outros modos de vida, diferentes
atitudes, técnicas e rituais de cuidados pessoais e do grupo, costumes,
celebrações e narrativas. Nessas experiências, elas podem ampliar o modo
de perceber a si mesmas e ao outro, valorizar sua identidade, respeitar os
outros e reconhecer as diferenças que nos constituem como seres humanos.
 Traços, sons, cores e formas – Conviver com diferentes manifestações
artísticas, culturais e científicas, locais e universais, no cotidiano da instituição
escolar, possibilita às crianças, por meio de experiências diversificadas,
vivenciar diversas formas de expressão e linguagens, como as artes visuais
(pintura, modelagem, colagem, fotografia etc.), a música, o teatro, a dança e o
audiovisual, entre outras. Com base nessas experiências, elas se expressam
por várias linguagens, criando suas próprias produções artísticas ou culturais,
exercitando a autoria (coletiva e individual) com sons, traços, gestos, danças,
mímicas, encenações, canções, desenhos, modelagens, manipulação de
diversos materiais, de recursos tecnológicos e especializados. Essas
74

experiências contribuem para que, desde muito pequenas, as crianças


desenvolvam senso estético e crítico, o conhecimento de si mesmas, dos
outros e da realidade que as cerca.
Portanto, a Educação Infantil precisa promover a participação das crianças
em tempos e espaços para a produção, manifestação e apreciação artística, de
modo a favorecer o desenvolvimento da sensibilidade, da criatividade e da
expressão pessoal das crianças, permitindo que se apropriem e reconfigurem,
permanentemente, a cultura e potencializem suas singularidades, ao ampliar
repertórios e interpretar suas experiências e vivências artísticas.

2.8 Os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento


Tendo em vista as brincadeiras e interações como eixos estruturantes das
práticas pedagógicas, as aprendizagens compreendem tanto comportamentos,
habilidades e conhecimentos como vivências que promovem aprendizagem e
desenvolvimento nos cinco campos de experiências. Essas aprendizagens
constituem-se, portanto, como objetivos de aprendizagem e desenvolvimento
(BRASIL, 2017). Eles estão sequencialmente organizados em três grupos, por faixa
etária. É importante destacar que esses grupos não podem ser considerados de
forma rígida, uma vez que há diferenças de ritmo, na aprendizagem e no
desenvolvimento, das crianças que precisam ser consideradas na prática
pedagógica. Além disso, são reconhecidas as especificidades de cada grupo que
constitui a etapa da Educação Infantil que correspondem, aproximadamente, às
possibilidades de aprendizagem e às características do desenvolvimento das
crianças, conforme a tabela a seguir (BRASIL, 2017).

CEI EMEI
Berçários I e II Maternais I e II Etapas I e II
(Zero a 1 ano e 11 meses) (2 anos a 3 anos e 11 meses) (4 anos a 5 anos e 11 meses)

2.9 A estrutura do organizador curricular


A estrutura é composta por cinco organizadores curriculares, sendo um
organizador para cada campo de experiências. Os organizadores curriculares estão
divididos em três colunas relativas aos grupos de crianças por idade. Em cada
coluna estão descritos os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento. Para cada
75

objetivo, foram elaboradas orientações complementares que podem constituir-se


como norteadores para o trabalho do professor, conforme a tabela a seguir:

Sua elaboração foi discutida nos encontros presenciais de formação sobre a


BNCC e em plataforma virtual, bem como por meio de consulta a documentos
curriculares do Estado de São Paulo e Mato Grosso do Sul.
Cada objetivo de aprendizagem e desenvolvimento é identificado por um
código alfanumérico cuja composição é explicada na figura a seguir:

Fonte: BRASIL, 2017, p.26.

Segundo esse critério, o código EI01CG01 refere-se ao primeiro objetivo de


aprendizagem e desenvolvimento proposto no campo de experiências “Corpo,
gestos e movimentos” para as crianças dos Berçários I e II (zero a um ano e onze
meses).
76

Alguns objetivos de aprendizagem e desenvolvimento foram elaborados


pelos cursistas durante os encontros de formação realizados no segundo semestre
de 2018 e foram validados pelos professores da rede municipal por meio da
plataforma virtual. Tais objetivos possuem código, por exemplo, NOVA*EI02ET09.
Outros objetivos de aprendizagem e desenvolvimento da BNCC foram
complementados e apresentam o seguinte código: EI01CG03*.
É importante destacar que a numeração sequencial dos códigos
alfanuméricos não sugere ordem ou hierarquia entre os objetivos de aprendizagem e
desenvolvimento.
Na sequência, apresentamos os organizadores curriculares de cada campo
de experiências com seus respectivos objetivos de aprendizagem e
desenvolvimento, bem como, as orientações complementares.

2.10 Organizadores curriculares

Corpo, gestos e movimentos


Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento
Berçários I e II Maternais I e II Etapas I e II
(zero a 1 ano e 11 meses) (2 anos a 3 anos e 11 meses) (4 anos a 5 anos e 11 meses)
(EI01CG01) Movimentar as partes (EI02CG01) Apropriar-se de (EI03CG01) Criar com o corpo
do corpo para exprimir gestos e movimentos de sua formas diversificadas de
corporalmente emoções, cultura no cuidado de si e nos expressão de sentimentos,
necessidades e desejos. jogos e brincadeiras. sensações e emoções, tanto nas
situações do cotidiano quanto em
brincadeiras, dança, teatro e
música.
Orientações complementares Orientações complementares Orientações complementares
Movimentar as partes do corpo é O professor deve considerar que É importante que as crianças
um importante recurso as crianças precisam vivenciar vivenciem situações nas quais
utilizado pelo bebê para práticas sociais e culturais, nas interajam com os pares e adultos,
se comunicar com o mundo a sua quais sejam sujeitos. Assim, sintam-se acolhidas, respeitadas
volta. É importante que o poderão imaginar, fantasiar, e valorizadas. Do mesmo modo,
professor, em situações de aprender corporalmente, precisam reconhecer e reagir de
brincadeiras e interações, experimentar movimentos, forma respeitosa às expressões,
garanta ao bebê a liberdade para comunicar-se de forma verbal e comunicações e ações de seus
experimentar o uso do seu corpo não verbal, manusear colegas e do professor
de modo que possa manifestar instrumentos diversos para desenvolvendo a empatia, de
com gradativa independência expressar o que vivem. Além modo a perceber que as pessoas
suas emoções, necessidades e disso, promover o acesso das têm diferentes sentimentos,
desejos, tais como: acompanha crianças às diferentes necessidades e maneiras próprias
com a visão objetos em manifestações culturais que de pensar e agir. O professor
movimentos, sorri, dá piscadas, acontecem fora da instituição de deve oportunizar vivências com
engatinha em direção a um objeto educação infantil. Outro aspecto diferentes texturas, temperaturas,
ou pessoa, bate palmas, faz relevante são as histórias de vida sabores, presença e ausência de
tchau, vira a cabeça em direção dos pequenos, que devem ser luz, som, entre outros, para que
ao bico da mamadeira ou da ouvidas e trazidas para as as crianças experimentem
77

Corpo, gestos e movimentos


Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento
Berçários I e II Maternais I e II Etapas I e II
(zero a 1 ano e 11 meses) (2 anos a 3 anos e 11 meses) (4 anos a 5 anos e 11 meses)
chupeta quando a bochecha é experiências cotidianas da diferentes sensações e
tocada; chora de forma diferente instituição. Há necessidade de se sentimentos. O professor deve
devido a desconfortos diversos; garantir situações e tempo para observar se a criança canta
balbucia ou vocaliza em resposta que possam observar e ensinar cantigas de roda, encena uma
ao estímulo de um adulto ou do umas às outras, a fim de que história, conta histórias utilizando
ambiente; mostra resposta à voz vivenciem e ampliem seus fantoches, interpreta uma música
do adulto por meio de movimento conhecimentos e habilidades, em ou uma obra plástica, explora
do corpo ou parando de chorar; atividades de jogos, brincadeiras, instrumentos musicais e
entre outros. Conforme as músicas e danças. acompanha músicas tocando,
experiências vividas nas situações dançando ou batendo palmas.
O professor deve observar se a
cotidianas e na interação com o Além disso, se usa a linguagem
criança lava as mãos, escova os
outro, os bebês têm a não verbal para expressar
dentes, veste-se, manifesta
oportunidade de ampliar suas sentimentos como em
desconforto quando necessita da
formas de expressão: gestual, brincadeiras de mímica e
troca de fralda ou pede ajuda
verbal, plástica, dramática e adivinha.
quando necessita fazer suas
musical.
necessidades fisiológicas. Além
disso, se penteia os cabelos,
manuseia utensílios ao alimentar-
se etc. Se canta junto com a
professora, reconhece músicas
que lhe são familiares e
acompanha dançando, e fazendo
gestos etc.
(EI01CG02) Experimentar as (EI02CG02) Deslocar seu corpo (EI03CG02) Demonstrar
possibilidades corporais nas no espaço, orientando-se por controle e adequação do uso de
brincadeiras e interações em noções como em frente, atrás, no seu corpo em brincadeiras e
ambientes acolhedores e alto, embaixo, dentro, fora etc., ao jogos, escuta e reconto de
desafiantes. se envolver em brincadeiras e histórias, atividades artísticas,
atividades de diferentes entre outras possibilidades.
naturezas.
Orientações complementares Orientações complementares Orientações complementares
É essencial que o professor O professor precisa observar as As crianças em situações de
garanta ao bebê uma variedade iniciativas e preferências das interação, devem ser encorajadas
de situações, nas quais crianças para apoiá-las e a decidir o que vão explorar e a
experimente movimentos incentivá-las, como forma de resolver pequenos
corporais diversos para explorar o garantir que confiem em suas problemas, uma vez que
ambiente utilizando seu corpo de próprias ideias e iniciativas, assim aprendem a agir de forma
forma ativa. Ao participar dessas controlando gradualmente o mais independente e com
experiências, o bebê amplia próprio movimento, aperfeiçoando confiança em suas capacidades.
gradativamente novos seus recursos de deslocamento e O reconhecimento de seus
movimentos, tais como: rasteja, equilíbrio, ajustando suas esforços e conquistas, assim
engatinha, senta, rola de costas habilidades motoras. O professor como os de seus colegas em
para o lado, vira de bruços, estica deve verificar se a criança situações individuais ou coletivas,
o corpo, bate palma e faz tchau responde a comandos como é condição para o
quando solicitado ou em deslocar-se para frente, para trás, desenvolvimento perseverante da
brincadeiras, responde a para cima, embaixo, dentro, fora, autoconfiança frente aos desafios
estímulos, pega, levanta, joga, andar em um pé só, entre outros, cotidianos. Dessa forma, é
apoia em objetos fazendo força em brincadeiras, como por fundamental que o professor
para levantar-se, entre outros. Ao exemplo: cabra-cega, vivo-morto, esteja junto às crianças, como um
ser convidado a brincar próximo a circuito, amarelinha, corda, parceiro mais experiente, com
outras crianças, ao interagir com brincadeira: “Mamãe, posso ir? De ações que tenham
elas ou com seus professores, o que jeito eu vou”?; passar a bola; intencionalidade educativa. O
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Corpo, gestos e movimentos


Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento
Berçários I e II Maternais I e II Etapas I e II
(zero a 1 ano e 11 meses) (2 anos a 3 anos e 11 meses) (4 anos a 5 anos e 11 meses)
bebê descobre diferentes formas a dança do quadrado, etc. professor deve observar se a
de se expressar, conquistando criança responde a comandos
novas habilidades corporais. como andar batendo palmas,
polichinelos, brincadeiras de
alerta e de movimentos variados.
Além disso, verificar se a criança
segue regras, espera sua vez de
participar e falar, escuta o outro,
se demonstra interesse por ouvir
histórias, participa de recontos,
contações, parlendas etc.
(EI01CG03*) Imitar gestos e (EI02CG03) Explorar formas de (EI03CG03*) Criar movimentos,
movimentos de outras crianças, deslocamento no espaço (pular, gestos, olhares e mímicas em
adultos e animais, explorando saltar, dançar), combinando brincadeiras, jogos e atividades
novas possibilidades corporais. movimentos e seguindo artísticas como dança, teatro e
orientações. música, inventando jogos
simbólicos e reproduzindo papéis
sociais.
Orientações complementares Orientações complementares Orientações complementares
As interações e as brincadeiras O professor pode organizar Proporcionar situações em que as
que acontecem nas atividades circuitos e brincadeiras que crianças possam brincar de faz de
cotidianas despertam o interesse envolvam diferentes desafios conta de diversas formas:
do bebê que pela imitação das motores, de forma a contribuir sozinhas, com o grupo, com
crianças e adultos, amplia seu para que a criança adquira maior outras turmas, de forma livre ou
repertório de movimento. Isso domínio e controle de seus orientada. O professor pode
deve ser potencializado pelas movimentos corporais, no propor situações em que as
experiências vividas na instituição deslocamento do espaço, crianças possam explorar
de Educação Infantil. Neste alternando diferentes velocidades, elementos da cultura corporal
sentido, é importante que o direções e posições. É relacionadas às brincadeiras, à
professor auxilie o bebê a ampliar interessante que essas vivências mímica, à dança, à arte circense,
a percepção do outro, realizando e brincadeiras as incentivem a entre outros, para que se
intervenções individuais ou em responder orientações verbais e expressem e se comuniquem. O
pequenos grupos, propondo visuais simples e possibilitem que professor pode disponibilizar um
atividades que incentivem o bebê as crianças descubram e acervo de fantasias, roupas,
a explorar novos gestos e compartilhem diferentes formas acessórios e outros materiais para
movimentos, imitando a partir de de explorar um mesmo espaço. O fomentar o faz de conta.
situações de interações e de professor deve observar se a
Além disso, o professor deve
brincadeiras que envolvam criança pula com os dois pés ou
promover situações para que a
danças, por exemplo. O professor em um pé só, salta, dança, corre,
criança possa explorar, conhecer,
deve observar se a criança mostra rola etc., imita movimentos de
aprender, interagir e se comunicar
resposta à voz do adulto por meio animais, combina movimentos
por meio do corpo e do
de movimentos do corpo, gosta e como polichinelo, andar sobre a
movimento, enriquecendo o
sabe cantar imitando, imita gestos linha desenhada, corda no chão
repertório cultural, a criatividade e
e movimentos de outras crianças ou em cantigas coreografadas
sua consciência corporal.
ou adultos, imita sons de animais (adoletá, balança caixão, o
e o modo como eles se caminhão de laranja, minha O professor deve observar se a
locomovem, segue comandos de boneca de lata etc.). criança se envolve em situações
outras crianças em brincadeiras. de interação com as outras
crianças representando papéis
sociais, criando novas
interpretações. Além disso, se em
atividades artísticas, a criança
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Corpo, gestos e movimentos


Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento
Berçários I e II Maternais I e II Etapas I e II
(zero a 1 ano e 11 meses) (2 anos a 3 anos e 11 meses) (4 anos a 5 anos e 11 meses)
canta, cria cenários,
interpretações, movimentos e
expressões diversas.
(EI01CG04) Participar do cuidado (EI02CG04) Demonstrar (EI03CG04*) Adotar, de forma
do seu corpo e da promoção do progressiva independência no progressiva, hábitos de
seu bem-estar. cuidado do seu corpo. autocuidado relacionados à
higiene, alimentação, conforto e
aparência, de acordo com as suas
necessidades.
Orientações complementares Orientações complementares Orientações complementares
O professor deve considerar que O professor deve garantir à Noções básicas de cuidado
é preciso conhecer e respeitar a criança vínculos profundos e consigo mesmo são formas
diversidade cultural e os valores estáveis, por meio da escuta essenciais de valorização do
da família de cada bebê. Dessa atenta e de suas observações. protagonismo e da
forma, é necessário planejar as Dessa forma, é possível independência da criança. Assim,
atividades cotidianas que responder às necessidades e através das pequenas ações
promovam experiências nas quais interesses das mesmas, cotidianas - sob orientação do
o bebê experimente diferentes partilhando com elas situações professor - e observação dos
formas de cuidar de si. Nos acolhedoras nas quais tem a hábitos dos seus pares, elas
momentos em que o bebê recebe oportunidade de aprender reconhecem a importância de
atenção mais diferentes formas de cuidar de si participar de experiências
individualizada é possível mesmas. As crianças precisam relacionadas à adoção de hábitos
estreitar a relação dialógica e ser encorajadas a assumir de autocuidado e como isso
compartilhar "responsabilidades" pequenas responsabilidades para impacta seu corpo positivamente.
para que durante suas adquirir progressiva autonomia O professor deve observar se: a
experiências, cada bebê em situações cotidianas criança demonstra desconforto
desenvolva habilidades vivenciadas na instituição e, em relação as suas necessidades
necessárias para ser participante assim, cooperar com as outras fisiológicas, realiza procedimentos
ativo dessas ações. Assim ele que precisam de algum tipo de de higiene (lava as mãos, vai ao
poderá apropriar-se cada vez ajuda. O professor pode observar banheiro de maneira autônoma),
mais da imagem de si mesmo, se a criança demonstra segurança tem aceitação a diferentes
desenvolvendo atitudes de na hora do banho (caso o faça), alimentos, veste-se, cuida de si,
interesse com o próprio corpo, se demonstra prazer, brinca com da sua aparência e de seus
conhecendo seus limites e as a água. Além disso, verificar se pertences.
sensações que cada momento manifesta desejo de beber água,
produz. É fundamental que o se tem controle dos esfíncteres e
professor sempre converse com o sabe fazer a sua higiene, lava as
bebê durante estes momentos. mãos depois de utilizar o
Por exemplo, durante o banho, ao banheiro, antes das refeições ou
pedir para que feche os olhos, ao quando necessário ou ainda se
enxaguar seu cabelo, na troca demonstra necessidade de
para que segure a fralda limpa, na colocar roupas para proteger-se
alimentação ao oferecer uma do frio ou retirá-las para aliviar o
colher adequada à faixa etária, calor etc.
entre outros.
(EI01CG05) Utilizar os (EI02CG05*) Desenvolver (EI03CG05) Coordenar suas
movimentos de preensão, encaixe progressivamente as habilidades habilidades manuais no
e lançamento, ampliando suas manuais, adquirindo controle para atendimento adequado a seus
possibilidades de manuseio de desenhar, pintar, rasgar, folhear, interesses e necessidades em
diferentes materiais e objetos. arremessar, encaixar, situações diversas.
desenroscar, entre outros.
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Corpo, gestos e movimentos


Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento
Berçários I e II Maternais I e II Etapas I e II
(zero a 1 ano e 11 meses) (2 anos a 3 anos e 11 meses) (4 anos a 5 anos e 11 meses)
Orientações complementares Orientações complementares Orientações complementares
É importante que o professor O professor deve promover a O professor deve promover
organize o ambiente com exploração de objetos diversos, situações nas quais as crianças
materiais que promovam as incluindo materiais naturais, que se sintam desafiadas a manipular
descobertas e incentive o despertem o máximo de interesse e explorar materiais de diferentes
aprimoramento de seus de experimentação, como a terra, texturas, tamanhos, pesos,
movimentos, disponibilizando-os água, pedras, pedaços de espessuras, formas e volumes e,
para a exploração e descoberta madeira de diferentes tamanhos, a partir disso, tenham a
do bebê quanto a pegar, mover, sementes, folhas secas, conchas, oportunidade de aprimorar suas
segurar um ou mais objetos objetos reciclados (frascos, habilidades e conquistar outras
simultaneamente. Para isso, é tampas, caixas de papelão novas. O professor pode observar
importante oferecer objetos e diversas etc.), tecidos de se a criança segura, encaixa,
materiais de largo alcance, diferentes texturas e tamanhos, risca, corta, rasga, desenha,
brinquedos estruturados e não rolhas, prendedores de roupa, modela, manipula objetos
estruturados, de diversas formas, bolas de meia, materiais para diversos de maneira a satisfazer
elementos naturais, dentre outros, deixar marcas gráficas (canetas, suas necessidades. Além disso,
com variedade de tamanho, lápis, tintas, pinceis, rolinhos etc.). se manipula massinha, argila,
textura e cor para que possam Assim, cabe ao professor, papel machê, cola, tesoura, entre
manusear, riscar, segurando-os, oferecer materiais de forma outros. Deve-se observar também
soltando-os, apertando-os, intencional para que as crianças se a criança gosta de desenhar
trocando-os de mão, batendo-os vivenciem experiências que com giz de cera, canetinha, rolos
no chão ou outro suporte, promovam a ampliação e ou pincel com tinta etc. O
lançando-os, empilhando-os, sofisticação de suas habilidades professor pode, ainda, observar
derrubando-os, encaixando-os, manuais. se: a criança apresenta
desmontando-os, explorando desenvoltura no parque de areia,
O professor deve acompanhar as
várias possibilidades de seu utiliza os objetos do parque,
atividades que ocorrem na
gesto, provocando experiências constrói bolos, castelos, gosta de
interação com outras crianças,
inéditas ao bebê. balançar e escorregar.
com adultos e com o meio,
O professor pode observar atentando-se à segurança delas,
também se o bebê atira objetos na exploração desses materiais.
para todos os lados, transfere O professor deve observar se a
objetos de uma para outra mão, criança manipula massinha,
retém objetos soltando argila, papel machê, cola, tesoura.
involuntariamente, alcança e Além disso, se gosta de pintar
arrasta objetos a sua frente. com giz de cera, canetinha, rolos
ou pincel com tinta, se rasga e
amassa papéis.
O professor deve verificar também
se a criança usa com mais
frequência a mão direita ou
esquerda ou se ainda não definiu
sua lateralidade.
O professor deve ainda observar
se a criança apresenta
desenvoltura no parque de areia,
utiliza os objetos do parque,
constrói bolos, castelos, gosta de
balançar e escorregar,
desparafusa brinquedos de rosca,
constrói torres, trenzinhos, longas
pistas, castelos com objetos de
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Corpo, gestos e movimentos


Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento
Berçários I e II Maternais I e II Etapas I e II
(zero a 1 ano e 11 meses) (2 anos a 3 anos e 11 meses) (4 anos a 5 anos e 11 meses)
encaixe ou sobreposição.

Escuta, fala, pensamento e imaginação


Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento
Berçários I e II Maternais I e II Etapas I e II
(zero a 1 ano e 11 meses) (2 anos a 3 anos e 11 meses) (4 anos a 5 anos e 11 meses)

(EI01EF01*) Reconhecer (EI02EF01*) Dialogar com (EI03EF01*) Expressar ideias,


quando é chamado por seu crianças e adultos, expressando desejos e sentimentos sobre suas
nome e reconhecer os nomes de seus desejos, necessidades, vivências, por meio da linguagem
pessoas com quem convive nas sentimentos, preferências, oral e escrita (escrita
atividades cotidianas. saberes, vivências, dúvidas e espontânea), de fotos, desenhos
opiniões, ampliando e outras formas de expressão,
gradativamente suas ampliando gradativamente suas
possibilidades de comunicação e possibilidades de comunicação e
expressão. expressão.
Orientações complementares Orientações complementares Orientações complementares
É importante que nas situações As crianças bem pequenas As crianças pequenas aprendem
cotidianas as práticas educativas aprendem sobre linguagem de sobre a linguagem de forma
sejam contextualizadas e forma processual, quando imersas processual, quando imersas em
estimulem a comunicação com os em contextos nos quais se contextos nos quais se envolvem
bebês. O professor ao se dirigir ao envolvem de maneira ativa, de maneira ativa na comunicação
bebê deve chamá-lo pelo nome, passando do uso de poucas de seus desejos, pensamentos,
não validando apelidos, exceto palavras para frases, assuntos sentimentos, ideias e sobre suas
quando se tratar de valor cultural. concretos para outros mais vivências. É importante pesquisar
Pode propor atividades em que o abstratos, de situações do e compartilhar com elas
bebê participe de momentos com presente para outras do passado brincadeiras de diferentes grupos
brincadeiras e canções ou do futuro. Interagir com outras culturais, possibilitando a criação
envolvendo seu nome para que crianças ou adultos é essencial de cenários e adereços para
gradativamente se reconheça e para essas aprendizagens. brincarem com as tradições
também reconheça os nomes dos Possibilitar a expressão das populares. Compartilhar com as
colegas. O professor deve crianças na comunicação dos crianças notícias, informações
observar se o bebê manifesta seus sentimentos, desejos, que circulam socialmente e
essa apropriação por meio de compreensões e necessidades, analisar se as crianças discutem
gestos, balbucios e outras sem apressá-las. É importante pontos de vista diferentes sobre o
linguagens ao escutar alguém o lembrar que as crianças se assunto e se formulam e
chamando ou olhar e/ou apontar comunicam por meio do corpo, do expressam suas opiniões (boa
para o colega quando este é movimento, da dança, da música, dicção sabe o significado das
chamado. do som, dos seus desenhos, palavras, usa as palavras em
esculturas, brincadeiras e de sequência lógica ao narrar fatos,
outros meios. Para isso o fala de forma extrovertida, amplia
professor deve garantir um clima o seu vocabulário). É importante
de segurança, de acolhimento e que tenham contato com
de valorização da escuta e do diferentes materiais impressos e
diálogo. Também vale lembrar participem de situações que
que os adultos devem ser bons envolvam leitura de diferentes
modelos de fala. O docente, ao se textos. O professor deve verificar
dirigir à criança, deve chamá-la a expressão das crianças por
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Escuta, fala, pensamento e imaginação


Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento
Berçários I e II Maternais I e II Etapas I e II
(zero a 1 ano e 11 meses) (2 anos a 3 anos e 11 meses) (4 anos a 5 anos e 11 meses)
pelo nome, não validando meio da linguagem oral, musical,
apelidos. É importante que o corporal, na dança, no desenho,
professor observe se a criança na escrita e na dramatização em
estabelece diálogo com seus vários momentos. Além disso, se
pares ou adultos e se está sendo participam de rodas de conversa,
compreendida por eles. Esse descrevem como foi feita uma
diálogo pode ser estabelecido, produção individual ou coletiva de
progressivamente, por meio de um texto, uma escultura, uma
linguagem verbal (boa dicção, coreografia etc., se organizam
sabe o significado das palavras, oralmente as etapas de uma
usa as palavras em sequência tarefa, os passos de uma receita
lógica ao narrar fatos, fala de culinária ou as regras para uma
forma extrovertida, amplia o seu brincadeira. O professor deve
vocabulário etc.) e não verbal, em também conversar com as
brincadeiras ou jogos simbólicos, crianças sobre suas fotos,
por exemplo. desenhos e outras formas de
expressão, garantindo um clima
seguro e receptivo. O professor
ao se dirigir à criança deve
chamá-la pelo nome, não
validando apelidos.
(EI01EF02) Demonstrar interesse (EI02EF02) Identificar e criar (EI03EF02*) Inventar brincadeiras
ao ouvir a leitura de poemas e a diferentes sons e reconhecer cantadas, poemas e canções,
apresentação de músicas. rimas e aliterações em cantigas criando rimas, aliterações e
de roda e textos poéticos. ritmos, interagindo com a língua
em sua dimensão poética.

Orientações complementares Orientações complementares Orientações complementares


É preciso favorecer o É importante que as crianças bem O professor pode organizar as
envolvimento do bebê em pequenas tenham a oportunidade crianças em grupo para trocar
situações que se faça uso de de escutar e brincar com textos ideias a respeito dos estudos que
diferentes linguagens e poéticos como as canções, os serão realizados, comentar as
manifestações artísticas culturais, poemas, as parlendas e as ações, trazer temáticas que
que explorem ritmo, sonoridade, histórias com rimas, considerando atendam aos interesses e
conotação das palavras, que eles chamam a atenção das curiosidades das crianças. As
variações de entonação e de crianças para aspectos da língua, crianças desenvolvem a
gestos em situações de leitura de pela sua musicalidade e sua imaginação, a criatividade e
poemas ou escuta musical. O forma gráfica. Escutar várias noções da linguagem oral e
professor deve reconhecer, vezes os mesmos textos de forma escrita quando são imersas em
valorizar, interpretar e observar as que possam recontá-los, usá-los contextos lúdicos e divertidos que
ideias, motivações, necessidades em suas brincadeiras, imitar envolvem a literatura. É
e desejos nas tentativas de gestos e entonações das importante que o professor
comunicação dos bebês como personagens contribui para valorize o protagonismo infantil
gestos, expressões, entonações, criarem o hábito de escuta desses ampliando o repertório das
balbucios, contato visual e tátil. tipos de textos, estabelecendo crianças com diferentes gêneros
Oportunizar tempo e espaço para uma relação prazerosa com eles, literários (poemas, canções,
todas as manifestações, mesmo além de contribuir para a histórias, parlendas, entre outros).
as não verbais e interagir com valorização da cultura e para o Nessas experiências o professor
elas. O professor deve emprestar desenvolvimento da linguagem deve verificar se as crianças
sua fala para auxiliar a oral e escrita. O professor deve ouvem, leem, apreciam,
comunicação dos bebês observar se: a criança sabe dramatizam, recontam, brincam,
atribuindo significados às suas associar o som do seu nome com declamam, memorizam textos,
manifestações. outras palavras do seu cotidiano, conversam sobre as aliterações e
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Escuta, fala, pensamento e imaginação


Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento
Berçários I e II Maternais I e II Etapas I e II
(zero a 1 ano e 11 meses) (2 anos a 3 anos e 11 meses) (4 anos a 5 anos e 11 meses)
reconhece sons de animais e da palavras rimadas e criam textos
Ler e contar histórias para os
natureza e sabe identificá-los e poéticos. As crianças podem
bebês com regularidade (ler
nomeá-los, reconhece os sons ainda escolher e gravar poemas
várias vezes a história, cuidar da
iguais no início ou no final das para enviar a outras crianças ou
entonação da voz, dar pausas
palavras ao cantar uma música, aos familiares e participar de
necessárias, variação nos
recitar um poema ou no cotidiano saraus literários.
diálogos, entre outros elementos
escolar.
interativos) fazendo uso dos
movimentos de leitura do adulto-
leitor (modo de segurar o portador
e de virar as páginas). É
importante que o professor
planeje experiências diárias de
participação com diferentes
propostas que envolvam
brincadeiras cantadas, acalantos,
situações de leituras poéticas,
apresentações culturais regionais
e locais, entre outras.
(EI01EF03*) Demonstrar interesse (EI02EF03*) Demonstrar interesse (EI03EF03*) Escolher e folhear
ao ouvir histórias lidas ou e atenção ao ouvir a leitura de livros, procurando orientar-se por
contadas, observando ilustrações histórias e outros textos, temas e ilustrações e tentando
e os movimentos de leitura do diferenciando escrita de identificar palavras conhecidas
adulto-leitor (modo de segurar o ilustrações, e acompanhando, por meio de indícios fornecidos
portador e de virar as páginas), com orientação do adulto-leitor, a pelos textos.
desenvolvendo o gosto pela direção da leitura (de cima para
leitura. baixo, da esquerda para a direita),
atentando-se ao comportamento
leitor do professor.
Orientações complementares Orientações complementares Orientações complementares
Ao contar uma história o professor As crianças bem pequenas As crianças pequenas aprendem
deve fazer uso de objetos que aprendem a gostar de escutar e a gostar das histórias e dos livros
representem os personagens, recontar histórias e outros textos, a partir das diferentes situações
fantoches, dedoches, na medida em que participam de que vivenciam, atribuindo sentido
instrumentos, fantasias, entre situações significativas ao conteúdo e desenvolvendo o
outros. Durante a leitura de compartilhadas com seus pares e gosto pessoal por narrativas. A
histórias, o professor explora com os adultos. A escuta da participação em diferentes
características do texto literário no leitura de diferentes tipos de situações de leitura do mesmo
livro, demonstrando o textos e o reconto favorecem que texto permite que o professor
comportamento leitor, fornecendo aprendam sobre a linguagem observe se a criança memoriza
vários significados em relação ao escrita e, mais especificamente, trechos deles, identifica palavras
conteúdo da história (ilustração, sobre a linguagem que é usada conhecidas, ilustrações e a parte
personagem, marcas do livro, em cada tipo de texto, sua função, do texto escrito a que se referem,
etc.), sentimentos que emanam seu conteúdo e seu formato. busca ler espontaneamente, faz
(expressividade do professor em Participar de diversas situações relação entre seu nome e as
dar sentido ao texto), modelo em que podem observar alguém palavras do texto, reelaborando
leitor (olhar para o que está lendo histórias favorece que os elementos constitutivos da
escrito e emprestar a voz para o aprendam procedimentos típicos escrita. É importante que as
autor, folhear a página para dar de leitores. Explorar diversos crianças tenham acesso aos livros
sequência à narrativa, observar a portadores de texto e interagir nos em diferentes momentos da rotina
capa do livro, etc.), e escolha do cantos de leitura também é uma escolar e que possam explorá-los
livro. Além disso, a fim de que rica oportunidade de e manuseá-los com tempo,
desenvolvam o gosto pela leitura, aprendizagem. O professor deve fazendo suas investigações,
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Escuta, fala, pensamento e imaginação


Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento
Berçários I e II Maternais I e II Etapas I e II
(zero a 1 ano e 11 meses) (2 anos a 3 anos e 11 meses) (4 anos a 5 anos e 11 meses)
é imprescindível garantir que observar se a criança reconhece brincando com seu enredo e
livros e outros recursos de ilustrações e partes escritas e as criando contextos de leitura e
contação estejam ao acesso do diferencia quando solicitada. dramatização em brincadeiras
bebê para que possa manipular Observar ainda se a criança individuais ou em pequenos
livremente conforme seus mostra-se atenta ao grupos.
interesses e em situações comportamento leitor do professor
dirigidas com o apoio do acompanhando a direção da
professor. O professor deve leitura do texto. Vale lembrar, que
observar se o bebê demonstra a escolha prévia e criteriosa de
interesse em manipular livros, livros com boa qualidade de texto
folheá-los e observar as e ilustrações é muito importante
ilustrações. Além disso, se faz para o desenvolvimento do prazer
tentativas de comunicação a partir pela leitura.
de gestos, expressões,
entonações, balbucios e contato
visual.
(EI01EF04*) Reconhecer (EI02EF04*) Expressar ideias, (EI03EF04*) Recontar histórias
elementos das ilustrações de formular e responder perguntas ouvidas e planejar
histórias, apontando-os, a pedido sobre fatos da história narrada, coletivamente roteiros de vídeos e
do adulto leitor na interação com identificando cenários, de encenações, definindo os
os recursos disponíveis. personagens e principais contextos, os personagens, o
acontecimentos. espaço, a estrutura da história,
observando a sequência da
narrativa.
Orientações complementares Orientações complementares Orientações complementares
É necessário complementar as As rodas de leitura são atividades É fundamental situar a criança
situações de leitura e contação de que podem ser realizadas sobre as razões das escolhas dos
histórias, garantindo diariamente. O professor deve textos, dar entonação expressiva
oportunidades para que o bebê, selecionar bons textos para dar às na leitura, ajustar a voz às
individualmente ou em grupo, crianças referências narrativas e características do personagem,
explore os livros e suas imagens, de expressão escrita da língua, enfatizar pausas, criar suspenses,
compartilhe com seus colegas possibilitando-as recontar formular perguntas sobre o que
e/ou com o professor. O professor histórias conhecidas, memorizar virá ou as impressões das
deve observar os interesses dos canções, poemas, trava-línguas, crianças. É importante que as
bebês ao apontar ilustrações, etc. É importante o professor crianças pequenas participem de
reconhecer imagens ou livros que observar se as crianças falam diversas situações de escuta de
lhes chamam a atenção ou sobre as personagens e cenários histórias, seja por meio da leitura
quando solicitado pelo professor. das histórias, identificando e feita pelo professor, por outra
O professor pode potencializar respondendo perguntas, tais criança, por
esta participação ao organizar um como: "quem?", "o quê?", apresentações de teatro, dança,
canto de referência de leitura no "quando?", "como?" e "por quê?" assistindo a filmes ou escutando
ambiente da sala de aula com etc. O professor pode analisar áudios. A partir da participação
tapetes, almofadas, livreiro de também se a criança conversa nessas situações, o professor
tecidos ou cestos com livros de sobre as ações e intenções das deve verificar se as crianças se
tecido, recursos sonoros, personagens nas diferentes apropriam das narrativas e se
materiais impressos, fantoches, situações da narrativa. As interessam por conversar e
fantasias e enredos que crianças podem ser convidadas a brincar com elas, desenvolvendo
apresentam os objetos do recontar ou dramatizar a história, sua imaginação e criatividade, ao
universo infantil, para que o bebê apoiadas ou não nas ilustrações, mesmo tempo em que podem se
explore, brinque, manipule e de forma a estimular sua apropriar de noções da linguagem
experimente diferentes formas de linguagem oral e imaginação. e da escrita.
expressão e interação com os
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Escuta, fala, pensamento e imaginação


Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento
Berçários I e II Maternais I e II Etapas I e II
(zero a 1 ano e 11 meses) (2 anos a 3 anos e 11 meses) (4 anos a 5 anos e 11 meses)
recursos disponíveis.
(EI01EF05) Imitar as variações de (EI02EF05) Relatar experiências e (EI03EF05) Recontar histórias
entonação e gestos realizados fatos acontecidos, histórias ouvidas para produção de reconto
pelos adultos, ao ler histórias e ao ouvidas, filmes ou peças teatrais escrito, tendo o professor como
cantar. assistidos etc. escriba.
Orientações complementares Orientações complementares Orientações complementares
É relevante que o professor É importante promover o Escutar diversas vezes as
promova atividades com músicas desenvolvimento da oralidade das mesmas histórias possibilita que
e histórias, recorrendo aos livros, crianças bem pequenas na as crianças se apropriem de
fotografias e imagens que interação com seus pares e com elementos de sua estrutura
possibilitem o uso de os adultos, oportunizando que se narrativa e memorizem algumas
onomatopeias e incentivem o expressem verbalmente em partes. É importante que o
bebê a emitir sons que atendem conversas, narrações e professor observe se as crianças
ao contexto da brincadeira brincadeiras, nos diversos recontam histórias com começo,
sonora. O professor deve momentos da rotina, ampliando meio e fim, e que tenham
observar se o bebê interage seu vocabulário e fazendo uso de coerência narrativa para que ele
imitando, por exemplo, sons de estruturas orais que aprimorem as registre como escriba.
carro "vrumm", "bi-bi", de animais suas competências Escrever o texto ditado pelas
"muuuu", "beeee", etc. Também comunicativas. O professor pode crianças e depois lê-lo em voz alta
são oportunas brincadeiras de observar se a criança relata faz com que elas verifiquem as
imitação por meio de acalantos, experiências, fatos, histórias, mudanças necessárias para
cantigas de roda, poesias, filmes e peças, de forma adequar o que dizem.
parlendas e quadrinhas, compreensível. O professor,
explorando o ritmo, a sonoridade também, deve apoiar a
e a conotação das palavras, compreensão das crianças
preservando a ludicidade dos referente aos conteúdos e
processos de aprendizagem e propósitos das diferentes
desenvolvimento. mensagens, em diversos
contextos. Deve estar sempre
atento às comunicações diversas
dos pequenos, a fim de saber o
momento de apoiá-los, mediando
e participando, atribuindo sentido,
evocando lembranças, de forma
que possam comunicar-se cada
vez com maior autonomia.
(EI01EF06*) Comunicar-se com (EI02EF06*) Criar e contar (EI03EF06*) Produzir suas
outras pessoas usando histórias oralmente, com base em próprias histórias orais e escritas
movimentos, gestos, balbucios, imagens ou temas sugeridos, (escrita espontânea), em
fala e outras formas de expressão utilizando-se de termos próprios situações com função social
em situações significativas de dos textos literários. significativa, desenvolvendo a
interação. competência discursiva das
crianças.
Orientações complementares Orientações complementares Orientações complementares
É necessário que o professor É importante garantir na rotina As crianças pequenas interessam-
favoreça um ambiente com diária que as crianças possam se por produzir suas histórias e
luminosidade apropriada, compartilhar com seu professor e por escrevê-las, registrando-as de
espaço agradável, caixa surpresa, colegas histórias criadas e diferentes formas, pela escrita
baú com objetos, dentre outros, conhecidas, que sejam espontânea, ditando ao professor,
favorecendo o acesso e manuseio incentivadas em situações desenhando, brincando de faz de
dos materiais pelos bebês. individuais ou em pequenos conta etc. Ao ter a oportunidade
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Escuta, fala, pensamento e imaginação


Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento
Berçários I e II Maternais I e II Etapas I e II
(zero a 1 ano e 11 meses) (2 anos a 3 anos e 11 meses) (4 anos a 5 anos e 11 meses)
grupos. O professor deve de produzir suas histórias e
O bebê aprende a comunicar- se
observar se a criança narra com comunicá-las em situações com
conforme tem a oportunidade de
desenvoltura histórias ou função social significativa,
vivenciar situações significativas
acontecimentos, interagindo com reforçam sua imagem de
de interações, fazendo uso de
os colegas e cria narrativas a comunicadores competentes e
diferentes formas de expressão.
partir da apreciação de imagens, valorizam sua criatividade. O
Neste sentido, além das rodas de
recursos visuais, fatos, temas e professor deve observar se a
músicas, das brincadeiras
brincadeiras que são do seu criança demonstra interesse a
simbólicas, entre outras propostas
interesse, de forma a estimular partir da escrita espontânea na
de interações e brincadeira, os
sua imaginação e ampliar seu produção de bilhetes, listas,
momentos de cuidados como
vocabulário e conhecimento de convites, legendas de fotos,
higienização e alimentação, são
mundo. O professor deve receitas, entre outros, de acordo
ótimas oportunidades para que o
observar se as crianças utilizam com seu uso social. O professor
professor estabeleça diálogo com
termos próprios dos textos pode observar ainda se elas
o bebê e observe a interação
literários, tais como "Era uma participam com desenvoltura de
criança-criança, estando atento
vez...", "Em uma floresta...", "E produções orais como: recontos,
aos movimentos, gestos,
viveram felizes para sempre...", saraus literários, peças teatrais,
balbucios, fala e outras formas de
“Certo dia...” etc. Explorar recitação de poemas, contações
expressão, atribuindo sentido e
diversos suportes de escrita e de histórias, compartilhando o
valor à intencionalidade
interagir nos cantos de leitura aprendizado de forma segura e
comunicativa do bebê.
também é uma rica oportunidade criativa.
de aprendizagem. Vale lembrar
Um repertório de histórias
que a escolha prévia e criteriosa
conhecidas apoia as crianças na
de livros, imagens, vídeos de boa
criação de suas próprias
qualidade é muito importante para
narrativas, na definição do
desenvolver nas crianças o
ambiente em que elas irão
interesse em participar de
ocorrer, na criação das
diversos momentos de leitura.
características e desafios dos
personagens.
(EI01EF07*) Conhecer e (EI02EF07) Manusear diferentes (EI03EF07) Levantar hipóteses
manipular materiais impressos e portadores textuais, sobre gêneros textuais veiculados
audiovisuais em diferentes demonstrando reconhecer seus em portadores conhecidos,
portadores. usos sociais. recorrendo a estratégias de
observação gráfica e/ou de leitura.
Orientações complementares Orientações complementares Orientações complementares
O bebê aprende por meio das Antes de ler ou contar uma Ao conviver com diversos
experiências significativas que história é importante explicitar os portadores (dicionários,
são acompanhadas de motivos das escolhas dos enciclopédias, livros de história e
explorações, investigações e portadores (livros, revistas, gibis, de consulta, gibis, revistas,
descobertas que faz com os jornais, cartazes, catálogos etc.), rótulos, embalagens) e gêneros
objetos, brinquedos e materiais do e permitir que as crianças opinem textuais (receitas de culinária,
mundo físico e natural. Assim, o sobre eles. As crianças bem recados, convites, propagandas,
professor deve organizar um pequenas devem interagir, nos história em quadrinhos, contos,
espaço no ambiente da sala de diversos espaços da instituição de poemas), as crianças vão
aula que inclua todos e atenda a Educação Infantil ou mesmo fora formando a atitude leitora. É
especificidade de cada bebê, dela, em um ambiente com importante que o professor
contendo livros e outros diversidade de materiais de leitura observe se as crianças identificam
impressos, recursos sonoros e e escrita. O professor deve características dos diferentes
audiovisuais, entre outros, observar se a criança relaciona o gêneros textuais por meio de
deixando-os acessíveis ao bebê. portador ao seu uso social como, estratégias de leitura de alguns
É importante observar se o bebê por exemplo, brincar de fazer bolo dos seus elementos como, por
demonstra interesse em conhecer criando uma receita com exemplo, capa, ilustração, título,
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Escuta, fala, pensamento e imaginação


Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento
Berçários I e II Maternais I e II Etapas I e II
(zero a 1 ano e 11 meses) (2 anos a 3 anos e 11 meses) (4 anos a 5 anos e 11 meses)
e manipular os materiais elementos da natureza. personagens, palavras etc. Além
impressos e audiovisuais por meio desses elementos, verificar se
de direcionamento do olhar, recorrem à estrutura gráfica ao
deslocamento em direção ao identificarem receitas, bilhetes,
objeto, expressões diversas, entre convites, história em quadrinhos,
outros. É interessante ainda, poemas, entre outros.
oferecer condições para que o
bebê participe de situações
individuais ou coletivas, em que
se faça uso de diferentes recursos
tecnológicos e midiáticos como:
rádio, projetores, entre outros,
num contexto de experiências
significativas e seguras.
(EI01EF08*) Participar de (EI02EF08*) Manipular textos e (EI03EF08) Selecionar livros e
situações de escuta de textos em participar de situações de escuta textos de gêneros conhecidos
diferentes gêneros textuais para ampliar seu contato com para a leitura de um adulto e/ou
(poemas, parlendas, contos, diferentes gêneros textuais para sua própria leitura (partindo
fábulas, receitas, quadrinhos, (parlendas, histórias de aventura, de seu repertório sobre esses
anúncios, etc.) em contextos tirinhas, cartazes de sala, textos, como a recuperação pela
significativos. cardápios, bilhetes, notícias etc.), memória, pela leitura das
ampliando suas experiências por ilustrações etc.).
meio do contato com a língua
escrita.
Orientações complementares Orientações complementares Orientações complementares
Para favorecer a brincadeira e as É necessário garantir a ampliação O professor deve colocar-se no
interações entre os bebês de de experiências das crianças por papel de escriba e leitor para as
forma segura, é necessário que o meio do contato com a língua crianças, propiciando atividades
professor planeje e organize os escrita. O professor deve ler para de produção e compreensão de
espaços e o tempo assegurando as crianças, deixar livros e outros textos. É importante oferecer às
as condições necessárias para suportes de escrita diversos, crianças diversas situações de
que o bebê participe de situações criteriosamente escolhidos, em escuta e de conversa sobre os
nas quais possa ter contato com prateleiras e/ou outros locais na diferentes gêneros, criando o
textos de diferentes gêneros, de altura dos olhos e das mãos gosto e o hábito pela leitura,
forma repetida, em diversos delas. Também é importante que construindo um repertório de
contextos e por meio de escuta o professor use livros e revistas textos e suportes conhecidos,
individual ou em pequenos para contar histórias e ler sobre participando de situações em que
grupos. Regularmente oferecer temas de interesse das crianças. são convidadas a falar sobre a
rodas de histórias e rodas Além disso, as crianças precisam estrutura dos textos e
cantadas, músicas, leituras de vivenciar experiências nas quais o identificando elementos gráficos,
contos, dentre outros. O professor professor escreva pequenas textuais e de conteúdo. Essa
pode promover a participação em histórias narradas por elas ou prática contribui para que as
apresentações de teatro, trabalhe com outros gêneros crianças desenvolvam o gosto
encenação com fantoches, escuta textuais. Deve-se observar se a pessoal por alguns textos e
de canções, poemas, parlendas, criança manipula os materiais, tenham a iniciativa de recorrer a
etc. Podem-se ampliar as presta atenção ao escutar uma eles de forma autônoma. O
relações convidando outras história, interage, faz tentativas de professor deve observar se as
pessoas para ler e/ou contar reconta-las por meio do desenho crianças diferenciam alguns
histórias para os bebês (família, ou outras formas de registro. gêneros textuais e reconhecem o
comunidade, profissionais e uso social deles como: convites
crianças da instituição). É para festas de aniversário,
importante observar se o bebê bilhetes para comunicar algo aos
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Escuta, fala, pensamento e imaginação


Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento
Berçários I e II Maternais I e II Etapas I e II
(zero a 1 ano e 11 meses) (2 anos a 3 anos e 11 meses) (4 anos a 5 anos e 11 meses)
interage, manifestando interesse pais, roteiros de atividades do dia,
por meio de gestos, balbucios, listas variadas, entre outros.
sorrisos, atenção, dentre outros. Também é importante averiguar
se elas conseguem por meio de
imagens, capas ou outros
elementos escolherem textos para
sua própria leitura ou para leitura
do professor.
(EI01EF09) Conhecer e manipular (EI02EF09*) Manusear diferentes (EI03EF09*) Levantar hipóteses
diferentes instrumentos e suportes instrumentos e suportes de escrita em relação à linguagem escrita,
de escrita. para desenhar, traçar letras e realizando registros de palavras e
outros sinais gráficos escrevendo textos, por meio de escrita
mesmo que de forma não espontânea e/ou com apoio do
convencional. professor.
Orientações complementares Orientações complementares Orientações complementares
É importante que o ambiente em É importante que o ambiente em A escrita de um bilhete tendo o
que o bebê esteja inserido revele que a criança esteja inserida professor como escriba, registros
um contexto de letramento. Neste revele um contexto de letramento de rodas de conversa, escolha de
sentido, cabe ao professor deixar para que ela possa manusear e livros para empréstimo, produção
ao acesso dos bebês suportes de conhecer, em seus espaços de de texto que relate as
escrita, tais como: livros, revistas, interações e brincadeiras, experiências vividas ao longo de
gibis, panfletos, folhetos, folders, portadores de escrita, tais como: um projeto, são situações que
cartazes, banners, cardápios, livros, revistas, gibis, panfletos, favorecem a convivência com a
bulas e demais materiais que folhetos, folders, cartazes, escrita em sua função social e
veiculam a escrita nas diversas banners, cardápios, bulas e como instrumento de expressão.
situações cotidianas. demais materiais que veiculam a
O professor pode auxiliar as
escrita, inclusive de seu nome,
Escolher objetos, materiais, crianças a levantarem hipóteses
nas diversas situações cotidianas.
brinquedos convencionais e não sobre o que está escrito e sobre
Deve-se observar se as crianças
convencionais, ilustrações, como se escreve.
manipulam, escrevem e
histórias, que contemplem uma
comunicam-se utilizando diversos Além disso, o professor pode
pluralidade e diversidade de
suportes (chão, papel, parede, organizar situações na sala nas
personagens e representações
mesa etc.) e instrumentos quais seja justificado o uso de
com diferentes características e
(giz, lápis, pinceis, mão etc.) que textos informativos diversos:
possiblidades de inserção no
devem estar ao seu alcance. notícias sobre acontecimentos
mundo social e cultural.
importantes, informações relativas
Além disso, pode observar
É desejável, ainda, que tenha ao assunto que se está
também se a criança diferencia
acesso e possa explorar folhas trabalhando, elaboração de
desenho de escrita e utiliza seus
diversas (papéis com diferentes murais, pesquisa sobre um tema,
desenhos para comunicar-se,
texturas, formatos, cores e notícias da cidade ou do bairro
ampliando suas formas de
tamanhos), painéis, lousas, etc.
expressar ideias, sentimentos,
murais, etc. mediante a
emoções e a própria escrita. Outra situação que o professor
manipulação de riscantes (pinceis,
Organizar materiais e objetos pode propor é o reconhecimento e
esponjas, rolos, canetinhas, giz de
marcados pela cultura nas a escrita do próprio nome e de
cera etc.), adequados à faixa
brincadeiras de faz de conta e os outras escritas, utilizando os
etária.
utilizados pelos adultos nas conhecimentos do sistema de
É importante observar se o bebê situações reais (mobiliário de escrita alfabética.
manifesta interesse em manipular casinha e de espaços variados,
É importante destacar que todas
os diferentes instrumentos e acessórios, bolsas, brinquedos,
as situações que envolvam a
suportes de escrita por meio de fantasias, vestimentas,
embalagens, instrumentos de escrita de textos ou de palavras
rabiscos, pinturas, modelagens
trabalho etc). devem fazer sentido para as
etc.
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Escuta, fala, pensamento e imaginação


Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento
Berçários I e II Maternais I e II Etapas I e II
(zero a 1 ano e 11 meses) (2 anos a 3 anos e 11 meses) (4 anos a 5 anos e 11 meses)
crianças, assim, é uma forma de
Desenvolver atividades e projetos
garantir que se interessem e
de produção de coletâneas de
pensem sobre o sistema de
diferentes gêneros textuais:
escrita. O professor deve observar
adivinhas, parlendas, trava-
se as crianças se interessam pela
línguas, brincadeiras cantadas
escrita de textos espontâneos
etc.
(iniciativas de escrita não
Ler histórias, contos e poesias convencionais), de trechos de
para que as crianças se textos das leituras
familiarizem com essa linguagem compartilhadas, dos textos que
com a finalidade de provocar ricas sabem de memória. Além disso,
criações infantis, do prazer pela observar como grafam nomes de
leitura, do enriquecimento da objetos, pessoas (o próprio, dos
imaginação e da fantasia. colegas, pais etc.) e das coisas do
mundo a sua volta.
Pesquisar o repertório de histórias
das pessoas da comunidade
(pais, avós, tios, amigos) e da
instituição (funcionários, crianças
maiores, outras professoras), e
convidá-las para contar alguma
história especial para as crianças.
Assumir o papel de escriba e
leitor, organizando situações em
que as crianças ditem textos
produzidos por elas.

Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações


Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento
Berçários I e II Maternais I e II Etapas I e II
(zero a 1 ano e 11 meses) (2 anos a 3 anos e 11 meses) (4 anos a 5 anos e 11 meses)
(EI01ET01*) Explorar e descobrir (EI02ET01*) Explorar e descrever (EI03ET01*) Estabelecer
as propriedades de objetos e semelhanças e diferenças entre relações de comparação entre
materiais (odor, cor, sabor, as características e propriedades objetos, observando suas
temperatura), por meio da dos objetos (textura, massa, propriedades, comparando dados
brincadeira. tamanho), expressando simples como tamanhos, pesos,
sensações e descobertas ao volumes e temperaturas.
longo do processo de observação.
Orientações complementares Orientações complementares Orientações complementares
É importante que o professor O professor pode planejar As crianças aprendem sobre as
organize o espaço de modo que oportunidades de utilização de características e propriedades dos
desperte a curiosidade do bebê instrumentos convencionais ou objetos usando todos os seus
para que ao agir sobre o meio não para pesar ou medir materiais sentidos em situações de
possa descobrir diferentes formas diversos, bem como a exploração investigação e exploração.
de experimentar o mundo, de elementos da natureza. É
Assim, mediante essa
participando de situações que importante incentivar a
perspectiva, o professor pode
favoreçam a exploração dos investigação e promover
observar se a criança levanta
materiais repetidas vezes, condições de tempo, espaços e
hipóteses, busca respostas,
divertindo-se, investigando, materiais para que as crianças
constrói relações entre os objetos,
90

Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações


Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento
Berçários I e II Maternais I e II Etapas I e II
(zero a 1 ano e 11 meses) (2 anos a 3 anos e 11 meses) (4 anos a 5 anos e 11 meses)
testando diferentes possibilidades sejam convidadas a explorar suas faz comparações entre eles e
de uso e interações, encontrando características por meio de descreve as suas diferenças. É
e resolvendo problemas. O diferentes ações. O professor importante que possam participar
professor deve observar se o deve observar se as crianças de situações como explorar as
bebê explora objetos e identifica apresentam percepções quanto à: relações de peso, tamanho,
algumas propriedades simples grandeza (grande, pequeno etc.), volume e temperatura, o uso do
dos materiais como, por exemplo, textura (lisa, áspera, rugosa, vocabulário específico ao realizar
a luminosidade, a temperatura, a mole, dura etc.), massa (pesado, comparações entre objetos (por
consistência, a forma, o peso, o leve etc.), tempo (dia, noite, sol, exemplo, usar características
tamanho e a textura. É possível chuva, vento, frio, calor). opostas das grandezas de objetos
propor ainda o brincar com grande/pequeno, comprido/curto
diversidade de objetos como: etc.), dos diferentes materiais de
funis, latas, rolos de papelão, medida, do uso de diferentes
chaves, colheres grandes de procedimentos ao comparar
metal e de pau, bobes de cabelos, objetos etc.
fitas, argolas, garrafas pet, placas
ou blocos de madeiras, etc. Os
materiais também podem ser
organizados dentro de um cesto,
cabendo ao professor ponderar as
escolhas dos objetos tendo em
vista a segurança do bebê.
(EI01ET02) Explorar relações de (EI02ET02*) Observar, relatar e (EI03ET02) Observar e descrever
causa e efeito (transbordar, tingir, descrever incidentes do cotidiano mudanças em diferentes
misturar, mover e remover etc.) na e fenômenos naturais (luz solar, materiais, resultantes de ações
interação com o mundo físico. vento, chuva etc.), levantando sobre eles, em experimentos
hipóteses sobre tais envolvendo fenômenos naturais e
acontecimentos e fenômenos. artificiais.
Orientações complementares Orientações complementares Orientações complementares
É importante que o professor É importante que as crianças bem É importante que as crianças
planeje propostas em que o bebê pequenas tenham oportunidades vivenciem procedimentos de
possa participar nas atividades de vivenciar diversas situações de pesquisa diversos e reúnam
cotidianas de situações de contato com a natureza, informações de diferentes fontes
exploração cada vez mais explorando os ambientes da para descobrir por que as coisas
diversas, nas quais possa fazer instituição de Educação Infantil e acontecem e como funcionam. O
uso de todos os seus sentidos e do seu entorno. O professor pode professor pode oportunizar a
de seu corpo, para descobrir propor práticas nas quais a participação em situações de
sobre si mesmo e sobre os efeitos criança possa ser estimulada a exploração de objetos, formulação
de suas ações nos objetos e nas perceber os fenômenos da de perguntas, construção de
pessoas como, por exemplo, natureza. Participar de hipóteses, desenvolvimento de
organizar experiências com água investigações e explorações em generalizações, compreensão de
em temperaturas diferentes, jogo ambientes abertos na instituição novos vocabulários, registro das
de memória gigante, pranchetas (parque, pátio, quadra etc.) em experiências e descobertas por
interativas, cantinho dos potes, que as crianças percebam o calor, meio de desenhos, fotos,
brinquedos não estruturados, a luz solar, a presença do vento, legendas e textos ditados ao
brincadeiras de esconder e como, por exemplo, atividades professor. A partir disso, o
revelar, brincadeiras de esconder com bolinha de sabão. Observar professor pode observar se as
no espelho, melecas, tubos, também a chuva, seu som crianças explicam os efeitos e as
bolas, brincadeiras de jogar e característico, bem como o trovão. transformações na forma,
recolher etc. Dar tempo e valorizar O professor pode ainda, convidar velocidade, peso e volume, além
as explorações do bebê é uma as crianças a perceberem os de descreverem algumas
forma de engajá-lo nas suas elementos da natureza propriedades dos objetos. Além
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Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações


Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento
Berçários I e II Maternais I e II Etapas I e II
(zero a 1 ano e 11 meses) (2 anos a 3 anos e 11 meses) (4 anos a 5 anos e 11 meses)
descobertas sobre o mundo físico explorando os espaços externos disso, se formulam perguntas,
e natural. O professor deve da instituição. Ouvir músicas e levantam hipóteses e manifestam
observar se o bebê explora histórias que envolvem a temática opiniões próprias sobre os
objetos empilhando, segurando, de fenômenos da natureza, além acontecimentos. O professor pode
jogando e guardando na caixa ou do uso de revistas, enciclopédias verificar também se as crianças
em outro suporte, enchendo e e recursos midiáticos pode ser se interessam pela causa/origem
esvaziando recipientes com água, interessante para a ampliação de dos fenômenos naturais.
areia, folhas, percebendo relações conhecimentos. O professor deve
simples de causa e efeito. observar se as crianças
demonstram interesse, investigam
e exploram o ambiente e seus
fenômenos naturais, fazendo
descobertas, descrevendo o que
viram e o que aprenderam,
questionando e relacionando as
informações, levantando
hipóteses, conversando com os
colegas, expressando de forma
clara a experiência vivida. Tais
práticas podem constituir-se
ainda, como ponto de partida para
a definição de projetos
investigativos do grupo.
(EI01ET03) Explorar o ambiente (EI02ET03*) Compartilhar, com (EI03ET03) Identificar e
pela ação e observação, outras crianças, situações de selecionar fontes de informações
manipulando, experimentando e cuidado de plantas e animais, para responder a questões sobre
fazendo descobertas. participando de pesquisas e a natureza, seus fenômenos e sua
experiências, nos espaços da conservação.
instituição e fora dela.
Orientações complementares Orientações complementares Orientações Complementares
É importante que as explorações O professor deve observar se as As situações de interação,
propiciadas ao bebê não se crianças bem pequenas, em exploração, observação e
limitem ao contexto da sala de contato com o meio natural investigação sobre os elementos
aula. Deve-se explorar diferentes observam, exploram, formulam naturais são fundamentais para
lugares e ambientes a partir das perguntas, fazem descobertas, que as crianças pequenas
brincadeiras e interações desenvolvendo atitudes de aprendam sobre a natureza, seus
vivenciando as habilidades respeito e cuidado, aprimorando fenômenos e sua conservação
adquiridas e ousando novos habilidades que permitam ampliar que pode ser feito com o uso de
desafios. O professor precisa suas noções e sua compreensão livros, revistas, entrevistas com
antecipar uma organização que sobre os seres vivos e as relações pessoas da comunidade,
considere as especificidades do com o seu entorno. Para isso, o fotografia, filme, documentário,
bebê. Neste sentido, é importante professor pode, por exemplo, entre outros. O professor pode
oferecer situações nas quais o explorar ambientes externos, apoiar esse processo, propiciando
bebê possa brincar na areia, com caminhar pelos espaços da vivências enriquecedoras às
água, deitar, se arrastar ou escola, observar a parte verde, crianças, observar e escutar seus
engatinhar na grama. Pode regar e tatear as flores de um interesses, curiosidades e
brincar no parque sob o olhar jardim. O professor pode também questões, favorecendo a
cuidadoso do professor que está propor que as crianças conheçam construção de diferentes
atento a todas as manifestações e as plantas, insetos e animais, estratégias na busca de
expressões, buscando enriquecer suas características, seus modos informações e coleta de dados. O
suas ações, observações, de vida; experimentar o contato professor pode estimular e
explorações e investigações do com elementos naturais em hortas observar se as crianças criam
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Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações


Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento
Berçários I e II Maternais I e II Etapas I e II
(zero a 1 ano e 11 meses) (2 anos a 3 anos e 11 meses) (4 anos a 5 anos e 11 meses)
ambiente. Além disso, pode-se e jardins, fazer o plantio, regar, explicações para fenômenos e
realizar experiências com acompanhar o crescimento e elementos da natureza presentes
substâncias secas e aquosas para colher; ouvir músicas e histórias no seu dia a dia, se estabelecem
atividade de encher e esvaziar, que envolvem a temática. O regularidades, se buscam por
confecção de massinhas e professor pode trabalhar de forma diferentes fontes de informação e
“melecas”, construção e a estimular o cuidado em relação investigação, se percebem que o
desconstrução de peças feitas ao meio ambiente, a preservar as Sol, a chuva, o vento e a
com potes e areia. plantas e não maltratar animais. temperatura exercem influências
na vida do homem, dos animais e
O professor deve observar se os
das plantas. Além disso, se
bebês sentem-se seguros nos
percebem a importância da fauna
diferentes espaços fora da sala de
e da flora para a preservação das
aula e se interagem com os
espécies e para a qualidade da
diversos materiais e espaços,
vida humana.
explorando, observando,
manipulando, demonstrando
prazer ou não.
(EI01ET04) Manipular, (EI02ET04) Identificar relações (EI03ET04) Registrar
experimentar, arrumar e explorar espaciais (dentro e fora, em cima, observações, manipulações e
o espaço por meio de embaixo, acima, abaixo, entre e medidas, usando múltiplas
experiências de deslocamentos do lado) e temporais (antes, linguagens (desenho, registro por
de si e dos objetos. durante e depois). números ou escrita espontânea),
em diferentes suportes.
Orientações complementares Orientações complementares Orientações complementares
O professor deve observar se o É importante que as crianças bem Ao participarem de situações que
bebê participa de situações de pequenas vivenciem diversas tenham oportunidade de observar,
brincadeiras nos diversos situações de exploração dos comparar e perceber as
espaços, encontrando diferentes diferentes espaços da instituição características de diferentes
desafios, fazendo uso de de Educação Infantil. O professor objetos em relação ao seu
diferentes movimentos e deve observar se as crianças comprimento, peso, capacidade e
explorando novas formas de envolvem-se em desafios como, temperatura, as crianças
ocupá-los, atendendo aos por exemplo, de identificação de pequenas constroem relações,
comandos, tais como: dentro/fora, pontos de referência para situar- atribuem significado e fazem uso
entrar/sair, subir/ descer, entre se e deslocar-se, se relacionam o de expressões que as ajudam a
outros. Observar também se o passado, presente e futuro se aproximar da noção de
bebê reconhece pessoas e adequadamente, ou pelo menos, medidas e do seu registro. O
objetos que o rodeiam. É usam os termos indicando professor pode promover
responsabilidade do professor, conhecimento sobre situações de brincadeiras livres ou
organizar os ambientes com temporalidade, embora não os dirigidas, que envolvam
diferentes propostas de correlacionem corretamente. O exploração de objetos, conhecer e
brincadeiras, encorajar o bebê professor pode propor que as utilizar unidades de medida
para novas explorações que crianças participem de situações convencionais (tempo, massa,
implicam diferentes formas de nas quais sejam desafiadas a comprimento e capacidade) ou
representação do espaço. As localizar objetos a partir de não (pés, mãos, pequenos objetos
intervenções no espaço com referências espaciais dadas e a de uso cotidiano etc.) Além disso,
pneus, túneis, móbiles, tendas, planejar, construir e explorar o professor pode trabalhar com
tecidos, espumas, caixas para circuitos motores, progredindo no resolução de problemas,
entrar e sair, dentre outros, domínio das relações espaciais. observação dos fenômenos
permitem a construção gradativa naturais e suas transformações,
de conceitos, dentro de um manipulação de diversos suportes
contexto significativo, ampliando em situações de jogos e
experiências. brincadeiras, e observar o
interesse e a forma como as
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Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações


Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento
Berçários I e II Maternais I e II Etapas I e II
(zero a 1 ano e 11 meses) (2 anos a 3 anos e 11 meses) (4 anos a 5 anos e 11 meses)
crianças elaboram seus registros.

(EI01ET05) Manipular materiais (EI02ET05) Classificar objetos, (EI03ET05) Classificar objetos e


diversos e variados para considerando determinado figuras de acordo com suas
comparar as diferenças e atributo (tamanho, peso, cor, semelhanças e diferenças.
semelhanças entre eles. forma etc.).
Orientações complementares Orientações complementares Orientações complementares
É importante que o professor O professor pode planejar As crianças pequenas aprendem
antecipe situações nas quais o situações favorecendo um as características e propriedades
bebê possa agir sobre os contexto de aprendizagem de dos objetos e figuras usando seu
materiais repetidas vezes, forma que as crianças sejam corpo e todos os seus sentidos
sentindo gostos, texturas, desafiadas a explorar e a em situações de exploração e
sabores, odores, sons e que classificar diferentes objetos de investigação. Essas situações
brinque com objetos e materiais acordo com seus atributos. O oportunizam a identificação de
variados, como aqueles que professor deve incentivar e suas propriedades e
produzem sons e que podem ser observar a explicação desses características como formas
encaixados, desmontados, arranjos (classificações) bidimensional e tridimensional. Ao
cheios e esvaziados, construídos pelas crianças. É professor cabe a
experimentando novas formas de importante também propor observação e escuta atentas das
manipulação. Além disso, é brincadeiras e explorações relações e iniciativas das
importante mediar as relações do diversas, oferecendo a elas crianças, apoiando-as em suas
bebê com o entorno físico e materiais variados, incluindo os descobertas e na ampliação de
social, possibilitando a exploração elementos naturais, de diferentes suas aprendizagens por meio de
visual, auditiva e tátil dos espaços formas, tamanhos, texturas, repetidas explorações de
e objetos. O professor pode cores, espessuras, que podem ser diferentes objetos, figuras,
organizar o ambiente de forma a explorados utilizando-se diversos brinquedos, representação de
priorizar materiais como: caixas instrumentos para compará-los, animais e plantas. Assim, as
de diferentes tamanhos para tais como balanças, réguas, crianças começam a construir
empilhar, encaixar, entrar, trenas, recipientes, barbantes, conclusões pautadas em suas
atravessar, esconder; cilindros de palmos etc. percepções físicas imediatas e o
espuma; latas e garrafas pets de professor pode observar se elas
diferentes tamanhos; canos de classificam os objetos e figuras a
pvc, conduítes de diferentes partir de características ou
espessuras, polegadas e propriedades que possuem em
comprimentos; blocos de espuma; comum, ou em razão daquilo que
bacias de tamanhos, espessuras os diferenciam.
e formatos variados; bolas de
diferentes cores e tamanhos, que
estejam disponíveis ao bebê
possibilitando novas
experiências e descobertas, por
meio da manipulação e
exploração. O professor deve
observar se o bebê diferencia
temperaturas e texturas, sabores,
semelhanças e diferenças de
objetos e ou materiais, se
distinguem os sons da natureza
ou do próprio ambiente, se
percebem diferentes odores.
(EI01ET06) Vivenciar diferentes (EI02ET06) Utilizar conceitos (EI03ET06) Relatar fatos
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Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações


Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento
Berçários I e II Maternais I e II Etapas I e II
(zero a 1 ano e 11 meses) (2 anos a 3 anos e 11 meses) (4 anos a 5 anos e 11 meses)
ritmos, velocidades e fluxos nas básicos de tempo (agora, antes, importantes sobre seu nascimento
interações e brincadeiras (em durante, depois, ontem, hoje, e desenvolvimento, a história dos
danças, balanços, escorregadores amanhã, lento, rápido, depressa, seus familiares e da sua
etc.). devagar). comunidade.
Orientações complementares Orientações complementares Orientações complementares
É importante que o bebê brinque Os conceitos temporais são As crianças aprendem a
por meio do contato corporal com adquiridos com uso e exploração expressar suas próprias ideias
o professor, por exemplo, nas diárias em suas vivências. sobre o tempo quando lhes são
brincadeiras, "Serra, serra, Portanto, é importante serem oportunizadas experiências
serrador"; brinque envolvendo incorporados à rotina. Conforme diversas para compartilhar suas
modulações de voz, melodias e as crianças crescem e vivenciam lembranças e vivências. Essas
percepções rítmicas ao som de experiências cotidianas que se elaborações mentais apoiam-nas
músicas; divirta-se andando ou se repetem no tempo, começam a a falarem sobre acontecimentos
rastejando devagar e muito fazer uso de alguns indícios passados e a fazerem
rápido; participe de brincadeiras externos para antecipar antecipações do futuro próximo,
de roda ou danças circulares; acontecimentos. É interessante estimulando a noção de espaço e
acompanhem, corporalmente, o que as crianças participem de tempo. O professor pode
canto do professor alterando o situações relacionadas às promover situações de pesquisa,
ritmo e o timbre (alto, baixo, passagens significativas de entrevistas, apreciação de fotos,
grave, agudo) dos sons etc. O tempo, de maneira que possam documentos, árvore
professor pode propor também antecipar e descrever genealógica, exploração de
diferentes interferências na área acontecimentos segundo uma papeis sociais em brincadeiras,
externa, tais como: atividades sequência temporal, na interação ouvir histórias das crianças
na casinha, velocípedes, bolinhas com seus pares e professor como, observando a cronologia dos
de sabão, dança ao som de por exemplo, nas atividades que acontecimentos, o local onde
músicas, brincadeiras de roda e organizam a rotina do dia ou na ocorrem e quem deles
circuitos, auxiliando o bebê a contação de histórias. Também participam, estimulando o
vivenciar atividades de balançar e podem brincar explorando conhecimento da própria história,
escorregar nos brinquedos velocidades e ritmos diversos e o sentimento de pertencimento de
adequados a faixa etária, evitando vivenciar situações em que grupo e o desenvolvimento da
àqueles que ofereçam riscos à percebam relações de causa e identidade. O professor pode
integridade física do bebê. O efeito. É importante o professor observar se as crianças
professor pode observar se o observar se a criança tem noção estabelecem relações entre o
bebê brinca de puxar objetos, temporal quando verbaliza sobre passado e o presente; se fazem
enfileira, encaixa, empilha, bate o que fez no dia anterior, quando uso da sequência temporal ao
um objeto no outro, pega, pergunta sobre algo que ainda irá relatar fatos de sua história; se
balança, empurra etc. Observar acontecer ou quando reconta uma valorizam e respeitam as
também se percebe diferentes história, por exemplo. diferenças culturais e sociais das
timbres e sua tonicidade, bem crianças e adultos. O professor
como se responde a estímulos pode verificar também se as
sonoros com o corpo. crianças identificam costumes,
tradições, acontecimentos
significativos, brincadeiras e jogos
pertencentes às diferentes
culturas.
(EI02ET07) Contar oralmente (EI03ET07*) Relacionar
objetos, pessoas, livros etc., em números às suas respectivas
contextos diversos. quantidades e identificar o antes,
o depois e o entre em uma
sequência, lendo e nomeando
alguns números.
Orientações complementares Orientações complementares
95

Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações


Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento
Berçários I e II Maternais I e II Etapas I e II
(zero a 1 ano e 11 meses) (2 anos a 3 anos e 11 meses) (4 anos a 5 anos e 11 meses)
O professor pode envolver as As crianças constroem noções
crianças bem pequenas em sobre número conforme exploram
situações de recitação da diferentes materiais e buscam
sequência numérica e de agrupá-los e contá-los. O
contagem, planejando professor deve mediar as
brincadeiras, lendo histórias, explorações e investigações sobre
ensinando parlendas, cantigas, contagem em contextos
jogos, e organizando diferentes significativos da vida real como,
formas de contar objetos e por exemplo, quando contam
materiais, aproximando-as do quantas crianças vieram à escola,
sistema numérico. É importante o participam de brincadeiras
professor observar se as crianças cantadas que envolvam a
associam a contagem aos objetos sequência numérica, usam jogos
durante as interações e que envolvam relacionar números
brincadeiras que ocorrem em seu com quantidades, brincam de
cotidiano. comprar e vender, identificando
notas e moedas do sistema
monetário, pesquisam a
localização de um número escrito
em uma sequência em uma
régua, fita métrica ou calendário,
localizam o número de uma
figurinha no álbum, exploram as
notações numéricas em diferentes
contextos, registram resultados de
jogos, contam e comparam
quantidades de objetos nas
coleções etc. O professor deve
observar se as crianças, em
situações de jogos e brincadeiras,
identificam, classificam,
comparam, ordenam, conservam,
incluem, sequenciam, estimam e
seriam quantidades e números,
compreendendo sua função social
Além disso, observar se
estabelecem relações entre
quantidade e número e se
identificam números em uma
sequência numérica.
(EI02ET08*) Utilizar estratégias (EI03ET08*) Expressar medidas
pessoais para registrar números e (peso, altura etc.), construindo
quantidade de crianças (meninas tabelas e gráficos básicos.
e meninos, presentes eausentes)
e a quantidade de objetos da
mesma natureza (bonecas, bolas,
livros etc.), construindo coleções,
participando de jogos com
números escritos ou que
envolvam contagem.
Orientações complementares Orientações Complementares
É importante que o registro das Ao vivenciarem situações em que
96

Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações


Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento
Berçários I e II Maternais I e II Etapas I e II
(zero a 1 ano e 11 meses) (2 anos a 3 anos e 11 meses) (4 anos a 5 anos e 11 meses)
contagens diárias (de pessoas, são incentivadas a brincar e
brinquedos, outros objetos) seja explorar diferentes tipos de
feito de diversas maneiras e não materiais e objetos, observando-
só com o símbolo numérico, pois os, comparando-os e percebendo
é preciso, primeiramente, que a suas características, as crianças
criança desenvolva a noção de avançam em suas noções sobre
quantidade. É importante que o medidas e sobre as diferentes
professor observe se a criança formas de expressá-las. O
compreende tais registros e se o professor deve propor a
faz com ou sem mediação. Para exploração de diferentes espaços
isso, a criança necessita do lúdicos e procedimentos para
contato com diferentes suportes comparar grandezas, o uso de
nos quais encontra números instrumentos de medida
escritos, participe de pesquisas (convencionais ou não) para
referentes aos números (idade, medir, por exemplo, o
número de calçado, roupa, peso comprimento da sala ou a
etc.) e de brincadeiras diversas quantidade de determinado
onde possa contar, recitar e ingrediente de uma receita,
registrar contagens, mesmo que situações de resolução de
de forma não convencional, com problemas envolvendo
apoio do professor. É importante medidas ou registros de resultado
também organizar jogos com de jogos. Assim, por meio do
números escritos ou que contato com diferentes formas de
envolvam contagem. O uso do expressão e registro, as crianças
quadro numérico como recurso também têm a oportunidade de
também é indicado, assim como iniciar suas primeiras reflexões de
atividades com calendários, construções de tabelas e gráficos
cartazes com as datas de básicos. O professor deve
aniversários, registros de observar se a criança demonstra
coleções e de pontuação nos interesse em participar de
jogos, organização de agendas situações de resolução de
telefônicas e álbuns de figurinhas problemas envolvendo medidas,
etc. se utiliza diferentes
procedimentos para comparar
grandezas como tamanhos,
distâncias e volumes (medidas
convencionais ou não), se
constrói gráficos simples para
comparar, por exemplo,
quantidades.
(NOVA*EI02ET09) Zelar pelo (NOVA*EI03ET09) Manipular,
espaço comum e público, experimentar, arrumar, zelar e
demonstrando cuidado e respeito explorar o espaço por meio de
nos espaços da instituição e fora experiências de deslocamento de
dela, utilizando-os para o si e dos objetos.
desenvolvimento da
aprendizagem.
Orientações complementares Orientações complementares
O espaço em que a criança fica O professor pode explorar os
na escola é extremamente diferentes espaços da instituição
importante, pois ele é estimulador de Educação Infantil (parque de
da educação e da aprendizagem areia, quadra, refeitório, pátio etc.)
97

Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações


Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento
Berçários I e II Maternais I e II Etapas I e II
(zero a 1 ano e 11 meses) (2 anos a 3 anos e 11 meses) (4 anos a 5 anos e 11 meses)
de cada um, por isso devemos ou fazer interferências nos
sempre ensinar as crianças a ambientes (cantinhos, casinha,
cuidar e respeitar o espaço circuito, estruturas com bambolês,
escolar e as pessoas com as “cama de gato” etc.), observando,
quais se relaciona. O professor e questionando o que veem e
deve observar se acriança experienciam. O professor deve
respeita o espaço físico da escola observar como a criança se
e se demonstra atitudes de comporta nos diferentes espaços
cuidado para com ele. (locomoção, uso de baldinhos,
relação com a areia, água e os
materiais do local), se a criança
observa insetos, aves e plantas,
investiga e explora os ambientes,
se zela pelos espaços e materiais
contidos nele.
(NOVA*EI03ET10) Registrar
quantidades e números utilizando
a correspondência um a um em
diversas situações cotidianas,
bem como compará-las e ordená-
las quando possível.
Orientações complementares
Ao fazer a correspondência entre
conjuntos de diferentes materiais
com a mesma quantidade, as
crianças começam a compreender
a noção de correspondência um a
um. A correspondência é
essencial para a construção do
conceito de número, uma vez que,
a criança precisa perceber que ao
dizer que possui cinco dedos na
mão, está correspondendo o
numeral cinco a uma quantidade
representada em seus dedos. O
professor pode observar se a
criança faz uso da
correspondência entre quantidade
e numeral. Além disso, se
compara e ordena escritas
numéricas. O professor pode
trabalhar oralmente a partir de
histórias lúdicas ou do cotidiano.
Além disso, o docente pode
oferecer diversos materiais
(tampinhas, blocos, brinquedos)
para que a criança manipule,
explore e conte e com isso
favoreça o estabelecimento da
correspondência um a um e a
construção do conceito de
número.
98

O eu, o outro e o nós


Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento
Berçários I e II Maternais I e II Etapas I e II
(zero a 1 ano e 11 meses) (2 anos a 3 anos e 11 meses) (4 anos a 5 anos e 11 meses)
(EI01EO01*) Perceber que suas (EI02EO01) Demonstrar atitudes (EI03EO01) Demonstrar
ações têm efeitos nas outras de cuidado e solidariedade na empatia pelos outros, percebendo
crianças e nos adultos ao interação com crianças e adultos. que as pessoas têm diferentes
participar das situações de sentimentos, necessidades e
interação. maneiras de pensar e agir.
Orientações complementares Orientações complementares Orientações complementares
É importante que o professor Com a mediação e com o É importante que as crianças
observe as manifestações dos exemplo do professor, nas vivenciem situações em que se
bebês e suas escolhas diversas situações de interação, sintam acolhidas, respeitadas e
compreendendo seus gestos, as crianças aprendem a valorizar valorizadas. É necessário que
balbucios, olhares e expressões a boa convivência e o cuidado nas nestas situações o professor
como comunicação de suas relações com as outras crianças e observe se as crianças se
preferências e/ou rejeições adultos. O professor pode reconhecem e reagem de forma
garantindo que suas demonstrar atitudes cuidadosas e respeitosa às expressões,
necessidades sejam atendidas. O respeitosas, servindo de exemplo. comunicações e ações de seus
professor precisa acolher e Pode ainda encorajar e observar colegas e do professor. Nas
responder, de forma responsiva, se as crianças têm atitudes como: interações, nas brincadeiras, nas
as ações e diferentes formas de partilhar brinquedos, negociar rodas de conversa, nos momentos
comunicação pelas quais o bebê papéis e enredos para as de leitura etc., as crianças
expressa seus desejos e brincadeiras, compartilhar ideias e compreendem mais sobre si
necessidades. emoções, atentar-se e respeitar mesmas e sobre o outro e, aos
os sentimentos dos outros, ter poucos, compreendem que as
O professor precisa garantir
demonstrações de gentileza e pessoas têm diferentes
situações em que o bebê possa
afeto. sentimentos, necessidades e
participar de brincadeiras e
maneiras próprias de pensar e
interações. Ele deve ter olhar
agir. Tais ações desenvolvem
atento nestas situações,
sentimentos de empatia, pois
observando se os bebês se
permitem que vivenciem
percebem valorizados em suas
experiências de se colocar no
iniciativas, frente aos efeitos de
lugar do outro.
suas ações na convivência com
seus pares e também com
adultos. A construção de vínculo é
fundamental para relações de
confiança e segurança, tão
essenciais para motivar as
iniciativas do bebê ao explorar e
aprender sobre o mundo a sua
volta.
(EI01EO02) Perceber as (EI02EO02) Demonstrar (EI03EO02) Agir de maneira
possibilidades e os limites de seu imagem positiva de si e confiança independente, com confiança em
corpo nas brincadeiras e em sua capacidade para enfrentar suas capacidades, reconhecendo
interações das quais participa. dificuldades e desafios. suas conquistas e limitações.
Orientações complementares Orientações complementares Orientações complementares
É essencial que o professor O professor deve oportunizar às As crianças aprendem a agir de
garanta ao bebê uma diversidade crianças diversas situações de forma mais independente e com
de situações em que experimente exploração, interação e confiança em suas capacidades
movimentos corporais para participação, onde possam em inúmeras situações, nas quais
explorar o ambiente. Ao participar desenvolver progressivamente o professor deve observar se
destas experiências, é importante sua autonomia ao agir, tomar falam sobre seus sentimentos,
o professor observar se o bebê decisões, fazer escolhas e tomam pequenas decisões, tem
99

O eu, o outro e o nós


Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento
Berçários I e II Maternais I e II Etapas I e II
(zero a 1 ano e 11 meses) (2 anos a 3 anos e 11 meses) (4 anos a 5 anos e 11 meses)
amplia gradativamente novos resolver problemas em um responsabilidades, tem seu tempo
movimentos, tais como: virar, ambiente acolhedor, seguro e respeitado, resolvem pequenos
sentar, engatinhar, rastejar, estimulante. O professor deve problemas em situações
levantar, andar, dentre outros. Ao também incentivá-las a resolver cotidianas etc. O reconhecimento
ser convidado a brincar próximo a conflitos por meio do diálogo e de seus esforços e conquistas,
outras crianças, a interagir com ajudá-las a buscar soluções. Para assim como os de seus colegas,
elas ou com seus professores, tanto, é importante observar as também é condição para o
deve-se observar se o bebê iniciativas e preferências das desenvolvimento da
descobre diferentes formas de se crianças para apoiá-las e autoconfiança. Dessa forma, é
expressar, conquistando novas estimulá-las como forma de fundamental que o professor
habilidades corporais. O professor garantir que a criança confie em esteja junto às crianças, como um
deve também proporcionar aos suas próprias ideias e iniciativas. parceiro mais experiente e planeje
bebês momentos de ajuda, experiências que considerem tais
Outra questão importante é
atenção, aconchego e colo de ações.
observar se as crianças realizam
acordo com suas necessidades,
com progressiva autonomia sua
garantindo o cuidado, a interação
higiene pessoal e ainda, calçam-
e o acolhimento.
se, alimentam-se e vestem-se,
valorizando suas atitudes e
hábitos de autocuidado.
(EI01EO03) Interagir com (EI02EO03) Compartilhar os (EI03EO03) Ampliar as
crianças da mesma faixa etária e objetos e os espaços com relações interpessoais,
adultos ao explorar espaços, crianças da mesma faixa etária e desenvolvendo atitudes de
materiais, objetos, brinquedos. adultos. participação e cooperação.
Orientações complementares Orientações complementares Orientações complementares
É importante que o professor É importante garantir às crianças As crianças ampliam suas
planeje propostas e organize diferentes situações de relações pessoais quando lhes
diferentes espaços da instituição exploração com materiais são oferecidas nas brincadeiras
de Educação Infantil, de modo a diversificados, em interações livres e dirigidas oportunidades de
favorecer a interação entre o bebê cuidadosas e estimulantes com participação, compartilhamento e
e seus pares, com os adultos, por outras crianças e professores. O cooperação. O professor pode
meio do brincar livre e dirigido, professor também pode promover promover situações que levem em
bem como em situações de jogos de imitação e o brincar de consideração os diferentes pontos
cuidado ao longo da rotina. A faz de conta para possibilitar de vista das crianças, seus
oferta de brinquedos, de materiais experiências significativas de desejos e necessidades e a
de largo alcance (recicláveis de convivência, comunicação e compreensão de seus
todo tipo, caixotes, tocos de brincadeira. Uma importante sentimentos e emoções. O
madeira de tamanhos e formatos orientação para a escolha dos professor pode oportunizar
diversos, tecidos, materiais com materiais, temas e personagens é também jogos e atividades
texturas e formatos variados) e a observação das referências que cooperativos (gincanas,
elementos da natureza, as crianças trazem por meio de desenho coletivo, dança circular
adequados à faixa etária, suas conversas, brincadeiras etc. etc.) e observar o envolvimento
possibilitam experiências, Os materiais que serão das crianças no seu
descobertas e trocas, o que explorados pelas crianças são planejamento, nas decisões e
promove ao bebê novas formas escolhidos de acordo com suas escolhas (das brincadeiras, dos
de brincar e interagir com o outro potencialidades físicas e sua materiais, dos ambientes, do
e com o meio. Nesse contexto, o relevância cultural. É importante vídeo, da leitura etc.) e na
professor deve observar se o que o professor observe se a avaliação das experiências
bebê interage a partir de sorrisos, criança compartilha os brinquedos vividas. Assim, o professor é
balbucios, choro e outros gestos e materiais promovendo uma boa aquele que incentiva, apoia as
comunicativos. relação com os pares. Além disso, ideias e as iniciativas das
deve observar como a criança crianças, de modo que essas
ocupa o espaço e o compartilha possam desenvolver cada vez
com os colegas durante as mais sua autonomia.
100

O eu, o outro e o nós


Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento
Berçários I e II Maternais I e II Etapas I e II
(zero a 1 ano e 11 meses) (2 anos a 3 anos e 11 meses) (4 anos a 5 anos e 11 meses)
atividades.

(EI01EO04) Comunicar (EI02EO04) Comunicar-se com os (EI03EO04) Comunicar suas


necessidades, desejos e colegas e os adultos, buscando ideias e sentimentos a pessoas e
emoções, utilizando gestos, compreendê-los e fazendo-se grupos diversos.
balbucios, palavras. compreender.
Orientações complementares Orientações complementares Orientações complementares
O bebê, nas situações de As crianças precisam ser O professor deve planejar
interações e brincadeiras, incentivadas a comunicar-se de situações (roda de conversa,
experimenta e descobre diversas forma cada vez mais complexa e contação de histórias, narrativa de
possibilidades de comunicar-se elaborada. É importante que o experiências vividas, reconto de
com seus pares, crianças de professor observe se as crianças uma atividade a outros
outras faixas etárias e adultos, por em diferentes situações de interlocutores etc.) em que as
meio de diversas formas de interação expressam-se por meio crianças possam tanto escolher
expressão verbal, gestual, do corpo e da linguagem oral, ou temáticas e comentar sobre as
plástica, entre outras. Suas ainda, por meio de produções suas preferências e desejos, e
expressões são repletas de artísticas plásticas, musicais, observar como elas se
significados e de elementos cênicas e nas brincadeiras. É comunicam acerca de temáticas
culturais, cabendo ao professor, relevante destacar que o domínio planejadas pelo professor. O
uma escuta atenta e um olhar progressivo da fala, que ocorre professor precisa também
cuidadoso e sensível para atribuir durante essa faixa etária, favorece valorizar, promover e observar o
sentido à comunicação do bebê. o intercâmbio e a ampliação de uso de diferentes aportes
O professor pode observar se os ideias, realidades e outras comunicativos (o próprio corpo, a
bebes comunicam necessidades, vivências, além da construção do música, a narrativa, a arte e a
sentimentos e emoções, sejam conhecimento sobre si e sobre o linguagem verbal) nas vivências
eles expressos por intermédio do outro. A escuta atenta e o olhar organizadas para as crianças.
choro, do sorriso, dos balbucios, cuidadoso do professor é Outra questão importante refere-
dos gestos, das palavras e dos importante para a valorização das se a situações que favoreçam o
movimentos corporais. Portanto, o diversas manifestações fortalecimento dos laços afetivos,
docente precisa estar atento aos linguísticas das crianças. O emocionais e sociais.
sinais dos bebes e reconhecer professor pode promover
que cada um se expressa de cada encontros e interações entre as
maneira. crianças e oferecer,
sistematicamente, momentos de
conversas coletivas, nas quais as
crianças possam, pouco a pouco,
se apropriar de práticas sociais de
comunicação da sua cultura.
Outra orientação relevante é
convidar para a roda de conversa
outros falantes da sua cultura e
assim, promover trocas de
saberes e ampliar o círculo de
convivência.
(EI01EO05) Reconhecer seu (EI02EO05) Perceber que as (EI03EO05) Demonstrar
corpo e expressar suas pessoas têm características valorização das características de
sensações em momentos de físicas diferentes, respeitando seu corpo e respeitar as
alimentação, higiene, brincadeira essas diferenças. características dos outros
e descanso. (crianças e adultos) com os quais
convive.
Orientações complementares Orientações complementares Orientações complementares
Cuidar e educar são ações É importante incentivar as As brincadeiras compartilhadas e
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O eu, o outro e o nós


Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento
Berçários I e II Maternais I e II Etapas I e II
(zero a 1 ano e 11 meses) (2 anos a 3 anos e 11 meses) (4 anos a 5 anos e 11 meses)
indissociáveis. Cabe ao professor descobertas das crianças sobre si atividades de expressão e
o olhar atento às diversas mesmas, suas características representação são boas
expressões do bebê a fim de que, físicas, seus gostos e oportunidades para o professor
ao atribuir significado ao choro, ao preferências, de forma que observar a interação da criança,
sorriso, aos gestos ou a outras também percebam e respeitem a se há respeito entre elas, de suas
manifestações possa atender diversidade. Para isso, o características físicas e dos
suas necessidades e desejos. professor pode promover outros. O professor pode planejar
Também é importante que o situações de interações e situações que envolvam formas
professor comunique sua brincadeiras organizando um variadas de expressão e
presença e intenção antes de ambiente rico e variado que descoberta de gostos e
tocar o bebe, interagindo e retrate a própria cultura das preferências. Também, pode
dialogando com ele nos crianças e de outros povos. É preparar atividades e/ou situações
momentos de cuidado, importante também que as que contribuam para a construção
alimentação, descanso e marcas das crianças e de suas da imagem corporal das crianças,
brincadeiras, observando se ele famílias estejam presentes em oportunizando o reconhecimento
reconhece seu próprio corpo e painéis de fotos, em atividades, de suas potencialidades,
comunica seus sentimentos objetos etc. A presença das respeitando e apreciando a si
nessas situações. Para que o famílias em momentos diversos, mesmas de forma positiva. O
bebê amplie a percepção de si é amplia e valoriza o campo de respeito à diversidade e ao ponto
importante assegurar a ele uma convivência das crianças com a de vista dos seus pares, também,
participação ativa nas diversas diversidade cultural de seu merece atenção no planejamento
atividades cotidianas, inclusive entorno. O professor deve do professor. Outro fator
nas experiências de cuidados observar nos momentos de importante refere- se a orientá-los
vivenciadas nos momentos de interações e brincadeiras se as para o cuidado da higiene
higiene e alimentação. crianças percebem que as pessoal, a fim de permitir que
pessoas são diferentes e que se vivenciem tais situações de forma
deve respeitar uns aos outros. autônoma e também de
perceberem a necessidade e
importância em realizá-las.
(EI01EO06) Interagir com outras (EI02EO06) Respeitar regras (EI03EO06) Manifestar interesse
crianças da mesma faixa básicas de convívio social nas e respeito por diferentes
etária e adultos, adaptando-se ao interações e brincadeiras. culturas e modos de vida.
convívio social.
Orientações complementares Orientações complementares Orientações complementares
O professor pode proporcionar a O professor pode oportunizar O desenvolvimento da identidade
vivência de diversas brincadeiras experiências em diferentes e o sentimento de pertencimento
como esconder e aparecer, lançar momentos da rotina e espaços, são construídos à medida que
objetos e resgatar, empilhar e em situações de brincadeiras, conhecemos nossa própria
desempilhar, dentre outras, jogos cooperativos, organização história e as diversas culturas que
possibilitando a interação e dos materiais, entre outras. constituem nossa sociedade. O
espontaneidade entre bebês e Nestes momentos, o professor professor pode organizar
adultos. Em busca de estimular e deve observar se as crianças situações variadas, por meio de
garantir a interação do bebê, o compartilham objetos e vivências, para que as crianças
professor pode planejar a brinquedos, esperam a vez, possam ampliar e diversificar o
organização do espaço físico e de ouvem o colega, tomam decisões acesso a produções de sua
seus elementos, antecipando as coletivas, refletem sobre suas cultura, de diferentes povos,
ações necessárias para garantir a ações, usam esclarecimentos e diferentes identidades e modos de
participação de cada bebê nas argumentos relacionados aos vida. O professor pode também
atividades cotidianas, seus sentimentos e ideias. Tais trabalhar com projetos e
considerando as especificidades ações favorecem o convívio social investigações que podem
individuais. Nesse sentido, é positivo entre as crianças. Outra envolver lendas, histórias,
importante atentar-se às atividade importante consiste em músicas, vestimentas,
singularidades de cada bebê e elaborar, coletivamente, os artefatos, culinária, produções
observar se estão em condição de combinados e regras sociais para artísticas, brincadeiras etc.,
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O eu, o outro e o nós


Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento
Berçários I e II Maternais I e II Etapas I e II
(zero a 1 ano e 11 meses) (2 anos a 3 anos e 11 meses) (4 anos a 5 anos e 11 meses)
permanecer deitado, sentado, um bom convívio. próprias de cada cultura. Tais
engatinhando (movimentando-se ações possibilitam ao professor
com quatro apoios) ou se já observar as crianças tanto no
iniciaram a marcha. Vale destacar reconhecimento como no respeito
que, tão importante quanto à às características e singularidades
organização do ambiente, é de cada grupo social.
promover ao bebê a participação
em brincadeiras livres ou
dirigidas, que considerem a
cultura e a diversidade do local na
qual está inserido.
(RP-EI01EO07) Expressar e (EI02EO07) Resolver conflitos nas (EI03EO07) Usar estratégias
manifestar desconforto em interações e brincadeiras, com a pautadas no respeito mútuo para
situações de interação com outras orientação de um adulto. lidar com conflitos nas interações
crianças ou adulto. com crianças e adultos.
Orientações complementares Orientações complementares Orientações complementares
É importante que desde bebê o É importante ajudar as crianças a O professor deve oportunizar
professor estimule a comunicação lidar com suas emoções e momentos no grupo para
da criança e observe se ela incentivá-las a expressar seus conversar sobre os conflitos
expressa desconforto nas sentimentos, desejos e (individuais ou coletivos) no qual
situações de cuidado ou nas necessidades, intervindo e cada criança manifeste seu ponto
interações e brincadeiras que acolhendo quando necessário. O de vista, sua opinião sobre o
ocorrem na instituição de professor e os adultos de sua ocorrido e respeite os
Educação Infantil. O professor convivência devem cuidar desses posicionamentos do outro,
deve observar se em tais momentos, acolhendo e respeitando e utilizando os
situações ela se expressa a partir respeitando a situação por meio combinados de convívio social. As
de choro, balbucios e gestos. A de uma escuta atenta e paciente, crianças vivenciam diversas
observação e escuta atentas do ajudando as crianças a situações de interação no
professor é importante para que a reconhecerem os fatos, a cotidiano escolar, as quais geram
criança aprenda a manifestar-se e expressarem seus sentimentos e conflitos relacionais. Diante
perceba que diante de suas a criarem estratégias para dessas situações, o professor
intenções comunicativas, seus resolver cada conflito. Nesses deve observar se as crianças
desejos e necessidades são momentos é importante que o resolvem os problemas de
considerados pelo professor. professor observe a resposta das maneira cada vez mais autônoma,
crianças a essas intervenções, ou utilizando-se de estratégias
seja, se elas resolvem os conflitos pautadas no respeito mútuo, no
com autonomia, por exemplo, na diálogo, na construção coletiva de
disputa de um brinquedo, na regras e nas relações pacíficas de
escolha de papéis em uma convivência.
brincadeira de faz de conta, na
espera pela vez em um jogo,
dentre outros.
(NOVA*EI01EO08) Adaptar-se (NOVA*EI02EO08) Experimentar (NOVA*EI03EO08) Desenvolver
progressivamente aos novos diversos alimentos desenvolvendo atitudes positivas frente à
sabores experimentando a paladares para novos sabores. alimentação manuseando os
diversidade de alimentos. utensílios com autonomia
aprendendo a identificar a
quantidade de comida que
necessitam para sua saciedade.
Orientações complementares Orientações complementares Orientações complementares
O papel do professor é incentivar O professor deve introduzir novos Desenvolver a capacidade de
o bebê a alimentar-se com alimentos e incentivar a escolha dos alimentos é um
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O eu, o outro e o nós


Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento
Berçários I e II Maternais I e II Etapas I e II
(zero a 1 ano e 11 meses) (2 anos a 3 anos e 11 meses) (4 anos a 5 anos e 11 meses)
autonomia, oferecendo diversos degustação para que as crianças aspecto importante da autonomia,
alimentos, sabores, cores, possam manifestar preferências, a criança aprende sobre si e suas
texturas/consistências, participando ativamente desse preferências. O professor deve
valorizando suas conquistas e momento, observando suas oportunizar a liberdade de
experiências de degustação de recusas e aceitações por meio de escolha, num ambiente calmo,
forma prazerosa. O professor expressões e verbalizações. O tranquilo e que permita às
pode também possibilitar que as professor também pode observar crianças interagirem entre os
crianças façam tentativas de se as crianças se alimentam, pares. O professor pode também
pegar os alimentos com os dedos quando sentem necessidade, com oportunizar que as crianças
em movimentos de pinça e levá- os utensílios adequados. O vivenciem experiências repetidas
los à boca. A construção do aspecto afetivo é muito importante de forma divertida e educativa. O
paladar tem suas bases no e, nesse momento, a criança pode professor deve explorar o
primeiro ano de vida e os fatores também experimentar os desenvolvimento dos cinco
afetivos têm grande influência. alimentos por identificação com sentidos utilizando os alimentos
seus amigos ou alguém que como uma boa e saudável forma
admira. de descobertas. É importante que
o professor observe se a criança
manipula o talher adequado e o
leva até a boca. Além disso, deve
observar se a criança identifica a
quantidade adequada de comida
para saciar sua fome ao colocar a
comida no prato ou verbalizar
para a cozinheira que está
colocando.

