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Financiamento:
Edital PPSUS 2018 —
projeto Fapesp 2019/03883-7
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
22-127745 CDD-362.109
Índices para catálogo sistemático:
•••5•••
S A Ú D E B A S E A D A E M E V I D Ê N C I A S E R E C O M E N D A Ç Õ E S PA R A O S U S
Boas vindas!
Olá! Este ebook traz um resumo do que tem de mais recente
publicado sobre o processo de cuidado de doenças crônicas
não transmissíveis (DCNT) em diretrizes clínicas (DC) de boa
qualidade metodológica.
As DC foram identificadas por meio de revisões sistemáticas
e avaliação de qualidade metodológica com instrumento
validado, no contexto de um projeto de pesquisa conduzido pelo
grupo Chronide (Chronic Diseases and Informed Decisions), em
parceria com o Conselho de Secretários Municipais de Saúde
do Estado de São Paulo (COSEMS/SP) e a Secretaria de Estado
da Saúde de São Paulo (SES/SP), com financiamento do Edital
2018, do Programa de Pesquisa para o Sistema Único de Saúde
(PPSUS 2018), da Fundação de Amparo à Pesquisa no Estado de
São Paulo (FAPESP) – projeto 2019/03883-7, coordenado pela
Profª Dra. Daniela Oliveira de Melo, docente da Universidade
Federal de São Paulo.
O projeto, intitulado Saúde Baseada em Evidências
e Recomendações para o SUS (SABER-SUS), tem como
objetivo disseminar recomendações informadas por
evidências para nortear o processo de cuidado de doenças
crônicas não transmissíveis na Atenção Básica do SUS, tendo
alguns diferenciais como:
•••6•••
A P R E S E N TA Ç Ã O
Busca
Busca sistemática
Elegibilidade por
título e resumo
Elegibilidade por
texto completo
Avaliação da
qualidade
metodológica
Compilado
Extração de
recomendações
Tradução das
recomendações
Compilado de
recomendações
Revisão
Revisão do texto por
três profissionais da
saúde
Validação das
recomendações por
dois profissionais da
Conteúdo saúde
Primeira edição do
Curso SABER-SUS
Validação das
recomendações
Análise de dados
e ajustes
Disponibilização Site
SABER-SUS
Novas edições e novos
formatos para o curso
•••7•••
S A Ú D E B A S E A D A E M E V I D Ê N C I A S E R E C O M E N D A Ç Õ E S PA R A O S U S
Assim:
•••8•••
A P R E S E N TA Ç Ã O
Recomendações para
Contextualização cada DCNT organizadas
em 5 capítulos
Fatores de risco e
rastreamento
Diagnóstico
Resumindo
Fatores de risco,
rastreamento e
diagnóstico
Manejo farmacológico e
não farmacológico
Resumindo
Manejo
•••9•••
SUMÁRIO
• • • 10 • • •
SUMÁRIO
DEMÊNCIA.....................................................................................................................36
1. Contextualização e informações sobre a demência................................36
2. Fatores de risco e rastreamento da demência..........................................39
3. Diagnóstico da demência...................................................................................41
Resumindo — Fatores de risco, rastreamento e diagnóstico da
demência................................................................................................................44
4. Manejo farmacológico e não farmacológico da demência....................44
4.1. Descontinuação do uso de medicamentos ou Desprescrição.....47
4.2. Manejo de sintomas psicológicos e comportamentais................49
4.3. Plano de Cuidados e outras recomendações..................................51
Resumindo — Manejo da demência........................................................... 52
DEPRESSÃO..................................................................................................................53
1. Contextualização e informações sobre a depressão..............................53
2. Tipos, causas, fatores de risco e rastreamento da depressão.............54
3. Diagnóstico da depressão............................................................................... 56
Resumindo — Fatores de risco, rastreamento e diagnóstico
da depressão....................................................................................................... 59
4. Manejo farmacológico e não farmacológico da depressão................. 59
4.1. Planejamento do tratamento................................................................ 59
4.2. Tratamento da fase aguda.................................................................... 60
4.2.1. Tratamento farmacológico na fase aguda............................ 62
• • • 11 • • •
S A Ú D E B A S E A D A E M E V I D Ê N C I A S E R E C O M E N D A Ç Õ E S PA R A O S U S
OSTEOPOROSE...........................................................................................................76
1. Contextualização e informações sobre a osteoporose..........................76
2. Fatores de risco e rastreamento da osteoporose..................................... 77
3. Diagnóstico da osteoporose............................................................................83
Resumindo — Diagnóstico da osteoporose..............................................85
4. Manejo farmacológico e não farmacológico da osteoporose..............85
4.1. Tratamento não farmacológico............................................................85
4.2. Tratamento farmacológico.....................................................................87
4.3. Manejo da osteoporose em homens..................................................89
4.4. Manejo da osteoporose induzida por corticoides......................... 90
4.5. Manejo da osteoporose em pacientes na pós-menopausa
com osteoporose...................................................................................... 92
Resumindo — Manejo da osteoporose.......................................................94
OSTEOARTRITE.......................................................................................................... 95
1. Contextualização e informações sobre a osteoartrite............................ 95
2. Fatores de risco da osteoartrite..................................................................... 95
3. Diagnóstico e avaliação da osteoartrite...................................................... 96
Resumindo — Fatores de risco, diagnóstico e avaliação da
osteoartrite............................................................................................................ 101
4. Manejo farmacológico e não farmacológico da osteoartrite................ 101
• • • 12 • • •
SUMÁRIO
ASMA.................................................................................................................................111
1. Contextualização e informações sobre a asma..........................................111
2. Avaliação clínica inicial e fatores de risco para asma..............................113
Resumindo — Diagnóstico e gravidade da asma................................. 122
4. Manejo farmacológico e não farmacológico da asma........................... 123
4.1. Tratamento não-farmacológico da asma........................................ 123
4.2. Tratamento farmacológico da asma................................................. 123
4.2.1. Farmacoterapia de alívio.......................................................... 123
4.2.2. Farmacoterapia de controle.................................................... 125
4.2.3. Redução da intensidade do tratamento da asma............ 127
4.2.4. Dispositivos inalatórios.............................................................. 128
4.3. Tratamento da asma grave não controlada.................................. 128
4.4. Monitoramento e autogerenciamento da asma........................... 129
4.5. Comorbidades e situações específicas.............................................131
Resumindo — Manejo da asma................................................................... 133
• • • 13 • • •
S A Ú D E B A S E A D A E M E V I D Ê N C I A S E R E C O M E N D A Ç Õ E S PA R A O S U S
• • • 14 • • •
SUMÁRIO
DISLIPIDEMIA............................................................................................................. 197
1. Contextualização e informações sobre a dislipidemia.......................... 197
2. Rastreamento, diagnóstico e avaliação de risco cardiovascular........ 197
3. Metas terapêuticas — dislipidemia..............................................................200
4. Manejo farmacológico e não farmacológico da dislipidemia.............203
4.1. Tratamento não farmacológico da dislipidemia..........................203
4.2. Tratamento farmacológico da dislipidemia...................................205
Resumindo — Tratamento farmacológico da dislipidemia.................. 211
4.3. Dislipidemia em populações especiais............................................ 212
4.4. Monitoramento da dislipidemia........................................................... 213
Resumindo — Manejo da dislipidemia....................................................... 215
• • • 15 • • •
S A Ú D E B A S E A D A E M E V I D Ê N C I A S E R E C O M E N D A Ç Õ E S PA R A O S U S
• • • 16 • • •
SUMÁRIO
• • • 17 • • •
S A Ú D E B A S E A D A E M E V I D Ê N C I A S E R E C O M E N D A Ç Õ E S PA R A O S U S
• • • 18 • • •
SUMÁRIO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................292
CRÉDITOS................................................................................................................... 324
• • • 19 • • •
CONTEXTUALIZAÇÃO
SOBRE DIRETRIZES
CLÍNICAS
• • • 20 • • •
1. Sobre diretrizes clínicas
Um conceito abrangente, e comumente citado na literatura,
define diretrizes clínicas (DC) como:
DIRETRIZES CLÍNICAS
São documentos que incluem recomendações destinadas a otimizar o
atendimento ao paciente,
sendo elaboradas com base em
Consenso ou
3 Posicionamento
S
SAAÚ
ÚDD EE B
BAAS
S EE A
ADDA
A EE M
M EE V
V II D
D ÊÊ N
NCC II A
ASS EE R
R EE C
COOM
M EE N
NDDA
AÇÇÕ
Õ EE S
S PA
PA R
RAA O
O S
SUUS
S
1 Diretriz
Diretriz Clínica
Clínica
Sintetizam
Sintetizam as
as evidências
evidências científicas
científicas e apresentam recomendações
e apresentam recomendações formuladas
formuladas por
por um
um painel
painel
em
em um
um processo
processo sistemático
sistemático e transparente. Uma
e transparente. Uma diretriz
diretriz não
não impõe
impõe condutas,
condutas, apenas
apenas
recomenda.
