Proposta Pedagógica Curricular - Ensino Fundamantal

3
PINHAIS, Secretaria Municipal de Educação de. Proposta Pedagógica Curricular,
2021 - Ensino Fundamental Anos Iniciais.
Pinhais - Paraná: SEMED, 2021.
321 páginas.
Departamento de Ensino - DEENS.
(planejamento; ensino; aprendizagem; debates; avaliação)
4
Prefeita Municipal de Pinhais
Marly Paulino
Vice-prefeita Municipal de Pinhais

Rosa Maria de Jesus Colombo
Secretária Municipal de Educação

Andréa Franceschini
Diretora do Departamento de Ensino

Kelly Panini Fonseca de Souza - 2020
Raquel Rodrigues de Lima Simas – 2021
Gerente do Ensino Fundamental

Adriana Denise Bento da Rosa
Coordenadoras
Elisianne de Fatima Cruzetta
Maria Cristina Custodio
Priscila de Fátima dos Anjos
Raquel Rodrigues de Lima Simas
Solange do Rocio
Tatiana Figueroa Martin Gaya
Equipe Docente e Pedagógica

Escola Municipal Anísio Teixeira
Escola Municipal Antonio Alceu Zielonka
Escola Municipal Antonio Andrade
Escola Municipal Aroldo de Freitas
Escola Municipal Cândido Portinari
Escola Municipal Chafic Smaka
Escola Municipal Clementina Cruz
Escola Municipal Dona Maria Chalcoski
Escola Municipal Elis de Fátima Zem
Escola Municipal Felipe Zeni
5
Escola Municipal Frei Egídio Carloto
Escola Municipal Guilherme Ceolin
Escola Municipal João Leal
Escola Municipal João Leopoldo Jacomel
Escola Municipal José Brunetti Gugelmin
Escola Municipal Lírio Jacomel
Escola Municipal Maria Cappellari
Escola Municipal Marins de Souza
Escola Municipal Odile Charlotte Bruinjé
Escola Municipal Poty Lazzarotto
Escola Municipal Profª.Thereza Corrêa Machado
Escola Municipal Severino Massignan
Revisão e Apoio
Eliana Nunes Maciel Bastos
Jéssica Villanova do Nascimento
Luciana Orlando dos Santos
Márcia da Luz Corrêa Galindo
Priscila de Fátima dos Anjos
Raquel Rodrigues de Lima Simas
Simone Kaminski Ramos
Diagramação
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SUMÁRIO
Matriz Curricular do Ensino Fundamental ..................................................................... 9
Organizadores Curriculares ........................................................................................ 10
Currículo ..................................................................................................................... 11
A Área do conhecimento de Linguagens..................................................................... 16
Língua Portuguesa ................................................................................................. 18
Organização Curricular de Língua Portuguesa – 1º ano....................................... 27
Arte .......................................................................................................................... 89
Organização Curricular de Arte – 1º ano .............................................................. 98
Organização Curricular de Arte – 2º ano ............................................................ 106
Educação Física ................................................................................................... 139
Organização Curricular de Educação Física – 1º ano ........................................ 149
A Área do Conhecimento e Componente Curricular da Matemática ................ 162
Organização Curricular de Matemática – 1º ano ................................................ 171
A Área do Conhecimento de Ciências da Natureza ........................................... 217
Ciências ................................................................................................................ 219
Organização Curricular de Ciências – 1º ano ..................................................... 224
7
A Área do Conhecimento de Ciências Humanas ............................................... 235
Geografia............................................................................................................... 238
Organização Curricular de Geografia – 1º ano ................................................... 244
História .................................................................................................................. 255
Organização Curricular de História – 1º ano ...................................................... 263
A Área do Conhecimento e Componente Curricular Ensino Religioso ............ 275
Organização Curricular de Ensino Religioso – 1º ano ........................................ 282
A Área do Conhecimento e Componente Curricular Tecnologias Digitais da
Informação e Comunicação ................................................................................. 290
Organização Curricular de TDIC´s – 1º ano ....................................................... 299
Organização Curricular de TDIC´s – 4º ano ...................................................... 315
8
Matriz Curricular do Ensino Fundamental
9
Organizadores Curriculares
Organizador
Definição Referência
Curricular
Esta proposta está organizada em seis áreas do Linguagens, Matemática,

conhecimento. Embora se preservem as especificidades e os Ciências da Natureza,
Área do saberes próprios construídos e sistematizados nos diversos Ciências Humanas, Ensino
conhecimento componentes, elas favorecem a comunicação entre os Religioso e Tecnologias
conhecimentos e intersectam a formação dos/as Digitais da Informação e
educandos/as. Comunicação (TDIC´s)
Envolve a diversas práticas, considerando especialmente

Língua Portuguesa, Arte,
aquelas relativas às culturas tradicionais e contemporâneas.
Educação Física,
Componente São essenciais para a ampliação do repertório e das
Matemática, Ciências,
Curricular possibilidades de participação dos/as educandos/as em
Geografia, História, Ensino
práticas de diferentes campos de atividades humanas e de
Religioso e TDIC´s
pleno exercício da cidadania.
Visam garantir o desenvolvimento dos direitos de
Todos os componentes
aprendizagem, organizando cada componente curricular por
Unidade Temática curriculares, exceto em
um conjunto de temáticas, as quais estão relacionadas aos
Língua Portuguesa
diferentes objetos de conhecimento.
Abordam situações da vida social e, ao mesmo tempo,
precisam ser situadas em contextos significativos para os/as
educandos/as por meio das práticas de linguagem.
Campos de Apenas em Língua
atuação Portuguesa
São eles: Campo da Vida Cotidiana, Campo Artístico-literário,
Campo da Vida Pública e Campo das Práticas de Estudo e
Pesquisa.
Envolvem novas formas de produzir, de configurar, de
disponibilizar, de replicar e de interagir com gêneros e textos
Práticas de cada vez mais multissemióticos e multimidiáticos. Apenas em Língua
Linguagem Portuguesa
São elas: oralidade, leitura/escuta, escrita/produção textual e
análise linguística/semiótica.
Correspondem aos objetos de conhecimento que vinculados

Todos os campos
aos objetivos de aprendizagem, podem ser trabalhados em Apenas em Língua
de atuação e
todos os quatro campos de atuação, durante os trimestres, Portuguesa
trimestres
de acordo com as práticas de linguagem.
Correspondem aos elementos que apresentam de forma

Objetos de Todos os componentes
ampla os saberes que devem ser abordados - entendidos
conhecimento curriculares
como conteúdos, conceitos e processos.
Estão a serviço dos direitos de aprendizagem, orientando a Todos os componentes

Conteúdos definição das aprendizagens essenciais, e não apenas dos curriculares, exceto
conteúdos mínimos a ser ensinados. Educação Física e TDIC´s
Definem possibilides de conteúdos a serem trabalhados no
Sugestões de Apenas em Educação
componente curricular de Educação Física, considerando o
conteúdos Física
contexto escolar.
Sugestão de Indicam sugestões de saberes específicos do componente
articulação entre curricular de Tecnologias Digitais da Informação e
Apenas em TDIC´s
os componentes Comunicação e saberes integrados a outros componentes
curriculares curriculares.
Conjunto de saberes a ser desenvolvido com os/as
Objetivos de educandos/as, sendo considerados como foco do Todos os componentes
Aprendizagem planejamento, abordando os diferentes contextos, curriculares
complexidades e especificidades.
Os objetivos de aprendizagem estão distribuídos na
periodicidade de trimestre. Alguns podem se repetir em mais Todos os componentes
Trimestre
de um trimestre, devendo abordar diferentes contextos e curriculares
complexidades.
10
Currículo
De acordo com Sacristán (2013) a etimologia do termo currículo designa

que sua origem é no latim (curriculum), que consiste numa corrida, um curso,
em outras palavras, é um caminho a ser percorrido, portanto, no campo
educacional direciona o trabalho pedagógico, mediante a seleção reflexiva dos
professores frente aos conteúdos que são relevantes para o desenvolvimento
dos/as educandos/as, de acordo com as especificidades dos períodos da
escolarização.
O currículo é sem dúvida algo primordial para a construção de um trabalho
pedagógico eficaz com o objetivo de concretizar um atendimento integral dos/as
educandos/as na escola. Para tanto, destaca-se que:
O currículo determina que conteúdos serão abordados e, ao

estabelecer níveis e tipos de exigências para os graus sucessivos,
ordena o tempo escolar, proporcionando os elementos daquilo que
entenderemos como desenvolvimento escolar e daquilo em que
consiste o progresso dos sujeitos durante a escolaridade.
(SACRISTÁN, 2013, p. 18)
A premissa da aplicabilidade do currículo no âmbito educacional é ter a

ciência de sua dinamicidade, ou seja, a estrutura curricular não pode ser
concebida de forma estática, e sim, exercida numa perspectiva de práxis
pedagógica, permeada por ações e reflexões nas práticas dos professores
perante as reais necessidades de aprendizagens dos/as educandos/as.
Os fins pedagógicos de uma instituição de ensino estão intrínsecos na
sistematização curricular, para tanto, a relevância do currículo é suprema, no
sentido de construir práticas pedagógicas que sejam realmente importantes para
a construção de aprendizagem cidadã, crítica e autônoma para todos os
partícipes educacionais.
Historicamente, a construção e aplicação do currículo escolar é
influenciada pelas culturas e/ou políticas educacionais vigentes nos espaços
históricos e políticos, sobretudo, tal caracterização tem sido muito discutida no
decorrer da contemporaneidade, a fim de que seja valorizada e intensificada
uma prática docente cada vez mais reflexiva, pela qual os professores possam
ter condições de agirem frente às propostas curriculares com liberdade e/ou au-
11
Currículo
tonomia, visando constituir projetos pedagógicos que coadunam com práticas

libertadoras em virtude da formação de sujeitos cada vez mais participativos e
conscientes em suas realidades educativas. Nesta perspectiva Gadotti (2003)
infere que:
O professor não pode ser um mero executor do currículo oficial e a

educação já não é mais propriedade da escola, mas de toda a
comunidade. O professor, a professora precisam assumir uma postura
mais relacional, dialógica, cultural, contextual e comunitária. Durante
muito tempo a formação do professor era baseada em “conteúdos
objetivos”. Hoje o domínio dos conteúdos de um saber específico
(científico e pedagógico) é considerado tão importante quanto as
atitudes (conteúdos atitudinais ou procedimentais). (GADOTTI, 2003,
p. 25).
As relações dialógicas na construção e aplicação do currículo dentro da

escola são primordiais para que haja sentido e significado na construção das
aprendizagens dos/as educandos/as, visando que estas sejam úteis para a
constituição de vidas que sejam relevantes na transformação dos meios sociais
e políticos, almejando assim, que a educação seja veementemente uma
alternativa dos sujeitos para mudarem os seus mundos, contribuindo para que
estes sejam mais justos e/ou igualitários para todos os semelhantes.
O currículo implica todos os aspectos da organização pedagógica, ou
precisa contemplar todos os objetivos do trabalho da escola, porque àquele deve
abarcar os anseios de uma formação integral dos/as educandos/as. Neste
sentido é preciso enaltecer que:
O universo não está lá fora. Está dentro de nós. Está muito próximo de
nós. Um pequeno jardim, uma horta, um pedaço de terra, é um
microcosmos de todo o mundo natural. Nele encontramos formas de
vida, recursos de vida, processos de vida. A partir dele podemos
reconceitualizar nosso currículo escolar. Ao construí-lo e ao cultivá-lo
podemos aprender muitas coisas. As crianças o encaram como fonte
de tantos mistérios! Ele nos ensina os valores da emocionalidade com
a Terra: a vida, a morte, a sobrevivência, os valores da paciência, da
perseverança, da criatividade, da adaptação, da transformação, da
renovação. Todas as nossas escolas podem transformar-se em jardins
e professores-alunos, educadores-educandos, em jardineiros. O jardim
nos ensina ideais democráticos: conexão, escolha, responsabilidade,
decisão, iniciativa, igualdade, biodiversidade, cores, classes,
etnicidade, e gênero. (GADOTTI, 2003, p. 62). {Grifos nossos}.
Depreende-se que refletir e/ou analisar o currículo implica em dar sentido

às práticas pedagógicas, entendendo as especificidades dos/as educandos/as,
12
Currículo
o que é realmente importante ser trabalhado naquele momento em sala de aula

para contribuir na formação integral, conduzindo tais sujeitos para uma
construção protagonista de suas vidas, sendo então, cidadãos participativos em
seus meios de convivência.
Pensar o currículo é, sobretudo, preocupar-se intensamente com a
constituição de condições concretas para que a aprendizagem seja significativa
para todos e todas, sem exceção. Isto posto, entende-se que “para ser
emancipadora a educação precisa considerar as pessoas, suas culturas,
respeitar o modo de vida das pessoas, sua identidade.” (GADOTTI, 2003, p. 72).
Neste contexto, sublinha-se o respeito às diversidades como o que outorga em
âmbito federal as Leis 10.639/03 e 11.645/08, que tratam das temáticas “História
e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”, e no âmbito municipal sobre o respeito à
pessoa idosa destaca-se a Lei nº1568/2014.
Infere-se que a educação numa perspectiva humanística pretende
proporcionar condições concretas para que os/as educandos/as sejam
atendidos em suas especificidades, para tanto, a proposta curricular precisa ser
aplicada de forma flexível, reflexiva, ou seja, faz-se necessário que sempre
sejam analisados os objetivos de aprendizagem em virtude de proporcionar
aos/as educandos/as as melhores condições para que estes apreendam os
saberes com maestria, a fim de que tenham oportunidades reais de se
desenvolverem com qualidade e de forma emancipatória.
Nesta perspectiva da aplicabilidade do currículo nas ambiências
pedagógicas o professor precisa estar consciente de sua intencionalidade frente
às necessidades e/ou especificidades dos seus educandos, de forma que é
imprescindível que o profissional contemporâneo possa: “saber planejar, saber
organizar o currículo, saber pesquisar, estabelecer estratégias para formar
grupos, para resolver problemas, relacionar-se com a comunidade, exercer
atividades sócio-antropológicas, etc.” (GADOTTI, 2003, p. 25).
A inquietude de reinventar-se mediante as práticas pedagógicas nos
âmbitos escolares precisa permear todas as construções e reconstruções
curriculares, pois tudo que compõe o universo escolar encontra-se em constante
mudança, assim como o mundo humano. Neste sentido, os objetivos de
aprendizagem no currículo podem ser modificados, ampliados, reelaborados, de
acordo com as realidades e/ou necessidades do momento de desenvolvimento
13
Currículo
que está sendo vivenciado pelos sujeitos no bojo das relações educacionais,
sempre buscando atender os/as educandos/as em suas reais especificidades.
O respeito constante com as identidades que compõem a ambiência
educativa precisa nortear o ato de aplicar e avaliar o currículo, fazendo deste um
guia das ações pedagógicas, para que estas possam atender os anseios
coletivos do espaço escolar perante o alcance dos direitos e objetivos de
aprendizagem.
O currículo reflete os objetivos da educação no dado momento histórico
que esteja vigorando, e quando atende os anseios educativos dos sujeitos
históricos que o praticam pode ser considerado uma grande ferramenta para a
aquisição de espaços sociais e políticos mais equânimes, pois “(...) não existe
nenhum currículo neutro e imparcial, nem tampouco um conhecimento escolar
absoluto e imutável.” (LOPES, 1999, p. 22).
Acredita-se que os objetivos de uma educação integral, humana,
reflexiva, em suma equânime estão alicerçados numa prática pedagógica
responsável, crítica, amorosa, humilde, pela qual os professores estejam sempre
estimulados a pensarem e repensarem sobre o currículo, fazendo deste um
verdadeiro instrumento da práxis cotidiana na sala de aula, exercendo assim um
dos grandes ensinamentos outorgados pelo legado Freireano: “A reflexão crítica
sobre a prática se torna uma exigência da relação teoria/prática sem a qual a
teoria pode ir virando blábláblá e a prática, ativismo.” (FREIRE, 1996, p. 12).
Sobretudo, refletir sobre a utilização do currículo nos cotidianos escolares
implica comprometimento ético com os ideais de uma educação transformadora
de vidas, requer a postura de professores engajados na luta constante de
realizar ações metodológicas que sejam estimulantes para a constituição de
aprendizagens significativas, que façam sentido para todos/as os/as
educandos/as, fazendo com que estes tenham concretas possibilidades de
serem cidadãos participativos de suas ambiências sociais e políticas, os quais
possam interferir na construção de uma sociedade menos desigual, mais justa e
humana, ou seja, propulsora do bem comum.
14
Currículo
REFERÊNCIAS
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática

educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
GADOTTI, Moacir. Boniteza de um sonho - Ensinar - e - aprender com sentido.

Novo Hamburgo, Rio Grande do Sul: Editora Feevale, 2003.
LOPES, Alice Ribeiro Casimiro. Conhecimento escolar: ciência e cotidiano. Rio

de Janeiro: EdUERJ, 1999.
SACRISTAN, José Gimeno. Saberes e incertezas sobre o currículo.

Tradução: Alexandre Salvaterra. 1ª Edição. Porto Alegre: Penso, 2013.
SACRISTÁN, José Gimeno. O currículo: uma reflexão sobre a prática. 3 ed.

Porto Alegre: Art. Med, 2000.
15
A Área do conhecimento de Linguagens
As diretrizes legais que fundamentam a Proposta Pedagógica Municipal

de Pinhais (2021) como a Base Nacional Comum Curricular – BNCC (BRASIL,
2018) e o Referencial Curricular do Paraná – RCP (PARANÁ, 2019) trazem no
bojo de suas discussões as linguagens como algo intrínseco nas relações
dinâmicas de convivência entre os sujeitos, ou seja, as linguagens acontecem
nas práticas sociais dos indivíduos em seus meios de vivência. Neste aspecto
Maturana (2009, p. 63) diz que: “as linguagens são dinâmicas e todos participam
desse processo de constante transformação.”
Isto posto, as linguagens como área do conhecimento organizadas nos
componentes curriculares de Língua Portuguesa, Arte e Educação Física
precisam ser abordadas nos interiores das salas de aula com práticas didáticas
que valorizam intensamente, a participação de todos e todas, exacerbando a
reflexão mediante as atividades propostas, para que os conteúdos aplicados
tenham intencionalidade de construir coletivamente conhecimentos que sejam
significativos para os/as educandos/as e educandas, promovendo sempre um
processo de desenvolvimento integral.
Para abordar as áreas de linguagens no cotidiano da sala de aula é
imprescindível aplicar os valores das interações em todos os aspectos,
lembrando sempre do que está posto nos ensinamentos de Vygotsky (2008)
sobre a boniteza que há nos momentos de interações entre os semelhantes, a
fim de que realmente aconteça aprendizagens que sejam favoráveis aos
reclamos de uma educação transformadora de vidas.
No entanto, como professores e professoras comprometidos em fazer
uma educação integral, humana e, sobretudo, equânime para todos os/as
educandos/as no contexto educativo é necessário promover as interações entre
os partícipes, a fim de que seja construído coletivamente, possibilidades
inovadoras de apreenderem saberes que sejam úteis para a formação de
sujeitos cada vez mais humanizados, os quais possam interagir posteriormente,
em seus meios sociais e políticos de maneira autônoma.
Pois, depreende-se que: “O peculiar do humano não está na manipulação,
mas na linguagem e no seu entrelaçamento com o emocionar.” (MATURANA,
16
Linguagens
2009, p.19). Os aspectos que precisam permear as práticas das linguagens nos
interiores das salas de aulas devem respeitar intensamente os sujeitos
educacionais em suas especificidades, estimulando-os a expressarem-se com
autonomia, a fim de que sejam constituídas aprendizagens repletas de sentidos
e significados para os respectivos educandos e educandas.
Neste sentido, acredita-se que a prática dialógica dos professores no
cotidiano do aprendizado com as linguagens na sala de aula é primordial para
que aconteçam possibilidades concretas de aprendizagens significativas e
equânimes para todos os/as educandos/as, numa perspectiva de constituir
quiçá, conhecimentos revolucionários que possam transformar a vida dos
sujeitos e, estes, por sua vez, possam interferir no percurso histórico e político
de seus ambientes de vivência. Porque, têm-se: “O diálogo, como encontro dos
homens para a pronúncia do mundo, é uma condição fundamental para a sua
real humanização.” (FREIRE, 1987, p. 84).
Portanto, para a realização de práticas mais dialógicas, humanas,
significativas, democráticas, em suma, equânimes é preciso entender que: “Ser
professor hoje é viver intensamente o seu tempo com consciência e
sensibilidade.” (GADOTTI, 2003, p.17). Destarte, apregoa-se a aplicabilidade de
um currículo que atenda as especificidades dos/as educandos/as a partir de uma
postura sempre amorosa do professor e professora que se comprometem
cotidianamente, mediante o estudo e pesquisa necessários para que as suas
práticas pedagógicas estejam permeadas de intencionalidade, tendo sempre a
premissa do respeito integral às singularidades dos seus educandos e
educandas.
REFERÊNCIAS
FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido. 17ª ed. Rio de Janeiro: Editora Paz e

Terra, 1987.
GADOTTI, M. Boniteza de um sonho - Ensinar - e - aprender com sentido.

Novo Hamburgo, Rio Grande do Sul: Editora Feevale, 2003.
MATURANA, H. Emoções e linguagem na educação e na política. 3. Ed.

Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2009.
VYGOTSKY, L. S. Pensamento e linguagem. 4.ed. São Paulo, SP: Martins

Fontes, 2008.
17
Língua Portuguesa
Na Base Nacional Comum Curricular – BNCC (BRASIL, 2018) e no

Referencial Curricular do Paraná: princípios, direitos e orientações – RCP
(PARANÁ, 2019) o componente de Língua Portuguesa integra a área de
Linguagens, juntamente comos componentes de Arte, Educação Física e Língua
Inglesa. Esta área e seus componentes pretendem contribuir para a formação
social do ser humano, que cotidianamente, interage por meio das diversas
linguagens: verbal (oral ou visual motora, como LIBRAS e escrita), corporal,
visual, sonora e digital, permitindo ampliar as capacidades expressivas em
manifestações artísticas, corporais e linguísticas.
As proposições de abordagem apresentadas nesses documentos
denotam uma perspectiva enunciativo-discursiva de linguagem concebendo-a
como processo de interlocução que se realiza nas práticas sociais, ou seja,
entendendo como objeto de estudo da Língua Portuguesa a apropriação da
linguagem compreendida a partir das interações sociais mediadas por
práticas discursivas. Assim, pretende-se
proporcionar aos educandos experiências que contribuam para a

ampliação dos letramentos, de forma a possibilitar a participação
significativa e crítica nas diversas práticas sociais
permeadas/constituídas pela oralidade, pela escrita e por outras
linguagens. (BRASIL, 2018, p. 67-68).
Além de uma perspectiva enunciativo-discursiva, a abordagem da

linguaguem pressupõe também o reconhecimento do texto na centralidade
desse processo
de forma a sempre relacionar os textos a seus contextos de produção

[...], ao uso significativo da linguagem em atividades de leitura, escuta
e produção de textos em várias mídias e semioses. (BRASIL, 2018, p.
67).
Outro aspecto relevante a ser considerado trata sobre as transformações

das práticas de linguagem na contemporaneidade, devido, em grande parte, ao
desenvolvimento das Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação
(TDIC’s) apontando que
18
Língua Portuguesa
as práticas de linguagem contemporâneas não só envolvem novos

gêneros e textos cada vez mais multissemióticos1 e multimidiáticos2,
como também novas formas de produzir, de configurar, de
disponibilizar, de replicar e de interagir. (BRASIL, 2018, p. 66).
A cultura digital tem promovido mudanças sociais significativas nas

sociedades contemporâneas e os/as educandos/as estão inseridas nessa
cultura, em novas formas de interação multimidiática e multimodal. Assim, outra
questão fundamental da escola é estimular a reflexão, a análise dessa
multiplicidade de ofertas midiáticas considerando-as nas dimensões ética,
estética, política e crítica, as quais devem superar o imediatismo de respostas,
a efemeridade das informações, as análises superficiais e o uso de imagens e
formas de expressão mais sintéticas, diferentes dos modos de dizer e
argumentar característicos da vida escolar (BRASIL, 2018).
Ressalta-se que o contexto evidenciado pelas práticas de linguagem da
cultura digital dos novos letramentos e multiletramentos devem ser levados em
consideração na escola. No entanto, continuam sendo importantes os
letramentos convencionais conhecidos como letramento da letra. Juntos,
perpassam em dialogicidade com os direitos gerais de aprendizagem, indicados
na BNCC (BRASIL, 2018) e no RCP (PARANÁ, 2019), evidenciando ao longo
dos anos escolares:
● a importância da consideração dos conhecimentos historicamente

construídos, valorizando as contribuições e perspectivas de diferentes
sujeitos sociais, tais como indígenas, africanos/as, afro-brasileiros/as
latino-americanos, mulheres, entre outros grupos historicamente alijados
das posições de sujeito e objeto do conhecimento.;
● a pesquisa como um princípio metodológico e parte o processo do
aprendizado;
● a valorização das diferentes manifestações culturais;
● a abordagem das diferentes linguagens e os conhecimentos inerentes a

elas;
1 Referem-se à multiplicidade de linguagens (verbal: oral e escrita; visual; sonora; corporal e

digital) que provocam sentidos múltiplos, contemplando sons, imagens (estáticas ou em
movimento), cores, formas, entre outros aspectos.
2 Referem-se à diversidade de mídias (TV, rádio, internet, etc.) indo para além do impres-
so/escrito.
19
Língua Portuguesa
● o uso crítico e ético das tecnologias de comunicação;

● o uso da argumentação nas práticas da oralidade e escrita, como forma de
análise crítica e ética a partir de fatos e questões sociais contemporâneas;
● a importância de que os trabalhos relacionados às diferentes práticas de
linguagem direcionem sempre para o respeito a si mesmo e ao/a outro/a,
para a autonomia, prevendo o diálogo e a resolução de conflitos com vistas
à formação em prol do desenvolvimento integral do/a educando/a, tanto de
sua intelectualidade quanto de sua humanização.
Em face desses princípios e pressupostos, a apresentação dos objetivos

de aprendizagem se dá a partir das práticas sociais de uso da linguagem, as
quais podem ser entendidas como eixos de integração: Oralidade, Análise
Linguística/Semiótica, Leitura/Escuta e Produção de Textos/Escrita.
Considerando os estudos de caráter linguístico, a BNCC (2018) destaca
que optou pelo termo análise linguística/semiótica, na intenção de que as
reflexões linguísticas tratem dos signos verbais dos textos escritos e das
materialidades dos textos multissemióticos, da análise
das formas de composição e estilo de cada uma das linguagens que

os integram, tais como plano/ângulo/lado, figura/fundo, profundidade e
foco, cor e intensidade nas imagens visuais estáticas, acrescendo, nas
imagens dinâmicas e performances, as características de montagem,
ritmo, tipo de movimento, duração [...]. (BRASIL, 2018, p. 79).
As situações enunciativas concretas/gêneros discursivos em que serão

trabalhadas as práticas de linguagem (Oralidade, Análise Linguística/Semiótica,
Leitura/Escuta e Produção de Textos/Escrita) encontram-se organizadas na
BNCC e no RCP em variados campos de atuação social. Essa organização
“aponta para a importância da contextualização do conhecimento escolar, para
a ideia de que essas práticas derivam de situações da vida social e ao mesmo
tempo precisam ser situadas em contextos significativos” (BRASIL, 2018, p. 82),
em que os/as educandos/as, nos diferentes tempos e espaços, irão
circunstanciar os gêneros discursivos nas situações próprias da vida em
sociedade.
20
Língua Portuguesa
Fonte: Elaborado pela equipe técnica da Secretaria Municipal de Educação (SEMED) - 2020
a partir da Base Nacional Comum Curricular (BRASIL, 2018).
*A BNCC ainda indica o Campo jornalístico/midiático, no entanto, este será trabalhado apenas
nos anos finais do Ensino Fundamental.
A escolha desses campos pretende contemplar dimensões formativas

relevantes de uso da linguagem na escola e fora dela, criando condições para
uma formação que promova atuação em atividades do cotiano, no espaço
familiar e escolar. Assim, por exemplo, ressalta-se que a leitura de textos de
literatura pretende não só a abordagem dos gêneros discursivos desse campo,
21
Língua Portuguesa
mas principalmente o desenvolvimento de sensibilidade para o estético desses

textos, a formação leitora preponderantemente pela fruição que esses textos
podem provocar nos/as educandos/ase, consequentemente, na continuidade do
letramento literário.
O processo de aprendizagem da língua e sua finalidade será apreendido,
no trabalho com o texto (unidade fundamental de trabalho com a língua)
visualizado tanto em sua forma e conteúdo quanto em suas estruturas, para
posterior utilização, quando necessário. Desta forma, os objetos de
conhecimento ou objeto principal de ensino-aprendizagem de Língua
Portuguesa - que é a própria língua/linguagem - contemplará desde os conteúdos
(construção do sistema alfabético, variação linguística, pontuação, progressão
temática), os conceitos (modalização, multissemiose) e os processos
(reconstrução das condições de produção, curadoria de informações,
textualização, apreciação, réplica) que permitirão sua compreensão e estudo.
As atividades nas práticas de linguagem/eixos de integração, deverão
ocorrer de maneira progressiva e articulada por meio da diversidade dos gêneros
textuais escolhidos e das práticas consideradas em cada campo; da
complexidade textual; do uso de habilidades de leitura que exigem processos
mentais necessários e progressivamente mais demandantes; da consideração
da cultura digital; das TDIC’s e da diversidade cultural, social, étnico-racial e de
gênero. É importante destacar que os
estudos de natureza teórica e metalinguística [...] não devem nessenível

de ensino ser tomados como um fim em si mesmo, devendo estar
envolvidos em práticas de reflexão que permitam aos educandos
ampliarem suas capacidades de uso da língua/linguagens (em leitura
e em produção) em práticas situadas de linguagem. (BRASIL, 2018, p.
69).
Os objetos de conhecimento estão vinculados aos objetivos de

aprendizagem, os quais apresentam aprendizagens essenciais a serem
desenvolvidas nos diferentes contextos escolares, permitindo o acesso a
todos/as os/as educandos/as da Educação Básica. Por exemplo, os objetivos
que fazem referência aos conhecimentos gramaticais devem sempre estar
circunscritos a uma necessidade de uso da língua diretamente relacionado a
uma situação de comunicação, nos diferentes campos de atuação e práticas de
22
Língua Portuguesa
linguagem, ou seja, do uso-reflexão-uso.

No que se refere ao processo de transição dos/as educandos/as da
Educação Infantil para o Ensino Fundamental, a proposta apresentada pela
BNCC (BRASIL, 2018) e pelo RCP (PARANÁ, 2019) para os anos iniciais
contempla importantes considerações sobre a ênfase na integração e
continuidade dos processos de aprendizagem dos/as educandos/as, no respeito
às especificidades de cada etapa, na valorização das situações de
aprendizagens lúdicas, na necessidade de articular as experiências vividas na
Educação Infantil e
na progressiva sistematização dessas experiências quanto ao

desenvolvimento, pelos educandos, de novas formas de relação com
o mundo, novas possibilidades de ler e formular hipóteses sobre os
fenômenos, de testá-las, de refutá-las, de elaborar conclusões, em
uma atitude ativa na construção de conhecimentos. (BRASIL, 2018,
p.53-54).
O trabalho com os eixos de integração ou práticas de linguagem

(Oralidade, Análise Linguística/Semiótica, Leitura/Escuta e Produção de
Textos/Escrita) devem estar articulados a fim de que, particularmente nos dois
primeiros anos do Ensino Fundamental, haja a sistematização da alfabetização
associada às práticas diversas de letramento, ou seja, observando-se sempre o
uso e a funcionalidade da linguagem em situações reais de comunicação e
utilização da língua, na qual o texto é a unidade central no trabalho do/a docente
com o/a educando/a, tanto na alfabetização quanto nos anos seguintes de
escolarização.
Os gêneros propostos para leitura/escuta e produção oral, escrita e
multissemiótica, no primeiro e segundo ano, serão vinculados principalmente ao
Campo da Vida Cotidiana, ampliando-se o trabalho com os demais campos de
atuação ao longo do Ensino Fundamental.
O processo de aprendizagem inicial da língua escrita é complexo e
multifacetado e seus elementos constitutivos resultam de práticas sociais,
históricase culturais, ou seja, é um processo caracterizado como sociocultural.
Segundo Gontijo (2020)
[...] a alfabetização é uma prática sociocultural em que as crianças,

adolescentes, jovens e adultos por meio do trabalho integrado com a
23
Língua Portuguesa
produção de textos orais e escritos, a leitura, os conhecimentos sobre

o sistema da língua portuguesa e com as relações entre sons e letras e
letras e sons, formam a criticidade, a criatividade e a inventividade.
(GONTIJO, 2020, p.19).
À medida que a sociedade foi se tornando grafocêntrica, a leitura e a

escrita foram profundamente incorporadas como instrumentos à participação na
vida política, econômica, cultural e social. Dentre as bases do conceito de
alfabetização apresentadas pela concepção enunciativo-discursiva da
linguagem, esta prevê que o emprego da língua deva ocorrer por meio de
enunciados orais e escritos concretos e únicos proferidos por integrantes dos
diferentes campos das atividades humanas (BAKHTIN, 2003).
É importante ressaltar que, a BNCC (BRASIL, 2018) propõe para o
processo de alfabetização, a integração do trabalho com práticas sociais de
leitura e escrita e o ensino da notação alfabética indicando que
alfabetizar é trabalhar com a apropriação pelo aluno da ortografia do

português do Brasil escrito, compreendendo como se dá este processo
(longo) de construção de um conjunto de conhecimentos sobre o
funcionamento fonológico da língua pelo educando. Para isso, é
preciso conhecer as relações fono-ortográficas, isto é, as relações
entre sons (fonemas) do português oral do Brasil em suas variedades
e as letras (grafemas) do português brasileiro escrito. (BRASIL, 2018,
p.90).
Contudo, ainda que a BNCC apresente ênfase para os dois primeiros

anos do ensino fundamental na apropriação do sistema alfabético, indicando um
espaço de destaque para a perspectiva das relações entre fala e escrita, assim
como para a apropriação do sistema alfabético de escrita e suas especificidades,
cabe ressaltar que o trabalho com a notação alfabética deverá ser compreendido
a partir da imersão no texto e sua função social, considerando sempre que a
escrita é, sobretudo, uma atividade criadora de atribuição de significados e
sentidos.
Portanto, a alfabetização se pautará na centralidade do texto, no trabalho
com as práticas sociais de leitura e escrita, e na reflexão sobre o sistema de
escrita alfabética, considerando sempre que aprender a ler e a escrever é um
processo de atribuição de sentidos pelo qual o sujeito se apropria ao ser imerso na
cultura escrita por meio de textos, em seus usos e funções sociais e que a
apropriação da escrita implica refletir sobre a linguagem em suas dimensões
linguística, semântica, ideológica, e não apenas na correspondência entre sons
24
Língua Portuguesa
e letras que nada significam para a criança, o/a adolescente, o/a jovem e a
pessoa adulta. Depreende-se sempre que traçado de letras, sílabas e palavras
esvaziadas de significados trata apenas da mecânica do sistema de escrita
alfabética, e o trabalho com as linguagens oral e escrita somente tem sentido
quando realizado com discursos reais e significativos, com discursos que
realmente se dirijam a alguém e que tenham uma finalidade enunciativa.
Destarte, a aprendizagem dos conhecimentos linguísticos decorrerá pela
análise progressiva do funcionamento da língua, incorporando gradativamente
estratégias de leitura de textos com níveis de complexidade crescente e da
ampliação das estratégias de produção de textos de diferentes gêneros
discursivos. E ainda que a BNCC (2018) indique que a ortografização se
estenderá para os demais anos dos Anos Iniciais Ensino Fundamental, para que
até o 5º ano, ocorra a construção das regularidades ortográficas (contextuais e
morfológicas), observando sempre o uso e a funcionalidade da linguagem em
situações reais de comunicação, para além do processo de ortografização, o
multiletramento é que estará em curso.
A atribuição de sentidos à escrita, a reflexão sobre a linguagem em todas
suas dimensões (linguística, semântica, ideológica), a diversidade textual em
seus usos e funções reais irão atuar para fortalecer a autonomia dos/as
educandos/as para que possam protagonizar as formas de compreender,
produzir, aprender e refletir sobre o mundo.
A seguir, apresentam-se os Direitos de Aprendizagem específicos da
Língua Portuguesa, com os quais têm-se a defesa dos fundamentos principais
do ensino deste componente curricular:
25
Língua Portuguesa
REFERÊNCIAS:
BAKHTIN, M. A estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, [1953]

2003.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Base
Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2018. Disponível em:
<http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofi
nal_site.pdf>
GONTIJO, C. M. M. .; COSTA, D. M. V. .; PEROVANO, N. S. . Alfabetização na

Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Pro-Posições, Campinas, SP, v.
31, p. e20180110, 2020. Disponível em:
<https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/proposic/article/view/8660703.
Acesso em: 10 nov. 2020.
PARANÁ. Referencial Curricular do Paraná: princípios, direitos e orientações.

Paraná: SEED/PR, 2019. Disponível em:
<http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/bncc/2018/referencial_c
urricular_parana_cee.pdf>.
26
Língua Portuguesa - 1º ano
Organização Curricular de Língua Portuguesa – 1º ano
TODOS OS CAMPOS DE ATUAÇÃO E TRIMESTRES
LEITURA / ESCUTA (compartilhada e autônoma)
OBJETOS DE CONHECIMENTO
CONTEÚDO(S) OBJETIVO DE APRENDIZAGEM
Protocolos de leitura; Disposição gráfica (aspectos estruturantes)
Reconhecer que textos são lidos e escritos da esquerda para a direita e de cima para baixo da página,sendo
Disposição gráfica (aspectos estruturantes).
essa uma regra específica do nosso sistema linguístico, a fim de organizar e unificar a escrita.
Decodificação/fluência de leitura
Ler, com a mediação docente, palavras novas com precisão na decodificação; no caso de palavrasde uso
frequente, ler globalmente, por memorização, adquirindo progressivamente fluência na leitura de palavras e textos
Decodificação e compreensão de palavras.
de diferentes gêneros discursivos, com gradativa identificação de elementos da intencionalidade e da
situacionalidade.
Formação de leitor/a; Atribuição de sentido ao texto lido; Finalidade do texto/função social
Buscar, selecionar e ler, com a mediação docente (leitura compartilhada), textos que circulam em meios
Produção de sentidos a partir do texto lido;
impressos ou digitais, de acordo com as necessidades e interesses, atribuindo sentido a sua leitura, para
Reconhecimento da finalidade do texto.
possibilitar a compreensão e a interpretação de diferentes gêneros discursivos.
Reconstrução das condições de produção e recepção de textos; Contexto de produção e de circulação
Identificar, com a mediação docente, a função social de diferentes gêneros discursivos que circulam em campo da
Gêneros discursivos: função social, contexto de vida social dos quais participa cotidianamente (a casa, a rua, a comunidade, a escola) e nas mídias impressa
produção e de circulação. e oral, de massa e digital, de modo a reconhecer, progressivamente, seu contextode produção: para que
foram produzidos, onde circulam, quem os produziu e a quem se destinam.
Estratégia de leitura; Antecipação, inferência e verificação
Estabelecer, com a mediação docente, expectativas em relação ao texto que vai ler e/ou ouvir
(pressuposições antecipadoras dos sentidos, da forma e da função social do texto), apoiando-se em seus
Antecipação, inferências e verificações na leitura (antes, conhecimentos prévios sobre as condições de produção e recepção desse texto, o gênero, o suporte e o
durante e depois da leitura). universo temático, bem como sobre destaques textuais, recursos gráficos, imagens, dados da própria obra
(índice, prefácio etc.), confirmando antecipações e inferências realizadas antes e durantea leitura de textos,
checando a adequação das hipóteses realizadas.
Estratégia de leitura; Localizar informação explícita
Reconhecimento de informações explícitas em diferentes Localizar, com a mediação docente, informações explícitas em diferentes gêneros discursivos, como
textos. requisito básico para a compreensão leitora.
Estratégia de leitura linguagem verbal e não verbal; Uso dos recursos gráfico visuais
Efeitos de sentido produzidos pelos recursos expressivos Identificar, com a mediação docente, o efeito de sentido produzido pelo uso de recursos expressivos gráfico-
gráfico-visuais em textos multissemióticos (linguagemverbal visuais em textos multissemióticos, para compreender gradativamente o uso desses recursos e empregá-los
e não verbal). quando necessário dentro do contexto.
27
ESCRITA (compartilhada e autônoma)
Correspondência fonema-grafema
Escrever, espontaneamente ou por ditado, com a mediação docente, palavras e frases de forma alfabética –
Relação grafema x fonema.
usando letras/grafemas que representem fonemas, para que se efetive a compreensão dessa relação.
Construção do sistema alfabético; Convenções da escrita; Função do símbolo
Observar escritas convencionais, comparando-as às suas produções escritas, de forma a perceber
Convenções da escrita; Função do símbolo.
semelhanças e diferenças, com a intervenção do professor.
Construção do sistema alfabético; Estabelecimento de relações anafóricas na referenciação e construção da coesão; Segmentação e alinhamento da escrita
Copiar textos breves, mantendo suas características e voltando para o texto sempre que tiver dúvidas sobre
Registro de palavras e textos copiados (alinhamento, sua distribuição gráfica, espaçamento entre as palavras, escrita das palavras e pontuação, como meio de
segmentação e pontuação). aperfeiçoar gradativamente as formas de registro, por meio das produções coletivas e análise dos enunciados
presentes no texto.
ORALIDADE
Oralidade pública/Intercâmbio conversacional em sala de aula; Clareza na exposição de ideias
Expressar-se oralmente com clareza, preocupando-se em ser compreendido pelo/a interlocutor/a e usandoa
Exposição oral de ideias: clareza, tom de voz audível,boa
palavra com tom de voz audível, boa articulação e ritmo adequado, a fim de demonstrar clareza e organização
articulação (pronúncia) e ritmo adequado.
nas exposições orais de ideias, considerando os diferentes contextos sociais.
Escuta atenta
Escutar, com atenção, falas de professores e colegas, formulando perguntas pertinentes ao tema e
Escuta, compreensão e análise da fala do outro. solicitando esclarecimentos sempre que necessário, de modo a compreender que a escuta atenta é
fundamental para que os processos de ensino e de aprendizagem aconteçam de forma significativa.
Características da conversação espontânea; Turnos de fala
Identificar características da conversação espontânea presencial, respeitando os turnos de fala, selecionando
Características da conversação espontânea presencial:
e utilizando, durante as situações de fala, formas de tratamento adequadas, de acordo com a situação e a
turnos de fala, uso de formas de tratamento adequadas.
posição do/a interlocutor/a, de forma a melhor interagir na vida social e escolar.
Aspectos não linguísticos (paralinguísticos) no ato da fala
Atribuir significado a aspectos não linguísticos (paralinguísticos) observados na fala, como direção do olhar,
Elementos paralinguísticos empregados no ato de fala. riso, gestos, movimentos da cabeça (de concordância ou discordância), expressão corporal, facial, tomde voz, a fim
de compreender que esses elementos colaboram com a produção de sentido do textooral.
Relato oral/Registro formal e informal
Identificar finalidades da interação oral em diferentes contextos comunicativos (solicitar informações,
Linguagem formal e informal em diferentes contextos
apresentar opiniões, informar, relatar experiências etc.), a fim de perceber as diferenças entre os diversos
comunicativos.
usos da linguagem, adequando seu discurso de acordo com a situação (formal ou informal).
28
ANÁLISE LINGUÍSTICA/SEMIÓTICA (alfabetização)
Conhecimento do alfabeto do português do Brasil; Distinção entre notações léxicas (acento, til, cedilha, hífen)
Distinção entre as letras e notações gráficas (acento, til,
Distinção entre as letras e notações gráficas (acento, til, cedilha, hífen dentre outros).
cedilha, hífen dentre outros).
Construção do sistema alfabético e da ortografia; Orientação (alinhamento e segmentação)
Segmentação das palavras em sílabas, nas linhas de Segmentar oralmente palavras em sílabas, a fim de perceber essa característica de composição dos
textos. vocábulos e utilizá-las adequadamente nas reescritas coletivas, com a mediação docente.
Construção do sistema alfabético; Utilização do alfabeto nas tentativas de escrita, com compreensão do princípio alfabético da língua
Reconhecer o sistema de escrita alfabética como representação, em alguns casos, dos sons da fala, para
Princípio alfabético: relações biunívocas, cruzadas e
apropriação gradual do sistema da escrita, de modo a compreender a importância do sistema de escrita
arbitrárias.
alfabética para a comunicação.
Construção do sistema alfabético e da ortografia; Categorização funcional das letras: arbitrariedade do sistema de escrita
Relacionar elementos sonoros (sílabas, fonemas, partes de palavras) com sua representação escrita,
Categorização gráfica e funcional.
visando à apropriação do sistema alfabético, como meio de comunicação e de representação de ideias.
Construção do sistema alfabético e da ortografia
Relação grafema x fonema. Identificar fonemas e sua representação gráfica, como princípio básico para aquisição do código escrito.
Construção do sistema alfabético e da ortografia
Comparar palavras, identificando semelhanças e diferenças entre sons de sílabas iniciais, mediais e finais,
Unidades fonológicas (consciência fonológica).
a fim de compreender essa especificidade na formação de palavras.
Conhecimento do alfabeto do português do Brasil
Nomear as letras do alfabeto e recitá-lo na ordem das letras e de forma aleatória, a fim de,
Reconhecimento do alfabeto português do Brasil.
progressivamente, dominar o sistema de escrita alfabético.
Conhecimento das diversas grafias do alfabeto; Acentuação; Categorização gráfica
Categorização gráfica (conhecer, diferenciar e relacionar letras
Conhecer, diferenciar e relacionar letras em formato imprensa e cursiva, maiúsculas e minúsculas, para
em formato imprensa e cursiva, maiúsculas e minúsculas, para
identificar, gradativamente, diferentes formas de uso e traçado.
identificar, gradativamente,diferentes formas de uso e traçado).
Segmentação de palavras/Classificação de palavras por número de sílabas
Reconhecer, com a mediação docente, a separação das palavras, na escrita, por espaços em branco e
Segmentação entre as palavras; Segmentação das
segmentar adequadamente as palavras em sílabas, a fim de empregar corretamente a segmentação
palavras em sílabas.
em suas produções.
Pontuação
Identificar e utilizar, de forma gradativa, outros sinais no texto além das letras, como pontos finais, de
Pontuação. interrogação e exclamação e seus efeitos na entonação, percebendo, gradativamente, que esses sinais
contribuem para a produção de sentido dos textos.
Sinonímia e antonímia/Morfologia/Pontuação; Ampliação e adequação do vocabulário ao gênero
Sinonímia e antonímia (Associar palavras pelo critério de
aproximação de significado (sinonímia) e separar palavras pelo Associar palavras pelo critério de aproximação de significado (sinonímia) e separar palavras pelo critério de
critério de oposição de significado (antonímia), ampliando oposição de significado (antonímia), ampliando gradativamente seu conhecimento lexical.
gradativamente seu conhecimento lexical).
29
CAMPO DA VIDA COTIDIANA
OBJETO DE CONHECIMENTO
CONTEÚDO(S) OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM TRIM.
Compreensão em leitura; sonorização das palavras, rima e aliteração
Oral e escrito, digital ou impresso Ler e compreender, em colaboração com colegas e com a ajuda do
professor, quadras, quadrinhas, parlendas, trava línguas, dentre outros 1º
Rima, Aliteração; Leitura e compreensão de quadras, gêneros do Campo da Vida Cotidiana, de modo a considerar a situação
quadrinhas, parlendas e trava línguas. 2º
comunicativa e o tema/assunto do texto e relacionar sua forma de
organização à sua finalidade.
Compreensão em leitura
Ler e compreender, em colaboração com colegas e com a mediação

Coletivamente
docente ou já com certa autonomia, listas, agendas, calendários, avisos,

1º
convites, receitas, instruções de montagem (digitais ou impressos), dentre
Leitura e compreensão de textos do campo da vida cotidiana. outros gêneros do Campo da Vida Cotidiana, considerando a situação 2º
comunicativa e o tema/assunto do texto e relacionando sua forma de
3º
organização à sua finalidade, para que progressivamente desenvolva a
compreensão leitora desses gêneros.
Leitura de imagens em narrativas visuais; Linguagem verbal e não verbal
Digital ou impresso
Atribuir, em cooperação com colegas e com a mediação docente, o

sentido de histórias em quadrinhos e tirinhas, relacionando imagens e 1º
Leitura e compreensão de textos com signos verbais e não
palavras e interpretando recursos gráficos (tipos de balões, de letras, ono- 2º
verbais.
matopeias), para que gradativamente aproprie-se da linguagem utilizada
nesses gêneros. 3º

Registro escrito, manual ou

Escrita autônoma e compartilhada; Função social e cognitiva da escrita
Coletivamente
Planejar e produzir, em colaboração com colegas e com a mediação

digital
docente, listas, agendas, calendários, avisos, convites, receitas, instruções

1º
de montagem e legendas para álbuns, fotos ou ilustrações (digitais ou
Planejamento e produção de textos de diferentes gêneros da
impressos), dentre outros gêneros do Campo da Vida Cotidiana, 2º
esfera cotidiana.
considerando a situação comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto,
3º
a fim de, gradativamente, apropriar-se dos elementos constitutivos desses
gêneros.
30
Escrita autônoma e compartilhada; Ideia de representação; Unidade textual
Registro escrito,
manual ou digital
Coletivamente
Registrar, em colaboração com colegas e com a ajuda do professor,

Registro escrito de cantigas, quadras, quadrinhas, parlendas, cantigas, quadras, quadrinhas, parlendas, trava-línguas, dentre outros 1º
trava-línguas, com apropriação da forma de organização gêneros do Campo da Vida Cotidiana, considerando a situação
desses textos. comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto, a fim de apropriar-se, 2º
gradativamente, da forma de organização desses textos.
ORALIDADE
OBJETO DE CONHECIMENTO OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM TRIM.
Individualmente
CONTEÚDO(S)
Oralmente
Produção de texto oral; Ritmo, fluência e entonação (domínio constante e progressivo)

Ritmo, fluência e entonação (domínio constante e 1º
Recitar parlendas, quadras, quadrinhas, trava-línguas, com entonação
progressivo) em recitação de parlendas, quadras,
adequada e observando as rimas, de modo a adquirir progressiva fluência. 2º
quadrinhas, trava-línguas.
Produção de texto oral; Estrutura do gênero oral
Oralmente, áudio ou
Coletivamente

docente, recados, avisos, convites, dentre outros gêneros do Campo da 1º
vídeo
Vida Cotidiana, que possam ser repassados oralmente por meio de 2º

Planejamento e produção de textos orais da vida cotidiana.
ferramentas digitais, em áudio ou vídeo, considerando a situação
comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto, a fim de ampliar a 3º
capacidade de produção desses gêneros orais.
ANÁLISE LINGUÍSTICA/SEMIÓTICA (alfabetização)
CONTEÚDOS
Digital ou impresso
Forma de composição do texto; Adequação ao formato/estrutura do gênero; Adequação à necessidade de interação estabelecida
Coletivamente
(Quem? Para quem? O quê? Quando? Onde? - contexto de produção)

Identificar e reproduzir, coletivamente e com a mediação docente, em 1º
listas, agendas, calendários, regras, avisos, convites, receitas, instruções
Identificação e reprodução do formato/estrutura de gêneros 2º
de montagem e legendas para álbuns, fotos ou ilustrações (digitais ou
discursivos do campo da vida cotidiana.
impressos), a formatação e diagramação específica de cada gênero, como 3º
meio de apropriar-se progressivamente da estrutura desses gêneros.
Forma de composição do texto; Adequação a estrutura composicional e ao estilo do gênero; Rimas, Aliteração e assonância
Individualmente,
coma mediação
Digital (áudio
ou vídeo) ou
Identificar e (re)produzir, com a mediação docente, em cantigas, quadras,

impresso
docente
quadrinhas, parlendas, trava-línguas e canções, rimas, aliterações, 1º

Rimas, aliteração e assonância, prosódia da fala e melodia
assonâncias, o ritmo de fala relacionado ao ritmo e à melodia das músicas
das músicas. 2º
e seus efeitos de sentido de modo a reconhecer, progressivamente, o
estilo desses gêneros.
31
CAMPO ARTÍSTICO LITERÁRIO
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM TRIM.
CONTEÚDO(S)
Apreciação estética/Estilo; Ritmo, fluência e entonação
Individualmente, com a mediação
Conhecer e apreciar, com a mediação docente, poemas e outros textos

versificados, observando rimas, sonoridades, jogos de palavras, 2º
Apreciação estética de poemas e textos versificados. reconhecendo seu pertencimento ao mundo imaginário e sua dimensão
do professor
3º
de encantamento, jogo e fruição, a fim de identificar as características
próprias destes gêneros.
Formação do/a leitor/a literário/a
Reconhecer que os textos literários fazem parte do mundo do imaginário
e apresentam uma dimensão lúdica, de encantamento, valorizando-os, em 1º
Reconhecimento de textos literários, em sua diversidade sua diversidade cultural, étinico-racial e de gênero como patrimônio 2º
cultural, como patrimônio artístico da humanidade. artístico da humanidade, de modo a contribuir para sua formação e
aprimoramento como leitor literário, bem como permitir o contato com 3º
Digital ou impresso
diferentes culturas, coletivos e sujeitos sociais.

Leitura colaborativa e autônoma; Atribuição de sentido ao texto lido; Finalidade e função social
Coletivamente
Ler e compreender, em colaboração com colegas e com a mediação 1º

Leitura e compreensão de textos pertencentes à tipologia docente, textos narrativos de maior porte como contos (populares, de 2º
narrativa, adequados para o ano escolar. fadas, acumulativos, de assombração etc.) e crônicas, de modo a ampliar
e diversificar sua capacidade leitora, cognitiva e a análise textual. 3º
Apreciação estética/Estilo; Formas de representação

Apreciar, com a mediação docente, poemas visuais e concretos,
Com a mediação docente
observando efeitos de sentido criados pelo formato do texto na página, 2º

Estilo; Formas de representação de textos poéticos visuais e
distribuição e diagramação das letras, pelas ilustrações e por outros
Individualmente,
concretos. 3º
efeitos visuais, a fim de compreender, gradativamente, as formas de
representação desses textos.
Formação do leitor/a literário/Leitura multissemiótica
1º
Relacionar texto com ilustrações e outros recursos gráficos, para que
Leitura de textos multissemióticos. compreenda de forma gradativa a relação existente entre os textos 2º
imagéticos e os textos escritos. 3º
32
Coletivamente, tendo o
professor como escriba

Escrita autônoma e compartilhada; Aspectos da narrativa: personagens, enredo, tempo e espaço
Registro escrito,manual ou digital Produzir, tendo o professor como escriba, recontagens de histórias lidas
pelo/a docente, histórias imaginadas ou baseadas em livros de imagens, 2º
Produção coletiva de textos de tipologia narrativa. observando a forma de composição de textos narrativos (personagens,
3º
enredo, tempo e espaço), a fim de apropriar-se gradativamente da
produção escrita de narrativas.
Escrita compartilhada: função social do gênero
Planejar, produzir e reproduzir, em colaboração com colegas e com a
Coletivamente
mediação docente, (re)contagens de histórias, poemas e outros textos 1º

versificados (letras de canção, quadrinhas, cordel), poemas visuais, tiras
Planejamento, produção e reescrita de textos do campo 2º
e histórias em quadrinhos, dentre outros gêneros do campo artístico-
artístico-literário.
literário, considerando a situação comunicativa e a finalidade do texto, a 3º
fim de, progressivamente, apropriar-se dos elementos constitutivos
desses gêneros.
ORALIDADE
Oral, com e sem apoio
de imagem (impressa
CONTEÚDO(S)
Individualmente
Contagem de histórias; Marcas linguísticas; Elementos coesivos

ou digital)
Recontar oralmente, com e sem apoio de imagem, textos literários lidos 1º

pelo/a docente, a fim de empregar, progressivamente, os elementos da 2º
Contação de história.
narrativa (tema, personagens, espaço, enredo, marcas linguísticas
próprias da narrativa). 3º
ANÁLISE LINGUÍSTICA / SEMIÓTICA (alfabetização)
Individualmente,
com a mediação
CONTEÚDO(S)
Oral, digital (áudio ou vídeo)ou
docente
Formas de composição de narrativas; Aspectos da narrativa: personagens, enredo, tempo e espaço

Identificar, com a mediação docente, elementos de uma narrativa lida, 1º
Identificação dos elementos da narrativa. ouvida ou assistida, incluindo personagens, enredo, tempo e espaço, de 2º
impresso
modo a compreender a relação entre esses elementos. 3º

Formas de composição de textos poéticos; Disposição gráfica (aspectos estruturantes)
Coletivamente
Perceber e compreender, com colaboração de colegas, e com a mediação

docente, em textos versificados, rimas, sonoridades, jogos de palavras, 1º
Identificação e reconhecimento de rimas, sonoridades, jogos 2º
expressões, comparações, relacionando-as com sensações e
de palavras, expressões, comparações.
associações, de modo a ser capaz de identificar as diferentes formas de 3º
composição dos textos poéticos.
33
CAMPO DA VIDA PÚBLICA
CONTEÚDO(S)
Compreensão em leitura; Atribuição de sentido ao texto lido; Finalidade do texto; Interlocutores função social
Compartilhada
Ler e compreender, em colaboração com colegas e com amediação

docente, cartazes, avisos, folhetos, regras e regulamentos que
Leitura e compreensão do tema, da finalidade e
organizam a vida na comunidade escolar, dentre outros gêneros do
dos/as interlocutores/as em texto do campo da atuação 1º
campo da atuação cidadã, considerando a situação comunicativa e o
cidadã.
tema/assunto do texto, de forma a possibilitar o contato com esses
diferentes gêneros discursivos e osrecursos inerentes a eles.
Digital ou impresso
Compreensão em leitura; Atribuição de sentido ao texto lido; Finalidade do texto/função social

Compartilhada e

autônoma
docente, slogans, anúncios publicitários e textos de campanhas de

Leitura e compreensão do tema, da finalidade e conscientização destinados ao público infantil, dentre outros gêneros do 2º
dos/as interlocutores/as em texto do campo publicitário. campo publicitário, considerando a situação comunicativa e o tema/
assunto do texto, de forma a possibilitar o contato com esses diferentes 3º
textos e os recursos inerentes a eles.
Compreensão em leitura; Identificação do tema e a finalidade do texto; Interlocutores (papel/função social)
Coletivamente
docente, fotolegendas em notícias, manchetes e lides em notícias (o que,

quem, quando, por que, como e onde), álbum de fotos digital noticioso e
Leitura e compreensão de gêneros do campo jornalístico. notícias curtas para público infantil, dentre outros gêneros do campo 3º
jornalístico, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do
texto, de forma a possibilitar o contato com esses diferentes textos e os
recursos inerentes a eles.
CONTEÚDO(S)
Digital ou impresso
Coletivamente
Escrita compartilhada; Unidade textual; Adequação ao tema; Adequação à esfera de circulação

Escrever, em colaboração com colegas e com a mediação docente, listas
de regras e regulamentos que organizam a vida nacomunidade escolar,
Produção de texto do campo da atuação cidadã (lista de
dentre outros gêneros do campo da atuação cidadã, considerando a 1º
regras e regulamentos).
situação comunicativa e o tema/assunto do texto, de forma a apropriar-se
desses gêneros discursivos.
34
Escrita compartilhada; Estrutura textual, composição e estilo de cada gênero discursivo
Escrever, em colaboração com colegas e com a mediação docente, a

escrita de fotolegendas em notícias, manchetes e lides (o que, quem,
quando, por que, como e onde) em notícias, álbum de fotos digital 2º
Produção de textos de diferentes gêneros do campo
Digital ou impresso
noticioso e notícias curtas para público infantil, digitais ou impressos,
jornalístico. 3º
Coletivamente
dentre outros gêneros do campo jornalístico, considerando a situação

comunicativa e o tema/assunto do texto,de forma a desenvolver a prática
da escrita desses diferentes gêneros discursivos.
Escrita compartilhada; Estrutura textual; Composição e estilo de cada gênero discursivo
Escrever, em colaboração com colegas e com a mediação docente,
slogans, anúncios publicitários e textos de campanhas de conscientização
Produção de textos de diferentes gêneros do campo destinados ao público infantil, dentre outros gêneros do campo 3º
publicitário. publicitário, considerando a situação comunicativa e o tema/
assunto/finalidade do texto, de forma a desenvolver a prática da escrita
desses diferentes gêneros.
ORALIDADE
Ferramentas digitais, áudios
CONTEÚDO(S)
Produção de texto oral; Estrutura do texto oral
Coletivamente
ou vídeos
Planejar, paulatinamente, em colaboração com colegas e com amediação

1º
docente, slogans e peça de campanha de conscientização destinada ao
público infantil que possam ser repassados oralmente por meio de
Estrutura e organização de textos transmitidos oralmente. 2º
ferramentas digitais, em áudio ou vídeo, de modo a considerar a situação
comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto, a fim de ampliar o
3º
repertório de produção de texto oral.

Individualmente, com a
CONTEÚDO(S)
Digital ou impresso
Formas de composição do texto

mediação docente
Identificar e reproduzir, com a mediação docente, em fotolegendas de

notícias, álbum de fotos digital noticioso, cartas de leitor (revista infantil), 2º
Estrutura e composição de gêneros da esfera jornalística. digitais ou impressos, a formatação e diagramação específica de cada um
desses gêneros, inclusive em suas versões orais, a fim de permitir o 3º
contato com as diferentes formas de composição do texto.
35
Digital ou
impresso
Identificar a forma de composição de slogans publicitários, em parceria
com colegas e com a mediação docente, para que progressivamente
Estrutura e composição de gêneros slogans publicitários. 3º
aproprie-se da forma de composição/estrutura desses gêneros destinados
ao público infantil.
Coletivamente

Oral e escrito, digital
Identificar e reproduzir, com a mediação docente e em parceria com os

ou impresso
colegas, em anúncios publicitários e textos de campanhas de

Estrutura e composição de gêneros anúncios publicitários e conscientização destinados ao público infantil (orais e escritos, digitais ou
3º
campanhas de conscientização. impressos), a formatação e diagramação específica de cada um desses
gêneros, inclusive o uso de imagens, para apropriar-se, gradativamente,
da forma de organização desses textos.
CAMPO DAS PRÁTICAS DE ESTUDO E PESQUISA

CONTEÚDO(S)
Digital ou impresso
Compreensão em leitura; Identificação do tema/assunto do texto

Coletivamente

docente: enunciados de tarefas escolares, diagramas, curiosidades,
Leitura e compreensão de textos de diferentes gêneros do 2º
relatos de experimentos, entrevistas, verbetes de enciclopédia infantil,
campo investigativo.
entre outros gêneros do campo investigativo, de modo a considerar a 3º
situação comunicativa e o tema/assunto do texto.

CONTEÚDO(S)
Digital ou impresso
Produção de textos
Coletivamente
Planejar e produzir, coletivamente em colaboração com colegas e com a

mediação docente, diagramas, entrevistas, curiosidades, dentre outros 1º
gêneros do campo investigativo, digitais ou impressos, considerando a 2º
Planejamento e produção de texto escrito.
situação comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto, de forma a
apropriar-se dos gêneros discursivos e sua relação com os meios em que 3º
são veiculados.
36
ORALIDADE
Digital (áudio ou vídeo)

CONTEÚDO(S)
Planejamento de texto oral; Exposição oral
Coletivamente
Planejar e produzir, em colaboração com colegas e com amediação 1º

docente, entrevistas, curiosidades, dentre outros gêneros do campo
Planejamento e produção de texto oral. investigativo, que possam ser repassados oralmente por meio de 2º
ferramentas digitais, em áudio ou vídeo, levando em consideração a 3º
situação comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto.

inclusive em suas versões

CONTEÚDO(S)
Digital ou impresso,
Formas de composição dos textos/adequação do texto às normas de escrita; Adequação ao formato/estrutura do gênero
coletivamente
Individual ou
orais
Reconhecer, em enunciados de tarefas escolares, diagramas, 1º

entrevistas, curiosidades, digitais ou impressos, a formatação e
Construção composicional de gêneros discursivos próprios 2º
diagramação específica de cada um desses gêneros, inclusive em suas
do cotidiano escolar.
versões orais, a fim de apropriar-se gradativamente da estrutura desses 3º
gêneros.
37
Decodificação/fluência de leitura
Ler, com a mediação docente, palavras novas com precisão na decodificação; no caso de palavras de uso
frequente, ler globalmente, por memorização, adquirindo progressivamente fluência na leitura de palavras e
Decodificação e compreensão de palavras.
textos de diferentes gêneros discursivos, com gradativa identificação de elementos da intencionalidade e da
situacionalidade.
Formação de leitor; Atribuição de sentido ao texto lido; Finalidade do texto/função social
Buscar, selecionar e ler, com a mediação docente (leitura compartilhada), textos que circulam em meios impressos
Produção de sentidos a partir do texto lido;
ou digitais, de acordo com as necessidades e interesses, atribuindo sentido a sua leitura, para possibilitar a
Reconhecimento da finalidade do texto.
compreensão e a interpretação de diferentes gêneros discursivos.
Identificar, com a mediação docente, a função social de diferentes gêneros discursivos que circulam em
Gêneros discursivos: função social, contexto de campo da vida social dos quais participa cotidianamente (a casa, a rua, a comunidade,a escola) e nas mídias
produção e de circulação. impressa e oral, de massa e digital, de modo a reconhecer, progressivamente, seu contexto de produção: para
que foram produzidos, onde circulam quem os produziu e a quem se destina.

Antecipação, inferências e verificações na leitura (antes, conhecimentos prévios sobre as condições de produção e recepção desse texto, o gênero, o suporte e o
durante e depois da leitura). universo temático, bem como sobre destaques textuais, recursos gráficos, imagens, dados da própria obra (índice,
prefácio etc.), confirmando antecipações e inferências realizadas antes e durante a leitura de textos, checando
a adequação das hipóteses realizadas.
Estratégia de leitura; Localizar informação explícita
Reconhecimento de informações explícitas em diferentes Localizar, com a mediação docente, informações explícitas em diferentes gêneros discursivos, como requisito
textos. básico para a compreensão leitora.
Estratégia de leitura linguagem verbal e não verbal; Uso dos recursos gráfico visuais
gráfico-visuais em textos multissemióticos (linguagem visuais em textos multissemióticos, para compreender gradativamente o uso desses recursos e empregá-los
verbal e não verbal). quando necessário dentro do contexto.
38
Construção do sistema alfabético; Convenções da escrita; Segmentação
Utilizar, com a mediação docente, ao produzir o texto, grafia correta de palavras conhecidas ou com estruturas
Convenções da escrita: ortografia; substantivos próprios;
silábicas já dominadas, letras maiúsculas em início de frases e em substantivos próprios, segmentação entre
letras maiúsculas e minúsculas; ponto final, ponto de
as palavras, ponto final, ponto de interrogação e ponto de exclamação, de modo a apropriar-se,
interrogação e ponto de exclamação.
gradativamente, das convenções de uso da linguagem escrita.
Construção do sistema alfabético; Estabelecimento de relações anafóricas na referenciação e construção da coesão; Segmentação e alinhamento da escrita
Copiar textos breves, mantendo suas características e voltando para o texto sempre que tiver dúvidas sobre sua
distribuição gráfica, espaçamento entre as palavras, escrita das palavras e pontuação, como meio de
Orientação (alinhamento, segmentação e pontuação).
aperfeiçoar gradativamente as formas de registro, por meio das produções coletivas e análise dos enunciados
presentes no texto.
Planejamento de texto; Adequação ao tema; Adequação ao formato/estrutura do gênero; Adequação à esfera de circulação, ao suporte físico e de circulação
Planejar, coletiva e individualmente com a mediação docente, o texto que será produzido, considerando a
situação comunicativa, os/as interlocutores/as (quem escreve/para quem escreve); a finalidade ou o propósito
(escrever para quê); a circulação (onde o texto vai circular); o suporte (qual é o portador do texto); a linguagem,
Planejamento da produção do texto.
organização e forma do texto e seu tema, pesquisando em meiosimpressos ou digitais, sempre que for preciso,
informações necessárias à produção do texto,organizando em tópicos os dados e as fontes pesquisadas, a
fim de adequar gradativamente suas produções à estrutura do gênero e à esfera na qual irá circular.
Revisão de textos; Sequência lógica de ideias; Ampliação de ideias
Revisão e reescrita de textos, observando: necessidades Reler, revisar, reestruturar e reescrever o texto produzido, com a mediação docente e a colaboração de
de correções, aprimoramentos, sequência lógica e colegas, para corrigi-lo e aprimorá-lo, fazendo cortes, acréscimos, reformulações, correções de ortografia e
ampliação das ideias. pontuação, a fim de contribuir com a expansão e organização das ideias apresentadas pelos/as educandos/as.
Edição de textos; Disposição gráfica (aspectos estruturais dos gêneros discursivos)
Reestruturar a versão final do texto coletivo ou individual, em colaboração com colegas e com a mediação
Reescrita de texto observando: disposição gráfica
docente, ilustrando, quando for o caso, em suporte adequado, manual ou digital, para apropriar-se
(aspectos estruturantes dos gêneros discursivos).
gradativamente dos aspectos estruturantes dos gêneros discursivos.
Utilização de tecnologia digital; Planejamento do texto; Adequação ao tema; Adequação ao formato/estrutura do gênero; Adequação ao suporte físico de
circulação
Utilizar, com a mediação docente, software, inclusive programas de edição de texto, para editar e publicar os
Edição e publicação de textos em suportes digitais. textos produzidos, explorando os recursos multissemióticos disponíveis, a fim de apropriar-se
progressivamente desses recursos.
39
ORALIDADE
Expressar-se oralmente com clareza, preocupando-se em ser compreendido pelo/a interlocutor/a e
Exposição oral de ideias: clareza, tom de voz audível, boa
usando a palavra com tom de voz audível, boa articulação e ritmo adequado, a fim de demonstrar clareza
e organização nas exposições orais de ideias, considerando os diferentes contextos sociais.
Escuta atenta
Escutar, com atenção, falas de professores e colegas, formulando perguntas pertinentes ao tema e solicitando
Escuta, compreensão e análise da fala do outro. esclarecimentos sempre que necessário, de modo a compreender que a escuta atenta é fundamental para
que os processos de ensino e de aprendizagem aconteçam de forma significativa.
Identificar características da conversação espontânea presencial, respeitando os turnos de fala,
selecionando e utilizando, durante as situações de fala, formas de tratamento adequadas, de acordo com a
situação e a posição do/a interlocutor/a, de forma a melhor interagir na vida social e escolar.
Elementos paralinguísticos empregados no ato de fala. riso, gestos, movimentos da cabeça (de concordância ou discordância), expressão corporal, facial, tom de
voz, a fim de compreender que esses elementos colaboram com a produção de sentido do texto oral.
Identificar finalidades da interação oral em diferentes contextos comunicativos (solicitar informações,

apresentar opiniões, informar, relatar experiências etc.), a fim de perceber as diferenças entre os diversos
comunicativos.
usos da linguagem, adequando seu discurso de acordo com a situação (formal ou informal).

Construção do sistema alfabético e da ortografia; Relação grafema x fonema; Relações biunívocas, cruzadas e arbitrárias
Ler e escrever, com a mediação docente, palavras com correspondências regulares diretas entre letras e
Relação grafema x fonema; Relações biunívocas,
fonemas (f, v, t, d, p, b) e correspondências regulares contextuais (c e q; j e g; s e z e e o, emposição átona
cruzadas e arbitrárias.
em final de palavra), apropriando-se progressivamente da ortografia.
Construção do sistema alfabético e da ortografia; Convenções da língua; Sílabas canônicas e complexas
Ler e escrever corretamente palavras com sílabas CV, V, CVC, CCV, identificando que existem vogais em todas
Convenções da língua; Sílabas canônicas e complexas.
as sílabas, de modo que, gradativamente, apresente domínio das sílabas canônicas e não canônicas.
Construção do sistema alfabético e da ortografia; Sons nasais
Ler e escrever, com a mediação docente, corretamente palavras com marcas de nasalidade (til,m, n), a fim
Sons nasais.
de compreender, gradativamente, o uso de cada nasalizador.
40
Conhecimento do alfabeto do português do Brasil; Relação grafema x fonema
Perceber o princípio acrofônico que opera nos nomes das letras do alfabeto, a fim de dominar as
Relação grafema: princípio acrofônico.
convenções da escrita.
Conhecimento das diversas grafias do alfabeto; Acentuação; Categorização gráfica
Escrever palavras, frases, textos curtos nas formas imprensa e cursiva, mantendo a acentuação das palavras,
Categorização gráfica (traçado correto das palavras).
para que apresente domínio da categorização gráfica.
Segmentação de palavras/Classificação de palavras por número de sílabas
Segmentar corretamente as palavras ao escrever frases e textos, a fim de superar a hiposegmentação ou a
Classificação de palavras por número de sílabas.
hipersegmentação de palavras, percebendo a nomenclatura para o número de sílabas.
Pontuação
Identificar e usar, com a mediação docente, adequadamente, ponto final, ponto de interrogação, ponto de
Pontuação. exclamação, além de outros sinais de pontuação, a fim de compreender, gradativamente, o efeito de sentido
que eles conferem as frases e ao texto, bem como faça tentativas de uso em suas produções.
Sinonímia e antonímia/Morfologia/Pontuação; Ampliação e adequação do vocabulário ao gênero
Identificar, com a mediação docente, sinônimos de palavras de texto lido, determinando a diferença de
Sinonímia; Antonímia; Prefixo in/im. sentido entre eles, e formar antônimos de palavras encontradas em texto lido pelo acréscimo do prefixo
de negação in-/im-, para que gradativamente amplie o campo lexical.
Morfologia (grau do substantivo)
Usar o aumentativo e o diminutivo de palavras com os sufixos -ão e -inho/-zinho, a partir dos gêneros
Grau do substantivo. abordados em sala de aula, a fim de perceber os efeitos de sentidos provocados pelos seus usos nos
enunciados.
41
CONTEÚDO(S)
Oral e escrito, digital
Compreensão em leitura; Unidade temática
ouimpresso Ler e compreender, em colaboração com colegas e com a mediação
docente ou já com certa autonomia, listas, agendas, calendários, avisos,
convites, receitas, instruções de montagem (digitais ou impressos), dentre
2º
Leitura e compreensão de textos do campo da vida cotidiana. outros gêneros do Campo da Vida Cotidiana, considerando a situação
Coletivamente
comunicativa e o tema/assunto do texto e relacionando sua forma de 3º

organização à sua finalidade, para que progressivamente relacione que os
elementos inerentes acada gênero auxiliam na compreensão leitora.
Produzir e analisar, em cooperação com colegas e com a mediação
docente, o sentido de histórias em quadrinhos e tirinhas, relacionando 2º
Digital ou impresso
Produção e análise e histórias em quadrinhos e tirinhas. imagens e palavras e interpretando recursos gráficos (tipos de balões, de
letras, onomatopeias), para que gradativamente aproprie-se da linguagem 3º
utilizada nesses gêneros.
Compreensão em leitura; Identificação do tema do texto
Individualmente
Ler e compreender com certa autonomia cantigas, letras de canção,dentre

outros gêneros do Campo da Vida Cotidiana, considerando a situação 1º
Identificação do tema/assunto do texto. comunicativa e o tema/assunto do texto, bem como relacionar sua forma 2º
de organização a sua finalidade, de modo a compreender com certa
autonomia o conteúdo presente nesses gêneros discursivos. 3º
CONTEÚDO(S)
Registro escrito,
manual ou digital
individualmente
Escrita autônoma e compartilhada; Adequação a esfera de circulação

Coletiva e
Planejar e produzir, coletiva e individualmente, bilhetes e cartas, emmeio

impresso e/ou digital, dentre outros gêneros do Campo da Vida Cotidiana, 1º
Produção de bilhetes e cartas atendendo a esfera de cir-
considerando a situação comunicativa e otema/assunto/finalidade do texto,
culação.
a fim de demonstrar progressivo conhecimento na produção desses 2º
gêneros.
Registro escrito,
Escrita autônoma e compartilhada; Adequação ao suporte físico de circulação, ao/a interlocutora/ e a situação comunicativa
Coletivamente
manual ou
Planejar e produzir, em cooperação com colegas e com a mediação

digital
docente, relatos de observação de processos, de fatos, de experiências 2º

Produção de relatos atendendo ao: suporte físico de
pessoais e cotidianas, mantendo as características do gênero,
circulação, interlocutor/a e a situação comunicativa. 3º
considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto, de modo
a demonstrar gradativa autonomia na produção desses gêneros.
42
ORALIDADE
Produção de texto oral; Estrutura do gênero oral

docente, recados, avisos, convites, dentre outros gêneros do Campo da 1º
Planejamento e produção de textos orais pertencentes a
Vida Cotidiana, que possam ser repassados oralmente por meio de 2º
Individualmente
gênero da vida cotidiana.

ferramentas digitais, em áudio ou vídeo, considerando a situação
comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto, a fim de ampliar a 3º
Oral
capacidade de produção dos gêneros orais.
Produção de texto oral; Articulação correta das palavras

1º
Cantar cantigas e canções, obedecendo ao ritmo e à melodia, a fim de
Sonoridade em cantigas e canções. perceber a sonoridade presente nesses textos, criando novas estruturas 2º
sonoras e fazendo uso de rimas. 3º

Forma de composição do texto; Estrutura textual (composição e estilo do gênero)
1º
Reconhecer e reproduzir, com a mediação docente, em bilhetes, recados,
Produção de textos do campo da vida cotidiana: estrutura avisos, cartas, e-mails, receitas (modo de fazer), relatos (digitais ou
Digital ou impresso
2º
Individualmente
textual (composição e estilo do gênero). impressos), a formatação e diagramação específica de cada um desses
gêneros, de modo a apreender gradativamente a estrutura, a composição
3º
e o estilo de cada um desses gêneros.
Forma de composição do texto; Coesão sequencial

Identificar e reproduzir, com a mediação docente, em relatos de
experiências pessoais, a sequência dos fatos, utilizando expressões que
marquem a passagem do tempo (“antes”, “depois”, “ontem”, “hoje”, 2º
Coesão sequencial. “amanhã”, “outro dia”, “antigamente”, “há muito tempo” etc.), e o nível de
informatividade necessário, a fim de manter a progressão do texto, por 3º
meio do emprego da coesão sequencial.
43
Apreciar poemas e outros textos versificados, observando rimas,
sonoridades, jogos de palavras, reconhecendo seu pertencimento ao
mundo imaginário e sua dimensão de encantamento, jogo e fruição. 1º
Conhecer e apreciar, com a mediação docente, poemas e outros textos 2º
Apreciação estética de poemas e textos versificados.
versificados, observando rimas, sonoridades, jogos de palavras,
reconhecendo seu pertencimento ao mundo imaginário e sua dimensão de 3º
encantamento, jogo e fruição, a fim de identificar as características próprias
destes gêneros.
Individualmente, com a mediação docente

Reconhecer que os textos literários fazem parte do mundo do imaginário e
apresentam uma dimensão lúdica, de encantamento, valorizando-os, em 1º
Reconhecimento de textos literários, em sua diversidade cul- sua diversidade cultural, étinico-racial e de gênero como patrimônio
tural, como patrimônio artístico da humanidade. 2º
artístico da humanidade, de modo a contribuir para sua formação e
Digital ou impresso

docente e, gradativamente, de maneira autônoma, textos narrativos de
Leitura e compreensão de textos pertencentes à tipologia 2º
maior porte como contos (populares, de fadas, acumulativos, de
narrativa, adequados para o ano escolar.
assombração etc.) e crônicas, de modo a ampliar e diversificar sua 3º
capacidade leitora, cognitiva e a análise textual.
Estilo; Formas de representação de textos poéticos visuais e distribuição e diagramação das letras, pelas ilustrações e por outros efeitos
3º
concretos. visuais, a fim de compreender, gradativamente, as formas de
Formação do/a leitor/a literário/Leitura multissemiótica
Relacionar, com a mediação docente, texto com ilustrações e outros 2º
Leitura de textos multissemióticos. recursos gráficos, para que compreenda de forma gradativa a relação
3º
existente entre os textos imagéticos e os textos escritos.
coletivamente,
como escriba
Individual e
professor
1º
tendo o
Leitura e reescrita de textos literários. Ler e compreender, progressivamente, com certa autonomia, textos literários, 2º
de gêneros variados, a fim de desenvolver o gosto e o hábito pela leitura.
3º
44
tendo oprofessor OBJETO DE CONHECIMENTO
coletivamente,
como escriba CONTEÚDO(S)

Individual e
Registro escrito,manual ou digital

Reescrever, coletiva ou individualmente, textos narrativos literários lidos 1º
Concordância verbal e nominal. pelo/a docente e pelo/a próprio/a educando/a, de modo a promover 2º
progressivo domínio da escrita. 3º
Escrita compartilhada; Função social do gênero
Planejar, produzir, reproduzir e reescrever, em colaboração com colegas e
Coletivamente
com a mediação docente, (re)contagens de histórias, poemas e outros 1º

textos versificados (letras de canção, quadrinhas, cordel), poemas visuais,
Planejamento, produção e reescrita de textos pertencentes a 2º
tiras e histórias em quadrinhos, dentre outros gêneros do campo artístico-
gêneros do campo artístico-literário.
literário, considerando a situação comunicativa e a finalidade do texto, a
fim de, progressivamente, apropriar-se dos elementos constitutivos desses 3º
gêneros.
ORALIDADE
Individualmente

apoio de imagem
CONTEÚDO(S)
Oral, com e sem
(impressa ou
Contagem de histórias; Marcas linguísticas; Elementos coesivos

digital)

Contação de história. pelo/a docente, a fim de empregar, progressivamente, os elementos da
2º
narrativa (tema, personagens, espaço, enredo, marcas linguísticas
próprias da narrativa). 3º
Oral, digital (áudio ou vídeo) ou impresso
Formas de composição de textos poéticos; Disposição gráfica (aspectos estruturantes)

Reconhecer, com a colaboração com colegas e com a mediação docente,
1º
em textos versificados, rimas, sonoridades, jogos de palavras, palavras,
Identificação e reconhecimento de rimas, sonoridades, jogos
expressões, comparações, relacionando-as com sensações e 2º
de palavras, palavras, expressões, comparações.
associações, de modo a ser capaz de perceber as formas de composição
3º
dos textos poéticos.
Formas de composição de narrativas
Reconhecer, com a mediação docente, o conflito gerador de uma narrativa
ficcional e suas possibilidades de resolução, além de palavras, expressões 1º
Elementos da narrativa: situação inicial, conflito, e frases que caracterizam personagens e ambientes, relacionando com o
desenvolvimento, clímax e desfecho. 2º
tempo e a sequência de fatos ocorridos, de modo a demonstrar
progressivo domínio doselementos que compõem a narrativa. 3º
45
Formas de composição de textos poéticos visuais
Impressos
1º
Individual e coletivamente
Observar, em poemas visuais, o formato do texto na página, as ilustrações

Disposição gráfica (aspectos estruturantes em textos poé- e outros efeitos visuais, para que gradativamente possa apropriar-se da 2º
ticos). composição dos textos poéticos. 3º
Forma de composição do texto; Adequação a estrutura composicional do gênero; Rimas, aliteração e assonância
Identificar e (re)produzir, com a mediação docente, em cantiga, quadras,
Digital ou
impresso
1º
quadrinhas, parlendas, trava-línguas e canções, rimas, aliterações,
Rimas, aliteração e assonância prosódia da fala e melodia 2º
assonâncias, o ritmo de fala relacionado ao ritmo e à melodia das músicas
das músicas.
e seus efeitos de sentido, de modo a reconhecer, progressivamente, o 3º
estilo do gênero.