Traços, sons, cores e formas


Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento
Berçários I e II Maternais I e II Etapas I e II
(zero a 1 ano e 11 meses) (2 anos a 3 anos e 11 meses) (4 anos a 5 anos e 11 meses)
(EI01TS01) Explorar sons (EI02TS01*) Criar sons com (EI03TS01*) Utilizar sons
produzidos com o próprio corpo e materiais, objetos, instrumentos produzidos por materiais, objetos,
com objetos do ambiente. musicais e com o próprio corpo, instrumentos musicais e com o
para acompanhar diversos ritmos próprio corpo durante brincadeiras
de música, demonstrando, de faz de conta, encenações,
progressivamente, atenção aos criações musicais e festas.
momentos adequados para tocar
e cantar.
Orientações complementares Orientações complementares Orientações complementares
O professor pode aproveitar as É importante proporcionar que as O trabalho desenvolvido com a
situações do cotidiano para crianças explorem diferentes música propicia a criança
potencializar a percepção do bebê fontes sonoras e experimentem aprender sobre si mesma, seu
com relação aos sons do várias maneiras de produzir sons. corpo, seus gestos e sua cultura
ambiente: chuvas, ventos, Outra questão é observar se a e, possibilita também, conhecer e
trovões, movimento de portas e criança reconhece, nas diversas vivenciar as demais culturas. A
janelas, ruído de carro, avião, situações cotidianas, a presença música desenvolve a capacidade
vozes, entre outros. Dessa ou ausência desses, além de de expressar, conhecer, identificar
maneira, é relevante que o observar a participação de e produzir sons para diferentes
professor observe se a criança brincadeiras e jogos musicais, situações. O professor pode
brinca de jogos de imitação e demonstrando atenção aos propor experiências com
explora os movimentos corporais, momentos oportunos para tocar, brincadeiras cantadas,
produzindo sons, batendo palmas, esperar, cantar, escutar, participação em encenações e
104

Traços, sons, cores e formas


Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento
Berçários I e II Maternais I e II Etapas I e II
(zero a 1 ano e 11 meses) (2 anos a 3 anos e 11 meses) (4 anos a 5 anos e 11 meses)
mexendo ou batendo os pés, com reconhecer e reproduzir sons criações musicais, momentos
ou sem música, rápido e devagar, presentes no ambiente, nos festivos, sonoplastia de narrativas
com som em volume alto e baixo. objetos, no corpo, na natureza e e atividades com diferentes
Do mesmo modo, é preciso seu entorno. O professor pode gêneros musicais para favorecer a
assegurar ao bebê a exploração propor que as crianças criem ampliação do repertório musical
das diversas possibilidades diferentes sons com diversos das crianças. É importante o
sonoras, por meio da disposição objetos (colher, chocalho, latas, professor observar se a criança
de objetos, móbiles, painéis potes, tampas, garrafas com interage e participa reproduzindo,
sonoros, observando se o bebê grãos e areia, bacia com água) imitando, manipulando os
interage com eles. Também pode inclusive com o próprio corpo materiais, objetos e instrumentos,
ser organizado um cesto com (boca, mãos, pés). expressando-se corporalmente
instrumentos e objetos sonoros durante a atividade proposta.
(convencionais ou produzidos
com material reciclável) materiais
de diversas texturas, espessuras,
formas e cores.
(EI01TS02) Traçar marcas (EI02TS02*) Utilizar materiais (EI03TS02) Expressar-se
gráficas, em diferentes suportes, variados com possibilidades de livremente por meio de desenho,
usando instrumentos riscantes e manipulação (argila, massa de pintura, colagem, dobradura e
tintas. modelar, areia, terra, papel escultura, criando produções
machê) explorando cores, bidimensionais e tridimensionais.
texturas, superfícies, planos,
formas e volumes ao criar objetos
tridimensionais.
Orientações complementares Orientações complementares Orientações complementares
O professor pode promover Ao proporcionar a exploração e As crianças expressam suas
experiências ao bebê com marcas utilização de diversos materiais, o ideias e sentimentos por meio da
gráficas a partir da exploração de professor possibilita que a criança linguagem artística. As atividades
suportes como papéis amplos de faça escolhas, amplie seu propostas devem consistir em
diversas cores, texturas e repertório de procedimentos e situações de aprendizagens nas
maleabilidade. Pode, também, qualifique suas expressões quais possam comunicar-se e
possibilitar a experiência com artísticas. Desse modo, é divertir-se, ao mesmo tempo em
caixas, recipientes de tamanhos importante que o professor que exploram, investigam e fazem
variados, texturas, profundidades observe se a criança explora descobertas e conexões por meio
e formatos diversos, além de diferentes materiais, tais como: da arte. O professor pode
paredes, azulejos e pisos. Além frascos, tampas, caixas de organizar momentos de produção
disso, o professor pode papelão de diversos tamanhos, livre e observar a expressão da
oportunizar o uso de instrumentos tecidos de diferentes texturas e criança a partir da pintura, do
riscantes como: giz de cera e de tamanhos, rolhas, prendedores de desenho, da modelagem
lousa de espessura mais grossa, roupa, bolas de meia, tintas etc, com diferentes
carvão, tintas naturais (beterraba, diversas, papéis variados, palitos materiais (giz, tinta, argila,
cenoura, couve batida etc.), entre de madeira, além de incluir massinha de modelar, terra,
outros. O professor deve materiais naturais que despertem sólidos geométricos, caixas,
observar se o bebê manipula os o interesse da criança. É papéis, isopor, bexigas),
objetos riscantes ou tintas e os importante considerar que, ao proporcionando para as crianças
utiliza para explorar e deixar explorar, as crianças aprendem e momentos de escolhas, decisões
marcas gráficas (traços, descobrem o mundo. Os sobre quais materiais utilizar, o
“carimbos” feitos com as partes do professores devem incentivar a que fazer com eles, favorecendo o
corpo etc.) nos diferentes expressão autêntica das crianças interesse pelos processos de
suportes oferecidos. por meio de desenhos, pinturas, investigação e criação. O
construções, recortes, colagens e professor pode promover
modelagens, oportunizando situações nas quais as crianças
experiências em diferentes possam conhecer e valorizar
espaços, inclusive nos momentos elementos da cultura popular do
de cuidado, em busca de seu entorno e de outras regiões, a
105

Traços, sons, cores e formas


Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento
Berçários I e II Maternais I e II Etapas I e II
(zero a 1 ano e 11 meses) (2 anos a 3 anos e 11 meses) (4 anos a 5 anos e 11 meses)
respostas às curiosidades das partir de imagens, vídeos, telas
crianças. etc. O professor pode também
proporcionar momentos de
releituras de obras de arte
utilizando diferentes linguagens
como músicas ou dramatização
como uma das estratégias do
fazer artístico. Outras situações
que o professor pode propor é
encenar narrativas conhecidas,
utilizando bonecos,
brinquedos, fantoches, máscaras,
fantasias, além de participar da
confecção de figurinos para os
enredos a serem dramatizados.
(EI01TS03) Explorar diferentes (EI02TS03) Utilizar diferentes (EI03TS03) Reconhecer as
fontes sonoras e materiais para fontes sonoras disponíveis no qualidades do som
acompanhar brincadeiras ambiente em brincadeiras (intensidade, duração, altura e
cantadas, canções, músicas e cantadas, canções, músicas e timbre), utilizando-as em suas
melodias. melodias. produções sonoras e ao ouvir
músicas e sons.
Orientações complementares Orientações complementares Orientações complementares
É importante que o professor É necessário que as crianças As crianças se apropriam da
disponibilize materiais que sejam explorem uma diversidade de linguagem musical como forma de
fontes de diferentes sons para fontes sonoras, podendo utilizar expressão e comunicação quando
que o bebê explore e descubra aparelhos tecnológicos, sons produzem música por meio da
novas possibilidades mediante a produzidos pelo próprio corpo, exploração de objetos e
escuta, atenção, percepção, objetos e materiais rústicos. O instrumentos musicais e na
identificação dos sons e do professor pode propor atividades imitação de gestos que se
silêncio, discriminação de que incentivem as crianças a relacionam com a produção de
diferentes eventos sonoros, fontes identificar e imitir sons som. O professor pode propiciar
sonoras e produções musicais. O conhecidos, como: sons da atividades para que as crianças
professor pode observar se, com natureza, sons de animais, sons explorarem seu próprio corpo,
o próprio corpo, o bebê produz do ambiente (ventilador, pisadas) seus timbres vocais, além dos
sons ao bater palmas, esfrega as etc. O professor deve observar objetos e instrumentos musicais
mãos, bate os pés no chão, cria como a criança se expressa presentes no ambiente escolar,
ruídos com a boca e com a língua, enquanto ouve os diversos sons e possibilitando a ampliação do
bate no peito etc. O bebê pode estímulos oferecidos. Observar repertório cultural. O professor
também, por meio da mediação como a criança reage ao ouvir deve observar se a criança
do professor, observar os sons da sons de animais, percebendo compreende comandos que
natureza como som do rio, dos suas emoções. O professor pode envolvem a intensidade do som,
pássaros, chuva caindo, sons dos também fazer com que a criança sua duração, altura e timbre em
animais, da água, do vento, do perceba e discrimine eventos momentos de manipulação de
trovão etc. É importante que o sonoros diversos, produzidos por instrumentos e objetos,
professor observe se o bebê variados objetos e instrumentos expressões faciais ao ouvir um
interage por meio de presentes em diferentes som alto ou muito intenso,
direcionamento do olhar, produções musicais. É importante responder a comandos como
expressões faciais e corporais, apresentar diversos repertórios “bater mais forte”, “falar mais
emissão de sons durante sua musicais, promover a escuta de baixo” etc.
mediação. O professor pode obras musicais de diversas
oferecer objetos e instrumentos épocas, povos, países, culturas,
musicais simples como gêneros, estilos, artistas etc.,
chocalhos, paus de chuva, buscando desenvolver o prazer da
garrafas, tocos de madeira, escuta, o desejo de ouvir e
pandeiros, guizos, instrumentos interagir. O professor pode
106

Traços, sons, cores e formas


Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento
Berçários I e II Maternais I e II Etapas I e II
(zero a 1 ano e 11 meses) (2 anos a 3 anos e 11 meses) (4 anos a 5 anos e 11 meses)
típicos da região etc. Outra forma também construir com as crianças
de intervenção é utilizar recursos instrumentos musicais africanos e
tecnológicos e midiáticos como indígenas utilizando diferentes
rádios, brinquedos e instrumentos materiais.
eletrônicos, entre outros. O
professor pode ainda oportunizar
a escuta de
produções musicais de diversas
épocas, povos, países, culturas,
gêneros e estilos. O professor
pode também contribuir para
ampliar o repertório
musical dos bebês por meio das
brincadeiras cantadas, parlendas,
músicas instrumentais e música
de diferentes culturas. Nesse
contexto, é importante ainda que
o bebê participe de situações de
brincadeiras, livres ou dirigidas,
próprias de sua cultura.
(NOVA*EI01TS04) Conhecer (NOVA*EIO2TS04) Demonstrar (NOVA*EI03TS04) Desenvolver o
diferentes manifestações interesse e valorização pelas suas gosto e o cuidado pelo processo
artísticas de sua comunidade e de produções e diferentes de produção e criação artística de
outras culturas. manifestações artísticas de sua seu contexto e da arte em geral.
comunidade e de outras culturas.
Orientações complementares Orientações complementares Orientações complementares
Os bebês, desde o nascimento, É importante que as crianças As crianças estão inseridas em
estão imersos na cultura familiar e tenham oportunidades de contextos que possibilitam a
à medida que ingressam na conviver com as diferentes produção, apreciação e fruição de
instituição de Educação Infantil, manifestações artísticas e diferentes formas de expressão
têm ampliadas as suas culturais, locais e universais no cultural. É importante que tenham
possibilidades de conhecer cotidiano da instituição de contato com produções artísticas,
diferentes manifestações Educação Infantil. A partir de como teatro, música, dança, circo,
artísticas e culturais. Desse modo, experiências como essas, as cinema e expressem suas
o professor pode mobilizar as crianças atribuem sentido ao sensações, percepções, reações,
famílias neste propósito de mundo e desenvolvem sua medos, interesses e emoções. A
envolver os bebês em um sensibilidade e criatividade, partir dessas experiências, terão
ambiente que valide as apropriando-se e reconfigurando, oportunidade de construir novos
manifestações artísticas e permanentemente, sua cultura. É significados, ampliar repertórios e
culturais da comunidade local. importante que o professor desenvolver a estética e a
Nestas situações, o professor observe se as crianças exercitam sensibilidade artística. O professor
deve observar se os bebês sua autoria nestas manifestações deve possibilitar a expressão das
participam, se expressam batendo com gestos, sons, traços, danças crianças e observar suas opiniões
palmas, dançando, pulando, mímicas, encenações, canções, sobre a produção artística
sorrindo etc. Tais manifestações desenhos e modelagens, apreciada, pois é por meio de
podem ocorrer por meio de constituindo seu senso estético e momentos como esse que
músicas, teatros etc., validando e crítico. Observar também se a desenvolvem a argumentação,
disseminando a expressividade criança demonstra interesse pelas criticidade, criatividade, respeito e
cultural, o desenvolvimento da diferentes produções culturais. o gosto pelas manifestações
sensibilidade e o respeito à artísticas.
diversidade.
107

2.11 Educação Física e Arte na Educação Infantil


Para a Educação Infantil, o presente documento visa ofertar apoio para o
professor que atua nesse segmento e um direcionamento para o trabalho dos
professores especialistas nas áreas de Educação Física e Arte, possibilitando
coesão entre os objetivos e as propostas de aulas e ações a serem desenvolvidas
ao longo do período letivo.
O objetivo, portanto, é que os professores desenvolvam um trabalho
integrado, que preconize um desenvolvimento contínuo ao longo dos segmentos nas
Etapas I e II, em que os especialistas atuarão, contemplando os aspectos físico,
social, afetivo e cognitivo, respeitando e promovendo o desenvolvimento integral do
estudante e sua autonomia.
É importante ressaltar que o trabalho com Arte e Educação Física perpassa
todos os campos de experiências apresentados anteriormente (Corpo, gestos e
movimentos; Escuta, fala, pensamento e imaginação; Espaço, tempo, quantidades,
relações e transformações; O eu, o outro e o nós; Traços, sons, cores e formas;) nos
seus respectivos organizadores.
A especificidade do trabalho na Educação Infantil exige um planejamento
que preze, primeiramente, a vivência do estudante, tendo sempre as brincadeiras e
interações como eixos norteadores, uma vez que a infância é um período marcado
pela apropriação de imagens e representações.
Tanto o movimento corporal, quanto as diferentes formas de expressão
artística (Artes visuais, Teatro, Dança, Música) permitem que a criança se
desenvolva e se expresse por meio de diversas linguagens. Além de conhecer a si e
ao outro pela interação nas atividades que participa, ela se apropria de diferentes
formas de expressões culturais, bem como as ressignifica e, portanto, transforma o
meio em que vive, enriquecendo-o.
A Educação Física trabalha com a cultura corporal do movimento, composta
por: jogos e brincadeiras, danças, ginásticas, lutas e esportes, colocados como
unidades temáticas para o ensino fundamental.
Para a Educação Infantil, diante dos campos de experiências e da proposta
para esse segmento, indicamos que os trabalhos com a Educação Física sejam
definidos pelas seguintes unidades temáticas: jogos e brincadeiras, danças e
ginásticas, uma vez que esses contemplam o universo infantil. A sugestão é
trabalhar com essas unidades temáticas utilizando narrativas, ou seja, no lugar de
108

trabalhar circuito pelo circuito, contextualizá-los por meio de uma história. Por
exemplo, uma viagem ao país das maravilhas ou e até Oz. Outra forma de
contextualizar é acentuar a importância desse conhecimento na cultura, com jogos
populares que podem variar as regras como tempo e espaço. Assim, as crianças já
vão sendo apresentadas para esse universo de conhecimentos e formando novas
significações.
Para jogos e brincadeiras, pode-se trabalhar com os populares, jogos de
regra, brincadeiras de faz de conta, jogos e brincadeiras com narrativas, jogos
sensíveis que exploram a cinestesia e os sentidos ou ausência desses. Para
danças, é possível trabalhar brincadeiras cantadas, danças circulares,
conhecimentos específicos das danças apresentados dentro de narrativas (é
possível até trazer elementos do ballet junto a uma história em que a criança se
torna personagem que brinca, vivencia e troca experiências), danças populares do
próprio contexto escolar (quadrilhas) e comunitário.
Para ginásticas, propomos que se trabalhem os elementos da Ginástica para
Todos (GPT) contextualizados em narrativas. Um exemplo é a temática do circo, que
é potencialmente muito rica e significativa para esse segmento.
A proposta apresentada está intimamente ligada à concepção histórico-
cultural e promove o desenvolvimento de habilidades e competências que são
importantes na inserção dessa criança no mundo e na ressignificação de suas
práticas.
Sendo assim, é possível trabalhar com: jogos cooperativos diversos;
atividades que envolvam destreza corporal e músicas, utilizando a percepção, a
força e o equilíbrio; brincadeiras que envolvam expressão facial e movimentação do
corpo; jogos e brincadeiras populares com brincadeiras que envolvam atenção,
noção espacial e temporal, coordenação visual e tátil, motricidade grossa e fina;
brincadeiras com mímica; brincadeiras com regras.
Quanto à Arte, na Educação Infantil, ela desempenha um papel vital no
desenvolvimento integral das crianças. É um instrumento integrador de emoções,
que coloca a criança em contato com seus sentidos. Pensar em uma criança
integrada com ela mesma significa possibilitar o sentir, o exteriorizar, o criar, o
produzir, o construir, o refletir, permitindo ler o mundo por meio de suas vivências
prazerosas ou não. Essas vivências, mediadas pelo professor, vão contribuindo para
109

a formação de memórias, ampliando o espectro de informações das crianças,


incentivando o pensamento criativo.
Possibilitar às crianças o contato com a dança, a música, o teatro e as artes
visuais, desperta a capacidade criadora desses pequenos e contribui para o
desenvolvimento do conceito de belo para além das definições de bonito e feio. O
professor deve estimular a ação criadora valorizando o que eles conseguem fazer.
Além disso, Arte, neste segmento, precisa ser vista como instrumento para o
encorajamento de possibilidades do movimento, da fala, do rabisco, do canto, das
invenções e construções, sem julgamento e sim incentivo, estímulo à criação. O
conceito de belo para as crianças é o belo que elas produzem e deve ser preservado
e respeitado evitando comparações estereotipadas.
A proposta da BNCC é

[...] que a abordagem das linguagens articule seis dimensões do


conhecimento que, de forma indissociável e simultânea, caracterizam a
singularidade da experiência artística. Tais dimensões perpassam os
conhecimentos das Artes visuais, da Dança, da Música e do Teatro e as
aprendizagens dos alunos em cada contexto social e cultural. Não se trata
de eixos temáticos ou categorias, mas de linhas maleáveis que se
interpenetram, constituindo a especificidade da construção do conhecimento
em Arte na escola. Não há nenhuma hierarquia entre essas dimensões,
tampouco uma ordem para se trabalhar com cada uma no
campopedagógico (BRASIL, 2017, p. 192).

A dimensão da Criação: refere-se ao fazer artístico que desde a mais tenra


idade deve ser estimulado. O ato de criar e reinventar confere atitude investigativa,
tomada de decisão, desafios, dúvidas, negociações e inquietações. As linguagens
trazem em si várias possibilidades que podem ser exploradas e estimuladas de
acordo com a disponibilidade e interesse da criança.
Nessa dimensão, o fazer artístico potencializa o conhecimento sobre o
mundo, sobre si e a correlação entre ambos. As crianças vão aprender a decidir
sobre o uso dos materiais, suas preferências ou repulsa, serão desafiadas a
conhecer materiais com texturas, temperaturas e estruturas diferentes, a representar
e trocar papéis colocando-se em conflito ou não com sua capacidade de se
perceber, interpretando, negociando, exteriorizado suas inquietações e limitações ou
não, daquele momento, daquele desafio. Suas manifestações acontecem por meio
de:
 gestos: palmas, caretas, acenos, coreografias, batuques etc.
110

 sons: onomatopeias, sons com a boca, língua, pés, mãos etc.


 movimentos: dança, ritmo, equilíbrio, a marcha lenta ou acelerada, a
expressão da linguagem não verbal etc.
 sobreposições: de peças, objetos, jogos de encaixes etc.
 construções: com toquinhos, sucatas, caixas, papelões etc.
 desenhos em diversos suportes: chão, parede, papéis de diversos tamanhos,
telas, madeira, tecido etc.
 desenhos com diversos riscadores: pincéis, esponjas, finguer - melecas,
argila, tintas, massinhas etc.
 dramatização: de histórias, de músicas, de imitações(mímica), de cenas do
cotidiano etc.
A dimensão Crítica: refere-se às ações e reflexões que as crianças
manifestam, percebem e verbalizam depois de vivenciar momentos de criação com
diferentes elementos e espaços, estabelecendo uma correlação entre o antes e o
depois.
Para que isso aconteça o professor precisa estruturar uma pauta de
observação dos processos de cada criança, no desenrolar da atividade, para
argumentar e mediar a construção dos saberes, levando-os a olhar para eles
mesmos ou para a obra construída, incentivando-os a falar de suas emoções, das
transformações dos materiais ou da atuação deles no teatro, dança ou canto. Falar
sobre o que mais gostam e o que não gostam. Falar sobre o que observou no
desenho/obra, na performance dos colegas, manifestando seus gostos e
preferências. Pedir que eles relatem experiências vividas com outros grupos sociais,
compartilhando aspectos de suas culturas.
A dimensão da Estesia: refere-se à habilidade de perceber os sentimentos
provocados por uma experiência que coloca o sujeito em contato com diferentes
materiais, espaços, sons, imagens, até mesmo o próprio corpo e o tempo. Articula a
criatividade, a sensibilidade e a percepção, possibilitando conhecer a si, o outro e o
mundo. Possibilita entrar em contato com suas emoções, sentimentos, intuição,
protagonizando as experiências.
Nessa dimensão, o professor deverá registrar as reações provocadas pelos
materiais utilizados ou performance realizada, na intenção de desenvolver atividades
que façam avançar nesse aspecto.
111

A dimensão da Expressão: Possibilitar que as crianças tenham espaços para


a exteriorização de seus sentimentos ao manipular determinados materiais, bem
como o resultado da experiência artística individual ou coletiva. Nessa dimensão, o
professor deve observar as sensações das crianças ao se colocarem diante da
turma para cantar, dramatizar, narrar uma história, dançar, mediando situações em
que o encorajamento seja o objeto estruturante da emoção, respeitando a
disponibilidade de cada um. É uma retomada constante do exercício de exploração e
investigação dos sentimentos das crianças para com elas mesmas e delas para com
os outros.
A dimensão da Fruição: Pensar em fruição, na Educação Infantil de zero a
cinco anos, significa pensar em prazer, gostos, preferências, aceitação ou não,
talvez estranhamento, repulsa. Mas tudo isso pode ser apenas em um primeiro
momento. Como percebemos essas sensações nas crianças nos possibilita intervir
com atividades exploratórias, sempre respeitando o momento da criança. O material
oferecido (ou repertório) pode provocar repulsa inicialmente, mas, a partir do
momento em que a criança passa a se relacionar com o material ou até mesmo
observando a atividade de um colega, o desejo de também se envolver na atividade
pode florescer. O professor deve observar, nessa dimensão, os processos de
sensibilização das crianças e o que as motivou, ou não, no envolvimento com a
atividade. Exemplo: é o primeiro contato com a atividade; traz experiências
anteriores dessa atividade; faz parte de seu repertório cultural.
A dimensão da Reflexão: É importante estimular a fala das crianças sobre as
sensações, os prazeres e os desprazeres diante de determinada experiência. Falar
sobre o que, ou o porquê, da repulsa ou do deleite, o que eles sentiram ao entrar em
contato com aquele material ou atividade.
O professor pode pedir sugestões para as crianças manifestarem outras
formas de desenvolver aquela atividade ampliando o repertório da própria criança ou
do colega e ou do grupo, na construção de elementos ou na representação de uma
obra (teatro, música, dança, pintura, fotografia etc.). Refletir sobre a propriedade do
material utilizado, do suporte escolhido, a forma de apresentação e ou exposição do
produto final. Nessa dimensão, o professor deve observar e registrar a capacidade
de perceber, analisar e interpretar das crianças mediante ao trabalho vivenciado.
Sendo assim, no componente curricular Arte, trabalhar-se-á com diferentes
possibilidades de criação e expressão, contextualizadas a partir da história de vida e
112

dos conhecimentos da criança. É essencial despertar, nesse estudante, o interesse


pela investigação e exploração. Para tanto, pode-se trabalhar com brincadeiras
tradicionais, recortes diversos, modelagem, colagem, apreciação de obras,
confecção de autorretratos e retratos, paisagens e outros, dramatizações, danças,
musicalização, entre outros.
É importante ressaltar que essas duas áreas do conhecimento (Arte e
Educação Fisica), dada a importância delas, potencializam o desenvolvimento e a
aprendizagem, pois facilitam a participação de todos (uma vez que se dá em
diferentes espaços, utilizam-se de diferentes materiais e, acima de tudo,
possibilitam, como dito anteriormente, o uso de diferentes linguagens). Desse modo,
são áreas extremamente importantes para o desenvolvimento das crianças com
deficiências, já que elas podem vivenciar situações de aprendizagem significativas e,
por meio delas, serem estimuladas, ainda mais, em seu desenvolvimento cognitivo.

2.12 Síntese das aprendizagens


Considerando a transição da Educação Infantil para o Ensino Fundamental,
e compreendendo a necessária articulação entre essas suas etapas da Educação
Básica, a BNCC (2017) apresenta a síntese das aprendizagens esperadas em cada
campo de experiências. Essa síntese pode ser compreendida como:

[...] elemento balizador e indicativo de objetivos a ser explorados em todo o


segmento da Educação Infantil, e que serão ampliados e aprofundados no
Ensino Fundamental, e não como condição ou pré-requisito para o acesso
ao Ensino Fundamental (BRASIL, 2017, p.53).

Foram mantidas, na íntegra, as definições e orientações constantes na


BNCC.
2.12.1 Quadro síntese das aprendizagens
Síntese das aprendizagens
O eu, o outro e o nós Respeitar e expressar sentimentos e emoções.
Atuar em grupo e demonstrar interesse em construir novas
relações, respeitando a diversidade e solidarizando-se com os
outros.
Conhecer e respeitar regras de convívio social, manifestando
respeito pelo outro.
Corpo, gestos e movimentos Reconhecer a importância de ações e situações do cotidiano
que contribuem para o cuidado de sua saúde e a manutenção
de ambientessaudáveis.
Apresentar autonomia nas práticas de higiene, alimentação,
vestir-se e no cuidado com seu bem-estar, valorizando o
próprio corpo.
113

Utilizar o corpo intencionalmente (com criatividade, controle e


adequação)comoinstrumentodeinteraçãocomooutroecomo
meio.
Coordenar suas habilidades manuais.
Traços, sons, cores e formas Discriminarosdiferentestiposdesonseritmoseinteragircom
amúsica,percebendo-acomoformadeexpressãoindividuale
coletiva.
Expressar-se por meio das artes visuais, utilizando diferentes
materiais.
Relacionar-se com o outro empregando gestos, palavras,
brincadeiras, jogos, imitações, observações e expressão
corporal.
Escuta, fala, pensamento Expressar ideias, desejos e sentimentos em distintas
eimaginação situações de interação, por diferentes meios.
Argumentar e relatar fatos oralmente, em sequência temporal
e causal, organizando e adequando sua fala ao contexto em
que é produzida.
Ouvir, compreender, contar, recontar e criar narrativas.
Conhecerdiferentesgêneroseportadorestextuais,demonstrando
compreensãodafunçãosocialdaescritaereconhecendoaleitura
como fonte de prazer einformação.
Espaços, tempos, quantidades, Identificar, nomear adequadamente e comparar as
relações e transformações propriedades dos objetos, estabelecendo relações entre eles.
Interagir com o meio ambiente e com fenômenos naturais ou
artificiais, demonstrando curiosidade e cuidado com relação a
eles.
Utilizarvocabuláriorelativoàsnoçõesdegrandeza(maior,menor,
igual etc.), espaço (dentro e fora) e medidas (comprido, curto,
grosso,fino)comomeiodecomunicaçãodesuasexperiências.
Utilizar unidades de medida (dia e noite; dias, semanas,
meses e ano) e noções de tempo (presente, passado e futuro;
antes, agora e depois), para responder a necessidades e
questões do cotidiano.
Identificar e registrar quantidades por meio de diferentes
formas de representação (contagens, desenhos,
símbolos, escrita de números, organização de gráficos
básicos etc.).
Fonte: BRASIL, 2017, p.54-55.

3. ENSINO FUNDAMENTAL: REGULAR E EJA


A partir da lei 11274/06, foi garantido aos estudantes do país o direito ao
Ensino Fundamental de nove anos. É a maior etapa da escolarização básica
brasileira. Essa é composta por: Educação Infantil (de quatro a seis anos), Ensino
Fundamental Anos Iniciais e Anos Finais. Assim, os estudantes passam grande
parte de sua infância e adolescência nessa etapa e é por meio dela que têm contato
com o conhecimento produzido pela humanidade de maneira sistematizada.
A escola, sendo assim, é o lugar no qual a criança e/ou o jovem têm
assegurados seus diretos à educação, à acolhida, à cultura, ao conhecimento, à
114

expressão. Além disso, a escola deve ser local agradável, receptivo, que acolha, em
seu interior, toda diversidade de pessoas.
Além disso, do 1º ao 9º ano, a escola admite as mais diversas faixas etárias,
e deve estar preparada para cada uma delas. Torna-se, então, fundamental se
pensar tanto no contexto sociocultural do estudante quanto no espaço escolar, que
envolve também a comunidade em seu entorno.
Uma das principais mudanças trazidas pela BNCC é o marco da
alfabetização que antes previa que o estudante saísse alfabetizado do terceiro ano
e, agora, antecipa esse processo para o segundo ano. Essa mudança, por si só, já
representa uma grande transformação, principalmente para o estudante.

Nos dois primeiros anos do Ensino Fundamental, a ação pedagógica deve


ter como foco a alfabetização, a fim de garantir amplas oportunidades para
que os alunos se apropriem do sistema de escrita alfabética de modo
articulado ao desenvolvimento de outras habilidades de leitura e de escrita e
ao seu envolvimento em práticas diversificadas de letramentos. (BRASIL,
2017, p.57)

Observa-se, assim, a relevância de conhecer o contexto do estudante, por


parte de todos os envolvidos no processoeducacional, para aproximá-lo do
conhecimento historicamente sistematizado e motivá-lo, portanto, a ter êxito em seu
processo de aprendizagem e, consequentemente, tornar-se um sujeito-cidadão
crítico.
Vale observar ainda que a relação sujeito-professor e sujeito-estudante só
se realiza, efetivamente, a partir do conhecimento de quem é esse estudante, sócio,
histórica, emocional e cognitivamente. A atuação do sujeito-professor deve estar
pautada na perspectiva de que o estudante é um sujeito que traz cultura e
conhecimentos, mas também e, prioritariamente, os produz em sua atuação no
mundo. Conhecer o estudante garante ao professor saber onde ele está e para onde
o docente deve conduzi-lo para que sempre avance no desenvolvimento de suas
potencialidades.
Para que isso ocorra, é preciso também uma prática educativa sob uma
perspectiva integradora tanto nas relações interpessoais, quanto no diálogo entre as
áreas do conhecimento. Assim, um trabalho que priorize as relações entre as áreas
do conhecimento, com atividades contextualizadas e problematizadoras, amplia
possibilidades de práticas cujo protagonismo é assumido pelo estudante.
115

Outro ponto importante de ressaltar é a retomada, pela BNCC, do trabalho


com competências e habilidades, agora posto como normativo. Há entendimentos
diversos a respeito dessa perspectiva. Nesse documento, a compreensão é de que
o trabalho com competências e habilidades deve estar estruturado nas experiências
sociais, históricas e culturais que abrangem os sujeitos envolvidos no processo
educativo. Partindo disso, na apreensão e construção do conhecimento, o estudante
é posto como protagonista do processo. Muito além de explorar objetos de
conhecimento em uma sequência temporal pré-determinada, esse trabalho
oportuniza o estabelecimento de relações, a contextualização e problematização
desses objetos de conhecimento.

Ao adotar esse enfoque, a BNCC indica que as decisões pedagógicas


devem estar orientadas para o desenvolvimento de competências. Por meio
da indicação clara do que os alunos devem “saber” (considerando a
constituição de conhecimentos, habilidades, atitudes e valores) e,
sobretudo, do que devem “saber fazer” (considerando a mobilização desses
conhecimentos, habilidades, atitudes e valores para resolver demandas
complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo
do trabalho), a explicitação das competências oferece referências para o
fortalecimento de ações que assegurem as aprendizagens essenciais
definidas na BNCC. (BRASIL, 2017, p.13)

Nesse documento, tendo em vista o desenvolvimento integral do estudante,


levou-se em consideração, não apenas competências e habilidades cognoscitivas,
mas também as socioemocionais. Se a Base traz os conhecimentos mínimos que
acredita serem essenciais, a Rede Municipal reuniu outras tantas habilidades
(algumas que já constavam em nossos referenciais anteriores) por considerar tanto
o caráter normativo da Base quanto à necessidade de ampliação dos documentos
para a efetivação de um currículo atualizado.
Além dos pontos apresentados, outro importante é a transição. Da Educação
Infantil para os Anos Iniciais, e destes para os Anos Finais do Fundamental é preciso
reunir esforços para a garantia de que essas transições sejam tranquilas para os
estudantes.

A BNCC do Ensino Fundamental – Anos Iniciais, ao valorizar as situações


lúdicas de aprendizagem, aponta para a necessária articulação com as
experiências vivenciadas na Educação Infantil. Tal articulação precisa
prever tanto a progressiva sistematização dessas experiências quanto o
desenvolvimento, pelos alunos, de novas formas de relação com o mundo,
novas possibilidades de ler e formular hipóteses sobre os fenômenos, de
116

testá-las, de refutá-las, de elaborar conclusões, em uma atitude ativa na


construção de conhecimentos (BRASIL, 2017, p.55-56).

Recém-saída da Educação Infantil, a criança se depara com todo tipo de


novidade na escola de Ensino Fundamental: uma quantidade maior de professores,
novas áreas do conhecimento são inseridas e, ainda que, possivelmente, não haja
mudança no espaço físico, o estudante – agora já no fim da infância – encontra
novos desafios.

Educar exige cuidado; cuidar é educar, envolvendo acolher, ouvir,


encorajar, apoiar, no sentido de desenvolver o aprendizado de pensar e
agir, cuidar de si, do outro, da escola, da natureza, da água, do Planeta.
Educar é, enfim, enfrentar o desafio de lidar com gente, isto é, com criaturas
tão imprevisíveis e diferentes quanto semelhantes, ao longo de uma
existência inscrita na teia das relações humanas, neste mundo complexo.
Educar com cuidado significa aprender a amar sem dependência,
desenvolver a sensibilidade humana na relação de cada um consigo, com o
outro e com tudo o que existe, com zelo, ante uma situação que requer
cautela em busca da formação humana plena. (BRASIL, 2013, p.18)

É importante considerar o papel fundamental do cuidado em todas as etapas


do ensino. Não se trata “apenas” de cuidados básicos, com o corpo, higiene como
no caso das crianças pequenas. O cuidar permeia as relações pessoais e, na
escola, isso não se dá de maneira diferente. O contato, a escuta, a afetividade e a
disponibilidade com o outro são atitudes de cuidado que devem atender tanto à
criança quanto ao adolescente – cada um com sua especificidade. Nessa
perspectiva, o ambiente escolar e as relações nele contidas poderão se dar de
maneira mais tranquila o que só tem a contribuir com o desenvolvimento integral do
estudante.
Dessa forma, nota-se que o desenvolvimento do estudante está
completamente relacionado com sua maneira de estar na escola. Assim, a qualidade
de sua vida escolar pode ser determinante para a qualidade de seu desenvolvimento
e das relações que estabelecerá no futuro, pois, os conhecimentos escolares se dão
pelas práticas socialmente construídas e estabelecidas.
Outro ponto considerado importante para a etapa do Ensino Fundamental é
a importância do lúdico na aprendizagem. Essa é uma ideia bastante repetida no
âmbito educacional, no entanto, pouco se tem visto de práticas que, efetivamente,
utilizem essa ferramenta.
117

Para o Ensino Fundamental Anos Finais, alguns desafios são discutidos na


BNCC como a importância da escola em preservar seu compromisso de estimular a
reflexão e a análise aprofundada para contribuir com o desenvolvimento, no
estudante, de uma atitude crítica em relação ao conteúdo e à multiplicidade de
ofertas midiáticas e digitais. Outra preocupação é em relação a uma participação
mais consciente na cultura digital por parte desses estudantes, aproveitando o
potencial de comunicação do universo digital e pensando novos modos de promover
a aprendizagem explorando e incentivando a interação e o compartilhamento de
significados entre professores e estudantes.
Outro ponto a ser trabalhado é desnaturalizar qualquer forma de violência,
inclusive a simbólica de grupos sociais que impõem normas principalmente durante
os anos finais do Ensino Fundamental, uma vez que é nessa fase que o adolescente
busca seus grupos sociais para se ver pertencente a algum deles. Portanto, essa
desnaturalização desses grupos sociais, seus valores e conhecimentos pregados
por eles como universais e sem estabelecer diálogo entre as diferentes culturas
presentes na comunidade e na escola deve ser trabalhada. Essa é uma fase em
quealgunsfatores alienantes dificultam a convivência cotidiana e a aprendizagem,
conduzindo ao desinteresse e à alienação e, não raro, à agressividade e ao fracasso
escolar.
Dessa forma, torna-se dever da escola lidar com as diferenças de formação,
os níveis e fases de desenvolvimento dos estudantes, as vivências e conhecimentos
dos diferentes grupos que compõem essa escola, buscando o sucesso para seus
propósitos educativos e fazendo com que o estudante sinta-se pertencente ao grupo
no qual ele está inserido.

No Ensino Fundamental – Anos Finais, a escola pode contribuir para o


delineamento do projeto de vida dos estudantes, ao estabelecer uma
articulação não somente com os anseios desses jovens em relação ao seu
futuro, como também com a continuidade dos estudos no Ensino Médio.
Esse processo de reflexão sobre o que cada jovem quer ser no futuro, e de
planejamento de ações para construir esse futuro, pode representar mais
uma possibilidade de desenvolvimento pessoal e social. (BRASIL, 2017,
p.64).

É na percepção dos estudantes como sujeitos com historicidade e saberes


construídos, por meio das interações com outras pessoas (seja ela no seu entorno
familiar, amigos, escolar ou nos meios midiáticos e digital), que o estudante pode
118

desenvolver seu senso crítico, aperfeiçoar-se na participação consciente e a escola


pode fortalecer-se como espaço formador e orientador.
A seguir, serão apresentados os organizadores curriculares referentes a
cada um dos componentes curriculares. Neles, as habilidades estão denominadas
de acordo com o modelo:
NOMENCLATURA DE HABILIDADES
Habilidades da BNCC na íntegra – (EF01LP01)
Habilidades desmembradas – (EF01PL01A) (EF01PL01B)
Habilidades da BNCC complementadas –(EF01PL01*)
Habilidade do Referencial de Ribeirão Preto na íntegra – (REF)
Habilidade do Referencial de Ribeirão Preto desmembrada – (REFA1) /
(REFA2)
Habilidade do Referencial de Ribeirão Preto desmembrada e ampliada–
(REFA1) / (REFA2*)
Habilidade mesclada da BNCC com o referencial – (REF/ EF01LP01)
Habilidade mesclada do Referencial de Ribeirão Preto com uma
Habilidade desmembrada da BNCC– (REF/ EF01PL01*)
Habilidades do Referencial de Ribeirão Preto ampliadas – (REF*)
Habilidades inéditas –(NOVA*)

3.1 Componentes curriculares


3.1.1 Arte
A sociedade tem passado por transformações que influenciam todas as suas
instituições, incluindo a escola com seus saberes, que contemplam as múltiplas e
diversas culturas, o conhecimento e a informação. É um cenário que apresenta
novas exigências para a formação de sujeitos sociais: crianças, jovens e adultos que
assumem essas diferenças e reinventam o conhecimento produzido historicamente.
Dentro desse contexto, o ensino de Arte tem sido historicamente
transformado, criando e recriando diferentes linguagens para todas as faixas etárias,
ampliando novas formas de expressão e de investigação do mundo. A Arte tornou-
se um campo que emerge e dialoga com o novo, conectando-se às novas formas de
ver, sentir e agir no mundo, caminhando com outras áreas do conhecimento,
119

fazendo com que sejam repensadas as propostas pedagógicas e curriculares da


Educação Básica, observando a especificidade de cada ciclo.
O ensino de Arte possibilita um universo de criação e expressão a partir do
conhecimento de mundo da criança, do jovem e do adulto. O olhar atento do
professor estimula o gosto pela investigação, exploração, bem como o contato com
diversos elementos, sons e movimentos. Despertar o conceito de belo desde a
infância requer um cuidado do sujeito-professor para os gostos e preferências de
suas turmas. As mudanças próprias de cada fase da vida implicam a compreensão
do estudante como sujeito em desenvolvimento, com singularidades, formações
identitárias e culturais próprias, que demandam práticas escolares diferenciadas,
capazes de contemplar suas necessidades e diferentes culturas.
Dessa forma, o estudante é considerado na sua totalidade, em sua
subjetividade, em seus sentidos e razão. É um cidadão que tem direito a uma
educação democrática, igualitária e de qualidade; é protagonista do processo de
aprendizagem.
Ao conceber aulas de Arte, desde a Educação Infantil até o Ensino
Fundamental Anos Finais, pretende-se viabilizar uma proposta para aprofundar o
conhecimento nas linguagens verbal e não verbal, propondo um aprendizado por
meio de componentes curriculares, contextualizados com outras áreas do
conhecimento e com a vida; não estanques e segmentados, os quais devem ser
discutidos no âmbito das conexões inter e transdisciplinares.
De acordo com a BNCC, em relação a esse componente curricular, no
ensino fundamental:

[...] Arte está centrado nas seguintes linguagens: as Artes visuais, a Dança,
a Música e o Teatro. Essas linguagens articulam saberes referentes a
produtos e fenômenos artísticos e envolvem as práticas de criar, ler,
produzir, construir, exteriorizar e refletir sobre formas artísticas. A
sensibilidade, a intuição, o pensamento, as emoções e as subjetividades se
manifestam como formas de expressão no processo de aprendizagem em
Arte.
O componente curricular contribui, ainda, para a interação crítica dos alunos
com a complexidade do mundo, além de favorecer o respeito às diferenças
e o diálogo intercultural, pluriétnico e plurilíngue, importantes para o
exercício da cidadania. A Arte propicia a troca entre culturas e favorece o
reconhecimento de semelhanças e diferenças entre elas (BRASIL, 2017, p.
191).

Especificamente para a Educação Infantil, o professor, ao organizar seu


trabalho, deve garantir os seis Direitos de aprendizagem e desenvolvimento
120

previstos para essa etapa de escolaridade. Além disso, seu trabalho será orientado
pelos Campos de Experiências. Todo o trabalho a ser realizado na faixa etária dos
quatro aos cinco anos deve pautar-se por esses pressupostos.
Já para o Ensino Fundamental, a BNCC, enfatiza as seguintes competências
específicas de Arte para o ensino fundamental:

1. Explorar, conhecer, fruir e analisar criticamente práticas e


produçõesartísticas e culturais do seu entorno social, dos povos indígenas,
das comunidades tradicionais brasileiras e de diversas sociedades, em
distintos tempos e espaços, para reconhecer a arte como um fenômeno
cultural, histórico, social e sensível a diferentes contextos e dialogar com as
diversidades.
2. Compreender as relações entre as linguagens da Arte e suas práticas
integradas, inclusive aquelas possibilitadas pelo uso das novas tecnologias
de informação e comunicação, pelo cinema e pelo audiovisual, nas
condições particulares de produção, na prática de cada linguagem e nas
suas articulações.
3. Pesquisar e conhecer distintas matrizes estéticas e culturais –
especialmente aquelas manifestas na arte e nas culturas que constituem a
identidade brasileira –, sua tradição e manifestações contemporâneas,
reelaborando-as nas criações em Arte.
4. Experienciar a ludicidade, a percepção, a expressividade e a imaginação,
ressignificando espaços da escola e de fora dela no âmbito da Arte.
5. Mobilizar recursos tecnológicos como formas de registro, pesquisa e
criação artística.
6. Estabelecer relações entre arte, mídia, mercado e consumo,
compreendendo, de forma crítica e problematizadora, modos de produção e
de circulação da arte na sociedade.
7. Problematizar questões políticas, sociais, econômicas, científicas,
tecnológicas e culturais, por meio de exercícios, produções, intervenções
eapresentações artísticas.
8. Desenvolver a autonomia, a crítica, a autoria e o trabalho coletivo e
colaborativo nas artes.
9. Analisar e valorizar o patrimônio artístico nacional e internacional,
material e imaterial, com suas histórias e diferentes visões de mundo
(BRASIL, 2017, p.196).

No componente curricular de Arte deste Referencial, as habilidades estão


indicadas da seguinte forma:
BNCC: (EF69AR01)
Currículo SP: (PEF06A01)
Referencial Ribeirão Preto: (EFRP1AR01)

3.1.1.1 Organizadores curriculares de Arte

1º ANO - ARTE
Unidades Objetos de
temáticas Habilidades conhecimento
121

1º ANO - ARTE
Unidades Objetos de
temáticas Habilidades conhecimento
(EFRP1AR01) Registrar suas Retrato e autorretrato
vivências, utilizando diferentes Espaço e forma
formas de linguagem visual. Folclore (brincadeiras tradicionais,
GERAIS (EF01A09) Identificar aspectos de brinquedos, músicas, lendas,
sua imagem corporal. danças, personagens)
Arte de contar histórias
(EF15AR01) Identificar e apreciar Cores primárias e secundárias
formas distintas das artes visuais Desenho de imaginação
tradicionais e contemporâneas, Dobradura
cultivando a percepção, o Origami
imaginário, a capacidade de Recorte
simbolizar e o repertório Pintura
imagético. Pintura corporal
(EF15AR02) Explorar e Colagem
reconhecer elementos Modelagem
constitutivos das artes visuais Cartazes
(ponto, linha, forma, cor, espaço, Instalação
movimento etc.). Histórias em quadrinhos
(EF15AR03) Reconhecer e Confecção de cartões
analisar a influência de distintas
matrizes estéticas e culturais das
artes visuais nas manifestações
artísticas das culturas locais,
regionais e nacionais.
(EF15AR04) Experimentar
diferentes formas de expressão
ARTES VISUAIS artística (desenho, pintura,
colagem, quadrinhos, dobradura,
escultura, modelagem, instalação,
vídeo, fotografia etc.), fazendo
uso sustentável de materiais,
instrumentos, recursos e técnicas
convencionais e não
convencionais.
(EF15AR05) Experimentar a
criação em artes visuais de modo
individual, coletivo e colaborativo,
explorando diferentes espaços da
escola e da comunidade.
(EF15AR06) Dialogar sobre a sua
criação e as dos colegas, para
alcançar sentidos plurais.
(EF15AR07) Reconhecer algumas
categorias do sistema das artes
visuais (museus, galerias,
instituições, artistas, artesãos,
curadores etc.).
(EF15AR08) Experimentar e Interpretações
apreciar formas distintas de Improvisações e composições dos
manifestações da dança próprios alunos (individual e
presentes em diferentes grupal) baseados nos elementos
DANÇA contextos, cultivando a da linguagem da dança
percepção, o imaginário, a A dança de todas as coisas: o
capacidade de simbolizar e o movimento das coisas/dançar
repertório corporal. com a natureza
(EF15AR09) Estabelecer relações
122

1º ANO - ARTE
Unidades Objetos de
temáticas Habilidades conhecimento
entre as partes do corpo e destas
com o todo corporal na
construção do movimento
dançado.
(EF15AR10) Experimentar
diferentes formas de orientação
no espaço (deslocamentos,
planos, direções, caminhos etc.) e
ritmos de movimento (lento,
moderado e rápido) na construção
do movimento dançado.
(EF15AR11) Criar e improvisar
movimentos dançados de modo
individual, coletivo e colaborativo,
considerando os aspectos
estruturais, dinâmicos e
expressivos dos elementos
constitutivos do movimento, com
base nos códigos de dança.
(EF15AR12) Discutir, com
respeito e sem preconceito, as
experiências pessoais e coletivas
em dança vivenciadas na escola,
como fonte para a construção de
vocabulários e repertórios
próprios.
(EFRP1AR02) Explorar e Corpo
selecionar diferentes materiais Voz
para a construção de Pulso e ritmo
instrumentos sonoros. Som
(EFRP1AR03) Perceber Movimento e música
elementos da música que A duração dos sons
expressem sensações, Silêncio
sentimentos e pensamentos na Jogo do silêncio
interação com os outros e com o Sons: Longos/Curtos
meio; Sons do corpo
(PEF01A10) Perceber os diversos Sons: Graves/Agudos
ritmos internos (batimentos, Bandinha Rítmica
respiração etc.) e externos Instrumentos Musicais
(dia/noite, ondas do mar, ritmos Produção de instrumentos
musicais etc.). musicais
MÚSICA
(EF15AR13) Identificar e apreciar Improvisação musical
criticamente diversas formas e Experimentação e utilização de
gêneros de expressão musical, instrumentos com sucata
reconhecendo e analisando os Canto
usos e as funções da música em O som das coisas: paisagens
diversos contextos de circulação, sonoras
em especial, aqueles da vida Telefone sem fio com sons vocais
cotidiana.
(EF15AR14) Perceber e explorar
os elementos constitutivos da
música (altura, intensidade,
timbre, melodia, ritmo etc.), por
meio de jogos, brincadeiras,
canções e práticas diversas de
composição/criação, execução e
123

1º ANO - ARTE
Unidades Objetos de
temáticas Habilidades conhecimento
apreciação musical.
(EF15AR15) Explorar fontes
sonoras diversas, como as
existentes no próprio corpo
(palmas, voz, percussão corporal),
na natureza e em objetos
cotidianos, reconhecendo os
elementos constitutivos da música
e as características de
instrumentos musicais variados.
(EF15AR16) Explorar diferentes
formas de registro musical não
convencional (representação
gráfica de sons, partituras
criativas etc.), bem como
procedimentos e técnicas de
registro em áudio e audiovisual, e
reconhecer a notação musical
convencional.
(EF15AR17) Experimentar
improvisações, composições e
sonorização de histórias, entre
outros, utilizando vozes, sons
corporais e/ou instrumentos
musicais convencionais ou não
convencionais, de modo
individual, coletivo e colaborativo.
(EFRP1AR04) Participar de Corpo
situações de jogo teatral, Voz
representando histórias, Espaço
personagens e vivências do Dramatizações
cotidiano. Mímica
(PEF01A23) Construir Jogos de atenção, observação,
personagens simples por meio da improvisação
imitação, da memória e da Ação dramática
invenção. Corpo que conta histórias: quanto
(EF15AR18) Reconhecer e espaço meu corpo ocupa
apreciar formas distintas de O corpo em movimento na
manifestações do teatro presentes escultura
em diferentes contextos, A arte do circo
aprendendo a ver e a ouvir
histórias dramatizadas e
TEATRO
cultivando a percepção, o
imaginário, a capacidade de
simbolizar e o repertório ficcional.
(EF15AR19) Descobrir
teatralidades na vida cotidiana,
identificando elementos teatrais
(variadas entonações de voz,
diferentes fisicalidades,
diversidade de personagens e
narrativas etc.).
(EF15AR20) Experimentar o
trabalho colaborativo, coletivo e
autoral em improvisações teatrais
e processos narrativos criativos
124

1º ANO - ARTE
Unidades Objetos de
temáticas Habilidades conhecimento
em teatro, explorando desde a
teatralidade dos gestos e das
ações do cotidiano até elementos
de diferentes matrizes estéticas e
culturais.
(EF15AR21) Exercitar a imitação
e o faz de conta, ressignificando
objetos e fatos e experimentando-
se no lugar do outro, ao compor e
encenar acontecimentos cênicos,
por meio de músicas, imagens,
textos ou outros pontos de
partida, de forma intencional e
reflexiva.
(EF15AR22) Experimentar
possibilidades criativas de
movimento e de voz na criação de
um personagem teatral, discutindo
estereótipos.
(EFRP1AR05) Confeccionar e Temas transversais
utilizar diferentes recursos Diálogo entre as linguagens
cênicos: máscaras, figurinos, artísticas
maquiagens, sons e objetos. Tangram
(EF15AR23) Reconhecer e Artistas locais e regionais nas
experimentar, em projetos várias linguagens artísticas
temáticos, as relações Artistas consagrados
processuais entre diversas
linguagens artísticas.
(EF15AR24) Caracterizar e
experimentar brinquedos,
brincadeiras, jogos, danças,
ARTES INTEGRADAS
canções e histórias de diferentes
matrizes estéticas e culturais.
(EF15AR25) Conhecer e valorizar
o patrimônio cultural, material e
imaterial, de culturas diversas, em
especial a brasileira, incluindo-se
suas matrizes indígenas,
africanas e europeias, de
diferentes épocas, favorecendo a
construção de vocabulário e
repertório relativos às diferentes
linguagens artísticas.

2º ANO - ARTE
Unidades Objetos de
Habilidades
temáticas conhecimento
(EFRP2AR01) Representar seu Retrato e autorretrato;
conhecimento de mundo por meio Espaço e forma
da linguagem visual. Folclore (brincadeiras tradicionais,
GERAIS
(PEF02A07) Fazer leitura de brinquedos, músicas, lendas,
mundo e expressá-la em sua danças, personagens)
125

2º ANO - ARTE
Unidades Objetos de
Habilidades
temáticas conhecimento
produção artística. Arte de contar histórias

(EF15AR01) Identificar e apreciar Cores primárias e secundárias e


formas distintas das artes visuais terciárias – arco-íris
tradicionais e contemporâneas, Desenho de imaginação
cultivando a percepção, o Dobradura
imaginário, a capacidade de Origami
simbolizar e o repertório Recorte
imagético. Pintura
(EF15AR02) Explorar e Colagem
reconhecer elementos Modelagem
constitutivos das artes visuais Texturas
(ponto, linha, forma, cor, espaço, Cartazes
movimento etc.). Histórias em quadrinhos
(EF15AR03) Reconhecer e Confecção de cartões
analisar a influência de distintas
matrizes estéticas e culturais das
artes visuais nas manifestações
artísticas das culturas locais,
regionais e nacionais.
(EF15AR04) Experimentar
diferentes formas de expressão
ARTES VISUAIS artística (desenho, pintura,
colagem, quadrinhos, dobradura,
escultura, modelagem, instalação,
vídeo, fotografia etc.), fazendo
uso sustentável de materiais,
instrumentos, recursos e técnicas
convencionais e não
convencionais.
(EF15AR05) Experimentar a
criação em artes visuais de modo
individual, coletivo e colaborativo,
explorando diferentes espaços da
escola e da comunidade.
(EF15AR06) Dialogar sobre a sua
criação e as dos colegas, para
alcançar sentidos plurais.
(EF15AR07) Reconhecer algumas
categorias do sistema das artes
visuais (museus, galerias,
instituições, artistas, artesãos,
curadores etc.).
(EF15AR08) Experimentar e Interpretações
apreciar formas distintas de Improvisações e composições dos
manifestações da dança próprios alunos (individual e
presentes em diferentes grupal) baseados nos elementos
contextos, cultivando a da linguagem da dança
percepção, o imaginário, a A dança de todas as coisas: o
DANÇA capacidade de simbolizar e o movimento das coisas/dançar
repertório corporal. com a natureza
(EF15AR09) Estabelecer relações
entre as partes do corpo e destas
com o todo corporal na
construção do movimento
dançado.
(EF15AR10) Experimentar
126

2º ANO - ARTE
Unidades Objetos de
Habilidades
temáticas conhecimento
diferentes formas de orientação
no espaço (deslocamentos,
planos, direções, caminhos etc.) e
ritmos de movimento (lento,
moderado e rápido) na construção
do movimento dançado.
(EF15AR11) Criar e improvisar
movimentos dançados de modo
individual, coletivo e colaborativo,
considerando os aspectos
estruturais, dinâmicos e
expressivos dos elementos
constitutivos do movimento, com
base nos códigos de dança.
(EF15AR12) Discutir, com
respeito e sem preconceito, as
experiências pessoais e coletivas
em dança vivenciadas na escola,
como fonte para a construção de
vocabulários e repertórios
próprios.
(EF15AR13) Identificar e apreciar Corpo
criticamente diversas formas e Voz
gêneros de expressão musical, Pulso e ritmo
reconhecendo e analisando os Som
usos e as funções da música em Movimento e música
diversos contextos de circulação, A duração dos sons
em especial, aqueles da vida O timbre dos sons
cotidiana. Silêncio
(EF15AR14) Perceber e explorar Jogo do silêncio
os elementos constitutivos da Sons: Longos/Curtos
música (altura, intensidade, Sons Corpo
timbre, melodia, ritmo etc.), por Sons: Graves/Agudos
meio de jogos, brincadeiras, Bandinha Rítmica
canções e práticas diversas de Instrumentos Musicais
composição/criação, execução e Produção de instrumentos
apreciação musical. musicais
(EF15AR15) Explorar fontes Interpretações
MÚSICA sonoras diversas, como as Improvisações dos próprios
existentes no próprio corpo alunos (individual e grupal)
(palmas, voz, percussão corporal), Experimentação e utilização de
na natureza e em objetos instrumentos feitos de matérias
cotidianos, reconhecendo os sonoras de variados timbres
elementos constitutivos da música Canto
e as características de Criação de letras de canções
instrumentos musicais variados. Traduções simbólicas de
(EF15AR16) Explorar diferentes realidades interiores e emocionais
formas de registro musical não por meio da música.
convencional inclusive registro em O som das coisas: paisagens
áudio e audiovisual. sonoras
(EF15AR17) Experimentar Telefone sem fio com sons vocais
improvisações, composições e
sonorização de histórias, entre
outros, utilizando vozes, sons
corporais e/ou instrumentos
musicais convencionais ou não
convencionais, de modo
127

2º ANO - ARTE
Unidades Objetos de
Habilidades
temáticas conhecimento
individual, coletivo e colaborativo.
(EF15AR18) Reconhecer e Corpo
apreciar formas distintas de Voz
manifestações do teatro presentes Espaço
em diferentes contextos, Mímica
aprendendo a ver e a ouvir Jogos de atenção, observação,
histórias dramatizadas e improvisação,
cultivando a percepção, o Jogos Dramáticos
imaginário, a capacidade de Personagem
simbolizar e o repertório ficcional. Ação dramática
(EF15AR19) Descobrir Experimentação e articulação
teatralidades na vida cotidiana, entre as expressões corporal,
identificando elementos teatrais plástica e sonora
(variadas entonações de voz, Pesquisa elaboração e utilização
diferentes fisicalidades, de cenário, figurino, maquiagem,
diversidade de personagens e adereços, objetos de cena,
narrativas etc.). iluminação e som
(EF15AR20) Experimentar o Exploração das competências
trabalho colaborativo, coletivo e corporais e de criação dramática
autoral em improvisações teatrais Corpo que conta histórias: quanto
TEATRO e processos narrativos criativos espaço meu corpo ocupa
em teatro, explorando desde a O corpo em movimento na
teatralidade dos gestos e das escultura
ações do cotidiano até elementos Animais personagens e o texto
de diferentes matrizes estéticas e teatral
culturais. A arte do circo
(EF15AR21) Exercitar a imitação
e o faz de conta, ressignificando
objetos e fatos e experimentando-
se no lugar do outro, ao compor e
encenar acontecimentos cênicos,
por meio de músicas, imagens,
textos ou outros pontos de
partida, de forma intencional e
reflexiva.
(EF15AR22) Experimentar
possibilidades criativas de
movimento e de voz na criação de
um personagem teatral, discutindo
estereótipos.
(EF15AR23) Reconhecer e Temas transversais
experimentar, em projetos Diálogo entre as linguagens
temáticos, as relações artísticas
processuais entre diversas Tangram
linguagens artísticas. Artistas locais e regionais nas
(EF15AR24) Caracterizar e várias linguagens artísticas
experimentar brinquedos, Artistas consagrados
brincadeiras, jogos, danças,
ARTES INTEGRADAS canções e histórias de diferentes
matrizes estéticas e culturais.
(EF15AR25) Conhecer e valorizar
o patrimônio cultural, material e
imaterial, de culturas diversas, em
especial a brasileira, incluindo-se
suas matrizes indígenas,
africanas e europeias, de
diferentes épocas, favorecendo a
128

2º ANO - ARTE
Unidades Objetos de
Habilidades
temáticas conhecimento
construção de vocabulário e
repertório relativos às diferentes
linguagens artísticas.
(EF15AR26) Explorar diferentes
tecnologias e recursos digitais
(multimeios, animações, jogos
eletrônicos, gravações em áudio e
vídeo, fotografia, softwares etc.)
nos processos de criação
artística.
(EFRP2AR02) Selecionar
diferentes materiais para a
construção de instrumentos
sonoros.
(EFRP2AR03) Produzir e utilizar
diferentes recursos cênicos:
máscaras, figurinos, maquiagens,
sons e objetos.
(PEF02A18) Interagir com o outro
em situações musicais lúdicas e
ampliar seu repertório de jogos e
brincadeiras (jogos de mãos, de
copos, quadrinhas, versinhos,
brincadeiras de roda, de danã,
como a catira, o maculelê, o
maracatu, o jongo, entre outros).
(PEF02A27) Improvisar por meio
de expressões faciais e corporais
e por meio de fantoches,
dedoches e outros recursos.

3º ANO - ARTE
Unidades Objetos de
Habilidades
temáticas conhecimento
(EFRP3AR01) Utilizar técnicas e Fábulas
procedimentos com variedade de Técnicas variadas
materiais e suportes, Folclore (brincadeiras tradicionais,
apresentando empenho e brinquedos, culinária, literatura,
criatividade. músicas, lendas, danças,
(EFRP3AR02) Apreciar e avaliar personagens)
trabalhos de arte produzidos por Arte de contar histórias
si e por outras pessoas, sem
GERAIS
discriminações estéticas,
artísticas, étnicas e de gênero,
respeitando o processo de criação
pessoal e social.
(EFRP3AR03) Resolver situações
de conflito por meio do diálogo e
do respeito mútuo.
(EF15AR01) Identificar e apreciar Cores primárias e secundárias e
formas distintas das artes visuais terciárias – arco-íris – disco de
tradicionais e contemporâneas, Newton
ARTES VISUAIS
cultivando a percepção, o Desenho de imaginação e de
imaginário, a capacidade de observação.
129

3º ANO - ARTE
Unidades Objetos de
Habilidades
temáticas conhecimento
simbolizar e o repertório Dobradura
imagético. Origami
(EF15AR02) Explorar e Kirigame
reconhecer elementos Recorte
constitutivos das artes visuais Pintura
(ponto, linha, forma, cor, espaço, Colagem
movimento etc.). Modelagem
(EF15AR03) Reconhecer e Texturas
analisar a influência de distintas Frotagem
matrizes estéticas e culturais das Cartazes
artes visuais nas manifestações Histórias em quadrinhos
artísticas das culturas locais, Confecção de cartões
regionais e nacionais.
(EF15AR04) Experimentar
diferentes formas de expressão
artística (desenho, pintura,
colagem, quadrinhos, dobradura,
escultura, modelagem, instalação,
vídeo, fotografia etc.), fazendo
uso sustentável de materiais,
instrumentos, recursos e técnicas
convencionais e não
convencionais.
(EF15AR05) Experimentar a
criação em artes visuais de modo
individual, coletivo e colaborativo,
explorando diferentes espaços da
escola e da comunidade.
(EF15AR06) Dialogar sobre a sua
criação e as dos colegas, para
alcançar sentidos plurais.
(EF15AR07) Reconhecer algumas
categorias do sistema das artes
visuais (museus, galerias,
instituições, artistas, artesãos,
curadores etc.).
(EF15AR08) Experimentar e Interpretações
apreciar formas distintas de Arranjos
manifestações da dança Improvisações e composições dos
presentes em diferentes próprios alunos (individual e
contextos, cultivando a grupal) baseados nos elementos
percepção, o imaginário, a da linguagem da dança
capacidade de simbolizar e o Manifestações culturais e
repertório corporal. espetáculos
(EF15AR09) Estabelecer relações
entre as partes do corpo e destas
com o todo corporal na
DANÇA
construção do movimento
dançado.
(EF15AR10) Experimentar
diferentes formas de orientação
no espaço (deslocamentos,
planos, direções, caminhos etc.) e
ritmos de movimento (lento,
moderado e rápido) na construção
do movimento dançado.
(EF15AR11) Criar e improvisar
130

3º ANO - ARTE
Unidades Objetos de
Habilidades
temáticas conhecimento
movimentos dançados de modo
individual, coletivo e colaborativo,
considerando os aspectos
estruturais, dinâmicos e
expressivos dos elementos
constitutivos do movimento, com
base nos códigos de dança.
(EF15AR12) Discutir, com
respeito e sem preconceito, as
experiências pessoais e coletivas
em dança vivenciadas na escola,
como fonte para a construção de
vocabulários e repertórios
próprios.
(EFRP3AR04) Compreender,
apreciar e participar de danças
simples ou adaptadas,
pertencentes a manifestações
populares, folclóricas, culturais ou
de outro tipo que estejam
presentes em seu cotidiano.
(EFRP1AR02) Explorar e Corpo
selecionar diferentes materiais Voz
para a construção de Pulso e ritmo
instrumentos sonoros. Som
(EFRP1AR03) Perceber Movimento e música
elementos da música que A duração dos sons
expressem sensações, Silêncio
sentimentos e pensamentos na Jogo do silêncio
interação com os outros e com o Sons: Longos/Curtos
meio; Sons Corpo
(PEF01A10) Perceber os diversos Sons: Graves/Agudos
ritmos internos (batimentos, Bandinha Rítmica
respiração etc.) e externos Instrumentos Musicais
(dia/noite, ondas do mar, ritmos Produção de instrumentos
musicais etc.). musicais
(EF15AR13) Identificar e apreciar Improvisação musical
criticamente diversas formas e Experimentação e utilização de
gêneros de expressão musical, instrumentos com sucata
MÚSICA reconhecendo e analisando os Canto
usos e as funções da música em O som das coisas: paisagens
diversos contextos de circulação, sonoras
em especial, aqueles da vida Telefone sem fio com sons vocais
cotidiana.
(EF15AR14) Perceber e explorar
os elementos constitutivos da
música (altura, intensidade,
timbre, melodia, ritmo etc.), por
meio de jogos, brincadeiras,
canções e práticas diversas de
composição/criação, execução e
apreciação musical.
(EF15AR15) Explorar fontes
sonoras diversas, como as
existentes no próprio corpo
(palmas, voz, percussão corporal),
na natureza e em objetos
131

3º ANO - ARTE
Unidades Objetos de
Habilidades
temáticas conhecimento
cotidianos, reconhecendo os
elementos constitutivos da música
e as características de
instrumentos musicais variados.
(EF15AR16) Explorar diferentes
formas de registro musical não
convencional inclusive registro em
áudio e audiovisual.
(EF15AR17) Experimentar
improvisações, composições e
sonorização de histórias, entre
outros, utilizando vozes, sons
corporais e/ou instrumentos
musicais convencionais ou não
convencionais, de modo
individual, coletivo e colaborativo.
(EF15AR18) Reconhecer e Jogos colaborativos
apreciar formas distintas de Jogos Dramáticos
manifestações do teatro presentes Espaço cênico
em diferentes contextos, Personagem
aprendendo a ver e a ouvir Ação dramática
histórias dramatizadas e Experimentação e articulação
cultivando a percepção, o entre as expressões corporal,
imaginário, a capacidade de plástica e sonora
simbolizar e o repertório ficcional. Criação de texto e encenação
(EF15AR19) Descobrir com o grupo
teatralidades na vida cotidiana, Corpo que conta histórias: quanto
identificando elementos teatrais espaço meu corpo ocupa
(variadas entonações de voz, O corpo em movimento na
diferentes fisicalidades, escultura
diversidade de personagens e Teatro de sombras
narrativas etc.). Animais personagens e o texto
(EF15AR20) Experimentar o teatral
trabalho colaborativo, coletivo e A arte do circo
autoral em improvisações teatrais
e processos narrativos criativos
em teatro, explorando desde a
TEATRO
teatralidade dos gestos e das
ações do cotidiano até elementos
de diferentes matrizes estéticas e
culturais.
(EF15AR21) Exercitar a imitação
e o faz de conta, ressignificando
objetos e fatos e experimentando-
se no lugar do outro, ao compor e
encenar acontecimentos cênicos,
por meio de músicas, imagens,
textos ou outros pontos de
partida, de forma intencional e
reflexiva.
(EF15AR22) Experimentar
possibilidades criativas de
movimento e de voz na criação de
um personagem teatral, discutindo
estereótipos.
(EFRP3AR05) Compreender e
apreciar as diversas formas de
132

3º ANO - ARTE
Unidades Objetos de
Habilidades
temáticas conhecimento
teatro produzidas em espaços
cênicos distintos (bonecos,
sombras, circo, manifestação
regional dramatizada).
(EFRP3AR06) Compreender o
teatro como execução de uma
obra conjunta que amplia
possibilidades de interação,
colaboração, respeito e
solidariedade no grupo.
(PEF03A22) Reconhecer
diferentes formas do fazer teatral:
de corpo, de formas animadas,
mímica, entre outros.
(EF15AR23) Reconhecer e Temas transversais
experimentar, em projetos Diálogo entre as linguagens
temáticos, as relações artísticas
processuais entre diversas Tangram
linguagens artísticas. Artistas locais e regionais nas
(EF15AR24) Caracterizar e várias linguagens artísticas
experimentar brinquedos,
brincadeiras, jogos, danças,
canções e histórias de diferentes
matrizes estéticas e culturais.
(EF15AR25) Conhecer e valorizar
o patrimônio cultural, material e
imaterial, de culturas diversas, em
especial a brasileira, incluindo-se
suas matrizes indígenas,
africanas e europeias, de
ARTES INTEGRADAS
diferentes épocas, favorecendo a
construção de vocabulário e
repertório relativos às diferentes
linguagens artísticas.
(EF15AR26) Explorar diferentes
tecnologias e recursos digitais
(multimeios, animações, jogos
eletrônicos, gravações em áudio e
vídeo, fotografia, softwares etc.)
nos processos de criação
artística.
(EFRP3AR07) Participar de
atividades rítmicas e expressivas,
acompanhando ritmos com
diferentes partes do corpo.

4º ANO – ARTE
Unidades Objetos de
Habilidades
temáticas conhecimento
(EFRP4AR01) Valorizar as fontes Fábulas
de documentação e preservação Artistas e suas obras
GERAIS do acervo de produção artística e Estilos e movimentos artísticos
cultural em diferentes ambientes. Diversidade da cultura popular
(EFRP4AR02) Reconhecer e brasileira.
133

4º ANO – ARTE
Unidades Objetos de
Habilidades
temáticas conhecimento
caracterizar estilos, movimentos Folclore (brincadeiras tradicionais,
artísticos, períodos, músicos e brinquedos, culinária, literatura,
suas respectivas produções no músicas, lendas, danças,
contexto histórico, social e personagens)
geográfico. Arte de contar histórias
(EF15AR01) Identificar e apreciar Cores - círculo cromático: cores
formas distintas das artes visuais quentes e cores frias / cores
tradicionais e contemporâneas, neutras
cultivando a percepção, o Desenho figurativo e abstrato
imaginário, a capacidade de Dobradura
simbolizar e o repertório Origami
imagético. Kirigame
(EF15AR02) Explorar e Recorte
reconhecer elementos Pintura
constitutivos das artes visuais Colagem
(ponto, linha, forma, cor, espaço, Gravuras
movimento etc.). Modelagem
(EF15AR03) Reconhecer e Texturas
analisar a influência de distintas Frotagem
matrizes estéticas e culturais das Ilustrações
artes visuais nas manifestações Cartazes
artísticas das culturas locais, Histórias em quadrinhos
regionais e nacionais. Confecção de cartões
(EF15AR04) Experimentar Maquetes
diferentes formas de expressão
artística (desenho, pintura,
colagem, quadrinhos, dobradura,
escultura, modelagem, instalação,
vídeo, fotografia etc.), fazendo
ARTES VISUAIS
uso sustentável de materiais,
instrumentos, recursos e técnicas
convencionais e não
convencionais.
(EF15AR05) Experimentar a
criação em artes visuais de modo
individual, coletivo e colaborativo,
explorando diferentes espaços da
escola e da comunidade.
(EF15AR06) Dialogar sobre a sua
criação e as dos colegas, para
alcançar sentidos plurais.
(EF15AR07) Reconhecer algumas
categorias do sistema das artes
visuais (museus, galerias,
instituições, artistas, artesãos,
curadores etc.).
(EFRP4AR03) Conhecer técnicas
e procedimentos, com variedade
de materiais - pincéis, lápis, giz de
cera, papéis, tintas, argila,
máquina fotográfica, vídeo,
computador para realizar criações
artísticas.
(EF15AR08) Experimentar e Interpretações
apreciar formas distintas de Arranjos
DANÇA
manifestações da dança Improvisações e composições dos
presentes em diferentes próprios alunos (individual e
134

4º ANO – ARTE
Unidades Objetos de
Habilidades
temáticas conhecimento
contextos, cultivando a grupal) baseados nos elementos
percepção, o imaginário, a da linguagem da dança
capacidade de simbolizar e o Manifestações culturais e
repertório corporal. espetáculos
(EF15AR09) Estabelecer relações
entre as partes do corpo e destas
com o todo corporal na
construção do movimento
dançado.
(EF15AR10) Experimentar
diferentes formas de orientação
no espaço (deslocamentos,
planos, direções, caminhos etc.) e
ritmos de movimento (lento,
moderado e rápido) na construção
do movimento dançado.
(EF15AR11) Criar e improvisar
movimentos dançados de modo
individual, coletivo e colaborativo,
considerando os aspectos
estruturais, dinâmicos e
expressivos dos elementos
constitutivos do movimento, com
base nos códigos de dança.
(EF15AR12) Discutir, com
respeito e sem preconceito, as
experiências pessoais e coletivas
em dança vivenciadas na escola,
como fonte para a construção de
vocabulários e repertórios
próprios.
(PEF04A10) Experienciar os
elementos da linguagem da dança
(estrutura corporal, tempo, ritmo,
dinâmicas de velocidade, espaço,
uso de peso, experimentação de
formas corporais e espaciais,
gestos expressivos e cotidianos,
movimento dançado, entre outros)
para ampliação do repertório
motor.
(EFRP4AR04) Interessar-se pela
dança como atividade coletiva,
participando da criação e
execução de coreografias
simples;
(EF15AR13) Identificar e apreciar Voz
criticamente diversas formas e Pulso e ritmo
gêneros de expressão musical, Som
reconhecendo e analisando os Jogo do silêncio
usos e as funções da música em Música e movimento
MÚSICA diversos contextos de circulação, Melodias simples
em especial, aqueles da vida Sons Corpo: percussão sonora
cotidiana. Bandinha Rítmica
(EF15AR14) Perceber e explorar Instrumentos Musicais
os elementos constitutivos da Produção de instrumentos
música (altura, intensidade, musicais
135

4º ANO – ARTE
Unidades Objetos de
Habilidades
temáticas conhecimento
timbre, melodia, ritmo etc.), por Orquestra
meio de jogos, brincadeiras, Interpretações
canções e práticas diversas de Improvisações (individual e
composição/criação, execução e grupal)
apreciação musical. Experimentação e utilização de
(EF15AR15) Explorar fontes instrumentos, materiais sonoros,
sonoras diversas, como as equipamentos
existentes no próprio corpo Canto
(palmas, voz, percussão corporal), Notações musicais alternativas
na natureza e em objetos Criação de letras de canções
cotidianos, reconhecendo os Traduções simbólicas de
elementos constitutivos da música realidades interiores e emocionais
e as características de por meio da música
instrumentos musicais variados. Estilos musicais
(EF15AR16) Explorar diferentes Instrumentos Musicais
formas de registro musical não Ritmos brasileiros
convencional inclusive registro em Telefone sem fio com sons vocais
áudio e audiovisual.
(EF15AR17) Experimentar
improvisações, composições e
sonorização de histórias, entre
outros, utilizando vozes, sons
corporais e/ou instrumentos
musicais convencionais ou não
convencionais, de modo
individual, coletivo e colaborativo.
(EFRP4AR05) Compreender a
importância da música como
produto de articulação cultural e
histórica entre diferentes povos e
épocas.
(EF15AR18) Reconhecer e Jogos Dramáticos
apreciar formas distintas de Reconhecimento e utilização dos
manifestações do teatro presentes elementos da linguagem
em diferentes contextos, dramática
aprendendo a ver e a ouvir Espaço cênico
histórias dramatizadas e Personagem
cultivando a percepção, o Ação dramática
imaginário, a capacidade de Experimentação e articulação
simbolizar e o repertório ficcional. entre as expressões corporal,
(EF15AR19) Descobrir plástica e sonora
teatralidades na vida cotidiana, Pesquisa elaboração e utilização
identificando elementos teatrais de cenário, figurino, e adereços
(variadas entonações de voz, Exploração das competências
TEATRO
diferentes fisicalidades, corporais e de criação dramática
diversidade de personagens e Criação de texto e encenação
narrativas etc.). com o grupo
(EF15AR20) Experimentar o O corpo em movimento na
trabalho colaborativo, coletivo e escultura
autoral em improvisações teatrais Teatro de sombras
e processos narrativos criativos Animais personagens e o texto
em teatro, explorando desde a teatral
teatralidade dos gestos e das
ações do cotidiano até elementos
de diferentes matrizes estéticas e
culturais.
(EF15AR21) Exercitar a imitação
136

4º ANO – ARTE
Unidades Objetos de
Habilidades
temáticas conhecimento
e o faz de conta, ressignificando
objetos e fatos e experimentando-
se no lugar do outro, ao compor e
encenar acontecimentos cênicos,
por meio de músicas, imagens,
textos ou outros pontos de
partida, de forma intencional e
reflexiva.
(EF15AR22) Experimentar
possibilidades criativas de
movimento e de voz na criação de
um personagem teatral, discutindo
estereótipos.
(EFRP4AR06) Compreender e
apreciar as diversas formas de
teatro presentes em sua região, e
em outras culturas e épocas,
como fontes de conhecimento,
cultura e lazer.
(EF15AR23) Reconhecer e Temas transversais
experimentar, em projetos Diálogo entre as linguagens
temáticos, as relações artísticas
processuais entre diversas Fotografia
linguagens artísticas. Artistas locais e regionais nas
(EF15AR24) Caracterizar e várias linguagens artísticas
experimentar brinquedos, Artistas consagrados
brincadeiras, jogos, danças,
canções e histórias de diferentes
matrizes estéticas e culturais.
(EF15AR25) Conhecer e valorizar
o patrimônio cultural, material e
imaterial, de culturas diversas, em
especial a brasileira, incluindo-se
suas matrizes indígenas,
africanas e europeias, de
diferentes épocas, favorecendo a
construção de vocabulário e
repertório relativos às diferentes
ARTES INTEGRADAS linguagens artísticas.
(EF15AR26) Explorar diferentes
tecnologias e recursos digitais
(multimeios, animações, jogos
eletrônicos, gravações em áudio e
vídeo, fotografia, softwares etc.)
nos processos de criação
artística.
(EFRP4AR07) Compreender,
apreciar e participar de atividades
rítmicas e expressivas, danças
simples ou adaptadas,
pertencentes a manifestações
populares, folclóricas, culturais
presentes em seu cotidiano;
137

5ª ANO - ARTE
Unidades Objetos de
Habilidades
temáticas conhecimento
(PEF05A01) Realizar Composições bidimensionais e
composições, combinando os tridimensionais
elementos da visualidade em Obras e artistas
explorações de conceitos Diversidade da cultura popular
(bidimensional, tridimensional, brasileira
movimentos, profundidade e Folclore – costumes, tradições,
outros). religiões, superstições (literatura
(PEF05A02) Conhecer e interagir de cordel, brincadeiras
com obras artísticas originais em tradicionais, brinquedos, culinária,
GERAIS instituições culturais (por meio literatura, músicas, lendas,
físico ou virtual). danças, personagens)
(PEF05A05) Apreciar e Arte e cultura digital
contextualizar aspectos histórico-
culturais e características das
manifestações artísticas nos
diferentes períodos das artes,
problematizando o eurocentrismo
a partir da contemporaneidade.
(EF15AR01) Identificar e apreciar Cores: cor vizinha, cor
formas distintas das artes visuais contrastante
tradicionais e contemporâneas, Policromia e monocromia
cultivando a percepção, o Desenho figurativo e abstrato
imaginário, a capacidade de Dobradura
simbolizar e o repertório Origami
imagético. Kirigame
(EF15AR02) Explorar e Recorte
reconhecer elementos Pintura
constitutivos das artes visuais Colagem
(ponto, linha, forma, cor, espaço, Esculturas
movimento etc.). Gravuras
(EF15AR03) Reconhecer e Modelagem
analisar a influência de distintas Texturas
matrizes estéticas e culturais das Frotagem
artes visuais nas manifestações Ilustrações
artísticas das culturas locais, Cartazes
regionais e nacionais. Instalação
(EF15AR04) Experimentar Histórias em quadrinhos
diferentes formas de expressão Confecção de cartões
ARTES VISUAIS
artística (desenho, pintura, Maquetes
colagem, quadrinhos, dobradura, Grafite
escultura, modelagem, instalação, Mandalas
vídeo, fotografia etc.), fazendo Mapas
uso sustentável de materiais,
instrumentos, recursos e técnicas
convencionais e não
convencionais.
(EF15AR05) Experimentar a
criação em artes visuais de modo
individual, coletivo e colaborativo,
explorando diferentes espaços da
escola e da comunidade.
(EF15AR06) Dialogar sobre a sua
criação e as dos colegas, para
alcançar sentidos plurais.
(EF15AR07) Reconhecer algumas
categorias do sistema das artes
visuais (museus, galerias,
138

5ª ANO - ARTE
Unidades Objetos de
Habilidades
temáticas conhecimento
instituições, artistas, artesãos,
curadores etc.).
(EF15AR08) Experimentar e Interpretações
apreciar formas distintas de Arranjos
manifestações da dança Improvisações e composições dos
presentes em diferentes próprios alunos (individual e
contextos, cultivando a grupal) baseados nos elementos
percepção, o imaginário, a da linguagem da dança
capacidade de simbolizar e o Manifestações culturais e
repertório corporal. espetáculos.
(EF15AR09) Estabelecer relações
entre as partes do corpo e destas
com o todo corporal na
construção do movimento
dançado.
(EF15AR10) Experimentar
diferentes formas de orientação
no espaço (deslocamentos,
planos, direções, caminhos etc.) e
ritmos de movimento (lento,
moderado e rápido) na construção
do movimento dançado.
DANÇA (EF15AR11) Criar e improvisar
movimentos dançados de modo
individual, coletivo e colaborativo,
considerando os aspectos
estruturais, dinâmicos e
expressivos dos elementos
constitutivos do movimento, com
base nos códigos de dança.
(EF15AR12) Discutir, com
respeito e sem preconceito, as
experiências pessoais e coletivas
em dança vivenciadas na escola,
como fonte para a construção de
vocabulários e repertórios
próprios.
(EFRP5AR01) Interessar-se pela
dança como atividade coletiva,
participando da criação e
execução de coreografias
simples;
(EF15AR13) Identificar e apreciar Som
criticamente diversas formas e Jogo do silêncio
gêneros de expressão musical, Música e movimento
reconhecendo e analisando os Melodias simples
usos e as funções da música em Harmonia simples com canto
diversos contextos de circulação, grupal
em especial, aqueles da vida Percussão corporal
cotidiana. Produção de instrumentos
MÚSICA
(EF15AR14) Perceber e explorar musicais
os elementos constitutivos da Orquestra
música (altura, intensidade, Interpretações
timbre, melodia, ritmo etc.), por Arranjos alternativos
meio de jogos, brincadeiras, Improvisações e composições dos
canções e práticas diversas de próprios alunos (individual e
composição/criação, execução e grupal) baseados nos elementos
139

5ª ANO - ARTE
Unidades Objetos de
Habilidades
temáticas conhecimento
apreciação musical. de linguagem musical
(EF15AR15) Explorar fontes Experimentação e utilização de
sonoras diversas, como as instrumentos, matérias sonoros,
existentes no próprio corpo equipamentos e tecnologias,
(palmas, voz, percussão corporal), Canto
na natureza e em objetos Notações musicais alternativas
cotidianos, reconhecendo os Criação de letras de canções
elementos constitutivos da música Traduções simbólicas de
e as características de realidades interiores e emocionais
instrumentos musicais variados. por meio da música
(EF15AR16) Explorar diferentes Estilos musicais
formas de registro musical não Instrumentos Musicais
convencional inclusive registro em Ritmos brasileiros
áudio e audiovisual.
(EF15AR17) Experimentar
improvisações, composições e
sonorização de histórias, entre
outros, utilizando vozes, sons
corporais e/ou instrumentos
musicais convencionais ou não
convencionais, de modo
individual, coletivo e colaborativo.
(EFRP5AR02) Reconhecer e
apreciar os seus trabalhos
musicais, de colegas e de
músicos por meio das próprias
emoções e conhecimentos, sem
preconceitos estéticos, artísticos,
étnicos e de gênero;
(EFRP5AR03) Compreender a
importância da música como
produto de articulação cultural e
histórica entre diferentes povos e
épocas.
(EF15AR18) Reconhecer e Jogos cooperativos
apreciar formas distintas de Reconhecimento e utilização dos
manifestações do teatro presentes elementos da linguagem
em diferentes contextos, dramática
aprendendo a ver e a ouvir Espaço cênico
histórias dramatizadas e Personagem
cultivando a percepção, o Ação dramática
imaginário, a capacidade de Experimentação e articulação
simbolizar e o repertório ficcional. entre as expressões corporal,
(EF15AR19) Descobrir plástica e sonora
teatralidades na vida cotidiana, Pesquisa elaboração e utilização
identificando elementos teatrais de cenário, figurino, maquiagem,
TEATRO
(variadas entonações de voz, adereços, objetos de cena,
diferentes fisicalidades, iluminação e som
diversidade de personagens e Exploração das competências
narrativas etc.). corporais e de criação dramática
(EF15AR20) Experimentar o Utilização da expressão e
trabalho colaborativo, coletivo e comunicação na criação teatral
autoral em improvisações teatrais Interação ator/espectador,
e processos narrativos criativos Criação de texto e encenação
em teatro, explorando desde a com o grupo
teatralidade dos gestos e das O corpo em movimento na
ações do cotidiano até elementos escultura
140

5ª ANO - ARTE
Unidades Objetos de
Habilidades
temáticas conhecimento
de diferentes matrizes estéticas e Teatro de sombras
culturais.
(EF15AR21) Exercitar a imitação
e o faz de conta, ressignificando
objetos e fatos e experimentando-
se no lugar do outro, ao compor e
encenar acontecimentos cênicos,
por meio de músicas, imagens,
textos ou outros pontos de
partida, de forma intencional e
reflexiva.
(EF15AR22) Experimentar
possibilidades criativas de
movimento e de voz na criação de
um personagem teatral, discutindo
estereótipos.
Temas transversais
(EF15AR23) Reconhecer e Diálogo entre as linguagens
experimentar, em projetos artísticas
temáticos, as relações Cinema
processuais entre diversas Artistas locais e regionais nas
linguagens artísticas. várias linguagens artísticas
(EF15AR24) Caracterizar e Artistas consagrados
experimentar brinquedos,
brincadeiras, jogos, danças,
canções e histórias de diferentes
matrizes estéticas e culturais.
(EF15AR25) Conhecer e valorizar
o patrimônio cultural, material e
imaterial, de culturas diversas, em
especial a brasileira, incluindo-se
suas matrizes indígenas,
africanas e europeias, de
diferentes épocas, favorecendo a
construção de vocabulário e
ARTES INTEGRADAS repertório relativos às diferentes
linguagens artísticas.
(EF15AR26) Explorar diferentes
tecnologias e recursos digitais
(multimeios, animações, jogos
eletrônicos, gravações em áudio e
vídeo, fotografia, softwares etc.)
nos processos de criação
artística.
(EFRP5AR04) Articular
devidamente o discurso falado e
escrito, a expressão do corpo, as
expressões plástica, visual e
sonora na elaboração de obra
teatral.
(PEF05A08) Explorar a integração
do corpo com as experiências
estésicas (visuais, sonoras e
cênicas).
141

6º ANO - ARTE
Unidades Objetos de
Habilidades
temáticas conhecimento
(EFRP69AR01) Explorar o lúdico LINGUAGEM DAS ARTES:
enquanto recurso artístico. Elementos e fundamentos
(EFRP69AR02) Reconhecer, Linguagem das artes visuais
diferenciar e identificar a Linguagem da música
linguagem oral, a escrita e a Linguagem da dança
gestual. Linguagem do teatro
(EFRP69AR03) Explorar a arte Linguagem das artes audiovisuais
contemporânea para leitura de
mundo através da interatividade, O LUGAR DA ARTE: Arte e
da intervenção, do diálogo e entre Sociedades
artista/obra/receptor. A função da arte e do artista
(EF06A04) Aprofundar o olhar Relação entre arte e mercado
(sensível e reflexivo) sobre o artístico
processo de produção e criação Poética pessoal: construção e
própria e do outro, observando as desconstrução
materialidades, as poéticas e os Papel das sensações na
processos e procedimentos em apreciação estética
diferentes linguagens. Linguagem verbal e não verbal
(EFRP69AR05) Desenvolver a
competência estética e artística
nas diversas modalidades da área
de arte (Artes Visuais, Dança,
Música, Teatro), por meio da
experimentação, da apreciação
sensível e da contextualização
reflexiva frente ao objeto de arte;
compreendendo as diferentes
funções da arte e da produção
dos artistas.
(EFRP69AR07) Expressar,
representar ideias, emoções,
GERAIS
sensações por meio das
expressões pessoais,
diferenciando e utilizando com
propriedade as diversas técnicas
de arte.
(EFRP69AR09) Relacionar,
compreender e apreciar a arte, as
suas diferentes funções, a
produção dos artistas, exercitando
a investigação e a reflexão entre a
arte e a realidade, argumentando
de modo sensível.
(EFRP69AR10) Organizar,
registrar e documentar
informações sobre a produção
artística e seus autores
relacionando-os a suas próprias
experiências pessoais como
criadores, intérpretes e
apreciadores de arte.
(EFRP69AR57) Dialogar e
experimentar as linguagens da
área de arte, articulando a
percepção, a imaginação, a
memória e a sensibilidade;
reconhecendo técnicas variadas e
142

6º ANO - ARTE
Unidades Objetos de
Habilidades
temáticas conhecimento
materiais diversos, identificando a
modalidade trabalhada e
aperfeiçoando sua performance.
(EFRP69AR11) Pesquisar e
identificar os diferentes recursos
das novas mídias e seu uso na
arte.
(EF08A05) Interagir com artistas
convidados e comunidade
escolar.
(EFRP69AR12) Expressar e CULTURA VISUAL E ARTES
comunicar-se em artes visuais VISUAIS
articulando a percepção, a História da arte, artistas e
imaginação, a memória, a técnicas: Pré-História ao
sensibilidade e a reflexão, Contemporâneo
observando o próprio percurso de Produções visuais no cotidiano:
criação e suas conexões com a pressupostos ideológicos entre a
de outros, relacionando, arte e a cultura de mídia e a
valorizando e respeitando a relação entre a cultura visual e a
diversidade estética, artística e de história da arte
gênero.
(EFRP69AR13) Pesquisar, ELEMENTOS DAS ARTES
apreciar e analisar diferentes VISUAIS
gêneros artísticos em artes Realismo Mental e Realismo
visuais. Visual
(EFRP69AR14) Conhecer e Elementos expressivos e
utilizar os elementos da simbólicos das artes visuais:
linguagem visual, compreendendo Ponto, linha, cor, tom, escala,
seus fundamentos básicos; textura, figura/forma, direção,
representando, expressando e dimensão (bi e tri), plano,
comunicando por imagens. superfície formas volumétricas e
(EF69AR04) Analisar os movimento
elementos constitutivos das
artes visuais (ponto, linha, TEMAS E GÊNEROS
forma, direção, cor, tom, ARTÍSTICOS
ARTES VISUAIS escala, dimensão, espaço, Figurativo; Abstrato; Sacra;
movimento etc.) na apreciação Mitológico; Histórico; Alegórico;
de diferentes produções Cenas da vida cotidiana; Natureza
artísticas. morta; Retrato; Autorretrato; Nu;
(EF69AR05) Experimentar e Paisagem
analisar diferentes formas de
expressão artística (desenho, TIPO DE ARTES VISUAIS
pintura, colagem, quadrinhos, Arquitetura; Artes e Ofícios –
dobradura, escultura, modelagem, Artesanato e artefatos; Histórias
instalação, vídeo, fotografia, em Quadrinhos – tirinhas,
gravura, construção, instalações, mangás, charge; collage;
televisão, mídias, interface, moda, decollage; Ampliação e redução;
performance, etc.) Arte Decorativa – mural,
(EF69AR06) Desenvolver azulejaria; Design: de moda, de
processos de criação em artes jardim, gráfico, web design
visuais, com base em temas ou Desenho; Cinema; Grafite;
interesses artísticos, de modo Ilustração; Cartum; Arte
individual, coletivo e colaborativo, Conceitual; Arte de instalação;
fazendo uso de materiais, Mail art – arte postal; Mixed media
instrumentos e recursos – técnica mista; Pintura;
convencionais, alternativos e Fotografia; Estampa: gravura,
digitais. litografia serigrafia; Escultura;
143

6º ANO - ARTE
Unidades Objetos de
Habilidades
temáticas conhecimento
(EF69AR07) Dialogar com Tipografia; Vídeo arte;
princípios conceituais, Perspectiva: Luz; sombra e
proposições temáticas, repertórios volume; Simetria e assimetria;
imagéticos e processos de criação Estudo das cores; Publicidade,
nas suas produções visuais. propaganda e cartaz;
(EF06A02) Conhecer e interagir Concretismo: arte integrada à
com obras artísticas originais em ciência, à técnica, à
instituições culturais. transformação social; Arte e
(EF07A03) Participar de oficinas, reciclagem
experienciando processos e
procedimentos técnicos de
produções artísticas.
(EFRP69AR15) Produzir, DANÇA E SUAS RELAÇÕES
compreender e construir Relação da Dança com outras
performances corporais, linguagens artísticas e demais
individuais e coletivas, sabendo componentes curriculares
receber e elaborar críticas. A relação da dança com a música,
(EFRP69AR16) Experimentar os com a arte visual e com o teatro.
elementos da linguagem da dança A interdisciplinaridade da dança
em performances individuais e em outras áreas do conhecimento
coletivas. Realização coreográfica,
(EF07A12) Desenvolver utilizando elementos de outras
processos de criação em dança, linguagens artísticas
relacionando-os com outras
linguagens artísticas. CONSCIÊNCIA E
(EF69AR11) Experimentar e CONSTRUÇÃO CORPORAL
analisar os fatores de movimento Movimentos e ações corporais
(tempo, peso, fluência e espaço) básicas: flexionar/estender,
como elementos que, levantar/abaixar, circular ou girar.
combinados, geram as ações Ações básicas de esforço:
corporais e o movimento dançado. deslizar, flutuar, retorcer,
(EF06A13) Identificar e explorar pressionar, sacudir, tocar, cortar,
as estruturas ósseas e golpear
musculares do corpo (anatomia), Respiração, movimento e
explorando as ações musculares relaxamento
e os movimentos articulares. Vivencias através da coordenação
(EF06A11) Explorar e construir das partes do corpo e da postura
frases de movimentos que Voz e o silêncio do corpo (o meu
DANÇA
envolvam as ações corporais corpo e o corpo do outro)
(pular, girar, esticar, rolar, entre Deslocamentos: caminhar, correr,
outras), gestos expressivos e engatinhar, rastejar, rolar, girar,
movimentos cotidianos que se mudar, saltos, giros, paradas
relacionem ao espaço escolar. Imagem mental, forma, tamanho,
(EF69AR12) Investigar e textura, temperatura da matéria
experimentar procedimentos de corporal
improvisação e criação do Mobilidade
movimento como fonte para a
construção de vocabulários e INSPIRAÇÃO E
repertórios próprios. INTERPRETAÇÃO
(EF69AR13) Investigar Linguagens da dança
brincadeiras, jogos, danças Linguagem corporal
coletivas e outras práticas de Consciência corporal na dança
dança de diferentes matrizes Os diálogos corporal/sonoro e
estéticas e culturais como visual
referência para a criação e a A construção corporal e os gestos
composição de danças autorais, sonoros
individualmente e em grupo. Frases gestuais.
144

6º ANO - ARTE
Unidades Objetos de
Habilidades
temáticas conhecimento
Frases coreográficas
Sequências de movimentos
Dinâmicas de esforço, de
movimento e de movimento
inverso
Técnicas corporais cotidianas e
extra-cotidianas dos povos:
improviso e dança
Elementos e dinâmicas da dança
Relações entre espaço e
imaginação: espaço real e
imaginário, espaço individual e
coletivo
Processos, produtos e
performances coreográficos
observados e/ou vividos em sala
de aula
Trabalho coletivo: integração/
relacionamentos/ cooperação

APRECIAÇÃO
A Expressividade e diversidade na
dança
Processos, produtos e
performances coreográficos
produzidos pela humanidade
Estilos de dança.
Danças mundiais e os aspectos
estilísticos da produção e contexto
histórico-cultural
Dança Primitiva
Danças Milenares
Dança Moderna
Dança Contemporânea
A poética do povo brasileiro:
danças regionais
Aspectos multiculturais na dança
local (etnicidade/universalidade)

O LUGAR DA ARTE:
Lugares da performance artística:
palco, circo, rua, teatros, espaços
urbanos e áreas livres
Dança na História: danças pré-
clássicas à contemporânea
Histórias dançadas e cantadas

DANÇAS COMPETITIVAS
Dança competitiva: dança
acro, balé, jazz, hip hop, dança
lírica e sapateado
Competições abertas
Dança esportivadança de
salão e dança latina
Competições de estilo único:
dança escocesa, dança de
equipe (dance squad) e dança
145

6º ANO - ARTE
Unidades Objetos de
Habilidades
temáticas conhecimento
irlandesa

CLASSIFICAÇÃO E GÊNERO
Quanto ao modo de dançar:
dança solo (ex.: coreografia de
solista
no balé, sapateado, samba);
dança em dupla (ex.: tango, salsa,
kizomba, valsa, forró etc);
dança em grupo (ex.: danças de
roda, sapateado, gavota).
Quanto à origem:
dança folclórica (ex.: maracatu,
jongo, quadrilha, samba de roda,
frevo,
catira, carimbó, reisado etc);
dança
histórica (ex.: sarabanda, bourré,
gavota, etc);
dança cerimonial (ex.: danças
rituais indianas);
dança étnica (ex.: danças
tradicionais de países ou regiões).
Quanto a finalidade:
dança cênica ou performática
(ex.: balé, dança do
ventre, sapateado, dança
contemporânea);
dança social (ex.: dança de
salão, axé music, tradicional);
dança religiosa/dança
profética (ex.: dança sufi).
dança coreografada (ex.: street
dance,
casamento, debutantes, bodas);
etc
(EFRP69AR21) Explorar a voz e o CONSCIÊNCIA SONORA
corpo como meio de expressão Sistema fonador.
sonora. Som: sons da natureza e o corpo
(EF06A14) Experimentar e sonoro
diferenciar peças, jogos, rimas e Propriedades do som: duração,
trava-línguas em diferentes intensidade, timbre e altura.
acentos rítmicos. Música:
(EFRP69AR22) Improvisar Melodia, harmonia e ritmo.
experiências rítmicas através das Notação Musical e partitura
danças circulares. Compasso
(EFRP69AR23) Realizar Arranjo musical
experiências corporais e sonoras Cena musical
interagindo com variados ritmos. Grafia convencional e não
(EF09A17) Experimentar convencional para registrar as
MÚSICA
processos de criação musical por criações musicais
meio de percussão corporal, canto Memória auditiva
individual e coral, além de objetos Classificação das vozes do
diversos que possibilitem essa quarteto clássico (soprano,
experiência. contralto, tenor e baixo)
(EF08A14) Conhecer trabalhos e Instrumentos musicais:
artistas que lidam com a música classificação e formas de tocar
146

6º ANO - ARTE
Unidades Objetos de
Habilidades
temáticas conhecimento
associada a outras linguagens Orquestra e conjuntos musicais
artísticas. Tendências e movimentos da
(EF69AR20) Explorar e analisar música popular internacional
elementos constitutivos da música como blues, jazz, rock, hip hop,
(altura, intensidade, timbre, etc
melodia, ritmo etc.), por meio de Meios de gravação e transmissão
recursos tecnológicos (games e sonora analógica: (gramafone,
plataformas digitais), jogos, gravador K7, vídeo, rádio, tv,
canções e práticas diversas de cinema) e digital: (mini disc, CD,
composição/criação, execução e DVD, MP3, ipod, Internet, etc.)
apreciação musicais. Músicas da mídia televisiva e
(EF06A16) Criar pequenos radiofônica
motivos rítmicos ou melódicos, a Intervalos e escalas maiores e
partir dos elementos estudados menores
(quadrinhas, trava-línguas, Música modal, tonal e
poemas, desafios de declamação, contemporânea
improvisação, entre outros). Musica vocal e/ou instrumental de
(EF69AR21) Explorar e analisar diferentes épocas e estilos.
fontes e materiais sonoros em Estéticas musicais do século XX e
práticas de composição/criação, XXI (música concreta,
execução e apreciação musical, minimalismo, música aleatória,
reconhecendo timbres e etc.)
características de instrumentos Interação da música com as
musicais diversos. outras áreas (música no cinema,
(EF06A19) Pesquisar como os no teatro, na dança, nas artes
elementos rítmicos se apresentam visuais, na medicina, na
em diferentes contextos comunicação, etc.)
socioculturais e em manifestações
artísticas musicais de outros
povos. A CRIAÇÃO E
(EFRP69AR28) Reconhecer e INTERPRETAÇÃO
apreciar músicas do meio Cantar
sociocultural, as nacionais e Tocar
eruditas, contextualizando e Improvisar (vocal e instrumental –
comparando os tipos de música e uso de temas musicais sugeridos)
as culturas regionais. Uso de instrumentos musicais
(EFRP69AR30) Desenvolver a Paródias
percepção auditiva e a memória Diálogos sonoros rítmicos, vocal e
musical, criando, explorando, instrumental.
improvisando, interpretando e Prática instrumental melódica e
apreciando músicas sons de percussiva, coletivamente.
diversas naturezas e Performances sonoras
procedências. Percussão corporal
(EFRP69AR35) Interpretar, Corpo sonoro – voz humana
apreciar e valorizar as diversas A Composição e a execução de
culturas musicais, as do próprio peças musicais
meio sociocultural e as nacionais; Criação e construção de
alcançando o desenvolvimento instrumentos musicais
musical, rítmico, melódico, Hermeto Pascoal: construção de
harmônico, tímbrico, nos instrumentos com recicláveis
processos e improvisações. Interpretação com instrumentos

APRECIAÇÃO MUSICAL
Repertórios que envolvam
diferentes formações de grupos
instrumentais e vocais, erudito e
popular
147

6º ANO - ARTE
Unidades Objetos de
Habilidades
temáticas conhecimento
Formas musicais do período
barroco, renascentista, a música
clássica, romântica, moderna
(século XX) e contemporânea
(séculos XX e XXI)
Jingles, trilhas, sonoplastias e/ou
vinhetas presentes em diferentes
produções: visual, literário,
midiático, cênico, entre outras.
Músicas de povos de diferentes
continentes
Apresentações musicais (show,
recital, concerto, instalação
sonora, etc.)
Estilos e gêneros musicais
diversos (concertos, recital,
cantatas, óperas, comédia
musical, chorinho, pagode,
ciranda, etc.)

MÚSICA BRASILEIRA
História da formação da música
brasileira
Música Brasileira: Erudita e
Popular
Produção musical brasileira e
suas peculiaridades regionais.
Música e sons da miscigenação –
lundu, batuque, samba, modinha,
polca, valsa, etc
Ritmos e gêneros nordestinos
Sarau
Maracatu
Manguebeat – mistura de ritmos
folclóricos com rock, hip-hop e
música eletrônica
Sarau
Gêneros e movimentos musicais
diversos da música brasileira
Gêneros musicais: sambas; axé;
chorinho; valsa; rock; música de
raiz
Discutir sobre as funções sociais
da música (religião, laser, saúde,
etc.)
A atuação profissional do músico
(EFRP69AR36) Pesquisar, e FUNÇÃO DO TEATRO
explorar a cultura das artes Como, porque, para quem e onde
circenses. se faz teatro
(EF06A20) Conhecer a relação A relação do tempo real e o tempo
entre a linguagem teatral e outras dramático
formas artísticas, como o cinema Articulações éticas, estéticas e
e o circo. multiculturais entre as culturas.
(EF69AR26) Explorar diferentes O teatro e o sincretismo cultural e
TEATRO elementos envolvidos na religioso
composição dos acontecimentos A Cultura visual e o teatro -
cênicos (figurinos, adereços, Apropriação e citação dos meios
148

6º ANO - ARTE
Unidades Objetos de
Habilidades
temáticas conhecimento
cenário, iluminação e sonoplastia) visuais para a construção da cena
e reconhecer seus vocabulários.
(EF06A22) Reconhecer e utilizar o FUNDAMENTOS DO TEATRO
corpo e a voz como materialidade Função do Teatro - como, porque,
essencial no fazer teatral. para quem e onde se faz teatro.
(EF06A23) Perceber o que o outro A História do Teatro
propõe na ação de criação Origem e espaços
compartilhada (planejamento e Teatro Grego
reflexão). Teatro Medieval
(EF69AR29) Experimentar a Teatro Jesuítico
gestualidade e as construções Aspectos da contemporaneidade
corporais e vocais de maneira aos princípios históricos
imaginativa na improvisação A multi/ interculturalidade
teatral e no jogo cênico.
(EF69AR30) Compor GÊNEROS TEATRAIS
improvisações e acontecimentos Comédia
cênicos com base em textos Tragédia
dramáticos ou outros estímulos Farsa
(música, imagens, objetos etc.),
caracterizando personagens (com ELEMENTOS DO TEATRO
figurinos e adereços), cenário, Os princípios cênicos
iluminação e sonoplastia e A organização do espaço cênico e
considerando a relação com o do espaço dramático
espectador. Organizar dialogicamente o
(EF09A24) Reconhecer a vestuário, a maquiagem, os
presença do teatro e das objetos de cena, o espaço, o
manifestações cênicas de cenário, a iluminação, os sons, os
diferentes povos e etnias, ruídos, a música, o texto e os
destacando as africanas, afro- adereços como componentes
brasileiras e dos povos indígenas. estruturadores da cena.
(EFRP69AR37) Relacionar a O diálogo entre os signos teatrais.
produção teatral construída na Cenografia – espaço cênico
escola com improvisações dos Figurino
elementos da linguagem teatral. Iluminação
(EFRP69AR38) Conhecer e Maquiagem
utilizar os elementos do teatro, Sonoplastia – acústica
compreendendo seus Expectadores
fundamentos básicos;
representando, expressando e JOGOS
comunicando através da A experimentação para os jogos
expressão corporal, gestual, de sentidos
audiovisual, cênica e sonora. Os gestos cotidianos e não
(EFRP69AR58) Improvisar com cotidianos com intenções
os elementos da linguagem dramáticas
teatral, compreendendo o teatro Improvisar e jogar
em suas dimensões artísticas, Jogos dramáticos: Vivenciar as
estética, histórica e social. possibilidades dramáticas por
(EFRP69AR59) Realizar meio do espaço, do corpo, do
atividades dramáticas e sonoras a gesto, da voz e da improvisação.
partir de histórias criadas pelos Jogos Teatrais: Vivenciar as
alunos aperfeiçoando a expressão possibilidades dramáticas pela
gestual e corporal, usando construção da personagem, da
pequenos textos e ou histórias ação, da cena, do espaço cênico
criadas pelos alunos. e do espaço dramático.
(EFRP69AR46) Expressar e O brincar o lúdico e os jogos
comunicar-se na dramaturgia, infantis – Pieter Bruegel
articulando a imaginação, a Jogos e adivinhação
149

6º ANO - ARTE
Unidades Objetos de
Habilidades
temáticas conhecimento
sensibilidade a reflexão o texto, a
musicalização, e a performance TEXTO DRAMÁTICO
corporal, observando o próprio A Construção do texto dramático
percurso de criação relacionando, A composição do texto dramático:
valorizando e respeitando a prólogo, cenas, atos e epílogo.
diversidade estética, artística e de A composição do texto dramático
gênero. em seus diversos elementos
estruturais: gênero, enredo,
planos de ação,
diálogos/monólogos.
A adaptação de textos diversos
para textos dramáticos
Poesia concreta
Peças teatrais
Outros tipos de dramaturgia

INTERPRETAÇÃO
Consciência e construção corporal
O movimento corporal e seus
desdobramentos: postura,
lateralidade, flexibilidade,
locomoção, respiração,
relaxamento, improvisação.
A exercitação cênica partindo da
mímica, da pantomima, dos
bonecos em suas variações, das
máscaras, da sombra e das
formas animadas
A construção vocal por meio de
onomatopeias, blablação,
palavras, frases e gestos sonoros.
Linguagens do teatro (diálogos,
monólogos)
Espelho e sombra na
dramatização
Construção da personagem
Construção da ação da cena
Construção do espaço cênico e
do espaço dramático
Construção da poética pessoal
Performance

CIRCO
Artes do circo
Circo e tecnologia
O circo nas obras de Portinari
O circo e a tecnologia
Cirque du Soleil

AUTOS
Auto Bumba meu Boi
150

6º ANO - ARTE
Unidades Objetos de
Habilidades
temáticas conhecimento
(EFRP69AR40) Reconhecer DIÁLOGO ENTRE LINGUAGENS
símbolos de identidade para que o ARTÍSTICAS
estudante construa o sentimento Diálogos corporal, sonoro e visual
de pertencimento a um grupo Interação entre modalidades
(símbolos sonoros, visuais, artísticas
gestuais). Linguagem das artes visuais e da
(EF07A06) Perceber relações música
entre arte, memória e identidade. Linguagem das artes visuais e da
(EF69AR31) Relacionar as dança
práticas artísticas às diferentes Linguagem das artes visuais e do
dimensões da vida social, cultural, teatro
política, histórica, econômica, Linguagem da música e da dança
estética e ética. Linguagem da música e do teatro
(EF69AR32) Analisar e explorar, Linguagem da dança e do teatro
em projetos temáticos, as Linguagens da Arte e as
relações processuais entre Tecnologias da Informação e
diversas linguagens artísticas. Comunicação (TICs)
(EF69AR34) Analisar e valorizar o
patrimônio cultural, material e SINCRETISMO CULTURAL NAS
imaterial, de culturas diversas, em LINGUAGENS ARTÍSTICAS
especial a brasileira, incluindo História e estética nas linguagens
suas matrizes indígenas, artísticas: produção artística como
africanas e europeias, de fato histórico contextualizado no
diferentes épocas, e favorecendo tempo e nas diversas Culturas
a construção de vocabulário e (inspiração, expressão,
repertório relativos às diferentes apreciação)
linguagens artísticas. Patrimônio histórico cultural e
(EF06A07) Refletir sobre a artístico e a diversidade
diversidade racial e de gênero a Arte Brasileira: Arte Indígena, Arte
partir de artistas afro-brasileiros, Africana e Arte Europeia
povos indígenas e produções Seres imaginários em diversas
femininas. culturas
(EFRP69AR42) Reconhecer Folclore brasileiro
artistas da cidade e região e
apreciar suas obras nas diferentes
linguagens artísticas. ARTE E TECNOLOGIA: A mídia,
ARTES INTEGRADAS
(EFRP69AR43) Executar a arte e os contextos sociais
performances corporais
explorando a brasilidade dos Relação dos pressupostos
temas nas diferentes linguagens ideológicos entre a arte e a cultura
artísticas. de mídia
(EFRP69AR48) Conhecer e Poéticas relacionadas às mídias
distinguir os museus, valorizando digitais, seus conteúdos, temas,
as fontes de documentação e história, interfaces com as mídias
preservação da arquitetura. tradicionais da criação artística,
(EFRP69AR51) Representar análises teóricas, históricas e
ideias, emoções e sensações por reflexões sobre as consequências
meio da articulação de poéticas dessas criações nas diversas
pessoais, tratando de temas sobre culturas, bem como a influência
diversidade sexual e de gênero. destas nas criações artísticas
(EFRP69AR52) Estabelecer como um todo
relação de respeito, compromisso
e reciprocidade com temas sobre Arte e saúde
saúde, reconhecendo projetos Arte e meio ambiente
especiais que produzam Arte e pluralidade cultural
resultados favoráveis a ações Arte e orientação sexual
coletivas de desenvolvimento da Arte e ética
151

6º ANO - ARTE
Unidades Objetos de
Habilidades
temáticas conhecimento
solidariedade social. Arte e temas locais
(EFRP69AR54) Pesquisar,
conhecer e refletir sobre a arte da
reciclagem.
(EFRP69AR55) Comunicar-se nas
diferentes linguagens da área de
arte através de temas ambientais
trabalhando com materiais
reutilizados levando informações
para a sociedade melhorar a
consciência sustentável.