recomenda.
2 Protocolo
Protocolo Clínico
Clínico
Diferenciam-se
Diferenciam-se das
das diretrizes
diretrizes clínicas
clínicas porque
porque não
não apenas
apenas recomendam mas determinam
recomendam mas determinam
quais
quais condutas
condutas devem
devem serser seguidas
seguidas emem determinadas condições. É
determinadas condições. É um
um documento
documento
normativo.
normativo.
Consenso
Consenso ou
3
ou
Posicionamento
Posicionamento
Geralmente
Geralmente publicados por organizações,
publicados por organizações, sobretudo
sobretudo sociedades profissionais, expressam
sociedades profissionais, expressam a
a
opinião de
opinião de um
um grupo
grupo que representa a
que representa a organização
organização ee discutiu
discutiu determinado
determinado assunto
assunto sem
sem que
que
necessariamente
necessariamente tenha
tenha sido
sido feita
feita revisão
revisão sistemática
sistemática da
da literatura.
literatura.
E,
E, tão
tão importante
importante quanto
quanto saber
saber o
o que
que são
são DC,
DC, é
é saber
saber o
o
que elas não
que elas não são!
são!
•• •• •• 22
22 •• •• ••
CONTEXTUALIZAÇÃO SOBRE DIRETRIZES CLÍNICAS
Tornar as decisões clínica mais objetivas Não tem uso obrigatório nem é
diminuindo a variabilidade clínica considerada como única opção
• • • 23 • • •
Não se caracterizam como modelos de
de saúde e orientar a organização do
atenção
atendimento
1 12 2
Escopo estreito Amplo
Escopo escopo
estreito Amplo escopo
• • • 24 • • •
CONTEXTUALIZAÇÃO SOBRE DIRETRIZES CLÍNICAS
CONTEXTO
Contexto global ou
internacional, como as
diretrizes da Organização
Mundial da Saúde
Contexto local, regional
ou nacional
PROFISSIONAIS
Público alvo pode variar:
Generalistas
Especialistas
SISTEMA DE SAÚDE
Direcionadas a serviços de
diferentes níveis de
complexidade e atenção à
saúde, por exemplo:
Ambulatorial
Hospitalar
Atenção primária
• • • 25 • • •
S A Ú D E B A S E A D A E M E V I D Ê N C I A S E R E C O M E N D A Ç Õ E S PA R A O S U S
Como é classificado?
Recomendação
Como é classificada?
Forte ou condicional Nível alto, moderado,
baixo ou muito baixo
FORÇA E NÍVEL
Depende de quê?
Depende de que?
FORÇA DE RECOMENDAÇÃO
De potenciais vantagens e NÍVEL DE EVIDÊNCIA
desvantagens relacionadas à Principalmente do delineamento
conduta do estudo que será usado para
formulação da recomendação
Como é classificado?
Recomendação
Como é classificada?
Forte ou condicional Nível alto, moderado,
• • • 26 • • •
FORÇA E NÍVEL
baixo ou muito baixo
CONTEXTUALIZAÇÃO SOBRE DIRETRIZES CLÍNICAS
• • • 27 • • •
S A Ú D E B A S E A D A E M E V I D Ê N C I A S E R E C O M E N D A Ç Õ E S PA R A O S U S
Dar,Uma
aos diretriz
usuários,transparente
a confiança: deve:
de que suas recomendações são
baseadas na melhor evidência
Dar, aos usuários, a confiança:
disponível
de queosuas
de que recomendações
processo de são
baseadas na melhor evidência
desenvolvimento foi realizado com
disponível
manejo de conflito de interesses
de que o processo de
desenvolvimento foi realizado com
manejo de conflito de interesses
Apresentar, de forma clara, as
recomendações propostas
Apresentar, de forma clara, as
recomendações propostas
Conflitos de
interesse
Conflitos de
interesse
"São um conjunto de circunstâncias que
cria um risco do julgamento ou das
"São um conjunto de circunstâncias que
ações profissionais,
cria um em relação
risco do julgamento a um
ou das
interesse primário seja indevidamente
ações profissionais, em relação a um
influenciado
interesse por
primário interesse
umindevidamente
seja
secundário” (IOM, 2009, p. 46).
influenciado por um interesse
secundário” (IOM, 2009, p. 46).
• • • 28 • • •
CONTEXTUALIZAÇÃO SOBRE DIRETRIZES CLÍNICAS
FINANCEIROS
INTELECTUAIS
INSTITUCIONAIS
Indivíduos com
conhecimento de relações
entre suas instituições e
entidades comerciais com
interesses em tópicos da DC.
• • • 29 • • •
S A Ú D E B A S E A D A E M E V I D Ê N C I A S E R E C O M E N D A Ç Õ E S PA R A O S U S
• • • 30 • • •
Vantagens em constituir um grupo
multidisciplinar
CONTEXTUALIZAÇÃO SOBRE DIRETRIZES CLÍNICAS
• • • 31 • • •
S SAAÚÚDDE EBBAAS SE EAADDAAE EMME EV VI DI DÊ ÊNNC CI AI AS SE ER RE EC COOMME ENNDDAAÇ ÇÕÕE ES SP P
AAR RAAOOS SUUS S
FATORES DETERMINANTES
Grupo elaborador
Conflitos de interesses
Escopo e clareza
Transparência
Riscos x Benefícios
Implementação
DOMÍNIOS AGREE
Domínio 1 — escopo e finalidade
Domínio 2 — envolvimento das partes interessadas
Domínio 3 — rigor metodológico
Domínio 4 — clareza da apresetação das recomendações
Domínio 5 — aplicabilidade
Domínio 6 — independência editorial
• • • 32 • • •
CONTEXTUALIZAÇÃO SOBRE DIRETRIZES CLÍNICAS
Adoção Adaptação
• • • 33 • • •
S A Ú D E B A S E A D A E M E V I D Ê N C I A S E R E C O M E N D A Ç Õ E S PA R A O S U S
RETORNAR AO SUMÁRIO
• • • 34 • • •
CONDIÇÕES QUE
AFETAM A SAÚDE
MENTAL
• • • 35 • • •
DEMÊNCIA
Demência
• • • 36 • • •
incapacidade e dependência em idosos em
todo o mundo
C O N D I Ç Õ E S Q U E A F E TA M A S A Ú D E M E N TA L
Tipos de demência
Veja, na imagem a seguir, uma síntese dos quatro tipos
de demência.