CONTEÚDO(S)
Compreensão em leitura; Identificação do tema e da finalidade do texto; Interlocutores/as (papel/função social)
docente, fotolegendas em notícias, manchetes e lides em notícias (o que,
quem, quando, por que, como e onde), álbum de fotos digital noticioso e 2º
Leitura e compreensão de gêneros discursivos do campo
notícias curtas para público infantil, dentre outros gêneros do campo
jornalístico.
jornalístico, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do 3º
texto, de forma a possibilitar o contato com esses diferentes textos e os
recursos inerentes a eles.
Digital ou impresso
Compartilhada
Compreensão em leitura; Atribuição de sentido ao texto lido; Finalidade do texto/função social

docente, slogans, anúncios publicitários e textos de campanhas de 1º
Leitura e compreensão do tema, da finalidade e dos/as conscientização destinados ao público infantil, dentre outros gêneros do
interlocutores/as em texto do campo publicitário. campo publicitário, considerando a situação comunicativa e o 2º
tema/assunto do texto, de forma a possibilitar o contato com esses
diferentes textos e os recursos inerentes a eles.
Compreensão em leitura; Atribuição de sentido ao texto lido; Finalidade do texto; Interlocutores/as função social
docente, cartazes, avisos, folhetos, regras e regulamentos que organizam
Leitura e compreensão do tema, da finalidade e 2º
a vida na comunidade escolar, dentre outros gêneros do campo da atuação
dos/asinterlocutores/as em texto do campo da atuação
cidadã, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto,
cidadã. 3º
de forma a possibilitar o contato com esses diferentes gêneros discursivos
e os recursos inerentes a eles.
46
ESCRITA
Escrita compartilhada; Manutenção da temática e do assunto do texto
Escrever, em colaboração com colegas e com a mediação docente, a escrita
de fotolegendas em notícias, manchetes e lides (o que, quem, quando, por que,
Compartilhada
como e onde) em notícias, álbum de fotos digital noticioso e notícias curtas para 1º
Produção de textos de diferentes gêneros do campo jor-
público infantil, digitais ou impressos, dentre outros gêneros do campo
nalístico.
jornalístico, considerandoa situação comunicativa e o tema/assunto do texto, 2º
Digital ou impresso
de forma a desenvolver a prática da escrita desses diferentes gêneros

discursivos.
Escrita compartilhada; Estrutura textual, composição e estilo de cada gênero discursivo
Escrever, em colaboração com colegas e com a mediação docente,
slogans, anúncios publicitários e textos de campanhas de conscientização 2º
Produção de textos de diferentes gêneros do campo destinados ao público infantil, dentre outros gêneros do campo publicitário,
publicitário. 3º
considerando a situaçãocomunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto,
de forma a desenvolver a prática da escrita desses diferentes gêneros.
Escrita compartilhada; Adequação ao suporte físico de circulação
Com autonomia,
com amediação
Planejar e produzir, com a mediação docente, cartazes e folhetos para

1º
docente
divulgar eventos da escola ou da comunidade, utilizando linguagem

Planejamento e produção de textos de diferentes gêneros da persuasiva e elementos textuais e visuais (tamanho da letra, leiaute, 2º
esfera cotidiana. imagens) adequados ao gênero, considerando a situação comunicativa e
o tema/assunto do texto, a fim de planejar e produzir gêneros de divulgação 3º
de eventos.
ORALIDADE
Ferramentas digitais,
CONTEÚDO(S)
áudios ouvídeos
Produção de texto oral; Estrutura do texto oral

Planejar, em colaboração com colegas e com a mediação docente, slogans
e peça de campanha de conscientização destinada ao público infantil que 1º
possam ser repassados oralmente por meio de ferramentas digitais, em 2º
Estrutura e organização de textos transmitidos oralmente.
áudio ou vídeo, de modo a considerar a situação comunicativa e o
tema/assunto/finalidade do texto, a fim de ampliar o repertório de produção 3º
Coletivamente
de texto oral.
Produção de texto oral; Clareza na exposição de ideias
Oral, digital (áudio

ou vídeo)ou
impresso
docente, notícias curtas para público infantil, para compor jornal falado que 1º
possa ser repassado oralmente ou em meio digital, em áudio ou vídeo, 2º
Clareza e objetividade na exposição das ideias.
dentre outros gêneros do campo jornalístico, considerando a situação
comunicativa e o tema/assunto do texto, para que produza textos para serem 3º
oralizados.
47
CONTEÚDO(S)
Individualmente, com amediação
Forma de composição do texto
Oral, digital (áudio ou vídeo) ou impresso

Identificar e reproduzir, com a mediação docente, em fotolegendas de
notícias, álbum de fotos digital noticioso, cartas de leitor (revista infantil), 2º
Estrutura e composição de gêneros da esfera jornalística. digitais ou impressos, a formatação e diagramação específica de cada um
docente
3º
desses gêneros, inclusive em suas versões orais, a fim de permitir o
contato com as diferentes formas de composição do texto.
Identificar e reproduzir, com a mediação docente e em parceria com
colegas, em anúncios publicitários e textos de campanhas de
2º
Estrutura composicional do anúncio publicitário e campanhas conscientização destinados ao público infantil (orais e escritos, digitais ou
de conscientização. impressos), a formatação e diagramação específica de cada um desses 3º
gêneros, inclusive o uso de imagens, para apropriar-se, gradativamente,
da forma de organização desses textos.
Identificar a forma de composição de slogans publicitários, em parceria
Coletiva-
2º
mente
com colegas e com a mediação docente, para que progressivamente

Estrutura e composição de slogans publicitários.
aproprie-se da forma de composição/estrutura desses gêneros destinados 3º
ao público infantil.

docente, enunciados de tarefas escolares, diagramas, curiosidades, 1º
Leitura e compreensão de textos de diferentes gêneros do
Digital ou impresso
relatos de experimentos, entrevistas, verbetes de enciclopédia infantil, 2º

campo investigativo.
Coletivamente
entre outros gêneros do campo investigativo, de modo a considerar a

situação comunicativa e o tema/assunto do texto. 3º
Imagens analíticas em textos; Pesquisa
Reconhecer, com a mediação docente, a função de textos utilizados para
apresentar informações coletadas em atividades de pesquisa (enquetes,
pequenas entrevistas, registros de experimentações), para que, 1º
progressivamente, reconheça a função das atividades de pesquisa. 2º
Atividades de pesquisa.
Explorar, com a mediação docente, textos informativos de diferentes
ambientes digitais e impressos de pesquisa, conhecendo suas 3º
possibilidades e a fim de, gradativamente, aprimorar a capacidade de
pesquisa.
48
Coletivamente
Produção de texto
Digital ou impresso
docente, relatos de experimentos, entrevistas, verbetes de enciclopédia 1º
Planejamento e produção de texto escrito. infantil, dentre outros gêneros do campo investigativo, digitais ou 2º
impressos, de modo a considerar a situação comunicativa e o 3º
tema/assunto/finalidade do texto.
Escrita autônoma; Adequação ao tema
Individualment
mediação
docente
1º
e, com
Planejar e produzir, com certa autonomia, registros de observação de

Unidade temática. resultados de pesquisa, coerentes com um tema investigado, a fim de 2º
manter a adequação ao tema e produzir com gradativa autonomia. 3º
ORALIDADE
CONTEÚDO(S)
Coletivamente
Planejamento de texto oral; Exposição oral; Finalidade do texto

docente, relatos de experimentos, registros de observação, entrevistas, 1º
Produção de textos orais, atendendo a finalidade de dentre outros gêneros do campo investigativo, que possam ser repassados 2º
comunicação. oralmente por meio de ferramentas digitais, em áudio ou vídeo,
considerando a situação comunicativa e o tema/assunto/finalidade do 3º
texto, para que produza e planeje textos orais com progressiva autonomia.
Individualmente, com mediação

Digital ou impresso, inclusive
CONTEÚDO(S)
em suas versões orais
Forma de composição dos textos; Adequação do texto às normas de escrita; Composição e estilo de cada gênero
Identificar e reproduzir, com a mediação docente, em relatos de

1º
docente
experimentos, entrevistas, verbetes de enciclopédia infantil, digitais ou

Adequação do texto às normas de escrita; Composição e impressos, a formatação e diagramação específica de cada um desses 2º
estilo de cada gênero. gêneros, inclusive em suas versões orais, de modo a apropriar-se
3º
progressivamente da composição e estilo desses gêneros discursivos,
bem como ampliar gradativamente seu vocabulário.
49
Identificar a função social de diferentes gêneros discursivos que circulam em campo da vida social dos quais
Reconhecimento da função social, do contexto de
participa cotidianamente (a casa, a rua, a comunidade, a escola) e nas mídias impressa e oral, de massa e
produção e de circulação de diferentes gêneros da esfera
digital, de modo a reconhecer seu contexto de produção: para que foram produzidos, onde circulam, quem os
cotidiana.
produziu, e a quem se destinam e a intencionalidade do autor.
Antecipação, inferências e verificação na leitura (antes, conhecimentos prévios sobre as condições de produção e recepção desse texto, o gênero, o suporte e o
durante e depois da leitura). universo temático, bem como sobre destaques textuais, recursos gráficos, imagens, dados da própria obra
(índice, prefácio etc.), confirmando antecipações e inferências realizadas antes e durante a leitura de textos,
checando a adequação das hipóteses realizadas.
Estratégia de leitura; Localização de informações explícitas
Localização de informações explícitas em diferentes Localizar informações explícitas em diferentes gêneros discursivos, como requisito básico para a
textos. compreensão leitora.
Estratégia de leitura; Linguagem verbal e não verbal; Uso dos recursos gráfico visuais
gráfico-visuais em textos multissemióticos (linguagem visuais em textos multissemióticos, para compreender gradativamente o uso desses recursos e empregá-los
verbal e não verbal). quando necessário, dentro do contexto.
Decodificação/Fluência de leitura; Ritmo e entonação em leitura
Leitura e compreensão de textos; ritmo, fluência e Ler e compreender, silenciosamente e, em seguida, em voz alta, com gradativa autonomia, ritmo e entonação,
entonação na leitura. fluência, textos curtos com nível de textualidade adequado, de modo a aperfeiçoar a proficiência leitora.
Formação do leitor
Selecionar livros da biblioteca, de propriedade do/a educando/a e/ou do espaço de leitura da sala de aula
Seleção de livros e textos para leitura; Apresentação da e/ou disponíveis em meios digitais para leitura individual, justificando a escolha e compartilhando com colegas
opinião a respeito do livro ou texto lido. sua opinião, após a leitura, de modo que consiga estabelecer critérios para escolha de umlivro e para seleção
do gênero, a partir da mediação docente.
Compreensão: ideia principal e secundárias
Identificar, com a mediação docente e em parceria com colegas, a ideia central do texto, demonstrando
Apreensão do sentido global do texto. compreensão global, a fim de desenvolver a capacidade de realizar inferências, delocalização e de seleção
de informações relevantes.
50
Estratégia de leitura: inferência; Atribuir significados que extrapolem o texto lido
Inferir informações implícitas, com a mediação docente, nos textos lidos, para que gradativamente atribua
Inferência de informações implícitas.
significados que o extrapolem.
Estratégia de leitura; Inferir o sentido de palavras ou expressões
Inferir, com a mediação docente, o sentido de palavras ou expressões desconhecidas em textos, com base no
Inferência do sentido de uma palavra ou expressão em
contexto da frase ou do texto, de modo a aprimorar, progressivamente, essa capacidadede atribuir sentidos
textos.
significativos fazendo o uso de conhecimentos prévios.
Estratégia de leitura; Elementos coesivos; Ampliação vocabular; Adequação ao gênero
Recuperar, com a mediação docente, relações entre partes de um texto, identificando substituições lexicais
Identificação de elementos coesivos entre partes de um (de substantivos por sinônimos) ou pronominais (uso de pronomes anafóricos - pessoais, possessivos,
texto. demonstrativos) que contribuem para a continuidade do texto, a fim de gradativamente utilizar e reconhecer
os elementos coesivos.
ESCRITA / PRODUÇÃO DE TEXTO (escrita compartilhada e autônoma)
Planejamento de texto; Adequação ao tema; Adequação ao formato/estrutura do gênero; Adequação à esfera de circulação; Adequação ao suporte físico de
circulação
Planejar, coletiva e individualmente com a mediação docente, o texto que será produzido,considerando
a situação comunicativa, os/as interlocutores/as (quem escreve/para quem escreve); a finalidade ou o
propósito (escrever para quê); a circulação (onde o texto vai circular); o suporte (qual é o portador do texto);
Planejamento da produção do texto. a linguagem, organização e forma do texto e seu tema, pesquisando em meios impressos ou digitais, sempre
que for preciso, informações necessárias à produção do texto, organizando em tópicos os dados e as fontes
pesquisadas, a fim de adequar gradativamente suas produções à estrutura do gênero e à esfera na qual irá
circular.
Revisão de textos; Ortografia e pontuação; Ampliação de ideias; Sequência lógica de ideias
Reler, revisar, reestruturar e reescrever, coletiva e individualmente, o texto produzido, com a mediação docente
Revisão e reescrita de textos, observando: necessidades
e a colaboração com colegas, para corrigi-lo e aprimorá-lo, fazendo cortes, acréscimos, reformulações,
de correções, aprimoramentos, sequência lógica e
correções de ortografia, pontuação, paragrafação e coerência, a fim de contribuir com a expansão e
ampliação das ideias.
organização das ideias apresentadas pelos/as educandos/as.
Edição de textos; Disposição gráfica (aspectos estruturantes dos gêneros discursivos)
Utilização de tecnologia digital; Planejamento do texto, Adequação ao tema; Adequação ao formato/estrutura do gênero; Adequação ao suporte físico de
circulação
51
Construção do sistema alfabético; Convenções da escrita; Ortografia; Pontuação; Concordância verbal e nominal
Utilizar, ao produzir um texto, conhecimentos linguísticos e gramaticais, tais como ortografia, regras básicas
Produção de texto: ortografia, concordância verbal, de concordância nominal e verbal, pontuação (ponto final, ponto de exclamação, ponto de interrogação,
nominal e pontuação. vírgulas em enumerações) e pontuação do discurso direto, quando for o caso, com gradativo domínio das
Construção do sistema alfabético; Estabelecimento de relações anafóricas na referenciação e construção da coesão
Utilizar, progressivamente com a mediação docente, ao produzir um texto, recursos de referenciação (por
substituição lexical ou por pronomes pessoais, possessivos e demonstrativos), vocabulário apropriado ao
Coesão e coerência. gênero, recursos de coesão pronominal (pronomes anafóricos) e articuladores de relações de sentido (tempo,
causa, oposição, conclusão, comparação, finalidade), com nível suficiente de informatividade, a fim de manter
a coerência em suas produções textuais, evitando redundâncias.
Planejamento de texto; Progressão temática e paragrafação
Organizar, com a mediação docente, o texto em unidades de sentido, dividindo-o em parágrafos segundo as
Organização textual: progressão temática e
normas gráficas e de acordo com as características do gênero discursivo, para que progressivamente utilize a
paragrafação.
estrutura composicional adequada ao gênero.
ORALIDADE
Oralidade pública; Intercâmbio conversacional em sala de aula; Clareza na exposição de ideias
Expressar-se oralmente com clareza, preocupando-se em ser compreendido pelo/a interlocutor/a e usando a
Exposição oral de ideias: clareza, tom de voz audível,
boa articulação (pronúncia) e ritmo adequado.
Escuta atenta
Escutar, com atenção (antes de emitir opiniões), falas de professores e colegas, formulando perguntas
pertinentes ao tema e solicitando esclarecimentos sempre que necessário, de modo a compreender que a
Escuta, compreensão e análise da fala do outro.
escuta atenta é fundamental para que os processos de ensino e de aprendizagem aconteçam de forma
significativa.
e utilizando, durante a as situações de fala, formas de tratamento adequadas, de acordo com a situação e a posição
do/a interlocutor/a, de forma a melhor interagir na vida social e escolar.
Atribuir, com a mediação docente, significado a aspectos não linguísticos (paralinguísticos) observados na
fala, como direção do olhar, riso, gestos, movimentos da cabeça (de concordância oudiscordância), expressão
Elementos paralinguísticos empregados no ato da fala.
corporal, facial, tom de voz, a fim de compreender que esses elementos colaboram com a produção de sentido
do texto oral.
52
Relato oral; Registro formal e informal
Identificar, gradativamente, finalidades da interação oral em diferentes contextos comunicativos (solicitar
informações, apresentar opiniões, informar, relatar experiências etc.), a fim de perceber as diferenças entre os
comunicativos.
diversos usos da linguagem, adequando seu discurso de acordo com a situação (formal ou informal).
Forma de composição de gêneros orais
Identificar gêneros do discurso oral, utilizados em diferentes situações e contextos comunicativos, e suas
características linguístico-expressivas e composicionais (conversação espontânea, conversação telefônica,
Identificação e interpretação de gêneros próprios do
entrevistas pessoais, entrevistas no rádio ou na TV, debate, noticiário de rádio e TV, narração de jogos
discurso oral.
esportivos no rádio e TV, aula, debate etc.), a fim de adequar o discurso de acordo com o/a interlocutor/a e a
com a situação comunicativa.
Variação linguística
Reconhecer diferentes variedades linguísticas em canções, textos falados em diferentes variedades
linguísticas (que se modificam principalmente por fatores históricos e culturais), identificando características
Reconhecimento das diferentes variedades linguísticas. regionais, urbanas e rurais da fala e respeitando as diversas variedades linguísticas como características do
uso da língua por diferentes grupos sociais, regionais, coletivos ou culturas locais, rejeitando preconceitos
linguísticos, a fim de promover convívio respeitoso com a diversidade linguística.
ANÁLISE LINGUÍSTICA / SEMIÓTICA (ortografização)
Construção do sistema alfabético e da ortografia; Relações biunívocas, cruzadas e arbitrárias
Ler e escrever palavras com correspondências regulares contextuais entre grafemas e fonemas – c/qu; g/gu;
Relações biunívocas, cruzadas e arbitrárias; Ortografia. r/rr; s/ss; o (e não u) e e (e não i) em sílaba átona em final de palavra – e com marcas de nasalidade (til, m, n),
a fim de demonstrar progressivo domínio da construção do sistema alfabético.
Construção do sistema alfabético e da ortografia; Relação grafema x fonema: sílabas canônicas e não canônicas
Relação grafema x fonema: sílabas canônicas e não Ler e escrever corretamente palavras com sílabas CV, V, CVC, CCV, VC, VV, CVV, identificando que existem
canônicas. vogais em todas as sílabas, para que apresente domínio das sílabas canônicas e não canônicas.
Construção do sistema alfabético e da ortografia: dígrafos
Ortografização: dígrafos. Ler e escrever corretamente palavras com os dígrafos lh, nh, ch, a fim de apropriar-se das convenções da escrita.
Conhecimento das diversas grafias do alfabeto: categorização gráfica/acentuação
Usar, com a mediação docente, acento gráfico (agudo ou circunflexo) em monossílabos tônicos terminados
Acentuação: monossílabos tônicos; Palavras oxítonas. em a, e, o e em palavras oxítonas terminadas em a, e, o, seguidas ou não de s, para quegradativamente
empregue de forma correta a acentuação gráfica e as regras ortográficas.
53
Segmentação de palavras; Classificação de palavras por número de sílabas
Classificação das palavras em: monossílabas, dissílabas, Identificar o número de sílabas de palavras, a fim de classificá-las em monossílabas, dissílabas, trissíla-
trissílabas e polissílabas. bas e polissílabas.
Construção do sistema alfabético; Classificação das palavras quanto a posição da sílaba tônica
Classificação das palavras quanto à posição da sílaba Identificar a sílaba tônica em palavras, classificando-as, gradativamente em oxítonas, paroxítonas e
tônica; Acentuação. proparoxítonas, para que esse conhecimento contribua com a apropriação da acentuação gráfica.
Pontuação
Identificar a função na leitura e usar na escrita ponto final, ponto de interrogação, ponto de exclamação e, em
Pontuação e a produção de sentidos. diálogos (discurso direto), dois-pontos e travessão, a fim de perceber os efeitos de sentido provocados pelo
uso da pontuação.
Morfologia: substantivos; Verbos de ação
Substantivos comuns e próprios; Concordância verbal e Identificar e diferenciar, em textos, substantivos e verbos e suas funções na oração: agente, ação, objeto da
nominal; Regência verbal e nominal. ação, para que, de forma progressiva, aplique esse conhecimento gramatical em suas produções.
Morfossintaxe: uso do adjetivo
Identificar, em textos, adjetivos e sua função de atribuição de propriedades aos substantivos, a fim de,
Adjetivo.
gradativamente, fazer uso deles em suas produções, com o intuito de caracterizar o substantivo.
Morfologia: uso dos prefixos e sufixos na formação de palavras
Reconhecer prefixos e sufixos produtivos na formação de palavras derivadas de substantivos, de adjetivos e
Prefixação e sufixação para a formação de novas
de verbos, utilizando-os para compreender palavras e para formar novas palavras, a fim de identificar que
palavras derivadas de: substantivos, adjetivos e verbos.
algumas palavras são derivadas de outras e assim inferir o significado delas.
Construção do sistema alfabético e da ortografia: relações arbitrárias
Recorrer ao dicionário físico e/ou digital para esclarecer sobre a escrita, especialmente no caso de palavras
Uso do dicionário. com relações irregulares fonema-grafema, de modo a compreender a forma de organização dos vocábulos no
dicionário.
Construção do sistema alfabético e da ortografia ampliação vocabular
Memorizar a grafia correta de palavras de uso frequente nas quais as relações fonema-grafema são irregulares
Ortografia: emprego da letra H. e com h inicial que não representa fonema, a fim de, gradativamente, apropriar-se do sistema alfabético e das
convenções ortográficas, de acordo com a norma-padrão.
Morfologia: coesão
Identificar, com a mediação docente, em textos e usar, gradativamente, na produção textual, pronomes
Identificação e uso nas produções textuais do recurso
pessoais, possessivos e demonstrativos, como recurso coesivo anafórico e progressivamente ampliar seu uso
coesivo anafórico.
nas produções, a fim de evitar repetição de palavras na produção.
54
digital ou impresso
CONTEÚDO(S)
Oral e escrito,
Coletivamente

Produzir e analisar, em cooperação com colegas e com a mediação
docente, o sentido de histórias em quadrinhos e tirinhas, relacionando 1º
Leitura e compreensão de textos com signos verbais e não
imagens e palavras e interpretando recursos gráficos (tipos de balões, de
verbais.
letras, onomatopeias), para que gradativamente aproprie-se da linguagem 2º
utilizada nesses gêneros.
Compreensão em leitura; Tema/assunto do texto
Ler e compreender, com progressiva autonomia, textos injuntivos
docente e progressiva autonomia
instrucionais (receitas, instruções de montagem etc.), com a estrutura

1º
própria desses textos (verbos imperativos, indicação de passos a serem
Leitura e compreensão de gêneros pertencentes à tipologia
Digital ou impresso
seguidos) e mesclando palavras, imagens e recursos gráfico-visuais,

injuntiva. 2º
considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto, a fim de
apresentar independência na leitura e na compreensão dos textos
injuntivos.
Compreensão em leitura; Tema/assunto do texto
Ler e compreender, com progressiva autonomia, cartas pessoais e diários,
com expressão de sentimentos e opiniões, de acordo com as convenções 1º
Leitura e compreensão de cartas e diários. do gênero carta e considerando a situação comunicativa e o tema/assunto
do texto, de modo a apropriar-se das características inerentes a esses 3º
gêneros.
ESCRITA / PRODUÇÃO DE TEXTO (compartilhada e autônoma)
CONTEÚDO(S)
Registro escrito,
manual ou digital
Coletivamente
Escrita colaborativa; Adequação do discurso ao gênero

Planejar e produzir, com a mediação docente, cartas pessoais e diários,
com expressão de sentimentos e opiniões, de acordo comas convenções 1º
Planejamento e produção de cartas pessoais e diários. dos gêneros carta e diário e considerando a situação comunicativa e o
tema/assunto do texto, a fim de adequar o discurso às especificidades do 2º
gênero.
Escrita colaborativa; Adequação do discurso ao gênero; Verbos no imperativo
Planejar e produzir, com a mediação docente, textos injuntivos
individualmente
escrito,manual
instrucionais, com a estrutura própria desses textos (verbos imperativos,

Coletiva e
ou digital
Registro
Produção de textos pertencentes à tipologia injuntiva: verbos indicação de passos a serem seguidos) e mesclando palavras, imagens e 1º
imperativos, indicação do passo a passo. recursos gráfico-visuais, considerando a situação comunicativa e o tema/
2º
assunto do texto, a fim de planejar e produzir com autonomia textos
instrucionais.
55
ORALIDADE
com a mediação
Individualmente,
Digital (áudio
CONTEÚDO(S)
ouvídeo)
docente
Produção de texto oral; Sequência na exposição de ideias; Clareza

Assistir, em vídeo digital, a programa de culinária infantil e, a partir dele, 1º
Produção oral de receitas. planejar, com a mediação docente, e produzir receitas em áudio ou vídeo,
de modo a apresentar sequência e clareza na exposição de ideias. 2º
CONTEÚDO(S)
Forma de composição do texto; Adequação da linguagem ao gênero e ao tema; Condições contextuais e estrutura
Identificar e reproduzir, com a mediação docente, em textos injuntivos

instrucionais (receitas, instruções de montagem, digitais ou impressos), a 1º
formatação própria desses textos (verbos imperativos, indicação de
Digital ou impresso
passos a serem seguidos), a fim de manter a diagramação específica dos 2º

Estrutura composicional de textos injuntivos e instrucionais.
textos desses gêneros (lista de ingredientes ou materiais e instruções de
execução – "modo de fazer"), de modo a compreender, gradativamente, 3º
as especificidades desses gêneros e fazer uso deles em situações
cotidianas.
Forma de composição do texto; Adequação à necessidade de interação estabelecida (contexto de produção)
Identificar e reproduzir, com a mediação docente, em gênerosepistolares
(cartas, bilhetes, cartões e postais) e diários, a formatação própria desses
textos (relatos de acontecimentos, expressão de vivências, emoções, 1º
Estrutura composicional de gêneros epistolares.
opiniões ou críticas) e a diagramação específica dos textos desses
gêneros (data, saudação, corpo do texto, despedida, assinatura), a fim de 2º
adequar, progressivamente, o discurso à composição do gênero.

CONTEÚDO(S)
Compartilhada ou

ou impresso
Digital

autônoma

Reconhecimento de textos literários, em sua diversidade sua diversidade cultural, étinico-racial e de gênero como patrimônio 2º
56
Coletivamente
docente e, gradativamente, de maneira autônoma, textos narrativos de 1º
narrativa, adequados para o ano escolar. 3º
assombração etc.) e crônicas, de modo a ampliar e diversificar sua
Individualmente,
com a mediação

docente

Estilo; Formas de representação de textos poéticos visuais e 2º
distribuição e diagramação das letras, pelas ilustrações e por outros
concretos. 3º
efeitos visuais, a fim de compreender, gradativamente, as formas de
Formação do/a leitor/a literário/a; Leitura multissemiótica
Individualmente
Relacionar texto com ilustrações e outros recursos gráficos, para que 1º

Digital ou impresso

Ler e gradativamente compreender, com progressiva autonomia, textos

literários de diferentes gêneros e extensões, inclusive aqueles sem 2º
docente e progressiva
Leitura e compreensão de textos do campo artístico-literário. 3º

ilustrações, estabelecendo preferências por gêneros, temas, autores/as,
autonomia
para desenvolver o gosto literário.

Formação do/a leitor/a literário/a; Leitura multissemiótica; Discurso direto; Concordância verbal e nominal
Perceber, a princípio com a mediação docente e progressivamente com 1º
autonomia, diálogos em textos narrativos, observando o efeito de sentido 2º
Texto narrativo: compreensão da estrutura do discurso direto.
de verbos de enunciação e, se for ocaso, o uso de variedades linguísticas 3º
no discurso direto, a fim de reconhecer a estrutura do discurso direto.
Apreciação estética/Estilo; Especificidades/características dos gêneros discursivos
Individualmente
Apreciar poemas e outros textos versificados, observando rimas, 1º

aliterações e diferentes modos de divisão dos versos, estrofes e refrões e 2º
Apreciação estética de textos versificados.
seu efeito de sentido, a fim de identificar as características desses gêneros
discursivos. 3º
Textos dramáticos; Especificidades (composição, estrutura e estilo de cada gênero discursivo)
mediação docentee
Identificar, a princípio com a mediação do professor e pro-

progressiva
autonomia
gressivamente com autonomia as funções do texto dramático (escrito

Identificação da função do texto dramático. para ser encenado - teatro) e sua organização por meio de diálogos entre 3º
personagens e marcadores das falas das personagens e de cena para
que aprecie e compreenda leituras e apresentações de textos dramáticos.
57
coletivamente
Escrita autônoma e compartilhada; Marcadores temporais e espaciais - advérbios de tempo e lugar; Autoria da escrita (produz com e
Individual e
para o outro)
Registro escrito, manual ou digital Criar narrativas ficcionais, com certa autonomia, utilizando detalhes 1º
descritivos, sequências de eventos e imagens apropriadas para
Marcadores temporais e espaciais - advérbios de tempo e 2º
sustentar o sentido do texto, e marcadores de tempo, espaço e de fala de
lugar.
personagens, a fim de compreender os elementos característicos da 3º
narrativa.
Escrita autônoma e compartilhada; Discurso direto e indireto
Ler e compreender, com a mediação docente e progressivamente com 1º
autonomia, narrativas ficcionais que apresentem cenários e personagens,
Individualmente, com e
Uso do discurso direto e indireto em narrativas ficcionais. a fim de observar gradativamente os elementos da estrutura narrativa: 2º
sem amediação
enredo, tempo, espaço, personagens, narrador e a construção do discurso 3º

indireto e discurso direto.
Escrita autônoma; Rimas; Linguagem poética
docente
1º
Ler e compreender, com e sem mediação docente, textos em versos, para
que possa explorar rimas, sons e jogos de palavras, imagens poéticas 2º
Leitura e compreensão de textos em versos.
(sentidos figurados) e recursos visuais e sonoros, de modo a apropriar-se
3º
gradativamente da linguagem poética.
ORALIDADE
OBJETO DE CONHECIMENTO TRIM.
CONTEÚDO(S) OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
Contagem de histórias; Marcas linguísticas, emprego dos elementos coesivos
Oral, com e sem apoio de imagem

Contação de história. pelo/a docente, a fim de empregar os elementos da narrativa (tema, 2º
(impressa ou digital)
personagens, espaço, enredo, marcas linguísticas próprias da narrativa).

Individualmente
3º
Performances orais; Estrutura dos gêneros orais
Recitar, individual e coletivamente, cordel e cantar repentes e emboladas, 1º
Rima, ritmo e melodia. observando as rimas, de modo a obedecer ao ritmo e à melodia e as 2º
tradições culturais e regionais. 3º
Declamação; Ritmo e entonação; Articulação correta das palavras
Declamar, com progressiva autonomia, poemas, com entonação, 1º
Declamação de poemas: postura, articulação correta das postura e interpretação adequadas, de modo a empregar a articulação
2º
palavras. correta das palavras e utilizar a postura adequada para cada situação de
declamação, bem como o recurso gestual. 3º
58
Formas de composição de narrativas; Discurso em primeira e terceira pessoa

Identificar, em narrativas, cenário, personagem central, conflito gerador,
Identificação em texto narrativo: cenário, personagem
Digital ou impresso central, conflito gerador, resolução e o ponto de vista com
resolução e o ponto de vista com base no qual histórias são narradas, 2º
diferenciando narrativas em primeira e terceira pessoas, com a mediação
docente
base no qual histórias são narradas, diferenciando narrativas 3º

docente, a fim de gradativamente compreender as formas de composição
em primeira e terceira pessoas.
de narrativas.
Discurso direto e indireto
Identificar, diferenciando-os, com a mediação docente,discurso indireto e 1º
discurso direto, determinando o efeito de sentido de verbos de enunciação
Discurso direto e indireto. e explicando o uso de variedades linguísticas no discurso direto, quando 2º
for o caso, a fim de empregar, progressivamente, o discurso direto e 3º
indireto.
Formas de composição de textos poéticos
Individual
impresso
-mente
digital e
Identificar, em textos versificados, alguns efeitos de sentido de correntes

Oral,
Emprego de recursos rítmicos e sonoros e metáforas em do uso de recursos rítmicos e sonoros e de metáforas, a fim de aplicar, 2º
textos poéticos. progressivamente, esses recursos na leitura e na escrita de textos 3º
versificados.

Compreensão em leitura: especificidade do gênero, composição, estrutura e estilo
Individual e coletivamente, com a mediação
Ler e compreender, com a mediação docente e progressivamente com

autonomia, cartas dirigidas a veículos da mídia impressa ou digital (cartas
de leitor e de reclamação a jornais, revistas) e notícias, dentre outros 2º
Leitura e compreensão de cartas pertencentes ao campo gêneros do campo jornalístico, de acordo com as convenções do gênero
Digital ou impresso
jornalístico. carta e considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto, 3º

a fim de apropriar-se, com a mediação docente e a parceria de colegas,
docente
das especificidades de composição, estrutura e estilo desses gêneros.

Compreensão em leitura: linguagem verbal e não verbal; Intencionalidade e ideologia
Identificar e discutir, com a mediação docente, o propósito do uso de 1º
recursos de persuasão (cores, imagens, escolha de palavras, jogo de
Compreensão de textos que integram a linguagem verbal e palavras, tamanho de letras) em textos publicitários e de propaganda,
2º
não verbal. como elementos de convencimento, a fim de reconhecer
progressivamente as intencionalidades e as ideologias (políticas, de 3º
classe, de gênero, de raça entre outras) presentes nesses textos
publicitários.
59
Escrita colaborativa: princípios da textualidade; Intencionalidade, aceitabilidade, informatividade e situacionalidade
Produzir coletiva e individualmente, com a mediação docente, cartas
Individual e coletivamente, com a mediação docente
dirigidas a veículos da mídia impressa ou digital (cartas do leitor ou de

reclamação a jornais ou revistas), dentre outros gêneros do campo político- 2º
Intencionalidade, aceitabilidade, informatividade e cidadão, com opiniões e críticas, de acordo com as convenções do gênero
Digital ou impresso
situacionalidade em gêneros da esfera político-cidadã. carta e considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto, 3º
a fim de desenvolver a capacidade de argumentação, mantendo as
especificidades desses gêneros e posicionando-se frente aos problemas
vivenciados em seu entorno social.
Escrita colaborativa; Expressão de domínio da capacidade de linguagem que o gênero requer (argumentar e expor)
Produzir, com a mediação docente e/ou coletivamente, anúncios
publicitários, textos de campanhas de conscientização destinados ao 2º
Produção de textos de campanhas de conscientização e/ou
público infantil, observando os recursos de persuasão utilizados nos textos
anúncios publicitários. 3º
publicitários e de propaganda (cores, imagens, slogan, escolha de
palavras, jogo de palavras, tamanho e tipo de letras, diagramação).
Escrita colaborativa; Consistência argumentativa
escrito(manual ou
Oral e registro
Opinar e defender, em parceria com colegas e com a mediação docente,

digital)
ponto de vista sobre tema polêmico relacionado a situações vivenciadas 2º

na escola e/ou na comunidade, utilizando gradativamente registro formal
Consistência argumentativa.
e estrutura adequada à argumentação, considerando a situação 3º
comunicativa e o tema/assunto do texto, a fim de manter a consistência
argumentativa.
ORALIDADE
Digital (áudios ou vídeos)
CONTEÚDO(S)
Coletivamente, com a
Planejamento de texto oral e produção

mediação docente

1º
docente, telejornal para público infantil com algumas notícias e textos de
Produção oral de textos pertencentes ao campo da vida campanhas que possam ser repassados oralmente ou em meio digital, em
2º
pública. áudio ou vídeo, considerando a situação comunicativa, a organização
específica da fala nesses gêneros e o tema/assunto/finalidade dos
3º
textos, apropriando-se das características pertinentes ao gênero notícia.
60
Oral, digital (áudio ou vídeo)

Coletivamente
ouimpresso
Analisar, coletivamente, o uso de adjetivos em cartas dirigidas a veículos
2º
da mídia impressa ou digital (cartas do leitor ou de reclamação a jornais
Análise do uso dos adjetivos em gêneros da esfera
ou revistas), digitais ou impressas, de modo a compreender o uso dos
jornalística. 3º
adjetivos presentes nos textos da esfera jornalística e gradativamente
empregá-los em suas produções.
Formas de composição dos textos; Adequação da estrutura da linguagem argumentativa

Coletivamente, com a
mediação docente
(manual oudigital)
Oral ou escrita
Identificar e reproduzir, em parceria com colegas e a mediação docente,

em notícias, manchetes, lides e corpo de notícias simples para público 2º
Identificação, reprodução da formatação e da diagramação
infantil e cartas de reclamação (revista infantil), digitais ou impressos, a
presente em notícias, manchetes, lides e corpo de notícias
formatação e diagramação específica de cada um desses gêneros, 3º
simples para público infantil e cartas de reclamação.
inclusive em suas versões orais, de modo a identificar as especificidades da
linguagem requerida nesses gêneros.

CONTEÚDO(S)
Compreensão em leitura: interpretação e análise da fala do outro (interação e sentido)
Ler/ouvir e compreender, com a mediação docente, relatos deobservações 2º

Digital ou impresso
e de pesquisas em fontes de informações, considerando a situação

Compreensão de relatos de pesquisas.
comunicativa e o tema/assunto do texto, afim de perceber semelhanças e 3º
diferenças entre os temas abordados pelos diferentes gêneros.
Pesquisa; Síntese reflexiva de leituras

1º
Pesquisar e selecionar, com a mediação docente, informações de
interesse sobre fenômenos sociais e naturais, em textos que circulam em 2º
Síntese reflexiva de leituras.
meios impressos ou digitais, a fim de compor, em parceria com o professor
3º
e com os colegas, sínteses reflexivas.
61
Registro escrito, manual

CONTEÚDO(S)
Produção de textos: utilizando recursos verbais e não verbais
mediação docente
ou digital
Planejar e produzir, com a mediação docente e progressiva autonomia,
textos para apresentar resultados de observações e de pesquisas em 2º
Planejamento e produção de textos que expressem o fontes de informações, incluindo, quando pertinente, imagens, diagramas
resultado de pesquisas realizadas. e gráficos ou tabelas simples, considerando a situação comunicativa e o 3º
tema/assunto do texto, a fim de perceber que o texto precisa ser
primeiramente planejado para depois ser escrito.
ORALIDADE
CONTEÚDO(S)
Individualmente
Escuta de textos orais

Escutar, com atenção, apresentações de trabalhos realizadas por colegas, 1º
formulando perguntas pertinentes ao tema e solicitando esclarecimentos
Escuta atenta de textos orais. 2º
Oral
sempre que necessário, a fim de compreender e respeitar os turnos de

fala e a opinião dos demais colegas, além de ampliar conhecimentos. 3º
Compreensão de textos orais
coletiva
Indivi-
mente
dual e
Recuperar e socializar as ideias principais em situações formais de escuta 2º

Análise e reconhecimento das intenções no discurso do
de exposições, apresentações e palestras, de modo a reconhecer as
outro. 3º
intenções presentes nos discursos.
Planejamento de texto oral; Exposição oral; Estratégias de argumentação
Individualmente,
impresso (áudio
com mediação
Expor trabalhos ou pesquisas escolares, em sala de aula e em outros 1º

Digital ou
ou vídeo)
docente
espaços escolares, com apoio de recursos multissemióticos (imagens,

Exposição de trabalhos ou pesquisas escolares; 2º
diagrama, tabelas etc.), orientando-se por roteiro escrito, planejando o
argumentação.
tempo de fala, de modo a adequar progressivamente a linguagem à 3º
situação comunicativa, sob a mediação docente.
Registro escrito (manual

CONTEÚDO(S)
Individualmente, com
mediação docente
ou digital) ou oral
Forma de composição dos textos; Adequação do texto às normas de escrita

Identificar e reproduzir, com a mediação docente e gradativa autonomia,
relatórios de observação e pesquisa, com a formatação e diagramação 1º
Reprodução de tabelas, ilustrações, gráficos, resumo dos específica desses gêneros (passos ou listas de itens, tabelas, ilustrações,
2º
resultados de pesquisas, obedecendo a forma decomposição de gráficos, resumo dos resultados), inclusive em suas versões orais, a fim
cada gênero. de compreender as formas de composição dos textos e apropriar-se da 3º
norma-padrão da escrita.
62
Identificar, com a mediação docente, a função social de diferentes gêneros discursivos que circulam em campo
Reconhecimento da função social, do contexto de da vida social dos quais participa cotidianamente (a casa, a rua, a comunidade, a escola) e nas mídias impressa
produção e de circulação de diferentes gêneros da esfera e oral, de massa e digital, de modo a reconhecer, progressivamente,seu contexto de produção: para que foram
cotidiana. produzidos, onde circulam, quem os produziu e a quem dse estinam e a intencionalidade do/a autor/a,
desenvolvendo a leitura crítica.
Estabelecer expectativas em relação ao texto que vai ler e/ou ouvir (pressuposições antecipadoras dos
sentidos, da forma e da função social do texto), apoiando-se em seus conhecimentos prévios sobre as
Antecipação, inferências e verificação na leitura (antes, condições de produção e recepção desse texto, o gênero, o suporte e o universo temático, bem como sobre
durante e depois da leitura). destaques textuais, recursos gráficos, imagens, dados da própria obra (índice, prefácio etc.), confirmando
antecipações e inferências realizadas antes e durante a leitura de textos, checando a adequação das hipóteses
realizadas.
Localizar informações explícitas em diferentes gêneros discursivos, como requisito básico para a
Localização de informações explícitas em diferentestextos.
compreensão leitora.
Efeitos de sentido produzidos pelos recursos expressivos Identificar alguns efeitos de sentido produzido pelo uso de recursos expressivos gráfico-visuais em textos
gráfico-visuais em textos multissemióticos (linguagem multissemióticos, para compreender gradativamente o uso desses recursos e empregá-los quando necessário,
verbal e não verbal). dentro do contexto.
Decodificação/Fluência de leitura; Ritmo e entonação em leitura

Ler e compreender, silenciosamente e, em seguida, em voz alta, com autonomia, fluência, ritmo e entonação,
Leitura e compreensão de textos; ritmo, fluência e
textos curtos com nível de textualidade adequado, de modo a aperfeiçoar a proficiência leitora individual e
entonação na leitura.
coletiva.
Ritmo, fluência e entonação na leitura
Selecionar livros da biblioteca, de propriedade do/a educando/a e/ou do espaço de leitura da sala de aula e/ou
Seleção de livros e textos para leitura; Apresentação da disponíveis em meios digitais para leitura individual, justificando a escolha e compartilhando com colegas sua
opinião a respeito do livro ou texto lido. opinião, após a leitura, de modo que consiga estabelecer critérios para escolha de um livro e para seleção do
gênero.
63
Compreensão: ideia principal e secundárias
Identificar, com a mediação docente, a ideia central do texto, demonstrando compreensão global, a fim de
Apreensão do sentido global do texto.
desenvolver a capacidade de realizar inferências, de localização e de seleção de informações relevantes.
Estratégia de leitura: inferência; Atribuir significados que extrapolem o texto lido
Inferir informações, com a mediação docente, implícitas nos textos lidos, para que atribua significados
que o extrapolem.
contexto da frase ou do texto, de modo a aprimorar, progressivamente, essa capacidadede atribuir sentidos
textos.
Estratégia de leitura; Elementos coesivos; Ampliação vocabular; Adequação ao gênero
Reconhecer relações entre partes de um texto, identificando substituições lexicais (de substantivos por
Identificação de elementos coesivos entre partes de um
sinônimos) ou pronominais (uso de pronomes anafóricos – pessoais, possessivos, demonstrativos) que
texto.
contribuem para a continuidade do texto, a fim de utilizar os elementos coesivos.

circulação
Planejar, coletiva e individualmente com a mediação docente, o texto que será produzido, considerando a
situação comunicativa, os/as interlocutores/as (quem escreve/para quem escreve); a finalidade ou o propósito
(escrever para quê); a circulação (onde o texto vai circular); o suporte (qual é o portador do texto); a linguagem,
Planejamento da produção do texto.
organização e forma do texto e seu tema, pesquisando em meiosimpressos ou digitais, sempre que for preciso,
informações necessárias à produção do texto,organizando em tópicos os dados e as fontes pesquisadas, a
fim de adequar gradativamente suas produções à estrutura do gênero e à esfera na qual irá circular.

Reler, revisar, reestruturar e reescrever, coletiva e individualmente, o texto produzido, com a mediação docente
Revisão e reescrita de textos, observando: necessidades
e a colaboração de colegas, para corrigi-lo e aprimorá-lo, fazendo cortes, acréscimos, reformulações,
de correções, aprimoramentos, sequência lógica e
correções de ortografia, pontuação, paragrafação e coerência, a fim de contribuir com a expansão e
ampliação das ideias.
organização das ideias apresentadas pelos/as educandos/as.
64
Utilização de tecnologia digital Planejamento do texto, Adequação ao tema; Adequação ao formato/estrutura do gênero; Adequação ao suporte físico de
circulação
Construção do sistema alfabético/Convenções da escrita; Ortografia; Pontuação; Concordância verbal e nominal
Utilizar, ao produzir um texto, conhecimentos linguísticos e gramaticais, tais como ortografia, regras básicas
Construção do sistema alfabético/Estabelecimento de relações anafóricas na referenciação e construção da coesão
Utilizar, com a mediação docente, ao produzir um texto, recursos de referenciação (por substituição lexical ou
por pronomes pessoais, possessivos e demonstrativos), vocabulário apropriado ao gênero, recursos de coesão
Coesão e coerência. pronominal (pronomes anafóricos) e articuladores de relações de sentido (tempo, causa, oposição, conclusão,
comparação, finalidade), com nível suficiente de informatividade, a fim de manter a coerência em suas
produções textuais, evitando redundâncias.
Planejamento de texto/Progressão temática e paragrafação
Organizar, com a mediação docente, o texto em unidades de sentido, dividindo-o em parágrafos segundo as
Organização textual: progressão temática e
normas gráficas e de acordo com as características do gênero discursivo, para que progressivamente utilize a
paragrafação.
estrutura composicional adequada ao gênero.
ORALIDADE
Exposição oral de ideias: clareza, tom de voz audível,
boa articulação (pronúncia) e ritmo adequado.
Escuta atenta
significativa.
65
e utilizando, durante a as situações de fala, formas de tratamento adequadas, de acordo com a situação e a
posição do/a interlocutor/a, de forma a melhor interagir na vida social e escolar.
Atribuir, com a mediação docente, significado a aspectos não linguísticos (paralinguísticos) observados na
fala, como direção do olhar, riso, gestos, movimentos da cabeça (de concordância oudiscordância), expressão
Elementos paralinguísticos empregados no ato da fala.
corporal, facial, tom de voz, a fim de compreender que esses elementos colaboram com a produção de sentido
do texto oral.
Identificar e interpretar gêneros do discurso oral, utilizados em diferentes situações e contextos comunicativos,
e suas características linguístico-expressivas e composicionais (conversação espontânea, conversação
telefônica, entrevistas pessoais, entrevistas no rádio ou na TV, debate, noticiário de rádio e TV, narração de
discurso oral.
jogos esportivos no rádio e TV, aula, debate etc.), a fim de adequar o discurso de acordo com o/a interlocutor/a
e a com a situação comunicativa.
uso da língua por diferentes grupos regionais ou diferentes culturas locais, rejeitando preconceitos linguísticos,
a fim de promover convívio respeitoso com a diversidade linguística.
Construção do sistema alfabético e da ortografia; Relações arbitrárias
Uso do dicionário. com relações irregulares fonema-grafema, de modo a compreender a forma de organizaçãodos vocábulos no
dicionário.
Morfologia: coesão
Identificar, com a mediação docente, em textos e usar, gradativamente, na produção textual,pronomes
Identificação e uso nas produções textuais do recurso
pessoais, possessivos e demonstrativos, como recurso coesivo anafórico e, progressivamente, ampliar seu
coesivo anafórico.
uso nas produções, a fim de evitar repetição de palavras na produção.
Construção do sistema alfabético e da ortografia; Relações biúnivocas, cruzadas e arbitrárias
Grafar palavras utilizando regras de correspondência fonema-grafema regulares diretas e contextuais, fazendo
Relações biunívocas, cruzadas e arbitrárias.
uso do dicionário quando necessário, a fim de ampliar gradativamente o seu conhecimento ortográfico.
66
Construção do sistema alfabético e da ortografia; Encontros vocálicos
Ler e escrever, corretamente, palavras com sílabas VV e CVV em casos nos quais a combinação VV(ditongo)
Encontros vocálicos.
é reduzida na língua oral (ai, ei, ou), a fim de que sua aplicação nas produções escritas seja correta.
Conhecimento do alfabeto do português do Brasil; Ordem alfabética; Polissemia

Localização de palavras no dicionário (escolher o melhor Localizar palavras no dicionário para esclarecer significados, a fim de reconhecer o significado mais adequado
significado). para o contexto que deu origem à consulta.
Conhecimento das diversas grafias do alfabeto; Acentuação
Usar acento gráfico (agudo ou circunflexo) em paroxítonas terminadas em -i(s), -l, -r, -ão(s), a fim de apropriar-
Acentuação em palavras paroxítonas.
se gradativamente das regras de acentuação e aprimorar a sua linguagem escrita.
Pontuação
Identificar a função na leitura e usar, adequadamente, na escrita ponto final, de interrogação, de exclamação,
dois-pontos, ponto e vírgula, aspas, reticências e travessão em diálogos (discurso direto), vírgula em
Pontuação.
enumerações e em separação de vocativo e de aposto, com o objetivo de aperfeiçoar progressivamente a
compreensão e o uso da pontuação em suas produções.
Morfologia: concordância verbal e nominal
Identificar em textos e usar na produção textual a concordância entre substantivo ou pronome pessoal e verbo
Concordância verbal e nominal.
(concordância verbal), para que em suas produções faça as devidas concordâncias verbais e nominais.
Morfossintaxe: Artigo; Substantivo; Adjetivo

Identificar em textos lidos e usar na produção textual a concordância entre artigo, substantivo e adjetivo
Concordância entre artigo, substantivo e adjetivo. (concordância no grupo nominal), a fim de que progressivamente produza com maior adequação da
concordância nominal.
Morfologia: uso do sufixo
Emprego dos sufixos agem, -oso, -eza, -izar/-isar na Reconhecer e grafar, corretamente, palavras derivadas com os sufixos -agem, -oso, -eza, -izar/-isar
formação de palavras. (regulares morfológicas) como forma de ampliação vocabular.
67
CONTEÚDO(S)
Coletivamente,
com amediação
Leitura de imagens em narrativas visuais: linguagem verbal e não verbal

docente
Produzir e analisar, em cooperação com colegas e com a mediação 1º

docente, o sentido de histórias em quadrinhos e tirinhas, relacionando
Leitura e compreensão de textos com signos verbais enão 2º
imagens e palavras e interpretando recursos gráficos (tipos de balões,
verbais.
de letras, onomatopeias), para que gradativamente aproprie-se e faça 3º
uso da linguagem utilizada nesses gêneros.
Digital ou impresso
Compreensão em leitura: finalidade do texto

a mediação docente
Ler e compreender, com a mediação docente e em colaboração com

colegas, boletos, faturas e carnês, dentre outros gêneros do Campo da 1º
Leitura e compreensão da finalidade de textos instrucionais
Vida Cotidiana, de acordo com as convenções do gênero (campos, itens 2º
presentes no campo da vida cotidiana, boletos, faturas e
elencados, medidas de consumo, código de barras) e considerando a
carnês. 3º
situação comunicativa e a finalidade do texto, para que identifique os
elementos principais que compõem esses gêneros.
Compreensão em leitura; Identificar humor e ironia
Individualmente
Ler e compreender, com certa autonomia, cartas pessoais de reclamação,

dentre outros gêneros do Campo da Vida Cotidiana, de acordo com as 1º
Identificação do tema/assunto/finalidade de textos em
convenções do gênero carta, de modo a considerar a situação
gêneros da vida cotidiana: cartas pessoais de reclamação. 2º
comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto e compreender as
características próprias desses gêneros.
Escrita colaborativa
Planejar e produzir, com a mediação docente e progressivamente, com
Individualmente,
com a mediação
manual ou digital
Registro escrito,
certa autonomia, cartas pessoais de reclamação, dentre outros gêneros do

docente
1º
Campo da Vida Cotidiana, deacordo com as convenções do gênero carta
Produção de gêneros pertencentes ao campo da vida
e com a estrutura própria desses textos (problema, opinião, argumentos),
cotidiana. 2º
considerando a situação comunicativa e o tema/assunto/ finalidade do texto,
a fim de adequar as suas produções as normas requeridas por esses
gêneros.
ORALIDADE
Individualmente
CONTEÚDO(S)
Digital (vídeo)
Produção de texto oral: situcionalidade e intencionalidade

Assistir, em vídeo digital, a programa infantil com instruções de
2º
Planejamento e produção de tutoriais em áudio ou vídeo. montagem, de jogos e brincadeiras e, a partir dele, planejar e produzir
tutoriais em áudio ou vídeo, a fim de considerar a situacionalidade e a
3º
intencionalidade de cada produção.
68
Forma de composição do texto; Adequação da estrutura e estilo próprio de gênero
Identificar, reproduzir e produzir, com a mediação docente, em textos
Individualmente,
com mediação
impresso
Digital ou
injuntivos instrucionais (instruções de jogos digitais ou impressos), a
docente
1º
formatação própria desses textos (verbos imperativos, indicação de
Produção de textos injuntivos adequando-os à estrutura e ao
passos a serem seguidos) e formato específico dos textos orais ou
estilo do gênero. 2º
escritos desses gêneros (lista/apresentação de materiais e
instruções/passos de jogo) para que produza textos com a finalidade de
instruir.

Individualmente

Reconhecimento de textos literários, em sua diversidade sua diversidade cultural, étinico-racial e de gênero como patrimônio
cultural, como patrimônio artístico da humanidade. artístico da humanidade, de modo a contribuir para sua formação e 2º
Digital ou impresso
coma mediação
Coletivamente,

docente

Apreciar e identificar poemas visuais e concretos, observando efeitos de
2º
Estilo; Formas de representação de textos poéticos visuais e sentido criados pelo formato do texto na página, distribuição e diagramação
Individualmente
concretos. das letras, pelas ilustrações e por outros efeitos visuais, a fim de 3º
compreender, gradativamente, as formas de representação desses textos.
1º
imagéticos e os textos escritos.
3º
69
Individualmente,
com progressiva
autonomia
Ler e compreender, com certa autonomia, textos literários de diferentes 1º
gêneros e extensões, inclusive aqueles sem ilustrações, estabelecendo 2º
Leitura e compreensão de textos do campo artístico-literário.
preferências por gêneros, temas, autores/as, para desenvolver o gosto
literário. 3º
Individualmente,
com a mediação
progressiva
autonomia
1º
docente e
Perceber e identificar diálogos em textos narrativos, observando o efeito

de sentido de verbos de enunciação e, se for o caso, o uso de variedades
Digital ouimpresso
Texto narrativo: compreensão da estrutura do discurso direto. 2º

linguísticas no discurso direto, a fim de compreender a estrutura do
discurso direto. 3º
Apreciação estética/Estilo; Especificidade/característica dos gêneros discursivos

Individualmente
Apreciar poemas e outros textos versificados, observando rimas, 1º

aliterações e diferentes modos de divisão dos versos, estrofes e refrões e 2º
seu efeito de sentido, a fim de identificar as características desses gêneros
discursivos. 3º
Textos dramáticos; Especificidades/composição, estilo de cada gênero

Individualmente,
com a mediação
progressiva
autonomia
docente e
Identificar e analisar as funções do texto dramático (escrito para ser

encenado - teatro) e sua organização por meio de diálogos entre
Identificação da função do texto dramático. 3º
personagens e marcadores das falas das personagens e de cena para
que aprecie e compreenda leituras e apresentações de textos dramáticos.
CONTEÚDO(S)
Individualmente
Escrita autônoma e compartilhada; Marcadores temporais e espaciais: advérbios de tempo e lugar; Autoria da escrita (produz come para
Registro escrito, manualou digital
o outro)
Criar narrativas ficcionais, com certa autonomia, utilizando detalhes 1º
descritivos, sequências de eventos e imagens apropriadas para sustentar
o sentido do texto, e marcadores de tempo, espaço e de fala de
lugar.
personagens, a fim de compreender, gradativamente, os elementos 3º
característicos da narrativa.
Individualmente,
com a mediação
Ler, compreender e produzir, com a mediação docente eprogressivamente

progressiva
autonomia
docente, e
1º
com autonomia, narrativas ficcionais que apresentem cenários e
Uso do discurso direto e indireto em narrativas ficcionais. personagens, a fim de observar gradativamente os elementos da estrutura 2º
narrativa: enredo, tempo, espaço, personagens, narrador e a construção do
3º
discurso indiretoe discurso direto.
70
Escrita autônoma; Linguagem poética
Registro escrito,
manual ou digital
Individualmente,
com sem a
mediação
docente Ler e compreender, com e sem mediação docente, textos em versos, para
2º
que possa explorar rimas, sons e jogos de palavras, imagens poéticas
(sentidos figurados) e recursos visuais e sonoros,de modo a apropriar-se
3º
ORALIDADE
Oral, com e sem apoio
deimagem (impressa

CONTEÚDO(S)
ou digital)
Contagem de histórias: Marcas linguísticas; Elementos coesivos

Individualmente
1º
Recontar oralmente, com e sem apoio de imagem, textos literários lidos
Contação de história. pelo/a docente, a fim de empregar os elementos da narrativa (tema, 2º
personagens, espaço, enredo, marcas linguísticas próprias da narrativa). 3º
Declamar poemas, com entonação, postura e interpretaçãoadequadas, de
2º
Oral
Declamação de poemas: postura, articulação correta das modo a empregar a articulação correta das palavras e utilizar a postura
palavras. adequada para cada situação de declamação, bem como o recurso
3º
gestual.

Digital ou impresso
Identificar, em narrativas, cenário, personagem central, conflito gerador, 1º

resolução e o ponto de vista com base no qual histórias são narradas,
central, conflito gerador, resolução e o ponto de vista com 2º
docente
base no qual, histórias são narradas, diferenciando narrativas

docente, a fim de gradativamente compreender as formas de composição 3º
em primeira e terceira pessoas.
de narrativas.
discurso direto, determinando o efeito de sentidode verbos de enunciação e 2º
Discurso direto e indireto.
explicando o uso de variedades linguísticas no discurso direto, quando for
o caso, a fim de compreender o discurso direto e indireto. 3º
Forma de composição de textos poéticos

Oral, digital e
impresso
Individual-
mente
Identificar, em textos versificados, efeitos de sentido decorrentes do uso de

2º
Emprego de recursos rítmicos e sonoros e metáforas em recursos rítmicos e sonoros e de metáforas, a fim de aplicar,
textos poéticos. progressivamente, esses recursos na leitura e na escrita de textos 3º
versificados.
71
Oral, digital e impresso,

Individual-mente Forma de composição de textos poéticos visuais
Observar, em poemas concretos, o formato, a distribuição e a
áudio e vídeo
Observação da forma de composição de poemas concretos. diagramação das letras do texto na página, para que progressivamente 3º
compreenda sua composição e a reproduza.
Forma de composição de textos dramáticos
Identificar, em textos dramáticos (peças teatrais), marcadores das falas
Identificação da forma de composição de textos dramáticos. das personagens e de cena, de modo a considerar a sua forma de 3º
composição e representação.

CONTEÚDO(S)
Compreensão em leitura; Atribuição de sentido articulando texto, contexto e situacionalidade
Digital ou impresso
Individualmente
Identificar, em notícias, fatos, participantes, local e momento/tempo da 1º

Produção de sentido articulando texto e contexto de
ocorrência do fato noticiado, atribuindo sentido ao texto, a fim de articular 2º
produção em notícias.
o texto ao seu contexto de produção.
Compreensão em leitura; Distinguir fato de opinião
Distinguir fatos de opiniões/sugestões em textos (informativos, 1º
Distinção entre fato e opinião. jornalísticos, publicitários etc.), para que identifique nos textos lidos quais
são os fatos e quais são as opiniões. 2º
CONTEÚDO(S)
(manual ou digital)
Individualmente
Registro escrito
Escrita colaborativa; Consistência argumentativa

Opinar e defender ponto de vista sobre tema polêmico relacionado a
situações vivenciadas na escola e/ou na comunidade, utilizando registro 2º
Consistência argumentativa. formal e estrutura adequada à argumentação, considerando a situação
comunicativa e o tema/assunto do texto, a fim de manter, gradativamente, 3º
a consistência argumentativa e desenvolver o senso crítico.
Escrita colaborativa; Adequação do texto ao gênero
Digital ou impresso
Individualmente,
coma mediação
Produzir, com a mediação docente, notícias sobre fatos ocorridos no

1º
docente
universo escolar, digitais ou impressas, para o jornal da escola, noticiando

Produção de notícia adequando o texto ao formato e as os fatos e seus atores e comentando decorrências, de acordo com as
especificidades requeridas pelo gênero. convenções do gênero notícia e considerando, progressivamente, a 2º
situação comunicativa e o tema/assunto do texto, de modo a adequar a
sua produção ao formato requerido pelo gênero.
72
ORALIDADE
coletivamente, com a
CONTEÚDO(S)
mediação docente
Digital, áudio ou
Planejamento e produção de texto: Atendendo aos gêneros da esfera midiática
Individual e
Apresentar, com a mediação docente, jornais radiofônicos ou televisivos e

vídeo Planejamento e apresentação de jornais radiofônicos ou entrevistas veiculadas em rádio, TV e na internet, orientando-se por roteiro 1º
televisivos e entrevistas veiculadas em rádio, TV e na ou texto e demonstrando conhecimento dos gêneros jornal falado/televisivo
internet. e entrevista, a fim de atender as especificidades dos gêneros da esfera 2º
midiática.
Oral, digital (áudio ou vídeo)

Individual e coletivamente
CONTEÚDO(S)
Forma de composição dos textos; Adequação da estrutura e linguagem argumentativa
ouimpresso
Identificar e reproduzir, coletiva e individualmente, em notícias,

manchetes, lides e corpo de notícias simples para público infantil e cartas 2º
Identificação e reprodução da formatação e da diagramação
de reclamação (revista infantil), digitais ou impressos, a formatação e
diagramação específica de cada um desses gêneros, inclusive em suas 3º
versões orais, de modo a identificar as especificidades da linguagem
requerida nesses gêneros.
Forma de composição dos textos: Contexto de produção e de circulação
Individualmente
Analisar o padrão entonacional e a expressão facial e corporal de âncoras 1º

Oral
Análise da entonação, da expressão facial e corporal de

de jornais radiofônicos ou televisivos e de entrevistadores/entrevistados,
apresentadores de jornais radiofônicos ou televisivos.
de modo a considerar o contexto deprodução e de circulação. 2º


CONTEÚDO(S)
Digital ou impresso
Pesquisa: síntese reflexiva de leitura

mediação docente
Pesquisar e selecionar, com a mediação docente, informaçõesde interesse

sobre fenômenos sociais e naturais, em textos que circulam em meios 2º
Síntese reflexiva de leituras. impressos ou digitais, a fim de compor, em parceria com o professor e com
colegas, sínteses reflexivas, além de desenvolver a competência crítica e 3º
leitora.
73
Ler e compreender textos expositivos de divulgação científica para 2º

Leitura e compreensão de textos de divulgação científica. crianças, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto,
Digital ou impresso
Individualmente
de modo a compreender as características desses gêneros. 3º
Imagens analíticas em textos

1º
Reconhecer a função de gráficos, diagramas e tabelas em textos, como
Leitura de gráficos, tabelas e diagramas. forma de apresentação de dados e informações, a fim de interpretar os 2º
dados apresentados nesse gênero.
3º
CONTEÚDO(S)
Produção de textos; Relação tema/título/texto (situacionalidade e intencionalidade)
Planejar e produzir, com a mediação docente e progressivamente de

forma autônoma, textos sobre temas de interesse, com base em resultados
de observações e pesquisas em fontes de informações impressas ou 1º
Registro escrito, manual ou digital
Planejamento e produção de textos a partir de pesquisas. eletrônicas, incluindo, quando pertinente, imagens e gráficos ou tabelas
simples, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto, 2º
a fim de planejar e produzir textos mantendo os princípios da
situacionalidade e da intencionalidade. 3º
Escrita autônoma; Autoria da escrita (produz com e para o outro)
1º
Planejar e produzir, com a mediação docente, verbetes de enciclopédia
Planejamento e produção de verbetes de enciclopédia
infantil, digitais ou impressos, de modo a considerar a situação 2º
infantil.
comunicativa e o tema/ assunto/finalidade do texto.
3º
Escrita autônoma
Planejar e produzir, com a mediação docente, verbetes de dicionário,
Planejamento e produção de verbetes de dicionários digital
digitais ou impressos, de forma a considerar a situação comunicativa e o 3º
ou impresso.
tema/assunto/finalidade do texto.
74
ORALIDADE
Escutar, com atenção, apresentações de trabalhos realizadas por colegas, 1º
Escuta atenta de textos orais. 2º
Oral
sempre que necessário, a fim de compreender e respeitar os turnos de
fala e a opinião dos demais colegas, além de ampliar conhecimentos. 3º
Individualmente
Compreensão de textos orais; Análise e reconhecimento das intenções no discurso do outro

Recuperar e socializar as ideias principais em situações formais de escuta 2º
de exposições, apresentações e palestras, de modo a reconhecer as
outro. 3º
Planejamento de texto oral Exposição oral; Estratégias de argumentação
impresso (áudio
Expor trabalhos ou pesquisas escolares, em sala de aula e em outros

Digital ou
ou vídeo)
1º
argumentação.
tempo de fala, de modo a adequar, progressivamente, a linguagem à 3º
situação comunicativa, sob a mediação docente.
CONTEÚDO(S)
Individualmente, com mediação docente
Registro escrito (manual ou digital)
Forma de composição dos textos; Coesão e articuladores
Identificar e reproduzir com a mediação docente e progressivamente de

forma autônoma, em verbetes de enciclopédia infantil, digitais ou
2º
Identificação e reprodução da formatação e diagramação de impressos, a formatação e diagramação específica desse gênero (título do
verbetes de enciclopédia infantil. verbete, definição, detalhamento,curiosidades), considerando a situação 3º
comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto, a fim de apropriar-se,
gradativamente, da estrutura composicional desse gênero.
Forma de composição dos textos; adequação do texto às normas de escrita

1º
Identificar e reproduzir, com a mediação docente, em seu formato, tabelas,
Identificação e reprodução de tabelas, diagramas e gráficos. diagramas e gráficos em relatórios de observaçãoe pesquisa, como forma 2º
de apresentação de dados e informações. 3º
75
Identificar a função social de diferentes gêneros discursivos que circulam em campo da vida social dos quais
Reconhecimento da função social, do contexto de participa cotidianamente (a casa, a rua, a comunidade, a escola) e nas mídias impressa e oral, de massa e
produção e de circulação de diferentes gêneros da esfera digital, de modo a reconhecer, progressivamente, seu contexto de produção: para que foram produzidos,
cotidiana. onde circulam, quem os produziu, e a quem se destinam e a intencionalidade do/a autor/a, desenvolvendo o
senso crítico.
Estratégia de leitura; Antecipação, Inferência e verificação
Estabelecer expectativas em relação ao texto que vai ler e/ou ouvir (pressuposições antecipadoras dos sentidos,
da forma e da função social do texto), apoiando-se em seus conhecimentos prévios sobre as condições de
Antecipação, inferências e verificação na leitura (antes,
produção e recepção desse texto, o gênero, o suporte e o universo temático, bem como sobre destaques
durante e depois da leitura).
textuais, recursos gráficos, imagens, dados da própria obra (índice, prefácio etc.), confirmando antecipações
e inferências realizadas antes e durante a leitura de textos, checando a adequação das hipóteses realizadas.
Localização de informações explícitas em diferentes Identificar e interpretar informações explícitas em diferentes gêneros discursivos, como requisito básico para
textos. a compreensão leitora.
Efeitos de sentido produzidos pelos recursos expressivos Identificar o efeito de sentido produzido pelo uso de recursos expressivos gráfico-visuais em textos
gráfico-visuais em textos multissemióticos (linguagem multissemióticos, para compreender gradativamente o uso desses recursos e empregá-los quando necessário
verbal e não verbal). dentro do contexto, percebendo a relação entre eles.
Decodificação; Fluência de leitura; Ritmo e entonação em leitura
Leitura e compreensão de textos; ritmo, fluência e Ler e compreender, silenciosamente e, em seguida, em voz alta, com autonomia, fluência, ritmo e entonação,
entonação na leitura. textos com nível de textualidade adequado, de modo a aprimorar a leitura.
Formação do leitor
Selecionar livros da biblioteca, de propriedade do/a educando/a e/ou do espaço de leitura da sala de aula e/ou
Seleção de livros e textos para leitura; Apresentação da disponíveis em meios digitais para leitura individualmente, justificando a escolha e compartilhando com colegas
opinião a respeito do livro ou texto lido. sua opinião, após a leitura, de modo que consiga estabelecer critérios para escolha de um livro e para seleção
do gênero.
Compreensão: ideias principal e secundárias
Identificar a ideia central do texto, demonstrando compreensão global, a fim de desenvolver a capacidade
Apreensão do sentido global do texto.
de realizar inferências, de localização e de seleção de informações relevantes.
Estratégia de leitura: inferência; Atribuir significados que extrapolem o texto lido; Informações implícitas
Inferir informações, com a mediação docente, implícitas nos textos lidos, para que atribua significados que
o extrapolem.
76
contexto da frase ou do texto, de modo a aprimorar, progressivamente, essa capacidade de atribuir sentidos
textos.
Estratégia de leitura; Elementos coesivos; Ampliação vocabular; Adequação ao gênero; Relações lógico-discursivas entre as partes e elementos do texto
Recuperar relações entre partes de um texto, identificando substituições lexicais (de substantivos por
Identificação de elementos coesivos entre partes de um
sinônimos) ou pronominais (uso de pronomes anafóricos – pessoais, possessivos, demonstrativos) que
texto.
contribuem para a continuidade do texto, a fim de utilizar e reconhecer os elementos coesivos.

circulação
Planejar, coletiva e individualmentemente com a mediação docente, o texto que será produzido,considerando
a situação comunicativa, os/as interlocutores/as (quem escreve/para quem escreve); a finalidade ou o
propósito (escrever para quê); a circulação (onde o texto vai circular); o suporte (qual é o portador do texto); a
Planejamento da produção de texto. linguagem, organização e forma do texto e seu tema, pesquisando em meios impressos ou digitais, sempre
que for preciso, informações necessárias à produção do texto,organizando em tópicos os dados e as fontes
pesquisadas, a fim de adequar gradativamente suas produções à estrutura do gênero e à esfera na qual irá
circular.
Revisão e reescrita de textos, observando: necessidades de Analisar e reestruturar, coletiva e individualmentemente, o texto produzido, com a mediação docente e a
correções, aprimoramentos, sequência lógica e ampliação colaboração com colegas, para corrigi-lo e aprimorá-lo, fazendo cortes, acréscimos (ampliando ideias),
das ideias. reformulações, correções de ortografia e pontuação, verificando se o texto está de acordo com o tema proposto.
Reestruturar a versão final do texto, em colaboração com colegas e com a mediação docente, ilustrando, quando
for o caso, em suporte adequado, manual ou digital, para apropriar-se gradativamente dos aspectos
estruturantes dos gêneros discursivos.
Utilização de tecnologia digital; Planejamento do texto; Adequação ao tema; Adequação ao formato/estrutura do gênero; Adequação ao suporte físico de
circulação
77
Construção do sistema alfabético; Convenções da escrita; Ortografia; Pontuação; Concordância verbal e nominal
Empregar, ao produzir um texto, conhecimentos linguísticos e gramaticais, tais como ortografia, regras básicas
Construção do sistema alfabético; Estabelecimento de relações anafóricas na referenciação e construção da coesão
Aplicar, gradativamente, ao produzir um texto, recursos de referenciação (por substituição lexical ou por
pronomes pessoais, possessivos e demonstrativos), vocabulário apropriado ao gênero, recursosde coesão
Recursos de coesão e coerência. pronominal (pronomes anafóricos) e articuladores de relações de sentido (tempo, causa, oposição, conclusão,
comparação, finalidade), com nível suficiente de informatividade, a fim de manter a coerência em suas
produções textuais, evitando redundâncias.
Planejamento de texto/Progressão temática e paragrafação
Organização textual: progressão temática e Organizar o texto em unidades de sentido, dividindo-o em parágrafos segundo as normas gráficas e de acordo
paragrafação. com as características do gênero discursivo, para que utilize a estrutura composicional adequada ao gênero.
ORALIDADE
Exposição oral de ideias: clareza, tom de voz audível,boa
Escuta atenta
significativa.
Identificar características da conversação espontânea presencial, respeitando os turnos de fala,
selecionando e utilizando, durante a as situações de fala, formas de tratamento adequadas, de acordo com
a situação e a posição do/a interlocutor/a, de forma a melhor interagir na vida social e escolar.
Elementos paralinguísticos empregados no ato de fala. riso, gestos, movimentos da cabeça (de concordância ou discordância), expressão corporal, facial, tom de voz,
a fim de compreender que esses elementos colaboram com a produçãode sentido do texto oral.
78
Identificar finalidades da interação oral em diferentes contextos comunicativos (solicitar informações, apresentar
opiniões, informar, relatar experiências etc.), a fim de perceber as diferenças entre os diversos usos da
comunicativos.
linguagem, adequando seu discurso de acordo com a situação (formal ou informal).
Identificar e interpretar gêneros do discurso oral, utilizados em diferentes situações e contextos comunicativos,
e suas características linguístico-expressivas e composicionais (conversação espontânea, conversação
telefônica, entrevistas pessoais, entrevistas no rádio ou na TV, debate, noticiário de rádio e TV, narração de
discurso oral.
jogos esportivos no rádio e TV, aula, debate etc.), a fim de adequar o discurso de acordo com o/a interlocutor/a
e a com a situação comunicativa.
uso da língua por diferentes grupos sociais, regionais, coletivos ou culturas locais, rejeitando preconceitos
linguísticos, a fim de promover convívio respeitoso com a diversidade linguística.
Construção do sistema alfabético e da ortografia; Relações arbitrárias; Ampliação vocabular
Uso do dicionário. com relações irregulares fonema-grafema, de modo a compreender a forma de organização dos vocábulos no
dicionário e ampliar o seu vocabulário, com a devida mediação docente.
Construção do sistema alfabético e da ortografia; Relações biúnivocas, cruzadas e arbitrárias

Memorizar a grafia correta de palavras de uso frequente nas quais as relações fonema-grafema são irregulares
Ortografia: emprego da letra H. e com h inicial que não representa fonema, a fim de adquirir, progressivamente, domínio do sistema alfabético
e das convenções ortográficas, de acordo com a norma-padrão.
Morfologia: coesão
Identificação e uso nas produções textuais do recurso Identificar em textos e usar na produção textual pronomes pessoais, possessivos e demonstrativos, como
coesivo anafórico. recurso coesivo anafórico e ampliar seu uso nas produções, a fim de evitar repetição de palavras na produção.
Construção do sistema alfabético e da ortografia; Relação grafema x fonema; Relações arbitrárias

Grafar palavras utilizando regras de correspondência fonema-grafema regulares, contextuais e morfológicas e
Relação grafema x fonema: relações arbitrárias. palavras de uso frequente com correspondências irregulares, a fim de, progressivamente, adquirir o domínio
da ortografia padrão.
79
Polissemia
Identificar o caráter polissêmico das palavras (uma mesma palavra com diferentes significados, de acordo com
o contexto de uso), comparando o significado de determinados termos utilizados nas áreas científicas com
Polissemia.
esses mesmos termos utilizados na linguagem usual, de modo a perceber a importância do contexto para inferir
o sentido de uma palavra ou expressão.
Conhecimento das diversas grafias do alfabeto: acentuação
Acentuação: palavras oxítonas, paroxítonas e Acentuar corretamente palavras oxítonas, paroxítonas e proparoxítonas, a fim de apresentar progressivo
proparoxítonas. domínio das regras de acentuação e usá-las corretamente em suas produções.
Pontuação
Identificar e diferenciar, na leitura de textos, vírgula, ponto e vírgula, dois-pontos e reconhecer o efeito de
Identificação e diferenciação em textos dos sinais de
sentido que decorre do uso de reticências, aspas, parênteses, de modo a aperfeiçoar, progressivamente, a
pontuação: vírgula, ponto e vírgula, dois pontos e uso de
compreensão e o uso da pontuação em suas produções, incorporando conhecimentos básicos sobre a língua,
reticências, aspas, parênteses.
como ortografia e pontuação.
Morfologia: tempos e modos verbais
Identificar a expressão de presente, pretérito e futuro em tempos verbais do modo indicativo, a fim de adquirir,
Identificação de tempos verbais do modo indicativo.
progressivo domínio no emprego dos tempos e modos verbais, observados nos textos.
Morfologia: concordância verbal e nominal
Flexionar, gradativamente, na escrita e na oralidade, os verbos em concordância com pronomes
Concordância verbal e nominal. pessoais/nomes sujeitos da oração, para que em suas produções faça as devidas concordâncias verbais e
nominais.
Morfologia: uso das conjunções e dos advérbios
Identificação em textos: conjunções e a relação que Identificar, em textos, o uso de conjunções e a relação que estabelecem entre partes do texto: adição, oposição,
estabelecem entre partes do texto. tempo, causa, condição, finalidade, a fim de que compreenda as relações entre os enunciados.
Morfologia: composição de palavras

Diferenciar palavras primitivas, derivadas e compostas, e derivadas por adição de prefixo e de sufixo, de modo
Substantivos primitivos e substantivos derivados.
a ampliar, gradativamente, seu conhecimento lexical.
80
Leitura de imagens em narrativas visuais: linguagem verbal e não verbal
Produzir e analisar o sentido de histórias em quadrinhos e tirinhas, 1º
Leitura e compreensão de textos com signos verbais e não relacionando imagens e palavras e interpretando recursos gráficos (tipos 2º
verbais. de balões, de letras, onomatopeias), para que se aproprie e faça uso da
linguagem utilizada nesses gêneros. 3º
Digital ou impresso
Individualmente
Compreensão em leitura; Finalidade do texto

Ler e compreender textos instrucionais de regras de jogo, dentre outros 1º
Leitura e compreensão da finalidade de textos instrucionais gêneros do Campo da Vida Cotidiana, de acordo com as convenções do 2º
presentes no campo da vida cotidiana. gênero, de modo a considerar a situação comunicativa e a finalidade do
texto. 3º
Compreensão em leitura; Identificar humor e ironia
Ler e compreender anedotas, piadas e cartuns, dentre outros gêneros do

1º
Identificação da ironia e do humor em gêneros do campo da Campo da Vida Cotidiana, de acordo com as convenções do gênero e
vida cotidiana. considerando a situação comunicativa e a finalidade do texto, a fim de 2º
identificar o humor, a crítica e/ou a ironia presentes nesses gêneros.