7º ANO - ARTE
Unidades Objetos de
Habilidades
temáticas conhecimento
(EFRP69AR02) Reconhecer, LINGUAGEM DAS ARTES:
diferenciar e identificar a Elementos e fundamentos
linguagem oral, a escrita e a Linguagem das artes visuais
gestual. Linguagem da música
(EFRP69AR03) Explorar a arte Linguagem da dança
contemporânea para leitura de Linguagem do teatro
mundo através da interatividade, Linguagem das artes audiovisuais
da intervenção, do diálogo e entre
artista/obra/receptor. O LUGAR DA ARTE: Arte e
(EFRP69AR05) Desenvolver a Sociedades
competência estética e artística A função da arte e do artista
nas diversas modalidades da área Relação entre arte e mercado
de arte (Artes Visuais, Dança, artístico
Música, Teatro), por meio da Poética pessoal: construção e
experimentação, da apreciação desconstrução
sensível e da contextualização Papel das sensações na
reflexiva frente ao objeto de arte; apreciação estética
compreendendo as diferentes Linguagem verbal e não verbal
funções da arte e da produção
dos artistas.
(EF06A04) Aprofundar o olhar
(sensível e reflexivo) sobre o
processo de produção e criação
própria e do outro, observando as
GERAIS
materialidades, as poéticas e os
processos e procedimentos em
diferentes linguagens.
(EFRP69AR08) Experimentar
ideias, emoções e sensações por
meio da articulação de poéticas
pessoais, desenvolvendo uma
relação de autoconfiança com a
produção artística pessoal e
grupal; diferenciando e utilizando
com propriedade as técnicas de
arte nas diferentes linguagens.
(EFRP69AR09) Relacionar,
compreender e apreciar a arte, as
suas diferentes funções, a
produção dos artistas, exercitando
152

7º ANO - ARTE
Unidades Objetos de
Habilidades
temáticas conhecimento
a investigação e a reflexão entre a
arte e a realidade, argumentando
de modo sensível.
(EFRP69AR11) Dialogar e
experimentar as linguagens da
área de arte, articulando a
percepção, a imaginação, a
memória e a sensibilidade;
reconhecendo técnicas variadas e
materiais diversos, identificando a
modalidade trabalhada e
aperfeiçoando sua performance.
(EF69AR57) Identificar e
manipular diferentes tecnologias e
recursos digitais para acessar,
apreciar, produzir, registrar e
compartilhar práticas e repertórios
artísticos, de modo reflexivo, ético
e responsável.
(EF69AR01) Pesquisar, apreciar e ARTES VISUAIS
analisar formas distintas das artes Cor: cores neutras
visuais tradicionais e Desenho
contemporâneas, em obras de Ponto, linha
artistas brasileiros e estrangeiros Pintura Gráfica
de diferentes épocas e em Histórias em Quadrinhos
diferentes matrizes estéticas e Charge
culturais, de modo a ampliar a Pré História – arte Rupestre
experiência com diferentes Ilustração
contextos e práticas artístico- Street art
visuais e cultivar a percepção, o Cartum – elementos gráficos
imaginário, a capacidade de Metáfora
simbolizar e o repertório Monocromia
imagético. Pinacoteca
(EF69AR04) Analisar os Louvre
elementos constitutivos das Renascimento
artes visuais (ponto, linha, Barroco
forma, direção, cor, tom, Monalisa
ARTES VISUAIS
escala, dimensão, espaço, Esculturas:
movimento etc.) na apreciação Cerâmicas
de diferentes produções Modelagem
artísticas. Bi e Tridimensão
(EF69AR08) Diferenciar as Pré-história ao contemporâneo
categorias de artista, artesão, Argila
produtor cultural, curador, Papel
designer, entre outras, Cubismo
estabelecendo relações entre Dadaísmo
os profissionais do sistema das Arte Pública
artes visuais. Afrescos
(EFRP69AR12) Expressar e Placas
comunicar-se em artes visuais Tipografia
articulando a percepção, a Toy Art
imaginação, a memória, a Fotomontagem
sensibilidade e a reflexão, Patrimônio Público e Privado
observando o próprio percurso de Arte Efêmera
criação e suas conexões com a Bienal de arte – arte
de outros, relacionando, contemporânea
153

7º ANO - ARTE
Unidades Objetos de
Habilidades
temáticas conhecimento
valorizando e respeitando a Instalação
diversidade estética, artística e de Metalinguagem
gênero. Linguagem e História
(EF69AR02) Pesquisar e analisar Mundo Visual
diferentes estilos visuais,
contextualizando-os no tempo e
no espaço.
(EFRP69AR14) Conhecer e
utilizar os elementos da
linguagem visual, compreendendo
seus fundamentos básicos;
representando, expressando e
comunicando por imagens.
(EF69AR05) Experimentar e
analisar diferentes formas de
expressão artística (desenho,
pintura, colagem, quadrinhos,
dobradura, escultura, modelagem,
instalação, vídeo, fotografia,
gravura, construção, instalações,
televisão, mídias, interface, moda,
performance, etc.)
(EF69AR07) Dialogar com
princípios conceituais,
proposições temáticas, repertórios
imagéticos e processos de criação
nas suas produções visuais.
(EF06A02) Conhecer e interagir
com obras artísticas originais em
instituições culturais.
(EF07A03) Participar de oficinas,
experienciando processos e
procedimentos técnicos de
produções artísticas.
(EF08A05) Interagir com artistas
convidados e comunidade
escolar.
(EF09A07) Reconhecer e
problematizar processos criativos
e suas poéticas, desenvolvidos na
escola e na comunidade.
(EFRP69AR16) Experimentar os Dança na escultura
elementos da linguagem da dança Passos na roda
em performances individuais e Arte da brincadeira
coletivas. Dança na História
(EF69AR09) Pesquisar e analisar Hip Hop
diferentes formas de expressão, Ciranda
representação e encenação da Música e Dança
dança, reconhecendo e Terreiros
DANÇA
apreciando composições de
dança de artistas e grupos
brasileiros e estrangeiros de
diferentes épocas.
(EF08A11) Desenvolver
processos de criação sobre
danças populares de matrizes
154

7º ANO - ARTE
Unidades Objetos de
Habilidades
temáticas conhecimento
diversas (africanas, afro-
brasileiras e dos povos indígenas,
entre outras).
(EF07A12) Desenvolver
processos de criação em dança,
relacionando-os com outras
linguagens artísticas.
(EF69AR11) Experimentar e
analisar os fatores de movimento
(tempo, peso, fluência e espaço)
como elementos que,
combinados, geram as ações
corporais e o movimento dançado.
(EF69AR12) Investigar e
experimentar procedimentos de
improvisação e criação do
movimento como fonte para a
construção de vocabulários e
repertórios próprios.
(EFRP69AR17) Situar e
compreender as relações entre
corpo, dança e sociedade,
principalmente no que diz respeito
ao diálogo entre a tradição, as
questões regionais e populares e
a sociedade contemporânea.
(EF09A10) Escolher, fruir e
registrar diversas danças
(populares, urbanas, entre
outras).
(EF69AR14) Analisar e
experimentar diferentes
elementos (figurino, iluminação,
cenário, trilha sonora etc.) e
espaços (convencionais e não
convencionais) para composição
cênica e apresentação
coreográfica.
(EFRP69AR18) Construir uma
relação de cooperação, respeito,
e valorização das diversas
escolhas e possibilidades de
interpretação e de criação em
dança que ocorrem em sala de
aula e na sociedade, adequando o
preparo corporal em relação às
danças criadas, interpretadas e
assistidas.
(EF07A09) Conhecer grupos,
companhias e coletivos de dança
(populares, tradicionais,
religiosas, teatrais etc.).
(EF07A14) Discutir manifestações
artísticas que envolvem o corpo e
relacioná-las com valores e
atitudes éticas
155

7º ANO - ARTE
Unidades Objetos de
Habilidades
temáticas conhecimento
(EFRP69AR21) Explorar a voz e o Como ouvimos ao longo da
corpo como meio de expressão história
sonora. Som – Parâmetros
(EF09A17) Experimentar (duração, intensidade, timbre e
processos de criação musical por altura)
meio de percussão corporal, canto Notas musicais
individual e coral, além de objetos Grave e agudo
diversos que possibilitem essa Harmonia
experiência. Melodia
(EF69AR19) Identificar e analisar Ritmo
diferentes estilos musicais, Onda sonora
contextualizando-os no tempo e Cânone – eco
no espaço, de modo a aprimorar a Samba – grupos musicais étnicos
capacidade de apreciação da Musica indígena
estética musical. Performances sonoras
(EF69AR21) Explorar e analisar Percussão corporal
fontes e materiais sonoros em Jingle
práticas de composição/criação, Corpo sonoro – voz humana
execução e apreciação musical, Batuques
reconhecendo timbres e Trilha sonora – cinema
características de instrumentos Embolada
musicais diversos. Cordel
(EF07A18) Compor, a partir de Ciranda
repertório rítmico, no estilo que Frevo
melhor se adequar à proposta Capoeira
(repente, embolada, funk, rap, Ópera
roda de percussão corporal, entre Concerto
outros), realizando registros (em Recital
vídeo, imagem ou texto). Carlos Gomes
(EF07A17) Criar motivos musicais DJ
MÚSICA a partir de processos Hermeto Pascoal
composicionais contemporâneos, – construção de instrumentos com
demonstrando apropriação rítmica recicláveis
e melódica em suas relações com Repente
outras modalidades artísticas Galponeira (Sul)
(flash mob, dança de rua, grafite,
performance etc.).
(EFRP69AR26) Explorar e
identificar a música das diversas
etnias que formaram a música
brasileira identificando os
diferentes grupos culturais, e sua
influência na música brasileira.
(EF07A15) Reconhecer a
regência em diferentes contextos
por meio da fruição de repertório
variado.
(EF07A16) Conhecer a função do
regente e seus gestuais básicos,
articulando-os com figuras formais
e não formais de regência
(orquestra, coro, banda,
maracatu, bateria de escola de
samba, banda de frevo, tambores
taiko, entre outras).
(EF07A19) Investigar a figura do
156

7º ANO - ARTE
Unidades Objetos de
Habilidades
temáticas conhecimento
regente nos coletivos do dia a dia
(quem ocupa essa função na
escola, na casa, no trabalho, na
rua, na comunidade etc.),
refletindo a respeito da função do
regente na música e na
sociedade.
(EF07A20) Investigar qual é o
correspondente da figura do
regente nas demais linguagens
artísticas.
(EFRP69AR29) Conhecer o
legado artístico-cultural da música
brasileira produzida ao longo da
história e na contemporaneidade.
(EFRP69AR31) Desenvolver a
sensibilidade para ouvir e
perceber arranjos musicais
variados.
(EFRP69AR35) Interpretar,
apreciar e valorizar as diversas
culturas musicais, as do próprio
meio sociocultural e as nacionais;
alcançando o desenvolvimento
musical, rítmico, melódico,
harmônico, tímbrico, nos
processos e improvisações.

(EFRP69AR37) Relacionar a Dramaturgia


produção teatral construída na Pantomima
escola com improvisações dos Lúdico
elementos da linguagem teatral. Jogos infantis – Pieter Bruegel
(EFRP69AR38) Conhecer e Brincar
utilizar os elementos do teatro, Figurino
compreendendo seus
fundamentos básicos;
representando, expressando e
comunicando através da
expressão corporal, gestual,
audiovisual, cênica e sonora.
(EF69AR24) Reconhecer e
apreciar artistas e grupos de
teatro brasileiros e estrangeiros
de diferentes épocas,
TEATRO investigando os modos de
criação, produção, divulgação,
circulação e organização da
atuação profissional em teatro.
(EF69AR26) Explorar diferentes
elementos envolvidos na
composição dos acontecimentos
cênicos (figurinos, adereços,
cenário, iluminação e sonoplastia)
e reconhecer seus vocabulários.
(EF07A23) Experimentar
diferentes formas de interação
157

7º ANO - ARTE
Unidades Objetos de
Habilidades
temáticas conhecimento
entre palco e plateia em diferentes
espaços cênicos.
(EF07A24) Explorar as
possibilidades de criação dentro
das relações palco/plateia em
espaços cênicos convencionais e
não convencionais.
(EF69AR28) Investigar e
experimentar diferentes funções
teatrais e discutir os limites e
desafios do trabalho artístico
coletivo e colaborativo.
(EF69AR29) Experimentar a
gestualidade e as construções
corporais e vocais de maneira
imaginativa na improvisação
teatral e no jogo cênico.
(EF07A25) Reconhecer e refletir
sobre as diferentes manifestações
culturais e cênicas regionais,
nacionais e mundiais.
(EFRP69AR40) Reconhecer DIÁLOGO ENTRE LINGUAGENS
símbolos de identidade para que o ARTÍSTICAS
estudante construa o sentimento Diálogos corporal, sonoro e visual
de pertencimento a um grupo Interação entre modalidades
(símbolos sonoros, visuais, artísticas
gestuais) Linguagem das artes visuais e da
(EF07A06) Perceber relações música
entre arte, memória e identidade. Linguagem das artes visuais e da
(EF69AR32) Analisar e explorar, dança
em projetos temáticos, as Linguagem das artes visuais e do
relações processuais entre teatro
diversas linguagens artísticas. Linguagem da música e da dança
(EF69AR33) Analisar aspectos Linguagem da música e do teatro
históricos, sociais e políticos da Linguagem da dança e do teatro
produção artística, Linguagens da Arte e as TICs
problematizando as narrativas
eurocêntricas e as diversas ARTE E TECNOLOGIA: A mídia,
categorizações da arte (arte, a arte e os contextos sociais
artesanato, folclore, design etc.). Relação dos pressupostos
(EFRP69AR41) Analisar aspectos ideológicos entre a arte e a cultura
históricos, sociais e políticos da de mídia
produção artística brasileira Poéticas relacionadas às mídias
problematizando as diversas digitais, seus conteúdos, temas,
categorizações da arte (arte, história, interfaces com as mídias
artesanato, folclore, design etc.). tradicionais da criação artística,
(EFRP69AR42) Reconhecer análises teóricas, históricas e
artistas da cidade e região e reflexões sobre as consequências
apreciar suas obras nas diferentes dessas criações nas diversas
linguagens artísticas. culturas, bem como a influência
(EFRP69AR43) Executar destas nas criações artísticas
performances corporais como um todo.
explorando a brasilidade dos Arte e saúde
temas nas diferentes linguagens Arte e meio ambiente
artísticas. Arte e pluralidade cultural
(EFRP69AR48) Conhecer e Arte e orientação sexual
158

7º ANO - ARTE
Unidades Objetos de
Habilidades
temáticas conhecimento
distinguir os museus, valorizando Arte e ética
as fontes de documentação e Arte e temas locais
preservação da arquitetura.
(EFRP69AR51) Representar
ideias, emoções e sensações por
meio da articulação de poéticas
pessoais, tratando de temas sobre
diversidade sexual e de gênero.
(EFRP69AR52) Estabelecer
relação de respeito, compromisso
e reciprocidade com temas sobre
saúde, reconhecendo projetos
especiais que produzam
resultados favoráveis a ações
coletivas de desenvolvimento da
solidariedade social.
(EFRP69AR55) Comunicar-se nas
diferentes linguagens da área de
arte através de temas ambientais
trabalhando com materiais
reutilizados levando informações
para a sociedade melhorar a
consciência sustentável.

8º ANO - ARTE
Unidades Objetos de
Habilidades
temáticas conhecimento
(EFRP69AR03) Explorar a arte
contemporânea para leitura de LINGUAGEM DAS ARTES:
mundo através da interatividade, Elementos e fundamentos
da intervenção, do diálogo e entre Linguagem das artes visuais
artista/obra/receptor. Linguagem da música
(EFRP69AR04) Produzir, Linguagem da dança
compreender e construir uma Linguagem do teatro
relação de autoconfiança na Linguagem das artes audiovisuais
produção pessoal artístico-
estético, com atitude de O LUGAR DA ARTE: Arte e
cooperação e concentração, com Sociedades
atitude de respeito à própria A função da arte e do artista.
produção e a dos colegas, Relação entre arte e mercado
sabendo receber e elaborar artístico.
críticas. Poética pessoal: construção e
GERAIS (EFRP69AR05) Desenvolver a desconstrução
competência estética e artística Papel das sensações na
nas diversas modalidades da área apreciação estética
de arte (Artes Visuais, Dança, Linguagem verbal e não verbal
Música, Teatro), por meio da
experimentação, da apreciação
sensível e da contextualização
reflexiva frente ao objeto de arte;
compreendendo as diferentes
159

8º ANO - ARTE
Unidades Objetos de
Habilidades
temáticas conhecimento
funções da arte e da produção
dos artistas.
(EFRP69AR08) Experimentar
ideias, emoções e sensações por
meio da articulação de poéticas
pessoais, desenvolvendo uma
relação de autoconfiança com a
produção artística pessoal e
grupal; diferenciando e utilizando
com propriedade as técnicas de
arte nas diferentes linguagens.
(EFRP69AR10) Organizar,
registrar e documentar
informações sobre a produção
artística e seus autores
relacionando-os a suas próprias
experiências pessoais como
criadores, intérpretes e
apreciadores de arte.
(EFRP69AR11) Pesquisar e
identificar os diferentes recursos
das novas mídias e seu uso na
arte.
(EF69AR35) Identificar e
manipular diferentes tecnologias e
recursos digitais para acessar,
apreciar, produzir, registrar e
compartilhar práticas e repertórios
artísticos, de modo reflexivo, ético
e responsável.
(EF69AR01) Pesquisar, apreciar e Instalação
analisar formas distintas das artes Interação
visuais tradicionais e Intervenções
contemporâneas, em obras de As cores e a física – cor, textura e
artistas brasileiros e estrangeiros forma
de diferentes épocas e em Pontos e linhas
diferentes matrizes estéticas e Luz, forma, espaço e tempo
culturais, de modo a ampliar a Imagem e luz
experiência com diferentes Van Gogh
contextos e práticas artístico- Pós-impressionistas
visuais e cultivar a percepção, o Sinfonia cromática
imaginário, a capacidade de Arte cinética – arte em movimento
simbolizar e o repertório Marcel Duchamp
imagético. Le mouvement
(EF69AR04) Analisar os Arte e ciência
ARTES VISUAIS
elementos constitutivos das Fotografia
artes visuais (ponto, linha, Fotoforma
forma, direção, cor, tom, Foto ação
escala, dimensão, espaço, Cinema
movimento etc.) na apreciação História da animação no Brasil
de diferentes produções Linguagem audiovisual
artísticas.
(EF69AR08) Diferenciar as
categorias de artista, artesão,
produtor cultural, curador,
designer, entre outras,
estabelecendo relações entre
160

8º ANO - ARTE
Unidades Objetos de
Habilidades
temáticas conhecimento
os profissionais do sistema das
artes visuais.
(EFRP69AR12) Expressar e
comunicar-se em artes visuais
articulando a percepção, a
imaginação, a memória, a
sensibilidade e a reflexão,
observando o próprio percurso de
criação e suas conexões com a
de outros, relacionando,
valorizando e respeitando a
diversidade estética, artística e de
gênero.
(EF69AR03) Analisar situações
nas quais as linguagens das artes
visuais se integram às linguagens
audiovisuais (cinema, animações,
vídeos etc.), gráficas (capas de
livros, ilustrações de textos
diversos etc.), cenográficas,
coreográficas, musicais etc. e
também com outras áreas de
conhecimento humano.
(EF69AR07) Dialogar com
princípios conceituais,
proposições temáticas, repertórios
imagéticos e processos de criação
nas suas produções visuais.
(EF69AR018) Diferenciar as
categorias de artista, artesão,
produtor cultural, curador,
designer, entre outras,
estabelecendo relações entre os
profissionais do sistema das artes
visuais.
(EF08A01) Conhecer linguagens
convergentes: moda, design,
publicidade (consumo),
arquitetura (urbanismo), cinema,
videoclipe etc.
(EF06A02) Conhecer e interagir
com obras artísticas originais em
instituições culturais.
(EF07A03) Participar de oficinas,
experienciando processos e
procedimentos técnicos de
produções artísticas.
(EF08A05) Interagir com artistas
convidados e comunidade
escolar.
(EF69AR09) Pesquisar e analisar
diferentes formas de expressão, Luz e imagem
representação e encenação da
dança, reconhecendo e
apreciando composições de
dança de artistas e grupos
brasileiros e estrangeiros de
161

8º ANO - ARTE
Unidades Objetos de
Habilidades
temáticas conhecimento
diferentes épocas.
(EF69AR10) Explorar elementos
constitutivos do movimento
DANÇA cotidiano e do movimento
dançado, abordando,
criticamente, o desenvolvimento
das formas da dança em sua
história tradicional e
contemporânea.
(EF08A11) Desenvolver
processos de criação sobre
danças populares de matrizes
diversas (africanas, afro-
brasileiras e dos povos indígenas,
entre outras).
(EF69AR11) Experimentar e
analisar os fatores de movimento
(tempo, peso, fluência e espaço)
como elementos que,
combinados, geram as ações
corporais e o movimento dançado.
(EF69AR12) Investigar e
experimentar procedimentos de
improvisação e criação do
movimento como fonte para a
construção de vocabulários e
repertórios próprios.
(EF09A10) Escolher, fruir e
registrar diversas danças
(populares, urbanas, entre
outras).
(EF69AR14) Analisar e
experimentar diferentes
elementos (figurino, iluminação,
cenário, trilha sonora etc.) e
espaços (convencionais e não
convencionais) para composição
cênica e apresentação
coreográfica.
(EF08A08) Conhecer a relação
entre dança e tecnologia
(videodança, dança telemática,
dança-computador e outros
hibridismos).
(EF69AR15) Discutir as
experiências pessoais e coletivas
em dança vivenciadas na escola e
em outros contextos,
problematizando estereótipos e
preconceitos.
(EFRP69AR19) Explorar a
capacidade de discriminação
verbal, visual e sinestésica e de
preparo corporal adequado em
relação às danças criadas,
interpretadas e assistidas.
(EFRP69AR20) Organizar,
162

8º ANO - ARTE
Unidades Objetos de
Habilidades
temáticas conhecimento
registrar e documentar
informações sobre dança em
contato com artistas, documentos,
livros etc., relacionando-os a suas
próprias experiências pessoais
como criadores, intérpretes e
apreciadores de dança.
(EF09A13) Pesquisar sobre a
presença da dança nos meios de
comunicação de massa e propor
um olhar crítico acerca da
pesquisa.
(EF69AR23) Explorar e criar Criação musical
improvisações, composições, Escultura sonora
arranjos, jingles, trilhas sonoras, Instrumentos com materiais
entre outros, utilizando vozes, alternativos
sons corporais e/ou instrumentos Instrumentos indígenas
acústicos ou eletrônicos, Classificação dos instrumentos
convencionais ou não musicais
convencionais, expressando Orquestra
ideias musicais de maneira Escutar e criar
individual, coletiva e colaborativa. Sintetizadores, instrumentos
(EF09A17) Experimentar elétricos e digitais
processos de criação musical por Herança africana
meio de percussão corporal, canto Tambores
individual e coral, além de objetos Percussão
diversos que possibilitem essa Gêneros musicais: Elementos de
experiência. classificação dos gêneros
(EFRP69AR24) Realizar leitura de musicais
produções não convencionais e Musica eletrônica
adaptadas de cenas musicais DJ
próprias ou de outros. Musica alternativa
(EF69AR16) Analisar
criticamente, por meio da
apreciação musical, usos e
funções da música em seus
contextos de produção e
circulação, relacionando as
práticas musicais às diferentes
dimensões da vida social, cultural,
política, histórica, econômica,
MÚSICA
estética e ética.
(EF08A14) Conhecer trabalhos e
artistas que lidam com a música
associada a outras linguagens
artísticas.
(EF69AR17) Explorar e analisar,
criticamente, diferentes meios e
equipamentos culturais de
circulação da música e do
conhecimento musical.
(EF06A16) Criar pequenos
motivos rítmicos ou melódicos, a
partir dos elementos estudados
(quadrinhas, trava-línguas,
poemas, desafios de declamação,
improvisação, entre outros).
163

8º ANO - ARTE
Unidades Objetos de
Habilidades
temáticas conhecimento
(EF69AR21) Explorar e analisar
fontes e materiais sonoros em
práticas de composição/criação,
execução e apreciação musical,
reconhecendo timbres e
características de instrumentos
musicais diversos.
(EF69AR22) Explorar e identificar
diferentes formas de registro
musical (notação musical
tradicional, partituras criativas e
procedimentos da música
contemporânea), bem como
procedimentos e técnicas de
registro em áudio e audiovisual.
(EFRP69AR27) Pesquisar as
profissões e os profissionais da
área musical, considerando as
diferentes áreas de atuação.
(EFRP69AR29) Conhecer o
legado artístico-cultural da música
brasileira produzida ao longo da
história e na contemporaneidade.
(EFRP69AR31) Desenvolver a
sensibilidade para ouvir e
perceber arranjos musicais
variados.
(EFRP69AR32) Desenvolver
maior sensibilidade e consciência
estética e crítica diante do meio
ambiente sonoro, trabalhando
com “paisagens sonoras” de
diferentes tempos e espaços,
utilizando conhecimentos de
ecologia acústica e os múltiplos
aspectos das relações dos alunos
com a música produzida pelos
meios tecnológicos
contemporâneos.
(EF69AR25) Identificar e analisar Dublagem e narração
diferentes estilos cênicos, Radionovela
contextualizando-os no tempo e
no espaço de modo a aprimorar a
capacidade de apreciação da
estética teatral.
(EF69AR26) Explorar diferentes
elementos envolvidos na
composição dos acontecimentos
cênicos (figurinos, adereços,
cenário, iluminação e sonoplastia)
e reconhecer seus vocabulários.
(EF69AR27) Pesquisar e criar
formas de dramaturgias e
espaços cênicos para o
TEATRO
acontecimento teatral, em diálogo
com o teatro contemporâneo.
(EF69AR28) Investigar e
164

8º ANO - ARTE
Unidades Objetos de
Habilidades
temáticas conhecimento
experimentar diferentes funções
teatrais e discutir os limites e
desafios do trabalho artístico
coletivo e colaborativo.
(EF08A17) Experimentar ações
diversas no processo teatral,
conhecendo profissões
relacionadas ao teatro
(aderecista, maquiador, produtor,
cenógrafo, diretor etc.).
(EF69AR29) Experimentar a
gestualidade e as construções
corporais e vocais de maneira
imaginativa na improvisação
teatral e no jogo cênico.
(EF69AR30) Compor
improvisações e acontecimentos
cênicos com base em textos
dramáticos ou outros estímulos
(música, imagens, objetos etc.),
caracterizando personagens (com
figurinos e adereços), cenário,
iluminação e sonoplastia e
considerando a relação com o
espectador.
(EFRP69AR39) Conhecer sobre
as profissões e seus aspectos
artísticos, técnicos e éticos, sobre
os profissionais da área de teatro,
conhecendo a documentação
existente nos acervos e arquivos
públicos sobre o teatro, sua
história e seus profissionais.
(EFRP69AR40) Reconhecer DIÁLOGO ENTRE LINGUAGENS
símbolos de identidade para que o ARTÍSTICAS
estudante construa o sentimento Diálogos corporal, sonoro e visual
de pertencimento a um grupo Interação entre modalidades
(símbolos sonoros, visuais, artísticas
gestuais) Linguagem das artes visuais e da
(EF69AR32) Analisar e explorar, música
em projetos temáticos, as Linguagem das artes visuais e da
relações processuais entre dança
diversas linguagens artísticas. Linguagem das artes visuais e do
(EF69AR33) Analisar aspectos teatro
históricos, sociais e políticos da Linguagem da música e da dança
produção artística, Linguagem da música e do teatro
ARTES INTEGRADAS problematizando as narrativas Linguagem da dança e do teatro
eurocêntricas e as diversas Linguagens da Arte e as TICs
categorizações da arte (arte,
artesanato, folclore, design etc.). ARTE E TECNOLOGIA:
(EFRP69AR41) Analisar aspectos A mídia, a arte e os contextos
históricos, sociais e políticos da sociais
produção artística brasileira Evolução das mídias e o fazer
problematizando as diversas artístico
categorizações da arte (arte, Arte multimídia
artesanato, folclore, design etc.). Vídeo arte
(EFRP69AR42) Reconhecer Arte e tecnologia
165

8º ANO - ARTE
Unidades Objetos de
Habilidades
temáticas conhecimento
artistas da cidade e região e
apreciar suas obras nas diferentes Relação dos pressupostos
linguagens artísticas. ideológicos entre a arte e a cultura
(EFRP69AR44) Compreender a de mídia
arte em suas dimensões artística,
estética, histórica, social e Poéticas relacionadas às mídias
antropológica; compreendendo os digitais, seus conteúdos, temas,
contextos específicos como história, interfaces com as mídias
etnias, diferenças culturais, de tradicionais da criação artística,
costumes e crenças, para a análises teóricas, históricas e
construção de uma leitura de reflexões sobre as consequências
mundo crítica e ética. dessas criações nas diversas
(EFRP69AR45) Identificar e culturas, bem como a influência
relacionar a arte como fato destas nas criações artísticas
histórico contextualizado nas como um todo
diversas culturas, reconhecendo e
respeitando as produções Arte e saúde
presentes no entorno e as Arte e meio ambiente
concepções estéticas da história Arte e pluralidade cultural
de diferentes culturas e etnias, Arte e orientação sexual
identificando as diferenças nos Arte e ética
padrões artísticos e estéticos de Arte e Temas Locais
diferentes grupos culturais, assim
como o patrimônio cultural e o
universo natural.
(EFRP69AR47) Conhecer o
legado artístico-cultural da
humanidade, com o significado da
arte no decorrer do tempo,
apreciando, desfrutando,
valorizando e julgando a cultura, a
religiosidade, a história e os bens
artísticos de distintos povos e
culturas produzidas ao longo da
história e na contemporaneidade.
(EFRP69AR49) Reconhecer a
arte pública como veículo de
aprendizagem e desenvolvimento
das leituras estéticas.
(EFRP69AR50) Compreender as
relações entre a arte e as outras
áreas do conhecimento humano
estabelecendo as conexões entre
elas sobre os temas
contemporâneos que tratam
questões de gênero e diversidade
cultura.
(EFRP69AR52) Estabelecer
relação de respeito, compromisso
e reciprocidade com temas sobre
saúde, reconhecendo projetos
especiais que produzam
resultados favoráveis a ações
coletivas de desenvolvimento da
solidariedade social.
(EFRP69AR53) Frequentar e
utilizar as fontes de
166

8º ANO - ARTE
Unidades Objetos de
Habilidades
temáticas conhecimento
documentação de arte,
valorizando os modos de
preservação, conservação e
restauração dos acervos das
imagens e objetos presentes em
variados meios culturais, físicos e
virtuais, museus, praças, galerias,
ateliês de artistas, centros de
cultura, oficinas populares, feiras,
mercados.
(EFRP69AR55) Comunicar-se nas
diferentes linguagens da área de
arte através de temas ambientais
trabalhando com materiais
reutilizados levando informações
para a sociedade melhorar a
consciência sustentável.
(EFRP69AR56) Pesquisar,
conhecer e refletir sobre a arte
interativa e os temas voltados
educação ambiental com uso de
materiais recicláveis.

9º ANO - ARTE
Objetos de
Unidades Temáticas Habilidades
conhecimento
(EFRP69AR03) Explorar a arte LINGUAGEM DAS ARTES:
contemporânea para leitura de Elementos e fundamentos
mundo através da interatividade, Linguagem das artes visuais
da intervenção, do diálogo e entre Linguagem da música
artista/obra/receptor. Linguagem da dança
(EFRP69AR05) Desenvolver a Linguagem do teatro
competência estética e artística Linguagem das artes audiovisuais
nas diversas modalidades da área
de arte (Artes Visuais, Dança, O LUGAR DA ARTE: Arte e
Música, Teatro), por meio da Sociedades
experimentação, da apreciação A função da arte e do artista.
sensível e da contextualização Relação entre arte e mercado
reflexiva frente ao objeto de arte; artístico
compreendendo as diferentes Poética pessoal: construção e
funções da arte e da produção desconstrução
GERAIS dos artistas. Papel das sensações na
(EFRP69AR10) Organizar, apreciação estética
registrar e documentar Linguagem verbal e não verbal
informações sobre a produção
artística e seus autores
relacionando-os a suas próprias
experiências pessoais como
criadores, intérpretes e
apreciadores de arte.
(EFRP69AR11) Dialogar e
experimentar as linguagens da
área de arte, articulando a
percepção, a imaginação, a
167

9º ANO - ARTE
Objetos de
Unidades Temáticas Habilidades
conhecimento
memória e a sensibilidade;
reconhecendo técnicas variadas e
materiais diversos, identificando a
modalidade trabalhada e
aperfeiçoando sua performance.
(EF69AR35) identificar e
manipular diferentes tecnologias e
recursos digitais para acessar,
apreciar, produzir, registrar e
compartilhar práticas e repertórios
artísticos, de modo reflexivo, ético
e responsável.
(EF69AR01) Pesquisar, apreciar e Concretismo
analisar formas distintas das artes Vanguarda
visuais tradicionais e Instalação
contemporâneas, em obras de Intervenção
artistas brasileiros e estrangeiros Forma
de diferentes épocas e em Arte e ecologia
diferentes matrizes estéticas e Parangolés (esculturas para
culturais, de modo a ampliar a vestir)
experiência com diferentes Desenho (como desenho, para
contextos e práticas artístico- gravar, processo de pintura, para
visuais e cultivar a percepção, o projetos)
imaginário, a capacidade de Iconografia
simbolizar e o repertório Linhas, forma e cor (círculo
imagético. cromático)
(EF69AR04) Analisar os Modernismo
elementos constitutivos das Arte Naif
artes visuais (ponto, linha, Ilustração
forma, direção, cor, tom, Arte Urbana
escala, dimensão, espaço, Processos de criação punk e o
movimento etc.) na apreciação grafite
de diferentes produções
artísticas.
(EF69AR08) Diferenciar as
categorias de artista, artesão,
produtor cultural, curador,
designer, entre outras,
estabelecendo relações entre
os profissionais do sistema das
artes visuais.
ARTES VISUAIS (EFRP69AR13) Pesquisar,
apreciar e analisar diferentes
gêneros artísticos em artes
visuais.
(EF69AR03) Analisar situações
nas quais as linguagens das artes
visuais se integram às linguagens
audiovisuais (cinema, animações,
vídeos etc.), gráficas (capas de
livros, ilustrações de textos
diversos etc.), cenográficas,
coreográficas, musicais etc. e
também com outras áreas de
conhecimento humano.
(EF69AR06) Desenvolver
processos de criação em artes
168

9º ANO - ARTE
Objetos de
Unidades Temáticas Habilidades
conhecimento
visuais, com base em temas ou
interesses artísticos, de modo
individual, coletivo e colaborativo,
fazendo uso de materiais,
instrumentos e recursos
convencionais, alternativos e
digitais.
(EF69AR07) Dialogar com
princípios conceituais,
proposições temáticas, repertórios
imagéticos e processos de criação
nas suas produções visuais.
(EF69AR018) Diferenciar as
categorias de artista, artesão,
produtor cultural, curador,
designer, entre outras,
estabelecendo relações entre os
profissionais do sistema das artes
visuais.
(EF09A03) Realizar exposições
periódicas considerando o
processo de curadoria,
montagem, apreciação,
desmontagem e avaliação.
(EF09A04) Desenvolver práticas e
ações de dinamismo e mediação
cultural.
(EF09A06) Protagonizar a
intervenção artística e estética na
comunidade.
(EF09A07) Reconhecer e
problematizar processos criativos
e suas poéticas, desenvolvidos na
escola e na comunidade.
(EF69AR09) Pesquisar e analisar Linguagem do corpo
diferentes formas de expressão, Performance e happening
representação e encenação da Coreografia
dança, reconhecendo e Movimento
apreciando composições de Corpo suporte
dança de artistas e grupos Balé
brasileiros e estrangeiros de Hip Hop
diferentes épocas.
(EF69AR10) Explorar elementos
constitutivos do movimento
cotidiano e do movimento
dançado, abordando,
criticamente, o desenvolvimento
das formas da dança em sua
DANÇA história tradicional e
contemporânea.
(EF09A09) Conhecer a relação
forma-conteúdo na dança, em
seus aspectos críticos e
conceituais.
(EF09A12) Compreender
diferenças entre autoria e
coautoria no processo de criação
169

9º ANO - ARTE
Objetos de
Unidades Temáticas Habilidades
conhecimento
em dança.
(EF07A12) Desenvolver
processos de criação em dança,
relacionando-os com outras
linguagens artísticas.
(EFRP69AR17) Situar e
compreender as relações entre
corpo, dança e sociedade,
principalmente no que diz respeito
ao diálogo entre a tradição, as
questões regionais e populares e
a sociedade contemporânea.
(EF09A10) Escolher, fruir e
registrar diversas danças
(populares, urbanas, entre
outras).
(EF69AR14) Analisar e
experimentar diferentes
elementos (figurino, iluminação,
cenário, trilha sonora etc.) e
espaços (convencionais e não
convencionais) para composição
cênica e apresentação
coreográfica.
(EF09A08) Conhecer a relação
entre dança / tecnologia e o uso
da tecnologia como forma de
registro.
(EFRP69AR19) Explorar a
capacidade de discriminação
verbal, visual e sinestésica e de
preparo corporal adequado em
relação às danças criadas,
interpretadas e assistidas.
(EFRP69AR20) Organizar,
registrar e documentar
informações sobre dança em
contato com artistas, documentos,
livros etc., relacionando-os a suas
próprias experiências pessoais
como criadores, intérpretes e
apreciadores de dança.
(EF09A13) Pesquisar sobre a
presença da dança nos meios de
comunicação de massa e propor
um olhar crítico acerca da
pesquisa.
(EF07A14) Discutir manifestações
artísticas que envolvem o corpo e
relacioná-las com valores e
atitudes éticas.
(EF69AR23) Explorar e criar Música moderna do século XX
improvisações, composições, Equipamentos para gravar sons –
arranjos, jingles, trilhas sonoras, história
entre outros, utilizando vozes, Samba
sons corporais e/ou instrumentos Carnaval
acústicos ou eletrônicos, Funk
170

9º ANO - ARTE
Objetos de
Unidades Temáticas Habilidades
conhecimento
convencionais ou não
convencionais, expressando
ideias musicais de maneira
individual, coletiva e colaborativa.
(EF09A17) Experimentar
processos de criação musical por
meio de percussão corporal, canto
individual e coral, além de objetos
diversos que possibilitem essa
experiência.
(EF69AR16) Analisar
criticamente, por meio da
apreciação musical, usos e
funções da música em seus
MÚSICA contextos de produção e
circulação, relacionando as
práticas musicais às diferentes
dimensões da vida social, cultural,
política, histórica, econômica,
estética e ética.
(EF69AR17) Explorar e analisar,
criticamente, diferentes meios e
equipamentos culturais de
circulação da música e do
conhecimento musical.
(EF69AR18) Reconhecer e
apreciar o papel de músicos e
grupos de música brasileiros e
estrangeiros que contribuíram
para o desenvolvimento de formas
e gêneros musicais.
(EF09A18) Estabelecer, a partir
do referencial estudado, registro
próprio do processo de criação,
explorando os modos de sua
realização e de avaliação.
(EF09A15) Entender como os
avanços tecnológicos
possibilitaram a evolução da
música ao longo do tempo.
(EF09A16) Investigar obras
musicais e compositores que
lidam com instrumentos não
convencionais e se valem da
ciência e da tecnologia como base
para o seu trabalho.
(EF09A19) Identificar, entre as
músicas ouvidas no cotidiano,
aquelas derivadas da relação
entre música e ciência/tecnologia.
(EFRP6AR27) Pesquisar as
profissões e os profissionais da
área musical, considerando as
diferentes áreas de atuação.
(EFRP69AR29) Conhecer o
legado artístico-cultural da música
brasileira produzida ao longo da
171

9º ANO - ARTE
Objetos de
Unidades Temáticas Habilidades
conhecimento
história e na contemporaneidade.
(EFRP69AR32) Desenvolver
maior sensibilidade e consciência
estética e crítica diante do meio
ambiente sonoro, trabalhando
com “paisagens sonoras” de
diferentes tempos e espaços,
utilizando conhecimentos de
ecologia acústica e os múltiplos
aspectos das relações dos alunos
com a música produzida pelos
meios tecnológicos
contemporâneos.
(EFRP69AR33) Fazer uso de
formas de registro sonoro,
convencionais ou não, na grafia e
na leitura de produções musicais
próprias ou de outros.
(EFRP69AR34) Interpretar e
apreciar músicas do próprio meio
sociocultural, as nacionais,
regionais e internacionais,
adotando atitudes de respeito
diante da variedade de
manifestações musicais e das
diversas culturas musicais.
(EFRP69AR35) Interpretar,
apreciar e valorizar as diversas
culturas musicais, as do próprio
meio sociocultural e as nacionais;
alcançando o desenvolvimento
musical, rítmico, melódico,
harmônico, tímbrico, nos
processos e improvisações.
(EF09A23) Criar e apresentar
cenas, performances, esquetes e
improvisações que problematizem
situações vividas ou conhecidas.
(EF69AR24) Reconhecer e Poesia concreta
apreciar artistas e grupos de Linguagens do teatro (diálogos,
teatro brasileiros e estrangeiros monólogos)
de diferentes épocas, Peças teatrais
investigando os modos de Mímica
criação, produção, divulgação, Arte e palavra
circulação e organização da
atuação profissional em teatro.
(EF69AR25) Identificar e analisar
diferentes estilos cênicos,
contextualizando-os no tempo e
no espaço de modo a aprimorar a
capacidade de apreciação da
TEATRO
estética teatral.
(EF69AR26) Explorar diferentes
elementos envolvidos na
composição dos acontecimentos
cênicos (figurinos, adereços,
cenário, iluminação e sonoplastia)
172

9º ANO - ARTE
Objetos de
Unidades Temáticas Habilidades
conhecimento
e reconhecer seus vocabulários.
(EF69AR27) Pesquisar e criar
formas de dramaturgias e
espaços cênicos para o
acontecimento teatral, em diálogo
com o teatro contemporâneo.
(EF69AR28) Investigar e
experimentar diferentes funções
teatrais e discutir os limites e
desafios do trabalho artístico
coletivo e colaborativo.
(EF69AR30) Compor
improvisações e acontecimentos
cênicos com base em textos
dramáticos ou outros estímulos
(música, imagens, objetos etc.),
caracterizando personagens (com
figurinos e adereços), cenário,
iluminação e sonoplastia e
considerando a relação com o
espectador.
(EF09A21) Problematizar,
criticamente e por meio do teatro,
diferentes situações sociais e
suas leituras de mundo.
(EF09A22) Explorar fatos e
notícias atuais como temática
para improvisação teatral.
(EF09A24) Reconhecer a
presença do teatro e das
manifestações cênicas de
diferentes povos e etnias,
destacando as africanas, afro-
brasileiras e dos povos indígenas.
(EFRP69AR37) Relacionar a
produção teatral construída na
escola com improvisações dos
elementos da linguagem teatral.
(EFRP69AR38) Conhecer e
utilizar os elementos do teatro,
compreendendo seus
fundamentos básicos;
representando, expressando e
comunicando através da
expressão corporal, gestual,
audiovisual, cênica e sonora.
(EFRP69AR39) Conhecer sobre
as profissões e seus aspectos
artísticos, técnicos e éticos, sobre
os profissionais da área de teatro,
conhecendo a documentação
existente nos acervos e arquivos
públicos sobre o teatro, sua
história e seus profissionais.
173

9º ANO - ARTE
Objetos de
Unidades Temáticas Habilidades
conhecimento
(EFRP69AR40) Reconhecer DIÁLOGO ENTRE LINGUAGENS
símbolos de identidade para que o ARTÍSTICAS
estudante construa o sentimento Diálogos corporal, sonoro e visual
de pertencimento a um grupo Interação entre modalidades
(símbolos sonoros, visuais, artísticas
gestuais). Linguagem das artes visuais e da
(EF69AR32) Analisar e explorar, música
em projetos temáticos, as Linguagem das artes visuais e da
relações processuais entre dança
diversas linguagens artísticas. Linguagem das artes visuais e do
(EF69AR33) Analisar aspectos teatro
históricos, sociais e políticos da Linguagem da música e da dança
produção artística, Linguagem da música e do teatro
problematizando as narrativas Linguagem da dança e do teatro
eurocêntricas e as diversas Linguagens da Arte e as TICs
categorizações da arte (arte,
artesanato, folclore, design etc.).
(EFRP69AR41) Analisar aspectos ARTE E TECNOLOGIA: A mídia,
históricos, sociais e políticos da a arte e os contextos sociais
produção artística brasileira
problematizando as diversas Evolução das mídias e o fazer
categorizações da arte (arte, artístico
artesanato, folclore, design etc.). Arte multimídia
(EF69AR34) Analisar e valorizar o Vídeo arte
patrimônio cultural, material e Arte e tecnologia
imaterial, de culturas diversas, em
especial a brasileira, incluindo Relação dos pressupostos
suas matrizes indígenas, ideológicos entre a arte e a cultura
africanas e europeias, de de mídia
diferentes épocas, e favorecendo
a construção de vocabulário e Poéticas relacionadas às mídias
repertório relativos às diferentes digitais, seus conteúdos, temas,
linguagens artísticas. história, interfaces com as mídias
ARTES INTEGRADAS
(EFRP69AR42) Reconhecer tradicionais da criação artística,
artistas da cidade e região e análises teóricas, históricas e
apreciar suas obras nas diferentes reflexões sobre as consequências
linguagens artísticas. dessas criações nas diversas
(EFRP69AR43) Executar culturas, bem como a influência
performances corporais destas nas criações artísticas
explorando a brasilidade dos como um todo.
temas nas diferentes linguagens Arte e saúde
artísticas. Arte e meio ambiente
(EFRP69AR45) Identificar e Arte e pluralidade cultural
relacionar a arte como fato Arte e orientação sexual
histórico contextualizado nas Arte e ética
diversas culturas, reconhecendo e Arte e temas locais
respeitando as produções
presentes no entorno e as
concepções estéticas da história
de diferentes culturas e etnias,
identificando as diferenças nos
padrões artísticos e estéticos de
diferentes grupos culturais, assim
como o patrimônio cultural e o
universo natural.
(EFRP69AR49) Reconhecer a
arte pública como veículo de
174

9º ANO - ARTE
Objetos de
Unidades Temáticas Habilidades
conhecimento
aprendizagem e desenvolvimento
das leituras estéticas.
(EFRP69AR50) Compreender as
relações entre a arte e as outras
áreas do conhecimento humano
estabelecendo as conexões entre
elas sobre os temas
contemporâneos que tratam
questões de gênero e diversidade
cultura.
(EFRP69AR52) Estabelecer
relação de respeito, compromisso
e reciprocidade com temas sobre
saúde, reconhecendo projetos
especiais que produzam
resultados favoráveis a ações
coletivas de desenvolvimento da
solidariedade social.
(EFRP69AR53) Frequentar e
utilizar as fontes de
documentação de arte,
valorizando os modos de
preservação, conservação e
restauração dos acervos das
imagens e objetos presentes em
variados meios culturais, físicos e
virtuais, museus, praças, galerias,
ateliês de artistas, centros de
cultura, oficinas populares, feiras,
mercados.
(EFRP69AR55) Comunicar-se nas
diferentes linguagens da área de
arte através de temas ambientais
trabalhando com materiais
reutilizados levando informações
para a sociedade melhorar a
consciência sustentável.
(EFRP69AR56) Pesquisar,
conhecer e refletir sobre a arte
interativa e os temas voltados
educação ambiental com uso de
materiais recicláveis.

3.1.2 Ciências
O componente curricular de Ciências Naturais envolve o estudo dos
fenômenos da natureza, abrangendo uma diversidade de áreas do conhecimento
como, por exemplo, a Astronomia, a Biologia, a Física, a Geologia, a Meteorologia e
a Química. Dessa forma, um dos principais desafios inerentes ao componente
curricular de Ciências é tratar os conhecimentos das diferentes áreas por ele
abordadas de maneira articulada e integrada.
175

Essa abordagem deve reunir, portanto, os conhecimentos construídos sobre


o mundo natural e as práticas que envolvem a produção, a divulgação e a
legitimação de conhecimentos, como forma de contribuir para que os estudantes
ampliem seu repertório e valorizem a ciência como prática cultural.
Um dos objetivos gerais primordiais do componente curricular de Ciências
da Natureza deve ser o de formar futuros cidadãos capazes de conhecer e
interpretar corretamente os fenômenos naturais; observar o mundo a sua volta com
espírito questionador e investigativo; serem hábeis em identificar problemas e
analisar demandas de sua contemporaneidade; levantar hipóteses e desenvolver
métodos e procedimentos capazes de verificá-las; construir modelos; otimizar
processos e serem sujeitos transformadores de seu meio; desenvolvendo soluções e
propondo intervenções eficazes que resultem na melhoria da qualidade de vida
individual, coletiva e socioambiental; fundamentando-se sempre e inexoravelmente
princípios éticos, estéticos e políticos.
Basicamente, as Ciências devem permitir a aquisição de conceitos
científicos que visam proporcionar aos estudantes conhecimentos e instrumentos
consistentes, permitindo-lhes a aquisição de um critério científico em decisões
pessoais, analisando fenômenos naturais e processos tecnológicos de seu cotidiano;
para que possam usar, em novas situações, informações e conceitos construídos na
aprendizagem escolar.
Dessa foram, o estudo de Ciências tem como um de seus papéis principais a
preparação dos jovens cidadãos com conhecimentos que os habilitem a
compreender e analisar fenômenos naturais e processos tecnológicos do mundo
moderno. Esses conhecimentos e conceitos adquiridos na aprendizagem escolar
devem, antes de tudo, possibilitar aos jovens se posicionarem de forma crítica e
ativa frente às constantes modificações tecnológicas no sentido de colaborarem para
a redução dos impactos que essas modificações possam exercer sobre o ambiente.
Para que isso seja possível, a área de Ciências da Natureza deve assegurar
aprendizagens fundamentais para todos os estudantes ao longo da Educação
Básica, tendo em vista o desenvolvimento progressivo de habilidades ao longo dos
anos e o aumento no nível de complexidade relativo às operações cognitivas e aos
objetos de conhecimento apresentados na trajetória das aprendizagens
dosestudantes. A proposta curricular da Rede Municipal de Ensino de Ribeirão Preto
visa estruturar a progressão curricular de modo que o aluno desenvolva de forma
176

articulada as competências específicas da área e, por conseguinte, as competências


gerais da BNCC ao longo de sua vida.
No componente curricular de Ciências da Natureza, a BNCC define oito
competências básicas específicas a serem desenvolvidas, sendo:

1. Compreender as Ciências da Natureza como empreendimento humano, e


o conhecimento científico como provisório, cultural e histórico.
2. Compreender conceitos fundamentais e estruturas explicativas das
Ciências da Natureza, bem como dominar processos, práticas e
procedimentos dainvestigação científica, de modo a sentir segurança no
debate de questões científicas, tecnológicas, socioambientais e do mundo
do trabalho, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma
sociedade justa, democrática e inclusiva.
3. Analisar, compreender e explicar características, fenômenos e
processosrelativos ao mundo natural, social e tecnológico (incluindo o
digital), como também as relações que se estabelecem entre eles,
exercitando a curiosidade para fazer perguntas, buscar respostas e criar
soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das
Ciências da Natureza.
4. Avaliar aplicações e implicações políticas, socioambientais e culturais
daciência e de suas tecnologias para propor alternativas aos desafios do
mundo contemporâneo, incluindo aqueles relativos ao mundo do trabalho.
5. Construir argumentos com base em dados, evidências e
informaçõesconfiáveis e negociar e defender ideias e pontos de vista que
promovam a consciência socioambiental e o respeito a si próprio e ao outro,
acolhendo e valorizando a diversidade de indivíduos e de grupos sociais,
sem preconceitos de qualquer natureza.
6. Utilizar diferentes linguagens e tecnologias digitais de informação e
comunicação para se comunicar, acessar e disseminar informações,
produzir conhecimentos e resolver problemas das Ciências da Natureza de
forma crítica, significativa, reflexiva e ética.
7. Conhecer, apreciar e cuidar de si, do seu corpo e bem-estar,
compreendendo-se na diversidade humana, fazendo-se respeitar e
respeitando o outro, recorrendo aos conhecimentos das Ciências da
Natureza e às suas tecnologias.
8. Agir pessoal e coletivamente com respeito, autonomia, responsabilidade,
flexibilidade, resiliência e determinação, recorrendo aos conhecimentos das
Ciências da Natureza para tomar decisões frente a questões científico-
tecnológicas e socioambientais e a respeito da saúde individual e coletiva,
com base em princípios éticos, democráticos, sustentáveis e solidários.
(BRASIL, 2017, p. 324)

A BNCC traz um rol de habilidades mínimas a serem desenvolvidas em cada


componente curricular e para cada um dos nove anos que compõem o Ensino
Fundamental. No componente curricular de Ciências da Natureza a BNCC distribui
as habilidades em três agrupamentos, denominados “Unidades Temáticas”, quais
sejam Matéria e Energia, Vida e Evolução, e Terra e Universo. De acordo com essas
unidades, organizam-se também os objetos de conhecimento (conteúdos).
Embora seja um documento de caráter normativo, a BNCC não impede que
as propostas curriculares elaboradas nas diversas redes de ensino do país adotem,
177

caso julgarem necessárias, algumas alterações como a quantidade de unidades


temáticas para dispor o rol de habilidades mínimas, a expansão do número de
habilidades a serem desenvolvidas em um determinado ano letivo, e a atribuição de
terminologias distintas das já trazidas pela BNCC para fazer referência ao
agrupamento dessas habilidades. O que deve ser observado, no entanto, é a
obrigatoriedade dos currículos em estruturarem-se para que as habilidades mínimas
de cada ano estejam previstas para que sejam trabalhadas e desenvolvidas em
conformidade com o prazo especificado na BNCC.
Na Rede de Ensino Municipal de Ribeirão Preto, anterior à necessidade de
adequação curricular à BNCC, os referenciais da área de Ciências da Natureza
foram criteriosamente construídos por meio do labor de professores que atuaram
como formadores dos demais docentes da Rede, os quais elaboraram e
articularamprojetos pedagógicos, conduzindo a construção e a atualização dos
referenciais de Ciências. Nesse trabalho, sempre e amiúde, houve o envolvimento, a
colaboração, sugestão e participação democrática dos demais professores da
Redepara a confecção do documento.
Isso não apenas conferiu aceitação e legitimidade ao referencial curricular,
como também auxiliou a coordenar um trabalho mais aprimorado, coeso, síncrono e
harmônico pelos professores de Ciências da Natureza na Rede. O necessário
processo de adaptação curricular à BNCC deve, assim, levar em consideração o
valor desse trabalho anterior e buscar, tanto quanto possível, integrar à nova
proposta as características principais do referencial curricular anterior, no intuito de
enriquecer a base curricular trazida pela BNCC, complementando as habilidadesjá
presentes e inserindo outras novas, com o objetivo de preservar a identidade
pedagógica da rede, levando em conta as necessidades, demandas e
peculiaridades regionais.
Diante do exposto, o processo de readequação curricular procurou promover
amplas discussões com os professores, coordenadores e gestores da Rede, por
meio de encontros presenciais e momentos de formação à distância, bem como por
consultas aos profissionais da educação do município para auxiliarem a erigir a
reestruturação curricular adaptada à BNCC.
178

3.1.2.1 Organizadores curriculares de Ciências


Após o procedimento de reestruturação da proposta curricular, foram
gerados os organizadores curriculares do componente de Ciências da Natureza para
o Ensino Fundamental, dispostos a seguir.

1º ANO - CIÊNCIAS
Unidades Objetos de
Habilidades
temáticas conhecimento
(EF01CI01) Identificar e comparar Características dos materiais
características de diferentes
materiais presentes em objetos de
uso cotidiano, discutindo sua
Matéria e Energia
origem, os modos como são
descartados e como podem ser
usados de forma mais consciente.
(EF01CI02) Localizar, nomear e Corpo humano
representar graficamente (por
meio de desenhos) partes do Respeito à diversidade
corpo humano e explicar suas
funções.
(EF01CI03) Discutir as razões
pelas quais os hábitos de higiene
do corpo (lavar as mãos antes de
comer, escovar os dentes, limpar
os olhos, o nariz e as orelhas etc.)
são necessários para a
manutenção da saúde.
(REF) Perceber a importância da
Vida e Evolução
higiene corporal e do ambiente
para a prevenção de doenças.
(EF01CI04) Comparar
características físicas entre os
colegas, reconhecendo a
diversidade e a importância da
valorização, do acolhimento e do
respeito às diferenças.
(EF01CI06) Selecionar e listar Escalas de tempo
exemplos de como a sucessão de
dias e noites orienta o ritmo de
atividades diárias de seres
humanos e de outros seres vivos.
(EF01CI05) Identificar e nomear
diferentes escalas de tempo: os
períodos diários (manhã, tarde,
noite) e a sucessão de dias,
semanas, meses e anos.
(REF) Reconhecer a
Terra e Universo interdependência entre os
elementos e fenômenos da
natureza, bem como sua
influência no ambiente, propondo
intervenções.
(REF) Identificar e reconhecer
características de diferentes
179

1º ANO - CIÊNCIAS
Unidades Objetos de
Habilidades
temáticas conhecimento
ambientes: aquático, terrestre,
aéreo e espacial.
(REF) Apropriar-se de conceitos
relativos à água, luz, ar, calor,
solo e seres vivos, como
elementos que compõem o
mundo em que vive.

2º ANO – CIÊNCIAS
Unidades Objetos de
Habilidades
temáticas conhecimento
(EF02CI01) Identificar de que Propriedades e usos dos
materiais (metais, madeira, vidro materiais
etc.) são feitos os objetos da vida Prevenção de acidentes
cotidiana, como são utilizados e domésticos
com quais materiais eram
produzidos no passado.
(EF02CI02) Propor o uso de
diferentes materiais para a
construção de objetos de uso
cotidiano, tendo em vista
reconhecer algumas das suas
propriedades (flexibilidade,
Matéria e Energia
dureza, transparência).
(EF02CI03) Discutir os cuidados
necessários à prevenção de
acidentes domésticos (objetos
cortantes e inflamáveis,
eletricidade, produtos de limpeza,
medicamentos etc.).
(EF02CI04) Descrever Seres vivos no ambiente.
características de plantas e Plantas
animais (tamanho, forma, cor,
fases da vida, local onde se
desenvolvem hábitos, etc.), que
fazem parte de seu cotidiano e
relacioná-las ao ambiente em que
vivem.
(EF02CI05) Investigar a
importância da água e da luz para
a manutenção da vida de plantas
em geral.
(EF02CI06) Identificar as
principais partes de uma planta
Vida e Evolução (raiz, caule, folhas, flores e frutos)
e a função desempenhada por
cada uma delas, e analisar as
relações entre as plantas, o
ambiente e os demais seres vivos.
(REF) Compreender a importância
de animais e plantas na
alimentação, saúde, vestuário,
transporte e preservação
ambiental.
180

2º ANO – CIÊNCIAS
Unidades Objetos de
Habilidades
temáticas conhecimento
(EF02CI07) Observar e descrever Movimento aparente do Sol no
as posições do Sol em diversos céu
horários do dia e associá-las ao O Sol como fonte de luz e calor
tamanho da sombra projetada.
(EF02CI08) Comparar o efeito da
radiação solar (aquecimento e
reflexão) em diferentes tipos de
superfície (água, areia, solo,
superfícies escura, clara e
metálica etc.).
Terra e Universo
(REF) Reconhecer a
interdependência entre os
elementos e fenômenos da
natureza, bem como sua
influência no ambiente.

3º ANO - CIÊNCIAS
Unidades Objetos de
temáticas Habilidades conhecimento
(EF03CI01) Produzir diferentes Produção de som
sons a partir da vibração de vários Efeitos da luz nos materiais
tipos de objetos, identificando as Saúde auditiva e visual
variáveis que influem nesse
fenômeno.
(EF03CI02) Experimentar e relatar
Matéria e Energia o que ocorre com a passagem da
luz através de objetos
transparentes (copos, janelas de
vidro, lentes, prismas, água), no
contato com superfícies polidas
(espelhos) e na intersecção com
objetos opacos (paredes, pratos,
pessoas e outros objetos de uso
cotidiano).
(EF03CI03) Discutir hábitos
necessários para a manutenção
da saúde auditiva e visual
considerando as condições do
ambiente em termos de som e luz.
(EF03CI04) Identificar Características e desenvolvimento
características sobre o modo de dos animais
vida dos animais mais comuns no
ambiente próximo (o que comem,
como se reproduzem, como se
deslocam etc.).
(EF03CI05) Descrever e
comunicar as alterações que
ocorrem desde o nascimento em
animais de diferentes meios,
Vida e Evolução terrestres ou aquáticos, inclusive
o homem.
(EF03CI06) Comparar os animais
e organizar grupos com base em
características externas comuns
181

3º ANO - CIÊNCIAS
Unidades Objetos de
temáticas Habilidades conhecimento
(presença de penas, pelos,
escamas, bico, garras, antenas,
patas etc.).
(REF) Compreender e classificar
características de animais e
plantas em relação aos ambientes
e modos de vida.
(REF) Valorizar atitudes e
comportamentos favoráveis à
saúde, desenvolvendo o senso
crítico e a responsabilidade no
cuidado com o próprio corpo e
com os espaços em que habita.
(EF03CI07) Identificar Características da Terra
características da Terra (como Observação do céu
seu formato esférico, a presença Usos do solo
de água, solo etc.), com base na
observação, manipulação e
comparação de diferentes formas
de representação do planeta
(mapas, globos, fotografias etc.).
(EF03CI08) Observar, identificar e
Terra e Universo registrar os períodos diários (dia
e/ou noite) em que o Sol, demais
estrelas, Lua e planetas estão
visíveis no céu.
(EF03CI09) Comparar diferentes
amostras de solo do entorno da
escola com base em
características como cor, textura,
cheiro, tamanho das partículas,
permeabilidade etc.
(EF03CI10) Identificar os
diferentes usos do solo (plantação
e extração de materiais, dentre
outras possibilidades),
reconhecendo sua importância
para a agricultura e para a vida.
(REF) Comparar ambientes
naturais e construídos,
investigando características
comuns e específicas em relação
aos elementos e fenômenos que
se apresentam de modo distinto
em cada.

4º ANO - CIÊNCIAS
Unidades Objetos de
temáticas Habilidades conhecimento
(EF04CI01) Identificar misturas de Misturas.
substâncias do dia a dia, com Transformações reversíveis e não
base em suas propriedades reversíveis
físicas observáveis, reconhecendo
182

4º ANO - CIÊNCIAS
Unidades Objetos de
temáticas Habilidades conhecimento
Matéria e Energia sua composição.
(EF04CI02) Testar e relatar
transformações nos materiais
do cotidiano quando expostos a
diferentes condições
(aquecimento, resfriamento, luz e
umidade).
(EF04CI03) Concluir que algumas
mudanças causadas por
aquecimento ou resfriamento são
reversíveis (como as mudanças
de estado físico da água) e outras
não (como o cozimento do ovo, a
queima do papel).
(EF04CI04) Analisar e construir Cadeias alimentares simples
cadeias alimentares simples, Microrganismos
reconhecendo a posição nelas
ocupada pelos seres vivos e o
papel do Sol como fonte primária
de energia na produção de
alimentos.
(EF04CI05) Descrever e destacar
semelhanças e diferenças entre o
ciclo da matéria e o fluxo de
energia nos componentes vivos e
não vivos de um ecossistema.
(EF04CI06) Relacionar a
participação de fungos e bactérias
no processo de decomposição,
reconhecendo a importância
ambiental deste processo.
(EF04CI07) Verificar a
participação de microrganismos
na produção de alimentos,
combustíveis, medicamentos,
entre outros.
(EF04CI08) Propor, a partir do
conhecimento das formas de
transmissão de alguns
microrganismos (vírus, bactérias e
protozoários), atitudes e medidas
adequadas para prevenção de
doenças a eles associadas.
Vida e Evolução
(REF) Reconhecer o saneamento
básico como técnica que contribui
para a qualidade de vida e a
preservação do meio ambiente.
(REF) Compreender nos seres
vivos o desenvolvimento, a
reprodução e características
comuns em relação ao ciclo vital.
(REF) Estabelecer relações entre
características e comportamentos
de animais e vegetais, valorizando
a diversidade da vida.
(REF) Reconhecer características
do desenvolvimento humano nas
183

4º ANO - CIÊNCIAS
Unidades Objetos de
temáticas Habilidades conhecimento
diferentes fases da vida: infância,
puberdade, juventude, vida adulta,
velhice.
(REF) Identificar as defesas
naturais e estimuladas (vacinas)
do corpo.
(EF04CI09) Identificar os pontos Pontos cardeais
cardeais, com base no registro de Calendários, fenômenos cíclicos e
diferentes posições relativas do cultura
Sol e da sombra de uma vara
(gnômon).
(EF04CI10) Comparar as
indicações dos pontos cardeais
resultantes da observação das
sombras de uma vara (gnômon)
com aquelas obtidas por meio de
uma bússola.
Terra e Universo
(EF04CI11) Conhecer os
movimentos cíclicos da Lua e da
Terra, relacionando-os a períodos
de tempo regulares e ao uso
desse conhecimento para a
construção de calendários em
diferentes culturas.

5º ANO - CIÊNCIAS
Unidades Objetos de
Habilidades
temáticas conhecimento
(EF05CI01) Explorar fenômenos Propriedades físicas dos materiais
da vida cotidiana que evidenciem Ciclo hidrológico
propriedades físicas dos materiais Consumo consciente
– como densidade, Reciclagem
condutibilidade térmica e elétrica,
respostas a forças magnéticas,
solubilidade, respostas a forças
mecânicas (dureza, elasticidade
etc.), entre outras.
(EF05CI02) Aplicar os
conhecimentos sobre as
mudanças de estado físico da
água para explicar o ciclo
hidrológico e analisar suas
implicações na agricultura, no
clima, na geração de energia
elétrica, no provimento de água
potável e no equilíbrio dos
ecossistemas regionais ou locais.
(EF05CI03) Identificar argumentos
que justifiquem a importância da
Matéria e Energia
cobertura vegetal para a
manutenção do ciclo da água, a
conservação dos solos, dos
cursos de água e da qualidade do
ar atmosférico.
(EF05CI04) Identificar os
184

5º ANO - CIÊNCIAS
Unidades Objetos de
Habilidades
temáticas conhecimento
principais usos da água e de
outras substâncias nas atividades
cotidianas para discutir e propor
formas sustentáveis de utilização
desses recursos.
(EF05CI05) Construir propostas
coletivas para um consumo mais
consciente e criar soluções
tecnológicas para o descarte
adequado e a reutilização ou
reciclagem de materiais
consumidos na escola e na vida
cotidiana.
(REF) Identificar os processos de
captação, distribuição e
armazenamento de água,
compreendendo a importância
dos modos adequados de
destinação da água para a
promoção e manutenção da
saúde.
(REF) Considerar o saneamento
básico como técnica que contribui
para a qualidade de vida e a
preservação do meio ambiente.
(REF) Compreender a relação de Nutrição do organismo
interdependência entre os seres Hábitos alimentares
vivos e o meio ambiente. Integração entre os sistemas
(EF05CI06) Justificar por que os digestório,
sistemas digestório e respiratório respiratório e circulatório
são considerados
corresponsáveis pelo processo de
nutrição do organismo, com base
na identificação das funções
desses sistemas.
(EF05CI07) Compreender a
relação entre o funcionamento do
sistema circulatório, a distribuição
dos nutrientes pelo organismo e a
eliminação dos resíduos
Vida e Evolução
produzidos.
(EF05CI08) Organizar um
cardápio equilibrado com base
nas características dos grupos
alimentares (nutrientes e calorias)
e nas necessidades individuais
(atividades realizadas, idade, sexo
etc.) para a manutenção da saúde
do organismo.
(EF05CI10) Identificar algumas Constelações e mapas celestes.
constelações no céu, com o apoio Movimento de rotação da Terra.
de recursos (como mapas Periodicidade das fases da Lua.
celestes e aplicativos digitais, Instrumentos óticos.
entre outros) e os períodos do ano
Terra e Universo em que elas são visíveis no início
da noite.
(EF05CI11) Associar o movimento
185

5º ANO - CIÊNCIAS
Unidades Objetos de
Habilidades
temáticas conhecimento
diário do Sol e das demais
estrelas no céu ao movimento de
rotação da Terra
(EF05CI12) Concluir sobre a
periodicidade das fases da Lua,
com base na observação e no
registro de suas formas aparentes
no céu, ao longo de, pelo menos,
dois meses.
(EF05CI13) Projetar e construir
dispositivos para observação à
distância (luneta, periscópio etc.),
e ampliada de objetos (lupas,
microscópios), bem como para
registro de imagens (máquina
fotográfica), discutindo os usos
sociais desses dispositivos.

6º ANO – CIÊNCIAS
Unidades temáticas Habilidades Objetos de conhecimento
(EF06CI11) Identificar as Forma, estrutura e movimentos da
diferentes camadas que Terra
estruturam o planeta Terra (da Geocentrismo e Heliocentrismo
estrutura interna à atmosfera) e
suas principais características.
(EF06CI12) Identificar diferentes
tipos de rocha, relacionando a
formação de fósseis a rochas
sedimentares em diferentes
períodos geológicos.
(REF) Estabelecer relações entre
o movimento dos astros no
Universo e fenômenos que
ocorrem diariamente,
compreendendo as modificações
das informações científicas ao
longo da História (Heliocentrismo
e Geocentrismo).
(EF06CI13) Selecionar
argumentos e evidências que
demonstrem a esfericidade da
Terra e Universo Terra.
(NOVA) Distinguir os movimentos
de rotação e translação da Terra e
relacionar o papel da inclinação
do eixo de rotação da Terra em
relação à sua órbita na incidência
da luz solar nos hemisférios norte
e sul ao longo do ano.
(EF06CI14) Inferir que as
mudanças na sombra de uma
vara (gnômon) ao longo do dia em
diferentes períodos do ano são
uma evidência dos movimentos
186

6º ANO – CIÊNCIAS
Unidades temáticas Habilidades Objetos de conhecimento
relativos entre a Terra e o Sol,
que podem ser explicados por
meio dos movimentos de rotação
e translação da Terra e da
inclinação de seu eixo de rotação
em relação ao plano de sua órbita
em torno do Sol.
(EF06CI01) Classificar como Misturas homogêneas e
homogênea ou heterogênea a heterogêneas
mistura de dois ou mais materiais Fenômenos físicos e fenômenos
(água e sal, água e óleo, água e químicos
areia etc.). Transformações químicas
(NOVA) Compreender os Estados físicos da matéria e suas
conceitos de transformação física transformações
e de transformação química da Separação de materiais
matéria. Materiais sintéticos
(NOVA) Diferenciar fenômenos Modos de produção
físicos e fenômenos químicos com Poluição da água, do ar e do solo
base em suas características.
(REF) Identificar os diferentes
estados físicos (sólido, líquido e
gasoso) que a água apresenta no
meio ambiente e compreender as
transformações dos estados
físicos da água através da ação
do calor.
(EF06CI02) Identificar evidências
de transformações químicas a
partir do resultado de misturas de
materiais que originam produtos
diferentes dos que foram
misturados (mistura de
ingredientes para fazer um bolo,
mistura de vinagre com
bicarbonato de sódio etc.).
Matéria e energia
(EF06CI03) Selecionar métodos
mais adequados para a
separação de diferentes sistemas
heterogêneos a partir da
identificação de processos de
separação de materiais (como a
produção de sal de cozinha, a
destilação de petróleo, entre
outros).
(EF06CI04) Associar a produção
de medicamentos e outros
materiais sintéticos ao
desenvolvimento científico e
tecnológico, reconhecendo
benefícios e avaliando impactos
socioambientais.
(REF) Analisar as formas de
poluição do solo, do ar e da
águaseja através de lixões,
aterros inadequados, resíduos
industriais, uso de agrotóxicos,
queima de combustíveis
187

6º ANO – CIÊNCIAS
Unidades temáticas Habilidades Objetos de conhecimento
fósseis,entre outros.
(REFA1) Diferenciar as Seres vivos
características dos seres vivos e Célula como unidade da vida
dos seres não vivos. Níveis de organização do corpo
(EF06CI05) Explicar a humano
organização básica das células e Doenças transmitidas pela água;
seu papel como unidade estrutural Interação entre os sistemas
e funcional dos seres vivos. locomotor e nervoso
(REF) Compreender os níveis de Lentes corretivas
organização biológica da célula Interação das drogas psicoativas
até o corpo humano. com o Sistema Nervoso.
(EF06CI06) Concluir, com base
na análise de ilustrações e/ou
modelos (físicos ou digitais), que
os organismos são um complexo
arranjo de sistemas com
diferentes níveis de organização.
(REF) Discriminar as doenças
transmitidas pela água que estão
associadas à falta de saneamento
básico
(EF06CI07) Justificar o papel do
sistema nervoso na coordenação
Vida e evolução das ações motoras e sensoriais
do corpo, com base na análise de
suas estruturas básicas e
respectivas funções.
(EF06CI08) Explicar a importância
da visão (captação e interpretação
das imagens) na interação do
organismo com o meio e, com
base no funcionamento do olho
humano, selecionar lentes
adequadas para a correção de
diferentes defeitos da visão.
(EF06CI09) Deduzir que a
estrutura, a sustentação e a
movimentação dos animais
resultam da interação entre os
sistemas muscular, ósseo e
nervoso;
(EF06CI10) Explicar como o
funcionamento do sistema
nervoso pode ser afetado por
substâncias psicoativas.

7º ANO – CIÊNCIAS
Unidades temáticas Habilidades Objetos de conhecimento
(REF*) Interpretar linguagens Vírus
características de gêneros Doenças virais
textuais utilizados na Seres vivos
comunicação científico- Classificação dos seres vivos
tecnológica, tais como textos Bactérias
188

7º ANO – CIÊNCIAS
Unidades temáticas Habilidades Objetos de conhecimento
multimodais e imagéticos com Fungos
elementos infográficos Autotrofia e heterotrofia
Vida e evolução (ilustrações, fluxogramas, Fotossíntese
esquemas, gráficos, tabelas, Biodiversidade
quadros, mapas, figuras, Diversidade de ecossistemas
fotografias, números, legendas, Fenômenos naturais; Impactos
procedimentos). ambientais
(NOVA) Demonstrar como os Programas e indicadores de
seres vivos são classificados de saúde pública
acordo com suas características
evolutivas;
(REFB1) Reconhecer as
características dos vírus.
(REFB2) Compreender o
mecanismo básico de atuação
dos vírus e a sua relação com a
causa de doenças.
(REFB3) Compreender o
mecanismo básico de infecção
das principais doenças virais
regionais, como gripe, dengue,
AIDS e HPV, bem como sua
prevenção e tratamento.
(NOVA) Reconhecer a
importância das bactérias e dos
fungos do ponto de vista
ecológico, econômico e da saúde.
(EF07CI10) Argumentar sobre a
importância da vacinação para a
saúde pública, com base em
informações sobre a maneira
como a vacina atua no organismo
e o papel histórico da vacinação
para a manutenção da saúde
individual e coletiva e para a
erradicação de doenças.
(EF07CI09) Interpretar as
condições de saúde da
comunidade, cidade ou estado,
com base na análise e
comparação de indicadores de
saúde (como taxa de mortalidade
infantil, cobertura de saneamento
básico e incidência de doenças de
veiculação hídrica, atmosférica
entre outras) e dos resultados de
políticas públicas destinadas à
saúde.
(EF07CI11) Analisar
historicamente o uso da
tecnologia, incluindo a digital, nas
diferentes dimensões da vida
humana, considerando
indicadores ambientais e de
qualidade de vida.
(NOVA) Diferenciar organismos
autótrofos de organismos
189

7º ANO – CIÊNCIAS
Unidades temáticas Habilidades Objetos de conhecimento
heterótrofos.
(REFA2*) Compreender o
conceito de fotossíntese, seu
mecanismo básico, sua
importância para seres autótrofos
e heterótrofos e relação com as
cadeias alimentares e evolução
da vida na Terra.
(NOVA) Reconhecer as principais
divisões dos vegetais (Briófitas,
Pteridófitas, Gimnospermas e
Angiospermas) e suas
características.
(EF07CI07) Caracterizar os
principais ecossistemas
brasileiros quanto à paisagem, à
quantidade de água, ao tipo de
solo, à disponibilidade de luz
solar, à temperatura, etc,
correlacionando essas
características à flora e fauna
específicas.
(REF*) Saber reconhecer as
principais características que
diferenciam os Invertebrados dos
Vertebrados, evidenciando
relações evolutivas entre seus
principais representantes.
(EF07CI08) Avaliar como os
impactos provocados por
catástrofes naturais ou mudanças
nos componentes físicos,
biológicos ou sociais de um
ecossistema afetam suas
populações, podendo ameaçar ou
provocar a extinção de espécies,
alteração de hábitos, migração
etc.
(EF07CI12) Demonstrar que o ar Composição do ar
é uma mistura de gases, Efeito estufa
identificando sua composição, e Camada de ozônio
discutir fenômenos naturais ou Fenômenos naturais (vulcões,
antrópicos que podem alterar terremotos e tsunamis)
essa composição. Placas tectônicas e deriva
(EF07CI13) Descrever o continental
mecanismo natural do efeito
estufa, seu papel fundamental
para o desenvolvimento da vida
na Terra, discutir as ações
humanas responsáveis pelo seu
Terra e universo aumento artificial (queima dos
combustíveis fósseis,
desmatamento, queimadas, etc.)
e selecionar e implementar
propostas para a reversão ou
controle desse quadro.
(EF07CI14) Justificar a
190

7º ANO – CIÊNCIAS
Unidades temáticas Habilidades Objetos de conhecimento
importância da camada de ozônio
para a vida na Terra, identificando
os fatores que aumentam ou
diminuem sua presença na
atmosfera, e discutir propostas
individuais e coletivas para sua
preservação.
(EF07CI15) Interpretar fenômenos
naturais (como vulcões,
terremotos e tsunamis) e justificar
a rara ocorrência desses
fenômenos no Brasil, com base
no modelo das placas tectônicas.
(EF07CI16) Justificar o formato
das costas brasileira e africana
com base na teoria da deriva dos
continentes
(EF07CI01) Discutir a aplicação, Máquinas simples
ao longo da história, das Formas de propagação do calor
máquinas simples e propor Equilíbrio termodinâmico e vida na
soluções e invenções para a Terra
realização de tarefas mecânicas História dos combustíveis e das
cotidianas. máquinas térmicas
(REF) Compreender o que é Calor
e Temperatura e as relações com
as ações humanas que interferem
de forma degradante em
fenômenos como o Aquecimento
Global e as Mudanças Climáticas.
(EF07CI02) Diferenciar
temperatura, calor e sensação
térmica nas diferentes situações
de equilíbrio termodinâmico
cotidianas.
(EF07CI03) Utilizar o
conhecimento das formas de
propagação do calor para justificar
a utilização de determinados
materiais (condutores e isolantes)
na vida cotidiana, explicar o
princípio de funcionamento de
alguns equipamentos (garrafa
Matéria e energia
térmica, coletor solar etc.) e/ou
construir soluções tecnológicas a
partir desse conhecimento.
(EF07CI04) Avaliar o papel do
equilíbrio termodinâmico para a
manutenção da vida na Terra,
para o funcionamento de
máquinas térmicas e em outras
situações cotidianas.
(EF07CI05) Discutir o uso de
diferentes tipos de combustível e
máquinas térmicas ao longo do
tempo, para avaliar avanços,
questões econômicas e
problemas socioambientais
191

7º ANO – CIÊNCIAS
Unidades temáticas Habilidades Objetos de conhecimento
causados pela produção e uso
desses materiais e máquinas.
(EF07CI06) Discutir e avaliar
mudanças econômicas, culturais e
sociais, tanto na vida cotidiana
quanto no mundo do trabalho,
decorrentes do desenvolvimento
de novos materiais e tecnologias
(como automação e
informatização).

8º ANO – CIÊNCIAS
Unidades temáticas Habilidades Objetos de conhecimento
(EF08CI01) Identificar e classificar Fontes e tipos de energia
diferentes fontes (renováveis e Transformação de energia
não renováveis) e tipos de energia Cálculo de consumo de energia
utilizados em residências, elétrica
comunidades ou cidades. Circuitos elétricos
(EF08CI06) Discutir e avaliar Uso consciente de energia elétrica
usinas de geração de energia
elétrica (termelétricas,
hidrelétricas, eólicas etc.), suas
semelhanças e diferenças, seus
impactos socioambientais, e como
essa energia chega e é usada em
sua cidade, comunidade, casa ou
escola.
(EF08CI03) Classificar
equipamentos elétricos
residenciais (chuveiro, ferro,
lâmpadas, TV, rádio, geladeira
etc.) de acordo com o tipo de
transformação de energia (da
energia elétrica para a térmica,
luminosa, sonora e mecânica, por
exemplo).
Matéria e energia (EF08CI04) Calcular o consumo
de eletrodomésticos a partir dos
dados de potência (descritos no
próprio equipamento) e tempo
médio de uso para avaliar o
impacto de cada equipamento no
consumo doméstico mensal.
(EF08CI02) Construir circuitos
elétricos com pilha/bateria, fios e
lâmpada ou outros dispositivos e
compará-los a circuitos elétricos
residenciais.
(EF08CI05) Propor ações
coletivas para otimizar o uso de
energia elétrica em sua escola
e/ou comunidade, com base na
seleção de equipamentos
segundo critérios de
192

8º ANO – CIÊNCIAS
Unidades temáticas Habilidades Objetos de conhecimento
sustentabilidade (consumo de
energia e eficiência energética) e
hábitos de consumo responsável.
(EF08CI12) Justificar, por meio da Sistema Sol, Terra e Lua
construção de modelos e da Clima
observação da Lua no céu, a
ocorrência das fases da Lua e dos
eclipses, com base nas posições
relativas entre Sol, Terra e Lua.
(EF08CI13) Representar os
movimentos de rotação e
translação da Terra e analisar o
papel da inclinação do eixo de
rotação da Terra em relação à sua
órbita na ocorrência das estações
do ano, com a utilização de
modelos tridimensionais.
(EF08CI14) Relacionar climas
regionais aos padrões de
circulação atmosférica e oceânica
e ao aquecimento desigual
causado pela forma e pelos
movimentos da Terra.
Terra e universo
(EF08CI15) Identificar as
principais variáveis envolvidas na
previsão do tempo e simular
situações nas quais elas possam
ser medidas.
(EF08CI16) Discutir iniciativas que
contribuam para restabelecer o
equilíbrio ambiental a partir da
identificação de alterações
climáticas regionais e globais,
provocadas pela intervenção
humana.
(REF*) Compreender o Órgãos e Sistemas
funcionamento e as estruturas Nutrição
que formam os Sistemas Mecanismos reprodutivos
Digestório, Respiratório, Sexualidade
Circulatório e Excretor nos Biologia do Desenvolvimento
mamíferos, comparando-os com
os diferentes grupos animais.
(REF) Identificar os diferentes
nutrientes (macro e micro) que
compõem o alimento e as suas
funções no corpo humano
(energéticos, construtores e
reguladores).
(EF08CI07) Comparar diferentes
processos reprodutivos em
plantas e animais em relação aos
mecanismos adaptativos e
evolutivos.
Vida e evolução
(REF) Compreender os órgãos e
suas estruturas ligadas à
reprodução humana, e descrever
as etapas do ciclo menstrual e do
desenvolvimento do bebê durante
193

8º ANO – CIÊNCIAS
Unidades temáticas Habilidades Objetos de conhecimento
a gestação.
(EF08CI08) Analisar e explicar as
transformações que ocorrem na
puberdade, considerando a
atuação dos hormônios sexuais e
do sistema nervoso.
(REF) Reconhecer quais são as
funções dos principais hormônios
produzidos pelo corpo,
principalmente os hormônios
sexuais.
(EF08CI09) Comparar o modo de
ação e a eficácia dos diversos
métodos contraceptivos e justificar
a necessidade de compartilhar a
responsabilidade na escolha e na
utilização do método mais
adequado à prevenção da
gravidez precoce e indesejada e
das Doenças Sexualmente
Transmissíveis (IST).
(EF08CI10) Identificar os
principais sintomas, modos de
transmissão e tratamento de
algumas IST (com ênfase na
AIDS), e discutir estratégias e
métodos de prevenção.
(EF08CI11) Selecionar
argumentos que evidenciem as
múltiplas dimensões da
sexualidade humana (biológica,
sociocultural, afetiva e ética).

9º ANO – CIÊNCIAS
Unidades temáticas Habilidades Objetos de conhecimento
(EF09CI08) Associar os gametas
à transmissão das características Hereditariedade
hereditárias, estabelecendo Ideias evolucionistas
relações entre ancestrais e Preservação da biodiversidade
descendentes. Sustentabilidade
(EF09CI09) Discutir as ideias de Teoria Sintética da Evolução/
Mendel sobre hereditariedade Neodarwinismo
(fatores hereditários, segregação,
gametas, fecundação),
considerando-as para resolver
problemas envolvendo a
Vida e evolução
transmissão de características
hereditárias em diferentes
organismos.
(EF09CI10) Comparar as ideias
evolucionistas de Lamarck e
Darwin apresentadas em textos
científicos e históricos,
identificando semelhanças e
diferenças entre essas ideias e
sua importância para explicar a
194

9º ANO – CIÊNCIAS
Unidades temáticas Habilidades Objetos de conhecimento
diversidade biológica.
(EF09CI11) Discutir a evolução e
a diversidade das espécies com
base na atuação da seleção
natural sobre as variantes de uma
mesma espécie, resultantes de
processo reprodutivo.
(EF09CI12) Justificar a
importância das unidades de
conservação para a preservação
da biodiversidade e do patrimônio
nacional, considerando os
diferentes tipos de unidades
(parques, reservas e florestas
nacionais), as populações
humanas e as atividades a eles
relacionados.
(EF09CI13) Propor iniciativas
individuais e coletivas para a
solução de problemas ambientais
da cidade ou da comunidade, com
base na análise de ações de
consumo consciente e de
sustentabilidade bem-sucedidas.
(REF) Compreender os conceitos,
as diferenças e as propriedades
gerais da Matéria e da Energia.
(EF09CI03) Identificar modelos
que descrevem a estrutura da
matéria (constituição do átomo e
composição de moléculas
simples) e reconhecer sua
evolução histórica.
(EF09CI01) Investigar as
mudanças de estado físico da
Propriedades gerais da Matéria e
matéria e explicar essas
da Energia
transformações com base no
Aspectos quantitativos das
modelo de constituição
transformações químicas;
submicroscópica.
Estrutura da matéria
(REF) Demonstrar conhecimentos
Ligações químicas e seus tipos
básicos sobre átomos e
Funções químicas
moléculas, tabela periódica e
As Leis de Newton
compostos, e dominar linguagens
Ondulatória
de um texto, identificando
Radiações e suas aplicações na
fórmulas químicas e o nome das
saúde
substâncias.
Matéria e energia Calor e Temperatura
(REF) Compreender o meio
ambiente identificando reações
químicas presentes em nosso dia-
a-dia.
(REF) Reconhecer os tipos
possíveis de ligações químicas e
identificar as características das
seguintes substâncias: ácidos,
base, óxidos e sais.
(EF09CI02) Comparar
quantidades de reagentes e
produtos envolvidos em
195

9º ANO – CIÊNCIAS
Unidades temáticas Habilidades Objetos de conhecimento
transformações químicas,
estabelecendo a proporção entre
as suas massas.
(REF) Exemplificar e
compreender as três leis de
Newton em relação aos
fenômenos ocorridos no dia-a-dia,
diferenciando massa de peso.
(EF09CI04) Planejar e executar
experimentos que evidenciem que
todas as cores de luz podem ser
formadas pela composição das
três cores primárias da luz e que a
cor de um objeto está relacionada
também à cor da luz que o
ilumina.
(EF09CI05) Investigar os
principais mecanismos envolvidos
na transmissão e recepção de
imagem e som que
revolucionaram os sistemas de
comunicação humana.
(EF09CI06) Classificar as
radiações eletromagnéticas por
suas frequências, fontes e
aplicações, discutindo e avaliando
as implicações de seu uso em
controle remoto, telefone celular,
raio X, forno de micro-ondas,
fotocélulas etc.
(EF09CI07) Discutir o papel do
avanço tecnológico na aplicação
das radiações na medicina
diagnóstica (raio X, ultrassom,
ressonância nuclear magnética) e
no tratamento de doenças
(radioterapia, cirurgia ótica a
laser, infravermelho, ultravioleta
etc.).
(EF09CI14) Descrever a Composição, estrutura e
composição e a estrutura do localização do Sistema Solar no
Sistema Solar (Sol, planetas Universo
rochosos, planetas gigantes Astronomia e cultura
gasosos e corpos menores), Vida humana fora da Terra
assim como a localização do Ordem de grandeza astronômica
Sistema Solar na nossa Galáxia Evolução estelar
(a Via Láctea) e dela no Universo Origem do Universo
(apenas uma galáxia dentre
bilhões).
(EF09CI15) Relacionar diferentes
leituras do céu e explicações
sobre a origem da Terra, do Sol
ou do Sistema Solar às
Terra e universo necessidades de distintas culturas
(agricultura, caça, mito, orientação
espacial e temporal etc.).
(EF09CI16) Selecionar
argumentos sobre a viabilidade da
196

9º ANO – CIÊNCIAS
Unidades temáticas Habilidades Objetos de conhecimento
sobrevivência humana fora da
Terra, com base nas condições
necessárias à vida, nas
características dos planetas e nas
distâncias e nos tempos
envolvidos em viagens
interplanetárias e interestelares.
(EF09CI17) Analisar o ciclo
evolutivo do Sol (nascimento, vida
e morte) baseado no
conhecimento das etapas de
evolução de estrelas de diferentes
dimensões e os efeitos desse
processo no nosso planeta.

3.1.3 Educação Física


Ao se pensar em Educação Física para as escolas municipais de Ribeirão
Preto, consideraram-se vários documentos que regulamentam a Educação brasileira
bem como obras e autores diversos, referenciais curriculares e outros documentos
legais que embasassem a construção de um referencial curricular próprio para o
componente curricular “Educação Física” que norteie a Rede Municipal de Ribeirão
Preto – SP, desde a Educação Infantil à Educação de Jovens e Adultos.
Ribeirão Preto já tinha uma proposta curricular construída pelas gestões
anteriores e que serviu de referência durante a elaboração deste presente
documento. Viu-se a necessidade de atualização desse referencial principalmente
após a publicação da 3ª versão da BNCC, em 2017. Além disso, considerando que
a Educação Física é uma área que passou e ainda passa por profundas mudanças
ao longo das últimas décadas, justifica-se a necessidade da publicação de um novo
referencial construído e fundamentado nas concepções atuais da Educação Física e
que possa embasar o trabalho dos professores e direcionar as reuniões e
capacitações da formação continuada da Rede.
As contribuições e adequações que foram feitas durante os anos de 2016 e
2017 foram mantidas no documento e, no ano de 2018, foi realizado um diagnóstico
de rede com todos os professores, visando analisar as necessidades de formação
da área para fundamentar os encontros mensais de formação continuada. Durante
essa análise, os professores foram convidados a refletir sobre a concepção de
infância, sobre o papel do professor e sobre sua prática pedagógica, podendo
apontar pontos positivos em que ele pudesse contribuir para a formação da rede, e
197

pontos em que notava como carentes para que se pudesse trabalhar nos
documentos e programar as formações posteriores. A partir dessa análise
diagnóstica, foi feito um estudo pedagógico mais aprofundado que fundamentasse o
referencial por meio dos autores que discutem a Educação Física na atualidade. Foi
tratado também, no documento, algumas abordagens pedagógicas e metodologias
didáticas que pudessem auxiliar os professores.
A partir do momento em que os profissionais de Educação Física se
envolveram na elaboração desta proposta curricular, trazendo para a discussão o
olhar de campo do chão da escola, apontando as potencialidades e dificuldades que
enfrentam na prática e considerando o perfil do estudante atual que está inserido na
escola, esta proposta se torna mais significativa e aplicável ao ser feita pensando
em todos os estudantes integrantes da escola e sua diversidade cultural. Fazer parte
da elaboração dessa proposta curricular é se comprometer com uma educação
multicultural e inclusiva. Assim, para Glat e Oliveira (s/d):

Elaborar currículo é tomar decisões sobre os saberes que serão


considerados, valorizados ou transmitidos pela escola. É também decidir
quanto à criação, ou não, de grupos excluídos e culturas negadas pela
escola. A perspectiva multicultural faz com que o currículo se comprometa
com o ensino de qualidade e com a perspectiva de acolhimento e respeito
às diversidades (GLAT; OLIVEIRA s/d, p. 09).

Portanto, após essas amplas discussões coletivas que não se esgotam


neste momento, a continuação deste trabalho apresenta a proposta que foi
construída pela perspectiva de diversos olhares e formações, com foco no
desenvolvimento integral, colocando o educando no centro do processo de ensino e
aprendizagem na Rede.
O processo de readequação do Referencial Curricular Municipal de
Educação Física teve como base o Referencial anterior no qual foram inseridas as
novas abordagens apresentadas pela BNCC as quais comportam os documentos
antes produzidos.

É fundamental frisar que a Educação Física oferece uma série de


possibilidades para enriquecer a experiência das crianças, jovens e adultos
na Educação Básica, permitindo o acesso a um vasto universo cultural.
Esse universo compreende saberes corporais, experiências estéticas,
emotivas, lúdicas e agonistas, que se inscrevem, mas não se restringem, à
racionalidade típica dos saberes científicos que, comumente, orienta as
práticas pedagógicas na escola. Experimentar e analisar as diferentes
198

formas de expressão que não se alicerçam apenas nessa racionalidade é


uma das potencialidades desse componente na Educação Básica. Para
além da vivência, a experiência efetiva das práticas corporais oportuniza
aos alunos participar, de forma autônoma, em contextos de lazer e saúde.
(BRASIL, 2017, p. 213)

No Ensino Fundamental, o componente curricular da Educação Física está


presente nos Anos Iniciais (de 1º ao 5º ano) e nos Anos Finais (de 6º ao 9º ano) com
três horas aulas em todos os anos do Ensino Fundamental.
De acordo com BNCC (2017), ao tratar os conteúdos relativos a esse
componente curricular, devemos abordar as “práticas corporais” em suas diversas
formas de codificação e significação social, entendidas como manifestações das
possibilidades expressivas dos sujeitos e do patrimônio cultural da humanidade.
Produzidas por diversos grupos sociais no decorrer da história, oportunizam a
construção de conhecimentos teórico-práticos contextualizados sobre a “cultura
corporal de movimento”, capazes de promover a participação confiante e autoral
dos/as estudantes na sociedade, bem como a ampliação dos recursos do cuidado
de si e dos outros.
E, ainda, para a BNCC, é responsabilidade da Educação Física, abordar as
práticas corporais na escola como fenômeno cultural dinâmico, diversificado,
pluridimensional, singular e contraditório, assegurando aos estudantes a construção
de um conjunto de conhecimentos necessários à formação plena do cidadão. Cabe,
então, a esse componente curricular problematizar, desnaturalizar e evidenciar a
multiplicidade de sentidos/significados que os grupos sociais conferem às diferentes
manifestações da cultura corporal de movimento, não se limitando, apenas, a
reproduzi-las.
As práticas corporais, nessa perspectiva,

são entendidas como uma forma de relação do ser humano com o mundo e
de interação com os outros sujeitos, que, ao possibilitarem a construção de
sentidos e significados singulares, configuram-se como produções
diversificadas da cultura (NEGRÃO, 2016, p.96).

Cabe destacar que, como colocam os PCNs (BRASIL, 1997), as concepções


de corpo e movimento que fundamentam a Educação Física escolar resultam de
diferentes teorias psicológicas, sociológicas e concepções filosóficas, ampliando,
199

assim, as práticas e o pensamento da área, tornando uma Educação Física que


compreende as várias dimensões do ser humano.
Vale ressaltar, ainda, a ideia de Freire e Scaglia (2003) sobre o corpo e o
movimento, o simples movimento corporal, aquele que se vê nos atos, mas ainda
não revela o homem. O que está faltando, em uma concepção de Educação Física
que privilegie, acima de tudo, o humano, é ver além do percebido: é enxergar o
movimento carregado de intenções, de sentimentos e de inteligência. É ver o rumo
do movimento, sempre na direção de buscar, no mundo, as partes que faltam ao
homem para ser humano.
Portanto, para essa perspectiva, quem faz é o próprio corpo, quem pensa é
também o corpo. As produções físicas ou intelectuais são, desse modo, produções
corporais que se dão nas interações do indivíduo com o mundo, por isso, a prática
pedagógica do professor de Educação Física deve considerar as reflexões aqui
expostas.
Considerando que é importante articular as competências gerais da BNCC
com as específicas de Educação Física, a Base apresenta as seguintes
competências para essa área do conhecimento (BRASIL, 2017):

Competências específicas de Educação Física para o Ensino Fundamental


1. Compreender a origem da cultura corporal de movimento e seus
vínculos com a organização da vida coletiva e individual.
2. Planejar e empregar estratégias para resolver desafios e aumentar as
possibilidades de aprendizagem das práticas corporais, além de se envolver
no processo de ampliação do acervo cultural nesse campo.
3. Refletir, criticamente, sobre as relações entre a realização das
práticas corporais e os processos de saúde/doença, inclusive no contexto
das atividades laborais.
4. Identificar a multiplicidade de padrões de desempenho, saúde, beleza
e estética corporal, analisando, criticamente, os modelos disseminados na
mídia e discutir posturas consumistas e preconceituosas.
5. Identificar as formas de produção dos preconceitos, compreender
seus efeitos e combater posicionamentos discriminatórios em relação às
práticas corporais e aos seus participantes.
6. Interpretar e recriar os valores, os sentidos e os significados
atribuídos às diferentes práticas corporais, bem como aos sujeitos que delas
participam.
7. Reconhecer as práticas corporais como elementos constitutivos da
identidade cultural dos povos e grupos.
8. Usufruir das práticas corporais de forma autônoma para potencializar
o envolvimento em contextos de lazer, ampliar as redes de sociabilidade e a
promoção da saúde.
9. Reconhecer o acesso às práticas corporais como direito do cidadão,
propondo e produzindo alternativas para sua realização no contexto
comunitário.
200

10. Experimentar, desfrutar, apreciar e criar diferentes brincadeiras,


jogos, danças, ginásticas, esportes, lutas e práticas corporais de aventura,
valorizando o trabalho coletivo e o protagonismo (BRASIL, 2017, p. 221).

A partir dos pressupostos aqui defendidos e do diálogo com a BNCC,


construímos os organizadores curriculares que seguem.

3.1.3.1 Organizadores curriculares de Educação Física

1º ANO - EDUCAÇÃO FÍSICA


Unidades Temáticas Habilidades Objetos de Conhecimento
Simbólicos e de construção e
estimulação corporal.
(EF12EF01) Experimentar, fruir
Jogos que impliquem em
e recriar diferentes brincadeiras
resolução de problemas a partir
e jogos da cultura popular
da convivência com o coletivo.
presentes no contexto
Brincadeiras populares/
comunitário e regional,
brinquedos folclóricos.
reconhecendo e respeitando as
Cooperativos.
diferenças individuais de
Tabuleiro/africano: Labirinto.
desempenho dos colegas.
Jogos com princípios da luta A
(EF12EF02) Explicar, por meio
importância do respeito e da
de múltiplas linguagens
Brincadeiras e Jogos disciplina na luta e na vida.
(corporal, visual, oral e escrita),
Brincar com o equilíbrio.
as brincadeiras e os jogos
Aprender a cair sem lesionar.
populares do contexto
Atividades de lutas (rouba-rabo,
comunitário e regional,
estoura bexiga no pé).
reconhecendo e valorizando a
A capoeira e a música: o ritmo, as
importância desses jogos e
palmas e os instrumentos.
brincadeiras para suas culturas
O brincar e a capoeira (ex.: pega-
de origem.
pega com elementos da
capoeira).
Bicicleta e trânsito.
(EF12EF05) Experimentar e Boliche / Bocha / Malha
fruir, prezando pelo trabalho Corridas, saltos, arremessos e
coletivo e pelo protagonismo, a lançamentos lúdicos em forma de
prática de esportes de marca e jogos e brincadeiras.
Esportes
de precisão, identificando os
elementos comuns a esses
esportes.
Circo (apresentação da ginástica
(EF12EF07) Experimentar, fruir
de forma lúdica e
e identificar diferentes elementos
contextualizada): Personagens do
básicos da ginástica (equilíbrios,
circo (mágico, palhaço,
saltos, giros, rotações,
malabarista, acrobata, etc., faz de
acrobacias, com e sem
conta);
materiais) e da ginástica geral,
Ginástica para todos (saltos –
de forma individual e em
estendido, grupado, carpado,
pequenos grupos, adotando
Ginásticas afastado e giros –, cambalhotas,
procedimentos de segurança.
piruetas, estrelinha, portagens de
(EF12EF08) Planejar e utilizar
solo, vela e ponte).
estratégias para a execução de
Identificação e concepção de
diferentes elementos básicos da
corpo (segmentos maiores) e
ginástica e da ginástica geral.
nominação
(cabeça/tronco/membros).
Alongamento.
201

1º ANO - EDUCAÇÃO FÍSICA


Unidades Temáticas Habilidades Objetos de Conhecimento
(EF12EF11) Experimentar e fruir Aprendendo sobre os ritmos.
diferentes danças do contexto Brincadeiras e jogos cantados.
comunitário e regional (rodas Cirandas e danças folclóricas.
cantadas, brincadeiras rítmicas e Músicas e cantigas de roda e de
expressivas), e recriá-las, reconhecimento corporal e saúde.
respeitando as diferenças Consciência corporal,
individuais e de desempenho relaxamento e respiração,
corporal. controle corporal.
Danças
Pesquisar e identificar quais as
danças do contexto comunitário e
regional.
Identificar os elementos
constitutivos destas danças.
Adaptá-las e recriá-las no
contexto escolar.

2º ANO – EDUCAÇÃO FÍSICA


Unidades Temáticas Habilidades Objetos de Conhecimento
(EF12EF03) Planejar e utilizar Jogos simbólicos.
estratégias para resolver Jogos de construção e com
desafios de brincadeiras e jogos regras.
populares do contexto Jogos cooperativos que
comunitário e regional, com base impliquem em resolução de
no reconhecimento das problemas a partir da convivência
características dessas práticas. com o coletivo.
(EF12EF04) Colaborar na Tabuleiro
proposição e na produção de Jogo africano: Labirinto, iniciação
alternativas para a prática, em ao Kallah e outros jogos africanos.
outros momentos e espaços, de Brincadeiras populares e
brincadeiras e jogos e demais brinquedos folclóricos.
práticas corporais tematizadas Jogos indígenas (Jogos e
na escola, produzindo textos brincadeiras do Povo Kalapalo).
Brincadeiras e Jogos (orais, escritos, audiovisuais) Peteca
para divulgá-las na escola e na Jogos com princípios da luta A
comunidade. importância do respeito e da
disciplina na luta e na vida.
Atividades de oposição que
simulam o desequilíbrio (ex.: galo
de briga).
Jogos de luta (cabo de guerra,
saci, sumô, Ikindene).
A capoeira e a música: o ritmo, as
palmas e os instrumentos.
O brincar e a capoeira (siga o
mestre, montar uma sequencia de
luta lúdica).
(EF12EF06) Discutir a Corridas, saltos, arremessos e
importância da observação das lançamentos de forma lúdica.
normas e das regras dos Explicar um pouco o que é o
esportes de marca e de precisão atletismo
Esportes
para assegurar a integridade Mini-queimada com campo
própria e as dos demais reduzido (Golfe e Gatebol)
participantes.
(EF12EF09) Participar da Circo (apresentação da ginástica
Ginásticas ginástica geral, identificando as de forma lúdica e
202

2º ANO – EDUCAÇÃO FÍSICA


Unidades Temáticas Habilidades Objetos de Conhecimento
potencialidades e os limites do contextualizada): Acrobacia de
corpo, e respeitando as solo, figuras de equilíbrio,
diferenças individuais e de desafios de equilíbrio (andar no
desempenho corporal. tambor, pé de lata, rola-rola),
(EF12EF10) Descrever, por meio contorcionismo (respeitando os
de múltiplas linguagens limites).
(corporal, oral, escrita e Ginástica Para Todos (saltos –
audiovisual), as características estendido, grupado, carpado,
dos elementos básicos da afastado e giros –, cambalhotas,
ginástica e da ginástica geral, piruetas, estrelinha, portagens de
identificando a presença desses solo, parada de cabeça, parada
elementos em distintas práticas de mão, vela e ponte) – Se
corporais. possível usar o trampolim para
fazer os saltos.
Posturas de equilíbrio e
flexibilidade no circo e na
ginástica.
Movimentos e atividades que
envolvam esquema corporal,
lateralidade, organização espacial
e coordenação motora.
(EF12EF12) Identificar os Brincadeiras e jogos cantados.
elementos constitutivos (ritmo, Cirandas e danças folclóricas e
espaço, gestos) das danças do culturais.
contexto comunitário e regional, Vivenciar alguma dança do
valorizando e respeitando as contexto comunitário e regional
manifestações de diferentes (fazer uma pesquisa com os
culturas. alunos de quais danças é mais
comum)
Danças
Brincadeiras rítmicas e
expressivas
Músicas e cantigas de roda e de
reconhecimento corporal e saúde.
Consciência corporal,
automassagem, relaxamento e
respiração.