• • • 37 • • •
S A Ú D E B A S E A D A E M E V I D Ê N C I A S E R E C O M E N D A Ç Õ E S PA R A O S U S
Doença de Alzheimer
Demência vascular
Demência frontotemporal
• • • 38 • • •
C O N D I Ç Õ E S Q U E A F E TA M A S A Ú D E M E N TA L
hipertensão
arterial
contato social
alta ingestão
pouco
de açúcar
frequente
menor nível de
escolaridade
tabagismo sedentarismo
poluição no ar
glicemia
depressão
alterada
lesões na
cabeça
Índice de deficiência
massa corporal auditiva
elevado
consumo
excessivo de
álcool
• • • 39 • • •
S A Ú D E B A S E A D A E M E V I D Ê N C I A S E R E C O M E N D A Ç Õ E S PA R A O S U S
Rastreamento
Não há nenhum instrumento de triagem/rastreio que
capte todas as necessidades e critérios para ser considerado
um padrão-ouro no rastreio do declínio cognitivo e/ou
demência (8).
De qualquer forma, não é recomendado fazer rastreio
para perda cognitiva em adultos com 65 anos ou mais, sem
que haja razão para preocupação específica sobre o
comprometimento cognitivo (15,16).
• • • 40 • • •
C O N D I Ç Õ E S Q U E A F E TA M A S A Ú D E M E N TA L
3. Diagnóstico da
DEMÊNCIA demência
AVALIAÇÃO INICIAL
Veja, na figura a seguir, uma síntese sobre os aspectos
relacionados à avaliação inicial da demência.
Estado
Realizar avaliação sobre o
estado físico, emocional e
psicológico
1
Questionário
Complementar a avaliação com o
Questionário de Informante sobre
Declínio Cognitivo em Idosos
2
(IQCODE) ou o Questionário de
Atividades Funcionais (FAQ)
3
Causa
Explorar sistematicamente as
causas subjacentes de
quaisquer sintomas de
demência
Exames
Realizar exames físicos,
4
exames de sangue/urina e
empregar testes cognitivos
• • • 41 • • •
S A Ú D E B A S E A D A E M E V I D Ê N C I A S E R E C O M E N D A Ç Õ E S PA R A O S U S
Se houver suspeita de
demência rapidamente
Testes adicionais devem ser considerados
progressiva apenas nos casos
em que esses possam ajudar a diagnosticar algum subtipo
o paciente deve ser encaminhado para um
de demência serviço
que resulte em
neurológico com uma mudança
acesso no manejo da
a exames para
doença (17). a doença de Creutzfeldt–Jakob e condições
semelhantes (17)
• • • 42 • • •
C O N D I Ç Õ E S Q U E A F E TA M A S A Ú D E M E N TA L
Se houver suspeita de
doença de Alzheimer
Se houver suspeita de
demência rapidamente
progressiva
• • • 43 • • •
S A Ú D E B A S E A D A E M E V I D Ê N C I A S E R E C O M E N D A Ç Õ E S PA R A O S U S
Rastreio
Não há nenhum instrumento de
triagem/rastreio que capte todas
as necessidades e critérios
necessários
Diagnóstico
Observar principalmente
alterações de cognição,
comportamento, humor ou
função de idosos
• • • 44 • • •
C O N D I Ç Õ E S Q U E A F E TA M A S A Ú D E M E N TA L
1 2
Donepezila Memantina
Rivastigmina
Galantamina
• • • 45 • • •
S A Ú D E B A S E A D A E M E V I D Ê N C I A S E R E C O M E N D A Ç Õ E S PA R A O S U S
01 03
02 04
Galantamina Rivastigmina
Cápsula de liberação Adesivo transdérmico:
prolongada: 8 mg, 16 9 mg e 18 mg
mg e 24 mg
INIBIDORES DE
acetilcolinesterase (donepezila, galantamina
e rivastigmina) são recomendados, como
ACETILCOLINESTERASE
monoterapia (17,19).
Doença de
Alzheimer
DISPONÍVEIS NO SUS
→ Para pessoas com um diagnóstico estabelecido
da doença de Alzheimer que já estão tomando
um inibidor da acetilcolinesterase, considere
memantina, se elas tiverem doença moderada
a grave, sem necessidade de consultar um
médico especialista (17,19,20).
• • • 46 • • •
C O N D I Ç Õ E S Q U E A F E TA M A S A Ú D E M E N TA L
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S A Ú D E B A S E A D A E M E V I D Ê N C I A S E R E C O M E N D A Ç Õ E S PA R A O S U S
Seguida da descontinuação ou
reinício do medicamento se o
indivíduo evidenciar um
agravamento claro da condição
após a retirada (18)
Descontinuação Descontinuação
recomendada para: recomendada para:
indivíduos que fazem uso indivíduos que fazem uso
Educação sobre Exposição à
por mais dehigiene
12 meses para
do sono por mais
luz do dedia
12 meses
tratamento da doença de para tratamento da doença
Alzheimer, demência da de Alzheimer, demência
doença de Parkinson ou da doença de Parkinson,
demência dos corpos de demência dos corpos de Lewy
Atividades
Lewy, em casoExercícios
de nenhum ou demência vascular, em
individualizadas
benefício, piora na cognição caso de nenhum benefício,
ou demência grave, em piora na cognição ou
estágio final (18). demência grave, em estágio
final (18).
• • • 48 • • •
C O N D I Ç Õ E S Q U E A F E TA M A S A Ú D E M E N TA L
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S A Ú D E B A S E A D A E M E V I D Ê N C I A S E R E C O M E N D A Ç Õ E S PA R A O S U S
Atividades
Exercícios
individualizadas
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C O N D I Ç Õ E S Q U E A F E TA M A S A Ú D E M E N TA L
• • • 51 • • •
S A Ú D E B A S E A D A E M E V I D Ê N C I A S E R E C O M E N D A Ç Õ E S PA R A O S U S
1
TRATAMENTO NÃO FARMACOLÓGICO
2
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
3
DESCONTINUAÇÃO
4
PLANOS DE CUIDADO
RETORNAR AO SUMÁRIO
• • • 52 • • •
DEPRESSÃO
Prejuízo no
Pior qualidade de
desenvolvimento
vida
cognitivo e físico
Perda de
Dificuldade de
renda e
participação
capacidade
social
produtiva
2. Tipos,
2022 causas, fatores de risco e
2030
rastreamento da
Afeta mais de 264
depressão
milhões de pessoas no
Estima-se que será a
doença mais comum,
mundo mundialmente
Os transtornos depressivos são caracterizados por
humor deprimido persistente ou perda de capacidade de
experimentar prazer nas atividades cotidianas, acompanhada
deDepressão
outros sintomas Depressão Depressão e
cognitivos, comportamentais
orgânica atípica psicótica
neurovegetativos que afetam significativamente a capacidade
funcional do indivíduo (24).