CONTEÚDO(S)
Registro escrito, manual ou digital
mediação docente
Escrita colaborativa; Princípio da situacionalidade, intencionalidade e aceitabilidade
Registrar, com a mediação docente, anedotas, piadas e cartuns, dentre 1º

outros gêneros do Campo da Vida Cotidiana, de acordo com as 2º
Registro de textos do Campo da Vida Cotidiana.
convenções do gênero e considerando a situação comunicativa e a
finalidade do texto, de modo a compreender a estrutura desses gêneros. 3º
Escrita colaborativa; Característica dos textos injuntivos

Individualmente,
Planejar e produzir, com certa autonomia, textos instrucionais de regras de

autonomia
com certa
jogo, dentre outros gêneros do Campo da Vida Cotidiana, de acordo com as 1º

Planejamento e produção de textos injuntivos/instrucionais. convenções do gênero e considerando a situação comunicativa e a finalidade
2º
do texto, de modo a considerar as características dos textos
injuntivos/instrucionais.
81
ORALIDADE
Individualmente
Digital (áudio ou
CONTEÚDO(S)
vídeo)
Produção de texto oral
Assistir, em vídeo digital, a postagem de vlog infantil de críticas de
brinquedos e livros de literatura infantil e, a partir dele, planejar e produzir
Planejamento e produção oral de resenha. 3º
resenhas digitais em áudio ou vídeo, a fim de adequar o discurso à
situação de interlocução.
Digital ou impresso
Individualmente

CONTEÚDO(S)
Forma de composição do texto; Adequação da estrutura e linguagem ao gênero
Identificar e reproduzir, gradativamente, em textos de resenha crítica de
brinquedos ou livros de literatura infantil, a formatação própria desses
Identificação e reprodução da formatação de textos. 3º
textos (apresentação e avaliação do produto), de modo a reconhecer e
empregar a estrutura e a linguagem características do gênero.

CONTEÚDO(S)
Reconhecer que os textos literários fazem parte do mundo do imaginário e
apresentam uma dimensão lúdica, de encantamento, valorizando-os, em 1º
Reconhecimento de textos literários, em sua diversidade sua diversidade cultural, étinico-racial e de gênero como patrimônio
2º
Individualmente
Digital ou impresso

Apreciação estética; Estilo; Formas de representação
Apreciar e identificar poemas visuais e concretos, observando efeitos de
2º
Estilo; Formas de representação de textos poéticos visuais e sentido criados pelo formato do texto na página, distribuição e diagramação
concretos. das letras, pelas ilustrações e por outros efeitos visuais, a fim de 3º
compreender, gradativamente, as formas de representação desses textos.
82
1º
Ler e compreender, com certa autonomia, textos literários de diferentes 1º
gêneros e extensões, inclusive aqueles sem ilustrações, estabelecendo 2º
Leitura e compreensão de textos do campo artístico-literário.
preferências por gêneros, temas, autores/as, para desenvolver o gosto
literário. 3º
Individualmente
Digital ou
impresso
Perceber e identificar diálogos em textos narrativos, observando o efeito de 1º

sentido de verbos de enunciação e, se for o caso, o uso de variedades
Texto narrativo: compreensão da estrutura do discurso direto. 2º
linguísticas no discurso direto, a fim de compreendera estrutura do discurso
direto. 3º
Apreciação estética; Estilo; Especificidade/característica dos gêneros discursivos
Apreciar poemas e outros textos versificados, observando rimas,
2º
aliterações e diferentes modos de divisão dos versos, estrofes e refrões e
seu efeito de sentido, a fim de identificar as características desses gêneros 3º
discursivos.
Textos dramáticos; Especificidades/composição, Estilo de cada gênero
Identificar e analisar as funções do texto dramático (escrito para ser
encenado - teatro) e sua organização por meio de diálogos entre perso-
Identificação da função do texto dramático. 3º
nagens e marcadores das falas das personagens e de cena para que
aprecie e compreenda leituras e apresentações de textos dramáticos.
Individualmente, com certa
CONTEÚDO(S)
Escrita autônoma e compartilhada; Marcadores temporais e espaciais: advérbios de tempo e lugar; Autoria da escrita (produz come para
o outro)
autonomia
digital
Criar narrativas ficcionais, com certa autonomia, utilizando detalhes 1º

descritivos, sequências de eventos e imagens apropriadas para sustentar
o sentido do texto, e marcadores de tempo, espaço e de fala de
lugar.
personagens, a fim de compreender, gradativamente, os elementos 3º
característicos da narrativa.
83
Individualmente,
com a mediação

Ler, compreender e produzir, com a mediação docente e
progressiva
autonomia
docente, e
1º
progressivamente com autonomia, narrativas ficcionais que apresentem
Uso do discurso direto e indireto em narrativas ficcionais. cenários e personagens, a fim de observargradativamente os elementos da 2º
estrutura narrativa: enredo, tempo, espaço, personagens, narrador e a
digital
3º
construção do discurso indireto e discurso direto.
Escrita autônoma; Linguagem poética
mediação do
mente, com
Individual-
professor
ou sem a
Ler e compreender, com e sem mediação docente, textos em versos, para

que possa explorar rimas, sons e jogos de palavras, imagens poéticas 2º
(sentidos figurados) e recursos visuais e sonoros, de modo a apropriar-se 3º
ORALIDADE
apoio de imagem
Oral, com e sem
CONTEÚDO(S)
ou digital)
(impressa
Contagem de histórias: Marcas linguísticas; Elementos coesivos

Individualmente
Recontar oralmente, com e sem apoio de imagem, textos literários lidos

1º
Contação de histórias. pelo/a docente, a fim de empregar os elementos da narrativa (tema,
personagens, espaço, enredo, marcas linguísticas próprias da narrativa). 2º
Declamar poemas, com entonação, postura e interpretação adequadas,
2º
Oral
Declamação de poemas: postura, articulação correta das de modo a empregar a articulação correta das palavras e utilizar a postura
palavras. adequada para cada situação de declamação, bem como o recurso
3º
gestual.
CONTEÚDO(S)
Identificar, em narrativas, cenário, personagem central, conflito gerador,
Digital ou impresso

resolução e o ponto de vista com base no qual históriassão narradas, 1º
Individualmente
central, conflito gerador, resolução e o ponto de vista com

base no qual histórias são narradas, diferenciando narrativas
docente, a fim de gradativamentecompreender as formas de composição 2º
em primeira e terceira pessoas. de narrativas.
discurso direto em textos narrativos, determinando o efeito de sentido de
Discurso direto e indireto. verbos de enunciação e explicando o uso de variedades linguísticas no 2º
discurso direto, quando for o caso, a fim de compreender o discurso direto 3º
e indireto.
84
Forma de composição de textos poéticos
impresso
digital e
Oral,
Identificar, em textos versificados, efeitos de sentido decorrentes do uso de 2º
Individualmente
Emprego de recursos rítmicos e sonoros e metáforas em recursos rítmicos e sonoros e de metáforas, a fim de aplicar, progressiva-
textos poéticos. mente, esses recursos na leitura e na escrita de textos versificados. 3º
Forma de composição de textos poéticos visuais
impresso
(áudio e
digital e
vídeo),
Observar, em ciberpoemas e minicontos infantis em mídia digital, os
Oral
Recursos multissemióticos. recursos multissemióticos presentes nesses textos digitais, de modo a 3º

perceber a forma de composição de cada gênero.
CAMPO DA VIDA PUBLICA

progressiva autonomia
CONTEÚDO(S)
Compreensão em leitura; Unidade temática; Ideias principais
Digital ouimpresso
Ler/assistir e compreender, com progressiva autonomia, notícias, reportagens,

vídeos em vlogs argumentativos, dentre outros gêneros do campo político- 1º
Leitura e compreensão das ideias principais presentes em
cidadão, de acordo com as convenções dos gêneros e considerando a
gêneros do campo político-cidadão. situação comunicativa e o tema/assunto do texto, a fim de compreender as 2º
ideias principais presentes nesses gêneros.
Compreensão em leitura; Leitura crítica de fontes distintas.
mente, com
a mediação
Individual-
docente
Ler e comparar, com a mediação docente, informações sobre um mesmo 1º

Leitura crítica de fatos publicados em mídias distintas. fato veiculadas em diferentes mídias e concluir sobre qual parece ser mais
verídica e por quê, de modo a desenvolver a criticidade em sua leitura. 2º
(manualou digital)
Individualmente
CONTEÚDO(S)
Registro escrito
Escrita colaborativa; Escrita colaborativa; Consistência argumentativa

Opinar e defender ponto de vista sobre tema polêmico relacionado a
situações vivenciadas na escola e/ou na comunidade, utilizando registro 2º
Produção de textos: consistência argumentativa. formal e estrutura adequada à argumentação, considerando a situação
comunicativa e o tema/assunto do texto, a fim de manter, gradativamente, 3º
a consistência argumentativa e desenvolver o senso crítico.
Escrita colaborativa
com a mediação
Individualmente,
Produzir roteiro, com a mediação docente, para edição de uma reportagem

do professor
impresso
Digital ou
digital sobre temas de interesse da turma, a partir de buscas de

informações, imagens, áudios e vídeos na internet, de acordo com as 3º
Produção de roteiro para edição de reportagem digital.
convenções do gênero e considerando a situação comunicativa e o
tema/assunto do texto, a fim de organizar as ideias principais coletadas
para posterior produção textual.
85
ORALIDADE
CONTEÚDO(S)
Planejamento e produção de texto; Ampliação e adequação do vocabulário (usos e contextos sociais)
Identificar e compreender como são produzidos roteiros e edições de vídeo
para vlogs argumentativos sobre produtos de mídia para público infantil
(filmes, desenhos animados, HQs, games etc.), com base em
Individualmente
2º
Roteiros e edição de vídeos: identificação e compreensão. conhecimentos sobre os mesmos, de acordo com as convenções do
gênero e considerando a situação comunicativa e o tema/ 3º
assunto/finalidade do texto, de modo que amplie seu vocabulário e adeque
sua produção ao contexto social.
Produção de texto; Estratégias de argumentação; Consistência argumentativa
Argumentar oralmente sobre acontecimentos de interesse social, com 1º
base em conhecimentos sobre fatos divulgados em TV, rádio, mídia
Argumentação oral sobre acontecimentos de interesse social. impressa e digital, respeitando pontos de vista diferentes, a fim de 2º
desenvolver a consistência argumentativa, ampliando conhecimentos 3º
científicos, políticos, culturais, sociais e econômicos.
CONTEÚDO(S)
Individualmente
Oral, digital (áudio
Forma de composição dos textos; Adequação da estrutura e linguagem argumentativa

Identificar e reproduzir, gradativamente, em notícias, manchetes, lides e
ouvídeo) ou
corpo de notícias simples para público infantil e cartas de reclamação

impresso
Identificação e reprodução da formatação e da diagramação 1º

(revista infantil), digitais ou impressos, a formatação e diagramação
específica de cada um desses gêneros, inclusive em suas versões orais, 2º
de modo a identificar as especificidades da linguagem requerida nesses
gêneros.
Forma de composição dos textos; Análise e reconhecimento das intenções presentes no discurso
Analisar, com a mediação docente, argumentações sobre produtos de
2º
Análise e reconhecimento das intenções presentes no mídia para público infantil (filmes, desenhos animados, HQs, games etc.),
(manual ou digital)
mediação docente
discurso. combase em conhecimentos sobre os mesmos, de modo a reconhecer as 3º

Oral ou escrita
formas de composição e as intenções presentes no discurso.

Forma de composição dos textos; Especificidades da linguagem padrão e digital (forma, registro, interlocução, recursos gráficos, estilo,
conteúdo)
Analisar, com a mediação docente, o padrão entonacional, a expressão
Análise dos recursos paralinguísticos de textos do campo da facial e corporal e as escolhas de variedade e registro linguísticos de
3º
vida pública. vloggers de vlogs opinativos ou argumentativos, a fim de empregar a
linguagem adequada ao objetivo da comunicação.
86

mediação docente
Pesquisa: síntese reflexiva de leitura

Pesquisar e selecionar, com a mediação docente, informaçõesde interesse
1º
sobre fenômenos sociais e naturais, em textos que circulam em meios
Síntese reflexiva de leituras. impressos ou digitais, a fim de compor, emparceria com o professor e 2º
Digital ou impresso
com colegas, sínteses reflexivas, além de desenvolver a competência

3º
crítica e leitora.
Compreensão em leitura: finalidade do texto
Ler e compreender, gradativamente, verbetes de dicionário, identificando a
estrutura, as informações gramaticais (significado de abreviaturas) e as
Individualmente
Leitura e compreensão de verbetes de dicionário. 1º

informações semânticas, a fim de adquirir autonomia na utilização do
dicionário.
Imagens analíticas em textos
Comparar as informações apresentadas em gráficos ou tabelas, 1º
Comparação de informações apresentadas em gráficos e em reconhecendo a função desses recursos em textos, como forma de
2º
tabelas. apresentação e organização de dados e informações, a fim de identificar e
interpretar os dados apresentados nesses gêneros. 3º
Registro escrito, manual
amediação docente
CONTEÚDO(S)
Produção de textos; Relação tema/título/texto (situacionalidade, intencionalidade e intertextualidade)
ou digital
Planejar e produzir, sob a orientação do professor, textos sobre temas de

interesse, com base em resultados de observações e pesquisas em fontes 2º
Planejamento e produção de textos que expressem o
de informações impressas ou eletrônicas, incluindo, quando pertinente,
resultado de observações e pesquisas. 3º
imagens e gráficos ou tabelas simples, de modo a considerar a situação
comunicativa e o tema/assunto do texto.
ORALIDADE
CONTEÚDO(S)
Individualmente

Oral
Escutar, com atenção, apresentações de trabalhos realizadas por colegas,

1º
Escuta de textos orais. sempre que necessário, a fim de compreender e respeitar os turnos de fala 2º
e a opinião dos demais colegas, além de ampliar conhecimentos.
3º
87
Compreensão de textos orais; Análise e reconhecimento das intenções no discurso do outro
1º
Oral
Recuperar e socializar as ideias principais em situações formais de escuta
de exposições, apresentações e palestras, de modo a reconhecer as 2º
Individualmente
outro.
3º
impresso (áudio Planejamento de texto oral; Exposição oral; Estratégias de argumentação
Expor trabalhos ou pesquisas escolares, em sala de aula e em outros
Digital ou
ou vídeo)
1º
argumentação.
tempo de fala, de modo a adequar, progressivamente, a linguagem à 3º
situação comunicativa.
CONTEÚDO(S)
Forma de composição dos textos: Adequação do texto às normas de escrita; Concordância verbal e nominal; Pontuação;
Registro escrito (manual ou digital)
Ortografia
Utilizar, ao produzir o texto, conhecimentos linguísticos e gramaticais:
Individualmente
regras sintáticas de concordância nominal e verbal, convenções de escrita

Produção textual: concordância verbal/nominal, pontuação e 2º
de citações, pontuação (ponto final, dois-pontos, vírgulas em
ortografia.
enumerações) e regras ortográficas, a fim de adequar, progressivamente, 3º
suas produções às normas da escrita padrão.
Forma de composição dos textos; Coesão e articuladores
Ler/assistir e compreender, com progressiva autonomia, notícias,
reportagens, vídeos em vlogs argumentativos, dentre outros gêneros do 1º
Produção de texto: recursos coesivos e articuladores de
campo político-cidadão, de acordo com as convenções dos gêneros e
sentidos. 2º
considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto, a fim de
compreender as ideias principais presentes nesses gêneros.
88
Arte
A arte é uma necessidade humana de perceber, compreender,

representar e transformar a realidade, considerando os fatores históricos e
manifestações culturais de um povo de determinado contexto social e histórico,
possibilitando a interlocução entre as diferentes culturas em que transita
estética, ética e politicamente, propiciando que os seres humanos se
conscientizem de sua existência como seres sociais.
Anteriormente, a arte foi compreendida como ensino de Educação
Artística, sendo apresentada como disciplina obrigatória nos diversos níveis da
educação básica prevista na Lei de Diretrizes e Bases da Educação n.º 9394/96
(BRASIL,1996), passando a ter a mesma importância no currículo em relação às
outras disciplinas. Em 2009, considerando o Parecer n° 219/09 do Conselho
Estadual de Educação (PARANÁ, 2009) e em substituição ao termo “Artes”, nas
Matrizes curriculares do Ensino Fundamental, a partir de 2010, vigora nova
nomenclatura “Arte” e, com a alteração pela Lei nº 13.278 (BRASIL, 2016) as
artes visuais, a dança, a música e o teatro são as linguagens que constituirão o
ensino de forma integrada entre si e estabelecendo conexões entre as diferentes
áreas do conhecimento.
Em consonância com a Base Nacional Comum Curricular - BNCC
(BRASIL, 2018) e com o Referencial Curricular do Paraná: princípios, direitos e
orientações - RCP (PARANÁ, 2019), a Proposta Pedagógica Curricular de
Pinhais apresenta o componente curricular Arte como parte integrante da Área
de Linguagens, que também contempla Língua Portuguesa, Educação Física e
Língua Inglesa, com foco na ampliação das capacidades expressivas.
De acordo com a BNCC (2018):
As atividades humanas realizam-se nas práticas sociais, mediadas por

diferentes linguagens: verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e
escrita), corporal, visual, sonora e, contemporaneamente, digital. Por
meio dessas práticas, as pessoas interagem consigo e com os outros,
constituindo-se como sujeitos sociais. Nessas interações, estão
imbricados conhecimentos, atitudes e valores culturais, morais e
éticos. (BRASIL, 2018, p. 61).
No ensino da Arte é imprescindível a abordagem e o resgate de culturas

que influenciaram e influenciam significativamente a arte brasileira,
proporcionando a aproximação entre sujeitos de diferentes culturas, conside-
89
Arte
rando não somente informações históricas e sociais, mas a própria apreciação

das produções artísticas e suas concepções estéticas. Dentre as diferentes
culturas presentes nas formas de linguagens artísticas, é indispensável a
valorização do ensino sobre a história e a cultura africana, afro-brasileira e
indígena, estabelecidas por meio das leis nº 10.639 de 2003 (BRASIL, 2003) e
11.645 de 2008 (BRASIL, 2008) que tornam obrigatório o encaminhamento dos
conteúdos relacionados a essas temáticas em todo currículo escolar.
Por meio das linguagens o sujeito torna-se mais capaz de conhecer a si
mesmo, assim como a sua cultura e o mundo em que vive. Ao garantir aos
sujeitos que se expressem e partilhem informações, experiências, ideias e
sentimentos em diferentes contextos a partir das diferentes linguagens, torna-se
possível a produção de sentidos que os levem ao diálogo de sensibilidades e
ampliem as formas de expressar suas ideias, vivências, emoções e percepções
de mundo, construindo uma sociedade mais igualitária, equânime e livre de
preconceitos. Ostrower (1986 apud PARANÁ, 2019) aponta que ao explorar as
diversas linguagens – artísticas, visuais, corporais, sonoras e linguísticas –
ocorre a reflexão sobre a realidade, contribuindo para a construção de uma
sociedade igualitária, democrática e inclusiva.
A Proposta Pedagógica Curricular de Pinhais (PINHAIS, 2013) reitera
que, assim como a arte, a educação faz parte da cultura de uma sociedade,
consequentemente, a escola é fundamental ao propor ampliação das
oportunidades de interação com as práticas artísticas, possibilitando ao/a
educando/a desenvolver sua criticidade, criatividade e reflexão, de forma integral
(aspectos cognitivos, afetivos, sociais, éticos e estéticos), numa visão
consciente de mundo. No componente curricular Arte, essa interação ocorre por
meio das diversas linguagens, que permeiam a compreensão da arte e da cultura
nas relações entre tempos e contextos sociais do sujeito, a fim de expandir seu
repertório, ampliar sua autonomia artística, como protagonista e criador/a tanto
do processo quanto do produto.
A formação integral do/a educando/a nesse processo está atrelada a
todos os componentes curriculares. Em Arte o professor deve despertar o
pensamento estético e a valorização da arte, aquela que vai além da mera
aparência, que retrata fatores sociais e vivências historicamente construídas
pelo/a artista. Mais especificamente Ferraz (1992 apud PINHAIS, 2013)
90
Arte
descreve sobre a importância da prática pedagógica qualitativa no ambiente

escolar:
Para desenvolver um bom trabalho de Arte, o professor precisa

descobrir quais são os interesses, vivências, linguagens, modos de
conhecimentos de arte e prática de vida de seus alunos. Conhecer os
educandos na sua relação com a própria região, com o Brasil e com o
mundo, é um ponto de partida imprescindível para um trabalho de
educação escolar em Arte querealmente mobilize uma assimilação e
uma apreensão de informações na área artística. O professor pode
organizar um mapeamento cultural da área em que atua, bem como
das demais, próximas e distantes. É nessa relação com o mundo que
os educandos desenvolvem as suas experiências estéticas e artísticas,
tanto com as referências de cada um dos assuntos abordados no
programa de arte, quanto com as áreas de linguagem desenvolvida
pelo professor. (FERRAZ, 1992, p.71 apud PINHAIS, 2013, p.118).
O RCP (2019) em consonância com a BNCC (2018) resgata os processos

e técnicas produzidos e acumulados ao longo do tempo nas quatro linguagens,
que integram as unidades temáticas – Artes Visuais, Dança, Música e Teatro,
acrescida Artes Integradas, totalizando assim, cinco unidades temáticas para os
Anos Iniciais do Ensino Fundamental que contribuem para a contextualização
dos saberes e das práticas artísticas e possibilitam compreender as relações
entre tempos e contextos sociais dos sujeitos na sua interação com a arte e a
cultura. Nessa perspectiva caberessaltar as cinco unidades temáticas:
A seguir encontra-se o quadro com a explicação de cada uma das

unidades temáticas:
91
Arte
Cada uma das unidades temáticas pode receber ênfase diferente, que
articuladas, enriquecem o processo de ensino aprendizagem. Nesse sentido:
No fazer artístico, o educando tem possibilidades de desenvolver sua

poética pessoal, esta ação investigativa o leva à reflexão, à análise
crítica, a experimentações, a comparações, à imaginação, e a criar
soluções (inclusive tecnológicas). Além disso, também instiga a
curiosidade, a levantar hipóteses, o trabalho em equipe, o
desenvolvimento do pensamento artístico, a criatividade, a percepção,
dentre outros, possibilitando, assim, a resolução de problemas de
ordem técnica e estética, bem como a humanização dos sentidos.
(PARANÁ, 2019, p. 223-224).
92
Arte
As experiências com as linguagens artísticas promovem a aprendizagem

e desenvolvimento, principalmente, por meio dos sentidos. São aprendizagens
que ocorrem na Educação Infantil e devem ter continuidade nos Anos Iniciais do
Ensino Fundamental, considerando o esforço da não ruptura entre as etapas.
Na transição da Educação Infantil para os Anos Iniciais do Ensino
Fundamental – preservado o aspecto de continuidade dos processos de ensino,
o repertório de conhecimentos na nova etapa da vida escolar das crianças deve
prever a experimentação com materiais artísticos variados das artes visuais, nas
improvisações teatrais, nas pesquisas de sons da música e de movimentos da
dança, dentre outros, enfatizando o lúdico, o dialógico, o colaborativo e as
atividades em grupo.
Ao reconhecer que as atividades lúdicas são indispensáveis para
aquisiçãode conhecimentos artísticos e estéticos e que elas não se reduzem
apenas ao brincar, está implícito o imaginar, o criar e, principalmente, o
transformar, seja a matéria, os suportes expressivos ou o próprio sujeito.
De acordo com Ferraz e Fusari (1999, p.84 apud PARANÁ, 2019 p. 224),
“o brincar na aula de Arte, pode ser um jeito da criança experimentar novas
situações, ajudando a compreender e assimilar mais facilmente o mundo cultural
e estético em que está inserida”. Por apresentar caráter integrador, o brincar e o
desafio do jogo acionam corpo e mente, pois propiciam ao/a educando/a o
desenvolvimento de habilidades que envolvem identificação, análise, síntese,
comparação, permitindo-o assim, conhecer suas próprias possibilidades.
Nessa continuidade do processo de transição de aprendizado da etapa
anterior, ou seja, no primeiro ano do Ensino Fundamental, aos/as educandos/as
também devem ser oportunizadas experimentações com tintas em suportes e
materiais diversos, bem como o trabalho com a formação das identidades
partindo de seu autoconhecimento, por meio de representações e fruições de si,
de seus familiares, dos/as colegas e de seu entorno, fruindo e realizando
composições de autorretratos, retratos e outros aspectos relacionados à sua
vida. O mesmo ocorre na dança, o/a educando/a percebe o seu corpo no espaço
e suas possibilidades de movimentos, na música, na qual retira sons do próprio
corpo, e no teatro, aproximando-se do faz de conta e aprendendo a se colocar
no lugar do outro.
Os objetivos de aprendizagem vão avançando processualmente em
93
Arte
complexidade e em aprofundamento de conhecimentos construídos,

considerando a diversidade no que diz respeito às obras de arte, música, dança,
teatro e seus produtores, ampliando assim, o repertório imagético, sonoro,
corporal, dentre outros, para não haver cisão.
As ações artísticas produzidas pelos/as educandos/as, seus saberes e
produções, devem ser socializadas por meio de exposições, instalações, saraus,
espetáculos, performances, concertos, recitais, intervenções e outras
apresentações e eventos artísticos e culturais, na escola ou em outros locais.
Ressalta-se que os processos de criação são tão relevantes quanto as
produções dela resultantes, os quais possibilitam acesso aos direitos de
aprendizagem propostos no componente.
Ao abordar as linguagens artísticas, a BNCC (BRASIL, 2018, p. 192)
indica seis dimensões do conhecimento, que de forma simultânea e
indissociável caracterizam as singularidades das experiências artísticas: criação,
crítica, estesia,expressão, fruição e reflexão.
Tais dimensões deverão ser exploradas de forma não hierárquica,
articulada, indissociável e simultânea em relação aos diferentes contextos
social e cultural, caracterizando as singularidades da experiência artística,
tendo a ludicidade implícita. Além da articulação entre as dimensões, estas
estão intrinsecamente interligadas às unidades temáticas, contribuindo para a
formação integral do sujeito.
As dimensões são apresentadas na BNCC (BRASIL, 2018, p. 194) e
foram sintetizadas abaixo:
• Criação: Refere-se ao fazer artístico como criar, produzir e
construir, expressar sentimentos, desejos, ideias e
representações. Essa dimensão trata do apreender o que está em
jogo durante o fazer artístico, processo permeado por tomadas de
decisão, entraves, desafios, conflitos, negociações e inquietações.
• Crítica: Refere-se ao estudo e à pesquisa de diferentes
manifestações artísticas. São as impressões para a nova
compreensão do espaço em que vivem. Articula ação e
pensamento propositivos com aspectos estéticos, políticos,
filosóficos, sociais, econômicos e culturais relacionados.
• Estesia: Refere-se ao conhecer a si mesmo, o outro e o mundo. É
94
Arte
a experiência sensível do corpo em sua totalidade (emoção,

percepção, intuição, sensibilidade e intelecto), o/a educando/a é o
protagonista da experiência.
• Expressão: Refere-se a experiência artística com elementos
constitutivos de cada linguagem, de seus vocabulários específicos
e suas materialidades, possibilitando exteriorização e manifes-
tação de criações subjetivas individuais e coletivas.
• Fruição: Refere-se ao deleite, o prazer, o estranhamento e a
oportunidade de sensibilizar-se ao participar de práticas artísticas
e culturais das mais diversas épocas, lugares e grupos sociais.
• Reflexão: Refere-se ao perceber, analisar, argumentar, ponderar
e interpretar os processos criativos, artísticos e culturais onde o/a
educando/a possa fruir como criador/a e leitor/a.
A abordagem das dimensões em contato com a arte promove

conhecimento, reflexão e fruição de manifestações artísticas culturais diversas,
levando os/as educandos/as a entenderem a realidade e a realizarem novas
interpretações desta, por meio de suas expressões. Desse modo, a escola pode
contribuir para que se construam identidades plurais, menos fechadas em
círculos restritos de referência e para a formação de sujeitos atuantes diante da
sociedade.
O contato com a diversas manifestações artísticas culturais, materiais –
tais como pintura, escultura, desenhos, cinema, internet art, dentre outros – e
imateriais – práticas culturais individuais e coletivas como: música, teatro, dança,
etc. – produzidas em diferentes tempos e locais, possibilita experiências
estéticas as quais devem ser acompanhadas da valorização e do respeito à
diversidade de saberes, identidades e culturas. O conhecimento produzido para
e com o/a educando/a em todo processo de ensino aprendizagem, de forma
integralizada no componente curricular de Arte deve garantir a promoção dos
direitos de aprendizagem em diálogo com os direitos de aprendizagem das
linguagens e especialmente com os direitos de aprendizagem da Arte:
95
Arte
REFERÊNCIAS:
BRASIL. Ministério da Educação. Lei n. 9394 de 20 de dezembro de 1996. Lei

deDiretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília: DF, dez. 1996.
. Lei nº 10.639 de 09 de janeiro de 2003. Altera a Lei no 9.394, de 20 de

dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional,
para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática
"História e Cultura Afro-Brasileira", e dá outras providências. Brasília: DF, jan.
2003.
. Lei nº 11.645 de 10 de março de 2008. Altera a Lei no 9.394, de 20 de

dezembro de 1996, modificada pela Lei no 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que
estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo
oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-
Brasileira e Indígena”. Brasília: DF, mar. 2008.
. Lei nº 13.278 de 02 de maio de 2016. Altera o § 6º do art. 26 da Lei nº

9.394, de 20 de dezembro de 1996, que fixa as diretrizes e bases da educação
nacional, referente ao ensino da arte. Brasília: DF, maio 2016.
96
Arte
________. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Base

<http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofin
a l_site.pdf>
PARANÁ. Conselho Estadual de Educação. Parecer nº 219/09: Pedido de
adequação do termo Artes para Arte no Ensino Fundamental. Aprovado em
04/06/09.
_________. Referencial Curricular do Paraná: princípios, direitos e

orientações. Paraná: SEED/PR, 2019. Disponível em:
<http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/bncc/2018/referencial_cur
r icular_parana_cee.pdf>.
PINHAIS. Secretaria Municipal de Educação. Proposta Pedagógica
Curricular.Pinhais: SEMED, 2013. Disponível em:
<http://www.pinhais.pr.gov.br/educacao/uploadAddress/ppc_ens_fundamental_w
e b[6098].pdf
97
Arte
Organização Curricular de Arte – 1º ano
1º ANO
UNIDADE OBJETOS DE CONHECIMENTO
TEMÁTICA CONTEÚDO(S)
Contextos e práticas
Identificar e apreciar formas distintas das artes visuais tradicionais e
Contextos e práticas: identificação de formas contemporâneas, cultivando a percepção, o imaginário, a capacidade de simbolizar
distintas das artes visuais das tradicionais às e o repertório imagético, conhecendo as contribuições de diferentes grupos sociais: 1º
contemporâneas. mulheres, povos tradicionais, pessoas negras, migrantes, lationo-americanos, entre
outros.
Elementos da linguagem
Elementos da linguagem visual: identificação dos Explorar e reconhecer elementos constitutivos das artes visuais (ponto, linha, forma,
elementos. cor, espaço, movimento, entre outros).
Conhecer, reconhecer e explorar os elementos da linguagem visual (ponto, linha,
Elementos da linguagem visual: identificação e 1º
forma, cor, volume, superfície), presentes na natureza, nas obras de arte e imagens
Artes Visuais distinção destes nas imagens diversas e na
do cotidiano, para elaborar composições artísticas tanto no bidimensional, como no
natureza.
tridimensional.
Processos de criação
Experimentar a criação em artes visuais de modo individual, coletivo e colaborativo,
explorando diferentes espaços da escola e da comunidade.
Compreender por meio do fazer artístico e da leitura da produção artística, que o
processo de criação envolve ação investigativa, pesquisa, experimentação,
Processos de criação. levantamento de hipóteses, reflexão, acaso, sendo, tanto o produto artístico, como 1º
também o processo, significativos.
Incorporar o lúdico ao processo criativo, de modo que ao desenvolver as
propostas artísticas, os conteúdos da linguagem da arte sejam contemplados.
Experimentar diferentes formas de orientação no espaço (deslocamentos, planos,
Locomoção no espaço: diferentes formas de
direções, caminhos etc.) e ritmos de movimento (lento, moderado e rápido) na
orientação no espaço e ritmos de movimento na
construção do movimento dançado. Ações básicas corporais, movimentos e o
construção do movimento dançado.
caminhar dos animais, situações cotidianas e brincadeiras. 1º
Conhecer as várias ações básicas corporais (arrastar, enrolar, engatinhar,
Dança Ações básicas corporais, movimentos e o caminhar
arremessar, chutar, esticar, dobrar, torcer, correr, sacudir, saltar, entre outras) em
dos animais, situações cotidianas e brincadeiras.
situações cotidianas e brincadeiras, vivenciando-as.
Experimentar e apreciar formas distintas de manifestações da dança, presentes em
Manifestações artísticas diversas em dança: festas
diferentes contextos, cultivando a percepção, o imaginário, a capacidade de simbolizar 1º
e comemorações locais e/ou regionais. e o repertório corporal.
98
Arte
1º ANO
TEMÁTICA
Perceber e explorar os elementos constitutivos da música (altura, intensidade, timbre,

Parâmetros sonoros (altura, duração, timbre e
melodia, ritmo, entre outros), por meio de jogos, brincadeiras, canções e práticas 1º
intensidade).
diversas de composição/criação, execução e apreciação musical.
Materialidades
Exploração de fontes sonoras.
Explorar fontes sonoras diversas, como as existentes no próprio corpo (palmas,voz,
Música Reconhecimento dos elementos constitutivos da percussão corporal), na natureza e em objetos cotidianos, reconhecendo os elementos
música e as características de instrumentos constitutivos da música e as características de instrumentos musicais variados.
musicais variados.
Conhecer gêneros musicais variados, percebendo a diversidade existente no 1º
Gêneros musicais variados existentes no
repertório musical brasileiro, formado por diferentes culturas (indígenas, africanas,
repertóriomusical brasileiro.
afro-brasileiras) e autorias (mulheres, grupos periféricos, ribeirinhos).
Produzir instrumentos musicais com materiais alternativos, para conhecer o
Pesquisa de sons e confecção de objetos sonoros. instrumento, explorar seus sons e perceber a possibilidade de criarinstrumentos e sons
diversos.
Experimentar e representar cenicamente as possibilidades dramáticas na: literatura
infantil, poemas, fábulas, provérbios, parlendas, pequenos contos, dentre outros, por
Teatro Teatro humano e de bonecos: representações por
meio de teatro humano e/ou de bonecos (dedoche, marionetes, fantoches, vara, 1º
meio de gêneros textuais.
sombra, entre outros), para conhecer e vivenciar as diversas possibilidades de
representação.
Reconhecer e experimentar, em projetos temáticos, as relações processuaisentre
diversas linguagens artísticas.
Artes
Projetos temáticos integrando algumas linguagens
Integradas 1º
artísticas: meus brinquedos e minhas brincadeiras. Integrar as linguagens da Arte: artes visuais, música, teatro e a dança, articulando
saberes referentes a produtos e fenômenos artísticos e envolvendo as práticas de
criar, ler, produzir, construir, exteriorizar e refletirsobre formas artísticas.
99
Arte
1º ANO
TEMÁTICA
Matrizes estéticas culturais
Reconhecer e analisar a influência de distintas matrizes estéticas e culturais das artes

visuais nas manifestações artísticas das culturas locais, regionais e nacionais.
Reconhecimento de distintas matrizes estéticas e Conhecer as diversas expressões artísticas em artes visuais encontradas no seu dia
2º
culturais local, regional e nacional. a dia, para reconhecer a importância da arte como um meio de comunicação, de
transformação social e de acesso à cultura, respeitando as diferenças e o diálogo de
distintas culturas, etnias e línguas percebendo ser um importante exercício para a
cidadania.
Materialidades
Realizar composições artísticas, tendo como referência, não como modelo, obras de
Composições artísticas bidimensionais e
arte ou objetos artísticos de alguns diferentes períodos (Pré-história à
tridimensionais tendo como referência obras e
Contemporaneidade, sem a obrigatoriedade de ser linear) para compreender o
objetos artísticos.
conceito de bidimensional e tridimensional.
Artes Visuais Experimentar diferentes formas de expressão artística (desenho, pintura, colagem,
quadrinhos, dobradura, escultura, modelagem, instalação, vídeo, fotografia, entre
outros), fazendo uso sustentável de materiais, instrumentos, recursos e técnicas
convencionais e não convencionais.
Realizar trabalhos de diversas expressões artísticas: desenho, pintura, colagem, 2º

Composições artísticas visuais diversas fazendo modelagem, gravura, fotografia, construções tridimensionais e outros,conhecendo os
uso sustentável de materiais, instrumentos, diferentes materiais, instrumentos e técnicas, para que tenha maior domínio no seu
recursos e técnicas convencionais e não fazer artístico desenvolvendo uma linguagem própria/poética pessoal na perspectiva
convencionais. da criação, experimentação, exercício e investigação de materiais artísticos e
alternativos e na produção de trabalhos originais.
Produzir trabalhos de diversas expressões artísticas, utilizando diferentes suportes

(papel, tecido, muro, chão, entre outros) de cores, formas, tamanhos e texturas
diferentes, propiciando segurança e variedade de possibilidades em suascriações.
100
Arte
1º ANO
TEMÁTICA
Materialidades
Explorar diferentes tipos de tintas e materiais pictóricos (industrializados e
artesanais), em diferentes suportes, para experienciar possibilidades diversas e
perceber efeitos com relação ao material, tamanho do suporte, textura e cor,
Composições artísticas visuais diversas fazendo
experimentando as diversas possibilidades de uso de materiais, para desenvolver a
uso sustentável de materiais, instrumentos,
pesquisa, a capacidade de observação, a memória visual, a imaginação criadora.
recursos e técnicas convencionais e não
Realizar composições artísticas, tendo como referência, não como modelo, obras
convencionais.
de arte ou objetos artísticos de alguns diferentes períodos (pré-história à
contemporaneidade, sem ser linear) para compreender o conceito de
bidimensional e tridimensional.
Explorar as técnicas de desenho, pintura e colagem, utilizando diferentes tipos de
materiais (grafite de diferentes gramaturas e densidades, carvão, giz de cera, entre
outros), em diferentes suportes (papel, tecido, muro, chão , entre outros), de cores,
Técnicas de expressões artísticas. formas,tamanho e texturas diferentes e compreender a diferença entre desenho de
observação, desenho de memória e desenho de criação, para experimentar
2º
diversas possibilidades de uso de materiais e efeitos ao desenhar e desenvolver a
observação, a memória e a imaginação.
Artes Visuais Realizar composições artísticas de retrato e autorretrato para se expressar,
Retrato e autorretrato.
conhecer e distinguir este gênero da arte.
Fazer composições artísticas explorando materiais sustentáveis, como por exemplo:
tintas com pigmentos de elementos da natureza (terra/solo, folhas, flores, frutos,
raízes) e/ou papel reciclável para utilizá-los em trabalhos artísticos ou como suporte
(superfície onde é realizado o trabalho), para perceber outras possibilidades de expe-
Composições artísticas com elementos naturais e rimentações e criações a partir da natureza.
confecção de tintas naturais. Conhecer o corpo como totalidade formado por dimensões (física, intelectual,
emocional, psicológica, ética, social), compreendendo que se relacionam, analisando
suas características corporais em suas singularidades: diferenças e potencialidades
para explorar as possibilidades expressivas que o corpo pode realizar de modo
integral e suas diferentes partes.
Dialogar sobre a sua criação e com colegas, para alcançar sentidos plurais.
Confecção de um espaço cultural local e/ou Realizar apresentações das linguagens artísticas e exposições de artes visuais à
regional, sobre eventos culturais relacionados às comunidade escolar, para realizar momentos de expressão, fruição e integração entre 2º
linguagens da arte. escola e comunidade, valorizando a diversidade étnico-racial, de gênero e
socioeconômica.
101
Arte
1º ANO
TEMÁTICA CONTEÚDO(S) OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM TRIM.
Realizar exercícios reflexivos, a partir de rodas de conversa, sobre as diversas
Manifestações artísticas diversas em dança: festas
manifestações, em dança e suas origens, valorizando a identidade e a pluralidade 2º
e comemorações locais e/regionais.
cultural, étnico-racial e de gênero.
Dança
Materialidades
Manifestações artísticas diversas em dança: festas Compreender a dança como um momento de interação e convívio social
2º
e comemorações locais e/regionais. presentes em diversos momentos da vida em sociedade.
Jogos teatrais por meio de improvisos, mímicas,
Participar de jogos teatrais por meio de: improvisos, mímicas, imitação de
imitação, cenas do cotidiano, pequenos textos,
Teatro pessoas, objetos, animais, cenas do cotidiano, pequenos textos dentre outros.
entre outros.
2º
Realizar trabalhos cênicos, a partir de situações do seu cotidiano, para estabelecer
Jogos teatrais a partir de situações do cotidiano.
relações entre os diferentes contextos.
Improvisos de sonorização em histórias infantis Experimentar improvisações, composições e sonorização de histórias, entreoutros,
Música
entre outros de modo individual, coletivo e utilizando vozes, sons corporais e/ou instrumentos musicais convencionais ou não 2º
colaborativo. convencionais, de modo individual, coletivo ecolaborativo.
Patrimônio cultural
Construir na sala de aula um espaço cultural (painel) com: fotos, reportagens, convites,
Confecção de um espaço cultural local e/ou
catálogos, curiosidades, dentre outros, sobre eventos culturais, locais e/ou regionais,
regional, sobre eventos culturais relacionados às 2º
relacionados às artes visuais, dança, teatro e música, para que conheça e valorize a vida
linguagens da arte.
cultural de seu munícipio e/ou região.
Artes Integradas
Matrizes estéticas e culturais brasileiras:

Caracterizar e experimentar brinquedos, brincadeiras, jogos, danças, canções e
caracterização e experimento de brinquedos, 2º
histórias de diferentes matrizes estéticas e culturais brasileira.
brincadeiras, jogos, danças, canções e histórias.
102
Arte
1º ANO
Sistemas de linguagem
Reconhecer algumas categorias do sistema das artes visuais (museus, galerias,

Reconhecimento e registro de algumas categorias
instituições, feiras, artistas, artesãos/ãs, curadores/as, entre outros), local ou regional, por 3º
do sistema das artes visuais.
meio devisitas e/ou registros fotográficos, cartazes, catálogos e/ou meios audiovisuais.
Artes Visuais
Materialidades
Realizar trabalhos de monotipia (técnica de impressão), para realizar composições
Monotipia: técnica de impressão. artísticas em suportes diversos, conhecendo e relacionando-os com produções 3º
artísticas em gravuras.
Conhecer espaços de dança local e/ou regional, grupos de dança local e/ou regional,
assistindo espetáculos, festas populares e manifestações culturais, presencialmente
Espaços e grupos de dança local e/ou regional. ou por meio de canais de comunicação, para ampliar o repertório de movimento
corporal e conhecimento de manifestações culturais, valorizando marcadores de raça
e gênero.
Criar e improvisar movimentos dançados de modo individual, coletivo e
colaborativo, considerando os aspectos estruturais, dinâmicos e expressivos dos
Criação e improviso de movimentos dançados elementos constitutivos do movimento, com base nos códigos de dança.
individual, coletivo e colaborativo. 3º
Explorar a dança com o uso de figurinos e objetos, adereços e acessórios, com e sem
o acompanhamento musical e em improvisações de dança.
Dança
Realizar pequenas sequências coreográficas a partir das vivências, exercícios de
expressão corporal, movimentos do cotidiano, sequências e estruturas rítmicas,
Sequências coreográficas a partir de vivências. percebendo-as por meio de brincadeiras e jogos como: parlendas, cantigas de roda,
trava-línguas, percussão corporal, balança caixão, escravos de Jó, cirandas, entre
outros, para expressar-se corporalmente, por meio da dança, vivenciando-as.
Corpo e movimento: relacionamento entre suas Estabelecer relações entre as partes do corpo e destas com o todo corporal na
3º
partes na construção de movimentos expressivos. construção do movimento dançado.
103
Arte
1º ANO
Identificar e apreciar criticamente diversas formas e gêneros de expressão musical,

reconhecendo e analisando os usos e as funções.
Gêneros musicais brasileiros. 3º

Assistir e analisar diferentes espetáculos musicais, presencialmente e/ou por meio de
vídeos, ou outros aparelhos audiovisuais, para conhecer os diferentes gêneros
Música musicais populares e eruditos.
Notação e registro musical
Explorar diferentes formas de registro musical não convencional (representação gráfica de

Registro musical não convencional: representação
sons, partituras criativas, entre outras), bem como procedimentos e técnicas de 3º
gráfica de sons, partituras criativas, entre outros.
registro em áudio e audiovisual, e reconhecer a notação musical convencional.
Reconhecer e apreciar formas distintas de manifestações do teatro presentes em
Reconhecimento de formas distintas de
diferentes contextos, aprendendo a ver e a ouvir histórias dramatizadas e cultivando 3º
manifestações do teatro.
a percepção, o imaginário, a capacidade de simbolizar e repertório ficcional.
Jogos teatrais: cenas do cotidiano; entonação de Descobrir teatralidades na vida cotidiana, identificando elementos teatrais (variadas
Teatro voz; figurino (caracterização da personagem) entonações de voz, diferentes fisicalidades, diversidade depersonagens e narrativas, 3º
diversidade de narrativas. entre outros).
Experimentar o trabalho colaborativo, coletivo e autoral em improvisaçõesteatrais
Improvisação teatral: improvisações de cenas e processos narrativos criativos em teatro, explorando desde a teatralidade dos
3º
curtas do cotidiano que representem dia e noite. gestos e das ações do cotidiano até elementos de diferentes matrizes estéticas e
culturais, étnico-raciais e de gênero.
104
Arte
1º ANO
Experimentar possibilidades criativas de movimento e de voz na criação de um
personagem teatral, discutindo estereótipos.
Encenações de movimento, voz e criação de um
personagem. Realizar improvisos individual e coletivamente, com objetos, figurinos, adereços e
Teatro outros, apreciando a criação do(a) colega e colocando-se como espectador.
3º
Exercitar a imitação e o faz de conta, ressignificando objetos e fatos e

Jogos teatrais e encenações a partir de: músicas, experimentando-se no lugar do outro, ao compor e encenar acontecimentos cênicos,
imagens, textos, entre outros, ou todos integrados. por meio de músicas, imagens, textos ou outros pontos de partida, de forma
intencional e reflexiva.
Conhecer e valorizar o patrimônio cultural, material e imaterial, de culturas diversas,
Patrimônio cultural material e imaterial:
em especial a brasileira, incluindo-se suas matrizes indígenas, africanas e europeias,
conhecimento e valorização de culturas diversas 3º
de diferentes épocas, favorecendo a construção de vocabulário e repertório relativos
em diferentes épocas.
às diferentes linguagens artísticas.
Artes Integradas
Artes e tecnologia
Explorar diferentes tecnologias e recursos digitais (multimeios, animações, jogos

Arte e tecnologia: diferentes tecnologias e recursos
eletrônicos, gravações em áudio e vídeo, fotografia, softwares, entre outros) nos 3º
digitais nos processos de criação artística.
processos de criação artística.
105
Arte
2º ANO
UNIDADE OBJETOS DE CONHECIMENTO TRIM.
CONTEÚDO(S) OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
TEMÁTICA
Identificar e apreciar formas distintas das artes visuais tradicionais e contemporâneas,
valorizando recortes de raça, classe social e gênero, cultivando a percepção, o
Formas distintas das artes visuais das tradicionais
imaginário, a capacidade de simbolizar e o repertório imagético, conhecendo as 1º
às contemporâneas.
contribuições de diferentes grupos sociais: mulheres, povos tradicionais, pessoas
negras, migrantes, lationo-americanos, entre outros.
Conhecer, reconhecer e explorar os elementos da linguagem visual (ponto, linha, forma,
Elementos da linguagem visual: identificação e
cor, volume, superfície), presentes na natureza, nas obras de arte e imagens do
distinção destes nas imagens diversas e na
cotidiano, para elaborar composições artísticas tanto no bidimensional, como no
natureza.
tridimensional.
1º
Realizar composições artísticas, tendo como referência, não como modelo,obras
de arte ou objetos artísticos de alguns diferentes períodos (Pré-história à
Artes Visuais Materialidades
Experimentar diferentes formas de expressão artística (desenho, pintura, colagem,

outros), fazendo uso sustentável de materiais, instrumentos, recursos e técnicas
Composições artísticas visuais diversas fazendo Realizar trabalhos de diversas expressões artísticas: desenho, pintura, colagem,
uso sustentável de materiais, instrumentos, modelagem, gravura, fotografia, construções tridimensionais e outros, conhecendo os
diferentes materiais, instrumentos e técnicas, para que tenha maior domínio no seu 1º
convencionais. fazer artístico desenvolvendo uma linguagem própria/poética pessoal na perspectiva
da criação, experimentação, exercício e investigação de materiais artísticos e
diferentes, propiciando segurança e variedade de possibilidades em suas criações.
106
Arte
2º ANO
Materialidades
Explorar diferentes tipos de tintas e materiais pictóricos (industrializados e artesanais),

em diferentes suportes, para experienciar possibilidades diversas e perceber efeitos
com relação ao material, tamanho do suporte, textura e cor, experimentando as
Composições artísticas visuais diversas fazendo diversas possibilidades de uso de materiais, para desenvolver a pesquisa, a
uso sustentável de materiais, instrumentos, capacidade de observação, a memória visual, a imaginação criadora.
convencionais.
Contemporaneidade, não tendo a necessidade de ser linear), para compreender o
Explorar as técnicas de desenho, pintura e colagem, utilizando diferentes tipos de 1º

materiais (grafite de diferentes gramaturas e densidades, carvão, giz de cera, entre
outros), em diferentes suportes (papel, tecido, muro, chão, entre outros), de cores,
Técnicas de expressões artísticas. formas, tamanho e texturas diferentes e compreender a diferença entre desenho de
Artes Visuais
observação, desenho de memória e desenho de criação, para experimentar diversas
possibilidades de uso de materiais e efeitos ao desenhar e desenvolvera observação,
a memória e a imaginação.
Identificar e representar o gênero da arte Natureza Morta nas produções artísticas

Gênero da Arte: natureza morta. locais, regionais, nacionais e internacionais para se expressar, conhecer e distinguir
este gênero da arte.
Dialogar sobre a sua criação e as de colegas, para alcançar sentidos plurais.
Artes visuais das tradicionais às contemporâneas. 1º

Experimentar a criação em artes visuais de modo individual, coletivo e colaborativo,
107
Arte
2º ANO
Locomoção no espaço: diferentes formas de Experimentar diferentes formas de orientação no espaço (deslocamentos, planos,
orientação no espaço e ritmos de movimento na direções, caminhos, entre outras) e ritmos de movimento (lento, moderado e rápido) na
construção do movimento dançado. construção do movimento dançado.
Conhecer as várias ações básicas corporais (arrastar, enrolar, engatinhar, arremessar,
chutar, esticar, dobrar, torcer, correr, sacudir, saltar, entre outras) em situações
cotidianas e brincadeiras, vivenciando-as. 1º
Ações básicas corporais em situações cotidianas Conhecer o corpo como totalidade, formado por dimensões (física, intelectual,
e em brincadeiras. emocional, psicológica, ética, social), compreendendo que se relacionam, analisando
suas características corporais em suas singularidades: diferenças e potencialidades
para explorar as possibilidades expressivas que o corpo pode realizar de modo integral
e suas diferentes partes.
Dança Processos de criação

Discutir, com respeito e sem preconceito, as experiências pessoais e coletivas em
Ações básicas corporais em situações cotidianas
dança vivenciadas na escola, como fonte para a construção de vocabulários 1º
e em brincadeiras.
e repertórios próprios.
Materialidades
Ações básicas corporais em situações cotidianas Compreender a dança como momento de interação e convívio social presentes em
1º
e em brincadeiras. diversos momentos da vida em sociedade.
manifestações em dança e suas origens, valorizando a identidade e a pluralidade
e em brincadeiras.
cultural.
1º
Jogos musicais: de mãos, copos, cantigas de Realizar jogos de mãos e copos (mantendo uma sequência), cantigas de roda,
roda, parlendas, brincadeiras cantadas e rítmicas. parlendas, brincadeiras cantadas e rítmicas.
Materialidades
Exploração de fontes sonoras.
Explorar fontes sonoras diversas, como as existentes no próprio corpo (palmas,voz,
Música Reconhecimento dos elementos constitutivos da percussão corporal), na natureza e em objetos cotidianos, reconhecendo os elementos 1º
música e as características de instrumentos constitutivos da música e as características de instrumentos musicais variados.
musicais variados.
108
Arte
2º ANO
Jogos teatrais: cenas do cotidiano; entonação de Descobrir teatralidades na vida cotidiana, identificando elementos teatrais (variadas
voz; figurino (caracterização da personagem); entonações de voz, diferentes fisicalidades, diversidade de personagens e narrativas, 1º
diversidade de narrativas. entre outros).
Teatro
Jogos teatrais: dar vida a imagens (obras de arte) Realizar trabalhos cênicos, a partir de situações do seu cotidiano, para estabelecer
1º
que tenham como temática - Alimentação. relações entre os diferentes contextos.
Projetos temáticos integrando algumas
Reconhecer e experimentar, em projetos temáticos, as relações processuais entre
linguagens artísticas: Minha escola (sons, 1º
diversas linguagens artísticas.
brincadeiras, planta, maquete, entre outras).
Conhecer e valorizar o patrimônio cultural, material e imaterial, de culturasdiversas,
Artes Integradas em especial a brasileira, incluindo-se suas matrizes indígenas, africanas e europeias,
de diferentes épocas, favorecendo a construção devocabulário e repertório relativos
Matrizes estéticas e culturais
Reconhecimento de distintas matrizes estéticas e
visuais nas manifestações artísticas das culturas locais, regionais e nacionais, 1º
culturais local, regional e nacional.
valorizando recortes de raça, classe social e gênero.
Relacionar obras de arte ou objetos artísticos de alguns diferentes períodos (Pré- história
à Contemporaneidade, sem a obrigatoriedade de ser linear) à linguagens gráficas (cartaz,
Artes visuais das tradicionais às contemporâneas. outdoor, propaganda, catálogo de museu, ilustrações e outros),para compreender as
possibilidades do fazer artístico e integrar linguagens gráficas com pictóricas, dentre
outras, em suas composições artísticas.
Artes Visuais
2º
Fazer composições artísticas explorando materiais sustentáveis, como por exemplo:
tintas com pigmentos de elementos da natureza (terra/solo, folhas, flores, frutos,
Composições artísticas com elementos naturais e
raízes) e/ou papel reciclável para utilizá-los em trabalhos artísticos ou como suporte
confecção de tintas naturais.
(superfície onde é realizado o trabalho), para perceber outras possibilidades de
experimentações e criações a partir da natureza.
109
Arte
2º ANO
Land Art: composições artísticas pautadas na Conhecer o conceito de Land Art, identificando alguns de seus produtores(as) para
2º
fusão da natureza com a arte. apreciação, criação de repertório e de produção artística.
Conhecer, compreender e realizar relações cromáticas – monocromia e policromia
Monocromia e policromia. e seus significados em um contexto colorístico, para diferenciá-las nas obras de arte 2º
e imagens do cotidiano.
Elementos de linguagem visual: identificação dos Explorar e reconhecer elementos constitutivos das artes visuais (ponto, linha,forma,
Artes Visuais elementos. cor, espaço, movimento, entre outros).
Arte (locais e regionais): pesquisar sobre obras de Pesquisar e conhecer a produção artística de artistas locais ou regionais para
arte paranaense e seus/suas produtores/as. compreender a realidade histórica e cultural regional. 2º
Conhecer e perceber os diferentes gêneros da arte como: retrato e autorretrato,
Gêneros da arte: conhecimento e percepção das paisagem, natureza morta, cenas da mitologia, cenas religiosas e cenas históricas e
diferenças entre eles. dos diferentes contextos históricos/artísticos comparando-os a partir das diferenças
formais.
Conhecer e realizar trabalhos artísticos de monocromia e policromia para saberdistingui-
Monocromia e policromia. 2º
las e realizar composições artísticas monocromáticas e policromáticas.
Criar e improvisar movimentos dançados de modo individual, coletivo e colaborativo,
considerando os aspectos estruturais, dinâmicos e expressivos dos elementos
Criação e improviso de movimentos dançados constitutivos do movimento, com base nos códigos de dança.
individual, coletivo e colaborativo.
Explorar a dança com o uso de figurinos e objetos, adereços e acessórios, come sem
Dança o acompanhamento musical e em improvisações de dança. 2º
Sequências coreográficas a partir de vivências. percebendo-as por meio de brincadeiras e jogos como: parlendas, cantigas de roda,
trava-línguas, percussão corporal, balança caixão, cirandas, entre outros, para
expressar-se corporalmente, por meio da dança, vivenciando-as.
110
Arte
2º ANO
Materialidades
Gêneros musicais variados existentes no repertório Conhecer gêneros musicais variados, percebendo a diversidade existente no
musical brasileiro. repertório musical brasileiro.
Música
Produzir instrumentos musicais com materiais alternativos, para conhecer o 2º
Pesquisa de sons e confecção de objetos sonoros. instrumento, explorar seus sons e perceber a possibilidade de criar instrumentos e sons
diversos.
Improvisação teatral: cenas curtas do cotidiano - Experimentar o trabalho colaborativo, coletivo e autoral em improvisações teatrais e
Teatro
Eu e o ambiente; rotina do meu dia com relação processos narrativos criativos em teatro, explorando desde a teatralidade dos gestos 2º
aminha higiene. e das ações do cotidiano até elementos de diferentes matrizes estéticas e culturais.
Patrimônio Cultural
Artes Integradas Confecção de um espaço (painel) cultural local
relacionados às artes visuais, dança, teatro e música, para queconheça e valorize 2º
e/ou regional.
sobre a vida cultural de seu munícipio e/ou região, valorizando marcadores de gênero,
classe social, etnia e raça.
Jogos teatrais a partir da literatura infantil,
poemas, fábulas, provérbios, parlendas, Experimentar e representar cenicamente as possibilidades dramáticas na: literatura
pequenos contos, dentre outros, por meio do infantil, poemas, fábulas, provérbios, parlendas, pequenos contos, dentre outros, por
teatro humano, e/ou de bonecos meio de teatro humano e/ou de bonecos (dedoche, marionetes, fantoches, entre
(dedoche,marionetes, fantoches, vara, sombra, outros), para conhecer e vivenciar as diversas possibilidades de representação.
entre outros).
Teatro Jogos teatrais: improvisos, mímicas, imitação de
Participar de jogos teatrais por meio de improvisos, mímicas, imitação de pessoas, 3º
pessoas, objetos, animais, cenas do cotidiano,
objetos, animais, cenas do cotidiano, pequenos textos, dentre outros.
pequenos textos dentre outros.
Encenações de movimento, voz e criação de Experimentar possibilidades criativas de movimento e de voz na criação de um/a
um/a personagem. personagem teatral, discutindo estereótipos.
Processos de criação: criação de roteiros teatrais Construir textos e roteiros teatrais individual e/ou coletivos, baseados em leiturasdiversas,
a partir de leituras diversas. para habituar-se às características dos textos teatrais.
111
Arte
2º ANO
diferentes contextos, cultivando a percepção, o imaginário, a capacidade de simbolizar
e o repertório corporal.
Manifestações artísticas diversas em dança: Conhecer espaços de dança local e/ou regional, grupos de dança local e/ou regional, 3º
festas e comemorações locais e/ou regionais. assistindo espetáculos, festas populares e manifestações culturais, presencialmente
Dança ou por meio de canais de comunicação, para ampliar o repertório de movimento
corporal e conhecimento de manifestações culturais, valorizando recortes de gênero
raça, etnia e classe social.
Elementos de linguagem
3º
Gêneros musicais brasileiros. reconhecendo e analisando os usos e as funções, valorizando recortes de gênero raça,
etnia e classe social.
Assistir e analisar diferentes espetáculos musicais, presencialmente ou por meio de 3º
vídeos ou outros aparelhos audiovisuais, para conhecer os diferentes gêneros
Parâmetros sonoros.
musicais populares e eruditos, valorizando a produção de diferentes segmentos sociais,
tais como mulheres, indígenas, negros e outros grupos periféricos.
Parâmetros sonoros. melodia, ritmo, entre outros), por meio de jogos, brincadeiras, canções e práticas 3º
Música
Notação e registro
Registro musical não convencional: representa- Explorar diferentes formas de registro musical não convencional (representação gráfica
ção gráfica de sons, partituras criativas, entre de sons, partituras criativas, entre outros), bem como procedimentos e técnicas de 3º
outros. registro em áudio e audiovisual, e reconhecer a notação musical convencional.
Improvisos de sonorização em histórias infantis Experimentar improvisações, composições e sonorização de histórias, entre outros,
colaborativo. convencionais, de modo individual, coletivo e colaborativo.
112
Arte
2º ANO
TEMÁTICA
Caracterizar e experimentar brinquedos, brincadeiras, jogos, danças, canções e
histórias de diferentes matrizes estéticas e culturais brasileiras, valorizando as matrizes
indígena e africana.
Matrizes estéticas e culturais brasileiras:
caracterização e experimento de brinquedos, Conhecer as diversas expressões artísticas em artes visuais encontradas no seu dia a dia, para
brincadeiras, jogos, danças, canções e histórias. reconhecer a importância da arte como um meio de comunicação, de transformação
social e de acesso à cultura, respeitando as diferenças e o diálogo de distintas culturas, 3º
grupos sociais, raças, etnias e línguas percebendo ser um importante exercício para a
cidadania.
Conhecer arte Naïf para apreciação estética e realização de propostas artísticas

Arte Naïf: conhecimento e composições artísticas.
relacionadas a este tipo de arte.
Artes Integradas Sistemas da linguagem

Reconhecimento e registro de algumas instituições, feiras, artistas, artesãos/ãs, curadores/as, entre outros), local ou regional,
3º
categorias do sistema das artes visuais. por meio de visitas e/ou registros fotográficos, cartazes, catálogos e/ou meios
audiovisuais.
Formas estéticas híbridas: conhecimento e fruição
Conhecer as formas estéticas híbridas, tais como as artes circenses, o cinema e a
de artes circenses, cinema, performance, entre 3º
outras. performance, para perceber e vivenciar o campo vasto da arte.
Artes e Tecnologia
Arte e tecnologia: diferentes tecnologias e Explorar diferentes tecnologias e recursos digitais (multimeios, animações, jogos
recursos digitais nos processos de criação eletrônicos, gravações em áudio e vídeo, fotografia, softwares, entre outros) nos 3º
artística. processos de criação artística.
113
Arte
3º ANO
Identificar e apreciar formas distintas das artes visuais tradicionais econtemporâneas,
Formas distintas das artes visuais das tradicionais
cultivando a percepção, o imaginário, a capacidade de simbolizar e o repertório
às contemporâneas.
imagético, valorizando nas produções a pluralidade social, étnico-racial e de gênero.
1º
Conhecer obras de arte paranaense e Pesquisar e conhecer a produção artística de artistas paranaenses para compreender
seus/suas produtores/as. a realidade histórica e cultural regional.
Elementos da linguagem visual: identificação dos Explorar e reconhecer elementos constitutivos das artes visuais (ponto, linha,forma,
elementos. cor, espaço, movimento, entre outros).
Contemporaneidade, sem a obrigatoriedade de ser linear) para compreender o conceito
de bidimensional e tridimensional. 1º
Artes Visuais paisagem, natureza morta, cenas da mitologia, cenas religiosas e cenas históricas e
Gêneros da arte: conhecimento e percepção das dos diferentes contextos históricos/artísticos comparando-os a partir das diferenças
diferenças entre eles. formais, conhecendo e valorizando a produção artística de difertentes segmentos
sociais (mulheres, afro-brasileiros/as, indígenas, latino-americanos/as, entre outros
grupos periféricos).

visuais nas manifestações artísticas das culturas locais, regionais e nacionais.
culturais local, regional e nacional. Conhecer as diversas expressões artísticas em artes visuais encontradas no dia a dia,
para reconhecer a importância da arte como um meio de comunicação, de transformação
social e de acesso à cultura, respeitando as diferenças e o diálogode distintas culturas, 1º
etnias, raças e línguas percebendo ser um importante exercício para a cidadania.
Conhecer a arte brasileira, indígena, africana e afrobrasileira em diferentes tempos,

Arte brasileira e afro-brasileira.
para valorizar,aumentar o repertório imagético e utilizá-las como suporte interpretativo.
114
Arte
3º ANO
Materialidades
Composições artísticas visuais diversas fazendo Experimentar diferentes formas de expressão artística (desenho, pintura, colagem,
o uso sustentável de materiais, instrumentos, quadrinhos, dobradura, escultura, modelagem, instalação, vídeo, fotografia, entre
1º
recursos e técnicas convencionais e não outras), fazendo uso sustentável de materiais, instrumentos, recursos e técnicas
convencionais. convencionais e não convencionais.
Artes Visuais
Composições artísticas visuais diversas fazendo
o uso sustentável de materiais, instrumentos, Experimentar a criação em artes visuais de modo individual, coletivo ecolaborativo,
1º
recursos e técnicas convencionais e não explorando diferentes espaços da escola e da comunidade.
convencionais.
Corpo e movimento: relacionamento entre suas
Estabelecer relações entre as partes do corpo e destas com o todo corporal na
partes na construção de movimentos
expressivos.
1º
Experimentar diferentes formas de orientação no espaço (deslocamentos, planos,
Locomoção no espaço: diferentes formas de e
Dança direções, caminhos, entre outros) e ritmos de movimento (lento, moderado e rápido) na
ritmos de movimento.
Criação e improviso de movimentos dançados –
considerando os aspectos estruturais, dinâmicos e expressivos dos elementos 1º
constitutivos do movimento, com base nos códigos de dança.
Perceber e explorar os elementos constitutivos da música (altura, intensidade,timbre,
Parâmetros sonoros (altura, intensidade, timbre,
melodia, ritmo, entre outros), por meio de jogos, brincadeiras, canções e práticas
melodia, ritmo, entre outros).
diversas de composição/criação, execução e apreciação musical. 1º
Brincadeiras musicais com ritmo: (binário/marcha, Realizar brincadeiras musicais com diferentes ritmos que tenham esses acentos
Música ternário/valsa, entre outros). (binário/marcha, ternário/valsa, entre outros).
Materialidades
Cantar músicas e executar jogos e brincadeiras cantadas, do repertório musical
Cantar músicas e executar jogos e brincadeiras brasileiro, identificando gêneros musicais variados, percebendo a diversidade
1º
cantadas do repertório musical brasileiro. existente, valorizando a produção de diferentes grupos sociais (indígenas,
afrobrasileiros/as, mulheres, entre outros grupos periféricos).
115
Arte
3º ANO
Manifestações teatrais diversas: reconhecimen-
diferentes contextos e produzido por diferentes grupos sociais, aprendendo a ver e a
to, fruição e ampliação de repertório, presencial 1º
ouvir histórias dramatizadas e cultivando a percepção, o imaginário, a capacidade de
ou pelos meios audiovisuais.
simbolizar e o repertórioficcional.
Jogos teatrais e encenações a partir de: músicas, Exercitar a imitação e o faz de conta, ressignificando objetos e fatos e experimentando-
Teatro imagens, textos, entre outros, ou todos inte- se no lugar do outro, ao compor e encenar acontecimentos cênicos, por meio de
grados. músicas, imagens, textos ou outros pontos de partida, deforma intencional e reflexiva.
Jogos teatrais: improvisos, mímicas, imitação, Participar de jogos teatrais por meio de: improvisos, mímicas, imitação de pessoas, 1º
cenas do cotidiano, textos dentre outros. objetos, animais, cenas do cotidiano, pequenos textos dentre outros.
Projetos temáticos: articulação de algumas Reconhecer e experimentar, em projetos temáticos, as relações processuais entre
linguagens - Povos indígenas. diversas linguagens artísticas.
Artes Integradas Formas estéticas híbridas: identificação de Conhecer as formas estéticas híbridas, tais como as artes circenses, o cinema e a
1º
algumas. performance, para perceber e vivenciar o campo vasto da arte.
Conhecer arte Naïf para valorizá-las e realizar propostas artísticas relacionadas a este
Arte Naïf: conhecimento e composições artísticas. 2º
tipo de arte.
paisagem, natureza morta, cenas da mitologia, cenas religiosas e cenas históricas e
Gêneros da arte: conhecimento e percepção das dos diferentes contextos históricos/artísticos comparando-os a partir das diferenças
2º
diferenças entre eles. formais, conhecendo e valorizando a produção artística de difertentes segmentos
Artes Visuais sociais (mulheres, afro-brasileiros/as, indígenas, latino-americanos/as, entre outros
grupos periféricos).
Compreender o conceito de cores quentes e cores frias, realizando composições artísticas
Cores frias e cores quentes.
com elas experimentando esta relação.
Conhecer, reconhecer e explorar os elementos da linguagem visual (ponto, linha, forma,
Elementos da linguagem visual: identificação e 2º
cotidiano, para elaborar composições artísticas tanto no bidimensional, como no
natureza.
tridimensional.
116
Arte
3º ANO
Materialidades
Identificar e representar o gênero da arte paisagem: urbana, rural, litorânea, natural,
Gênero da arte: Paisagem. construída de diferentes tempos e lugares – produções artísticas locais, regionais, 2º
nacionais e internacionais para se expressar, conhecer e distinguir este gênero da arte.
Artes Visuais Elementos da linguagem
Conhecer o conceito de proporção e simetria para produzir composições artísticas,

Simetria: realização de composições artísticas. 2º
utilizando a proporção e simetria e reconhecê-los em imagens diversas.
Materialidades
Compreender a dança como um momento de interação e convívio socialpresentes em
Dança: momento de interação e convívio social.
diversos momentos da vida em sociedade.