3º ANO – EDUCAÇÃO FÍSICA


Unidades Temáticas Habilidades Objetos de Conhecimento
(EF35EF01) Experimentar e fruir Brincadeiras populares
brincadeiras e jogos populares Jogo africano: kallah (brincadeiras
do Brasil e do mundo, incluindo africanas para a educação
aqueles de matriz indígena e cultural)
africana, e recriá-los, valorizando Jogos indígenas (Jogos e
a importância desse patrimônio brincadeiras do povo Kalapalo)
histórico cultural. Reprodução e construção de
jogos e brinquedos (ex.:
Brincadeiras e Jogos Construção de jogo twister, bets,
pé de lata, pega bola, bilboquê,
vaivém, brinquedos em geral
feitos a partir de materiais
recicláveis, bugalha).
Grandes jogos com regras.
Pré-desportivos de rede parede.
(sugestão: Tênis de mão).
203

3º ANO – EDUCAÇÃO FÍSICA


Unidades Temáticas Habilidades Objetos de Conhecimento
Bets.
(EF35EF05) Experimentar e fruir
Mini-handebol.
diversos tipos de esportes de
Mini pré-desportivo para membros
campo e taco, rede/parede e
inferiores e superiores
invasão, identificando seus
experimentando alguns
elementos comuns e criando
fundamentos e vivências. (Ex.:
Esportes estratégias individuais e
câmbio, mini vôlei com câmbio, 21
coletivas básicas para sua
com cesto de lixo, bobinho,
execução, prezando pelo
chinesinho)
trabalho coletivo e pelo
protagonismo.
(EF35EF07) Experimentar e
Circo (Malabarismo e equilíbrio de
fruir, de forma coletiva,
objetos)
combinações de diferentes
Ginástica Para Todos: Acrobacias
elementos da ginástica geral
de solo (rodante, estrelinha,
(equilíbrios, saltos, giros,
parada de mão e de cabeça,
Ginásticas rotações, acrobacias, com e sem
saltos diversos).
materiais), propondo
Ginástica Rítmica: Manipulação
coreografias com diferentes
dos aparelhos e criação de
temas do cotidiano.
movimentos com as crianças.
(EF35EF09) Experimentar, Brincadeiras e jogos cantados.
recriar e fruir danças populares Cirandas e danças folclóricas.
do Brasil e do mundo e danças Danças regionais.
de matriz indígena e africana, Danças de matriz indígena e
Danças valorizando e respeitando os africana.
diferentes sentidos e significados Quadrilha (fluir e entender sua
dessas danças em suas culturas origem)
de origem. Danças circulares
(EF35EF13) Experimentar, fruir Pesquisar quais as lutas do
e recriar diferentes lutas contexto comunitário e regional;
presentes no contexto Diferenciar luta de briga
comunitário e regional e lutas de O que é comum nas lutas (elencar
matriz indígena e africana. alguns princípios com os
estudantes – oposição, equilíbrio;
Lutas ou saudação, queda).
Capoeira: vivenciar alguns golpes,
ginga e a roda.
Resgate das lutas indígenas
(huka-huka, marajoara de joelhos,
Ikindene, etc.).

4º ANO – EDUCAÇÃO FÍSICA


Unidades Temáticas Habilidades Objetos de conhecimento
(EF35EF02) Planejar e utilizar Jogos e brincadeiras com regras
estratégias para possibilitar a Pré-desportivos de invasão e alvo
participação segura de todos os (sugestão: queimada xadrez, pique
alunos em brincadeiras e jogos bandeira)
populares do Brasil e de matriz Cooperativos
indígena e africana. Brincadeiras populares em
Brincadeiras e Jogos
diferentes regiões do Brasil.
Jogos e brincadeiras do passado.
Dodgeball.
Variações de queimada.
Damas.
204

4º ANO – EDUCAÇÃO FÍSICA


Unidades Temáticas Habilidades Objetos de conhecimento
(EF35EF06) Diferenciar os
Mini-voleibol.
conceitos de jogo e esporte,
Badminton.
identificando as características
Futsal/ Futebol.
que os constituem na
Esportes Basquete (sugestão: jogo dos 10
contemporaneidade e suas
passes, bola ao capitão,
manifestações (profissional e
streetball).
comunitária/lazer).
(EF35EF07) Experimentar e
Circo (Malabarismo com bolinha e
fruir, de forma coletiva,
outros um pouco mais difíceis).
combinações de diferentes
Ginástica para todos:
elementos da ginástica geral
manipulação de objetos com
(equilíbrios, saltos, giros,
Ginásticas música, ritmo e elementos
rotações, acrobacias, com e sem
acrobáticos.
materiais), propondo
Montar coreografias.
coreografias com diferentes
Jogos acrobáticos.
temas do cotidiano.
(EF35EF10) Comparar e
Brincadeiras e jogos cantados.
identificar os elementos
Cirandas e danças folclóricas.
constitutivos comuns e
Danças das regiões do Brasil.
diferentes (ritmo, espaço,
Danças Frevo, Catira, xaxado, forro,
gestos) em danças populares do
Bumba meu boi.
Brasil e do mundo e danças de
matriz indígena e africana.
(EF35EF14) Planejar e utilizar Pesquisar as práticas de artes
estratégias básicas das lutas do marciais e tipos de atividades de
contexto comunitário e regional e luta que são oferecidas e
lutas de matriz indígena e vivenciadas na comunidade;
africana experimentadas, Diferenciar luta, briga e violência
respeitando o colega como (conceitos);
Lutas
oponente e as normas de Jogos de luta (cabo de guerra,
segurança. saci, briga de galo, queda de
braço e luta de dedo).
Capoeira: vivenciar e aprofundar
Luta com simulação de deficiência

5º ANO – EDUCAÇÃO FÍSICA


Unidades Temáticas Habilidades Objetos de conhecimentos
(EF35EF03) Descrever, por meio Brincadeiras populares no mundo
de múltiplas linguagens (pesquisar e vivenciar)
(corporal, oral, escrita, Jogos de tabuleiro: (Yote, Dama e
audiovisual), as brincadeiras e xadrez).
os jogos populares do Brasil e Pré-desportivos de rede parede,
de matriz indígena e africana, alvo e invasão.
explicando suas características e Diferentes formas de queimada
a importância desse patrimônio Jogos e brincadeiras com maior
histórico cultural na preservação complexidade de regras
Brincadeiras e Jogos das diferentes culturas.
(EF35EF04) Recriar, individual e
coletivamente, e experimentar,
na escola e fora dela,
brincadeiras e jogos populares
do Brasil e do mundo, incluindo
aqueles de matriz indígena e
africana, e demais práticas
corporais tematizadas na escola,
205

5º ANO – EDUCAÇÃO FÍSICA


Unidades Temáticas Habilidades Objetos de conhecimentos
adequando-as aos espaços
públicos disponíveis.
(EF35EF06) Diferenciar os Mini-voleibol.
conceitos de jogo e esporte, Vôlei sentado.
identificando as características Badminton.
que os constituem na Base 4.
contemporaneidade e suas Hóquei de vassoura.
Esportes
manifestações (profissional e Futebol e Futsal.
comunitária/lazer). Mini-handebol.
Kabaddi.
Basquete (streetball).
(EF35EF08) Planejar e utilizar Ginástica para todos: Acrobacias
estratégias para resolver com manipulação de objetos.
desafios na execução de Apresentar as diferentes
elementos básicos de classificações da ginástica:
apresentações coletivas de Saúde, competição e
ginástica geral, reconhecendo as demonstração.
Ginásticas
potencialidades e os limites do Ginástica Alternativa – Ioga.
corpo e adotando procedimentos Montar uma apresentação de
de segurança. ginástica geral (ter como
referencia os festivais de
Ginástica para todos-GPT).
(EF35EF11) Formular e utilizar Dança circular
estratégias para a execução de Danças no mundo (pesquisar e
elementos constitutivos das vivenciar)
Danças danças populares do Brasil e do Dança de rua
mundo, e das danças de matriz
indígena e africana.
(EF35EF12) Identificar situações Pesquisar a origem das lutas mais
de injustiça e preconceito comuns na comunidade.
geradas e/ou presentes no Estimular a autonomia na prática
contexto das danças e demais das lutas e aplicação de regras
práticas corporais e discutir (criando jogos próprios
alternativas para superá-las. adaptados);
(EF35EF15) Identificar as Judô (noções básicas e sua
Lutas características das lutas do historia em Ribeirão Preto);
contexto comunitário e regional e vivenciar seus conceitos básicos.
lutas de matriz indígena e Luta indígena
africana, reconhecendo as Luta e deficiência visual
diferenças entre lutas e brigas e
entre lutas e as demais práticas
corporais.

7º ANO – EDUCAÇÃO FÍSICA


Unidades Temáticas Habilidades Objetos de Conhecimento
Discussão da observação da
(EF67EF02) Identificar as
classificação adequada do
transformações nas
jogo/idade.
características dos jogos
Tempo de exposição adequada,
eletrônicos em função dos
cuidado com uso excessivo. Se
Brincadeiras e Jogos avanços das tecnologias e nas
possível usar kinect.
respectivas exigências corporais
Jogos de tabuleiro que simulam
colocadas por esses diferentes
vídeo games.
tipos de jogos.
Xadrez
(EF67EF05) Planejar e utilizar
206

7º ANO – EDUCAÇÃO FÍSICA


Unidades Temáticas Habilidades Objetos de Conhecimento
Esportes estratégias para solucionar os Handebol - (conceitos e práticas
desafios técnicos e táticos, tanto adaptadas do handebol de areia).
nos esportes de marca, Basquetebol
precisão, invasão e técnico- Saltos (triplo, em distância, em
combinatórios como nas altura, com vara – teórico e
modalidades esportivas adaptado).
escolhidas para praticar de Arremesso de peso.
forma específica. Lançamento de disco, martelo e
(EF67EF06) Analisar as dardo (teórico e adaptado).
transformações na organização Futsal
e na prática dos esportes em Tchoukball.
suas diferentes manifestações Goalball - Vivências de
(profissional e comunitário/lazer). sensibilização para necessidades
(EF67EF07) Propor e produzir especiais.
alternativas para Flag/futebol americano
experimentação dos esportes Voleibol (regras e fundamentos).
não disponíveis e/ou acessíveis Badminton
na comunidade e das demais Voleibol ou câmbio sentado -
práticas corporais tematizadas Vivências de sensibilização para
na escola. necessidades especiais.
Ginástica rítmica: Conhecer e
vivenciar.
(EF67EF10) Diferenciar
exercício físico de atividade Ginástica aeróbica e saúde.
física e propor alternativas para Alongamento: aprofundar e
Ginásticas a prática de exercícios físicos vivenciar.
dentro e fora do ambiente RPG.
escolar.
(EF67EF12) Planejar e utilizar
estratégias para aprender Hip hop e funk.
elementos constitutivos das
danças urbanas.
(EF67EF13) Diferenciar as
danças urbanas das demais
Danças
manifestações da dança,
valorizando e respeitando os
sentidos e significados atribuídos
a eles por diferentes grupos
sociais.
(EF67EF16) Identificar as
características (códigos, rituais, Lutas indígenas.
elementos técnico-táticos, Jiu-jitsu brasileiro.
indumentária, materiais,
instalações, instituições) das
lutas do Brasil.
(EF67EF17) Problematizar
Lutas preconceitos e estereótipos
relacionados ao universo das
lutas e demais práticas
corporais, propondo alternativas
para superá-los, com base na
solidariedade, na justiça, na
equidade e no respeito.

(EF67EF20) Executar práticas Parkour.


Práticas corporais de aventura corporais de aventura urbanas, Escalada indoor/ Boulder.
respeitando o patrimônio público Bicicleta e trânsito.
207

7º ANO – EDUCAÇÃO FÍSICA


Unidades Temáticas Habilidades Objetos de Conhecimento
e utilizando alternativas para a
prática segura em diversos
espaços.
(EF67EF21) Identificar a origem
das práticas corporais de
aventura e as possibilidades de
recriá-las, reconhecendo as
características (instrumentos,
equipamentos de segurança,
indumentária, organização) e
seus tipos de práticas.

6º ANO – EDUCAÇÃO FÍSICA


Unidades Temáticas Habilidades Objetos de Conhecimento
(EF67EF01) Experimentar e Jogos de tabuleiro: Xadrez/
fruir, na escola e fora dela, jogos queimada xadrez/ pacman/ campo
eletrônicos diversos, valorizando minado/ jogo da velha Relação
e respeitando os sentidos e Atividade e inatividade física.
Brincadeiras e Jogos
significados atribuídos a eles por
diferentes grupos sociais e
etários.
(EF67EF03) Experimentar e fruir Basquetebol - Processo Histórico,
esportes de marca, precisão, conceito e fundamentos com
invasão e técnico-combinatórios, aplicação prática nos jogos.
valorizando o trabalho coletivo e Handebol - Processo Histórico,
o protagonismo. conceito e fundamentos com
(EF67EF04) Praticar um ou mais aplicação prática nos jogos.
esportes de marca, precisão, Atletismo (explicação de quais
invasão e técnico-combinatórios são as provas – pista e campo)-
oferecidos pela escola, usando Vivenciar as corridas rasas, de
habilidades técnico-táticas fundo, com barreiras, obstáculos e
básicas e respeitando regras. de revezamento.
Tiro esportivo
Arco e flecha
Ultimate Frisbee
Atletismo (diferentes
Esportes necessidades – cego, surdo,
pouca mobilidade, cadeirante)
Voleibol
Badminton
Futebol de quadra - Processo
Histórico, conceito e fundamentos
com aplicação prática nos jogos.
(movido para o 9º ano) - Futsal
(inserido).
Ginástica artística e seus
aparelhos: vivenciar de forma
adaptada os aparelhos.
Processo Histórico, conceito e
fundamentos com aplicação
prática.
(EF67EF08) Experimentar e fruir
exercícios físicos que solicitem Ginástica localizada: voltada para
Ginásticas diferentes capacidades físicas, o âmbito da saúde.
identificando seus tipos (força, Ginástica alternativa: Ioga
208

6º ANO – EDUCAÇÃO FÍSICA


Unidades Temáticas Habilidades Objetos de Conhecimento
velocidade, resistência, (conhecer e experimentar).
flexibilidade) e as sensações
corporais provocadas pela sua
prática.
(EF67EF09) Construir,
coletivamente, procedimentos e
normas de convívio que
viabilizem a participação de
todos na prática de exercícios
físicos, com o objetivo de
promover a saúde.
(EF67EF11) Experimentar, fruir Danças urbanas de antigamente:
e recriar danças urbanas, Flash dance, Twist, disco,
identificando seus elementos passinhos mais antigos.
Danças
constitutivos (ritmo, espaço, Pesquisa: Danças dos pais e
gestos). avós.
(EF67EF14) Experimentar, fruir Reflexão sobre a capoeira como
e recriar diferentes lutas do dança, jogo e luta;
Brasil, valorizando a própria capoeira (história, práticas,
segurança e integridade física, códigos, rituais, elementos
bem como as dos demais. técnico-táticos: ginga, aú, bênção,
Lutas
(EF67EF15) Planejar e utilizar meia-lua, martelo, cocorinha e os
estratégias básicas das lutas do instrumentos);
Brasil, respeitando o colega Diferenciar capoeira de Angola e
como oponente. regional.
(EF67EF18) Experimentar e fruir
diferentes práticas corporais de Atividades sobre rodas: skate,
aventura urbanas, valorizando a rolimã, patins, patinete, etc.
própria segurança e integridade Parkour.
física, bem como as dos demais. Slack-line.
(EF67EF19) Identificar os riscos
Práticas corporais de aventura
durante a realização de práticas
corporais de aventura urbanas e
planejar estratégias para sua
superação.

8º ANO – EDUCAÇÃO FÍSICA


Unidades Temáticas Habilidades Objetos de Conhecimento
(EF89EF01) Experimentar Handebol - Sistemas de jogo.
diferentes papéis (jogador, Basquetebol - Sistemas de jogo.
árbitro e técnico) e fruir os Badminton.
esportes de rede/parede, campo Voleibol - Sistemas de jogo
e taco, invasão e combate, Tênis de mesa.
valorizando o trabalho coletivo e Conceitual sobre basquete
o protagonismo. cadeira de rodas e possíveis
(EF89EF02) Praticar um ou mais adaptações do Handebol ou
Esportes esportes de rede/parede, campo Basquetebol para deficientes.
e taco, invasão e combate Futebol de campo.
oferecidos pela escola, usando Futebol de salão sistemas de
habilidades técnico-táticas jogo.
básicas. Rúgbi (pré-desportivo TAG).
(EF89EF03) Formular e utilizar Ginástica acrobática.
estratégias para solucionar os Grandes jogos.
desafios técnicos e táticos, tanto Jogos de acampamento.
209

8º ANO – EDUCAÇÃO FÍSICA


Unidades Temáticas Habilidades Objetos de Conhecimento
nos esportes de campo e taco, Jogos de tabuleirodiversos.
rede/parede, invasão e combate
como nas modalidades
esportivas escolhidas para
praticar de forma específica.
(EF89EF07) Experimentar e fruir Obesidade, sedentarismo e riscos
um ou mais programas de do esporte alto rendimento, IMC.
exercícios físicos, identificando Relação do exercício e
as exigências corporais desses alimentação para uma vida mais
diferentes programas e saudável.
reconhecendo a importância de Postura corporal.
uma prática individualizada, A importância da atividade física
Ginásticas adequada às características e para a saúde.
necessidades de cada sujeito. Ginástica de Academia:
(EF89EF10) Experimentar e fruir Musculação (exercícios aeróbicos
um ou mais tipos de ginástica de e anaeróbicos).
conscientização corporal,
identificando as exigências
corporais dos mesmos.
(EF89EF12) Experimentar, fruir Dança de salão: conceito e
e recriar danças de salão, pesquisa.
valorizando a diversidade Vivência de alguns passos
cultural e respeitando a tradição básicos e discussão do gênero na
dessas culturas. dança.
Danças (EF89EF13) Planejar e utilizar
estratégias para se apropriar dos
elementos constitutivos (ritmo,
espaço, gestos) das danças de
salão.
(EF89EF16) Experimentar e fruir Pesquisar a diversidade de lutas.
a execução dos movimentos Vivenciar elementos básicos do
pertencentes às lutas do mundo, judô, caratê, esgrima e discutir o
adotando procedimentos de conceito de distancia nestas lutas.
segurança e respeitando o Kabaddi.
oponente.
Lutas
(EF89EF17) Planejar e utilizar
estratégias básicas das lutas
experimentadas, reconhecendo
as suas características técnico-
táticas.
(EF89EF19) Experimentar e fruir
diferentes práticas corporais de
aventura na natureza,
valorizando a própria segurança Trekking (o que é? Cuidados
e integridade física, bem como básicos com o corpo, o outro e o
Práticas corporais de aventura
as dos demais, respeitando o meio ambiente)
patrimônio natural e minimizando
os impactos de degradação
ambiental.

9º ANO – EDUCAÇÃO FÍSICA


Unidades Temáticas Habilidades Objetos de Conhecimento
(EF89EF04) Identificar os Handebol – Sistemas de jogo.
Esportes elementos técnicos ou técnico- Basquetebol - Sistemas de jogo.
210

9º ANO – EDUCAÇÃO FÍSICA


Unidades Temáticas Habilidades Objetos de Conhecimento
táticos individuais, combinações Voleibol – Sistema de jogo.
táticas, sistemas de jogo e Punhobol.
regras das modalidades Tênis de mesa.
esportivas praticadas, bem como Futebol de quadra: processo
diferenciar as modalidades Histórico, conceito e fundamentos
esportivas com base nos com aplicação prática nos jogos.
critérios da lógica interna das (movido para o 9º ano)
categorias de esporte: Futebol Society.
rede/parede, campo e taco, Beisebol (base 4 e bets).
invasão e combate. Polibol
(EF89EF05) Identificar as
transformações históricas do
fenômeno esportivo e discutir
alguns de seus problemas
(doping, corrupção, violência
etc.) e a forma como as mídias
os apresentam.
(EF89EF06) Verificar locais
disponíveis na comunidade para
a prática de esportes e das
demais práticas corporais
tematizadas na escola, propondo
e produzindo alternativas para
utilizá-los no tempo livre.
(EF89EF08) Discutir as Ginástica de condicionamento
transformações históricas dos Físico: ginástica aeróbica e
padrões de desempenho, saúde localizada.
e beleza, considerando a forma Ginástica de consciência corporal
como são apresentados nos – Pilates.
diferentes meios (científico, Doping e suplementação nos
midiático etc.). esportes e atividades físicas.
(EF89EF09) Problematizar a Anorexia, bulimia e vigorexia.
prática excessiva de exercícios Padrões de beleza (análise crítica
físicos e o uso de medicamentos com os alunos).
para a ampliação do rendimento Sistema energético aeróbico e
ou potencialização das anaeróbico.
Ginásticas
transformações corporais. Fisiologia do exercício: F.
(EF89EF11) Identificar as cardíaca, consumo e queima de
diferenças e semelhanças entre calorias.
a ginástica de conscientização
corporal e as de
condicionamento físico e discutir
como a prática de cada uma
dessas manifestações pode
contribuir para a melhoria das
condições de vida, saúde, bem-
estar e cuidado consigo mesmo.
(EF89EF14) Discutir Dança de salão (conceitual e
estereótipos e preconceitos atitudinal) adaptando o
relativos às danças de salão e procedimento.
demais práticas corporais e Valsa.
propor alternativas para sua Danças folclóricas (Maculelê)
Danças superação.
(EF89EF15) Analisar as
características (ritmos, gestos,
coreografias e músicas) das
danças de salão, bem como
211

9º ANO – EDUCAÇÃO FÍSICA


Unidades Temáticas Habilidades Objetos de Conhecimento
suas transformações históricas e
os grupos de origem.
(EF89EF18) Discutir as Lutas do Mundo: Tai Chi Chuan
transformações históricas, o (conhecer e experimentar)
processo de esportivização e a Jiu-Jitsu: conhecer e vivenciar
midiatização de uma ou mais algumas técnicas.
lutas, valorizando e respeitando Defesa pessoal e luta: refletir e
as culturas de origem. vivenciar algumas técnicas
Lutas midiáticas (como Boxe
Lutas Profissional e MMA), os perigos
da prática, a espetacularização do
esporte;
Oferta das lutas nos espaços
públicos como forma de lazer,
saúde e cidadania e as questões
de preconceito.
(EF89EF20) Identificar riscos, Corridas de orientação e
formular estratégias e observar regularidade.
normas de segurança para
superar os desafios na
realização de práticas corporais
de aventura na natureza.
(EF89EF21) Identificar as
Práticas corporais de aventura
características (equipamentos de
segurança, instrumentos,
indumentária, organização) das
práticas corporais de aventura
na natureza, bem como suas
transformações históricas.

3.1.4 Ensino Religioso


No mundo globalizado atual, caracterizado pela Revolução Técnico-
Científica-Informacional, tem-se um processo de integração social, econômica e
cultural entre as diferentes regiões do planeta, que torna, indispensável pautar o
Ensino Religioso pelo enfoque da interculturalidade e da alteridade.
Nesse cenário, ao se pensar em Ensino Religioso na Rede Municipal de
Educação de Ribeirão Preto, propõe-se uma interpelação do conhecimento religioso,
com ideais baseados na democracia, inclusão social e diversidade religiosa a partir
de pressupostos éticos e científicos, sem proeminência de convicções ou crenças. A
Resolução nº 14, de 24 de outubro de 2019, institui a oderta e a atribuição de aulas
de Ensino Religioso em nossa rede.
Este currículo transcende as instituições e as denominações religiosas,
assegurando o respeito à diversidade de credos e cerceando o proselitismo, ou seja,
ação ou empenho de tentar converter uma ou várias pessoas em prol de
determinada causa, doutrina, ideologia ou religião.
212

Com base nos marcos legais, a Constituição Federal de 1988 (artigo 210)
e a LDB nº 9.394/1996 (artigo 33, alterado pela Lei nº 9.475/1997) estabeleceram os
princípios e os fundamentos que devem alicerçar epistemologias e pedagogias do
Ensino Religioso, cuja função educacional, como parte integrante da formação
básica do cidadão, é assegurar o respeitoà diversidade cultural religiosa.

Art. 33. O ensino religioso, de matrícula facultativa, é parte integrante da


formação básica do cidadão e constitui disciplina dos horários normais das
escolas públicas de ensino fundamental, assegurado o respeito à
diversidade cultural religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de
proselitismo. (Redação dada pela Lei nº 9.475, de 22.7.1997)

Ainda a Resolução CNE/CEB nº 04/2010 e a Resolução CNE/CEB nº


07/2010 reconheceram o Ensino Religioso como uma das cinco áreas
deconhecimento do Ensino Fundamental de nove anos.
Em concordância com as competências gerais estabelecidas no âmbito da
BNCC, o Ensino Religioso deve atender os seguintes objetivos:

a) Proporcionar a aprendizagem dos conhecimentos religiosos, culturais e


estéticos, a partir das manifestações religiosas percebidas na realidade dos
educandos;
b) Propiciar conhecimentos sobre o direito à liberdade de consciência e de
crença, no constante propósito de promoção dos direitos humanos;
c) Desenvolver competências e habilidades que contribuam para o diálogo
entre perspectivas religiosas e seculares de vida, exercitando o respeito à
liberdade de concepções e o pluralismo de ideias, de acordo com a
Constituição Federal;
d) Contribuir para que os educandos construam seus sentidos pessoais de
vida a partir de valores, princípios éticos e da cidadania (BRASIL, 2017, p.
442).

O conhecimento religioso, objeto da área de Ensino Religioso, é elaborado


na esfera das diferentes áreas do conhecimento científico das Ciências Humanas e
Sociais, notadamente da(s) Ciência(s) da(s) Religião(ões) e dessa maneira, busca
problematizar representações sociais preconceituosas sobre o outro, como intuito de
combater a intolerância, a discriminação e a exclusão.
Considerando os objetivos e as inferências gerais expostas neste Currículo,
e em conexão com as competências gerais da BNCC e a área de Ensino Religioso,
o componente curricular de Ensino Religioso deve assegurar aos estudantes o
desenvolvimento de competências específicas. São elas:
213

1. Conhecer os aspectos estruturantes das diferentes tradições/movimentos


religiosos e filosofias de vida, a partir de pressupostos científicos, filosóficos,
estéticos e éticos.
2. Compreender, valorizar e respeitar as manifestações religiosas e
filosofias de vida, suas experiências e saberes, em diferentes tempos,
espaços e territórios.
3. Reconhecer e cuidar de si, do outro, da coletividade e da natureza,
enquanto expressão de valor da vida.
4. Conviver com a diversidade de crenças, pensamentos, convicções,
modos de ser e viver.
5. Analisar as relações entre as tradições religiosas e os campos da cultura,
da política, da economia, da saúde, da ciência, da tecnologia e do meio
ambiente.
6. Debater, problematizar e posicionar-se frente aos discursos e práticas de
intolerância, discriminação e violência de cunho religioso, de modo a
assegurar os direitos humanos no constante exercício da cidadania e da
cultura de paz. (BRASIL, 2017, p.437).

Para atingir seus objetivos, o componente curricular Ensino Religioso se


alicerça em concepções específicas, mas que não deixam de dialogar com outras
áreas do conhecimento. O Ensino Religioso deve ser integrante do PPP de cada
uma das unidades escolares, assumido por todos na busca pela formação básica
integral dos estudantes.
O Ensino Religioso busca a estruturação e a análise do fenômeno religioso,
contextualizando as matrizes religiosas díspares em que se constitui a formação do
povo brasileiro, abrangendo uma multiplicidade de manifestações do sagrado em
âmbito individual e coletivo, desde a sua concepção na matriz indígena nativa, suas
influências, de matriz ocidental, marcadas pelo Cristianismo trazido pelos
colonizadores europeus, a matriz africana, ressignificadas pela diáspora africana,
até a matriz oriental, com a vinda dos imigrantes.
Com o intuito de divisão e de facilitação pedagógica, o Ensino Religioso está
apresentado na BNCC em três unidades temáticas transcritas a seguir:
 Identidades e alteridades: nessa unidade pretende-se que os estudantes
reconheçam, valorizem e acolham o caráter singular e diverso do ser humano,
por meio da identificação e do respeito às semelhanças e diferenças entre o
eu (subjetividade) e os outros (alteridades), da compreensão dos símbolos e
significados e da relação entre imanência e transcendência.
A dimensão da transcendência é matriz dos fenômenos e dasexperiências
religiosas, uma vez que, em face da finitude, os sujeitos e as coletividades sentiram-
se desafiados a atribuir sentidos e significados à vida e à morte. Na busca de
214

respostas, o ser humano conferiu valor de sacralidade a objetos, coisas, pessoas,


forças da natureza ou seres sobrenaturais, transcendendo a realidade concreta.
Essa dimensão transcendental é mediada por linguagens específicas, tais
como o símbolo, o mito e o rito. No símbolo, encontram-se dois sentidos distintos e
complementares. Por exemplo, objetivamente uma flor é apenas uma flor. No
entanto, é possível reconhecer nela outro significado: a flor pode despertar emoções
e trazer lembranças. Assim, o símbolo é um elemento cotidiano ressignificado para
representar algo além de seu sentido primeiro. Sua função é fazer a mediação com
outra realidade e, por isso, é uma das linguagens básicas da experiência religiosa.
Tal experiência é uma construção subjetiva alimentada por diferentes
práticas espirituais ou ritualísticas, que incluem a realização de cerimônias,
celebrações, orações, festividades, peregrinações, entre outras. Enquanto
linguagem gestual, os ritos narram, encenam, repetem e representam histórias e
acontecimentos religiosos. Dessa forma, se o símbolo é uma coisa que significa
outra, o rito é um gesto que também aponta para outra realidade.
Os rituais religiosos são geralmente realizados coletivamente em espaços e
territórios sagrados (montanhas, mares, rios, florestas, templos, santuários,
caminhos, entre outros), que se distinguem dos demais por seu caráter simbólico.
Esses espaços constituem-se em lócus de apropriação simbólico-cultural, onde os
diferentes sujeitos se relacionam, constroem, desenvolvem e vivenciam suas
identidades religiosas.
Nos territórios sagrados, frequentemente, atuam pessoas incumbidas da
prestação de serviços religiosos. Sacerdotes, líderes, funcionários, guias ou
especialistas, entre outras designações, desempenham funções específicas: difusão
das crenças e doutrinas, organizaçãodos ritos, interpretação de textos e narrativas,
transmissão de práticas, princípios e valores etc.
 Manifestações religiosas: esse conjunto de elementos (símbolos, ritos,
espaços, territórios e lideranças) integra a unidade temática manifestações
religiosas, em que se pretende proporcionar o conhecimento, a valorização e
o respeito às distintas experiências e manifestações religiosas, e a
compreensão das relações estabelecidas entre as lideranças e denominações
religiosas e as distintas esferas sociais.
Busca proporcionar o conhecimento das diferentes formas pelas quais as
pessoas manifestam sentimentos, ideias, memórias, gostos e crenças em diferentes
215

tempos e espaços. Busca ainda a compreensão das relações estabelecidas entre as


lideranças e denominações religiosas e as distintas esferas sociais, comtemplando
ritos, territórios sagrados e lideranças.
 Crenças religiosas e filosofias de vida: são tratados aspectos estruturantes
das diferentes tradições/movimentos religiosos e filosofias de vida,
particularmente sobre mitos, ideia(s) de divindade(s), crenças e doutrinas
religiosas, tradições orais e escritas, ideias de imortalidade, princípios e
valores éticos. Os mitos são outro elemento estruturante das tradições
religiosas. Eles representam a tentativa de explicar como e por que a vida, a
natureza e o cosmos foram criados. Apresentam histórias dos deuses ou
heróis divinos, relatando, por meio de uma linguagem rica em simbolismo,
acontecimentos nos quais as divindades agem ou se manifestam.
No enredo mítico, a criação é uma obra de divindades, seres, entes ou
energias que transcendem a materialidade do mundo. São representados de
diversas maneiras, sob distintos nomes, formas, faces e sentidos, segundo cada
grupo social ou tradição religiosa. O mito, o rito, o símbolo e as divindades alicerçam
as crenças, entendidas como um conjunto de ideias, conceitos e representações
estruturantes de determinada tradição religiosa. As crenças fornecem respostas
teológicas aos enigmas da vida e da morte, que se manifestam nas práticas rituais e
sociais sob a forma de orientações, leis e costumes.
Também as filosofias de vida se ancoram em princípios cujas fontes não
advêm do universo religioso. Pessoas sem religião adotam princípios éticos e morais
cuja origem decorre de fundamentos racionais, filosóficos, científicos, entre outros.
Esses princípios, geralmente, coincidem com o conjunto de valores seculares de
mundo e de bem, tais como: o respeito à vida e à dignidade humana, o tratamento
igualitário das pessoas, a liberdade de consciência, crença e convicções, e os
direitos individuais e coletivos.
Os objetos de conhecimento, distribuídos do 1º ao 6º ano, possuem
embasamento cultural, de modo geral, que se expressa por meio dos símbolos, que
são criações humanas e que possuem a função básica de comunicar ideias.
Neste documento, foram mantidos os objetos de conhecimento
apresentados pela BNCC (2017) e complementados pelos que representam a
singularidade do município:
 Os lugares sagrados em no plano curricular, faz-se menção aos espaços de
216

vivência, utilizando conceitos da Geografia e descrevendo-os como espaços


mais próximos dos estudantes.
 Os ritos são celebrações próprias das organizações e manifestações
religiosas e essas celebrações são formadas por um conjunto de rituais.
 Arte sagrada é a compreensão das diferentes representações do sagrado na
perspectiva das linguagens artísticas.
 Textos sagrados são compreensão da construção histórica dos textos
sagrados; a literatura religiosa encontra várias formas de se apresentar,
como, por exemplo, narrativas de mitos, lendas, profecias, oráculos, preces,
sapiência, poesia, doutrina, entre outras.
 As festividades religiosas e manifestações culturais são comemorações de
acontecimentos, personalidades, fatos ou mistérios que, ao manifestarem
publicamente as convicções religiosas de um grupo social, fortalecem a
pertença de cada pessoa ao grupo de símiles que comungam das mesmas
convicções religiosas.
Do 7º ao 9º ano, privilegiando, principalmente, a interdisciplinaridade com o
componente curricular de Geografia, os objetos de conhecimento: liderança e
direitos humanos e Ciência da religião, aprofundam os conhecimentos no
Cristianismo, religião base do Brasil (7º ano); Judaísmo e suas grandes
comunidades distribuídas pela América e religiões espirituais, étnicas (religiões
tradicionais africanas e indígenas no 8º ano); Islamismo, Hinduísmo, Budismo e
Xintoísmo por sua maciça distribuição pelo continente asiático e europeu (9º ano).

3.1.4.1 Organizadores curriculares de Ensino Religioso


1º ANO – ENSINO RELIGIOSO
Unidades temáticas Habilidades Objetos de conhecimento

(EF01ER01) Identificar e acolher


as semelhanças e diferenças
entre o eu, o outro e o nós.
(EF01ER02) Reconhecer que o
seu nome e o das demais
pessoas os identificam e os
Identidades e alteridades diferenciam. Diversidade religiosa
(EF01ER03) Reconhecer e
respeitar as características físicas
e subjetivas de cada um.
(EF01ER04*) Valorizar e respeitar
a heterogeneidade de formas de
vida.
217

1º ANO – ENSINO RELIGIOSO


Unidades temáticas Habilidades Objetos de conhecimento
(NOVA) Conhecer a diversidade
religiosa no contexto onde vive

(NOVA) Conhecer alguns


símbolos religiosos.
(NOVA) Conhecer alguns lugares
Simbolismo religioso
sagrados existentes no contexto
Manifestações religiosas Lugares sagrados
em que vive.
Ritos e rituais
(NOVA) Conhecer a existência de
diferentes ritos e rituais de
iniciação.

(NOVA) Conhecer alguns mitos


orais e escritos.
(EF01ER05) Identificar e acolher
sentimentos, lembranças,
memórias e saberes de cada um.
Crenças religiosas e filosofias (EF01ER06) Identificar as Mitos orais e escritos
de vida diferentes formas pelas quais as Festividades religiosas e
pessoas manifestam sentimentos, manifestações culturais
ideias, memórias, gostos e
crenças em diferentes espaços.
(NOVA) Conhecer diferentes
festas religiosas populares no
contexto onde vive.

2º ANO – ENSINO RELIGIOSO


Unidades temáticas Habilidades Objetos de conhecimento

(EF02ER02) Identificar costumes,


crenças e formas diversas de
viver em variados ambientes de
convivência.
Identidades e alteridades Diversidade religiosa
(EF02ER01*) Reconhecer a
diversidade religiosa e o
entendimento das diferenças dos
espaços de convivência.

(EF02ER04/05*) Identificar,
distinguir e respeitar símbolos
religiosos de distintas
manifestações, tradições e
instituições religiosas nos
variados espaços de convivência.
(EF02ER06/07*) Exemplificar e Simbolismo religioso
identificar alimentos considerados Lugares sagrados
Manifestações religiosas
sagrados por diferentes culturas, Ritos e rituais
tradições e expressões religiosas.
(NOVA) Identificar a diversidade
de lugares sagrados existentes no
contexto onde vive.
(NOVA) Reconhecer a
importância de diferentes ritos e
rituais de passagem.
218

2º ANO – ENSINO RELIGIOSO


Unidades temáticas Habilidades Objetos de conhecimento
Crenças religiosas e filosofias (EF02ER03*) Reconhecer alguns Mitos orais e escritos
de vida mitos e textos sagrados orais e Festividades religiosas e
escritos e as diferentes formas de manifestações culturais
registro das memórias pessoais,
familiares e escolares (fotos,
músicas, narrativas, álbuns...).
(NOVA) Reconhecer algumas
festas religiosas populares do
contexto onde vive.

3º ANO – ENSINO RELIGIOSO


Unidades temáticas Habilidades Objetos de conhecimento

(EF03ER01) Identificar e respeitar


os diferentes espaços e territórios
religiosos de diferentes tradições
e movimentos religiosos.
(EF03ER02) Caracterizar os
espaços e territórios religiosos Diversidade religiosa
Identidades e alteridades
como locais de realização das
práticas celebrativas.
(NOVA) Reconhecer a estrutura
hierárquica das religiões
presentes no contexto em que
vive.

(EF03ER03/04*) Identificar,
caracterizar e respeitar práticas
celebrativas (cerimônias, orações,
festividades, peregrinações, entre
outras) de diferentes tradições
religiosas.
(EF03ER05/06*) Reconhecer e
caracterizar elementos simbólicos
na arquitetura religiosa e as Simbolismo religioso
indumentárias (roupas, Lugares sagrados
Manifestações religiosas
acessórios, símbolos, pinturas Ritos e rituais
corporais) como elementos
integrantes das identidades
religiosas.
(NOVA) Identificar a diversidade
de lugares sagrados existentes no
Brasil.
(NOVA) Conhecer as diferenças
dos ritos e rituais celebrativos e
de purificação.

(NOVA) Reconhecer diferentes


tipos de mitos e textos sagrados Mitos orais e escritos
Crenças religiosas e filosofias orais e escritos. Festividades religiosas e
de vida (NOVA) Reconhecer diferentes manifestações culturais
tipos de festas religiosas
populares do Brasil.
219

4º ANO – ENSINO RELIGIOSO


Unidades temáticas Habilidades Objetos de conhecimento

(EF04ER04) Identificar as
diversas formas de expressão da
espiritualidade (orações, cultos,
gestos, cantos, dança, meditação)
nas diferentes tradições Diversidade religiosa
religiosas.
Identidades e alteridades (EF04ER01/02*) Identificar ritos
presentes no cotidiano pessoal,
familiar, escolar e comunitário e
reconhecer o papel exercido por
homens e mulheres na estrutura
hierárquica das organizações
religiosas.

(EF04ER05) Identificar
representações religiosas em
diferentes expressões artísticas
(pinturas, arquitetura, esculturas,
ícones, símbolos, imagens),
reconhecendo-as como parte da
identidade de diferentes culturas e
tradições religiosas.
(EF04ER03) Caracterizar ritos de
Simbolismo religioso
iniciação e de passagem em
Lugares sagrados
Manifestações religiosas diversos grupos religiosos
Ritos e rituais
(nascimento, casamento e morte).
(NOVA) Reconhecer os lugares
sagrados do Brasil (naturais e
construídos).
(EF04ER04) Identificar as
diversas formas de expressão da
espiritualidade (orações, cultos,
gestos, cantos, dança, meditação)
nas diferentes tradições
religiosas.

(EF04ER06/07*) Reconhecer e
respeitar as ideias de divindades
de diferentes manifestações e
tradições religiosas identificando
Mitos orais e escritos
nomes, significados e
Crenças religiosas e filosofias Festividades religiosas e
representação dessas divindades
de vida manifestações culturais
nos contextos familiar e
comunitário.
(NOVA) Reconhecer
características de algumas festas
religiosas populares do Brasil.

5º ANO – ENSINO RELIGIOSO


Unidades temáticas Habilidades Objetos de conhecimento

(EF05ER01) Identificar e respeitar


Diversidade religiosa
Identidades e alteridades acontecimentos sagrados de
diferentes culturas e tradições
220

5º ANO – ENSINO RELIGIOSO


Unidades temáticas Habilidades Objetos de conhecimento
religiosas como recurso para
preservar a memória.
(EF05ER03) Reconhecer funções
e mensagens religiosas contidas
nos mitos de criação (concepções
de mundo, natureza, ser humano,
divindades, vida e morte).
(NOVA) Reconhecer que as
religiões do mundo possuem
diferentes formas de organização.
(NOVA) Reconhecer a estrutura
hierárquica das religiões
presentes no mundo.

(EF05ER04/05*) Identificar e
reconhecer a importância e os
elementos da tradição oral nas
culturas e religiosidades
indígenas, afro-brasileiras,
ciganas, entre outras para
preservar memórias e
acontecimentos religiosos.
Simbolismo religioso
(NOVA) Conhecer o significado de
Lugares sagrados
Manifestações religiosas diferentes animais sagrados
Ritos e rituais
presentes em algumas
organizações religiosas.
(EF05ER02*) Identificar lugares
sagrados e mitos de criação em
diferentes culturas e tradições
religiosas.
(NOVA) Reconhecer as
características dos ritos e rituais
mortuários e funerários.

(EF05ER06) Identificar o papel


dos sábios e anciãos na
comunicação e preservação da
tradição oral.
(NOVA) Conhecer a função e a
importância das artes sagradas.
(EF05ER07*) Conhecer a função Mitos orais e escritos
Crenças religiosas e filosofias e a importância dos mitos e textos Festividades religiosas e
de vida sagrados orais e escritos e seus manifestações culturais
ensinamentos relacionados a
modos de ser e viver.
(NOVA) Conhecer a função e a
importância das festas religiosas
populares do mundo e sua
relação com a temporalidade
sagrada.
221

6º ANO – ENSINO RELIGIOSO


Unidades temáticas Habilidades Objetos de conhecimento

(EF06ER02) Reconhecer e
valorizar a diversidade de textos
religiosos escritos (textos do
Budismo, Cristianismo,
Espiritismo, Hinduísmo,
Islamismo, Judaísmo, entre
outros).
(EF06ER03) Reconhecer, em
textos escritos, ensinamentos Diversidade religiosa
Identidades e alteridades
relacionados a modos de ser e
viver.
(NOVA) Compreender a
diversidade religiosa do mundo,
construindo o seu referencial de
entendimento das diferenças.
(NOVA) Compreender a
existência do sagrado feminino na
diversidade religiosa.

(NOVA) Identificar a simbologia


religiosa presente nas
organizações místico-filosóficas.
(NOVA) Reconhecer locais de
Simbolismo religioso
peregrinação que existem no
Lugares sagrados
Manifestações religiosas Brasil e no mundo.
Ritos e rituais
(EF06ER06) Reconhecer a
importância dos mitos, ritos,
símbolos e textos na estruturação
das diferentes crenças, tradições
e movimentos religiosos.

(EF06ER01) Reconhecer o papel


da tradição escrita na preservação
de memórias, acontecimentos e
ensinamentos religiosos.
(EF06ER05) Discutir como o
estudo e a interpretação dos
textos religiosos influenciam os
adeptos a vivenciarem os
ensinamentos das tradições
religiosas.
(EF06ER04*) Conhecer a função
Mitos orais e escritos
e a importância dos mitos e textos
Crenças religiosas e filosofias Festividades religiosas e
sagrados orais e escritos nas
de vida manifestações culturais
organizações religiosas.
(EF06ER06) Reconhecer a
importância dos mitos, ritos,
símbolos e textos na estruturação
das diferentes crenças, tradições
e movimentos religiosos.
(EF06ER07) Conhecer a função e
a importância das festas religiosas
populares do mundo e a relação
entre mito, rito e símbolo nas
práticas celebrativas de diferentes
tradições religiosas.
222

7º ANO – ENSINO RELIGIOSO


Unidades temáticas Habilidades Objetos de conhecimento

(EF07ER02) Identificar práticas de


espiritualidade utilizadas pelas
pessoas em determinadas
situações (acidentes, doenças,
fenômenos climáticos).
(EF07ER03/04*) Reconhecer e
exemplificar líderes religiosos que
se destacaram por suas
contribuições à sociedade.
(EF07ER01) Reconhecer e
respeitar as práticas de
comunicação com as divindades Diversidade religiosa
Identidades e alteridades
em distintas manifestações e
tradições religiosas.
(EF07ER06) Identificar princípios
éticos em diferentes tradições
religiosas e filosofias de vida,
discutindo como podem
influenciar condutas pessoais e
práticas sociais.
(EF07ER05) Discutir estratégias
que promovam a convivência
ética e respeitosa entre as
religiões.

(EF07ER07) Identificar e discutir o


papel das lideranças religiosas e
seculares na defesa e promoção
dos direitos humanos.
(EF07ER08) Reconhecer o direito
à liberdade de consciência,
Crenças religiosas e filosofias Liderança e direitos humanos
crença ou convicção,
de vida
questionando concepções e
práticas sociais que a violam.
(NOVA) Identificar teorias
originantes do Universo na
perspectiva religiosa de seus
espaços de vivência.

(NOVA) Compreender o conceito


de religião monoteísta e politeísta.
(NOVA) Compreender o processo
Ciência da religião
Manifestações religiosas de formação do Cristianismo e
suas principais características
(Católicos, Protestantes,
Ortodoxos e Anglicanos).
223

8º ANO – ENSINO RELIGIOSO


Unidades temáticas Habilidades Objetos de conhecimento

(EF08ER01/02*) Discutir como as


crenças e as filosofias de vida
podem influenciar escolhas e
atitudes pessoais e coletivas
destacando seus princípios éticos.
(EF08ER03) Analisar doutrinas
das diferentes tradições religiosas
e suas concepções de mundo,
vida e morte.
Diversidade religiosa
Identidades e alteridades ((EF08ER04) Discutir como
filosofias de vida, tradições e
instituições religiosas podem
influenciar diferentes campos da
esfera pública (política, saúde,
educação, economia).
(EF08ER05) Debater sobre as
possibilidades e os limites da
interferência das tradições
religiosas na esfera pública.

(NOVA) Apresentar líderes


religiosos pacifistas.
(EF08ER06*) Analisar eventos
Crenças religiosas e filosofias Liderança e direitos humanos
políticos, econômicos e sociais
de vida
relacionados com fatos religiosos
e integrados ao fenômeno da
globalização.

(EF08ER07) Analisar as formas


de uso das mídias e tecnologias
pelas diferentes denominações
religiosas.
(NOVA) Compreender o processo
de formação do Judaísmo e suas
principais características
Ciência da religião
Manifestações religiosas (diáspora e as comunidades
distribuídas pela América).
(NOVA) Compreender o processo
de formação das Religiões
espirituais, étnicas e suas
principais características (religiões
tradicionais africanas e
indígenas).

9º ANO – ENSINO RELIGIOSO


Unidades temáticas Habilidades Objetos de conhecimento

(EF09ER01) Analisar princípios e


orientações para o cuidado da
vida e nas diversas tradições
Diversidade religiosa
Identidades e alteridades religiosas e filosofias de vida.
(EF09ER02) Discutir as diferentes
expressões de valorização e de
desrespeito à vida, por meio da
224

9º ANO – ENSINO RELIGIOSO


Unidades temáticas Habilidades Objetos de conhecimento
análise de matérias nas diferentes
mídias.
(EF09ER04) Identificar
concepções de vida e morte em
diferentes tradições religiosas e
filosofias de vida, por meio da
análise de diferentes ritos
fúnebres.
(EF09ER03) Identificar sentidos
do viver e do morrer em diferentes
tradições religiosas, através do
estudo de mitos fundantes.
(EF09ER05) Analisar as
diferentes ideias de imortalidade
elaboradas pelas tradições
religiosas (ancestralidade,
reencarnação, transmigração e
ressurreição).

(EF09ER06) Reconhecer a
coexistência como uma atitude
ética de respeito à vida e à
Crenças religiosas e filosofias Liderança e direitos humanos
dignidade humana.
de vida
(EF09ER08) Construir projetos de
vida assentados em princípios e
valores éticos.

(EF09ER07A) Identificar
princípios éticos (familiares,
religiosos e culturais) que possam
alicerçar a construção de projetos
de vida.
(EF09ER07B) Consolidar o direito
à igualdade de condições de vida
e cidadania e seus princípios
éticos, na medida em que se
preserva a laicidade.
Manifestações religiosas (NOVA) Compreender o processo Ciência da religião
de formação do Islamismo e
Hinduísmo e suas principais
características (cinco pilares do
Islã e sistema de castas).
(NOVA) Compreender o processo
de formação do Budismo e
Xintoísmo e suas principais
características (O Carma, lendas
e mitos que explicam a origem do
mundo).

3.1.5 Geografia
As Ciências Humanas, bem como a Geografia, possuem fundamental
importância no aspecto de discutir e analisar a sociedade. Os estudantes da
Educação Básica, por meio delas, terão contato com seus conceitos estruturantes os
225

quais contribuirão, significativamente, para a formação de um cidadão crítico e


compreensivo da realidade.
A Geografia teve gênese como ciência sistematizada ao longo do século XIX,
embora seja uma Ciência relativamente nova. Seu desenvolvimento de
pressupostos teórico-metodológicos oferece grande subsídio ao raciocínio
geográfico, ou seja, para entender o mundo, a vida, o cotidiano e a construção da
cidadania.
O conhecimento geográfico remonta desde a antiguidade. Na Grécia antiga,
foram feitos estudos sobre a forma e tamanho da Terra e os mapas criados para
viagens e expedições. Ao longo do desenvolvimento da Geografia, várias definições
lhe foram atribuídas para diferenciá-la de outros campos de conhecimento até ser
concebida como ciência.
Na Alemanha, Alexander Von Humboldt (1769-1859) estabeleceu vínculos
entre fenômenos naturais por meio da observação direta, realizando assim uma
síntese de conhecimentos relativos à natureza. Karl Ritter (1799-1859), além da
observação empírica dos fenômenos naturais, preocupou-se com o desenvolvimento
da vida humana. Ritter foi, junto a seu colega Humboldt, um dos precursores da
Geografia Moderna, assim como fundador da Sociedade Geográfica de Berlim.
Friedrich Ratzel (1844-1904), autor da obra Antropogeografia (1882),
contribuiu com o avanço da Geografia como Ciência. Voltou seus estudos para a
interação do homem com a natureza e a disponibilidade de recursos existentes,
elaborando o conceito de espaço vital. Paul Vidal de La Blache (1845-1918),
considerado fundador do possibilismo “colocou o homem como um ser ativo, que
sofre a influência do meio, porém que atua sobre este, transformando-o”. (MORAES,
1983, p.68)
Yves Lacoste (1929-1989), de influência marxista, critica o modelo capitalista
de sociedade e a Geografia ensinada nas escolas.

Desde o fim do século XIX, primeiro na Alemanha e depois, sobretudo na


França, a geografia dos professores se desdobrou como discurso
pedagógico de tipo enciclopédico, como discurso científico, enumeração de
elementos de conhecimento mais ou menos ligados entre si pelos diversos
tipos de raciocínios, que têm todos um ponto comum: mascarar sua
utilidade prática na conduta da guerra ou na organização do Estado.
(LACOSTE, 2003, p.32).
226

A Geografia, no Brasil, foi reconhecida na década de 1930, mais


especificamente em 1934, com a fundação da Faculdadede Filosofia, Ciências e
Letras da Universidade de São Paulo (USP) e coma fundação da Universidade do
Distrito Federal (1935), atualmente conhecida por Universidade Federaldo Rio e
Janeiro. Também na década de 1930, foi criado, no Rio de Janeiro, o Instituto
Brasileiro de Geografiae Estatística (IBGE). Em 1934, Pierre Deffontaines criou, em
São Paulo, a Associação dos Geógrafosdo Brasil (AGB). Essa associação foi
fundamental para a evolução da pesquisa geográfica no país.
Na década de 1960, houve um movimento de crítica à Geografia tradicional
em prol da Geografia Teorética, tendo como principais centros de dispersão o
Instituto de Geociências e Ciências Exatas (IGCE) da UNESP–Rio Claro, utilizando
métodos estatísticos e matemáticos como linguagem de planejamento urbano e
ambiental.
A partir da década de 1970, no período da Guerra Fria e forte influência de
autores estrangeiros como Pierre George (1909-2006), a Geografia era ligada às
injustiças sociais e espaços desiguais. Deu-se início, então, à Geografia Crítica com
seu ícone maior, Milton Santos (1926-2001), com ampla produção de obras que
tratam da crise da Geografia e suas propostas de renovação. Essa nova Geografia
passou a analisar e a trabalhar o conceito de região, rompendo com o naturalismo
da Geografia Clássica. Ela passou a analisar, em grande escala, a produção e a
reprodução dos espaços como resultado das contradições do modo de produção
capitalista e a questionar a interdisciplinaridade geográfica na prática de ensino.

A geografia padece, mais do que as outras disciplinas, de uma


interdisciplinaridade pobre e isso está ligado de um lado à natureza diversa
e múltipla dos fenômenos com que trabalha o geógrafo e de outro lado, à
própria formação universitária do geógrafo [...]. Na realidade, ainda está
para ser analisada mais profundamente a coerência de uma autêntica
preocupação interdisciplinária entre os geógrafos, potencialmente agravada
pelo fato de todos, ou quase todos, estarem absolutamente certos de que
trabalham de forma interdisciplinar. Como na realidade isso não se passa, a
geografia não se beneficia dessa forma de enriquecimento (SANTOS, 1986,
p. 100-101).

Na década de 1990, em âmbito nacional, o marco oficial mais relevante para


o ensino de Geografia no Ensino Básico foi a elaboração e publicação dos
Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), em 1997, documento que reorienta as
discussões de “como” e “o que ensinar” em Geografia, intervindo e dando origem a
227

várias propostas curriculares estaduais e municipais, como também aos materiais


didáticos.
Na BNCC, o componente curricular geográfico apresenta cinco unidades
temáticas que são subdivididas em objetos de conhecimento e habilidades (objetivos
de aprendizagem). Elas contemplam toda a Base e são sistematizadas em uma
construção progressiva dos conhecimentos geográficos, trabalhando os objetivos
econteúdos a partir de diferentes linguagens.
Dessa forma, as cinco unidades temáticas destacadas pela BNCC (2017)
são: o sujeito e seu lugar no mundo; conexões e escalas; mundo do trabalho; formas
de representação e pensamento espacial; natureza, ambientes e qualidade de vida.
Na unidade temática O sujeito e seu lugar no mundo, os objetivos do
Ensino Fundamental Anos Iniciais são:
 Ampliar as experiências das crianças com o espaço e o tempo, por meio de
jogos e brincadeiras, proporcionando aprofundamento do conhecimento dos
estudantes sobre si mesmos e sua comunidade.
 Permitir que as crianças percebam e compreendam a dinâmica de suas
relações sociais e étnico-raciais, identificando-se com a sua comunidade e
respeitando os diferentes contextos socioculturais.
 Estimular o desenvolvimento das relações espaciais topológicas, projetivas e
euclidianas, além do raciocínio geográfico, importantes para o processo de
alfabetização cartográfica e a aprendizagem com as várias linguagens
(formas de representação e pensamento espacial).
 Possibilitar que os estudantes construam sua identidade relacionando-se com
o outro (sentido de alteridade); valorizem suas memórias e marcas do
passado vivenciadas em diferentes lugares; e, à medida que se alfabetizam,
ampliem a sua compreensão de mundo.
 Já os Objetivos do Ensino Fundamental Anos Finais são:
 Expandir o olhar para a relação do sujeito com contextos mais amplos,
considerando temas políticos, econômicos e culturais do Brasil e do mundo.
 Permitir que o estudante valorize sua individualidade e, ao mesmo tempo,
possa se situar como cidadão ativo, democrático e solidário; que se entenda
como produto de uma sociedade localizada em determinado tempo e espaço,
mas também produtor dessa mesma sociedade.
228

Na Unidade temática Conexões e escalas, os objetivos do Ensino


Fundamental Anos Iniciais são:
 Estimular os estudantes a compreenderem e estabelecerem interações entre
sociedade e meio físico natural.
 Conduzir os estudantes a estabelecerem a articulação de diferentes espaços
e escalas de análise, relações existentes entre os níveis local e global (entre
sua vida familiar, seus grupos e espaços de convivência e as interações
espaciais mais complexas, por exemplo).
 Promover a análise do que ocorre entre quaisquer elementos que constituam
um conjunto na superfície terrestre (como os arranjos das paisagens, a
localização e a distribuição de diferentes fenômenos e objetos).
 Para o Ensino Fundamental Anos Finais, os objetivos são:
 Expandir o olhar para a relação do sujeito com contextos mais amplos,
considerando temas políticos, econômicos e culturais do Brasil e do cenário
internacional.
 Permitir que o estudante valorize sua individualidade e, ao mesmo tempo,
possa situar-se como cidadão ativo, democrático e solidário; que se entenda
como produto de uma sociedade localizada em determinado tempo e espaço,
mas também produtor dessa mesma sociedade.
 Na Unidade temática Mundo do trabalho, os objetivos do Ensino
Fundamental Anos Iniciais são:
 Levar os estudantes a uma reflexão sobre processos e técnicas construtivas e
o uso de diferentes materiais produzidos pelas sociedades em diversos
tempos.
 Proporcionar uma análise das características de inúmeras atividades e suas
funções socioeconômicas.
 Para o Ensino Fundamental Anos Finais, os objetivos são:
 Ampliar o olhar do aluno sobre o processo de produção do espaço agrário e
industrial, em sua relação entre campo e cidade, destacando-se as alterações
provocadas pelas novas tecnologias.
 Estimular a reflexão sobre o impacto dessas mudanças nas relações de
trabalho, na geração e na distribuição de renda.
 Conduzir os estudantes no processo de compreensão das mudanças
229

ocorridas no mundo do trabalho, em relação aos variados tempos, escalas e


processos históricos, sociais e étnico-raciais envolvidos.
 Possibilitar o desenvolvimento das habilidades de ler, comparar e elaborar
diversos tipos de mapas temáticos, assim como as mais diferentes
representações utilizadas como ferramentas da análise espacial. É importante
que os estudantes usem esse recurso como suporte para fazer uso do
raciocínio geográfico e não como um fim em si mesmo (o mapa pelo mapa).
 Na Unidade temática Formas de representação e pensamento espacial, os
objetivos do Ensino Fundamental Anos Iniciais são:
 Conduzir os estudantes, por meio do exercício da localização geográfica, a
desenvolver o pensamento espacial, que gradativamente passa a envolver
outros princípios metodológicos do raciocínio geográfico, como os de
localização, extensão, correlação, diferenciação e analogia espacial.
 Proporcionar a alfabetização cartográfica, com ênfase inicial ao domínio da
leitura e à elaboração de mapas e gráficos.
 Ampliar as linguagens no estudo do componente, apresentando aos
estudantes fotografias, desenhos, imagens de satélites etc.
 Para o Ensino Fundamental Anos Finais, os objetivos são:
 Possibilitar aos estudantes o desenvolvimento das habilidades de ler,
comparar e elaborar diversos tipos de mapas temáticos, assim como as mais
diferentes representações utilizadas como ferramentas da análise espacial. É
importante que os estudantes usem esse recurso como suporte para fazer
uso do raciocínio geográfico e não como um fim em si mesmo (o mapa pelo
mapa).
 Na Unidade temática Natureza, ambientes e qualidade de vida, os objetivos
do Ensino Fundamental Anos Iniciais são:
 Desenvolver, nos estudantes, as noções relativas à percepção do meio físico
natural e de seus recursos.
 Possibilitar que os estudantes reconheçam que as diferentes comunidades
transformam a natureza, tanto em relação às inúmeras possibilidades de uso
quanto aos impactos socioambientais.
Para o Ensino Fundamental Anos Finais, os objetivos são:
 Levar os estudantes a estabelecerem relações mais elaboradas, conjugando
230

natureza, ambiente e atividades antrópicas em distintas escalas e dimensões


socioeconômicas e políticas.
 Permitir que os estudantes conheçam os fundamentos naturais do planeta e
as transformações impostas pelas atividades humanas na dinâmica físico-
natural, inclusive no contexto urbano e rural.
Considerando esses pressupostos, e em articulação com as competências
gerais da BNCC e com as competências específicas daárea de Ciências Humanas,
o componente curricular de Geografia também deve garantir aos estudantes o
desenvolvimento de competências específicas.
As competências específicas possibilitam a articulação horizontal entre as
áreas, perpassando todos os componentes curriculares, e também a articulação
vertical, ou seja, a progressão entre o Ensino Fundamental Anos Iniciais e o Ensino
Fundamental Anos Finais e a continuidade das experiências dos estudantes,
considerando suas especificidades.
Assim, foram mantidas, na íntegra, as definições e orientações constantes
na BNCC sobre cada eixo e sobre as competências específicas de Geografia para o
Ensino Fundamental Anos Iniciais e Anos Finais (BRASIL, 2017, p. 366):

1. Utilizar os conhecimentos geográficos para entender a interação


sociedade/natureza e exercitar o interesse e o espírito de investigação e de
resolução de problemas.
2. Estabelecer conexões entre diferentes temas do conhecimento
geográfico, reconhecendo a importância dos objetos técnicos para a
compreensão das formas como os seres humanos fazem uso dos recursos
da natureza ao longo da história.
3. Desenvolver autonomia e senso crítico para compreensão e aplicação do
raciocínio geográfico na análise da ocupação humana e produção do
espaço, envolvendo os princípios de analogia, conexão, diferenciação,
distribuição, extensão, localização e ordem.
4. Desenvolver o pensamento espacial, fazendo uso das linguagens
cartográficas e iconográficas, de diferentes gêneros textuais e das
geotecnologias para a resolução de problemas que envolvam informações
geográficas.
5. Desenvolver e utilizar processos, práticas e procedimentos de
investigação para compreender o mundo natural, social, econômico, político
e o meio técnico-científico e informacional, avaliar ações e propor perguntas
e soluções (inclusive tecnológicas) para questões que requerem
conhecimentos científicos da Geografia.
6. Construir argumentos com base em informações geográficas, debater e
defender ideias e pontos de vista que respeitem e promovam a consciência
socioambiental e o respeito à biodiversidade e ao outro, sem preconceitos
de qualquer natureza.
7. Agir pessoal e coletivamente com respeito, autonomia, responsabilidade,
flexibilidade, resiliência e determinação, propondo ações sobre as questões
socioambientais, com base em princípios éticos, democráticos, sustentáveis
e solidários.
231

Para garantir o desenvolvimento das competências específicas, cada


componente curricular apresenta um conjunto de habilidades. Essas habilidades
estão relacionadas a diferentes objetos de conhecimento, que por sua vez, são
organizados em unidades temáticas.

3.1.5.1 Organizadores curriculares de Geografia

1º ANO - GEOGRAFIA
Objetosde
Unidadestemáticas Habilidades
conhecimento
(EF01GE01A) Descrever O modo de vida das crianças em
características observadas de diferentes lugares.
seus lugares de vivência Situações de convívio em
(moradia, escola, bairro, rua entre diferentes lugares.
outros.), identificando
semelhanças e diferenças entre
esses lugares.
(EF01GE01B) Reconhecer nos
lugares de vivência a questão da
acessibilidade de pessoas com
deficiência, idosos, pessoas com
mobilidade reduzida entre outros,
reforçando a valorização da
diversidade de indivíduos e de
grupos sociais como indígenas,
quilombolas, caiçaras entre
outros.
(EF01GE02A) Identificar
semelhanças e diferenças entre
jogos e brincadeiras (individuais e
coletivos) de diferentes épocas e
lugares, conhecendo as regras de
convívio, promovendo o respeito à
O sujeito e seu lugar no mundo
pluralidade cultural.
(EF01GE02B) Reconhecer nos
jogos e brincadeiras as noções de
lateralidade e espacialidade,
explorando as relações projetivas.
(EF01GE03) Reconhecer as
funções do espaço público de uso
coletivo, como as praças, os
parques e a escola, e distinguir e
comparar os diferentes usos
desses espaços, tanto para o
lazer quanto para outras
manifestações, como encontros,
reuniões, aulas etc.
(EF01GE04) Elaborar,
coletivamente, acordos, regras e
normas de convívio em diferentes
espaços (casa, bairro, sala de
aula, escola, áreas de lazer entre
outros), considerando o cuidado
com os espaços públicos e os
tipos de uso coletivo,
232

1º ANO - GEOGRAFIA
Objetosde
Unidadestemáticas Habilidades
conhecimento
promovendo, também, o respeito
às diferenças individuais.
(REF) Desenvolver atitude
investigativa, utilizando diferentes
formas de coleta de informações e
de registros.
(EF01GE05*) Observar a
paisagem, nos diferentes lugares Ciclos naturais e a vida cotidiana.
de vivência, comparando
semelhanças e diferenças dos
Conexões e escalas
ritmos da natureza (dia e noite,
variação de temperatura e
umidade, entre outros).
(EF01GE07) Descrever atividades
de trabalho relacionadas com o Diferentes tipos de trabalho
dia a dia da sua comunidade. existentes no seu dia a dia.
(REF) Estabelecer relações entre
o modo de vida característico de
seu grupo social e de outros
grupos, convivendo com a
diversidade.
(EF01GE06A) Reconhecer e
descrever os tipos de construções
no entorno da moradia do
estudante e da escola,
comparando as diferenças e
semelhanças entre elas,
Mundo do trabalho
considerando as diferentes
técnicas e materiais utilizados em
sua produção.
(EF01GE06B) Identificar objetos
presentes no cotidiano por meio
da comparação de tamanhos,
formas, cores e funcionalidades
(brinquedos, roupas, mobiliários,
entre outros), verificando as
transformações tecnológicas
ocorridas ao longo do tempo em
diferentes lugares.

(EF01GE08A) Criar mapas


mentais e desenhos com base em Pontos de referência.
itinerários, contos literários,
histórias inventadas e
brincadeiras.
(EF01GE08B) Produzir mapas e
/ou croquis para representar
objetos da escola e do entorno,
Formas de representação e criando referências espaciais.
pensamento espacial (EF01GE09A) Elaborar e utilizar
mapas simples para localizar
elementos do local de vivência,
considerando referenciais
espaciais (frente e atrás,
esquerda e direita, em cima e
embaixo, dentro e fora).
(EF01GE09B) Identificar a sua
233

1º ANO - GEOGRAFIA
Objetosde
Unidadestemáticas Habilidades
conhecimento
posição em relação aos objetos
da escola e do entorno,
construindo noções de
posicionamento (frente, atrás,
entre, perto, longe, dentro e fora)
e de lateralidade (direita e
esquerda), tendo como referencial
o próprio corpo.
(EF01GE10) Descrever
características de seus lugares de Condições de vida nos lugares de
vivência relacionadas aos vivência.
aspectos físicos naturais e aos
fenômenos climáticos (variações
de temperatura, ação do vento,
radiação entre outros) e
Natureza, ambientes e hidrográficos (chuva, inundações
qualidade de vida entre outros).
(EF01GE11) Associar mudanças
de vestuário e hábitos alimentares
em sua comunidade ao longo do
ano, decorrentes da variação de
temperatura e umidade no
ambiente.

2º ANO – GEOGRAFIA
Objetosde
Unidadestemáticas Habilidades
conhecimento
(EF02GE01 / EF02GE02)
Reconhecer a história dos povos Convivência e interações entre
originários do bairro e/ou pessoas na comunidade.
comunidade e a influência dos
migrantes que contribuíram para Riscos e cuidados nos meios de
sua organização e construção do transporte e de comunicação.
espaço geográfico, promovendo o
respeito à diversidade étnica,
geográfica e cultural.
(EF02GE03A) Conhecer os tipos
de meio de transporte e de
comunicação utilizados em
diferentes lugares e períodos,
descrevendo como eles
O sujeito e seu lugar no mundo influenciam o processo de
conexão entre povos e lugares.
(EF02GE03B) Comparar as
diferenças e semelhanças dos
meios de transporte nos espaços
urbanos e rurais, considerando os
impactos socioambientais como
poluição do ar, sonora entre
outros, propondo alternativas
sustentáveis para a locomoção.
(EF02GE03C) Identificar e
compreender as normas e regras
do trânsito, discutindo os riscos
para a vida e as formas de
234

2º ANO – GEOGRAFIA
Objetosde
Unidadestemáticas Habilidades
conhecimento
prevenção para um trânsito
seguro.
(REF) Reconhecer regras de
convivência que promovam o
respeito às diferenças individuais.
(REF) Participar de jogos e
brincadeiras, expressando
emoções, pensamentos e
necessidades, promovendo
interação social e grupal.
(EF02GE04) Reconhecer
semelhanças e diferenças nos Experiências da comunidade no
hábitos das pessoas, em tempo e no espaço.
diferentes lugares e tempos, nas
relações com a natureza e no Mudanças e permanências.
modo de viver (quilombolas,
assentados, indígenas, caiçaras,
entre outros).
(EF02GE05) Identificar as
mudanças e as permanências
ocorridas na paisagem dos
Conexões e escalas lugares de vivência (moradia,
bairro e/ou entorno da escola),
comparando os elementos
constituintes de um mesmo lugar
em diferentes tempos.
(REF) Identificar diferenças e
semelhanças sociais, culturais,
étnicas e espaciais que
representem o modo de vida
característico de seu grupo social,
convivendo com a diversidade.
(EF02GE06) Comparar os tipos
de atividades sociais realizadas Tipos de trabalho em lugares e
dentro da escola, no seu entorno tempos diferentes.
e no bairro no cotidiano e as suas
variações de significado no tempo
e no espaço;
(EF02GE07A) Reconhecer as
características das atividades
extrativistas, seus distintos tipos e
lugares de origem.
(NOVA*) Identificar os recursos
naturais obtidos a partir das
atividades extrativistas que são
Mundo do trabalho
utilizados na construção de
moradias, ruas, edifícios entre
outros, e na produção de objetos
existentes nos lugares de
vivência.
(EF02GE07B) Identificar os
impactos socioambientais
ocasionados a partir de atividades
extrativistas e reconhecer a
importância de práticas, atitudes e
comportamentos que promovam a
conservação e preservação da
235

2º ANO – GEOGRAFIA
Objetosde
Unidadestemáticas Habilidades
conhecimento
natureza.
(EF02GE08) Identificar e elaborar
diferentes formas de Localização, orientação e
representação (desenhos, mapas representação espacial.
mentais, maquetes) para
representar componentes da
paisagem dos lugares de vivência.
(EF02GE09) Identificar objetos e
lugares de vivência (escola e
moradia) em imagens aéreas e
mapas (visão vertical) e
fotografias (visão oblíqua).
(EF02GE09A) Representar
cartograficamente os lugares de
vivência e outros, explorando os
Formas de representação e elementos naturais e culturais da
pensamento espacial paisagem, utilizando os recursos:
legenda, cor, título e escala.
(EF02GE10A) Aplicar princípios
de localização e posição de
objetos (referenciais espaciais,
como frente e atrás, esquerda e
direita, em cima e embaixo, dentro
e fora) por meio de
representações espaciais da sala
de aula e da escola.
(EF02GE10B) Identificar os
pontos cardeais e colaterais,
utilizando diferentes referências
como o corpo.
(EF02GE11) Reconhecer a
importância do solo e da água Condições de vida nos lugares de
para a vida, identificando seus vivência.
diferentes usos (plantação e
extração de materiais, entre
outras possibilidades) e os
Natureza, ambientes e
impactos desses usos no
qualidade de vida
cotidiano da cidade e do campo.
(REF) Construir e (re)construir
conceitos que favoreçam
mudanças no seu modo de
compreender o mundo.

3º ANO – GEOGRAFIA
Unidades Objetosde
Habilidades
temáticas conhecimento

(EF03GE01A) Identificar a A cidade e o campo:


diversidade social e cultural aproximações e diferenças.
existente na comunidade, na
O sujeito e seu lugar no mundo
escola, no bairro e nos espaços
rurais e urbanos.
(EF03GE01B) Reconhecer os
236

3º ANO – GEOGRAFIA
Unidades Objetosde
Habilidades
temáticas conhecimento
aspectos culturais dos povos
indígenas, quilombolas,
ribeirinhos, extrativistas, ciganos,
entre outros, que vivem em
diferentes espaços: cidade,
campo, florestas, comunidades,
grupos, comparando as
diferenças e as semelhanças
entre os seus lugares de vivência.
(EF03GE02) Identificar, em seus
lugares de vivência, marcas de
contribuição cultural e econômica
de grupos de diferentes origens.
(EF03GE03) Reconhecer os
diferentes modos de vida de
povos e comunidades tradicionais
em distintos lugares.
(REF) Conhecer e explorar os
referenciais espaciais de
localização, orientação e distância
do lugar onde vive e se relaciona,
para deslocar-se com autonomia.

(EF03GE04) Explicar como os Paisagens naturais e antrópicas


processos naturais e históricos em transformação.
atuam na produção e na mudança
das paisagens naturais e
Conexões e escalas
antrópicas nos seus lugares de
vivência, comparando-os a outros
lugares.

(EF03GE05A) Identificar Matéria-prima e indústria.


alimentos, minerais e outros
produtos cultivados e extraídos da
natureza, comparando as
atividades de trabalho em
diferentes lugares.
Mundo do trabalho
(EF03GE05B) Reconhecer os
processos produtivos de
alimentos e produtos consumidos
no cotidiano, derivados da
agricultura e extrativismo em
diferentes ambientes.

(EF03GE06) Identificar e Representações cartográficas.


interpretar imagens
bidimensionais e tridimensionais
em diferentes tipos de
representação cartográfica (mapa,
maquete).
Formas de representação e
(EF03GE07) Reconhecer e
pensamento espacial
elaborar legendas com símbolos
(ponto, linha, área entre outros)
de diversos tipos de
representações em diferentes
escalas cartográficas.
(REF) Conhecer e explorar os
237

3º ANO – GEOGRAFIA
Unidades Objetosde
Habilidades
temáticas conhecimento
referenciais espaciais de
localização, orientação e distância
do lugar onde vive e se relaciona,
para deslocar-se com autonomia.

(EF03GE08) Relacionar a Produção, circulação e consumo.


produção de lixo doméstico ou da Impactos das atividades
escola aos problemas causados humanas.
pelo consumo excessivo e
construir propostas para o
consumo consciente.
(EF03GE09) Investigar os usos
dos recursos naturais, com
destaque para os usos da água
em atividades cotidianas
(alimentação, higiene, cultivo de
plantas etc.), e discutir os
problemas ambientais provocados
por esses usos.
(EF03GE10) Identificar os
cuidados necessários para
utilização da água na agricultura e
Natureza, ambientes e na geração de energia de modo a
qualidade de vida garantir a manutenção do
provimento de água potável.
(EF03GE11) Comparar impactos
das atividades econômicas
urbanas e rurais sobre o ambiente
físico natural, assim como os
riscos provenientes do uso de
ferramentas e máquinas.
(REF) Formular hipóteses e
questões sobre temas do
cotidiano, identificando problemas
e refletindo sobre possíveis
soluções.
(NOVA*) Criar e ampliar hábitos
de redução, reuso e
reciclagem/descarte de materiais
consumidos em casa, na escola e
na comunidade.

4º ANO – GEOGRAFIA
Objetosde
Unidadestemáticas Habilidades
conhecimento

(EF04GE01) Identificar e Território e diversidade cultural.


selecionar em seus lugares de Processos migratórios no Brasil.
vivência, a partir de histórias Instâncias do poder público e
O sujeito e seu lugar no mundo familiares e/ou da comunidade, canais de participação social.
elementos de distintas culturas
(indígenas, afro-brasileiras, de
outras regiões do país, latino
238

4º ANO – GEOGRAFIA
Objetosde
Unidadestemáticas Habilidades
conhecimento
americanas, europeias, asiáticas,
entre outras), valorizando o que é
próprio em cada uma delas e sua
contribuição para a formação da
cultura local, regional e brasileira.
(EF04GE02A) Descrever
processos migratórios internos e
externos (europeus, asiáticos,
africanos e latino americanos) e
suas contribuições para a
formação da sociedade brasileira,
relacionando o processo
migratório em sua cidade, no
Estado de São Paulo e no
território brasileiro.
(EF04GE02B) Compreender a
formação territorial do Brasil a
partir das influências de diferentes
povos, valorizando as
contribuições para a formação da
sociedade brasileira (idioma,
literatura, religiosidade, hábitos
alimentares, ritmos musicais,
festas tradicionais entre outros).
(EF04GE03) Conhecer a
organização político administrativa
do município, distinguindo funções
e papéis dos órgãos do poder
público e canais de participação
social na gestão, incluindo a
Câmara de Vereadores e
Conselhos Municipais.
(REF) Respeitar o pensamento do
outro, valorizando o trabalho
cooperativo e o intercâmbio de
ideias como fontes de
aprendizagem.
(REF) Posicionar-se de maneira
crítica, responsável e construtiva
nas diferentes situações sociais,
utilizando o diálogo como forma
de mediar conflitos e de tomar
decisões coletivas.
(REF) Posicionar-se contra
qualquer discriminação baseada
em diferenças culturais, de classe
social, de crenças, de sexo, de
etnia ou outras características
individuais e sociais.

(EF04GE04) Reconhecer Relação campo e cidade


especificidades e analisar a Unidades político-administrativas
interdependência do campo e da do Brasil Territórios étnico-
Conexões e escalas cidade, considerando fluxos culturais.
econômicos, de informações, de
ideias e de pessoas.
(EF04GE05A) Distinguir unidades
239

4º ANO – GEOGRAFIA
Objetosde
Unidadestemáticas Habilidades
conhecimento
político-administrativas oficiais
nacionais (Distrito, Município,
Unidade da Federação e grande
região), suas fronteiras e sua
hierarquia, localizando seus
lugares de vivência.
(EF04GE05B) Reconhecer a partir
de representações cartográficas
as definições de limite e fronteira,
em diferentes escalas.

(EF05GE06) Identificar e Trabalho no campo e na cidade.


comparar transformações dos Produção, circulação e consumo.
meios de transporte e de
comunicação.
(EF04GE07) Comparar as
características do trabalho no
campo e na cidade em épocas
distintas por meio de imagens e
Mundo do trabalho narrativas orais e escritas.
(EF04GE08) Descrever e discutir
sobre o processo de produção,
circulação e consumo de
diferentes produtos,
reconhecendo as etapas da
transformação da matéria-prima
em produção de bens e alimentos
e a produção de resíduos.

(EF04GE09A) Identificar e aplicar Sistema de orientação.


os pontos cardeais, colaterais e Elementos constitutivos dos
subcolaterais como referenciais mapas.
de orientação espacial, a partir
dos lugares de vivência.
(EF04GE09B) Utilizar as direções
cardeais na localização de
componentes físicos e humanos
nas paisagens rurais e urbanas.
(EF04GE10A) Reconhecer e
comparar os mapas temáticos,
Formas de representação e identificando as características,
pensamento espacial diferenças e semelhanças entre
eles: mapas econômicos,
políticos, demográficos, históricos
e físicos entre outros, a partir dos
lugares de vivência.
(EF04GE10B) Reconhecer e
identificar diferentes formas de
representação: imagens de
satélite, fotografias aéreas, planta
pictórica, planta, croqui
cartográfico entre outros, a partir
dos lugares de vivência.

(EF04GE11) Observar e distinguir Conservação e de gradação da


Natureza, ambientes e
nos lugares de vivência as natureza
qualidade de vida
características das paisagens.
240

4º ANO – GEOGRAFIA
Objetosde
Unidadestemáticas Habilidades
conhecimento
(NOVA*) Relacionar as feições de
relevo, os tipos de cobertura
vegetal entre outros, discutindo
propostas para preservação e
conservação dessas áreas,
incluindo o da localidade.
(REF) Formular hipóteses e
questões sobre temas do
cotidiano, identificando problemas
e propondo possíveis soluções.
(NOVA*) Construção de maquetes
como forma de representação dos
tipos de relevo e vegetação.
(NOVA*) Promover ações que
possibilitem aos alunos conhecer
e verificar soluções já existentes
para as questões ambientais
decorrentes da ação humana.

5º ANO - GEOGRAFIA
Objetos de
Unidadestemáticas Habilidades
conhecimento

(EF05GE01) Descrever e analisar Dinâmica populacional.


dinâmicas populacionais a partir Diferenças étnico-raciais e étnico-
do município e da unidade da culturais e desigualdades sociais.
federação, estabelecendo
relações entre os fluxos
migratórios internos e externos e
o processo de urbanização.
(EF05GE02) Identificar diferenças
O sujeito e seu lugar no mundo étnicas, raciais e culturais, bem
como as desigualdades sociais
entre grupos em diferentes
territórios.
(REF) Compreender diferentes
formas de organização social e
comunitária no Brasil, valorizando
a diversidade e a liberdade de
criação e expressão cultural.

(EF05GE03) Identificar as formas Território, redes e urbanização.


e funções das cidades e analisar
as mudanças sociais, econômicas
e ambientais provocadas pelo seu
crescimento.
(EF05GE04A) Reconhecer as
Conexões e escalas características da cidade e
analisar as interações entre a
cidade e o campo e entre cidades
na rede urbana.
(EF04GE06) Identificar e
descrever territórios étnico-
culturais existentes no Brasil, tais
241

5º ANO - GEOGRAFIA
Objetos de
Unidadestemáticas Habilidades
conhecimento
como: terras indígenas e de
comunidades remanescentes de
quilombos, reconhecendo a
legitimidade da demarcação
desses territórios.

EF05GE05A) Identificar e Trabalho e inovação tecnológica.


comparar as mudanças dos tipos
de trabalho e desenvolvimento
tecnológico na agropecuária, na
indústria, no comércio e nos
serviços.
(EF05GE05B) Relacionar o papel
da tecnologia e comunicação na
interação entre cidade e campo,
discutindo as transformações
ocorridas nos modos de vida da
população e nas formas de
Mundo do trabalho
consumo de diferentes produtos e
serviços, em diferentes períodos.
(EF05GE05C) Reconhecer, em
diferentes lugares e regiões
brasileiras, as desigualdades de
acesso à tecnologia, à produção e
ao consumo.
(EF05GE07) Identificar os
diferentes tipos de energia
utilizados na produção industrial,
agrícola e extrativa e no cotidiano
das populações.

(EF05GE08) Analisar Mapas e imagens de satélite.


transformações de paisagens nas Representação das cidades e do
cidades, comparando sequência espaço urbano.
de fotografias, fotografias aéreas
e imagens de satélite de épocas
diferentes.
(EF05GE09) Estabelecer
conexões e hierarquias entre
diferentes cidades, utilizando
mapas temáticos e
representações gráficas.
Formas de representação e
(REF) Ler, compreender e
pensamento espacial
representar informações
expressas em linguagem
cartográfica e em outras formas
de representação do espaço
(fotografias aéreas, plantas,
maquetes...).
(REF) Confeccionar diferentes
tipos de mapas, observando
direção, distância, orientação e
proporção, para garantir a
legibilidade da informação.
242

5º ANO - GEOGRAFIA
Objetos de
Unidadestemáticas Habilidades
conhecimento

(EF05GE10) Reconhecer e Qualidade ambiental.


comparar atributos da qualidade Diferentes tipos de poluição.
ambiental e algumas formas de Gestão pública da qualidade de
poluição dos cursos de água e vida.
dos oceanos (esgotos, efluentes
industriais, marés negras etc.).
(EF05GE11) Identificar e
descrever problemas ambientais
que ocorrem no entorno da escola
e da residência (lixões, indústrias
poluentes, destruição do
patrimônio histórico etc.),
propondo soluções (inclusive
tecnológicas) para esses
problemas.
Natureza, ambientes e
(EF05GE12) Identificar órgãos do
qualidade de vida
poder público e canais de
participação social responsáveis
por buscar soluções para a
melhoria da qualidade de vida (em
áreas como meio ambiente,
mobilidade, moradia e direito à
cidade) e discutir as propostas
implementadas por esses órgãos
que afetam a comunidade em que
vive.
(NOVA*) Promover ações que
possibilitem aos alunos conhecer
e verificar soluções já existentes
para as questões ambientais
decorrentes da ação humana.

6º ANO - GEOGRAFIA
Unidades temáticas Habilidades Objetos de conhecimento

(NOVA) Reconhecer a importância


do ensino da Geografia para a
compreensão do espaço
geográfico e seus fenômenos.
A importância da Geografia como
(NOVA) Identificar a Geografia
Ciência.
como ciência e possibilidade de
leitura coerente do mundo, bem
como resgatar os saberes
O sujeito e seu lugar no mundo geográficos que o aluno possui e
sua significação.
(NOVA) Entender o conceito de
espaço geográfico com base em
noções de paisagem, território,
Espaço geográfico, paisagem,
lugar entre outros.
território e lugar.
(EF06GE01/02*) Compreender as
modificações nas paisagens ao
longo do tempo, considerando
243

6º ANO - GEOGRAFIA
Unidades temáticas Habilidades Objetos de conhecimento
diferentes indivíduos e vivências –
com destaque para povos
originários -, de acordo com os
agentes transformadores (sociais,
físicos, culturais, políticos e
econômicos).
(REF*) Perceber no seu cotidiano
como as pessoas se apropriam e
se identificam com os diferentes
lugares.
(NOVA) Compreender os limites
territoriais e suas diferentes Limites territoriais: bairro, cidade,
escalas de análise do espaço estado, país e continente.
geográfico.
(REF*) Compreender os usos da
rosa dos ventos e as direções
cardeais e colaterais para
localização no espaço geográfico.
Orientação e localização no
(NOVA) Utilizar noções de
espaço geográfico.
lateralidade, rosa dos ventos e
outros instrumentos para orientar-
se e localizar-se em diferentes
situações do cotidiano.
(REF*) Reconhecer no globo
terrestre e em mapas os paralelos
e os meridianos, seus usos e suas
origens.
(REF*) Compreender o sistema de
Coordenadas geográficas.
coordenadas geográficas (latitude
e longitude) e suas funções.
(NOVA) Localizar elementos no
mapa por meio das coordenadas
geográficas.
(NOVA) Reconhecer o
funcionamento, organização e
aplicação dos fusos horários para Fusos horários: noções básicas.
o estabelecimento dos horários em
escala local e mundial.

(NOVA) Compreender o processo Cartografia: noções básicas.


de elaboração dos mapas, sua
história e a importância para
interpretação do espaço
geográfico.
(EF06GE08A) Medir distâncias na
superfície pelas escalas gráficas e
numéricas dos mapas.
Formas de representação e (EF06GE08B) Reconhecer nos
pensamento espacial mapas os elementos cartográficos:
título, fontes, escala, legenda,
orientação, localização e projeções
cartográficas.
(NOVA) Utilizar a linguagem
cartográfica para aquisição de
informações em diferentes tipos de
mapas.
(EF06GE09*) Construir e analisar
244

6º ANO - GEOGRAFIA
Unidades temáticas Habilidades Objetos de conhecimento
diferentes tabelas, gráficos,
modelos tridimensionais, blocos-
diagramas e perfis topográficos.
(EF06GE03*) Conhecer os
movimentos de rotação e
Movimentos da Terra: rotação e
translação realizados pela Terra
translação.
relacionados com o dia e a noite e
as estações do ano.
(REF*) Desenvolver noções de
tempo geológico e suas diferenças Relações entre os componentes
com o tempo histórico. físico-naturais.
(EF06GE11*) Entender os
sistemas: Litosfera, Hidrosfera,
Atmosfera e Biosfera e suas inter-
relações no planeta.
(REF*) Compreender a origem da
crosta e a formação dos
continentes pelo movimento das
placas tectônicas (Deriva
continental e Tectônica de placas).
(NOVA) Conhecer os fenômenos
Conexões e escalas naturais, como terremotos,
atividades vulcânicas e
movimentos tectônicos que
causam modificações na paisagem
(EF06GE05A) Relacionar
padrões climáticos, tipos de
solo, relevo e formações
vegetais.
(EF06GE05B) Analisar e
compreender os fenômenos
externos modificadores dos
relevos.
(REF*) Conhecer as principais
formas do relevo.
(EF06GE10*) Compreender a
importância dos solos e suas
diferentes formas de uso e a
importância da sua preservação.
(EF06GE04*)Entender a
importância da água como recurso Hidrografia: aspectos gerais.
natural (agricultura, lazer, geração
de energia, pesca, transporte,
entre outros) e para a dinâmica da
natureza, bem como sua
distribuição e disponibilidade.
(EF06GE12*) Identificar as
principais bacias hidrográficas do
Natureza, ambientes e qualidade
Brasil, os aquíferos e as suas
de vida
distribuições.
(NOVA) Compreender a diferença
entre o tempo e clima e os Clima, vegetação e biodiversidade.
principais fatores climáticos como
latitude, altitude, maritimidade,
continentalidade, correntes
marítimas e vegetação.
(EF06GE13*) Identificar os
245

6º ANO - GEOGRAFIA
Unidades temáticas Habilidades Objetos de conhecimento
principais tipos de clima no Brasil e
mundo e constatar a influência
dele na distribuição das formações
vegetais pela superfície terrestre e
as consequências das práticas
humanas.
(NOVA) Ler e analisar
climogramas.
(REF*) Identificar os principais
tipos de vegetação naturais do
Brasil e mundo, suas principais
características e a influência da
ocupação humana.
(REF*) Compreender como as
atividades produtivas são Atividades econômicas e o espaço
classificadas em três setores: geográfico.
primário, secundário e terciário.
(EF06GE06A) Conhecer os tipos
de extrativismo e entender como
se dá a atividade agropecuária e
seus problemas ambientais.
Mundo do trabalho
(EF06GE06B) Reconhecer a
classificação dos tipos de indústria
e os impactos ambientais da sua
atividade.
(EF06GE07*) Entender as
diferenças entre o campo e a O espaço rural e o espaço urbano.
cidade e suas relações.

7º ANO – GEOGRAFIA
Unidades temáticas Habilidades Objetos de conhecimento

(REF*) Localizar o Brasil em O território brasileiro:


relação aos hemisférios, línguas características gerais.
oficiais e demais países da
América.
(REF*) Identificar as fronteiras
terrestres e litorâneas, os pontos
extremos e os fusos horários do
O sujeito e seu lugar no mundo
Brasil.
(EF07GE01*) Conhecer e avaliar
os aspectos do processo histórico Ocupação e formação do território
de formação do território brasileiro brasileiro.
e avaliar ideias e estereótipos
acerca das paisagens extraídos
dos meios de comunicação.
(EF07GE03/09*) Identificar as
diferentes regionalizações As regionalizações do território
propostas para o território brasileiro.
Formas de representação e brasileiro, analisando os
pensamento espacial fundamentos que as permeiam
(macrorregiões, geoeconômica e
“quatro brasis”) reconhecendo as
246

7º ANO – GEOGRAFIA
Unidades temáticas Habilidades Objetos de conhecimento
territorialidades dos povos
indígenas originários, das
comunidades remanescentes de
quilombos.
(EF07GE09B) Analisar os mais
recentes debates sobre mudanças
ou criação de novos estados
brasileiros e suas consequências.
(EF07GE11*) Identificar os
domínios morfoclimáticos do Brasil, Domínios morfoclimáticos.
suas faixas de transição e os
impactos ambientais.
(EF07GE04A)Reconhecer a
formação do povo brasileiro a partir Características da população
de diferentes formações étnicas, brasileira.
com ênfase na contribuição dos
povos africanos e indígenas na
construção da cultura brasileira.
(EF07GE04B)Compreender as
principais características da
distribuição da população brasileira
considerando a diversidade étnico-
cultural.
Conexões e escalas (REF*) Assimilar os principais
conceitos relacionados à
demografia: censo, crescimento
vegetativo, natalidade,
mortalidade, expectativa de vida,
pirâmide etária etc.
(EF07GE02*) Verificar e analisar
os principais fluxos migratórios
internos e externos no Brasil, suas
origens, destinos e o processo de
refugiados.
(REF*) Conhecer as características
agropecuárias brasileiras e as O espaço agrário e a questão da
consequências da modernização terra.
agrícola.
(EF07GE05/06*) Discutir em que
medida a produção, a circulação e
o consumo de
mercadoriasprovocam impactos
ambientais, assim como influem na
distribuição de riquezas, em
diferenteslugares entre o período
mercantilista e o advento do
Mundo do trabalho
capitalismo.
(NOVA) Compreender os
problemas sociais do campo, suas
principais relações de trabalho e a
questão da reforma agrária.
(REF*) Compreender o processo
de urbanização brasileira e as Urbanização, industrialização,
causas responsáveis. infraestrutura e sociedade.
(REF*) Conceituar rede urbana,
hierarquia urbana, conurbação,
metrópole e megalópole.
247

7º ANO – GEOGRAFIA
Unidades temáticas Habilidades Objetos de conhecimento
(REF*) Conhecer os principais
problemas urbanos, identificando
suas causas.
(EF07GE08*) Conhecer o
processo de industrialização do
Brasil, as inovações tecnológicas e
suas distribuições espaciais.
(EF07GE07*) Relacionar a
expansão da rede de transportes
com a integração nacional.
(EF07GE10) Elaborar e interpretar
gráficos de barras, gráficos de
setores e histogramas, combase
em dados socioeconômicos das
regiões brasileiras. (REF*)
Problematizar o uso e investimento
de cada modalidade de transporte.
(REF*) Conceituar população
economicamente ativa, as formas
de desemprego e discutir o papel
da mulher da mulher no mercado
de trabalho e causas do trabalho
infantil.
(REF*) Compreender as principais
características de localização, Região Norte: aspectos naturais,
clima, relevo, vegetação e populacionais, econômicos,
hidrografia da Região Norte. urbanos e ambientais.
(NOVA) Diferenciar a abrangência
da Amazônia Legal e Internacional.
(REF*) Entender os principais
processos históricos de ocupação
da Região Norte.
(REF*) Identificar as relações entre
os aspectos naturais e as
principais atividades econômicas
da Região Norte. Ex: Extrativismo
e mineração.
(REF*) Compreender as grandes
obras de infraestrutura e os
principais problemas ambientais da
Natureza, ambientes e qualidade
Região Norte.
de vida
(REF*) Compreender as principais
características de localização, Região Nordeste: aspectos
clima, relevo, vegetação e naturais, populacionais,
hidrografia das quatro sub-regiões econômicos, urbanos e ambientais.
do Nordeste (zona da mata,
agreste, sertão e meio-norte).
(REF*) Conhecer as causas do
êxodo rural, as disparidades
econômicas e alguns indicadores
sociais do Nordeste.
(REF*) Identificar os polos
regionais e as atividades
industriais, a agricultura irrigada,
turismo e seus desdobramentos
econômicos.
(NOVA) Compreender o projeto de
248

7º ANO – GEOGRAFIA
Unidades temáticas Habilidades Objetos de conhecimento
transposição do rio São Francisco
e conhecer os argumentos
contrários e favoráveis.
(REF*) Relacionar a estrutura
fundiária com a pobreza e a
desigualdade social da região
Nordeste.
(REF*) Compreender as principais
características de localização, Região Centro-Oeste: aspectos
clima, relevo, vegetação e naturais, populacionais,
hidrografia da Região Centro- econômicos, urbanos e ambientais.
Oeste.
(REF*) Relacionar o processo de
ocupação da Região Centro-Oeste
com as atividades econômicas.
(NOVA) Conhecer os objetivos
relacionados à transferência da
capital do país para Brasília.
(REF*) Verificar o papel e as
características da agropecuária e
atividade mineradora relacionando
com as terras indígenas.
(NOVA) Conscientizar-se quanto à
necessidade de preservar o
Cerrado e Pantanal. Desenvolver o
conceito de savana, savanização e
seus meios de recuperação
ambiental.
(REF*) Compreender as principais
características de localização, Região Sudeste: aspectos
clima, relevo, vegetação e naturais, populacionais,
hidrografia da Região Sudeste. econômicos, urbanos e ambientais.
(NOVA) Relacionar o potencial de
geração de energia hidrelétrica e a
crise hídrica.
(REF*) Identificar o processo de
devastação da Mata Atlântica
como produto histórico de sua
ocupação.
(REF*) Relacionar a ocupação da
Região Sudeste ao processo
histórico e às atividades
econômicas. Ex: Café, indústrias,
cana-de-açúcar, laranja.
(NOVA) Conhecer as principais
características geográficas do
Município de Ribeirão Preto - SP.
(EF07GE12*) Comparar unidades
de conservação existentes no
Município de Ribeirão Preto - SP e
em outras localidades brasileiras,
com base na organização do
Sistema Nacional de Unidades de
Conservação (SNUC).
(REF*) Analisar os problemas
urbanos das metrópoles da Região
Sudeste.
249

7º ANO – GEOGRAFIA
Unidades temáticas Habilidades Objetos de conhecimento
(REF*) Compreender as principais
características de localização, Região Sul: aspectos naturais,
clima, relevo, vegetação e populacionais, econômicos,
hidrografia da Região Sul. urbanos e ambientais.
(NOVA) Entender a importância
estratégica da usina binacional de
Itaipu.
(REF*) Analisar como se deu o
processo de ocupação da Região
Sul com a participação dos
imigrantes e atividades
econômicas.
(REF*) Localizar as principais
áreas urbanas e industriais da
Região Sul.
(REF*) Compreender a importância
das pequenas e grandes
propriedades rurais e seus
principais produtos agropecuários.

8º ANO - GEOGRAFIA
Unidades temáticas Habilidades Objetos de conhecimento

(REF*) Compreender as diferentes As regionalizações do espaço


formas de regionalização do mundial, América e África.
espaço mundial em diferentes
mapas temáticos.
(EF08GE19) Interpretar
cartogramas, mapas esquemáticos
(croquis) e anamorfoses
geográficas com informações
geográficas acerca da África e
América.
(EF08GE18*) Reconhecer e
analisar as diferentes
regionalizações dos continentes
Formas de representação e Americano e Africano, segundo
pensamento espacial critérios físicos, socioeconômicos e
outras formas de representação
cartográfica para analisar as redes
e as dinâmicas urbanas e rurais,
ordenamento territorial etc.
(EF08GE05) Aplicar os conceitos
de Estado, nação, território, Conceito de Estado e dos seus
governo e país para o elementos integrantes.
entendimento de conflitos e
tensões na contemporaneidade,
com destaque para as situações
geopolíticas na América e na África
e suas múltiplas regionalizações a
partir do pós-guerra.
(REF*) Conhecer os indicadores
de desenvolvimento e analisar os Indicadores de desenvolvimento.
O sujeito e seu lugar no mundo dados e estatísticas que indicam o
250

8º ANO - GEOGRAFIA
Unidades temáticas Habilidades Objetos de conhecimento
desenvolvimento humano (PIB,
IDH, Índice de Gini, IPM).
(EF08GE01*) Compreender como
se dá a distribuição da população População mundial:
mundial sobre a superfície terrestre características, distribuição,
e quais os fatores influenciam essa tendências e migrações.
distribuição.
(EF08GE03) Analisar aspectos
representativos da dinâmica
demográfica, considerando
características da população (perfil
etário, crescimento vegetativo e
mobilidade espacial). (EF08GE02*)
Conhecer os principais fluxos
migratórios atuais com relação aos
seus processos históricos e a
situação dos refugiados,
relacionando fatos e situações
representativas da história das
famílias do Município de Ribeirão
Preto - SP.
(NOVA) Conceituar socialismo e
capitalismo e compreender o O sistema político-econômico
processo histórico de expansão do capitalista e socialista.
capitalismo.
(EF08GE06) Analisar a atuação
das organizações mundiais nos
processos de integração cultura e
econômica nos contextos
americano e africano,
Conexões e escalas
reconhecendo, em seus lugares de
vivência, marcas desses
processos.
(NOVA) Entender o processo
histórico de divisão do mundo em
países socialistas e capitalistas e
suas consequências no mundo
atual.
(NOVA) Compreender os objetivos
e analisar a importância dos Corporações e organismos
organismos internacionais: ONU, internacionais e do Brasil na ordem
UNESCO, OCDE, OMS, OEA, econômica mundial.
OTAN, BIRD, FMI, OMC, OIT,
Banco Mundial etc.
(EF08GE12*) Conhecer as
principais organizações Blocos econômicos regionais.
econômicas, os tipos de blocos
econômicos regionais e
associações entre os países
Mundo do trabalho destaque: Mercosul, Nafta, Unasul,
Alba, Aladi etc.
(EF08GE08B) Compreender a
posição do Brasil na ordem
mundial atual.
(EF08GE21) Analisar o papel
ambiental e territorial da Antártica Ação humana e impactos
no contexto geopolítico, ambientais globais.
251

8º ANO - GEOGRAFIA
Unidades temáticas Habilidades Objetos de conhecimento
suarelevância para os países da
América do Sul e seu valor como
área destinada à pesquisa e
àcompreensão do ambiente global.
(NOVA) Entender os principais
debates internacionais sobre o
meio ambiente e o conceito de
sustentabilidade.
(REF*) Analisar os principais
problemas ambientais do século
XXI: degradação dos solos,
queimadas, escassez dos recursos
hídricos, biodiversidade, efeito
estufa, aquecimento global etc.
(NOVA) Compreender os principais América: aspectos gerais.
critérios de divisão regional da
América.
(EF08GE20/23A) Compreender as
características gerais da América
quanto à dinâmica do clima,
formações vegetais, as principais
formas de relevo e os recursos
hidrográficos.
(EF08GE09) Analisar os padrões
econômicos mundiais de produção,
distribuição e intercâmbiodos
produtos agrícolas e
industrializados, tendo como
referência os Estados Unidos da
Américae os países denominados
de Brics (Brasil, Rússia, Índia,
China e África do Sul).
Natureza, ambientes e qualidade
(EF08GE14) Analisar os processos
de vida
de desconcentração,
descentralização e
recentralizaçãodas atividades
econômicas a partir do capital
estadunidense e chinês em
diferentes regiões nomundo, com
destaque para o Brasil.
(REF*) Analisar as características
e importância das civilizações pré-
colombianas e seu extermínio.
(EF08GE04) Compreender os
fluxos de migração na América
Latina (movimentos voluntários e
forçados, assim como fatores e
áreas de expulsão e atração) e as
principais políticas migratórias da
região.
(EF08GE07/08*) Reconhecer a
localização e divisão política dos
Estados Unidos, bem como sua América do Norte: aspectos
expansão territorial, sua posição naturais, populacionais,
de liderança global na nova ordem econômicos, urbanos e ambientais.
global e os impactos
geoeconômicos.
252

8º ANO - GEOGRAFIA
Unidades temáticas Habilidades Objetos de conhecimento
(NOVA) Analisar a economia dos
Estados Unidos: belts, espaço
urbano-industrial e os setores de
comércio e serviços.
(REF*) Perceber a distribuição da
população estadunidense, seus
fluxos imigratórios e a dinâmica
das megalópoles.
(REF*) Entender como se deu a
formação e a ocupação do
território canadense.
(NOVA) Conhecer os aspectos
diversos da economia canadense e
sua forte relação com os Estados
Unidos.
(REF*) Compreender a formação
do território mexicano.
(EF08GE20B) Conhecer os
aspectos econômicos, políticos e
sociais do México.
(EF08GE16) Analisar as principais
problemáticas comuns às grandes
cidades latino-
americanas,particularmente
aquelas relacionadas à
distribuição, estrutura e dinâmica
da população e às condições de
vida e trabalho.
(EF08GE10*) Compreender as
principais características sociais e América do Sul: aspectos naturais,
econômicas dos países da populacionais, econômicos,
América do Sul e analisar os urbanos e ambientais.
conflitos e ações dos movimentos
sociais.
(EF08GE22) Identificar os
principais recursos naturais dos
países da América do Sul,
analisando seu uso para a
produção de matéria-prima e
energia e sua relevância para a
cooperação entre os países do
Mercosul.
(EF08GE17) Analisar a
segregação socioespacial em
ambientes urbanos da América
Latina, comatenção especial ao
estudo de favelas, alagados e zona
de riscos.
(EF08GE24) Analisar as principais
características produtivas dos
países sul-americanos (como
exploração mineral na Venezuela;
agricultura de alta especialização e
exploração mineira no Chile;
circuito da carne nos pampas
argentinos e no Brasil, entre
outros).
253

8º ANO - GEOGRAFIA
Unidades temáticas Habilidades Objetos de conhecimento
(EF08GE15) Analisar a
importância dos principais recursos
hídricos da América Latina
(Aquífero Guarani, Bacias do rio da
Prata, do Amazonas e do Orinoco,
sistemas de nuvens na Amazônia
enos Andes, entre outros) e
discutir os desafios relacionados à
gestão e comercialização da água.
(EF08GE11*) Conhecer as
principais características
populacionais e os problemas
ambientais da América do Sul e
analisar áreas de conflito e tensões
nas regiões de fronteira do
continente
(EF08GE13) Analisar a influência
do desenvolvimento científico e
tecnológico na caracterizaçãodos
tipos de trabalho e na economia
dos espaços urbanos e rurais da
América e da África.
(EF08GE20/23B) Compreender as
principais características da América Central: aspectos
América Central Continental e naturais, populacionais,
Insular. econômicos, urbanos e ambientais.
(REF*) Entender o papel e a
influência estadunidense na
América Central.
(NOVA) Conhecer a base
econômica e a questão do turismo
na América Central.
(EF08GE20*) Reconhecer
informações sobre o clima, Àfrica: aspectos naturais e
vegetação, relevo e hidrografia da neocolonialismo.
África.
(EF08GE20/23*) Diferenciar a
África Setentrional da Subsaariana
e suas diversidades regionais.
(NOVA) Compreender o conceito
de neocolonialismo e o processo
de colonização e descolonização
do continente africano.
(REF*) Identificar os setores e as
características da economia África: economia
africana.
(NOVA) Analisar os níveis de
desenvolvimento econômico e o
papel dos investimentos
estrangeiros na África.
(REF*) Entender o que foi a
Primavera Árabe.
(NOVA) Compreender a
composição cultural, distribuição e África: população, urbanização e
principais práticas religiosas do problemas ambientais.
continente africano.
(NOVA) Conhecer o IDH da
254

8º ANO - GEOGRAFIA
Unidades temáticas Habilidades Objetos de conhecimento
população e sua relação entre a
emigração e os refugiados.