São tipos de depressão:
Depressão Transtorno
Distimia
bipolar depressivo maior
Depressão Depressão Depressão
orgânica atípica psicótica
Depressão Transtorno
Distimia
bipolar depressivo maior
• • • 54 • • •
C O N D I Ç Õ E S Q U E A F E TA M A S A Ú D E M E N TA L
PSICOLÓGICAS
Traumas psicológicos
Insônia
Consumo de álcool e
drogas
Ansiedade crônica
GENÉTICAS
Alteração nos neurônios
hipocampais
Aumento do tamanho da
amígdala
Alterações em sistemas
monoaminérgicos
cerebrais
SOCIOAMBIENTAIS
Estresse intenso e
prolongado
Traumas físicos
Uso exacerbado de redes
sociais
Sedentarismo
Dietas ricas em açúcar
Transtornos
Ansiedade Disfunções
Histórico familiar psiquiátricos Estresse crônico
crônica hormonais
correlatos
Doenças
cardiovasculares, Mudança brusca
Dependência de
Traumas endocrinológicas, Conflitos de condições
álcool e drogas
Psicológicos neurológicas, conjugais financeiras e
ilícitas neoplasias entre
desemprego
outras
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S A Ú D E B A S E A D A E M E V I D Ê N C I A S E R E C O M E N D A Ç Õ E S PA R A O S U S
População Instrumento
• • • 56 • • •
C O N D I Ç Õ E S Q U E A F E TA M A S A Ú D E M E N TA L
Risco de suicídio
Pacientes com depressão devem sempre ser
questionados e avaliados sobre suas ideias ou intenções
• • • 57 • • •
S A Ú D E B A S E A D A E M E V I D Ê N C I A S E R E C O M E N D A Ç Õ E S PA R A O S U S
Risco de suicídio
Monitoramento
regular
Risco de
overdorse
Uso de antidepressivos
tricíclicos associado a
maior risco de overdose
Ideias suicidas
Avaliação sobre
ideias e intenções
suicidas
Automutilação
Risco significativo,
sintomas psicóticos e
necessidade de
cuidados
Medicamentos
acessíveis
Limitação de
quantidade
Gerenciamento
de crises
Equipes para
cuidado em casa
• • • 58 • • •
C O N D I Ç Õ E S Q U E A F E TA M A S A Ú D E M E N TA L
Dividem-se em causas
psicológicas, genéticas
e socioambientais
Histórico familiar,
estresse ou ansiedade
crônicos, disfunções
hormonais, traumas
psicológicos, entre outros
Preferência do Paciente
Perfil de segurança
Efeitos colaterais
S A Ú D E B A S E A D A E M E V I D Ê N C I A S E R E C O M E N D A Ç Õ E S PA R A O S U S
Perfil de segurança
Efeitos colaterais
Comorbidades
Medicamentos prescritos
simultaneamente
Custos do medicamento
Treinamento e competência
profissional
Objetivo do tratamento da
fase aguda
• • • 60 • • •
1 2
retorno
Obtercompleto aoepisódio
remissão do nível basal do paciente
depressivo e (31)
retorno completo ao nível basal do paciente (31)
Objetivo do tratamento da
C O N D I Ç Õ E S Q U E A F E TA M A S A Ú D E M E N TA L
fase aguda
11 2 2
Monoterapia Tratamento combinado
Monoterapia Tratamento combinado
Terapia comportamental em Terapia cognitiva associada
Terapiavez 1
comportamental
de medicação em 2
Terapia antidepressiva
à medicação cognitiva associada
vezisoladamente
de medicação visando a recuperação
à medicação total
antidepressiva
isoladamente no tratamento
Monoterapia Tratamento combinado
visando a recuperação total
no tratamento
Terapia comportamental em Terapia cognitiva associada
Paravez de medicação
pacientes medicação
com depressão àleve antidepressiva
a moderada sem
isoladamente visando a recuperação total
complicações, considerar: no tratamento
Terapia Terapia de
Psicoterapia Terapia baseada
cognitivo- aceitação e
na atenção plena
comportamental compromisso
Terapia Terapia de
Psicoterapia Terapia baseada
cognitivo- aceitação e
na atenção plena
comportamental Terapia compromisso
Terapia de comportamenta/ Terapia
solução de ativação interpessoal (28)
problemas comportamental
Terapia Terapia de
Psicoterapia Terapia baseada
cognitivo- Terapia aceitação e
Terapia de na atenção plena
comportamental comportamenta/ compromisso
Terapia
solução de ativação interpessoal (28)
problemas comportamental
Terapia
Terapia de comportamenta/ Terapia
solução de ativação interpessoal (28)
problemas comportamental
Para pacientes com depressão grave e recorrente
(com Depressão
três ou mais episódios), utilizar a combinação de
grave e com farmacoterapia (25,27-29,31).
psicoterapia Psicoterapia Farmacoterapia
recorrente
Depressão
grave e Psicoterapia Farmacoterapia
recorrente
Depressão
grave e Psicoterapia Farmacoterapia
recorrente
• • • 61 • • •
S A Ú D E B A S E A D A E M E V I D Ê N C I A S E R E C O M E N D A Ç Õ E S PA R A O S U S
→ O tratamento farmacológico é
indicado para tratamento de
Depressão pacientes com diagnóstico de
grave depressão grave, a menos que
eletroconvulsoterapia (ECT) esteja
planejada (31).
Escolha do medicamento
Antidepressivos inibidores seletivos da recaptação
de serotonina (ISRS) são recomendados como
tratamento de primeira linha no tratamento da depressão
(25,27,29,31,32).
• • • 62 • • •
C O N D I Ç Õ E S Q U E A F E TA M A S A Ú D E M E N TA L
ISRS
Quando as as
Quando EmEmpacientes alto
comalto
pacientes com
ParaPara pacientes
pacientes com com
consequências das das
consequências risco
riscode
de episódios
episódios
recaídas podem depressão crônica e
depressão crônica e
recaídas podem ser ser depressivos
depressivos tratamento psiquiátrico
graves como por recorrentes e tratados tratamento psiquiátrico
graves como por recorrentes e tratados coexistente
exemplo, tentativas de com farmacoterapia coexistente
exemplo, tentativas
suicídio de
e incapacidade com farmacoterapia
suicídio e incapacidade
de trabalhar
de trabalhar recomenda-se
oferecer
recomenda-se é necessário
a terapia com farmacoterapia de
medicamentos oferecer
manutenção por pelo tratamento de
a terapia com deve
antidepressivos farmacoterapia
menos 12 meses ou, de é necessário
manutenção por
2 anos quando necessário, tempo tratamento
indefinido de
continuar
medicamentos por manutenção por pelo
(31)
(27)
antidepressivos deve
por tempo
menos 12 meses ou, manutenção por
indeterminado (27)
continuar por 2 anos quando necessário, tempo indefinido
(27) por tempo (31)
indeterminado (27)
4.4. Descontinuação do uso de medicamentos ou
Desprescrição A descontinuação do
tratamento com
antidepressivos deve ser
realizada
A descontinuação do
Os pacientes devem
Gradualmente tratamento com
ser informados
antidepressivos
(por pelo menos 4 deve ser
sobre o risco de
semanas) realizada recaída (27, 31)
Os pacientes devem
Gradualmente
ser informados
(por pelo menos 4
sobre o risco de
semanas)
recaída (27, 31)
• • • 64 • • •
C O N D I Ç Õ E S Q U E A F E TA M A S A Ú D E M E N TA L
Em caso de sintomas de
descontinuação:
Leves Graves
• • • 65 • • •
S A Ú D E B A S E A D A E M E V I D Ê N C I A S E R E C O M E N D A Ç Õ E S PA R A O S U S
→ frequência;
→ dosagem; e
→ efeitos adversos do medicamento que está sendo
utilizado (27,31).