Dança: experiências pessoais e coletivas. dança vivenciadas na escola, como fonte para a construção de vocabulários e 2º
repertórios próprios.
Dança e suas origens: valorização da identidade Realizar exercícios reflexivos, a partir de rodas de conversa, sobre as diversas
e da pluralidade cultural, social, étnico-racial e de manifestações, em dança e suas origens, valorizando a identidade e a pluralidade
gênero. cultural, social, étnico-racial e de gênero..
Dança Elementos da linguagem
Conhecer e vivenciar as várias ações básicas corporais (arrastar, enrolar, engatinhar,

arremessar, chutar, esticar, dobrar, torcer, correr, sacudir, saltar, entre outras) em 2º
e brincadeiras.
situações cotidianas e em brincadeiras.
Sequências coreográficas: exercícios de
expressão corporal, movimentos do cotidiano,
percebendo-as por meio de brincadeiras e jogos como: parlendas, cantigas de roda, 2º
sequências e estruturas rítmicas, por meio de
brincadeiras e jogos.
117
Arte
3º ANO
Materialidades
Exploração de fontes sonoras reconhecimentodos
Explorar fontes sonoras diversas, como as existentes no próprio corpo (palmas, voz,
elementos constitutivos da música e as
percussão corporal), na natureza e em objetos cotidianos, reconhecendo os elementos
características de instrumentos musicais
constitutivos da música e as características de instrumentos musicais variados.
variados. 2º
Música Repertório brasileiro: canções e brincadeiras. brasileiro, identificando gêneros musicais variados, percebendo a diversidade
existente.
Improvisos de sonorização em histórias infantis:
Experimentar improvisações, composições e sonorização de histórias, entre outros,
utilizando vozes, sons corporais e/ou instrumentos
utilizando vozes, sons corporais e/ou instrumentos musicais convencionais ou não 2º
musicais convencionais ou não convencionais,
convencionais, de modo individual, coletivo e colaborativo.
de modo individual, coletivo e colaborativo.
Reconhecimento de formas distintas de
diferentes contextos, aprendendo a ver e a ouvir histórias dramatizadas e cultivando a 2º
manifestações do teatro.
percepção, o imaginário, a capacidade de simbolizar e o repertório ficcional.
Experimentar o trabalho colaborativo, coletivo e autoral em improvisações teatrais e

Improvisação teatral: improvisações de cenas
processos narrativos criativos em teatro, explorando desde a teatralidade dos gestos
curtas do cotidiano que representem dia e noite.
Teatro e das ações do cotidiano até elementos de diferentes matrizes estéticas e culturais.
Jogos teatrais: improvisos (individual e coletivo) Realizar improvisos individual e coletivamente, com objetos, figurinos, adereços e
com objetos, figurinos, adereços e outros. outros, apreciando a criação do/a colega, colocando-se como espectador. 2º
Jogos teatrais: a partir da literatura infantil, Experimentar e representar cenicamente as possibilidades dramáticas na: literatura
poemas, fábulas, provérbios, parlendas, infantil, poemas, fábulas, provérbios, parlendas, pequenos contos, dentre outros, por
pequenos contos, dentre outros, por meio do meio de teatro humano e/ou de bonecos (dedoche, marionetes, fantoches, entre
teatro humano, e/ou de bonecos. outros), para conhecer e vivenciar as diversas possibilidades de representação.
118
Arte
3º ANO
Matrizes estéticas e culturais brasileiras
Matrizes estéticas e culturais brasileiras: Caracterizar e experimentar brinquedos, brincadeiras, jogos, danças, canções e
caracterização e experimento de brinquedos, histórias de diferentes matrizes estéticas e culturais brasileiras, valorizando as 2º
brincadeiras, jogos, danças, canções e histórias. contribuições indígenas e africanas.
Materialidades
Realizar trabalhos de diversas expressões artísticas: desenho, pintura, colagem,

modelagem, gravura, fotografia, construções tridimensionais e outros, conhecendo os
diferentes materiais, instrumentos e técnicas, para que tenha maior domínio no seu
fazer artístico desenvolvendo uma linguagem própria/poética pessoal na perspectiva da
Artes Integradas criação, experimentação, exercício e investigação de materiais artísticos e alternativos
e na produção de trabalhos originais.
Realização de expressões artísticas. Produzir trabalhos de diversas expressões artísticas, utilizando diferentes suportes 2º
contemporaneidade, não tendo a necessidade de ser linear), para compreender o
Conhecer, diferenciar e caracterizar a produção artística abstrata da produção artística

figurativa, seus produtores/as de algumas diferentes épocas (Pré-história à
Gênero da arte: Paisagem. Contemporaneidade, sem a obrigatoriedade de ser linear), para realizar composições 3º
artísticas abstratas e figurativas, desenvolvendo sua percepção estética e
Artes Visuais reconhecendo os princípios estéticos.
Conhecer o conceito de proporção e simetria para produzir composições artísticas,

Proporção: composições artísticas. 3º
utilizando a proporção e simetria e reconhecê-los em imagens diversas.
119
Arte
3º ANO
TEMÁTICA
Reconhecimento e registro de algumas categorias instituições, feiras, artistas, artesãos/ãs, curadores/as, entre outras), local ou regional,
do sistema das artes visuais. por meio de visitas e/ou registros fotográficos, cartazes, catálogos e/ou meios
audiovisuais.
Artes Visuais
Fazer composições artísticas explorando materiais sustentáveis, como por exemplo: 3º
tintas com pigmentos de elementos da natureza (terra/solo, folhas, flores, frutos, raízes)
Composições artísticas com elementos naturais e
e/ou papel reciclável para utilizá-los em trabalhos artísticos ou como suporte (superfície
confecção de tintas naturais.
onde é realizado o trabalho), para perceber outras possibilidades de experimentações
e criações a partir da natureza.
Experimentar e apreciar formas distintas de manifestações da dança, presente s em
Manifestações artísticas diversas em dança:
diferentes contextos e produzidas por diferentes grupos sociais, cultivando a 3º
festas e comemorações locais e/ou regionais.
percepção, o imaginário, a capacidade de simbolizar e o repertório corporal.
Dança Processos de criação
Explorar a dança com o uso de figurinos e objetos, adereços e acessórios, com e sem
Improvisação em dança: com o uso de figurinos e
o acompanhamento musical e em improvisações de dança. Improvisação em dança: 3º
objetos, adereços e acessórios.
com o uso de figurinos e objetos, adereços e acessórios.
Gêneros musicais brasileiro: identificação e Assistir e analisar diferentes espetáculos musicais, presencialmente e/ou por meio de
3º
apreciação. vídeos, ou outros aparelhos audiovisuais, para conhecer os diferentes gêneros
musicais populares e eruditos, valorizando a produção de diferentes grupos sociais
(indígenas, afrobrasileiros/as, mulheres, entre outros grupos periféricos).
Música Elementos da linguagem
Conhecer o conceito de paisagem sonora e fazer o registro gráfico alternativo (notação
Paisagem sonora. 3º
não tradicional) dos elementos do som em paisagens sonoras.
Registro musical não convencional: representa- Explorar diferentes formas de registro musical não convencional (representação gráfica
ção gráfica de sons, partituras criativas, entre de sons, partituras criativas, entre outras), bem como, procedimentos e técnicas de 3º
outros. registro em áudio e audiovisual, e reconhecer a notação musical convencional.
120
Arte
3º ANO
Jogos teatrais: cenas do cotidiano; entonação de
Descobrir teatralidades na vida cotidiana, identificando elementos teatrais (variadas
voz; figurino (caracterização de personagem),
entonações de voz, diferentes fisicalidades, diversidade de personagens e narrativas,
diversidade de narrativas (produzidas por meio
entre outros).
de diferentes grupos sociais e coletivos).
Máscara: confecção e reflexão sobre o significado Entender a finalidade da máscara na representação teatral, confeccionando-as para
Teatro de algumas máscaras. utilizá-la nas apresentações cênicas.
3º
Experimentar possibilidades criativas de movimento e de voz na criação de
Criações de personagens teatrais.
personagem teatral, discutindo estereótipos.
História do teatro: compreender a origem do

Teatro Grego fazendo relação com práticas Realizar práticas cênicas e fazer a relação com aspectos históricos do teatro.
cênicas.
Construir na sala de aula, um espaço cultural (painel) com: fotos, reportagens,
convites, catálogos, curiosidades, dentre outros, sobre eventos culturais, locais e/ou
Confecção de um espaço (painel) cultural local
regionais, relacionados às artes visuais, dança, teatro e música, para que conheça e
e/ou regional, relacionados às artes visuais,
valorize sobre a vida cultural de seu município e/ou região, valorizando a produção de
dança, teatro e música, entre outros.
diferentes grupos sociais (indígenas, afrobrasileiros/as, mulheres, entre outros grupos
periféricos). 3º
Artes Integradas Conhecer e valorizar o patrimônio cultural, material e imaterial, de culturas diversas,
em especial a brasileira, incluindo-se suas matrizes indígenas, africanas e europeias,
conhecimento e valorização de culturas diversas
Artes e Tecnologia
121
Arte
4º ANO
Mitologia: identificar e realizar composições paisagem, natureza morta, cenas da mitologia, cenas religiosas e cenas históricas e
artísticas do gênero Mitologia. dos diferentes contextos históricos/artísticos comparando-os a partir das diferenças
formais.
Pesquisar e conhecer a produção artística de artistas paranaenses para compreender
Artistas paranaenses: conhecimento e pesquisa.
a realidade histórica e cultural regional.
Identificar, reconhecer e explorar os elementos da linguagem visual (ponto, linha, forma,

Elementos da linguagem visual: identificação e
cotidiano, para elaborar composições artísticas tanto no bidimensional, como no 1º
natureza.
tridimensional.
Artes Visuais conceito de bidimensional e tridimensional.
Produzir trabalhos práticos das diversas expressões artísticas ou modalidades:
Composições a partir de expressões artísticas
desenho, pintura, colagem, modelagem, gravura, fotografia, construções
diversas bidimensionais ou tridimensionais.
tridimensionais e outros, isoladamente ou articulados.
Experimentar a criação em artes visuais de modo individual, coletivo ecolaborativo,
Experimentação e criação. 1º
Sistemas da linguagem
Reconhecimento e registro de algumas categorias instituições, feiras, artistas, artesãos, curadores, entre outras), local ou regional, por
1º
do sistema das artes visuais. meio de visitas e/ou registros fotográficos, cartazes, catálogos e/ou meios
audiovisuais.
Materialidades
Arte urbana: realização de composições Identificar conceitos de arte urbana ou street art, identificando alguns de seus
1º
artísticas. produtores/as, para apreciação e criação de repertório.
122
Arte
4º ANO
orientação no espaço e ritmos de movimento na direções, caminhos, entre outras) e ritmos de movimento (lento, moderado e rápido) na
construção do movimento dançado. construção do movimento dançado.
Dança
1º
Conhecer e vivenciar as várias ações básicas corporais (arrastar, enrolar,engatinhar,

arremessar, chutar, esticar, dobrar, torcer, correr, sacudir, saltar, entre outras) em
e em brincadeiras, vivenciando-as.
situações cotidianas e em brincadeiras, vivenciando-as.
Gêneros musicais brasileiros. Assistir e analisar diferentes espetáculos musicais, presencialmente e/ou por meio de
vídeos, ou outros aparelhos audiovisuais, para conhecer os diferentes gêneros musicais
populares e eruditos, valorizando a produção de diferentes grupos sociais (indígenas,
1º
Relacionar a produção musical com o contexto social, a partir de marcadores de raça,

Música Produção musical e contexto social.
etnia, classe e gênero, em tempos e espaços esua função social.
Parâmetros sonoros: altura, intensidade, timbre,
melodia, ritmo, entre outros), por meio de jogos, brincadeiras, canções e práticas
melodia, ritmo, entre outros
1º
Ritmo: binário/marcha, ternário/valsa, entre Realizar brincadeiras musicais com diferentes ritmos que tenham estes acentos
outros. (binário/marcha; ternário/valsa, entre outros).
123
Arte
4º ANO
Manifestações teatrais: reconhecimento do teatro diferentes contextos e grupos socias, aprendendo a ver e a ouvir histórias
1º
presente em diferentes contextos. dramatizadas e cultivando a percepção, o imaginário, a capacidade de simbolizar e o
repertório ficcional.
Processo de criação
Exercitar a imitação e o faz de conta, ressignificando objetos e fatos e
Jogos teatrais e encenações a partir de músicas,
experimentando-se no lugar do outro, ao compor e encenar acontecimentos
imagens, textos, entre outros, ou todos
cênicos, por meio de músicas, imagens, textos ou outros pontos de partida, deforma
integrados.
intencional e reflexiva.
Teatro Jogos teatrais: improvisos, mímicas, imitação de

Participar de jogos teatrais por meio de: improvisos, mímicas, imitação depessoas, 1º
objetos, animais, cenas do cotidiano, pequenos textos, entre outros.
pequenos textos, entre outros.
Projetos temáticos: articulação de linguagens – Reconhecer e experimentar, em projetos temáticos, as relações processuais entre
Bumba meu boi. diversas linguagens artísticas.
caracterização e experimento de brinquedos, histórias de diferentes matrizes estéticas e culturais brasileira, incluindo as africanas e 1º
brincadeiras, jogos, danças, canções e histórias. indígenas.
Relacionar obras de arte ou objetos artísticos de alguns diferentes períodos (Pré-história

Leitura de imagem: relacionar imagens pictóricas à Contemporaneidade, sem a obrigatoriedade de ser linear) a linguagens gráficas (cartaz,
Artes Visuais
e gráficas diversas de tempos, contextos e locais outdoor, propaganda, catálogo de museu, ilustrações e outros),para compreender as 2º
diferentes. possibilidades do fazer artístico e integrar linguagens gráficas com pictóricas, dentre
outras, em suas composições artísticas.
124
Arte
4º ANO
Materialidades
Experimentar diferentes formas de expressão artística (desenho, pintura, colagem,
outras), fazendo uso sustentável de materiais, instrumentos, recursos e técnicas
diferentes materiais, instrumentos e técnicas, para que tenha maior domínio no seu
fazer artístico desenvolvendo uma linguagem própria/poética pessoal na perspectiva
da criação, experimentação, exercício e investigação de materiais artísticos e
Leitura de imagem: relacionar imagens pictóricas
e gráficas diversas de tempos, contextos e locais
diferentes.
Artes Visuais Produzir trabalhos de diversas expressões artísticas, utilizando diferentes suportes 2º
Explorar diferentes tipos de tintas e materiais pictóricos (industrializados eartesanais),

em diferentes suportes, para experienciar possibilidades diversas e perceber efeitos
com relação ao material, tamanho do suporte, textura e cor, experimentando as
diversas possibilidades de uso de materiais, para desenvolver a pesquisa, a
capacidade de observação, a memória visual, aimaginação criadora.
Contemporaneidade, não tendo a necessidade de ser linear), para compreender o
Elementos de linguagem
Matrizes estéticas culturais: conhecer e vivenciar
Conhecer e vivenciar danças brasileiras de matriz africana, afro-brasileiras e
características das danças africanas,
indígenas.
afrobrasileiras e indígenas.
Dança
Modalidades da dança: conhecer e distinguir 2º
danças contemporâneas, de salão, danças Conhecer as diversas modalidades da dança: contemporâneas, de salão, danças
urbanas, danças clássicas, danças étnicas, entre urbanas, danças clássicas, danças étnicas, entre outras.
outras.
125
Arte
4º ANO
TEMÁTICA

percebendo-as por meio de brincadeiras e jogos como: parlendas, cantigas de roda,
Sequências coreográficas: por meio de trava-línguas, percussão corporal, balança caixão, cirandas, entre outros, para
brincadeiras e jogos - parlendas, cantigas de roda, expressar-se corporalmente, por meio da dança, vivenciando-as.
trava-línguas, percussão corporal, balança
caixão, cirandas, entre outras.
dança vivenciadas na escola, como fonte para a construção de vocabulários e
repertórios próprios.
Dança
2º
Criar pequenas sequências coreográficas a partir
das vivências com jogos, brincadeiras, exercícios
percebendo-as por meio de brincadeiras e jogos como: parlendas, cantigas de roda,
de expressão corporal, sequências rítmicas e
movimentos do cotidiano.

Realização de exercícios reflexivos. manifestações, em dança e suas origens, valorizando a identidade e a pluralidade
cultural.
Materialidades

Cantar músicas e executar jogos e brincadeiras
brasileiro, identificando gêneros musicais variados, percebendo a diversidade
cantadas do repertório musical brasileiro.
Música existente (social, de gênero e etnico-racial).
2º
Analisar as produções realizadas em grupo e do repertório musical, vivenciado em
Produções do repertório musical.
atividades escolares, utilizando diferentes formas de registro.
126
Arte
4º ANO
Processos de criação: criação de roteiros teatrais Construir textos e roteiros teatrais individual e/ou coletivos, baseados em leituras diversas,
a partir de leituras diversas. para habituar-se às características dos textos teatrais.
Jogos teatrais: representação de acontecimentos Realizar improvisos individual e coletivamente, com objetos, figurinos, adereços e
durante o dia e de noite. outros, apreciando a criação do/a colega, colocando-se como espectador.
Teatro Encenações de movimento, voz e criação de um Experimentar possibilidades criativas de movimento e de voz na criação de um 2º
personagem. personagem teatral, discutindo estereótipos.
Experimentar e representar cenicamente as possibilidades dramáticas na:literatura
infantil, poemas, fábulas, provérbios, parlendas, pequenos contos,dentre outros, por
Teatro humano e de bonecos: representações por
meio de teatro humano e/ou de bonecos (dedoche, marionetes, fantoches, vara,
sombra, entre outros), para conhecer e vivenciar as diversas possibilidades de
representação.
Construir na sala de aula, um espaço cultural (painel) com: fotos, reportagens,
convites, catálogos, curiosidades, entre outros, sobre eventos culturais, locais e/ou
Confecção de um espaço (painel) cultural locais
regionais, relacionados às artes visuais, dança, teatro e música, para que conheça e
e/ou regionais, relacionados às artes visuais, 2º
valorize sobre a vida cultural de seu município e/ou região, valorizando a produção de
diferentes grupos sociais (indígenas, afrobrasileiros/as, mulheres, entre outros grupos
periféricos).
Elementos da linguagem visual: identificação dos Explorar e reconhecer elementos constitutivos das artes visuais (ponto, linha, forma,
2º
Artes Integradas elementos. cor, espaço, movimento, entre outros).
Matrizes estéticas
visuais (indígenas, africanas, afrobrasileiras e européias) nas manifestações 2º
culturais local, regional e nacional.
artísticas das culturas locais, regionais e nacionais.
Matrizes estéticas
Conhecer as diversas artes visuais encontradas no seu dia a dia, para reconhecer a
Reconhecimento de distintas matrizes estéticas e importância da arte como um meio de comunicação, de transformação social e de acesso
2º
culturais local, regional e nacional. à cultura, respeitando as diferenças e o diálogo dedistintas culturas, raças, etnias e línguas
percebendo ser um importante exercício para a cidadania.
127
Arte
4º ANO
Materialidades
Identificar e representar o gênero da arte cenas da mitologia nas produções artísticas
locais, regionais, nacionais e internacionais para se expressar, conhecer e distinguir
este gênero da arte.
Mitologia: identificar e realizar composições
2º
artísticas do gênero mitologia. Compreender por meio do fazer artístico e da leitura da produção artística, que o
Artes Integradas processo de criação envolve ação investigativa, pesquisa, experimentação,
levantamento de hipóteses, reflexão, acaso, sendo, tanto o produto artístico, como
também o processo, significativos.
Formas estéticas híbridas, tais como as artes Conhecer as formas estéticas híbridas, tais como as artes circenses, o cinema e a
2º
circenses, o cinema e a performance. performance, para perceber e vivenciar o campo vasto da arte.
Artes Visuais Formas distintas das artes visuais das tradicionais cultivando a percepção, o imaginário, a capacidade de simbolizar e o repertório
3º
às contemporâneas. imagético, valorizando a produção de diferentes grupos sociais (indígenas,
diferentes contextos e grupos sociais e coletivos, cultivando a percepção, o imaginário,
Manifestações artísticas diversas em dança: a capacidade de simbolizar e o repertório corporal.
3º
festas e comemorações locais e/ou regionais. Conhecer espaços de dança local e/ou regional, grupos de dança da cidade, assistir a
espetáculos presencialmente ou por meio de canais de comunicação, para ampliar o
repertório de movimento corporal manifestações culturais.
Dança
Pesquisar e conhecer gêneros de danças típicos ou mais populares em cada parte do
Influência da cultura afro-brasileira e indígena na
país, a influência das culturas indígenas, africanas e afro-brasileiras na dança, para 3º
dança.
compreender a presença da diversidade cultural em nosso país.
3º
128
Arte
4º ANO
Criação e improviso de movimentos dançados -
considerando os aspectos estruturais, dinâmicos e expressivos dos elementos
Dança individual, coletivo e colaborativo.
constitutivos do movimento, com base nos códigos de dança. 3º
Coreografia: percepção espacial do corpo nas Explorar e perceber o espaço que o corpo ocupa individualmente e compartilhado por
coreografias prontas ou criadas. outros corpos: união das células coreográficas.
Compreender o que seja paisagem sonora e por meio da escuta registro e gravação,
Paisagem sonora. colher os sons do entorno da escola e, registrar a impressão gráfica dos sons ouvidos, 3º
construindo um mapa cartográfico.
Materialidades
Sons naturais e sons culturais: distinguir e refletir
Identificar sons naturais e sons culturais.
sobre os sons naturais.
Música Exploração de fontes sonoras reconhecimento Explorar fontes sonoras diversas, como as existentes no próprio corpo (palmas, voz,
3º
dos elementos constitutivos da música e as percussão corporal), na natureza e em objetos cotidianos, reconhecendo os elementos
características de instrumentos musicais constitutivos da música e as características de instrumentos musicais
variados. variados.
Registro musical não convencional: Explorar diferentes formas de registro musical não convencional (representaçãográfica
representação gráfica de sons, partituras criativas, de sons, partituras criativas, entre outros), bem como procedimentos e técnicas de 3º
entre outros. registro em áudio e audiovisual, e reconhecer a notação musicalconvencional.
Jogos teatrais a partir de cenas do cotidiano: Descobrir teatralidades na vida cotidiana, identificando elementos teatrais (variadas
encenação entonação de voz, figurino entonações de voz, diferentes fisicalidades, diversidade de personagens e narrativas,
3º
(caracterização da personagem), sonoplastia, valorizando a produção de diferentes grupos sociais (indígenas, afrobrasileiros/as,
adereços e outros. mulheres, entre outros grupos periféricos).
Teatro
Jogos teatrais: improvisações teatrais diversas de Experimentar o trabalho colaborativo, coletivo e autoral em improvisações teatrais e
cenas do cotidiano de diferentes matrizes processos narrativos criativos em teatro, explorando desde a teatralidade dos gestos
estéticas e culturais. e das ações do cotidiano até elementos de diferentes matrizes estéticas e culturais. 3º
Realizar práticas cênicas e fazer a relação com aspectos históricos do teatro.
Teatro Grego.
129
Arte
4º ANO
Conhecer e valorizar o patrimônio cultural, material e imaterial, de culturas
diversas, em especial a brasileira, incluindo-se suas matrizes indígenas, africanas
e europeias, de diferentes épocas, favorecendo a construção devocabulário e
repertório relativos às diferentes linguagens artísticas.
Artes e Tecnologia
recursos digitais nos processos de criação eletrônicos, gravações em áudio e vídeo, fotografia, softwares, entre outros), nos
Artes Integradas
Conhecer a presença da arte: música, imagens, movimentos e outros em
Novas tecnologias e mídias: identificação da arte
animações, novelas, propagandas, filmes, dentre outros, compreendendo sua
nesses meios.
presença e importância no mundo.
3º
Saber pesquisar na internet, de forma reflexiva, ética, crítica e criativa, sobre artistas
Pesquisa na Internet.
visuais e suas obras, grupos musicais, espetáculos de dança de teatro dentre outros.
Utilização da tecnologia. Utilizar a tecnologia em: artes visuais, dança, música e teatro.
130
Arte
5º ANO
TEMÁTICA
Formas distintas das artes visuais das tradicionais cultivando a percepção, o imaginário, a capacidade de simbolizar e o repertório
às contemporâneas. imagético, valorizando a produção de diferentes segmentos sociais, tais como
mulheres, indígenas e afro-brasileiros, entre outros grupos periféricos. 1º
Conhecer trabalhos artísticos e seus produtores(as) de intervenções e de instalações,
Instalação: compreender e identificar o conceito
compreendendo seu conceito, para aumentar seu repertório imagético e realizar estes
de instalação.
trabalhos na escola.
Composições artísticas tendo como referência arte ou objetos artísticos de alguns diferentes períodos (Pré-história à
1º
Artes Visuais obras e objetos artísticos. Contemporaneidade, ser a obrigatoriedade de ser linear) para compreender o conceito
de bidimensional e tridimensional.

Matrizes estéticas e culturais: indígenas,
africanas, afrobrasileiras e outras - reconhecer Reconhecer e analisar a influência de distintas matrizes estéticas e culturais das artes
1º
algumas manifestações artísticas e culturais local visuais nas manifestações artísticas das culturas locais, regionais e nacionais.
e regional.
Materialidades
Composições artísticas visuais diversas com o Experimentar diferentes formas de expressão artística (desenho, pintura, colagem,
uso sustentável de materiais, instrumentos, quadrinhos, dobradura, escultura, modelagem, instalação, vídeo, fotografia, entre
1º
recursos e técnicas convencionais e não outras), fazendo uso sustentável de materiais, instrumentos, recursos e técnicas
convencionais. convencionais e não convencionais.
Dança Festas populares brasileiras: conhecer e

Reconhecer as festas populares e manifestações culturais do Brasil. 1º
identificar algumas festas populares brasileiras.
131
Arte
5º ANO
1º
orientação no espaço e ritmos de movimento na direções, caminhos, entre outros) e ritmos de movimento (lento, moderado e rápido) na
Dança construção do movimento dançado. construção do movimento dançado.
Conhecer e vivenciar as várias ações básicas corporais (arrastar, enrolar,
Ações básicas corporais: conhecimento e
engatinhar, arremessar, chutar, esticar, dobrar, torcer, correr, sacudir, saltar, entre
vivência.
outras) em situações cotidianas e em brincadeiras.
Criação e improviso de movimentos dançados-
considerando os aspectos estruturais, dinâmicos e expressivos dos elementos 1º
constitutivos do movimento, com base nos códigos de dança.
Gêneros musicais brasileiros. 1º
Parâmetros sonoros (altura, intensidade, timbre,
melodia, ritmo, entre outros), por meio de jogos, brincadeiras, canções e práticas diversas 1º
melodia, ritmo, entre outros).
de composição/criação, execução e apreciação musical.
Materialidades
Música Exploração de fontes sonoras reconhecimento
Explorar fontes sonoras diversas, como as existentes no próprio corpo (palmas, voz,
dos elementos constitutivos da música e as
percussão corporal), na natureza e em objetos cotidianos, reconhecendo os elementos 1º
características de instrumentos musicais
constitutivos da música e as características de instrumentos musicais variados.
variados.
Exercícios reflexivos, a partir de rodas de Realizar exercícios reflexivos, a partir de rodas de conversa, sobre as diversas
conversa, sobre as diversas manifestações em manifestações, em dança e suas origens, valorizando a identidade e a pluralidade 1º
dança e suas origens. cultural, social, étnico, racial e de gênero.
132
Arte
5º ANO
Jogos teatrais: improvisos, mímicas, imitação de
Participar de jogos teatrais por meio de improvisos, mímicas, imitação depessoas,
pequenos textos, entre outros.
Jogos teatrais e encenações a partir de: músicas, Exercitar a imitação e o faz de conta, ressignificando objetos e fatos e experimentando-
Teatro
imagens, textos, entre outros, ou todos se no lugar do outro, ao compor e encenar acontecimentos cênicos, por meio de 1º
integrados. músicas, imagens, textos ou outros pontos de partida, deforma intencional e reflexiva.
Projetos temáticos: articulação de linguagens
artísticas (trabalho em grupo) - Nosso grupo Reconhecer e experimentar, em projetos temáticos, as relações processuais entre
(personalizar o grupo - nome, estilo de roupas, diversas linguagens artísticas.
cabelo, gênero musical preferido, entre outros).
Conhecer as diversas expressões artísticas em artes visuais encontradas no seu dia a
dia, para reconhecer a importância da arte como um meio de comunicação, de
Expressões artísticas em artes visuais
transformação social e de acesso à cultura, respeitando as diferenças e o diálogo de 2º
encontradas no seu dia a dia.
distintas culturas, etnias, raças, grupos sociais e línguas percebendo ser umimportante
exercício para a cidadania.
Sistemas da linguagem
Reconhecimento e registro de algumas categorias instituições, feiras, artistas, artesãos/ãs, curadores/as, entre outras), local ou regional,
do sistema das artes visuais. por meio de visitas e/ou registros fotográficos, cartazes, catálogos e/ou meios
audiovisuais.
Artes Visuais
Conhecer o corpo como totalidade formado por dimensões (física, intelectual, 2º
emocional, psicológica, ética, social) compreendendo que se relacionam, analisando
Dimensões corporais: características e singu-
suas características corporais em suas singularidades: diferenças e potencialidades para
laridades.
explorar as possibilidades expressivas que o corpo pode realizar de modo integral e
suas diferentes partes.
Compreender e analisar os diferentes gêneros da arte como: retrato e autorretrato,
paisagem, natureza morta, cenas da mitologia, cenas religiosas e cenas históricas e dos
Gêneros da arte: cenas religiosas e/ou cenas
diferentes contextos históricos/artísticos comparando-osa partir das diferenças formais, 2º
históricas.
valorizando a produção de diferentes segmentos sociais, tais como mulheres, indígenas
e afro-brasileiros, entre outros grupos periféricos..
133
Arte
5º ANO
Relacionar obras de arte ou objetos artísticos de alguns diferentes períodos (Pré-

Leitura de imagem: relacionar imagens pictóricas história à Contemporaneidade, sem a obrigatoriedade de ser linear) a linguagens
e gráficas diversas de tempos, contextos e locais gráficas (cartaz, outdoor, propaganda, catálogo de museu, ilustrações e outros), para
diferentes. compreender as possibilidades do fazer artístico e integrar linguagens gráficas com 2º
pictóricas, dentre outras, em suas composições artísticas.
Textura gráfica ou visual: estamparias e grafismos Conhecer o conceito de textura gráfica realizando trabalhos que utilizem atextura
corporais. gráfica ou visual: estamparia e grafismos corporais.
Materialidades
Artes Visuais
diferentes materiais, instrumentos e técnicas, para que tenhamaior domínio no seu
fazer artístico desenvolvendo uma linguagem própria/poética pessoal na perspectiva
Produção de trabalhos de diversas expressões da criação, experimentação, exercício e investigação de materiais artísticos e
alternativos e na produção de trabalhos originais. 2º
artísticas.

(papel, tecido, muro, chão, entre outros) de cores, formas, tamanhos e texturasdiferentes,
propiciando segurança e variedade de possibilidades em suascriações.
Discutir, com respeito e sem preconceito, as experiências pessoais e coletivasem dança
vivenciadas na escola, como fonte para a construção de vocabulários e repertórios
próprios.
Experiências pessoais e coletivas em dança. 2º
Dança
manifestações, em dança e suas origens, valorizando a identidade e a pluralidade
cultural, étnico-racial e de gênero.
Materialidades
Dança como momento de integração e convívio Compreender a dança como um momento de interação e convívio social presentes
2º
social. em diversos momentos da vida em sociedade.
134
Arte
5º ANO
TEMÁTICA
Modalidades da dança: conhecer e distinguir Conhecer as diversas modalidades da dança: contemporâneas, de salão, danças
algumas. urbanas, danças clássicas, danças étnicas, entre outras.
Dança
Experimentar e apreciar formas distintas de manifestações da dança, presentes em diferentes 2º
Manifestações artísticas diversas em dança:
contextos e grupos sociais, cultivando a percepção, o imaginário, a capacidade de
festas e comemorações locais e/ou regionais.
simbolizar e o repertório corporal.
Música na mídia. Identificar e refletir a música na mídia.
Assistir e analisar diferentes espetáculos musicais, presencialmente e/ou por meio de 2º

Análise de diferentes espetáculos musicais. vídeos, ou outros aparelhos audiovisuais, para conhecer os diferentes gêneros
musicais populares e eruditos.
Materialidades
Músicas, jogos e brincadeiras cantadas do
Música brasileiro, identificando gêneros musicais variados, percebendo a diversidade
repertório musical brasileiro.
existente. 2º
Análise de produções musicais realizadas em Analisar as produções realizadas em grupo e do repertório musical vivenciado em
grupo. atividades escolares utilizando diferentes formas de registro.
Registro (desenho) dos sons percebidos e Compreender o que seja paisagem sonora e por meio da escuta, registro e gravação,
gravados por meio de impressão gráfica colher os sons do entorno da escola e, registrar a impressão gráfica dos sons ouvidos, 2º
construindo um mapa cartográfico. construindo um mapa cartográfico.
Jogos teatrais: improvisos, mímicas, imitação de
Participar de jogos teatrais por meio de: improvisos, mímicas, imitação de pessoas,
Teatro pequenos textos, entre outros.
2º
Processos de criação: criação de roteiros teatrais Construir textos e roteiros teatrais, individual e/ou coletivos, baseados em leituras
a partir de leituras diversas. diversas, para habituar-se às características dos textos teatrais.
135
Arte
5º ANO
Experimentar e representar cenicamente as possibilidades dramáticas na: literatura
infantil, poemas, fábulas, provérbios, parlendas, pequenos contos, dentre outros, por
Teatro humano e de bonecos: representações por
meio de teatro humano e/ou de bonecos (dedoche, marionetes, fantoches, vara,
sombra, entre outros), para conhecer e vivenciar as diversas possibilidades de 2º
representação.
Encenações e criação de personagens sem es- Experimentar possibilidades criativas de movimento e de voz na criação de um
tereótipos. personagem teatral, discutindo estereótipos.
Artes Integradas Matrizes estéticas e culturais
caracterização e experimento de brinquedos, histórias de diferentes matrizes estéticas e culturais brasileiras, incluindo as indígenas 2º
brincadeiras, jogos, danças, canções e histórias. e africanas.
Confecção de um espaço (painel) cultural local
e/ou regional, relacionados às artes visuais, 2º
relacionados às artes visuais, dança, teatro e música, para que conheça e valorize sobre
a vida cultural de seu município e/ou região.
Artes Visuais Elementos da linguagem visual (ponto, linha, Explorar e reconhecer elementos constitutivos das artes visuais (ponto, linha, forma,
3º
forma, cor, espaço, movimento, entre outros). cor, espaço, movimento, entre outros).
Sequências coreográficas: exercícios de expressão corporal, movimentos do cotidiano, sequências e estruturas rítmicas,
expressão corporal, movimentos do cotidiano, percebendo-as por meio de brincadeiras e jogos como: parlendas, cantigas de roda,
sequências e estruturas rítmicas, por meio de trava-línguas, percussão corporal, balança caixão, escravos de Jó, cirandas, entre
brincadeiras e jogos. outros, para expressar-se corporalmente, por meio da dança, vivenciando-as.
Dança Improvisações em dança com o uso de figurinos, Explorar a dança com o uso de figurinos e objetos, adereços e acessórios, com e sem o 3º
objetos, adereços e acessórios. acompanhamento musical e em improvisações de dança.
Criação e realização de coreografias. Conhecer o processo coreográfico e criar coreografias.
Diferenciar aspectos da dança direcionados ao contexto da escola, daquela que visa à
Aspectos da dança no contexto da escola e no
formação artística, a primeira enquanto formação cultural e humana e a segunda tendo
contexto de formação artística.
como prioridade a construção do corpo cênico.
136
Arte
5º ANO
TEMÁTICA
Registro musical não convencional: Explorar diferentes formas de registro musical não convencional (representação
representação gráfica de sons, partituras criativas, gráfica de sons, partituras criativas, entre outros), bem como procedimentos e técnicas 3º
entre outros. de registro em áudio e audiovisual, e reconhecer a notação musical convencional.
Música Improvisos de sonorização em histórias infantis Experimentar improvisações, composições e sonorização de histórias, entre outros,
colaborativo. convencionais, de modo individual, coletivo e colaborativo.
Indústria cultural das músicas. Conhecer sobre as características das músicas produzidas pela indústria cultural. 3º
Reconhecimento de formas distintas de diferentes contextos e grupos sociais, aprendendo a ver e a ouvir histórias
3º
manifestações do teatro. dramatizadas e cultivando a percepção, o imaginário, a capacidade de simbolizar e o
repertório ficcional.
Jogos teatrais a partir de cenas do cotidiano: Descobrir teatralidades na vida cotidiana, identificando elementos teatrais (variadas
encenação entonação de voz, figurino entonações de voz, diferentes fisicalidades, diversidade de personagens e narrativas,
3º
(caracterização da personagem), sonoplastia, valorizando a produção de diferentes segmentos sociais, tais como mulheres,
adereços e outros. indígenas e afro-brasileiros, entre outros grupos periféricos).
Teatro Processo de criação
Experimentar o trabalho colaborativo, coletivo e autoral em improvisaçõesteatrais
Improvisação teatral: cenas curtas do cotidiano - e processos narrativos criativos em teatro, explorando desde a teatralidade dos gestos
Eu e o ambiente. e das ações do cotidiano até elementos de diferentes matrizes estéticas e culturais.
Realizar improvisos individual e coletivamente, com objetos, figurinos, adereços e outros, 3º

Jogos teatrais: objetos, figurinos, adereços.
apreciando a criação do(a) colega e colocando-se como espectador.
Realizar trabalhos cênicos, a partir de situações do seu cotidiano, para estabelecer

Jogos teatrais: encenações a partir do cotidiano.
relações entre os diferentes contextos.
137
Arte
5º ANO
TEMÁTICA
Teatro Grego fazendo relação com práticas Realizar práticas cênicas e fazer a relação com aspectos históricos do teatro.
cênicas.
Teatro Jogos teatrais: a partir da literatura infantil,
poemas, fábulas, provérbios, parlendas, Experimentar e representar cenicamente as possibilidades dramáticas na literatura 3º
pequenos contos, dentre outros, por meio do infantil como: poemas, fábulas, provérbios, parlendas, pequenos contos, dentre outros,
teatro humano, e/ou de bonecos (dedoche, por meio de teatro humano e/ou de bonecos (dedoche, marionetes, fantoches, entre
marionetes, fantoches, vara, sombra, entre outros), para conhecer e vivenciar as diversas possibilidades de representação.
outros).
Formas estéticas híbridas: conhecimento e
Conhecer as formas estéticas híbridas, tais como as artes circenses, o cinema e a
fruição de artes circenses, cinema, performance, 3º
performance para perceber o campo vasto da arte.
entre outras.
Conhecer e valorizar o patrimônio cultural, material e imaterial, de culturas diversas,
Artes Integradas em especial a brasileira, incluindo-se suas matrizes indígenas, africanas e europeias,
Arte e tecnologia
138
Educação Física
Na trajetória histórica da Educação Física no Brasil, as primeiras

sistematizações sobre a educação corporal escolar, denominada ginástica, foi
conduzida pela instituição militar sob orientações da medicina ao longo do
século XIX, com prescrições de exercícios voltados ao aprimoramento de
capacidades e habilidades físicas como a força, a destreza, a agilidade e a
resistência, visando a formação do caráter, da autodisciplina, de hábitos
higiênicos, do respeito à hierarquia e do sentimento patriótico (PARANÁ, 2008).
Com a Proclamação da República, veio a discussão sobre as instituições
escolares e as políticas educacionais. A Reforma Leôncio de Carvalho, decreto
nº 7.247, de 19 de abril de 1879, da Instrução Pública, destacou a importância da
ginástica para a formação de corpos fortes e cidadãos preparados para defender
a Pátria, equiparando-a, em reconhecimento, às demais disciplinas (PARANÁ,
2008).
No século XX, especificamente a partir de 1929, a disciplina de Educação
Física tornou-se obrigatória nas instituições de ensino, com controle do corpo via
racionalização, repressão e enfoque biológico. Preponderando uma visão
mecanicista e instrumental sobre o corpo, influenciada pelo método científico,
estemodelo visava melhorar o funcionamento do corpo com a tarefa de formar
corpos saudáveis e disciplinados, possibilitando a formação de seres humanos
aptos para adaptarem-se ao processo de industrialização que se iniciava no
Brasil (SOARES,2004).
No período de 1930 e 1940, o esporte começou a se popularizar e passou
a ser um dos principais conteúdos trabalhados nas aulas de Educação Física,
assumindo os códigos esportivos do rendimento, competição, comparação de
recordes, regulamentação rígida, racionalização de meios e técnicas, e
reproduzindo os códigos esportivos nas aulas, sem se preocupar com a reflexão
crítica, numa perspectiva científico-racional sobre o corpo que envolve tanto
aspectos biológicos e comportamentais.
Com a reforma Capanema, a Lei Orgânica do Ensino Secundário,
promulgada em 09 de abril de 1942, a Educação Física tornou-se uma prática
educativa obrigatória, desta vez com carga horária estipulada diferenciada para
139
Educação Física
meninos e meninas (CANTARINO FILHO, 1982). Com o golpe militar no Brasil,

em 1964, o esporte passou a ser tratado com maior ênfase nas escolas,
especialmente durante as aulas de Educação Física. Dessa forma, instaura-se
a concepção centrada na prática esportiva e na aptidão física, tendo o esporte
como objeto principal das aulas, em currículos nos quais o enfoque pedagógico
estava centrado na competição e na performance dos estudantes, para obter
melhores resultados nas competições esportivas. Essa concepção perdurou até
o final da década de 1980, sendo duramente criticada pela perspectiva da
psicomotricidade que surgia no mesmo período, a qual se contrapunha à
esportivização.
A perspectiva da psicomotricidade valorizava a formação integral da
criança, acreditando que esta se dá no desenvolvimento interdependente de
aspectos cognitivos, afetivos e motores. Entretanto, as práticas permaneceram
como meios para a educação e disciplina dos corpos. Além disso, a Educação
Física ficou, em alguns casos, subordinada a outras disciplinas escolares,
tornando-se um elementocolaborador para o aprendizado de conteúdos diversos
àqueles próprios da disciplina (SOARES, 1996).
Com o processo de redemocratização na década de 1980, surgiram novas
tendências para o ensino da Educação Física, influenciadas pelas correntes
pedagógicas progressistas e histórico-crítica, cujos debates evidenciavam
severas críticas ao modelo vigente até então (DAÓLIO, 1997). Dentre elas, opera
a crítica da Educação Física a partir de sua contextualização na sociedade
capitalista, trazendo a cultura corporal como seu objeto de estudo com reflexos
até o momento atual, como será apresentado a seguir.
A Base Nacional Comum Curricular - BNCC (BRASIL, 2018) e o
Referencial Curricular do Paraná: princípios, direitos e orientações - RCP
(PARANÁ, 2019), apresentam o componente curricular Educação Física como
parte integrante da Área de Linguagens - juntamente com a Língua Portuguesa,
Arte e Língua Inglesa - apresentando como objeto de estudo as manifestações
da cultura corporal.
De acordo com a Base Nacional Comum Curricular:
As atividades humanas realizam-se nas práticas sociais, mediadas por

meiodessas práticas, as pessoas interagem consigo e com os outros,
140
Educação Física
constituindo-se como sujeitos sociais. Nessas interações, estão

imbricados conhecimentos, atitudes e valores culturais, morais e éticos.
(BRASIL, 2018, p. 61).
Entender a prática da Educação Física como linguagem, numa

perspectiva cultural, é compreender que o corpo traz as marcas históricas dos
sujeitos e da cultura, que o movimento expressa intencionalidades, comunica e
difunde modos de ser, de pensar e de agir. Segundo Forquin (1993), o conteúdo
que se transmite na educação é sempre algo que precede, ultrapassa e institui
os sujeitos humanos, e pode ser denominado de cultura. Vago (2009, p. 29)
complementa o conceito de cultura ao afirmar que “é em presença de uma dada
cultura que os humanos se realizam, e realizam suas experiências [...]. Os
humanos produzem e praticam cultura e, ao fazê-lo, inventam a si mesmos”.
Todo esse patrimônio histórico, em Educação Física pode ser
denominado cultura corporal, cultura corporal de movimento ou cultura de
movimento, como vem sendo feito por diferentes autores e concepções
pedagógicas da área.
Ao proporcionar práticas pedagógicas corporais na perspectiva da cultura
corporal, que permitam conhecer, ampliar e compreender o repertório cultural
(seu e dos/as outros/as), percebendo o patrimônio cultural elaborado ao longo
do tempo, questionando a forma como esses saberes se consolidaram,
identificando os diferentes discursos que os elaboraram, implementando outras
maneiras de organizar tais conhecimentos, compreendendo os limites espaço-
temporais, contribui-se para a ampliação da experiência pedagógica e da
aprendizagem dos/as educandos/as.
Segundo Vago (2009, p. 28) a escola é um ambiente plural e multicultural,
“lugar de circular, de reinventar, de estimular, de transmitir, de produzir, de
usufruir, enfim, de praticar cultura” produzida e partilhada por meio das
experiências e vivências dos envolvidos. No ensino da Educação Física é
imprescindível que as práticas corporais sejam abordadas a partir da realidade
e do contexto do/a educando/a, sendo seus conhecimentos ampliados
progressivamente. Assim, cabe ao/a docente de Educação Física
organizar o ensino para que seus educandos realizem o direito de

conhecer, de provar, de criar, de recriar e de reinventar, de fazer de
muitas maneiras, de brincar com essas práticas, garantindo-lhes a
141
Educação Física
expansão de suas experiências com esse rico patrimônio cultural. Em

outras palavras: a Educação Física tem potência para ser um tempo de
fruir, de usufruir, de viver e de produzir essa cultura, um lugar de
enriquecer a experiência humana, posto que essas práticas são
possibilidades afetivas, lúdicas e estéticas de apreender e entender o
mundo – e de agir nele. (VAGO, 2009, p. 35).
Isto posto, dentre as diferentes culturas presentes nas formas de

linguagem das atividades humanas, é indispensável a valorização do ensino
sobre a história e a cultura Africana, Afro-Brasileira e Indígena, estabelecidas
por meio das Leis nº 10.639 de2003 e 11.645 de 2008 que tornam obrigatório
o encaminhamento dos conteúdos em todo currículo escolar.
O Referencial Curricular do Paraná: princípios, direitos e orientações -
RCP (PARANÁ, 2019) organiza o componente curricular de Educação Física em
seis unidades temáticas3.
a partir da Base Nacional Comum Curricular (BRASIL, 2018) e Referencial Comum Curricular -
RCP(PARANÁ, 2019).
3 A BNCC contempla a unidade temática práticas corporais de aventura, do 6° ao 9°

ano, porém esta PPC aborda a referida unidade do 3º ao 5º ano.
142
Educação Física
143
Educação Física
RCP(PARANÁ, 2019).
As unidades temáticas devem ser abordadas ao longo do Ensino

Fundamental Anos Iniciais, considerando os objetos de conhecimento e seus
respectivos objetivos de aprendizagem, de forma que cada prática corporal
propicie
ao sujeito o acesso a uma dimensão de conhecimentos e de

experiênciasaos quais ele não teria de outro modo. A vivência
da prática é uma forma de gerar um tipo de conhecimento
muito particular e insubstituível e, para que ela seja
significativa, é preciso problematizar, desnaturalizar e
evidenciar a multiplicidade de sentidos e significados que os
grupossociais conferem às diferentes manifestações da
cultura corporal demovimento. Logo, as práticas corporais
são textos culturais passíveis de leitura e produção. (BRASIL,
2018. p. 214).
Portanto, o texto que a Educação Física prioriza é o produzido pela

linguagem corporal, com experiências pedagógicas que promovam
encaminhamentos, as quais auxiliem o/a educando/a a ler essas práticas
corporais - gestualidade, traços, signos, códigos - reelaborando-as, produzindo-
144
Educação Física
as e aprimorando sua leitura corporal.

As seis unidades temáticas, seus objetos do conhecimento e objetivos de
aprendizagem visam promover e efetivar autonomia e consciência do/a
educando/a com relação aos seus movimentos corporais e aos movimentos
corporais do outro. Para isso, antes de traçar o trabalho pedagógico, o/a
professor/a deve conhecer e considerar as especificidades do contexto
sociocultural do ambiente escolar para o planejamento de ações pedagógicas
que estimulem e valorizem os saberes já experienciados e possibilite novas
condições de leitura das práticas corporais, proporcionando aos/as
educandos/as que se posicionem frente a elas, recriando, ampliando
conhecimentos e transformando o que foi compreendido segundo sua realidade
e/ou ressignificando sua própria cultura, uma vez que, como aponta Neira (2016)
o currículo cultural de Educação Física concebe cada atividade de

ensinocomo espaço para a leitura crítica e produção. Toda vivência,
informação, ponto de vista ou discurso com os quais se interage
contribui para uma melhor compreensão e reconstrução crítica da
prática social das brincadeiras, danças, lutas, esportes e ginásticas.
Após as inúmeras operações necessárias para completar a jornada,
professor e educandos têm suas bagagens acrescidas pela experiência
vivida. (NEIRA, 2016, p.98).
Ressalta-se a importância de que não há hierarquia entre as unidades

temáticas no trabalho pedagógico, de forma a ampliar a compreensão e,
progressivamente, o grau de complexidade devendo ser abordadas de modo
espiralado, explorando os âmbitos vivencial, experiencial e subjetivo em relação
aos diferentes contextos social e cultural do/a educando/a.
Ao abordar as práticas corporais nas diferentes manifestações da cultura
corporal, a BNCC (BRASIL, 2018) em consonância com o RCP (PARANÁ, 2019)
indicam sete dimensões de conhecimento para os Anos Iniciais do Ensino
Fundamental - experimentação, uso e apropriação, fruição, reflexão sobre a
ação, construção de valores, análise e compreensão - que visam favorecer a
compreensão da profundidade da abordagem dos objetivos de aprendizagem
em cada unidade temática, podendo ser proposta, uma ou mais dimensões
considerando o nível de ensino, o contexto, os espaços e, por fim, os materiais
disponíveis. Tais dimensões devem mobilizar aprendizagens que integram o
fazer, sentir e pensar as práticas corporais e deverão ser exploradas no âmbito
145
Educação Física
didático em todas as unidades temáticas.

As dimensões de conhecimento e o trabalho com as práticas corporais da
Educação Física estão sintetizadas a seguir:
RCP(PARANÁ, 2019).
As crianças e adolescentes acessam e produzem saberes sobre as

práticas corporais por meio de tecnologias digitais, aplicativos, jogos, vídeos
tutoriais, textos e imagens. Portanto, além do trabalho com as dimensões do
conhecimento, as aulas de Educação Física podem contribuir com o
desenvolvimento de saberes que abordam as tecnologias digitais a favor de
modos de vida mais ativos, utilizando a linguagem digital para a ampliação de
repertórios sobre as práticas corporais, além de questionar aspectos
146
Educação Física
relacionados ao sedentarismo pelo excesso de tempo dedicado ao uso de

tecnologias digitais.
O conhecimento produzido para e com o/a educando/a em todo processo
de ensino e aprendizagem, de forma integralizada e articulada entre as unidades
temáticas e seus respectivos objetos de conhecimento e objetivos de
aprendizagem em Educação Física, assim como nos demais componentes
curriculares, deve comprometer-se com o desenvolvimento pleno e integral
dos/as educandos/as - com oportunidades de desenvolver as dimensões físicas,
corporais, afetivas, sociais, e culturais associadas às práticas corporais e, por
meio de sua especificidade devem propiciar e garantir a promoção do diálogo
entre os direitos de aprendizagem das linguagens, concomitantemente aos
direitos de apren-dizagem de Educação Física e o desenvolvimento dos direitos
gerais de aprendizagem:
147
Educação Física
REFERÊNCIAS
BRASIL. Decreto nº 7.247, de 19 de abril de 1879. Reforma o ensino

primário e secundário no município da Côrte e o superior em todo o Império.
Coleção de Leis do Império do Brasil, Página 196 Vol. 1 pt. II (Publicação
Original). Rio de Janeiro, 1879.
. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Base

Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2018. Disponível
em:
<http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_si
te.pdf>
CANTARINO FILHO, M. A Educação Física no Estado Novo: História e

Doutrina. 214f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Faculdade de
Educação da Universidade de Brasília, Brasília: UnB, 1982.
DAOLIO, J. Educação física brasileira: autores e atores da década de 80.

97f. Tese (Doutorado em Educação Física) - Programa de Pós-Graduação da
Universidade Estadual de Campinas, Campinas: UNICAMP, 1997.
NEIRA, M. G. Educação Física Cultural: Carta de navegação. Revista

Arquivos em movimento, v.12, n.2, p.82-103, Jul/Dez, 2016.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de

Educação Física para os anos finais do Ensino Fundamental e para o
EnsinoMédio. Curitiba: SEED, 2008.
PARANÁ. Referencial Curricular do Paraná: princípios, direitos e

orientações. Paraná: SEED/PR, 2019. Disponível
em:
<http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/bncc/2018/referencial
_curricular_parana_cee.pdf>
SOARES, C. L. Educação Física escolar: conhecimento e especificidade.

RevistaPaulista de Educação Física, supl. 2, São Paulo, 1996.
. Educação Física: raízes européias e Brasil. 3 ed.

Campinas: AutoresAssociados, 2004.
VAGO. T. M. Pensar a Educação Física na escola: para uma formação cultural

da infância e da juventude. Cadernos de Formação RBCE, p.25-42, set. 2009.
148
Educação Física
Organização Curricular de Educação Física – 1º ano

1º ANO
UNIDADE OBJETO DE CONHECIMENTO
TEMATICA SUGESTÕES DE CONTEÚDOS
Jogos esportivos de precisão
Experimentar e fruir prezando pelo trabalho coletivo e pelo protagonismo, a prática de

jogos esportivos de precisão, por meio de atividades e jogos diversificados,
adequados à realidade escolar e que evidenciem a modalidade esportiva ensinada,
identificando os elementos comuns a esses jogos esportivos e refletindo sobre os
Jogos que evidenciem conhecimentos e práticas aspectos culturais, étnicos, sociais e de gênero que envolvem a prática das referidas
Esportes ligadas aos esportes de precisão como: Bocha, modalidades, enfatizando a manifestação do lúdico.
1º
Golfe, Golfe 7, Tiro com arco, Tiro esportivo, entre
outros.
Apresentar e discutir a importância da observação das normas e das regras dos jogos
esportivos de precisão para assegurar a integridade própria e as dos/das demais
participantes, valorizando a ética, a cooperação, o respeito e acolhimento às
diferenças, a competição saudável e o espírito esportivo.
Brincadeiras e jogos da cultura popular presentes no contexto comunitário local e regional
Experimentar, fruir, compreender e recriar diferentes brincadeiras e jogos da cultura

popular presentes no contexto comunitário local e regional, reconhecendo e
respeitando as diferenças individuais de desempenho dos/as colegas, valorizando o
trabalho coletivo e enfatizando a manifestação do lúdico.
Explicar, por meio de múltiplas linguagens (corporal, visual, oral e escrita), as

Amarelinha, Elástico, 5 Marias, Caiu no poço, Mãe brincadeiras e os jogos populares, do contexto comunitário local e regional,
pega, Stop, Bulica, Bets, Peteca, Fito, Raiola, reconhecendo e valorizando a importância desses jogos e brincadeiras para suas
Brincadeiras e
Relha, Corrida de sacos, Pau ensebado, Paulada culturas de origem.
Jogos 2º
ao cântaro, Jogo do pião, Jogo dos paus,
Queimada, Caçador, Polícia e ladrão dentre
outros. Planejar e utilizar estratégias para resolver desafios de brincadeiras e jogos populares
do contexto comunitário local e regional.
Colaborar na proposição e na produção de alternativas para a prática, em outros

momentos e espaços, de brincadeiras, jogos e demais práticas tematizadas na escola,
produzindo textos (orais, escritos, audiovisuais) para divulgá-las na escola e na
comunidade.
149
Educação Física
1º ANO
TEMATICA SUGESTÕES DE CONTEÚDOS
Ginástica geral e o reconhecimento do corpo
Experimentar, fruir e identificar diferentes elementos básicos da ginástica (equilíbrios,
saltos, giros, rotações, acrobacias, com e sem materiais), da ginástica geral e do
movimento humano, de forma individual e em pequenos grupos, adotando
procedimentos de segurança.
Planejar e utilizar estratégias para a execução de diferentes elementos básicos da
ginástica, da ginástica geral e do movimento humano.
Jogos gímnicos, Movimentos gímnicos Participar da ginástica geral, identificando e vivenciando as potencialidades e os limites
(balancinha, vela, rolamentos, paradas, estrela, do corpo, e respeitando as diferenças individuais e de desempenho corporal.
Ginástica rodante, ponte) dentre outras; Significado de
Descrever, por meio de múltiplas linguagens (corporal, oral, escrita e audiovisual), as 3º
corpo humano, esquema corporal, segmentos
maiores e menores, órgãos do corpo, percepção características dos elementos básicos da ginástica, da ginástica geral e do movimento
sensorial, percepção motora, entre outras. humano, identificando a presença desses elementos em distintas práticas corporais,
bem como em ações e tarefas do cotidiano, questionando padrões estéticos e
prevenindo práticas de bullying.
Experimentar e explorar sensações corporais diversas e compreender como o corpo
movimenta-se, comunica-se, relaciona-se e expressa-se por meio dos sentidos.
Identificar, usar e apropriar-se da percepção dos lados do corpo e a predominância

lateral, permitindo um conhecimento de si mesmo em relaçãoao outro.
Brincadeiras cantadas e cantigas de roda
Experimentar e fruir diferentes brincadeiras cantadas, cantigas de roda, brincadeiras
rítmicas e expressivas, e recriá-las, respeitando as diferenças individuais e de
Gato e rato, Adoletá, Capelinha de melão, desempenho corporal, valorizando os aspectos motores, culturais e sociais de cada
Danças Caranguejo, Atirei o pau no gato, Ciranda uma delas.
3º
cirandinha, Escravos de Jó, Lenço atrás, Dança
da cadeira, entre outras. Identificar os elementos constitutivos (ritmo, espaço, gestos) das brincadeiras
cantadas, cantigas de roda, brincadeiras rítmicas e expressivas, valorizando e
respeitando as manifestações de diferentes culturas e etnias.
150
Educação Física

2º ANO
UNIDADE OBJETO DE CONHECIMENTO OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM TRIM.
TEMÁTICA SUGESTÕES DE CONTEÚDOS
Jogos esportivos de marca
Experimentar e fruir prezando pelo trabalho coletivo e pelo protagonismo, a prática de
jogos esportivos de marca, por meio de atividades e jogos diversificados, adequados à
realidade escolar e que evidenciem a modalidade esportiva ensinada, identificando os
Jogos que evidenciem os conhecimentos e elementos comuns a esses jogos esportivos e refletindo sobre os aspectos culturais,
Esportes práticas relacionadas às provas do Atletismo, étnico-raciais, sociais e de gênero que envolvem a prática das referidas modalidades,
1º
Ciclismo, Levantamento de peso, Remo, entre enfatizando a manifestação do lúdico.
outros. Apresentar e discutir a importância da observação das normas e das regras dos jogos
esportivos de marca para assegurar a integridade própria e as dos/as demais
participantes, valorizando a ética, a cooperação, o respeito e acolhimento às
diferenças, a competição saudável e o espírito esportivo.
Brincadeiras e jogos da cultura popular presentes no contexto comunitário local e regional
Experimentar, fruir e recriar diferentes brincadeiras e jogos da cultura popular
presentes no contexto comunitário, local e regional, reconhecendo e respeitando os
conhecimentos trazidos pelos/as educandos/as e as diferenças individuais de
desempenho dos/as colegas, valorizando o trabalho coletivo e enfatizando a
manifestação do lúdico.
Experimentar e compreender as diversas manifestações corporais presentes nas
brincadeiras e jogos da cultura popular, enfatizando a percepção e consciência
corporal, categorias do movimento, fatores psicomotores, necessários para o seu
Amarelinha, Elástico, 5 Marias, Caiu no poço, Mãe desenvolvimento.
Brincadeiras e pega, Stop, Bulica, Bets, Peteca, Fito, Raiola, Explicar, por meio de múltiplas linguagens (corporal, visual, oral e escrita), as
Jogos Relha, Corrida de sacos, Pau ensebado, Paulada brincadeiras e os jogos populares, do contexto comunitário local e regional, 2º
ao cântaro, Jogo do pião, Jogo dos paus, reconhecendo e valorizando a importância desses jogos e brincadeiras para suas
Queimada, Caçador, Polícia e ladrão, entre outros. culturas de origem.
Planejar e utilizar estratégias para resolver desafios de brincadeiras e jogos

populares do contexto comunitário local e regional.
Colaborar na proposição e na produção de alternativas para a prática, em outros

momentos e espaços, de brincadeiras e jogos e demais práticas tematizadas na escola,
produzindo textos (orais, escritos, audiovisuais) para divulgá-las na escola e na
comunidade.
151
Educação Física
2º ANO
UNIDADE OBJETO DE CONHECIMENTO OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM TRIM.
Ginástica geral e o reconhecimento do corpo
Experimentar, fruir e identificar elementos básicos da ginástica (equilíbrios, saltos,
giros, rotações, acrobacias, com e sem materiais), da ginástica geral e do movimento
humano, de forma individual e em pequenos grupos, adotando procedimentos de
segurança.
Compreender as possibilidades do movimento corporal, refletindo sobre a ação, a
percepção e consciência corporal dos movimentos executados.
Planejar e utilizar estratégias para a execução de diferentes elementos básicos da
ginástica, da ginástica geral e do movimento humano.
Jogos gímnicos, Movimentos gímnicos (balan-
cinha, vela, rolamentos, paradas, estrela, rodante,
ponte) dentre outras. Participar da ginástica geral, identificando e vivenciando as potencialidades e os
Ginástica limites do corpo, e respeitando as diferenças individuais e de desempenho corporal.
3º
Significado de corpo humano, esquema corporal,
Descrever, por meio de múltiplas linguagens (corporal, oral, escrita e audiovisual), as
segmentos maiores e menores, órgãos do corpo,
características dos elementos básicos da ginástica, da ginástica geral e do movimento
percepção sensorial, percepção motora, entre
humano, identificando a presença desses elementos em distintas práticas corporais,
outras.
bem como em ações e tarefas do cotidiano, questionando padrões estéticos e
prevenindo práticas de bullying.
Experimentar e explorar sensações corporais diversas e compreender como o corpo

comunica-se, movimenta-se, relaciona-se e expressa-se por meio dos sentidos.
Compreender as estruturas de predominância perceptiva relacionada à percepção

dos lados do corpo, permitindo um conhecimento de si mesmo emrelação ao outro.
Danças do contexto comunitário local e regional
Experimentar e fruir diferentes danças do contexto comunitário local e regional
Gato e rato, Adoletá, Capelinha de melão, (brincadeiras cantadas, rodas cantadas, brincadeiras rítmicas e expressivas) e recriá-
Caranguejo, Atirei o pau no gato, Ciranda las, respeitando as diferenças individuais e de desempenho corporal.
Danças
cirandinha, Escravos de Jó, Lenço atrás, Dança 3º
da cadeira dentre outras; Vanerão, Sertanejo, Identificar e se apropriar dos elementos constitutivos (ritmo, espaço, gestos, entre
Fandango, Quebra-Mana, Nhô-Chico, Pau de outros elementos) das danças do contexto comunitário local e regional, valorizando e
Fitas, entre outras. respeitando as manifestações de diferentes culturas e etnias.
152
Educação Física

3º ANO
Brincadeiras e jogos populares e tradicionais de matrizes Indígena e Africana
Experimentar e fruir brincadeiras e jogos populares e tradicionais de matrizes
Indígena e Africana, e recriá-los, valorizando a importância desse patrimônio histórico
Matriz Indígena: Adugo/Jogo da onça, cultural.
Tydimure/Tihimore, Corrida com Tora, Contra os Planejar e utilizar estratégias para possibilitar a interação, a socialização e a
marimbondos, Pirarucu foge da rede/Pirarucu participação segura de todos os/as educandos/as em brincadeiras e jogos popularese
fugitivo, Ronkrã/Rõkrã/Rokrá, Peikrãn/Kopü- tradicionais de matrizes Indígena e Africana.
Brincadeiras e
Kopü/Jogo de peteca, Jogo de bolita, Jogo Buso Descrever, por meio de múltiplas linguagens (corporal, oral, escrita, audiovisual), as
Jogos 1º
dentre outros. brincadeiras e os jogos populares e tradicionais de matrizes Indígena e Africana,
explicando suas características e a importância dessepatrimônio histórico cultural na
Matriz Africana: Shisima, Terra e mar, Pegue o preservação das diferentes culturas.
bastão, Jogo da velha, Labirinto, Mbube Mbube Recriar, individual e coletivamente, e experimentar, na escola e fora dela,
(Imbube), entre outros. brincadeiras e jogos populares e tradicionais de matrizes Indígena e Africana, e
demais práticas tematizadas na escola, adequando-as aos espaços públicos
disponíveis.
Jogos de luta
Experimentar e fruir diferentes jogos de luta, conhecendo e respeitando a si e aos
outros, evidenciando a manifestação do lúdico.
Luta de dedos, Jogos de desequilíbrio (agachado,
Identificar os riscos durante a realização dos jogos de luta, valorizando a própria
Lutas de joelhos, em pé, em um pé só), Lutas de toque
segurança e integridade física, bem como as dos demais, reconhecendo e 1º
(toque nas costas, nos ombros, entre outras), entre
respeitando a pluralidade de ideias e a diversidade cultural humana.
outras.
Planejar e utilizar estratégias para a execução de diferentes elementos dos jogos
de luta.
Jogos esportivos de campo e taco
Experimentar e fruir diversos tipos de jogos esportivos de campo e taco, identificando
seus elementos comuns e criando estratégias individuais e coletivas básicas para sua
execução, prezando pelo trabalho coletivo, pelo respeito e pelo protagonismo, por
Jogos que evidenciem os conhecimentos e meio de atividades e jogos diversos que se relacionam com os saberes ensinados,
Esportes evidenciando a manifestação do lúdico.
práticas do Beisebol, Softbol, Críquete, entre 2º
outros. Diferenciar os conceitos de brincadeira, jogo e esporte, identificando as características
que os constituem na contemporaneidade, suas manifestações (social, profissional,
cultural e comunitária/lazer) e as diferentes possibilidades de fruição dentro e fora da
escola.
153
Educação Física
3º ANO
Danças do Brasil
Experimentar, (re)criar e fruir atividades rítmicas e expressivas, danças populares e
tradicionais do Brasil, valorizando e respeitando os diferentes sentidos e significados
dessas danças em suas culturas de origem.
Comparar e identificar os elementos constitutivos comuns e diferentes (ritmo,espaço,

gestos) em danças populares e tradicionais do Brasil.
Forró, Frevo, Arrocha, Samba, Samba de
Danças
Gafieira, Soltinho, Pagode, Lambada, Xote, Formular e utilizar estratégias para a execução de elementos constitutivos das danças 2º
Xaxado, entre outras. populares e tradicionais do Brasil.
Compreender o movimento rítmico como forma de expressão corporal e de

representação social, e ainda, identificar situações de injustiça e preconceito geradas
e/ou presentes no contexto das danças e demais práticas corporais, desenvolvendo
uma consciência crítica e reflexiva sobre seus significados e discutir alternativas para
superá-las, valorizando as diversas manifestações culturais.
Ginástica Geral
Experimentar, fruir de forma coletiva, combinações de diferentes elementos da

ginástica geral (equilíbrios, saltos, giros, rotações, pontes, estrelas, acrobacias, com e sem
materiais), compreendendo e propondo coreografias com diferentes temas do cotidiano.
Jogos gímnicos, Movimentos gímnicos (balan-
ponte) dentre outras.
Ginástica Planejar e utilizar estratégias para resolver desafios na execução de elementos básicos
3º
Significado de corpo humano, esquema corporal, de apresentações coletivas de ginástica geral, reconhecendo e respeitando as
segmentos maiores e menores, órgãos do corpo, potencialidades e os limites do corpo, adotando assim, procedimentos de segurança.
outras.
Conhecer e compreender o próprio corpo, as habilidades, estruturas e coordenação
motoras, orientação e estruturação espaço temporal, esquema e percepção corporal.
154
Educação Física
3º ANO
Jogos de aventura
Experimentar e fruir diferentes jogos de aventura, baseados em práticas corporais de
aventura urbanas e da natureza, valorizando a própria segurança e integridade física,
bem como as dos/as demais, reconhecendo e respeitando a pluralidade de ideias e a
diversidade cultural humana, evidenciando a manifestação do lúdico.
Escalada horizontal, Arborismo de obstáculo, Identificar e compreender os riscos durante a realização dos jogos de aventura e
Práticas Corporais Corridas de aventura, Circuitos de obstáculos, planejar estratégias para sua superação, reconhecendo os protocolos básicos de
de Aventura Passeio de skate, Caminho da escalada, segurança das práticas corporais propostas como conteúdo específico. 3º
Escalada lateral, Jogos de equilíbrio (em linhas, Identificar o meio em que as práticas ocorrem: terra, água ou ar e quais os
bancos, pequena plataformas, etc.), entre outras. equipamentos necessários para minimizar os riscos, respeitando os próprios limites e
os dos demais.
Experimentar e fruir os jogos de aventura, respeitando o patrimônio público, privado e

o meio ambiente, utilizando alternativas para a prática segura e consciente, em
diversos tempos/espaços.
155
Educação Física

4º ANO
Jogos esportivos de rede e parede
Experimentar, fruir e compreender diversos tipos de jogos esportivos de rede/parede e
Jogos que evidenciem o conhecimento e a prática identificando seus elementos comuns e criando estratégias individuais e coletivas
dos esportes de Rede: Voleibol, Vôlei de praia, básicas para sua execução, prezando pelo trabalho coletivo, pelo respeito e pelo
Tênis de mesa, Badminton, Peteca, Manbol, protagonismo, por meio de atividades e jogos diversos que se relacionam com os
Esportes saberes ensinados.
Frescobol, Tênis de campo dentre outros; 1º
Diferenciar os conceitos de brincadeira, jogo e esporte, identificando as características
Parede: Pelota basca, Raquetebol, Squash, entre que os constituem na contemporaneidade, suas manifestações (social, profissional,
outros. cultural e comunitária/lazer) e as diferentes possibilidades de fruição dentro e fora da
escola.
Lutas do contexto comunitário local e regional
Experimentar, fruir e recriar diferentes lutas e seus elementos presentes no contexto
comunitário local e regional, reconhecendo seu contexto histórico,social e cultural.
Planejar e utilizar estratégias básicas das lutas do contexto comunitário local e regional
Lutas propostas como conteúdo específico, respeitando as individualidades e a segurança
Capoeira, Karatê, Judô, Jiu-Jitsu, entre outras. 1º
dos/as colegas.
Identificar e valorizar as características das lutas do contexto comunitário local e
regional, reconhecendo as diferenças entre brigas, lutas e artes marciais, e entre lutas
e as demais práticas corporais.
Brincadeiras e jogos populares e tradicionais do Brasil
Experimentar e fruir brincadeiras e jogos populares e tradicionais do Brasil, e recriá-
los, valorizando a importância desse patrimônio histórico cultural.
Planejar e utilizar estratégias para possibilitar a participação segura de todos/as os/as
educandos/as em brincadeiras e jogos populares e tradicionais do Brasil.
Brincadeiras e Bilboquê, Esconde-esconde, Gato mia, Pega Descrever, por meio de múltiplas linguagens (corporal, oral, escrita, audiovisual), as
Jogos Pega, Pé na lata, Ioiô, Pipa, Amarelinha, Elástico, brincadeiras e os jogos populares e tradicionais do Brasil, explicando suas 2º
Bola queimada, entre outras. características e a importância desse patrimônio histórico cultural na preservação
das diferentes culturas.
Recriar, individual e coletivamente, e experimentar, na escola e fora dela, brincadeiras
e jogos populares e tradicionais do Brasil, e demais práticas tematizadas na escola,
adequando-as aos espaços públicos disponíveis.
156
Educação Física
4º ANO
Ginástica Geral
Experimentar e fruir de forma coletiva, combinações de diferentes elementos da
ginástica geral (equilíbrios, saltos, giros, rotações, pontes, estrelas, acrobacias,com e
sem materiais), compreendendo e propondo coreografias com diferentes temas do
Jogos gímnicos, Movimentos gímnicos (balan- cotidiano.
ponte) dentre outras. Planejar e utilizar estratégias para resolver desafios na execução de elementos básicos
Ginástica de apresentações coletivas de ginástica geral, reconhecendo e respeitando as 2º
Significado de corpo humano, esquema corporal, potencialidades e os limites do corpo, adotando assim, procedimentos de segurança.
segmentos maiores e menores, órgãos do corpo,
outras.
motoras, orientação e estruturação espaço temporal, esquema e percepção corporal.
Danças de matrizes Indígena e Africana

Experimentar, (re)criar e fruir atividades rítmicas e expressivas, danças de matrizes
Indígena e Africana, valorizando e respeitando os diferentes sentidos e significados
Comparar e identificar os elementos constitutivos comuns e diferentes (ritmo, espaço,

Matriz Indígena: Toré, Kuarup, Acyigua, Atiaru, gestos) nas danças de matrizes Indígena e Africana.
Buzoa, Da onça, Do Jaguar, Kahê-Tuagê,
Uariuaiú, Cateretê, Caiapós, Cururu, Jacundá, O Formular e utilizar estratégias para a execução de elementos constitutivos das danças
Danças 3º
gato, entre outras. de matrizes Indígena e Africana.
Matriz Africana: Ahouach, Guedra, Schikatt,
Gnawa, Quizomba, Semba, entre outras. Compreender o movimento rítmico como forma de expressão corporal e de
representação social e, ainda, identificar situações de injustiça e preconceito geradas
e/ou presentes no contexto das danças e demais práticas corporais, discutindo
alternativas para superá-las e desenvolvendo uma consciência crítica e reflexiva sobre
seus significados, valorizando as diversas manifestações culturais.
157
Educação Física
4º ANO
Jogos de aventura

diversidade cultural humana.
Escalada horizontal, Arborismo de obstáculo, Identificar e compreender os riscos durante a realização dos jogos de aventura e
Práticas
Corridas de aventura, Circuitos de obstáculos, planejar estratégias para sua superação, reconhecendo os protocolos básicos de
Corporais de
Passeio de skate, Caminho da escalada, segurança das práticas corporais propostas como conteúdo específico. 3º
Aventura
Escalada lateral, Jogos de equilíbrio (em linhas,
bancos, pequenas plataformas, etc.), entre outras.
Identificar o meio em que as práticas ocorrem: terra, água ou ar e quais os
equipamentos necessários para minimizar os riscos, respeitando os próprios limites e
os dos demais.

o meio ambiente, utilizando alternativas para a prática segura e consciente em diversos
tempos/espaços.
158
Educação Física

5º ANO
Jogos esportivos de invasão
Experimentar e fruir diversos tipos de jogos esportivos de invasão, identificando seus
elementos comuns e criando estratégias individuais e coletivas básicas para sua
Jogos que evidenciem o conhecimento e a prática
execução, prezando pelo trabalho coletivo, pelo respeito e pelo protagonismo de todos
dos esportes como: Futebol, Futsal, Basquetebol,
e todas, por meio de atividades e jogos diversos que se relacionam com os saberes
Esportes Handebol, Tapembol, Corfebol, Tchoukball,
ensinados. 1º
Futebol americano, Rugby, Rugby sevens,
Hóquei sobre a grama, Polo aquático, Frisbee, Diferenciar os conceitos de jogo e esporte, identificando as características que os
Netball, entre outros. constituem na contemporaneidade, suas manifestações (social, profissional, cultural e
comunitária/lazer) e as diferentes possibilidades de fruição dentro e fora da escola.
Lutas de matrizes Indígena e Africana
Experimentar, fruir e recriar diferentes lutas de matrizes Indígena e Africana,
reconhecendo seu contexto histórico, social e cultural.
Matriz Indígena: Aipenkuit, Hukahuka, Idjassú,
Planejar e utilizar estratégias básicas das lutas de matrizes Indígena e Africana
Luta marajoara, Maculelê, entre outras.
Lutas propostas como conteúdo específico, respeitando as individualidades e a segurança
1º
dos colegas.
Matriz Africana: Laamb, Dambe, Ngolo,
Musangwe, entre outras. Identificar e valorizar as características das lutas de matrizes Indígena e Africana,
reconhecendo as diferenças entre brigas, lutas e artes marciais, e entre lutas e as
demais práticas corporais.
Brincadeiras e jogos populares e tradicionais do mundo
Experimentar e fruir brincadeiras e jogos populares e tradicionais do mundo, e recriá-
los, valorizando a importância desse patrimônio histórico cultural.
Planejar e utilizar estratégias para possibilitar a participação segura de todos os/as

Jan Ken Po, Bets, Dodge ball, Bola queimada, educandos/as em brincadeiras e jogos populares e tradicionais do mundo.
Brincadeiras e Amarelinha, Jogos de perseguição (em círculo,
Jogos em travessia, espalhados), Bugalha, Pula Cela, Descrever, por meio de múltiplas linguagens (corporal, oral, escrita, audiovisual), as 2º
Perna de Pau, Cabo de Guerra, Gude, Ioiô, brincadeiras e os jogos populares e tradicionais do mundo, explicando suas
Bilboquê, Pipa Pião, entre outras. características e a importância desse patrimônio histórico cultural na preservação
das diferentes culturas.
Recriar, individual e coletivamente, e experimentar, na escola e fora dela, brincadeiras
e jogos populares e tradicionais do mundo, e demais práticas tematizadas na escola,
adequando-as aos espaços públicos disponíveis.
159
Educação Física
5º ANO
Danças do Mundo
Experimentar, (re)criar e fruir atividades rítmicas e expressivas, danças populares e

tradicionais do mundo, valorizando e respeitando os diferentes sentidos e significados
Comparar e identificar os elementos constitutivos comuns e diferentes (ritmo, espaço,

gestos) em danças populares e tradicionais do mundo.
Danças Valsa, Tango, Bolero, Cha-ChaCha, Zook, Swing, Formular e utilizar estratégias para a execução de elementos constitutivos das danças
2º
Fox-Trot, Rumba, Mambo, entre outras. populares e tradicionais do mundo.
Compreender o movimento rítmico como forma de expressão corporal e de

representação social, e ainda identificar situações de injustiça e preconceito geradas
e/ou presentes no contexto das danças e demais práticas corporais, desenvolvendo
uma consciência crítica e reflexiva sobre seus significados e discutindo alternativas
para superá-las, valorizando as diversas manifestações culturais.
Ginástica Geral
Experimentar e fruir de forma coletiva, combinações de diferentes elementos da ginástica
geral (equilíbrios, saltos, giros, rotações, pontes, estrelas, acrobacias, com e sem
materiais), compreendendo e propondo coreografias com diferentes temas do
Jogos gímnicos, Movimentos gímnicos (balan- cotidiano.
ponte) dentre outras. Planejar e utilizar estratégias para resolver desafios na execução de elementos básicos
Ginástica de apresentações coletivas de ginástica geral, reconhecendo e respeitando as
3º
Significado de corpo humano, esquema corporal, potencialidades e os limites do próprio corpo e do outro, adotando, assim,
segmentos maiores e menores, órgãos do corpo, procedimentos de segurança.
outras.
motoras, orientação e estruturação espaço temporais, esquema e percepção corporais.
160
Educação Física
5º ANO
Jogos de aventura

diversidade cultural humana.
Identificar e compreender os riscos durante a realização dos jogos de aventura e

Escalada horizontal, arborismo de obstáculo, planejar estratégias para sua superação, reconhecendo os protocolos básicos de
Práticas Corporais Corridas de aventura, circuitos de obstáculos, segurança das práticas corporais propostas como conteúdo específico.
de Aventura passeio de skate, caminho da escalada, escalada 3º
lateral, jogos de equilíbrio (em linhas, bancos,
pequenas plataformas, etc.), entre outras. Identificar o meio em que as práticas ocorrem: terra, água ou ar e quais os
equipamentos necessários para minimizar os riscos, respeitando os próprios limites e
os dos/as demais.

o meio ambiente, utilizando alternativas para a prática segura e consciente em diversos
tempos/espaços.
161
A Área do Conhecimento e Componente Curricular da
Matemática
A Matemática é apresentada na Base Nacional Comum Curricular –

BNCC (BRASIL, 2018) e no Referencial Curricular do Paraná: Princípios,
Direitos e Orientações – Matemática (PARANÁ, 2019) como sendo uma ciência
humana, resultante das necessidades e preocupações de diferentes culturas,
em distintos momentos históricos, a qual contribui para solucionar problemas
científicos e tecnológicos e para alicerçar descobertas e construções na
sociedade.
No Ensino Fundamental, a Matemática e suas diversas dimensões –
Aritmética, Álgebra, Geometria, Estatística e Probabilidade - articulam um
importante conjunto de ideias para o desenvolvimento do pensamento
matemático dos/as educandos/as tais como: equivalência, ordem,
proporcionalidade, interdependência, representação, variação e aproximação -
e serão, na escola, os objetos de conhecimento no componente curricular de
Matemática. Estes, irão atuar para o desenvolvimento do letramento matemático,
que segundo a BNCC refere-se à
capacidade de raciocinar, representar, comunicar e argumentar

matematicamente, de modo a favorecer o estabelecimento de
conjecturas, a formulação e a resolução de problemas, utilizando
conceitos, procedimentos, fatos e ferramentas matemáticas. (BRASIL,
2018, p. 264).
Esse processo deverá considerar sempre a manipulação, a

experimentação, o registro espontâneo (pictórico e/ou simbólico) e a linguagem
matemática estabelecida convencionalmente, de forma que seja possível
compreender: os significados dos objetos matemáticos; a comunicação presente
na linguagem matemática com o uso da linguagem simbólica; a sistematização
e formalização dos conhecimentos matemáticos; o desenvolvimento da
capacidade de abstrair o contexto, apreendendo relações e significados para
aplicá-los em outros contextos; a elaboração de ideias mais complexas e
argumentações matemáticas mais sofisticadas e a compreensão, análise e
avaliação das ideias e reelaboração de problemas quando necessário.
162
Matemática
Desta forma, o compromisso com o desenvolvimento do letramento

matemático considera o aprender pela reflexão e não pela memorização. O
conhecimento matemático pensado a partir das informações recebidas,
analisadas e respondidas com uma postura ativa que considera e permita ao/a
educando/a formular, empregar e interpretar a matemática em uma variedade
de contextos, identificando conhecimentos matemáticos fundamentais para a
compreensão e atuação no mundo, favorecendo o desenvolvimento do
raciocínio lógico e crítico que estimule a investigação, devendo ser utilizados
para isso, materiais didáticos diversificados, atividades lúdicas (literatura,
brincadeiras, jogos didáticos, entre outros) e recursos tecnológicos - incluindo os
digitais - tornando o processo de aprendizagem prazeroso, investigativo, criativo
e imaginativo.
A fundamentação teórico-metodológica da Educação Matemática
assumida a partir do Referencial Curricular do Paraná: Princípios, Direitos e
Orientações - RCP (PARANÁ, 2019), aponta para a importância de práticas
educativas pautadas nos conhecimentos matemáticos, nos aspectos cognitivos,
nas questões sociais, culturais, econômicas, políticas, entre outras.
As práticas educativas desenvolvem os conhecimentos matemáticos de
forma interdisciplinar, contextuale articulada entre os diversos conhecimentos
da própria Matemática e entre os conhecimentos e saberes das diferentes áreas
do conhecimento sendo possível partir da diversificação de estratégias
metodológicas tais como: a resolução de problemas, a modelagem matemática,
a etnomatemática, a história da matemática, a investigação matemática, as
mídias tecnológicas, os jogos, a ludicidade, entre outras.
Na abordagem da Educação Matemática devem ser considerados os
conhecimentos e experiências que cada educando possui, os quais serão
aprofundados, sistematizados, ampliados e generalizados, mediados pelo/a
docente, utilizando variadas estratégias de ensino e de recursos didáticos,
atendendo aos objetivos propostos para cada ano escolar.
As variadas estratégias para o ensino da Matemática devem

possibilitar ao educando: a capacidade de investigação, leitura,
interpretação, comunicação, comparação, análise, síntese e
generalização; o desenvolvimento de hipóteses e de estratégias de
solução, de verificação, de argumentação e de representações
(manipuláveis, textuais, gráficas, geométricas, pictóricas entre outros).
A partir de problematização proposta, o educando deve, no seu
163
Matemática
processo de resolução, compreender o conhecimento matemático

envolvido e não apenas aprender a aplicar um algoritmo ou uma regra
e, assim, permitir a transferência e a intervenção na realidade.
(PARANÁ, 2019, p.811).
Em síntese, partindo sempre de uma abordagem que incentive o

entendimento e possibilidade de aprender a partir dos problemas da vida real
com criatividade, pensamento crítico e colaboração, resolvendo situações
práticas. Além disso, a abordagem histórica e o estabelecimento de relações
com as práticas culturais da comunidade em que a escola está inserida, é
indicada como relevante no processo de ensino e de aprendizagem, sendo a
história da matemática um importante recurso que poderá despertar interesse
em um contexto significativo para aprender e ensinar matemática (BRASIL,
2018).
Segundo a BNCC (BRASIL, 2018) a ideia de proporcionalidade consta
nos números racionais, nas razões e proporções, na semelhança de figuras. A
ideia de equivalência está no estudo dos números racionais, nas equações, nas
áreas ou nos volumes, entre muitos outros. A ordem permite a observação da
organização sequencial de números, de ordem de grandeza numérica e de
estudos de sequências numéricas ou figurais. Por sua vez, a aproximação está
ligada aos cálculos que não precisam ser exatos, às medidas, à aproximação dos
números irracionais, entre outros. A ideia de variação em Matemática se refere
a alguns objetos de conhecimento como a variação percentual, a variação entre
duas grandezas, o coeficiente de variação, entre outros. A interdependência se
está relacionada à noção de função, com relações entre grandezas numéricas
ou geométricas e com ampliação e redução de figuras. Por fim, a representação
está relacionada com a simbologia matemática, mas também se apoia na
linguagem oral e escrita, nas representações icônicas (figuras, esquemas,
diagramas, entre outros.), além de representações de objetos do meio físico para
indicar entes matemáticos.
As Unidades Temáticas para o componente curricular em Matemática são:
Números e Álgebra, Geometrias, Grandezas e Medidas e Tratamento da
Informação, estas devem correlacionarar-se recebendo ênfases diferentes, de
acordo com o ano de escolarização.
164
Matemática
a partir da Base Nacional Comum Curricular (BRASIL, 2018) e do Referencial Curricular do
Paraná (PARANÁ, 2019).
Na unidade temática Números e Álgebra, tem-se como finalidade em

Números desenvolver o pensamento numérico, que implica o conhecimento de
maneiras de quantificar atributos de objetos e de julgar e interpretar argumentos
baseados em quantidades. No processo da construção da noção de número,
os/as educandos/as precisam desenvolver, entre outras, as ideias de
aproximação, proporcionalidade, equivalência e ordem, noções fundamentais da
Matemática. Para essa construção, é importante propor, por meio de situações
significativas, sucessivas ampliações dos campos numéricos.
Nos estudos, devem ser enfatizados registros, usos, significados e
operações. A expectativa em relação a essa temática é que os/as educandos/as
resolvam problemas com números naturais e números racionais cuja
representação decimal é finita, envolvendo diferentes significados das
operações, argumentem e justifiquem os procedimentos utilizados para a
resolução e avaliem a plausibilidade dos resultados encontrados. No tocante aos
cálculos, espera-se que os/as educandos/as desenvolvam diferentes estratégias
para a obtenção dos resultados, sobretudo por estimativa e cálculo mental, além
de algoritmos e uso de calculadoras.
Nessa fase espera-se também o desenvolvimento da leitura, escrita e
ordenação de números naturais e números racionais por meio da identificação
e compreensão de características do sistema de numeração decimal, sobretudo
o valor posicional dos algarismos. Na perspectiva de que os/as educandos/as
aprofundem a noção de número, é importante colocá-los diante de situações,
como as que envolvem medições, nas quais os números naturais não são
suficientes para resolvê-las, indicando a necessidade dos números racionais
165
Matemática
tantona representação decimal quanto na fracionária.