9º ANO - GEOGRAFIA
Unidades temáticas Habilidades Objetos de conhecimento

(REF*) Entender as relações A Nova Ordem Mundial.


políticas e econômicas
internacionais de poder e suas
polarizações: multipolar, bipolar e
unipolar.
(EF09GE14A) Elaborar e
interpretar gráficos de barras e de
setores, mapas temáticos
eesquemáticos (croquis) e
anamorfoses geográficas para
analisar, sintetizar e apresentar
adose informações sobre
diversidade, diferenças e
desigualdades sociopolíticas e
geopolíticas mundiais.
(EF09GE15) Comparar e
classificar diferentes regiões do
Conexões e escalas
mundo com base em
informaçõespopulacionais,
econômicas e socioambientais
representadas em mapas
temáticos e comdiferentes
projeções cartográficas.
(EF09GE02) Analisar a atuação
das corporações internacionais e
das organizaçõeseconômicas
mundiais na vida da população em
relação ao consumo, à cultura e à
mobilidade.
(NOVA) Conhecer o conceito de
terrorismo e a contrapartida dos
países hegemônicos do
capitalismo. Ex: Estados Unidos,
França, Inglaterra.
(EF09GE05*) Compreender o
processo histórico da globalização Globalização e o comércio
/ mundialização e suas mundial.
características positivas e
negativas.
(EF09GE09A) Analisar
características de países e grupos
de países europeus, asiáticos e
daOceania em seus aspectos
populacionais, urbanos, políticos e
econômicos, e discutir
suasdesigualdades sociais e
econômicas e pressões sobre seus
ambientes físico-naturais.
(EF09GE10*) Identificar as causas
255

9º ANO - GEOGRAFIA
Unidades temáticas Habilidades Objetos de conhecimento
e consequências do processo de
internacionalização da produção
industrial e os efeitos diversos
sobre a economia e sociedade de
países ricos e pobres.
(EF09GE11) Relacionar as
mudanças técnicas e científicas
decorrentes do processo
deindustrialização com as
transformações no trabalho em
diferentes regiões do mundo e
suas consequências no Brasil.
(REF*) Compreender os objetivos
e as características dos principais
blocos econômicos e acordos
bilaterais (zona de livre-comércio,
união aduaneira, mercado comum
e união monetária).
(EF09GE03) Identificar diferentes
manifestações culturais de As manifestações culturais na
minorias étnicas como forma de formação populacional.
compreender a multiplicidade
cultural na escala mundial,
defendendo o princípio do respeito
às diferenças.
O sujeito e seu lugar no mundo
(EF09GE04) Relacionar diferenças
de paisagens aos modos de viver
de diferentes povos na Europa,
Ásia e Oceania, valorizando
identidades e as principais
religiões do mundo.
(NOVA) Conhecer os principais
combustíveis fósseis e quais são Eficiência energética
as fontes de energia consideradas
alternativas.
(EF09GE12) Relacionar o
processo de urbanização às
transformações da
produçãoagropecuária, à expansão
do desemprego estrutural e ao
papel crescente do capital
financeiroem diferentes países,
com destaque para o Brasil.
(EF09GE13) Analisar a
Mundo do trabalho importância da produção
agropecuária na sociedade
urbano-industrialante o problema
da desigualdade mundial de
acesso aos recursos alimentares e
à matéria-prima.
(NOVA) Compreender a
importância do petróleo no cenário
mundial.
(EF09GE18) Identificar e analisar
as cadeias industriais e de
inovação e as consequênciasdos
usos de recursos naturais e das
256

9º ANO - GEOGRAFIA
Unidades temáticas Habilidades Objetos de conhecimento
diferentes fontes de energia (tais
como termoelétrica,hidrelétrica,
eólica e nuclear) em diferentes
países.
(REF*) Saber a importância de
cada cidadão ter consciência Sustentabilidade
ecológica em relação ao meio
ambiente e a necessidade do
desenvolvimento sustentável para
as sociedades futuras.
(EF09GE06) Associar o critério de
divisão do mundo em Ocidente e A divisão do mundo em ocidente e
Oriente com o Sistema Colonial oriente: o mundo visto pela
implantado pelas potências Europa.
europeias.
(EF09GE14B) Elaborar e
interpretar gráficos de barras e de
setores, mapas temáticos e
esquemáticos (croquis) e
anamorfoses geográficas para
analisar, sintetizar e apresentar
dados e informações sobre
diversidade, diferenças e
desigualdades sociopolíticas e
geopolíticas mundiais.
(EF09GE01*) Conceituar
Formas de representação e
eurocentrismo e analisar a
pensamento espacial
centralidade e superioridade da
visão europeia sobre as outras
visões de mundo.
(REF*) Entender o processo
histórico de constituição da união Europa: união europeia e aspectos
europeia, suas características e os naturais.
atuais desafios.
(EF09GE16/17A) Conhecer os
aspectos físicos do continente
europeu: clima, vegetação, relevo
e hidrografia.
(EF09GE07) Analisar os
componentes físico-naturais da
Eurásia e os determinantes
histórico-geográficos de sua
divisão em Europa e Ásia.
(EF09GE08A) Compreender as
principais características da Europa ocidental, Rússia e leste
formação territorial europeia. europeu: aspectos populacionais,
(EF09GE09B)Entender os econômicos, urbanos e ambientais.
principais aspectos da dinâmica
demográfica, da urbanização e dos
processos migratórios na Europa.
Natureza, ambientes e qualidade
(REF*) Analisar os conflitos
de vida
separatistas existentes em
algumas localidades europeias.
(NOVA) Conhecer as principais
características econômicas da
Europa e sua relação com a
industrialização clássica.
257

9º ANO - GEOGRAFIA
Unidades temáticas Habilidades Objetos de conhecimento
(NOVA) Compreender as
características da formação da
União Soviética e entender o
processo do seu fim, com a
formação da Comunidade dos
Estados Independentes.
(NOVA) Conhecer as principais
características da atual economia
russa.
(EF09GE08B) Compreender as
principais características da
formação territorial do Leste
Europeu e a transformação da
Iugoslávia.
(REF*) Indicar os principais
aspectos econômicos do Leste
Europeu antes e depois do fim do
período socialista.
(EF09GE16/17B) Conhecer os
aspectos físicos do continente Ásia: aspectos naturais.
asiático: clima, vegetação, relevo e
hidrografia.
(NOVA) Compreender a atuação
do regime de monções e a
importância dos rios para a
economia do continente.
(EF09GE08C) Conhecer o
processo de formação dos Estados Oriente Médio: aspectos
nacionais do Oriente Médio e populacionais, econômicos,
avaliar as diferenças sociais, urbanos e ambientais.
econômicas e religiosas de seus
povos.
(REF*) Compreender os principais
aspectos da economia do Oriente
Médio com destaque para o
petróleo.
(REF*) Reconhecer a importância
estratégica do uso do petróleo no Oriente Médio: petróleo e conflitos.
Oriente Médio e a atuação dos
Países Exportadores de Petróleo
(Opep).
(REF*) Identificar as origens e as
causas da Questão da Palestina e
outros conflitos existentes na
região.
(REF*) Compreender as guerras
árabe-israelenses como também
as mudanças territoriais na
Palestina e a influência de grupos
religiosos extremistas.
(REF*) Compreender fatos
históricos relevantes na As grandes economias asiáticas:
modernização econômica da China, Japão, Índia e Tigres
China. Asiáticos - aspectos populacionais,
(REF*) Analisar a influência das econômicos, urbanos e ambientais.
ZEEs na economia chinesa e seu
grande desafio ambiental.
258

9º ANO - GEOGRAFIA
Unidades temáticas Habilidades Objetos de conhecimento
(REF*) Entender a distribuição
populacional chinesa e suas
diferenças entre campo e cidade.
(REF*) Compreender os fatores
que levaram o Japão a se tornar
uma grande potência econômica
mundial.
(NOVA) Analisar o modelo de
produção toyotista.
(REF*) Compreender aspectos da
população japonesa, como a baixa
natalidade e alta expectativa de
vida.
(REF*) Conhecer os fatores
responsáveis pelos contrastes
socioeconômicos da Índia.
(REF*) Relacionar o sistema de
castas com a discriminação e
desigualdade social indiana.
(REF*) Compreender os motivos
da ascensão econômica da Índia.
(EF09GE16/17C) Verificar as
características físicas dos Tigres e
dos Novos Tigres Asiáticos.
Compreender a importância da
industrialização e das exportações
para o desenvolvimento dos Tigres
e Novos Tigres Asiáticos.
(EF09GE16/17D) Conhecer os
aspectos físicos territoriais da Oceania: aspectos naturais,
Oceania: clima, vegetação, relevo populacionais, econômicos,
e hidrografia. urbanos e ambientais.
(EF09GE09C) Entender às
características do povoamento e
urbanização da Oceania.
(REF*) Identificar as principais
características da economia
australiana e a importância do
turismo, bem como seus impactos
ambientais.

3.1.6 História
Houve um tempo em que a História compunha-se de narrativas que
celebravam a ação de homens e seus governos, época em que figurava como uma
narrativa política dos feitos daqueles poucos que detinham o poder sobre uma
maioria que parecia não ser, até para ela própria, sócio-produtora da História.
Felizmente, sobretudo a partir do século XX, a forma como a narrativa
histórica se reinventou tornou a disciplina cada vez mais abrangente quanto aos
seus objetos de análise e sua própria concepção como área dotada de rigor
científico, porém, permeada pela subjetividade da vida humana.
259

Entre essas subjetividades, podem-se citar as crenças de toda ordem e as


ideologias que permeiam as múltiplas concepções de mundo, manifestadas por meio
de ações e de palavras que se materializaram no decorrer do tempo sob a forma de
realizações sociais ora harmônicas, ora conflituosas, em uma dialética interminável e
que acompanha a humanidade na sua História.
Sabe-se que o homem é criador de estruturas sociais, as quais acabam
eventualmente limitando as ações individuais. Por outro lado, sabe-se também que o
indivíduo é dotado de motivações próprias que o capacitam de atributos necessários
para romper as determinações sociais que se impõem contra ele. Nesse sentido, o
ensino de História deve ter por objetivo o desenvolvimento de atitude historiadora,
de modo que, ao aprimorá-la, os estudantes superem suas dificuldades cotidianas,
ao mesmo tempo em que promovam interações sociais capazes de modificar as
estruturas já existentes.
Nesse sentido, muitas foram as correntes historiográficas que contribuíram
para tornar a História um saber cada vez mais exequível à medida que esclarece os
sujeitos de serem, ao mesmo tempo, produtos e produtores de história
concomitantemente. Entre os exemplos possíveis na extensa produção
historiográfica, destaca-se a contribuição metodológica dos Annales, nome dado ao
movimento de historiadores franceses encabeçados, inicialmente, por Lucien Febvre
e Marc Bloch, e que atuaram na propositura de uma reformulação da historiografia
do século XX, como, por exemplo, ao dar uma importante contribuição na alteração
de uma narrativa tradicional dos acontecimentos por uma perspectiva de uma
“história-problema”, a qual possua o condão de historicizar todos os aspectos das
atividades humanas e não apenas as políticas, “além de colaborar com outras
disciplinas, promovendo um intercâmbio disciplinar”. (BURKE, 1997, p. 12-13)
Outras concepções historiográficas foram e ainda são muito relevantes, e
todas auxiliam a repensar as fontes e as formas em que estas propiciam novos
debates e saberes. A própria diversidade analítica auxilia na percepção crítica do
conhecimento historiográfico já criado, e o diálogo entre as correntes teórico-
metodológicas promove novas abordagens e contraposições que revigoram as
discussões existentes.
Essa é a razão pela qual, na História, muito embora seja utilizado o passado
como matéria-prima de reflexão, volta-se, contudo, ao entendimento dos homens do
tempo presente, tendo nisso uma pragmática específica, representada pela
260

transformação do próprio sujeito. Sujeito esse que, ao propor e buscar respostas em


vista do tempo que já findou, modifica-se e altera o porvir, na maneira como pensa
sobre o mundo, como age, como define meios de reinventar-se. Dessa forma, o
ensino da História possui o desafio de preparar o ser pensante para desafios que
ainda surgirão na sua vida particular e na vida de todos da sociedade.
O fato é que, por vezes, os debates promovidos pelos intelectuais da
Academia não se destinam prioritariamente à reflexão do público que compõe a
Educação Básica. Justamente por isso, o professor de História continua sendo o
meio preferencial para construir o melhor elo possível entre as reflexões do que é
discutido na esfera universitária e o questionamento dos estudantes durante os anos
de formação no ensino fundamental. Dessa maneira, auxilia o sujeito no processo de
questionamento do conhecimento existente, preferencialmente por meio de
metodologias ativas que compartilhem com o próprio estudante o desafio de torná-lo
um ser de fato autônomo.
Justamente por isso, a formulação de um currículo que contemple e estimule
a atitude historiadora dos estudantes, sem predileção metodológica e ideológica,
porém, esclarecendo a eles cada fundamento teórico-metodológico, em vista dos
fatos e das fontes históricas, certamente os estimularão na formulação de suas
próprias inferências acerca do que lhes é apresentado. Dessa forma, será possível a
compreensão de que a verdade na História, assim como no sentido da disciplina, é
fruto de múltiplas percepções acerca da realidade, sujeitas à lógica e a subjetividade
dos sujeitos e da coletividade que cria, que interpreta e que redefine o curso de sua
vivência, assim como (re)elabora novos questionamentos que impulsionam a busca
por respostas.
Há tempos espera-se que os estudantes aprendam a relacionar o que
aconteceu no passado com o presente, e que troquem a recepção ingênua dos fatos
por uma análise crítica e fundamentada no raciocínio lógico e na interpretação
sensível acerca das motivações humanas. Com a BNCC, que possui caráter
normativo, essas expectativas de aprendizagem se tornaram pontos elementares
para que os estudantes compreendam as experiências do passado de acordo com
sua própria realidade vigente, por meio do aprender a pensar historicamente.
Para explicitar a concepção de aprendizagem aqui adotada, faz-se
necessário mencionar que é condição essencial que todo ser humano seja capaz de
261

elaborar paralelos entre fatos históricos e sua realidade, entre conjunturas de outrora
e aquelas que permeiam sua vida cotidiana.
Sendo assim, é essencial que os combates pela História sejam feitos para
que todos os sujeitos que compõem nossa sociedade democrática de direitos
tenham assegurados os seus, de conhecer, de julgar e de atuar, politicamente, a
partir e em vista da melhor educação formal possível que é oferecida pela escola e
reverberada na sociedade.
Atualmente, há múltiplas fontes disponibilizadas por meio digital e que
podem ser acessadas e utilizadas pelos estudantes para que tenham contato com
as informações acerca dos eventos históricos e cotidianos. Para isso, não
necessariamente os estudantes dependem integralmente dos professores na
interpretação desses fatos ou, até mesmo na formulação de seus posicionamentos.
Dessa forma, em face da alta exposição dos jovens a informações
incontáveis, cabe aos professores o desenvolvimento dos processos cognitivos dos
estudantes, relacionados sempre aos objetos de conhecimento, de maneira
contextualizada e problematizada. Assim, oportunizar a aquisição e o
aperfeiçoamento de habilidades específicas – ferramentas epistemológicas – que
auxiliarão o sujeito ao formular suas concepções de mundo, compartilhar e defender
seus argumentos. De fato, ter autonomia intelectual.
A BNCC traz sete competências específicas de História para o Ensino
Fundamental:

1. Compreender acontecimentos históricos, relações de poder e processos


e mecanismos de transformação e manutenção das estruturas sociais,
políticas, econômicas e culturais ao longo do tempo e em diferentes
espaços para analisar, posicionar-se e intervir no mundo contemporâneo.
2. Compreender a historicidade no tempo e no espaço, relacionando
acontecimentos e processos de transformação e manutenção das estruturas
sociais, políticas, econômicas e culturais, bem como problematizar os
significados das lógicas de organização cronológica.
3. Elaborar questionamentos, hipóteses, argumentos e proposições em
relação a documentos, interpretações e contextos históricos específicos,
recorrendo a diferentes linguagens e mídias, exercitando a empatia, o
diálogo, a resolução de conflitos, a cooperação e o respeito.
4. Identificar interpretações que expressem visões de diferentes sujeitos,
culturas e povos com relação a um mesmo contexto histórico, e posicionar-
se criticamente com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos,
sustentáveis e solidários.
5. Analisar e compreender o movimento de populações e mercadorias no
tempo e no espaço e seus significados históricos, levando em conta o
respeito e a solidariedade com as diferentes populações.
6. Compreender e problematizar os conceitos e procedimentos norteadores
da produção historiográfica.
262

7. Produzir, avaliar e utilizar tecnologias digitais de informação e


comunicação de modo crítico, ético e responsável, compreendendo seus
significados para os diferentes grupos ou estratos sociais. (BRASIL, 2017,
p. 402).

Além disso, o processo de ensino e aprendizagem da História no Ensino


Fundamental – Anos Finais está pautado por três procedimentos básicos:
1. Pela identificação dos eventos considerados importantes na história do
Ocidente (África, Europa e América, especialmente o Brasil), ordenando-os de forma
cronológica e localizando-os no espaço geográfico.
2. Pelo desenvolvimento das condições necessárias para que os estudantes
selecionem, compreendam e reflitam sobre os significados da produção, circulação e
utilização de documentos (materiais ou imateriais), elaborando críticas sobre formas
já consolidadas de registro e de memória, por meio de uma ou várias linguagens.
3. Pelo reconhecimento e pela interpretação de diferentes versões de um
mesmo fenômeno, reconhecendo as hipóteses e avaliando os argumentos
apresentados com vistas ao desenvolvimento de habilidades necessárias para a
elaboração de proposições próprias.
Para garantir o desenvolvimento das competências específicas, cada
componente curricular elencado nesse documento apresenta um conjunto de
habilidades. Essas habilidades estão relacionadas a diferentes objetos de
conhecimento, que por sua vez, são organizados em unidades temáticas.

3.1.6.1 Organizadores curriculares de História


1º ANO - HISTÓRIA
Unidades Objetos de
Habilidades
temáticas conhecimento

(EF01HI01) Identificar aspectos Fases da vida e ideia de


do seu crescimento por meio do temporalidade (passado,
registro das lembranças presente, futuro).
particulares ou de lembranças dos As diferentes formas de
membros de sua família e/ou de organização da família e da
sua comunidade. comunidade: os vínculos pessoais
(EF01HI02/03) Identificar a e as relações de amizade.
relação entre as suas histórias e A escola e a diversidade do grupo
Mundo pessoal: meu lugar no
as histórias de sua família e de social envolvido.
mundo
sua comunidade, distinguindo o
seus papéis relacionados à
família, à escola e à comunidade.
(EF01HI04) Identificar as
diferenças entre os variados
ambientes em que vive
(doméstico, escolar e da
263

1º ANO - HISTÓRIA
Unidades Objetos de
Habilidades
temáticas conhecimento
comunidade), reconhecendo as
especificidades dos hábitos e das
regras que os regem.
(REF) Construir a linha do tempo
da sua história, identificando o
momento em que vive,
reconhecendo-se como um sujeito
histórico.
(REF) Reconhecer regras de
convivência que promovam o
respeito às diferenças individuais.
(EF01HI05) Identificar
semelhanças e diferenças entre A vida em casa, a vida na escola
jogos e brincadeiras atuais e de e formas de representação social
outras épocas e lugares. e espacial: os jogos e brincadeiras
(EF01HI06A) Conhecer as como forma de interação social e
histórias da família e da escola e espacial.
identificar o papel desempenhado A vida em família: diferentes
por diferentes sujeitos em configurações e vínculos.
diferentes espaços. A escola, sua representação
(EF01HI06B) Valorizar e respeitar espacial, sua história e seu papel
o papel e o trabalho das pessoas na comunidade.
com as quais convive.
(EF01HI06C) Identificar os
diferentes papéis das mulheres na
família e na escola, comparando
as mudanças entre as gerações
que se conhece.
(EF01HI07) Identificar mudanças
e permanências nas formas de
organização familiar.
(EF01HI08) Reconhecer o
significado das comemorações e
Mundo pessoal: eu, meu grupo
festas escolares, diferenciando-as
social e meu tempo
das datas festivas comemoradas
no âmbito familiar ou da
comunidade.
(EF01HI09*) Identificar, respeitar
e valorizar as diferenças entre as
pessoas de sua convivência:
origem geográfica, etnia, textura e
cor do cabelo, tamanho, pessoas
com deficiência, etc.
(REF) Desenvolver atitude
investigativa e de pesquisa em
fontes históricas (história oral,
documentos históricos da
comunidade e da família)
utilizando diferentes formas de
coleta de informações e de
registros.
(REF) Identificar (reconhecer)
alguns documentos e fontes de
informação que favoreçam a
construção da sua própria história
e a do seu grupo de convivência.
264

2º ANO - HISTÓRIA
Unidades Objetos de
Habilidades
temáticas conhecimento

(EF02HI01) Reconhecer espaços A noção do “Eu” e do “Outro”:


de sociabilidade, e identificar os comunidade, convivências e
motivos que aproximam e interações entre pessoas.
separam as pessoas em
diferentes grupos sociais ou de A noção do “Eu” e do “Outro”:
parentesco. registros de experiências pessoais
(EF02HI02) Identificar e descrever e da comunidade no tempo e no
práticas e papéis sociais que as espaço.
pessoas exercem em diferentes
comunidades. Formas de registrar e narrar
(EF02HI03) Selecionar situações histórias (marcos de memória
cotidianas que remetam à materiais e imateriais).
percepção de mudança,
pertencimento e memória. O tempo como medida.
(EF02HI04) Selecionar e
compreender o significado de
objetos e documentos pessoais
como fontes de memórias e
histórias nos âmbitos pessoal,
familiar, escolar e comunitário.
(EF02HI05A) Selecionar objetos e
documentos pessoais e de grupos
próximos ao seu convívio e
compreender sua função, seu uso
A comunidade e seus registros e seu significado.
(EF02HI05B) Reconhecer e
valorizar a tradição oral como
meio para preservação da
memória e transmissão de
conhecimentos entre gerações.
(EF02HI06) Identificar e organizar,
temporalmente, fatos da vida
cotidiana, usando noções
relacionadas ao tempo (antes,
durante, ao mesmo tempo e
depois).
(EF02HI07A) Identificar as
diferentes maneiras de perceber,
relacionar e medir o tempo na
história.
(EF02HI07B) Identificar e utilizar
diferentes marcadores do tempo
presentes na comunidade, como
relógio e calendário.
(REF) Participar de jogos e
brincadeiras, expressando
emoções, pensamentos e
necessidades, promovendo
interação social e grupal.

(EF02HI08) Conhecer histórias da As fontes: relatos orais, objetos,


As formas de registrar as família e/ou da comunidade imagens (pinturas, fotografias,
experiências da comunidade registradas em diferentes fontes. vídeos), músicas, escrita,
(EF02HI09) Identificar objetos e tecnologias digitais de informação
265

2º ANO - HISTÓRIA
Unidades Objetos de
Habilidades
temáticas conhecimento
documentos pessoais que e comunicação e inscrições nas
remetam à própria experiência no paredes, ruas e espaços sociais.
âmbito da família e/ou da
comunidade, discutindo as razões
pelas quais alguns objetos são
preservados e outros são
descartados.
(REF) Utilizar diferentes formas
de coleta de informações e de
registros.

(EF02HI10) Identificar e refletir


sobre as diferentes formas de A sobrevivência e a relação com a
trabalho existentes na natureza
comunidade em que vive, seus
significados, suas especificidades
e importância.
(EF02HI11A) Identificar impactos
no ambiente causados pela ação
O trabalho e a sustentabilidade humana, inclusive pelas diferentes
na comunidade formas de trabalho existentes na
comunidade em que vive.
(EF02HI11B) Refletir e criar
projetos de intervenção aos
impactos causados no meio
ambiente pelo homem e que
possam ser aplicados no
ambiente escolar e familiar.

3º ANO - HISTÓRIA
Unidades Objetos de
Habilidades
temáticas conhecimento
(EF03HI01A) Identificar e
respeitar os grupos populacionais O “Eu”, o “Outro” e os diferentes
que formam a cidade, o município grupos sociais e étnicos que
e a região, as relações compõem a cidade e os
estabelecidas entre eles e os municípios: os desafios sociais,
eventos que marcam a formação culturais e ambientais do lugar
da cidade, como fenômenos onde vive.
migratórios (vida rural/ vida
urbana), desmatamentos, Os patrimônios históricos e
estabelecimento de grandes culturais da cidade e/ou do
As pessoas e os grupos que
empresas etc. município em que vive.
compõem a cidade e o
(EF03HI01B) Conhecer as causas
município
que levam as pessoas a se
deslocarem de um lugar para
outro.
(EF03HI01C) Desenvolver a
noção de que a história é uma
construção da qual participam
diferentes sujeitos.
(EF03HI02) Selecionar, por meio
da consulta de fontes de
266

3º ANO - HISTÓRIA
Unidades Objetos de
Habilidades
temáticas conhecimento
diferentes naturezas, e registrar
acontecimentos ocorridos ao
longo do tempo na cidade ou
região em que vive.
(EF03HI03) Identificar e comparar
pontos de vista em relação a
eventos significativos do local em
que vive, aspectos relacionados a
condições sociais e à presença de
diferentes grupos sociais e
culturais, com especial destaque
para as culturas africanas,
indígenas e de migrantes.
(EF03HI04A) Conhecer os
patrimônios históricos e culturais
de sua cidade ou região e discutir
as razões culturais, sociais e
políticas para que assim sejam
considerados.
(EF03HI04B) Reconhecer a
importância da preservação dos
patrimônios históricos para
conservar a identidade histórica
do município.
(REF) Reconhecer em sua
realidade social, algumas
semelhanças e diferenças
culturais, étnicas, econômicas,
políticas, de idade, religião,
costumes e gênero.
(REF) Respeitar o modo de vida
de diferentes grupos sociais.
(EF03HI05) Identificar os marcos
históricos do lugar em que vive e A produção dos marcos da
compreender seus significados. memória: os lugares de memória
(EF03HI06) Identificar os registros (ruas, praças, escolas,
de memória na cidade (nomes de monumentos, museus etc.).
ruas, monumentos, edifícios etc.), A produção dos marcos da
discutindo os critérios que memória: formação cultural da
explicam a escolha desses população.
nomes. A produção dos marcos da
(EF03HI07) Identificar memória: a cidade e o campo,
semelhanças e diferenças aproximações e diferenças.
existentes entre comunidades de
O lugar em que vive
sua cidade ou região, e descrever
o papel dos diferentes grupos
sociais que as formam.
(EF03HI08) Identificar modos de
vida na cidade e no campo no
presente, comparando-os com os
do passado.
(REF) Formular hipóteses e
questões sobre temas do
cotidiano, identificando problemas
e refletindo sobre possíveis
soluções.
267

3º ANO - HISTÓRIA
Unidades Objetos de
Habilidades
temáticas conhecimento
(EF03HI09A) Identificar os
espaços públicos e serviços A cidade, seus espaços públicos e
essenciais, do seu bairro ou privados e suas áreas de
região, tais quais escolas, conservação ambiental.
hospitais, Câmara dos A cidade e suas atividades:
Vereadores, Prefeitura. trabalho, cultura e lazer.
(EF03HI09B) Reconhecer as
funções desses espaços e
serviços públicos, bem como
entender os problemas
decorrentes da falta deles.
(EF03HI10) Identificar as
diferenças entre o espaço
doméstico, os espaços públicos e
as áreas de conservação
A noção de espaço público e ambiental, compreendendo a
privado importância dessa distinção.
(EF03HI11) Identificar diferenças
entre formas de trabalho
realizadas na cidade e no campo,
considerando também o uso da
tecnologia nesses diferentes
contextos.
(EF03HI12) Comparar as relações
de trabalho e lazer do presente
com as de outros tempos e
espaços, analisando mudanças e
permanências.
(EF03HI13*) Conhecer histórias
de mulheres e o seu
protagonismo no município, região
e/ou lugares de vivência.

4º ANO - HISTÓRIA
Unidades Objetos de
Habilidades
temáticas conhecimento
(EF04HI01) Reconhecer a história
como resultado da ação do ser A ação das pessoas, grupos
humano no tempo e no espaço, sociais e comunidades no tempo
com base na identificação de e no espaço: nomadismo,
mudanças e permanências ao agricultura, escrita, navegações,
longo do tempo. indústria, entre outras.
(EF04HI02) Identificar mudanças
e permanências ao longo do O passado e o presente: a noção
Transformações e tempo, discutindo os sentidos dos de permanência e as lentas
permanências nas trajetórias grandes marcos da história da transformações sociais e culturais.
dos grupos humanos humanidade (nomadismo,
desenvolvimento da agricultura e
do pastoreio, criação da indústria
etc.).
(EF04HI03) Identificar as
transformações ocorridas na
cidade ao longo do tempo e
268

4º ANO - HISTÓRIA
Unidades Objetos de
Habilidades
temáticas conhecimento
discutir suas interferências nos
modos de vida de seus
habitantes, tomando como ponto
de partida o presente.
(NOVA*) Conhecer histórias do
estado de São Paulo antes da
industrialização e da imigração
estrangeira, com destaque para
as comunidades rurais e cultura
sertaneja.
(REF) Posicionar-se contra
qualquer discriminação baseada
em diferenças culturais, de classe
social, de crenças, de sexo, de
etnia ou outras características
individuais e sociais.
(REF) Formular hipóteses e
questões sobre temas do
cotidiano, identificando problemas
e propondo possíveis soluções.
(EF04HI04) Identificar as relações
entre os indivíduos e a natureza e A circulação de pessoas e as
discutir o significado do transformações no meio natural.
nomadismo e da fixação das A invenção do comércio e a
primeiras comunidades humanas. circulação deprodutos.
(EF04HI05) Relacionar os As rotas terrestres, fluviais e
processos de ocupação do campo marítimas e seus impactos para a
a intervenções na natureza, formação de cidades e as
avaliando os resultados dessas transformações do meio natural.
intervenções. O mundo da tecnologia: a
(EF04HI06) Identificar as integração de pessoas e as
transformações ocorridas nos exclusões sociais e culturais.
processos de deslocamento das
pessoas e mercadorias,
analisando as formas de
adaptação ou marginalização.
(EF04HI07) Identificar e descrever
a importância dos caminhos
Circulação de pessoas,
terrestres, fluviais e marítimos
produtos e culturas
para a dinâmica da vida
comercial.
(EF04HI08) Identificar as
transformações ocorridas nos
meios de comunicação (cultura
oral, imprensa, rádio, televisão,
cinema, internet e demais
tecnologias digitais de informação
e comunicação) e discutir seus
significados para os diferentes
grupos ou estratos sociais.
(NOVA*) Comparar os modos de
vida de diferentes comunidades
no estado de São Paulo: povos
ribeirinhos, litorâneos,
comunidades indígenas e
quilombolas.
(REF) Conhecer, valorizar e
269

4º ANO - HISTÓRIA
Unidades Objetos de
Habilidades
temáticas conhecimento
respeitar o patrimônio
sociocultural em seu cotidiano.
(EF04HI09) Identificar as
motivações dos processos O surgimento da espécie humana
migratórios em diferentes tempos no continente africano e sua
e espaços e avaliar o papel expansão pelo mundo.
desempenhado pela migração nas Os processos migratórios para a
regiões de destino. formação
(EF04HI10) Analisar diferentes do Brasil: os grupos indígenas, a
fluxos populacionais e suas presença
contribuições para a formação da portuguesa e a diáspora forçada
sociedade brasileira. dos africanos.
(EF04HI11) Analisar, na Os processos migratórios do final
sociedade em que vive, a do século XIX e início do século
existência ou não de mudanças XX no Brasil.
associadas à migração (interna e As dinâmicas internas de
internacional). migração no Brasil a partir dos
As questões históricas relativas
(NOVA*) Identificar diferentes anos 1960.
às migrações
correntes migratórias (nacionais e
internacionais) que ajudaram a
formar a sociedade no estado de
São Paulo: africanos, europeus,
japoneses, nordestinos, libaneses
entre outros.
(REF) Identificar as ascendências
e descendências culturais e
étnicas das pessoas que
pertencem à sua localidade em
diversos momentos históricos.
(REF) Conhecer a existência de
outros grupos culturais além do
seu, respeitando seus modos de
vida e suas expressões culturais.

5º ANO - HISTÓRIA
Unidades Objetos de
Habilidades
temáticas conhecimento
(EF05HI01) Identificar os
processos de formação das O que forma um povo: do
culturas e dos povos, nomadismo aos primeiros povos
relacionando-os com o espaço sedentarizados.
geográfico ocupado. As formas de organização social e
(EF05HI02) Identificar os política: a noção de Estado
mecanismos de organização do O papel das religiões e da cultura
poder político com vistas à para a formação dos povos
Povos e culturas: meu lugar no compreensão da ideia de Estado antigos.
mundo e meu grupo social e/ou de outras formas de Cidadania, diversidade cultural e
ordenação social. respeito às diferenças sociais,
(EF05HI03) Analisar o papel das culturais e históricas.
culturas e das religiões na
composição identitária dos povos
antigos.
(EF05HI04/REF) Compreender a
270

5º ANO - HISTÓRIA
Unidades Objetos de
Habilidades
temáticas conhecimento
cidadania como participação
social e política, adotando atitudes
de solidariedade, cooperação,
repúdio às injustiças, de defesa
dos direitos humanos, visando
melhorar a vida no cotidiano da
comunidade, escola e família.
(EF05HI05) Associar o conceito
de cidadania à conquista de
direitos dos povos e das
sociedades, compreendendo-o
como conquista histórica.

(EF05HI06) Comparar o uso de


diferentes linguagens e As tradições orais e a valorização
tecnologias no processo de da memória.
comunicação e avaliar os O surgimento da escrita e a noção
significados sociais, políticos e de fonte para a transmissão de
culturais atribuídos a elas. saberes, culturas e histórias.
(EF05HI07) Identificar os Os patrimônios materiais e
processos de produção, imateriais da humanidade.
hierarquização e difusão dos
marcos de memória e discutir a
presença e/ou a ausência de
diferentes grupos que compõem a
sociedade na nomeação desses
marcos de memória.
(EF05HI08) Identificar formas de
marcação da passagem do tempo
em distintas sociedades, incluindo
os povos indígenas originários e
os povos africanos.
(EF05HI09) Comparar pontos de
vista sobre temas que impactam a
vida cotidiana no tempo presente,
Registros da história:
por meio do acesso a diferentes
linguagens e culturas
fontes, incluindo orais.
(EF05HI10) Inventariar os
patrimônios materiais e imateriais
da humanidade e analisar
mudanças e permanências
desses patrimônios ao longo do
tempo.
(NOVA*) Identificar, respeitar e
valorizar todo o tipo de
diversidade.
(NOVA*) Criar e desenvolver
projetos de combate ao
preconceito no âmbito escolar
e/ou na comunidade, promovendo
a empatia e inclusão de todos
(as).
(REF) Identificar as relações de
poder estabelecidas entre a sua
localidade e os demais centros
políticos, econômicos e culturais,
em diferentes tempos.
271

5º ANO - HISTÓRIA
Unidades Objetos de
Habilidades
temáticas conhecimento
(REF) Questionar a realidade,
identificando problemas e
procurando resolvê-los, utilizando
para isso o pensamento lógico, a
criatividade, a intuição, a
capacidade de análise crítica,
propondo possíveis soluções.

6º ANO - HISTÓRIA
Unidades temáticas Habilidades Objetos de conhecimento
(REF*) Evidenciar a importância
do conhecimento sobre a História A questão do tempo, sincronias e
para melhor compreender a diacronias: reflexões sobre o
própria vida e a vida das demais sentido das cronologias.
pessoas que compõem a
sociedade atual e em diferentes
épocas e lugares.
(EF06HI01) Identificar diferentes
formas de compreensão da noção
de tempo e de periodização dos
processos históricos
(continuidades e rupturas).
(NOVA*) Conhecer as diferentes
formas de concepção de
contagem do tempo
desenvolvidas pelas sociedades
ao longo da História.
(EF06HI02) Identificar a gênese
da produção do saber histórico e Formas de registro da história e
analisar o significado das fontes da produção do conhecimento
que originaram determinadas histórico.
formas de registro em sociedades
e épocas distintas.
(NOVA*) Distinguir meios e
História: tempo, espaço e
formas de apropriação do
formas de registros
conhecimento histórico por meio
de fontes históricas legítimas
academicamente e suas
possibilidades de interpretação;
(NOVA*) Raciocinar criticamente
acerca de informações não
científicas e que se propõem
verdadeiras acerca da História
sobre os diferentes tempos
históricos, épocas, lugares e
indivíduos.
(NOVA*) Saber analisar diferentes
mídias, assim como fontes
tradicionais tal como mapas,
gravuras, imagens, quadros e
tabelas, e contextualizá-los na
vivência atual e em vista dos
desdobramentos histórico-sociais,
272

6º ANO - HISTÓRIA
Unidades temáticas Habilidades Objetos de conhecimento
assim como interpretar
informações coletadas em textos
historiográficos e/ou documentos
escritos e visuais da atualidade e
de diferentes épocas históricas.
(NOVA*) Compreender e
diferenciar os conceitos de
história e memória, de tempo
cronológico e o tempo histórico; e
os conceitos de patrimônio
material e imaterial para
contextualizar seu valor histórico-
social.
(NOVA*) Compreender o papel da
oralidade e da memória na
construção do conhecimento
histórico para saber analisar a
memória local por meio de
conversas e entrevistas com
familiares e demais membros da
vida em sociedade.

(REF / EF06HI03) Identificar as


hipóteses científicas sobre o As origens da humanidade, seus
surgimento da espécie humana e deslocamentos e os processos de
sua historicidade e analisar os sedentarização.
significados dos mitos de
fundação originários entre os
povos americano, africano e
europeu;
(REF*) Diferenciar a concepção
religiosa criacionista da
concepção científica
evolucionista;
(REF*) Compreender a
dependência dos primeiros grupos
humanos em relação à natureza,
assim como a importância da
aquisição e desenvolvimento de
cultura para a sobrevivência da
espécie humana ao longo dos
tempos históricos.
(REF*) Compreender as razões
históricas da ocorrência do
nomadismo e do sedentarismo;
(REF*) Identificar hábitos e
descobertas do homem do
período paleolítico;
(REF*) Destacar as mudanças
provocadas com a descoberta da
agricultura;
(REF*) Conhecer conceitualmente
as primeiras instituições sociais
humanas: família, propriedade
privada, sociedade, Estado e
civilização.
(REF) Relacionar as
273

6º ANO - HISTÓRIA
Unidades temáticas Habilidades Objetos de conhecimento
desigualdades sociais com o
surgimento da propriedade;
(REF) Relacionar a invenção da
escrita com as estratégias de
sobrevivência dos grupos
humanos;
(REF) Analisar as transformações
técnicas que possibilitaram a
transformação da vida humana;
(REF) Reconhecer e diferenciar
as principais hipóteses e teorias
acerca da chegada dos primeiros
seres humanos à América;
(EF06HI06) Identificar
geograficamente as rotas de
povoamento no território
americano.
(REF*) Analisar o processo de
povoamento da população
paulista até o estabelecimento da
civilização europeia.
(REF) Estabelecer relação entre
passado e presente, percebendo
as transformações e
permanências no processo
histórico;
(REF) Compreender como se
manifestam as diferentes formas
de poder ao longo da história;
(REF) Localizar no tempo e no
espaço as sociedades estudadas;
(REF) Descrever a importância
dos rios para as primeiras
civilizações;

(EF06HI07) Identificar aspectos e


formas de registro das sociedades Povos da Antiguidade na África
antigas na África, no Oriente (egípcios), no Oriente Médio
Médio e nas Américas, (mesopotâmicos) e nas Américas
distinguindo alguns significados (pré-colombianos).
presentes na cultura material e na Os povos indígenas originários do
tradição oral dessas sociedades. atual território brasileiro e seus
(EF06HI08) Identificar os espaços hábitos culturais e sociais.
territoriais ocupados e os aportes
culturais, científicos, sociais e
econômicos dos astecas, maias e
incas e dos povos indígenas de
A invenção do mundo clássico diversas regiões brasileiras.
e o contraponto com outras (REF) Diferenciar as civilizações
sociedades do crescente fértil por meio de sua
localização (cidades, rios, mares),
identificando semelhanças e
diferenças;
(REF) Reconhecer na religião
fundada pelos Hebreus a base
para as religiões monoteístas da
atualidade;
274

6º ANO - HISTÓRIA
Unidades temáticas Habilidades Objetos de conhecimento
(EF06HI09) Discutir o conceito de
Antiguidade Clássica, seu alcance O Ocidente Clássico: aspectos da
e limite na tradição ocidental, cultura na Grécia e em Roma.
assim como os impactos sobre
outras sociedades e culturas.
(EF06HI10) Explicar a formação
da Grécia Antiga, com ênfase na As noções de cidadania e política
formação da pólis e nas na Grécia e em Roma;
transformações políticas, sociais e • Domínios e expansão das
culturais. culturas grega e romana;
(REF) Definir cidade-estado na • Significados do conceito de
Grécia Antiga; Diferenciar Atenas “império” e as lógicas de
e Esparta no contexto da Grécia conquista, conflito e negociação
Antiga; dessa forma de organização
(REF) Conceituar democracia; política;
Problematizar a questão da As diferentes formas de
democracia e da cidadania; organização política na África:
(REF) Reconhecer a importância reinos, impérios, cidades-estados
da escravidão na Grécia Antiga; e sociedades linhageiras ou
(REF) Localizar aspectos aldeias.
históricos, geográficos e lendários
relacionados à origem de Roma;
(EF06HI11) Caracterizar o
processo de formação da Roma
Antiga e suas configurações
sociais e políticas nos períodos
monárquico e republicano.
(REF) Destacar as classes sociais
na Grécia e Roma Antiga a partir
da descrição de suas condições
econômicas e sociais;
Lógicas de organização política (EF06HI12) Associar o conceito
de cidadania a dinâmicas de
inclusão e exclusão na Grécia e
Roma antigas.
(EF06HI13) Conceituar “império”
no mundo antigo, com vistas à
análise das diferentes formas de
equilíbrio e desequilíbrio entre as
partes envolvidas.
(REF) Compreender a política do
pão e circo dentro do contexto
histórico romano;
(REF) Sintetizar fatores que
levaram à queda do Império
Romano;
(EF06HI14) Identificar e analisar
diferentes formas de contato, A passagem do mundo antigo
adaptação ou exclusão entre para o mundo medieval
populações em diferentes tempos A fragmentação do poder político
e espaços. na Idade Média
(EF06HI15) Descrever as
dinâmicas de circulação de O Mediterrâneo como espaço de
pessoas, produtos e culturas no interação entre as sociedades da
Mediterrâneo e seu significado. Europa, da África e do Oriente
(REF) Identificar as relações de Médio.
trabalho, poder e os diferentes
275

6º ANO - HISTÓRIA
Unidades temáticas Habilidades Objetos de conhecimento
modos de evolução da produção
na época estudada;

(EF06HI16) Caracterizar e
comparar as dinâmicas de Senhores e servos no mundo
abastecimento e as formas de antigo e no medieval;
organização do trabalho e da vida Escravidão e trabalho livre em
social em diferentes sociedades e diferentes temporalidades e
períodos, com destaque para as espaços (Roma Antiga, Europa
relações entre senhores e servos. medieval e África);
(EF06HI17) Diferenciar Lógicas comerciais na
escravidão, servidão e trabalho Antiguidade romana e no mundo
Trabalho e formas de livre no mundo antigo. medieval.
organização social e cultural (EF06HI18) Analisar o papel da
religião cristã na cultura e nos O papel da religião cristã, dos
modos de organização social no mosteiros e da cultura na Idade
período medieval. Média.
(EF06HI19) Descrever e analisar
os diferentes papéis sociais das O papel da mulher na Grécia e em
mulheres no mundo antigo e nas Roma, e no período medieval.
sociedades medievais.

7º ANO - HISTÓRIA
Unidades temáticas Habilidades Objetos de conhecimento
(REF*) Evidenciar a importância do
conhecimento sobre a História A construção da ideia de
para melhor compreender a própria modernidade e seus impactos na
vida e a vida das demais pessoas concepção de História;
que compõem a sociedade atual e A ideia de “Novo Mundo” ante o
em diferentes épocas e lugares. Mundo Antigo: permanências e
(NOVA*) Distinguir meios e formas rupturas de saberes e práticas na
de apropriação do conhecimento emergência do mundo moderno.
histórico por meio de fontes
históricas legítimas
academicamente e suas
possibilidades de interpretação;
(NOVA*) Raciocinar criticamente
acerca de informações não
O mundo moderno e a conexão
científicas e que se propõem
entre sociedades africanas,
verdadeiras acerca da História
americanas e europeias
sobre os diferentes tempos
históricos, épocas, lugares e
indivíduos.
(NOVA*) Saber analisar diferentes
mídias, assim como fontes
tradicionais tal como mapas,
gravuras, imagens, quadros e
tabelas, e contextualizá-los na
vivência atual e em vista dos
desdobramentos histórico-sociais,
assim como interpretar
informações coletadas em textos
historiográficos e/ou documentos
escritos e visuais da atualidade e
de diferentes épocas históricas.
276

7º ANO - HISTÓRIA
Unidades temáticas Habilidades Objetos de conhecimento
(REF*) Interpretar informações
coletadas em textos
historiográficos e/ou documentos
escritos e visuais da atualidade e
de diferentes épocas históricas.
(REF*) Compreender como se
manifestam as diferentes formas
de poder nas sociedades antigas e
medievais ao longo da história;
(REF*) Distinguir o modo de
produção escravista do mundo
antigo do modo de produção servil
da Europa medieval;
(EF07HI01) Explicar o significado
de “modernidade” e suas lógicas
de inclusão e exclusão, com base
em uma concepção europeia.
(EF07HI02) Identificar conexões e
interações entre as sociedades do A construção da ideia de
Novo Mundo, da Europa, da África modernidade e seus impactos na
e da Ásia no contexto das concepção de História.
navegações e indicar a A ideia de “Novo Mundo” ante o
complexidade e as interações que Mundo Antigo: permanências e
ocorrem nos Oceanos Atlântico, rupturas de saberes e práticas na
Índico e Pacífico. emergência do mundo moderno;
(EF07HI03) Identificar aspectos e
processos específicos das
sociedades africanas e americanas
Saberes dos povos africanos e
antes da chegada dos europeus,
pré-colombianos expressos na
com destaque para as formas de
cultura material e imaterial.
organização social e o
desenvolvimento de saberes e
técnicas.
(EF07HI04) Identificar as principais
Humanismos: uma nova visão de
características dos Humanismos e
ser humano e de mundo;
dos Renascimentos e analisar
Renascimentos artísticos e
seus significados.
culturais.
(EF07HI05) Identificar e relacionar
Humanismos, Renascimentos e
as vinculações entre as reformas
o Novo Mundo Reformas religiosas: a cristandade
religiosas e os processos culturais
fragmentada.
e sociais do período moderno na
Europa e na América.
(EF07HI06) Comparar as
navegações no Atlântico e no As descobertas científicas e a
Pacífico entre os séculos XIV e expansão marítima.
XVI.
(EF07HI07) Descrever os
processos de formação e
A formação e o funcionamento das
consolidação das monarquias e
monarquias europeias: a lógica da
A organização do poder e as suas principais características com
centralização política e os conflitos
dinâmicas do mundo colonial vistas à compreensão das razões
na Europa;
americano da centralização política.
(EF07HI08) Descrever as formas A conquista da América e as
de organização das sociedades formas de organização política dos
americanas no tempo da conquista indígenas e europeus: conflitos,
com vistas à compreensão dos dominação e conciliação.
277

7º ANO - HISTÓRIA
Unidades temáticas Habilidades Objetos de conhecimento
mecanismos de alianças,
confrontos e resistências.
(EF07HI09) Analisar os diferentes
impactos da conquista europeia da
América para as populações
ameríndias e identificar as formas
de resistência.
(EF07HI10) Analisar, com base em
documentos históricos, diferentes
interpretações sobre as dinâmicas
das sociedades americanas no
período colonial.
(EF07HI11) Analisar a formação A estruturação dos vice-reinos nas
histórico-geográfica do território da Américas;
América portuguesa por meio de Resistências indígenas, invasões e
mapas históricos. expansão na América portuguesa.
(NOVA*) Identificar as matrizes
indígenas, africanas e europeias
do povo brasileiro.
(EF07HI12) Identificar a
distribuição territorial da população
brasileira em diferentes épocas,
considerando a diversidade étnico-
racial e étnico-cultural (indígena,
africana, europeia e asiática).
(NOVA*) Compreender as relações
de exclusão historicamente
constituídas no processo de
formação da sociedade brasileira
em prejuízo das minorias e em
benefício do patriarcado, da
heteronormatividade, da
branquitude e dos privilégios
sociais de poucos sobre a maioria
populacional.
(REF) Analisar a contribuição dos
povos indígenas na formação
sociocultural, econômica e étnica
na América.
(EF07HI13) Caracterizar a ação
dos europeus e suas lógicas
mercantis visando ao domínio no
mundo atlântico. As lógicas mercantis e o domínio
(EF07HI14) Descrever as europeu sobre os mares e o
dinâmicas comerciais das contraponto Oriental;
sociedades americanas e africanas
e analisar suas interações com
Lógicas comerciais e mercantis
outras sociedades do Ocidente e
da modernidade
do Oriente.
(EF07HI15) Discutir o conceito de
As lógicas internas das sociedades
escravidão moderna e suas
africanas.
distinções em relação ao
As formas de organização das
escravismo antigo e à servidão
sociedades ameríndias.
medieval.
A escravidão moderna e o tráfico
(REF) Compreender os fatores de
de escravizados;
escravização dos africanos e o
processo de obtenção dessa mão
278

7º ANO - HISTÓRIA
Unidades temáticas Habilidades Objetos de conhecimento
de obra;
(REF) Identificar as características
políticas da colonização
portuguesa;
(REF*) Conceituar colonização e
pacto colonial;
(REF) Caracterizar a posse e a
propriedade da terra;
(REF) Compreender a diversidade
da economia colonial;
(REF) Analisar as relações de
trabalho e poder nas sociedades
coloniais;
(REF) Reconhecer a presença de
alguns elementos do passado
regional no presente;
(REF) Examinar a história da
localidade, estabelecendo
conexões entre a experiência atual
e a trajetória histórica tanto local
quanto regional, nacional e global.
(REF) Reconhecer as várias
formas de resistência praticada
pelos escravos;
(EF07HI16) Analisar os
mecanismos e as dinâmicas de
comércio de escravizados em suas
diferentes fases, identificando os
agentes responsáveis pelo tráfico e
as regiões e zonas africanas de
procedência dos escravizados.
(EF07HI17) Discutir as razões da
passagem do mercantilismo para o A emergência do capitalismo.
capitalismo.
(REF) Identificar os diferentes
grupos étnicos e sua influência na
formação cultural brasileira;

8º ANO - HISTÓRIA
Unidades temáticas Habilidades Objetos de conhecimento
(REF*) Evidenciar a importância do
conhecimento sobre a História A questão do iluminismo e da
para melhor compreender a própria ilustração.
vida e a vida das demais pessoas
que compõem a sociedade atual e
em diferentes épocas e lugares.
O mundo contemporâneo: o
(NOVA*) Distinguir meios e formas
Antigo Regime em crise
de apropriação do conhecimento
histórico por meio de fontes
históricas legítimas
academicamente e suas
possibilidades de interpretação;
(NOVA*) Raciocinar criticamente
acerca de informações não
279

8º ANO - HISTÓRIA
Unidades temáticas Habilidades Objetos de conhecimento
científicas e que se propõem
verdadeiras acerca da História
sobre os diferentes tempos
históricos, épocas, lugares e
indivíduos.
(NOVA*) Saber analisar diferentes
mídias, assim como fontes
tradicionais tal como mapas,
gravuras, imagens, quadros e
tabelas, e contextualizá-los na
vivência atual e em vista dos
desdobramentos histórico-sociais,
assim como interpretar
informações coletadas em textos
historiográficos e/ou documentos
escritos e visuais da atualidade e
de diferentes épocas históricas.
(REF*) Interpretar informações
coletadas em textos
historiográficos e/ou documentos
escritos e visuais da atualidade e
de diferentes épocas históricas.
(EF08HI01) Identificar os principais
aspectos conceituais do iluminismo
e do liberalismo e discutir a relação
entre eles e a organização do
mundo contemporâneo.
(EF08HI02) Identificar as
particularidades político-sociais da
As revoluções inglesas e os
Inglaterra do século XVII e analisar
princípios do liberalismo.
os desdobramentos posteriores à
Revolução Gloriosa.
(EF08HI03) Analisar os impactos
Revolução Industrial e seus
da Revolução Industrial na
impactos na produção e circulação
produção e circulação de povos,
de povos, produtos e culturas.
produtos e culturas.
(EF08HI04) Identificar e relacionar
os processos da Revolução Revolução Francesa e seus
Francesa e seus desdobramentos desdobramentos.
na Europa e no mundo.
(EF08HI05) Explicar os
movimentos e as rebeliões da
América portuguesa, articulando as Rebeliões na América portuguesa:
temáticas locais e suas interfaces as conjurações mineira e baiana.
com processos ocorridos na
Europa e nas Américas.
(EF08HI06) Aplicar os conceitos de
Estado, nação, território, governo e Independência dos Estados Unidos
país para o entendimento de da América;
conflitos e tensões. Independências na América
Os processos de independência (EF08HI07) Identificar e espanhola:
nas Américas contextualizar as especificidades • A revolução dos escravizados em
dos diversos processos de São Domingo e seus múltiplos
independência nas Américas, seus significados e desdobramentos: o
aspectos populacionais e suas caso do Haiti;
conformações territoriais. Os caminhos até a independência
(EF08HI08) Conhecer o ideário do Brasil.
280

8º ANO - HISTÓRIA
Unidades temáticas Habilidades Objetos de conhecimento
dos líderes dos movimentos
independentistas e seu papel nas
revoluções que levaram à
independência das colônias
hispano-americanas.
(EF08HI09) Conhecer as
características e os principais
pensadores do Pan-americanismo.
(EF08HI10) Identificar a Revolução
de São Domingo como evento
singular e desdobramento da
Revolução Francesa e avaliar suas
implicações.
(REF) Identificar as características
do Brasil na virada do século XVIII
para o XIX;
(EF08HI11) Identificar e explicar
os protagonismos e a atuação de
diferentes grupos sociais e étnicos
nas lutas de independência no
Brasil, na América espanhola e no
Haiti.
(EF08HI12) Caracterizar a
organização política e social no
Brasil desde a chegada da Corte
portuguesa, em 1808, até 1822 e
seus desdobramentos para a
história política brasileira.
(EF08HI13) Analisar o processo de
independência em diferentes
países latino-americanos e
comparar as formas de governo
neles adotadas.
(EF08HI14) Discutir a noção da
tutela dos grupos indígenas e a A tutela da população indígena, a
participação dos negros na escravidão dos negros e a tutela
sociedade brasileira do final do dos egressos da escravidão.
período colonial, identificando
permanências na forma de
preconceitos, estereótipos e
violências sobre as populações
indígenas e negras no Brasil e nas
Américas.
(EF08HI15) Identificar e analisar o Brasil: Primeiro Reinado;
equilíbrio das forças e os sujeitos O Período Regencial e as
envolvidos nas disputas políticas contestações ao poder central;
durante o Primeiro e o Segundo O Brasil do Segundo Reinado:
Reinado. política e economia:
(EF08HI16) Identificar, comparar e • A Lei de Terras e seus
O Brasil no século XIX analisar a diversidade política, desdobramentos na política do
social e regional nas rebeliões e Segundo Reinado;
nos movimentos contestatórios ao • Territórios e fronteiras: a Guerra
poder centralizado. do Paraguai.
(EF08HI17) Relacionar as
transformações territoriais, em
razão de questões de fronteiras,
com as tensões e conflitos durante
281

8º ANO - HISTÓRIA
Unidades temáticas Habilidades Objetos de conhecimento
o Império.
(REF*) Analisar o avanço das
ideias liberais no Brasil.
(EF08HI18) Identificar as questões
internas e externas sobre a
atuação do Brasil na Guerra do
Paraguai e discutir diferentes
versões sobre o conflito.
(EF08HI19) Formular
questionamentos sobre o legado
da escravidão nas Américas, com
base na seleção e consulta de
fontes de diferentes naturezas.
O escravismo no Brasil do século
(EF08HI20) Identificar e relacionar
XIX: plantations e revoltas de
aspectos das estruturas sociais da
escravizados, abolicionismo e
atualidade com os legados da
políticas migratórias no Brasil
escravidão no Brasil e discutir a
Imperial.
importância de ações afirmativas.
(REF*) Estabelecer a relação entre
o fim da escravidão e a
marginalização do negro na cidade
de Ribeirão Preto;
(EF08HI21) Identificar e analisar as
Políticas de extermínio do indígena
políticas oficiais com relação ao
durante o Império.
indígena durante o Império.
(EF08HI22) Discutir o papel das
A produção do imaginário nacional
culturas letradas, não letradas e
brasileiro: cultura popular,
das artes na produção das
representações visuais, letras e o
identidades no Brasil do século
Romantismo no Brasil.
XIX.
(EF08HI23) Estabelecer relações
causais entre as ideologias raciais
Nacionalismo, revoluções e as
e o determinismo no contexto do
novas nações europeias.
imperialismo europeu e seus
impactos na África e na Ásia.
(EF08HI24) Reconhecer os
principais produtos, utilizados
pelos europeus, procedentes do
continente africano durante o
imperialismo e analisar os
impactos sobre as comunidades
locais na forma de organização e
Configurações do mundo no exploração econômica.
século XIX (REF) Entender os movimentos Uma nova ordem econômica: as
revolucionários dos séculos XIX na demandas do capitalismo industrial
Europa, quanto a suas motivações, e o lugar das economias africanas
reivindicações e ideias; e asiáticas nas dinâmicas globais.
(REF*) Compreender a história das
ideias socialistas para entender
seus conceitos.
(REF*) Compreender a história e
as principais características do
movimento anarquista.
(REF) Comparar a luta operária de
ontem e de hoje;
(EF08HI25) Caracterizar e Os Estados Unidos da América e a
contextualizar aspectos das América Latina no século XIX.
282

8º ANO - HISTÓRIA
Unidades temáticas Habilidades Objetos de conhecimento
relações entre os Estados Unidos
da América e a América Latina no
século XIX.
(EF08HI26) Identificar e
contextualizar o protagonismo das O imperialismo europeu e a
populações locais na resistência partilha da África e da Ásia.
ao imperialismo na África e Ásia.
(EF08HI27) Identificar as tensões e
os significados dos discursos Pensamento e cultura no século
civilizatórios, avaliando seus XIX: darwinismo e racismo.
impactos negativos para os povos O discurso civilizatório nas
indígenas originários e as Américas, o silenciamento dos
populações negras nas Américas. saberes indígenas e as formas de
(REF) Identificar as relações de integração e destruição de
poder, estabelecidas no município comunidades e povos indígenas;
e com os demais centros regionais A resistência dos povos e
em diferentes tempos; comunidades indígenas diante da
(REF) Reconhecer as relações ofensiva civilizatória.
sociais, econômicas, políticas e
culturais que o município
estabelece ou estabeleceu com
outras localidades, no presente e
no passado;
(REF) Identificar na localidade os
elementos que constituem e
compõem o patrimônio material
(arquitetura, obras de arte,
monumentos) e imaterial: festas,
danças, culinária, etc.);
(REF) Conhecer os processos
pelos quais certos lugares da
cidade se tornaram referências
para a comunidade (pontos
turísticos, museus, monumentos,
parques, prédios, praças, bairros,
etc.);
(REF) Distinguir os conceitos de
patrimônio material e imaterial;
(REF) Comparar os registros da
memória obtidos nos relatos com
outros registros históricos sobre o
bairro ou sobre a construção e
expansão da cidade;

9º ANO - HISTÓRIA
Objetos de
Unidades temáticas Habilidades
conhecimento
(REF*) Evidenciar a importância Experiências republicanas e
O nascimento da República no do conhecimento sobre a História práticas autoritárias: as tensões e
Brasil e os processos para melhor compreender a disputas do mundo
283

9º ANO - HISTÓRIA
Objetos de
Unidades temáticas Habilidades
conhecimento
históricos até a metade do própria vida e a vida das demais contemporâneo;
século XX pessoas que compõem a A proclamação da República e
sociedade atual e em diferentes seus primeiros desdobramentos.
épocas e lugares.
(NOVA*) Distinguir meios e
formas de apropriação do
conhecimento histórico por meio
de fontes históricas legítimas
academicamente e suas
possibilidades de interpretação;
(NOVA*) Raciocinar criticamente
acerca de informações não
científicas e que se propõem
verdadeiras acerca da História
sobre os diferentes tempos
históricos, épocas, lugares e
indivíduos.
(NOVA*) Saber analisar diferentes
mídias, assim como fontes
tradicionais tal como mapas,
gravuras, imagens, quadros e
tabelas, e contextualizá-los na
vivência atual e em vista dos
desdobramentos histórico-sociais,
assim como interpretar
informações coletadas em textos
historiográficos e/ou documentos
escritos e visuais da atualidade e
de diferentes épocas históricas.
(REF*) Interpretar informações
coletadas em textos
historiográficos e/ou documentos
escritos e visuais da atualidade e
de diferentes épocas históricas.
(EF09HI01) Descrever e
contextualizar os principais
aspectos sociais, culturais,
econômicos e políticos da
emergência da República no
Brasil.
(EF09HI02) Caracterizar e
compreender os ciclos da história
republicana, identificando
particularidades da história local e
regional até 1954.
(EF09HI03) Identificar os
mecanismos de inserção dos A questão da inserção dos negros
negros na sociedade brasileira no período republicano do pós-
pós-abolição e avaliar os seus abolição;
resultados. Os movimentos sociais e a
imprensa negra: a cultura afro-
(EF09HI04) Discutir a importância brasileira como elemento de
da participação da população resistência e superação das
negra na formação econômica, discriminações.
política e social do Brasil.
(EF09HI05) Identificar os
processos de urbanização e Primeira República e suas
284

9º ANO - HISTÓRIA
Objetos de
Unidades temáticas Habilidades
conhecimento
modernização da sociedade características;
brasileira e avaliar suas Contestações e dinâmicas da vida
contradições e impactos na região cultural no Brasil entre 1900 e
em que vive. 1930.
(EF09HI06) Identificar e discutir o
papel do trabalhismo como força O período varguista e suas
política, social e cultural no Brasil, contradições;
em diferentes escalas (nacional, A emergência da vida urbana e a
regional, cidade, comunidade). segregação espacial;
O trabalhismo e seu protagonismo
político.
(EF09HI07) Identificar e explicar,
em meio a lógicas de inclusão e A questão indígena durante a
exclusão, as pautas dos povos República (até 1964).
indígenas, no contexto
republicano (até 1964), e das
populações afrodescendentes.
(EF09HI08) Identificar as
transformações ocorridas no Anarquismo e protagonismo
debate sobre as questões da feminino.
diversidade no Brasil durante o
século XX e compreender o
significado das mudanças de
abordagem em relação ao tema.
(EF09HI09) Relacionar as
conquistas de direitos políticos,
sociais e civis à atuação de
movimentos sociais.
(EF09HI10) Identificar e relacionar
as dinâmicas do capitalismo e O mundo em conflito: a Primeira
suas crises, os grandes conflitos Guerra Mundial A questão da
mundiais e os conflitos Palestina;
vivenciados na Europa. A Revolução Russa;
(EF09HI11) Identificar as A crise capitalista de 1929.
especificidades e os
desdobramentos mundiais da
Revolução Russa e seu
significado histórico.
(EF09HI12) Analisar a crise
capitalista de 1929 e seus
desdobramentos em relação à
economia global.
(EF09HI13) Descrever e
Totalitarismos e conflitos contextualizar os processos da A emergência do fascismo e do
mundiais emergência do fascismo e do nazismo;
nazismo, a consolidação dos A Segunda Guerra Mundial;
estados totalitários e as práticas Judeus e outras vítimas do
de extermínio (como o holocausto;
holocausto).
(EF09HI14) Caracterizar e discutir
as dinâmicas do colonialismo no O colonialismo na África;
continente africano e asiático e as As guerras mundiais, a crise do
lógicas de resistência das colonialismo e o advento dos
populações locais diante das nacionalismos africanos e
questões internacionais. asiáticos.
(EF09HI15) Discutir as
285

9º ANO - HISTÓRIA
Objetos de
Unidades temáticas Habilidades
conhecimento
motivações que levaram à criação A Organização das Nações
da Organização das Nações Unidas (ONU) e a questão dos
Unidas (ONU) no contexto do pós- Direitos Humanos.
guerra e os propósitos dessa
organização.
(EF09HI16) Relacionar a Carta
dos Direitos Humanos ao
processo de afirmação dos
direitos fundamentais e de defesa
da dignidade humana, valorizando
as instituições voltadas para a
defesa desses direitos e para a
identificação dos agentes
responsáveis por sua violação.
(EF09HI17) Identificar e analisar
processos sociais, econômicos, O Brasil da era JK e o ideal de
culturais e políticos do Brasil a uma nação moderna: a
partir de 1946. urbanização e seus
(EF09HI18) Descrever e analisar desdobramentos em um país em
as relações entre as transformação.
transformações urbanas e seus
impactos na cultura brasileira
entre 1946 e 1964 e na produção
das desigualdades regionais e
sociais.
(EF09HI19) Identificar e
compreender o processo que Os anos 1960: revolução cultural?
resultou na ditadura civil-militar no A ditadura civil-militar e os
Brasil e discutir a emergência de processos de resistência;
questões relacionadas à memória As questões indígena e negra e a
e à justiça sobre os casos de ditadura.
violação dos direitos humanos.
(EF09HI20) Discutir os processos
de resistência e as propostas de
reorganização da sociedade
brasileira durante a ditadura civil-
Modernização, ditadura civil- militar.
militar e redemocratização: o (EF09HI21) Identificar e relacionar
Brasil após 1946 as demandas indígenas e
quilombolas como forma de
contestação ao modelo
desenvolvimentista da ditadura.
(EF09HI22) Discutir o papel da
mobilização da sociedade O processo de redemocratização;
brasileira do final do período A Constituição de 1988 e a
ditatorial até a Constituição de emancipação das cidadanias
1988. (analfabetos, indígenas, negros,
(EF09HI23) Identificar direitos jovens etc.);
civis, políticos e sociais expressos A história recente do Brasil:
na Constituição de 1988 e transformações políticas,
relacioná-los à noção de econômicas, sociais e culturais de
cidadania e ao pacto da 1989 aos dias atuais;
sociedade brasileira de combate a Os protagonismos da sociedade
diversas formas de preconceito, civil e as alterações da sociedade
como o racismo. brasileira;
(EF09HI24) Analisar as
transformações políticas, A questão da violência contra
286

9º ANO - HISTÓRIA
Objetos de
Unidades temáticas Habilidades
conhecimento
econômicas, sociais e culturais de populações marginalizadas;
1989 aos dias atuais, identificando O Brasil e suas relações
questões prioritárias para a internacionais na era da
promoção da cidadania e dos globalização.
valores democráticos.
(EF09HI25) Relacionar as
transformações da sociedade
brasileira aos protagonismos da
sociedade civil após 1989.
(EF09HI26) Discutir e analisar as
causas da violência contra
populações marginalizadas
(negros, indígenas, mulheres,
homossexuais, camponeses,
pobres etc.) com vistas à tomada
de consciência e à construção de
uma cultura de paz, empatia e
respeito às pessoas.
(EF09HI27) Relacionar aspectos
das mudanças econômicas,
culturais e sociais ocorridas no
Brasil a partir da década de 1990
ao papel do País no cenário
internacional na era da
globalização.
(EF09HI28) Identificar e analisar
aspectos da Guerra Fria, seus A Guerra Fria: confrontos de dois
principais conflitos e as tensões modelos políticos;
geopolíticas no interior dos blocos A Revolução Chinesa e as
liderados por soviéticos e tensões entre China e Rússia;
estadunidenses. A Revolução Cubana e as
tensões entre Estados Unidos da
América e Cuba.
(EF09HI29) Descrever e analisar
as experiências ditatoriais na As experiências ditatoriais na
América Latina, seus América Latina.
procedimentos e vínculos com o
poder, em nível nacional e
internacional, e a atuação de
movimentos de contestação às
ditaduras.
A história recente
(REF) Reconhecer os processos
de lutas sociais formadores de
identidades étnicos- raciais e
valorizadoras do patrimônio e da
herança sociocultural brasileira;
(REF) Identificar propostas que
reconheçam a importância do
patrimônio étnico-cultural
reconhecendo suas
manifestações e representações
em diferentes sociedades;
(REF) Identificar as relações de
poder, estabelecidas no município
e com os demais centros
regionais em diferentes tempos;
(REF) Reconhecer relações
287

9º ANO - HISTÓRIA
Objetos de
Unidades temáticas Habilidades
conhecimento
sociais, econômicas, políticas e
culturais que o município
estabelece ou estabeleceu com
outras localidades, no presente e
no passado;
(REF) Identificar na localidade os
elementos que constituem e
compõem o patrimônio material
(arquitetura, obras de arte,
monumentos) e imaterial: festas,
danças, culinária, etc.);
(REF) Conhecer os processos
pelos quais certos lugares da
cidade se tornaram referências
para a comunidade (pontos
turísticos, museus, monumentos,
parques, prédios, praças, bairros,
etc.);
(EF09HI30) Comparar as
características dos regimes
ditatoriais latino-americanos, com
especial atenção para a censura
política, a opressão e o uso da
força, bem como para as reformas
econômicas e sociais e seus
impactos.
(EF09HI31) Descrever e avaliar
os processos de descolonização Os processos de descolonização
na África e na Ásia. na África e na Ásia.
(EF09HI32) Analisar mudanças e
permanências associadas ao O fim da Guerra Fria e o processo
processo de globalização, de globalização;
considerando os argumentos dos Políticas econômicas na América
movimentos críticos às políticas Latina.
globais.
(EF09HI33) Analisar as
transformações nas relações
políticas locais e globais geradas
pelo desenvolvimento das
tecnologias digitais de informação
e comunicação.
(EF09HI34) Discutir as
motivações da adoção de
diferentes políticas econômicas na
América Latina, assim como seus
impactos sociais nos países da
região.
(EF09HI35) Analisar os aspectos
relacionados ao fenômeno do Os conflitos do século XXI e a
terrorismo na contemporaneidade, questão do terrorismo;
incluindo os movimentos Pluralidades e diversidades
migratórios e os choques entre identitárias na atualidade;
diferentes grupos e culturas. As pautas dos povos indígenas no
(EF09HI36) Identificar e discutir século XXI e suas formas de
as diversidades identitárias e seus inserção no debate local, regional,
significados históricos no início do nacional e internacional.
século XXI, combatendo qualquer
288

9º ANO - HISTÓRIA
Objetos de
Unidades temáticas Habilidades
conhecimento
forma de preconceito e violência.

3.1.7 Língua Inglesa


A dimensão que a Língua Inglesa ocupa no mundo contemporâneo é
superlativa em todos os aspectos das atividades humanas. O British Council–
instituição pública do Reino Unido cuja missão é difundir o conhecimento da Língua
Inglesa e sua cultura por meio de atividades educativas – aponta que dois bilhões de
pessoas no mundo todo usam o Inglês com um propósito específico. Esse número
corresponde a uma em cada quatro pessoas. De acordo com o documento The
English Effect, publicado pelo British Council em 2013, os principais usuários da
Língua Inglesa são os cidadãos economicamente ativos, os líderes e as pessoas
influentes de vários segmentos, os administradores do mundo dos negócios, os
jovens e os políticos. Todas essas pessoas estão falando umas com as outras em
Inglês, que hoje pode ser considerado o “sistema operacional” da comunicação
global.
A expansão da Língua Inglesa foi uma consequência do crescimento
comercial, político, militar, industrial e científico dos países anglófonos. Até quase
nas duas últimas décadas do século XX, os falantes da Língua Inglesa precisavam
atravessar barreiras físicas e percorrer distâncias para chegar a outros lugares. A
tecnologia e principalmente os meios eletrônicos de comunicaçãopermitiram que o
Inglês transpusesseesses limites e eliminasse essas distâncias.
É notável o impacto que a Língua Inglesa e a tecnologia, sobretudo a
internet, têm na inclusão social no mundo globalizado em que se vive. Finardi et al
(2013) afirmam que o Inglês e a internet são “linguagens de acesso à informação e,
por conseguinte, de inclusão social” e também de “sobrevivência”:

Quem fala Inglês e tem acesso à internet pode buscar uma infinidade de
informações, tornando-se, assim, cada vez mais incluído socialmente como
cidadão. O acesso à informação disponível (em sua maior parte em Inglês)
na internet torna o usuário autônomo no processo de uso e transformação
da informação em conhecimento. (FINARDI et al., 2013, p. 194)

Diante da importante e necessária parte que a Língua Inglesa ocupa no


cenário da comunicação entre as pessoas e da difusão da informação em escala
289

planetária, a Rede Municipal de Educação da Prefeitura de Ribeirão Preto oferece,


em seu currículo, esse idioma a partir do primeiro ano do Ensino Fundamental, para
que os estudantes possam exercer, com dignidade e igualdade, seus direitos e
deveres de cidadãos.
A Língua Inglesa e a Língua Francesa (apoiadas no importante papel que
assumiam nas relações comerciais que Portugal mantinha com a Inglaterra e com a
França) foram implantadas no currículo escolar brasileiro em 1809, por um decreto
de D. João VI. Para que os estudantes da época pudessem compreender as
manifestações orais e escritas do Inglês e do Francês, aplicava-se uma extensão do
método usado no ensino do Grego e do Latim, que tinha como focos a análise dos
aspectos gramaticais da língua e a tradução. Fatores históricos, econômicos e
culturais concorreram para que a Língua Inglesa fosse progressivamente ganhando
espaço e se tornasse a principal língua estrangeira ensinada nas escolas.
Em pouco mais de duzentos anos, o ensino de Inglês, nas escolas
brasileiras, sofreu alterações. Ao longo dos anos, a legislação federal, voltada para a
área da Educação, ora defendia a obrigatoriedade de uma língua estrangeira no
ensino básico, ora enfraquecia esse componente curricular, tornando-o uma
disciplina complementar ou optativa. A Lei de Diretrizes e Bases de 1996, no
parágrafo quinto de seu Artigo 26, orienta:

Na parte diversificada do currículo será incluído, obrigatoriamente, a partir


da quinta série, o ensino de pelo menos uma língua estrangeira moderna,
cuja escolha ficará a cargo da comunidade escolar, dentro das
possibilidades da instituição. (BRASIL, 1996)

Os Parâmetros Curriculares Nacionais (1998) e as Diretrizes


Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica (2011) estabeleceram a
inclusão obrigatória de pelo menos uma língua estrangeira moderna no currículo
acadêmico nos quatro anos finais do Ensino Fundamental. Os Parâmetros
Curriculares Nacionais já apontavam o Inglês como a língua mais usada “no mundo
dos negócios” e no meio acadêmico internacional e entendiam que o aprendizado
desse idioma “deve centrar-se no engajamento discursivo do aprendiz, ou seja, em
sua capacidade de se engajar eengajar outros no discurso de modo a poder agir no
mundo social.” Observa-se, assim, a preocupação desse documento com a função
social da Língua Inglesa. A última publicação da BNCC, em 2017, traz os
290

conhecimentos essenciais de Língua Inglesa que todo estudante precisa adquirir em


qualquer lugar do Brasil, reconhecendo assim, que o Inglês é, hoje, a língua
estrangeira que, de fato, possibilita o engajamento dos indivíduos em “um mundo
social cada vez mais globalizado e plural”.

Dificilmente qualquer outra área da educação terá criado tantos métodos de


ensino como a área de línguas: historicamente temos dezenas, se não
centenas de diferentes propostas de como a L2 deve ser ensinada, fruto
provável da insatisfação gerada pelos diferentes métodos. (LAFFE, 2012, p.
393).

Laffe (2012) observou que não foram poucas as mudanças que ocorreram
no ensino de línguas estrangeiras no Brasil e no mundo ao longo dos anos. A
análise do histórico do ensino de Língua Inglesa mostra que o papel do estudo da
gramática como um fim foi se diluindo, ao mesmo tempo em que as práticas de
oralidade foram conquistando seu devido destaque.
Os currículos escolares brasileiros, até as três primeiras décadas do século
XX, ainda viam as línguas clássicas, principalmente o latim, como prestigiosas;
assim, o método usado nas escolas para o ensino do latim, o Método da Gramática
e Tradução, era também empregado no ensino da Língua Francesa e da Língua
Inglesa, que compunham o quadro das línguas estrangeiras modernas. Nesse
método, os estudantes aprendiam somente as regras gramaticais e praticavam a
tradução. Acreditava-se que essas atividades, isto é, a tradução e o conhecimento
teórico da gramática, seriam suficientes para que se dominasse o Inglês.
Por não formar estudantes com habilidades comunicativas em língua
estrangeira, o Método da Gramática e Tradução foi abolido. A reação a esse antigo
método aconteceu em 1931, com a Reforma Francisco Campos, que, com novas
diretrizes, reestruturou o sistema educacional no Brasil. O Artigo 1º do Decreto
20.833, de 21 de dezembro de 1931, estabelece, para o ensino das “línguas vivas
estrangeiras”, o chamado Método Direto. No panorama que traça sobre os diferentes
métodos de ensino de Língua Inglesa, Diane Larsen-Freeman (2011) afirma que, no
Método Direto, o processo de ensino e aprendizagem se dá na própria língua-alvo;
para entender palavras e expressões, os estudantes devem recorrer a associações,
e nunca a traduções, uma vez que o uso da língua materna não é permitido nesse
método. Larsen-Freeman também aponta que, no Método Direto, é necessário que
os processos cognitivos aconteçam na própria língua estrangeiratão logo seja
291

possível, para que o vocabulário seja naturalmente incorporado ao repertório do


aprendiz por meio da exposição de palavras e expressões contextualizadas e para
que as estruturas gramaticais sejam assimiladas de forma indutiva e independente
da língua materna.
Na última metade do século XX, imersos em conflitos políticos mundiais, os
Estados Unidos viram a urgência em treinar seus soldados em línguas consideradas
“exóticas”, como o Japonês e o Chinês. Foi necessário que se criasse um método
para que os soldados dominassem esses idiomas rápida e eficientemente. Esse foi o
início do desenvolvimento do Método Audiolingual, no qual os estudantesdevem ser
expostos a construções canônicas e à pronúncia padrão da Língua Inglesa.
Segundo os princípios desse método, os estudantes, ao “imitarem” as estruturas e
os sons modelares, memorizando-os e repetindo-os, conseguem ter o domínio do
idioma. Corrigir os desvios do Inglês padrão é um dos principais objetivos do
professor. Dörthe Uphoff (2008) explica as características do Método Audiolingual,
que foi fortemente influenciado pelo movimento behaviorista:

As principais inovações diziam respeito ao fundamento teórico do novo


método. Ele se baseava no behaviorismo, que enxergava a aprendizagem
como um processo de imitação e repetição mecânica. O aluno era
incentivado a associar um estímulo auditivo a imagens sugestivas e tentar
reproduzir o que ouvia sem se preocupar com a estrutura gramatical ou o
significado exato das palavras. Via-se o desempenho linguístico como um
comportamento a ser automatizado por meio do hábito, exercitando os
famosos pattern drills, e não por meio da compreensão cognitiva. (UPHOFF,
2008, p. 12)

Outros métodos de menor abrangência seguiram-se aos três já expostos. A


partir de meados da década de 1970, começaram a surgir insatisfações em relação
ao Método Audiolingual (bem como aos métodos anteriores). Educadores e
linguistas contestavam o pouco ou o nenhum espaço reservado para manifestações
autênticas de linguagem, para atividades que realmente tivessem relevância e
propósito para os estudantes. Nesse cenário, gerada por contribuições das áreas da
Sociolinguística, da Pragmática e da Análise do Discurso, nasce a Abordagem (e
não método) Comunicativa no ensino de línguas. Muitos são os teóricos de renome
cujas ideias fizeram com que o uso e a função da língua formassem o foco dessa
abordagem, como, por exemplo, Stephen Krashen (1982), com suas cinco hipóteses
de aquisição de uma segunda língua; Henry Widdowson (1991), com suas teorias de
aprendizagem de segunda língua baseadas no contexto da comunicação e Lev
292

Vygotsky (2015), com sua teoria sociointeracionista acerca da aquisição do


conhecimento linguístico.
Sob a perspectiva da Abordagem Comunicativa, os aprendizes não
“treinam”, mas sim usam a língua em situações nas quais há a necessidade de obter
informação do interlocutor; a escolha de palavras, expressões e estruturas que
sejam adequadas para um enunciado e a resposta do interlocutor (Larsen-Freeman,
2011). Uma vez que a linguagem não pode ser dissociada do contexto sociocultural
no qual é produzida, os aprendizes de uma língua estrangeira devem também estar
prontos para um “diálogo intercultural” (Uphoff, 2008). A Abordagem comunicativa
defende que a capacidade de um indivíduo de se expressar efetivamente em outro
idioma está ligada não só à sua competência discursiva, mas também à sua
formação cultural.
Os importantes princípios da Abordagem Comunicativa podem ser
observados nas orientações do Quadro Europeu Comum de Referência para as
Línguas (2001), documento norteador para a elaboração de currículos e programas
de línguas nas escolas europeias:

[...] parte-se do princípio de que o aprendente da língua está em fase de se


tornar um utilizador da língua, de modo que a ambos se pode aplicar o
mesmo conjunto de categorias. Há que considerar, todavia, uma alteração
importante: o aprendente de uma língua e cultura segunda ou estrangeira
não deixa de ser competente na sua língua materna e na cultura que lhe
está associada. A nova competência também não é guardada à parte da
antiga. O aprendente não adquire pura e simplesmente dois modos de
actuar e de comunicar distintos e autónomos. O aprendente da língua torna-
se plurilíngue e desenvolve a interculturalidade. As competências
linguísticas e culturais respeitantes a uma língua são alteradas pelo
conhecimento de outra e contribuem para uma consciencialização, uma
capacidade e uma competência de realização interculturais. Permitem, ao
indivíduo, o desenvolvimento de uma personalidade mais rica e complexa,
uma maior capacidade de aprendizagem linguística e também uma maior
abertura a novas experiências culturais. (CONSELHO DA EUROPA, 2001,
p.73).

Por possibilitar o desenvolvimento de competências e habilidades que são


necessárias para que o indivíduo cumpra, de forma plena, ativa e cidadã, as
demandas do mundo em que vive, a Abordagem Comunicativa é, atualmente, a
linha mais adequada para o ensino de uma língua estrangeira, no nosso caso, a
Língua Inglesa.
A BNCC considerou o caráter de língua franca da Língua Inglesa na
elaboração das habilidades necessárias para que o estudante brasileiro possa
293

pertencer de fato a um mundo em que a comunicação vem, cada vez mais,


ultrapassando fronteiras. Ao adquirir a importante função social e política de ser o
sistema linguístico que garante a comunicação entre falantes de diferentes línguas
maternas, a Língua Inglesa tem sofrido um processo de desterritorialização para se
tornar uma língua que é de todos, como afirma a BNCC:

[...] ao assumir seu status de lingua franca – uma língua que se materializa
em usos híbridos, marcada pela fluidez e que se abre para a invenção de
novas formas de dizer, impulsionada por falantes pluri/multilíngues e suas
características multiculturais –, a língua inglesa torna-se um bem simbólico
para falantes do mundo todo. (BRASIL, 2017, p.244)

Ao se tornar, no mundo todo, o principal código pelo qual as pessoas que


têm diferentes línguas maternas usam para manter comunicação, a Língua Inglesa
ganhou novas configurações. O termo world englishesrepresenta as diversas
variedades linguísticas que surgiram em regiões diferentes daquelas em que o
Inglês não é a língua nativa dos falantes e que, hoje, são universalmente legítimas
para fins de comunicação. A Língua Inglesa, como língua franca, não é mais
somente um conjunto de regras e palavras presas aos ditames da norma padrão à
qual os falantes nativos da Inglaterra, por exemplo, obedecem em diversas
situações comunicativas. Os novos contornos que a Língua Inglesa adquiriu ao
longo do tempo nasceram da necessidade real que o mundo contemporâneo tem de
falar uma língua comum para se informar e para resolver problemas comuns.
A BNCC garante uma formação crítica e cidadã aos estudantes do Ensino
Fundamental, ratifica o caráter democrático da Língua Inglesa e inicia o movimento
de aceitação de formas diferentes de falar esse idioma ao propor habilidades de
escuta, fala, leitura e escrita adequadas a um idioma que tem o status de lingua
franca.
Aos seis anos, a criança já pode ser considerada uma usuária competente
da língua, uma vez quea aquisição de língua acontece de forma muito rápida na
infância. Considerando-se esse dado, acredita-se que, a partir do 1º ano do Ensino
Fundamental, a criança, já com habilidades linguísticas bem estabelecidas, pode
adquirir uma segunda língua com facilidade. Além disso, a literatura acadêmica
apresenta fortes evidências de que quanto mais cedo um indivíduo é exposto a uma
língua, mais competente ele será no domínio dessa língua.
O currículo de Língua Inglesa do 1º ao 3º Ano tem os seguintes objetivos:
294

 respeitar os direitos infantis de brincar, conviver, participar, explorar e


expressar-se no desenvolvimento das habilidades de escuta, fala e leitura;
 priorizar as práticas de linguagem oral;
 proporcionar um ambiente seguro para a aprendizagem;
 valorizar a identidade de cada criança e a diversidade em cada grupo;
 promover uma exposição gradual ao idioma;
 construir repertório cultural;
 oferecer situações reais de interação social;
 contribuir para o processo de letramento.
O currículo de Língua Inglesa do 4º e do 5º Ano contempla os objetivos
listados acima, ampliando as habilidades de leitura e já incluindo práticas relativas
às habilidades de escrita.
A exposição à Língua Inglesa nos cinco anos anteriores de escolaridade e o
início de uma fase de maior amadurecimento preparam os estudantes de 6º a 9º ano
para a ressignificação de conhecimentos previamente adquiridos e para o
desenvolvimento de habilidades linguísticas de maior complexidade. Esse novo
cenário torna possível que sejam estabelecidos, para os anos finais do Ensino
Fundamental, os seguintes objetivos:
 desenvolver habilidades de escuta, fala, leitura e escrita com crescente
autonomia;
 proporcionar um ambiente seguro para a aprendizagem;
 valorizar a identidade de cada estudante e a diversidade em cada grupo;
 ampliar o repertório cultural;
 oferecer situações reais de interação social;
 garantir liberdade de expressão.
Considerando a importância da articulação entre as competências gerais da
BNCC e as da área de Linguagem, elencam-se as seguintes competências
específicas para Língua Inglesa:

1. Identificar o lugar de si e o do outro em um mundo plurilíngue e


multicultural, refletindo, criticamente, sobre como a aprendizagem da língua
inglesa contribui para a inserção dos sujeitos no mundo globalizado,
inclusive no que concerne ao mundo do trabalho.
2. Comunicar-se na língua inglesa, por meio do uso variado de
linguagens em mídias impressas ou digitais, reconhecendo-a como
ferramenta de acesso ao conhecimento, de ampliação das perspectivas e
295

de possibilidades para a compreensão dos valores e interesses de outras


culturas e para o exercício do protagonismo social.
3. Identificar similaridades e diferenças entre a língua inglesa e a língua
materna/outras línguas, articulando-as a aspectos sociais, culturais e
identitários, em uma relação intrínseca entre língua, cultura e identidade.
4. Elaborar repertórios linguístico-discursivos da língua inglesa, usados
em diferentes países e por grupos sociais distintos dentro de um mesmo
país, de modo a reconhecer a diversidade linguística como direito e
valorizaros usos heterogêneos, híbridos e multimodais emergentes nas
sociedades contemporâneas.
5. Utilizar novas tecnologias, com novas linguagens e modos de
interação, para pesquisar, selecionar, compartilhar, posicionar-se e produzir
sentidos em práticas de letramento na língua inglesa, de forma ética, crítica
e responsável.
6. Conhecer diferentes patrimônios culturais, materiais e imateriais,
difundidos na língua inglesa, com vistas ao exercício da fruição e da
ampliação de perspectivas no contato com diferentes manifestações
artístico-culturais. (BRASIL, 2017, p. 244)

3.1.7.1 Organizador curricular de Língua Inglesa

1º ANO- INGLÊS
Eixos Habilidades Objetos de
Unidades temáticas
conhecimento
(EF01LI01) Conhecer
Convívio social: palavras
palavras e expressões
e expressões usadas em
usadas em saudações e
saudações e despedidas
despedidas (Hi, Hello,
(Hi, Hello, Goodmorning,
Good morning, Good
Goodafternoon, Bye,
afternoon, Bye, See
Seeyou).
you).
Compreensão oral (EF01LI02) Conhecer Rotinas de sala de aula:
palavras e expressões palavras e expressões
que indicam o início, o que indicam o início, o
desenvolvimento e o fim desenvolvimento e o fim
das atividades de uma das atividades de uma
aula (Let´s start, work in aula (Let´s start, work in
pairs, raise your hand, pairs, raise your hand,
listenrepeat). listenrepeat).
Linguagem oral
(EF01LI03) Participar de Interação discursiva:
atividades lúdicas que participação em
envolvam brincadeiras, brincadeiras, canções,
canções, rimas, trava- rimas, trava-línguas,
línguas e dança. dança; numerais
cardinais (um a dez); uso
de expressões
Produção oral empregadas para
informar o nome,
perguntar o nome dos
colegas, apresentar os
membros próximos da
família e identificar
nomes de animais e de
cores.
(EF01LI04) Apresentar-
se aos colegas,
informando o próprio
nome, por meio da
296

1º ANO- INGLÊS
Eixos Habilidades Objetos de
Unidades temáticas
conhecimento
mediação do professor.
(EF01LI05) Perguntar o
nome dos colegas, por
meio da mediação do
professor.
(EF01LI06) Empregar os
numerais cardinais (um a
dez) para informar a
quantidade de pessoas e
coisas em um
determinado lugar.
(EF01LI07) Apresentar
aos colegas os membros
próximos da família.
(EF01LI08) Participar de
atividades lúdicas que
envolvam a identificação
de animais.
(EF01LI09) Participar de
atividades lúdicas que
envolvam a identificação
das cores.
(EF01LI10) Reconhecer Reconhecimentos dos
os elementos da elementos da narrativa
Estratégias de leitura narrativa por meio de
histórias lidas pelo
professor.
Leitura
(EF01LI11) Reconhecer Reconhecimento de
contos de fadas contos de fadas.
Práticas de leitura contadas pelo professor
ou por meio de recursos
multimodais.
(EF01LI12) Empregar Construção de repertório
expressões formadas lexical: expressões
por pronome formadas por pronome
demonstrativo, verbo demonstrativo, verbo
tobe na terceira pessoa tobe na terceira pessoa
do singular e pronome do singular e pronome
possessivo usadas para possessivo usadas para
apresentar pessoas, apresentar pessoas,
animais e coisas. animais e coisas;
(EF01LI13) Construir expressões usadas para
repertório lexical relativo saudar e despedir-se (Hi,
a saudações e Hello, Good morning,
Conhecimentos
Estudo do léxico despedidas (Hi, Hello, Good afternoon, Bye,
linguísticos
Good morning, Good See you); verbos que
afternoon, Bye, See indicam movimentos
you). próprios de brincadeiras
(EF01LI14) Construir (stand up, sit down,
repertório lexical relativo jump, run, stop);
a verbos que indicam expressões formadas
movimentos próprios de por pronome
brincadeiras (stand up, demonstrativo, verbo
sit down, jump, run, tobe na terceira pessoa
stop). do singular e pronome
(EF01LI15) Construir possessivo usadas para
repertório lexical relativo apresentar pessoas,
297

1º ANO- INGLÊS
Eixos Habilidades Objetos de
Unidades temáticas
conhecimento
aos numerais cardinais animais e coisas e
(um a dez). identificação de partes
(EF01LI16) Construir do rosto.
repertório lexical relativo
aos membros da família.
(EF01LI17) Construir
repertório lexical relativo
às partes do rosto.
(EF01LI18) Conhecer Brincadeiras infantis de
brincadeiras infantis de países cuja língua nativa
A Língua Inglesa no
Dimensão intercultural crianças cuja língua é a Língua Inglesa.
mundo
nativa é a Língua
Inglesa.

2º ANO- INGLÊS
Eixos Unidades temáticas Habilidades Objetos de
conhecimento
(EF02LI01) Reconhecer Rotina de sala de aula:
palavras e expressões reconhecimento de
que se referem às palavras e expressões
atividades das aulas de que se referem às
Língua Inglesa (Work in atividades das aulas de
pairs, repeat, listen, let’s Língua Inglesa (Work in
start, put your things pairs, repeat, listen, let’s
away, pack your things). start, put your things
away, pack your things).
(EF02LI02) Informar o
número de objetos eu
existem em um
determinado lugar,
empregando numerais
cardinais (11 a 50)
(EF02LI03) Informar
Linguagem oral características físicas de Interação discursiva:
Compreensão e
alguns animais (big, emprego de numerais
produção oral
small, fast, slow) cardinais (11 a 50) e
adjetivos (big, small, fast,
(EF02LI04) Interagir em
slow); de expressões
uma interlocução,
usadas para perguntar o
perguntando o mês do
mês do aniversário dos
aniversário dos colegas.
colegas, informar o mês
(EF02LI05) Interagir em
do próprio aniversário e
uma interlocução,
participação em histórias
informando o mês do
contadas pelo professor.
próprio aniversário.
(EF02LI06) Conhecer o
nome dos objetos
escolares.
(EF02LI07) Conhecer o
nome das cores.
(EF02LI08) Informar a
cor dos objetos
298

2º ANO- INGLÊS
Eixos Unidades temáticas Habilidades Objetos de
conhecimento
escolares.
(EF02LI09) Informar o
número de objetos que
existem em um
determinado lugar,
empregando numerais
cardinais (31 a 50).
(EF02LI10) Participar de
dramatização de
histórias contadas pelo
professor.
(EF02LI11) Conhecer o Reconhecimento de
tema de uma narrativa tema de narrativa
Estratégias de leitura por meio da observação
de imagens e/ou
Leitura elementos multimodais.
(EF02LI12) Conhecer Reconhecimento de
narrativas, narrativas.
Práticas de leitura
acompanhando a leitura
oral do professor.
(EF02LI13) Construir
repertório lexical relativo
aos numerais cardinais
(EF02LI14) Construir
repertório lexical relativo
aos adjetivos (big, small,
fast, slow).
(EF02LI15) Informar o
número de objetos que
existem em um
determinado lugar,
empregando numerais
Construção de repertório
Conhecimentos cardinais (21 a 30)
Estudo do léxico lexical: numerais
linguísticos (EF02LI16) Construir
cardinais (11 a 50);
repertório lexical relativo
adjetivos (big, small, fast,
aos numerais cardinais
slow); meses do ano;
(21 a 30).
cores; objetos escolares.
(EF02LI17) Construir
repertório lexical relativo
aos meses do ano.
(EF02LI18) Construir
repertório lexical relativo
aos objetos escolares.
(EF02LI19) Construir
repertório lexical relativo
às cores.
(EF02LI20) Construir
repertório lexical relativo
aos numerais cardinais
(31 a 50)
(EF02LI21) Conhecer Histórias infantis de
histórias infantis países cuja língua nativa
A Língua Inglesa no
Dimensão intercultural tradicionais de países de é a Língua Inglesa
mundo
Língua Inglesa.
299

3º ANO- INGLÊS
Eixos Unidades temáticas Habilidades Objetos de
conhecimento
(EF03LI01) Perguntar
como vão os colegas Convívio social: emprego
(How are you?/Are you de expressões usadas
ok?) para perguntar como vão
(EF03LI02) Responder as pessoas (How are
sobre como cada um you?/Are you ok?), de
está em um determinado adjetivos para responder
momento, empregando como cada um está (fine,
adjetivos (fine, tiredsleepy, happy, sad)
tiredsleepy, happy, sad).
(EF03LI03) Empregar Interação discursiva:
palavras e expressões emprego de palavras e
próprias de atividades expressões próprias de
lúdicas, como jogos e atividades lúdicas, como
brincadeiras (my/your jogos e brincadeiras
turn, jump, run, sit down, (my/your turn, jump, run,
Compreensão e
Linguagem oral stand up, turn around). sit down, stand up, turn
produção oral
(EF03LI04) Reconhecer around); emprego de
palavras que indicam expressões usadas para
localização espacial. informar preferências
(EF03LI05) Perguntar sobre atividades de
onde estão localizados lazer, empregando a
os objetos escolares estrutura I like/Idon’tlike;
usados em sala de aula. reconhecimento de
(EF03LI06) Informar preposições de lugar: in,
onde estão localizados on, under e emprego de
os objetos usados em expressões usadas para
sala de aula. perguntar e indicar a
(EF03LI07) Informar localização de objetos da
preferências sobre sala de aula.
atividades de lazer,
empregando a estrutura I
like/Idon’tlike.
(EF03LI08) Reconhecer, Reconhecimento de
em uma narrativa, as elementos da narrativa
personagens, o enredo,
o tempo e o espaço.
(EF03LI09) Conhecer as Reconhecimento de
características de características dos
gêneros textuais gêneros textuais
Leitura Estratégias de leitura presentes na rotina bilhetes, agenda,
familiar e da escola, convites e calendário.
como bilhetes, agenda,
convites e calendário.
(EF03LI10) Conhecer Reconhecimento de
narrativas, narrativas
acompanhando a leitura
oral do professor.
(EF03LI11) Construir Construção de repertório
repertório lexical relativo lexical: adjetivos que
Conhecimentos
Estudo do léxico aos adjetivos que indicam estados físicos e
linguísticos
indicam estados físicos e pessoais (fine,
pessoais (fine, tiredsleepy, happy, sad);
300

3º ANO- INGLÊS
Eixos Unidades temáticas Habilidades Objetos de
conhecimento
tiredsleepy, happy, sad). comandos de jogos e
brincadeiras (my/your
(EF03LI12) Construir
turn, jump, run, sit down,
repertório lexical relativo
stand up, turn around);
aos comandos de jogos
preposições de lugar in,
e brincadeiras (my/your
on, under; expressões
turn, jump, run, sit down,
que indicam atividades
stand up, turn around).
de lazer (playing soccer,
(EF03LI13) Construir dancing, swimming,
repertório lexical relativo skating, watching
às preposições de lugar: cartoons)
in, on, under.
(EF03LI14) Construir
repertório lexical relativo
a atividades de lazer
(playing soccer, dancing,
swimming, skating,
watching cartoons)
(EF03LI15) Conhecer Histórias infantis de
A Língua Inglesa no histórias infantis países cuja língua nativa
Dimensão intercultural
mundo tradicionais de países de é a Língua Inglesa
Língua Inglesa.

4º ANO - INGLÊS
Habilidades Objetos de
Eixos Unidades temáticas
conhecimento
(EF04LI01) Informar o
número de objetos que Interação discursiva:
existem em um emprego de numerais
determinado lugar, cardinais (51 a 100);
empregando numerais emprego de expressões
cardinais (51 a 100). usadas para perguntar e
(EF04LI02) Perguntar a informar as cores de
cor de peças do peça do vestuário;
vestuário emprego de expressões
(EF04LI03) Informar a usadas para perguntar e
cor de peças do informar quem são as
vestuário pessoas da família e
(EF04LI04) Perguntar amigos, para perguntar a
Compreensão oral e quem são as pessoas da idade de pessoas da
Linguagem oral
Produção oral família e amigos. família e amigos e
(EF04LI05) Informar informar a própria idade
quem são as pessoas da e a idade de pessoas da
família e amigos família e amigos e para
(EF04LI06) Perguntar a descrever família e
idade dos colegas e de amigos; emprego de
pessoas relacionadas a expressões usadas para
eles, como família e pedir a vez de falar, para
amigos. pedir licença para sair da
(EF04LI07) Informar a sala de aula, para
própria idade e de perguntar e informar
pessoas a quem se preferências relativas a
relaciona, como família e frutas e legumes.
amigos.
301

4º ANO - INGLÊS
Habilidades Objetos de
Eixos Unidades temáticas
conhecimento
(EF04LI08) Descrever
pessoas da família e
amigos.
(EF04LI09) Empregar
expressões para pedir a
vez de falar no contexto
da sala de aula (May I
speak please?/Is it my
turn?).
(EF04LI10) Empregar
expressões para pedir
licença para sair da sala
de aula (May I go to the
toilet? May I drink some
water?).
(EF04LI11) Perguntar
sobre preferências
relativas a frutas e
legumes.
(EF04LI12) Informar
preferências relativas a
frutas e legumes.
(EF04LI13) Identificar os
elementos do gênero
textual nurseryrhymes.
(EF04LI14) Identificar os
elementos do gênero
Estratégias de leitura
textual tongue-twisters.
(EF04LI15) Reconhecer
as características do Nursery rhymes, tongue-
Leitura
gênero textual twisters e nutritional facts
nutritionalfacts.
(EF04LI16) Recitar, com
ajuda do professor,
nurseryrhymes.
Práticas de leitura
(EF04LI17) Recitar, com
ajuda do professor,
tongue-twisters.
(EF04LI18) Planejar,
com a mediação do
professor, um texto do
gênero textual
picturedictionary.
(EF04LI19) Planejar,
com a mediação do
Estratégias de escrita
professor, um texto do
Picturedictionary,
gênero textual ficha de
Escrita nutritionalfacts e ficha de
identificação.
identificação.
(EF04LI20) Planejar a
escrita de texto do
gênero textual
nutritionalfacts.
(EF04LI21) Produzir,
com a ajuda do
Produção escrita
professor e em
colaboração com os
302

4º ANO - INGLÊS
Habilidades Objetos de
Eixos Unidades temáticas
conhecimento
colegas, um
picturedictionary.
(EF04LI22) Produzir,
com a ajuda do
professor e em
colaboração com os
colegas, um texto de
gênero textual ficha de
identificação.
(EF04LI23) Produzir
texto do gênero textual
nutritionalfacts.
(EF04LI24) Construir
repertório lexical relativo
aos numerais cardinais
(51 a 100)
(EF04LI25) Construir
Construção de repertório
repertório lexical relativo
lexical: numerais (51 a
às peças do vestuário.
100), peças do vestuário,
(EF04LI26) Construir
vocabulário relativo a
Conhecimentos repertório lexical relativo
Estudo do léxico pessoas da família,
gramaticais a pessoas da família.
frutas e legumes e
(EF04LI27) Construir
adjetivos que indicam
repertório lexical relativo
características físicas e
aos adjetivos que
pessoais.
indicam características
físicas e pessoais
(EF04LI28) Construir
repertório lexical relativo
a frutas e legumes.
(EF04LI29) Reconhecer Palavras em Língua
palavras e/ou Inglesa que fazem parte
A Língua Inglesa no
Dimensão intercultural expressões em Língua do cotidiano
cotidiano
Inglesa presentes no
cotidiano.

5º ANO - INGLÊS
Eixos Unidades temáticas Habilidades Objeto de
conhecimento

(EF05LI01) Reconhecer Convívio social: emprego


palavras e expressões de palavras e
que indicam instruções expressões que indicam
orais para as atividades instruções orais para as
Compreensão oral desenvolvidas em sala atividades desenvolvidas
de aula (Let´s practice, em sala de aula (Let´s
Linguagem oral Let´s play a game, Have practice, Let´s play a
you finished?,Repeat, game, Have you
Listen). finished?,Repeat,
Listen).
(EF05LI02) Utilizar Interação discursiva:
palavras e expressões emprego de palavras e
Produção oral
para solicitar ajuda do expressões para solicitar
professor e dos colegas ajuda do professor e dos
303

5º ANO - INGLÊS
Eixos Unidades temáticas Habilidades Objeto de
conhecimento
durante a execução de colegas durante a
atividades de sala de execução de atividades
aula (I need help./ Can de sala de aula (I need
you help me, please?/ I help./ Can you help me,
don’t understand). please?/ I don’t
(EF05LI03) Informar understand); adjetivos
características da sala que descrevem a escola
de aula e da escola, e a sala de aula (big,
empregando adjetivos small, quiet, new, old);
(big, small, quiet, new, expressões usadas para
old). perguntar e informar
(EF05LI04) Empregar preferências relativas às
expressões para disciplinas escolares;
perguntar as emprego de expressões
preferências relativas às para perguntar e
disciplinas escolares. informar as horas;
(EF05LI05) Informar as emprego de expressões
preferências relativas às para perguntar sobre os
disciplinas escolares. horários em que os
(EF05LI06) Perguntar colegas realizam
sobre as horas. atividades do cotidiano e
(EF05LI07) Informar as o horário em eu cada um
horas. realiza suas próprias
(EF05LI08) Empregar atividades; data (dia,
expressões para mês e ano); emprego de
perguntar sobre os expressões para
horários em que os perguntar e informar o
colegas realizam preço das coisas.
atividades do cotidiano.
(EF05LI09) Informar o
horário em que cada
atividade do cotidiano é
realizada.
(EF05LI10) Informar a
data (dia, mês e ano).
(EF05LI11) Empregar
expressões para
perguntas o preço das
coisas.
(EF05LI12) Informar o
preço das coisas.
(EF05LI13) Reconhecer Reconhecimento de
um texto por meio da estruturas de texto
Estratégias de leitura análise de sua estrutura (layout, título, subtítulo,
(layout na página, títulos imagens)
Leitura
e subtítulos e imagens).
(EF05LI14) Localizar Localização de
Práticas de leitura informações explícitas informações explícitas
em um texto. em textos
(EF05LI15) Fazer uma
lista de ideias para a
produção de um Levantamento de ideias
Escrita Estratégias de escrita parágrafo descritivo para produção textual de
sobre a escola. parágrafo descritivo.
(EF05LI16) Fazer uma
lista de ideias para
304

5º ANO - INGLÊS
Eixos Unidades temáticas Habilidades Objeto de
conhecimento
produzir um anúncio
publicitário.
(EF05LI17) Produzir, em
colaboração com os
colegas e o professor,
um parágrafo descritivo
sobre a escola.
(EF05LI18) Fazer uma
lista de ideias para
produzir um parágrafo
que narre as atividades
que a turma realiza
durante o período
escolar, informando o
horário em que cada
atividade é realizada. Produção textual de
Práticas de escrita
(EF05LI19) Produzir, em parágrafo descritivo.
colaboração com os
colegas e o professor,
um parágrafo que narre
as atividades que a
turma realiza durante o
período escolar,
informando o horário em
que cada atividade é
realizada.
(EF05LI20) Produzir, em
colaboração com os
colegas e o professor,
um anúncio publicitário.
(EF05LI21) Construir
repertório lexical relativo
à descrição da sala de
aula e da escola. Construção de repertório
(EF05LI22) Construir lexical: nome das
repertório lexical relativo disciplinas escolares;
às disciplinas escolares. adjetivos que descrevem
(EF05LI23) Construir a escola e a sala de aula
repertório lexical relativo (big, small, quiet, new,
a atividades realizadas old); emprego de
na escola (read a book, expressões que indicam
Conhecimentos
Estudo do léxico do the exercises, talk to atividades realizadas na
linguísticos
friends). escola (read a book, do
(EF05LI24) Construir the exercises, talk to
repertório lexical relativo friends) e que indicam
a atividades do cotidiano atividades do cotidiano
(wake up, have (wake up, have
breakfast, go to school, breakfast, go to school,
do the homework, go to do the homework, go to
bed). bed); dias da semana.
(EF05LI25) Construir
repertório lexical relativo
aos dias da semana.
(EF05LI26) Conhecer o A rotina escolar de
A Língua Inglesa nas
Dimensão intercultural funcionamento e as escolas ao redor do
escolas do mundo
dinâmicas escolares em mundo
305

5º ANO - INGLÊS
Eixos Unidades temáticas Habilidades Objeto de
conhecimento
diferentes culturas.

6º ANO - INGLÊS
Eixos Unidades temáticas Habilidades Objetos de
conhecimento

(EF06LI01) Interagir em
situações de intercâmbio
oral, empregando
Construção de laços
adequadamente
afetivos e convívio
cumprimentos formais e
social: cumprimentos
informais (Good
formais e informais
morning, Good
(Good morning, Good
afternoon, Hi, Hello, Hey)
afternoon, Hi, Hello,
e demonstrando
Hey); expressões para
iniciativa para utilizar a
perguntar e responder
língua inglesa.
informações pessoais
(EF06LI02) Coletar
sobre si, a família e os
informações do grupo,
amigos.
perguntando e
respondendo sobre si, os
amigos, a família, a
escola e a comunidade.
Interação discursiva
(EF06LI03) Solicitar
esclarecimentos em Funções e uso da
Língua Inglesa sobre o Língua Inglesa em sala
que não entendeu e o de aula: expressões para
significado de palavras perguntar o que não
Linguagem oral ou expressões entendeu e o significado
desconhecidas. (Can de palavras e
you repeat, expressões
please?/What’s the desconhecidas .(Can
meaning of...?) you repeat,
(EF06LI04A) please?/What’s the
Reconhecer palavras e meaning of...?); palavras
expressões que indicam e expresses que indicam
as atividades de rotina as atividades de rotina
de sala de aula (Listen, da sala de aula (Listen,
repeat, open your book, repeat, open your book,
write it down, have you write it down, have you
finished?) finished?)