1 2
1 2
Reavaliar diagnóstico, Realizar alteração no
complicação dasdiagnóstico,
Reavaliar comorbidades, tratamento (aumentarnodose
Realizar alteração
fatores psicossociais,
complicação aliança
das comorbidades, ou substituir(aumentar
tratamento medicamento)
dose
terapêutica,
fatores adesãoaliança
psicossociais, ou substituir oumedicamento)
terapêutica, adesão ou
considerar a reintrodução de
considerar a reintrodução
terapias prévias que nãode
terapias
tiveram prévias
adesão, que não
aumentando
tiveram
o nível adesão, aumentando
de suporte (contato
o nível de suporte (contato
telefônico por exemplo) (27,
telefônico por exemplo) (27,
31, 32)
31, 32)
EmEmpacientes
pacientesque apresentaramresposta
queapresentaram resposta parcial ou
parcial ou
não adequada
não adequadaààfarmacoterapia
farmacoterapia como
como intervenção
intervenção
inicial,deve-se
inicial, deve-seavaliar:
avaliar:
AA potencialização
potencializaçãoda da
A substituição
A substituição por
por outra
outra terapia já instituída com
monoterapia (medicação terapia já instituída com
monoterapia (medicação medicação e/ou
ou psicoterapia) ou medicação e/ou
ou psicoterapia) ou psicoterapia (27, 28, 31)
psicoterapia (27, 28, 31)
• • • 66 • • •
C O N D I Ç Õ E S Q U E A F E TA M A S A Ú D E M E N TA L
Primeira opção
É o primeiro
antidepressivo
experimentado
Primeira opção
Eventos adversos
É o primeiro
antidepressivo Existem eventos
experimentado adversos mal tolerados
do antidepressivo inicial
Resposta Eventos adversos
inadequada Existem eventos
Não há resposta (< adversos mal tolerados
25% de melhora) para
do antidepressivo inicial
o antidepressivo
Respostainicial
inadequada Tempo
Não há resposta (<
Existe tempo para
25% de melhora) para
aguardar uma
o antidepressivo
resposta (deficiência
inicial
Mudança menos grave e
Paciente prefere Tempo
menos funcional)
mudar para outro Existe tempo para
antidepressivo aguardar uma
resposta (deficiência
Mudança
Ao substituir menos grave
o antidepressivo, deve-se e
estar ciente de
Paciente prefere menos funcional)
que a evidência
mudar parada vantagem relativa de mudar dentro
outro ou
1 2 3
antidepressivo
entre classes é fraca (27).
Um inibidor seletivo de Um antidepressivo de melhor Um antidepressivo de uma
Deve
recaptaçãoser consideradogeração
de serotonina
(ISRS) diferente
mudar inicialmente
mais tolerado para:
classe
farmacológica diferente que
pode ser menos tolerada
1 2 3
• • • 67 • • •
S A Ú D E B A S E A D A E M E V I D Ê N C I A S E R E C O M E N D A Ç Õ E S PA R A O S U S
Tratamento adjuvante
Na Atenção Primária, a combinação de medicamentos
só deve ser realizada após interconsulta com psiquiatra e
deve ser explicada a necessidade de combinação para a
pessoa com depressão (27). Essa é uma recomendação
de apenas uma DC e não é uma recomendação forte, mas
condicional.
Medicamentos antipsicóticos podem ser utilizados
como agentes de potencialização desde que reavaliações
frequentes sobre eficácia e segurança sejam possíveis
(25,27,31,32).
Os benzodiazepínicos podem ser utilizados como
tratamento adjuvante aos antidepressivos em pacientes com
depressão e ansiedade coexistentes, especialmente, no
início do tratamento (31).
• • • 69 • • •
Para pacientes não considerados de alto risco de
suicídio em uso de medicamento antidepressivo,
S A Ú D E B A S E A D A E M E V I Drecomenda-se:
Ê N C I A S E R E C O M E N D A Ç Õ E S PA R A O S U S
Pioraentre
Acompanhamento da função
a cognitiva; Seguir monitoramento
segunda e a terceira em, no máximo, 4
Obstrução da bexiga; e
semana, após início da semanas durante os 3
terapia
Intensificação do glaucoma (31). primeiros meses (27)
ISRS e outros
Disfunção sexual, nervosismo, dores
antidepressivos de
de cabeça, insônia (25)
segunda geração
• • • 70 • • •
C O N D I Ç Õ E S Q U E A F E TA M A S A Ú D E M E N TA L
Devido aos efeitos secundários graves e à
necessidade de restrições dietéticas, os
inibidores da monoamina oxidase (IMAOs)
devem ser indicados somente para pacientes
que não respondem a outros tratamentos (31)
• • • 71 • • •
S A Ú D E B A S E A D A E M E V I D Ê N C I A S E R E C O M E N D A Ç Õ E S PA R A O S U S
• • • 72 • • •
C O N D I Ç Õ E S Q U E A F E TA M A S A Ú D E M E N TA L
• • • 73 • • •
DEPRESSÃO
S A Ú D E B A S E A D A E M E V I D Ê N C I A S E R E C O M E N D A Ç Õ E S P A R A MANEJO
O SUS
Resumindo — Manejo
MANEJOdaDA
depressão
DEPRESSÃO
1
EDUAÇÃO E PREFERÊNCIA DO PACIENTE
2
TRATAMENTO NÃO FARMACOLÓGICO
3
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
4
CONTINUAÇÃO E DESCONTINUAÇÃO
RETORNAR AO SUMÁRIO
• • • 74 • • •
CONDIÇÕES QUE
AFETAM O SISTEMA
MOTOR
• • • 75 • • •
OSTEOPOROSE
• • • 76 • • •
C O N D I Ç Õ E S Q U E A F E TA M O S I S T E M A M O T O R
Classificação da osteoporose
A osteoporose pode ser classificada em:
• • • 77 • • •
S A Ú D E B A S E A D A E M E V I D Ê N C I A S E R E C O M E N D A Ç Õ E S PA R A O S U S
Cessação
do
tabagismo
Redução da
ingestão de
álcool
Boa
nutrição
Exercícios
físicos
• • • 78 • • •
C O N D I Ç Õ E S Q U E A F E TA M O S I S T E M A M O T O R
Maiores de 50 anos
particular os ISRS)
HIV
Inibidores de
Diuréticos Inibidores da
bomba de
tiazídicos aromatase
prótons
• • • 80 • • •
C O N D I Ç Õ E S Q U E A F E TA M O S I S T E M A M O T O R
• • • 81 • • •
FATORES A CONSIDERAR
S A Ú D E B A S E A D A E M E V I D Ê N C I A S E R E C O M E N D A Ç Õ E S PA R A O S U S
Estilo de vida
Como ingestão
adequada de cálcio e
proteínas, exposição
segura ao sol
Ingestão de
álcool
Reduzir a ingestão de
álcool para, pelo menos,
o índice recomendado IMC
nacionalmente
Incentivar pacientes
a atingir IMC entre
20 e 25 kg/m2
Tabagismo
Aconselhar
pacientes a parar
de fumar
Risco de fratura
Pacientes maiores de 50
anos ou com HIV devem
ser consideradas para
avaliação de risco de
Fibrose cística fratura
Avaliação e manejo
deve ser realizado
por equipe
especializada
Estatinas
Não aumentam o
risco de fratura
Acetato de
medroxiproges-
terona
Sua utilização pode
causar redução da
densidade óssea Mulheres pós
menopausa
Devem ter acesso à
educação, apoio
psicossocial e incentivo para
buscar apoio de fontes
adequadas
• • • 82 • • •
C O N D I Ç Õ E S Q U E A F E TA M O S I S T E M A M O T O R
Rastreamento
O rastreamento populacional para risco de fratura e
uma oferta de tratamento para aqueles com alto risco de
fratura não são recomendados como meio de reduzir as
principais fraturas osteoporóticas (40,42).