Na Álgebra o desenvolvimento do pensamento algébrico é essencial na
utilização de modelos matemáticos para compreensão, representação e análise
de relações quantitativas de grandezas e, também, para situações e estruturas
matemáticas, fazendo o uso de símbolos.
Sendo assim, para o desenvolvimento do pensamento algébrico, é
necessário que os/as educandos/as identifiquem regularidades e padrões de
sequências numéricas e não numéricas, estabeleçam leis matemáticas que
expressem a relação de interdependência entre grandezas em diferentes
contextos, bem como criar, interpretar e transitar entre as diversas
representações gráficas e simbólicas, para resolver problemas por meio de
equações e inequações, com compreensão dos procedimentos utilizados. As
ideias matemáticas fundamentais vinculadas a Álgebra são: equivalência,
variação, interdependência e proporcionalidade. Em síntese, deve ser
enfatizado o desenvolvimento de uma linguagem, o estabelecimento de
generalizações, a análise da interdependência de grandezas e a resolução de
problemas por meio de equações ou inequações.
Nessa perspectiva, é imprescindível que algumas dimensões do trabalho
com a álgebra estejam presentes nos processos de ensino e aprendizagem
desde o Ensino Fundamental – Anos Iniciais, como as ideias de regularidade,
generalização de padrões e propriedades da igualdade. No entanto, nessa fase,
não se propõe o uso de letras para expressar regularidades, por mais simples
que sejam. A relação da Álgebra com Números4 é bastante evidente no trabalho
com sequências (recursivas e repetitivas), seja na ação de completar uma
sequência com elementos ausentes, seja na construção de sequências segundo
uma determinada regra de formação. A relação de equivalência pode ter seu
início com atividades simples, envolvendo a igualdade.
A Geometria envolve o estudo de um amplo conjunto de conceitos e
procedimentos necessários para resolver problemas do mundo físico e de
diferentes áreas do conhecimento. Assim, nesta unidade temática, estudar
posição e deslocamentos no espaço, formas e relações entre elementos de
figuras planas e espaciais pode desenvolver o pensamento geométrico dos/as
4A BNCC contempla Números e Álgebra em unidades temáticas diferentes. No entanto, a PPC

considera como uma única unidade temática, conforme o RCP.
166
Matemática
educandos/as. Esse pensamento é necessário para investigar propriedades,

fazer conjecturas e produzir argumentos geométricos convincentes. É
importante, também, considerar o aspecto funcional que deve estar presente no
estudo da Geometria: as transformações geométricas, sobretudo as simetrias.
As ideias matemáticas fundamentais associadas a essa temática são,
principalmente: construção, representação e interdependência.
No Ensino Fundamental – Anos Iniciais, espera-se que os/as
educandos/as identifiquem e estabeleçam pontos de referência para a
localização e o deslocamento de objetos, construam representações de espaços
conhecidos e estimem distâncias, usando, como suporte, mapas (em papel e
recursos tecnológicos, como tablets e smartphones), croquis e outras
representações. Em relação às formas, espera-se que os/as educandos/as
indiquem características das formas geométricas tridimensionais e
bidimensionais, associem figuras espaciais a suas planificações e vice-versa,
assim como, que nomeiem e comparem polígonos, por meio de propriedades
relativas aos lados, vértices e ângulos. O estudo das simetrias deve ser iniciado
por meio da manipulação de representações de figuras geométricas planas em
quadriculados ou no plano cartesiano, e com recurso de softwares de geometria
dinâmica.
As medidas quantificam grandezas do mundo físico e são fundamentais
para a compreensão da realidade. Assim, a unidade temática Grandezas e
Medidas, ao propor o estudo das medidas e das relações entre elas, ou seja,
das relações métricas, favorece a integração da Matemática com outros
componentes curriculares, como Ciências (densidade, grandezas e escalas do
Sistema Solar, energia elétrica, entre outros) ou Geografia (coordenadas
geográficas, densidade demográfica, escalas de mapas e guia, entre outros).
Essa unidade temática contribui ainda para a consolidação e ampliação da
noção de número, a aplicação de noções geométricas e a construção do
pensamento algébrico.
O objetivo desta unidade temática é fazer com que os/as educandos/as
reconheçam que medir é comparar uma grandeza com uma unidade e
expressar o resultado da comparação por meio de um número. Além disso,
devem resolver problemas oriundos de situações cotidianas que envolvem
grandezas como comprimento, massa, tempo, temperatura, área (de triângulos
167
Matemática
e retângulos) e capacidade e volume (de sólidos formados por blocos

retangulares), sem uso de fórmulas, e quando necessário, utilizar
transformações entre unidades de medida padronizadas mais usuais.
Almeja-se, também, que resolvam problemas sobre situações de compra
e venda e desenvolvam, por exemplo, atitudes éticas e responsáveis em relação
ao consumo. Sugere-se que esse processo seja iniciado utilizando,
preferencialmente, unidades não convencionais para fazer as comparações e
medições, o que dá sentido à ação de medir, evitando a ênfase em
procedimentos de transformação deunidades convencionais.
A unidade temática Tratamento da Informação, estuda a análise de
dados e as suas incertezas. Propõe a abordagem de conceitos, fatos e
procedimentos presentes em muitas situações-problema da vida cotidiana, das
ciências e da tecnologia. Assim, os cidadãos e cidadãs precisam desenvolver
habilidades para coletar, organizar, representar, interpretar e analisar dados em
uma variedade de contextos, de maneira a fazer julgamentos bem
fundamentados e tomar as decisões adequadas. Isso inclui raciocinar e utilizar
conceitos, representações e índices estatísticos para descrever, explicar e
predizer fenômenos.
Recomenda-se o uso das tecnologias – como calculadoras, por exemplo,
para avaliar e comparar resultados, e planilhas eletrônicas, que ajudam na
construção de gráficos e nos cálculos das medidas de tendência central. A
consulta a páginas de institutos de pesquisa – como a do Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE) – pode oferecer contextos potencialmente ricos
não apenas para aprender conceitos e procedimentos estatísticos, mas também
para utilizá-los como intuito de compreender a realidade.
No que concerne ao estudo de noções de probabilidade, a finalidade,
no Ensino Fundamental – Anos Iniciais, é promover a compreensão de que nem
todos os fenômenos são determinísticos. Para isso, o início da proposta de
trabalho com probabilidade está centrado no desenvolvimento da noção de
aleatoriedade, de modo que os/as educandos/as compreendam que há eventos
certos, eventos impossíveis e eventos prováveis. É muito comum que pessoas
julguem impossíveis eventos que nunca viram acontecer. Nessa fase, é
importante que os/as educandos/as verbalizem, em eventos que envolvem o
acaso, os resultados que poderiam ter acontecido em oposição ao que
168
Matemática
realmente aconteceu, iniciando a construção do espaço amostral.

Com relação à estatística, os primeiros passos envolvem o trabalho com
a coleta e a organização de dados de uma pesquisa de interesse dos/as
educandos/as. O planejamento de como fazer a pesquisa ajuda a compreender
o papel da estatística no cotidiano dos/as educandos/as. Assim, a leitura, a
interpretação e a construção de tabelas e gráficos têm papel fundamental, bem
como a forma de produção de texto escrito para a comunicação de dados, pois
é preciso compreender que o texto deve sintetizar ou justificar as conclusões.
Em síntese, destaca-se que, o ensino da Matemática no Ensino
Fundamental deve articular as unidades temáticas com o objetivo de que os/as
educandos/as observem o mundo de maneira empírica e suas representações
(tabelas, figuras e esquemas), associando-as com os conceitos e propriedades,
e desta forma, por meio do jogo intelectual, desenvolve-se o racicínio lógico e
crítico para formar sujeitos letrados matematicamente (BRASIL, 2018).
A seguir encontram-se os direitos de aprendizagem da área do
conhecimento e do componente curricular Matemática:
169
Matemática
REFERÊNCIAS

NacionalComum Curricular. Brasília: MEC, 2017. Disponível em:
a l_site.pdf>

orientações. Paraná: SEED/PR, 2019. Disponível em:
<http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/bncc/2018/referencia
l_curricular_parana_cee.pdf>.
170
Matemática
Organização Curricular de Matemática – 1º ano
1º ANO
TEMATICA
O conceito de número; Sistema de numeração; Números naturais
Sistema de Numeração Decimal:
Reconhecer e utilizar da função social dos números naturais como indicadores de
Números naturais.
quantidade, de ordem, de medida e de código de identificação em diferentes situações
O conceito de número e a sua função social. cotidianas.
Representar ideias e quantidades por meio de símbolos (letras, algarismos, desenhos

e outras formas de registro) em diferentes contextos.
Símbolos e seus significados: imagens, figuras, Identificar e diferenciar números de letras e outros símbolos que estão presentes nos
desenhos, letras e números. diferentes gêneros textuais e em diferentes contextos.
Expressar hipóteses a respeito da escrita de um determinado número utilizando-se de
algarismos.
História do número: noções.
Conhecer a história do número, a sua origem e importância.
Agrupamentos na base 2 e na base 3.
Contar de maneira exata ou aproximada, utilizando diferentes estratégias como o

Números e
pareamento e outros agrupamentos utilizando recursos (manipuláveis e digitais) e 1º
Álgebra
Contagem exata e aproximada: relações entre apoio em imagens como suporte para resolver problemas.
números naturais e quantidade (em torno de 30 Perceber que a contagem verbal segue critérios diferentes: do zero até o nove, cada
elementos). algarismo se refere a uma palavra; a partir do dez, há novos nomes para uma
combinação em que se utilizam os mesmos algarismos.
Traçar corretamente os algarismos de 0 a 9 para registrar qualquer número por meio
Traçado dos algarismos de 0 a 9.
das possibilidades de combinação entre eles.
Números naturais: relação de ordem.
Números naturais: composição e decom-

posição (1 a 20). Escrever números, utilizando-se de algarismos, em ordem ascendente e descendente.
Números naturais: antecessor e sucessor (em

torno de 20).
Número Natural: relação entre quantidade e Contar os elementos de um conjunto (em torno de 30) estabelecendo a relação entre a
número. quantidade e o número natural que o representa.
171
Matemática
1º ANO
TEMATICA
O conceito de número; Sistema de numeração; Números naturais
Números naturais: estimativa e Estimar e comparar quantidades de objetos de dois conjuntos (em torno de 30
comparação de quantidades de objetosde dois elementos), por estimativa e/ou por correspondência (um a um, dois a dois) para indicar
conjuntos (em torno de 30 elementos). “tem mais”, “tem menos” ou “tem a mesma quantidade”.
Comparação utilizando os quanti-
ficadores: um, nenhum, alguns, todos, o que tem Utilizar quantificadores tais como “um, nenhum, alguns, todos, o que tem mais, o que 1º
mais, o que tem menos, o que tem a mesma tem menos, o que tem a mesma quantidade” para resolver problemas.
quantidade.
Números naturais: relação de corres- Estabelecer a relação de correspondência (um a um, dois a dois) entre a quantidade
pondência um a um e um paramuitos. de objetos de dois conjuntos (formados por até 30 elementos).
Números naturais: (adição e subtração); Construção de fatos básicos da adição e da subtração
Construir fatos básicos da adição e utilizá-los em procedimentos de cálculo para
resolver problemas no contexto de jogos e brincadeiras, com apoio de recursos
Números e (manipuláveis e digitais) e registros pictóricos.
Álgebra Números naturais: adição. 1º
Construir estratégias pessoais de cálculo, com registro (algarismos ou desenhos) para
resolver problemas envolvendo adição e subtração.
Regularidades; Padrões figurais e numéricos; Padrões e regularidades em sequências recursivas formadas por figuras, objetos e números
naturais
Organizar e ordenar objetos familiares ou representações por figuras, por meio de
Classificação, ordenação e inclusão de objetos, atributos, tais como cor, forma e medida.
em um dado conjunto, de acordocom atributos. Observar e comparar atributos de objetos e figuras (cor, forma, tamanho e outros) para
organizar, ordenar e/ou classificá-los de acordo com critérios estabelecidos.
1º
Descrever, após o reconhecimento e a explicitação de um padrão (ou regularidade), os
Padrões e regularidades em sequências elementos ausentes em sequências recursivas de números naturais, objetos ou figuras.
recursivas formadas por figuras, objetos e Reconhecer os primeiros termos de uma sequência recursiva, sejam eles formados por
Números naturais. números naturais, figuras ou objetos e explicitar o padrão, isto é, esclarecer a
regularidade observada, para indicar ou descrever os elementos ausentes.
Localização no espaço
Geometrias Localização espacial: direita, esquerda, em frente Descrever a localização de pessoas e de objetos no espaço em relação à sua própria
1º
e atrás. posição, utilizando termos como à direita, à esquerda, em frente, atrás.
172
Matemática
1º ANO
TEMATICA
Medidas de comprimento, capacidade e massa
Conceito de medida.
Comparar comprimentos, capacidades ou massas, utilizando termos como mais alto,
mais baixo, mais comprido, mais curto, mais grosso, mais fino, mais largo, mais pesado, 1º
Medidas não-padronizadas
mais leve, cabe mais, cabe menos, entre outros, para ordenar objetos de uso cotidiano.
Grandezas e Medidas de tempo
medidas Relatar em linguagem verbal ou não verbal sequência de acontecimentos relativos a
um dia, utilizando, quando possível, os horários dos eventos e termos que marcam o
Medidas de tempo: antes, durante e depois, tempo: antes, durante e depois, ontem, hoje e amanhã, utilizando calendário quando
necessário. 1º
ontem, hoje e amanhã.
Utilizar expressões relativas ao tempo cronológico (ontem, hoje, amanhã, e n t r e
o u t r o s ) comcompreensão.
Tabelas Gráficos
Listas, tabelas, gráficos de colunas eimagens: Ler e compreender dados expressos em listas, tabelas e em gráficos de colunas
1º
leitura e elaboração. simples e outros tipos de imagens.
Pesquisa, organização, tratamento de dados e informações
Realizar pesquisa, envolvendo até duas variáveis categóricas de seu interesse em
Tratamento da universo de até 30 elementos, e organizar dados por meio de representações pessoais.
informação
Pesquisa, organização, tratamento de dados e Elaborar formas pessoais de registro para comunicar informações coletadas em uma 1º
informações. determinada pesquisa.
Representar as informações pesquisadas em gráficos de colunas e/ou barras,
utilizando malhas quadriculadas.
Regularidades; Padrões figurais e numéricos; Padrões e regularidades em sequências recursivas formadas por figuras, objetos enúmeros
naturais
Descrever, após o reconhecimento e a explicitação de um padrão (ou regularidade), os
Padrões e regularidades em sequências elementos ausentes em sequências recursivas de números naturais, objetos ou figuras.
recursivas formadas por figuras, objetos e Reconhecer os primeiros termos de uma sequência recursiva, sejam eles formados por 2º
Números e números naturais. Números naturais, figuras ou objetos e explicitar o padrão, isto é, esclarecer a
Álgebra regularidade observada, para indicar ou descrever os elementos ausentes.
Sistema de Numeração: Números naturais
Sistema de Numeração Decimal: números Realizar agrupamentos e trocas nas diferentes bases (base 2, 3, 5 e 10) utilizando
naturais. recursos didáticos (manipuláveis digitais) e registros pessoais para compreender as
Agrupamentos: base 5 e base 10. regularidades que compõe o sistema de numeração decimal. 2º
Agrupamentos: dezena e meia dezena. Reconhecer agrupamentos tais como: dezena, meia dezena em diferentes contextos.
173
Matemática
1º ANO
TEMATICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM TRIM.
CONTEÚDO(S)
Compreender o valor posicional dos algarismos em um número, estabelecendo as
Números naturais: representação, leitura e relações entre as ordens da unidade e da dezena.
escrita por extenso (em torno de 50).
Utilizar o zero para indicar ordem vazia e ausência de quantidade.
Identificar o antecessor e sucessor dos números naturais até duas ordens em situações
Números naturais: antecessor e sucessor.
contextualizadas.
Diferenciar e utilizar os conceitos de número par e ímpar no contexto de jogos,
Números naturais: pares e ímpares.
brincadeiras e resolução de problemas.
Organizar e ordenar objetos familiares ou representações por figuras, por meio de
Classificação, ordenação e inclusão de objetos, atributos, tais como cor, forma e medida.
em um dado conjunto, de acordocom atributos. Observar e comparar atributos de objetos e figuras (cor, forma, tamanho e outros) para
organizar, ordenar e/ou classificá-los de acordo com critérios estabelecidos.
Compor e decompor número de até duas ordens, por meio de diferentes adições, com
Números naturais: composição e
o suporte de material manipulável, contribuindo para a compreensão de características
decomposição na base 10. do sistema de numeração decimal e o desenvolvimento de estratégias de cálculo. 2º
Números e Contar a quantidade de objetos de coleções até 100 unidades e apresentar o resultado
Contagem exata de objetos com registrosverbais
Álgebra por meio de registros verbais e simbólicos, em situações de seu interesse, como jogos,
e simbólicos até 100 unidades.
brincadeiras, materiais da sala de aula, entre outros.
Contar até 100 unidades utilizando agrupamentos de 10 em 10 como estratégia e
Agrupamentos: dezenas.
outros.
Agrupamentos: dúzia e meia dúzia. Reconhecer agrupamentos tais como: dúzia e, meia dúzia em diferentes contextos.
Números naturais: ordem ascendente e

Ordenar números, progressivamente, até 100 unidades.
descendente.
Representar números de até duas ordens utilizando recurso didático manipulável e

digitais.
Números naturais: leitura e escrita.
Ler e realizar hipóteses de escrita alfabética dos números naturais até 100.
Comparar números naturais de até duas ordens em situações cotidianas, com e sem
Comparação de números naturais.
suporte da reta numérica.
174
Matemática
1º ANO
TEMATICA CONTEÚDO(S) OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM TRIM.
Números naturais (adição e subtração)
Resolver e elaborar problemas de adição e de subtração, envolvendo números de até
Problemas de adição e subtração: significados de dois algarismos, com os significados de juntar, acrescentar, separar e retirar, com o
juntar, acrescentar, separar e retirar. suporte de imagens e/ou material manipulável, utilizando estratégias e formas de
registro pessoais.
Números naturais: localização e representações Localizar números naturais, na reta numérica, em diferentes contextos de modo a
na reta numérica. perceber regularidades na sequência numérica.
Números naturais: adição e subtração na reta Utilizar a reta numérica como suporte para desenvolver procedimentos de cálculo
numérica. durante o processo de resolução de problemas, envolvendo adição e subtração. 2º
Números naturais: Composição e decomposição Utilizar a composição e a decomposição de números (de até duas ordens), de
de números (até duas ordens). diferentes formas, como estratégia de cálculo durante a resolução de problemas.
Resolver e elaborar problemas de adição e de subtração, com números de até dois

Problemas de adição e subtração: ideias de algarismos, envolvendo as ideias de comparação (quanto a mais, quanto a menos, qual
Números e comparação. a diferença, quanto falta para) com o suporte de imagens, material manipulável e/ou
Álgebra digital, utilizando estratégias e formas de registro pessoais.
Números naturais (noções de multiplicação e divisão)

Divisão no conjunto dos númerosnaturais: ideia de
distribuir e de medir.
Problemas envolvendo noções de multiplicação e Resolver e elaborar problemas que envolvem as ideias de divisão (distribuição e
divisão. medida) e multiplicação (ideia de adição de parcelas iguais) utilizando recursos
manipuláveis, digitais e registros pictóricos como apoio.
2º
Multiplicação no conjunto dos números
naturais: ideia de adição de parcelas iguais.
Utilizar noções de metade e dobro para resolver e elaborar problemas com suporte de
Noções de dobro e metade.
imagens e material manipulável.
Números Ordinais
Reconhecer, registrar e utilizar os números ordinais no contexto das práticas sociais (1º
Números ordinais (1º ao 10º). 2º
ao 10º).
175
Matemática
1º ANO
Geometria espacial
Geometria Espacial: cones, cilindros, esferas, Reconhecer e relacionar figuras geométricas espaciais (cones, cilindros, esferas,
pirâmides e blocos retangulares. pirâmides e blocos retangulares) a objetos familiares do mundo físico.
Características e classificação das figuras Identificar características das figuras geométricas espaciais observando semelhanças 2º
geométricas espaciais. Noções de vértice, e diferenças (cones, cilindros, esferas, pirâmides e blocos retangulares) e classificá-las
aresta e face. em dois grupos: formas arredondadas e formas não arredondadas.
Geometria plana e espacial
Identificar e nomear figuras planas (círculo, quadrado, retângulo e triângulo) em
Geometrias Características e classificação das figuras
desenhos apresentados em diferentes disposições ou em contornos de faces de sólidos
geométricas planas.
geométricos.
Representações de objetos: vistas superior,
Reconhecer objetos representados no plano a partir da vista superior, frontal e lateral.
frontal e lateral.
2º
Classificação e relações de inclusão de objetos Identificar atributos (cor, forma e medida) em representações de formas geométricas a
em um dado conjunto de acordo com atributos. fim de classificá-las e nomeá-las em diferentes situações.
Reconhecimento de figuras planas: círculo, Reconhecer as figuras triangulares, retangulares, quadradas e circulares presentes em
quadrado, retângulo e triângulo. diferentes contextos, relacionando-as com objetos familiares do cotidiano.
Medidas de comprimento; Medidas de massa; Medidas de capacidade
Medidas de comprimento, massa e capacidade
não padronizadas: mais alto, mais baixo, mais Comparar comprimentos, capacidades ou massas, utilizando termos como mais alto,
comprido, mais curto, mais grosso, mais fino, mais baixo, mais comprido, mais curto, mais grosso, mais fino, mais largo, mais pesado,
mais largo, mais pesado, mais leve, cabe mais, mais leve, cabe mais, cabe menos, entre outros, para ordenar objetos de uso cotidiano.
cabe menos e outros.
Grandezas e
Medidas Problemas envolvendo medidas não- Resolver e elaborar problemas utilizando instrumentos de medida não padronizados 2º
padronizadas. (palmo, passo, pé, polegada e outros).
Reconhecer os instrumentos de medida padronizado mais usuais e a sua função social

(régua, fita métrica, trena, balança e outros).
Instrumentos de medida e sua funçãosocial:
aspectos históricos. Reconhecer objetos que se compra por metro, quilograma, litro, por unidade e por
dúzia.
176
Matemática
1º ANO
Medidas de tempo
Medida de tempo: escrita e localização de datas Reconhecer e relacionar períodos do dia, dias da semana e meses do ano, utilizando
em calendário. calendário, quando necessário.
Estabelecer noções de duração e sequência temporal (períodos do dia, dias, semanas,
meses do ano, ano, entre outros).
Sequência de acontecimentos.
Perceber a necessidade de relacionar uma sequência de acontecimentos relativos a
um dia com o tempo cronológico.
2º
Instrumentos de medida de tempo: calendário Reconhecer instrumentos que auxiliam na determinação de medidas do tempo
Grandezas eMedidas (dias, semanas, meses e ano). cronológico (relógio, calendário).
Reconhecer e relacionar períodos do dia, dias da semana e meses do ano, utilizando
Instrumentos de medida de tempo: calendário, quando necessário.
calendário (dias, semanas, meses e ano). Produzir a escrita de uma data, apresentando o dia, o mês e o ano, e indicar o dia da
semana de uma data, consultando calendários.
Sistema monetário brasileiro
Medida de valor: Sistema MonetárioBrasileiro. Reconhecer e relacionar valores de moedas e cédulas do sistema monetário brasileiro
e outros de acordo com a cultura local para resolver situações simples do cotidiano 2º
Identificação de cédulas e moedas. do/a educando/a.
Pesquisa, organização, tratamento de dados e
informações. Realizar pesquisa, envolvendo até duas variáveis categóricas de seu interesse em
2º
Tratamento da Problemas envolvendo dados provenientes de universo de até 30 elementos, e organizar dados por meio de representações pessoais.
pesquisa.
informação
Noções de acaso
Classificar eventos envolvendo o acaso, tais como “acontecerá com certeza”, “talvez
Probabilidade: Classificação de eventos(acaso). 2º
aconteça” e “é impossível acontecer”, em situações do cotidiano.
Contar a quantidade de objetos de coleções até 100 unidades e apresentar o resultado
Sistema de Numeração Decimal: Números
por meio de registros verbais e simbólicos, em situações de seu interesse, como jogos,
naturais.
Números e brincadeiras, materiais da sala de aula, entre outros.
Álgebra Contar até 100 unidades utilizando agrupamentos de 10 em 10 como estratégia e 3º
Agrupamentos: base 10.
outros.
Números naturais: ordenação. Ordenar números, progressivamente, até 100 unidades.
177
Matemática
1º ANO
TEMATICA CONTEÚDO(S)
Números naturais: representação, leitura e Representar números de até duas ordens utilizando recurso didático manipulável e
escrita por extenso até 100. digitais.
Comparação de Números naturais (até duas Comparar Números naturais de até duas ordens em situações cotidianas, com e sem
ordens). suporte da reta numérica.
Identificar o antecessor e sucessor dos Números naturais até duas ordens em situações
contextualizadas. 3º
Valor posicional de Números naturais: unidades Compreender o valor posicional dos algarismos em um número, estabelecendo as
e dezenas. relações entre as ordens da unidade e da dezena.
Compor e decompor número de até duas ordens, por meio de diferentes adições, com
Números naturais: composição e decomposição
o suporte de material manipulável, contribuindo para a compreensão de características
na base 10.
do sistema de numeração decimal e o desenvolvimento de estratégias de cálculo.
Construir fatos básicos da adição e utilizá-los em procedimentos de cálculo para
resolver problemas no contexto de jogos e brincadeiras, com apoio de recursos
Estratégias pessoais de cálculo: adição e
(manipuláveis e digitais) e registros pictóricos. 3º
subtração.
Construir estratégias pessoais de cálculo, com registro (algarismos ou desenhos) para
Números e resolver problemas envolvendo adição e subtração.
Álgebra Construção de fatos básicos da adição e da subtração
Resolver e elaborar problemas de adição e de subtração, envolvendo números de até
Problemas de adição e subtração: significados de dois algarismos, com os significados de juntar, acrescentar, separar e retirar, com o
juntar, acrescentar, separar e retirar. suporte de imagens e/ou material manipulável, utilizando estratégias e formas de
registro pessoais.
3º
Resolver e elaborar problemas de adição e de subtração, com números de até dois
Problemas de adição e subtração: ideias de algarismos, envolvendo as ideias de comparação (quanto a mais, quanto a menos, qual
comparação. a diferença, quanto falta para) com o suporte de imagens, material manipulável e/ou
digital, utilizando estratégias e formas de registro pessoais.
Problemas envolvendo noções de multiplicação e
divisão.
Multiplicação no conjunto dos números naturais: Resolver e elaborar problemas que envolvem as ideias de divisão (distribuição e
ideia de adição de parcelas iguais. medida) e multiplicação (ideia de adição de parcelas iguais) utilizando recursos 3º
Divisão no conjunto dos números naturais: ideia
de distribuir e de medir.
178
Matemática
1º ANO
Localizar-se no espaço utilizando as noções de embaixo e em cima, dentro e fora, frente
e atrás, direita e esquerda utilizando plantas baixas simples e iniciar o uso de recursos
Geometrias Representações do espaço: Plantas baixas digitais.
3º
simples e percursos. Representar o espaço, incluindo percursos e trajetos, por meio de registros pessoais,
identificando pontos de referência a fim de localizar – se em ambientes variados e/ou
desconhecidos.
Compreender as ideias de compra e venda utilizando-se de representações de dinheiro
(cédulas e moedas sem valor) em diferentes contextos.
Grandezas e
Problemas envolvendo cédulas e moedas do Resolver e elaborar problemas envolvendo o sistema monetário brasileiro.
medidas 3º
Sistema Monetário Brasileiro.
Reconhecer e relacionar valores de moedas e cédulas do sistema monetário brasileiro
e outros de acordo com a cultura local para resolver situações simples do cotidiano
do/a educando/a.
Pesquisa, organização, tratamento de dados
Tratamento da e informações.
Realizar pesquisa, envolvendo até duas variáveis categóricas de seu interesse em
informação 3º
Problemas envolvendo dados provenientes de universo de até 30 elementos, e organizar dados por meio de representações pessoais.
pesquisa.
179
Matemática
2º ANO
Números e álgebra
Comparar e ordenar números naturais (até a ordem de centenas) pela compreensão
de características do sistema de numeração decimal (valor posicional e função do zero).
Comparação e ordenação de números naturais.
Comparar e ordenar números (até a ordem de centenas) para identificar: maior, menor
e igualdade em diferentes contextos.
Compreender o número natural no contexto de leitura de diferentes gêneros textuais
A função social do número. que circulam em sociedade, em especial nos rótulos de produtos e panfletos de
propaganda.
Contar os elementos de um conjunto estabelecendo a relação entre a quantidade e o
Números naturais: relação entre quantidade e
número natural que o representa, escrever esse número utilizando algarismos e por
número.
extenso.
Representação, leitura e escrita de números Ler, escrever por extenso e representar os números, utilizando algarismos e recursos
naturais por extenso. manipuláveis e/ou digitais, até a ordem de centenas.
Números naturais: Antecessor e sucessor de um Reconhecer o antecessor e o sucessor de um número natural (até a ordem de
número. centenas) em diferentes situações.
Sistema de Numeração Decimal: valor posicional
e função do zero. Reconhecer o valor posicional dos algarismos em um número, estabelecendo as
Números e relações entre as ordens: 10 unidades = 1 dezena, 10 dezenas = 1 centena utilizando
Álgebra Composição e decomposição de Números 1º
recursos manipuláveis e digitais.
naturais.
Realizar agrupamentos e trocas nas diferentes bases (base 2, 3, 5 e 10) utilizando
Agrupamentos: base 2, base 3, base 5 [...]
recursos didáticos (manipuláveis digitais) e registros pessoais para compreender as
base 10.
regularidades que compõe o sistema de numeração decimal.
Valor posicional dos números naturais: unidades,
Utilizar o zero com o significado de ordem vazia e ausência de quantidade.
dezenas e centenas.
Estratégias de contagem: estimativa
(pareamento, agrupamento, cálculo mental e Fazer estimativas por meio de estratégias diversas (pareamento, agrupamento, cálculo
correspondência biunívoca). mental, correspondência biunívoca) a respeito da quantidade de objetos de coleções e
Contagem exata e aproximada: relações entre registrar o resultado da contagem.
números naturais e quantidade.
Comparar quantidades de objetos de dois conjuntos, por estimativa e/ou por

Comparação de quantidades de objetos de dois
correspondência (um a um, dois a dois, entre outros), para indicar “tem mais”, “tem
conjuntos: tem mais, tem menos, tem a mesma
menos” ou “tem a mesma quantidade”, indicando, quando for o caso, quantos a mais e
quantidade, quanto a mais e quanto a menos.
quantos a menos.
180
Matemática
2º ANO
Números naturais: fatos básicos de adição e Construir fatos básicos da adição e subtração e utilizá-los no cálculo mental ou escrito
subtração. em diferentes contextos com o apoio de recursos manipuláveis e pictóricos.
Construir estratégias pessoais de cálculo, com registro, para resolver problemas
Estratégias pessoais de cálculo.
envolvendo adição e subtração.
Algoritmos para resolver operações de adição e Resolver operações de adição com apoio de recursos manipuláveis e/ou digitais,
Números e de subtração. registros pictóricos e algorítmicos (com e sem agrupamento na dezena).
Álgebra Resolver e elaborar problemas de adição e de subtração, envolvendo números de até 1º
Problemas de adição e de subtração:
três ordens, com os significados de juntar, acrescentar, separar, retirar, com o suporte
significados de juntar, acrescentar, separar e
de imagens, material manipulável e/ou digital, utilizando estratégias pessoais ou
retirar.
convencionais.
Resolver e elaborar problemas de adição e de subtração, com números de até três
Problemas de subtração envolvendo a ideia de
ordens, envolvendo as ideias de comparação (quanto a mais, quanto a menos, qual a
comparação: quanto a mais, quanto a menos,
diferença, quanto falta para) com o suporte de imagens, material manipulável e/ou
qual a diferença, quanto falta para.
digital, utilizando estratégias e formas de registro pessoais ou convencionais.
Localização no espaço (direita, esquerda, em cima, embaixo, frente e atrás)
Identificar e registrar, em linguagem verbal ou não verbal, a localização e os
deslocamentos de pessoas e de objetos no espaço, considerando mais de um ponto
Localização Espacial: pontos de referência. de referência, e indicar as mudanças de direção e de sentido.
Geometrias
Identificar pontos de referência para situar-se e deslocar-se no espaço. 1º
Descrever e comunicar a localização de objetos no espaço utilizando noções de direita,

Descrição de percursos.
esquerda, entre, em cima e embaixo.
Medidas de tempo
Medidas de tempo: intervalos de tempo entre Indicar a duração de intervalos de tempo entre duas datas, como dias da semana e
duas datas. meses do ano, utilizando calendário, para planejamentos e organização de agenda.
Grandezas e
Medidas de tempo: aspectos históricos. Conhecer aspectos históricos relacionados às medidas de tempo.
medidas 1º
Reconhecer os dias da semana e os meses do ano para registrar datas, indicando o
Medidas de tempo: calendário (dia, mês eano).
dia, mês e ano em diferentes situações, na forma abreviada e escrita por extenso.
Escrita de datas por extenso e Utilizar o calendário para registrar e localizar datas relacionadas às diferentes situações
abreviações. vivenciadas e que fazem parte da cultura local/regional.
181
Matemática
2º ANO
Medidas de tempo
Medir a duração de um intervalo de tempo por meio de relógio digital e registrar o
Medições de intervalos de tempo.
horário do início e do fim do intervalo.
Grandezas e
medidas Medidas de tempo: relógio digital e analógico Conhecer diferentes tipos de relógio (digital e analógico) e ler horas em relógios digitais 1º
(hora exata). e analógicos (hora exata).
Planejamento e organização de agendas. Relacionar os acontecimentos diários aos registros de tempo (hora).
Dados e informação; Tabelas e gráficos
Comparar informações de pesquisas apresentadas por meio de tabelas de dupla
Tratamento da entrada e em gráficos de colunas simples ou barras, para melhor compreender
Listas, tabelas de dupla entrada e gráficos de aspectos da realidade próxima.
informação 1º
colunas simples ou barras.
Compreender informações apresentadas em listas, tabelas, gráficos e outros tipos de
imagens e produzir textos para expressar as ideias que elaborou a partir da leitura.
Sistema de numeração decimal: Números naturais
e função do zero. Comparar e ordenar números naturais (até a ordem de centenas) pela compreensão
de características do sistema de numeração decimal (valor posicional e função do zero).
Comparação e ordenação de números naturais.
Reconhecer o valor posicional dos algarismos em um número, estabelecendo as
Valor posicional de números naturais:unidades
relações entre as ordens: 10 unidades = 1 dezena, 10 dezenas = 1 centena utilizando
e dezenas.
Realizar agrupamentos e trocas nas diferentes bases (base 2, 3, 5 e 10) utilizando
Agrupamentos: base 10. recursos didáticos (manipuláveis digitais) e registros pessoais para compreender as
Números e regularidades que compõe o sistema de numeração decimal.
Álgebra Representação, leitura e escrita de números 2º
Representar números de até três ordens utilizando recursos manipuláveis e digitais.
naturais por extenso.
Número Natural: ordem ascendente e Contar (de forma ascendente e descendente36) no contexto das práticas sociais e
descendente. escrever os números na ordem definida.
Compreender e utilizar os conceitos de número par e ímpar no contexto de jogos,
Compor e decompor números naturais de até três ordens, com suporte de material
Composição e decomposição de manipulável, por meio de diferentes adições para reconhecer o seu valor posicional.
Números naturais.
Resolver e elaborar problemas utilizando diferentes estratégias de cálculo, dentre elas
a composição e a decomposição de números (de até três ordens) por meio de adições.
182
Matemática
2º ANO
Sistema de numeração decimal: Números naturais
Sequências de números naturais: ordem Identificar e construir sequências de números naturais em ordem crescente ou
crescente e decrescente. decrescente a partir de um número qualquer, utilizando uma regularidade estabelecida.
Reconhecer o valor posicional dos algarismos em um número, estabelecendo as 2º
relações entre as ordens: 10 unidades = 1 dezena, 10 dezenas = 1 centena utilizando
e função do zero.
Números naturais: fatos básicos de adição e
subtração. Construir fatos básicos da adição e subtração e utilizá-los no cálculo mental ou escrito
em diferentes contextos com o apoio de recursos manipuláveis e pictóricos.
Resolver operações de adição com apoio de recursos manipuláveis e/ou digitais,
Algoritmos para resolver operações de adição e registros pictóricos e algorítmicos (com e sem agrupamento na dezena).
de subtração. Resolver operações de subtração com apoio de recursos manipuláveis e/ou digitais,
registros pictóricos e algorítmicos (com e sem desagrupamento na dezena).
Problemas de adição e de subtração: significados
Números e
de juntar, acrescentar, separar e retirar. Resolver e elaborar problemas de adição e de subtração, envolvendo números de até
Álgebra
três ordens, com os significados de juntar, acrescentar, separar, retirar, com o suporte
Problemas de subtração envolvendo a ideia de de imagens, material manipulável e/ou digital, utilizando estratégias pessoais ou
comparação: quanto a mais, quanto a menos, convencionais.
qual a diferença, quanto falta para. 2º
Reconhecer e utilizar o conceito de quantidade que representa dúzia e meia dúzia no
Agrupamento: dúzia e meia dúzia.
contexto das práticas sociais.
Reta numérica: representações e Utilizar a reta numérica como suporte para desenvolver procedimentos de cálculo
operações de adição e de subtração. durante o processo de resolução de problemas, envolvendo adição e subtração.
Números naturais: fatos básicos de adição e Construir fatos básicos da adição e subtração e utilizá-los no cálculo mental ou escrito
subtração. em diferentes contextos com o apoio de recursos manipuláveis e pictóricos.
Algoritmos para resolver operações de adição e Resolver operações de adição e subtração com apoio de recursos manipuláveis e/ou
de subtração. digitais, registros pictóricos e algorítmicos (com e sem agrupamento na dezena).
183
Matemática
2º ANO
Resolver e elaborar problemas de multiplicação (por 2, 3, 4 e 5) com a ideia de adição
Problemas de multiplicação: ideia de adição de
de parcelas iguais por meio de estratégias e formas de registro pessoais, utilizando ou
parcelas iguais.
não suporte de imagens, material manipulável e digital.
2º
Resolver e elaborar problemas de divisão (por 2, 3, 4 e 5) que envolvem as ideias de
Problemas de divisão: ideia de distribuir e medir. distribuição e medida, utilizando estratégias e formas de registros pessoais, recursos
Números e Números ordinais
Álgebra Reconhecer, registrar e utilizar os números ordinais no contexto das práticas sociais (1º
Números ordinais. 2º
ao 30º).
Sequências figurais e numéricas
Sequências repetitivas e recursivas: Números Identificar e descrever um padrão (ou regularidade) de sequências repetitivas e de
naturais, figuras e símbolos. sequências recursivas, por meio de palavras, símbolos ou desenhos.
2º
Elementos ausentes em sequências repetitivas e Descrever os elementos ausentes em sequências repetitivas e em sequências
recursivas. recursivas de números naturais, objetos ou figuras.
Geometria espacial
Reconhecer, nomear e comparar figuras geométricas espaciais (cubo, bloco retangular,
pirâmide, cone, cilindro e esfera), relacionando-as com objetos do mundo físico
Geometria Espacial: características e (natureza e construções humanas).
classificação das figuras (cubo, bloco retangular, Identificar as características das figuras geométricas espaciais observando 2º
pirâmide, cone, cilindro e esfera). semelhanças e diferenças (cones, cilindros, esferas, pirâmides e blocos retangulares)
e classificá-las em dois grupos: formas arredondadas (não poliedros ou corpos
Geometrias redondos) e formas não-arredondadas (poliedros).
Geometria plana
Reconhecer, comparar e nomear figuras planas (círculo, quadrado, retângulo e
triângulo), por meio de características comuns, em desenhos apresentados em
Geometria Plana: características e classificação diferentes disposições ou em sólidos geométricos.
das figuras (círculo, quadrado, retângulo e 2º
triângulo). Identificar a figura geométrica plana a partir da forma da face de uma figura geométrica
espacial, por meio do seu contorno.
184
Matemática
2º ANO
Estimar, medir e comparar comprimentos de lados de salas (incluindo contorno) e de
Conceito de Medidas. polígonos, utilizando unidades de medida não padronizadas e padronizadas (metro,
centímetro e milímetro) e instrumentos adequados.
Medidas de comprimento, massa e capacidade:
unidades de medidas mais usuais (metro, Conhecer aspectos históricos relacionados às medidas de comprimento, assim como
centímetro, milímetro, grama e quilograma, os instrumentos de medida mais usuais (metro, régua, fita métrica, trena e metro
litro e mililitro). articulado) e a sua função social.
Histórias das medidas e função social.
Estabelecer relações entre as unidades mais usuais de medida como: metro,
Medidas de comprimento: metro, centímetro e centímetro e milímetro.
milímetro. 2º
Utilizar instrumentos adequados para medir e comparar diferentes comprimentos.
Problemas envolvendo medidas padronizadas e Resolver e elaborar problemas utilizando medidas não padronizadas e padronizadas
não-padronizadas. de comprimento (metro e centímetro).
Estimar, medir e comparar capacidade e massa, utilizando estratégias e registros
pessoais e unidades de medida não padronizadas ou padronizadas (litro, mililitro,
Grandezas e Relações entre unidades de medida mais usuais grama e quilograma).
medidas (metro, centímetro, milímetro, grama e
Compreender as unidades de medidas no contexto dos gêneros textuais que circulam
quilograma, litro e mililitro).
em sociedade, em especial nos rótulos dos produtos e panfletos de propaganda.
Identificar produtos que podem ser comprados por litro e quilograma.
Função social do termômetro. Reconhecer instrumentos de medição da temperatura em seu contexto social de uso.
Medidas de tempo
Indicar a duração de intervalos de tempo entre duas datas, como dias da semana e
Medidas de tempo: calendário (dia, mês eano).
meses do ano, utilizando calendário, para planejamentos e organização de agenda.
Medir a duração de um intervalo de tempo por meio de relógio digital e registrar o
Intervalos de tempo.
horário do início e do fim do intervalo.
Medidas de tempo: relógio digital e analógico Conhecer diferentes tipos de relógio (digital e analógico) e ler horas em relógios digitais
(hora exata). e analógicos (hora exata).
2º
Planejamento e organização de agendas. Relacionar os acontecimentos diários aos registros de tempo (hora).
Utilizar o calendário para registrar e localizar datas relacionadas às diferentes situações
vivenciadas e que fazem parte da cultura local/regional.
Escrita de datas por extenso e abreviações.
Reconhecer os dias da semana e os meses do ano para registrar datas, indicando o
dia, mês e ano em diferentes situações, na forma abreviada e escrita por extenso
185
Matemática
2º ANO
Realizar pesquisa em universo de até 30 elementos, escolhendo até três variáveis
Pesquisa, organização, tratamento dedados e
categóricas de seu interesse, organizando os dados coletados em listas, tabelas e
informações.
gráficos de colunas simples com apoio de malhas quadriculadas. 2º
Legendas Ler e compreender legendas em diferentes situações.
Tratamento da
informação Eventos aleatórios: probabilidade
Probabilidade: classificação de eventos Classificar resultados de eventos cotidianos aleatórios como “pouco prováveis”, “muito
aleatórios. prováveis”, “improváveis” e “impossíveis”.
2º
Resolver e elaborar problemas a partir das informações apresentadas em tabelas e
Problemas envolvendo tabelas e gráficos.
gráficos de colunas ou barras simples.
Números naturais (adição subtração, multiplicação e divisão)
Resolver e elaborar problemas de multiplicação (por 2, 3, 4 e 5) com a ideia de adição
Problemas de multiplicação: ideia deadição de
de parcelas iguais por meio de estratégias e formas de registro pessoais, utilizando ou
parcelas iguais. não suporte de imagens, material manipulável e digital.
3º
Resolver e elaborar problemas de divisão (por 2, 3, 4 e 5) que envolvem as ideias de
Números e
Problemas de divisão: ideia de distribuir emedir. distribuição e medida, utilizando estratégias e formas de registros pessoais, recursos
Álgebra
Problemas envolvendo significados de dobro, metade, triplo e terça parte.
Resolver e elaborar problemas envolvendo dobro, metade, triplo e terça parte, com o
Problemas envolvendo significados de
suporte de imagens ou material manipulável, utilizando estratégias pessoais em 3º
dobro/metade e triplo/terça parte.
diferentes contextos, em especial: jogos e brincadeiras.
Localização no espaço (direita, esquerda, em cima, embaixo, frente e atrás)
Identificar e registrar, em linguagem verbal ou não verbal, a localização e os
Localização e deslocamento de pessoas eobjetos
deslocamentos de pessoas e de objetos no espaço, considerando mais de um ponto
no espaço.
de referência, e indicar as mudanças de direção e de sentido.
Ler a representação de um dado percurso e deslocar-se no espaço da sala de
Geometrias Leitura e compreensão de roteiros depercurso.
aula/escola a partir da sua compreensão. 3º
Esboçar roteiros a ser seguidos ou plantas de ambientes familiares, assinalando
Elaboração de roteiros e plantas baixas.
entradas, saídas e alguns pontos de referência.
Representar o espaço por meio de registros pessoais (desenhos e maquetes) indicando
Representação de percursos.
pontos de referência.
186
Matemática
2º ANO
Medidas de valor: Sistema Monetário Estabelecer a equivalência de valores entre moedas e cédulas do sistema monetário
Brasileiro. brasileiro, para resolver situações cotidianas.
Grandezas e Reconhecimento de cédulas e moedas. Relações Reconhecer as cédulas e moedas que circulam no Brasil e alguns aspectos históricos
medidas entre cédulas e moedas (trocas e destrocas). relacionados. 3º
Problemas envolvendo o Sistema Monetário

Resolver e elaborar problemas envolvendo o Sistema Monetário Brasileiro.
Brasileiro.
Tratamento da
Resolver e elaborar problemas a partir das informações apresentadas em tabelas e
informação Problemas envolvendo tabelas e gráficos. 3º
gráficos de colunas ou barras simples.
187
Matemática
3º ANO
TEMATICA
Sistema de numeração decimal/ Números naturais
Sistema de Numeração Decimal: Números Ler, escrever e comparar números naturais de até a ordem de unidade de milhar,
naturais. estabelecendo relações entre os registros numéricos e em língua materna.
Números naturais: representação, leiturae escrita Representar números naturais até a quarta ordem utilizando algarismos e recursos
por extenso. manipuláveis ou digitais.
A função social dos números e aspectos Compreender o número natural no contexto de diferentes gêneros textuais que circulam na
históricos. sociedade e conhecer aspectos da sua história.

Agrupamentos: unidade, dezena, centena e
relações entre as ordens: 10 unidades = 1 dezena; 10 dezenas = 1 centena; 10
unidade de milhar (valor posicional).
Números e centenas = 1 unidade de milhar.
Álgebra 1º
Identificar o antecessor e sucessor dos Números naturais até quatro ordens em
diferentes contextos.
Agrupamentos como estratégia de contagem de Organizar agrupamentos para facilitar a contagem e a comparação entre coleções que
coleções. envolvem quantidades até as unidades de milhar.
Identificar características do sistema de numeração decimal, utilizando a composição e

a decomposição de número natural de até quatro ordens.
Números naturais: composição e decomposição.
Compor e decompor números naturais utilizando diferentes estratégias e recursos
didáticos.
Números naturais: ordem crescente e

Escrever números naturais em ordem crescente e decrescente até a quarta ordem.
decrescente.
188
Matemática
3º ANO
TEMATICA
Números naturais (adição subtração, multiplicação e divisão)
Construir e utilizar fatos básicos da adição e da multiplicação para o cálculo mental ou
Estratégias de Cálculo Mental: multiplicação.
escrito.
Utilizar diferentes procedimentos de cálculo mental e escrito para resolver problemas
Estratégias de Cálculo Mental: adição e significativos envolvendo adição e subtração com números naturais.
subtração. Construir estratégias pessoais de cálculo, com registro, para resolver problemas
Resolver operações de adição utilizando a compensação como estratégia de cálculo
Estratégias de cálculo: compensação. (Exemplo: 58 + 13 = 60 + 13 - 2) com apoio de recursos manipuláveis e registros
pictóricos em diferentes contextos.
Resolver operações de adição (com e sem agrupamentos e reagrupamentos) e de
subtração (com e sem desagrupamento) com apoio de recursos manipuláveis ou
Algoritmos para resolver adições e subtrações.
digitais e registros pictóricos envolvendo números naturais até a ordem de unidade de
milhar.
Resolver e elaborar problemas de adição e subtração com os significados de juntar,
Problemas de adição e de subtração: significados
acrescentar, separar, retirar, comparar (quanto a mais, quanto a menos, qual a 1º
de juntar, acrescentar, separar, comparar (quanto
diferença) e completar quantidades (quanto falta para), utilizando diferentes estratégias de
Números e a mais, quanto a menos, qual a diferença) e
cálculo exato ou aproximado, incluindo cálculo mental, com o suporte de imagens,
Àlgebra completar quantidades.
material manipulável e/ou digital.
Resolver e elaborar problemas de multiplicação (por 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 e 10) com os
Problemas de multiplicação: significado de adição significados de adição de parcelas iguais e elementos apresentados em disposição
de parcelas iguais e configuração retangular. retangular, utilizando diferentes estratégias de cálculo e registros e representações por
meio de recursos manipuláveis ou digitais.
Problemas de divisão (exata e não exata) no
conjunto dos números naturais: significados de Resolver e elaborar problemas de divisão de um número natural por outro (até 10), com
repartição equitativa e medida. resto zero e com resto diferente de zero, com os significados de repartição equitativa e
de medida, por meio de estratégias e registros pessoais utilizando recursos
manipuláveis e/ou digitais.
Estratégias de Cálculo Mental: divisão.
Sequências numéricas
Identificar regularidades em sequências ordenadas de números naturais, resultantes
Determinação de elementos faltantes em
da realização de adições ou subtrações sucessivas, por um mesmo número, descrever 1º
sequências.
uma regra de formação da sequência e determinar elementos faltantes ou seguintes.
189
Matemática
3º ANO
TEMATICA
Geometria espacial e plana
Figuras geométricas espaciais (cubo, bloco Associar figuras geométricas espaciais (cubo, bloco retangular, pirâmide, cone, cilindro
retangular, pirâmide, cone, cilindro eesfera). e esfera) a objetos do mundo físico e nomear essas figuras.
Geometrias Identificar semelhanças e diferenças de figuras geométricas planas e espaciais como

Bidimensionalidade e tridimensionalidade. cubos e quadrados, paralelepípedos e retângulos, pirâmides e triângulos, esferas e 1º
círculos pela observação de seus atributos.
Problemas, quebra-cabeças e desafios Resolver problemas de caráter investigativo, quebra-cabeça e desafios envolvendo
envolvendo geometria espacial e plana. geometria espacial.
Medidas de tempo
Medidas de tempo: leitura e registro de horas.
Relógio analógico e digital: relações entre horas,

Grandezas e minutos e segundos. Ler e registrar medidas e intervalos de tempo, utilizando relógios (analógico e digital)
medidas para informar os horários de início e término de realização de uma atividade e sua 1º
Intervalos de tempo: início e término de
duração.
acontecimentos.
Medidas de tempo: relações entre dias,
semanas e meses do ano.
Dados; Tabelas; Gráficos
Resolver problemas cujos dados estão apresentados em tabelas de dupla entrada,
Tratamento da gráficos de barras ou de colunas.
Problemas envolvendo tabelas de dupla entrada
informação 1º
e gráficos de barras ou colunas.
Resolver e elaborar problemas envolvendo dados organizados em tabelas e gráficos
apresentadas nos diferentes gêneros textuais que circulam em sociedade.
Números naturais: adição e multiplicação.
Números naturais: adição e multiplicação. Resolver e elaborar problemas de multiplicação (por 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 e 10) com os
Números e
significados de adição de parcelas iguais e elementos apresentados em disposição
Álgebra Problemas de multiplicação: significadode adição retangular, utilizando diferentes estratégias de cálculo e registros e representações por 2º
de parcelas iguais e disposição retangular. meio de recursos manipuláveis ou digitais.
190
Matemática
3º ANO
TEMATICA
Números naturais: multiplicação e divisão.
Resolver e elaborar problemas de divisão de um número natural por outro (até 10), com
Problemas de divisão (exata e não exata) no
resto zero e com resto diferente de zero, com os significados de repartição equitativa e
conjunto dos números naturais: significados de
de medida, por meio de estratégias e registros pessoais utilizando recursos
repartição equitativa e medida.
2º
Estratégias de Cálculo Mental: multiplicação.
envolvendo a multiplicação.
Resolver operações de multiplicação, de um fator por números naturais, até a 3ª ordem
Algoritmos para resolver multiplicações.
sem agrupamento na dezena e reagrupamento na centena.
Números naturais (adição, subtração e multiplicação); Números racionais
Estabelecer a relação entre números naturais e pontos da reta numérica para utilizá-la
na ordenação dos números naturais e também na construção de fatos da adição e da
subtração, relacionando-os com deslocamentos para a direita ou para a esquerda.
Números naturais: localização na reta numérica e Estabelecer a relação entre números naturais e pontos da reta numérica para utilizá-la
operações (adição, subtraçãoe multiplicação). na ordenação dos números naturais.
Números e Utilizar a reta numérica como suporte para desenvolver procedimentos de cálculo
Álgebra durante o processo de resolução de problemas, envolvendo adição, subtração e
multiplicação, deslocando-se para a direita ou para a esquerda.
Noções de fração: metade, terça, quarta,quinta e Associar o quociente de uma divisão com resto zero de um número natural por 2, 3, 4,
décima parte. 5 e 10 às ideias de metade, terça, quarta, quinta e décima partes.
Problemas envolvendo frações: metade, terça Resolver e elaborar problemas envolvendo noções de metade, terça parte, quarta 2º
parte, quarta parte, quinta parte e décima parte parte, quinta parte e décima parte (no todo contínuo e no todo discreto) utilizando
(no todo contínuo e no todo discreto). diferentes registros e recursos manipuláveis como apoio.
Representação de fração: metade, um terço, um Representar, por meio de uma fração, as noções de metade, terça parte, quarta parte,
quarto, um quinto e um décimo. quinta parte e décima parte.
Leitura e escrita por extenso das frações: metade, Ler e escrever por extenso, os números racionais, representados por meio de uma
um terço, um quarto, um quinto eum décimo. fração com denominadores iguais a 2, 3, 4, 5 e 10.
Estabelecer relações entre as partes e o todo, em uma fração, no contexto de resolução
Noções de fração: relações parte/todo.
de problemas utilizando apoio em imagens e material manipulável.
191
Matemática
3º ANO
TEMATICA
Números naturais: Sequências figurais e numéricas
Compreender e utilizar os conceitos de número par e ímpar no contexto de jogos,
Números naturais: ordem crescente e
Números e decrescente. Identificar regularidades em sequências ordenadas de números naturais, resultantes
Álgebra Sequências de N=números naturais. da realização de adições ou subtrações sucessivas, por um mesmo número, descrever 2º
uma regra de formação da sequência e determinar elementos faltantes ou seguintes.
Descrição das regras observadas.
Determinação de elementos faltantes em Descrever os elementos ausentes em sequências repetitivas e em sequências
sequências. recursivas de números naturais, objetos ou figuras.
Localização no espaço: mudanças de direção
(horizontal e vertical) e sentido (direita,
esquerda, para frente, para trás, de cima para Descrever e representar, por meio de esboços de trajetos ou utilizando croquis e
baixo, de baixo para cima e vice- versa). maquetes, a movimentação de pessoas ou de objetos no espaço, incluindo mudanças
de direção e sentido, com base em diferentes pontos de referência. 2º
Pontos de referência.
Trajetos, croquis e maquetes: descrição e
representação.
Visualizar e representar os objetos (bidimensional e tridimensional) em diferentes
Posições: vista superior, frontal e lateral.
posições (vista superior, frontal e lateral).
Geometrias Geometria plana e geometria espacial
Descrição de características das figuras
Descrever características de algumas figuras geométricas espaciais (prismas retos,
espaciais: prismas retos, pirâmides, cilindros e
pirâmides, cilindros, cones), relacionando-as com suas planificações.
cones.
Classificação e comparação de figuras
Classificar e comparar figuras geométricas espaciais de acordo com as suas
geométricas espaciais.
características (formas arredondadas e não arredondadas, número de lados do
Planificações: prismas retos, pirâmides, cilíndros
polígono da base e, entre outros). 2º
e cones.
Lados e vértices de figuras geométricas planas.
Classificar e comparar figuras planas (triângulo, quadrado, retângulo, trapézio e
Classificação de figuras geométricas planas: paralelogramo) em relação a seus lados (quantidade, posições relativas e
triângulo, quadrado, retângulo, trapézio e comprimento) e vértices.
paralelogramo.
192
Matemática
3º ANO
TEMATICA
Medidas (padronizadas e não padronizadas); Medidas de comprimento, massa e capacidade
Medida padronizada e não-padronizada: com- Reconhecer que o resultado de uma medida depende da unidade de medida utilizada.
primento, massa e capacidade. Compreender o conceito de grandezas, medidas e unidade de medida.
Estimar grandezas utilizando unidades de medidas convencionais.
Estimativa, medições e comparação de com-
primentos, massas e capacidades. Perceber a necessidade de utilizar unidades padronizadas e não padronizadas para
realizar medições em diferentes situações do cotidiano.
Reconhecer e estabelecer relações entre as unidades usuais de medida como metro,
Relações entre metro e centímetro,quilograma e
centímetro, grama, quilograma, litro, mililitro, identificando em quais momentos elas são
grama, litro e mililitro. utilizadas.
Função social de instrumentos utilizados para Escolher a unidade de medida e o instrumento mais apropriado para medições de
medir comprimento, massa e capacidade. comprimento, tempo e capacidade. 2º
Estimar, medir e comparar comprimentos, utilizando unidades de medida não
Medidas de comprimento: estimativa e
padronizadas e padronizadas mais usuais (metro, centímetro e milímetro) e diversos
comparação.
instrumentos de medida.
Grandezas e Registrar o resultado de medições após a utilização de instrumentos de medida
Registros de medições.
medidas padronizado e não padronizado.
Resolver e elaborar problemas envolvendo medidas de comprimento, massa e
Problemas envolvendo medidas de com- capacidade.
primento, massa e capacidade. Compreender textos de diferentes gêneros em que há informações relacionadas às
medidas de comprimento, massa e comprimento.
Medidas de tempo
Ler horas em relógios digitais e em relógios analógicos e reconhecer a relação entre
Medidas de tempo: relações entre horas e hora e minutos e entre minuto e segundos.
minutos.
Registrar as horas a partir da leitura realizada em relógios digitais e analógicos.
Compreender o modo como o tempo é organizado: 7 dias compõem 1 semana, 4
Agrupamentos: bimestre, trimestre e semestre. semanas compõem 1 mês, 2 meses compõem o bimestre, 3 meses compõem o 2º
trimestre, 6 meses compõem o semestre e 12 meses compõem o ano.
Resolver e elaborar problemas envolvendo medidas de tempo (dias/semanas/meses,
horas/minutos/segundos).
Problemas envolvendo medidas de tempo.
Compreender textos de diferentes gêneros em que a medida de tempo (horas e datas)
se faz presente.
193
Matemática
3º ANO
TEMATICA
Dados; Tabelas; Gráficos
Leitura, interpretação e comparação de dados Ler, interpretar e comparar dados apresentados em tabelas de dupla entrada, gráficos
apresentados em tabelas e gráficos. de barras ou de colunas, envolvendo resultados de pesquisas significativas, utilizando
termos como maior e menor frequência, apropriando-se desse tipo de linguagem para
Noções de frequência. compreender aspectos da realidade sociocultural significativos.
Tratamento da
Produção de textos que expressam ideias
informação Produzir textos para expressar as ideias que elaborou a partir da leitura de tabelas de 2º
elaboradas a partir da leitura de gráficos e
dupla entrada, gráficos de barras ou de colunas.
tabelas.
Realizar pesquisa envolvendo variáveis categóricas em um universo de até 50
Pesquisa, organização, tratamento de dados e elementos, organizar os dados coletados utilizando listas, tabelas simples ou de dupla
informações. entrada e representá-los em gráficos de colunas simples, com e sem uso de tecnologias
digitais.
Sistema de numeração: Números naturais
Números naturais: representação, leitura e Ler, escrever e comparar números naturais de até a ordem de unidade de milhar,
escrita por extenso. estabelecendo relações entre os registros numéricos e em língua materna.
Sistema de Numeração Decimal: Números Representar números naturais até a quarta ordem utilizando algarismos e recursos
naturais. manipuláveis ou digitais.
A função social dos números e aspectos Compreender o número natural no contexto de diferentes gêneros textuais que circulamna
históricos. sociedade e conhecer aspectos da sua história.
Agrupamentos: unidade, dezena, centena e
relações entre as ordens: 10 unidades = 1 dezena; 10 dezenas = 1 centena; 10
unidade de milhar (valor posicional).
centenas = 1 unidade de milhar.
Números e
Álgebra Identificar o antecessor e sucessor dos números naturais até quatro ordens em 3º
diferentes contextos.
Agrupamentos como estratégia de contagem e Organizar agrupamentos para facilitar a contagem e a comparação entre coleções que
comparação de quantidades. envolvem quantidades até as unidades de milhar.
Identificar características do sistema de numeração decimal, utilizando a composição e
a decomposição de número natural de até quatro ordens.
Compor e decompor números naturais utilizando diferentes estratégias e recursos
Números naturais: composição e decomposição.
didáticos.
Escrever números naturais em ordem crescente e decrescente até a quarta ordem.
194
Matemática
3º ANO
TEMATICA
Números naturais adição e subtração
Resolver e elaborar problemas de adição e subtração com os significados de juntar,
Problemas de adição e subtração: significados de acrescentar, separar, retirar, comparar (quanto a mais, quanto a menos, qual a
juntar, acrescentar, separar, retirar, comparar e diferença) e completar quantidades (quanto falta para), utilizando diferentes estratégias de 3º
completar quantidades. cálculo exato ou aproximado, incluindo cálculo mental, com o suporte de imagens,
material manipulável e/ou digital.
Números naturais: multiplicação e divisão
Resolver e elaborar problemas de multiplicação (por 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 e 10) com os
Problemas de multiplicação: significado de adição significados de adição de parcelas iguais e elementos apresentados em disposição
de parcelas iguais e configuração retangular. retangular, utilizando diferentes estratégias de cálculo e registros e representações por
meio de recursos manipuláveis ou digitais.
3º
Números e Resolver e elaborar problemas de divisão de um número natural por outro (até 10), com
Álgebra Problemas de divisão: significados de repartição resto zero e com resto diferente de zero, com os significados de repartição equitativa e
equitativa e medida. de medida, por meio de estratégias e registros pessoais utilizando recursos
Relação de igualdade
Números naturais: noções de igualdade em Compreender a ideia de igualdade para escrever diferentes sentenças de adições ou
sentenças de adições e de subtrações. de subtrações de dois números naturais que resultem na mesma soma ou diferença.
3º
Resolver e elaborar problemas envolvendo as situações aditivas que apresentem um
Problemas envolvendo situações aditivas
elemento desconhecido (Como por exemplo: Eu tinha uma coleção de 30 carrinhos. Fui
(elemento desconhecido).
contar a minha coleção e percebi que havia somente 12. Quantos carrinhos eu perdi?).
Geometria plana
Reconhecer figuras congruentes, usando sobreposição e desenhos em malhas

Geometrias quadriculadas ou triangulares, incluindo o uso de tecnologias digitais.
Figuras geométricas planas: Congruência 3º
Identificar semelhanças e diferenças entre figuras planas.
195
Matemática
3º ANO
TEMATICA
Medidas de valor: Sistema Monetário Brasileiro.
Resolver e elaborar problemas que envolvam a comparação e a equivalência de
Problemas envolvendo o Sistema Monetário valores monetários do sistema brasileiro em situações de compra venda e troca.
Brasileiro.
História do dinheiro no Brasil. Conhecer aspectos históricos relacionados ao sistema monetário brasileiro.
Os textos que circulam no comércio: leitura de Compreender os diferentes contextos em que o dinheiro é utilizado por meio da leitura
rótulos, panfletos, folhetos de propaganda e de textos que circulam no comércio, situações de compra e venda, pesquisas de
outros. campo, trocas de experiências entre os pares e outras situações. 3º
Reconhecer e estabelecer relações de troca entre as cédulas e moedas que circulam
Cédulas e Moedas do sistema monetário
no Brasil, resolvendo e elaborando problemas que envolvem o sistema monetário
brasileiro: relações de troca.
Grandezas e brasileiro.
medidas
Problemas envolvendo os significados devendas
Conhecer e utilizar palavras relacionadas ao contexto de comércio: a prazo, à vista,
a prazo e à vista, descontos e acréscimos, troco,
descontos e acréscimos, troco, prestações, crédito, dívida, lucro, prejuízo, cheque,
prestações, crédito, dívida, lucro, prejuízo,
cartão de crédito, boletos bancários, entre outros.
cheque, cartão de crédito e boletos bancários.
Medidas de área
Comparação de áreas de faces de objetos, Comparar, visualmente ou por superposição, áreas de faces de objetos, de figuras
figuras planas e desenhos. planas ou de desenhos.
3º
Comparação de áreas de figuras planas: malha Identificar e comparar a área de figuras planas utilizando, como apoio, malhas
quadriculada. quadriculadas.
Noções de acaso; Espaço amostral; Eventos aleatórios
Noções de acaso.
Tratamento da
Espaço amostral. Identificar, em eventos familiares aleatórios, todos os resultados possíveis, estimando
informação 3º
os que têm maiores ou menores chances de ocorrência.
Eventos aleatórios.
196
Matemática
4º ANO
TEMATICA
Sistema de numeração decimal
Sistema de numeração decimal. Ler, escrever e ordenar números naturais até a ordem de dezenas de milhar.
Números naturais: representação, leitura e Ler textos que contenham informações numéricas, até a ordem das dezenas de milhar,
escrita por extenso. para compreender aspectos da realidade social, cultural e econômica.
Representar números naturais, até a ordem das dezenas de milhar, por extenso,
1º
utilizando algarismos e recursos manipuláveis ou digitais.
Agrupamentos e reagrupamentos: dezena,
Compreender os agrupamentos de 10 em 10 como característica do Sistema de
centena, unidade de milhar e dezena de milhar.
numeração decimal (10 unidades = 1 dezena, 10 dezenas = 1 centena, 10 centenas =
1 unidade de milhar e 10 unidades de milhar = 1 dezena de milhar).
Sistema de Numeração Romano
Conhecer outros sistemas de numeração, em especial o Romano em seu contexto de
Sistema de numeração Romano. 1º
uso social.
Números naturais: adição e subtração; Números naturais: multiplicação; Problemas de contagem: raciocínio combinatório; Números
naturais: sequências numéricas; Números naturais: multiplicação e divisão
Resolver e elaborar problemas com números naturais envolvendo adição e subtração,
Problemas de adição e de subtração no
utilizando estratégias diversas, como cálculo, cálculo mental e algoritmos, além de fazer
conjunto dos números naturais.
Números e estimativas do resultado.
Álgebra Resolver e elaborar diferentes tipos de problemas (com números naturais) no contexto
Problemas envolvendo duas ou mais operações de jogos e brincadeiras, envolvendo uma ou mais operações, imagens/gráficos e
no conjunto dos Números naturais. desafios lógicos, a fim de desenvolver raciocínio dedutivo, princípios lógico-
matemáticos e criação de estratégias.
Algoritmos para adição e subtração no
conjunto dos números naturais. Resolver operações de adição (com e sem agrupamento e reagrupamento) e subtração
(com e sem desagrupamento) envolvendo números naturais e expressos na forma
Estratégias de cálculo: mental, algoritmos e
decimal.
estimativas. 1º
Estratégias para verificação de cálculos: Utilizar as relações entre adição e subtração, bem como entre multiplicação e divisão,
operações inversas. para ampliar as estratégias e a verificação de cálculos que realiza.
Problemas de multiplicação: significados de Resolver e elaborar problemas envolvendo diferentes significados da multiplicação
adição de parcelas iguais, organização retangular (adição de parcelas iguais, organização retangular e proporcionalidade), utilizando
proporcionalidade. estratégias diversas, como cálculo por estimativa, cálculo mental e algoritmos.
Operação de multiplicação por um e por dois Resolver operações de multiplicação por dois fatores, envolvendo os números naturais,
fatores no conjunto dos números naturais. utilizando diferentes estratégias e registros.
Números naturais: sequências numéricas Identificar regularidades em sequências numéricas compostas por múltiplos de um
formadas por múltiplos. número natural.
197
Matemática
4º ANO
Números naturais: adição e subtração; Números naturais: multiplicação; Problemas de contagem: raciocínio combinatório; Números
naturais: sequências numéricas; Números naturais: multiplicação e divisão
Resolver e elaborar problemas de divisão cujo divisor tenha no máximo dois algarismos,
Problemas de divisão: significados de repartição
envolvendo os significados de repartição equitativa e de medida, utilizando estratégias
equitativa (distribuir igualmente) e de medida.
diversas, como cálculo por estimativa, cálculo mental e algoritmos.
Resolver operações de divisão (máximo de dois números no divisor) por meio de
Operações de divisão (máximo dois números no estratégias diversas, tais como a decomposição das escritas numéricas para a
Números e divisor): estratégias pessoais e algoritmos. realização do cálculo mental exato e aproximado e de técnicas convencionais utilizando
Álgebra recursos manipuláveis e registros pictóricos como apoio, caso necessário.
1º
Reconhecer, por meio de investigações, que há grupos de números naturais para os
Divisão de números naturais: regularidades. quais as divisões por um determinado número resultam em restos iguais, identificando
regularidades.
Reconhecer, por meio de investigações, utilizando a calculadora quando necessário,

Relações inversas entre as operações: adição e
as relações inversas entre as operações de adição e de subtração e de multiplicação e
subtração, multiplicação e divisão.
de divisão, para aplicá-las na resolução de problemas.
Localização no espaço; Geometria plana e espacial
Localização no espaço: mudanças de direção Descrever deslocamentos e localização de pessoas e de objetos no espaço, por meio
(horizontal e vertical) e sentido (direita, esquerda, de malhas quadriculadas e representações como desenhos, mapas, planta baixa e
para frente, para trás, de cima para baixo, de croquis, empregando termos como direita e esquerda, mudanças de direção e sentido,
baixo para cima evice- versa). intersecção, transversais, paralelas e perpendiculares.
Representação e descrição de deslocamentos no Identificar representações de retas nos objetos do mundo físico, nas construções
espaço: desenhos, mapas, planta baixa, croquis. arquitetônicas, nas artes, nos mapas e outros.
Geometrias
Conceitos de intersecção, transversal, paralelas Conhecer e representar retas paralelas, perpendiculares e transversais utilizando 1º
e perpendiculares. instrumentos de desenho ou recursos digitais.
Figuras geométricas espaciais: prismas e Identificar as características que diferenciam os poliedros (prismas, pirâmides) e corpos
pirâmides – classificação. redondos.
Figuras geométricas espaciais: corpos Classificar figuras geométricas espaciais de acordo com as seguintes categorias:
redondos classificação. prismas, pirâmides e corpos redondos.
198
Matemática
4º ANO
TEMATICA
Medidas de tempo
Medidas de tempo: relações entre horas, minutos
e segundos. Ler e registrar medidas e intervalos de tempo em horas, minutos e segundos em
situações relacionadas ao seu cotidiano, como informar os horários de início e término
Leitura e registro de horas em relógios digitais
de realização de uma tarefa e sua duração.
e analógicos.
Grandezas e Resolver e elaborar problemas envolvendo medidas de tempo estabelecendo relações
Problemas envolvendo medidas de tempo.
medidas entre horas/minutos e minutos/segundos. 1º
Conhecer maneiras e possibilidades de agrupamento envolvendo medidas de tempo,
Agrupamentos: bimestre, trimestre, semestre,
tais como bimestre, trimestre, semestre, década, século e milênio em diferentes
década, século e milênio. contextos.
Conversão de horas em minutos, minutos em Converter horas em minutos, minutos em segundos e horas em segundos no processo
segundos e horas em segundos. de resolução de problemas.
Dados Tabelas Gráficos
Leitura, interpretação e comparação de dados
Tratamento da apresentados em tabelas simples e de dupla Analisar dados apresentados em tabelas simples ou de dupla entrada e em gráficos de
informação entrada e gráficos de colunas e pictóricos. colunas ou pictóricos, com base em informações das diferentes áreas do 1º
conhecimento, e produzir texto com a síntese de sua análise.
Produção de textos síntese após análise de
gráficos e tabelas.
Números naturais e racionais: adição e subtração; Números naturais: multiplicação; Números naturais: divisão; Números naturais:
sequências numéricas;
Problemas de adição e de subtração no conjunto
dos números naturais e racionais. Resolver e elaborar problemas com números naturais envolvendo adição e subtração,
utilizando estratégias diversas, como cálculo, cálculo mental e algoritmos, além de fazer
Problemas envolvendo duas ou mais operações estimativas do resultado.
no conjunto dos números naturais e racionais.
Números e
Álgebra
Algoritmos para adição e subtração no conjunto 2º
Resolver operações de adição (com e sem agrupamento e reagrupamento) e subtração
dos números naturais e racionais.
(com e sem desagrupamento) envolvendo números naturais e expressos na forma
Estratégias de cálculo: mental, algoritmos e decimal.
estimativas.
199
Matemática
4º ANO
TEMATICA
Resolver, com o suporte de imagem e/ou material manipulável, problemas simples de
contagem, como a determinação do número de agrupamentos possíveis ao se
Problemas de contagem: raciocínio combinatório.
combinar cada elemento de uma coleção com todos os elementos de outra, utilizando
estratégias e formas de registro pessoais.
Reconhecer as frações unitárias mais usuais (1/2, 1/3, 1/4, 1/5, 1/10 e 1/100) como
unidades de medida menores do que uma unidade, utilizando a reta numérica como
recurso.
Números racionais na forma fracionária:1/2, 1/3,
Estabelecer relações entre as partes e o todo para compreender os números racionais
1/4, 1/5, 1/10 e 1/100.
na forma fracionária.
Identificar numerador e denominador das frações estabelecendo as relações entre as
partes e todo.
Representação, leitura e escrita por extenso de
Ler e escrever, por extenso, o nome das frações mais usuais.
Números e frações mais usuais.
Álgebra Resolver problemas envolvendo noções de metade, terça parte, quarta parte, quinta
Problemas envolvendo frações mais usuais: 2º
parte, décima parte e centésima parte do todo contínuo e do todo discreto, utilizando
todo contínuo e todo discreto.
recursos manipuláveis e registros pictóricos, como apoio.
Equivalência de frações: 1/2 e 2/4, 1/3 e2/6, 1/5, Reconhecer que uma mesma quantidade pode ser representada de diferentes
2/10 e 1/10 e 10/100. maneiras (frações equivalentes).
Comparação de frações unitárias mais usuais. Comparar frações unitárias mais usuais no contexto de resolução de problemas.
Textos em que aparecem frações: receitas, Utilizar o conhecimento das frações mais usuais para ler e compreender diferentes
por exemplo. textos em que elas aparecem (receitas, rótulos de produtos e outros).
Mostrar, por decomposição e composição, que todo número natural pode ser escrito
por meio de adições e multiplicações por potências de dez (Exemplo: 12 345= (1 x 10
000) + (2 x 1 000) + (3 x 100) + (4 x 10) + 5 x 1), para compreender o sistema de
Números naturais: composição e decomposição numeração decimal e desenvolver estratégias de cálculo.
por meio de adições e multiplicações por Compor e decompor números naturais (até a 5ª ordem) utilizando diferentes estratégiasde
potências de dez. cálculo, mostrando compreensão das possibilidades de agrupamento e reagrupamento
de quantidades (por exemplo: 1 234 = 123 dezenas e 4 unidades).
envolvendo adição, subtração, multiplicação e divisão.
200
Matemática
4º ANO
TEMATICA
Propriedades das operações. Utilizar as propriedades das operações para desenvolver estratégias de cálculo.
Utilizar as propriedades da adição (comutativa, associativa, elemento neutro e fecha-

mento) e da multiplicação (comutativa, associativa, distributiva e elemento neutro) para
ampliar as possibilidades de estratégias de cálculo.
Compreender que ao mudarmos as parcelas de lugar na adição (propriedade comu-
tativa) o resultado não se altera (Exemplo: 3 + 4 = 4 + 3 = 7).
Propriedades da adição: comutativa, associativa, Compreender que ao somarmos três ou mais parcelas de maneiras diferentes (propri-
elemento neutro e fechamento. edade associativa), o resultado não se altera (Exemplo: (2 + 4) + 5 = 2 + (4 + 5) = 11).
Reconhecer que, na adição, qualquer número adicionado a zero (elemento neutro) tem
como resultado o próprio número (Exemplo: 3 + 0 = 3).
Saber que o resultado da soma de um ou mais números naturais (fechamento) será
sempre um número natural (Exemplo: 2 + 5 = 7, dois é um número natural e cinco
Números e também, logo o resultado da operação será um número natural).
Álgebra Compreender que ao mudarmos os fatores de lugar na multiplicação, o resultado não 2º
se altera (propriedade comutativa).
Entender que ao multiplicarmos três ou mais fatores de maneiras diferentes
Propriedades da multiplicação: comutativa, (propriedade associativa), o produto não se altera.
associativa, distributiva e elemento neutro. Conhecer a propriedade distributiva da multiplicação em relação à adição para resolver
problemas.
Reconhecer que, na multiplicação, qualquer número multiplicado por um (elemento
neutro) tem como produto, o próprio número (Exemplo: 3 x 1 = 3).
Reconhecer que as regras do sistema de numeração decimal podem ser estendidas
para a representação decimal de um número racional e relacionar décimos e
Relações entre números racionais: forma centésimos com a representação do sistema monetário brasileiro.
fracionária e decimal.
Reconhecer que as regras do sistema de numeração decimal podem ser estendidas
para os números racionais, na representação decimal.
Relações entre décimos e centésimos com o Relacionar décimos e centésimos com a representação do sistema monetário
sistema monetário brasileiro. brasileiro.
201
Matemática
4º ANO
TEMATICA
sequências numéricas
Sistema monetário Brasileiro: representações, Ler e escrever, por extenso, o valor expresso no sistema monetário brasileiro.
leitura e escrita por extenso dos valores das
Representar valores relacionados ao sistema monetário brasileiro utilizando símbolos
moedas e cédulas.
convencionais.
Relações entre as cédulas e moedas do sistema Estabelecer relações e fazer trocas envolvendo as cédulas e moedas do sistema
Números e monetário brasileiro: trocas e destrocas. monetário brasileiro em diferentes contextos.
Álgebra Problemas envolvendo o sistema monetário 2º
brasileiro.
Textos que circulam no comércio: propaganda e
anúncio. Resolver e elaborar problemas envolvendo o sistema monetário brasileiro. Conhecer
outros sistemas de medida de valor conforme a cultura local.
Medida de valor utilizada em outros países: dólar,
por exemplo.
História da moeda brasileira.
Geometria espacial
Associar prismas e pirâmides a suas planificações e analisar, nomear e comparar seus
atributos, estabelecendo relações entre as representações planas e espaciais.
Figuras geométricas espaciais: prismas e
pirâmides - classificação e planificações.
Identificar as características que diferenciam os poliedros (prismas, pirâmides) e corpos
2º
redondos.
Figuras geométricas espaciais: corpos redon- Classificar figuras geométricas espaciais de acordo com as seguintes categorias:
Geometrias dos classificação. prismas, pirâmides e corpos redondos.
Geometria plana; Noções de ângulos: retos e não retos
Reconhecer ângulos retos e não retos em figuras poligonais com o uso de dobraduras,
Geometria plana: ângulos retos e não retos.
esquadros ou softwares de geometria.
Identificar a presença e representações de ângulos nos objetos do mundo físico.