(EF06LI04B)
Reconhecer, por meio de
palavras cognatas e
Reconhecimento de
pistas do contexto
palavras cognatas e
Compreensão oral discursivo, o assunto e
outras pistas do contexto
as informações
para identificação do
principais em textos
assunto de um texto oral.
orais sobre temas
familiares.
Produção oral
306

6º ANO - INGLÊS
Eixos Unidades temáticas Habilidades Objetos de
conhecimento
(EF06LI06) Planejar Produção de textos orais
apresentação sobre a com mediação do
família, a comunidade e professor
a escola,
compartilhando-a com o
grupo.
(EF06LI05) Empregar
estruturas e vocabulário
da Língua Inglesa para
falar de si e de outras
pessoas, explicitando
informações pessoais.

(EF06LI07) Formular
hipóteses sobre a
finalidade de um texto
em língua inglesa, com
base em sua estrutura,
organização textual e
Hipóteses sobre a
pistas gráficas.
finalidade de um texto
(EF06LI08A) Estabelecer
hipóteses sobre a
finalidade de um texto,
por meio de sua
Estratégias de leitura
estrutura, organização
textual e pistas gráficas
e de palavras cognatas.

(EF06LI08B) Identificar o
assunto de um texto,
reconhecendo sua
Compreensão geral e
organização textual e
específica de um texto
palavras cognatas.
(EF06LI09) Localizar
Leitura informações específicas
em texto.

(EF06LI10/EF06LI11)
Explorar ambientes
Autonomia leitora:
virtuais e/ou aplicativos e
exploração de ambientes
conhecer a organização
Práticas de leitura virtuais e familiaridade
de um dicionário bilíngue
com dicionários bilíngues
(impresso e/ou on-line)
impressos e on-line.
para construir repertório
lexical na língua inglesa.

(EF06LI12) Interessar-se
pelo texto lido,
compartilhando suas
ideias sobre o que o
Atitudes favoráveis do
texto informa/comunica. Partilha de leitura
leitor
(NOVA) Ler um texto
com interesse, por meio
da mediação do
professor.
307

6º ANO - INGLÊS
Eixos Unidades temáticas Habilidades Objetos de
conhecimento

(EF06LI13*) Listar e
compartilhar ideias para
Levantamento de ideias
a produção de textos,
levando em conta o tema
e o assunto.
Estratégias de escrita (EF06LI14) Selecionar e
organizar as ideias que
comporão o texto, de
acordo com a estrutura, Organização de ideias
o objetivo, a circulação e
a linguagem adequada
Escrita
para esse texto.

(EF06LI15) Produzir
textos escritos
multimodais (histórias
Produção de textos
em quadrinhos, cartazes,
escritos, em formatos
Práticas de escrita chats, blogues, agendas,
diversos, com a
fotolegendas, entre
mediação do professor
outros), sobre si mesmo,
sua família e seus
amigos, na comunidade
e no contexto escolar.

(EF06LI16) Construir
repertório relativo às
expressões usadas para
o convívio social e o uso
da Língua Inglesa em
sala de aula.
(EF06LI17) Construir
repertório lexical relativo
a temas familiares: Construção do repertório
escola, família, rotina lexical
diária, atividades de
lazer, esportes, animais,
Estudo do léxico cores, números,
profissões, dias da
Conhecimentos
semana, meses do ano,
linguísticos
partes da casa,
mobiliário da casa, locais
públicos da cidade,
países e nacionalidades.
(EF06LI18) Reconhecer
semelhanças e
diferenças na pronúncia
de palavras da língua Pronúncia
inglesa e da língua
materna e/ou outras
línguas conhecidas.
Presente simples do
(NOVA) Empregar as verbo to be (formas
Análise linguística formas afirmativa, afirmativa, negativa e
negativa e interrogativa interrogativa)
do verbo to be.
308

6º ANO - INGLÊS
Eixos Unidades temáticas Habilidades Objetos de
conhecimento
(EF06LI19) Utilizar o
presente do indicativo do
verbo to be para
identificar pessoas e
descrever rotinas diárias.

(EF06LI20) Utilizar Presente contínuo


verbos no presente (formas afirmativa,
contínuo para descrever negativa e interrogativa)
ações em progresso.

(NOVA) Empregar
Presente simples
verbos no presente
(formas afirmativa,
simples para descrever
negativa e interrogativa)
rotinas

(NOVA) Utilizar
advérbios de tempo para
Advérbios de frequência
indicar a frequência com
que as ações
acontecem.

(NOVA) Empregar Pronomes do caso reto


adequadamente os
pronomes do caso reto.

(EF06LI23) Empregar Adjetivos possessivos


adequadamente os
adjetivos possessivos

(EF06LI21) Reconhecer Imperativo


o uso do imperativo em
enunciados de
atividades, comandos e
instruções

(EF06LI22) Descrever Caso genitivo (‘s)


relações por meio do uso
de apóstrofo (’) + s.

(NOVA) Utilizar as Preposições de lugar


preposições de lugar.

(EF06LI24) Investigar o Países cuja língua


alcance da Língua materna é a Língua
Inglesa no mundo: como Inglesa
língua materna e/ou
oficial (primeira ou
A Língua Inglesa no segunda língua).
Dimensão intercultural
mundo (EF06LI26) Avaliar,
problematizando
elementos/produtos
culturais de países de
língua inglesa
absorvidos pela
sociedade
309

6º ANO - INGLÊS
Eixos Unidades temáticas Habilidades Objetos de
conhecimento
brasileira/comunidade.

(EF06LI25) Identificar a
presença da língua
inglesa na sociedade
Presença da Língua
A Língua Inglesa na brasileira/comunidade e
Inglesa no cotidiano
sociedade brasileira o significado de suas
brasileiro
palavras e expressões,
nos suportes e nas
esferas de circulação e
consumo.

7º ANO- INGLÊS
Objetos de
Eixos Unidades temáticas Habilidades
conhecimento
(EF07LI01) Interagir em
situações de intercâmbio Funções e usos da
oral para realizar as língua inglesa:
atividades em sala de convivência e
aula, de forma colaboração em sala de
respeitosa e aula
colaborativa, trocando
Interação discursiva
ideias e engajando-se
em interlocuções,
brincadeiras e jogos.
(EF07LI02) Entrevistar
os colegas para Práticas investigativas
conhecer suas histórias
de vida.
(EF07LI03) Mobilizar
conhecimentos prévios Estratégias de
Linguagem oral
para compreender texto compreensão de textos
oral. orais: conhecimentos
prévios
(EF07LI04) Identificar o
Compreensão oral
contexto, a finalidade, o Compreensão de textos
assunto e os orais de cunho descritivo
interlocutores em textos ou narrativo
orais presentes no
cinema, na internet, na
televisão, entre outros.
(EF07LI05) Compor, em
língua inglesa, narrativas Produção de textos
orais sobre fatos, orais, com mediação do
Produção oral
acontecimentos e professor
personalidades
marcantes do passado.
(EF07LI06) Antecipar o
sentido global de textos Compreensão geral e
em língua inglesa por específica: leitura rápida
Leitura Estratégias de leitura
inferências, com base
em leitura rápida,
observando títulos,
310

7º ANO- INGLÊS
Objetos de
Eixos Unidades temáticas Habilidades
conhecimento
primeiras e últimas
frases de parágrafos e
palavras-chave
repetidas.
(EF07LI07) Identificar
a(s) informação (ões)-
chave de partes de um
texto em língua inglesa
(parágrafos).
(EF07LI08) Relacionar
as partes de um texto Construção do sentido
(parágrafos) para global do texto
construir seu sentido
global.
(EF07LI09) Selecionar,
em um texto, a Objetivos de leitura:
informação desejada seleção de informação
como objetivo de leitura. desejada em um texto.
(EF07LI10) Escolher, em
Práticas de leitura ambientes virtuais, Leitura de textos ,digitais
textos em língua inglesa, de fontes confiáveis,
de fontes confiáveis, para estudo
para estudos/pesquisas
escolares.
(EF07LI11) Participar de
troca de opiniões e Partilha de leitura
informações sobre
textos, lidos na sala de
aula ou em outros
ambientes.
(EF07LI12) Planejar a Pré-escrita:
escrita de textos em planejamento de
função do contexto produção escrita, com
(público, finalidade, mediação do professor
layout e suporte).
(EF07LI13) Organizar Escrita: organização em
texto em unidades de parágrafos ou tópicos,
Estratégias de escrita
sentido, dividindo-o em com mediação do
parágrafos ou tópicos e professor
subtópicos, explorando
as possibilidades de
Escrita organização gráfica, de
suporte e de formato do
texto.
(EF07LI14) Produzir
textos diversos sobre
fatos, acontecimentos e
Produção de textos
personalidades do
escritos, em formatos
Práticas de escrita passado (linha do
diversos, com mediação
tempo/timelines,
do professor
biografias, verbetes de
enciclopédias, blogues,
entre outros).
(EF07LI15) Construir
Conhecimentos
Estudo do léxico repertório lexical relativo Construção de repertório
linguísticos
a verbos regulares e lexical
311

7º ANO- INGLÊS
Objetos de
Eixos Unidades temáticas Habilidades
conhecimento
irregulares (formas no
passado) e preposições
de tempo (in, on, at) e
conectores (and, but,
because, then, so,
before, after, entre
outros).
(EF07LI16) Reconhecer
a pronúncia de verbos Pronúncia
regulares no passado (-
ed).

(EF07LI17) Explorar o
caráter polissêmico de Polissemia
palavras de acordo com
o contexto de uso.
(NOVA) Empregar o
verbo there to be para Verbo there to be
indicar existência de (formas afirmativa,
pessoas, animais, negativa e interrogativa)
objetos e lugares.
(EF07LI18A) Utilizar o
passado simples para Passado simples (formas
produzir textos orais e afirmativa, negativa e
escritos, para descrever interrogativa)
ações ocorridas no
passado.
(EF07LI18B) Utilizar o
Análise linguística
passado contínuo para Passado contínuo
produzir textos orais e (formas afirmativa,
escritos, mostrando negativa e interrogativa)
relações de sequência e
causalidade.
(NOVA) Empregar
adequadamente os Pronomes interrogativos
pronomes interrogativos.
(EF07LI19) Discriminar
sujeito de objeto Pronomes do caso reto e
utilizando pronomes a do caso oblíquo
eles relacionados.
(EF07LI20) Empregar,
de forma inteligível, o Verbo modal can
verbo modal can para (presente e passado)
descrever habilidades
(no presente e no
passado).
(EF07LI21) Analisar o
A Língua Inglesa como
alcance da língua
A Língua Inglesa no língua global na
inglesa e os seus
mundo sociedade
contextos de uso no
contemporânea
mundo globalizado.
Dimensão intercultural
(EF07LI22) Explorar
modos de falar em
Comunicação
língua inglesa, refutando Variação linguística
intercultural
preconceitos e
reconhecendo a variação
312

7º ANO- INGLÊS
Objetos de
Eixos Unidades temáticas Habilidades
conhecimento
linguística como
fenômeno natural das
línguas.
(EF07LI23) Reconhecer
a variação linguística
como manifestação de
formas de pensar e
expressar o mundo.

8º ANO- INGLÊS
Eixos Unidades temáticas Habilidades Objetos de
conhecimento
(EF08LI01) Fazer uso da
língua inglesa para
Negociação de sentidos
resolver mal-entendidos,
(mal-entendidos no uso
emitir opiniões e
da língua inglesa e
esclarecer informações
conflito de opiniões)
por meio de paráfrases
ou justificativas.
(EF08LI02) Explorar o
Interação discursiva
uso de recursos
linguísticos (frases
Usos de recursos
incompletas, hesitações,
linguísticos e
entre outros) e
paralinguísticos no
paralinguísticos (gestos,
intercâmbio oral
expressões faciais, entre
outros) em situações de
Linguagem oral
interação oral.
(EF08LI03) Construir o
sentido global de textos Compreensão de textos
orais, relacionando suas orais, multimodais, de
Compreensão oral
partes, o assunto cunho
principal e informações informativo/jornalístico.
relevantes.
(EF08LI04) Utilizar
recursos e repertório
linguísticos apropriados
para Produção de textos orais
Produção oral
informar/comunicar/falar com autonomia
do futuro: planos,
previsões, possibilidades
e probabilidades.
(EF08LI05) Inferir
informações e relações Construção de sentidos
que não aparecem de por meio de inferências e
Estratégias de leitura
modo explícito no texto reconhecimento de
para construção de implícitos
sentidos.
Leitura
(EF08LI06) Apreciar
textos narrativos em
Práticas de leitura e língua inglesa (contos, Leitura de textos de
fruição romances, entre outros, cunho artístico/literário
em versão original ou
simplificada), como
313

8º ANO- INGLÊS
Eixos Unidades temáticas Habilidades Objetos de
conhecimento
forma de valorizar o
patrimônio cultural
produzido em língua
inglesa.
(EF08LI07) Explorar
ambientes virtuais e/ou
aplicativos para acessar
e usufruir do patrimônio
artístico literário em
língua inglesa.
(EF08LI08) Analisar,
criticamente, o conteúdo
Avaliação dos textos de textos, comparando
Reflexão pós-leitura
lidos diferentes perspectivas
apresentadas sobre um
mesmo assunto.
(EF08LI09) Avaliar a
própria produção escrita
e a de colegas, com
base no contexto de
comunicação (finalidade
e adequação ao público,
conteúdo a ser
comunicado,
organização textual, Revisão de textos com a
Estratégias de escrita
legibilidade, estrutura de mediação do professor
frases).
(EF08LI10) Reconstruir o
texto, com cortes,
acréscimos,
reformulações e
correções, para
aprimoramento, edição e
Escrita
publicação final.
(EF08LI11) Produzir
textos (comentários em
fóruns, relatos pessoais,
mensagens
instantâneas, tweets,
reportagens, histórias de
ficção, blogues, entre
Produção de textos
outros), com o uso de
Práticas de escrita escritos com mediação
estratégias de escrita
do professor/colegas
(planejamento, produção
de rascunho, revisão e
edição final), apontando
sonhos e projetos para o
futuro (pessoal, da
família, da comunidade
ou do planeta).
(EF08LI12) Construir
repertório lexical relativo
Construção de repertório
a planos, previsões e
Conhecimentos lexical
Estudo do léxico expectativas para o
linguísticos
futuro.
(EF08LI13) Reconhecer Formação de palavras:
sufixos e prefixos prefixos e sufixos
314

8º ANO- INGLÊS
Eixos Unidades temáticas Habilidades Objetos de
conhecimento
comuns utilizados na
formação de palavras
em língua inglesa.
(EF08LI14) Utilizar
formas verbais do futuro
Verbos para indicar
para descrever planos e
ações no tempo futuro
expectativas e fazer
previsões.
(NOVA) Construir
repertório lexical da Adjetivos
classe dos adjetivos.
(EF08LI15A) Utilizar, de
modo inteligível, as
formas comparativas de
Comparativos
adjetivos para comparar
qualidades e
quantidades.
(EF08LI15B) Utilizar, de
modo inteligível, as
formas superlativas de
Superlativos
adjetivos para comparar
Análise linguística
qualidades e
quantidades.
(NOVA) Construir
repertório lexical relativo
Substantivos contáveis e
a substantivos contáveis
incontáveis
e substantivos
incontáveis.
(EF08LI16) Utilizar, de
modo inteligível,
Quantificadores
corretamente, some,any,
many, much.
(EF08LI17) Empregar,
de modo inteligível, os
pronomes relativos (who,
which, that, whose) para Pronomes relativos
construir períodos
compostos por
subordinação.
(EF08LI18) Construir
repertório cultural por
meio do contato com
manifestações artístico-
culturais vinculadas à
língua inglesa (artes
Manifestações Construção de repertório
plásticas e visuais,
culturais artístico-cultural
literatura, música,
Dimensão intercultural cinema, dança,
festividades, entre
outros), valorizando a
diversidade entre
culturas.
(EF08LI19) Investigar de
Impacto de aspectos
Comunicação que forma expressões,
culturais na
intercultural gestos e
comunicação
comportamentos são
315

8º ANO- INGLÊS
Eixos Unidades temáticas Habilidades Objetos de
conhecimento
interpretados em função
de aspectos culturais.
(EF08LI20) Examinar
fatores que podem
impedir o entendimento
entre pessoas de
culturas diferentes que
falam a língua inglesa.

9º ANO- INGLÊS
Objetos de
Eixos Unidades temáticas Habilidades
conhecimento
(EF09LI01) Fazer uso da
língua inglesa para expor Funções e usos da
pontos de vista, língua inglesa:
argumentos e contra- persuasão
Interação discursiva
argumentos,
considerando o contexto
e os recursos linguísticos
voltados para a eficácia
da comunicação.
(EF09LI02) Compilar as
ideias-chave de textos Compreensão de textos
por meio de tomada de orais, multimodais, de
notas. cunho argumentativo.
(EF09LI03) Analisar
Compreensão oral
posicionamentos
Linguagem oral
defendidos e refutados
em textos orais sobre
temas de interesse
social e coletivo.
(EF09LI04) Expor
resultados de pesquisa Produção de textos orais
ou estudo com o apoio com autonomia
de recursos, tais como
notas, gráficos, tabelas,
Produção oral entre outros, adequando
as estratégias de
construção do texto oral
aos objetivos de
comunicação e ao
contexto.
(EF09LI05) Identificar
recursos de persuasão
(escolha e jogo de
palavras, uso de cores e
imagens, tamanho de
Recursos de persuasão
letras), utilizados nos
Leitura Estratégias de leitura
textos publicitários e de
propaganda, como
elementos de
convencimento.
(EF09LI06) Distinguir Recursos de
fatos de opiniões em argumentação
316

9º ANO- INGLÊS
Objetos de
Eixos Unidades temáticas Habilidades
conhecimento
textos argumentativos da
esfera jornalística.
(EF09LI07) Identificar
argumentos principais e
as evidências/exemplos
que os sustentam.
(EF09LI08) Explorar
ambientes virtuais de
informação e
Informações em
Práticas de leitura socialização, analisando
ambientes virtuais
a qualidade e a validade
das informações
veiculadas.
(EF09LI09)
Compartilhar, com os
colegas, a leitura dos
Avaliação dos textos textos escritos pelo
Reflexão pós-leitura
lidos grupo, valorizando os
diferentes pontos de
vista defendidos, com
ética e respeito.
(EF09LI10) Propor
potenciais argumentos
para expor e defender
ponto de vista em texto
escrito, refletindo sobre o
tema proposto e Construção da
Estratégias de leitura
pesquisando dados, argumentação
evidências e exemplos
para sustentar os
argumentos,
organizando-os em
sequência lógica.
(EF09LI11) Utilizar
recursos verbais e não
verbais para construção
Escrita da persuasão em textos
Construção da
da esfera publicitária, de
persuasão
forma adequada ao
contexto de circulação
(produção e
compreensão).
Práticas de leitura (EF09LI12) Produzir
textos (infográficos,
fóruns de discussão on-
line, fotorreportagens,
Produção de textos
campanhas publicitárias,
escritos, com mediação
memes, entre outros)
do professor/colegas.
sobre temas de interesse
coletivo local ou global,
que revelem
posicionamento crítico.
(EF09LI13) Reconhecer,
Conhecimentos nos novos gêneros Usos de linguagem em
Estudo do léxico
linguísticos digitais (blogues, meio digital
mensagens
317

9º ANO- INGLÊS
Objetos de
Eixos Unidades temáticas Habilidades
conhecimento
instantâneas, tweets,
entre outros), novas
formas de escrita
(abreviação de palavras,
palavras com
combinação de letras e
números, pictogramas,
símbolos gráficos, entre
outros) na constituição
das mensagens.
(EF09LI14) Utilizar
conectores indicadores
de adição, condição,
oposição, contraste,
conclusão e síntese Conectores
como auxiliares na (linkingwords)
construção da
argumentação e
intencionalidade
discursiva.
(EF09LI15) Empregar,
de modo inteligível, as
Orações condicionais
formas verbais em
(tipos 1 e 2)
orações condicionais dos
tipos 1 e 2 (If-clauses).
(NOVA) Utilizar o tempo
verbal Present perfect
tratar sobre planos ainda
não realizados, Present perfect
empregando os
Análise linguística advérbios just, already e
yet.
(EF09LI16) Empregar,
de modo inteligível, os
verbos should, must,
have to, may e might Verbos modais: should,
para indicar must, have to, may e
recomendação, might
necessidade ou
obrigação e
probabilidade.
(EF09LI17) Debater
sobre a expansão da
Língua Inglesa pelo
História da expansão da
mundo, em função do
Língua Inglesa
processo de colonização
nas Américas, África,
Ásia e Oceania.
A Língua Inglesa no
Dimensão intercultural (EF09LI18) Analisar a
mundo
importância da Língua
Inglesa para o A Língua Inglesa e seu
desenvolvimento das papel no intercâmbio
ciências (produção, científico, econômico e
divulgação e discussão político.
de novos
conhecimentos), da
318

9º ANO- INGLÊS
Objetos de
Eixos Unidades temáticas Habilidades
conhecimento
economia e da política
no cenário mundial.
(EF09LI19) Discutir a
comunicação
intercultural por meio da
Língua Inglesa como Construção de
Comunicação
mecanismo de identidades no mundo
intercultural
valorização pessoal e de globalizado
construção de
identidades no mundo
globalizado.

3.1.8 Língua Portuguesa


O processo de revisitação e adequação do Referencial Curricular Municipal
de Língua Portuguesa teve como princípio o Referencial anterior no qual foram
inseridas as novas abordagens apresentadas pela BNCC as quais comportam os
documentos antes produzidos:

O componente Língua Portuguesa da BNCC dialoga com documentos e


orientações curriculares produzidos nas últimas décadas, buscando
atualizá-los em relação às pesquisas recentes da área e às transformações
das práticas de linguagem ocorridas neste século, devidas em grande parte
ao desenvolvimento das tecnologias digitais da informação e comunicação
(TDIC). (BRASIL, 2017, p. 65)

Foram diversos momentos (virtuais e presenciais) em que se propôs a


reflexão coletiva sobre este documento, como resultado desses encontros, obteve-
se esta organização. No entanto, é importante enfatizar que a educação é uma
atividade que passa por constantes ajustes e, por isso, não existe uma versão
definitiva. Educar é estar sempre a construir, a experimentar, a descobrir, a tentar.
Nesse cenário, o papel principal é do professor, pois é ele o orientador, mediador
dos estudantesna aquisição e no redirecionamento do conhecimento que lhes
garantirá que se beneficiem dessa reflexão realizada com o grupo, refletindo em
uma mudança social.
Outro ponto a destacar é que cada grupo de estudantes apresenta um
contexto diferente, mesmo na mesma escola, e é a experiência e a sensibilidade do
professor que o norteará de como será a melhor maneira de trabalhar um tema ou
um gênero textual. Dessa maneira, este é um documento direcionador de
319

abordagens que tem o objetivo de manter a flexibilidade que a realidade da sala de


aula exige do docente.
Neste documento, a tecnologia na escola ganhou especial destaque,
principalmente considerando-a como meio de acesso a diferentes textos, seja para a
sua leitura, apreciação, desconstrução, bem como a produção de um novo texto,
utilizando diversos portadores. O aluno cada vez mais deixa o seu papel
leitor/espectador e passa a ser autor, o produtor. Assim, a BNCC traz uma
abordagem mais ampla sobre o componente de Língua Portuguesa:

Tal proposta assume a centralidade do texto como unidade de trabalho e as


perspectivas enunciativo-discursivas na abordagem, de forma a sempre
relacionar os textos a seus contextos de produção e o desenvolvimento de
habilidades ao uso significativo da linguagem em atividades de leitura,
escuta e produção de textos em várias mídias e semioses. [...]
As práticas de linguagem contemporâneas não só envolvem novos gêneros
e textos cada vez mais multissemióticos e multimidiáticos, como também
novas formas de produzir, de configurar, de disponibilizar, de replicar e de
interagir. As novas ferramentas de edição de textos, áudios, fotos, vídeos
tornam acessíveis a qualquer um a produção e disponibilização de textos
multissemióticos nas redes sociais e outros ambientes da Web. Não só é
possível acessar conteúdos variados em diferentes mídias, como também
produzir e publicar fotos, vídeos diversos, podcasts, infográficos,
enciclopédias colaborativas, revistas e livros digitais etc (BRASIL, 2017, p.
65-66).

Essa abordagem da linguagem, principalmente considerando os contextos


multimidiáticos, é uma forma de oferecer maiores oportunidades de leituras de
mundo ao aluno e, consequentemente, a continuidade de seu letramento e
alfabetização, que são processos incessantes.

Ao componente Língua Portuguesa cabe, então, proporcionar aos


estudantes experiências que contribuam para a ampliação dos letramentos,
de forma a possibilitar a participação significativa e crítica nas diversas
práticas sociais permeadas/constituídas pela oralidade, pela escrita e por
outras linguagens. (BRASIL, 2017, p. 65-66)

É importante destacar que o conceito de alfabetização adotado neste


documento é o apontado por Tfouni que alerta sobre as duas maneiras que esse
termo é interpretado:

Existem duas formas segundo as quais comumente se entende a


alfabetização: ou como processo de aquisição individual de habilidades
requeridas para a leitura e escrita, ou como um processo de representação
de objetos diversos, de naturezas diferentes.
320

O mal-entendido que me parece estar na base da primeira é que a


alfabetização é algo que chega a um fim, e pode, portanto, ser descrita sob
forma de objetivos instrucionais. Como processo que é, no entanto, parece-
me que o que caracteriza a alfabetização é uma incompletude, e que a
descrição dos objetivos a serem atingidos deve-se a uma necessidade de
controle mais de escolarização do que de alfabetização. (TFOUNI, 2004, p.
14-15)

Dessa forma, não há um momento em que se considera a alfabetização


como finalizada, é uma ação constante que é de responsabilidade de todos os
profissionais da educação independente do ano de escolarização em que o
educando esteja. O letramento, por sua vez, como afirma Assolini; Tfouni e Pereira
(2018), é considerado um processo mais amplo que é a alfabetização, já que a
contém e a determina. Sendo assim, está relacionado não apenas com a existência,
mas com a influência de um sistema de escrita, socialmente vigente em uma
sociedade letrada.
Além dos diversos processos de letramento e alfabetização que cabe à
escola proporcionar aos estudantes, outra questão que precisa estar em foco é a
diversidade cultural. Com o uso da tecnologia, o acesso a diferentes manifestações
culturais tornou-se mais fácil e rápido e, por isso, é necessário que se intensifique o
trabalho de se saber conviver e aprender com as diferenças, destacando-se o
quanto as diferentes culturas podem ampliar a visão de mundo e proporcionar a
produção de outras manifestações culturais e outros gêneros. O multiletramento
possibilita a multiculturalização e, nesse contexto, todo discurso é válido, toda
cultura tem o seu valor, sendo impensável uma hierarquização cultural.

Da mesma maneira, imbricada à questão dos multiletramentos, essa


proposta considera, como uma de suas premissas, a diversidade cultural.
Sem aderir a um raciocínio classificatório reducionista, que desconsidera as
hibridizações, apropriações e mesclas, é importante contemplar o cânone, o
marginal, o culto, o popular, a cultura de massa, a cultura das mídias, a
cultura digital, as culturas infantis e juvenis, de forma a garantir uma
ampliação de repertório e uma interação e trato com o diferente. (BRASIL,
2017, p. 68)

Focalizando ainda a variedade cultural, é importante combater em todos os


sentidos e formas, o preconceito, e entre eles, o linguístico. A escola precisa ser um
local em que todas as linguagens se encontrem e cabe ao professor orientar a
adequação de cada uma delas, considerando o contexto social e histórico. Dessa
321

forma, não há certo ou errado, existe o adequado e inadequado para a ocasião ou


grupo em que se mantém o discurso.

Assim, é relevante no espaço escolar conhecer e valorizar as realidades


nacionais e internacionais da diversidade linguística e analisar diferentes
situações e atitudes humanas implicadas nos usos linguísticos, como o
preconceito linguístico. Por outro lado, existem muitas línguas ameaçadas
de extinção no país e no mundo, o que nos chama a atenção para a
correlação entre repertórios culturais e linguísticos, pois o desaparecimento
de uma língua impacta significativamente a cultura. (BRASIL, 2017, p.68)

Sobre os gêneros textuais a serem trabalhados, com o intuito didático,


alguns foram elencados neste documento para facilitar a organização de atividades
por parte dos professores, mas isso não impede que outros sejam inseridos à
medida que se note a sua importância no processo comunicativo. Entre esses
gêneros, muitos fazem uso de tecnologias, pois é uma característica que retrata bem
as formas de uso da linguagem na atualidade, e isso requer uma apropriação de
vários gêneros que não eram comuns à sala de aula. A maioria dos estudantes já
está familiarizada com esses gêneros, no entanto é importante orientar sobre o seu
uso adequado.

Ser familiarizado e usar não significa necessariamente levar em conta as


dimensões ética, estética e política desse uso, nem tampouco lidar de forma
crítica com os conteúdos que circulam na Web. A contrapartida do fato de
que todos podem postar quase tudo é que os critérios editoriais e seleção
do que é adequado, bom, fidedigno não estão “garantidos” de início.
Passamos a depender de curadores ou de uma curadoria própria, que
supõe o desenvolvimento de diferentes habilidades (BRASIL, 2017, p. 66).

Entretanto, a focalização desses novos gêneros não significa o abandono


dos antes trabalhados. O que há é uma coexistência, o escrito, o áudio e o visual
ocupam o mesmo espaço e por isso é necessário que haja uma ampliação da gama
de gêneros textuais presentes nas escolas.

Não se trata de deixar de privilegiar o escrito/impresso nem de deixar de


considerar gêneros e práticas consagrados pela escola, tais como notícia,
reportagem, entrevista, artigo de opinião, charge, tirinha, crônica, conto,
verbete de enciclopédia, artigo de divulgação científica etc., próprios do
letramento da letra e do impresso, mas de contemplar também os novos
letramentos, essencialmente digitais (BRASIL, 2017, p. 67).
322

Ainda em relação à organização deste currículo, foram mantidos os eixos de


integração que foram apresentados pela BNCC e já presentes em outros
documentos curriculares da área de Língua Portuguesa:

[...] correspondentes às práticas de linguagem: oralidade, leitura/escuta,


produção (escrita e multissemiótica) e análise linguística/semiótica (que
envolve conhecimentos linguísticos – sobre o sistema de escrita, o sistema
da língua e a norma-padrão –, textuais, discursivos e sobre os modos de
organização e os elementos de outras semioses) (BRASIL, 2017, p. 69).

Assim, mantivemos, na íntegra, as definições e orientações constantes na


BNCC de cada eixo.
Eixo Leitura compreende as práticas de linguagem que decorrem da
interação ativa do leitor/ouvinte/espectador com os textos escritos, orais e
multissemióticos e de sua interpretação, sendo exemplos as leituras para: fruição
estética de textos e obras literárias; pesquisa e embasamento de trabalhos
escolares e acadêmicos; realização de procedimentos; conhecimento, discussão e
debate sobre temas sociais relevantes; sustentar a reivindicação de algo no contexto
de atuação da vida pública; ter mais conhecimento que permita o desenvolvimento
de projetos pessoais, dentre outras possibilidades.
Leitura, no contexto da BNCC, é tomada em um sentido mais amplo,
dizendo respeito não somente ao texto escrito, mas também a imagens estáticas
(foto, pintura, desenho, esquema, gráfico, diagrama) ou em movimento (filmes,
vídeos etc.) e ao som (música), que acompanha e cossignifica em muitos gêneros
digitais.
Se uma face do aprendizado da Língua Portuguesa decorre da efetiva
atuação do estudante em práticas de linguagem que envolvam a leitura/escuta e a
produção de textos orais, escritos e multissemióticos, situadas em campos de
atuação específicos, a outra face provém da reflexão/análise sobre/da própria
experiência de realização dessas práticas. Temos aí, portanto, o eixo da análise
linguística/semiótica, que envolve o conhecimento sobre a língua, sobre a norma-
padrão e sobre as outras semioses, que se desenvolve transversalmente aos dois
eixos – leitura/escuta e produção oral, escrita e multissemiótica – e que envolve
análise textual, gramatical, lexical, fonológica e das materialidades das outras
semioses.
323

O Eixo da Análise Linguística/Semiótica envolve os procedimentos e


estratégias (meta) cognitivas de análise e avaliação consciente, durante os
processos de leitura e de produção de textos (orais, escritos e multissemióticos), das
materialidades dos textos responsáveis por seus efeitos de sentido, seja no que se
refere às formas de composição dos textos, determinadas pelos gêneros (orais,
escritos e multissemióticos) e pela situação de produção, seja no que se refere aos
estilos adotados nos textos, com forte impacto nos efeitos de sentido.
A separação dessas práticas (de uso e de análise) se dá apenas para fins de
organização curricular, já que em muitos casos (o que é comum e desejável), essas
práticas se interpenetram e se retroalimentam. Assim, para fins de organização das
habilidades do componente, foi considerada a prática principal (eixo), mas uma
mesma habilidade incluída no eixo Leitura pode também dizer respeito ao eixo
Produção de textos e vice-versa. O mesmo cabe às habilidades de análise
linguística/semiótica, cuja maioria foi incluída de forma articulada às habilidades
relativas às práticas de uso – leitura/escuta e produção de textos.
As habilidades são apresentadas segundo a necessária continuidade das
aprendizagens ao longo dos anos, crescendo progressivamente em complexidade.
Acrescente-se que, embora as habilidades estejam agrupadas nas diferentes
práticas, essas fronteiras são tênues, pois, no ensino, e também na vida social,
estão intimamente interligadas.
No componente Língua Portuguesa, amplia-se o contato dos estudantes
com gêneros textuais relacionados a vários campos de atuação e a várias
disciplinas, partindo-se de práticas de linguagem já vivenciadas pelos jovens para a
ampliação dessas práticas, em direção a novas experiências.
Outros gêneros, além daqueles cuja abordagem é sugerida na BNCC,
podem e devem ser incorporados aos currículos das escolas e, assim como já
salientado, os gêneros podem ser contemplados em anos diferentes dos indicados.
Também, como já mencionado, nos Anos Finais do Ensino Fundamental, os
conhecimentos sobre a língua, sobre as demais semioses e sobre a norma-padrão
se articulam aos demais eixos em que se organizam os objetivos de aprendizagem e
desenvolvimento de Língua Portuguesa. Dessa forma, as abordagens linguística,
metalinguística e reflexiva ocorrem sempre a favor da prática de linguagem que está
em evidência nos eixos de leitura, escrita ou oralidade.
324

Alguns desses objetivos, sobretudo aqueles que dizem respeito à norma,


são transversais a toda a base de Língua Portuguesa. O conhecimento da ortografia,
da pontuação, da acentuação, por exemplo, deve estar presente ao longo de toda
escolaridade, abordados conforme o ano da escolaridade. Assume-se, na BNCC de
Língua Portuguesa, uma perspectiva de progressão de conhecimentos que vai das
regularidades às irregularidades e dos usos mais frequentes e simples aos menos
habituais e mais complexos.
Aqui também a diversidade deve orientar a organização/progressão
curricular: diferentes gêneros, estilos, autores e autoras – contemporâneos, de
outras épocas, regionais, nacionais, portugueses, africanos e de outros países –
devem ser contemplados; o cânone, a literatura universal, a literatura juvenil, a
tradição oral, o multissemiótico, a cultura digital e as culturas juvenis, dentre outras
diversidades, devem ser consideradas, ainda que deva haver um privilégio do
letramento da letra.
Todo texto se organiza dentro de determinado gênero em função das
intenções comunicativas, como parte das condições de produção dos discursos, as
quais geram usos sociais que os determinam. Os gêneros são, portanto,
determinados historicamente, constituindo formas relativamente estáveis de
enunciados, disponíveis na cultura. São caracterizados por três elementos:
 conteúdo temático: o que é ou pode tornar-se dizível por meio do gênero;
 construção composicional: estrutura particular dos textos pertencentes ao
gênero;
 estilo: configurações específicas das unidades de linguagem derivadas,
sobretudo, da posição enunciativa do locutor; conjuntos particulares de
sequências que compõem o texto etc.
Portanto, na aprendizagem da leitura e da escrita faz-se necessária a
vivência de práticas interacionais efetivas, significativas e contextualizadas, que
garantam o respeito e a valoração não apenas da diversidade de gêneros
discursivos e das variedades linguísticas existentes em nossa sociedade, mas
também, e de forma relevante, da diversidade de histórias de vida dos estudantes
inscritos nas práticas escolares.
Com o objetivo de articular as competências gerais da BNCC com as
específicas de Língua Portuguesa, a Base apresenta as seguintes competências
para essa área do conhecimento no Ensino Fundamental (BRASIL, 2017):
325

1. Compreender a língua como fenômeno cultural, histórico, social,


variável, heterogêneo e sensível aos contextos de uso, reconhecendo-a
como meio de construção de identidades de seus usuários e da
comunidade a que pertencem.
2. Apropriar-se da linguagem escrita, reconhecendo-a como forma de
interação nos diferentes campos de atuação da vida social e utilizando-a
para ampliar suas possibilidades de participar da cultura letrada, de
construir conhecimentos (inclusive escolares) e de se envolver com maior
autonomia e protagonismo na vida social.
3. Ler, escutar e produzir textos orais, escritos e multissemióticos que
circulam em diferentes campos de atuação e mídias, com compreensão,
autonomia, fluência e criticidade, de modo a se expressar e partilhar
informações, experiências, ideias e sentimentos, e continuar aprendendo.
4. Compreender o fenômeno da variação linguística, demonstrando
atitude respeitosa diante de variedades linguísticas e rejeitando
preconceitos linguísticos.
5. Empregar, nas interações sociais, a variedade e o estilo de linguagem
adequados à situação comunicativa, ao(s) interlocutor(es) e ao gênero do
discurso/gênero textual.
6. Analisar informações, argumentos e opiniões manifestados em
interações sociais e nos meios de comunicação, posicionando-se ética e
criticamente em relação a conteúdos discriminatórios que ferem direitos
humanos e ambientais.
7. Reconhecer o texto como lugar de manifestação e negociação de
sentidos, valores e ideologias.
8. Selecionar textos e livros para leitura integral, de acordo com
objetivos, interesses e projetos pessoais (estudo, formação pessoal,
entretenimento, pesquisa, trabalho etc.).
9. Envolver-se em práticas de leitura literária que possibilitem o
desenvolvimento do senso estético para fruição, valorizando a literatura e
outras manifestações artístico-culturais como formas de acesso às
dimensões lúdicas, de imaginário e encantamento, reconhecendo o
potencial transformador e humanizador da experiência com a literatura.
10. Mobilizar práticas da cultura digital, diferentes linguagens, mídias e
ferramentas digitais para expandir as formas de produzir sentidos (nos
processos de compreensão e produção), aprender e refletir sobre o mundo
e realizar diferentes projetos autorais (BRASIL, 2017, p. 85).

3.1..8.1 Organizadores curriculares de Língua Portuguesa

1º ANO – LÍNGUA PORTUGUESA


Objetos de
Eixos Habilidades
conhecimento
(VCEF15LP01A) Identificar a
função social de textos (a Finalidade/Função dos diferentes
finalidade da produção, onde tipos de textos.
circulam, quem os produziu e a Organização composicional dos
EIXO LEITURA
quem se destinam) comuns aos gêneros textuais
LEGENDA CAMPOS DE
campos da vida social dos quais Leitura de textos verbais e
ATUAÇÃO:
participa cotidianamente (a casa, imagéticos.
VC: Vida Cotidiana
a rua, a comunidade, a escola). Relações entre textos verbais e
AL: Artístico-literário
(VCEF15LP02A) Estabelecer imagéticos.
VP: Vida Pública
expectativas em relação ao texto Efeitos de sentido gerados pelo
EP: Estudo e Pesquisa
que vai ler (pressuposições uso de imagens.
antecipadoras dos sentidos, da Leitura Multissemiótica;
forma e da função social do texto). Leitura e Interpretação de textos
326

1º ANO – LÍNGUA PORTUGUESA


Objetos de
Eixos Habilidades
conhecimento
(VC/ALEF15LP03) Localizar de diferentes gêneros, de acordo
informações explícitas em textos. com as características de cada
(VCEF12LP02B) Buscar, gênero textual, divididos nos
selecionar e ler, com a mediação seguintes campos de atuação
do professor (leitura (BNCC), a saber:
compartilhada), textos que artístico-literário: canções,
circulam em meios impressos ou poemas, parlendas, trovas,
digitais, de acordo com as haikais, trava-língua, fábulas,
necessidades e interesses. lendas.
(VCEF12LP04) Ler e Vida pública: notas, álbuns de
compreender, com a ajuda do notícias,
professor, dos colegas e de Vida Cotidiana: agendas,
recursos especializados (quando convites, recados, regras de jogos
necessário), diferentes gêneros e brincadeiras.
do campo da vida cotidiana, Estudo e pesquisa: enunciados de
considerando a situação tarefas escolares, diagramas,
comunicativa e o tema do texto. curiosidades, pequenos relatos de
(VCEF01LP01) Reconhecer que experimentos, entrevistas,
textos são lidos e escritos da verbetes de enciclopédia infantil.
esquerda para a direita e de cima
para baixo da página.
(ALEF15LP15) Reconhecer que
os textos literários fazem parte do
mundo do imaginário e
apresentam uma dimensão lúdica,
de encantamento, valorizando-os,
em sua diversidade cultural, como
patrimônio artístico da
humanidade.
(ALEF15LP16A) Ler e
compreender, com a ajuda do
professor, a colaboração dos
colegas e de recursos
especializados (quando
necessário), textos narrativos de
pequeno porte como contos
(populares, de fadas,
acumulativos, de assombração
etc.)
(ALEF12LP18) Apreciar poemas e
outros textos versificados e
observar rimas, sonoridades,
jogos de palavras, reconhecendo
seu pertencimento ao mundo
imaginário e sua dimensão de
encantamento, jogo e fruição.
(VPEF12LP08) Ler e
compreender, com a ajuda do
professor, dos colegas e de
recursos especializados (quando
necessário), diferentes gêneros
do campo jornalístico,
considerando a situação
comunicativa e o tema/assunto do
texto.
(VPEF12LP09) Ler e
compreender, diferentes gêneros
327

1º ANO – LÍNGUA PORTUGUESA


Objetos de
Eixos Habilidades
conhecimento
do campo publicitário e jornalístico
destinados ao público infantil,
considerando a situação
comunicativa e o tema/assunto do
texto.
(VPEF12LP10) Ler e
compreender, diferentes gêneros
do campo da atuação cidadã,
considerando a situação
comunicativa e o tema/assunto do
texto.
(EPEF12LP17) Ler e
compreender, com a ajuda do
professor, dos colegas e de
recursos especializados (quando
necessário), enunciados de
tarefas escolares, diagramas,
curiosidades, pequenos relatos de
experimentos, entrevistas,
verbetes de enciclopédia infantil,
entre outros gêneros do campo
investigativo, considerando a
situação comunicativa e o
tema/assunto do texto.
(REF) Escutar e apreciar a leitura
de textos feita pelo professor.
(REF) Reconhecer e localizar
palavras e frases em textos
conhecidos como canções,
poesias, adivinhas, parlendas,
histórias.
(REF) Perceber diferentes
finalidades e funções da leitura, a
partir do reconhecimento do
suporte, do gênero e da
contextualização.
(REF) Interpretar textos escritos a
partir de cenas, desenhos,
imagens.
(VC/ALEF15LP05A) Planejar, com Projetos de textos;
a ajuda do professor, dos colegas Canções (parafraseando);
e de recursos especializados, o Listas;
texto que será produzido. Poemas;
(VC/ALEF15LP06A) Reler e Parlendas;
revisar o texto produzido com a Trovas;
ajuda do professor, a colaboração Haikais;
dos colegas e de recursos Fábulas (tendo o professor como
especializados (quando escriba);
EIXO PRODUÇÃO TEXTUAL necessário), para corrigi-lo e Notas;
aprimorá-lo em termos Agendas;
gramaticais e de conteúdo. Convites;
(VCEF01LP17) Planejar e Recados.
produzir, com a ajuda do
professor, dos colegas e de
recursos especializados (quando
necessário), listas, agendas,
calendários, avisos, convites e
328

1º ANO – LÍNGUA PORTUGUESA


Objetos de
Eixos Habilidades
conhecimento
legendas para álbuns, fotos ou
ilustrações (digitais ou impressos),
dentre outros gêneros do campo
da vida cotidiana, considerando a
situação comunicativa, o tema e a
finalidade do texto.
(ALEF12LP03) Copiar textos
breves, mantendo suas
características e voltando para o
texto sempre que tiver dúvidas
sobre sua distribuição gráfica,
espaçamento entre as palavras,
escrita das palavras e pontuação.
(ALEF12LP05) Planejar e
produzir, com a ajuda do
professor, dos colegas e de
recursos especializados (quando
necessário), (re)contagens de
diferentes gêneros do campo
artístico-literário, considerando a
situação comunicativa e a
finalidade do texto.
(ALEF01LP02) Escrever,
espontaneamente ou por ditado,
palavras e frases de forma
alfabética – usando
letras/grafemas que representem
fonemas.
(ALEF01LP03) Observar escritas
convencionais, comparando-as às
suas produções escritas,
percebendo semelhanças e
diferenças.
(ALEF01LP25) Produzir, tendo o
professor como escriba,
recontagens de histórias lidas
pelo professor, histórias
imaginadas ou baseadas em
livros de imagens, observando a
forma de composição de textos
narrativos (personagens, enredo,
tempo e espaço).
(VPEF01LP21) Escrever, em
colaboração com os colegas e
com a ajuda do professor, listas
de regras e regulamentos que
organizam a vida na comunidade
escolar, dentre outros gêneros do
campo da atuação cidadã,
considerando a situação
comunicativa e o tema/assunto do
texto.
(EPEF01LP22) Planejar e
produzir, em colaboração com os
colegas e com a ajuda do
professor, diagramas, entrevistas,
curiosidades, dentre outros
329

1º ANO – LÍNGUA PORTUGUESA


Objetos de
Eixos Habilidades
conhecimento
gêneros do campo investigativo,
digitais ou impressos,
considerando a situação
comunicativa e o
tema/assunto/finalidade do texto.
(REF) Escrever palavras e textos,
vivenciando situações de escrita
espontânea e dirigida.
(VCEF15LP09) Expressar-se em
situações de intercâmbio oral com Cantiga e canções;
clareza, preocupando-se em ser Quadras e quadrinhas;
compreendido pelo interlocutor e Parlendas;
usando a palavra com tom de voz Trava-línguas;
audível, boa articulação e ritmo Rimas;
adequado. Aliterações; Assonâncias;
(VCEF15LP10) Escutar, com Ritmo;
atenção, falas de professores e Slogan;
colegas, formulando perguntas Entrevista;
pertinentes ao tema e solicitando Rodas de conversa;
esclarecimentos sempre que Audiobook;
necessário. Sarau;
(VCEF15LP13) Identificar Dramatização;
finalidades da interação oral em Teatro (de fantoches, dedoches);
diferentes contextos Contação de histórias;
comunicativos (solicitar Exposição de trabalhos ou
informações, apresentar opiniões, pesquisas;
informar, relatar experiências Coerência;
etc.). Cronologia (sequenciação);
(ALEF15LP15) Reconhecer que Encadeamento de ideias.
os textos literários fazem parte do
mundo do imaginário e
apresentam uma dimensão lúdica,
de encantamento, valorizando-os,
EIXO ORALIDADE em sua diversidade cultural, como
patrimônio artístico da
humanidade.
(ALEF15LP19) Recontar
oralmente, com e sem apoio de
imagem, textos literários lidos pelo
professor.
(VCEF12LP06) Planejar e
produzir, gêneros do campo da
vida cotidiana, que possam ser
repassados oralmente por meio
de ferramentas digitais, em áudio
ou vídeo, considerando a situação
comunicativa e o
tema/assunto/finalidade do texto.
(ALEF12LP07) Identificar e
(re)produzir, em cantiga, quadras,
quadrinhas, parlendas, trava-
línguas e canções, rimas,
aliterações, assonâncias, o ritmo
de fala relacionado ao ritmo e à
melodia das músicas e seus
efeitos de sentido.
(VPEF12LP13) Planejar, em
330

1º ANO – LÍNGUA PORTUGUESA


Objetos de
Eixos Habilidades
conhecimento
colaboração com os colegas e
com a ajuda do professor, slogans
e peça de campanha de
conscientização destinada ao
público infantil que possam ser
repassados oralmente por meio
de ferramentas digitais, em áudio
ou vídeo, considerando a situação
comunicativa e o
tema/assunto/finalidade do texto.
(EPEF01LP23) Planejar e
produzir, em colaboração com os
colegas e com a ajuda do
professor, entrevistas,
curiosidades, dentre outros
gêneros do campo investigativo,
que possam ser repassados
oralmente por meio de
ferramentas digitais, em áudio ou
vídeo, considerando a situação
comunicativa e o
tema/assunto/finalidade dotexto.
(VCEF01LP04) Distinguir as letras
do alfabeto de outros sinais Análise de palavras (comparação
gráficos. de palavras);
(VCEF01LP05) Reconhecer o Sinonímia/ antonímia;
sistema de escrita alfabética como Análise do som das palavras;
representação dos sons da fala. Relações fonema-grafema;
(VCEF01LP06) Segmentar Alfabeto (em suas diferentes
oralmente palavras em sílabas. formas);
(VCEF01LP07) Identificar Pontuação (ponto final, ponto de
fonemas e sua representação por interrogação e de exclamação e
letras. suas entonações);
(VCEF01LP10) Nomear as letras Rimas;
do alfabeto e recitá-lo na ordem Slogans publicitários.
das letras.
(VCEF01LP12) Reconhecer a
separação das palavras, na
escrita, por espaços em branco.
EIXO ANÁLISE LINGUÍSTICA-
(ALEF01LP08) Relacionar
SEMIÓTICA
elementos sonoros (sílabas,
fonemas, partes de palavras) com
sua representação escrita.
(ALEF01LP09/13) Comparar
palavras, identificando
semelhanças e diferenças entre
sons de sílabas iniciais, mediais e
finais.
(ALEF01LP14) Identificar outros
sinais no texto além das letras,
como pontos finais, de
interrogação e exclamação e seus
efeitos na entonação.
(ALEF01LP15) Agrupar palavras
pelo critério de aproximação de
significado (sinonímia) e separar
palavras pelo critério de oposição
331

1º ANO – LÍNGUA PORTUGUESA


Objetos de
Eixos Habilidades
conhecimento
de significado (antonímia).
(ALEF01LP26) Identificar
elementos de uma narrativa lida
ou escutada, incluindo
personagens, enredo, tempo e
espaço.
(ALEF12LP19) Reconhecer, em
textos versificados, rimas,
sonoridades, jogos de palavras,
palavras, expressões,
comparações, relacionando-as
com sensações e associações.
(VPEF12LP15) Identificar a forma
de composição de slogans
publicitários.
(EPEF01LP24) Identificar e
reproduzir, em enunciados de
tarefas escolares, diagramas,
entrevistas, curiosidades, digitais
ou impressos, a formatação e
diagramação específica de cada
um desses gêneros, inclusive em
suas versões orais.

2º ANO – LÍNGUA PORTUGUESA


Objetos de
Eixos Habilidades
conhecimento
(VCEF15LP01 A) Identificar a
função social de textos (a Finalidade dos diferentes tipos de
finalidade da produção, onde textos;
circulam, quem os produziu e a Leitura de textos verbais e
quem se destinam) comuns aos imagéticos;
campos da vida social dos quais Relações entre textos verbais e
participa cotidianamente (a casa, imagéticos;
a rua, a comunidade, a escola). Efeitos de sentido gerados pelo
(VCEF15LP02 B) Interpretar uso de imagens;
textos, a partir de conhecimentos Informação explícita dos texto.
EIXO LEITURA
prévios sobre a função social Leitura Multissemiótica;
LEGENDA CAMPOS DE
deles (a finalidade da produção, Leitura e Interpretação de textos
ATUAÇÃO:
onde circulam, quem os produziu de diferentes gêneros, de acordo
VC: Vida Cotidiana
e a quem se destinam) e com as características de cada
AL: Artístico-literário
confirmar (ou não) antes da gênero textual, divididos nos
VP: Vida Pública
leitura. seguintes campos de atuação
EP: Estudo e Pesquisa
(VC/ALEF15LP03) Localizar (BNCC), a saber:
informações explícitas em textos. Artístico-literário: canções,
(ALEF15LP14) Construir o sentido poemas, parlendas, trovas, HQs e
de histórias em quadrinhos e tirinhas, fábulas.
tirinhas, relacionando imagens e Vida pública: notas, álbuns
palavras e interpretando recursos noticiosos,
gráficos (tipos de balões, de Vida Cotidiana: agendas,
letras, onomatopeias). convites, recados.
(ALEF15LP16 A) Ler, com a ajuda Estudo e pesquisa: enunciados de
332

2º ANO – LÍNGUA PORTUGUESA


Objetos de
Eixos Habilidades
conhecimento
do professor, dos colegas e de tarefas escolares; verebetes;
recursos especializados (quando entrevistas.
necessário), textos narrativos de
pequeno porte como contos
(populares, de fadas,
acumulativos, de assombração
etc.)
(VCEF12LP01) Ler palavras
novas com precisão na
decodificação, no caso de
palavras de uso frequente, ler
globalmente, por memorização.
(VCEF12LP02) Buscar, selecionar
e ler, com a mediação do
professor (leitura compartilhada),
textos que circulam em meios
impressos ou digitais, de acordo
com as necessidades e
interesses.
(VCEF12LP04) Ler e
compreender, com a ajuda do
professor, dos colegas e de
recursos especializados (quando
necessário), diferentes gêneros
do campo da vida cotidiana,
considerando a situação
comunicativa e o tema do texto.
(VPEF12LP08) Ler e
compreender, com a ajuda do
professor, dos colegas e de
recursos especializados (quando
necessário), diferentes gêneros
do campo publicitário e
jornalístico, considerando a
situação comunicativa e o
tema/assunto do texto.
(VC/ALEF02LP12) Ler e
compreender com certa
autonomia cantigas, letras de
canção, dentre outros gêneros do
campo da vida cotidiana,
considerando a situação
comunicativa e o tema/assunto do
texto e relacionando sua forma de
organização à sua finalidade.
(REF) Ampliar o vocabulário e
compreender o significado de
novas palavras.
(REF) Identificar diferentes tipos
de letras veiculadas socialmente.
(REF) Utilizar diferentes
estratégias de leitura: decifração,
seleção, antecipação, inferência e
verificação, dando sentido ao que
lê.
(REF) Utilizar o dicionário como
fonte de consulta sistemática.
333

2º ANO – LÍNGUA PORTUGUESA


Objetos de
Eixos Habilidades
conhecimento
(VC/ALEF15LP05 A) Planejar, Projetos de textos;
com a ajuda do professor, dos Canções;
colegas e de recursos Poemas;
especializados, o texto que será Parlendas;
produzido. Trovas;
(VC/ALEF15LP06 A) Reler e Rimas;
revisar o texto produzido com a Aliterações; Assonâncias;
ajuda do professor, a colaboração Ritmo;
dos colegas e de recursos HQs/ tirinhas;
especializados (quando Fábulas;
necessário), para corrigi-lo e Mitos;
aprimorá-lo em termos Contos;
gramaticais e de conteúdo. Notas;
(ALEF15LP15) Reconhecer que Álbuns noticiosos;
os textos literários fazem parte do Agendas;
mundo do imaginário e Convites;
apresentam uma dimensão lúdica, Recados;
de encantamento, valorizando-os, Slogan;
em sua diversidade cultural, como Enunciados de tarefas escolares;
patrimônio artístico da Diagramas;
humanidade. Curiosidades;
(ALEF12LP03) Copiar textos Pequenos relatos de
breves, mantendo suas experimentos;Entrevistas.
características e voltando para o
texto sempre que tiver dúvidas
sobre sua distribuição gráfica,
espaçamento entre as palavras,
escrita das palavras e pontuação.
(ALEF12LP05) Planejar e
EIXO PRODUÇÃO TEXTUAL
produzir, com a ajuda do
professor, dos colegas e de
recursos especializados (quando
necessário), (re)contagens de
diferentes gêneros do campo
artístico-literário, considerando a
situação comunicativa e a
finalidade do texto.
(ALEF12LP07) Identificar e
(re)produzir, em cantiga, quadras,
quadrinhas, parlendas, trava-
línguas e canções, rimas,
aliterações, assonâncias, o ritmo
de fala relacionado ao ritmo e à
melodia das músicas e seus
efeitos de sentido.
(VPEF12LP12) Escrever, com a
ajuda do professor, dos colegas e
de recursos especializados
(quando necessário), slogans,
anúncios publicitários e textos de
campanhas de conscientização
destinados ao público infantil,
dentre outros gêneros do campo
publicitário, considerando a
situação comunicativa e o tema/
assunto/finalidade do texto.
(VPEF12LP13) Planejar, em
334

2º ANO – LÍNGUA PORTUGUESA


Objetos de
Eixos Habilidades
conhecimento
colaboração com os colegas e
com a ajuda do professor, slogans
e peça de campanha de
conscientização destinada ao
público infantil que possam ser
repassados oralmente por meio
de ferramentas digitais, em áudio
ou vídeo, considerando a situação
comunicativa e o
tema/assunto/finalidade do texto.
(VPEF12LP14) Identificar e
reproduzir, em fotolegendas de
notícias, álbum de fotos digital
noticioso, cartas de leitor (revista
infantil), digitais ou impressos, a
formatação e diagramação
específica de cada um desses
gêneros, inclusive em suas
versões orais.
(EPEF12LP17) Ler e
compreender, com a ajuda do
professor, dos colegas e de
recursos especializados (quando
necessário), enunciados de
tarefas escolares, diagramas,
curiosidades, pequenos relatos de
experimentos, entrevistas,
verbetes de enciclopédia infantil,
entre outros gêneros do campo
investigativo, considerando a
situação comunicativa e o
tema/assunto do texto
(VCEF02LP13) Planejar e
produzir bilhetes e cartas, em
meio impresso e/ou digital, dentre
outros gêneros do campo da vida
cotidiana, considerando a
situação comunicativa e o
tema/assunto/finalidade do texto.
(EPEF02LP14) Planejar e
produzir pequenos relatos de
observação de processos, de
fatos, de experiências pessoais,
mantendo as características do
gênero, considerando a situação
comunicativa e o tema/assunto do
texto.
(VCEF15LP09) Expressar-se em Rodas de conversa;
situações de intercâmbio oral com Audiobook;
clareza, preocupando-se em ser Dramatização;
compreendido pelo interlocutor e Entrevistas;
usando a palavra com tom de voz Teatro (de fantoches, dedoches);
audível, boa articulação e ritmo Contação de histórias;
EIXO ORALIDADE
adequado. Cantigas e canções;
(VCEF15LP10) Escutar, com Debates;
atenção, falas de professores e Exposição de trabalhos ou
colegas, formulando perguntas pesquisas;
335

2º ANO – LÍNGUA PORTUGUESA


Objetos de
Eixos Habilidades
conhecimento
pertinentes ao tema e solicitando Coerência;
esclarecimentos sempre que Cronologia (sequenciação);
necessário. Encadeamento de ideias.
(VCEF15LP11 A) Reconhecer
características da conversação
espontânea presencial.
(VCEF15LP11 B) Selecionar e
usar, durante a conversação,
formas de tratamento adequadas,
de acordo com a situação e a
posição do interlocutor.
(VCEF15LP13) Identificar
finalidades da interação oral em
diferentes contextos
comunicativos (solicitar
informações, apresentar opiniões,
informar, relatar experiências
etc.).
(ALEF15LP19) Recontar
oralmente, com e sem apoio de
imagem, textos literários lidos pelo
professor.
(ALEF12LP18) Apreciar poemas e
outros textos versificados e
observar rimas, sonoridades,
jogos de palavras, reconhecendo
seu pertencimento ao mundo
imaginário e sua dimensão de
encantamento, jogo e fruição.
(ALEF02LP15) Cantar cantigas e
canções, obedecendo ao ritmo e à
melodia.
(REF) Aprimorar habilidades para
narrar, descrever, dialogar,
argumentar, expor ideias e
sentimentos, expressando-se
clara e objetivamente.
(VC/AL/VPEF15LP12) Atribuir Observação dos gestos;
significado a aspectos não Analisar em textos o som e grafia
linguísticos (paralinguísticos) de palavras com sílabas simples e
observados na fala, como direção relações irregulares fonema-
do olhar, riso, gestos, movimentos grafema;
da cabeça (de concordância ou Representação gráfica de
discordância), expressão corporal, palavras com sílabas simples e
tom de voz. complexas
(VPEF12LP15) Identificar a forma Sinonímia/ antonímia
EIXO ANÁLISE LINGUÍSTICA- de composição de slogans Relações fonema-grafema;
SEMIÓTICA publicitários. Anúncios publicitários;
(VPEF12LP16) Identificar e Alfabeto (em suas diferentes
reproduzir, em anúncios formas);
publicitários e textos de Sequenciação;
campanhas de conscientização Uso da letra maiúscula;
destinados ao público infantil Segmentação entre as palavras;
(orais e escritos, digitais ou Diferenciação de letras impressa
impressos), a formatação e e cursiva;
diagramação específica de cada Pontuação: ponto final, ponto de
um desses gêneros, inclusive o interrogação, ponto de
336

2º ANO – LÍNGUA PORTUGUESA


Objetos de
Eixos Habilidades
conhecimento
uso de imagens. exclamação.
(ALEF12LP19) Reconhecer, em
textos versificados, rimas,
sonoridades, jogos de palavras,
palavras, expressões,
comparações, relacionando-as
com sensações e associações.
(VCEF02LP16) Identificar e
reproduzir, em bilhetes, recados,
avisos, cartas, e-mails, receitas
(modo de fazer), relatos (digitais
ou impressos), a formatação e
diagramação específica de cada
um desses gêneros.
(VC/ALEF02LP17) Identificar e
reproduzir, em relatos de
experiências pessoais, a
sequência dos fatos, utilizando
expressões que marquem a
passagem do tempo (“antes”,
“depois”, “ontem”, “hoje”,
“amanhã”, “outro dia”,
“antigamente”, “há muito tempo”
etc.), e o nível de informatividade
necessário.
(VC/AL/EPEF02LP01) Utilizar, ao
produzir o texto, grafia correta de
palavras conhecidas ou com
estruturas silábicas já dominadas,
letras maiúsculas em início de
frases e em substantivos próprios,
segmentação entre as palavras,
ponto final, ponto de interrogação
e ponto de exclamação.
(VC/AL/EPEF02LP03) Ler e
escrever palavras com
correspondências regulares
diretas entre letras e fonemas (f,
v, t, d, p, b) e correspondências
regulares contextuais (c e q; e e o,
em posição átona em final de
palavra).
(VC/ALEF02LP06) Perceber o
princípio acrofônico que opera nos
nomes das letras do alfabeto.
(VC/AL/EPEF02LP07) Escrever
palavras, frases, textos curtos nas
formas imprensa e cursiva.
(REF) Conhecer regularidades
ortográficas existentes no sistema
de escrita (valor posicional das
letras, derivação de palavras,
dígrafos, m antes de p e b...).
(REF) Compreender algumas
irregularidades ortográficas, em
palavras de seu repertório,
utilizando recursos de memória
337

2º ANO – LÍNGUA PORTUGUESA


Objetos de
Eixos Habilidades
conhecimento
(s/z, ç/s, ch/x).

3º ANO – LÍNGUA PORTUGUESA


Objetos de
Eixos Habilidades
conhecimento
(VCEF15LP01 A) Identificar a Estudo das condições de
função social de textos (a produção e recepção de textos
finalidade da produção, onde (momento histórico da narrativa e
circulam, quem os produziu e a narração);
quem se destinam) comuns aos Função social de textos;
campos da vida social dos quais Leitura de textos verbais e
participa cotidianamente (a casa, imagéticos;
a rua, a comunidade, a escola) Efeitos de sentido gerados pelo
(VC/ALEF15LP01 B) Interpretar uso de imagens;
que a finalidade da produção de Informações explícitas;
um dado texto determina as Discurso direto;
diferenças de escolhas lexicais e Elementos da narrativa
de arranjos linguísticos. (personagem, tempo e espaço);
(VC/ALEF15LP03) Localizar Estrutura de poemas;
informações explícitas em textos. Leitura Multissemiótica;
(ALEF15LP04) Identificar o efeito Leitura e Interpretação de textos
de sentido produzido pelo uso de de diferentes gêneros, de acordo
recursos expressivos gráfico- com as características de cada
visuais em textos gênero textual, divididos nos
multissemióticos. seguintes campos de atuação
(ALEF15LP16 B) Ler e (BNCC), a saber:
EIXO LEITURA compreender, com a ajuda do Artístico-literário: canções,
LEGENDA CAMPOS DE professor, dos colegas e de poemas (verbais e não verbais),
ATUAÇÃO: recursos especializados (quando quadrinhos, fábulas e contos,
VC: Vida Cotidiana necessário), textos narrativos de teatro.
AL: Artístico-literário maior porte como contos Vida pública: notas, álbuns
VP: Vida Pública (populares, de fadas, noticiosos, abaixo-assinados.
EP: Estudo e Pesquisa acumulativos, de assombração Vida Cotidiana: agendas,
etc.) e crônicas. convites, receitas. Instruções,
(VC/ALEF35LP01) Ler e texto publicitário, recados, regras
compreender, silenciosamente e, de jogos e brincadeiras.
em seguida, em voz alta, com Estudo e pesquisa: enunciados de
autonomia e fluência, textos tarefas escolares; relatos de
curtos com nível de textualidade experimentos; entrevistas.
adequado.
(VCEF35LP02) Selecionar livros
da biblioteca e/ou do cantinho de
leitura da sala de aula e/ou
disponíveis em meios digitais para
leitura individual, justificando a
escolha e compartilhando com os
colegas sua opinião, após a
leitura.
(VCEF35LP03) Identificar a ideia
central do texto, demonstrando
compreensão global.
(VC/ALEF35LP04) Inferir
informações implícitas nos textos
338

3º ANO – LÍNGUA PORTUGUESA


Objetos de
Eixos Habilidades
conhecimento
lidos.
(VC/ALEF35LP05) Inferir o
sentido de palavras ou
expressões desconhecidas em
textos, com base no contexto da
frase ou do texto.
(VC/ALEF35LP06) Recuperar
relações entre partes de um texto,
identificando substituições lexicais
(de substantivos por sinônimos)
ou pronominais (uso de pronomes
anafóricos – pessoais,
possessivos, demonstrativos) que
contribuem para a continuidade
do texto.
(EPEF35LP17) Buscar e
selecionar, com o apoio do
professor, informações de
interesse sobre fenômenos
sociais e naturais, em textos que
circulam em meios impressos ou
digitais.
(ALEF35LP21) Ler e
compreender, de forma
autônoma, textos literários de
diferentes gêneros e extensões,
inclusive aqueles sem ilustrações,
estabelecendo preferências por
gêneros, temas, autores.
(ALEF35LP22) Perceber diálogos
em textos narrativos, observando
o efeito de sentido de verbos de
enunciação e, se for o caso, o uso
de variedades linguísticas no
discurso direto.
(ALEF35LP23) Apreciar poemas e
outros textos versificados,
observando rimas, aliterações e
diferentes modos de divisão dos
versos, estrofes e refrãos e seu
efeito de sentido.
(ALEF35LP24) Identificar funções
do texto dramático (escrito para
ser encenado) e sua organização
por meio de diálogos entre
personagens e marcadores das
falas das personagens e de cena.
(VCEF03LP11) Ler e
compreender, com autonomia,
textos injuntivos instrucionais
(receitas, instruções de montagem
etc.), com a estrutura própria
desses textos (verbos
imperativos, indicação de passos
a ser seguidos) e mesclando
palavras, imagens e recursos
gráfico-visuais, considerando a
339

3º ANO – LÍNGUA PORTUGUESA


Objetos de
Eixos Habilidades
conhecimento
situação comunicativa e o
tema/assunto do texto.
(VCEF03LP12) Ler e
compreender, com autonomia,
cartas pessoais e diários, com
expressão de sentimentos e
opiniões, dentre outros gêneros
do campo da vida cotidiana, de
acordo com as convenções do
gênero carta e considerando a
situação comunicativa e o
tema/assunto do texto.
(VPEF03LP19) Identificar e
discutir o propósito do uso de
recursos de persuasão (cores,
imagens, escolha de palavras,
jogo de palavras, tamanho de
letras) em textos publicitários e de
propaganda, como elementos de
convencimento.
(EPEF03LP24) Ler/ouvir e
compreender, com autonomia,
relatos de observações e de
pesquisas em fontes de
informações, considerando a
situação comunicativa e o
tema/assunto do texto.
(REF) Utilizar diferentes
estratégias de leitura: decifração,
seleção, antecipação, inferência,
verificação e autocorreção, dando
sentido ao que lê.
(AL/VCEF15LP05 B) Elaborar um
projeto de texto, com a ajuda do Projetos de textos;
professor, dos colegas e de Canções;
recursos especializados (quando Poemas verbais e não verbais;
necessário), considerando a Quadrinhos/tirinhas;
situação comunicativa do texto Fábulas;
que será produzido. Contos;
(AL/VCEF15LP06 A) Reler e Álbuns noticiosos;
revisar o texto produzido com a Cartas pessoais;
ajuda do professor, a colaboração Diários;
dos colegas e de recursos Diagramas;
especializados (quando Gráficos;
necessário), para corrigi-lo e Tabelas simples;
EIXO PRODUÇÃO TEXTUAL
aprimorá-lo em termos Texto instrucional;
gramaticais e de conteúdo. Carta ao leitor ou de reclamação;
(AL/VCEF15LP07) Editar a versão Anúncio publicitário;
final do texto, em colaboração Relatos de experimentos;
com os colegas, com a ajuda do Conto;
professor e de recursos Fábula;
especializados (quando Ortografia;
necessário), ilustrando, quando Concordância verbal e nominal;
for o caso, em suporte adequado, Pontuação (final, interrogação,
manual ou digital. exclamação);
(VC/ALEF35LP07) Utilizar, ao Discurso direto e indireto;
produzir um texto, conhecimentos Paragrafação;
340

3º ANO – LÍNGUA PORTUGUESA


Objetos de
Eixos Habilidades
conhecimento
linguísticos e gramaticais, tais Elementos da narrativa (enredo,
como ortografia, regras básicas tempo, espaço, personagens,
de concordância nominal e verbal, narrador);
pontuação (ponto final, ponto de Estrutura de poemas;
exclamação, ponto de Linguagem figurada;
interrogação, vírgulas em Rimas.
enumerações) e pontuação do
discurso direto, quando for o caso.
(VC/AL/EPEF35LP08) Utilizar, ao
produzir um texto, recursos de
referenciação (por substituição
lexical ou por pronomes pessoais,
possessivos e demonstrativos),
vocabulário apropriado ao gênero,
recursos de coesão pronominal
(pronomes anafóricos) e
articuladores de relações de
sentido (tempo, causa, oposição,
conclusão, comparação), com
nível suficiente de informatividade.
(VC/AL/EPEF35LP09) Organizar
o texto em unidades de sentido,
dividindo-o em parágrafos
segundo as normas gráficas e de
acordo com as características do
gênero textual.
(VPEF35LP15) Opinar e defender
ponto de vista sobre tema
polêmico relacionado a situações
vivenciadas na escola e/ou na
comunidade, utilizando registro
formal e estrutura adequada à
argumentação, considerando a
situação comunicativa e o
tema/assunto do texto.
(ALEF35LP25) Criar narrativas
ficcionais, com certa autonomia,
utilizando detalhes descritivos,
sequências de eventos e imagens
apropriadas para sustentar o
sentido do texto, e marcadores de
tempo, espaço e de fala de
personagens.
(ALEF35LP26) Ler e
compreender, com certa
autonomia, narrativas ficcionais
que apresentem cenários e
personagens, observando os
elementos da estrutura narrativa:
enredo, tempo, espaço,
personagens, narrador e a
construção do discurso indireto e
discurso direto.
(ALEF35LP27) Ler e
compreender, com certa
autonomia, textos em versos,
explorando rimas, sons e jogos de
341

3º ANO – LÍNGUA PORTUGUESA


Objetos de
Eixos Habilidades
conhecimento
palavras, imagens poéticas
(sentidos figurados) e recursos
visuais e sonoros.
(VCEF03LP13) Planejar e
produzir cartas pessoais e diários,
com expressão de sentimentos e
opiniões, dentre outros gêneros
do campo da vida cotidiana, de
acordo com as convenções dos
gêneros carta e diário e
considerando a situação
comunicativa e o tema/assunto do
texto.
(VCEF03LP14) Planejar e
produzir textos injuntivos
instrucionais, com a estrutura
própria desses textos (verbos
imperativos, indicação de passos
a ser seguidos) e mesclando
palavras, imagens e recursos
gráfico-visuais, considerando a
situação comunicativa e o tema/
assunto do texto.
(VPEF03LP20) Produzir cartas
dirigidas a veículos da mídia
impressa ou digital (cartas do
leitor ou de reclamação a jornais
ou revistas), dentre outros
gêneros do campo político-
cidadão, com opiniões e críticas,
de acordo com as convenções do
gênero carta e considerando a
situação comunicativa e o
tema/assunto do texto.
(VPEF03LP21) Produzir anúncios
publicitários, textos de campanhas
de conscientização destinados ao
público infantil, observando os
recursos de persuasão utilizados
nos textos publicitários e de
propaganda (cores, imagens,
slogan, escolha de palavras, jogo
de palavras, tamanho e tipo de
letras, diagramação).
(EPEF03LP25) Planejar e
produzir textos para apresentar
resultados de observações e de
pesquisas em fontes de
informações, incluindo, quando
pertinente, imagens, diagramas e
gráficos ou tabelas simples,
considerando a situação
comunicativa e o tema/assunto do
texto.
(VCEF15LP09) Expressar-se em Rodas de conversa;
situações de intercâmbio oral com Audiobook;
EIXO ORALIDADE clareza, preocupando-se em ser Dramatização;
342

3º ANO – LÍNGUA PORTUGUESA


Objetos de
Eixos Habilidades
conhecimento
compreendido pelo interlocutor e Entrevistas;
usando a palavra com tom de voz Teatro (de fantoches, dedoches);
audível, boa articulação e ritmo Contação de histórias;
adequado. Debates;
(VCEF15LP10) Escutar, com Sarau;
atenção, falas de professores e Receita;
colegas, formulando perguntas Exposição de trabalhos ou
pertinentes ao tema e solicitando pesquisas;
esclarecimentos sempre que Coerência ;
necessário. Cronologia (sequenciação);
(VCEF15LP13) Identificar Encadeamento de ideias;
finalidades da interação oral em Conversação telefônica;
diferentes contextos Noticiário de rádio e TV; Narração
comunicativos (solicitar de jogos esportivos no rádio e TV;
informações, apresentar opiniões, Telejornal;
informar, relatar experiências Cordel;
etc.). Variação linguística.
(ALEF15LP15) Reconhecer que
os textos literários fazem parte do
mundo do imaginário e
apresentam uma dimensão lúdica,
de encantamento, valorizando-os,
em sua diversidade cultural, como
patrimônio artístico da
humanidade.
(ALEF15LP19) Recontar
oralmente, com e sem apoio de
imagem, textos literários lidos pelo
professor.
(VCEF35LP10) Identificar gêneros
do discurso oral, utilizados em
diferentes situações e contextos
comunicativos, e suas
características linguístico-
expressivas e composicionais
(conversação espontânea,
conversação telefônica,
entrevistas pessoais, entrevistas
no rádio ou na TV, debate,
noticiário de rádio e TV, narração
de jogos esportivos no rádio e TV,
aula, debate etc.).
(ALEF35LP11) Ouvir gravações,
canções, textos falados em
diferentes variedades linguísticas,
identificando características
regionais, urbanas e rurais da fala
e respeitando as diversas
variedades linguísticas como
características do uso da língua
por diferentes grupos regionais ou
diferentes culturas locais,
rejeitando preconceitos
linguísticos.
(EPEF35LP18) Escutar, com
atenção, apresentações de
trabalhos realizadas por colegas,
343

3º ANO – LÍNGUA PORTUGUESA


Objetos de
Eixos Habilidades
conhecimento
formulando perguntas pertinentes
ao tema e solicitando
esclarecimentos sempre que
necessárias.
(EPEF35LP19) Recuperar as
ideias principais em situações
formais de escuta de exposições,
apresentações e palestras.
(EPEF35LP20) Expor trabalhos
ou pesquisas escolares, em sala
de aula, com apoio de recursos
multissemióticos (imagens,
diagrama, tabelas etc.),
orientando-se por roteiro escrito,
planejando o tempo de fala e
adequando a linguagem à
situação comunicativa.
(ALEF35LP28) Declamar poemas,
com entonação, postura e
interpretação adequadas.
(VCEF03LP15) Assistir, em vídeo
digital, a programa de culinária
infantil e, a partir dele, planejar e
produzir receitas em áudio ou
vídeo.
(VPEF03LP22) Planejar e
produzir, em colaboração com os
colegas, telejornal para público
infantil com algumas notícias e
textos de campanhas que possam
ser repassados oralmente ou em
meio digital, em áudio ou vídeo,
considerando a situação
comunicativa, a organização
específica da fala nesses gêneros
e o tema/assunto/ finalidade dos
textos.
(ALEF03LP27) Recitar cordel e
cantar repentes e emboladas,
observando as rimas e
obedecendo ao ritmo e à melodia.
(REF) Descrever personagens,
cenários e objetos em situações
contextualizadas.
(REF) Utilizar recursos da
linguagem oral para intervir,
formular e responder perguntas,
explicar e ouvir explicações,
manifestar e ouvir opiniões,
expressando clara e
objetivamente suas ideias.
(REF) Narrar experiências,
sentimentos e vivências para
explicar a realidade, utilizando
representações construídas em
várias áreas do conhecimento.
(REF) Narrar fatos, considerando
344

3º ANO – LÍNGUA PORTUGUESA


Objetos de
Eixos Habilidades
conhecimento
relações espaciais, temporais e
causais.
(REF) Narrar histórias
conhecidas, buscando
aproximação com o texto original.
(EF35LP12) Recorrer ao Uso de dicionário;
dicionário para esclarecer dúvida Som e grafia de palavras com
sobre a escrita de palavras, sílabas simples e relações
especialmente no caso de irregulares fonema-grafema;
palavras com relações irregulares Classificar palavras quanto ao
fonema-grafema. número de sílabas;
(EF35LP13) Memorizar a grafia Grafia de palavras com sílabas
de palavras de uso frequente nas simples e complexas
quais as relações fonema- Separação silábica (pré-requisito
grafema são irregulares e com h para acentuação gráfica);
inicial que não representa fonema. Dígrafos;
(EF35LP14) Identificar em textos Encontros vocálicos:
e usar na produção textual Ditongo, hiatos e tritongo;
pronomes pessoais, possessivos Pontuação: ponto final, ponto de
e demonstrativos, como recurso interrogação, ponto de
coesivo anafórico. exclamação, dois-pontos,
(VPEF35LP16) Identificar e travessão;
reproduzir, em notícias, Discurso direto e indireto;
manchetes, lides e corpo de Uso de anafóricos e seus efeitos
notícias simples para público de sentido (pronomes pessoais,
infantil e cartas de reclamação possessivos e demonstrativos,
(revista infantil), digitais ou sem citar ou cobrar a
impressos, a formatação e nomenclatura morfológica).
diagramação específica de cada Função de substantivos e verbos,
um desses gêneros, inclusive em identificando-os na construção de
EIXO ANÁLISE LINGUÍSTICA- suas versões orais. orações e de textos (sem o uso da
SEMIÓTICA (ALEF35LP29) Identificar, em nomenclatura morfológica);
narrativas, cenário, personagem Efeitos de sentido do uso de
central, conflito gerador, resolução adjetivos (sem o uso da
e o ponto de vista com base no nomenclatura morfológica);
qual histórias são narradas, Efeitos de sentido do uso de
diferenciando narrativas em verbos(sem o uso da
primeira e terceira pessoas. nomenclatura morfológica);
(ALEF35LP30) Diferenciar
discurso indireto e discurso direto, Prefixos e sufixos
determinando o efeito de sentido Notícias;
de verbos de enunciação e Cartas pessoais;
explicando o uso de variedades Diário;
linguísticas no discurso direto, Cartas de reclamação;
quando for o caso. Textos instrucionais;
(ALEF35LP31) Identificar, em Relatório de observação e
textos versificados, efeitos de pesquisa;
sentido decorrentes do uso de Receitas;
recursos rítmicos e sonoros e de Verbos de enunciação;
metáforas. Linguagem figura: metáfora.
(AL/VCEF03LP01) Ler e escrever
palavras com correspondências
regulares contextuais entre
grafemas e fonemas – c/qu; g/gu;
r/rr; s/ss; o (e não u) e e (e não i)
em sílaba átona em final de
palavra – e com marcas de
345

3º ANO – LÍNGUA PORTUGUESA


Objetos de
Eixos Habilidades
conhecimento
nasalidade (til, m, n).
(AL/VCEF03LP02) Ler e escrever
corretamente palavras com
sílabas CV, V, CVC, CCV, VC,
VV, CVV, identificando que
existem vogais em todas as
sílabas.
(AL/VCEF03LP03) Ler e escrever
corretamente palavras com os
dígrafos lh, nh, ch.
(AL/VCEF03LP04) Usar acento
gráfico (agudo ou circunflexo) em
monossílabos tônicos terminados
em a, e, o e em palavras oxítonas
terminadas em a, e, o, seguidas
ou não de s.
(ALEF03LP05) Identificar o
número de sílabas de palavras,
classificando-as em
monossílabas, dissílabas,
trissílabas e polissílabas.
(AL/VCEF03LP06) Identificar a
sílaba tônica em palavras,
classificando-as em oxítonas,
paroxítonas e proparoxítonas.
(ALEF03LP07) Identificar a função
na leitura e usar na escrita ponto
final, ponto de interrogação, ponto
de exclamação e, em diálogos
(discurso direto), dois-pontos e
travessão.
(ALEF03LP08) Identificar e
diferenciar, em textos,
substantivos e verbos e suas
funções na oração: agente, ação,
objeto da ação.
(ALEF03LP09) Identificar, em
textos, adjetivos e sua função de
atribuição de propriedades aos
substantivos.
(AL/VCEF03LP10) Reconhecer
prefixos e sufixos produtivos na
formação de palavras derivadas
de substantivos, de adjetivos e de
verbos, utilizando-os para
compreender palavras e para
formar novas palavras.
(VCEF03LP16) Identificar e
reproduzir, em textos injuntivos
instrucionais (receitas, instruções
de montagem, digitais ou
impressos), a formatação própria
desses textos (verbos
imperativos, indicação de passos
a ser seguidos) e a diagramação
específica dos textos desses
gêneros (lista de ingredientes ou
346

3º ANO – LÍNGUA PORTUGUESA


Objetos de
Eixos Habilidades
conhecimento
materiais e instruções de
execução – "modo de fazer").
(VCEF03LP17) Identificar e
reproduzir, em gêneros
epistolares e diários, a formatação
própria desses textos (relatos de
acontecimentos, expressão de
vivências, emoções, opiniões ou
críticas) e a diagramação
específica dos textos desses
gêneros (data, saudação, corpo
do texto, despedida, assinatura).
(VPEF03LP18) Ler e
compreender, com autonomia,
cartas dirigidas a veículos da
mídia impressa ou digital (cartas
de leitor e de reclamação a
jornais, revistas) e notícias, dentre
outros gêneros do campo
jornalístico, de acordo com as
convenções do gênero carta e
considerando a situação
comunicativa e o tema/assunto do
texto.
(VPEF03LP23) Analisar o uso de
adjetivos em cartas dirigidas a
veículos da mídia impressa ou
digital (cartas do leitor ou de
reclamação a jornais ou revistas),
digitais ou impressas.
(EPEF03LP26) Identificar e
reproduzir, em relatórios de
observação e pesquisa, a
formatação e diagramação
específica desses gêneros
(passos ou listas de itens, tabelas,
ilustrações, gráficos, resumo dos
resultados), inclusive em suas
versões orais.

4º ANO – LÍNGUA PORTUGUESA


Objetos de
Eixos Habilidades
conhecimento
(VCEF04LP09/10) Ler e Informação explícita e implícita;
compreender, com autonomia, os Leitura silenciosa;
EIXO LEITURA diversos gêneros do campo da Finalidade e destinatário de textos
LEGENDA CAMPOS DE vida cotidiana, de acordo com as de diferentes gêneros;
ATUAÇÃO: convenções de cada gênero, Leitura de textos verbais e
VC: Vida Cotidiana considerando a situação imagéticos;
AL: Artístico-literário comunicativa e a finalidade do Relações entre textos e imagens;
VP: Vida Pública texto. Elementos da narrativa
EP: Estudo e Pesquisa (VCEF35LP01) Ler e (personagem, tempo, espaço,
compreender, silenciosamente e, enredo e narrador);
347

4º ANO – LÍNGUA PORTUGUESA


Objetos de
Eixos Habilidades
conhecimento
em seguida, em voz alta, com Discurso direto e indireto;
autonomia e fluência, textos Estrutura de poemas (diferença
curtos com nível de textualidade entre textos em prosa e em
adequado. versos)
(VCEF35LP03/04) Demonstrar Estrutura da narrativa
compreensão global de textos, Leitura Multissemiótica
inferindo informações Leitura e Interpretação de textos
implícitas/explícitas e identificando de diferentes gêneros, de acordo
a ideia central. com as características de cada
(VCEF35LP05) Inferir o sentido de gênero textual, divididos nos
palavras ou expressões seguintes campos de atuação
desconhecidas em textos, com (BNCC), a saber:
base no contexto da frase ou do Artístico-literário: canções,
texto. poemas (visuais e concretos),
(VCEF15LP01) Identificar a história em quadrinhos, tirinhas,
função social de textos que charge/cartum, cordéis, fábulas,
circulam em campos da vida contos, teatro e crônicas.
social dos quais participa Vida pública: reportagens, cartas
cotidianamente (a casa, a rua, a ao leitor, cartas de reclamação,
comunidade, a escola) e nas regras e regulamentos.
mídias impressa, de massa e Vida Cotidiana: texto publicitário,
digital, reconhecendo para que convites, cartas, diários, regras de
foram produzidos, onde circulam, jogos e brincadeiras.
quem os produziu e a quem se Estudo e pesquisa: enunciados de
destinam. tarefas escolares, relatos de
(VCEF15LP02) Estabelecer experimentos, tabelas, notícias,
expectativas em relação ao texto entrevistas, científica, verbetes de
que vai ler (pressuposições enciclopédia;
antecipadoras dos sentidos, da Gráficos;
forma e da função social do texto), Diagramas;
apoiando-se em seus Tabelas;
conhecimentos prévios sobre as Rima;
condições de produção e Aliteração;
recepção desse texto, o gênero, o Estrutura de poemas: versos,
suporte e o universo temático, estrofes e refrão.
bem como sobre saliências
textuais, recursos gráficos,
imagens, dados da própria obra
(índice, prefácio etc.),
confirmando antecipações e
inferências realizadas antes e
durante a leitura de textos,
checando a adequação das
hipóteses realizadas.
(VCEF15LP04) Identificar o efeito
de sentido produzido pelo uso de
recursos expressivos gráfico-
visuais em textos
multissemióticos.
(VCEF15LP14) Construir o
sentido de histórias em
quadrinhos e tirinhas,
relacionando imagens e palavras
e interpretando recursos gráficos
(tipos de balões, de letras,
onomatopeias).
(ALEF35LP06) Recuperar
348

4º ANO – LÍNGUA PORTUGUESA


Objetos de
Eixos Habilidades
conhecimento
relações entre partes de um texto,
identificando substituições lexicais
(de substantivos por sinônimos)
ou pronominais (uso de pronomes
anafóricos – pessoais,
possessivos, demonstrativos) que
contribuem para a continuidade
do texto.
(ALEF35LP21) Ler e
compreender, de forma
autônoma, textos literários de
diferentes gêneros e extensões,
inclusive aqueles sem ilustrações,
estabelecendo preferências por
gêneros, temas, autores.
(ALEF35LP22) Perceber diálogos
em textos narrativos, observando
o efeito de sentido de verbos de
enunciação e, se for o caso, o uso
de variedades linguísticas no
discurso direto.
(ALEF35LP23) Apreciar poemas e
outros textos versificados,
observando rimas, aliterações e
diferentes modos de divisão dos
versos, estrofes e refrãos e seu
efeito de sentido.
(ALEF35LP24) Identificar funções
do texto dramático (escrito para
ser encenado) e sua organização
por meio de diálogos entre
personagens e marcadores das
falas das personagens e de cena.
(ALEF15LP15) Reconhecer que
os textos literários fazem parte do
mundo do imaginário e
apresentam uma dimensão lúdica,
de encantamento, valorizando-os,
em sua diversidade cultural, como
patrimônio artístico da
humanidade.
(ALEF15LP16) Ler e
compreender, em colaboração
com os colegas e com a ajuda do
professor e, mais tarde, de
maneira autônoma, textos
narrativos de maior porte como
contos (populares, de fadas,
acumulativos, de assombração
etc.) e crônicas.
(ALEF15LP17) Apreciar poemas
visuais e concretos, observando
efeitos de sentido criados pelo
formato do texto na página,
distribuição e diagramação das
letras, pelas ilustrações e por
outros efeitos visuais.
349

4º ANO – LÍNGUA PORTUGUESA


Objetos de
Eixos Habilidades
conhecimento
(LEEF04LP14) Identificar, em
notícias, fatos, participantes, local
e momento/tempo da ocorrência
do fato noticiado.
(LEEF04LP15) Distinguir fatos de
opiniões/sugestões em textos
(informativos, jornalísticos,
publicitários etc.)
(ALEF15LP18) Relacionar texto
com ilustrações e outros recursos
gráficos.
(VPEF04LP14) Identificar, em
notícias, fatos, participantes, local
e momento/tempo da ocorrência
do fato noticiado.
(VPEF04LP15) Distinguir fatos de
opiniões/sugestões em textos
(informativos, jornalísticos,
publicitários etc.).
(EPEF35LP02) Selecionar livros
da biblioteca e/ou do cantinho de
leitura da sala de aula e/ou
disponíveis em meios digitais para
leitura individual, justificando a
escolha e compartilhando com os
colegas sua opinião após a leitura
(VC/ALEF35LP03) Identificar a
ideia central do texto,
demonstrando compreensão
global.
(EPEF04LP19) Ler e
compreender textos expositivos
de divulgação científica para
crianças, considerando a situação
comunicativa e o tema/ assunto
do texto.
(EPEF04LP20) Reconhecer a
função de gráficos, diagramas e
tabelas em textos, como forma de
apresentação de dados e
informações.
(EPEF35LP17) Buscar e
selecionar, com o apoio do
professor, informações de
interesse sobre fenômenos
sociais e naturais, em textos que
circulam em meios impressos ou
digitais.
(REF) Utilizar sistematicamente a
biblioteca para informar-se,
utilizando fontes de diferentes
tipos (livros, jornais, revistas,
enciclopédias...), com orientação
do professor.
(REF) Utilizar a leitura para
estudar, revisar texto escrito,
obter informação, confirmar ou
350

4º ANO – LÍNGUA PORTUGUESA


Objetos de
Eixos Habilidades
conhecimento
retificar atribuições de sentido,
coordenando texto e contexto.
(REF) Valorizar a leitura como
fonte de conhecimento,
informação e entretenimento.
(REF) Ampliar o vocabulário,
utilizando e compreendendo o
significado de palavras mais
complexas.
(VCEF04LP11) Planejar e Projetos de textos
produzir, com autonomia, cartas Cartas pessoais
pessoais de reclamação, dentre Bilhetes
outros gêneros do campo da vida Regras de jogos e brincadeiras
cotidiana, de acordo com as Relatos de experimentos
convenções do gênero carta e Tabelas
com a estrutura própria desses Entrevistas
textos (problema, opinião, Canções
argumentos), considerando a Poemas
situação comunicativa e o Quadrinhos
tema/assunto/finalidade do texto. Fábulas
(VCEF15LP05) Planejar, com a Contos
ajuda do professor e o auxílio de Crônicas
recursos necessários, o texto que
será produzido, considerando a
situação comunicativa, os
interlocutores (quem escreve/para
quem escreve); a finalidade ou o
propósito (escrever para quê); a
circulação (onde o texto vai
circular); o suporte (qual é o
portador do texto); a linguagem,
organização e forma do texto e
seu tema, pesquisando em meios
EIXO PRODUÇÃO TEXTUAL impressos ou digitais, sempre que
for preciso, informações
necessárias à produção do texto,
organizando em tópicos os dados
e as fontes pesquisadas.
(VCEF15LP06) Reler e revisar o
texto produzido com a ajuda do
professor, o auxílio de recursos
necessários e a colaboração dos
colegas, para corrigi-lo e
aprimorá-lo, fazendo cortes,
acréscimos, reformulações,
correções de ortografia e
pontuação, ilustrando, quando for
o caso, em suporte adequado,
manual ou digital.
(VCEF15LP08) Utilizar software,
inclusive programas de edição de
texto, para editar e publicar os
textos produzidos, explorando os
recursos multissemióticos
disponíveis.
(ALEF35LP07) Utilizar, ao
produzir um texto, conhecimentos
351

4º ANO – LÍNGUA PORTUGUESA


Objetos de
Eixos Habilidades
conhecimento
linguísticos e gramaticais, tais
como ortografia, regras básicas
de concordância nominal e verbal,
pontuação (ponto final, ponto de
exclamação, ponto de
interrogação, vírgulas em
enumerações) e pontuação do
discurso direto, quando for o caso.
(ALEF35LP08) Utilizar, ao
produzir um texto, recursos de
referenciação (por substituição
lexical ou por pronomes pessoais,
possessivos e demonstrativos),
vocabulário apropriado ao gênero,
recursos de coesão pronominal
(pronomes anafóricos) e
articuladores de relações de
sentido (tempo, causa, oposição,
conclusão, comparação), com
nível suficiente de informatividade.
(ALEF35LP09) Organizar o texto
em unidades de sentido,
dividindo-o em parágrafos
segundo as normas gráficas e de
acordo com as características do
gênero textual.
(ALEF35LP25) Produzir textos
escritos, respeitando as
características de cada gênero,
com certa autonomia, utilizando
detalhes descritivos, sequências
de eventos e imagens apropriadas
para sustentar o sentido do texto,
e marcadores de tempo, espaço e
de fala de personagens, quando
necessário.
(ALEF35LP26) Ler e
compreender, com certa
autonomia, narrativas ficcionais
que apresentem cenários e
personagens, observando os
elementos da estrutura narrativa:
enredo, tempo, espaço,
personagens, narrador e a
construção do discurso indireto e
discurso direto.
(ALEF35LP27) Ler e
compreender, com certa
autonomia, textos em versos,
explorando rimas, sons e jogos de
palavras, imagens poéticas
(sentidos figurados) e recursos
visuais e sonoros.
(VPEF04LP16) Produzir notícias
sobre fatos ocorridos no universo
escolar, digitais ou impressas,
para o jornal da escola, noticiando
352

4º ANO – LÍNGUA PORTUGUESA


Objetos de
Eixos Habilidades
conhecimento
os fatos e seus atores e
comentando decorrências, de
acordo com as convenções do
gênero notícia e considerando a
situação comunicativa e o
tema/assunto do texto.
(VPEF35LP15) Opinar e defender
ponto de vista sobre tema
polêmico relacionado a situações
vivenciadas na escola e/ou na
comunidade, utilizando registro
formal e estrutura adequada à
argumentação, considerando a
situação comunicativa e o
tema/assunto do texto.
(EPEF04LP21) Planejar e
produzir textos sobre temas de
interesse, com base em
resultados de observações e
pesquisas em fontes de
informações impressas ou
eletrônicas, incluindo, quando
pertinente, imagens e gráficos ou
tabelas simples, considerando a
situação comunicativa e o
tema/assunto do texto.
(EPEF04LP22) Planejar e
produzir, com certa autonomia,
verbetes de enciclopédia infantil,
digitais ou impressos,
considerando a situação
comunicativa e o tema/
assunto/finalidade do texto.
(REF) Produzir textos com
qualidade gráfica no que se refere
à sua apresentação e
organização, utilizando
estratégias para planejamento,
redação de rascunho,
autocorreção e revisão textual, até
considerá-lo bem escrito.
(VCEF04LP12) Assistir, em vídeo Rodas de conversa;
digital, a programa infantil com Vídeos;
instruções de montagem, de jogos Dramatização;
e brincadeiras e, a partir dele, Hora da notícia;
planejar e produzir tutoriais em Conversação telefônica;
áudio ou vídeo, quando os Entrevistas pessoais;
recursos estiverem disponíveis. Entrevistas de rádio ou na TV;
(VCEF35LP10) Identificar gêneros Debate;
do discurso oral, utilizados em Noticiário de rádio e TV;
EIXO ORALIDADE
diferentes situações e contextos Narração de jogos esportivos no
comunicativos, e suas rádio e TV;
características linguístico- Expressão corporal,
expressivas e composicionais Tom de voz;
(conversação espontânea, Relato de experiência;
conversação telefônica, Sarau;
entrevistas pessoais, entrevistas Dramatização;
353

4º ANO – LÍNGUA PORTUGUESA


Objetos de
Eixos Habilidades
conhecimento
no rádio ou na TV, debate, Variedade linguística;
noticiário de rádio e TV, narração Seminário;
de jogos esportivos no rádio e TV, Coesão;
aula, debate etc.). Coerência;
(VCEF15LP09) Expressar-se em Cronologia (sequenciação);
situações de intercâmbio oral com Encadeamento de ideias.
clareza, preocupando-se em ser
compreendido pelo interlocutor e
usando a palavra com tom de voz
audível, boa articulação e ritmo
adequado.
(VCEF15LP10) Escutar, com
atenção, falas de professores e
colegas, formulando perguntas
pertinentes ao tema e solicitando
esclarecimentos sempre que
necessário.
(VCEF15LP11) Reconhecer
características da conversação
espontânea presencial,
respeitando os turnos de fala,
selecionando e utilizando, durante
a conversação, formas de
tratamento adequadas, de acordo
com a situação e a posição do
interlocutor.
(VCEF15LP12) Atribuir significado
a aspectos não linguísticos
(paralinguísticos) observados na
fala, como direção do olhar, riso,
gestos, movimentos da cabeça
(de concordância ou
discordância), expressão corporal,
tom de voz.
(VCEF15LP13) Identificar
finalidades da interação oral em
diferentes contextos
comunicativos (solicitar
informações, apresentar opiniões,
informar, relatar experiências,
etc.)
(ALEF35LP28) / (ALEF04LP25)
Declamar poemas, com
entonação, postura e
interpretação adequadas e
representar cenas de textos
dramáticos, reproduzindo as falas
das personagens, de acordo com
as rubricas de interpretação e
movimento indicadas pelo autor.
(ALEF15LP19) Recontar
oralmente, com e sem apoio de
imagem, textos literários lidos pelo
professor bem como histórias e
acontecimentos, com proximidade
relativa do texto original e/ou com
a realidade;
354

4º ANO – LÍNGUA PORTUGUESA


Objetos de
Eixos Habilidades
conhecimento
(VPEF04LP17) Produzir jornais
radiofônicos ou televisivos e
entrevistas veiculadas em rádio,
TV e na internet, orientando-se
por roteiro ou texto e
demonstrando conhecimento dos
gêneros jornal falado/televisivo e
entrevista.
(VPEF35LP11) Ouvir gravações,
canções, textos falados em
diferentes variedades linguísticas,
identificando características
regionais, urbanas e rurais da fala
e respeitando as diversas
variedades linguísticas como
características do uso da língua
por diferentes grupos regionais ou
diferentes culturas locais,
rejeitando preconceitos
linguísticos.
(EPEF35LP18) Escutar, com
atenção, apresentações de
trabalhos realizadas por colegas,
formulando perguntas pertinentes
ao tema e solicitando
esclarecimentos sempre que
necessário.
(EPEF35LP19) Recuperar as
ideias principais em situações
formais de escuta de exposições,
apresentações e palestras.
(EPEF35LP20) Expor trabalhos
ou pesquisas escolares, em sala
de aula, com apoio de recursos
multissemióticos (imagens,
diagrama, tabelas etc.),
orientando-se por roteiro escrito,
planejando o tempo de fala e
adequando a linguagem à
situação comunicativa.
(VCEF04LP01) Grafar palavras Ortografia;
utilizando regras de Grafia de palavras com sílabas
correspondência fonema-grafema simples e complexas;
regulares diretas e contextuais. Separação silábica (pré-requisito
(VCEF04LP02) Ler e escrever, para acentuação gráfica);
corretamente, palavras com Dígrafos;
sílabas VV e CVV em casos nos Encontros vocálicos;
quais a combinação VV (ditongo) Ditongos, hiatos e tritongos;
EIXO ANÁLISE LINGUÍSTICA-
é reduzida na língua oral (ai, ei, Tonicidade de palavras;
SEMIÓTICA
ou).
(VCEF04LP04) Usar acento Acentuação de palavras;
gráfico (agudo ou circunflexo) em Pontuação: ponto final,
paroxítonas terminadas em -i(s), - interrogação e exclamação, dois-
l, -r, -ão(s). pontos, travessão, vírgula;
(VCEF04LP08) Reconhecer e Pontuação do vocativo e do
grafar, corretamente, palavras aposto (sem usar ou cobrar a
derivadas com os sufixos -agem, - nomenclatura sintática);
355

4º ANO – LÍNGUA PORTUGUESA


Objetos de
Eixos Habilidades
conhecimento
oso, -eza, -izar/-isar (regulares Marcadores de fala em textos
morfológicas). dramáticos;
(VCEF04LP13) Identificar e Textos instrucionais;
reproduzir, em textos injuntivos Discurso direto e indireto;
instrucionais (instruções de jogos Narrador: foco narrativo em
digitais ou impressos), a primeira ou terceira pessoa;
formatação própria desses textos Uso de anafóricos e seus efeitos
(verbos imperativos, indicação de de sentido (pronomes pessoais,
passos a ser seguidos) e formato possessivos e demonstrativos,
específico dos textos orais ou sem citar ou cobrar a
escritos desses gêneros (lista/ nomenclatura morfológica);
apresentação de materiais e Ritmo e linguagem figurada em
instruções/passos de jogo). poemas;
(ALEF04LP05) Identificar a função Referenciação;
na leitura e usar, adequadamente, Concordância nominal;
na escrita ponto final, de
interrogação, de exclamação,
dois-pontos e travessão em
diálogos (discurso direto), vírgula
em enumerações e em separação
de vocativo e de aposto.
(ALEF04LP26) Observar, em
poemas concretos, o formato, a
distribuição e a diagramação das
letras do texto na página.
(ALEF04LP27) Identificar, em
textos dramáticos, marcadores
das falas das personagens e de
cena.
(ALEF35LP14) Identificar em
textos e usar na produção textual
pronomes pessoais, possessivos
e demonstrativos, como recurso
coesivo anafórico.
(ALEF35LP29) Identificar, em
narrativas, cenário, personagem
central, conflito gerador, resolução
e o ponto de vista com base no
qual histórias são narradas,
diferenciando narrativas em
primeira e terceira pessoas.
(ALEF35LP30) Diferenciar
discurso indireto e discurso direto,
determinando o efeito de sentido
de verbos de enunciação e
explicando o uso de variedades
linguísticas no discurso direto,
quando for o caso.
(ALEF35LP31) Identificar, em
textos versificados, efeitos de
sentido decorrentes do uso de
recursos rítmicos e sonoros e de
metáforas.
(VPEF04LP06) Identificar em
textos e usar na produção textual
a concordância entre substantivo
ou pronome pessoal e verbo
356

4º ANO – LÍNGUA PORTUGUESA


Objetos de
Eixos Habilidades
conhecimento
(concordância verbal)
(VPEF04LP07) Identificar em
textos e usar na produção textual
a concordância entre artigo,
substantivo e adjetivo
(concordância no grupo nominal).
(VPEF04LP18) Analisar o padrão
entonacional e a expressão facial
e corporal de âncoras de jornais
radiofônicos ou televisivos e de
entrevistadores/entrevistados.
Leitura
(VPEF35LP13) Memorizar a grafia
de palavras de uso frequente nas
quais as relações fonema-
grafema são irregulares e com h
inicial que não representa fonema.
(VPEF35LP16) Identificar e
reproduzir, em notícias,
manchetes, lides e corpo de
notícias simples para público
infantil e cartas de reclamação
(revista infantil), digitais ou
impressos, a formatação e
diagramação específica de cada
um desses gêneros, inclusive em
suas versões orais. Produção
textual
(EPEF04LP03) Localizar palavras
no dicionário para esclarecer
significados ou dúvida sobre a
escrita de palavras, reconhecendo
o significado mais plausível para o
contexto que deu origem à
consulta. Leitura
(EPEF04LP23) Identificar e
reproduzir, em verbetes de
enciclopédia infantil, digitais ou
impressos, a formatação e
diagramação específica desse
gênero (título do verbete,
definição, detalhamento,
curiosidades), considerando a
situação comunicativa e o tema/
assunto/finalidade do texto.
Produção.
(EPEF04LP24) Identificar e
reproduzir, em seu formato,
tabelas, diagramas e gráficos em
relatórios de observação e
pesquisa, como forma de
apresentação de dados e
informações. Leitura
(EPEF35LP12) Recorrer ao
dicionário para esclarecer dúvida
sobre a escrita de palavras,
especialmente no caso de
357

4º ANO – LÍNGUA PORTUGUESA


Objetos de
Eixos Habilidades
conhecimento
palavras com relações irregulares
fonema-grafema.