Medição da
densidade
Exame mineral óssea
Anamnese
clínico (DMO)
por densitometria
óssea (DXA) (42)
Medição da
Quando aplicável, exames laboratoriais e radiografias da
densidade
Exame mineral óssea
Anamnese
coluna torácica e lombar também
clínico devem ser
(DMO)realizados (42).
por densitometria
óssea (DXA) (42)
Ferramenta DXAo
Deve ser usado para
É o padrão- diagnóstico da Está disponível
ouro para osteoporose e para o no SUS!
medir a DMO monitoramento do
(39, 42, 43) Deve ser usado para o
efeito da terapia (39,
É o padrão- diagnóstico da Está disponível
ouro para 42, 43)
osteoporose e para o no SUS!
medir a DMO monitoramento do
(39, 42, 43) efeito da terapia (39,
42, 43)
• • • 84 • • •
C O N D I Ç Õ E S Q U E A F E TA M O S I S T E M A M O T O R
2
Avaliação diagnóstica
Anamnese
Exame clínico
Medição de DMO por DXA
Diagnóstico presuntivo
Exercícios
• • • 85 • • •
S A Ú D E B A S E A D A E M E V I D Ê N C I A S E R E C O M E N D A Ç Õ E S PA R A O S U S
• • • 86 • • •
C O N D I Ç Õ E S Q U E A F E TA M O S I S T E M A M O T O R
Primeira
linha de Bifosfonatos
tratamento
• • • 87 • • •
S A Ú D E B A S E A D A E M E V I D Ê N C I A S E R E C O M E N D A Ç Õ E S PA R A O S U S
Primeira linha
Alendronato ou risedronato
são tratamentos de primeira
linha na maioria dos casos;
Administração oral
Os pacientes devem ser
cuidadosamente
aconselhados sobre a
administração oral de
bifosfonatos
Comprimidos
Engolir os comprimidos
inteiros com um copo
cheio de água em jejum
Tronco elevado
Importância de
permanecerem com tronco
elevado (sentados ou em pé)
por pelo menos 30 minutos
após a administração (38, 40,
46, 44)
• • • 88 • • •
C O N D I Ç Õ E S Q U E A F E TA M O S I S T E M A M O T O R
Outras alternativas
Ácido zoledrônico
O regime licenciado para ácido zoledrônico é com infusões anuais de 5 mg mas infusões da
mesma dose a cada 18 meses (off label) também são eficazes na redução de fraturas
Teriparatida
Pode ser considerada para redução do risco de fratura vertebral em pessoas com mais de
75 anos de idade com osteoporose.
Uma vez que a descontinuação da teriparatida está associada à perda óssea, o
tratamento com um agente anti-reabsorção deve ser considerado para manter o aumento
da densidade óssea após a conclusão do ciclo de teriparatida.
Denosumabe
Continuado por cinco anos para o tratamento de pacientes com osteoporose e pode ser
continuado por até 10 anos em pacientes com alto risco de fratura. Os prescritores de
denosumabe devem controlar e orientar aos pacientes quanto ao controle das datas de
administração do medicamento garantindo que as doses sejam administradas na data
correta. Excluir dentro de um mês da data programada pois há administrações em dias
diferentes no primeiro mês de terapia.
O regime licenciado para ácido zoledrônico é com infusões anuais de 5 mg mas infusões da
mesma dose a cada 18 meses (off label) também são eficazes na redução de fraturas
o tratamento para
descontinue o
osteoporose deve seguir
medicamento para
pelo tempo previsto
osteoporose, mas continue
inicialmente, geralmente
cálcio e vitamina D (47)
5 anos (47)
Bisfosfonatos
• • • 91 • • •
Reduzir o risco de fraturas vertebrais e não vertebrais em mulheres na pós-menopausa com alto risco de
fratura (aqueles com osteoporose por critérios de DMO ou um trauma mínimo prévio fratura). Essa terapia deve
ser considerada para a prevenção primária de fraturas vertebrais em mulheres com osteopenia há pelo
descontinuarem o tratamento descontinuarem o tratamento
com glicocorticoide, e com glicocorticoide e avaliados
S A Ú D E B A S E A D A E M E V I D Ê N C I A S E R E C O M E N D A Ç Õ E S PA R A O S U S
avaliados como tendo baixo como de risco moderado a
risco de fratura: alto de fratura:
Bisfosfonatos
Reduzir o risco de fraturas vertebrais e não vertebrais em mulheres na pós-menopausa com alto risco de
fratura (aqueles com osteoporose por critérios de DMO ou um trauma mínimo prévio fratura). Essa terapia deve
ser considerada para a prevenção primária de fraturas vertebrais em mulheres com osteopenia há pelo
menos 10 anos após a menopausa (40, 42).
O alendronato de sódio pode ser considerado para prevenir fraturas vertebrais, fraturas não vertebrais e
fraturas de quadril em mulheres pós-menopáusicas com fraturas vertebrais pré-existentes e / ou osteoporose
comprovada por DXA. Essa terapia pode ser continuada por 10 anos (40, 42).
Raloxifeno e
bazedoxifeno
Opção de tratamento para a prevenção de fraturas vertebrais em mulheres na pós-menopausa, com baixo
risco de trombose venosa profunda e para os quais bisfosfonatos ou denosumabe não são adequados ou
com alto risco de câncer de mama, quando outros tratamentos são contraindicados ou inadequados (40, 41).