2º
Medida de ângulo: o grau como unidade de
medida. Identificar “o grau” como unidade de medida de ângulo e o transferidor como
instrumento utilizado.
202
Matemática
4º ANO
TEMATICA
Medidas de massa e capacidade; Sistema monetário brasileiro e outros de acordo com a cultura local
Problemas envolvendo medidas de valor: Sis- Resolver e elaborar problemas que envolvam situações de compra e venda e formas
tema monetário brasileiro. de pagamento (cédulas e moedas, cartão de crédito e cheque), utilizando termos como
Medidas de valor: trocas entre cédulas e troco, desconto, acréscimo, pagamento a prazo e à vista, lucro e prejuízo, enfatizando
moedas no contexto de problemas. o consumo ético, consciente e responsável.
Formas de pagamento: cédulas e moedas, cartão
de crédito e cheque.
Relações e significados de: troco, desconto,
acréscimo, pagamento a prazo e à vista, lucro e Comparar, analisar e avaliar valores monetários em situações de compra e venda
prejuízo. (vantagens e desvantagens).
Comparação, análise e avaliação de valores
monetários: consumo ético, consciente e
responsável.
Medir e estimar comprimentos (incluindo perímetros), massas e capacidades, utilizando
unidades de medida padronizadas mais usuais, valorizando e respeitando a cultura
Medidas de massa e capacidade: medições e local.
Grandezas e registro do resultado das medições. Ler e registrar (de formas diversas) o resultado de medições de comprimento (incluindo
medidas perímetros), massa e capacidade considerando suas relações com os números 2º
racionais.
Problemas envolvendo medidas de massa
e capacidade.
Resolver e elaborar problemas, envolvendo medida comprimento (incluindo perímetro),
Estratégias de cálculo: estimativa, cálculo massa e capacidade, utilizando diferentes estratégias: estimativa, cálculo mental,
mental, algoritmos e outras. algoritmos e outras.
Reconhecer e utilizar as unidades mais usuais de medida como:

Relações entre quilograma/grama e litro/mililitro.
metro/centímetro/milímetro, quilograma/grama e litro/mililitro.
Textos que apresentam medidas de massa e Ler e compreender textos que envolvem informações relacionadas às medidas de
capacidade. comprimento, massa e capacidade.
Fazer conversões entre as unidades de medida de comprimento, massa e capacidade

Conversões de unidades de medida de massa
mais usuais: metro/centímetro/milímetro, quilograma/grama e litro/mililitro em situações
e capacidade.
diversas.
203
Matemática
4º ANO
TEMATICA
Medidas de massa e capacidade; Sistema monetário brasileiro e outros de acordo com a cultura local
Relações entre medidas de comprimento, massa
Relacionar frações e números decimais no contexto das medidas de comprimento,
e capacidade com os números racionais na forma
massa e capacidade.
fracionária e decimal.
Formas de pagamento: cédulas e moedas, cartão
de crédito e cheque.
Relações e significados de: troco, desconto, 2º
acréscimo, pagamento a prazo e à vista, lucro e Comparar, analisar e avaliar valores monetários em situações de compra e venda
responsável.
Medidas de comprimento; Medidas de Tempo
Medidas de comprimento, medições e registro do
Medir e estimar comprimentos (incluindo perímetros), massas e capacidades, utilizando
resultado das medições.
unidades de medida padronizadas mais usuais, valorizando e respeitando a cultura
Relações entre medidas de comprimento com os local.
números racionais na forma fracionária e decimal.
Grandezas e Ler e registrar (de formas diversas) o resultado de medições de comprimento (incluindo
medidas Medidas de comprimento: perímetro. perímetros), massa e capacidade considerando suas relações com os números
racionais.
Resolver e elaborar problemas, envolvendo medida comprimento (incluindo perímetro),
massa e capacidade, utilizando diferentes estratégias: estimativa, cálculo mental, 2º
Problemas envolvendo medidas de comprimento algoritmos e outras.
e perímetro.
Reconhecer e utilizar as unidades mais usuais de medida como:
metro/centímetro/milímetro, quilograma/grama e litro/mililitro.
Textos que apresentam medidas de comprimen- Ler e compreender textos que envolvem informações relacionadas às medidas de
to. comprimento, massa e capacidade.
Fazer conversões entre as unidades de medida de comprimento, massa e capacidade
Relações e conversões de unidade de medida de
mais usuais: metro/centímetro/milímetro, quilograma/grama e litro/mililitro em situações
comprimento: metro/centímetro/milímetro.
diversas.
Ler e registrar medidas e intervalos de tempo em horas, minutos e segundos em situa-
ções relacionadas ao seu cotidiano, como informar os horários de início e término de
Relações entre medidas de tempo e frações (1/2
realização de uma tarefa e sua duração.
de 1 hora, 1/4 de 1 hora, 1/12de 1 hora).
Estabelecer relações entre as medidas de tempo e as frações (½ de 1 hora, ¼ de 1
hora, entre outros).
204
Matemática
4º ANO
TEMATICA
Noções básicas de eventos aleatórios
Noções de acaso. Identificar, entre eventos aleatórios cotidianos, aqueles que têm maior chance de
Espaço amostral. ocorrência, reconhecendo características de resultados mais prováveis, sem utilizar 2º
Eventos aleatórios. frações.
Pesquisa estatística; Dados; Tabelas; Gráficos
Realizar pesquisa envolvendo variáveis categóricas e numéricas e organizar dados
Tratamento da coletados por meio de tabelas e gráficos de colunas simples ou agrupadas, com e sem
Pesquisa, organização, tratamento de dados uso de tecnologias digitais.
informação e informações.
Analisar as informações coletadas para concluir e comunicar, oralmente e por escrito,
o resultado das suas pesquisas. 2º
Resolver problemas envolvendo dados estatísticos e informações das diferentes áreas
do conhecimento para compreender aspectos da realidade social, cultural, política e
Problemas envolvendo dados e informações. econômica.
Conhecer diferentes tipos de gráficos e tabelas.
Números naturais; Propriedades da igualdade; Propriedades da igualdade: expressões numéricas envolvendo uma incógnita.
Resolver e elaborar problemas de divisão cujo divisor tenha no máximo dois algarismos,
Números e Problemas de divisão: significados de repartição
envolvendo os significados de repartição equitativa e de medida, utilizando estratégias
Álgebra equitativa (distribuir igualmente) e de medida. 3º
Resolver operações de divisão (máximo de dois números no divisor) por meio de
Operações de divisão (máximo dois números no estratégias diversas, tais como a decomposição das escritas numéricas para a
divisor): estratégias pessoais e algoritmos. realização do cálculo mental exato e aproximado e de técnicas convencionais utilizando
recursos manipuláveis e registros pictóricos como apoio, caso necessário.
Resolver, com o suporte de imagem e/ou material manipulável, problemas simples de
contagem, como a determinação do número de agrupamentos possíveis ao se
Problemas de contagem: raciocínio combinatório.
combinar cada elemento de uma coleção com todos os elementos de outra, utilizando
estratégias e formas de registro pessoais.
205
Matemática
4º ANO
TEMATICA
Números naturais; Propriedades da igualdade; Propriedades da igualdade: expressões numéricas envolvendo uma incógnita.
Reconhecer e mostrar, por meio de exemplos, que a relação de igualdade existente
Relações de igualdade entre dois termos. entre dois termos permanece quando se adiciona ou se subtrai um mesmo número a
cada um desses termos.
Números e Propriedades da igualdade: expressões Determinar o número desconhecido que torna verdadeira uma igualdade que envolve
Álgebra numéricas envolvendo uma incógnita. as operações fundamentais com números naturais. 3º
Resolver e elaborar diferentes tipos de problemas (com números naturais) no contexto
de jogos e brincadeiras, envolvendo uma ou mais operações, imagens/gráficos e
Problemas de lógica.
desafios lógicos, a fim de desenvolver raciocínio dedutivo, princípios lógico-
Geometria plana;
Reconhecer simetria de reflexão em figuras e em pares de figuras geométricas planas
Geometrias e utilizá-la na construção de figuras congruentes, com o uso de malhas quadriculadas
Geometria plana: simetria de reflexão. e de softwares de geometria. 3º
Identificar a simetria nos objetos do mundo físico e outras representações.
Medidas de área; Medidas de temperatura
Medir, comparar e estimar área de figuras planas desenhadas em malha quadriculada,
Medida de superfície: área de figurasplanas pela contagem dos quadradinhos ou de metades de quadradinho, reconhecendo que
(malhas quadriculadas). duas figuras com formatos diferentes podem ter a mesma medida de área.
Diferenciar medida de comprimento e medida de superfície.
Estabelecer relações entre área e perímetro para reconhecer que duas ou mais figuras
Relações entre medidas de área e
distintas em sua forma podem ter a mesma medida de área, no entanto, podem ter
perímetro.
perímetros diferentes.
Grandezas e Resolver e elaborar problemas envolvendo medidas de área utilizando diferentes

Problemas envolvendo comparação deáreas.
medidas estratégias e recursos manipuláveis, malha quadriculada e recursos digitais. 3º
Reconhecer temperatura como grandeza e o grau Celsius como unidade de medida a
ela associada e utilizá-lo em comparações de temperaturas em diferentes regiões do
Brasil ou no exterior ou, ainda, em discussões que envolvam problemas relacionados
ao aquecimento global.
Medida de temperatura: comparação em
diferentes regiões do Brasil.
Identificar o termômetro como instrumento de medida padronizado para medir
temperatura, ler e registrar medições de temperatura no contexto de resolução de
problemas.
206
Matemática
4º ANO
TEMATICA
Resolver problemas envolvendo medidas de
temperatura.
Compreender textos em que aparecem medidas de temperatura (previsões de tempo),
Textos que aparecem medidas de temperatura: resolver e elaborar problemas relacionados a essas informações.
previsões de tempo.
Grandezas e
Leitura, medição e registros de temperatura: 3º
medidas
máxima e mínima diária. Registrar as temperaturas máxima e mínima diárias, em locais do seu cotidiano, e
elaborar gráficos de colunas com as variações diárias da temperatura, utilizando,
Representações em gráficos de colunas: inclusive, planilhas eletrônicas.
variação de temperaturas.
Pesquisa estatística; Dados; Tabelas; Gráficos

Realizar pesquisa envolvendo variáveis categóricas e numéricas e organizar dados
Pesquisa, organização, tratamento de dados e coletados por meio de tabelas e gráficos de colunas simples ou agrupadas, com e sem
informações. uso de tecnologias digitais.
Analisar as informações coletadas para concluir e comunicar, oralmente e por escrito,

Tratamento da o resultado das suas pesquisas.
informação 3º
Resolver problemas envolvendo dados estatísticos e informações das diferentes áreas
Problemas envolvendo dados e informações. do conhecimento para compreender aspectos da realidade social, cultural, política e
econômica.
Conhecer diferentes tipos de gráficos e tabelas.
207
Matemática
5º ANO
TEMATICA
Números naturais: adição e subtração; Números racionais: adição e subtração; Números naturais: multiplicação e divisão; Números
racionais: multiplicação e divisão
Sistema de numeração decimal.
Números naturais: comparação e ordenação. Ler, escrever e ordenar números naturais até a ordem das centenas de milhar com
Agrupamentos e reagrupamentos: dezena, compreensão das principais características do sistema de numeração decimal.
centena, unidade de milhar, dezena de milhar e
centena de milhar.
Ler, escrever (utilizando algarismos e por extenso) e ordenar números naturais até a
ordem das centenas de milhar com compreensão das principais características do
Números naturais: representação, leitura e sistema de numeração decimal.
escrita por extenso. Ler números que estão presentes nos diferentes gêneros textuais e em diferentes
contextos, até a ordem das centenas de milhar, para compreender aspectos da
realidade social, política, cultural e econômica.
Ler, escrever e ordenar números racionais na forma decimal com compreensão das
Números racionais na forma decimal: leitura,
principais características do sistema de numeração decimal, utilizando, como recursos,
escrita e ordenação.
Números e a composição e decomposição e a reta numérica.
Álgebra Ler, escrever (em algarismos e por extenso) e ordenar números racionais na forma
Números racionais: composição e decom- 1º
decimal com compreensão das principais características do sistema de numeração
posição. decimal, utilizando, como recursos, a composição e decomposição e a reta numérica.
Números racionais: valor posicional (déci-
Compreender o valor posicional dos números racionais expressos na forma decimal.
mo, centésimo e milésimo).
Reconhecer que os números racionais admitem diferentes representações na forma
Números racionais: relações entre frações e fracionária.
números decimais.
Estabelecer relações entre os números racionais na forma fracionária e decimal.
Compreender que os agrupamentos e reagrupamentos presentes na composição do
Números racionais da representação decimal: Sistema de numeração decimal estende-se para os números racionais (Por exemplo: 1
inteiro = 10 décimos; 1 décimo = 10 centésimos; 1 centésimo = 10 milésimos).
agrupamentos e reagrupamentos.
Observar que os números naturais podem também ser expressos na forma fracionária.
Identificar e representar frações (menores e maiores que a unidade), associando-as ao
Números racionais: frações (todo contínuo e todo
resultado de uma divisão ou à ideia de parte de um todo (contínuo e discreto), utilizando
discreto).
diferentes recursos, inclusive a reta numérica.
208
Matemática
5º ANO
TEMATICA
Números naturais: adição e subtração; Números racionais: adição e subtração; Números naturais: multiplicação e divisão;
Números racionais: multiplicação e divisão
Reconhecer e representar na forma fracionária e na forma mista, números fracionários
Representações de fração na formamista.
maiores que uma unidade.
A função social das frações e dos números
Identificar situações em que as frações são utilizadas.
decimais.
Identificar frações equivalentes utilizando estratégias e recursos diversos.
Frações equivalentes.
Escrever frações equivalentes a partir de uma fração indicada.
Problemas envolvendo equivalência de frações.
Resolver e elaborar problemas envolvendo o conceito de equivalência.
Frações decimais: 1/10, 1/100 e1/1000.
Números racionais: localização, ordenação e Comparar duas ou mais frações, em diferentes contextos, a fim de identificar qual delas
representação na reta numérica. representa a maior, a menor quantidade e se há equivalência entre elas.
Comparação e ordenação de números naturais e Comparar e ordenar números racionais positivos (representações fracionária e
racionais. decimal), relacionando-os a pontos na reta numérica.
Resolver e elaborar problemas de adição e subtração com números naturais e com

Problemas de adição e de subtração: números
números racionais, cuja representação decimal seja finita, utilizando estratégias
Números e naturais e racionais.
Álgebra
Estratégias de cálculo: mental, estimativa e Construir estratégias pessoais de cálculo, com registro, para resolver problemas 1º
algoritmos. envolvendo adição e subtração.
de jogos e brincadeiras, envolvendo uma ou mais operações, imagens/gráficos e
Problemas envolvendo mais do que uma desafios lógicos, a fim de desenvolver raciocínio dedutivo, princípios lógico
operação: adição, subtração, multiplicação e matemáticos e criação de estratégias.
divisão.
Elaborar e resolver problemas envolvendo mais do que uma operação (números
naturais e racionais), incluindo multiplicação e divisão.
Resolver operações de adição (com e sem agrupamento) e de subtração (com e sem
Operações de adição e de subtração no conjunto reagrupamento) utilizando algoritmos e outras estratégias de modo contextualizado.
dos números naturais e racionais: algoritmos e
estratégias pessoais. Resolver operações de adição e de subtração envolvendo racionais expressos na
forma decimal (décimos, centésimos e milésimos) em diferentes contextos.
Resolver e elaborar problemas de multiplicação e divisão com números naturais e com
Problemas de multiplicação e divisão com números racionais cuja representação decimal é finita (com multiplicador natural e
números naturais e com números racionais. divisor natural e diferente de zero), utilizando estratégias diversas, como cálculo por
estimativa, cálculo mental e algoritmos.
209
Matemática
5º ANO
TEMATICA
Números naturais: adição e subtração; Números racionais: adição e subtração; Números naturais: multiplicação e divisão;
Números racionais: multiplicação e divisão
envolvendo multiplicação (por um ou mais fatores) e divisão com um ou mais
algarismos no divisor.
Operações de Multiplicação e divisão no conjunto Conhecer diferentes algoritmos para realizar operações de divisão (processo por
Número e dos números naturais e racionais: algoritmos e subtrações sucessivas, por estimativa e processo longo) para que possa escolher o
Álgebra estratégiaspessoais. método que julgar mais favorável. 1º
Resolver operação de multiplicação (envolvendo um número racional por um
multiplicador natural) e divisão (envolvendo um número racional com divisor natural e
diferente de zero) de modo contextualizado.
Problemas de caráter investigativo, quebra- Resolver problemas de caráter investigativo (envolvendo multiplicações e divisões),
cabeça e desafios lógicos. criando estratégias diferenciadas e registros das respostas e processos desenvolvidos.
Geometria espacial
Figuras geométricas espaciais: prismas, Associar figuras espaciais a suas planificações (prismas, pirâmides, cilindros e cones)
Geometrias
pirâmides, cilindros e cones - classificação e e analisar, nomear e comparar seus atributos utilizando recursos manipuláveis e digitais 1º
planificações. para visualização e análise.
Resolver e elaborar problemas envolvendo medidas das grandezas comprimento, área,
Problemas envolvendo as unidades de medidas
massa, tempo, temperatura e capacidade, recorrendo a transformações entre as
mais usuais.
unidades mais usuais em contextos socioculturais.
Compreender as medidas de comprimento e massa nos diferentes textos que circulam
Grandezas e Relações entre medidas e números racionais em sociedade.
medidas representados na forma de número decimal e 1º
Compreender as medidas de comprimento, área, massa, tempo, temperatura, valor e
fração.
capacidade nos diferentes textos que circulam em sociedade.
Medidas de comprimento, massa e capacidade:
Utilizar o metro e o centímetro quadrado, como unidades de medida padronizada para
transformações de unidades de medidas no
resolver problemas que envolvem medida de área.
contexto de problemas.
Noções básicas de eventos aleatórios; Dados; Tabelas; Gráficos
Apresentar todos os possíveis resultados de um experimento aleatório, estimando se
Noções básicas de eventos aleatórios.
esses resultados são igualmente prováveis ou não.
Tratamento da Interpretar dados estatísticos apresentados em textos, tabelas e gráficos (colunas ou
informação linhas), referentes a outras áreas do conhecimento ou a outros contextos, como saúde 1º
Dados, tabelas e gráficos. e trânsito, e produzir textos com o objetivo de sintetizar conclusões.
Compreender informações e dados expressos em tabelas de dupla entrada, gráficos
de colunas agrupados, gráficos pictóricos, de setores e de linha.
210
Matemática
5º ANO
TEMATICA
Números racionais; Proporcionalidade; Problemas de contagem: raciocínio combinatório
Resolver e elaborar problemas de adição e subtração com números naturais e com
Problemas de adição e de subtração: números
números racionais, cuja representação decimal seja finita, utilizando estratégias
naturais e racionais.
Estratégias de cálculo: mental, estimativa e Construir estratégias pessoais de cálculo, com registro, para resolver problemas
algoritmos. envolvendo adição e subtração.
Problemas de caráter investigativo, quebra- de jogos e brincadeiras, envolvendo uma ou mais operações, imagens/gráficos e
cabeça e desafios lógicos. desafios lógicos, a fim de desenvolver raciocínio dedutivo, princípios lógico-
Resolver operações de adição (com e sem agrupamento) e de subtração (com e sem
Operações de adição e de subtração no conjunto reagrupamento) utilizando algoritmos e outras estratégias de modo contextualizado.
dos números naturais e racionais: algoritmos e
Resolver operações de adição e de subtração envolvendo racionais expressos na
estratégiaspessoais.
forma decimal (décimos, centésimos e milésimos) em diferentes contextos.
Resolver e elaborar problemas de multiplicação e divisão com números naturais e com
números racionais cuja representação decimal é finita (com multiplicador natural e
Números e divisor natural e diferente de zero), utilizando estratégias diversas, como cálculo por
Álgebra estimativa, cálculo mental e algoritmos. 2º
Operações de Multiplicação e divisão no envolvendo multiplicação (por um ou mais fatores) e divisão com um ou mais
conjunto dos números naturais e racionais: algarismos no divisor.
algoritmos e estratégiaspessoais. Conhecer diferentes algoritmos para realizar operações de divisão (processo por
subtrações sucessivas, por estimativa e processo longo) para que possa escolher o
método que julgar mais favorável.
Resolver operação de multiplicação (envolvendo um número racional por um
multiplicador natural) e divisão (envolvendo um número racional com divisor natural e
diferente de zero) de modo contextualizado.
Elaborar e resolver problemas envolvendo mais do que uma operação (números
Problemas envolvendo mais do que uma
naturais e racionais), incluindo multiplicação e divisão.
operação: adição, subtração, multiplicação e
Resolver problemas de caráter investigativo (envolvendo multiplicações e divisões),
divisão.
criando estratégias diferenciadas e registros das respostas e processos desenvolvidos.
Resolver e elaborar problemas simples de contagem envolvendo o princípio
Problemas de contagem: raciocínio combinatório. multiplicativo, como a determinação do número de agrupamentos possíveis ao se
combinar cada elemento de uma coleção com todos os elementos de outra coleção,
Princípio multiplicativo. por meio de diagramas de árvore ou por tabelas.
211
Matemática
5º ANO
TEMATICA
Números racionais; Porcentagem
Identificar e representar frações (menores e maiores que a unidade), associando-as ao

Frações: relações parte/todo. resultado de uma divisão ou à ideia de parte de um todo (contínuo e discreto), utilizando
diferentes recursos, inclusive a reta numérica.
Frações decimais: 1/10, 1/100 e 1/1000.
Problemas envolvendo equivalência de frações. Reconhecer frações com denominador 100 como uma forma de representar
porcentagem, e número decimal.
Estratégias de cálculo: mental e pessoal.
Números e Associar as representações 10%, 25%, 50%, 75% e 100% respectivamente à décima
Álgebra parte, quarta parte, metade, três quartos e um inteiro, para calcular porcentagens, 2º
utilizando estratégias pessoais, cálculo mental e calculadora, em contextos de
Porcentagem: 10%, 25%, 50%, 75% e 100%. educação financeira, entre outros.
Utilizar malhas quadriculadas e outros recursos didáticos para representar 10%, 25%,
50%, 75% e 100%.
Textos que apresentam informações expressas Compreender as representações, na forma de porcentagem, presentes em textos que
em porcentagem. circulam em sociedade.
Resolver problemas envolvendo porcentagem Resolver e elaborar problemas envolvendo cálculo de porcentagem (10%, 25%, 50%,
(10%, 25%, 50%, 75% e 100%). 75% e 100%) em contextos de educação financeira e outros.
Relações entre porcentagem, números decimais Relacionar as representações fracionárias e decimais com porcentagem (Exemplo:
e frações. 50%= 50/100 = 0,50).
212
Matemática
5º ANO
TEMATICA
Plano cartesiano; Coordenadas geográficas
Utilizar e compreender diferentes representações para a localização de objetos no
plano, como mapas, células em planilhas eletrônicas e coordenadas geográficas, a fim
de desenvolver as primeiras noções de coordenadas cartesianas.
Localizar objetos (pontos ou imagens) a partir da indicação das coordenadas
Localização de objetos no plano: mapas, croquis, geográficas representadas em malhas quadriculadas.
plantas baixas e maquetes.
Resolver e elaborar problemas que envolvem o deslocamento de pessoas/objetos no
espaço.
Ler mapas e croquis para localizar-se no espaço e criar representações deste (plantas
baixas e maquetes).
Localização no espaço: mudanças de direção
(horizontal e vertical) e sentido (direita, esquerda,
para frente, para trás, de cima para baixo, de Interpretar, descrever e representar a localização ou movimentação de objetos no plano 2º
baixo para cima evice- versa). cartesiano (1º quadrante), utilizando coordenadas cartesianas, indicando mudanças de
direção e de sentido e giros.
Movimentação de objetos no plano cartesiano (1º
Geometrias quadrante).
Problemas que envolvem localização e
Resolver e elaborar problemas envolvendo a localização e a movimentação de
movimentação de objetos e/ou pessoas no plano
objetos/pessoas no plano cartesiano (1º quadrante).
cartesiano (1º quadrante).
Posições: vista superior, frontal e lateral.

Visualizar e representar os objetos (bidimensional e tridimensional) em diferentes
Bidimensionalidade e tridimensionalidade. posições (vista superior, frontal e lateral).
Geometria plana
Reconhecer, nomear e comparar polígonos, considerando lados, vértices e ângulos, e
Geometria plana: ângulos.
desenhá-los, utilizando material ou tecnologias digitais.
Classificação de polígonos: quadriláteros e
triângulos, regulares e irregulares. 2º
Classificar os polígonos de acordo com seus atributos: regulares e irregulares;
Comparação de polígonos considerando lados, quadriláteros, triângulos e outros.
vértices e ângulos.
213
Matemática
5º ANO
TEMATICA
Medidas de temperatura e tempo
Resolver problemas envolvendo medidas de
temperatura.
Resolver e elaborar problemas envolvendo medidas das tempo e temperatura,
Leitura, medição e registros de temperatura: recorrendo a transformações entre as unidades mais usuais em contextos
máxima e mínima diárias. socioculturais.
Representações em gráficos de colunas:
variação de temperaturas.
Resolver e elaborar problemas envolvendo medidas das grandezas tempo e temperatura,
Grandezas e Porcentagem no contexto de medidas. recorrendo a transformações entre as unidades mais usuais em contextos
medidas socioculturais. 2º
Problemas envolvendo medidas de tempo:
década, século, milênio.
Medidas de tempo: conversões entre horas, Estabelecer relações entre medidas, números racionais (expressos na forma decimal e
minutos e segundos no contexto de problemas. fracionária) e porcentagem.
Leitura e registro de horas em relógios digitais

e analógicos (cálculos envolvendo intervalos de
tempo).
Noções básicas de eventos aleatórios; Noções de probabilidade
Determinar a probabilidade de ocorrência de um resultado em eventos aleatórios,
Noções de probabilidade. 2º
quando todos os resultados possíveis têm a mesma chance de ocorrer (equiprováveis).
Dados; Tabelas; Gráficos; Textos
Tratamento da Tratamento de informações: textos, dados, Interpretar dados estatísticos apresentados em textos, tabelas e gráficos (colunas ou
informação tabelas, gráficos (colunas agrupadas, barras, linhas), referentes a outras áreas do conhecimento ou a outros contextos, como saúde
setores, pictóricos e linhas). e trânsito, e produzir textos com o objetivo de sintetizar conclusões.
2º
Produção de textos como síntese de inter- Compreender informações e dados expressos em tabelas de dupla entrada, gráficos
pretações. de colunas agrupados, gráficos pictóricos, de setores e de linha.
214
Matemática
5º ANO
TEMATICA
Propriedades da igualdade; Noção de equivalência; Noção de equivalência: expressões numéricas envolvendo incógnita;
Proporcionalidade
Concluir, por meio de investigações, que a relação de igualdade existente entre dois
Propriedades da igualdade Noção de equi-
membros permanece ao adicionar, subtrair, multiplicar ou dividir cada um desses
valência.
membros por um mesmo número, para construir a noção de equivalência.
Noção de equivalência: expressões numé- Resolver e elaborar problemas cuja conversão em sentença matemática seja uma
ricas envolvendo incógnita. igualdade com uma operação em que um dos termos seja desconhecido.
Números e Resolver problemas que envolvam variação de proporcionalidade direta entre duas
Álgebra Proporcionalidade direta entre duas gran- grandezas, para associar a quantidade de um produto ao valor a pagar, alterar as
3º
dezas. quantidades de ingredientes de receitas, ampliar ou reduzir escala em mapas, entre
outros.
Resolver problemas envolvendo a partilha de uma quantidade em duas partes

Problemas envolvendo proporcionalidade: ideia
desiguais, tais como dividir uma quantidade em duas partes, de modo que uma seja o
de razão.
dobro da outra, com compreensão da ideia de razão entre as partes e delas com o todo.
Geometria plana
Reconhecer a congruência dos ângulos e a proporcionalidade entre os lados
Congruência de ângulos. correspondentes de figuras poligonais em situações de ampliação e de redução em
malhas quadriculadas e usando tecnologias digitais.
Ampliar e reduzir polígonos, proporcionalmente, utilizando malhas quadriculadas e
Geometrias
tecnologias digitais. 3º
Proporcionalidade: ampliação e reduçãode figu- Reconhecer que, ao ampliar ou reduzir um polígono, proporcionalmente, o ângulo se
ras planas. mantém congruente.
Reconhecer que, ao ampliar ou reduzir um polígono, a medida de todos os lados deve
aumentar ou diminuir na mesma proporção.
Medidas de área; Medidas de volume; Medidas de valor
Resolver e elaborar problemas envolvendo medidas das grandezas comprimento, área,
massa, tempo, temperatura e capacidade, recorrendo a transformações entre as
Grandezas e
Unidade de medidas de área: metro ecentímetro unidades mais usuais em contextos socioculturais.
medidas 3º
quadrado.
Utilizar o metro e o centímetro quadrado, como unidades de medida padronizada para
resolver problemas que envolvem medida de área.
215
Matemática
5º ANO
TEMATICA
Medidas de área; Medidas de volume; Medidas de valor
Concluir, por meio de investigações, que figuras de perímetros iguais podem ter áreas
Perímetro de polígonos. diferentes e que, também, figuras que têm a mesma área podem ter perímetros
diferentes.
Calcular a área e o perímetro de polígonos com e sem o auxílio de malhas
Relações entre medidas de área eperímetro.
quadriculadas.
Reconhecer volume como grandeza associada a sólidos geométricos e medir volumes
por meio de empilhamento de cubos, utilizando, preferencialmente, objetos concretos
Medidas de volume: centímetro cúbico e metro (manipuláveis).
cúbico (empilhamento de cubos). Compreender as medidas de volume nos diferentes textos que circulam em sociedade.
Conhecer centímetro e metro cúbico por meio da ideia de empilhamento de cubos no
Grandezas e contexto de resolução de problemas.
medidas Medidas de valor: trocas entre cédulas e Resolver e elaborar problemas que envolvam situações de compra e venda e formas 3º
moedas no contexto de problemas. de pagamento (cédulas e moedas, cartão de crédito e cheque), utilizando termos como
Problemas envolvendo medidas de valor: troco, desconto, acréscimo, pagamento a prazo e à vista, lucro e prejuízo, enfatizando
Sistema monetário brasileiro. o consumo ético, consciente e responsável.
Formas de pagamento: cédulas e moedas,
cartão de crédito e cheque.
Relações e significados de: troco, desconto,
acréscimo, pagamento a prazoe à vista, lucro e Comparar, analisar e avaliar valores monetários em situações de compra e venda
responsável.
Dados; Tabelas; Gráficos; Textos
Tratamento de informações: textos, dados, Interpretar dados estatísticos apresentados em textos, tabelas e gráficos (colunas ou
tabelas, gráficos (colunas agrupadas, barras, linhas), referentes a outras áreas do conhecimento ou a outros contextos, como saúde
Tratamento da setores, pictóricos e linhas). e trânsito, e produzir textos com o objetivo de sintetizar conclusões.
informação 3º
Produção de textos como síntese de Compreender informações e dados expressos em tabelas de dupla entrada, gráficos
interpretações. de colunas agrupados, gráficos pictóricos, de setores e de linha.
216
A Área do Conhecimento de Ciências da Natureza
Refletir sobre a ciência implica considerá-la uma atividade humana,

histórica e coletivamente construída, que influencia e sofre influências do
contexto histórico, do cenário sócio-econômico, tecnológico, cultural, religioso,
ético e político. A Base Nacional Comum Curricular - BNCC aponta que a “ciência
e a tecnologia vêm se desenvolvendo de forma integrada com os modos de vida
que as diversas sociedades humanas organizaram ao longo da história”
(BRASIL, 2018, p. 321). É importante destacar que assim como esse
desenvolvimento trouxe avanços e recursos, também provocou desequilíbrios
na natureza e, consequentemente, na sociedade.
O acesso aos conhecimentos científicos produzidos ao longo da história
aliados à tecnologia, juntamente com a aproximação de processos, práticas e
procedimentos investigativos, contribuem para a formação integral do/a
educando/a possibilitando que este/a, como ser integrante da sociedade,
interaja e atue de forma consciente e sustentável no mundo.
Dentre algumas temáticas que devem ser abordadas e discutidas na área
do conhecimento de Ciências da Natureza estão: alimentos, medicamentos,
combustíveis, transportes, comunicação, contracepção, saneamento,
manutenção da vida na Terra, entre outros.
A área de Ciências da Natureza tem compromisso com o
desenvolvimento do letramento científico, entendido segundo o Referencial
Curricular do Paraná – RCP (2019) como a
capacidade de compreender e interpretar o mundo (natural, social e

tecnológico), e assim, permite ao educando dispor de conhecimentos
científicos e tecnológicos, necessários para se desenvolver na vida
diária, para conhecer as complexas relações entre ciência, tecnologia
e sociedade e assim ser capaz de fazer escolhas conscientes que
envolvam tanto o nível individual, quantoo coletivo e o socioambiental.
(PARANÁ, 2019, p. 306).
Nesta área de conhecimento, o processo investigativo é o elemento

central na formação dos/as educandos/as, o qual, ao longo de toda educação
básica, busca promover a reflexão de conhecimentos e saberes atrelados a
compreensão e intervenção do e no mundo (natural, social e tecnológico).
217
Ciências da Natureza
O processo investigativo envolve situações de aprendizagem

desafiadoras, estimulando a curiosidade científica, as quais não devem ser
entendidas como um método, etapaspredefinidas ou restritas à manipulação de
objetos ou realização de experimentos, mas como “uma possibilidade de se
apropriar do conhecimento e da interpretação sobre o mundo” (PARANÁ, 2019,
p. 305).
Segundo a BNCC (BRASIL, 2018), as atividades investigativas envolvem
as seguintes situações didáticas planejadas:
• Definição de problemas: observação do mundo e elaboração de

hipóteses;
• Levantamento, análise e representação: planejamento e
execuçãode atividades de campo, utilização de ferramentas digitais
para coleta e representação de dados, validação, elaboração de
modelos explicativos, desenvolvimento de soluções para
problemas cotidianos com diferentes ferramentas (inclusive
digitais), entre outros;
• Comunicação: sistematização dos dados, organização de
conclusões, relato de informações (oral, escrito ou multimodal),
discussões com diferentes grupos sociais (colegas, professores/as
e comunidade), consideração de contra-argumentos para revisão
dos processos e conclusões;
• Intervenção: implementação de soluções para problemas
cotidianose desenvolvimento de ações para melhoria da qualidade
de vida individual, coletiva e socioambiental.
218
Ciências
O ensino das Ciências no Brasil passou por diferentes concepções na

história da educação brasileira. O primeiro documento nacional que orientou o
ensino das Ciências obrigatório no Ensino Fundamental foi a Lei de Diretrizes e
Bases da Educação nº 5692 de 1971 (BRASIL, 1971). Neste período, o país
passava por um momento de desenvolvimento e modernização e o papel do
ensino de Ciências estava voltado para a preparação e qualificação profissional
a fim de modernizar e desenvolver o país.
Ao longo da década de 1980, o ensino de Ciências também passou a
abarcar a temática da educação ambiental e suas implicações sociais para o
desenvolvimento científico. Ao final desta década, deu-se início à concepção de
que o ensino precisava levar em conta o contexto do/a educando/a no processo
de aprendizagem (KRASILCHIK, 1987; 2004 apud PARANÁ, 2019).
A LDBEN nº 9394/96 (BRASIL, 1996) traz o princípio do pleno
desenvolvimento do/a educando/a nas diferentes dimensões cognitiva, afetiva,
social e motora, como também o preparo para o exercício da cidadania e a
qualificação para o trabalho.
Por sua vez, BNCC destaca que a aprendizagem dos conhecimentos
científicos possibilita que os/as educandos/as “compreendam, expliquem e
intervenham no mundo em que vivem” (BRASIL, 2018, p. 325). Sendo assim, com
o avanço tecnológico e científico é necessário que a escola oportunize:
uma formação que permita o acesso à cultura científico-tecnológica e

possibilite ao educando assumir responsabilidades, refletir e discutir
criticamente acerca da produção, construção social e utilização da
tecnologia no dia a dia conforme seu contexto social. (PARANÁ, 2019,
p. 304).
Portanto, o processo de ensino e aprendizagem deste componente

curricular ocorre por meio da relação dos seres humanos com o ambiente,
buscando analisaros fenômenos naturais e o modo de produção da ciência e da
tecnologia, envolvendo “aspectos sobre a evolução e os cuidados da vida
humana, da biodiversidade e do planeta” (PARANÁ, 2019, p. 304). Para a
apropriação dos conhecimentos produzidos e sistematizados pela humanidade,
219
Ciências
o ensino de Ciências deve embasar-se na investigação científica.

O currículo de Ciências está organizado em três unidades temáticas, as
quais se repetem ao longo de todo o Ensino Fundamental: Matéria e energia;
Vidae evolução; Terra e Universo.
A organização das unidades temáticas prevê uma superação da

fragmentação dos conteúdos escolares, buscando uma integração entre elas,
estabelecendo uma articulação entre os objetos do conhecimento e os objetivos
de aprendizagem. O conhecimento é tratado sob a perspectiva da continuidade
das aprendizagens ao longo dos anos, em que as unidades temáticas não
devem desenvolvidas as unidades temáticas isoladamente. Evidenciadas, por
exemplo, nas temáticas como sustentabilidade socioambiental, ambiente e
saúde:
A compreensão do que seja sustentabilidade pressupõe que os alunos,

além de entenderem a importância da biodiversidade para a
manutenção dos ecossistemas e do equilíbrio dinâmico
socioambiental, sejam capazes de avaliar os hábitos de consumo que
envolvem os recursos naturais e artificiais e identifiquem as relações
dos processos atmosféricos, geológicos, celestes e sociais com as
condições necessárias para a manutenção da vida no planeta.
(BRASIL, 2018, p. 329).
Outro destaque é a importância da tecnologia no desenvolvimento da

sociedade humana, na relação entre ciência, tecnologia e sociedade como
“elementos centrais no posicionamento e na tomada de decisões frente aos
desafios éticos, culturais, políticos e socioambientais” (BRASIL, 2018, p. 329-
330). Deste modo, reafirma-se a relevância do trabalho articulado das unidades
220
Ciências
temáticas para a aprendizagem significativa dos conhecimentos da área das

Ciências da Natureza.
A unidade temática Matéria e energia propõe desenvolver o
entendimentosobre a natureza da matéria e os diferentes usos da energia na
vida em geral. Envolve compreender a origem, a utilização e o processamento
de recursos naturais e energéticos por meio de uma perspectiva histórica da
apropriação humana destes recursos.
Para os Anos Iniciais do Ensino Fundamental, parte-se das vivências
diárias dos/as educandos/as e seu contexto regional, cultural, econômico e
socioambiental. Segundo o RCP “contempla o estudo de materiais e suas
transformações, fontes e tipos de energia utilizados na vida em geral, na
perspectiva de construir conhecimentos sobre a natureza da matéria e os
diferentesusos da energia” (PARANÁ, 2019, p. 307).
A unidade temática Vida e evolução contempla o estudo relacionado aos
seres vivos, suas características e necessidades, processo evolutivo, interação
entre os seres vivos e os elementos não vivos, preservação da biodiversidade,
saúde individual e coletiva inclusive no âmbito das políticas públicas. Nos anos
iniciais do ensino fundamental, tais saberes têm extrema importância para os/as
educandos/as no desenvolvimento da aprendizagem sobre os cuidados com o
corpo para a manutenção da saúde, assim como para o reconhecimento da
diversidade,valorização e respeito às diferenças.
Por fim, a unidade temática Terra e Universo, busca compreender as
“características da Terra, do Sol, da Lua e de outros corpos celestes - suas
dimensões, composição, localizações, movimentos e forças que atuam entre
eles”(BRASIL, 2018, p. 328). Além das características, também é de extrema
relevânciao trabalho com questões de manutenção da vida na terra, como por
exemplo o efeito estufa e a camada de ozônio, assim como estudos de
fenômenos naturais, como vulcões, tsunamis e terremotos.
Sendo assim, aprender ciências envolve características e conhecimento
das questões próprias de natureza científica. Implica compreender que a ciência
não é neutra e que, portanto, não deve ser entendida como verdade absoluta e
infalível. Por outro lado, também é indispensável ressaltar a importância do
conhecimento organizado e sistematizado em contraposição àquele centrado
apenas nos sentidos e no senso comum. Se antes em aulas tradicionais o
221
Ciências
aprender ciências se pautava em uma aula transmissiva, na qual o/a professor/a

apresentava conceitos como verdades absolutas, hoje, essa área do
conhecimento deve permitir que o/a educando/a se engaje na natureza de
aprender ciências, vivencie o processo e argumentação, saiba refletir, fortalecer
uma formação crítica, atuante e questionadora, indispensável ao exercício da
cidadania diante de temas recorrentes, atuais e controversos.
A articulação entre os objetos do conhecimento e objetivos de
aprendizagem nas unidades temáticas deve garantir aos/as educandos/as os
Direitos de Aprendizagem da área de Ciências da Natureza previstos no texto
da BNCC. São eles:
222
Ciências
REFERÊNCIAS:
BRASIL. Ministério da Educação. Lei n. 5692 de 11 de agosto de 1971. Fixa

Diretrizes e Bases para o ensino de 1° e 2º graus, e dá outras providências..
Brasília: DF, ago. 1971.

deDiretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília: DF, dez. 1996.
. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Base

Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2018.
Disponível em:
a l_site.pdf>

Paraná: SEED/PR, 2019. Disponível
em:
<http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/bncc/2018/referencial_cur
r icular_parana_cee.pdf>.
223
Ciências
Organização Curricular de Ciências – 1º ano
CIÊNCIAS - 1º ANO
TEMATICA
Corpo humano
Partes do corpo e suas funções. Localizar, nomear e representar graficamente (por meio de desenhos) partes do corpo
Mudanças que aconteceram em si mesmo desde humano e explicar suas funções, percebendo as mudanças que aconteceram desde
o nascimento. seu nascimento.
Órgãos dos sentidos, localizações, estímulos e Relacionar as partes do corpo humano com os sentidos, reconhecendo o que podemos 1º
funções. perceber por meio deles.
Identificar e valorizar hábitos de cuidados com o próprio corpo em situações do cotidiano,

Cuidados com o corpo.
fazendo-se respeitar e respeitando o outro.
Vida e evolução Hábitos alimentares e de higiene
Discutir as razões pelas quais os hábitos de higiene do corpo (lavar as mãos antes de
Hábitos de higiene pessoal e saúde. comer, escovar os dentes, limpar os olhos, o nariz e as orelhas, entre outros) são
necessários para a manutenção da saúde.
1º
Reconhecer a importância dos alimentos para a saúde do corpo, compreendendo que
Hábitos alimentares saudáveis. uma alimentação saudável depende de uma dieta equilibrada em termos de variedade,
qualidade e quantidade de nutrientes.
Respeito à diversidade
Semelhanças e diferenças do corpo humano.
Comparar características físicas entre os colegas, reconhecendo a diversidade e a
1º
Respeito às diferenças. importância da valorização, do acolhimento e do respeito às diferenças.
Escalas de tempo
Escalas do tempo: períodos diários.
Identificar e nomear diferentes escalas de tempo: os períodos diários (manhã, tarde,
Escalas do tempo: dias semanas, meses e anos. noite) e a sucessão de dias, semanas, meses e anos.
1º
Selecionar exemplos de como a sucessão de dias e noites orienta o ritmo de atividades
Atividades diurnas e noturnas de seres humanos.
Terra e Universo diárias de seres humanos e de outros seres vivos.
Seres vivos no ambiente
Identificar a presença de seres vivos na escola e outros espaços, conhecer suas

Seres vivos, suas características e a relação com
principais características, relacionando-as a capacidade de sobreviverem em certos 2º
o ambiente onde vivem.
ambientes.
224
Ciências
CIÊNCIAS - 1º ANO
TEMATICA
Sol como astro que ilumina a Terra
Sol como fonte natural de luz. Reconhecer o Sol como fonte natural de luz, relacionando sua importância paraos seres
vivos.
Importância do Sol para os seres vivos. 2º
Observar e identificar os elementos presentes no céu durante o dia e durante
Terra e Universo Diferenças entre o dia e a noite.
a noite.
Compreender a influência do ser humano como agente transformador do meio para
Ser humano como agente transformador no
atender suas necessidades, reconhecendo atitudes de cuidados paraconservação 3º
meio.
do ambiente.
Características dos materiais
Materiais de que são feitos os objetos de uso
Reconhecer os materiais (madeira, ferro, vidro, papel, plástico, entre outros) que
cotidiano: papel, vidro, madeira, metal, plástico,
compõem os objetos de uso cotidiano.
entre outros.
Comparar características de diferentes materiais presentes em objetos de uso

cotidiano, identificando sua origem, os modos como são descartados e como podem 3º
Características dos materiais presentes em ser usados de forma mais consciente.
objetosde uso cotidiano.
Investigar, por meio dos órgãos dos sentidos, as características dos materiais (cor,
Matéria e energia odor, textura, forma, entre outros) utilizados no cotidiano.
Noções de sustentabilidade
Ações responsáveis em relação à conservação
Identificar ações que contribuam para a conservação do ambiente, percebendo a
do ambiente: separação dos resíduos sólidos,
importância da separação dos resíduos sólidos, coleta seletiva e redução da geração
coleta seletiva, redução da geração de resíduos,
de resíduos.
entre outros. 3º
Conhecer práticas que contribuam para minimizar os problemas ambientais locais
Estratégias de reutilização, reciclagem e
(por exemplo: compostagem, reciclagem do vidro, do papel, do metal e do plástico,
descarte adequado dos materiais.
aproveitamento da água da chuva, entre outros).
225
Ciências
CIÊNCIAS - 2º ANO
TEMATICA
Cuidados com o corpo humano
Reconhecer a importância de hábitos saudáveis de higiene, (lavar as mãos,escovar
Hábitos de higiene como prevenção de doenças,
os dentes, tomar banho, entre outros) para prevenir doenças e proporcionar bem-estar
promoção do bem-estar e da saúde.
Vida e evolução físico.
1º
Vacinação como prevenção de doenças. Compreender a importância das vacinas para a prevenção de doenças.
Reconhecer que seu corpo lhe pertence e só pode ser tocado por outra pessoa por
Cuidados e respeito com o corpo humano.
seu consentimento ou por razões de saúde e higiene.
Prevenção de acidentes domésticos
Discutir os cuidados necessários à prevenção de acidentes domésticos (objetos
Matéria e energia Cuidados necessários à prevenção de acidentes
cortantes e inflamáveis, eletricidade, produtos de limpeza, medicamentos, entre 1º
domésticos.
outros), reconhecendo atitudes de segurança em relação às situações de risco.
Descrever características de plantas e animais (tamanho, forma, cor, fase da vida,
Características de plantas e animais e relação
local onde se desenvolvem, entre outros) que fazem parte de seu cotidiano e
com o ambiente onde vivem.
relacioná-las ao ambiente em que eles vivem.
Seres vivos aquáticos e terrestres e relação com Identificar os seres vivos aquáticos e terrestres, reconhecendo suas características
o ambiente. no ambiente onde vive.
Ciclo de vida dos seres vivos.
Compreender que os seres vivos têm um ciclo de vida reconhecendo os cuidados
Respeito e cuidados básicos com plantas e básicos com as plantas e animais por meio de seu cultivo e criação. 2º
animais.
Diversidade de plantas e animais como fator
Vida e evolução importante para equilíbrio do ambiente. Conhecer e valorizar a diversidade das plantas e animais como fator importante para o
equilíbrio do ambiente, considerando sua relação com os elementos naturais abióticos
Relação de interdependência entre os seres vivos
e os elementos abióticos (água, solo, ar, entre (água, solo, ar, entre outros).
outros).
Plantas
Importância da água e da luz para o desenvol- Investigar a importância da água e da luz para a manutenção da vida de planta sem
vimento das plantas. geral.
Partes das plantas (raiz, caule, folhas, flores e
frutos) e suas funções.
Identificar as principais partes de uma planta (raiz, caule, folhas, flores e frutos) e a 2º
função desempenhada por cada uma delas, e analisar as relações entre as plantas, o
Relações entre as plantas, o ambiente e demais
ambiente e os demais seres vivos.
seres vivos.
226
Ciências
CIÊNCIAS - 2º ANO
TEMATICA
Ambientes da Terra: aquáticos e terrestres
Características do planeta Terra: formato,
presença de água, solo, entre outras
Identificar as características (formato, presença de água, solo, entre outras) do planeta
2º
Terra, percebendo que é formado por diferentes ambientes aquáticos e terrestres.
Ambientes aquáticos e terrestres.
Movimento aparente do Sol no céu

Movimento aparente do Sol no céu.
Descrever as posições do Sol em diversos horários do dia e associá-las ao
Terra e Universo 2º
tamanho da sombra projetada.
Sombra: variações no decorrer do dia.
O Sol como fonte de luz e calor

O Sol como fonte de luz e calor.
Reconhecer que o Sol é fonte de luz e calor para o planeta Terra e interfere nos
processos que tem relação aos elementos da natureza (ar, água, solo e seres vivos).
Importância do Sol para os seres vivos.
2º
Efeitos da radiação solar em diferentes superfí- Comparar o efeito da radiação solar (aquecimento e reflexão) em diferentes tipos de
cies. superfície (água, areia, solo, superfícies escura, clara e metálica, entre outros).
Propriedades e usos dos materiais
Materiais que compõem os objetos da vida
cotidiana. Identificar de que materiais (metais, madeira, vidro, entre outros) são feitos os objetos
que fazem parte da vida cotidiana, como esses objetos são utilizados e com quais
Características dos objetos em diferentes tempos materiais eram produzidos no passado.
e espaços.
Noções das propriedades específicas dos
materiais: flexibilidade, dureza, transparência, Propor o uso de diferentes materiais para a construção de objetos de uso cotidiano,
Matéria e energia entre outras. tendo em vista algumas propriedades desses materiais (flexibilidade, dureza, 3º
Uso dos materiais de acordo com suas transparência, entre outras).
propriedades.
Compreender a importância de evitar o desperdício de materiais na produção de
Uso consciente dos materiais.
objetos de uso cotidiano.
Identificar tecnologias que contribuem para minimizar os problemas ambientais (por
Tecnologias criadas pelo ser humano para
exemplo: filtros nas chaminés de fábricas, catalisadores nos escapamentos de
minimizar problemas ambientais.
automóveis, reciclagem do vidro, do papel, do metal e do plástico, entre outros).
227
Ciências
CIÊNCIAS - 3º ANO
TEMATICA
Características e desenvolvimento dos animais
Modos de vida dos animais (o que comem, como
Identificar características sobre o modo de vida (o que comem, como se reproduzem,
se reproduzem, como se deslocam, entre
como se deslocam, entre outras) dos animais mais comuns no ambiente próximo.
outros).
Descrever e comunicar as alterações que ocorrem desde o nascimento em animais
Fases de desenvolvimento dos animais.
de diferentes meios terrestres ou aquáticos, inclusive o homem.
Características externas dos animais (presença Comparar alguns animais e organizar grupos com base em características externas
de penas, pelos, escamas, bico, garras, antenas, comuns (presença de penas, pelos, escamas, bico, garras, antenas, patas, entre
patas, entre outras). outras).
1º
Semelhanças e diferenças entre os animais.
Animais vertebrados (peixes, anfíbios, répteis,
aves e mamíferos) – características, relação com Conhecer e identificar semelhanças e diferenças entre os animais e organizar grupos
Vida e evolução o homem e com o meio. classificando-os em vertebrados e invertebrados.
Animais invertebrados: diversidade, caracterís-
ticas, relação com os seres humanos e com o
meio.
Biodiversidade
Diversidade de ambientes e de seres vivos da
Conhecer a diversidade de ambientes e de seres vivos da região em que vive.
região em que vive.
Biodiversidade como fator importante para o Compreender e valorizar a biodiversidade como fator importante para o equilíbrio do
equilíbrio do ambiente. ambiente, estabelecendo relações com os ecossistemas locais. 2º
Identificar ambientes transformados pela ação humana e nomear ações de

Ações de degradação do ambiente e suas
degradação (desmatamento, queimadas, poluição, extinção de espécies, desperdício
consequências.
de água e de outros recursos naturais), conhecendo suas consequências.
Características da Terra
Identificar características da Terra (como seu formato esférico, a presença de água,
Terra e Universo Características do planeta Terra: formato esférico, a
solo, entre outras), com base na observação, manipulação e comparação de diferentes 2º
presença de água, solo, entre outras.
formas de representação do planeta (mapas, globos, fotografias, entre outras).
228
Ciências
CIÊNCIAS - 3º ANO
TEMATICA
Observação do céu
Observação de astros (Sol, demais estrelas, Lua
Observar, identificar e registrar os períodos diários (dia e/ou noite) em que o Sol, demais
e planetas) visíveis no céu durante o dia e durante a 2º
estrelas, Lua e planetas estão visíveis no céu.
noite.
Usos do solo
Comparar diferentes amostras de solo do entorno da escola com base em
Características do solo. características como cor, textura, cheiro, tamanho das partículas, per-
meabilidade, entre outras.
Terra e Universo Usos do solo.
Relação do solo com as diversas atividades
humanas.
Impactos da ação humana sobre o solo: 2º
impermeabilidade, desmatamento, erosão, polui- Identificar os diferentes usos do solo (plantação e extração de materiais, dentre outras
ção, entre outros. possibilidades), reconhecendo a importância do solo para a agricultura e para a vida.
Medidas de controle dos impactos da ação
humana no solo: manutenção das matas ciliares,
separação dos resíduos, aterros sanitários, entre
outros.
Produção de som
Produção do som em diferentes objetos. Produzir diferentes sons a partir da vibração de variados objetos e identificar variáveis
Som natural e som produzido pelo ser humano. (forma do objeto, tamanho, material do que é feito, entre outras) que influem nesse 3º
Percepção do som pelo ser humano. fenômeno.
Efeitos da luz nos materiais
Experimentar e relatar o que ocorre com a passagem da luz através de objetos
Interação da luz com espelhos, objetos transparentes (copos, janelas de vidro, lentes, prismas, água, entre outros), no
3º
transparentes, translúcidos e opacos. contato com superfícies polidas (espelhos) e na intersecção com objetos opacos
Matéria e energia (paredes, pratos, pessoas e outros objetos de uso cotidiano).
Luz: fonte natural e artificial
Fontes de luz natural e artificial. Investigar sobre as fontes de luz, identificando as de origem natural e artificial. 3º
Saúde auditiva e visual
Hábitos saudáveis relacionados à prevenção e
manutenção da saúde auditiva e visual, individual
e coletiva. Discutir hábitos necessários para a manutenção da saúde auditiva e visual
3º
considerando as condições do ambiente em termos de som e luz.
Poluição sonora e poluição visual.
Benefícios eperigos da exposição solar.
229
Ciências
CIÊNCIAS - 4º ANO
TEMATICA
Pontos cardeais
Pontos cardeais por meio de observação do Sol e Identificar os pontos cardeais, com base no registro de diferentes posições relativas
do gnômon. do Sol e da sombra de uma vara (gnômon).
Outros métodos de orientação: bússola, 1º
constelações, instrumentos de orientação por Comparar as indicações dos pontos cardeais resultantes da observação das
satélite, entre outros. sombras de uma vara (gnômon) com aquelas obtidas por meio de uma bússola.
Calendários, fenômenos cíclicos e cultura
Terra e Universo Movimentos da Lua e da Terra.
Associar os movimentos cíclicos da Lua e da Terra a períodos de tempo regulares e
Estações do ano. 1º
ao uso desse conhecimento para a construção de calendários em diferentes culturas.
Calendários em diferentes culturas.
Sistema Solar e seus planetas
Reconhecer os planetas do Sistema Solar, identificando suas características e
Características dos planetas do Sistema Solar.
comparando-as com o planeta Terra.
1º
Identificar os componentes do Sistema Solar: estrelas, planetas, cometas, astros
Sistema Solar e seus componentes.
luminosos e iluminados, entre outros.
Água: características, estados físicos e distribuição no planeta
Água: características, estados físicos e Conhecer os estados físicos da água, identificando-os em situações do cotidiano.
distribuição no planeta.
Matéria e energia Importância da água parasociedade. Investigar sobre a distribuição de água no planeta, relacionando a sua importância
para a vida na Terra. 1º
Uso consciente e reuso da água.
Fontes de poluição da água. Identificar as principais fontes de poluição da água e reconhecer procedimentos de
Preservação dos recursos hídricos. preservação deste recurso na natureza.
Microrganismos
Papel dos microrganismos na produção de
Verificar a participação de microrganismos na produção de alimentos, combustíveis,
alimentos (iogurte, queijos, pães), combustíveis
medicamentos, entre outros, percebendo as relações entre ciência, tecnologia e
(etanol), medicamentos (antibióticos), entre
sociedade.
outros.
Formas de transmissão de doenças causadas
Vida e evolução por microrganismos, diferenciando os agentes 2º
causadores: vírus, fungos, bactérias e Propor, a partir do conhecimento das formas de transmissão de alguns microrganismos
protozoários. (vírus, bactérias e protozoários), atitudes e medidas adequadas para prevenção de
Atitudes e medidas adequadas para prevenção de doenças a eles associadas.
doenças, tais como: hábitos de higiene,
saneamento básico, vacinação, entre outros.
230
Ciências
CIÊNCIAS - 4º ANO
TEMATICA
Célula - unidade básica dos seres vivos
Vida e Evolução Reconhecer a célula como unidade básica dos seres vivos, identificando diferentes
Célula como constituinte básico dos seres vivos. 2º
representações (desenhos, esquemas, maquetes e outras).
Misturas
Introdução a misturas homogêneas e
heterogêneas. Identificar misturas na vida diária, com base em suas propriedades físicas observáveis
2º
(por exemplo: solubilidade de seus componentes), reconhecendo sua composição.
Separação de misturas.
Matéria e energia Transformações reversíveis e não reversíveis
Transformações dos materiais quando expostos a Testar e relatar transformações nos materiais do dia a dia quando expostos a
diferentes condições. diferentes condições (aquecimento, resfriamento, luz e umidade).
2º
Concluir que algumas mudanças causadas por aquecimento ou resfriamento são
Transformações reversíveis e não reversíveis dos
reversíveis (como as mudanças de estado físico da água) e outras não (como o
materiais no cotidiano.
cozimento do ovo, a queima do papel, etc.).
Cadeias alimentares
Interações entre os seres vivos nas cadeias
alimentares. Analisar e construir cadeias alimentares, reconhecendo a posição ocupada pelos seres
vivos nessas cadeias e o papel do Sol como fonte primária de energia na produção de
Sol como fonte primária de energia na produção
alimentos.
de alimentos.
O papel dos produtores, consumidores e Diferenciar seres autótrofos e heterótrofos, compreendendo o papel dos produtores,
Vida e evolução decompositores na cadeia alimentar. consumidores e decompositores na cadeia alimentar. 3º
Ciclo da matéria e o fluxo de energia nos Descrever e destacar semelhanças e diferenças entre o ciclo da matéria e o fluxo de
ecossistemas. energia entre os componentes vivos e não vivos de um ecossistema.
Ação dos fungos e bactérias no processo de Relacionar a participação de fungos e bactérias no processo de decomposição,
decomposição. reconhecendo a importância ambiental deste processo.
Solo: características e sua composição
Terra e Universo Solo: processo de formação, composição, Reconhecer o processo de formação do solo, suas características e composição,
3º
características e relação com os seres vivos. compreendendo sua importância para o ambiente.
231
Ciências
CIÊNCIAS - 5º ANO
TEMATICA
Integração entre os sistemas digestório, respiratório e circulatório. Sistemas do corpo humano.
Níveis de organização do corpo humano: célula,
tecido, órgão e sistema.
Reconhecer os níveis de organização do corpo humano (célula, tecido, órgão e
Sistemas digestório, respiratório e circulatório:
sistema), identificando as funções dos principais órgãos que caracterizam os sistemas
principais órgãos e funções.
digestório, respiratório e circulatório.
Integração entre os sistemas digestório, 1º
respiratório e circulatório.
Entender o corpo humano como um todo integrado, organizado e constituído por um

Corpo humano como um todo integrado. conjunto de sistemas (digestório, respiratório, circulatório, muscular, ósseo, nervoso,
reprodutor e outros) com funções específicas que se relacionam entre si.
Nutrição do organismo
Selecionar argumentos que justifiquem por que os sistemas digestório e respiratório
Vida e evolução são considerados corresponsáveis pelo processo de nutrição do organismo, com base
Nutrição do organismo: relação entre os sistemas na identificação das funções desses sistemas.
1º
que realizam esta função.
Justificar a relação entre o funcionamento do sistema circulatório, a distribuição dos
nutrientes pelo organismo e a eliminação dos resíduos produzidos.
Hábitos alimentares
Alimentação: grupos alimentares – necessidades
nutricionais - hábitos alimentares saudáveis. Organizar um cardápio equilibrado com base nas características dos grupos
alimentares (nutrientes e calorias) e nas necessidades individuais (atividades
Importância da alimentação para promoção e realizadas, idade, sexo, entre outras) para a manutenção da saúde do organismo,
manutenção da saúde. relacionando a importância da educação alimentar e nutricional. 1º
Distúrbios nutricionais: obesidade, subnutrição,
entre outros. Discutir a ocorrência de distúrbios nutricionais (como obesidade, subnutrição, entre
Saúde física e mental: atividade física, repouso e outros) entre crianças e jovens a partir da análise de seus hábitos (tipos e quantidade
lazer. de alimento ingerido, prática de atividade física, entre outros).
Tecnologias criadas pelo ser humano para facilitar atividades do cotidiano
Identificar tecnologias que são utilizadas para facilitar as atividades do cotidiano
Matéria e energia Tecnologias criadas pelo ser humano para facilitar
(comer, estudar, conversar, brincar, deslocar-se e outras) relacionando-as com o 1º
atividades do cotidiano.
desenvolvimento científico.
232
Ciências
CIÊNCIAS - 5º ANO
TEMATICA
Constelações e mapas celestes
Identificar algumas constelações no céu, com o apoio de recursos (como mapas
Principais constelações e os períodos do ano que
celestes e aplicativos digitais, entre outros), e os períodos do ano em que elas são 2º
são visíveis no céu.
visíveis no início da noite.
Movimentos da Terra: Rotação
Reconhecer os movimentos da Terra, rotação e translação, e associá-los aos
períodos diários e as estações do ano.
Movimentos da Terra: rotação e translação. 2º
Associar o movimento diário do Sol e das demais estrelas no céu ao movimento de
rotação da Terra.
Terra e Universo Periodicidade das fases da Lua
Lua.
Concluir sobre a periodicidade das fases da Lua, com base na observação e no registro
2º
das formas aparentes da Lua no céu ao longo de, pelo menos, dois meses.
Fases da Lua.
Instrumentos óticos
Instrumentos óticos para observação e registro de Projetar e construir dispositivos para observação à distância (luneta, periscópio, entre
objetos e imagens. outros), para observação ampliada de objetos (lupas, microscópios) ou para registro
2º
de imagens (máquinas fotográficas) e discutir usos sociais desses dispositivos,
Uso social dos instrumentos óticos. associando-os aos tipos de informações que coletam.
Ciclo hidrológico.
Aplicar os conhecimentos sobre as mudanças de estado físico da água para explicar o
ciclo hidrológico e analisar suas implicações na agricultura, no clima, na geração de
Ciclo hidrológico.
energia elétrica, no provimento de água potável e no equilíbrio dos ecossistemas
regionais (ou locais). 2º
Selecionar argumentos que justifiquem a importância da cobertura vegetal para a
Importância da cobertura vegetal para
Matéria e energia manutenção do ciclo da água, a conservação dos solos, dos cursos de água e da
preservação e conservação dos ambientes.
qualidade do ar atmosférico.
Fontes de energia
Principais usos da água nas atividades cotidianas.
Consumo consciente e sustentável dos recursos Identificar os principais usos da água e de outros materiais nas atividades cotidianas
2º
(hídricos, energéticos e demais elementos da para discutir e propor formas sustentáveis de utilização desses recursos.
biosfera).
233
Ciências
CIÊNCIAS - 5º ANO
TEMÁTICA
Fontes de energia
Investigar sobre as diferentes fontes de produção de energia, argumentando sobre

os possíveis impactos no ambiente.
Fontes de energia (renováveis e não renováveis)

Reconhecer as vantagens e desvantagens no uso das tecnologias na produção de 2º
e seus impactos no ambiente.
energia, percebendo a necessidade de minimizar os prejuízos que podem causar (por
exemplo: poluição), como também seus benefícios para o planeta (por exemplo:
energias renováveis).
Propriedades físicas dos materiais
Propriedades físicas dos materiais: densidade, Explorar fenômenos da vida cotidiana que evidenciem propriedades físicas dos
solubilidade, condutibilidade térmica e elétrica, materiais – como densidade, condutibilidade térmica e elétrica, respostas a forças
características magnéticas e mecânicas dos magnéticas, solubilidade, respostas a forças mecânicas (dureza, elasticidade, etc.),
materiais de uso cotidiano. entre outras. 3º
Matéria e energia Analisar que, na escolha dos materiais, além das suas propriedades também são
Uso dos materiais de acordo com suas
consideradas as facilidades e o impacto ambiental na obtenção, na decomposição, no
propriedades físicas.
custo e no domínio de tecnologias para transformá-los.
Consumo consciente: noções de sustentabilidade.
Reconhecer ações que possibilitem atender às necessidades atuais da sociedade, sem
comprometer o futuro das próximas gerações (por exemplo: consumo consciente,
Noções de sustentabilidade. 3º
redução do desperdício, preservação do patrimônio natural e cultural da cidade onde
vive, destinação adequada dos resíduos, entre outros).
Reciclagem
Tecnologias e alternativas para o descarte de

resíduos sólidos. Construir propostas coletivas para um consumo mais consciente e criar soluções
tecnológicas para o descarte adequado e a reutilização ou reciclagem de materiais 3º
Redução, reutilização e reciclagem dos consumidos na escola e/ou na vida cotidiana.
materiais.
234
A Área do Conhecimento de Ciências Humanas
Na Base Nacional Comum Curricular - BNCC (BRASIL, 2018) e no
Referencial Curricular do Paraná: princípios, direitos e orientações – RCP
(PARANÁ, 2019) a área de Ciências Humanas contempla os componentes
curriculares de Geografia e História, abordando as relações espaciais e o
desenvolvimento do raciocínio espaço - temporal como forma de favorecer a
compreensão nos/as educandos/as dos tempos sociais e da natureza e de suas
relações com os espaços. Estimulando assim, maior percepção de mundo por
meio de uma análise crítica sistemática à ação humana, às relações sociais e
de poder, e da produção de conhecimento e saberes, resultantes de diferentes
circunstâncias históricas e espaços geográficos (BRASIL, 2018).
Outro importante objetivo desta área trata da intencionalidade de
estimular uma formação ética, contribuindo na construção intelectual autônoma
e responsável de valorização dos direitos humanos; do respeito ao ambiente e
à própria coletividade; do fortalecimento de valores sociais - como a
solidariedade, aparticipação e o protagonismo voltados para o bem comum; e na
preocupação comas desigualdades sociais, étnico-raciais e de gênero. À medida
que desenvolve o pensamento histórico e geográfico contextualizando-o a partir
de seu próprio tempo, amplia-se a possibilidade de perceber as experiências
humanas e refletir sobre pontos de vista distintos.
Ao longo de toda a Educação Básica, o ensino das Ciências Humanas
deve promover explorações sociocognitivas, afetivas e lúdicas capazes

de potencializar sentidos e experiências com saberes sobre a
pessoa, o mundo e a natureza. Dessa maneira, a área contribui para
o adensamentode conhecimentos sobre a participação no mundo social
e a reflexão sobre questões sociais, éticas e políticas, fortalecendo a
formação dos alunos e o desenvolvimento da autonomia intelectual,
bases para uma atuação crítica e orientada por valores
democráticos. (BRASIL, 2018, p.354).
Desta forma, estará sendo propiciada aos/as educandos/as a capacidade

de interpretar o mundo, de compreender processos e fenômenos sociais,
políticos e culturais e de atuar frente a esses fenômenos de forma ética,
responsável e autônoma.
235
Ciências Humanas
Para tanto, a abordagem geo-histórica dos fatos não poderá ocorrer de

forma linear, mas realizada sempre numa perspectiva simultânea de análises
históricas, sociológicas e espaciais (geográficas), aprimorando o pensar sobre
as diferentes culturas e sociedades, seus tempos históricos, territórios e
paisagens. Uma abordagem que permita aos/as educandos/as compreender a
si mesmos, aos que estão em seu entorno, suas histórias de vida e as diferenças
dos grupos sociais com os quais se relacionam, reconhecendo de forma
progressiva a escola, a comunidade, o estado e o país. As relações do sujeito
com o ambiente e a ação humana com o mundo que os cerca, refletindo sobre
os significados dessas relações.
No decorrer do Ensino Fundamental - Anos Iniciais, as Ciências Humanas
(Geografia e História) contemplarão objetos de conhecimento e objetivos de
aprendizagem partindo da percepção e reconhecimento do Eu, do Outro e do
Nós, valorizados e problematizados a partir das vivências e experiências
individuais e familiares – por meio do lúdico, de trocas, da escuta e de falas
sensíveis, nos diversos ambientes educativos, privilegiando o trabalho de
campo, as entrevistas, a observação, o desenvolvimento de análises e de
argumentações, potencializando as descobertas e estimulando o pensamento
criativo e crítico.
Em síntese, a área de Ciências Humanas deve propiciar aos/as
educandos/as a capacidade de interpretar o mundo, de compreender processos
e fenômenos sociais, políticos e culturais e de atuar de forma ética, responsável
e autônoma diante de fenômenos sociais e naturais.
São direitos de aprendizagem específicos de Ciências Humanas para o
Ensino Fundamental:
236
Ciências Humanas
237
Geografia
Conforme indicado na Base Nacional Comum Curricular – BNCC

(BRASIL, 2018) e no Referencial Curricular do Paraná: princípios, direitos e
orientações – RCP (PARANÁ, 2019), o objeto de estudo do componente
curricular Geografia é o espaço geográfico, considerado em relação
indissociável com as questões econômicas, políticas, culturais e
socioambientais existentes na realidade socioespacial.
Deste modo, os conceitos geográficos devem estar relacionados à vida
dos sujeitos e devem ser discutidos de forma plural, ampliando as possibilidades
de compreensão dos diferentes espaços e suas contradições socioespaciais, e
sendo possível entender a atuação do ser humano, enquanto sujeito na
construção dos arranjos espaciais e no desenvolvimento de uma práxis espacial
(PARANÁ, 2019).
Ao realizar a leitura do mundo em que vive, pela abordagem das ações
humanas individuais e coletivas construídas nas distintas sociedades existentes
nas diversas regiões do planeta - na perspectiva da compreensão perceptiva da
paisagem, nas relações com os lugares vividos, nos costumes, na identidade
cultural - o/a educando/a exercita o “pensar espacial, desenvolvendo o raciocínio
geográfico para representar e interpretar o mundo em permanente
transformação e relacionando componentes da sociedade e da natureza”
(BRASIL, 2018, p. 360). Sendo possível reconhecer
a desigualdade dos usos dos recursos naturais pela população

mundial; o impacto da distribuição territorial em disputas geopolíticas; e a
desigualdade socioeconômica da população mundial em diferentes
contextos urbanos e rurais. (BRASIL, 2018, p. 361)
O conceito de letramento geográfico é apontado na BNCC (2018) e no

RCP (2019) como o ponto de partida ao estímulo do raciocínio espacial,
auxiliando na articulação entre a realidade com os objetos e os fenômenos a
serem representados, a partir das noções cartográficas, as quais desenvolvem
reflexões geográficas. Esse processo cognitivo de pensar espacial e
geograficamente atuará para compreender os fenômenos sociais e naturais
existentes na sociedade (CASTELLAR E VILHENA, 2010).
238
Geografia
Tal análise do espaço geográfico tem sido favorecida devido ao

desenvolvimento técnico-científico-informacional, com avanços nas
geotecnologias e consequente aumento na quantidade de dados e informações
disponíveis - seja por meio de fotografias aéreas, imagens de satélites e cartas
geográficas ou outros instrumentos - que contribuem para a compreensão das
diferentes dimensões e configurações do espaço geográfico. Estes instrumentos
e recursos relacionados ao processo de ensino e aprendizagem na Geografia
podem auxiliar a pensar e a construir os conceitos geográficos a favor das
aprendizagens dos/as educandos/as, sempre aliados aos conteúdos
historicamente trabalhados.
Quanto mais diversificado e concomitante esse trabalho com as
linguagens (oral, escrita, cartográfica, estética, técnica, entre outros) maior será
o repertório construído pelos/as educandos/as, ampliando a produção de
sentidos na leitura do mundo. Para tanto, há que se compreender as
particularidades de cada linguagem, suas potencialidades e suas limitações,
reconhecendo os produtos dessas linguagens não como verdades, mas como
possibilidades. Por meio do exercício da localização geográfica será
desenvolvido o pensamento espacial, que gradativamente passa a envolver
outros princípios metodológicos do raciocínio geográfico, como os de
localização, extensão, correlação, diferenciação e analogia espacial.
Os principais conceitos da Geografia são: conceito de espaço (tanto seu
conceito mais amplo e complexo quanto de seus conceitos operacionais como
território, lugar, região, natureza e paisagem) e conceito de tempo, que
articulados propiciarão o refletir sobre a temporalidade das ações humanas e
das sociedades, e devem ser pensados como um processo segundo Pires e
Alves (2013) que
auxiliam na compreensão dos movimentos da sociedade em distintas

escalas espaço-temporais. O conceito de paisagem trabalha a relação
dialética entre sociedade/natureza. Por sua vez, os conceitos de
território e região articulam as dimensões política, econômica e
simbólico-cultural, bem como a projeção espacial das relações entre
sociedade e natureza. As definições de escala geográfica e
cartográfica auxiliam na compreensão dos fenômenos geográficos.
Outro conceito fundamental é o de rede geográfica, que contribui para
a compreensão da organização e da dinâmica territorial no Brasil.
(PIRES e ALVES, 2013, p. 236).
239
Geografia
Portanto, se faz necessária a superação do ensino com base em

descritivo de informações e fatos do dia a dia, adotando o domínio de conceitos
e generalizações que permitam novas formas de ver o mundo e de compreender
as múltiplas relações.
Assim, para dar conta desse desafio, encontram-se englobadas cinco
unidades temáticas comuns ao longo do Ensino Fundamental, em uma
progressão, ano a ano, os conhecimentos geográficos são organizados da
seguinte forma:
Conforme apresentado, estas unidades temáticas definidas para o

componente curricular Geografia pretendem desenvolver amplas formas de ver
o mundo, de maneira crítica, a partir do entendimento das relações existentes
na realidade, com base nos princípios da ciência geográfica.
Na unidade temática O sujeito e seu lugar no mundo, o enfoque
principal ocorre em torno das noções de identidade e pertencimento territorial,
construídasa partir do espaço de vivência. O aprofundamento do conhecimento
sobre si e sobre a comunidade em que vive evidencia os contextos mais
próximos da vida cotidiana do/a educando/a.
Espera-se que as crianças percebam e compreendam a dinâmica de

suas relações sociais e étnico-raciais, identificando-se com a sua
comunidade e respeitando os diferentes contextos socioculturais. Ao
tratar do conceito de espaço, estimula-se o desenvolvimento das
relações espaciais topológicas, projetivas e euclidianas, além do
raciocínio geográfico, importantes para o processo de alfabetização
cartográfica e a aprendizagem com as várias linguagens (formas de
representação e pensamento espacial). Além disso, pretende-se
possibilitar que os educandos construam sua identidade relacionando-
se com o outro (sentido de alteridade); valorizem as suas memórias e
marcas do passadovivenciadas em diferentes lugares; e, à medida que
240
Geografia
se alfabetizam, e ampliem a sua compreensão do mundo. (BRASIL,

2018, p.362).
Em Conexões e escalas, há uma preocupação em explicar os arranjos

das paisagens, a localização e a distribuição de diferentes fenômenos e objetos,
as interações entre sociedade e meio físico natural, dentre outros. Ao articular
diferentes espaços e escalas de análise, pretende-se possibilitar o
estabelecimento de relações entre fatos do nível local, regional e global. Portanto,
a intencionalidade é de que sejam compreendidas as interações multiescalares
(família, grupos e espaços de convivência e interações espaciais mais
complexas).
Quanto ao princípio da conexão, em Geografia, busca estimular a
compreensão entre o que ocorre entre os componentes da sociedade e o meio
físico natural. Almeja-se ainda analisar o que ocorre entre os elementos que
constituem um conjunto na superfície terrestre e que explicam um lugar na sua
totalidade.
No decorrer do processo, os/as educandos/as devem aprender a
considerar as escalas de tempo e as periodizações históricas, importantes para
a compreensão da produção do espaço geográfico em diferentes sociedades e
épocas (BRASIL, 2018).
No que se refere ao Mundo do trabalho, destaca-se a compreensão das
transformações socioespaciais existentes no campo e na cidade, bem como a
importância das transformações urbano-industriais existentes em variados
tempos, escalas e processos sociais. Aborda-se os processos, as técnicas
construtivas e o uso de diferentes materiais produzidos pelas sociedades em
diversos tempos, além das características das inúmeras atividades e suas
funções socioeconômicas nos setores da economia e os processos produtivos
agroindustriais, expressos em cadeias produtivas.
Na unidade Formas de representação e pensamento espacial, além
da ampliação gradativa da concepção do que são mapas e as demais formas de
representações gráficas (cartas topográficas e croquis), incluem-se
aprendizagens que auxiliam o processo de desenvolvimento do raciocínio
geográfico – iniciando pela localização geográfica e gradativamente envolvendo
princípios como os de localização, extensão, correlação, diferenciação e
analogia espacial. A intenção é desenvolver o domínio da leitura e a elaboração
241
Geografia
de mapas e gráficos, iniciando-se assim a alfabetização cartográfica.