5º ANO – LÍNGUA PORTUGUESA


Objetos de
Eixos Habilidades
conhecimento
(VCEF05LP09) Ler e Estudo das condições de
compreender, com autonomia, os produção e recepção de textos
diversos gêneros do campo da (momento histórico da narrativa e
vida cotidiana, de acordo com as narração);
convenções do gênero e Leitura de textos verbais e
considerando a situação imagéticos;
comunicativa e a finalidade do Apreciação estética dos textos
texto. trabalhados:
(VCEF35LP01) Ler e - questões de estilo,
compreender, silenciosamente e, - conotação/ denotação
em seguida, em voz alta, com - estrutura do texto (ex.: haikais,
autonomia e fluência, textos poemas concretos, ciberpoemas,
curtos com nível de textualidade narrativas em prosa e em versos,
adequado. textos jornalísticos, reportagens,
(VCEF35LP03) Identificar a ideia entre outros);
central do texto, demonstrando Leitura Multissemiótica;
compreensão global. Informação explícita e implícita;
(VCEF35LP04) Inferir informações Leitura e Interpretação de textos
implícitas/explícitas nos textos de diferentes gêneros, de acordo
lidos. com as características de cada
(VCEF35LP05) Inferir o sentido de gênero textual, divididos nos
palavras ou expressões seguintes campos de atuação
EIXO LEITURA
desconhecidas em textos, com (BNCC), a saber:
LEGENDA CAMPOS DE
base no contexto da frase ou do Artístico-literário: canções,
ATUAÇÃO:
texto. poemas (concreto e visual),
VC: Vida Cotidiana
(VCEF15LP01) Identificar a poemas visuais, cordéis,
AL: Artístico-literário
função social de textos que quadrinhos, tirinhas,
VP: Vida Pública
circulam em campos da vida charge/cartum, lendas, mitos,
EP: Estudo e Pesquisa
social dos quais participa fábulas, teatro, contos e crônicas.
cotidianamente (a casa, a rua, a Vida pública: notas, álbuns
comunidade, a escola) e nas noticiosos, notícias, reportagens,
mídias impressa, de massa e cartas ao leitor, comentários em
digital, reconhecendo para que sites para criança; textos de
foram produzidos, onde circulam, campanhas de conscientização;
quem os produziu e a quem se Vlog;
destinam. Estatuto da Criança e do
(VCEF15LP04) Identificar o efeito Adolescente; abaixo-assinados;
de sentido produzido pelo uso de cartas de reclamação, regras e
recursos expressivos gráfico- regulamentos.
visuais em textos Vida Cotidiana: avisos, convites,
multissemióticos. cartas, diários, receitas, regras de
(VCEF15LP14) Construir o jogos e brincadeiras.
sentido de histórias em Estudo e pesquisa: enunciados de
quadrinhos e tirinhas, tarefas escolares; relatos de
relacionando imagens e palavras experimentos; quadros; gráficos;
e interpretando recursos gráficos tabelas; infográficos; diagramas;
(tipos de balões, de letras, entrevistas; notas de divulgação
onomatopeias). científica; verbetes de dicionário e
(ALEF35LP06) Recuperar enciclopédia.
358

5º ANO – LÍNGUA PORTUGUESA


Objetos de
Eixos Habilidades
conhecimento
relações entre partes de um texto, Rima;
identificando substituições lexicais Aliteração;
(de substantivos por sinônimos) Diferentes modos de divisão dos
ou pronominais (uso de pronomes versos;
anafóricos – pessoais, Estrofes;
possessivos, demonstrativos) que Refrão.
contribuem para a continuidade
do texto.
(ALEF35LP21) Ler e
compreender, de forma
autônoma, textos literários de
diferentes gêneros e extensões,
inclusive aqueles sem ilustrações,
estabelecendo preferências por
gêneros, temas, autores.
(ALEF35LP22) Perceber diálogos
em textos narrativos, observando
o efeito de sentido de verbos de
enunciação e, se for o caso, o uso
de variedades linguísticas no
discurso direto.
(ALEF35LP23) Apreciar poemas e
outros textos versificados,
observando rimas, aliterações e
diferentes modos de divisão dos
versos, estrofes e refrãos e seu
efeitode sentido.
(ALEF35LP24) Identificar funções
do texto dramático (escrito para
ser encenado) e sua organização
por meio de diálogos entre
personagens e marcadores das
falas das personagens e de cena.
(ALEF15LP15) Reconhecer que
os textos literários fazem parte do
mundo do imaginário e
apresentam uma dimensão lúdica,
de encantamento, valorizando-os,
em sua diversidade cultural, como
patrimônio artístico da
humanidade.
(ALEF15LP16) Ler e
compreender, em colaboração
com os colegas e com a ajuda do
professor e, mais tarde, de
maneira autônoma, textos
narrativos de maior porte como
contos (populares, de fadas,
acumulativos, de assombração
etc.) e crônicas.
(ALEF15LP17) Apreciar poemas
visuais e concretos, observando
efeitos de sentido criados pelo
formato do texto na página,
distribuição e diagramação das
letras, pelas ilustrações e por
outros efeitos visuais.
359

5º ANO – LÍNGUA PORTUGUESA


Objetos de
Eixos Habilidades
conhecimento
(ALEF15LP18) Relacionar texto
com ilustrações e outros recursos
gráficos.
(VPEF05LP15) Ler/assistir e
compreender, com autonomia,
notícias, reportagens, vídeos em
vlogs argumentativos, dentre
outros gêneros do campo político-
cidadão, de acordo com as
convenções dos gêneros e
considerando a situação
comunicativa e o tema/assunto do
texto.
(VPEF05LP16) Comparar
informações sobre um mesmo
fato veiculadas em diferentes
mídias e concluir sobre qual é
mais confiável e por quê.
(VPEF35LP03) Identificar a ideia
central do texto, demonstrando
compreensão global.
(EPEF05LP22) Ler e
compreender verbetes de
dicionário, identificando a
estrutura, as informações
gramaticais (significado de
abreviaturas) e as informações
semânticas.
(EPEF05LP23) Comparar
informações apresentadas em
gráficos ou tabelas.
(EPEF35LP17) Buscar e
selecionar, com o apoio do
professor, informações de
interesse sobre fenômenos
sociais e naturais, em textos que
circulam em meios impressos ou
digitais.
(EPEF35LP02) Selecionar livros
da biblioteca e/ou do cantinho de
leitura da sala de aula e/ou
disponíveis em meios digitais para
leitura individual justificando a
escolha e compartilhando com os
colegas sua opinião, após a
leitura e também de acordo com
suas preferências pessoais.
(REF) Utilizar a leitura para
alcançar diferentes objetivos: ler
para estudar, revisar texto escrito,
obter informação esclarecedora,
confirmar ou retificar atribuições
de sentido, compreendendo o
texto e o contexto.
(REF) Ampliar seu vocabulário e
compreender o significado de
novas palavras, aplicando-as
360

5º ANO – LÍNGUA PORTUGUESA


Objetos de
Eixos Habilidades
conhecimento
adequadamente em seu cotidiano.
(VCEF05LP12) Planejar e Poemas (visuais, concretos,
produzir, com autonomia, os haikais, sonetos);
diversos gêneros do campo da Rimas, sons e jogos de palavras;
vida cotidiana, de acordo com as Imagens poéticas (sentidos
convenções do gênero e figurados);
considerando a situação Recursos visuais e sonoros;
comunicativa e a finalidade do Canções;
texto. Cordéis;
(VCEF15LP05) Planejar, com História em quadrinhos/
auxílio dos recursos necessários, tirinhas;
e a ajuda do professor, o texto Charge/cartum;
que será produzido, considerando Lendas;
a situação comunicativa, os Mitos;
interlocutores (quem escreve/para Fábulas;
quem escreve); a finalidade ou o Contos;
propósito (escrever para quê); a Crônicas;
circulação (onde o texto vai Notas;
circular); o suporte (qual é o Álbuns noticiosos; Notícias;
portador do texto); a linguagem, Reportagens;
organização e forma do texto e Cartas ao leitor;
seu tema, pesquisando em meios Textos de campanhas de
impressos ou digitais, sempre que conscientização; Cartas de
for preciso, informações reclamação;
necessárias à produção do texto, Regras e regulamentos;
organizando em tópicos os dados Recados;
e as fontes pesquisadas. Avisos;
(VCEF15LP06) Reler e revisar o Convites;
texto produzido com auxílio dos Cartas
EIXO PRODUÇÃO TEXTUAL
recursos necessários e com a Regras de jogos e brincadeiras;
ajuda do professor e a Enunciados de tarefas escolares;
colaboração dos colegas, para Relatos de experimentos;
corrigi-lo e aprimorá-lo, fazendo Infográficos;
cortes, acréscimos, Diagramas;
reformulações, correções de Entrevistas;
ortografia e pontuação. Notas de divulgação;
(VCEF15LP07) Editar a versão Ortografia;
final do texto, em colaboração Concordância verbal e nominal;
com os colegas e com auxílio dos Pontuação (ponto final, ponto de
recursos necessários e com a exclamação, ponto de
ajuda do professor, ilustrando, interrogação, vírgulas em
quando for o caso, em suporte enumerações, travessão);
adequado, manual ou digital. Discurso direto e indireto;
(VCEF15LP08) Utilizar software, Referenciação;
inclusive programas de edição de Paragrafação;
texto, para editar e publicar os Uso de letra de maiúscula;
textos produzidos, explorando os Rascunho e reescrita;
recursos multissemióticos Elementos da narrativa: enredo,
disponíveis. personagem. Tempo, narrador e
(ALEF35LP07) Utilizar, ao enredo;
produzir um texto, conhecimentos
linguísticos e gramaticais, tais
como ortografia, regras básicas
de concordância nominal e verbal,
pontuação (ponto final, ponto de
exclamação, ponto de
361

5º ANO – LÍNGUA PORTUGUESA


Objetos de
Eixos Habilidades
conhecimento
interrogação, vírgulas em
enumerações) e pontuação do
discurso direto, quando for o caso.
(ALEF35LP08) Utilizar, ao
produzir um texto, recursos de
referenciação (por substituição
lexical ou por pronomes pessoais,
possessivos e demonstrativos),
vocabulário apropriado ao gênero,
recursos de coesão pronominal
(pronomes anafóricos) e
articuladores de relações de
sentido (tempo, causa, oposição,
conclusão, comparação), com
nível suficiente de informatividade.
(ALEF35LP09) Organizar o texto
em unidades de sentido,
dividindo-o em parágrafos
segundo as normas gráficas e de
acordo com as características do
gênero textual.
(ALEF35LP25) Criar narrativas
ficcionais, com certa autonomia,
utilizando detalhes descritivos,
sequências de eventos e imagens
apropriadas para sustentar o
sentido do texto, e marcadores de
tempo, espaço e de fala de
personagens.
(ALEF35LP26) Ler e
compreender, com certa
autonomia, narrativas ficcionais
que apresentem cenários e
personagens, observando os
elementos da estrutura narrativa:
enredo, tempo, espaço,
personagens, narrador e a
construção do discurso indireto e
discurso direto.
(ALEF35LP27) Ler e
compreender, com certa
autonomia, textos em versos,
explorando rimas, sons e jogos de
palavras, imagens poéticas
(sentidos figurados) e recursos
visuais e sonoros.
(VPEF05LP17) Produzir roteiro
para edição de uma reportagem
digital sobre temas de interesse
da turma, a partir de buscas de
informações, imagens, áudios e
vídeos na internet, de acordo com
as convenções do gênero e
considerando a situação
comunicativa e o tema/assunto do
texto.
(VPEF35LP15) Opinar e defender
362

5º ANO – LÍNGUA PORTUGUESA


Objetos de
Eixos Habilidades
conhecimento
ponto de vista sobre tema
polêmico relacionado a situações
vivenciadas na escola e/ou na
comunidade, utilizando registro
formal e estrutura adequada à
argumentação, considerando a
situação comunicativa e o
tema/assunto do texto.
(EPEF05LP24) Planejar e
produzir texto sobre tema de
interesse, organizando resultados
de pesquisa em fontes de
informação impressas ou digitais,
incluindo imagens e gráficos ou
tabelas, considerando a situação
comunicativa e o tema/assunto do
texto.
(EPEF05LP25) Planejar e
produzir, com certa autonomia,
verbetes de dicionário, digitais ou
impressos, considerando a
situação comunicativa e o
tema/assunto/finalidade do texto.
(REF) Utilizar estratégias para
planejamento, redação de
rascunho, autocorreção e revisão
textual para produzir textos com
qualidade no que se refere aos
aspectos textuais e gráficos.
(VCEF05LP13) Assistir, em vídeo Rodas de conversa;
digital, a postagem de vlog infantil Vídeos;
de assuntos diversos e, a partir Vlog;
dele, planejar e produzir resenhas Podcast;
escritas e/ou digitais em áudio ou Sarau;
vídeo. Roteiros;
(VCEF35LP10) Identificar gêneros Coesão;
do discurso oral, utilizados em Coerência;
diferentes situações e contextos Cronologia (sequenciação);
comunicativos, e suas Encadeamento de ideias;
características linguístico- Conversação telefônica;
expressivas e composicionais Entrevistas pessoais;
(conversação espontânea, Entrevistas no rádio ou na TV;
conversação telefônica, Debate;
entrevistas pessoais, entrevistas Noticiário de rádio e TV;
EIXO ORALIDADE
no rádio ou na TV, debate, Narração de jogos esportivos no
noticiário de rádio e TV, narração rádio e TV;
de jogos esportivos no rádio e TV, Expressão corporal;
aula, debate etc.). Tom de voz;
(VCEF15LP09) Expressar-se em Variação linguística;
situações de intercâmbio oral com Palestra;
clareza, preocupando-se em ser Seminário.
compreendido pelo interlocutor e
usando a palavra com tom de voz
audível, boa articulação e ritmo
adequado.
(VCEF15LP10) Escutar, com
atenção, falas de professores e
363

5º ANO – LÍNGUA PORTUGUESA


Objetos de
Eixos Habilidades
conhecimento
colegas, formulando perguntas
pertinentes ao tema e solicitando
esclarecimentos sempre que
necessário.
(VCEF15LP11) Reconhecer
características da conversação
espontânea presencial,
respeitando os turnos de fala,
selecionando e utilizando, durante
a conversação, formas de
tratamento adequadas, de acordo
com a situação e a posição do
interlocutor.
(VCEF15LP12) Atribuir significado
a aspectos não linguísticos
(paralinguísticos) observados na
fala, como direção do olhar, riso,
gestos, movimentos da cabeça
(de concordância ou
discordância), expressão corporal,
tom de voz.
(VCEF15LP13) Identificar
finalidades da interação oral em
diferentes contextos
comunicativos (solicitar
informações, apresentar opiniões,
informar, relatar experiências
etc.).
(ALEF35LP28) Declamar poemas,
com entonação, postura e
interpretação adequadas.
(ALEF15LP19) Recontar
oralmente, com e sem apoio de
imagem, textos literários lidos pelo
professor.
(VPEF05LP18) Roteirizar,
produzir e editar vídeo para vlogs
argumentativos sobre produtos de
mídia para público infantil (filmes,
desenhos animados, HQs, games
etc.), com base em
conhecimentos sobre os mesmos,
de acordo com as convenções do
gênero e considerando a situação
comunicativa e o tema/
assunto/finalidade do texto.
(VPEF05LP19) Argumentar
oralmente sobre acontecimentos
de interesse social, com base em
conhecimentos sobre fatos
divulgados em TV, rádio, mídia
impressa e digital, respeitando
pontos de vista diferentes.
(VPEF35LP11) Ouvir gravações,
canções, textos falados em
diferentes variedades linguísticas,
identificando características
364

5º ANO – LÍNGUA PORTUGUESA


Objetos de
Eixos Habilidades
conhecimento
regionais, urbanas e rurais da fala
e respeitando as diversas
variedades linguísticas como
características do uso da língua
por diferentes grupos regionais ou
diferentes culturas locais,
rejeitando preconceitos
linguísticos.
(EPEF35LP18) Escutar, com
atenção, apresentações de
trabalhos realizadas por colegas,
formulando perguntas pertinentes
ao tema e solicitando
esclarecimentos sempre que
necessário.
(EPEF35LP19) Recuperar as
ideias principais em situações
formais de escuta de exposições,
apresentações e palestras.
(EPEF35LP20) Expor trabalhos
ou pesquisas escolares, em sala
de aula, com apoio de recursos
multissemióticos (imagens,
diagrama, tabelas etc.),
orientando-se por roteiro escrito,
planejando o tempo de fala e
adequando a linguagem à
situação comunicativa.
(REF) Reconhecer, criticamente e
com a ajuda do professor,
conteúdos discriminatórios e
persuasivos em textos lidos,
manifestando suas opiniões e
questionamentos.
(VCEF05LP01) Grafar palavras Ortografia;
utilizando regras de Grafia de palavras com sílabas
correspondência fonema-grafema simples e complexas
regulares, contextuais e Acentuação de palavras;
morfológicas e palavras de uso Indicadores de tempos verbais
frequente com correspondências (presente, passado e futuro);
irregulares. Pontuação (efeitos de sentidos
(VCEF05LP03) Acentuar dados pelo uso de: vírgula, dois-
corretamente palavras oxítonas, pontos, ponto e vírgula,
paroxítonas e proparoxítonas. reticências, aspas e parênteses);
(VCEF05LP05) Identificar a Processo de formação de
EIXO ANÁLISE LINGUÍSTICA-
expressão de presente, passado e palavras por derivação;
SEMIÓTICA
futuro em tempos verbais do Efeitos de sentido no texto
modo indicativo. gerados pelo uso de advérbios e
(VCEF05LP08) Diferenciar conjunções(sem citar ou cobrar a
palavras primitivas, derivadas e nomenclatura morfológica);
compostas, e derivadas por Discurso direto e indireto;
adição de prefixo e de sufixo. Narrador: foco narrativo em
(VCEF05LP14) Identificar e primeira e terceira pessoa;
reproduzir, em textos de resenha Linguagem conotativa (metáforas,
crítica de brinquedos ou livros de comparação, onomatopeias e
literatura infantil, a formatação hipérboles);
própria desses textos Ritmos criados por pausas no final
365

5º ANO – LÍNGUA PORTUGUESA


Objetos de
Eixos Habilidades
conhecimento
(apresentação e avaliação do dos versos e rimas;
produto). Tipos de argumentação presentes
(ALEF05LP04) Diferenciar, na nos diferentes gêneros textuais;
leitura de textos, vírgula, ponto e Coesão pronominal (pronomes
vírgula, dois-pontos e reconhecer, anafóricos);
na leitura de textos, o efeito de Concordância verbal e nominal;
sentido que decorre do uso de Articuladores de relações de
reticências, aspas, parênteses. sentido (conjunções);
(ALEF05LP07) Identificar, em Polissemia.
textos, o uso de conjunções e a
relação que estabelecem entre
partes do texto: adição, oposição,
tempo, causa, condição,
finalidade.
(ALEF05LP28) Observar, em
ciberpoemas e minicontos infantis
em mídia digital, os recursos
multissemióticos presentes
nesses textos digitais.
(ALEF35LP14) Identificar em
textos e usar na produção textual
pronomes pessoais, possessivos
e demonstrativos, como recurso
coesivo anafórico.
(ALEF35LP29) Identificar, em
narrativas, cenário, personagem
central, conflito gerador, resolução
e o ponto de vista com base no
qual histórias são narradas,
diferenciando narrativas em
primeira e terceira pessoas.
(ALEF35LP30) Diferenciar
discurso indireto e discurso direto,
determinando o efeito de sentido
de verbos de enunciação e
explicando o uso de variedades
linguísticas no discurso direto,
quando for o caso.
(ALEF35LP31) Identificar, em
textos versificados, efeitos de
sentido decorrentes do uso de
recursos rítmicos e sonoros e de
metáforas.
(VPEF05LP02) Identificar o
caráter polissêmico das palavras
(uma mesma palavra com
diferentes significados, de acordo
com o contexto de uso),
comparando o significado de
determinados termos utilizados
nas áreas científicas com esses
mesmos termos utilizados na
linguagem usual.
(VPEF05LP06) Flexionar,
adequadamente, na escrita e na
oralidade, os verbos em
concordância com pronomes
366

5º ANO – LÍNGUA PORTUGUESA


Objetos de
Eixos Habilidades
conhecimento
pessoais/nomes sujeitos da
oração.
(VPEF05LP20) Analisar a
validade e força de argumentos
em argumentações sobre
produtos de mídia para público
infantil (filmes, desenhos
animados, HQs, games etc.), com
base em conhecimentos sobre os
mesmos.
(VPEF05LP21) Analisar o padrão
entonacional, a expressão facial e
corporal e as escolhas de
variedade e registro linguísticos
de vloggers de vlogs opinativos ou
argumentativos.
(VPEF35LP13) Memorizar a grafia
de palavras de uso frequente nas
quais as relações fonema-
grafema são irregulares e com h
inicial que não representa fonema.
(VPEF35LP16) Identificar e
reproduzir, em notícias,
manchetes, slides e corpo de
notícias simples para público
infantil e cartas de reclamação
(revista infantil), digitais ou
impressos, a formatação e
diagramação específica de cada
um desses gêneros, inclusive em
suas versões orais.
(EPEF05LP26) Utilizar, ao
produzir o texto, conhecimentos
linguísticos e gramaticais: regras
sintáticas de concordância
nominal e verbal, convenções de
escrita de citações, pontuação
(ponto final, dois-pontos, vírgulas
em enumerações) e regras
ortográficas.
(EPEF05LP27) Utilizar, ao
produzir o texto, recursos de
coesão pronominal (pronomes
anafóricos) e articuladores de
relações de sentido (tempo,
causa, oposição, conclusão,
comparação), com nível
adequado de informatividade.
(EPEF35LP12) Recorrer ao
dicionário para esclarecer dúvida
sobre a escrita de palavras,
especialmente no caso de
palavras com relações irregulares
fonema-grafema.
367

6º ANO – LÍNGUA PORTUGUESA


Eixos Habilidades Objetos de conhecimento
(EF67LP28) Ler, de forma Narrativa (contos de fada, fábulas,
autônoma, diferentes gêneros, conto);
expressando avaliação sobre o Discurso direto e indireto;
texto lido e preferências por Poema (letras de música, trova,
gêneros, temas e autores. cordel);
(Nova) Identificar diferentes Figuras de linguagem.
modos de se iniciar uma história e Peças teatrais;
de inserir os discursos direto e Peças publicitárias (cartazes,
indireto. folhetos, outdoor, anúncios e
(EF67LP38) Analisar os efeitos de propagandas em diferentes
sentido do uso de figuras de mídias, spot, jingle, vídeo etc.);
linguagem, como comparação, Textos didáticos;
metáfora, onomatopeia, História em quadrinhos;
personificação, hipérbole, dentre Documentos normativos (artigos
outras. relativos a normas, regimentos
(EF69LP48) Interpretar, em escolares, regimentos e estatutos
poemas, efeitos produzidos pelo da sociedade civil,
uso de recursos expressivos regulamentações para o mercado
sonoros, semânticos, gráfico- publicitário, Código de Defesa do
espacial, imagens e sua relação Consumidor, Código Nacional de
com o texto verbal. Trânsito, ECA, Constituição);
(EF69LP49) Ler livros de literatura Textos jornalísticos (notícias,
LEITURA
e de outras produções culturais, editorias, reportagem, hiperlinks,
apoiando-se nas marcas fotorreportagens, entrevistas,
linguísticas, em seu conhecimento charges, carta de leitor, artigo de
sobre os gêneros e a temática. opinião, resenha crítica, foto-
(EF67LP29) Identificar, em texto denúncias, anúncios publicitários,
dramático, personagem, ato, propagandas).
cena, fala e indicações cênicas e
a organização.
(EF69LP02) Analisar e comparar
peças publicitárias variadas,
observando a adequação dessas
peças ao público-alvo, aos
objetivos do anunciante e/ou da
campanha.
(EF69LP04) Identificar os efeitos
de sentido que fortalecem a
persuasão nos textos
publicitários, relacionando as
estratégias de persuasão e apelo
ao consumo com os recursos de
imagens, tempo verbal, jogos de
palavras, figuras de linguagem
etc.
(EF67LP37) Analisar, em
documentos normativos e
jornalísticos, os efeitos de sentido
decorrentes do uso de recursos
linguístico-discursivos de
prescrição, causalidade,
sequências descritivas e
expositivas e ordenação de
eventos.
(EF69LP20) Identificar, tendo em
vista o contexto de produção, a
forma de organização dos textos
368

6º ANO – LÍNGUA PORTUGUESA


Eixos Habilidades Objetos de conhecimento
normativos e legais, a lógica de
hierarquização de seus itens e
subitens e suas partes.
(Nova) Analisar, em textos
normativos e legais, o caráter
imperativo, coercitivo e
generalista, causados pelo uso de
vocabulário técnico.
(EF67LP20) Pesquisar, a partir de
recortes e questões definidos
previamente, usando fontes
indicadas e abertas.
(EF06LP01) Identificar diferentes
graus de parcialidade/
imparcialidade dados pelo recorte
e pelas escolhas do autor,
desenvolvendo uma visão.
(EF06LP02) Estabelecer relação
entre os diferentes gêneros
jornalísticos, compreendendo a
centralidade da notícia.
(EF69LP30) Comparar,
conteúdos, dados e informações
de diferentes fontes,
considerando seus contextos de
produção e referências,
identificando coincidências,
complementaridades e
contradições, objetivando
identificar erros/imprecisões
conceituais.
(EF69LP46) Participar de práticas Sarau;
de compartilhamento de Roda de leitura;
leitura/recepção de obras Vídeo-minuto;
literárias/ manifestações Booktuber;
artísticas, tecendo (oral ou Teatro;
escrito) comentários, justificando Leitura dramatizada;
suas apreciações. Debate;
(EF69LP52) Representar cenas Seminário;
ou textos dramáticos, Textos jornalísticos (notícias,
considerando seus elementos editorias, reportagem, hiperlink,
(caracterização das personagens, fotorreportagens, entrevistas,
os aspectos linguísticos e charges, carta de leitor, artigo de
paralinguísticos das falas, os opinião, resenha crítica, foto-
ORALIDADE gestos, deslocamentos no espaço denúncias, anúncios publicitários,
cênico, o figurino e a maquiagem, propagandas);
trilha sonora, exploração dos Roda de conversa;
modos de interpretação etc.) Painéis;
(EF69LP11) Analisar Podcast.
posicionamentos defendidos e
refutados na escuta de interações
polêmicas em entrevistas,
discussões e debates (televisivo,
em sala de aula, em redes sociais
etc.), entre outros, e se posicionar
frente a eles.
(EF67LP23) Respeitar os turnos
369

6º ANO – LÍNGUA PORTUGUESA


Eixos Habilidades Objetos de conhecimento
de fala, em apresentação oral,
formulando perguntas coerentes e
adequadas.
(EF67LP21) Divulgar resultados
de pesquisas por meio de
apresentações orais ou escritos
(utilizando mídias ou não).
(EF69LP25) Posicionar-se, de
forma consistente e sustentada,
em situações de apresentação de
propostas e defesas de opiniões,
respeitando as opiniões
contrárias, fundamentando seu
posicionamento, no tempo de fala
previsto, valendo-se de sínteses e
propostas claras e justificadas.
(EF69LP13) Contribuir com a
busca de conclusões comuns
relativas a problemas, temas ou
questões polêmicas de interesse
da turma e/ou de relevância
social.
(EF67LP30) Produzir narrativas Narrativa (contos de fada, fábulas,
ficcionais, observando os conto);
elementos da estrutura narrativa Poema (trova, cordel);
próprios ao gênero. Discurso direto e indireto.
(EF06LP12) Produzir textos com Figuras de linguagem;
recursos de coesão referencial História em quadrinhos;
(nome e pronomes), recursos Quadro sinóptico;
semânticos de sinonímia, Quadro comparativo;
antonímia e homonímia e Resumo;
mecanismos de representação de Resenha;
diferentes vozes (discurso direto e Textos normativos;
indireto). Textos jornalísticos (notícias,
(EF69LP51) Escrever textos, editorias, reportagem, hiperlink,
narrativas e poemas – com fotorreportagens, entrevistas,
planejamento, textualização, charges, carta de leitor, foto-
revisão/edição e reescrita –, denúncias).
considerando as restrições
temáticas, composicionais e
PRODUÇÃO TEXTUAL
estilísticas (com uso de figuras de
linguagem, como comparação,
metáfora, onomatopeia,
personificação, hipérbole, dentre
outras) dos textos pretendidos e
as configurações da situação de
produção e a imaginação, a
estesia e a verossimilhança
próprias ao texto literário.
(Nova) Produzir histórias em
quadrinhos, utilizando linguagem
verbal e não verbal.
(EF69LP34) Grifar as partes
essenciais do texto, produzindo
marginálias, sínteses organizadas
em itens, quadro sinóptico,
quadro comparativo, esquema,
370

6º ANO – LÍNGUA PORTUGUESA


Eixos Habilidades Objetos de conhecimento
resumo ou resenha.
(EF67LP22) Produzir resumos, a
partir das notas e/ou esquemas
feitos, com o uso adequado de
paráfrases e citações.
(EF67LP36) Utilizar, ao produzir
texto, recursos de coesão
referencial (léxica e pronominal) e
sequencial e outros recursos
expressivos adequados ao gênero
textual.
(EF69LP23) Escrever textos
normativos (regras e
regulamentos), conforme
demanda escolar (para
campeonatos, festivais, regras de
convivência etc.), levando em
conta o contexto as
características dos gêneros.
(EF69LP10) Produzir notícias
para diferentes mídias, relativas a
fato e temas de interesse pessoal,
local ou global e textos orais de
apreciação e opinião, orientando-
se por roteiro ou texto,
considerando o contexto de
produção e demonstrando
domínio dos gêneros.
(EF06LP11) Utilizar, ao produzir
texto, conhecimentos linguísticos
e gramaticais: tempos verbais,
concordância nominal e verbal,
regras ortográficas, pontuação
etc.
(Ref.) Reconhecer as variações Variação linguística;
linguísticas em diferentes textos. Adequação à norma-padrão;
(EF69LP56) Fazer uso consciente Encontros vocálicos;
e reflexivo de regras da norma- Tonicidade das palavras;
padrão em situações de fala e Acentuação gráfica;
escrita nas quais ela deve ser Pontuação;
usada. Sinonímia;
(Ref.) Classificar os encontros Antonímia;
vocálicos. Homonímia;
(Ref.) Classificar as palavras Estrutura e formação de palavras;
quanto à sua tonicidade. Substantivo;
ANÁLISE LINGUÍSTICA- (Ref.) Aplicar corretamente as Artigos;
SEMIÓTICA regras de acentuação gráfica. Adjetivos;
(EF67LP33) Pontuar textos Numerais;
adequadamente (travessão, dois Pronomes;
pontos, exclamação, interrogação, Verbos;
reticências, aspas, ponto final). Ortografia;
(Nova) Utilizar, recursos de Oração e período;
coesão referencial (nome e Sujeito e predicado;
pronomes), recursos semânticos Concordância nominal.
de sinonímia, antonímia e
homonímia.
(EF07LP03) Formar, com base
371

6º ANO – LÍNGUA PORTUGUESA


Eixos Habilidades Objetos de conhecimento
em palavras primitivas, palavras
derivadas com os prefixos e
sufixos mais produtivos no
português.
(EF67LP34) Formar antônimos
com acréscimo de prefixos que
expressam noção de negação.
(EF67LP35) Distinguir palavras
derivadas por acréscimo de afixos
e palavras compostas.
(EF69LP31) Utilizar marcas
linguísticas para indicar a
hierarquização das proposições,
sintetizando o conteúdo dos
textos.
(EF06LP04) Analisar a função e
as flexões de substantivos,
artigos, adjetivos, pronomes,
numerais e verbos (modos
indicativo, subjuntivo e
imperativo).
(EF06LP05) Identificar os efeitos
de sentido dos modos verbais,
considerando o gênero textual e a
intenção comunicativa.
(EF67LP32) Escrever palavras
com correção ortográfica,
obedecendo às convenções da
língua escrita.
(EF06LP10) Identificar sintagmas
nominais e verbais como
constituintes imediatos da
oração.
(EF06LP08) Identificar, em texto
ou sequência textual, orações
como unidades constituídas em
torno de um núcleo verbal e
períodos como conjunto de
orações conectadas.
(EF06LP06) Empregar,
adequadamente, as regras de
concordância nominal (relações
entre os substantivos e seus
determinantes) e as regras de
concordância verbal (relações
entre o verbo e o sujeito simples e
composto).

7º ANO – LÍNGUA PORTUGUESA


Objetos
Eixos Habilidades
de conhecimento

LEITURA (EF67LP02) Analisar o espaço Textos jornalísticos (notícias,


reservado ao leitor nos diferentes editorias, reportagem, hiperlink,
372

7º ANO – LÍNGUA PORTUGUESA


Objetos
Eixos Habilidades
de conhecimento
meios de comunicação, fotorreportagens, entrevistas,
posicionando-se de maneira ética charges, carta de leitor, artigo de
e respeitosa frente a esses textos opinião, resenha crítica, foto-
e opiniões a eles relacionadas. denúncias, anúncios publicitários,
(EF67LP15) Identificar a propagandas);
proibição imposta ou o direito Documentos normativos e
garantido, bem como as instrucionais (ECA, do Código de
circunstâncias de sua aplicação, Defesa do Consumidor, do
em artigos relativos a normas Código Nacional de Trânsito);
(regimentos, estatutos, códigos, Conotação;
leis). Denotação;
(EF67LP16) Analisar espaços de Modalização;
reclamação de direitos e de envio Notícias em meios impressos e
de solicitações e os textos que digitais;
circulam nesses espaços, Hiperlink;
possibilitando a produção desses Reportagem;
textos, como forma de se engajar Fotorreportagem;
na busca de solução de Foto-denúncia;
problemas pessoais, dos outros e Meme;
coletivos. Gif;
(EF67LP17) Analisar, a partir do Figuras de linguagem;
contexto de produção, a estrutura Cartum;
de cartas de solicitação e de Artigo científico;
reclamação, focalizando marcas Carta;
linguísticas relacionadas à Crônica;
argumentação, explicação ou Conto;
relato de fatos. Cordel;
(EF67LP18) Identificar o objeto da Relato.
reclamação e/ou da solicitação e
sua sustentação, explicação ou
justificativa, de forma a poder
analisar a pertinência da
solicitação ou justificação.
(EF67LP19) Pesquisar questões
que requeiram a denúncia de
desrespeito a direitos,
reivindicações, reclamações,
solicitações que contemplem a
comunidade escolar ou algum de
seus membros e examinar
normas e legislações.
(Nova) Analisar, em documentos
instrucionais, os efeitos de sentido
decorrentes do uso de recursos
linguístico-discursivos de
prescrição, causalidade,
sequências descritivas e
expositivas e ordenação de
eventos.
(Nova) Analisar os efeitos de
sentido decorrentes do emprego
de figuras de linguagem, de
palavras e expressões
denotativas e conotativas, que
funcionam como modificadores,
percebendo sua função na
caracterização dos espaços,
373

7º ANO – LÍNGUA PORTUGUESA


Objetos
Eixos Habilidades
de conhecimento
tempos, personagens e ações
próprios de cada gênero narrativo.
(EF07LP01) Distinguir diferentes
propostas editoriais –
sensacionalismo, investigativo
etc., identificando os recursos
utilizados para impactar/chocar o
leitor que podem comprometer
uma análise crítica do noticiado.
(EF07LP02) Comparar notícias e
reportagens sobre um mesmo fato
divulgadas em diferentes mídias,
analisando suas especificidades
das mídias.
(EF67LP01) Analisar a estrutura e
funcionamento dos hiperlinks em
textos noticiosos publicados na
Web, vislumbrando possibilidades
de uma escrita hipertextual.
(EF67LP03) Comparar
informações sobre um mesmo
fato divulgadas em diferentes
veículos e mídias, analisando e
avaliando a confiabilidade.
(EF67LP08) Identificar os efeitos
de sentido devidos à escolha de
imagens em relação à escrita em
notícias, reportagens,
fotorreportagens, foto-denúncias,
memes, gifs, anúncios
publicitários e propagandas
publicados em jornais, revistas,
sites na internet etc.
(Nova) Analisar os efeitos de
sentido que fortalecem a
persuasão nos textos
publicitários, relacionando as
estratégias de persuasão e apelo
ao consumo, objetivando a prática
de consumo conscientes.
(Nova) Analisar os efeitos de
sentido do uso de figuras de
linguagem, como sinestesia,
metáfora, catacrese, antítese,
paradoxo, dentre outras.
(EF67LP04) Distinguir, em
segmentos descontínuos de
textos, fato da opinião enunciada
em relação a esse mesmo fato.
(EF67LP05) Identificar
teses/opiniões/posicionamentos
explícitos e argumentos em textos
argumentativos, manifestando
concordância ou discordância.
(EF67LP06) Identificar os efeitos
de sentido provocados pela
seleção lexical, topicalização de
374

7º ANO – LÍNGUA PORTUGUESA


Objetos
Eixos Habilidades
de conhecimento
elementos e seleção e
hierarquização de informações,
uso de 3ª pessoa etc.
(EF67LP07) Identificar o uso de
recursos persuasivos em textos
argumentativos diversos,
considerando seus efeitos de
sentido.
(EF67LP26) Reconhecer a
estrutura de hipertexto em textos
de divulgação científica e
proceder à remissão a conceitos e
relações por meio de notas de
rodapés ou boxes.
(EF07LP14) Identificar, em
textos, os efeitos de sentido do
uso de estratégias de
modalização e argumentatividade.
(EF67LP27) Analisar, entre os
textos literários e entre estes e
outras manifestações artísticas
(cinema, música, artes visuais e
midiáticas etc.), referências
explícitas ou implícitas a outros
textos.
(EF69LP24) Discutir casos, reais Podcast;
ou simulações, submetidos a Roda de conversa;
juízo, que envolvam (supostos) Seminário;
desrespeitos a artigos e leis Conferência;
(ECA, do Código de Defesa do Palestra;
Consumidor, do Código Nacional Debate;
de Trânsito) para facilitar a Mesa-redonda;
compreensão de leis, fortalecer a Conto;
defesa de direitos, fomentar a Crônica;
escrita de textos normativos. Cordel;
(EF69LP19) Analisar, em gêneros Poema;
orais que envolvam Relato;
argumentação, os efeitos de Audiobooks.
sentido de elementos típicos da
modalidade falada (pausa,
entonação, ritmo, gestualidade
ORALIDADE etc.).
(EF69LP41) Usar adequadamente
slides em apresentações orais,
atentando-se a tipos e tamanhos
de fontes, inserindo
adequadamente textos, imagens,
gráficos, tabelas etc.
(EF69LP40) Analisar, em
gravações de seminários,
conferências rápidas, trechos de
palestras, a construção
composicional dos gêneros de
apresentação, os elementos
paralinguísticos e cinésicos, para
melhorar apresentações orais.
(EF69LP15) Apresentar
375

7º ANO – LÍNGUA PORTUGUESA


Objetos
Eixos Habilidades
de conhecimento
argumentos e contra-argumentos
coerentes, respeitando os turnos
de fala, na participação em
discussões sobre temas
controversos e/ou polêmicos.
(EF89LP27) Tecer considerações
e questionamentos pertinentes,
em momentos oportunos, em
situações de aulas, apresentação
oral, seminário etc.
(EF69LP53) Ler em voz alta
textos diversos, contar/recontar
histórias (tradição oral ou literária
escrita), gravando essa leitura ou
esse conto/reconto, seja para
análise posterior, seja para
produção de audiobooks de textos
diversos ou de podcasts de
leituras dramáticas.
(EF67LP25) Utilizar os critérios de Fichamento;
organização tópica (do geral para Vlog;
o específico, do específico para o Vídeos;
geral etc.), as marcas linguísticas Vídeo-minuto;
dessa organização e os Fanzine e e-zine;
mecanismos de paráfrase, Fanclip;
organizando adequadamente a Fanpage.
coesão e a progressão temática Entrevista (meios impressos e
dos textos. digitais);
(EF67LP24) Tomar nota de aulas, Notícias (meios impressos e
apresentações orais, entrevistas digitais);
(ao vivo, áudio, TV, vídeo), Reportagem;
identificando e hierarquizando as Fotorreportagem;
informações principais. Foto-denúncia;
(EF67LP11-12) Produzir textos e Meme;
vídeos de apresentação e Anúncio publicitário;
apreciação próprios das culturas Propaganda;
juvenis. Poema;
(EF67LP14) Produzir uma Poema visual;
PRODUÇÃO TEXTUAL entrevista, destacando contexto, Vídeo-poema;
entrevistado, assunto; elaborando Peça teatral.
roteiro e adequada ao meio de
publicação.
(EF67LP09) Escrever notícia
impressa e para circulação em
outras mídias, tendo em vista as
condições de produção e imagens
a serem utilizadas.
(EF67LP10) Produzir notícia
impressa e de outras mídias, de
acordo com as características do
gênero, conforme os recursos
disponíveis para captação e
edição de áudio e imagem.
(Nova) Publicar notícias, notas
jornalísticas, fotorreportagem de
interesse geral em espaço
reservado ao leitor nos diferentes
376

7º ANO – LÍNGUA PORTUGUESA


Objetos
Eixos Habilidades
de conhecimento
meios de comunicação.
(EF67LP13) Produzir, revisar e
editar textos publicitários,
considerando o contexto de
produção, explorando recursos
multissemióticos, relacionando
elementos verbais e visuais,
utilizando adequadamente
estratégias discursivas de
persuasão e/ou convencimento.
(EF67LP31) Criar poemas
compostos por versos livres (com
uso de figuras de linguagem,
como sinestesia, metáfora,
catacrese, antítese, paradoxo) e
de forma fixa, utilizando recursos
visuais, semânticos e sonoros, e
poemas visuais e vídeo-poemas,
explorando as relações entre
imagem e texto verbal.
(EF07LP13) Estabelecer relações Coesão referencial;
entre partes do texto, Pronome;
identificando substituições lexicais Verbo;
(de substantivos por sinônimos) Advérbio;
ou pronominais (uso de pronomes Preposição;
anafóricos – pessoais, Conjunção;
possessivos, demonstrativos), Interjeição;
que contribuem para a Concordância nominal;
continuidade do texto. Concordância verbal;
(EF07LP12) Reconhecer recursos Pontuação;
de coesão referencial: Acentuação gráfica.
substituições lexicais (de Verbos;
substantivos por sinônimos) ou Pontuação;
pronominais (uso de pronomes Ortografia;
anafóricos – pessoais, Oração, frase, período;
possessivos, demonstrativos). Núcleo da oração;
(Nova) Analisar a função das Período simples;
classes gramaticais, identificando Período composto (coordenadas
ANÁLISE LINGUÍSTICA- seus efeitos de sentido, assindética e sindéticas aditiva e
SEMIÓTICA considerando o gênero textual e a adversativa);
intenção comunicativa. Sujeito e sua classificação;
(EF07LP06) Empregar as regras Predicado (verbal, nominal e
básicas de concordância nominal verbo-nominal);
e verbal em situações Objeto direto e indireto;
comunicativas e na produção de Adjunto adnominal.
textos.
(Referencial) Acentuar as
palavras, obedecendo às
convenções da língua escrita.
(EF07LP10) Utilizar, ao produzir
texto, conhecimentos linguísticos
e gramaticais: modos e tempos
verbais, concordância nominal e
verbal, pontuação etc.
(EF67LP32) Escrever palavras
com correção ortográfica,
obedecendo às convenções da
377

7º ANO – LÍNGUA PORTUGUESA


Objetos
Eixos Habilidades
de conhecimento
língua escrita.
(EF07LP06) Empregar as regras
básicas de concordância nominal
e verbal em situações
comunicativas e na produção de
textos.
(EF07LP04) Reconhecer, em
textos, o verbo como o núcleo das
orações.
(EF06LP09) Classificar, em texto
ou sequência textual, os períodos
simples compostos.
(EF07LP11) Identificar, em textos
lidos ou de produção própria,
períodos compostos nos quais
duas orações são conectadas por
vírgula, ou por conjunções que
expressem soma de sentido
(conjunção “e”) ou oposição de
sentidos (conjunções “mas”,
“porém”).
(EF07LP07) Identificar, em textos
lidos ou de produção própria, a
estrutura básica da oração:
sujeito, predicado, complemento
(objetos direto e indireto).
(EF07LP08) Identificar, em textos
lidos ou de produção própria,
adjetivos que ampliam o sentido
do substantivo sujeito ou
complemento verbal.

8º ANO – LÍNGUA PORTUGUESA


Objetos
Eixos Habilidades
de conhecimento
(EF89LP33) Ler, selecionando Figuras de linguagem;
procedimentos e estratégias de Contos;
leitura adequados a diferentes Crônicas;
objetivos, levando em conta Texto dramático;
características dos gêneros e Quarta-capa;
suportes, expressando avaliação Programa;
sobre o texto lido e estabelecendo Sinopse;
preferências por gêneros, temas, Resenha crítica;
autores. Blog/vlog;
LEITURA
(EF89LP37) Analisar os efeitos de Vídeo;
sentido do uso de figuras de Poemas;
linguagem como ironia, Tirinha/história em quadrinhos;
eufemismo, antítese, aliteração, Charge;
assonância e pleonasmo. Cartum;
(EF89LP34) Analisar a Meme;
organização de texto dramático Gif;
apresentado em teatro, televisão, Artigo de opinião;
cinema, identificando e Modalização;
378

8º ANO – LÍNGUA PORTUGUESA


Objetos
Eixos Habilidades
de conhecimento
percebendo os sentidos Argumentação;
decorrentes dos recursos Documentos legais;
linguísticos e semióticos que Documentos normativos;
sustentam sua realização como Texto jornalístico (editorial,
peça teatral, novela, filme etc. notícia, reportagem, artigo de
(EF69LP45) Analisar textos opinião, peças publicitárias);
pertencentes a gêneros como Esquemas;
quarta-capa, programa (de teatro, Gráficos;
dança, exposição etc.), sinopse, Infográfico.
resenha, comentário em blog/vlog
cultural etc., diferenciando as
sequências descritivas e
avaliativas.
(EF69LP54) Analisar os efeitos de
sentido decorrentes da interação
entre os elementos linguísticos e
os recursos paralinguísticos e
cinésicos, na declamação de
poemas, apresentações musicais
e teatrais.
(EF69LP05) Inferir, em textos de
diferentes gêneros (tirinhas,
charges, memes, gifs etc.) o efeito
de humor, ironia e/ou crítica.
(EF69LP47) Analisar, em textos
narrativos ficcionais, as diferentes
formas de composição próprias
de cada gênero e seus
elementos, identificando o foco
narrativo e os efeitos de sentido
decorrentes de sua variação e o
seu processo de escrita.
(EF89LP03) Analisar textos de
opinião (digitais ou não) e
posicionar-se de forma crítica e
fundamentada, ética e respeitosa
frente a fatos e opiniões
relacionados a esses textos.
(EF08LP02) Justificar diferenças
ou semelhanças no tratamento
dado a uma mesma informação
veiculada em textos diferentes,
consultando sites e serviços de
checadores de fatos.
(EF89LP24) Realizar pesquisa,
estabelecendo o recorte das
questões, usando fontes abertas
e confiáveis.
(EF89LP31) Analisar modalização
epistêmica (asseverativos, quase-
asseverativos).
(EF89LP18) Analisar instâncias e
canais de participação disponíveis
na escola, na comunidade, no
munícipio ou no país (incluindo
formas de participação digital)
379

8º ANO – LÍNGUA PORTUGUESA


Objetos
Eixos Habilidades
de conhecimento
bem como de propostas e
proposições que circulam nesses
canais, participando de debates
apresentados.
(EF89LP01) Analisar os
interesses que movem o campo
jornalístico, os efeitos das novas
tecnologias e as condições que
fazem da informação uma
mercadoria, desenvolvendo uma
atitude crítica frente aos textos
jornalísticos.
(EF89LP16) Analisar a
modalização realizada em textos
noticiosos e argumentativos, por
meio das modalidades
apreciativas, viabilizadas por
classes e estruturas gramaticais
de maneira a perceber a
apreciação ideológica sobre os
fatos noticiados ou as posições
implícitas ou assumidas.
(EF89LP07) Analisar (em notícias,
reportagens e peças publicitárias
em várias mídias) os efeitos de
sentido devidos ao tratamento e à
composição dos elementos nas
imagens em movimento, à
performance, à montagem feita e
ao ritmo e efeitos sonoros.
(EF08LP01) Identificar e
comparar editorias de jornais
impressos e digitais e de sites
noticiosos, refletindo sobre os
tipos de fato que são noticiados e
comentados, o destaque/enfoque
dado e a fidedignidade da
informação.
(EF69LP33) Articular o verbal
com os esquemas, infográficos,
imagens variadas etc. na
(re)construção dos sentidos dos
textos de divulgação científica e
retextualizar do discursivo para o
esquemático e vice-versa,
possibilitando a compreensão
desses textos e suas
características multissemióticas
dos gêneros em questão.
(EF89LP23) Analisar, em textos
argumentativos, reivindicatórios e
propositivos, os movimentos
argumentativos utilizados
(sustentação, refutação e
negociação), avaliando a força
dos argumentos utilizados.
380

8º ANO – LÍNGUA PORTUGUESA


Objetos
Eixos Habilidades
de conhecimento
(EF89LP17) Relacionar textos e
documentos legais e normativos
(de importância universal,
nacional ou local que envolvam
direitos e a regulamentação da
organização escolar) a seus
contextos de produção,
reconhecendo e analisando
possíveis motivações, finalidades
e sua vinculação com
experiências humanas e fatos
históricos e sociais.
(EF89LP27) Tecer considerações Debate;
e questionamentos pertinentes, Seminário;
em momentos oportunos, em Audiobook;
situações de aulas, apresentação Roda de leitura;
oral, seminário etc. Leitura dramatizada;
(EF69LP53) Ler em voz alta Sarau,
textos diversos, contar/recontar Pesquisa de opinião;
histórias (tradição oral ou literária Verbetes de enciclopédia;
escrita), gravando essa leitura ou Reportagem;
esse conto/reconto, seja para Documentário;
análise posterior, seja para Vlog;
produção de audiobooks de textos Vídeo-minuto.
diversos ou de podcasts de Debate;
leituras dramáticas. Roda de conversa; Podcast.
(EF89LP21) Realizar enquetes e
pesquisas de opinião, de forma a
levantar prioridades, problemas a
resolver ou propostas que
possam contribuir para melhoria
da escola ou da comunidade,
documentando-as de diferentes
maneiras, gêneros e mídias,
ORALIDADE
avaliando a qualidade e a
utilidade dessas fontes.
(EF89LP25) Divulgar o resultado
de pesquisas por meio de
apresentações orais em meios
digitais (verbetes de enciclopédias
colaborativas, reportagens de
divulgação científica, vlogs
científicos, vídeos de diferentes
tipos).
(EF69LP21) Posicionar-se em
relação a conteúdos veiculados
em práticas não
institucionalizadas de participação
social (manifestações artísticas,
produções culturais, intervenções
urbanas e práticas próprias das
culturas juvenis) que pretendam
denunciar, expor uma
problemática ou “convocar” para
uma reflexão/ação.
381

8º ANO – LÍNGUA PORTUGUESA


Objetos
Eixos Habilidades
de conhecimento
(EF08LP14) Utilizar, ao produzir Coesão sequencial e referencial;
texto, recursos de coesão Discurso direto e indireto;
sequencial (articuladores) e Contos;
referencial (léxica e pronominal), Crônicas;
construções passivas e Poemas (concretos, haicais,
impessoais, discurso direto e ciberpoemas, liras, microrroteiros,
indireto e outros recursos lambe-lambe);
expressivos adequados ao gênero Paródia;
textual. Modalização;
(EF89LP35) Criar contos ou Cartas abertas;
crônicas – visuais ou escritas – Abaixo assinados;
(líricas, de aventura, de ficção Petição;
científica), usando os Slide;
conhecimentos sobre os Peças publicitárias (cartaz,
constituintes estruturais e banner, indoor, folheto, panfleto,
recursos expressivos típicos do anúncio de jornal/revista, para
gênero. internet, spot, propaganda de
(EF69LP50) Elaborar texto teatral, rádio, TV);
a partir da adaptação de outros Fichamento;
gêneros textuais, indicando as Roteiro de vídeos.
rubricas; explicitando a
caracterização física e psicológica
dos personagens e dos seus
modos de ação.
(EF89LP36) Parodiar poemas
conhecidos da literatura e criar
textos em versos (poemas
concretos, ciberpoemas, haicais,
PRODUÇÃO TEXTUAL liras, microrroteiros, lambe-
lambes etc.), explorando o uso de
recursos sonoros, semânticos e
visuais, propiciando diferentes
efeitos de sentido.
(Nova) Produzir textos de
diferentes gêneros, fazendo uso
de figuras de linguagem como
ironia, eufemismo, antítese,
aliteração, assonância e
pleonasmo.
(Nova) Utilizar modalização
epistêmica (asseverativos, quase-
asseverativos).
(EF08LP04) Utilizar, ao produzir
texto, conhecimentos linguísticos
e gramaticais: ortografia,
regências e concordâncias
nominal e verbal, modos e tempos
verbais, pontuação etc.*
(EF89LP19) Analisar, a partir do
contexto de produção, a forma de
organização das cartas abertas,
abaixo-assinados e petições on-
line e a proposição, discussão e
aprovação de propostas políticas
ou de soluções para problemas
de interesse público,
382

8º ANO – LÍNGUA PORTUGUESA


Objetos
Eixos Habilidades
de conhecimento
apresentadas ou lidas nos canais
digitais de participação.
(EF69LP22) Produzir, revisar e
editar textos reivindicatórios ou
propositivos sobre problemas que
afetam a vida escolar ou da
comunidade, levando em conta
seu contexto de produção e as
características dos gêneros em
questão.
(EF89LP11) Produzir, revisar e
editar peças e campanhas
publicitárias, envolvendo o uso
articulado e complementar de
diferentes peças publicitárias
(cartaz, banner, indoor, folheto,
panfleto, anúncio de jornal/revista,
para internet, spot, propaganda
de rádio, TV).
(EF69LP07) Produzir textos em
diferentes gêneros, considerando
sua adequação ao contexto
produção e circulação, ao modo
(escrito ou oral; imagem estática
ou em movimento etc.), à
variedade linguística e/ou
semiótica apropriada, utilizando
estratégias de planejamento,
elaboração, revisão, edição,
reescrita/redesign e avaliação de
textos.
(EF69LP26) Tomar nota em
discussões, debates, palestras,
apresentação de propostas,
reuniões, como forma de
documentar o evento e apoiar a
própria fala.
(EF69LP37) Produzir roteiros para
elaboração de vídeos de
diferentes gêneros, divulgando
conhecimento científico e
resultado de pesquisa,
considerando o contexto de
produção, os elementos e a
construção do roteiro.
(EF08LP05) Analisar processos Estrutura e formação de palavras;
de formação de palavras por Ortografia;
composição (aglutinação e Sujeito;
justaposição), apropriando-se de Predicado;
regras básicas de uso do hífen Adjunto adnominal;
ANÁLISE LINGUÍSTICA- em palavras compostas. Complementos verbais;
SEMIÓTICA (EF67LP32) Escrever palavras Modalização.
com correção ortográfica, Vozes verbais;
obedecendo às convenções da Coesão sequencial e referencial;
língua escrita. Adjunto adverbial;
(EF08LP06) Identificar, em textos Complemento verbal;
383

8º ANO – LÍNGUA PORTUGUESA


Objetos
Eixos Habilidades
de conhecimento
lidos ou de produção própria, os Complemento nominal;
termos constitutivos da oração Regência verbal e nominal;
(sujeito e seus modificadores, Aposto;
verbo e seus complementos e Vocativo;
modificadores). Período composto por
(EF08LP16) Explicar os efeitos de coordenação e subordinação;
sentido do uso, em textos, de
estratégias de modalização e
argumentatividade (sinais de
pontuação, adjetivos,
substantivos, expressões de grau,
verbos e perífrases verbais,
advérbios etc.).
(EF08LP08) Identificar, em textos
lidos ou de produção própria,
verbos na voz ativa e na voz
passiva, interpretando os efeitos
de sentido de sujeito ativo e
passivo (agente da passiva).
(EF08LP13) Inferir efeitos de
sentido decorrentes do uso de
recursos de coesão sequencial:
conjunções e articuladores
textuais.
(EF08LP10) Interpretar, em textos
lidos ou de produção própria,
efeitos de sentido de
modificadores do verbo (adjuntos
adverbiais – advérbios e
expressões adverbiais), usando-
os para enriquecer seus próprios
textos.
(EF08LP15) Estabelecer relações
entre partes do texto,
identificando o antecedente de um
pronome relativo ou o referente
comum de uma cadeia de
substituições lexicais.
(EF08LP07- adaptada)
Diferenciar, em textos lidos ou de
produção própria, complementos
verbais e nominais, apropriando-
se da regência de verbos de uso
frequente.
(Nova) Identificar, em textos lidos
ou de produção própria, aposto e
o vocativo.
(EF08LP11) Identificar, em textos
lidos ou de produção própria,
agrupamento de orações em
períodos, diferenciando
coordenação de subordinação.
(EF08LP12) Identificar, em textos
lidos, orações subordinadas com
conjunções de uso frequente,
incorporando-as às suas próprias
384

8º ANO – LÍNGUA PORTUGUESA


Objetos
Eixos Habilidades
de conhecimento
produções.

9º ANO – LÍNGUA PORTUGUESA


Eixos Habilidades Objetos de conhecimento
(EF09LP11) Inferir efeitos de Coesão sequencial;
sentido decorrentes do uso de Texto jornalístico (digital e
recursos de coesão sequencial impresso);
(conjunções e articuladores Estrangeirismo;
textuais). Fotorreportagens, Entrevistas;
(EF09LP01) Analisar o fenômeno Tirinhas/histórias em quadrinhos;
da disseminação de notícias Memes;
falsas nas redes sociais e Charge;
desenvolver estratégias para Figuras de linguagem;
reconhecê-las. Intertextualidades entre diferentes
(EF89LP02) Analisar diferentes artes;
práticas da cultura digital e os Texto normativo/jurídico;
textos envolvidos no trato com a Texto reivindicatório;
informação e opinião, Modalização;
possibilitando uma atitude mais Texto didático;
crítica e ética nas redes. Artigo de divulgação científica;
(EF09LP02) Analisar e comentar Reportagem de divulgação
a cobertura da imprensa sobre científica;
fatos de relevância social, Verbete de enciclopédia
comparando diferentes enfoques (impressa e digital);
por meio do uso de ferramentas Esquema;
de curadoria. Infográfico (estático e animado);
(EF69LP03) Identificar o fato Relatório;
central, suas principais Relato multimidiático de campo;
LEITURA
circunstâncias e eventuais Romance;
decorrências em material de Artigo de opinião;
comunicação impresso ou digital Texto didático;
(notícias, reportagens, Plano de governo.
fotorreportagens, entrevistas, em
tirinhas, memes, charge)
(EF09LP12) Identificar
estrangeirismos, caracterizando-
os segundo a conservação, ou
não, de sua forma gráfica de
origem, avaliando a pertinência,
ou não, de seu uso.
(Nova) Analisar os efeitos de
sentido do uso de figuras de
linguagem como metonímia,
eufemismo, polissíndeto,
assíndeto, ironia, apóstrofe.
(EF89LP30) Analisar a estrutura
de hipertexto e hiperlinks em
textos de divulgação científica que
circulam na Web, procedendo à
remissão a conceitos e relações
por meio de links.
(EF69LP27) Analisar a forma
385

9º ANO – LÍNGUA PORTUGUESA


Eixos Habilidades Objetos de conhecimento
composicional de textos
pertencentes a gêneros
normativos/ jurídicos e a gêneros
da esfera política, e textos
reivindicatórios, para melhorar a
compreensão e a produção
desses textos.
(EF69LP28) Identificar os
mecanismos de modalização
adequados aos textos jurídicos,
as modalidades deônticas, que se
referem ao eixo da conduta
(obrigatoriedade/permissibilidade)
e os mecanismos de modalização
adequados aos textos políticos e
propositivos, as modalidades
apreciativas.
(EF69LP29) Relacionar os
contextos de produção dos
gêneros de divulgação científica e
os aspectos relativos à construção
composicional e às marcas
linguísticas características desses
gêneros, para possibilitar a
compreensão (e produção) de
textos desses gêneros.
(EF69LP44) Inferir a presença de
valores sociais, culturais e
humanos e de diferentes visões
de mundo, em textos literários,
considerando a autoria e o
contexto social e histórico de sua
produção.
(EF89LP32) Analisar os efeitos de
sentido decorrentes do uso de
mecanismos de intertextualidade
entre os textos literários entre si e
entre outras manifestações
artísticas.
(EF89LP04) Identificar e avaliar
teses/opiniões/posicionamentos
explícitos e implícitos, argumentos
e contra-argumentos em textos
argumentativos, posicionando-se
frente à questão controversa de
forma sustentada.
(EF89LP05) Analisar o efeito de
sentido produzido pelo uso, em
textos, de recurso a formas de
apropriação textual (paráfrases,
citações, discurso direto, indireto
ou indireto livre).
(EF89LP06) Analisar o uso de
recursos persuasivos em textos
argumentativos diversos e seus
efeitos de sentido.
(EF89LP14) Analisar, em textos
386

9º ANO – LÍNGUA PORTUGUESA


Eixos Habilidades Objetos de conhecimento
argumentativos e propositivos, os
movimentos argumentativos de
sustentação, refutação e
negociação e os tipos de
argumentos, avaliando a força/tipo
dos argumentos utilizados.
(EF89LP20) Comparar propostas
políticas e de solução de
problemas, identificando o que se
pretende fazer/implementar, por
que (motivações, justificativas),
para que (objetivos, benefícios e
consequências esperados), como
(ações e passos), quando etc. e a
forma de avaliar a eficácia da
proposta/solução, contrastando
dados e informações de diferentes
fontes.
(EF69LP35) Analisar textos de
divulgação científica, elaborando
esquema com pesquisas
anteriores, notas e sínteses de
leituras ou de registros de
experimentos ou de estudo de
campo (multimidiático ou não).
(EF89LP15) Utilizar, nos debates, Entrevista;
operadores argumentativos que Mesa-redonda;
marcam a defesa de ideia e de Podcast;
diálogo com a tese do outro. Seminário;
(EF89LP12) Participar de debates Debate.
regrados, organizados
coletivamente, como membro de
uma equipe de debatedor,
apresentador/mediador,
espectador (com ou sem direito a
perguntas), e/ou de juiz/avaliador,
para compreender o seu
funcionamento.
(EF89LP22) Comparar as
diferentes posições e interesses
em jogo em uma discussão ou
ORALIDADE apresentação de propostas,
avaliando a validade e força dos
argumentos e as consequências
do que está sendo proposto.
(EF89LP13) Realizar entrevista
oral, estrutura com roteiro,
editando-a em áudio ou vídeo.
(EF69LP01) Diferenciar liberdade
de expressão de discursos de
ódio, posicionando-se
contrariamente a esse tipo de
discurso e vislumbrando
possibilidades de denúncia
quando for o caso.
(EF69LP38) Organizar os dados e
informações pesquisados em
387

9º ANO – LÍNGUA PORTUGUESA


Eixos Habilidades Objetos de conhecimento
painéis ou slides de
apresentação, levando em conta o
contexto de produção, o tempo
disponível, as características de
apresentação oral, a
multissemiose, as mídias e
tecnologias que serão utilizadas.
(EF69LP14) Formular perguntas e Questionário;
decompor tema/questão polêmica, Fichamento;
para análise mais minuciosa, Progressão temática;
usando fontes diversas de Texto reivindicatório;
informações que permitam Texto didático;
analisar a questão. Campanha publicitária;
(EF89LP28) Tomar nota de Entrevista;
videoaulas, aulas digitais, Reportagem de divulgação
apresentações multimídias, científica;
vídeos de divulgação científica, Verbete de enciclopédia
documentários, identificando (impressa e digital);
informações principais para apoio Esquema;
ao estudo e realizando uma Infográfico (estático e animado);
síntese final. Relatórios;
(EF89LP29) Utilizar mecanismos Relato multimidiático de campo;
de progressão temática Resenha;
(anafóricas, catáforas, Resumo;
organizadores textuais, coesivos Fichamento;
etc.), analisando os mecanismos Mapa mental;
de reformulação e paráfrase Pesquisa;
utilizados nos textos de Gráfico;
divulgação do conhecimento. Artigo de opinião;
(EF69LP06) Produzir textos da Referências.
área jornalística e de
comunicação (de diferente
PRODUÇÃO TEXTUAL mídias), de interesse local ou
global, como forma de
compreender as condições de
produção que envolvem a
circulação desses textos e a
linguagem adequada para cada
um, destacando a fusão
simultânea que ocorre nos papéis
de leitor e autor, de consumidor e
produtor.
(EF69LP16) Utilizar as formas de
composição dos gêneros
jornalísticos da ordem do relatar,
do argumentar e de entrevistas.
(EF69LP09) Planejar campanha
publicitária sobre
questões/problemas, temas,
causas significativas para a
escola e/ou comunidade, usando
ferramenta de edição de texto,
áudio ou vídeo, focalizando as
estratégias de persuasão que
serão utilizadas.
(EF69LP39) Organizar entrevista,
fazendo o recorte da entrevista e
388

9º ANO – LÍNGUA PORTUGUESA


Eixos Habilidades Objetos de conhecimento
do entrevistado, elaborando
roteiro, tomando nota, gravando a
entrevista.
(EF89LP26) Produzir resenhas, a
partir das notas e/ou esquemas
feitos, com o manejo adequado
das vozes envolvidas, por meio do
uso de paráfrases, marcas do
discurso reportado e citações.
(EF69LP18) Utilizar, na
escrita/reescrita de textos
argumentativos, recursos
linguísticos que marquem as
relações de sentido entre
parágrafos e enunciados do texto,
para garantir a coesão, a
coerência e a progressão
temática.
(EF69LP36) Produzir textos de
divulgação científica, elaborando
esquema com pesquisas
anteriores, notas e sínteses de
leituras ou de registros de
experimentos ou de estudo de
campo (multimidiático ou não).
(EF69LP43) Utilizar os modos
citação no texto (literal ou
paráfrase), organização de
referências bibliográficas em
textos científicos, desenvolvendo
reflexão sobre o modo como a
intertextualidade e a
retextualização ocorrem nesses
textos.
(EF08LP03) (EF89LP10)
(EF09LP03) Produzir artigos de
opinião, tendo em vista o contexto
de produção dado, a defesa de
um ponto de vista, utilizando
argumentos e contra-argumentos
e articuladores de coesão.
(EF89LP08) (EF89LP09) Produzir
reportagem impressa e
reportagens multimidiáticas, tendo
em vista as condições de
produção, as características do
gênero, os recursos e mídias
disponíveis, sua organização
hipertextual e com adequação à
norma-padrão.
(EF69LP12) Desenvolver
estratégias de planejamento,
elaboração, revisão, edição,
reescrita/ redesign (quando não
for situação ao vivo) e avaliação
de textos orais, áudio e/ou vídeo,
considerando sua adequação aos
389

9º ANO – LÍNGUA PORTUGUESA


Eixos Habilidades Objetos de conhecimento
contextos, à forma composicional
e estilo de gêneros, a clareza,
progressão temática e variedade
linguística empregada, os
elementos relacionados à fala, os
elementos cinésicos.
(Nova) Identificar, em textos lidos Aposto;
ou de produção própria, aposto e Vocativo;
o vocativo. Predicado nominal;
(EF09LP05) Identificar, em textos Valor semântico dos verbos de
lidos e em produções próprias, estado (ser, estar, ficar, parecer,
orações com a estrutura sujeito- permanecer);
verbo de ligação-predicativo. Regência verbal e nominal
(EF09LP06) Diferenciar, em (linguagem padrão e coloquial);
textos lidos e em produções Modalização;
próprias, o efeito de sentido do Colocação Pronominal;
uso dos verbos de estado “ser”, Período composto;
“estar”, “ficar”, “parecer” e Pontuação no período composto.
“permanecer”.
(EF09LP07) Comparar o uso de
regência verbal e regência
nominal na norma-padrão com
seu uso no português brasileiro
coloquial oral.
(EF69LP17) Analisar os recursos
estilísticos e semióticos dos
gêneros jornalísticos e
publicitários, os aspectos relativos
ao tratamento da informação em
notícias, o efeito de
imparcialidade do relato e o uso
ANÁLISE LINGUÍSTICA- de recursos persuasivos em
SEMIÓTICA textos argumentativos.
(EF09LP10) Comparar as regras
de colocação pronominal na
norma-padrão com o seu uso no
português brasileiro coloquial.
(EF09LP11) Inferir efeitos de
sentido decorrentes do uso de
recursos de coesão sequencial
(conjunções e articuladores
textuais).
(EF67LP33) Pontuar textos
adequadamente (emprego da
vírgula nas orações coordenadas
e subordinadas).
(EF09LP08) Identificar, em textos
lidos e em produções próprias, a
relação que conjunções (e
locuções conjuntivas)
coordenativas e subordinativas
estabelecem entre as orações que
conectam.
(EF09LP09) Identificar efeitos de
sentido do uso de orações
adjetivas restritivas e explicativas
em um período composto.
390

3.1.9 Matemática
A matemática envolve um conjunto de conhecimentos e ideias que permitem
analisar diversos tipos de situações e fenômenos, obter informações e tirar
conclusões para a tomada de decisões e possibilitam a resolução de vários tipos de
problemas em todas as áreas da ciência. Assim, é uma ferramenta para outras
áreas do conhecimento e desempenha um papel formativo que visa desenvolver o
raciocínio lógico e favorece a estruturação do pensamento.
Segundo PCNs de Matemática:

A Matemática comporta um amplo campo de relações, regularidades e


coerências que despertam a curiosidade e instigam a capacidade de
generalizar, projetar, prever e abstrair, favorecendo a estruturação do
pensamento e o desenvolvimento do raciocínio lógico. (BRASIL, 1998, p.29)

Ainda, segundo os PCNs (1998), essa potencialidade do conhecimento


matemático deve ser explorada da forma mais ampla possível em todas as etapas
do Ensino Fundamental.
De acordo com a BNCC (2017), durante o Ensino Fundamental deve ocorrer
o desenvolvimento do letramento matemático, ou seja, desenvolver habilidades que
permitam compreender e interagir com o mundo no qual vivemos, como, por
exemplo, ler e interpretar números expressos em diversos tipos de textos, consumir
de modo consciente, realizar compras sendo capaz de escolher a opção mais
vantajosa, analisar criticamente dados provenientes de pesquisas etc.
A Matriz do Pisa (2012) traz a seguinte definição sobre o letramento
matemático:

Letramento em matemática é a capacidade do indivíduo de formular, aplicar


e interpretar a matemática em diferentes contextos, o que inclui o raciocínio
matemático e a aplicação de conceitos, procedimentos, ferramentas e fatos
matemáticas para descrever, explicar e prever fenômenos. Além disso, o
letramento em matemática ajuda os indivíduos a reconhecer a importância
da matemática no mundo, e agir de maneira consciente ao ponderar e
tomar decisões necessárias a todos os cidadãos construtivos, engajados e
reflexivos. (BRASIL, 2014, p.17)

O desenvolvimento de habilidades ligadas ao letramento matemático está


relacionado a formas de organização da aprendizagem baseadas na análise de
391

situações da vida cotidiana e de outras áreas do conhecimento, além da própria


Matemática.
A BNCC (2017) estabelece que, ao longo do Ensino Fundamental, a área de
Matemática deve garantir o desenvolvimento deoito competências específicas.
Essas competências explicitam como as competências gerais se expressam nessa
área. São elas:
Reconhecer que a Matemática é uma ciência humana, fruto das
necessidades e preocupações de diferentes culturas, em diferentes
momentos históricos, e é uma ciência viva, que contribui para solucionar
problemas científicos e tecnológicos e para alicerçar descobertas e
construções, inclusive com impactos no mundo do trabalho.
Desenvolver o raciocínio lógico, o espírito de investigação e a capacidade
de produzir argumentos convincentes, recorrendo aos conhecimentos
matemáticos para compreender e atuar no mundo.
Compreender as relações entre conceitos e procedimentos dos diferentes
campos da Matemática (Aritmética, Álgebra, Geometria, Estatística e
Probabilidade) e de outras áreas do conhecimento, sentindo segurança
quanto à própria capacidade de construir e aplicar conhecimentos
matemáticos, desenvolvendo a autoestima e a perseverança na busca de
soluções.
Fazer observações sistemáticas de aspectos quantitativos e qualitativos
presentes nas práticas sociais e culturais, de modo a investigar, organizar,
representar e comunicar informações relevantes, para interpretá-las e
avaliá-las crítica e eticamente, produzindo argumentos convincentes.
Utilizar processos e ferramentas matemáticas, inclusive tecnologias digitais
disponíveis, para modelar e resolver problemas cotidianos, sociais e de
outras áreas de conhecimento, validando estratégias e resultados.
Enfrentar situações-problema em múltiplos contextos, incluindo-se situações
imaginadas, não diretamente relacionadas com o aspecto prático- utilitário,
expressar suas respostas e sintetizar conclusões, utilizando diferentes
registros e linguagens (gráficos, tabelas, esquemas, além de texto escrito
na língua materna e outras linguagens para descrever algoritmos, como
fluxogramas, e dados).
Desenvolver e/ou discutir projetos que abordem, sobretudo, questões de
urgência social, com base em princípios éticos, democráticos, sustentáveis
e solidários, valorizando a diversidade de opiniões de indivíduos e de
grupos sociais, sem preconceitos de qualquer natureza.
Interagir com seus pares de forma cooperativa, trabalhando coletivamente
no planejamento e desenvolvimento de pesquisas para responder a
questionamentos e na busca de soluções para problemas, de modo a
identificar aspectos consensuais ou não na discussão de uma determinada
questão, respeitando o modo de pensar dos colegas e aprendendo com
eles. (BRASIL, 2017, p. 267).

Para garantir o desenvolvimento dessas competências específicas, é


apresentado um conjunto de habilidades, relacionadas a diferentes objetos de
conhecimento (conteúdos, conceitos e processos) que estão organizados em
unidades temáticas. Cada unidade temática abrange certo conjunto de objetos de
conhecimento, assim como cada objeto de conhecimento se relaciona a uma ou
mais habilidades.
392

Neste documento, seguindo a proposta da BNCC, as habilidades a serem


desenvolvidas, ao longo dos nove anos do Ensino Fundamental, são orientadas por
cinco unidades temáticas – Números, Álgebra, Geometria, Grandezas e Medidas e
Probabilidade e Estatística – que podem receber diferentes ênfases, dependendo do
ano de escolarização.
A BNCC considera que a equivalência, ordem, proporcionalidade,
interdependência, representação, variação e aproximação formam um conjunto de
ideias fundamentais que permeiam os diferentes campos que compõe a matemática,
produzindo articulações entre si, e são muito importantes no desenvolvimento do
pensamento matemático, devendo ser convertidos em objetos de conhecimento. Por
exemplo, a proporcionalidade está presente em frações, áreas e perímetros,
porcentagens, semelhança de triângulos etc.
A unidade Números tem a finalidade de desenvolver o pensamento
numérico, ou seja, a capacidade de contar, quantificar atributos, julgar e interpretar
argumentos baseados em quantidades.
Durante o processo de construção da noção de número, é preciso
desenvolver as ideias fundamentais da Matemática, tais como equivalência, ordem,
aproximação e proporcionalidade, permitindo ao aluno conhecer as diferentes
funções dos números (quantificar, ordenar, comparar, medir e codificar). Isso pode
ser alcançado por meio de situações significativas, propondo sucessivas ampliações
dos campos numéricos (naturais, inteiros, racionais, irracionais e reais), de modo
que sejam capazes de identificar e compreender as características de cada campo.
Ao longo do Ensino Fundamental, o aluno deverá ser capaz de entender o
significado das operações básicas, além de resolver problemas que envolvam as
operações básicas com números, podendo utilizar-se de estratégias próprias,
cálculo mental, algoritmos, calculadoras e computadores.
Na unidade Álgebra, o foco é o desenvolvimento do pensamento algébrico,
que está relacionado à capacidade de representar padrões, regras e relações
matemáticas por meio de generalizações.
O pensamento algébrico é essencial para a compreensão de modelos
matemáticos que representem relações quantitativas entre grandezas, fazendo uso
de letras e outros símbolos, permite compreender e representar relações de
equivalência, variação, interdependência e proporcionalidade, ideias fundamentais
da Matemática.
393

Para o desenvolvimento do pensamento algébrico, é necessário que os


estudantesdesenvolvam a capacidade de identificar regularidades em sequências
numéricas e não numéricas, criar e interpretar representações gráficas, construir leis
matemáticas que expressem a interdependência entre grandezas, bem como utilizar
equações e inequações na resolução de situações problema.
É importante destacar também a importância dos algoritmos e de seus
fluxogramas nas aulas de Matemática.

Um algoritmo é uma sequência finita de procedimentos que permite resolver


um determinado problema. Assim, o algoritmo é a decomposição de um
procedimento complexo em suas partes mais simples, relacionando-as e
ordenando-as, e pode ser representado graficamente por um fluxograma. A
linguagem algorítmica tem pontos em comum com a linguagem algébrica,
sobretudo em relação ao conceito de variável. (BRASIL, 2017, p.269)

O pensamento geométrico é essencial para que o aluno compreenda o


mundo que o cerca. A Geometria envolve o estudo de um amplo conjunto de
conceitos e procedimentos que permitem o estudo das formas, do deslocamento no
espaço e das relações entre elementos de figuras planas e espaciais.
Além disso, desenvolver o raciocínio espacial é fundamental para que o
aluno seja capaz de orientar-se no espaço que o rodeia. A compreensão e a análise
de propriedades geométricas permitem a resolução problemas do mundo físico e de
diferentes áreas do conhecimento. As ideias matemáticas fundamentais associadas
a essa temática são, principalmente, construção, representação e interdependência.
A unidade Grandezas e Medidas propõe o estudo das relações métricas que
quantificam as grandezas do mundo físico, favorecendo a integração da Matemática
com outros campos do conhecimento, como Ciências e Geografia, bem como
contribui para a consolidação e ampliação da noção de número, de noções
geométricas e a construção do pensamento algébrico.
No dia a dia é de suma importância que as pessoas compreendam o
conceito de grandeza e sejam capazes de medir e de realizar comparações por meio
das diversas unidades de medidas utilizadas, por exemplo, para medir as dimensões
de um objeto, a passagem do tempo, a velocidade de um veículo, bem como
conhecer as medidas utilizadas na informática. Assim, é esperado que, ao final do
ensino fundamental, o aluno seja capaz de resolver problemas que envolvam o uso
de unidades de medidas padronizadas mais usuais.
394

A unidade Probabilidade e Estatística está relacionada ao estudo de


fenômenos de natureza aleatória e ao tratamento de dados.
O aluno dos primeiros anos deverá iniciar os estudos de probabilidade
compreendendo que nem todos os eventos são determinísticos até chegar aos
estudos de probabilidade teórica nos últimos anos.
O estudo de estatística nos anos iniciais envolve a coleta e organização de
dados referentes a pesquisas simples, permitindo que o aluno aprenda a ler,
interpretar e construir tabelas e gráficos, apresentar, analisar e interpretar dados, de
modo a fazer julgamentos e tomar decisões. Já nos anos finais do Ensino
Fundamental, o aluno deverá ser capaz de planejar uma pesquisa e analisar os
dados por meio de medidas de estatística descritiva, tabelas e gráficos.
A BNCC recomenda que o professor faça uma leitura (vertical) de cada
unidade temática, do 1º ao 9º Ano, para que ele entenda como foi feita a progressão
das habilidades. O currículo de Matemática considera que as noções matemáticas
devem ser retomadas, ampliadas e aprofundadas a cada Ano.
Vale destacar que a disposição dos objetos de conhecimento e das
habilidades de cada Ano escolar não indica a ordem cronológica para serem
trabalhados com os estudantes. O professor deve realizar uma análise para procurar
por articulações entre as habilidades distribuídas entre os cinco eixos temáticos.
Por fim, é importante destacar que esta proposta curricular oferece
parâmetros mínimos conforme orientação encontrada na BNCC e não restringe a
autonomia do trabalho docente, permitindo a diversificação dos planos de ensino,
conforme a realidade de cada unidade escolar.

3.1.9.1 Organizadores curriculares de Matemática

1º ANO - MATEMÁTICA
Unidades Objetos de
Habilidades
temáticas conhecimento
(EF01MA01) Utilizar números Contagem de rotina.
naturais como indicador de Contagem ascendente e
quantidade ou de ordem em descendente.
diferentes situações cotidianas e Reconhecimento de números no
reconhecer situações em que os contexto diário: indicação de
números não indicam contagem quantidades, indicação de ordem
Números nem ordem, mas sim código de ou indicação de código para a
identificação. organização de informações.
(EF01MA02) Contar de maneira Quantificação de elementos de
exata ou aproximada, utilizando uma coleção: estimativas,
diferentes estratégias como o contagem um a um, pareamento
pareamento e outros ou outros agrupamentos e
395

1º ANO - MATEMÁTICA
Unidades Objetos de
Habilidades
temáticas conhecimento
agrupamentos. comparação.
(EF01MA03) Estimar e comparar Leitura, escrita e comparação de
quantidades de objetos de dois números naturais (até 100).
conjuntos (considerando 20 Reta numérica.
elementos ou mais), por Construção de fatos básicos da
estimativa e/ou por adição Composição e
correspondência (um a um, dois a decomposição de números
dois) para indicar “tem mais”, “tem naturais.
menos” ou “tem a mesma Problemas envolvendo diferentes
quantidade”. significados da adição e da
(EF01MA04) Contar a quantidade subtração (juntar, acrescentar,
de objetos de coleções até 100 separar, retirar).
unidades e apresentar o resultado
por registros verbais e simbólicos,
em situações de seu interesse,
como jogos, brincadeiras,
materiais da sala de aula, entre
outros.
(EF01MA05) Comparar números
naturais de até duas ordens em
situações cotidianas, com e sem
suporte da reta numérica.
(EF01MA06) Construir fatos
básicos da adição e utilizá-los em
procedimentos de cálculo para
resolver problemas.
(EF01MA07) Compor e decompor
número de até duas ordens, por
meio de diferentes adições, com o
suporte de material manipulável,
contribuindo para a compreensão
de características do sistema de
numeração decimal e o
desenvolvimento de estratégias
de cálculo.
(EF01MA08) Resolver e elaborar
problemas de adição e de
subtração, envolvendo números
de até dois algarismos, com os
significados de juntar,
acrescentar, separar e retirar, com
o suporte de imagens e/ou
material manipulável, utilizando
estratégias e formas de registro
pessoais.
(REF) Identificar e representar
graficamente quantidades,
consolidando o valor posicional
das unidades e dezenas.
(REF) Compreender as regras do
sistema de numeração decimal
(base 10 e valor posicional).
(REF) Relacionar a ideia de
adição de quantidades iguais ao
conceito de multiplicação a partir
de situações concretas.
(REF) Utilizar a contagem oral nas
396

1º ANO - MATEMÁTICA
Unidades Objetos de
Habilidades
temáticas conhecimento
brincadeiras ou em situações do
seu cotidiano.
(REF) Reconhecer o uso de
números para indicar ordem,
posição ou lugar em
agrupamentos: primeiro, segundo,
terceiro, etc.
(NOVA) Explorar as ideias da
multiplicação e da divisão de
modo intuitivo.

(EF01MA09) Organizar e ordenar Padrões figurais e numéricos:


objetos familiares ou investigação de regularidades ou
representações por figuras, por padrões em sequências.
meio de atributos, tais como cor, Sequências recursivas:
forma e medida. observação de regras usadas
(EF01MA10) Descrever, após o utilizadas em seriações numéricas
Álgebra
reconhecimento e a explicitação (mais 1, mais 2, menos 1, menos
de um padrão (ou regularidade), 2, por exemplo).
os elementos ausentes em
sequências recursivas de
números naturais, objetos ou
figuras.
(EF01MA11) Descrever a Localização de objetos e de
localização de pessoas e de pessoas no espaço, utilizando
objetos no espaço em relação à diversos pontos de referência e
sua própria posição, utilizando vocabulário apropriado.
termos como à direita, à Figuras geométricas espaciais:
esquerda, em frente, atrás. reconhecimento e relações com
(EF01MA12) Descrever a objetos familiares do mundo físico
localização de pessoas e de Figuras geométricas planas:
objetos no espaço segundo um reconhecimento do formato das
dado ponto de referência, faces de figuras geométricas
compreendendo que, para a espaciais.
utilização de termos que se
referem à posição, como direita,
esquerda, em cima, em baixo, é
Geometria necessário explicitar-se o
referencial.
(EF01MA13) Relacionar figuras
geométricas espaciais (cones,
cilindros, esferas e blocos
retangulares) a objetos familiares
do mundo físico.
(EF01MA14) Identificar e nomear
figuras planas (círculo, quadrado,
retângulo e triângulo) em
desenhos apresentados em
diferentes disposições ou em
contornos de faces de sólidos
geométricos.
(EF01MA15) Comparar Medidas de comprimento, massa
comprimentos, capacidades ou e capacidade: comparações e
massas, utilizando termos como unidades de medida não
Grandezas e Medidas mais alto, mais baixo, mais convencionais.
comprido, mais curto, mais Medidas de tempo: unidades de
grosso, mais fino, mais largo, medida de tempo, suas relações e
397

1º ANO - MATEMÁTICA
Unidades Objetos de
Habilidades
temáticas conhecimento
mais pesado, mais leve, cabe o uso do calendário.
mais, cabe menos, entre outros, Sistema monetário brasileiro:
para ordenar objetos de uso reconhecimento de cédulas e
cotidiano. moedas.
(EF01MA16) Relatar em
linguagem verbal ou não verbal
sequência de acontecimentos
relativos a um dia, utilizando,
quando possível, os horários dos
eventos.
(EF01MA17) Reconhecer e
relacionar períodos do dia, dias da
semana e meses do ano,
utilizando calendário, quando
necessário.
(EF01MA18) Produzir a escrita de
uma data, apresentando o dia, o
mês e o ano, e indicar o dia da
semana de uma data, consultando
calendários.
(EF01MA19) Reconhecer e
relacionar valores de moedas e
cédulas do sistema monetário
brasileiro para resolver situações
simples do cotidiano do
estudante.
(EF01MA20) Classificar eventos Noção de acaso, leitura de
envolvendo o acaso, tais como tabelas e de gráficos de colunas
“acontecerá com certeza”, “talvez simples.
aconteça” e “é impossível Coleta e organização de
acontecer”, em situações do informações.
cotidiano. Registros pessoais para
(EF01MA21) Ler dados expressos comunicação de informações
em tabelas e em gráficos de coletadas.
Probabilidade e Estatística
colunas simples.
(EF01MA22) Realizar pesquisa,
envolvendo até duas variáveis
categóricas de seu interesse e
universo de até 30 elementos, e
organizar dados por meio de
representações pessoais.

2º ANO – MATEMÁTICA
Unidades Objetos de
Habilidades
temáticas conhecimento
(EF02MA01) Comparar e ordenar Leitura, escrita, comparação e
números naturais (até a ordem de ordenação de números de até três
centenas) pela compreensão de ordens pela compreensão de
características do sistema de características do sistema de
Números numeração decimal (valor numeração decimal (valor
posicional e função do zero). posicional e papel do zero).
(EF02MA02) Fazer estimativas Composição e decomposição de
por meio de estratégias diversas a números naturais (até 1000).
398

2º ANO – MATEMÁTICA
Unidades Objetos de
Habilidades
temáticas conhecimento
respeito da quantidade de objetos Construção de fatos fundamentais
de coleções e registrar o resultado da adição e da subtração.
da contagem desses objetos (até Problemas envolvendo diferentes
1000 unidades). significados da adição e da
(EF02MA03) Comparar subtração (juntar, acrescentar,
quantidades de objetos de dois separar, retirar).
conjuntos, por estimativa e/ou por Problemas envolvendo adição de
correspondência (um a um, dois a parcelas iguais (multiplicação).
dois, entre outros), para indicar Problemas envolvendo
“tem mais”, “tem menos” ou “tem significados de dobro, metade,
a mesma quantidade”, indicando, triplo e terça parte.
quando for o caso, quantos a mais
e quantos a menos.
(EF02MA04) Compor e decompor
números naturais de até três
ordens, com suporte de material
manipulável, por meio de
diferentes adições.
(EF02MA05) Construir fatos
básicos da adição e subtração e
utilizá-los no cálculo mental ou
escrito.
(EF02MA06) Resolver e elaborar
problemas de adição e de
subtração, envolvendo números
de até três ordens, com os
significados de juntar,
acrescentar, separar, retirar,
utilizando estratégias pessoais ou
convencionais.
(EF02MA07) Resolver e elaborar
problemas de multiplicação (por 2,
3, 4 e 5) com a ideia de adição de
parcelas iguais por meio de
estratégias e formas de registro
pessoais, utilizando ou não
suporte de imagens e/ou material
manipulável.
(EF02MA08) Resolver e elaborar
problemas envolvendo dobro,
metade, triplo e terça parte, com o
suporte de imagens ou material
manipulável, utilizando estratégias
pessoais.
(NOVA*) Construir fatos básicos
da multiplicação e divisão e
utilizá-los em procedimentos de
cálculo para resolver problemas.
(REF) Classificar números,
utilizando os conceitos: igual,
maior que, menor que e estar
entre.
(REF) Utilizar terminologia
adequada em relação aos
números para indicar ordem,
posição ou lugar em
agrupamentos: primeiro, segundo,
399

2º ANO – MATEMÁTICA
Unidades Objetos de
Habilidades
temáticas conhecimento
terceiro...
(REF) Compreender o conceito de
multiplicação, associando-o à
ideia de adição de parcelas iguais.
(REF) Utilizar os fatos básicos das
operações de adição e subtração
para realização de cálculo mental.
(REF) Compreender os fatos
básicos da multiplicação na
realização de cálculo mental.
(REF) Realizar algoritmos da
multiplicação por meio de
estratégias pessoais e/ou técnicas
convencionais.
(EF02MA09) Construir sequências Construção de sequências
de números naturais em ordem repetitivas e de sequências
crescente ou decrescente a partir recursivas.
de um número qualquer, Identificação de regularidade de
utilizando uma regularidade sequências e determinação de
estabelecida. elementos ausentes na
(EF02MA10) Descrever um sequência.
padrão (ou regularidade) de
sequências repetitivas e de
sequências recursivas, por meio
de palavras, símbolos ou
Álgebra
desenhos.
(EF02MA11) Descrever os
elementos ausentes em
sequências repetitivas e em
sequências recursivas de
números naturais, objetos ou
figuras.
(REF) Organizar séries numéricas
com os conceitos: mais 1, mais 2,
dobro.
(EF02MA12) Identificar e registrar, Localização e movimentação de
em linguagem verbal ou não pessoas e objetos no espaço,
verbal, a localização e os segundo pontos de referência, e
deslocamentos de pessoas e de indicação de mudanças de
objetos no espaço, considerando direção e sentido.
mais de um ponto de referência, e Esboço de roteiros e de plantas
indicar as mudanças de direção e simples Figuras geométricas
de sentido. espaciais (cubo, bloco retangular,
(EF02MA13) Esboçar roteiros a pirâmide, cone, cilindro e esfera):
ser seguidos ou plantas de reconhecimento e características.
ambientes familiares, assinalando Figuras geométricas planas
Geometria entradas, saídas e alguns pontos (círculo, quadrado, retângulo e
de referência. triângulo): reconhecimento e
(EF02MA14) Reconhecer, nomear características.
e comparar figuras geométricas
espaciais (cubo, bloco retangular,
pirâmide, cone, cilindro e esfera),
relacionando-as com objetos do
mundo físico.
(EF02MA15) Reconhecer,
comparar e nomear figuras planas
(círculo, quadrado, retânguloe
400

2º ANO – MATEMÁTICA
Unidades Objetos de
Habilidades
temáticas conhecimento
triângulo), por meio de
características comuns, em
desenhos apresentados em
diferentes disposições ou em
sólidos geométricos.
(REF) Identificar, classificar e
relacionar as características dos
objetos por tamanho, cor, forma,
espessura e posição.
(EF02MA16) Estimar, medir e Medida de comprimento: unidades
comparar comprimentos de lados não padronizadas e padronizadas
de salas (incluindo contorno) e de (metro, centímetro e milímetro).
polígonos, utilizando unidades de Medida de capacidade e de
medida não padronizadas e massa: unidades de medida não
padronizadas (metro, centímetro e convencionais e convencionais
milímetro) e instrumentos (litro, mililitro, cm3, grama e
adequados. quilograma).
(EF02MA17) Estimar, medir e Medidas de tempo: intervalo de
comparar capacidade e massa, tempo, uso do calendário, leitura
utilizando estratégias pessoais e de horas em relógios digitais e
unidades de medida não ordenação de datas.
padronizadas ou padronizadas Sistema monetário brasileiro:
(litro, mililitro, grama e reconhecimento de cédulas e
quilograma). moedas e equivalência de
(EF02MA18) Indicar a duração de valores.
Grandezas e Medidas
intervalos de tempo entre duas
datas, como dias da semana e
meses do ano, utilizando
calendário, para planejamentos e
organização de agenda.
(EF02MA19) Medir a duração de
um intervalo de tempo por meio
de relógio digital e registrar o
horário do início e do fim do
intervalo.
(EF02MA20) Estabelecer a
equivalência de valores entre
moedas e cédulas do sistema
monetário brasileiro para resolver
situações cotidianas.
(EF02MA21) Classificar Análise da ideia de aleatório em
resultados de eventos cotidianos situações do cotidiano.
aleatórios como “pouco Coleta, classificação e
prováveis”, “muito prováveis”, representação de dados em
“improváveis” e “impossíveis”. tabelas simples e de dupla
(EF02MA22) Comparar entrada e em gráficos de colunas.
informações de pesquisas
apresentadas por meio de tabelas
de dupla entrada e em gráficos de
Probabilidade e Estatística
colunas simples ou barras, para
melhor compreender aspectos da
realidade próxima.
(EF02MA23) Realizar pesquisa
em universo de até 30 elementos,
escolhendo até três variáveis
categóricas de seu interesse,
organizando os dados coletados
401

2º ANO – MATEMÁTICA
Unidades Objetos de
Habilidades
temáticas conhecimento
em listas, tabelas e gráficos de
colunas simples.

3º ANO – MATEMÁTICA
Unidades Objetos de
Habilidades
temáticas conhecimento
(EF03MA01) Ler, escrever e Leitura, escrita, comparação e
comparar números naturais de até ordenação de números naturais
a ordem de unidade de milhar, de quatro ordens.
estabelecendo relações entre os Composição e decomposição de
registros numéricos e em língua números naturais.
materna. Construção de fatos fundamentais
(EF03MA02) Identificar da adição, subtração e
características do sistema de multiplicação.
numeração decimal, utilizando a Reta numérica.
composição e a decomposição de Procedimentos de cálculo (mental
número natural de até quatro e escrito) com números naturais:
ordens. adição e subtração.
(EF03MA03) Construir e utilizar Problemas envolvendo
fatos básicos da adição e da significados da adição e da
multiplicação para o cálculo subtração: juntar, acrescentar,
mental ou escrito. separar, retirar, comparar e
(EF03MA04) Estabelecer a completar quantidades.
relação entre números naturais e Problemas envolvendo diferentes
pontos da reta numérica para significados da multiplicação e da
utilizá-la na ordenação dos divisão: adição de parcelas iguais,
números naturais e também na configuração retangular,
construção de fatos da adição e repartição em partes iguais e
da subtração, relacionando-os medida.
Números com deslocamentos para a direita Significados de metade, terça
ou para a esquerda. parte, quarta parte, quinta parte e
(EF03MA05) Utilizar diferentes décima parte.
procedimentos de cálculo mental
e escrito para resolver problemas
significativos envolvendo adição e
subtração com números naturais.
(EF03MA06) Resolver e elaborar
problemas de adição e subtração
com os significados De juntar,
acrescentar, separar, retirar,
comparar e completar
quantidades, utilizando diferentes
estratégias de cálculo exato ou
aproximado, incluindo cálculo
mental.
(EF03MA07) Resolver e elaborar
problemas de multiplicação (por 2,
3, 4, 5 e 10) com os significados
de adição de parcelas iguais e
elementos apresentados em
disposição retangular, utilizando
diferentes estratégias de cálculo e
402

3º ANO – MATEMÁTICA
Unidades Objetos de
Habilidades
temáticas conhecimento
registros.
(EF03MA08) Resolver e elaborar
problemas de divisão de um
número natural por outro (até 10),
com resto zero e com resto
diferente de zero, com os
significados de repartição
equitativa e de medida, por meio
de estratégias e registros
pessoais.
(EF03MA09) Associar o quociente
de uma divisão com resto zero de
um número natural por 2, 3, 4, 5 e
10 às ideias de metade, terça,
quarta, quinta e décima partes.
(NOVA*) Construir, utilizar e
desenvolver estratégias diversas
para o cálculo das quatro
operações.
(REF) Organizar agrupamentos
para facilitar a contagem e a
comparação entre grandes
coleções.
(EF03MA10) Identificar Identificação e descrição de
regularidades em sequências regularidades em sequências
ordenadas de números naturais, numéricas recursivas.
resultantes da realização de Relação de igualdade.
adições ou subtrações
sucessivas, por um mesmo
número, descrever uma regra de
formação da sequência e
Álgebra determinar elementos faltantes ou
seguintes.
(EF03MA11) Compreender a ideia
de igualdade para escrever
diferentes sentenças de adições
ou de subtrações de dois números
naturais que resultem na mesma
soma ou diferença.
(EF03MA12) Descrever e Localização e movimentação:
representar, por meio de esboços representação de objetos e
de trajetos ou utilizando croquis e pontos de referência.
maquetes, a movimentação de Figuras geométricas espaciais
pessoas ou de objetos no espaço, (cubo, bloco retangular, pirâmide,
incluindo mudanças de direção e cone, cilindro e esfera):
sentido, com base em diferentes reconhecimento, análise de
pontos de referência utilizando a características e planificações.
terminologia correta. Figuras geométricas planas
Geometria (EF03MA13) Associar figuras (triângulo, quadrado, retângulo,
geométricas espaciais (cubo, trapézio e paralelogramo):
bloco retangular, pirâmide, cone, reconhecimento e análise de
cilindro e esfera) a objetos do características.
mundo físico e nomear essas Congruência de figuras
figuras. geométricas planas.
(EF03MA14) Descrever
características de algumas figuras
geométricas espaciais (prismas
403

3º ANO – MATEMÁTICA
Unidades Objetos de
Habilidades
temáticas conhecimento
retos, pirâmides, cilindros, cones),
relacionando-as com suas
planificações.
(EF03MA15) Classificar e
comparar figuras planas
(triângulo, quadrado, retângulo,
trapézio e paralelogramo) em
relação a seus lados (quantidade,
posições relativas e comprimento)
e vértices.
(EF03MA16) Reconhecer figuras
congruentes, usando
sobreposição e desenhos em
malhas quadriculadas ou
triangulares, incluindo o uso de
tecnologias digitais.
(REFERENCIAL) Perceber
semelhanças e diferenças entre
sólidos geométricos e formas
geométricas planas: cubos e
quadrados, paralelepípedos e
retângulos, pirâmides e triângulos,
esferas e círculos.
(EF03MA17) Reconhecer que o Significado de medida e de
resultado de uma medida unidade de medida.
depende da unidade de medida Medidas de comprimento
utilizada. (unidades não convencionais e
(EF03MA18) Escolher a unidade convencionais): registro,
de medida e o instrumento mais instrumentos de medida,
apropriado para medições de estimativas e comparações.
comprimento, tempo e Medidas de capacidade e de
capacidade. massa (unidades não
(EF03MA19) Estimar, medir e convencionais e convencionais):
comparar comprimentos, registro, estimativas e
utilizando unidades de medida comparações.
não padronizadas e padronizadas Comparação de áreas por
mais usuais (metro, centímetro e superposição.
milímetro) e diversos instrumentos Medidas de tempo: leitura de
de medida. horas em relógios digitais e
(EF03MA20) Estimar e medir analógicos, duração de eventos e
capacidade e massa, utilizando reconhecimento de relações entre
Grandezas e Medidas
unidades de medida não unidades de medida de tempo.
padronizadas e padronizadas Sistema monetário brasileiro:
mais usuais (litro, mililitro, estabelecimento de equivalências
quilograma, grama e miligrama), de um mesmo valor na utilização
reconhecendo-as em leitura de de diferentes cédulas e moedas.
rótulos e embalagens, entre
outros.
(EF03MA21) Comparar,
visualmente ou por superposição,
áreas de faces de objetos, de
figuras planas ou de desenhos.
(EF03MA22) Ler e registrar
medidas e intervalos de tempo,
utilizando relógios (analógico e
digital) para informar os horários
de início e término de realização
404

3º ANO – MATEMÁTICA
Unidades Objetos de
Habilidades
temáticas conhecimento
de uma atividade e sua duração.
(EF03MA23) Ler horas em
relógios digitais e em relógios
analógicos e reconhecer a relação
entre hora e minutos e entre
minuto e segundos. (EF03MA24)
Resolver e elaborar problemas
que envolvam a comparação e a
equivalência de valores
monetários do sistema brasileiro
em situações de compra, venda e
troca.
(REFERENCIAL) Identificar e
relacionar unidades de tempo: dia,
semana, mês, bimestre, semestre
e ano, utilizando o calendário.
(EF03MA25) Identificar, em Análise da ideia de acaso em
eventos familiares aleatórios, situações do cotidiano: espaço
todos os resultados possíveis, amostral.
estimando os que têm maiores ou Leitura, interpretação e
menores chances de ocorrência. representação de dados em
(EF03MA26) Resolver problemas tabelas de dupla entrada e
cujos dados estão apresentados gráficos de barras.
em tabelas de dupla entrada, Coleta, classificação e
gráficos de barras ou de colunas. representação de dados
(EF03MA27) Ler, interpretar e referentes a variáveis categóricas,
comparar dados apresentados em por meio de tabelas e gráficos.
tabelas de dupla entrada, gráficos
de barras ou de colunas,
envolvendo resultados de
pesquisas significativas, utilizando
termos como maior e menor
frequência, apropriando-se desse
Probabilidade e Estatística
tipo de linguagem para
compreender aspectos da
realidade sociocultural
significativos.
(EF03MA28) Realizar pesquisa
envolvendo variáveis categóricas
em um universo de até 50
elementos, organizar os dados
coletados utilizando listas, tabelas
simples ou de dupla entrada e
representá-los em gráficos de
colunas simples, com e sem uso
de tecnologias digitais.
(REFERENCIAL) Produzir textos
escritos a partir da interpretação
de gráficos e tabelas.

4º ANO - MATEMÁTICA
405

Unidades Objetos de
Habilidades
temáticas conhecimento
(EF04MA01) Ler, escrever e Sistema de numeração decimal:
ordenar números naturais até a leitura, escrita, comparação e
ordem de dezenas de milhar. ordenação de números naturais
(EF04MA02) Mostrar, por de até cinco ordens.
decomposição e composição, que Composição e decomposição de
todo número natural pode ser um número natural de até cinco
escrito por meio de adições e ordens, por meio de adições e
multiplicações por potências de multiplicações por potências de
dez, para compreender o sistema 10.
de numeração decimal e Propriedades das operações para
desenvolver estratégias de o desenvolvimento de diferentes
cálculo. estratégias de cálculo com
(EF04MA03) Resolver e elaborar números naturais.
problemas com números naturais Problemas envolvendo diferentes
envolvendo adição e subtração, significados da multiplicação e da
utilizando estratégias diversas, divisão: adição de parcelas iguais,
como cálculo, cálculo mental e configuração retangular,
algoritmos, além de fazer proporcionalidade, repartição
estimativas do resultado. equitativa e medida.
(EF04MA04) Utilizar as relações Problemas de contagem Números
entre adição e subtração, bem racionais: frações unitárias mais
como entre multiplicação e usuais (1/2, 1/3, 1/4, 1/5, 1/10 e
divisão, para ampliar as 1/100).
estratégias de cálculo. Números racionais: representação
(EF04MA05) Utilizar as decimal para escrever valores do
propriedades das operações para sistema monetário brasileiro.
desenvolver estratégias de
cálculo.
(EF04MA06) Resolver e elaborar
Números problemas envolvendo diferentes
significados da multiplicação
(adição de parcelas iguais,
organização retangular e
proporcionalidade), utilizando
estratégias diversas, como cálculo
por estimativa, cálculo mental e
algoritmos.
(EF04MA07) Resolver e elaborar
problemas de divisão cujo divisor
tenha no máximo dois algarismos,
envolvendo os significados de
repartição equitativa e de medida,
utilizando estratégias diversas,
como cálculo por estimativa,
cálculo mental e algoritmos.
(EF04MA08) Resolver, com o
suporte de imagem e/ou material
manipulável, problemas simples
de contagem, como a
determinação do número de
agrupamentos possíveis ao se
combinar cada elemento de uma
coleção com todos os elementos
de outra, utilizando estratégias e
formas de registro pessoais.
(EF04MA09) Reconhecer as
frações unitárias mais usuais (1/2,
1/3, 1/4, 1/5, 1/10 e 1/100) como
406

4º ANO - MATEMÁTICA
Unidades Objetos de
Habilidades
temáticas conhecimento
unidades de medida menores do
que uma unidade, utilizando a reta
numérica como recurso.
(EF04MA10) Reconhecer que as
regras do sistema de numeração
decimal podem ser estendidas
para a representação decimal de
um número racional e relacionar
décimos e centésimos com a
representação do sistema
monetário brasileiro.
(REFERENCIAL) Realizar cálculo
de adição e subtração de
números racionais na forma
decimal, por meio de estratégias
pessoais e pelo uso de técnicas
operatórias convencionais.
(REFERENCIAL) Desenvolver
estratégias de verificação e
controle de resultados pelo uso do
cálculo mental e da calculadora.
(REFERENCIAL) Decidir sobre a
adequação do uso do cálculo
mental — exato ou aproximado —
ou da técnica operatória
convencional, em função do
problema, dos números e das
operações envolvidas.
(REFERENCIAL) Construir o
significado do número racional e
de suas representações
(fracionária e decimal), a partir de
seus diferentes usos no contexto
social.
(REFERENCIAL) Realizar
cálculos de adição, subtração,
multiplicação e divisão com
números naturais, por meio de
estratégias pessoais e técnicas
convencionais.