Ranelato de
estrôncio
A dose de 2 g por dia como opção de segunda linha para reduzir o risco de novas fraturas osteoporóticas em
mulheres pós-menopáusicas com fraturas prevalentes. Não deve ser usado em pacientes com doença
cardiovascular prévia ou clinicamente ativa ou hipertensão não controlada e só deve ser usado quando outros
medicamentos para o tratamento da osteoporose são inadequados. Esse tratamento pode ser continuado
por até 10 anos (40, 42).
Ácido zolendônico
Prevenir novas fraturas em mulheres pós-menopáusicas ou para mulheres com fraturas de quadril recentes,
que são incapazes ou não querem fazer tratamentos orais para a osteoporose, sem realizar medições de DMO
se estas forem consideradas inadequadas ou impraticáveis. O ácido zoledrônico (5 mg, por via intravenosa)
anualmente durante três anos é recomendado em mulheres pós-menopáusicas com osteoporose (40, 42).
• • • 92 • • •
C O N D I Ç Õ E S Q U E A F E TA M O S I S T E M A M O T O R
Cálcio e Vitamina D
Em mulheres na pós-menopausa com baixa densidade
mineral óssea e com alto risco de fraturas com osteoporose,
sugere-se que o cálcio e a vitamina D sejam usados como
adjuvantes às terapias para osteoporose (40-42).
Fitoestrogênios
Fitoestrogênios dietéticos não são recomendados como
meio de prevenir fraturas ou reduzir a perda óssea em
mulheres pós-menopáusicas (40).
• • • 93 • • •
S A Ú D E B A S E A D A E M E V I D Ê N C I A S E R E C O M E N D A Ç Õ E S PA R A O S U S
1
TRATAMENTO NÃO FARMACOLÓGICO
2
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
3
DIETA E SUPLEMENTAÇÃO
4
OUTRAS ABORDAGENS
RETORNAR AO SUMÁRIO
• • • 94 • • •
OSTEOARTRITE
1
Dor
Idade acima de Sobrepeso ou Dor moderada no quadril anterior
Deformidade
Sexo feminino Histórico familiar
50 anos obesidade ou lateral durante atividades
óssea de
sustentação de peso
2 • • Rigidez
• 95 • • •
Rigidez matinal inferior a 1 hora
na duração após o despertar
Joelho Quadris Mãos
S A Ú D E B A S E A D A E M E V I D Ê N C I A S E R E C O M E N D A Ç Õ E S PA R A O S U S
11
Dor
Dor
Dor moderada no quadril anterior
oumoderada
Dor lateral durante
no atividades de
quadril anterior
ousustentação de peso
lateral durante atividades de
sustentação de peso
2
Rigidez
Rigidez matinal inferior a 1 hora
2
Rigidez
na duração após o despertar
Amplitude de movimento
3
rotação interna flexão do quadril 15°
menor que o lado não doloroso e/ou
Amplitude
aumento dadedor
movimento de rotação
no quadril associada à
interna dointerna
rotação quadril menor
passiva doque 24° ou
quadril
rotação interna e flexão do quadril 15°
menor que o lado não doloroso e/ou
aumento da dor no quadril associada à
rotação interna passiva do quadril
• • • 96 • • •
C O N D I Ç Õ E S Q U E A F E TA M O S I S T E M A M O T O R
Aumento ósseo
Edema
Sensibilidade nas articulações
Dor que piora no fim do dia
Rigidez
SINAIS
CRITÉRIOS EXAMES
DIAGNÓSTICO DE OSTEOARTRITE
• • • 97 • • •
S A Ú D E B A S E A D A E M E V I D Ê N C I A S E R E C O M E N D A Ç Õ E S PA R A O S U S
DIAGNÓSTICO DE OSTEOARTRITE
Avaliação da osteoartrite
Os seguintes aspectos devem ser avaliados (10):
Tratamentos Características
para dor da dor
Anteriores e Gravidade
contínuos Tipo
Eficácia Disseminação
Qualidade
Ferramentas de avaliação
Algumas ferramentas de avaliação ou testes específicos
podem ser utilizados para avaliar diferentes aspectos da
osteoartrite (52):
Testes de salto com uma perna (por exemplo, salto único para
distância, salto cruzado para distância, salto triplo para
distância e 6m, salto cronometrado), ou detectar assimetrias
lado a lado
• • • 98 • • •
Resultados do tratamento do joelho
Testes de salto com uma perna (por exemplo, salto único para
distância, salto cruzado para distância, salto triplo para
distância, salto cruzado para distância, salto triplo para
distância e 6m, salto cronometrado), ou detectar assimetrias
distânciaCeO 6m, salto cronometrado),
N D I Ç Õ E S Q U E lado
A F E TA
ou detectar assimetrias
M O SISTEMA MOTOR
a lado
lado a lado
Resultados
Resultados do
do tratamento
tratamento do
do joelho
joelho
Formulário de Avaliação Subjetiva do Joelho do
Formulário de Avaliação Subjetiva do Joelho do
International Knee Documentation 2000 (IKDC 2000)
International Knee Documentation 2000 (IKDC 2000)
Osteoarritis Outcome Score (KOOS)
Osteoarritis Outcome Score (KOOS)
Escala de Lysholm: com remoção do item inchaço e uso de
Escala de Lysholm: com remoção do item inchaço e uso de
pontuações não ponderadas
pontuações não ponderadas
Resultados
Resultados do
do tratamento
tratamento do
do quadril
quadril
Para avaliação da dor: Subescala de dor Western Ontario
Para avaliação da dor: Subescala de dor Western Ontario
e McMaster Universities Osteoarthritis Index (WOMAC),
e McMaster Universities Osteoarthritis Index (WOMAC),
Brief Pain Inventory (BPI); limiar de dor por pressão (PPT);
Brief Pain Inventory (BPI); limiar de dor por pressão (PPT);
Escala Visual Analógica de Dor (EVA).
Escala Visual Analógica de Dor (EVA).
Medidas de limitação de atividade: subescala de função
Medidas de limitação de atividade: subescala de função
física WOMAC, a incapacidade do quadril e o escore de
física WOMAC, a incapacidade do quadril e o escore de
resultado da osteoartrite (HOOS), a escala funcional da
resultado da osteoartrite (HOOS), a escala funcional da
extremidade inferior (LEFS) e o Harris Hip Score (HHS)
extremidade inferior (LEFS) e o Harris Hip Score (HHS)
• • • 99 • • •
S A Ú D E B A S E A D A E M E V I D Ê N C I A S E R E C O M E N D A Ç Õ E S PA R A O S U S
Sinais e sintomas
Avaliar a vida diária,
características da dor, S
tratamentos, inflamação e
lesões nas articulações
Ruptura no menisco
M Administrar avaliações
apropriadas do
comprometimento físico, da
estrutura e função do corpo
Função global do
joelho
Determinar a prontidão do
paciente para retornar às J
atividades e monitorar
alterações
Ferramentas de
avaliação
A Dor e função do movimento:
teste de salto com uma
perna
Joelho: IKDC 2000, KOOS
Quadril: WOMAC
• • • 100 • • •
C O N D I Ç Õ E S Q U E A F E TA M O S I S T E M A M O T O R
1 FATORES DE RISCO
Maiores de 50 anos de idade,
do sexo feminino, com
sobrepeso ou obesidade,
deformidade óssea e
histórico familiar
SINAIS E SINTOMAS
Rigidez matinal, dor no
quadril, aumento ósseo e
2
edema
3 DIAGNÓSTICO
Deve ser realizado através
da observação de sinais e
sintomas e ferramentas de
avaliação validadas
• • • 101 • • •
S A Ú D E B A S E A D A E M E V I D Ê N C I A S E R E C O M E N D A Ç Õ E S PA R A O S U S
Exercícios
físicos
Apoio
DEFINE
Controle de psicológico
peso
Abordagens
não-
farmacológicas
Controle de peso
devem ser
Capacitação e treinamento
Para pacientes com sobrepeso (IMC ≥25 kg/m2) oua
oferecidos
em princípios ergonômicos,
obesos (IMC ≥30 kg/m2), recomenda-se uma meta mínima
todos os
ritmo de atividade
de perda de peso de 5,0% a 7,5% do peso corporal. A perda
pacientes
de peso deve ser combinada com o exercício para obter
mais benefícios (50,51,53-55).