Recomenda-se utilizar fotografias, mapas, esquemas, desenhos, imagens de
satélites, audiovisuais, gráficos, dentre outros recursos.
Em Natureza, ambientes e qualidade de vida, articula-se Geografia
física e Geografia humana, discutindo os processos físico-naturais e suas
relações com os aspectos humanos, as noções relativas à percepção do meio
físico natural e seus recursos. Pretende-se desenvolver o reconhecimento
quanto à forma com que as diferentes comunidades transformam a natureza,
tanto em relação às inúmeras possibilidades de uso ao transformá-la em
recursos quanto aos impactossocioambientais delas provenientes.
Há que se observar que o exercício da cidadania estará presente em
todas as unidades temáticas, além da aplicação de conhecimentos geográficos
diante de situações e problemas da vida cotidiana. Sendo possível mobilizar, ao
mesmo tempo, diversos objetos de conhecimento e/ou objetivos de
aprendizagem de diferentes unidades temáticas em uma mesma atividade, as
quais deverão ser problematizados em situações geográficas, utilizando-se de
diversos recursos como: jogos, brincadeiras, desenhos, dramatizações, histórias
infantis, leitura de imagens, trechos de filmes, cartuns, charges, quadrinhos,
dentre outros, para o adequado desenvolvimento da aprendizagem.
Assim, a abordagem das diferentes unidades temáticas, realizada de
formaintegrada, possibilitará realizar (re)leituras de mundo, compreendendo os
espaços e as contradições socioespaciais, entendendo sua importância
enquanto sujeitosna construção dos arranjos espaciais e no desenvolvimento de
uma práxis espacial.
Tendo em vista a relação dialética entre as questões locais e mundiais,
no atual processo de mundialização do capital, os Direitos de Aprendizagem em
Geografia configuram-se como estruturadores para os/as educandos/as
compreenderem situações desiguais existentes na sociedade, sendo agentes da
transformação social, apreendendo as relações existentes entre a sociedade e a
natureza.
242
Geografia
REFERÊNCIAS:

Nacional
Comum Curricular. Brasília: MEC, 2018. Disponível
em:
<http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaof
ina l_site.pdf>
CASTELLAR, Sonia Vanzella; VILHENA. Jerusa. Ensino de Geografia. São

Paulo:Cengage Learning, 2010.

orientações.
Paraná: SEED/PR, 2019. Disponível
em:
<http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/bncc/2018/referencial_cu
rr icular_parana_cee.pdf>.
PIRES, Lucineide Mendes; ALVES, Adriana Olivia. Revisitando os conceitos

geográficos e sua abordagem no ensino. In: SILVA, Eunice Isaias da;
PIRES, Lucineide Mendes. Desafios da Didática de Geografia. Goiânia: Ed.
Pontifícia Universidade Católica de Goiás, 2013. pp. 235-254.
243
Geografia
Organização Curricular de Geografia – 1º ano
1º ANO
TEMÁTICA
Pontos de referência
Mapas mentais e diferentes formas de Criar mapas mentais e desenhos com base em itinerários, contos literários, histórias
Formas de representação espacial. inventadas, jogos e brincadeiras.
representação e
pensamento 1º
Mapas simples.
espacial
Elaborar e utilizar mapas simples, desenhos e trajetos para localizar elementos do local
Trajeto.
de vivência, considerando referenciais espaciais (frente e atrás, esquerda e direita, em
Referenciais de lateralidade, localização em sala cima e embaixo, dentro e fora) e tendo o corpo como referência.
deaula, orientação e distância.
Situações de convívio em diferentes lugares
Discutir e elaborar, coletivamente, regras de convívio em diferentes espaços (sala de
Regras de convívio e sua importância em
aula, escola, entre outros), reconhecendo a importância das práticas e atitudes 1º
diferentes espaços.
cooperativas e responsáveis com o meio em que vive.
O modo de vida das crianças em diferentes lugares
Espaços de moradia e vivência.
O sujeito e o seu Descrever características observadas de seus lugares de vivência (moradia, escola,
Ambiente rural e urbano (campo e cidade).
lugar no mundo entre outros) e identificar semelhanças e diferenças entre esses lugares, dando
Cômodos dos espaços de vivência e moradia e suas enfoque aos atributos e funções dos diferentes locais.
utilidades. 2º
Identificar semelhanças e diferenças entre jogos e brincadeiras de diferentes épocas,

Jogos e brincadeiras de diferentes épocas,
lugares e etnias, utilizando-se de pesquisas no ambiente familiar, na comunidade e no
lugares e etnias.
desenvolvimento dos jogos e brincadeiras.
Ciclos naturais e a vida cotidiana
Observar e descrever ritmos naturais (dia e noite, variação de temperatura e umidade,
Relação entre os ritmos da natureza e os
Conexões e escalas entre outros) em diferentes escalas espaciais e temporais, comparando a sua realidade
ambientes de vivência (estações do ano, dia e 2º
com outras, por meio da observação e compreensão da paisagem nos distintos
noite, temperatura e umidade).
espaços de vivência (escola, bairro, casa, entre outros).
244
Geografia
1º ANO
TEMÁTICA
Condições de vida nos lugares de vivência
Comportamento das pessoas e lugares diante das Descrever características de seus lugares de vivência relacionadas aos ritmos da
manifestações naturais. natureza (chuva, vento, calor, entre outros), e as mudanças que estes acarretam no
Natureza,
ambientes e Relação clima-moradia-brincadeiras. estilo de vida das pessoas e na paisagem.
2º
qualidade de vida
Hábitos alimentares e de vestuário da comunidade Associar mudanças de vestuário e hábitos alimentares em sua comunidade ao longo
ao longo do ano. do ano, decorrentes da variação de temperatura e umidade no ambiente.
Diferentes tipos de moradia e objetos construídos pelo homem
Diferentes formas de moradias e os tipos de

materiais utilizados para sua construção. Descrever e comparar diferentes tipos de moradia ou objetos de uso cotidiano
(brinquedos, roupas, mobiliários), considerando técnicas e materiais utilizados em sua 2º
Materiais utilizados para produção de mobiliários, produção.
brinquedos e objetos de uso cotidiano.
Mundo do
trabalho Diferentes tipos de trabalho existentes no seu dia a dia
Descrever atividades de trabalho relacionadas com o dia a dia da sua comunidade e
O trabalho e as profissões. seu grupo familiar, compreendendo a importância do trabalho para os homens e
mulheres e para a sociedade.
3º
Observar e identificar o papel do trabalho na organização do espaço escolar, relatando
O trabalho na escola.
as atividades de trabalho existentes na escola (limpeza, segurança,ensino, gestão).
Situações de convívio em diferentes lugares
O sujeito e o seu Espaço público de uso coletivo e seus diferentes Identificar e relatar semelhanças e diferenças de usos do espaço público (praças,
lugar no mundo usos. parques, complexos esportivos) para o lazer e diferentes manifestações sociais, 3º
Regras de convivência no trânsito. artísticas, culturais e desportivas.
245
Geografia
2º ANO
Localização, orientação e representação espacial
Formas de representação espacial dos espaços
de vivência (desenhos, mapas mentais, ma- Identificar e elaborar diferentes formas de representação (desenhos, mapas mentais,
quetes). maquetes) para representar componentes da paisagem (elementos naturais e cul-
Elementos naturais e culturais da paisagem dos turais) dos lugares de vivência.
lugares de vivência.
Formas de
representação e Projeção horizontal, vertical e oblíqua na Identificar objetos e lugares de vivência (escola e moradia) em imagens aéreas e
pensamento observação e representação de um lugar de mapas (visão vertical) e fotografias (visão oblíqua), comparando as diferentes visões 1º
espacial vivência ou objeto. e representações de um mesmo objeto.
Percepção espacial: pontos de referência, Aplicar princípios de localização e posição de objetos (referenciais espaciais, como
localização, organização e representação espa- frente e atrás, esquerda e direita, em cima e embaixo, dentro e fora) por meio de
cial. representações espaciais da sala de aula e da escola.
Compreensão da localização de sua escola, Localizar a escola, bem como saber seu endereço, pontos de referência próximos,
seu endereço e pontos de referência. a fim de o/a educando/a conhecer o espaço onde está localizado.
Convivência e interações entre pessoas na comunidade
Descrever a história das migrações no bairro ou comunidade em que vive,
O bairro: formação migratória e organização
reconhecendo os grupos migratórios e diaspóricos que contribuíram para essa
O sujeito e o seu dentrodo município.
organização.
lugar no mundo 2º
Comparar costumes e tradições de diferentes populações inseridas no bairro ou
Costumes, tradições e diversidade da população
comunidade em que vive, reconhecendo a importância do respeito às diferenças
do bairro.
culturais e étnico-raciais.
Tipos de trabalho em lugares e tempos diferentes
Relacionar o dia e a noite a diferentes tipos de atividades sociais (horário escolar,
Mundo dotrabalho
Atividades cotidianas do dia e da noite. comercial, sono, entre outras), identificando as atividades cotidianas, realizadas em 2º
cada um desses períodos.
Experiências da comunidade no tempo e no espaço
Conexões e Reconhecer semelhanças e diferenças nos hábitos, nas relações com a natureza e no
escalas Modo de vida das pessoas em diferentes lugares. modo de viver de pessoas em diferentes lugares, tempos espaços e culturas, 2º
comparandoas particularidades, tendo em vista a relação sociedade-natureza.
246
Geografia
2º ANO
Mudanças e permanências
Conexões e
Mudanças das paisagens de um mesmo lugar Analisar mudanças e permanências, comparando imagens de um mesmo lugar em
escalas 2º
emdiferentes tempos (bairro – cidade). diferentes tempos, identificando os fatores que contribuíram para essas mudanças.
Riscos e cuidados nos meios de transporte e de comunicação
Meios de Comunicação.Meios de Transporte.
O sujeito e o seu Comparar diferentes meios de transporte e de comunicação, indicando o seu papel na
Uso responsável dos meios de comunicação e
lugar no mundo conexão entre lugares, reconhecendo como esses meios interferemnesses processos, 3º
transporte.
e discutir os riscos para a vida e para o ambiente e seu uso responsável.
Regras de trânsito.
Os usos dos recursos naturais: solo e água no campo e na cidade
Relação cotidiana dos seres humanos em seus Reconhecer a importância do solo e da água para a vida, identificando seus diferentes
espaços devivência com a natureza. usos (plantação e extração de materiais, entre outras possibilidades) e os impactos
3º
Responsabilidade social para preservação e desses usos no cotidiano da cidade e do campo e as ações de conservação e
Natureza, preservação desses recursos no espaço vivenciado pela criança.
ambientes e conservação dos recursos naturais.
qualidade de vida Qualidade ambiental dos lugares de vivência
Observar a qualidade dos ambientes nos espaços de vivência, avaliando o estado em
que se encontram as ruas e calçadas, estado de conservação, manutenção e limpeza
Condições dos espaços de vivência. 3º
na escola e seus arredores, entre outros, apontando possíveis soluções para os
problemas identificados.
Tipos de trabalho em lugares e tempos diferentes
Atividades extrativas que dão origem a produtos
donosso cotidiano. Descrever as atividades extrativas (minerais, agropecuárias e industriais), de
Mundo dotrabalho
diferentes lugares, identificando as origens de produtos do cotidiano e os impactos 3º
Problemas ambientais causados pela produção
ambientais oriundos dessas produções e extrações.
industrial e extração.
247
Geografia
3º ANO
A cidade e o campo: aproximações e diferenças
Município: limites, diversidade social, étnico-racial
e cultural nocampo e na cidade. Identificar e comparar aspectos culturais e étnico-raciais dos grupos sociais de seus
lugaresde vivência, seja na cidade, seja no campo.
O trânsito no município.
O sujeito e o seu Contribuição cultural dos diferentes grupos Identificar, em seus lugares de vivência, marcas de contribuição cultural e econômica
lugar no mundo sociais nos lugares de vivência (bairro-município- de grupos de diferentes origens, reconhecendo a importância que os diferentes grupos 1º
região). têm para a formação sócio-cultural-econômica da região.
Povos e comunidades tradicionais que vivem no
Reconhecer os diferentes modos de vida (hábitos alimentares, moradias, aspectos
Brasil e seus modos de vida, tais como indígenas,
culturais, tradições e costumes) de povos e comunidades tradicionais em distintos
caiçaras, extravistas, jangadeiros, pescadores,
lugares.
quilombolas e ribeirinhos.
Representações cartográficas
Formas de
representação e Reconhecer e elaborar legendas com símbolos de diversos tipos de representações
Leitura cartográfica (legendas, símbolos e noção 1º
pensamento em diferentes escalas cartográficas, compreendendo a importância dos símbolos para
de escala).
espacial a leitura cartográfica.
Matéria-prima e indústria
Produtos cultivados e extraídos da natureza.
Identificar alimentos, minerais e outros produtos cultivados e extraídos da natureza,
Mundo dotrabalho Matéria-prima e indústria.
comparando as atividades de trabalho em diferentes lugares (campo e cidade), a fim 2º
Relação campo e cidade no trabalho e na de reconhecer a importância dessas atividades para a indústria.
indústria.
Paisagens naturais e antrópicas em transformação
Paisagem Natural e Antrópica (modificada). Explicar como os processos naturais e históricos atuam na produção e na mudança
das paisagens naturais e antrópicas nos seus lugares de vivência,comparando-os a
Componentes que atuam nos processos de outros lugares, observando os componentes que atuam nos processos de modificação
Conexões e escalas modificação das paisagens. das paisagens.
2º
Mudanças e transformações das paisagens dos Perceber as transformações ocorridas no seu espaço de vivência, a partir das atividades
lugares de vivência, a partir das atividades socioeconômicas, observando suas repercussões no ambiente, no modo de vida das
socioeconômicas. pessoas e na forma das construções presentes no espaço.
248
Geografia
3º ANO
Representações cartográficas
Identificar e interpretar imagens bidimensionais e tridimensionais em diferentes tipos
Formas de representação cartográfica: imagens
de representação cartográfica, destacando a passagem da realidade concreta do
bidimensionais e tridimensionais do município. 2º
Formas de espaço em que se vive, para a representação sob a forma de mapas e outros
representação e recursos cartográficos, tais como: maquetes, croquis, plantas, fotografias aéreas,
Pontos Cardeais.
pensamento entre outros.
espacial Representações cartográficas
Reconhecer e elaborar legendas com símbolos de diversos tipos de representações
Leitura cartográfica (legendas, símbolos e noção
em diferentes escalas cartográficas, compreendendo a importância dos símbolos para 2º
de escala).
a leitura cartográfica.
Produção, circulação e consumo
Produção e consumo.
Relacionar a produção de lixo doméstico ou da escola aos problemas causados pelo
Produção de lixo. consumo excessivo e construir propostas para o consumo consciente, considerando
3º
a ampliação de hábitos de redução, reuso e reciclagem/descarte de materiais
Redução, reciclagem e reuso para lixos e
consumidos em casa, na escola e/ou no entorno.
resíduos.
Impactos das atividades humanas
Natureza, Uso dos recursos naturais nas atividades
ambientes e cotidianas. Investigar os usos dos recursos naturais, com destaque para os usos da água em
qualidade de vida atividades cotidianas (alimentação, higiene, cultivo de plantas, entre outros), e discutir
Problemas ambientais causados pelo uso dos os problemas ambientais provocados por esses usos.
recursos naturais.
Consumo consciente da água na agricultura, Identificar os cuidados necessários para utilização da água na agricultura e na 3º
pecuária e produção de energia. geração de energia de modo a garantir a manutenção do provimento deágua potável.
Alterações ambientais no campo e na cidade Comparar impactos das atividades econômicas urbanas e rurais sobre o ambiente
causadas pelas atividades econômicas. físico natural, assim como os riscos provenientes do uso deferramentas e máquinas.
Formas de Representações cartográficas
representação e
Reconhecer e elaborar legendas com símbolos de diversos tipos de representações
pensamento
Leitura cartográfica (legendas, símbolos e noção em diferentes escalas cartográficas, compreendendo a importância dos símbolos para 2º
espacial
de escala). a leitura cartográfica.
249
Geografia
4º ANO
Território e diversidade cultural
Características de diferentes culturas, suas Selecionar, em seus lugares de vivência e em suas histórias familiares e/ou da
influências e contribuição na formação da cultura comunidade, elementos de distintas culturas (indígenas, africanas, afro-brasileiras, de
local, regional e brasileira (indígenas, africana, outras regiões do país, latino-americanas, europeias, asiáticas, entre outras), 1º
afro- brasileiras, de outras regiões do país, latino- valorizando o que é próprio em cada uma delas e sua contribuição para a formação da
O sujeito e o seu
americanas, europeias, asiáticas, entre outras). cultura local, regional e brasileira.
lugar no mundo
Processos migratórios no Brasil e no Paraná
Descrever processos migratórios e suas contribuições para a formação da sociedade
Fluxos migratórios e a formação populacional e brasileira, levantando as origens dos principais grupos da formação populacional do
cultural do Brasil, dando ênfase à formação do 1º
Brasil, relacionados aos fluxos migratórios e diaspóricos, dando ênfase à formação do
Paraná. Paraná.
Elementos constitutivos dos mapas
Elementos de um mapa. Comparar tipos variados de mapas, dentre eles: econômicos, políticos, demográficos,
Tipos de mapas. históricos e físicos, bem como os elementos que compõem o mapa, identificando suas 1º
Formas de Leitura e análise de mapas temáticos. características, elaboradores, finalidades,diferenças e semelhanças.
representação e Sistema de orientação
pensamento
Pontos cardeais e colaterais.
espacial
Orientação espacial: localização de elementos Utilizar as direções cardeais e colaterais na localização de componentes físicos e
1º
vizinhos ao município e ao estado e compreensão humanos nas paisagens rurais e urbanas.
destes locais inseridos no país e no mundo.
Unidades político-administrativas do Brasil
Organização hierárquica das Unidades Político-
Conexões e Distinguir unidades político-administrativas oficiais nacionais (Distrito, Município,
administrativas oficiais nacionais e suas
escalas Unidade da Federação e grande região), suas fronteiras e sua hierarquia, localizando 1º
fronteiras, (Distrito, Município, Unidade da
seus lugares de vivência.
Federação e grande região).
Trabalho no campo e na cidade
Comparar as características do trabalho no campo e na cidade, considerando as
O trabalho no campo e na cidade. 2º
diferenças, semelhanças e interdependência entre eles.
Mundo do Produção, circulação e consumo
trabalho
Descrever e discutir o processo de produção (transformação de matérias-primas),
Produção, circulação e consumo de produtos. circulação e consumo de diferentes produtos, reconhecendo os passos para essa 2º
transformação (o papel das fábricas, indústrias, a produção em geral).
250
Geografia
4º ANO
Territórios étnico-culturais
Identificar e descrever territórios étnico-culturais existentes no Paraná e Brasil, tais
Territórios étnico-culturais no Paraná e no Brasil
como: terras indígenas, faxinalenses, caiçaras, povos das ilhas paranaenses e de
(terras indígenas, faxinalenses, caiçaras, povos
comunidades remanescentes de quilombos, reconhecendo a legitimidade da 2º
das ilhas paranaenses e de comunidades
demarcação desses territórios, compreendendo os processos geográficos, históricos e
Conexões e remanescentes de quilombos).
culturais destas formações.
escalas Relação campo e cidade.
Interdependência entre o campo e a cidade
(considerando fluxos econômicos, de infor- Reconhecer especificidades e analisar a interdependência do campo e da cidade,
mações, de ideias e de pessoas). considerando fluxos econômicos, de informações, de ideias e de pessoas, identificando 2º
as características da produção e fluxos de matérias-primas e produtos.
Matéria-prima e produtos.
Elementos constitutivos dos mapas
Formas de
Elementos de um mapa.
representação e Comparar tipos variados de mapas, dentre eles: econômicos, políticos, demográficos,
pensamento Tipos de mapas. históricos e físicos, bem como os elementos que compõem o mapa, identificando suas 2º
espacial características, elaboradores, finalidades,diferenças e semelhanças.
Leitura e análise de mapas temáticos.
Conservação e degradação da natureza
Características da paisagem do Paraná e do
Brasil: relevo, vegetação, clima e hidrografia, Identificar as características das paisagens naturais e antrópicas (clima, relevo,
entre outras. cobertura vegetal, rios, entre outras) no ambiente em que vive, bem como a ação
Natureza, Transformações da paisagem do município, humana na conservação ou degradação dessas áreas.
ambientes e Paraná e Brasil causadas pela ação do homem. 3º
qualidade de vida
Principais paisagens do mundo.
Semelhanças e diferenças entre as paisagens do Estabelecer relações de semelhanças e diferenças entre as paisagens do município
município e Paraná com as paisagens de outros e do Paraná com as paisagens de outros lugares.
lugares.
Instâncias do poder público e canais de participação social
Poder executivo, legislativo e judiciário.
O sujeito e o seu Orgãos do poder público municipal. Distinguir funções e papéis dos órgãos do poder público municipal e canais de
lugar no mundo participação social na gestão do Município, incluindo a Câmara de Vereadores e 3º
Canais de participação social no município.
Conselhos Municipais.
Trânsito seguro, direito e dever de todos.
251
Geografia
5º ANO
Dinâmica populacional
Urbanização e crescimento populacional do
Paraná. Descrever e analisar dinâmicas populacionais na Unidade da Federação em que vive,
1º
Dinâmicas populacionais paranaenses no estabelecendo relações entre migrações e condições de infraestrutura.
contextodo Brasil e da América do Sul.
A divisão política administrativa do Brasil.
Unidades Político- administrativas da Federação
Brasileira (Estados).
O sujeito e o seu Identificar as unidades político administrativas da Federação Brasileira (Estados), para
lugar nomundo Regiões do Brasil: (população, clima, 1º
compreender a formação das cinco regiões da Federação.
vegetação,relevo e hidrografia).
O Brasil no mundo.
Diferenças étnico-raciais e étnico-culturais e desigualdades sociais
Identificar diferenças étnico-raciais e étnico-culturais e desigualdades sociais entre

Diferenças étnico-raciais, étnico-culturais e as
grupos em diferentes territórios, observando as condições de saúde, educação, 1º
desigualdades sociais.
produção e acesso a bens e serviços, entre as diferentes comunidades.
Mapas e imagens de satélite

Observação das transformações das paisagens
urbanas a partir de sequência de fotografias,
fotografias aéreas e imagens de satélite de
épocas diferentes. Analisar transformações de paisagens nas cidades, comparando sequência de
Coordenadas Geográficas (linhas imaginárias: fotografias, fotografias aéreas e imagens de satélite de épocas diferentes, destacando 2º
Formas de paralelos, meridianos, trópicos, linha do equador). semelhanças e diferenças em relação a ritmos das mudanças.
representaçãoe Continentes e suas principais características.
pensamento
espacial Os oceanos.
Representação das cidades e do espaço urbano
Conexões hierárquicas entre as cidades.
Estabelecer conexões e hierarquias entre diferentes cidades, utilizando mapas
Conceitos básicos de cartografia, aplicação e
temáticos e representações gráficas, como mapas, croquis, plantas, imagens de
uso de mapas temáticos e representações 2º
satélites, fotografias aéreas, desenvolvendo noções e conceitosbásicos de cartografia,
gráficas, como mapas, croquis, plantas,
para a identificação de dados naturais e socioeconômicos.
imagens de satélites, fotografias aéreas.
252
Geografia
5º ANO
Trabalho e inovação tecnológica
Identificar e comparar as mudanças dos tipos de trabalho e desenvolvimento
Transformações e desenvolvimento tecnológico tecnológico na agropecuária, na indústria, no comércio e nos serviços, fazendo uma
notrabalho. relação entre o antes e o depois do desenvolvimento das tecnologias e a sua
Mundo do importância nos diferentes setores da economia.
trabalho
2º
Inovações tecnológicas nos meios de transporte Identificar e comparar transformações dos meios de transporte e de comunicação,
ecomunicação. assim como o papel das redes de transportes e comunicação para a integração entre
Redes de transportes e comunicação. cidades e o campo com vários lugares do mundo.
Território, redes e urbanização
Identificar as formas e funções das cidades e analisar as mudanças sociais,
econômicas e ambientais provocadas pelo seu crescimento, a partir de atividades
Funções urbanas das cidades.Expansão urbana.
realizadas por essas formações urbanas, como as políticas administrativas, turísticas,
Conexões e portuárias, industriais, entre outras.
escalas
Reconhecer as características da cidade e analisar as interações entre a cidade e o 2º
Redes urbanas: seu papel entre as cidades e nas campo e entre cidades na rede urbana, compreendendo a interdependência que existe
interações urbanas entre campo e cidade. entre diferentes cidades (próximas ou distantes)e a distribuição da oferta de bens e
serviços.
Qualidade ambiental
Reconhecer e comparar atributos da qualidade ambiental e algumas formas de poluição
dos cursos de água e dos oceanos (esgotos, efluentes industriais, assoreamento, poluição
Impacto das ações humanas sobre a natureza. 3º
por pesticidas, marés negras, entre outros), compreendendo o impacto das ações
humanas sobre a natureza do ponto de vista socioambiental.
Natureza,
ambientes e Diferentes tipos de poluição
qualidade de vida Problemas ambientais causados pela ação Identificar e descrever problemas ambientais que ocorrem no entorno da escola e da
humana. residência (lixões, indústrias poluentes, destruição do patrimônio histórico, destruição
3º
Ações para minimização e/ou solução dos de nascentes, entre outros), propondo soluções (inclusive tecnológicas) para esses
problemas ambientais. problemas.
253
Geografia
5º ANO
Gestão pública da qualidade de vida
Qualidade de vida como direito.

Natureza,
Canais de participação social e órgãos do poder Identificar órgãos do poder público e canais de participação social responsáveis por
ambientes e
público. buscar soluções para a melhoria da qualidade de vida (em áreas como meio ambiente,
qualidade 3º
mobilidade, moradia, saúde, educação e direito à cidade) e discutir as propostas
de vida
Importância do respeito às regras de trânsito e implementadas por esses órgãos que afetama comunidade em que vive.
as consequências do não cumprimento dessas
regras.
Trabalho e inovação tecnológica
Mundo do
Fontes de energia na produção industrial, agrí- Identificar os diferentes tipos de energia utilizados na produção industrial, agrícola e
Trabalho 3º
cola e extrativa do Paraná. extrativa e no cotidiano das populações, dando ênfase ao contexto do Paraná.
254
História
A Base Nacional Comum Curricular - BNCC (BRASIL, 2018) e o

Referencial Curricular do Paraná: princípios, direitos e orientações para o Ensino
Fundamental - RCP (2019) apontam como objeto de estudo da História as ações
e relações humanas ao longo do tempo, de forma a compreender o
passado em articulação e diálogo com o presente e futuro. Assim, o
componente curricular de História pretende contribuir para aprofundar
conhecimentos sobre a participação no mundo social e do trabalho, instigando
o desenvolvimento da autonomia intelectual, com vistas a uma atuação crítica e
orientada por valores éticos e democráticos.
Nesta perspectiva, compreende-se que os marcos de memória e suas
diversas formas narrativas não se processaram de forma automática e nem
emergiram de forma dada e pronta, mas que elas são resultantes da prática
social em
correlação de forças, de enfrentamento e batalha para a produção de

sentidos e significados, que são constantemente reinterpretados por
diferentes grupos sociais e suas demandas – o que,
consequentemente, suscita outras questões e discussões. (BRASIL,
2018, p.397).
Ao pensar sobre o conhecimento histórico este deve ocorrer a partir da

relação tempo e espaço, na qual os diferentes sujeitos e grupos sociais
construíram suas narrativas, utilizando-se de diferentes linguagens, sobre o
mundo em que viveram e vivem, sobre suas instituições e organizações sociais,
indagando e percebendo criticamente o presente e o passado em seus
movimentos e transformações, conflitos e conciliações, enfrentamentos, tensões
nos tempos e espaços específicos. Para isso, as fontes históricas e seus objetos
históricos, com diferentes tipos de documentos (escritos, iconográficos,
materiais, imateriais), diferentes registros e vestígios (mobiliário, instrumentos
de trabalho, música, entre outros), os quais representam
as evidências que auxiliam para a compreensão de um passado

específico, a partir das problematizações, análises e confrontos entre
as mesmas, de modo que apontem suas relações com o presente e a
possibilidade de articulação com expectativas de futuro. [...] Pelo
diálogo entre passado e presente, por meio de objetos e/ou fontes
históricas selecionadas, constatamos que os mesmos atuam como
255
História
mediadores entre os sujeitos e temporalidades distintas. As diferentes

fontes históricas representam a materialização de contextos e
realidades distantes e abstratas, passado e presente, aproximados.
(BRASIL, 2018, p. 400).
No Brasil, o ensino da História como disciplina obrigatória ocorreu a partir

do ano de 1838 sendo conduzido sob diferentes enfoques na escola, em
diferentes perspectivas.
Com a Proclamação da República, em 1889, a narrativa histórica foi
apresentada por personalidades heróicas vinculadas à identidade nacional e ao
modelo social europeu. Já, no século XX, a partir dos anos de 1930, os
conteúdos de Língua Portuguesa, História do Brasil e Geografia voltaram-se à
formação nacionalista e patriótica da população, prevendo o culto às figuras
políticas, aos feitos heróicos e festejos nacionais. Desta forma, a metodologia
de ensino em História utilizava-se de práticas de memorização de nomes, fatos,
datas e em textos que eram repetidos e copiados.
Nos anos de 1970, surgem os Estudos Sociais em substituição ao ensino
de História, Geografia e Educação Moral e Cívica para as escolas primárias. Em
fins da década de 1980 e início dos anos de 1990, “ocorre o retorno da disciplina
de História e da prática investigativa, bem como da elaboração de novas
propostas curriculares, metodologias e materiais didáticos com novas
perspectivas” (PARANÁ, 2008, p. 448).
Com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação - LDB n.º 9.394
(BRASIL,1996), estabeleceram-se novas diretrizes e definição de conteúdos
com base na cientificidade e nas questões do mundo contemporâneo, incluindo
temas como a diversidade, por meio das problemáticas sociais e contextos
locais.
A Lei nº 10.639 (BRASIL, 2003) acrescenta à LDB a obrigatoriedade do
ensino de História e Cultura Africana e Afro-Brasileira, sendo homologada as
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico Raciais
no ano de 2004 (BRASIL, 2004) e posteriormente, em 2008, a Lei n.º 11.645
(BRASIL, 2008) estabelecendo a obrigatoriedade do ensino de História e Cultura
dos povos indígenas do Brasil.
Segundo Bittencourt (1992) as novas perspectivas e formas de
comunicação têm provocado mudanças no ato de conhecer e aprender o social
e que para isso
256
História
as mudanças curriculares devem atender a uma articulação entre

fundamentos conceituais históricos, provenientes da ciência de
referência,e as transformações pelas quais a sociedade tem passado,
em especial as que se referem às novas gerações. (BITTENCOURT,
1992, p. 135).
Para tanto, os encaminhamentos contemporâneos da didática da história

têm definido que o processo de ensino e aprendizagem deva ocorrer com vistas
ao desenvolvimento da consciência histórica, voltada à vida prática dos/as
educandos/as em processo de escolarização. Tal encaminhamento envolve o
estudo problematizado de documentos, fotografias, gravuras, pinturas, mapas,
vídeos, músicas, objetos de acervos familiares e/ou institucionais, cartas,
jornais, propagandas, literaturas, edificações, percursos, narrativas orais ou
escritas, além de visitas técnicas pedagógicas a locais e percursos de história e
memória. Num encaminhamento pedagógico que preconize a prática
investigativa, de modo que:
instigando a problematização dos fatos, a pesquisa, propondo desafios

e questionamentos voltados aos objetos de estudo e fontes e por meio
de análises e discussões, que possibilitem levantar hipóteses, esboçar
inferências e produções em direção ao conhecimento científico,
destacando mudanças e permanências, semelhanças e diferenças.
(PARANÁ, 2019, p.458).
Lee (2006) denomina esse processo de “alfabetização histórica”, o qual

propicia em diferentes perspectivas o desenvolvimento da capacidade de ler o
mundo em situações de aprendizagem, que se dão por meio de elementos
históricos e cotidianos, ou seja, aprender a pensar historicamente. Segundo este
autor, o centro de interesses e as indagações dos sujeitos aos objetos dirigem à
compreensão histórica, garantindo significado ao ensino de História, devendo
ser evidenciada a importância de objetos, lugares e narrativas que permitam a
materialização do passado no tempo presente, possibilitando aos/as
educandos/as conhecer diferentes temporalidades e contextos históricos.
Tal vertente possibilita o desenvolvimento da capacidade de análise e
interpretação de fontes diversas, bem como de um conhecimento mais amplo do
passado e de suas relações com questões presentes e cotidianas, traduzindo-
se na formação da consciência histórica e do senso de identidade, por meio de
relações mais humanizadas entre os grupos de convívio e as diversas
257
História
representações socioculturais. Assim, à medida que avançam os diálogos entre

a história da criança, do adolescente, do jovem, da pessoa adulta e idosa junto
às fontes analisadas por meio dos encaminhamentos docentes e de processos
investigativos problematizados, ocorre o desenvolvimento do raciocínio histórico
e a (re)significação crítica do conhecimento.
Cooper (2006), ao apontar que as bases do pensamento histórico podem
edevem ser estabelecidas nos anos iniciais de escolaridade do/a educando/a,
desenvolvendo a capacidade de pensar e argumentar sobre a ação dos sujeitos
no tempo e no espaço indica que
se quisermos ajudar nossos educandos a se relacionarem ativamente

como passado, precisamos encontrar formas de ensiná-los, desde o
começo, que iniciem o processo com eles e seus interesses, que
envolvam uma “aprendizagem ativa” e pensamento histórico genuíno,
mesmo que embrionário, de maneira crescentemente complexa.
(COOPER, 2006, p.173-174).
Ao contextualizar os elementos investigados – numa lógica espaço

temporal, analisando mudanças e permanências, simultaneidades e rupturas,
bem como as razões que ocasionam ou não as transformações – se possibilita
a percepção da passagem de tempo, da construção da memória histórica e de
novas reflexões sobre as interferências políticas, sociais e culturais que
permeiam os grupos, ou seja, se constitui a aprendizagem históricainvestigando
ideias históricas, as quais podem ser conteúdos ou categorias específicas como
identidades, temporalidade, narrativas históricas, dentre outras (BARCA, 2000).
O processo de aprendizagem histórica, a partir de questionamentos e
problematizações feitos ao objeto de pesquisa, de acordo com Rüsen (2001),
estimulariam o raciocínio, a elaboração do pensamento e a consciência histórica,
por meio da identificação, comparação, contextualização, interpretação, análise
e explicação de tal processo, desenvolvendo nos indivíduos uma consciência
histórica a qual permite entender as ações individuais e coletivas, num
determinado contexto de tempo e espaço, orientando sua vida prática no tempo
presente.
Portanto, ao viabilizar o pensamento histórico por meio de reflexões a
respeito das vivências cotidianas do grupo estudado, esse processo estará
contribuindo tanto na compreensão de mundo quanto na constituição de novos
olhares sobre o meio e suas atuações de transformação, reiterando a ideia
258
História
preconizada na BNCC (BRASIL, 2018) de que a história é caracterizada por

mudanças, permanências, rupturas e simultaneidades nas relações humanas,
e deve ser desenvolvida envolvendo as etapas de: identificação, comparação,
contextualização, interpretação e análise.
A identificação prevê reconhecer a questão ou objeto a ser estudado,
nas quais as problematizações envolvem diferentes sujeitos, tempos e espaços,
e o conhecimento histórico deve ser debatido como forma de pensar e indagar
sobre elementos do passado e do presente, construindo explicações,
desvendando significados, interpretando e constituindo memória histórica,
assim, discernindo sobre as experiências humanas e as sociedades em que se
vive e constituindo o desenvolvimento de uma atitude historiadora.
A comparação estabelece parâmetros de identificação e classificação,
destacando elementos de caracterização, apontando mudanças e
permanências, semelhanças e diferenças, além de aprofundar o conhecimento
sobre o outro.
Quanto à contextualização, essencial na produção do conhecimento
histórico, esta permite identificar momentos e lugares específicos de um evento,
discurso ou registro das atividades humanas.
A interpretação, fundamental na formação do pensamento crítico, exige
observação e conhecimento do objeto e das suas relações num contexto de
tempo e espaço. As interpretações sobre um mesmo objeto são variadas,
aproximam sujeito e objeto por meio do levantamento de hipóteses e
argumentos, sendo mobilizadora para o desenvolvimento do raciocínio histórico
e da apropriação do conhecimento com significado. A oralidade, a escrita e
composição de imagens, em produções individuais ou coletivas, materiais ou
imateriais, possibilitam retratar o olhar do/a educando/a e/ou de outros sujeitos,
sobre as ações e relações humanas ao longo do tempo.
Por sua vez, a análise propõe a problematização da narrativa histórica.
Nesse processo, um importante objetivo da História no Ensino Fundamental é o
desenvolvimento da autonomia e do reconhecimento de que os indivíduos agem
em conformidade com a época e o lugar em que vivem, favorecendo a
preservação e/ou transformação de hábitos e condutas. A percepção da
existência de uma grande diversidade de sujeitos e histórias estimula o
pensamento crítico e a formação para a cidadania.
259
História
Para Mauad (2018) a atitude historiadora nos desafia a indagar o passado

em relação ao presente, analisando continuidades e descontinuidades das
práticas compartilhadas entre os grupos sociais. Atitude que, por meio da
pesquisa, nos faz refletir sobre a ação humana em diferentes temporalidades e
a agir como sujeitos críticos e comprometidos com a coletividade.
Para o componente curricular de História constam previstas unidades
temáticas para cada um dos anos e etapas próprias, as quais abrem espaço
para os objetos do conhecimento que constituem conhecimentos básicos com
vistas ao direito de aprendizagem dos/as educandos/as ao final de cada ano.
Desses objetos, desdobram-se os objetivos de aprendizagem, os quais
consideram processos cognitivos específicos para este componente.
Dentre os temas que predominam no Ensino Fundamental – Anos Iniciais,

os objetivos de aprendizagem contemplam diferentes graus de complexidade,
tendo como objetivo principal entre o 1º e o 2º ano, o reconhecimento do
“Eu”, do “Outro” e do “Nós”, destacando o conhecimento de si, das referências
do mundo pessoal, da noção de comunidade e da vida em sociedade. Entre o
3º e o 4º ano evidenciam-se as particularidades locais por meio da noção de
lugar em que se vive e das dinâmicas em torno da cidade e dos regionalismos
(Estado), diferenciando aspectos da vida privada e da vida pública, urbana e
rural. No 5º ano, o destaque está na diversidade de sociedades e culturas e
suas formas de organização, realizando uma breve introdução ao início da
humanidade. A cidadania, os direitos e deveres e o reconhecimento da
260
História
diversidade das sociedades propõem uma educação para o convívio e o respeito

entre os povos.
A seguir encontram-se os direitos de aprendizagem do componente
curricular História:
REFERÊNCIAS
BARCA, I. O pensamento histórico dos jovens: ideias dos adolescentes

acerca da provisoriedade da explicação histórica. Braga: Universidade do Minho,
2000.
BRASIL. Ministério da Educação. Lei n. 9394 de 20 de dezembro de 1996.
Estabelece a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília: DF, dez.
1996.
. Lei n. 10.639 de 9 de janeiro de 2003. Altera a Lei nº 9. 394, de 20
de dezembro de 1996. Diário Oficial da União, Poder Executivo, Brasília, 2003.
__ . Lei nº 11.645 de 2008. Altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de
1996, modificada pela Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que estabelece as
diretrizese bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede
de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e
Indígena”. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, 2008.04.
261
História
Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Base

<http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofi
na l_site.pdf>
BITTENCOURT, C. M. F. Os confrontos de uma disciplina escolar: da história
sagrada à história profana. Revista Brasileira de História. Dossiê Ensino de
História. Memória, História e Historiografia. São Paulo: ANPUH, Marco Zero,
vol.13, nº 25- 26, 1992.
COOPER, H. Aprendendo e ensinando sobre o passado a crianças de três
anos. Educar. Curitiba: Ed. UFPR, 2006, p. 171-190. (n.° Especial).
LEE, P. Em direção a um conceito de literacia histórica. Educar. Curitiba: Ed.
UFPR, 2006, p. 131-150. (n° Especial).
MAUAD, A. M. Usos do passado e História pública no Brasil: a trajetória do
Laboratório de História Oral e Imagem da Universidade Federal Fluminense
(1982- 2017). História Crítica. Bogotá: Universidad de los Andes. Nº. 68, Abril-
junho, 2018, p. 27-45. Disponível em:
<https://revistas.uniandes.edu.co/doi/full/10.7440/histcrit68.2018.02 Acesso em
01/12/2020

orientações para o Ensino Fundamental. SEED/PR, 2019. Disponível em:
<http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/bncc/2018/referencial_c
urricular_parana_cee.pdf
RÜSEN, J. Razão histórica: teoria da história: os fundamentos da ciência

histórica.Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2001.
262
História
Organização Curricular de História – 1º ano
1º ANO
TEMÁTICA
As fases da vida e a ideia de temporalidade (passado, presente, futuro)
Identificar aspectos do seu crescimento por meio do registro das lembranças
particulares ou de lembranças dos membros de sua família e/ou de sua
comunidade.
Identidade: história de vida, história do nome, Identificar características pessoais, familiares e elementos da própria história de vida
características pessoais e familiares. por meio de relatos, fotos, objetos e outros registros, socializando com os/as demais
integrantes do grupo.
Conhecer e relatar a história de vida e do próprio nome.

1º
Fases da vida. Identificar e comparar características das diferentes fases da vida do ser humano.
Identificar e comparar objetos, imagens, relatos e ações humanas em diferentes

temporalidades para compreender a passagem do tempo, apontando mudanças e
Mundo pessoal: permanências em suas características e funções.
Tempo histórico e tempo cronológico.
meu lugar no
mundo Empregar noções de anterioridade e posterioridade, ordenação e sucessão em
situações cotidianas.
As diferentes formas de organização da família e da comunidade: os vínculos pessoais e as relações de amizade
Identificar a relação entre as suas histórias e as histórias de sua família e de sua
comunidade.
Narrativas familiares e comunitárias.
Identificar problemas em sua realidade, pesquisar e conversar sobre possíveis
soluções.
Descrever e distinguir os seus papéis e responsabilidades relacionados à família,
Ações individuais e coletivas no ambiente familiar, à escola e à comunidade. 1º
escolar e comunitário. Identificar tarefas individuais e coletivas no ambiente familiar, a partir de uma
perspectiva igualitária de gênero.
Conhecer e comparar famílias em diferentes temporalidades, espaços, culturas e relações

Famílias em diferentes temporalidades, espaços
de trabalho, identificando semelhanças e diferenças, mudanças e permanências,
e culturas.
problematizando as relações de gênero.
263
História
1º ANO
TEMÁTICA
A vida em casa, a vida na escola e formas de representação social e espacial: os jogos e brincadeiras como forma de interação social e espacial
Identificar semelhanças e diferenças entre brinquedos, jogos e brincadeiras atuais e
de outras épocas e lugares, valorizando as tradições indígenas, africanas e afro-
Contexto histórico e cultural do brincar. brasileiras. 2º
Conhecer e comparar brincadeiras e brinquedos de outras épocas, povos e culturas,
identificando mudanças e permanências frente às novas tecnologias.
A vida em família: diferentes configurações e vínculos
Conhecer as histórias da família e da escola e identificar o papel desempenhado
por diferentes sujeitos em diferentes espaços, valorizando o protagonismo de homens
e mulheres.
Reconhecer a importância dos sujeitos que compõem a família, identificando relações
Histórico familiar e relações de convívio. afetivas e de parentesco no convívio familiar, a partir de uma perspectiva crítica de 3º
gênero.
Mundo pessoal: eu, Identificar mudanças e permanências nas formas de organização familiar e de
meu grupo social e gênero, entendendo e respeitando as diferenças.
meu tempo A escola, sua representação espacial, sua história e seu papel na comunidade
Reconhecer o significado das comemorações e festas escolares, diferenciando-as das
datas festivas comemoradas no âmbito familiar e/ou da comunidade.
Festas e comemorações na escola, na família e
na comunidade. Identificar a importância das famílias no cotidiano da comunidade escolar.
Conhecer o contexto cultural e/ou regional das festas e comemorações.
Conhecer a história e a importância da escola como local de aprendizagem e
3º
socialização, identificando acontecimentos, mudanças e permanências em sua
trajetória no espaço da comunidade.
Histórico da edificação e da comunidade escolar. Reconhecer os/as profissionais que trabalham na escola e papéis que
desempenham.
Conhecer e respeitar o patrimônio e a diversidade cultural, entendendo-os como
direito dos povos e sociedades.
A escola e a diversidade do grupo social envolvido
Identificar as diferenças entre os variados ambientes em que vive (doméstico, escolar
e da comunidade) reconhecendo as especificidades dos hábitos e das regras que os
Sociabilidades no ambiente doméstico, escolar e
Mundo pessoal: regem, diferenciando o público do privado.
comunitário.
meu lugar no Compreender, exemplificar e desenvolver atitudes de colaboração no contexto familiar
mundo e escolar de forma ética e respeitosa. 3º
Conhecer, comparar e entender diferentes formas de trabalho na escola e em outros
A escola e a diversidade de grupos envolvidos: grupos culturais e sociais, valorizando uma perspectiva crítica de gênero.
relações de trabalho e cooperação.
Elaborar regras e normas de convívio no ambiente escolar.
264
História
2º ANO
TEMATICA
A noção do “Eu” e do “Outro”: comunidade, convivências e interações entre pessoas
Reconhecer espaços de sociabilidade e identificar os motivos que aproximam e separam
as pessoas em diferentes grupos sociais ou de parentesco.
Espaços de sociabilidade. Identificar e descrever práticas e papéis sociais que as pessoas exercem em diferentes
As formas de
comunidades e/ou instituições (família, escola, igreja, entre outras), a partir de uma
registrar as perspectiva crítica de gênero.
experiências da Participar na construção de regras cotidianas, considerando diferentes grupos e 1º
comunidade
Relações sociais em diferentes grupos e espaços de convívio.
comunidades. Selecionar situações cotidianas que remetam à percepção de mudança,
pertencimento e memória.
Participação social. Identificar-se enquanto sujeito histórico e agente de transformação.
As diferentes formas de organização da família e da comunidade: os vínculos pessoais e as relações de amizade
Selecionar e compreender o significado de objetos e documentos pessoais como
Narrativas familiares e comunitárias. fontes de memórias e histórias nos âmbitos pessoal, familiar, escolar ecomunitário.
Conhecer elementos da própria história de vida.
Identificar o nome e sobrenome como elementos da sua identidade.
Mundo pessoal: História de vida da criança, da família e da Identificar os laços de parentesco na árvore genealógica.
meu lugar no comunidade. Valorizar a anscestralidade indígena e africana de modo a proporcionar aos
educandos/as negros/as e indígenas a possibilidade de construção positiva de suas 1º
mundo
identidades étnico-raciais.
Perceber a diversidade no contexto familiar.
Relacionar elementos da própria história com base em narrativas familiares,
Famílias em diferentes temporalidades, espaços
documentos escritos e imagens (fotos e/ou objetos).
e culturas.
Apresentar noções de temporalidade em sua história de vida e em momentos
rotineiros.
A vida em casa, a vida na escola e formas de representação social e espacial: os jogos e brincadeiras como forma de interaçãosocial e
espacial
Conhecer a história da escola identificando mudanças e permanências no espaço
Mundo pessoal:
Contexto histórico e cultural de atividades escolar e a importância dos profissionais que trabalham e/outrabalharam nele.
eu,meu grupo
realizadas pela criança e sua comunidade. Selecionar objetos e documentos pessoais e de grupos próximos ao seu convívio
social e meu
e compreender sua função, seu uso e seu significado. 2º
tempo
Respeitar as diferenças existentes nos grupos de convívio.
Diversidade cultural e cidadania no meio social. Conhecer etnias e culturas que caracterizam nossa sociedade.
265
História
2º ANO
TEMATICA
O tempo como medida
Identificar e organizar, temporalmente, fatos da vida cotidiana, usando noções
relacionadas ao tempo (antes, durante, ao mesmo tempo e depois).
Identificar e utilizar diferentes marcadores do tempo presentes na comunidade, como
Tempo cronológico. relógio e calendário.
Interpretar o calendário e linhas do tempo para situar-se no tempo cronológico.
Comparar brinquedos e brincadeiras regionais e em sociedades e temporalidades
distintas, valorizando os/as relacionados/as às culturas indígenas e africanas, 2º
apontando semelhanças e diferenças com a comunidade.
Estabelecer comparações entre passado e presente.
Tempo Histórico.
As formas de Perceber a passagem do tempo e a evolução de objetos e tecnologias por meio de
registrar as imagens e narrativas.
experiências da Identificar mudanças e permanências nas pessoas, nos objetos e lugares ao longo do
comunidade tempo.
As fontes: relatos orais, objetos, imagens (pinturas, fotografias, vídeos), músicas, escrita, tecnologias digitais da informação e
comunicação e inscrições nas paredes, ruas e espaços sociais
Compilar histórias do/a educando/a, da família, da escola e/ou da comunidade
registradas em diferentes fontes.
Identificar objetos e documentos pessoais que remetam à própria experiência no âmbito
da família e/ou da comunidade, discutindo as razões pelas quais alguns objetos
Fontes históricas. são preservados e outros são descartados. 3º
Comparar fontes orais, escritas e/ou visuais, de natureza material e/ou imaterial, que
retratem diferentes comunidades, formas de trabalhar, produzir, brincar e festejar.
Reconhecer a importância da conservação dos bens e espaços públicos e privados.
A sobrevivência e a relação com a natureza
Identificar diferentes formas de trabalho e lazer existentes na comunidade em que vive,
seus significados, suas especificidades e importância.
O trabalho e a Trabalho, lazer e as relações sociais na
Conhecer os direitos da criança relacionados ao trabalho e ao lazer na infância.
sustentabilidade comunidade.
3º
na comunidade Comparar meios de transporte, de produção e de comunicação no passado e no
presente.
Identificar impactos no ambiente causados pelas diferentes formas de trabalho
Formação histórica e populacional da cidade.
existentes na comunidade em que vive.
266
História
3º ANO
TEMATICA
O “Eu”, o “Outro” e os diferentes grupos sociais e étnicos que compõem a cidade e os municípios: os desafios sociais,culturais e am-
bientais do lugar onde vive
Identificar os grupos populacionais que formam o município e a região, abordando as
contribuições, experiências e perspectivas de indígenas, africanos/as e afro-brasileiras,
as relações estabelecidas entre eles e os eventos que marcam a formação da cidade,
como fenômenos migratórios (vida rural/vida urbana), desmatamentos,
estabelecimento de grandes empresas, entre outros.
Reconhecer-se como sujeito histórico na construção da história de sua comunidade.

Formação histórica e populacional da cidade.
Conhecer grupos populacionais que ocupavam a região onde o município se formou,

identificando os povos indígenas como os primeiros donos da terra.
Conhecer, comparar e respeitar as comunidades indígenas do passado e do presente,

as formas de trabalho desenvolvidas, seus costumes e relações sociais.
As pessoas e os
grupos que
compõem a cidade Identificar e utilizar marcadores temporais e noções de anterioridade e posterioridade,
ordenação, sucessão e simultaneidade. 1º
e o município
Acontecimentos e marcadores temporais no
estudo da cidade.
Selecionar, por meio da consulta de fontes de diferentes naturezas, e registrar
acontecimentos ocorridos ao longo do tempo na cidade ou região em que vive.
Conhecer a história do município, identificando as transformações que ocorreram nos

últimos tempos.
Identificar e comparar pontos de vista em relação a eventos significativos do local em

que vive, aspectos relacionados a condições sociais e à presença de diferentes grupos
Narrativas históricas sobre a cidade. sociais e culturais, com especial destaque para as culturas africanas, indígenas e de
migrantes.
Conhecer e/ou elaborar narrativas orais, escritas e/ou visuais sobre aspectos do
município (população, economia, emancipação política, manifestações sociais e
culturais, urbanização, educação, lazer e saúde, entre outros).
267
História
3º ANO
TEMATICA
Os patrimônios históricos e culturais da cidade e/ou do município em que vive
Identificar os patrimônios históricos e culturais de sua cidade ou região e discutir
as razões culturais, sociais e políticas, como por exemplo, o papel do sexismo e do
racismo das memórias e do patrimônio, para que assim sejam considerados.
Entender o conceito de patrimônio relacionando à ideia de pertencimento,
valorização e preservação da memória do município.
Conhecer, explorar e sistematizar pontos do município e/ou lugares de memória,
Memória e patrimônio histórico e cultural da coletando dados e cuidando dos mesmos.
2º
cidade. Identificar os marcos históricos do lugar em que vive e compreender seu significados.
Conhecer o significado e a origem de festas e/ou comemorações e sua relação com a
preservação da memória.
Identificar os registros de memória na cidade (nomes de ruas, monumentos, edifícios,
entre outras), discutindo os critérios que explicam a escolha desses nomes.
Conhecer os símbolos municipais relacionando-os à história do município.
As pessoas e os
A produção dos marcos da memória: formação cultural da população
grupos que
compõem a Identificar semelhanças e diferenças existentes entre comunidades de sua cidade
ou região, e descrever o papel dos diferentes grupos sociais, valorizando o
cidade e o
protagonismo de mulheres, afrodescendentes, indígenas, migrantes, entre outros, que
município
População e diversidade cultural local. as formam. 2º
Conhecer os diferentes grupos que constituíram a população, valorizando o
protagonismo de mulheres, afrodescendentes, indígenas, migrantes, entre outros, a
cultura e o espaço local.
A produção dos marcos da memória: a cidade e o campo, aproximações e diferenças
Identificar modos de vida na cidade e no campo no presente, comparando-os com os
do passado.
Compreender que a história é construída coletivamente num processo contínuo de
mudanças e permanências, semelhanças e diferenças.
Modo de vida no campo e na cidade em diferentes Pesquisar acontecimentos da própria história e da história do município que ocorreram 2º
temporalidades. na mesma época.
Desenvolver noções de anterioridade, ordenação, sucessão e posterioridade ao

estudar acontecimentos históricos relacionados ao município.
268
História
3º ANO
TEMATICA
A produção dos marcos da memória: a cidade e o campo, aproximações e diferenças
Identificar as narrativas pessoais e dos grupos como formas de reconstruir as
memórias e a história local.
As pessoas e os Relacionar as histórias que as famílias contam com as manifestações folclóricas e
grupos que tradições.
Memórias e narrativas de pessoas do campo e da
compõem a cidade Narrar histórias contadas pelas famílias ou grupos estudados. 2º
cidade.
e o município
Identificar e comparar diferentes fontes históricas como elementos da memória de
um grupo.
Identificar e experienciar brincadeiras e brinquedos do seu tempo e de outras
temporalidades, valorizando as/os relacionadas/os as culturas indígenas e africanas.
A cidade, seus espaços públicos e privados e suas áreas de conservação ambiental
Mapear os espaços públicos no lugar em que vive (ruas, praças, escolas, hospitais,
prédios da Prefeitura e da Câmara de Vereadores, entre outros) e identificar suas
funções.
Comparar espaços de sociabilidade no bairro e/ou município no passado e no presente
(ruas, templos religiosos, praças, parques, casas, entre outros).
A cidade: espaços públicos e privados.
Compreender a importância das áreas de conservação para a população em tempos
diferentes.
Identificar as diferenças entre o espaço doméstico, os espaços públicos e as áreas de
conservação ambiental, compreendendo a importância dessa distinção e o respeito
A noção de às normas de convívio nos mesmos.
espaço público Identificar diferenças entre formas de trabalho realizadas na cidade e no campo, 3º
eprivado considerando também o uso da tecnologia nesses diferentes contextos.
Comparar as relações de trabalho e lazer do presente com as de outros tempos
e espaços, analisando mudanças e permanências.
Conhecer profissões, lutas e conquistas no mundo do trabalho, abordando
A cidade e suas atividades: trabalho, cultura e
perspectivas de gênero, raça e classe.
lazer.
Identificar e comparar os deveres e direitos da criança no presente e no passado.
Conhecer e valorizar os espaços de lazer do município.
Conhecer os poderes que caracterizam a organização administrativa do município.
269
História
4º ANO
TEMATICA
A ação das pessoas, grupos sociais e comunidades no tempo e no espaço: nomadismo, agricultura, escrita, navegações,indústria, entre
outras
Reconhecer a história como resultado da ação humana no tempo e no espaço, com base
Transformações e na identificação de mudanças e permanências ao longo do tempo.
permanências nas Identificar-se como sujeito histórico.
trajetórias dos Identificar mudanças e permanências ao longo do tempo, discutindo os sentidos dos
A humanidade na História. 1º
grupos humanos grandes marcos da história da humanidade (nomadismo, desenvolvimento da
agricultura e do pastoreio, criação da indústria, entre outros).
Associar as necessidades humanas ao processo de sedentarização e ao surgimento das
primeiras comunidades/sociedades.
O surgimento da espécie humana no continente africano e sua expansão pelo mundo
As questões
históricas relativas Processos migratórios e os primeiros grupos Identificar as motivações dos processos migratórios em diferentes tempos e espaços e
1º
às migrações humanos. avaliar o papel desempenhado pela migração nas regiões de destino.
A circulação de pessoas e as transformações no meio natural

Identificar as relações entre os indivíduos e a natureza e discutir o significado do
Circulação de nomadismo e da fixação das primeiras comunidades humanas.
pessoas, produtos
Povos indígenas. Reconhecer os povos indígenas como primeiros habitantes das terras brasileiras. 1º
e culturas
Reconhecer Kaingang, Guarani e Xetá como povos indígenas paranaenses,
comparando a realidade dos mesmos no presente e no passado.
O passado e o presente: a noção de permanência e as lentas transformações sociais e culturais
Transformações e
permanênciasnas Identificar as transformações ocorridas na cidade e no campo ao longo do tempo e
Modo de vida no campo e na cidade emdiferentes
trajetórias dos discutir suas interferências nos modos de vida de seus habitantes, tomando como 2º
temporalidades.
grupos humanos ponto de partida o presente.
A circulação de pessoas e as transformações no meio natural

Relacionar os processos de ocupação do campo a intervenções na natureza,
Circulação de avaliando os resultados dessas intervenções para a população e o meio ambiente.
pessoas, produtos Modo de vida no campo e na cidade emdiferentes
2º
e culturas temporalidades. Compreender as razões da luta pela posse da terra em diferentes contextos espaciais
e temporais.
270
História
4º ANO
TEMATICA
A invenção do comércio e a circulação de produtos
Identificar as transformações ocorridas nos processos de deslocamento das pessoas e
mercadorias, analisando as formas de adaptação ou marginalização.
O trabalho e a exploração da mão de obra escrava. 2º
Pesquisar sobre a utilização do trabalho escravo no estado do Paraná e a resistênciados
escravizados e escravizadas.
As rotas terrestres, fluviais e marítimas e seus impactos para a formação de cidades e as transformações do meio natural
Identificar e descrever a importância dos caminhos terrestres, fluviais e marítimos
para a dinâmica da vida comercial.
Circulação de
pessoas, Identificar as transformações ocorridas nos meios de transporte e discutir seus
Caminhos, transportes e atividades econômicas significados para os diferentes grupos ou estratos sociais.
produtos e 2º
na formação do Estado do Paraná. Identificar a extração da madeira, a mineração, o tropeirismo e a exploração da erva-mate
culturas.
entre as primeiras atividades econômicas exploradas no Paraná, além do impacto das
mesmas para o meio ambiente e para o surgimento das cidades.
Relacionar os símbolos oficiais do Paraná à história do Estado.
O mundo da tecnologia: a integração de pessoas e as exclusões sociais e culturais
Identificar as transformações ocorridas nos meios de comunicação (cultura oral,
imprensa, rádio, televisão, cinema, internet e demais tecnologias digitais da
Comunicação e sociedade. 2º
informação e comunicação) e discutir seus significados para os diferentes grupos ou
estratos sociais.
Os processos migratórios para a formação do Brasil: os grupos indígenas, a presença portuguesa e a diáspora forçada dos africanos
Analisar diferentes fluxos populacionais e suas contribuições para a formação da
sociedade brasileira, reconhecendo a diversidade étnico-racial e cultural que formou
apopulação paranaense.
Formação da sociedade brasileira/paranaense. Compreender como se deu a chegada dos portugueses e africanos às terras brasileiras 3º
e à localidade paranaense associando à exploração das terras, recursos e pessoas.
Questões Compreender as razões da luta pela posse da terra em diferentes contextos espaciais
históricas e temporais.
relativas às Processos migratórios do final do século XIX e início do século XX no Brasil
migrações Impacto dos movimentos migratórios na Analisar, na sociedade em que vive a existência ou não de mudanças associadas à
3º
sociedade brasileira. migração (interna e internacional).
As dinâmicas internas de migração no Brasil a partir dos anos 1960
Pesquisar e conhecer aspectos atuais da sociedade paranaense (população, trabalho,
Impacto dos movimentos migratórios internos no
economia, educação, cultura, entre outros). 3º
Estado do Paraná.
Conhecer as principais festas e manifestações artísticas e culturais do Paraná.
271
História
5º ANO
TEMATICA
O que forma um povo: do nomadismo aos primeiros povos sedentarizados
Identificar os processos de formação das culturas e dos povos, relacionando-os com
o espaço geográfico ocupado.
Nomadismo e sedentarismo na formação das Diferenciar os processos de nomadismo e sedentarismo.

primeiras sociedades. Entender a migração como deslocamento populacional pelo espaço geográfico,
identificando a importância da mobilidade e da fixação para a sobrevivência do ser
humano.
Reconhecer os povos indígenas como primeiros habitantes do território brasileiroe as 1º
relações de trabalho que se estabeleceram com chegada portuguesa.
Relações de trabalho e cultura no processo de Conhecer o processo de colonização das terras brasileiras, especialmente do
formação da população brasileira. território paranaense.
Conhecer e valorizar a cultura dos povos indígenas, africanos e europeus que

Povos e culturas: formaram a população brasileira e do Estado do Paraná.
meu lugar no As formas de organização social e política: a noção de Estado
mundo e meu
grupo social Identificar os mecanismos de organização do poder político com vistas à compreensão
da ideia de Estado e/ou de outras formas de ordenação social.
Relacionar a disputa por terras férteis à garantia de sobrevivência e poder de um grupo
Formação, organização e estrutura do Estado. sobre outro, originando o governo de um território.
Discutir e compreender a necessidade de regras e leis para vivermos em sociedade.
1º
Entender como se deu a chegada portuguesa ao Brasil e a organização dosistema de
governo durante o período colonial brasileiro.
Organização política e econômica no Brasil Conhecer as primeiras formas de exploração econômica no território brasileiro:
Colônia. extração do pau-brasil, cana-de-açúcar, mineração e mão-de-obra escravizada.
Analisar a história do Brasil em diferentes períodos, destacando relações de poder, cultura
e trabalho a partir de fontes históricas e da articulação entre o contexto local e/ou
regional.
272
História
5º ANO
TEMATICA
O papel das religiões e da cultura para a formação dos povos antigos
Analisar o papel das culturas e das religiões na composição identitária dos povos
antigos, respeitando as diferenças.
Diversidade cultural dos povos antigos.
Compreender que existem pessoas que não participam de manifestações religiosas.
2º
Conhecer festas populares no Paraná e/ou no Brasil e contextos de origem.
Diversidade cultural no Paraná.
Conhecer povos e comunidades tradicionais do Paraná e suas relações de trabalho.
Cidadania, diversidade cultural e respeito às diferenças sociais, culturais e históricas
Associar a noção de cidadania com os princípios de respeito à diversidade, à
pluralidade e aos direitos humanos.
Pesquisar e conhecer a importância de revoltas coloniais como Inconfidência Mineira
e Conjuração Baiana no processo de independência do Brasil e de libertação da
Cidadania e diversidade: respeito às diferenças,
população escravizada.
manifestações e direitos sociais.
Povos e culturas: Conhecer direitos sociais conquistados pela luta de diferentes coletivos e grupos
meu lugar no sociais (como os movimentos negro, de mulheres, indígena, das pessoas com
mundo e meu deficiência, entre outros) e que fazem parte do nosso cotidiano.
grupo social
Conhecer os símbolos nacionais relacionando-os à história do país.
Associar o conceito de cidadania à conquista de direitos dos povos, das sociedades
e diferentes grupos, compreendendo como conquista histórica.
2º
Reconhecer grupos de imigrantes e migrantes que formam a população da cidade,do
estado e/ou do país e suas contribuições.
Conhecer, respeitar e valorizar as diferenças étinico-raciais, regionais, ambientais e
Cidadania e diversidade no Paraná: mani- culturais que caracterizam o território paranaense relacionando-as aos movimentos
festações e direitos sociais. migratórios.
Conhecer elementos que caracterizam conflitos, como a Guerra do Contestado,
Guerra de Porecatu e Levante dos Posseiros de 1957, relacionando-os a movimentos
de luta pela posse da terra.
Conhecer e valorizar espaços e formas de resistência da população negra
paranaense, por meio das comunidades de remanescentes quilombolas, clubes
negros e manifestações culturais
273
História
5º ANO
TEMATICA
As tradições orais e a valorização da memória
Comparar o uso de diferentes linguagens e tecnologias no processo de comunicação

e avaliar seus significados sociais, políticos e culturais.
Identificar os processos de produção, hierarquização e difusão dos marcos de memória

Comunicação e registros de memória. e discutir a presença e/ou a ausência de diferentes grupos que compõem a sociedade
na nomeação desses marcos de memória, a partir da perspectiva de gênero, classe,
raça, etnia e territorialidade.
Reconhecer a influência dos meios de comunicação nos marcos comemorativos da
sociedade. 3º
Registros da
Identificar formas de marcação da passagem do tempo em distintas sociedades,
história:
incluindo os povos indígenas originários e os povos africanos.
linguagens e
culturas Marcação da passagem do tempo em distintas
sociedades (calendários e outras formas de Conhecer e respeitar o patrimônio e a diversidade cultural, entendendo-os como direito
marcar o tempo). dos povos e sociedades.
Comparar pontos de vista sobre temas que impactam a vida cotidiana no tempo
presente, valorizando a perspectiva de grupos historicamente subalternizados, por
meio do acesso a diferentes fontes, incluindo as orais.
Os patrimônios materiais e imateriais da humanidade
Inventariar os patrimônios materiais e imateriais da humanidade, do Brasil e do Paraná,
analisando mudanças e permanências desses patrimônios ao longo do tempo,
Patrimônios históricos e culturais - materiais e
desenvolvendo ações de valorização e respeito. 3º
imateriais.
Compreender o significado de tombamento histórico.
274
A Área do Conhecimento e Componente Curricular
Ensino Religioso
No Brasil, o Ensino Religioso perpassou diferentes perspectivas teórico-

metodológicas no espaço escolar. Até a República em 1889, o que prevalecia
era o ensino da religião católica apostólica romana. A partir deste período, o
ideal positivista de separação do Estado e Igreja, interpretou a laicidade como
neutralidade religiosa. Na Constituição Federal de 1934 o Ensino Religioso
passaa ser contemplado como disciplina na educação pública e direito individual
de liberdade e credo, de caráter facultativo, porém ministrado com os princípios
de confissão religiosa dos/as educandos/as manifestada pelos responsáveis
numaconcepção restritiva à doutrina cristã.
A Declaração de Direitos Humanos de 1948 em seu Art. 18, afirma que:
Toda pessoa tem o direito à liberdade de pensamento, consciência e

religião; este direito inclui a liberdade de mudar de religião ou crença e
a liberdade de manifestar essa religião ou crença pelo ensino, pela
prática, pelo culto e pela observância isolada ou coletivamente, em
público ou em particular. (ONU, 1948, Artigo 18).
No entanto, a indicação contrária ao ensino confessional passa a

influenciar as concepções da disciplina na educação brasileira a partir da década
de 1960, evidenciada apenas na Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional nº. 9.394 de 1996 (BRASIL, 1996), com a superação do proselitismo5
e doutrinação religiosa. Ainda assim, se fez necessária uma nova redação do
artigo 33 com a Lei nº 9.475, de 22/07/1997 (BRASIL, 1997) designando a cada
sistema de ensino regulamentar procedimentos para a definição de conteúdos
em consonância coma entidade civil, constituída por diferentes denominações
religiosas, em sistema aconfessional, que assuma a laicidade para garantir aos
indivíduos o direito de optar ou mudar de convicção ou não adotar nenhuma.
Art. 33. O ensino religioso, de matrícula facultativa, é parte integrante

da formação básica do cidadão e constitui disciplina dos horários normais
das escolas públicas de ensino fundamental, assegurando respeito
à diversidade cultural religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de
proselitismo. (BRASIL, 1997, Art. 33).
5
Tentativa persistente de persuadir ou convencer outras pessoas a aceitar suas crenças,
em geralrelativas à religião ou à política. (Dicionário Michaelis, 2020).
275
Ensino Religioso
A Proposta Pedagógica Curricular do município, em consonância com o

Referencial Curricular do Paraná: princípios, direitos e orientações para o Ensino
Fundamental – RCP (PARANÁ, 2019), apresenta como objeto de estudo do
Ensino Religioso O Sagrado, de forma a possibilitar o estudo da manifestação
da diversidade religiosa e cultural concebido como a forma da
religiosidade se manifestar e poder ser estudada.
Ainda que a Base Nacional Curricular Comum – BNCC (BRASIL, 2018)
discorra sobre o conceito de Conhecimento Religioso como objeto de estudo,
na perspectiva de que este seja produzido no âmbito das diferentes áreas do
conhecimento científico das Ciências Humanas e Sociais, principalmente nas
Ciência(s) da(s) Religião(ões), entendemos que ambos os conceitos pretendem
possibilitar investigação, análise, compreensão e respeito às manifestações
dos fenômenos religiosos em diferentes culturas e sociedades.
Entende-se como manifestações do fenômeno religioso:
as cosmovisões, linguagens, saberes, crenças, temporalidade

sagrada, festas religiosas, mitologias, narrativas, textos, símbolos,
ritos, doutrinas, tradições/organizações, práticas e princípios éticos e
morais. Osfenômenos religiosos em suas múltiplas manifestações são
parte integrante do substrato cultural da humanidade (BRASIL, 2018,
p. 434).
Segundo a BNCC (BRASIL, 2018, p. 436) e o RCP (PARANÁ, 2019, p.

399), o Ensino Religioso deve atender os seguintes objetivos:
a) Proporcionar a aprendizagem dos conhecimentos religiosos,

culturais e estéticos, a partir das manifestações religiosas presentes no
contexto dos/as educandos/as sempre contemplando as quatro matrizes
religiosas presentes no Brasil - Indígena, Africana, Ocidental e Oriental;
b) Propiciar conhecimentos sobre o direito à liberdade de consciência e

de crença (individuais e coletivas), no constante propósito de promoção
dos direitos humanos;
c) Promover diálogos entre perspectivas religiosas e seculares de vida,

exercitando o respeito à liberdade de concepções e o pluralismo de
ideias, de acordo com a Constituição Federal;
d) Contribuir para que os/as educandos/as construam seus sentidos
276
Ensino Religioso
pessoais de vida apartir de valores, princípios éticos e da cidadania.
O Ensino Religioso preza pelo desenvolvimento integral por meio do

conhecimento, compreensão da diversidade cultural religiosa e abertura
permanente ao diálogo inter-religioso. Neste sentido,
a promoção da tolerância e da convivência entre as diferenças

pessoais, culturais, étnicas e religiosas ganham espaço neste
momento histórico baseado na busca de uma sociedade mais justa e
igualitária, a fim de erradicar toda forma de preconceitos e
discriminações. (PINHAIS, 2013, p. 147).
Na perspectiva da BNCC (2018), o Ensino Religioso é compreendido

como área do conhecimento e componente curricular, de oferta obrigatória e
matrícula facultativa que, por sua importância perante os direitos humanos,
devem ser assegurados frente aos discursos e práticas de intolerância,
discriminação e violência de cunho religioso.
Considerando que o componente curricular Ensino Religioso possibilita
um processo de construção e de socialização do conhecimento por meio do
diálogo inter-religioso, é imprescindível que a premissa do/a professor/a em seu
encaminhamento pedagógico considere o contexto do/a educando/a e,
consequentemente, amplie o conhecimento para além de sua realidade,
contemplando a diversidade religiosa e, concomitantemente, as quatro matrizes
religiosas - Indígena, Africana, Oriental e Ocidental. Destaca-se que, assim
como existem variações entre as diferentes religiões e suas crenças, há também
a descrença sobre a existência de Deus (de um único ou de vários) e/ou, a opção
pela indiferença às divindades - ateísmo e o agnosticismo.
Para consolidar a democratização de saberes e efetivar o processo de
ensino e aprendizagem, consideram-se três unidades temáticas para o
componente curricular de Ensino Religioso: Identidades e Alteridades (do 1°
ao 3° ano), Crenças Religiosas e Filosofias de Vida (no 4° e 5° ano) e
Manifestações Religiosas (do 1° ao 5° ano).
277
Ensino Religioso
a partir da Base Nacional Comum Curricular (BRASIL, 2018) e do Referencial Curricular do
Paraná - RCP (PARANÁ, 2018).
A partir dessas Unidades Temáticas foram estabelecidos os objetos de

conhecimento básicos essenciais para cada ano, que devem ser contemplados
nas quatro matrizes religiosas - Indígena, Ocidental, Africana e Oriental - por
meio de um conjunto progressivo de conhecimentos hierarquicamente
construídos em um percurso contínuo de aprendizagem a fim de superar a
fragmentação e ruptura dos conhecimentos na transição dos anos iniciais para
os anos finais.
Na unidade temática Identidades e alteridades, pretende-se que o/a
educando/a, reconheça, valorize e acolha os seres humanos respeitando
semelhanças e diferenças entre o eu (subjetividade) e o outro (alteridade).
São objetos de conhecimento desta unidade: O eu, o outro e o nós; O eu,
afamília e o ambiente de convivência; Imanência (dimensão concreta, biológica)
e Transcendência (dimensão subjetiva, simbólica - matriz dos fenômenos e das
experiências religiosas mediada por linguagens específicas como: símbolo, mito,
rito); Espaços e Territórios Religiosos (montanhas, mares, rios, florestas,
caminhos, templos, santuários, igrejas entre outros); Memórias e Símbolos
presentes em seus espaços de convivência; Símbolos Religiosos e seus
significados.
Em Manifestações Religiosas busca-se proporcionar conhecimento,
valorização e respeito às mais variadas experiências e manifestações religiosas,
compreendendo as relações estabelecidas entre as lideranças e denominações
religiosas e as distintas esferas sociais.
278
Ensino Religioso
São objetos de conhecimento desta unidade temática: Sentimentos,

lembranças, memórias e saberes de cada um, incluindo gostos e crenças (por
meio de textos sagrados orais e escritos sobre os mitos de criação que
representam atentativa de explicar como e porque a vida, a natureza e o cosmos
foram criados. Os mitos situam-se em um determinado tempo e lugar,
apresentam-se como histórias verdadeiras, repletas de elementos imaginários);
Lugares Sagrados e não sagrados, naturais e/ou construídos (incluem
montanhas, mares, rios, florestas, caminhos, templos, santuários, igrejas, entre
outros); Organizações Religiosas contempladas na diversidade religiosa por
meio de especificidades do Sagrado no simbolismo dos alimentos, nas
vestimentas e indumentárias, em suas lideranças (padres, rabinos, pastores,
pai-de-santo entre outros) e estruturas hierárquicas, nas práticas celebrativas
(cerimônias, orações, festividades, peregrinações entre outras), no simbolismo
das representações religiosas em diferentes expressões artísticas (pinturas,
arquitetura, esculturas, ícones entre outros), na presença do sagrado feminino;
Símbolos Religiosos naturais e construídos; Festas Religiosas;Ritos e Rituais
de iniciação (nascimento, morte, casamento), de passagem, celebrativos, de
purificação, de expressão da espiritualidade (orações, cultos, gestos, cantos,
dança, meditação entre outros); Linguagens Sagradas presentes em textos
sagrados orais e escritos nos mitos de criação dos homens, das coisas.
Por fim, a unidade temática Crenças Religiosas e Filosofias de vida
tem como objetivo tratar de aspectos estruturantes das diferentes
tradições/movimentos religiosos, assim como embasar o respeito à vida, à
dignidade humana, ao tratamento igualitário, à liberdade de consciência, às
crenças, às convicções e direitos (individuais e coletivos), aos princípios que se
ancoram em fontes que não advêm do universo religioso, mas pelo conjunto de
valores seculares do mundo e do bem e/ou pelos fundamentos racionais,
filosóficos, científicos, entre outros.
Os objetos de conhecimento dessa unidade temática perpassam por:
Mitos de criação (concepções de mundo, natureza, ser humano, divindades, vida
e morte); Ideia(s) de divindade(s) (nomes, significados e suas representações);
Narrativas Religiosas (perpassam pelo conjunto de elementos religiosos -
símbolos,ritos, espaços, territórios e lideranças que são preservados e passados
de geraçãoem geração); e a Ancestralidade e Tradição Oral (importância dos
279
Ensino Religioso
sábios e anciãosna comunicação e preservação dessa tradição).