(EF04MA11) Identificar Sequência numérica recursiva


regularidades em sequências formada por múltiplos de um
numéricas compostas por número natural.
múltiplos de um número natural. Sequência numérica recursiva
(EF04MA12) Reconhecer, por formada por números que deixam
meio de investigações, que há o mesmo resto ao serem divididos
grupos de números naturais para por um mesmo número natural
os quais as divisões por um diferente de zero.
Álgebra determinado número resultam em Relações entre adição e
restos iguais, identificando subtração e entre
regularidades. multiplicação e divisão.
(EF04MA13) Reconhecer, por Propriedades da igualdade.
meio de investigações, utilizando
a calculadora quando necessário,
as relações inversas entre as
operações de adição e de
407

4º ANO - MATEMÁTICA
Unidades Objetos de
Habilidades
temáticas conhecimento
subtração e de multiplicação e de
divisão, para aplicá-las na
resolução de problemas.
(EF04MA14) Reconhecer e
mostrar, por meio de exemplos,
que a relação de igualdade
existente entre dois termos
permanece quando se adiciona ou
se subtrai um mesmo número a
cada um desses termos.
(EF04MA15) Determinar o
número desconhecido que torna
verdadeira uma igualdade que
envolve as operações
fundamentais com números
naturais.
(EF04MA16) Descrever Localização e movimentação:
deslocamentos e localização de pontos de referência, direção e
pessoas e de objetos no espaço, sentido.
por meio de malhas quadriculadas Paralelismo e perpendicularismo.
e representações como desenhos, Figuras geométricas espaciais
mapas, planta baixa e croquis, (prismas e pirâmides):
empregando termos como direita reconhecimento, representações,
e esquerda, mudanças de direção planificações e características.
e sentido, intersecção, Ângulos retos e não retos: uso de
transversais, paralelas e dobraduras, esquadros e
perpendiculares. softwares.
(EF04MA17) Associar prismas e Simetria de reflexão.
pirâmides a suas planificações e
analisar, nomear e comparar seus
atributos, estabelecendo relações
Geometria
entre as representações planas e
espaciais.
(EF04MA18) Reconhecer ângulos
retos e não retos em figuras
poligonais com o uso de
dobraduras, esquadros ou
softwares de geometria.
(EF04MA19) Reconhecer simetria
de reflexão em figuras e em pares
de figuras geométricas planas e
utilizá-la na construção de figuras
congruentes, com o uso de
malhas quadriculadas e de
softwares de geometria.
(EF04MA20) Medir e estimar Medidas de comprimento, massa
comprimentos (incluindo e capacidade: estimativas,
perímetros), massas e utilização de instrumentos de
capacidades, utilizando unidades medida e de unidades de medida
de medida padronizadas mais convencionais mais usuais.
usuais, valorizando e respeitando Áreas de figuras construídas em
Grandezas e Medidas a cultura local. malhas quadriculadas.
(EF04MA21) Medir, comparar e Medidas de tempo: leitura de
estimar área de figuras planas horas em relógios digitais e
desenhadas em malha analógicos, duração de eventos e
quadriculada, pela contagem dos relações entre unidades de
quadradinhos ou de metades de medida de tempo.
408

4º ANO - MATEMÁTICA
Unidades Objetos de
Habilidades
temáticas conhecimento
quadradinho, reconhecendo que Medidas de temperatura em grau
duas figuras com formatos Celsius: construção de gráficos
diferentes podem ter a mesma para indicar a variação da
medida de área. temperatura (mínima e máxima)
(EF04MA22) Ler e registrar medida em um dado dia ou em
medidas e intervalos de tempo em uma semana.
horas, minutos e segundos em Problemas utilizando o sistema
situações relacionadas ao seu monetário brasileiro.
cotidiano, como informar os
horários de início e término de
realização de uma tarefa e sua
duração.
(EF04MA23) Reconhecer
temperatura como grandeza e o
grau Celsius como unidade de
medida a ela associada e utilizá-lo
em comparações de temperaturas
em diferentes regiões do Brasil ou
no exterior ou, ainda, em
discussões que envolvam
problemas relacionados ao
aquecimento global.
(EF04MA24) Registrar as
temperaturas máxima e mínima
diárias, em locais do seu
cotidiano, e elaborar gráficos de
colunas com as variações diárias
da temperatura, utilizando,
inclusive, planilhas eletrônicas.
(EF04MA25) Resolver e elaborar
problemas que envolvam
situações de compra e venda e
formas de pagamento, utilizando
termos como troco e desconto,
enfatizando o consumo ético,
consciente e responsável.
(EF04MA26) Identificar, entre Análise de chances de eventos
eventos aleatórios cotidianos, aleatórios. Leitura, interpretação e
aqueles que têm maior chance de representação de dados em
ocorrência, reconhecendo tabelas de dupla entrada, gráficos
características de resultados mais de colunas simples e agrupadas,
prováveis, sem utilizar frações. gráficos de barras e colunas e
(EF04MA27) Analisar dados gráficos pictóricos.
apresentados em tabelas simples Diferenciação entre variáveis
ou de dupla entrada e em gráficos categóricas e variáveis numéricas.
de colunas ou pictóricos, com Coleta, classificação e
Probabilidade e Estatística base em informações das representação de dados de
diferentes áreas do conhecimento, pesquisa realizada.
e produzir texto com a síntese de
sua análise.
(EF04MA28) Realizar pesquisa
envolvendo variáveis categóricas
e numéricas e organizar dados
coletados por meio de tabelas e
gráficos de colunas simples ou
agrupadas, com e sem uso de
tecnologias digitais.
409

5º ANO – MATEMÁTICA
Unidades Objetos de
Habilidades
temáticas conhecimento
(EF05MA01) Ler, escrever e Sistema de numeração decimal:
ordenar números naturais até a leitura, escrita e ordenação de
ordem das centenas de milhar números naturais (de até seis
com compreensão das principais ordens).
características do sistema de Números racionais expressos na
numeração decimal. forma decimal e sua
(EF05MA02) Ler, escrever e representação na reta numérica.
ordenar números racionais na Representação fracionária dos
forma decimal com compreensão números racionais:
das principais características do reconhecimento, significados,
sistema de numeração decimal, leitura e representação na reta
utilizando, como recursos, a numérica.
composição e decomposição e a Comparação e ordenação de
reta numérica. números racionais na
(EF05MA03) Identificar e representação decimal e na
representar frações (menores e fracionária utilizando a noção de
maiores que a unidade), equivalência.
associando-as ao resultado de Cálculo de porcentagens e
uma divisão ou à ideia de parte de representação fracionária.
um todo, utilizando a reta Problemas: adição e subtração de
numérica como recurso. números naturais e números
(EF05MA04) Identificar frações racionais cuja representação
equivalentes. decimal é finita.
(EF05MA05) Comparar e ordenar Problemas: multiplicação e divisão
números racionais positivos de números racionais cuja
(representações fracionária e representação decimal é finita por
decimal), relacionando-os a números naturais.
Números pontos na reta numérica. Problemas de contagem do tipo:
(EF05MA06) Associar as “Se cada objeto de uma coleção A
representações 10%, 25%, 50%, for combinado com todos os
75% e 100% respectivamente à elementos de uma coleção B,
décima parte, quarta parte, quantos agrupamentos desse tipo
metade, três quartos e um inteiro, podem ser formados?”.
para calcular porcentagens,
utilizando estratégias pessoais,
cálculo mental e calculadora, em
contextos de educação financeira,
entre outros.
(EF05MA07) Resolver e elaborar
problemas de adição e subtração
com números naturais e com
números racionais, cuja
representação decimal seja finita,
utilizando estratégias diversas,
como cálculo por estimativa,
cálculo mental e algoritmos.
(EF05MA08) Resolver e elaborar
problemas de multiplicação e
divisão com números naturais e
com números racionais cuja
representação decimal é finita
(com multiplicador natural e
divisor natural e diferente de
zero), utilizando estratégias
410

5º ANO – MATEMÁTICA
Unidades Objetos de
Habilidades
temáticas conhecimento
diversas, como cálculo por
estimativa, cálculo mental e
algoritmos.
(EF05MA09) Resolver e elaborar
problemas simples de contagem
envolvendo o princípio
multiplicativo, como a
determinação do número de
agrupamentos possíveis ao se
combinar cada elemento de uma
coleção com todos os elementos
de outra coleção, por meio de
diagramas de árvore ou por
tabelas.
(REFERENCIAL) Formular
hipóteses sobre a grandeza
numérica, pela observação da
posição dos algarismos na
representação decimal de um
número racional.
(REFERENCIAL) Relacionar as
representações fracionária e
decimal de um mesmo número
racional.
(EF05MA10) Concluir, por meio Propriedades da igualdade e
de investigações, que a relação noção de equivalência.
de igualdade existente entre dois Grandezas diretamente
membros permanece ao proporcionais.
adicionar, subtrair, multiplicar ou Problemas envolvendo a partição
dividir cada um desses membros de um todo em duas partes
por um mesmo número, para proporcionais.
construir a noção de equivalência.
(EF05MA11) Resolver e elaborar
problemas cuja conversão em
sentença matemática seja uma
igualdade com uma operação em
que um dos termos é
desconhecido.
(EF05MA12) Resolver problemas
que envolvam variação de
proporcionalidade direta entre
Álgebra
duas grandezas, para associar a
quantidade de um produto ao
valor a pagar, alterar as
quantidades de ingredientes de
receitas, ampliar ou reduzir escala
em mapas, entre outros.
(EF05MA13) Resolver problemas
envolvendo a partilha de uma
quantidade em duas partes
desiguais, tais como dividir uma
quantidade em duas partes, de
modo que uma seja o dobro da
outra, com compreensão da ideia
de razão entre as partes e delas
com o todo.
(REFERENCIAL) Reconhecer que
411

5º ANO – MATEMÁTICA
Unidades Objetos de
Habilidades
temáticas conhecimento
diferentes situações-problema
podem ser resolvidas por uma
única operação e que diferentes
operações podem resolver um
mesmo problema.
(EF05MA14) Utilizar e Plano cartesiano: coordenadas
compreender diferentes cartesianas (1º quadrante) e
representações para a localização representação de deslocamentos
de objetos no plano, como mapas, no plano cartesiano.
células em planilhas eletrônicas e Figuras geométricas espaciais:
coordenadas geográficas, a fim de reconhecimento, representações,
desenvolver as primeiras noções planificações e características.
de coordenadas cartesianas. Figuras geométricas planas:
(EF05MA15) Interpretar, características, representações e
descrever e representar a ângulos.
localização ou movimentação de Ampliação e redução de figuras
objetos no plano cartesiano (1º poligonais em malhas
quadrante), utilizando quadriculadas: reconhecimento da
coordenadas cartesianas, congruência dos ângulos e da
indicando mudanças de direção e proporcionalidade dos lados
de sentido e giros. correspondentes.
(EF05MA16) Associar figuras
espaciais a suas planificações
(prismas, pirâmides, cilindros e
cones) e analisar, nomear e
comparar seus atributos.
(EF05MA17) Reconhecer, nomear
Geometria e comparar polígonos,
considerando lados, vértices e
ângulos, e desenhá-los, utilizando
material de desenho ou
tecnologias digitais.
(EF05MA18) Reconhecer a
congruência dos ângulos e a
proporcionalidade entre os lados
correspondentes de figuras
poligonais em situações de
ampliação e de redução em
malhas quadriculadas e usando
tecnologias digitais.
(REFERENCIAL) Decidir sobre a
adequação do uso do cálculo
mental — exato ou aproximado —
ou da técnica operatória, em
função do problema, dos números
e das operações envolvidas.
(REFERENCIAL) Utilizar
estratégias de antecipação e
verificação de resultados.
(EF05MA19) Resolver e elaborar Medidas de comprimento, área,
problemas envolvendo medidas massa, tempo, temperatura e
das grandezas comprimento, capacidade: utilização de
área, massa, tempo, temperatura unidades convencionais e
Grandezas e Medidas e capacidade, recorrendo a relações entre as unidades de
transformações entre as unidades medida mais usuais.
mais usuais em contextos Áreas e perímetros de figuras
socioculturais. poligonais: algumas relações.
412

5º ANO – MATEMÁTICA
Unidades Objetos de
Habilidades
temáticas conhecimento
(EF05MA20) Concluir, por meio Noção de volume.
de investigações, que figuras de
perímetros iguais podem ter áreas
diferentes e que, também, figuras
que têm a mesma área podem ter
perímetros diferentes.
(EF05MA21) Reconhecer volume
como grandeza associada a
sólidos geométricos e medir
volumes por meio de
empilhamento de cubos,
utilizando, preferencialmente,
objetos concretos.
(EF05MA22) Apresentar todos os Espaço amostral: análise de
possíveis resultados de um chances de eventos aleatórios.
experimento aleatório, estimando Cálculo de probabilidade de
se esses resultados são eventos
igualmente prováveis ou não Equiprováveis.
(EF05MA23) Determinar a Leitura, coleta, classificação
probabilidade de ocorrência de interpretação e representação de
um resultado em eventos dados em tabelas de dupla
aleatórios, quando todos os entrada, gráfico de colunas
resultados possíveis têm a agrupadas, gráficos pictóricos e
mesma chance de ocorrer gráfico de linhas.
(equiprováveis).
(EF05MA24) Interpretar dados
estatísticos apresentados em
textos, tabelas e gráficos (colunas
Probabilidade e Estatística ou linhas), referentes a outras
áreas do conhecimento ou a
outros contextos, como saúde e
trânsito, e produzir textos com o
objetivo de sintetizar conclusões.
(EF05MA25) Realizar pesquisa
envolvendo variáveis categóricas
e numéricas, organizar dados
coletados por meio de tabelas,
gráficos de colunas, pictóricos e
de linhas, com e sem uso de
tecnologias digitais, e apresentar
texto escrito sobre a finalidade da
pesquisa e a síntese dos
resultados.

6º ANO - MATEMÁTICA
Unidades Objetos de
Habilidades
temáticas conhecimento
(EF06MA01) Comparar, ordenar, Sistema de numeração decimal:
ler e escrever números naturais e características, leitura, escrita e
números racionais cuja comparação de números naturais
Números representação decimal é finita, e de números racionais
fazendo uso da reta numérica. representados na forma decimal.
(EF06MA02) Reconhecer o
413

6º ANO - MATEMÁTICA
Unidades Objetos de
Habilidades
temáticas conhecimento
sistema de numeração decimal,
como o que prevaleceu no mundo
ocidental, e destacar
semelhanças e diferenças com
outros sistemas, de modo a
sistematizar suas principais
características (base, valor
posicional e função do zero),
utilizando, inclusive, a composição
e decomposição de números
naturais e números racionais em
sua representação decimal, bem
como sua escrita como produto
único de números primos.
(EF06MA03) Resolver e elaborar Operações (adição, subtração,
problemas que envolvam cálculos multiplicação, divisão e
(mentais ou escritos, exatos ou potenciação) com números
aproximados) com números naturais;
naturais, por meio de estratégias Divisão euclidiana.
variadas, com compreensão dos
processos neles envolvidos com e
sem uso de calculadora.
(EF06MA04) Construir algoritmo Fluxograma para determinar a
em linguagem natural e paridade de um número natural;
representá-lo por fluxograma que Múltiplos e divisores de um
indique a resolução de um número natural;
problema simples (por exemplo, Números primos e compostos.
se um número natural qualquer é
par).
(EF06MA05) Classificar números
naturais em primos e compostos,
estabelecer relações entre
números, expressas pelos termos
“é múltiplo de”, “é divisor de”, “é
fator de”, e estabelecer, por meio
de investigações, critérios de
divisibilidade por 2, 3, 4, 5, 6, 8, 9,
10, 100 e 1000.
(EF06MA06) Resolver e elaborar
problemas que envolvam as
ideias de múltiplo e de divisor.
(EF06MA07) Compreender, Frações: significados (parte/todo,
comparar e ordenar frações quociente), equivalência,
associadas às ideias de partes de comparação, adição e subtração;
inteiros e resultado de divisão, cálculo da fração de um número
identificando frações equivalentes. natural; adição e subtração de
(EF06MA08) Reconhecer que os frações.
números racionais positivos
podem ser expressos nas formas
fracionária e decimal, estabelecer
relações entre essas
representações, passando de
uma representação para outra, e
relacioná-los a pontos na reta
numérica.
(EF06MA09) Resolver e elaborar
problemas que envolvam o
414

6º ANO - MATEMÁTICA
Unidades Objetos de
Habilidades
temáticas conhecimento
cálculo da fração de uma
quantidade e cujo resultado seja
um número natural, com e sem
uso de calculadora.
(EF06MA10) Resolver e elaborar
problemas que envolvam adição
ou subtração com números
racionais positivos na
representação fracionária.
(EF06MA11) Resolver e elaborar Operações (adição, subtração,
problemas com números racionais multiplicação, divisão e
positivos na representação potenciação) com números
decimal, envolvendo as quatro racionais.
operações fundamentais e a
potenciação, por meio de
estratégias diversas, utilizando
estimativas e arredondamentos
para verificar a razoabilidade de
respostas, com e sem uso de
calculadora.
(EF06MA12) Fazer estimativas de Aproximação de números para
quantidades e aproximar números múltiplos de potências de 10.
para múltiplos da potência de 10
mais próxima.
(EF06MA13) Resolver e elaborar Cálculo de porcentagens por meio
problemas que envolvam de estratégias diversas, sem fazer
porcentagens, com base na ideia uso da “regra de três”.
de proporcionalidade, sem fazer
uso da “regra de três”, utilizando
estratégias pessoais, cálculo
mental e calculadora, em
contextos de educação financeira,
entre outros.
(EF06MA14) Reconhecer que a Propriedades da igualdade.
relação de igualdade matemática
não se altera ao adicionar,
subtrair, multiplicar ou dividir os
seus dois membros por um
mesmo número e utilizar essa
noção para determinar valores
desconhecidos na resolução de
problemas, enfatizando a utilidade
de se trabalhar com as operações
Álgebra
inversas.
(EF06MA15) Resolver e elaborar Problemas que tratam da partição
problemas que envolvam a de um todo em duas partes
partilha de uma quantidade em desiguais, envolvendo razões
duas partes desiguais, entre as partes e entre uma das
envolvendo relações aditivas e partes e o todo.
multiplicativas, bem como a razão
entre as partes e entre uma das
partes e o todo.
(EF06MA16) Associar pares Plano cartesiano: associação dos
ordenados de números a pontos vértices de um polígono a pares
Geometria do plano cartesiano do 1º ordenados.
quadrante, em situações como a
415

6º ANO - MATEMÁTICA
Unidades Objetos de
Habilidades
temáticas conhecimento
localização dos vértices de um
polígono.
(EF06MA17) Quantificar e Prismas e pirâmides:
estabelecer relações entre o planificações e relações entre
número de vértices, faces e seus elementos (vértices, faces e
arestas de prismas e pirâmides, arestas).
em função do seu polígono da
base, para resolver problemas e
desenvolver a percepção
espacial.
(EF06MA18) Reconhecer, nomear Polígonos: classificações quanto
e comparar polígonos, ao número de vértices, às
considerando lados, vértices e medidas de lados e ângulos e ao
ângulos, e classificá-los em paralelismo e perpendicularismo
regulares e não regulares, tanto dos lados.
em suas representações no plano
como em faces de poliedros.
(EF06MA19) Identificar
características dos triângulos e
classificá-los em relação às
medidas dos lados e dos ângulos.
(EF06MA20) Identificar
características dos quadriláteros,
classificá-los em relação a lados e
a ângulos e reconhecer a inclusão
e a intersecção de classes entre
eles.
(EF06MA21) Construir figuras Construção de figuras
planas semelhantes em situações semelhantes: ampliação e
de ampliação e de redução, com o redução de figuras planas em
uso de malhas quadriculadas, malhas quadriculadas.
plano cartesiano e, se possível,
com o uso de tecnologias digitais.
(EF06MA22) Utilizar instrumentos, Construção de retas paralelas e
como réguas e esquadros, ou perpendiculares, fazendo uso de
softwares (se possível) para réguas, esquadros e softwares.
representações de retas paralelas
e perpendiculares e construção de
quadriláteros, entre outros.
(EF06MA23) Construir algoritmo
para resolver situações passo a
passo (como na construção de
dobraduras ou na indicação de
deslocamento de um objeto no
plano segundo pontos de
referência e distâncias fornecidas
etc.).
(EF06MA24) Resolver e elaborar Problemas sobre medidas
problemas que envolvam as envolvendo grandezas como
grandezas comprimento, massa, comprimento, massa, tempo,
tempo, temperatura, área temperatura, área, capacidade e
(triângulos e retângulos), volume.
Grandezas e medidas
capacidade e volume (sólidos
formados por blocos
retangulares), sem uso de
fórmulas, inseridos, sempre que
416

6º ANO - MATEMÁTICA
Unidades Objetos de
Habilidades
temáticas conhecimento
possível, em contextos oriundos
de situações reais e/ou
relacionadas às outras áreas do
conhecimento.
(EF06MA25) Reconhecer a Ângulos: noção, usos e medida.
abertura do ângulo como
grandeza associada às figuras
geométricas.
(EF06MA26) Resolver problemas
que envolvam a noção de ângulo
em diferentes contextos e em
situações reais, como ângulo de
visão.
(EF06MA27) Determinar medidas
da abertura de ângulos, por meio
de transferidor e, se possível, com
o uso de tecnologias digitais.
(EF06MA28) Interpretar, Plantas baixas e vistas aéreas.
descrever e desenhar plantas
baixas simples de residências e
vistas aéreas.
(EF06MA29) Analisar e descrever Perímetro de um quadrado como
mudanças que ocorrem no grandeza proporcional à medida
perímetro e na área de um do lado.
quadrado ao se ampliarem ou
reduzirem, igualmente, as
medidas de seus lados, para
compreender que o perímetro é
proporcional à medida do lado, o
que não ocorre com a área.
(EF06MA30) Calcular a Cálculo de probabilidade como a
probabilidade de um evento razão entre o número de
aleatório, expressando-a por resultados favoráveis e o total de
número racional (forma resultados possíveis em um
fracionária, decimal e percentual) espaço amostral equiprovável;
e comparar esse número com a Cálculo de probabilidade por meio
probabilidade obtida por meio de de muitas repetições de um
experimentos sucessivos. experimento (frequências de
ocorrências e probabilidade
frequentista).
(EF06MA31) Identificar as Leitura e interpretação de tabelas
variáveis e suas frequências e os e gráficos (de colunas ou barras
elementos constitutivos (título, simples ou múltiplas) referentes a
Probabilidade e estatística eixos, legendas, fontes e datas) variáveis categóricas e variáveis
em diferentes tipos de gráfico. numéricas.
(EF06MA32) Interpretar e resolver
situações que envolvam dados de
pesquisas sobre contextos
ambientais, sustentabilidade,
trânsito, consumo responsável,
entre outros, apresentadas pela
mídia em tabelas e em diferentes
tipos de gráficos e redigir textos
escritos com o objetivo de
sintetizar conclusões.
(EF06MA33) Planejar e coletar Coleta de dados, organização e
417

6º ANO - MATEMÁTICA
Unidades Objetos de
Habilidades
temáticas conhecimento
dados de pesquisa referente a registro;
práticas sociais escolhidas pelos Construção de diferentes tipos de
alunos e fazer uso de planilhas gráficos para representá-los e
eletrônicas para registro, interpretação das informações.
representação e interpretação das
informações, em tabelas, vários
tipos de gráficos e texto.
(EF06MA34) Interpretar e Diferentes tipos de representação
desenvolver fluxogramas simples, de informações: gráficos e
identificando as relações entre os fluxogramas.
objetos representados (por
exemplo, posição de cidades
considerando as estradas que as
unem, hierarquia dos funcionários
de uma empresa etc.).

7º ANO - MATEMÁTICA
Unidades Objetos de
Habilidades
temáticas conhecimento
(EF07MA01) Resolver e elaborar Múltiplos e divisores de um
problemas com números naturais, número natural.
envolvendo as noções de divisor e
de múltiplo, podendo incluir
máximo divisor comum ou mínimo
múltiplo comum, por meio de
estratégias diversas, sem a
aplicação de algoritmos.
(EF07MA02) Resolver e elaborar Cálculo de porcentagens e de
problemas que envolvam acréscimos e decréscimos
porcentagens, como os que lidam simples.
com acréscimos e decréscimos
simples, utilizando estratégias
pessoais, cálculo mental e
calculadora, no contexto de
educação financeira, entre outros.
(EF07MA03) Comparar e ordenar Números inteiros: usos, história,
números inteiros em diferentes ordenação, associação com
Números
contextos, incluindo o histórico, pontos da reta numérica e
associá-los a pontos da reta operações.
numérica e utilizá-los em
situações que envolvam adição e
subtração.
(EF07MA04) Resolver e elaborar
problemas que envolvam
operações com números inteiros.
(EF07MA05) Resolver um mesmo Fração e seus significados: como
problema utilizando diferentes parte de inteiros, resultado da
algoritmos. divisão, razão e operador.
(EF07MA06) Reconhecer que as
resoluções de um grupo de
problemas que têm a mesma
estrutura podem ser obtidas
utilizando os mesmos
procedimentos.
418

7º ANO - MATEMÁTICA
Unidades Objetos de
Habilidades
temáticas conhecimento
(EF07MA07) Representar por
meio de um fluxograma os passos
utilizados para resolver um grupo
de problemas.
(EF07MA08) Comparar e ordenar
frações associadas às ideias de
partes de inteiros, resultado da
divisão, razão e operador.
(EF07MA09) Utilizar, na resolução
de problemas, a associação entre
razão e fração, como a fração 2/3
para expressar a razão de duas
partes de uma grandeza para três
partes da mesma ou três partes
de outra grandeza.
(EF07MA10) Comparar e ordenar Números racionais na
números racionais em diferentes representação fracionária e na
contextos e associá-los a pontos decimal: usos, ordenação e
da reta numérica. associação com pontos da reta
(EF07MA11) Compreender e numérica e operações.
utilizar a multiplicação e a divisão
de números racionais, a relação
entre elas e suas propriedades
operatórias.
(EF07MA12) Resolver e elaborar
problemas que envolvam as
operações com números
racionais.
(EF07MA13) Compreender a ideia Linguagem algébrica: variável e
de variável, representada por letra incógnita.
ou símbolo, para expressar
relação entre duas grandezas,
diferenciando-a da ideia de
incógnita.
(EF07MA14) Classificar
sequências em recursivas e não
recursivas, reconhecendo que o
conceito de recursão está
presente não apenas na
matemática, mas também nas
artes e na literatura.
(EF07MA15) Utilizar a simbologia
algébrica para expressar
Álgebra
regularidades encontradas em
sequências numéricas.
(EF07MA16) Reconhecer se duas Equivalência de expressões
expressões algébricas obtidas algébricas: identificação da
para descrever a regularidade de regularidade de uma sequência
uma mesma sequência numérica numérica.
são ou não equivalentes.
(EF07MA17) Resolver e elaborar Problemas envolvendo grandezas
problemas que envolvam variação diretamente proporcionais e
de proporcionalidade direta e de grandezas inversamente
proporcionalidade inversa entre proporcionais.
duas grandezas, utilizando
sentença algébrica para expressar
a relação entre elas.
419

7º ANO - MATEMÁTICA
Unidades Objetos de
Habilidades
temáticas conhecimento
(EF07MA18) Resolver e elaborar Equações polinomiais do 1º grau.
problemas que possam ser
representados por equações
polinomiais de 1º grau, redutíveis
à forma ax + b = c, fazendo uso
das propriedades da igualdade.
(EF07MA19) Realizar Transformações geométricas de
transformações de polígonos polígonos no plano cartesiano:
representados no plano multiplicação das coordenadas
cartesiano, decorrentes da por um número inteiro e obtenção
multiplicação das coordenadas de de simétricos em relação aos
seus vértices por um número eixos e à origem.
inteiro.
(EF07MA20) Reconhecer e
representar, no plano cartesiano,
o simétrico de figuras em relação
aos eixos e à origem.
(EF07MA21) Reconhecer e Simetrias de translação, rotação e
construir figuras obtidas por reflexão.
simetrias de translação, rotação e
reflexão, usando instrumentos de
desenho ou, se possível,
softwares de geometria dinâmica
e vincular esse estudo a
representações planas de obras
de arte, elementos arquitetônicos,
entre outros.
(EF07MA22) Construir A circunferência como lugar
circunferências, utilizando geométrico.
compasso, reconhecê-las como
lugar geométrico e utilizá-las para
Geometria fazer composições artísticas e
resolver problemas que envolvam
objetos equidistantes.
(EF07MA23) Verificar relações Relações entre os ângulos
entre os ângulos formados por formados por retas paralelas
retas paralelas cortadas por uma intersectadas por uma transversal.
transversal, se possível com o uso
de softwares de geometria
dinâmica.
(EF07MA24) Construir triângulos, Triângulos: construção, condição
usando régua e compasso, de existência e soma das medidas
reconhecer a condição de dos ângulos internos.
existência do triângulo quanto à
medida dos lados e verificar que a
soma das medidas dos ângulos
internos de um triângulo é 180°.
(EF07MA25) Reconhecer a
rigidez geométrica dos triângulos
e suas aplicações, como na
construção de estruturas
arquitetônicas (telhados,
estruturas metálicas e outras) ou
nas artes plásticas.
(EF07MA26) Descrever, por
escrito e por meio de um
420

7º ANO - MATEMÁTICA
Unidades Objetos de
Habilidades
temáticas conhecimento
fluxograma, um algoritmo para a
construção de um triângulo
qualquer, conhecidas as medidas
dos três lados.
(EF07MA27) Calcular medidas de Polígonos regulares: quadrado e
ângulos internos de polígonos triângulo equilátero
regulares, sem o uso de fórmulas,
e estabelecer relações entre
ângulos internos e externos de
polígonos, preferencialmente
vinculadas à construção de
mosaicos e de ladrilhamentos.
(EF07MA28) Descrever, por
escrito e por meio de um
fluxograma, um algoritmo para a
construção de um polígono
regular (como quadrado e
triângulo equilátero), conhecida a
medida de seu lado.
(EF07MA29) Resolver e elaborar Problemas envolvendo medições
problemas que envolvam medidas
de grandezas inseridos em
contextos oriundos de situações
cotidianas ou de outras áreas do
conhecimento, reconhecendo que
toda medida empírica é
aproximada.
(EF07MA30) Resolver e elaborar Cálculo de volume de blocos
problemas de cálculo de medida retangulares, utilizando unidades
do volume de blocos retangulares, de medida convencionais mais
envolvendo as unidades usuais usuais
(metro cúbico, decímetro cúbico e
centímetro cúbico).
(EF07MA31) Estabelecer Equivalência de área de figuras
Grandezas e medidas expressões de cálculo de área de planas: cálculo de áreas de
triângulos e de quadriláteros. figuras que podem ser
(EF07MA32) Resolver e elaborar decompostas por outras, cujas
problemas de cálculo de medida áreas podem ser facilmente
de área de figuras planas que determinadas como triângulos e
podem ser decompostas por quadriláteros.
quadrados, retângulos e/ou
triângulos, utilizando a
equivalência entre áreas.
(EF07MA33) Estabelecer o Medida do comprimento da
número π como a razão entre a circunferência
medida de uma circunferência e
seu diâmetro, para compreender e
resolver problemas, inclusive os
de natureza histórica.
(EF07MA34) Planejar e realizar Experimentos aleatórios: espaço
experimentos aleatórios ou amostral e estimativa de
simulações que envolvem cálculo probabilidade por meio de
de probabilidades ou estimativas frequência de ocorrências.
Probabilidade e estatística por meio de frequência de
ocorrências.
(EF07MA35) Compreender, em Estatística: média e amplitude de
421

7º ANO - MATEMÁTICA
Unidades Objetos de
Habilidades
temáticas conhecimento
contextos significativos, o um conjunto de dados
significado de média estatística
como indicador da tendência de
uma pesquisa, calcular seu valor
e relacioná-lo, intuitivamente, com
a amplitude do conjunto de dados.
(EF07MA36) Planejar e realizar Pesquisa amostral e pesquisa
pesquisa envolvendo tema da censitária
realidade social, identificando a Planejamento de pesquisa, coleta
necessidade de ser censitária ou e organização dos dados,
de usar amostra, e interpretar os construção de tabelas e gráficos e
dados para comunicá-los por meio interpretação das informações
de relatório escrito, tabelas e
gráficos, se possível com o apoio
de planilhas eletrônicas.
(EF07MA37) Interpretar e analisar Gráficos de setores: interpretação,
dados apresentados em gráfico pertinência e construção para
de setores divulgados pela mídia representar conjunto de dados
e compreender quando é possível
ou conveniente sua utilização.

8º ANO - MATEMÁTICA
Unidades Objetos de
Habilidades
temáticas conhecimento
(EF08MA01) Efetuar cálculos com Notação científica
potências de expoentes inteiros e
aplicar esse conhecimento na
representação de números em
notação científica.
(EF08MA02) Resolver e elaborar Potenciação e radiciação
problemas usando a relação entre
potenciação e radiciação, para
representar uma raiz como
potência de expoente fracionário.
(EF08MA03) Resolver e elaborar O princípio multiplicativo da
problemas de contagem cuja contagem
Números
resolução envolva a aplicação do
princípio multiplicativo.
(EF08MA04) Resolver e elaborar Porcentagens
problemas, envolvendo cálculo de
porcentagens, se possível
incluindo o uso de tecnologias
digitais.
(EF08MA05) Reconhecer e utilizar Dízimas periódicas: fração
procedimentos para a obtenção geratriz
de uma fração geratriz para uma
dízima periódica.
(EF08MA06) Resolver e elaborar Valor numérico de expressões
problemas que envolvam cálculo algébricas
do valor numérico de expressões
Álgebra
algébricas, utilizando as
propriedades das operações.
422

8º ANO - MATEMÁTICA
Unidades Objetos de
Habilidades
temáticas conhecimento
(EF08MA07) Associar uma Associação de uma equação
equação linear de 1º grau com linear de 1º grau a uma reta no
duas incógnitas a uma reta no plano cartesiano
plano cartesiano.
(EF08MA08) Resolver e elaborar Sistema de equações polinomiais
problemas relacionados ao seu de 1º grau: resolução algébrica e
contexto próximo, que possam ser representação no plano
representados por sistemas de cartesiano
equações de 1º grau com duas
incógnitas e interpretá-los,
utilizando, inclusive, o plano
cartesiano como recurso.
(EF08MA09) Resolver e elaborar, Equação polinomial de 2º grau do
se possível com o uso de tipo ax² = b
tecnologias, problemas que
possam ser representados por
equações polinomiais de 2º grau
do tipo ax²= b, usando como
ponto de partida o cálculo do lado
de um quadrado com área
conhecida.
(EF08MA10) Identificar a Sequências recursivas e não
regularidade de uma sequência recursivas
numérica ou figural não recursiva
e construir um algoritmo por meio
de um fluxograma que permita
indicar os números ou as figuras
seguintes.
(EF08MA11) Identificar a
regularidade de uma sequência
numérica recursiva e construir um
algoritmo por meio de um
fluxograma que permita indicar os
números seguintes.
(EF08MA12) Identificar a natureza Variação de grandezas:
da variação de duas grandezas, diretamente proporcionais,
diretamente, inversamente inversamente proporcionais ou
proporcionais ou não não proporcionais
proporcionais, expressando a
relação existente por meio de
sentença algébrica e representá-
la no plano cartesiano.
(EF08MA13) Resolver e elaborar
problemas que envolvam
grandezas diretamente ou
inversamente proporcionais, por
meio de estratégias variadas.
(EF08MA14) Demonstrar Congruência de triângulos e
propriedades de quadriláteros por demonstrações de propriedades
meio da identificação da de quadriláteros
congruência de triângulos.
(EF08MA15) Construir, utilizando Construções geométricas:
Geometria
instrumentos de desenho ou, se ângulos de 90°, 60°, 45° e 30° e
possível, com o uso de softwares polígonos regulares
de geometria dinâmica, mediatriz,
bissetriz, ângulos de 90°, 60°, 45°
423

8º ANO - MATEMÁTICA
Unidades Objetos de
Habilidades
temáticas conhecimento
e 30° e polígonos regulares.
(EF08MA16) Descrever, por
escrito e por meio de um
fluxograma, um algoritmo para a
construção de um hexágono
regular de qualquer área, a partir
da medida do ângulo central e da
utilização de esquadros e
compasso.
(EF08MA17) Aplicar os conceitos Mediatriz e bissetriz como lugares
de mediatriz e bissetriz como geométricos: construção e
lugares geométricos na resolução problemas
de problemas.
(EF08MA18) Reconhecer e Transformações geométricas:
construir figuras obtidas por simetrias de translação, reflexão e
composições de transformações rotação.
geométricas (translação, reflexão
e rotação), com o uso de
instrumentos de desenho ou, se
possível, de softwares de
geometria dinâmica.
(EF08MA19) Resolver e elaborar Área de figuras planas
problemas que envolvam medidas Área do círculo e comprimento de
de área de figuras geométricas, sua circunferência
utilizando expressões de cálculo
de área (quadriláteros, triângulos
e círculos), em situações como
determinar medida de terrenos.
(EF08MA20) Reconhecer a Volume de cilindro reto
relação entre um litro e um Medidas de capacidade
Grandezas e medidas decímetro cúbico e a relação
entre litro e metro cúbico, para
resolver problemas de cálculo de
capacidade de recipientes.
(EF08MA21) Resolver e elaborar
problemas que envolvam o
cálculo do volume de recipiente
cujo formato é o de um bloco
retangular.
(EF08MA22) Calcular a Princípio multiplicativo da
probabilidade de eventos, com contagem
base na construção do espaço Soma das probabilidades de
amostral, utilizando o princípio todos os elementos de um espaço
multiplicativo, e reconhecer que a amostral
soma das probabilidades de todos
os elementos do espaço amostral
é igual a 1.
(EF08MA23) Avaliar a adequação Gráficos de barras, colunas,
Probabilidade e estatística
de diferentes tipos de gráficos linhas ou setores e seus
para representar um conjunto de elementos constitutivos e
dados de uma pesquisa. adequação para determinado
conjunto de dados
(EF08MA24) Classificar as Organização dos dados de uma
frequências de uma variável variável contínua em classes
contínua de uma pesquisa em
classes, de modo que resumam
424

8º ANO - MATEMÁTICA
Unidades Objetos de
Habilidades
temáticas conhecimento
os dados de maneira adequada
para a tomada de decisões.
(EF08MA25) Obter os valores de Medidas de tendência central e de
medidas de tendência central de dispersão
uma pesquisa estatística (média,
moda e mediana) com a
compreensão de seus significados
e relacioná-los com a dispersão
de dados, indicada pela
amplitude.
(EF08MA26) Selecionar razões, Pesquisas censitária ou amostral
de diferentes naturezas (física, Planejamento e execução de
ética ou econômica), que pesquisa amostral
justificam a realização de
pesquisas amostrais e não
censitárias, e reconhecer que a
seleção da amostra pode ser feita
de diferentes maneiras (amostra
casual simples, sistemática e
estratificada).
(EF08MA27) Planejar e executar
pesquisa amostral, selecionando
uma técnica de amostragem
adequada, e escrever relatório
que contenha os gráficos
apropriados para representar os
conjuntos de dados, destacando
aspectos como as medidas de
tendência central, a amplitude e
as conclusões.

9º ANO - MATEMÁTICA
Unidades Objetos de
Habilidades
temáticas conhecimento

(EF09MA01) Reconhecer que, Necessidade dos números reais


uma vez fixada uma unidade de para medir qualquer segmento de
comprimento, existem segmentos reta
de reta cujo comprimento não é Números irracionais:
expresso por número racional reconhecimento e localização de
(como as medidas de diagonais alguns na reta numérica
de um polígono e alturas de um
triângulo, quando se toma a
medida de cada lado como
Números unidade).
(EF09MA02) Reconhecer um
número irracional como um
número real cuja representação
decimal é infinita e não periódica,
e estimar a localização de alguns
deles na reta numérica.
(EF09MA03) Efetuar cálculos com Potências com expoentes
números reais, inclusive potências negativos e fracionários
com expoentes fracionários.
425

9º ANO - MATEMÁTICA
Unidades Objetos de
Habilidades
temáticas conhecimento
(EF09MA04) Resolver e elaborar Números reais: notação científica
problemas com números reais, e problemas
inclusive em notação científica,
envolvendo diferentes operações.
(EF09MA05) Resolver e elaborar Porcentagens: problemas que
problemas que envolvam envolvem cálculo de percentuais
porcentagens, com a ideia de sucessivos
aplicação de percentuais
sucessivos e a determinação das
taxas percentuais,
preferencialmente, se possível,
com o uso de tecnologias digitais,
no contexto da educação
financeira.
(EF09MA06) Compreender as Funções: representações
funções como relações de numérica, algébrica e gráfica
dependência unívoca entre duas
variáveis e suas representações
numérica, algébrica e gráfica e
utilizar esse conceito para analisar
situações que envolvam relações
funcionais entre duas variáveis.
(EF09MA07) Resolver problemas Razão entre grandezas de
que envolvam a razão entre duas espécies diferentes
grandezas de espécies diferentes,
como velocidade e densidade
demográfica.
(EF09MA08) Resolver e elaborar Grandezas diretamente
problemas que envolvam relações proporcionais e grandezas
Álgebra de proporcionalidade direta e inversamente proporcionais
inversa entre duas ou mais
grandezas, inclusive escalas,
divisão em partes proporcionais e
taxa de variação, em contextos
socioculturais, ambientais e de
outras áreas.
(EF09MA09) Compreender os Expressões algébricas: fatoração
processos de fatoração de e produtos notáveis
expressões algébricas, com base Resolução de equações
em suas relações com os polinomiais do 2º grau por meio
produtos notáveis, para resolver e de fatorações
elaborar problemas que possam
ser representados por equações
polinomiais do 2º grau.
(EF09MA10) Demonstrar relações Demonstrações de relações entre
simples entre os ângulos os ângulos formados por retas
formados por retas paralelas paralelas intersectadas por uma
cortadas por uma transversal. transversal
(EF09MA11) Resolver problemas Relações entre arcos e ângulos
por meio do estabelecimento de na circunferência de um círculo
Geometria relações entre arcos, ângulos
centrais e ângulos inscritos na
circunferência, fazendo uso,
inclusive, de softwares de
geometria dinâmica, se possível.
(EF09MA12) Reconhecer as Semelhança de triângulos
426

9º ANO - MATEMÁTICA
Unidades Objetos de
Habilidades
temáticas conhecimento
condições necessárias e
suficientes para que dois
triângulos sejam semelhantes.
(EF09MA13) Demonstrar relações Relações métricas no triângulo
métricas do triângulo retângulo, retângulo Teorema de Pitágoras:
entre elas o teorema de Pitágoras, verificações experimentais e
utilizando, inclusive, a demonstração
semelhança de triângulos. Retas paralelas cortadas por
(EF09MA14) Resolver e elaborar transversais: teoremas de
problemas de aplicação do proporcionalidade e verificações
teorema de Pitágoras ou das experimentais
relações de proporcionalidade
envolvendo retas paralelas
cortadas por secantes.
(EF09MA15) Descrever, por Polígonos regulares
escrito e por meio de um
fluxograma, um algoritmo para a
construção de um polígono
regular cuja medida do lado é
conhecida, utilizando régua e
compasso, como também
softwares, se possível.
(EF09MA16) Determinar o ponto Distância entre pontos no plano
médio de um segmento de reta e cartesiano
a distância entre dois pontos
quaisquer, dadas as coordenadas
desses pontos no plano
cartesiano, sem o uso de
fórmulas, e utilizar esse
conhecimento para calcular, por
exemplo, medidas de perímetros
e áreas de figuras planas
construídas no plano.
(EF09MA17) Reconhecer vistas Vistas ortogonais de figuras
ortogonais de figuras espaciais e espaciais
aplicar esse conhecimento para
desenhar objetos em perspectiva.
(EF09MA18) Reconhecer e Unidades de medida para medir
empregar unidades usadas para distâncias muito grandes e muito
expressar medidas muito grandes pequenas
ou muito pequenas, tais como Unidades de medida utilizadas na
distância entre planetas e informática
sistemas solares, tamanho de
vírus ou de células, capacidade
de armazenamento de
Grandezas e medidas
computadores, entre outros.
(EF09MA19) Resolver e elaborar Volume de prismas e cilindros
problemas que envolvam medidas
de volumes de prismas e de
cilindros retos, inclusive com uso
de expressões de cálculo, em
situações cotidianas.
(EF09MA20) Reconhecer, em Análise de probabilidade de
experimentos aleatórios, eventos eventos aleatórios: eventos
Probabilidade e estatística independentes e dependentes e dependentes e independentes
calcular a probabilidade de sua
427

9º ANO - MATEMÁTICA
Unidades Objetos de
Habilidades
temáticas conhecimento
ocorrência, nos dois casos.
(EF09MA21) Analisar e identificar, Análise de gráficos divulgados
em gráficos divulgados pela pela mídia: elementos que podem
mídia, os elementos que podem induzir a erros de leitura ou de
induzir, às vezes interpretação
propositadamente, erros de
leitura, como escalas
inapropriadas, legendas não
explicitadas corretamente,
omissão de informações
importantes (fontes e datas), entre
outros.
(EF09MA22) Escolher e construir Leitura, interpretação e
o gráfico mais adequado (colunas, representação de dados de
setores, linhas), se possível com o pesquisa expressos em tabelas
uso de planilhas eletrônicas, para de dupla entrada, gráficos de
apresentar um determinado colunas simples e agrupadas,
conjunto de dados, destacando gráficos de barras e de setores e
aspectos como as medidas de gráficos pictóricos
tendência central.
(EF09MA23) Planejar e executar Planejamento e execução de
pesquisa amostral envolvendo pesquisa amostral e apresentação
tema da realidade social e de relatório
comunicar os resultados por meio
de relatório contendo avaliação de
medidas de tendência central e da
amplitude, tabelas e gráficos
adequados, construídos com o
apoio de planilhas eletrônicas, se
possível.
428

4 TRANSIÇÃO ENTRE AS ETAPAS DA EDUCAÇÃO BÁSICA


Os processos de transição são, normalmente, marcados por incertezas e
receios sobre o porvir. Quando se trata das transições que ocorrem na Educação,
isso não é diferente. Se a mudança de uma sala para outra, bem como a troca de
professor geram expectativas no estudante e em sua família, a transposição para
uma nova etapa, com maiores responsabilidades, é algo que merece uma especial
atenção.
Para tanto, é necessário considerar que o estudante que frequenta as
nossas escolas, segue uma trajetória contínua e gradativa de desenvolvimento,
desde a Educação Infantil até o Ensino Fundamental Anos Finais. Esse percurso
coloca desafios à prática pedagógica e requer uma organização curricular que
contemple a progressão das habilidades e auxilie as escolas (na organização de
seus tempos e espaços) e os professores (em sua formação sobre o sujeito dessa
transição e, portanto, na organização do trabalho pedagógico-didático).
É preciso o entendimento de que a escola é local privilegiado de realização
da infância e deve garantir espaço para o “ser criança”.
É sabido que a Educação Infantil e o Ensino Fundamental possuem
diferenças estruturais, no currículo, na ação didática e, inclusive, nas estruturas
físicas dos espaços. Desde a Lei nº 11.274/06, que instituiu o ensino de nove anos,
as crianças passaram a ingressar com menos idade nas escolas de Ensino
Fundamental. Talvez, a ideia - equivocada - que coloca a Educação Infantil como
“preparatória para o Ensino Fundamental” venha justamente desse movimento que
inclui a educação para as crianças de quatro a seis anos na Educação Básica. É
necessário, portanto, romper com esse pensamento: a Educação Infantil é, por si só,
uma fase com suas próprias especificidades de função e processos, assim como
também é o Ensino Fundamental e a EJA.
No segmento da Educação Infantil, a brincadeira ocupa lugar de destaque.
Ela é instrumento para o desenvolvimento, aquisição de conhecimentos e cultura.
Segundo Leontiev (2004), cada etapa da vida do indivíduo se caracteriza por uma
atividade dominante. Para as crianças pequenas, essa atividade dominante ou
principal, é o brincar: pelo qual aprendem e se desenvolvem. Nesse mesmo sentido,
Vigotski (2008) aponta que, “[...] a criança é movida por meio da atividade de brincar.
Somente nesse sentido a brincadeira pode ser denominada de atividade principal,
ou seja, a que determina o desenvolvimento da criança” (VIGOTSKI, 2008, p. 35).
429

Para Vigotski (2008),

[...] a brincadeira é fonte de desenvolvimento e cria a zona de


4
desenvolvimento iminente . A ação num campo imaginário, numa situação
imaginária, a criação de uma intenção voluntária, a formação de um plano
de vida, de motivos volitivos – tudo isso surge na brincadeira, colocando-a
num nível superior de desenvolvimento [...] (VIGOTSKI, 2008, p.35).

É a partir da brincadeira que a criança pode expressar-se e, mais ainda,


realizar seus desejos. Se a criança, em uma situação imaginária, quer ser um
veterinário, por exemplo, na brincadeira essa vontade pode ser realizada. Assim, à
medida que brinca, ela experimenta papéis sociais e se coloca em uma situação
privilegiada de aprendizagem já que precisa assumir determinados comportamentos
adequados ao papel que atua. Nesse movimento, ela, além de assimilar regras,
atribuir significados, vivencia e produz cultura.
Nesse sentido, as Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica
destacam que o brincar:

[...] dá à criança oportunidade para imitar o conhecido e para construir o


novo, conforme ela reconstrói o cenário necessário para que sua fantasia se
aproxime ou se distancie da realidade vivida, assumindo personagens e
transformando objetos pelo uso que deles faz. (BRASIL, 2013, p.87)

Ao brincar, a criança interage com os outros e com o mundo; brincando a


criança expressa seus sentimentos e valores, observa, cria, imagina, toma decisões,
conhece a si e aos outros, reinterpreta o mundo e produz novos significados, cultura,
saberes e prática.
De acordo com Santos e Tomazzetti (2017, p.84), “O brincar é o modo de
ser das crianças e as brincadeiras seu modo de aprender a cultura lúdica”. A criança
se apropria da brincadeira – como cultura – por meio da mediação dos adultos e/ou
parceiros mais experientes. Nesse sentido, Borba (2007) destaca, ainda, que a
criança,

[...] pelo fato de se situar em um contexto histórico e social, ou seja, em um


ambiente estruturado a partir de valores, significados, atividades e artefatos

4
Para contextualizar o leitor, ressaltamos que a palavra “iminente” está empregada aqui de acordo com Zoia
Prestes na tradução do texto “A brincadeira e o seu papel no desenvolvimento psíquico da criança” de L. S.
Vigotski (2008). A autora destaca que a palavra “iminente” é a tradução mais adequada para o termo russo
blijaichego, para designar “o mais próximo”. Sendo assim ainda de acordo com a autora, a ZDP seria
denominada Zona de Desenvolvimento Iminente.
430

construídos e partilhados pelos sujeitos que ali vivem, incorpora a


experiência social e cultural do brincar por meio das relações que
estabelece com os outros – adultos e crianças. Mas essa experiência não é
simplesmente reproduzida, e sim recriada a partir do que a criança traz de
novo, com o seu poder de imaginar, criar, reinventar e produzir cultura
(BORBA, 2007, p.34).

Desse modo, a forma como elas reproduzem as brincadeiras é sempre


renovada e reinventada. As crianças, ao brincarem, interagirem e reinventarem com
seus pares constroem as culturas infantis.
Segundo Barbosa e Richter (2017),

É no percurso que se inicia pelas primeiras brincadeiras de bebê e segue


pela observação de outras crianças, pela participação em diferentes
brincadeiras e jogos, pela manipulação de objetos e brinquedos, pela
exploração de elementos da natureza e de produções culturais, que se
constitui – entre o real e a imaginação – a cultura lúdica das crianças
(BARBOSA; RICHTER, 2017, p.84).

A criança, portanto, toma para si a experiência humana historicamente


construída e a renova. Todavia, os adultos nem sempre são capazes de perceber,
pois há, ainda hoje, a compreensão da criança como um ser incompleto, imaturo,
como um vir a ser. Ao contrário disso, a criança precisa ser reconhecida em seu
próprio tempo.
Segundo Souza e Kramer (1991), a criança é alguém hoje, que se constitui a
partir das relações que estabelece em sua casa, na rua, no bairro, no clube, na
escola, entre outros. De acordo com as autoras, “[...] as crianças já nascem com
uma história. Assim, elas fazem e se fazem na cultura, pertencem a uma classe
social, e vão se fazendo nessa história [...]” (SOUZA; KRAMER, 1991, p.70).
Ainda que as DCNEI (2013) apontem a brincadeira e as interações como
eixos estruturantes da prática pedagógica na Educação Infantil, e o direito ao brincar
esteja posto em legislações, como ECA (BRASIL, 1990), e documentos oficiais,
como os Critérios para um atendimento em creches que respeite os direitos
fundamentais das crianças (CAMPOS; ROSEMBERG, 2009) e na BNCC (BRASIL,
2017), nem sempre tais pressupostos se efetivam na prática. As escolas nem
sempre estão organizadas de maneira a priorizar o brincar nessa fase. Muitas vezes,
na intenção de cumprir com objetivos imediatos o brincar ocupa posição
coadjuvante, e não por acaso. Esse pensamento vai ao encontro do que afirmam
Pinazza e Festa (2017).
431

Talvez venha daí o exercício constante das instituições infantis, que


desenvolvem ações de rotina na direção do domínio dos corpos e das
mentes das crianças, querendo torná-las previsíveis e controláveis, numa
lógica de pensamento e de ação do adulto. Essa lógica, ligada à produção e
ao capital, considera o que a criança alcançará no futuro em termos de
sucesso ou fracasso no mercado de trabalho, do qual um dia objetiva-se
que ela faça parte. Tal perspectiva termina por afastar a brincadeira das
ações consideradas primordiais no currículo desenvolvido nessas
instituições (PINAZZA; FESTA, 2017, p.92).

Ainda de acordo com as autoras, essa forma de organizar e regular a rotina


escolar, os tempos, os espaços, os movimentos e ações das crianças está
relacionada ao modo como a sociedade pensa a infância (PINAZZA, FESTA, 2017).
Na escola, a concepção de educação presente nas práticas, aparece – mesmo que
não intencionalmente – e aponta para a concepção de criança, de estudante, de
escola etc.
A brincadeira, nessa perspectiva, é vista como secundária, ou ainda,
compreendida como algo que impede, atrapalha ou adia o desenvolvimento infantil.
Pinazza e Festa (2017), em suas pesquisas nas instituições de Educação Infantil,
verificaram que:
[...] a brincadeira aparece, na ação dos educadores, colocada a serviço de
uma aprendizagem futura, geralmente a alfabetização, ou é criada de forma
fictícia pelo adulto, servindo para disfarçar uma atividade de ensino, com
objetivos instrucionais bem definidos (PINAZZA; FESTA, 2017, p.93).

Desse modo, uma vez que o brincar constitui-se atividade pela qual a
criança se relaciona e se apropria da realidade, transformando-a e se
transformando, e como espaço, por excelência, em que se ensina e se aprende, “[...]
o brincar na educação infantil, com caráter pedagógico, necessita ter
intencionalidade [...]” (ARAÚJO, 2006, p.48). Saber aonde se quer chegar é
fundamental. O objetivo orienta o planejamento, a avaliação, a reflexão e, se
necessário, o redirecionamento da prática. Com base na perspectiva histórico-
cultural, todo processo de desenvolvimento constitui um processo de educação. A
aprendizagem possibilita e impulsiona o desenvolvimento humano. Essa relação
entre aprendizagem e desenvolvimento nos faz repensar o papel da educação e nos
revela a importância da intencionalidade do processo educativo (MELLO, 1999).
Nesse sentido, é responsabilidade das instituições de Educação Infantil
possibilitar o brincar às crianças, não como uma atividade abreviada ou introduzida
432

na rotina para cobrir espaços (MELLO, 1999), mas sim como uma vivência lúdica em
contextos qualificados e adequados.
Mais ainda, é necessário que essa concepção de infância estenda-se ao
Ensino Fundamental. Entendendo que o brincar é fundamental na infância, essa
mesma infância não se encerra quando a criança vai para o Ensino Fundamental.
É inegável que, ainda que se tenha um olhar cuidadoso, no sentido de
compreender as duas etapas de ensino, há uma considerável quebra entre esses
dois momentos da Educação Básica. Como dito, a Educação Infantil tem como eixo
estruturante o brincar e as interações; nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, há
uma preocupação maior com o estudo sistematizado e, assim, um espaço menor
para a brincadeira.
Mas todo esse processo pode acontecer de maneira diferente. É importante
marcar o papel do lúdico nessa transição e a sua manutenção em todos os outros
anos de estudo. Em uma proposta de educação que considera que o
desenvolvimento se dá no social, o caráter lúdico na organização do ensino deve
assumir papel central não apenas nos Ensino Fundamental Regular, mas também
na EJA.
O momento de transição é delicado, não só para as crianças pequenas, mas
também para as que já estão no Ensino Fundamental. Novas etapas se aproximam
e é esperado que a ansiedade dos estudantes aflore com maior intensidade. Nas
crianças pequenas, na transição dentro dos segmentos da Educação Infantil,
geralmente marcada de zero a três anos para quatro e cinco anos, é comum o choro
e o isolamento. Quando falamos da saída da Educação Infantil para o Ensino
Fundamental, a mudança é ainda maior. Há grandes expectativas quanto à
iminência da ocupação de um novo espaço, tudo muda; novos professores, espaço
físico, novas exigências e uma rotina com a qual não se está habituada. No caso do
adolescente, na passagem dos Anos Iniciais para os Anos Finais a ansiedade
manifesta-se de outra maneira, principalmente, em seus comportamentos, muitas
vezes, equivocadamente compreendidos e considerados como rebeldia. Na EJA, o
fato dos estudantes serem jovens, adultos e idosos não quer dizer que seja menos
estressante, a insegurança em relação ao início ou ao retorno das atividades
educacionais e isso deve ser considerado.
Sendo assim, é fundamental que a escola esteja organizada de maneira a
mitigar o impacto de tais mudanças e também que as ações sejam pensadas de
433

maneira a atender o que é específico para cada idade para além de adaptações
estruturais e do ambiente.

É necessário que o sistema escolar esteja atento às situações envolvidas


no ingresso da criança no Ensino Fundamental, seja ela oriunda
diretamente da família, seja da pré-escola, a fim de manter os laços sociais
e afetivos e as condições de aprendizagem que lhe darão segurança e
confiança. Continuidade e ampliação – em vez de ruptura e negação do
contexto socioafetivo e de aprendizagem anterior – garantem à criança de
seis anos que ingressa no Ensino Fundamental o ambiente acolhedor para
enfrentar os desafios da nova etapa. (BRASIL, 2004, p.20).

A preocupação com o acolhimento, com o diálogo, práticas pedagógicas


coerentes e calorosas é fato, mas a intencionalidade delas precisa ser clara: o
desenvolvimento de criança, jovens e adultos em suas potencialidades. Para que
isso ocorra, a Equipe Gestora das unidades escolares, da Educação Infantil até o
Fundamental Anos Finais, deve comunicar aos docentes dos diferentes segmentos
de ensino, informações, ou até mesmo o portifólio do estudante (principalmente para
aqueles que possuem deficiência), para que, assim, o professor saiba um pouco
sobre trajetória desse estudante em diferentes momentos, tanto acadêmico quanto
social, pois isso facilita planejar o processo de aprendizagem, pensar em estratégias
de ensino para auxiliá-lo a superar dificuldades.
Os estudantes devem ser atendidos em suas necessidades e direitos, do
brincar ao aprender. Nesse movimento, a brincadeira e o lúdico devem ser vistos
como um meio, um instrumento pedagógico-didático que pode e deve permear a
prática educativa dos professores do Infantil ao Fundamental, desde a mais tenra
idade até os adultos e desde o parquinho até os jogos eletrônicos.
Dessa maneira, ampliam-se possibilidades de se vivenciar cultura,
aprendizagem e desenvolvimento, pois se promovem novas formas de expressão,
de interpretação, de relações com o outro, de apropriação do mundo da leitura e da
escrita. Isso é a expressão efetiva do currículo vivo.
Assim, da mesma forma que nos Anos Iniciais, nos Finais é necessário que
a formação continuada do professor envolva: aspectos do desenvolvimento humano,
considerações sobre a progressão das habilidades, bem como do organizador
curricular que, da maneira como foram estruturados, visam atender às necessidades
dos diferentes segmentos e auxiliar o trabalho didático do professor. Refletir e
possibilitar o protagonismo infantil, juvenil e adulto (no caso da EJA), bem como a
434

transversalidade do ensino são compromissos que devem permear a prática docente


e sua reflexão crítica sobre ela.

4.1 Modalidades da Educação Básica

4.1.1 Educação de Jovens e Adultos


A Educação de Jovens e Adultos (EJA) representa uma dívida social com os
que não tiveram acesso e nem domínio da escrita e leitura como bens sociais, seja
na escola ou fora dela. Ser privado desses conhecimentos influencia de maneira
negativa grande parcela da população social contemporânea.
Em relação à conceituação e funções da Educação de Jovens e Adultos
(EJA), o Parecer 11/ 2000, afirma:

A focalização das políticas públicas no ensino fundamental, universal e


5
obrigatório conveniente à relação idade própria/ano escolar ampliou o
espectro de crianças nele presentes. Hoje, é notável a expansão desta
etapa do ensino e há um quantitativo de vagas cada vez mais crescente a
fim de fazer jus ao princípio da obrigatoriedade face às crianças em idade
escolar. Entretanto, as presentes condições sociais adversas e as sequelas
de um passado ainda mais perverso se associam a inadequados fatores
administrativos de planejamento e dimensões qualitativas internas à
escolarização e, nesta medida, condicionam o sucesso de muitos alunos.
[...] Expressão desta realidade são a repetência, a reprovação e a evasão,
mantendo-se e aprofundando-se a distorção idade/ano e retardando um
acerto definitivo no fluxo escolar. Embora abrigue 36 milhões de crianças no
ensino fundamental, o quadro sócio-educacional seletivo continua a
reproduzir excluídos dos ensinos fundamental e médio, mantendo
6
adolescentes, jovens e adultos sem escolaridade obrigatória completa.
(BRASIL, 2000, p. 4)

Fazer a reparação dessa realidade é um dos fins da EJA, como consta no


Parecer nº 11/2000, ao citar “sua função reparadora”. Para além dessa função, cabe
à EJA, ainda, oferecer aos diferentes sujeitos que a compõem oportunidades
igualitárias de se apropriarem de conhecimentos científicos, bem como
desenvolverem habilidades e competências que as tornem mais conscientes,

5
A expressão idade própria, além de seu caráter descritivo, serve também como referência para a organização
dos sistemas de ensino, para as etapas e as prioridades postas em lei. Tal expressão consta da LDB, inclusive
do art. 37.
6
Sob a diferenciação legal entre menores e maiores, a Lei n. 8.069/90 (ECA) em seu art. 2º considera, para
efeitos desta lei, a pessoa até 12 anos incompletos como criança e aquela entre 12 e 18 anos como adolescente.
Por esta Lei, a definição de jovem se dá a partir de 18 anos. A mesma lei reconhece a idade de 14 anos como
uma faixa etária componente da adolescência, segundo o art. 64 e 65. A LDB, nos §§ 1º e 2º do art. 87,
estabelece a idade de 7 anos e, facultativamente a de 6 anos, como as adequadas para a matrícula inicial no
ensino fundamental estendendo-se, por consequência, até 14 anos, dado seu caráter obrigatório de 8 anos. A
mesma Lei assinala a faixa etária própria da Educação Infantil a que atinge as pessoas de 0 a 6 anos.
435

críticas, solidárias e autônomas, mais bem preparadas para fazerem suas escolhas
de vida.
Ainda segundo o referido Parecer (2000):

[...] educação escolar possibilita um espaço democrático de conhecimento e


de postura tendente a assinalar um projeto de sociedade menos desigual.
Questionar, por si só, a virtude igualitária da educação escolar não é
desconhecer o seu potencial. Ela pode auxiliar na eliminação das
discriminações e, nesta medida, abrir espaço para outras modalidades mais
amplas de liberdade (BRASIL, 2000, p. 7).

O acesso ao conhecimento é algo significativo para qualquer sujeito-cidadão


em qualquer etapa de sua vida e contexto social. No mundo globalizado, cada vez
mais, é necessário conectar-se com a realidade de diferentes e variadas maneiras.
Para isso, o conhecimento sistematizado amplia essas possibilidades de
comunicação.
Para Cury (2004), historicamente, a escola não chegou a todos os
brasileiros, já que não houve valorização da leitura e da escrita pelos nossos
colonizadores ibéricos.

Para eles, não fazia sentido propiciar educação escolar a um país agrário,
enorme e que com ela poderia pleitear a sua independência política. Além
disso, sendo um país escravocrata, negava-se a quem não fosse branco o
direito de sentar em bancos escolares. (CURY, 2004, p. 1)

A EJA deve ser pensada, portanto, como uma modalidade da Educação


Básica que oportuniza ao sujeito, de acordo com suas singularidades e
necessidades, um contato com o repositório cultural da humanidade que lhe foi
negado anteriormente por situações diversas.
Pautada na perspectiva histórico-cultural aqui adotada, a educação de
jovens e adultos deve contemplar metodologias que priorizem o diálogo, a
problematização e a contextualização do conhecimento para que esse seja
transformador.
Nessa linha, a EJA representa uma promessa de efetivar um caminho de
desenvolvimento de todas as pessoas, de todas as idades. Nela, adolescentes,
jovens, adultos e idosos poderão atualizar conhecimentos, mostrar habilidades,
trocar experiências e ter acesso a novas regiões do trabalho e da cultura. (BRASIL,
2000, p.10)
436

De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Básica


(2013), deve haver uma flexibilização em relação a esse segmento:

Os cursos de EJA devem pautar-se pela flexibilidade, tanto de currículo


quanto de tempo e espaço, para que seja:
I – rompida a simetria com o ensino regular para crianças e adolescentes,
de modo a permitir percursos individualizados e conteúdos significativos
para os jovens e adultos;
II – provido suporte e atenção individual às diferentes necessidades dos
estudantes no processo de aprendizagem, mediante atividades
diversificadas;
III – valorizada a realização de atividades e vivências socializadoras,
culturais, recreativas e esportivas, geradoras de enriquecimento do percurso
formativo dos estudantes;
IV – desenvolvida a agregação de competências para o trabalho;
V – promovida a motivação e orientação permanente dos estudantes,
visando à maior participação nas aulas e seu melhor aproveitamento e
desempenho;
VI – realizada sistematicamente a formação continuada destinada
especificamente aos educadores de jovens e adultos.

A Resolução CNE/CEB nº 01/2000, de 5 de julho de 2000, que estabeleceu


as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação e Jovens e Adultos, em seu
artigo 6º, resolveu:

Cabe a cada sistema de ensino definir a estrutura e a duração dos cursos


da Educação de Jovens e Adultos, respeitadas as diretrizes curriculares
nacionais, a identidade desta modalidade de educação e o regime de
colaboração entre os entes federativos (BRASIL, 2000, p. 2).

No município, a Resolução SME nº 19/2009, de 18 de dezembro de 2009 e a


de n° 06/2010, de 30 de junho de 2010, estabeleceram as diretrizes para a oferta da
modalidade de educação de jovens e adultos, nas etapas do Ensino Fundamental e
Médio, da Rede Municipal de Ensino de Ribeirão Preto.
Dessa forma, deve-se salientar que a educação de jovens e adultos é um
direito, desde a Constituição Federal de 1988, e deve ser garantido a todos que não
tiveram acesso à escolaridade ou não conseguiram completá-la.

4.1.2 Educação Especial


A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva Inclusiva,
publicada pela SEESP/MEC, em 2008, orienta os sistemas educacionais a se
organizarem para oferecer o Atendimento Educacional Especializado (AEE). Ela
alerta que esse atendimento não é substitutivo ao ensino regular e deve acontecer,
437

preferencialmente, nele, perpassando todos os segmentos de ensino. O AEE deve


acontecer no contraturno escolar nos espaços, nas suas atividades escolares, bem
como na interação com seus pares para não segregar o estudante com deficiência.
É uma modalidade complementar e transversal e tem como público-alvo
estudantescom deficiência, transtornos do espectro autista e altas
habilidades/superdotação. Acima de tudo, orienta o documento que o AEE, como
rede de apoio às escolas, deve identificar as barreiras que impedem o
desenvolvimento e aprendizagem do estudante.
Por isso, o AEE visa à acessibilidade, inclusive a curricular, de modo que a
aprendizagem desse sujeito seja garantida na sala de aula comum e em todos os
espaços da escola.
Nesse contexto, deve ser garantida a formação especializada do professor
de AEE e a sua formação continuada. A equipe gestora e o professor de AEE devem
estabelecer parcerias, de modo a garantir o trânsito e o diálogo desse profissional
com todos os professores, pais e funcionários da escola e demais pessoas
envolvidas com o estudante com deficiência, além de participar efetivamente, dos
momentos de planejamento e conselhos de classe.
Na perspectiva curricular aqui adotada, considera-se que o AEE constitua-se
como atendimento integrante das escolas, por caracterizar-se

[...] como um serviço específico da educação especial que identifica,


elabora, e organiza recursos pedagógicos e de acessibilidade, a fim de
eliminar as barreiras para a plena participação dos estudantes,
considerando suas necessidades específicas. (BRASIL, 2008, p. 15)

Assim, considerar o AEE como rede de apoio faz com que este serviço seja
visto como externo à escola sendo tratado como item de parceria com outras
instituições ou profissionais, com uma visão de atividade complementar. Por outro
lado, pelo princípio da inclusão, considerar o AEE como integrante da escola
demonstra que o serviço é considerado como parte das atividades educacionais, o
que não impede a parceria com equipes multidisciplinares da rede.
Desse modo, o fio condutor do trabalho no AEE, no que tange à intervenção
pedagógica, considera a pessoa com deficiência como um sujeito capaz de
estabelecer trocas significativas com o meio e de avançar cognitivamente, de acordo
com a elaboração de estratégias que o coloquem em situações desafiadoras, de
438

interação com os seus pares e operem nas estruturas cognitivas e no funcionamento


mental. Por isso, o professor de AEE, orientam Figueiredo, Gomes e Poulin (2010):

[...] deve propor atividades que contribuam para a aprendizagem de


conceitos, além de propor situações vivenciais que possibilitem esse aluno
organizar o seu pensamento. Esse atendimento deve se fundamentar em
situações-problema, que exijam que o aluno utilize seu raciocínio para a
resolução de um determinado problema. (FIGUEIREDO, GOMES e
POULIN, 2010, p. 8)

A produção de materiais e recursos deve levar em consideração as


necessidades específicas do estudante com deficiência no ensino regular, para
potencializar suas habilidades. Com vistas a promover a autonomia intelectual do
sujeito, principalmente na sala comum, é imperativo o uso de diferentes recursos
especializados e/ ou tecnológicos quando houver necessidade. Para o sucesso do
desenvolvimento e da aprendizagem do estudante com deficiência, torna-se
imprescindível a parceria entre os professores da sala comum e o de AEE, no
sentido de pensarem em práticas pedagógicas inclusivas. É necessário, ainda, que a
mesma parceria seja estendida à Equipe Gestora, familiares e todos os outros
profissionais envolvidos com a Educação Especial para manter o princípio da
equidade.
439

5 AVALIAÇÃO
A avaliação é uma das etapas do processo de aprendizagem dos estudantes
e fornece dados e informações relevantes os quais contribuem para o
aperfeiçoamento e a mudança da prática dos docentes. É um diagnóstico que
possibilita que o professor realize intervenções e adequações. Fernandes e Freitas
(2008) destacam que as intenções e usos da avaliação estão diretamente
relacionados à concepção de educação e que

[...] é possível concebermos uma perspectiva de avaliação marcada pela


lógica da inclusão, do diálogo, da construção da autonomia, da mediação,
da participação, da construção da responsabilidade com o coletivo.
Tal perspectiva de avaliação alinha-se com a proposta de uma escola mais
democrática, inclusiva, que considera as infindáveis possibilidades de
realização de aprendizagens por parte dos estudantes. Essa concepção de
avaliação parte do princípio de que todas as pessoas são capazes de
aprender e de que as ações educativas, as estratégias de ensino, os
conteúdos das disciplinas devem ser planejados a partir dessas infinitas
possibilidades de aprender dos estudantes (FERNANDES; FREITAS, 2008,
p.20).

Questões relacionadas a como ensinar e como avaliar fazem parte do


contexto diário de docentes dos diferentes níveis educacionais. Não há resposta
única para essas questões. São soluções que devem ser desenvolvidas em sala de
aula e devem ser flexíveis e adequadas ao público, ao meio e aos objetivos que se
almejam alcançar.
Segundo Franco (1997), a discussão sistemática sobre a avaliação
educacional iniciou-se na Alemanha e diante da objetividade científica que invadiu o
estudo das ciências, buscou-se a mesma objetividade na área da educação. Para
um dado ser considerado como relevante, precisava que fosse verificado e
comprovado cientificamente.
Ao abordar esse tema, é preciso observar o quanto essa área ampliou-se
com o passar dos anos, mais especificamente desde as décadas de 1960 e 1970 no
Brasil. Segundo Gatti (2002), ao se focalizar a avaliação educacional, pode-se
pensar em avaliação de sistemas educacionais, avaliações de desempenho (ou de
rendimento escolar ou de programas), avaliação institucional e autoavaliação. Sendo
que essas ainda são focalizadas por

[...] diferentes enfoques teóricos como avaliação sistêmica, avaliação


iluminativa ou compreensiva, avaliação participativa etc.
440

No entanto, geralmente quando se fala em Avaliação Educacional, o que


vem à mente é a de rendimento escolar, ou de desempenho, confundida
com a ideia de medida pontual. Não sem razão, visto que esta é a
modalidade de avaliação mais presente no cotidiano das pessoas (GATTI,
2002, p. 17).

A avaliação, no entanto, não se resume apenas a isso, considerando que ela


propicia, além de informações sobre a aprendizagem dos estudantes, a
possibilidade de o professor repensar e redimensionar sua prática. Ela é, antes de
tudo, peça chave que norteia o trabalho pedagógico.
Nesse contexto, entende-se como proposta de avaliação um conjunto
organizado de meios e ações, que proporcionam o planejamento e o
redirecionamento da ação docente. Além disso, o estudante deve ser estimulado a
atuar para construir seu conhecimento, partindo de suas experiências de vida no
processo de desenvolvimento permanente de seus saberes, sendo o professor um
mediador entre o saber científico e as vivências do estudante, na busca de uma
aprendizagem significativa. Para tanto, é importante que haja o registro do processo
de desenvolvimento e aprendizagem dos estudantes, pautado em um trabalho
progressivo com um currículo organizado e articulado em seus diversos
componentes desde a Educação Infantil.
Sempre se ouviu falar de portfólio como o registro de documentos ou
trabalhos realizados por diferentes pessoas no mundo das artes, das letras, por
exemplo.
Na educação, passou-se a falar em portfólio na década de 80 (GRUBB;
COURTNEY, 1996) como contribuição para o aprofundamento reflexivo das
concepções de avaliação.
A elaboração dos portfólios emerge de novas abordagens que dão ênfase às
aprendizagens significativas, ao comportamento ativo do estudante e à aproximação
das práticas avaliativas a suas experiências.
Quanto à organização e o conteúdo do portfólio, eles são influenciados pelos
objetivos que se busca atingir. Segundo Wortham et al.(1998), há quatro tipos de
portfólios:
 Avaliação – Documentos que registrem o processo realizado pelo estudante.
 Trabalho ou Progresso – possibilita que o estudante e o professor avaliem o
progresso das aprendizagens.
 Demonstrativo – expõe alguns dos trabalhos realizados pelo estudante, para
441

que se possa comprovar o que ele já sabe fazer.


 Arquivo – o propósito é incluir todos os trabalhos realizados pelos estudantes
acabados ou em processo. É importante acompanha-lo ao longo de sua
trajetória escolar, para que fiquem registrados os avanços e o processo
percorrido por eles.
Os portfólios podem ser mistos, neles, podem estar contidas “as
possibilidades de escolha de materiais para avaliação, mas que respeitem critérios
de seleção e de reflexão pré-estabelecidos” (SIMÃO, 2005, p.87). Sendo assim, a
escolha deve ser refletida e justificada, a fim de promover o processo de
autorregulação da aprendizagem do aluno.
Quanto à estruturação, as atividades devem ser datadas e nomeadas, para
que o professor saiba a qual época elas se referem, assegurando a precisão do
registro referente ao contínuo desenvolvimento do estudante; as atividades que
constituem o portfólio devem representar o que foi trabalhado com os estudantes, os
objetivos atingidos e as estratégias utilizadas pelo professor. Assim, não há a
necessidade de essas atividades serem as mesmas para todos os estudantes, uma
vez que o docente usa sempre diferentes estratégias para alcançar um mesmo
objetivo. Isso significa que um estudante pode apresentar melhor desenvolvimento
em um tipo de atividade que em outro. Por isso, cada portfólio é único, composto por
diferentes registros para cada aluno, porém com os mesmos objetivos expostos em
cada um deles.

5.1 Avaliação: da Educação Infantil à EJA


A avaliação é um conjunto de ações que auxilia na reflexão sobre as
condições de aprendizagem oferecidas e seus ajustes às necessidades do
estudante. Ela é um elemento indissociável do processo educativo que possibilita,
ao professor, a definição de critérios para o planejamento das atividades e a
consequente oportunidade de avanços na aprendizagem. A função da avaliação,
portanto, é a de acompanhar, orientar, regular e redirecionar os processos de ensino
e aprendizagem.
Nesse contexto, é importante salientar a diferença entre avaliar e atribuir
valor. O primeiro diz respeito à observação do processo de aprendizagem pelo qual
passa o estudante; atribuir valor é julgar ações, objetos, pessoas, caracterizando-as
de acordo com um determinado padrão já estabelecido que desconsidera o avanço
442

inerente ao própria sujeito-estudante. Isso significa que, muitas vezes, julga-se não
pelo potencial e por peculiaridades, mas pelo modelo que se tem idealizado. Afinal,
como conceitua Fernandes (2009), o importante é “[...] relacionar e mobilizar
conhecimentos e estratégias. É preciso saber gerir afetos, emoções e atitudes e
saber quando e como utilizar esses saberes” (FERNANDES, 2009, p. 34). O autor
afirma ainda que:

A forma como a avaliação se organiza e se desenvolve nas salas de aula,


nas escolas ou nos sistemas educacionais não é independente das
concepções que se sustentam acerca da aprendizagem. Pelo contrário, há
quase uma relação de causa-efeito entre o que pensamos, ou o que
sabemos, acerca das formas como os alunos aprendem e as formas como
avaliamos as aprendizagens deles (FERNANDES, 2009, p. 30).

É importante destacar também que a avaliação é um instrumento de reflexão


sobre a prática pedagógica na busca de otimizar o processo de aprendizagem. Ela
deve incidir em todo o contexto de aprendizagem: as atividades propostas e o modo
como foram realizadas, as instruções e os apoios oferecidos, a forma como o
professor respondeu às manifestações e às interações dos estudantes, os
agrupamentos que eles formaram, o material oferecido e o espaço e o tempo
garantidos para a realização das atividades (BRASIL, 2013).
A adoção dessa postura avaliativa do professor, além de permitir um olhar
mais amplo, verdadeiro e contínuo sobre os processos vivenciados pelo estudante e
seu desenvolvimento integral, revela a concepção de educação, de estudante e do
processo de ensino e de aprendizagem que norteiam as práticas diárias do
profissional de Educação como um todo.
Quanto à avaliação na Educação Infantil, especificamente, a Resolução nº
05/2009, em seu artigo 10, afirma que as instituições de Educação Infantil devem
criar procedimentos para acompanhamento do trabalho pedagógico e para avaliação
do desenvolvimento das crianças, sem objetivo de seleção, promoção ou
classificação, garantindo:

I - a observação crítica e criativa das atividades, das brincadeiras e


interações das crianças no cotidiano;
II - utilização de múltiplos registros realizados por adultos e crianças
(relatórios, fotografias, desenhos, álbuns etc.);
III - a continuidade dos processos de aprendizagens por meio da criação de
estratégias adequadas aos diferentes momentos de transição vividos pela
criança (transição casa/instituição de Educação Infantil, transições no
443

interior da instituição, transição creche/pré-escola e transição pré-


escola/Ensino Fundamental);
IV - documentação específica que permita às famílias conhecer o trabalho
da instituição junto às crianças e os processos de desenvolvimento e
aprendizagem da criança na Educação Infantil;
V - a não retenção das crianças na Educação Infantil. (BRASIL, 2009)

A avaliação deverá ser realizada tanto em momentos lúdicos, quanto em


momentos específicos. Isso significa que todas as práticas educativas são passíveis
desse caráter avaliativo: rodas de conversa, atividades coletivas (em grupo e em
duplas) e individuais, diversos usos dos espaços escolares, seja a sala de aula, sala
de vídeo, o parque, o refeitório, ou qualquer outro. O Parecer CNE/CEB nº 20/2009
ressalta que:

A observação sistemática, crítica e criativa do comportamento de cada


criança, de grupos de crianças, das brincadeiras e interações entre as
crianças no cotidiano, e a utilização de múltiplos registros realizados por
adultos e crianças (relatórios, fotografias, desenhos, álbuns etc.), feita ao
longo do período em diversificados momentos, são condições necessárias
para compreender como a criança se apropria de modos de agir, sentir e
pensar culturalmente constituídos (BRASIL, 2009).

Dessa maneira, é necessário ressaltar que a afetividade, o cuidar, o lúdico, a


apropriação de diferentes espaços de aprendizagem não são fatores a serem
considerados apenas na Educação Infantil, eles devem estar presentes em todas as
etapas de escolarização, independente da fase de desenvolvimento, sendo
importante desde a Educação Infantil à EJA, tanto no processo de ensino-
aprendizagem quanto no avaliativo.
No Ensino Fundamental Anos Iniciais e Finais, há três dimensões da
avaliação: a avaliação da aprendizagem, a avaliação de redes de Educação Básica
e a avaliação institucional interna e externa.
A avaliação da aprendizagem é um processo mediador e abrange suas
diversas modalidades para atender os objetivos conceituais, procedimentais e
atitudinais de ensino e aprendizagem. Para que se atinja a sua eficácia, ela deverá
consolidar-se na Proposta Pedagógica das unidades escolares.
É importante focalizar ainda as funções da avaliação da aprendizagem (que
constituem o processo avaliativo) que Bloom (1983) classifica em: diagnóstica,
formativa e somativa. Machado (1995, p. 33) afirma que
A avaliação diagnóstica possibilita ao educador e educando detectarem, ao
longo do processo de aprendizagem, suas falhas, desvios, suas
444

dificuldades, a tempo de redirecionarem os meios, os recursos, as


estratégias e procedimentos na direção desejada. (MACHADO, 1995, p. 33)

Sendo assim, a avaliação diagnóstica tem a finalidade de identificar os


conhecimentos prévios dos estudantes em relação a um novo conteúdo a ser
trabalhado.
Quanto à avalição formativa, Perrenoud (2008) define-a como

Uma avaliação formativa (...) dá informações, identifica erros, sugere


interpretações quanto às estratégias e atitudes dos estudantese, portanto,
alimenta diretamente a ação pedagógica (PERRENOUD, 2008, p. 68)

Ou seja, acontece durante o processo de ensino e aprendizagem, tendo


como objetivo identificar as facilidades e dificuldades dos estudantes diante das
habilidades e dos conteúdos trabalhados. Os resultados devem possibilitar a
reelaboração do processo de ensino e aprendizagem por meio de intervenções
pedagógicas, quando for o caso.
Sobre a questão da avaliação somativa, Benjamin Bloom (1983, p. 8)
conceitua que “é uma avaliação muito geral, que serve como ponto de apoio para
atribuir notas, classificar o aluno e transmitir os resultados em termos quantitativos,
feita no final de um período”. Ela ocorre ao término de uma unidade de ensino ou de
um período determinado, buscando definir qual o nível de domínio das habilidades
planejadas.
A avaliação de redes ou de sistema é um instrumento com a finalidade de
diagnosticar e acompanhar as redes de ensino. Destacamos dois objetivos
principais: direcionar ações no campo das políticas públicas que viabilizem melhoria
na qualidade da educação e criar séries históricas de desempenho das redes para
reorientar políticas públicas. Segundo a Resolução nº 4/2010, artigo 53, a avaliação
de redes de Educação Básica:

[...] ocorre periodicamente, é realizada por órgãos externos à escola e


engloba os resultados da avaliação institucional, sendo que os resultados
dessa avaliação sinalizam para a sociedade se a escola apresenta
qualidade suficiente para continuar funcionando como está. (BRASIL,
2010a)

Nesse contexto, vale ressaltar que as avaliações de redes – comumente


denominadas de externas e aplicadas em larga escala – são as elaboradas tanto
445

pelo Governo Federal, como o Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB) –


antes denominado de Prova Brasil – como as elaboradas pelo município (de
responsabilidade da SME-RP), denominada Sistema de Avaliação Escolar da Rede
Municipal de Ensino de Ribeirão Preto (SABER). Ambas fornecem informações
importantes referentes à qualidade da oferta de ensino para elaboração e
replanejamento de políticas públicas e para análise do trabalho das unidades
escolares.
A avaliação institucional pode ser interna e externa. A primeira (avaliação
interna) é um processo diagnóstico de cada instituição escolar. O objetivo é
promover o debate e a reflexão com a participação de todos os sujeitos envolvidos
no processo educativo como: a Equipe Gestora, os professores, os estudantes, os
funcionários, pais e responsáveis da comunidade escolar.
De acordo com a Resolução nº 4/2010, artigo 52:

A avaliação institucional interna deve ser prevista no projeto político-


pedagógico e detalhada no plano de gestão, realizada anualmente, levando
em consideração as orientações contidas na regulamentação vigente, para
rever o conjunto de objetivos e metas a serem concretizados, mediante
ação dos diversos segmentos da comunidade educativa, o que pressupõe
delimitação de indicadores compatíveis com a missão da escola, além de
clareza quanto ao que seja qualidade social da aprendizagem e da escola.
(BRASIL, 2010a)

Dessa maneira, a avaliação interna deve ser vista como um instrumento que
gera reflexão das práticas pedagógicas e didáticas desenvolvidas nas unidades
escolares e que proporcionam readequações nas ações para garantir que o aluno
construa o conhecimento. Esses fatores evidenciam a importância de que seja
estruturado um sistema de avaliação que inclua também essa dimensão na Rede
Municipal de Ribeirão Preto e que agregue todos os sujeitos do processo educativo.
Atualmente, as avaliações institucionais aplicadas no município são externas,
elaboradas e aplicadas pelo Governo Federal.
A avaliação institucional externa, por meio de questionários contextuais –
como o Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB) – avalia os estudantes,
professores, Equipe Gestora e a estrutura escolar. Essa avaliação busca coletar
informações desde aspectos da vida escolar dosestudantes, como conhecer a
formação dos professores e gestores, as práticas pedagógicas, as formas de gestão,
a participação da comunidade escolar e da família nos órgãos colegiados, as
446

condições de infraestrutura, segurança e recursos pedagógicos disponíveis, entre


outros. Tais informações possibilitam a construção de políticas públicas
educacionais para melhoria da qualidade do ensino ofertado.
Nesse contexto, Freitas et al (2009) reitera a importância das três dimensões
da avaliação interagirem entre si dentro de uma perspectiva colaborativa e de
responsabilização entre poder público, escolas e seus profissionais.
Desse modo, a avaliação institucional (interna e externa) é parte e
complemento de todo processo educativo. Não se pode pensar em avanços
significativos na qualidade da educação caso essa dimensão avaliativa não seja
aplicada, pois a mesma encerra um conjunto de análise, ponto de encontro entre os
dados provenientes da avaliação da aprendizagem e a avaliação de rede,
identificando assim, fragilidades e criando estratégias que sejam capazes de
melhorar a qualidade da educação.

5.2 Sistema de Avaliação Escolar do município


O Sistema de Avaliação Escolar da Rede Municipal de Ensino de Ribeirão
Preto (SABER) ocorre anualmente, contemplando componentes curriculares dos
estudantes do 2º ao 9º Anos do Ensino Fundamental. Esse instrumento
complementa as avaliações aplicadas pelo Governo Federal (SAEB). O novo
formato do SABER foi instituído pela SME-RP, após um percurso de avaliações
ocorridas durante oito anos (2010-2017).
O SABER é uma avaliação de larga escala que segue as orientações da
Teoria Clássica dos Itens (TCT). Segundo Andrade e Karino (2012),

[...] quando desejamos medir a proficiência de um aluno em determinada


área do conhecimento, fazemos uso do escore (número de acertos) do
aluno em um teste com um determinado número de itens (questões). Os
itens são analisados através de parâmetros denominados de discriminação
e de dificuldade, que dependem fundamentalmente do grau de dificuldade
do teste, como também depende o escore do aluno, e do grupo de
respondentes. Comparações entre desempenhos de alunos submetidos a
diferentes provas são difíceis de serem realizadas. Esta é a Teoria Clássica
dos Testes (TCT) (ANDRADE; KARINO, 2012, s/p).

Essa avaliação gera informações importantes para a SME-RP como dados


de rede, das unidades escolares e de turmas, em relação às habilidades, por meio
de uma matriz de referência elaborada pela SME-RP, sendo um recorte do currículo.
447

O desempenho dos estudantes corresponde à média de acertos das


questões e os resultados podem ser analisados com base nas habilidades da matriz
de referência, proporcionando as análises e as intervenções pedagógicas
necessárias. Esses resultados propiciam a definição de estratégias de intervenção
pelos profissionais que atuam em diferentes níveis da rede de ensino.
É importante destacar que tanto a avaliação do SABER, como as avaliações
da aprendizagem devem estar articuladas às avaliações de rede em nível nacional
conforme o que estabelece o artigo 33 da Resolução nº 07/2010, a saber:

Art. 33. Os procedimentos de avaliação adotados pelos professores e pela


escola serão articulados às avaliações realizadas em nível nacional e às
congêneres nos diferentes Estados e Municípios, criadas com o objetivo de
subsidiar os sistemas de ensino e as escolas nos esforços de melhoria da
qualidade da educação e da aprendizagem dos alunos.
§ 1º A análise do rendimento dos alunos com base nos indicadores
produzidos por essas avaliações deve auxiliar os sistemas de ensino e a
comunidade escolar a redimensionarem as práticas educativas com vistas
ao alcance de melhores resultados.
§ 2º A avaliação externa do rendimento dos alunos refere-se apenas a uma
parcela restrita do que é trabalhado nas escolas, de sorte que as
referências para o currículo devem continuar sendo as contidas nas
propostas político-pedagógicas das escolas, articuladas às orientações e
propostas curriculares dos sistemas, sem reduzir os seus propósitos ao que
é avaliado pelos testes de larga escala. (BRASIL, 2010b)
448

6 PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA: DESAFIOS E PERSPECTIVAS


Elaborar uma proposta de formação continuada de professores requer um
exercício de reflexão sobre vários aspectos, dentre eles, a sua formação inicial, as
especificidades da sua atuação e, acima de tudo, reconhecer a legitimidade e a
importância de propostas de formação anteriores a essa, uma vez que, uma rede de
ensino se compõe pela tessitura da sua coletividade.
Historicamente, a Secretaria Municipal de Educação concentra, em seus
departamentos, com as suas respectivas coordenações, o papel de organizar a
funcionalidade desses setores, tanto pedagógica quanto administrativa. No entanto,
os desafios continuam muitos, pois, nem sempre, as escolas contam com uma
Equipe Gestora completa. A fragmentação do olhar sobre o processo educativo
sempre fez parte das questões a serem sanadas pela SME.
Alguns questionamentos são imprescindíveis: é possível romper com a
segmentação do olhar pedagógico sobre sua formação docente? É importante
construirmos uma unicidade de rede? É possível pensar em uma formação reflexiva
continuada de rede na qual os professores sejam protagonistas e críticos sobre a
sua prática pedagógica?
Rios (2010) pontua sobre a necessidade de um resgate urgente do
pensamento filosófico ao se pensar nas questões educacionais; esclarece que para
ensinar, no mundo contemporâneo, é importante, acima de tudo, compreendê-lo na
sua complexidade, sem se esquecer de que se viveem uma sociedade capitalista e
marcada pela divisão de classes. Nesse contexto social e histórico, como fazer da
escola um espaço de aprendizagens significativas para a diversidade do público que
a habita?
Para compreender o mundo contemporâneo, Rios (2010) afirma a
necessidade de se buscar a amorosidade da razão, realizar uma análise crítica da
prática docente e indagar-se sobre os valores pré-estabelecidos, pois não é mais
aceitável que se naturalize o individualismo, a discriminação e a violência. Portanto,
é preciso repensar a vida e o que ela representa, estabelecendo o reconhecimento
de si, do outro e da diversidade, bem como o respeito a eles.
Assim, é importante que os professores exerçam o seu ofício para tornar
legítimo o trabalho docente e, para tanto, pretende-se uma formação continuada que
oportunize uma reflexão crítica sobre essa prática pedagógica, abordando a atuação
449

docente no espaço da coletividade da escola, especialmente na construção do PPP,


e no espaço de sala de aula, ao problematizar essa prática.
Desse modo, a proposta de formação continuada deve ter como perspectiva
implementar diretrizes que unifiquem as discussões sobre prática educativa e
saberes escolares, que sedimentem uma concepção teórico-metodológica e deem, à
rede municipal, a sua identidade de formação. Os desafios serão constantes e
diários, visto que é uma proposta que dialoga diretamente com um dos principais
protagonistas do processo ensino e aprendizagem: o professor. Os princípios aqui
defendidos corroboram com Arroyo (2000) quando afirma que as propostas de
formação que se dizem críticas só são inovadoras quando

[...] não propõem aos professores novos currículos, novas metodologias e


novos conteúdos, nem novas tendências pedagógicas, nem sequer novas
práticas e concepções em substituição ao que eles pensam, valorizam e
praticam. O núcleo inovador é baseado nas práticas cotidianas dos próprios
professores e alunos, nas virtualidades inovadoras que há no ato educativo.
Os sujeitos da ação pedagógica são os sujeitos da inovação [...] é perceber
que o cotidiano da escola é mais rico, que há um processo educativo, de
socialização, de valores, que há um tecido sociocultural riquíssimo em
nuances, que há uma diversidade de gêneros, raças, matrizes simbólicas.
(ARROYO, 2000, p. 152)

Acima de tudo, pretende-se um movimento de formação que auxilie os


professores a repensarem a escola como um espaço, que deve ser inclusivo, para
que todas as diferenças sejam elas culturais, de gênero, de etnia, intelectuais,
sensoriais ou físicas, façam parte do eixo norteador da prática docente.
 Os objetivos gerais da formação continuada devem ter como perspectiva:
 ampliar o diálogo sobre os referencias teórico-metodológicos trazidos pela
concepção histórico-cultural e os desafios de sua implementação;
 garantir que a formação continuada de professores adote uma perspectiva
inclusiva;
 criar uma identidade de rede em relação à formação continuada dos
professores da Educação Infantil, Ensino Fundamental, EJA e Educação
Especial, a partir dos eixos de formação.
 Em relação aos objetivos específicos, suas perspectivas devem pautar-se em:
 revisitar os referenciais teórico-metodológicos da proposta de formação;
 realizar estudos investigativos contínuos junto aos professores para
problematizar a prática educativa;
450

 preparar e organizar formações por meio do princípio ação-reflexão-ação;


 refletir sobre a ressignificação dos conteúdos escolares a partir do estudo da
realidade dos estudantes;
 aprimorar os estudos conceituais sobre habilidades e competências;
 elaborar planos de ação didática para o desenvolvimento de habilidades e
competências a partir da perspectiva sociocultural;
 criar mecanismos de acompanhamento pedagógico a partir do Plano de Ação
do PPP de cada unidade de ensino;
 identificar, por intermédio do Plano de Ação, as necessidades das demandas
com o intuito de colaborar com estratégias que promovam uma aprendizagem
significativa;
 garantir momentos de encontros coletivos entre as escolas para troca de
experiências a respeito de suas práticas;
 elaborar instrumentos para avaliar os impactos positivos da formação na
aprendizagem dos estudantes.
Vale ressaltar ainda que a história das ideias pedagógicas, especialmente
como elas se efetivaram no Brasil, revela construções conceituais que definiram e
ainda definem pensamentos, olhares e práticas. As políticas públicas de educação,
especialmente aquelas voltadas à formação docente, em seus implícitos, revela uma
concepção de sujeito e de sociedade que se quer alcançar.
Sendo assim, nesta proposta de formação, opta-se pela vertente crítica, pois
é a que dá margem para se pensar o professor como protagonista do processo de
ensino e de aprendizagem. Essa perspectiva reconhece ainda o professor dotado de
saberes e experiências que precisam ser valorizados, uma vez que, ao
problematizar a sua prática e refletir sobre ela, tem-se a possibilidade de repensá-la
e, se for o caso, transformá-la e ressignificá-la.
Sendo assim, pretende-se, com a formação continuada, construir uma
unicidade de rede, na qual, respeitando as singularidades de cada unidade escolar,
de cada segmento educacional, siga-se o mesmo princípio de formação.
Consequentemente, romper-se-á a fragmentação do olhar sobre a escola e suas
demandas, na transição entre os segmentos de ensino (Educação Infantil para o
Ensino Fundamental Anos Iniciais, deste para o Ensino Fundamental Anos Finais
451

e/ou para a EJA) bem como o exercício do pensamento filosófico que se dá somente
a partir da problematização das práticas na coletividade.
452

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Bezerra. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
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VYGOTSKY, L. S. Pensamento e linguagem. 4ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2015.
WAJSKOP, Gisela. Brincar na pré-escola. São Paulo: Cortez, 2009.
WIDDOWSON, H. G. O ensino de línguas para a comunicação. Tradução José
Carlos Paes de Almeida Filho. Campinas: Pontes, 1991.
WITTGENSTEIN, L. Tractatus Logico-Philosophicus.Tradução, apresentação e
estudo introdutório de Luiz Henrique Lopes dos Santos; [Introdução de Bertrand
Russell]. 3. ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2001.
YOUNG, M. F. D.. Por que o conhecimento é importante para as escolas do século
XXI? Cadernos de Pesquisa. Vol. 46, nº 159, p. 18-37, jan/mar 2016.
462

ZABALZA, M. A. Didáctica de la Educación Infantil. Madrid: Narcea, 1987.


____. Qualidade em Educação Infantil. Porto Alegre: Artmed, 1998.
463

ANEXOS
464

ANEXO A

Escola Municipal De Ensino Profissional Básico “Dr. Celso Charuri”


Inaugurada em 26 de agosto de 2000 por meio de parceria entre Prefeitura
municipal de Ribeirão Preto, SENAI- SP e PRÓ-VIDA, a Escola “Dr. Celso Charuri”
trabalha com ênfase em um modelo de atuação social, cuja base é a busca de
parceiros e a soma de esforços para gerar recursos humanos, técnicos e
profissionais necessários para formar jovens e adultos em cursos profissionais e
conduzi-los ao mercado de trabalho.
Os Cursos oferecidos pela escola, além do ensino profissional, contemplam
seus estudantes com temas transversais como: cidadania, ética, saúde, meio
ambiente, segurança, convívio social e profissional, qualidade e integração com
empresas, escolas e comunidade.
O compromisso da Escola é qualificar, profissionalmente, todas as pessoas
por intermédio de ações capazes de respeitar as diferenças, fundamentadas na ideia
de uma proposta educacional que reconhece e valoriza a diversidade.
A escola atende jovens com idade entre catorze e dezessete anos e adultos
desempregados, com emprego temporário ou em situação de risco, pessoas em
condições especiais, com deficiências ou não e jovens em liberdade assistida da
Fundação Casa de Ribeirão Preto.
Os profissionais que atuam na unidade escolar são monitores aprovados em
processo seletivo e treinados pelo SENAI, com formação específica na área de
atuação, a saber: Mecânica de Usinagem em máquinas convencionais; Eletricidade;
Panificação/ Confeitaria; Costureiro Industrial; Informática; Construção Civil.
465

ANEXO B

CENTRO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL E ENSINO FUNDAMENTAL


EGYDIO PEDRESCHI

Diante da necessidade e busca de atendimento às pessoas com deficiência,


um grupo de profissionais da saúde, pais e professores, iniciaram uma luta desde
1984. Unidos ao Sr. Egydio Pedreschi, eles conseguiram que, em 25 de agosto de
199, finalmente fosse inaugurado o Centro de Educação Especial e Ensino
Fundamental “Egydio Pedreschi” (CEEEF), em plena semana estadual de prevenção
das deficiências, com toda estrutura física e funcional, atendendo aos mais
exigentes e criteriosos padrões.
O Centro recebeu o nome de seu patrono que buscava uma educação digna
para o público com deficiência, uma vez que, dentre seus quatro filhos, um deles,
Olívia (nascida em 1955), fora diagnosticada com deficiência intelectual. Sua luta
para transformar essa realidade foi tamanha que ele é reconhecido como o
precursor do atendimento da Educação Especial em Ribeirão Preto e região, tendo
contribuído, posteriormente, com a criação de várias Associações de Pais e Amigos
dos Excepcionais (APAEs).
O atendimento, à época, iniciava-se pela Intervenção Pedagógica Essencial
(IPE) e contava com Fonoaudiólogas, Fisioterapeutas, Terapeutas Ocupacionais,
Professores, Estudantes e Família. A parte psicopedagógica era realizada no contra
turno e as oficinas profissionalizantes, por meio dos variados cursos oferecidos,
deram condições para que muitos dos estudantes do CEEEF fossem encaminhados
ao mercado de trabalho, respeitando as leis trabalhistas.
Atualmente, o atendimento ofertado pela instituição encontra-se em fase de
atualização à Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva Inclusiva, fruto
do movimento mundial pela educação inclusiva (ação política, cultural, social e
pedagógica em defesa do direito para que todos os estudantes estejam juntos, sem
nenhum tipo de discriminação). Esse documento vem orientando os sistemas
educacionais a se organizarem para oferecer o Atendimento Educacional
Especializado (AEE) de maneira equânime e pautado nesses princípios.
A readequação da instituição, pois, tem como pressuposto primeiro a visão
da pessoa com deficiência como um sujeito. Sendo, portanto, capaz de estabelecer
466

trocas significativas com o meio e com os seus pares. Tem, ainda, o pressuposto de
que, segundo a Lei nº 13.146/2015 (Lei Brasileira de Inclusão), é preciso assegurar
e promover o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais da pessoa com
deficiência, igualitariamente, visando à inclusão social e à cidadania.
Em seu artigo 36º, a referida Lei afirma:

O poder público deve implementar serviços e programas completos de


habilitação profissional e de reabilitação profissional para que a pessoa com
deficiência possa ingressar, continuar ou retornar ao campo de trabalho,
respeitados sua livre escolha, sua vocação e seu interesse (BRASIL, 2015).

Sendo assim, os profissionais que atuam no CEEEF devem possibilitar aos


estudantes matriculados o desenvolvimento de todo seu potencial e a expressão
dele para o exercício de atividades significativas tanto no trabalho formal, quanto
autônomo, com apoio ou não.
Acredita-se que uma prática dessa natureza contribui para o
desenvolvimento pessoal e social da pessoa com deficiência, possibilitando-lhes
maior igualdade de oportunidades, condições de permanência mais justas,
produtivas e favoráveis de trabalho. Isso ocorrerá por meio da organização de várias
ações, envolvendo vários protagonistas que buscarão possibilitar a vivência de
diferentes rotinas em equipe, contribuindo para que as oportunidades dentro da
sociedade sejam mais reais para as pessoas com deficiência e que elas tenham
garantidos seus direitos.
467

ANEXO C
QUADRO CURRICULAR EDUCAÇÃO INFANTIL
CENTRO DE EDUCAÇÃO INFANTIL – CEI
ANO LETIVO: 2019
PERÍODO: INTEGRAL
HORÁRIO: 7h às 17h
MÓDULO: 40 SEMANAS
LETIVOS: 200 DIAS

DESENVOLVIMENTO INTEGRAL DA CRIANÇA


CARGA
CARGA HORÁRIA
INTERAÇÕES E BRINCADEIRAS HORÁRIA
ANUAL
SEMANAL
CAMPOS DE
BERÇ MAT BERÇ MAT
EXPERIÊNCIAS
Corpo, gestos e
movimentos
DIREITOS
DE APRENDIZAGEM Escuta, fala,
E pensamento e
DESENVOLVIMENTO imaginação
Espaços, tempos,
Conviver quantidades, 50 50 2000 2000
Brincar relações e
Participar transformações
Explorar O eu, o outro e o
Expressar nós
Conhecer-se Traços, sons,
cores e formas

50 50 2000 2000
TOTAL GERAL
468

ANEXO D
QUADRO CURRICULAR EDUCAÇÃO INFANTIL
ESCOLA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL - EMEI

ANO LETIVO: 2019


PERÍODO: PARCIAL
HORÁRIO: Manhã – 7h às 12h e Tarde – 12h às 17h (Maternal)
Manhã – 7h30 às 11h30 e Tarde – 13h às 17h (Etapas)
MÓDULO: 40 SEMANAS
LETIVOS: 200 DIAS

DESENVOLVIMENTO INTEGRAL DA CRIANÇA


CARGA
CARGA
INTERAÇÕES E BRINCADEIRAS HORÁRIA
HORÁRIA ANUAL
SEMANAL
CAMPOS DE ETAPAS ETAPAS
MAT II MAT II
EXPERIÊNCIAS I e II I e II
Corpo, gestos e
DIREITOS movimentos
DE APRENDIZAGEM Escuta, fala,
E pensamento e
DESENVOLVIMENTO imaginação
Espaços, tempos,
quantidades, 25 20 1000 800
Conviver relações e
Brincar transformações
Participar
O eu, o outro e o
Explorar
nós
Expressar
Conhecer-se Traços, sons,
cores e formas
25 20 1000 800
TOTAL GERAL
469

ANEXO E
QUADRO CURRICULAR EDUCAÇÃO INFANTIL
ESCOLA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL - EMEI

ANO LETIVO: 2019


PERÍODO: INTEGRAL
HORÁRIO: 7h às 17h (Maternal)
7h30 às 17h (Etapas)
MÓDULO: 40 SEMANAS
LETIVOS: 200 DIAS

DESENVOLVIMENTO INTEGRAL DA CRIANÇA


CARGA
CARGA HORÁRIA
INTERAÇÕES E BRINCADEIRAS HORÁRIA
ANUAL
SEMANAL
CAMPOS DE ETAPAS MAT ETAPAS
MAT II
EXPERIÊNCIAS I e II II I e II
Corpo, gestos e
DIREITOS D movimentos
E APRENDIZAGEM Escuta, fala,
E pensamento e
DESENVOLVIMENTO imaginação
Espaços, tempos,
Conviver quantidades, 50 47h30 2000 1900
Brincar relações e
Participar transformações
Explorar O eu, o outro e o
Expressar nós
Conhecer-se Traços, sons,
cores e formas
50 47h30 2000 1900
TOTAL GERAL
470

ANEXO F
QUADRO CURRICULAR ENSINO FUNDAMENTAL
ANOS INICIAIS

ANO LETIVO: 2019


PERÍODO: PARCIAL
HORÁRIO: 7h às 11h30
13h às 17h30
LETIVOS: 200 DIAS

Áreas do Componente Carga horária


Legislação Ano
conhecimento Curricular semanal
Língua 07
Portuguesa
Arte 03
Linguagens Educação 03
Física

Lei 9394/96 Língua Inglesa


Resolução Matemática Matemática 06
CNE/CP Nº 2, Ciências da
de 22/12/17 1º ao 5º ano Ciências 02
Natureza
Ciências Geografia 02
Humanas História 02
Ensino Ensino
-
Religioso Religioso

TOTAL GERAL 25 h/a


471

ANEXO H
QUADRO CURRICULAR ENSINO FUNDAMENTAL
ANOS FINAIS

ANO LETIVO: 2019


PERÍODO: PARCIAL
HORÁRIO: 7h às 12h20
13h às 18h20
LETIVOS: 200 DIAS

Áreas do Componente Carga Horária


Legislação Ano
conhecimento Curricular Semanal
Língua
Portuguesa 05
Arte 02
Linguagens
Educação
03
Física
Lei 9394/96 Língua Inglesa 02
Resolução Matemática Matemática 05
CNE/CP Nº 2, Ciências da
Ciências 03
de 22/12/17 6º ao 9º ano Natureza
Ciências
Geografia 03
Humanas
História 03
Ensino Ensino
-
Religioso Religioso

TOTAL GERAL 26h/a


472

ORGANIZAÇÃO DO DOCUMENTO
CENTRO EDUCACIONAL PAULO FREIRE
EQUIPE TÉCNICA
Almir de Paula e Silva
Ana Carolina de Picoli de Souza Cruz
Ana Rachel Cavalieri Bittar
Andresa Aparecida Ferreira
Carla Costa de Morais
Christian Viana Oliveira
Daniel Alves Machado
Denise Aparecida Duarte Cherfan
Geny Gonçalves dos Reis
Giane Fregolente
Janaína de Freitas Munhoz
Letícia Fonseca Reis F. de Castro
Márcio Luís de Souza
Margareth Muzetti
Marina Coelho Pereira
Marinez de Fátima Ricardo
Mário Sérgio Longo Júnior
Paula Rezende Hautz Dias
Silvia Helena de Lima
Vinícius Akira Baba
Vinícius Moura Zanetti
COORDENADORA
Mariza Stella Furlan Ennes

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