Sendo assim, a abordagem dos conhecimentos religiosos deve ocorrer a
partir de pressupostos éticos e científicos, sem privilégio de nenhuma crença ou
convicção, tomando como base diversas culturas e tradições religiosas, sem
desconsiderar a existência de filosofias seculares de vida. A pesquisa e o diálogo
devem ser adotados como princípios mediadores e articuladores dos processos
deobservação, identificação, análise, apropriação e ressignificação de saberes,
problematizando representações sociais preconceituosas sobre o outro, com o
intuito de combater a intolerância, a discriminação e a exclusão.
Por conseguinte, quando fomentada, a aprendizagem da convivência
democrática e cidadã, princípio básico à vida em sociedade, se articula com os
elementos da formação integral dos/as educandos/as.
Segundo destaca a BNCC (2018),
O ser humano se constrói a partir de um conjunto de relações tecidas

em determinado contexto histórico-social, em um movimento
ininterrupto de apropriação e produção cultural. Nesse processo, o
sujeito se constitui enquanto ser de imanência (dimensão concreta,
biológica) e detranscendência (dimensão subjetiva, simbólica). Ambas
as dimensões possibilitam que os humanos se relacionem entre si, com
a natureza e com a(s) divindade(s), percebendo-se como iguais e
diferentes. (BRASIL,2018, p.438).
A busca da consolidação desta proposta para o componente curricular

Ensino Religioso alicerçada na perspectiva da formação integral e cidadã, é
pautada no contexto de uma sociedade cultural e religiosamente diversa, na qual
todas as crenças, expressões religiosas, convicções e filosofias de vida devem
ser respeitadas. Sendo assim, instigará que se desenvolvam por meio do estudo
dos conhecimentos religiosos e das filosofias de vida, atitudes de
reconhecimento e respeito às alteridades, visando o acolhimento das
identidades culturais, religiosas ou não, na perspectiva da interculturalidade,
direitos humanos e cultura da paz.
A seguir destacam-se os direitos de aprendizagem da área e do
componente curricular Ensino Religioso:
280
Ensino Religioso
REFERÊNCIAS

de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília: DF, dez. 1996.
_______. Lei nº 9.475 de 22 de julho de 1997. Dá nova redação ao art. 33 da
Lei n° 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases
da educação nacional. Brasília: DF, jul. 1997.
_______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Base
a l_site.pdf>
ONU. Declaração Universal Dos Direitos Humanos, 1948.

<http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/bncc/2018/referencial_cu
rricular_parana_cee.pdf>.
PARANÁ. Currículo da Rede Estadual Paranaense - Ensino Religioso.

<http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/crep_2020/ensino_religio
s o_curriculo_rede_estadual_paranaense_diagramado.pdf>.
PINHAIS. Secretaria Municipal de Educação. Proposta Pedagógica

Curricular.Pinhais: SEMED, 2013. Disponível em:
e b[6098].pdf>
SOUSA, Rainer Gonçalves. Ateísmo. Brasil Escola, 2016. Disponível em:

<http://brasilescola.uol.com.br/religiao/ateismo.htm> Acesso em 16/09/2020.
281
Ensino Religioso
Organização Curricular de Ensino Religioso – 1º ano
1º ANO
O eu, o outro e o nós
Identificar e acolher as semelhanças e diferenças entre o eu, o outro e o nós.

O sentido de organização social e pertencimento
nos espaços de vivência (a família, a escola, o 1º
Identidades e bairro e a cidade). Reconhecer que o seu nome e o das demais pessoas os identificam e os
alteridades diferenciam.
(Contemplando as quatro
Imanência e Transcendência
matrizes: Indígena,
Ocidental, Africana e
Oriental) Reconhecer e respeitar as características físicas (dimensão concreta) e subjetivas
O sentido de organização social e pertencimento (dimensão simbólica) de cada um.
nos espaços de vivência (a família, a escola, o 1º
bairro e a cidade).
Valorizar a diversidade de formas de vida (natureza, seres humanos e animais).
Sentimentos, lembranças, memórias e saberes
Identificar e acolher sentimentos, lembranças, memórias e saberes de cada um.

Textos sagrados orais e escritos sobre mitos de
criação (contemplando as quatro matrizes: 1º
Indígena, Ocidental, Africana e Oriental). Identificar as diferentes formas pelas quais as pessoas manifestam sentimentos,
Manifestações
ideias, memórias, gostos e crenças em diferentes espaços.
religiosas
(Contemplando as quatro
matrizes: Indígena, Lugares sagrados
Ocidental, Africana e Lugares sagrados e não sagrados na comunidade Conhecer lugares sagrados naturais e/ou construídos da comunidade ou de espaços
Oriental) 1º
e nos espaços de vivência. de vivência e referência.
Organizações Religiosas
As diferentes organizações religiosas, suas
características e especificidades (contemplando Conhecer as diversas organizações religiosas da comunidade ou de espaços de
2º
as quatro matrizes: Indígena, Ocidental, Africana vivência a partir da sua realidade.
e Oriental).
282
Ensino Religioso
1º ANO
Símbolos Religiosos
Símbolos religiosos naturais e construídos. Conhecer a simbologia religiosa e os símbolos religiosos naturais e/ou construídos. 2º
Festas religiosas
As diferentes festas religiosas do contexto em que

Conhecer diferentes festas populares religiosas no contexto em que vive. 3º
Manifestações se vive.
religiosas
(Contemplando as
Ritos e rituais
quatro matrizes:
Indígena, Ocidental, Diferentes ritos de iniciação e suas características
Africana e Oriental) ritualísticas (contemplando as quatro matrizes: Conhecer a existência de diferentes ritos e rituais de iniciação. 3º
Indígena, Ocidental, Africana e Oriental).
Linguagens Sagradas

criação (contemplando as quatro matrizes: Conhecer alguns mitos orais e escritos. 3º
283
Ensino Religioso
2º ANO
O eu, a família e o ambiente de convivência
Reconhecer os diferentes espaços de convivência.
O sentido de organização social e pertencimento Identificar costumes, crenças e formas diversas de viver em variados ambientes de
convivência. 1º
nos espaços de vivência.
Compreender as diferentes regras de convivência nos espaços: familiar e

Identidades e comunitário (privado e público).
alteridades
(Contemplandoas Memórias e símbolos
quatro matrizes:
Indígena, Ocidental, O sentido de organização social e pertencimento Identificar as diferentes formas de registro das memórias pessoais, familiares e
Africana e Oriental) nos espaços de vivência. escolares (fotos, músicas, narrativas, álbuns, entre outros).
1º
Símbolos religiosos naturais e construídos. Identificar os símbolos presentes nos variados espaços de convivência.
Símbolos religiosos
Identificar, distinguir e respeitar símbolos religiosos de distintas manifestações, tradições

Símbolos religiosos naturais e construídos. 1º
e instituições religiosas.
Alimentos Sagrados
Manifestações Exemplificar alimentos considerados sagrados por diferentes culturas, tradições e

religiosas expressões religiosas.
(Contemplandoas
Os alimentos sagrados e seu simbolismo dentro
quatro matrizes: 1º
Indígena, Ocidental,
das organizações religiosas.
Africana e Oriental) Identificar significados atribuídos a alimentos em diferentes manifestações e
organizações religiosas.
284
Ensino Religioso
2º ANO
Lugares sagrados
Identificar a diversidade de lugares sagrados naturais e/ou construídos da

comunidade ou de espaços de vivência e referência.
Lugares sagrados e não sagrados na comunidade
2º
e nos espaços de vivência.
Desenvolver atitudes de respeito aos diferentes lugares sagrados.
As diferentes organizações religiosas, suas
características e especificidades (contemplando Conhecer as diversas organizações religiosas da comunidade ou de espaços de
2º
as quatro matrizes: Indígena, Ocidental, Africana vivência e referência.
Manifestações e Oriental).
religiosas
(Contemplandoas Festas religiosas
quatro matrizes:
Indígena, Ocidental, As diferentes festas religiosas do contexto em que
Reconhecer as festas religiosas a partir do contexto em que vive. 2º
Africana e Oriental) se vive.
Ritos e rituais
Diferentes ritos de iniciação e suas características

Conhecer a importância de diferentes ritos e rituais de passagem nas organizações
ritualísticas (contemplando as quatro matrizes: 3º
religiosas.
Linguagens Sagradas

Identificar mitos de criação em textos sagrados orais e escritos nas diferentes culturas
criação (contemplando as quatro matrizes: 3º
e organizações religiosas.
285
Ensino Religioso
3º ANO
Espaços e territórios religiosos
Identidades e Identificar e respeitar os diferentes espaços e territórios religiosos de diferentes

alteridades tradições no Brasil.
(Contemplandoas Os diferentes lugares sagrados brasileiros
quatro matrizes: (contemplando as quatro matrizes: Indígena, 1º
Indígena, Ocidental, Africana, Ocidental e Oriental). Caracterizar os espaços e territórios religiosos como locais de realização das práticas
Africana e Oriental)
celebrativas.
Reconhecer as diferentes formas de organização das religiões presentesno Brasil.
As organizações religiosas brasileiras. 1º

Reconhecer a estrutura hierárquica das religiões presentes a partir do contexto em
que vive.
Práticas celebrativas
Identificar e respeitar práticas celebrativas (cerimônias, orações, festividades,
Manifestações peregrinações, entre outras) de diferentes organizações religiosas.
religiosas
(Contemplandoas As diferentes festas da religiosidade brasileira. 2º
quatro matrizes: Caracterizar as práticas celebrativas como parte integrante do conjunto das
manifestações religiosas de diferentes culturas e sociedades.
Africana e Oriental)
Festas religiosas
As diferentes festas da religiosidade brasileira. Reconhecer diferentes tipos de festas religiosas do Brasil. 2º
Ritos e rituais
Diferentes ritos e suas características ritualísticas

(contemplando as quatro matrizes: Indígena, Conhecer as diferenças dos ritos e rituais celebrativos e de purificação. 2º
Ocidental, Africana e Oriental).
286
Ensino Religioso
3º ANO
TEMÁTICA
Indumentárias Religiosas
Reconhecer as indumentárias (roupas, acessórios, símbolos, pinturas corporais)
utilizadas em diferentes manifestações e organizações religiosas.
Vestimentas e indumentárias religiosas
(contemplando as quatro matrizes: Indígena, 3º
Ocidental, Africana e Oriental). Caracterizar as indumentárias como elementos integrantes das identidades religio-
Manifestações
religiosas sas.
(Contemplandoas
quatro matrizes: Linguagens Sagrada
Africana e Oriental) Mitos de criação: do mundo, dos homens e das
coisas nas diferentes organizações.
Reconhecer diferentes tipos de mitos e textos sagrados orais e escritos.
3º
criação (contemplando as quatro matrizes:
287
Ensino Religioso
4º ANO
Lugares Sagrados
Os diferentes lugares sagrados, suas
características e especificidades (contemplando Conhecer (e identificar) alguns lugares sagrados e sua importância para as
1º
as quatro matrizes: Indígena, Ocidental, Africana tradições/organizações religiosas do mundo.
e Oriental).
Organizações religiosas
O papel de homens e mulheres na hierarquia Reconhecer o papel exercido por homens e mulheres na estrutura hierárquica das
1º
religiosa. organizações religiosas.
Ritos religiosos
Manifestações Identificar ritos presentes no cotidiano pessoal, familiar, escolar e comunitário.
religiosas
(Contemplando as
quatro matrizes: Identificar ritos e conhecer suas funções em diferentes manifestações e organizações
Indígena, Ocidental, Diferentes ritos e suas características ritualísticas religiosas (adivinhatórios, de cura, entre outros).
Africana e Oriental) (contemplando as quatro matrizes: Indígena, 2º
Ocidental, Africana e Oriental). Caracterizar ritos de iniciação e de passagem em diversos grupos religiosos
(nascimento, morte e casamento, entre outros).
Identificar as diversas formas de expressão da espiritualidade (orações, cultos, gestos,

cantos, dança, meditação) nas diferentes organizações religiosas.
Representações religiosas na arte
Identificar representações religiosas em diferentes expressões artísticas (pinturas,
A importância da arte e seu simbolismo dentro das
arquiteturas, esculturas, ícones, símbolos, imagens), reconhecendo-as como parte da 3º
identidade de diferentes culturas e organizações religiosas.
Ideia(s) de divindade(s)
Crenças religiosas e Identificar nomes, significados e representações de divindades nos contextos familiar
filosofias de vida e comunitário.
(contemplando as
Diferentes formas de expressões e manifestações
quatro matrizes: 3º
Indígena, Ocidental, religiosas na comunidade e espaços de vivência.
Africana e Oriental) Reconhecer e respeitar as ideias de divindades de diferentes manifestações e
288
Ensino Religioso
5º ANO
TEMÁTICA
Organizações religiosas
As diferentes organizações religiosas, suas Reconhecer que as religiões do mundo possuem diferentes formas de organização.
características e especificidades (contemplando
Reconhecer a estrutura hierárquica das religiões presentes no mundo. 1º
Manifestações as quatro matrizes: Indígena, Ocidental, Africana
religiosas e Oriental). Identificar a existência do sagrado feminino na diversidade religiosa.
(Contemplando as
quatro matrizes: Festas religiosas
Indígena, Ocidental, As diferentes festas religiosas no contexto onde Conhecer a função e a importância das festas religiosas e populares do mundo e sua
1º
Africana e Oriental) se vive e no mundo. relação com a temporalidade sagrada.
Linguagens Sagradas
Textos sagrados orais e escritos nas diferentes
religiões (contemplando as quatro matrizes: Conhecer a função e a importância dos mitos e textos sagrados orais e escritos. 2º
Narrativas Religiosas
Identificar e respeitar acontecimentos sagrados de diferentes culturas e organizações
religiões (contemplando as quatro matrizes: 2º
religiosas como recurso para preservar a memória.
Mitos nas organizações religiosas
Identificar mitos de criação em diferentes culturas e organizações religiosas.

Crenças religiosas religiões (contemplando as quatro matrizes: 2º
e filosofias de vida Indígena, Ocidental, Africana e Oriental). Reconhecer funções e mensagens religiosas contidas nos mitos de criação
(contemplandoas (concepções de mundo, natureza, ser humano, divindades, vidae morte).
quatro matrizes:
Indígena, Ocidental, Ancestralidade e tradição oral
Africana e Oriental) Reconhecer a importância da tradição oral para preservar memórias e acontecimentos
religiosos.
Textos sagrados orais e escritos nas diferentes Identificar elementos da tradição oral nas culturas e religiosidades indígenas, afro-
religiões (contemplando as quatro matrizes: brasileiras, ciganas, entre outras. 3º
Identificar o papel dos sábios e anciãos na comunicação e preservaçãoda tradição oral.
289
A Área do Conhecimento e Componente Curricular
Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação
A tecnologia sempre esteve presente na história da humanidade, desde a
pré-história as invenções e descobertas permearam a vida dos seres humanos,
que, para facilitar seu modo de vida criou ferramentas e meios para desenvolver,
aperfeiçoar e aprimorar suas ações cotidianas, por conseguinte os inúmeros
avanços tecnológicos de informação e comunicação vêm impactando todas as
atividades em todos os lugares, da forma mais simples até a mais desenvolvida
emuma velocidade e acessibilidade cada vez mais acentuadas.
Atualmente, em virtude da difusão crescente de diversificadas
Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação (TDIC’s), o sujeito, na
sociedade do conhecimento se conecta com o mundo, se mantém informado
sobre assuntos locais e mundiais, comunica-se com pessoas de qualquer lugar
a qualquer hora, pesquisa e adquire conhecimentos e saberes por meio de
aparelhos, ferramentas digitais e aplicativos que estão cada vez mais disponíveis
e acessíveis.
A cultura digital promove constantes transformações. Na
contemporaneidade, as novas formas de interação, relação, comunicação,
socialização, integração e conhecimento passam a fazer parte do contexto e
realidade das ações do ser humano seja no ambiente familiar, escolar,
profissional, social entre outros, porém cabe ressaltar que pela multiplicidade de
informações disponibilizadas em uma velocidade cada vez maior, estas devem
ser analisadas e discutidas a fim de que ao serem difundidas sejam verossímeis,
como bem descreve a Base Nacional Comum Curricular (BNCC)
no novo cenário mundial, reconhecer-se em seu contexto histórico e

cultural, comunicar-se, ser criativo, analítico-crítico, participativo,aberto
ao novo, colaborativo, resiliente, produtivo e responsável requer muito
mais do que o acúmulo de informações. Requer o desenvolvimento de
competências para aprender a aprender, saberlidar com a informação
cada vez mais disponível, atuar com discernimento e responsabilidade
nos contextos das culturas digitais, aplicar conhecimentos para
resolver problemas, ter autonomia para tomar decisões, ser proativo
para identificar os dados de uma situação e buscar soluções,
conviver e aprendercom as diferenças e as diversidades. (BRASIL,
2018, p. 14).
290
Todo esse movimento tecnológico presente na sociedade perpassa pela

quarta revolução industrial (Indústria 4.0) onde o sujeito se integra à tecnologia
e suas inúmeras possibilidades de inovação. Essas possibilidades de inovação
dão origem à Educação 4.0, termo ligado à revolução tecnológica, que remete
e indica a necessidade da escola rever e criar novos ambientes de
aprendizagem que permitam, propiciem e evidenciem o/a educando/a como
protagonista de sua aprendizagem por meio de experimentações, projetos,
vivências entre outros, além de explorar questões socioemocionais, afetivas e
socioambientais. Importante ressaltar que já existem estudos e pesquisas
apontando para o termo Educação 5.0.
Por isso a importância, necessidade e relevância da presença das TDIC’s
nos currículos e nas práticas pedagógicas dos ambientes escolares, uma vez
que são indissociáveis às ações humanas em todas as esferas sociais, e que,
consequentemente permeiam a realidade dos/as educandos/as (ou de sua
grande maioria).
A escola como espaço formador tem o compromisso com a formação
integral do/a educando/a, balizada pelos direitos humanos e princípios
democráticosdialogando com os saberes provenientes da diversidade cultural e
de suas diferentes vivências para efetivar, promover, possibilitar e ampliar
experiências frente a cultura digital a fim de torná-la acessível a todos/as, até
mesmo aos que têm dificuldades de acesso e principalmente aos que não o tem,
para que esseconhecimento ultrapasse as paredes da escola. As ferramentas
tecnológicas tem potencial para contribuir e promover a equidade e qualidade
na educação além de aproximar escola do universo do/a educando/a, como
aponta o Conselho Nacional de Educação (CNE) no parecer n°11/2010, no Art.
28:
a utilização qualificada das tecnologias e conteúdos das mídias como

recurso aliado ao desenvolvimento do currículo contribui parao importante
papel que tem a escola como ambiente de inclusão digital e de
utilização crítica das tecnologias da informação e comunicação.
(BRASIL, 2010, Art. 28).
O desafio não é somente incorporar as TDIC’s ao currículo e às práticas

pedagógicas mas sim assegurar, garantir e cumprir seu papel formador frente
a nova geração, conectando de forma contextualizada e significativa os
conteúdos na diversificação de estratégias, ferramentas e aplicativos que
291
motivem, envolvam, contribuam e enriqueçam o repertório do/a educando/a que

interage e dialoga cada vez mais com o mundo digital, instigando a reflexão e
criticidade em relação aos diferentes conhecimentos, saberes e informações que
já possui e aos construídos perante a multiplicidade de ofertas midiáticas e
digitais que compreendem a vida humana desde o ambiente local até o mundial.
O Referencial Curricular do Paraná – RCP (PARANÁ, 2019) em
consonância com a Base Nacional Comum Curricular - BNCC (BRASIL, 2018),
bem como a Proposta Pedagógica do município salientam as TDIC’s na, e para
além da sala de aula, transitando e estabelecendo conexões com as áreas do
conhecimento, seus componentes curriculares, objetos de conhecimento e
objetivos de aprendizagem, uma vez que
as atividades humanas realizam-se nas práticas sociais, mediadas por

meio dessas práticas, as pessoas interagem consigo mesmas e com
os outros, constituindo-se como sujeitos sociais. Nessas interações,
estão imbricados conhecimentos, atitudes e valores culturais, morais e
éticos. (BRASIL, 2018, p.63).
Para consolidar a democratização de saberes e efetivar o processo de

ensinoe aprendizagem, bem como transitar e dialogar com as demais áreas de
conhecimento, tanto para seu uso e criação quanto para o desenvolvimento da
lógica na resolução de problemas, as TDIC’s vêm inseridas na proposta como
áreade conhecimento e componente curricular, contempladas em três unidades
temáticas: Cultura digital, Tecnologia digital e Pensamento computacional.
a partir do documento de currículo produzido pelo Centro de Inovação para a Educação Brasileira
(CIEB, 2020).
292
A organização das unidades temáticas estabelece uma articulação entre

os objetos do conhecimento e os objetivos de aprendizagem tanto da área de
conhecimento TDIC’s quanto das demais áreas de conhecimento da PPC.
A partir dessas unidades temáticas, foram estabelecidos os objetos de
conhecimento contemplando objetivos de aprendizagem que perpassam pelas
demais áreas de conhecimento por meio de um conjunto progressivo de
conhecimentos que dialogam e se complementam. Abaixo estão as unidades
temáticas juntamente aos seus objetos de estudo construídos a partir do
documento de currículo elaborado pelo Centro de Inovação para a Educação
Brasileira (CIEB).
A unidade temática Cultura digital compreende as relações humanas que
são fortemente mediadas pelas tecnologias e comunicações digitais, seus
objetos de conhecimento são: Letramento digital (compreensão dos usos e
possibilidades do ler e escrever em contextos digitais); Cidadania digital
(compreensão do uso responsável da tecnologia pelas pessoas - direito,
responsabilidade, segurança entre outros); Tecnologia e sociedade
(compreensão dos avanços e inovações tecnológicas e suas transformações na
sociedade).
A unidade Tecnologia digital compreende o conjunto de conhecimentos
associados ao funcionamento dos computadores e suas tecnologias, seus
objetosde conhecimento são: Representação de dados (compreende diferentes
formas de representar informações utilizadas no meio digital); Hardware e
Software (compreende a análise e funcionamento do computador e de seus
componentes); Comunicação e Redes (compreende os fundamentos
conceituais para compreensão do funcionamento de redes e internet).
A unidade temática Pensamento computacional compreende a
sistematização, representação, análise e resolução de problemas considerando
os conhecimentos e práticas da computação, seus objetos de conhecimento são:
Abstração (compreende a seleção de dados e organização de informações na
resolução de problemas); Algoritmos (compreende um conjunto de instruções
queclaras e objetivas para solucionar problemas); Decomposição (compreende
a divisão de problemas complexos em estruturas menores para facilitar sua
resolução); Reconhecimento de padrões (compreende a identificação de
293
características comuns entre problemas e suas soluções).

É imprescindível que o espaço escolar compreenda e incorpore em suas
práticas as mais diversificadas linguagens que perpassam as atividades
humanas. O uso da tecnologia e seus inúmeros recursos, visto sua crescente
inserção na sociedade, é uma dessas formas de linguagem e, por isso, os
ambientes de aprendizagem devem ser pensados, organizados e dispostos em
formatos que possibilitem o protagonismo do/a educando/a. Por linguagem
entende-se não apenas a utilização de palavras, mas também de códigos
verbais e não verbais (símbolos, imagens, desenhos entre outros).
As interações, trocas, diálogos, pesquisas, formulação de hipóteses,
solução de problemas, edição, produção, criação, inovação, programação entre
tantos outros aprendizados e construções que a tecnologia proporciona,
promovem a ampliação do conhecimento tanto do/a professor/a quanto do/a
educando/a. Mercado (2002), ao escrever sobre a tecnologia na educação, traz
uma reflexão do quanto é rica sua inserção nos espaços escolares
Quando aprendizes podem trocar experiências e conhecimentos com

colegas do mundo inteiro, assim como bibliotecas, centros de
pesquisas, universidades, museus, todo um universo de percepçãose
abre para eles, a própria perspectiva de mundo e de realidade se
modifica, dando lugar à formação de um conhecimento mais global,
menos limitado às fronteiras nacionais e imediatas. Eles podem
construir pontes de conhecimento e entender outras culturas, outros
modos de compreender o significado das coisas, da realidade.
(MERCADO, 2002, p.20).
O papel do/a professor/a nessa transformação pedagógica digital passa a

ser de mediador/a, questionador/a e incentivador/a do processo de ensino e
aprendizagem, afinal, como enfatiza e afirma Moran (2007) a tecnologia no
espaço escolar utilizada como suporte, por si só, não promove a aprendizagem,
ela é um apoio, um meio, uma ferramenta para articulação na interação, no
diálogo e compartilhamento de significados e aprendizagens dos sujeitos. O
autor também destaca a importância que o/a professor/a tem no processo de
ensino e aprendizagem frente às TDIC’s
As tecnologias de comunicação não substituem o professor, mas

modificam algumas de suas funções. A tarefa de passar informações
pode ser deixada aos bancos de dados, livros, vídeos,programas e CD.
O professor se transforma agora no estimulador da curiosidade do
294
aluno por querer conhecer, por pesquisar, por buscar a informação

mais relevante. Num segundo momento, coordena o processo de
apresentação dos resultados pelos alunos, questiona os dados
apresentados, contextualiza os resultados, os adapta à realidade dos
alunos, questiona os dados apresentados. Transforma informação em
conhecimento e conhecimento em saber, em vida, em sabedoria - o
conhecimento com ética. (MORAN, 1995, p.5).
Para enriquecer o trabalho pedagógico, proporcionar e efetivar a

promoção do/a educando/a como protagonista do processo ensino e
aprendizagem frente a era digital, seus recursos, ferramentas, plataformas e
metodologias ativas, o/a professor/a como mediador e estimulador tem a
disposição uma variedade de recursos que permitem interatividade, que vai além
de apenas a exibição das multimídias.
Isso reforça que pensar e atuar em um espaço escolar atual implica em
buscar meios, estratégias de aprendizagem, recursos diversificados e lúdicos. A
inserção e o uso das metodologias ativas no planejamento docente e em sua
prática é o caminho para que o/a educando/a, mediado pelo/a docente, construa
colaborativamente conhecimentos em um processo de aprendizagem
significativa e ativa.
As metodologias ativas possuem uma variedade de estratégias que
permitem a integração de espaços e tempos a fim de mesclar a sala de aula com
ambientes virtuais, é a hibridização de ensino. Algumas das metodologias
ativas que perpassam o meio digital e promovem o protagonismo do/a
educando/a, que podem e devem ser inseridas nas práticas pedagógicas são:
aprendizagem mediada por problemas, aprendizagem mediada por projetos,
sala de aula invertida, cultura maker, gamificação entre outros.
O ensino híbrido é uma alternativa que já perpassa por muitos espaços
educativos e que tem um bom resultado, pois busca desenvolver a autonomia
do/a educando/a em todo o processo de ensino e aprendizagem, como já
descritoanteriormente, de forma que envolve tanto o uso da tecnologia digital
quanto os recursos didáticos e interações presenciais. Bacich (2015) descreve
sobre o termo ensino híbrido ressaltando que não há uma única forma de
aprender, que a aprendizagem é um processo contínuo, por isso os ambientes
de aprendizagem se complementam:
Podemos considerar que esses dois ambientes de aprendizagem, a
295
sala de aula tradicional e o espaço virtual, tornam-se gradativamente

complementares. Isso ocorre porque, além do uso de variadas
tecnologias digitais, o indivíduo interage com o grupo, intensificando a
troca de experiências que ocorre em um ambiente físico, a escola. O
papel desempenhado pelo professor e pelos alunos sofre alterações
em relação à proposta de ensino considerado tradicional, e as
configurações das aulas favorecem momentos de interação,
colaboração e envolvimento com as tecnologias digitais. O ensino
híbrido configura-se como uma combinação metodológica que impacta
na ação no professor em situações de ensino e na ação dos estudantes
em situações de aprendizagem. (BACICH, 2015, p. 52).
O Caderno de Práticas de Implementação da BNCC, presente no site do

Ministério da Educação6, reitera e propõe a inserção das metodologias ativas que
visam processo de ensino e aprendizagem na interação do/a professor/a que
media, questiona e propicia a construção e efetivação do conhecimento. Nesse
caderno são elencados saberes importantes para o desenvolvimento do/a
educando/a como protagonista e sujeito atuante na sociedade do conhecimento.
Alguns objetivos deaprendizagem elencados são:
• Saber buscar e investigar informações com criticidade (critérios de

seleção e priorização) a fim de alcançar determinado objetivo, a partir
da formulaçãode perguntas ou de desafios dados pelos educadores.
• Compreender a informação, analisando-a em diferentes níveis de
complexidade, contextualizando-a e associando-a a outros
conhecimentos.
• Interagir, negociar e comunicar-se com o grupo, em diferentes
contextos e momentos.
• Conviver e agir com inteligência emocional, identificando e

desenvolvendo atitudes positivas para a aprendizagem colaborativa.
• Ter autogestão afetiva, reconhecendo atitudes interpessoais
facilitadoras e dificultadoras para a qualidade da aprendizagem,
lidando com o erro e as frustrações, e sendo flexível.
• Tomar decisão individualmente e em grupo, avaliando os pontos
positivos enegativos envolvidos.
6Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/implementacao/praticas/caderno-de-

praticas/aprofundamentos/202-o-uso-de-metodologias-ativas-colaborativas-e-a-formacao-de-
competencias-
2?highlight=WyJtZXRvZG9sb2dpYXMiLCJhdGl2YXMiLCJtZXRvZG9sb2dpYXMgYXRpdmFzIl0
%3D> Acesso em 06
296
• Desenvolver a capacidade de liderança.
• Resolver problemas, executando um projeto ou uma ação e propondo

soluções.
Sendo assim, a inserção, promoção e efetivação de ambientes e espaços

escolares digitais no currículo da Educação Básica articulados com os objetos
do conhecimento e objetivos de aprendizagem dos componentes curriculares de
todasas áreas de conhecimento devem garantir aos/as educandos/as Direitos
de Aprendizagem previstos no texto da Base Nacional Comum Curricular e do
Referencial Curricular do Paraná assegurando princípios éticos, políticos e
estéticos que visam a formação humana integral e a construção de uma
sociedade justa, democrática e inclusiva. São eles:
A organização curricular tem inseridas sugestões de conteúdos, os quais

podem ser integrados às práticas de TDIC’s, a fim de evidenciar o/a educando/a
como protagonista do processo de ensino e aprendizagem, e com objetivo de
auxiliar o trabalho reflexivo de construção do planejamento, estimulando os
professoras e professores a pensarem e executarem ações didáticas
interdisciplinares, utilizando as ferramentas tecnológicas da melhor maneira
possível. A organização curricular das TDIC’s tem sugestões destacadas como
ponto de partida para as ações teóricas e práticas dos professores, portanto,
297
estes têm total liberdade de ampliar, adequar e alterar as possibilidades de

ensino indicadas.
REFERÊNCIAS
BACICH, L.; NETO, A.T.; TREVISANI, F.M. Ensino Híbrido: personalização e

tecnologia na educação. Porto Alegre: Penso, 2015.
BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Parecer n°11/2010. Aprovado em

07/07/10.
________. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Base
<http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofina
l_site.pdf>
CIEB, Centro de Inovação para a Educação Brasileira. Referências para

construção do seu currículo em tecnologia e computação da Educação
Básica, 2016. Disponível em: <https://curriculo.cieb.net.br/>. Acesso em 06 de
novembro de 2020.
MERCADO, L.P.L. Formação docente e novas tecnologias. In: MERCADO, L. P.
L. (org.). Novas tecnologias na educação: reflexões sobre a prática. Maceió:
EDUFAL, 2002.
<https://books.google.com.br/books/about/Novas_tecnologias_na_educa%C3%
A7%C3%A3o.html?id=bi7OpaxCJT8C&printsec=frontcover&source=kp_read_butt
on&redir_esc=y#v=onepage&q&f=false> Acesso em 05 de novembro de 2020.
MORAN, J. M. A Educação que desejamos: novos desafios e comochegar lá.

5ª Ed. Campinas: Papirus, 2013.
<http://www.eca.usp.br/prof/moran/site/textos/tecnologias_eduacacao/integracao.
pdf >
_______, J.M. Novas tecnologias e mediação pedagógica. 13. ed.Campinas:
Papirus, 2007.
_______, J.M. Novas tecnologias e o re-encantamento do mundo. Revista

tecnologia educacional. Rio de Janeiro, vol.23, n° 126, p.24-26, set./out. 1995,
p.5.
<http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/bncc/2018/referencial_curri
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PEREIRA, B. T. O uso das tecnologias da informação e comunicação na
prática pedagógica da escola. Paraná: UFPR, 2009.
PINHAIS. Secretaria Municipal de Educação. Proposta Pedagógica Curricular.

Pinhais: SEMED, 2013. Disponível em:
eb[6098].pdf>
298
Organização Curricular de TDIC´s – 1º ano
1º ANO
UNIDADE
SUGESTÃO DE ARTICULAÇÃO ENTRE OS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM TRIM.
TEMÁTICA
COMPONENTES CURRICULARES
Letramento digital
• Pesquisa de sons e confecção de objetos sonoros; gêneros
musicais variados existentes no repertório musical brasileiro Reconhecer e interagir com diferentes mídias digitais (computador,
(Arte). celular, vídeo, internet, jogo eletrônico entre outros) como linguagem de
• Textos sagrados orais e escritos sobre mitos de criação; comunicação e expressão.
lugares sagrados e não-sagrados na comunidade e
espaços de vivência - contemplar as quatro matrizes 1º
(Ensino Religioso).
• Função social da escrita; contexto de produção e circulação de Investigar as linguagens midiáticas (som, imagem, vídeo, áudio, games,
textos; textos multissemióticos – slogan, anúncios e-mail, ícones, animação entre outros).
Cultura publicitários; album de foto digital noticioso; foto legenda
digital em notícia (Língua Portuguesa).
Tecnologia e sociedade
• Projeto temático integrando algumas linguagens artísticas:
meus brinquedos e minhas brincadeiras (Arte).
• Hábitos de higiene e hábitos saudáveis (Ciências).
• Suportes digitais – instruções de montagem (Língua
Compreender que a tecnologia é uma criação humana. 1º
Portuguesa).
• Gráfico (Matemática).
• Construção de tecnologias com sucata (Tecnologia; Arte;
Ciências).
Hardware e software
• História do computador e suas peças - teclado, mouse, pen
drive, computador, joystick, scanner, webcam,
entreoutros; ícones; hardware e software (Pensamento
Tecnologia computacional).
digital • Alfabeto; função do símbolo; suportes digitais (Língua Compreender os conceitos de hardware e software diferenciando-os. 1º
Portuguesa).
• História do número; número e função; símbolos e seus
significados: imagens, figuras, desenhos, letras, números
(Matemática).
299
1º ANO
UNIDADE
TEMÁTICA
Algoritmos
• Desplugado: atividades corporais/circuitos;

• Ações básicas corporais, movimento e o caminhar dos
animais em situações cotidianas e brincadeiras (Arte).
• Trajeto; referenciais de lateralidade, localização em sala de Utilizar a lógica de sequência em jogos e brincadeiras utilizando o próprio
aula, orientação e distância (Geografia). 1º
corpo.
• Localização espacial: direita, esquerda, em frente, atrás
entre outros (Matemática).
• Regras ou lista de regras (Língua Portuguesa).
Pensamento Decomposição
computacional
• Locomoção no espaço: diferentes formas de orientação no
espaço e ritmos de movimento na construção do
movimento dançado (Arte).
• Hábitos de higiene pessoal e saúde; escalas do tempo:
períodos diários; atividades diurnas e noturnas de seres
humanos (Ciências).
• Identidade: história de vida; fases da vida; tempo histórico
Decompor, classificar, listar atividades rotineiras em diversos passos ou
e cronológico; tarefas individuais e coletivas no ambiente 1º
instruções - sequência principal em sequências menores (etapas).
familiar (História).
• Medidas de tempo: antes, durante e depois; listas, tabelas,
gráficos de colunas e imagens: leitura e elaboração
(Matemática).
• Fotolegenda; álbum de fotos digitais; listas (Língua
portuguesa).
• Calendário; lista; rotina (Língua portuguesa; Matemática).
300
1º ANO
UNIDADE
TEMÁTICA
Letramento digital
• Confecção de um espaço local e/ou regional, sobre eventos

culturais relacionados às linguagens da arte (Arte).
• Diferentes organizações religiosas da comunidade ou Explorar as mídias digitais em processos de produção.
espaços de vivência; símbolos religiosos naturais e
construídos - contemplar as quatro matrizes (Ensino
Religioso).
2º
• Contexto histórico e cultural do brincar (História).
• Contexto de produção e circulação de texto; função social
Cultura Investigar as linguagens midiáticas para expressar suas experiências
do texto; textos multissemióticos; edição e publicação de
digital cotidianas.
textos em suportes digitais; slogan, campanha oral/aúdio,
vídeo, anúncio publicitário – relato de experimento (Língua
Portuguesa).
• Arte como um meio de comunicação, de transformação
social e de acesso à cultura (Arte).
Identificar os diferentes tipos de tecnologia e sua aplicabilidade no dia a
• Contexto histórico e cultural do brincar (História). 2º
dia.
• Slogan; álbuns de fotos digitais noticioso (Língua
Portuguesa).
Representação de dados
• Código de barras (Pensamento computacional). Classificar objetos de diferentes formas de acordo com suas
• Dia e noite (Ciências). características, usando diferentes critérios.
• Vestuário de diferentes épocas (Geografia). Agrupar objetos que contém códigos utilizando diferentes critérios (código 2º
• Padrões de regularidades em sequências recursivas; numérico, código de barras, ISBN, QR code entre outros).
classificação, ordenação e inclusão de objetos, em um
Tecnologia dado conjunto, de acordo com atributos (Matemática). Criar um código de barras.
digital Comunicação e redes
• Temáticas de interesse da turma/educando, atualidades,

projeto, entre outros. Compreender e acessar alguns sistemas de busca de informa-
2º
• Verbetes de enciclopedia infancil; notícias curtas para o ções simples em diferentes websites.
público infantil (Língua Portuguesa).
301
1º ANO
UNIDADE TRIM.
SUGESTÃO DE ARTICULAÇÃO ENTRE OS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
TEMÁTICA
Reconhecimento de padrões
• Software (Pensamento computacional). Compreender as funcionalidades dos softwares.

Pensamento • Instrumentos de medida e sua função social - régua, fita
métrica, trena, balança entre outros; instrumentos de
computacional 2º
medida de tempo: calendário, relógio; pesquisa,
organização, tratamento de dados e informações Identificar que todos os softwares são programados.
(Matemática).
Letramento digital
• Monotipia: técnica de impressão; criação de personagem;

jogos teatrais e encenações a partir de textos, músicas,
imagens entre outros ou todos integrados (Arte).
• Diferentes festas religiosas do contexto local – contemplar
as quatro matrizes (Ensino Religioso).
Produzir textos e desenhos de forma colaborativa. 3°
• Função social texto; contexto de produção e circulação de
texto; textos multissemióticos edição e publicação de
textos em suportes digitais; slogan; campanha oral, aúdio,
Cultura vídeo – Textos narrativos; cartazes; folhetos; curiosidades;
digital relatos de experimentos (Língua Portuguesa).
Cidadania digital
• Segurança na web; o que pode ou não ser acessado

(Tecnologia).
• Função social texto; contexto de produção e circulação de Reconhecer a relação entre idades e usos em meio digital. 3º
texto – manchete; anúncios publicitários e textos de
campanha de conscientização destinados ao público
infantil (Língua portuguesa).
302
1º ANO
UNIDADE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM TRIM.
SUGESTÃO DE ARTICULAÇÃO ENTRE OS
TEMÁTICA
Comunicação e redes
• Temáticas de interesse da turma/educando, atualidades,
projeto, entre outros.
• Reconhecimento e registro de algumas categorias do sistema
de artes visuais; gêneros musicais brasileiros; diferentes Compreender o uso responsável da informação.
tecnologias e recursos digitais nos processos de criação
artística - animações, jogos eletrônicos, gravações em áudio
e vídeo, fotografia, softwares (Arte).
• Materiais de que são feitos os objetos de uso cotidiano: papel
vidro, madeira, metal, plástico entre outros, estratégias de
Tecnologia
reutilização, reciclagem e descarte adequado dos materiais;
digital 3º
ações responsáveis em relação à conservação do ambiente:
separação dos resíduos sólidos, coleta seletiva, redução da
geração de resíduos, entre outros (Ciências).
• Histórico da edificação e da comunidade escolar; festas e Utilizar a internet para acessar informações.
comemorações na escola, família e na comunidade (História).
• Instruções de montagem; tiras e histórias em quadrinhos;
textos multisemióticos; anúncios publicitários e textos de
campanha de conscientização destinados ao público infantil;
manchetes e lides, notícias curtas para o público infantil
(Língua Portuguesa).
Abstração
• Função do programador; computador utilizado em

diferentes profissões (Tecnologia).
Compreender que os computadores não têm inteligência e apenas realizam
• Trabalho e profissões (Geografia). 3º
o que é programado.
• Pesquisa, organização, tratamento de dados e
informações (Matemática).
Pensamento
computacional Algoritmos
• Estratégias de reutilização, reciclagem e descarte
adequado dos materiais (Ciências).
• Jogos de tabuleiro (Educação física). Utilizar lógica na sequência de passos ou instruções. 3º
• Representações do espaço: plantas baixas simples e
percursos (Matemática).
303
2º ANO
UNIDADE
TEMÁTICA
Letramento digital
• Composição artística visual fazendo uso sustentável de
materiais, instrumentos, recursos e técnicas - desenho,
quadrinho, instalação, vídeo, fotografia entre outros (Arte).
• Alimentos sagrados e seu simbolismo dentro das
organizações religiosas – contemplar as quatro matrizes
(Ensino Religioso).
• Espaços de sociabilidade; participação social (História).
Utilizar diferentes mídias digitais (texto, vídeo, áudio, e-mail, games,
1º
• Jornal falado; notícias curtas áudio/vídeo; recursos
fotos, entre outros) em produções.
expressivos gráficos visuais em textos multissemióticos –
relato de experiência, registros de observação de
resultados de pesquisa; álbum de foto digital noticioso;
cartas e e-mails; ilustação e outros recursos gráficos
Cultura (Língua Portuguesa).
digital Tecnologia e sociedade
• Vacinação como prevenção de doenças (Ciências).
• Diferentes formas de registro de memórias pessoais,
familiares e escolares - fotografias, músicas, álbuns entre
outros (Ensino Religioso).
• Localização, representação, ponto de referência,
localização casa-escola (Geografia). Analisar a apropriação da tecnologia pela e na sociedade. 1º
• Objetos, documentos pessoais, fontes de memórias,
comunidade pessoal escolar noção de temporalidade
(História).
• Localização espacial; espaço de referência; descrição de
percursos; calendário; relógio digital analógico (hora
exata); medidas de tempo (Matemática).
Hardware e software
Tecnologia Compreender o conceito de periférico como dispositivo dehardware.

• Periférico; dispositivo de hardware (Pensamento
digital 1º
computacional). Descrever as funções dos dispositivos de hardware disponíveis e seus
periféricos.
304
2º ANO
UNIDADE
TEMÁTICA
Tecnologia • Ferramentas de busca de conteúdo para pesquisas - Compreender o funcionamento de ferramentas de busca na internet.
digital acesso às páginas, palavras-chave (Pensamento 1º
computacional).
Perceber a existência de critérios para ordenação de resultados.
Algoritmos
• Algoritmo (Pensamento computacional).
• Locomoção no espaço: diferentes formas de orientação no Seguir passos de algoritmo.
Pensamento espaço e ritmos de movimento na construção do
computacional movimento dançado (Arte).
1º
• Percepção espacial (Geografia).
• Algoritmos para resolver operações de adição; localização
Perceber que diferentes algoritmos podem atingir o mesmo objetivo
espacial: pontos de referência para deslocar-se; descrição
(orientações com diferentes posições, mas mesmos comandos).
de percursos (Matemática).
Letramento digital
• Artes visuais das tradicionais às contemporâneas;
confecção de um espaço (painel) cultural local e/ou
regional; pesquisar sobre artistas e obras de arte locais
e/ou regionais; pesquisa de sons e confecção de objetos
sonoros (Arte). Interagir com as diferentes mídias como linguagens de comunicação,
• O bairro: formação e organização no município(Geografia). ampliando o repertório dos processos de criação, descoberta e
• Diversidade cultural e cidadania no meio social (História). comunicação digital.
Cultura • Cantigas e canções; letras e canções; cartas e e-mails;
Digital tiras e histórias em quadrinhos; ilustrações e outros 2º
recursos gráficos (Língua Portuguesa).
• Produção e divulgação de alternativas para prática de

brincadeiras e jogos em diferentes momentos e espaços
(Educação física).
Produzir textos curtos em meio digital.
• Bilhete; carta e e-mail; relato; cartaz; folheto; receita entre
outros (Língua portuguesa).
• Legendas (Matemática).
305
2º ANO
UNIDADE
TEMÁTICA
Cidadania digital
• Cuidado com a exposição e envio de dados pessoais Conhecer e identificar os perigos/riscos que permeiam as comu-
2º
(Tecnologia). nicações virtuais.
• Ciclo da vida dos seres vivos (Ciências).

• O bairro: formação e organização no município(Geografia). Reconhecer e analisar a apropriação da tecnologia pela sociedade.
Cultura
• Diversidade de etnias e culturas na sociedade; marcadores do
digital
tempo - calendário e relógio; passagem do tempo; tempo
histórico de vestimentas, objetos, lugares (História).
• História das medidas e função social; medidas de 2º
comprimento: metro, centímetro e milímetro, régua, fita
métrica, trena, metro articulado; função social do
termômetro; medidas de tempo: calendário, relógio Identificar as evoluções tecnológicas.
digital/analógico - hora exata; dados de informação, gráfico
(Matemática).
Hardware e software
Compreender o conceito de aplicativos como diferentes tipos de
Tecnologia software.
digital • Aplicativos; ícones (Pensamento computacional).
2º
• Planejamento e organização de agendas (Matemática).
Identificar ícones de diferentes programas e dispositivos do computador.
Reconhecimento de padrões
Pensamento
computacional • Tempo cronológico; tempo histórico (História). Identificar, entender e explicar em que situações o computador pode ou
2º
• Dados de informação, gráfico (Matemática). não ser utilizado para solucionar um problema.
306
2º ANO
UNIDADE
TEMÁTICA
Letramento digital
• Arte como meio de comunicação, de transformação social
e de acesso à cultura; pesquisar e conhecer a arte naif -
linguagem pessoal e original de expressão; processos de
criação de roteiros teatrais a partir de leituras diversas; arte
e tecnologia: diferentes tecnologias e recursos digitais nos
processos de criação artística (Arte).
Desenvolver processos de produções autorais em diferentes mídias. 3º
• Textos sagrados orais e escritos sobre mitos de criação -
contemplar as quatro matrizes (Ensino Religioso).
• Fontes históricas; formação histórica e populacional da
cidade (História).
• Relatos de observação; experiência pessoais e cotidianas;
experimentos (Língua Portuguesa).
Cultura Cidadania digital
digital • Clonagem; segurança na internet; dados pessoais
(Pensamento computacional). Reconhecer situações em que os dados pessoais não devem ser
3º
• Trabalho, lazer e as relações sociais na comunidade revelados.
(História).
• Reconhecimento e registro de algumas categorias do
sistema das artes visuais (Arte).
• Tecnologias criadas pelo ser humano para minimizar
problemas (Ciências). Compreender que as tecnologias têm o propósito de resolver um
3º
• Meios de comunicação; meios de transporte; uso problema, produzir um resultado ou satisfazer alguma necessidade social.
responsável dos meios de comunicação e transporte;
regras de trânsito (Geografia); produção e comunicação do
passado e presente (História; Geografia).
Tecnologia
• Sistema de chaves de encriptação (Pensamento
digital Construir um sistema de representação de informações. 3º
computacional).
307
2º ANO
UNIDADE
TEMÁTICA
Algoritmos
• Algoritmos (Pensamento computacional).

Escrever algoritmos simples (por meio da estruturação passo a passo
• Probabilidade; leitura e compreensão de roteiros de
das ações cotidianas).
percurso; localização e deslocamento de pessoas e
objetos no espaço; elaboração de roteiro e representação 3º
de percurso; estratégias e formas de registro da
multiplicação como ideia de adição de parcelas iguais Compreender o uso de repetição com número fixo de iterações.
(Matemática).
Pensamento
computacional
Algoritmos
• Variável; valores de dados qualitativo e quantitativo

Compreender o conceito de variável. 3º
(Pensamento computacional).
Abstração
• Tipos de dados para variáveis (Pensamento

Reconhecer os diferentes tipos de dados. 3º
computacional).
308
3º ANO
UNIDADE
TEMÁTICA
Letramento digital
• Composições artísticas visuais diversas fazendo uso sustentável
de materiais, instrumentos, recursos e técnicas - quadrinho,
desenho, instalação, vídeo, fotografia entre outros; formas Investigar e experimentar novos formatos de leitura da realidade.
estéticas híbridas: artes circenses, cinema, performance entre
outros; importância da arte como um meio de comunicação;
diferentes formas de expressão artística: quadrinhos, instalação,
vídeo (Arte).
• Diferentes lugares sagrados brasileiros; organizações religiosas
brasileiras - contemplar as quatro matrizes (Ensino Religioso).
• Legenda cartográfica: legendas, símbolos, noções de escala;
município: limites e trânsito (Geografia).
• Formação histórica e populacional da cidade; acontecimentos e Apresentar capacidade de leitura e pesquisa de mundo em meio digital.
marcadores temporais no estudo da cidade; narrativas históricas
sobre a cidade (História).
• Recursos gráficos visuais expressivos; textos multissemióticos,
instruções de montagem; textos publicitários e propaganda,
cartas (de leitor/a e de reclamação), notícias entre outros (Língua
Cultura portuguesa).
digital • Composições artísticas visuais diversas fazendo uso sustentável 1º
de materiais, instrumentos, recursos e técnicas - quadrinho,
desenho, instalação, vídeo, fotografia entre outros; pesquisar e
conhecer obras de arte paranaenses e seus produtores; arte
brasileira e Afro-brasileira (Arte).
• Modos de vida, fases de desenvolvimento, características
externas, semelhanças e diferenças dos animais (Ciências).
• Brincadeiras e jogos populares e tradicionais de matrizes
Indígena e Africana (Educação Física). Coletar informações em meio digital identificando e guardando dados
• Diferentes lugares sagrados brasileiros; organizações religiosas (imagens, dados, textos, vídeos entre outros) para produções.
brasileiras - contemplar as quatro matrizes (Ensino Religioso).
• Contribuição cultural dos diferentes grupos sociais nos lugares de
vivência - bairro, município, região (Geografia).
• Formação histórica e populacional da cidade; acontecimentos e
marcadores temporais no estudo da cidade; narrativas históricas
sobre a cidade (História).
• Função social dos gêneros (Língua Portuguesa).
• Função social dos números e aspectos históricos (Matemática).
309
3º ANO
UNIDADE SUGESTÃO DE ARTICULAÇÃO ENTRE OS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM TRIM.
TEMÁTICA COMPONENTES CURRICULARES
Letramento digital
Cultura • Quebra-cabeças; geometria espacial e plana; figuras

Ampliar a experimentação dos recursos multimídia em softwares educa-
digital geométricas espaciais; bidimensionalidade e 1º
cionais
tridimensionalidade (Matemática).
• Composições artísticas visuais diversas fazendo uso
sustentável de materiais, instrumentos, recursos e técnicas Representar a mesma informação em diferentes formatos.
- quadrinho, desenho, instalação, vídeo, fotografia entre
outros (Arte).
• Agrupamentos como estratégia de contagem de coleções
(Matemática). Caracterizar diferentes formatos de informação: número, texto, imagem,
• Textos multisemióticos ; anúncios publicitários e textos e áudio e vídeo.
textos de conscientização destinados ao público infantil;
ilustração, gráficos, entre outros (Língua Portuguesa) 1º
• Conceito de extensão de arquivo (Pensamento Compreender o conceito de arquivo e seus diferentes formatos (ima-
computacional). gem, texto, áudio, vídeo).
Tecnologia • Redes sem fio e cabeadas (Pensamento computacional).

Reconhecer a associação entre volume do tráfego de informações (redes
digital • Medida de tempo: relações entre horas, minutos e
sem fio e cabeadas), o tempo e a tecnologia utilizadas.
segundos (Matemática).
Algoritmos
• Algoritmo (Pensamento computacional).
• Função social dos números e aspectos históricos;
algoritmos para resolver adições e subtrações; problemas
Descrever os algoritmos de operações aritméticas simples.
de adição, subtração, multiplicação e divisão;
agrupamentos: unidade, dezena, centena e unidade de
1º
milhar - valor posicional (Matemática).
• Operadores aritméticos, lógicos e relacionais (Pensamen- Conhecer a função dos operadores.

to computacional).
310
3º ANO
UNIDADE
TEMÁTICA
Letramento digital
• Pesquisar e conhecer arte naif - arte sem formação escolar
ou aprendizado técnico; gênero de arte paisagem;
identificar e representar paisagem rural, urbana, litorânea
e natural de diferentes tempos e espaços (Arte).
• Conceitos de brincadeira, jogo e esporte (Educação
Física).
• Diferentes festas da religiosidade brasileira; diferentes ritos
e suas características ritualísticas – contemplar as quatro
matrizes (Ensino Religioso).
• Paisagens em transformação (Geografia). Pesquisar, acessar e reter informações de diferentes fontes digitais para
• Memória e patrimônio histórico e cultural da cidade; autoria de documentos.
2º
população e diversidade cultural local; modo de vida no
campo e na cidade em diferentes temporalidades;
memórias e narrativas de pessoas do campo e da cidade
(História).
Cultura • Edição e publicação de textos em suportes digitais;
digital variedade linguística que se modifica principalmente por
fatores históricos e culturais; preconceito linguístico;
respeito à diversidade linguística – texto de opinião;
relatos de observação e de pesquisa, entre outros (Língua
Portuguesa).
• Programas, tutoriais, aplicativos (Pensamento
computacional).
• Formas de representação cartográfica: imagens Utilizar os recursos multimídia em softwares educacionais.
bidimensionais e tridimensionais do município (Geografia).
• Vídeo digital; programa de culinária infantil; dicionário
digital; histórias em quadrinhos; campo jornalístico 2º
telejornal; anúncio publicitário, textos de campanhas de
conscientização com imagem, cor, tipo de letra; tirinhas
(Língua Portuguesa). Explorar os diferentes recursos dos softwares educacionais.
• Localização do espaço; ponto de referência; trajeto;
posição (Matemática).
311
3º ANO
UNIDADE
TEMÁTICA
• Ações de degradação do ambiente e suas consequências;

impactos da ação humana sobre o solo; medidas de
controle dos impactos da ação humana no solo (Ciências).
• Relação campo e cidade no trabalho e na indústria;
produção e consumo; produção de lixo; redução,
reciclagem e reuso para lixos e resíduos; problemas
Cultura ambientais causados pelo uso dos recursos naturais;
digital Relacionar o uso da tecnologia com as questões socio-
consumo consciente da água na agricultura, pecuária e 2º
econômicas, locais e regionais.
produção de energia; alterações ambientais no campo e na
cidade causadas pelas atividades econômicas (Geografia).
• Memória e patrimônio histórico e cultural da cidade;
população e diversidade cultural local; modo de vida no
campo e na cidade em diferentes temporalidades;
memórias e narrativas de pessoas do campo e da cidade
(História).
Hardware e software
• Como funciona o computador; componentes de

dispositivos (Pensamento computacional).
• Compreensão de relatos de pesquisas; reprodução de
Tecnologia tabelas, ilustrações, gráficos e resumo de pesquisas Identificar os componentes de um dispositivo computacional
digital (Língua portuguesa). classificando-os em entrada, processamento e saída. 2º
• Produção de texto com ideias elaboradas a partir da leitura
de gráficos e tabelas; pesquisa organização tratamento de
dados (Matemática).
• Sistema operacional (Pensamento computacional). Conhecer sistemas operacionais.
312
3º ANO
UNIDADE
TEMÁTICA
Decomposição
Decompor um algoritmo em processos menores para
• Algoritmo; diagrama (Pensamento computacional). 2º
representação em diagramas.
Pensamento Reconhecimento de padrões
computacional
• Interação; interface (Pensamento computacional).
• Simetria: realização de composições artísticas (Arte). Identificar e propor novas maneiras de interação ou interface (entrada
2º
• Função social dos instrumentos para medir comprimento, e saída) em dispositivos computacionais.
massa, capacidade (Matemática).
Letramento digital
• Confecção de um espaço/painel cultural local e/ouregional,
relacionados às artes visuais, dança, teatro e música entre
outros; gêneros musicais brasileiros; criações de
personagens teatrais; história do teatro: compreender
origem do teatro grego fazendo relação com práticas
cênicas; patrimônio cultural material e imaterial (Arte).
• Vestimentas e indumentárias religiosas; mitos de criação
oral e escrita – contemplar as quatro matrizes (Ensino
Religioso). Estruturar e aplicar por meio de imagens, vídeos, textos entre outros
• A cidade: espaços públicos e privados; a cidade e suas nos processos de produções autorais.
Cultura atividades: trabalho, cultura e lazer (História).
digital • História do dinheiro no Brasil; os textos que circulam no
3º
comércio: leitura de rótulos, panfletos, folhetos de
propagandas e outros (Matemática).
• História em quadrinhos e tiras; instruções de montagem;
textos multisemióticos; cartas (de leitor/a e de
reclamação); relatos de observação de pesquisa (Língua
Portuguesa).
• Arte e tecnologia: diferentes tecnologias e recursos digitais
nos processos de criação artística; conceito de proporção,
simetria (Arte).
Explorar os diferentes recursos dos softwares educacionais.
• Produção de som em diferentes objetos; interação da luz
com espelhos, objetos transparentes, translúcidos e
opacos (Ciências).
313
3º ANO
Cidadania digital
Ter consciência sobre os riscos nas comunicações virtuais.
• Dicas de segurança na internet; criptografia (Pensamento Apresentar julgamento apropriado quando da navegação em sites di-
versos. 3º
computacional).
Compreender e posicionar-se em relação à violação de sua privacidade
Cultura
em ambientes virtuais.
digital
• Produção, circulação, consumo, reuso, reciclagem;
produção de som (Ciências).
• Impacto das atividades humanas; água geração de energia Reconhecer o contexto local e seus problemas, criando possíveis
(Geografia). 3º
soluções tecnológicas.
• A cidade: espaços públicos e privados; a cidade e suas
atividades: trabalho, cultura e lazer (História).
Tecnologia
Compreender noções sobre a formação de URLs (endereços de
digital • URLs (Pensamento computacional).
internet).
3º
Abstração
• Dado; informação (Pensamento computacional). Compreender a distinção entre dado e informação.
• Função social do número e aspectos históricos Entender como as informações são registradas (números,instruções
(Matemática).
ou imagens).
• Números binários (Pensamento computacional). Entender que o computador utiliza números binários para representar
Pensamento • Proporção: composições artísticas (Arte). todos os dados.
computacional 3º
• Hábitos saudáveis relacionados à prevenção e manutenção
da saúde auditiva e visual, individual e coletiva (Ciências).
• Representação gráfica de um algoritmo; problemas
envolvendo os significados de vendas a prazo e à vista, Criar fluxogramas para expressar soluções de um problema.
descontos e acréscimos, troco, prestações, crédito, dívida,
lucro, prejuízo, cheque, cartão de crédito e boletos bancários
(Matemática).
314
4º ANO
UNIDADE
TEMÁTICA
Letramento digital
• Composições artísticas do gênero mitologia; artistas
paranaenses: conhecimento e pesquisa; arte urbana/street
art; jogos teatrais e encenações a partir de: imagens,
músicas, textos, entre outros, ou todos integrados; projeto
temático: Bumba meu boi (Arte).
• Água: características, estados físicos, distribuição no
planeta, importância para o ser vivo, uso consciente,
Pesquisar informações a fim de agregar diferentes conhecimentos para
preservação (Ciências). 1º
explorar as linguagens midiáticas.
• Características das lutas do contexto local e regional
(Educação Física).
• O papel de homens e mulheres na hierarquia religiosa -
Cultura • A humanidade na História; povos indígenas (História).
digital • Notícias, textos da esfera midiática, textos diversos, verbetes
de dicionário, entre outros (Língua Portuguesa).
• Simulador educacional (Pensamento computacional).
• Outros métodos de orientação: bússola, constelações,
instrumentos de orientação por satélite entre outros; água:
características, estados físicos, distribuição no planeta, Identificar simuladores educacionais como recurso para aprender 1º
importância para o ser vivo, uso consciente, preservação
(Ciências).
• Pontos cardeais e colaterais (Geografia).
Cidadania digital
• Segurança digital; visualizador de vídeos (Pensamento Compreender as limitações etárias na seleção e visualização
1º
computacional). de vídeos disponíveis na internet.
Abstração
• Dados (Pensamento computacional).
• Água: características, estados físicos, distribuição no
Pensamento planeta, importância para o ser vivo, uso consciente,
preservação (Ciências). Compreender que dados podem ser estruturados emtabelas para torná-
computacional 1º
• Dados, tabela, gráficos para organizar informação/ lógica ou los úteis e mais fáceis de manipular.
condição (Matemática).
• Tabelas; gráficos; diagramas, entre outros (Língua
Portuguesa).
315
4º ANO
UNIDADE
TEMÁTICA
Algoritmos
• Algoritmos (Pensamento computacional).
Executar algoritmos simples, em português estruturado, que contenham
• Regras de jogos; instruções de jogos (Língua decisões que utilizam operadores relacionais elógicos.
1º
Portuguesa).
computacional
• Locomoção no espaço: diferentes formas de orientação no
Identificar semelhanças e diferenças em situações que se repetem e
espaço e ritmos de movimento na construção do 1º
aplicar iteração em um conjunto de passos e instruções.
movimento dançado; ritmo (Arte).
Letramento digital
• Danças brasileiras de matriz africana, afro-brasileiras e
indígenas; modalidades de dança; processos de criação:
criação de roteiros teatrais a partir de leituras diversas Criar apresentações digitais para desenvolver e apresentar projetos ou 2º
(Arte). atividades explorando as linguagens midiáticas.
• Comunicação e sociedade (História).
Cidadania digital
• O que é direito autoral; pirataria; plágio (Pensamento
computacional).
• Leitura de imagem; diferentes formas de expressão
artística: quadrinhos, desenho, instalação, vídeo, Discutir sobre direitos autorais (textos, músicas, filmes entreoutros).
Cultura
fotografia, entre outros (Arte).
Digital
• Brincadeiras e jogos populares e tradicionais do Brasil
(Educação Física).
• Diferentes ritos e suas características ritualísticas -
contemplar as quatro matrizes (Ensino Religioso). 2º
• Modo de vida no campo e na cidade em diferentes
temporalidades; o trabalho e a exploração da mão de obra
escrava; caminhos, transportes e atividades econômicas Demonstrar postura apropriada nas atividades de coleta, transferência,
na formação do Estado do Paraná; comunicação e guarda e uso de dados, considerando suas fontes.
sociedade (História).
• Textos literários, textos mutisemióticos; notícias; texto
argumentativo; textos da esfera midiática, entre outos
(Língua Portuguesa).
316
4º ANO
UNIDADE
TEMÁTICA
• Produção, circulação e consumo de produtos; matéria-
prima e produtos. (Geografia).
Cultura • Modo de vida no campo e na cidade em diferentes
digital temporalidades; comunicação e sociedade (História). Apresenta soluções criativas com o uso de tecnologias diversificadas. 2º
• Roteiro de edição de reportagem digital em mídias
diferentes; roteiro e edição de vídeos; crítica a brinquedos
e livros de literatura (Língua Portuguesa).
• Unidade de medida de informação
(Pensamentocomputacional). Compreender o conceito de bit e byte.
• Reconhecer importância da arte como um meio de
2º
comunicação (Arte).
• Comunicação e sociedade (História).
• Números naturais: divisão (Matemática). Reconhecer bit e byte como unidades de medida de informação.
Hardware e software
Tecnologia • Processador do computador; memória (Pensamento Identificar componentes fundamentais do computador: processador e
digital computacional). memória.
2º
• Memória volátil; memória persistente (Pensamento
Descrever e distinguir memória volátil (RAM) e memória persistente.
computacional).
Compreender o conceito de largura de banda.
• Velocidade da internet; redes de comunicação
2º
(Pensamento computacional). Comparar a velocidade de tráfego de informações e carregamento de
texto/vídeo/áudio no computador.
Decomposição
Pensamento
Classificar dispositivos digitais de acordo com suas características, usos
computacional • Dispositivos digitais (Pensamento computacional). 2º
e funcionalidades.
317
4º ANO
UNIDADE
TEMÁTICA
Letramento digital
• Gêneros de danças típicas ou mais populares em cada
parte do país: influência da cultura afro-brasileira e
indígena na dança; novas tecnologias e mídias (Arte).
• Danças de matrizes Indígenas e Africanas; meios em que
jogos de aventura ocorrem (Educação Física).
• Importância da arte e seu simbolismo dentro das
organizações religiosas - contemplar as quatro matrizes
(Ensino Religioso).
• Formação da sociedade brasileira/paranaense; impacto Diferenciar e compreender a utilização de diferentes linguagens midiáticas
3º
dos movimentos migratórios na sociedade brasileira; e conteúdos digitais em produções individuais e atividades colaborativas.
impacto dos movimentos migratórios internos no Estado do
Paraná (História).
• Textos que aparecem medidas de temperatura: previsões
do tempo; leitura, medição e registros de temperatura
Cultura máxima e mínima diária; função social das frações e dos
digital números decimais (Matemática).
• Cartas pessoais e de reclamação; texto argumentativo,
entre outros (Língua Portuguesa).
• Novas tecnologias e mídias: identificação da arte nestes

meios; pesquisas na internet sobre artistas visuais e suas
obras, grupos musicais, espetáculos de dança e de teatro,
entre outros; utilizar a tecnologia em: artes visuais, dança,
música e teatro (Arte).
Investigar e identificar as potencialidades da tecnologia na sociedade. 3º
• Impacto dos movimentos migratórios internos no Estado do
Paraná (História).
• Transformações da paisagem do município, Paraná e
Brasil, causadas pela ação do homem; canais de
participação social no município (Geografia).
318
4º ANO
UNIDADE
TEMÁTICA
Tecnologia
digital • Número binário (Pensamento computacional). Conhecer o sistema de numeração binário. 3º
Abstração
• Mensagem codificada (Pensamento computacional). Entender que cada letra, número ou símbolo é representado
3º
• Problemas de lógica (Matemática). por um padrão de caracteres.
Algoritmos
Pensamento • Vetor e matriz (Pensamento computacional).
computacional • Poder executivo, legislativo e judiciário (Geografia). Compreender o conceito de vetores e matrizes. 3º
• Dados, tabelas e gráficos - colunas e linhas (Matemática).
Decomposição
• Placa mãe, dispositivo de entrada, saída, processador e

Decompor, identificar e explicar os componentes necessários
memória, software entre outros (Pensamento 3°
para que o computador funcione.
computacional).
319
5º ANO
UNIDADE
TEMÁTICA
Letramento digital
• Arquivo (Pensamento computacional).
• Composições artísticas visuais diversas com uso
sustentável de materiais, instrumentos, recursos e
técnicas: quadrinhos, desenho, pintura, instalação, vídeo,
fotografia, entre outros; festas populares brasileiras (Arte).
• Corpo humano como um todo integrado; tecnologias
criadas pelo ser humano para facilitar atividades do
cotidiano (Ciências).
• Características das lutas de matrizes Indígena e Africana
(Educação Física). Integrar arquivos de diferentes formatos em produções. 1º
• Lugares sagrados; homem e mulher na hierarquia –
Cultura
• Localização municípios vizinhos ao município, Estado
digital (Geografia).
• Relações de trabalho e cultura no processo de formação
da população brasileira (História).
• Recursos expressivos gráficos visuais em textos
semióticos – histórias em quadrinhos e tirinhas;
ciberpoemas; vídeos em vlogs, entre outros (Língua
Portuguesa).
Cidadania digital
• Dados pessoais; informações a estranhos (Pensamento Identificar os principais riscos que existem nas redes sociais.
computacional).
1º
• Tecnologias criadas pelo ser humano para facilitar Distinguir informação apropriada e não apropriada para com-
atividades do cotidiano (Ciências). partilhar.
Conhecer as medidas usuais de informação digital (byte, Kilobyte,
Tecnologia • Medidas de informação digital Megabyte, Terabyte).
(Pensamentocomputacional).
digital 1º
• Agrupamento e reagrupamento: unidade de milhar; dados,
Distinguir diferentes tamanhos de arquivos em um computador.
tabelas e gráficos (Matemática).
320
5º ANO
Abstração
• Riscos e limites do avanço do computador (Pensamento Discutir situações em que o computador não contribui para solução de
1º
computacional). problemas.
Pensamento Decomposição
computacional • Distribuição da água no planeta e importância (Ciências).
• Urbanização e crescimento populacional do Paraná
Identificar e decompor operandos, operações e prioridades em
(Geografia). 1º
expressões aritméticas.
• Operações adição, subtração, multiplicação e divisão
(Matemática).
Letramento digital
• Reconhecimento e registro de algumas categorias do
sistema das artes visuais; festas e comemorações locais
e/ou regionais; leitura de imagens pictóricas e gráficas;
textura gráfica visual: estamparias e grafismos corporais;
gêneros de arte: cenas religiosas e/ou cenas históricas;
processos de criação de um espaço/painel cultural local
e/ou regional, relacionados às artes visuais, dança, teatro
e música, entre outros (Arte).
• Brincadeiras e jogos populares e tradicionais do mundo;
Cultura danças no mundo (Educação Física).
digital • Diferentes festas religiosas no contexto onde se vive e no Integrar arquivos de diferentes formatos em suas produções. 2º
mundo – contemplar as quatro matrizes (Ensino Religioso).
• Conceitos básicos de cartografia, aplicação e uso de
mapas temáticos e representações gráficas, como plantas,
imagens de satélites, fotografias aéreas (Geografia).
• Produção de textos como síntese de interpretação a partir
de informações e dados expressos em tabelas, gráficos;
compreender as medidas de volume nos diferentes textos
que circulam na sociedade (Matemática).
• Histórias em quadrinhos e tirinhas; cartuns; textos
multisemióticos, entre outros (Língua Portuguesa).
321
5º ANO
UNIDADE
TEMÁTICA
Cidadania digital
• Fake news; fontes confiáveis; papel da rede de
Elaborar critérios para compreensão e seleção de informações obtidas
comunicação; veracidade de informação (Pensamento
em mais de uma fonte de pesquisa, reconhecendo fontes confiáveis.
computacional). 2º
• Música na mídia (Arte). Distinguir informações verdadeiras e falsas, conteúdos bons dos
• Notícias; fatos; textos diversos (Língua Portuguesa). prejudiciais, e conteúdos confiáveis.
Cultura Tecnologia e sociedade
digital • Fontes de energia e seus impactos no ambiente;
instrumentos óticos para observação e registro de objetos
e imagens e seu uso social (Ciências). Expressar-se de forma crítica e criativamente na compreensão das
• Transformações e desenvolvimento tecnológico de mudanças tecnológicas no mundo do trabalho e sobre a evolução da 2º
trabalho; inovações tecnológicas nos meios de transporte sociedade.
e comunicação (Geografia).
• Cidadania e diversidade (História).
• Buscas avançadas; principais buscadores (Pensamento
computacional).
• Fontes de energia e seus impactos no ambiente;
instrumentos óticos para observação e registro de objetos Realizar pesquisas avançadas na internet
e imagens e seu uso social (Ciências).
Tecnologia • História da moeda no Brasil; tratamento de informações:
digital textos, dados, tabelas, gráficos - colunas agrupadas,
2º
barras, setores, pictóricos e linhas (Matemática).
• Observação das transformações das paisagens urbanas a
partir da sequência de fotografias, fotografias aéreas e Compreender critérios de ordenação dos resultados de
imagens por satélite de épocas diferentes; coordenadas buscadores da internet.
geográficas (Geografia).
• Resenha crítica; notícias; fatos; textos diversos (Língua
Portuguesa).
Abstração
Reconhecer situações presentes no dia a dia que sãorepresentáveis
Pensamento analogamente por listas, filas e pilhas;
computacional • Listas, filas e pilhas (Pensamento computacional). 2º
Identificar em um contexto computacional situações que façamuso de
fila, lista e pilha.
322
5º ANO
UNIDADE
TEMÁTICA
Letramento digital
• Elementos da linguagem visual; indústria cultural da
música; formas distintas de manifestações do teatro;
história do teatro grego e relação com práticas cênicas;
formas estéticas híbridas: conhecimento, fruição de artes
circenses, cinema, performance entre outros; arte e
tecnologia: diferentes tecnologias e recursos digitais nos
processos de criação artística (Arte).
• Tecnologias alternativas para o descarte de resíduos Experimentar as mídias digitais e suas convergências. Produzir um livro
sólidos; redução, reutilização e reciclagem dos materiais 3º
Cultura (Ciências). digital.
digital • Textos sagrados orais e escritos nas diferentes religiões -
• Comunicação e registros de memória; marcação e
passagem do tempo em distintas sociedades; patrimônios
históricos e culturais - materiais e imateriais (História).
• Planilha; apresentação; editor de texto; livro digital –
anedotas; piadas; cartuns; reportagens; relatórios de
observação e pesquisa (LínguaPortuguesa).
Cidadania digital
• Vício em jogos online, perigo do vício, violação de Reconhecer e refletir sobre os jogos on-line, tempo gasto e as
3º
privacidade (Pensamento computacional). informações dos usuários
Hardware e software
Tecnologia
Reconhecer a existência e função da memória nos dispositivos
digital • Memória (Pensamento computacional). 3º
computacionais.
Algoritmos
• Algoritmos (Pensamento computacional). Conhecer e utilizar algoritmos com repetições. 3º
computacional • Algoritmo (Pensamento computacional).
• Importância do respeito às regras de trânsito e as 3º
Reconhecer conjunto de instruções ou comandos que se repetemem um
consequências do não cumprimento dessas regras
algoritmo.
(Geografia).
323

Proposta Pedagógica Curricular - Ensino Fundamantal

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3

PINHAIS, Secretaria Municipal de Educação de. Proposta Pedagógica Curricular,

2021 - Ensino Fundamental Anos Iniciais.

Pinhais - Paraná: SEMED, 2021.

Departamento de Ensino - DEENS.

(planejamento; ensino; aprendizagem; debates; avaliação)

Vice-prefeita Municipal de Pinhais

Secretária Municipal de Educação

Diretora do Departamento de Ensino

Gerente do Ensino Fundamental

Equipe Docente e Pedagógica

Esta proposta está organizada em seis áreas do Linguagens, Matemática,

Envolve a diversas práticas, considerando especialmente

Correspondem aos objetos de conhecimento que vinculados

Correspondem aos elementos que apresentam de forma

Estão a serviço dos direitos de aprendizagem, orientando a Todos os componentes

De acordo com Sacristán (2013) a etimologia do termo currículo designa

O currículo determina que conteúdos serão abordados e, ao

A premissa da aplicabilidade do currículo no âmbito educacional é ter a

tonomia, visando constituir projetos pedagógicos que coadunam com práticas

O professor não pode ser um mero executor do currículo oficial e a

As relações dialógicas na construção e aplicação do currículo dentro da

Depreende-se que refletir e/ou analisar o currículo implica em dar sentido

o que é realmente importante ser trabalhado naquele momento em sala de aula

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática

GADOTTI, Moacir. Boniteza de um sonho - Ensinar - e - aprender com sentido.

LOPES, Alice Ribeiro Casimiro. Conhecimento escolar: ciência e cotidiano. Rio

SACRISTAN, José Gimeno. Saberes e incertezas sobre o currículo.

SACRISTÁN, José Gimeno. O currículo: uma reflexão sobre a prática. 3 ed.

As diretrizes legais que fundamentam a Proposta Pedagógica Municipal

FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido. 17ª ed. Rio de Janeiro: Editora Paz e

GADOTTI, M. Boniteza de um sonho - Ensinar - e - aprender com sentido.

MATURANA, H. Emoções e linguagem na educação e na política. 3. Ed.

VYGOTSKY, L. S. Pensamento e linguagem. 4.ed. São Paulo, SP: Martins

Na Base Nacional Comum Curricular – BNCC (BRASIL, 2018) e no

proporcionar aos educandos experiências que contribuam para a

Além de uma perspectiva enunciativo-discursiva, a abordagem da

de forma a sempre relacionar os textos a seus contextos de produção

Outro aspecto relevante a ser considerado trata sobre as transformações

as práticas de linguagem contemporâneas não só envolvem novos

A cultura digital tem promovido mudanças sociais significativas nas

● a importância da consideração dos conhecimentos historicamente

● a valorização das diferentes manifestações culturais;

● a abordagem das diferentes linguagens e os conhecimentos inerentes a

1 Referem-se à multiplicidade de linguagens (verbal: oral e escrita; visual; sonora; corporal e

● o uso crítico e ético das tecnologias de comunicação;

Em face desses princípios e pressupostos, a apresentação dos objetivos

das formas de composição e estilo de cada uma das linguagens que

As situações enunciativas concretas/gêneros discursivos em que serão

A escolha desses campos pretende contemplar dimensões formativas

mas principalmente o desenvolvimento de sensibilidade para o estético desses

estudos de natureza teórica e metalinguística [...] não devem nessenível

Os objetos de conhecimento estão vinculados aos objetivos de

linguagem, ou seja, do uso-reflexão-uso.

na progressiva sistematização dessas experiências quanto ao

O trabalho com os eixos de integração ou práticas de linguagem

[...] a alfabetização é uma prática sociocultural em que as crianças,

produção de textos orais e escritos, a leitura, os conhecimentos sobre

À medida que a sociedade foi se tornando grafocêntrica, a leitura e a

alfabetizar é trabalhar com a apropriação pelo aluno da ortografia do

Contudo, ainda que a BNCC apresente ênfase para os dois primeiros

BAKHTIN, M. A estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, [1953]

GONTIJO, C. M. M. .; COSTA, D. M. V. .; PEROVANO, N. S. . Alfabetização na

PARANÁ. Referencial Curricular do Paraná: princípios, direitos e orientações.