Exercícios e fisioterapia para
devem ser
melhorar a função e a força
considerados para
Exercícios
muscular, bemfísicos
como para
todos os pacientes
reduzir
Deve ser a prescrito
dor um programa de exercícios
progressivos individualizado, levando-se em consideração
a preferência da pessoa, a capacidade e atambém
disponibilidade
podem ser
de instalações
Exercícioslocais.
aquáticos considerados (50-52,
54-59).
• • • 102 • • •
Abordagens
não-
farmacológicas
C O N D I Ç Õ E S Q U E A F E TA M O S I S T E M A M O T O R
devem ser
Capacitação e treinamento
oferecidos a
em princípios ergonômicos,
todos os
ritmo de atividade
pacientes
Intervenções psicológicas
Se houver indicações de que variáveis sociais ou fatores
psicológicos interferem no controle eficaz da dor e no estado
funcional, dependendo da gravidade, fornecer:
• • • 103 • • •
S A Ú D E B A S E A D A E M E V I D Ê N C I A S E R E C O M E N D A Ç Õ E S PA R A O S U S
Com
comorbidades
Sem gastrointestinais pacientes com
comorbidades ou fragilidade
cardiovasculares
Pacientes
AINEs com diclofenaco
(ibuprofeno, Pacientes
e Doses com
mais altas de AINEs orais
naproxeno) e inibidores seletivos podem ser indicadas Pacientes
risco risco
gastrointestinal cardiovascular
da COX-2 (celecoxibe e etoricoxibe) nefropáticos
aumentado
são indicados aumentado
Pacientes nefropáticos
• • • 105 • • •
S A Ú D E B A S E A D A E M E V I D Ê N C I A S E R E C O M E N D A Ç Õ E S PA R A O S U S
Recomendado para:
pacientes com OA de joelho, principalmente
com dor persistente inadequadamente aliviada
Corticoide
por outras intervenções (50,52,54,59,60).
intra-articular
pacientes com OA sintomática do quadril, para
melhorar a função e reduzir a dor em curto
prazo (50,52,54,59,60).
• • • 106 • • •
C O N D I Ç Õ E S Q U E A F E TA M O S I S T E M A M O T O R
Em pacientes com
anormalidades estruturais
Para pacientes com OA de quando outras modalidades de
joelho em estágio final tratamento não foram
suficientemente eficazes no
alívio da dor
Recomenda-se fortemente a
A cirurgia deve ser
cirurgia de substituição total
considerada
do joelho
Estimulação muscular
o
Fornecer estimulação/reeducação neuromuscular para
pacientes que executarem procedimentos de risco para
aumentar a força do quadríceps, desempenho funcional e
função do joelho (52).
Terapia térmica
• • • 107 • •de
A parafina, um método adicional • terapia térmica para
as mãos, é condicionalmente recomendada para pacientes
Fornecer estimulação/reeducação o neuromuscular para
pacientes que executarem procedimentos de risco para
S A Ú D E B A S E A D A E M E V I D Ê N C I A S E R E C O M E N D A Ç Õ E S PA R A O S U S
aumentar a força do quadríceps, desempenho funcional e
função do joelho (52).
Terapia térmica
Iontoforese
Ablação
• • • 108 • • •
C O N D I Ç Õ E S Q U E A F E TA M O S I S T E M A M O T O R
Resumindo MANEJO
— Manejo
DAda osteoartrite
OSTEOARTRITE
1
TRATAMENTO NÃO FARMACOLÓGICO
2
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
3
ABORDAGENS INVASIVAS
4
OUTRAS ABORDAGENS
RETORNAR AO SUMÁRIO
• • • 109 • • •
CONDIÇÕES QUE
AFETAM O SISTEMA
RESPIRATÓRIO
• • • 110 • • •
ASMA
1. Contextualização e informações sobre a asma
A asma é uma doença heterogênea e complexa que
afeta o trato respiratório inferior (63,64). Entre os sintomas
mais frequentes estão:
Variação da obstrução
Resistência ao fluxo de
ar devido à
broncoconstrição,
inflamação da mucosa e
secreção luminal
Variação da obstrução Hiperresponsividade
Resistência ao fluxo de Redução do calibre das vias
ar devido à aéreas induzida por alérgenos,
broncoconstrição, infecções virais, partículas,
entre outros
inflamação da mucosa e
secreção luminal
Inflamação
Surge por combinação
Hiperresponsividade
genética e alterações Redução do calibre das vias
ambientais e é iniciada pela aéreas induzida por alérgenos,
liberação acentuada de infecções virais, partículas,
histamina e outros entre outros
mediadores em resposta a
um alérgeno
Inflamação
Surge por combinação
genética e alterações • • • 111 • • •
ambientais e é iniciada pela
S A Ú D E B A S E A D A E M E V I D Ê N C I A S E R E C O M E N D A Ç Õ E S PA R A O S U S
• • • 112 • • •
C O N D I Ç Õ E S Q U E A F E TA M O S I S T E M A R E S P I R AT Ó R I O
Crises
1 Histórico de
recorrência de crises
Sintomas
Histórico
3 Histórico familiar de
distúrbios atópicos como
eczema, dermatite atópica e
rinite alérgica
• • • 113 • • •
S A Ú D E B A S E A D A E M E V I D Ê N C I A S E R E C O M E N D A Ç Õ E S PA R A O S U S
Alta probabilidade
Baixa probabilidade
Baixa probabilidade
Histórico• de
• • 115 • • • Ansiedade/ou
infecção
depressão
agudo
S A Ú D E B A S E A D A E M E V I D Ê N C I A S E R E C O M E N D A Ç Õ E S PA R A O S U S
Tabagismo ou
Sobrepeso/
Atopia exposição ao
obesidade
fumo
Histórico de
Ansiedade/ou
infecção
depressão
respiratória
3. Diagnóstico e classificação da
gravidade da asma
A espirometria com reversibilidade ao broncodilatador
é o teste inicial preferido para investigar a probabilidade
intermediária de asma. Deve ser realizada em adultos, jovens
e crianças com 5 anos ou mais com diagnóstico sugestivo de
asma (71).
1 2
• • • 116 • • •
diagnósticos alternativos
C O N D I Ç Õ E S Q U E A F E TA M O S I S T E M A R E S P I R AT Ó R I O
Espirometria obstrutiva
com reversibilidade
broncodilatadora positiva é
sugestiva de asma.
Espirometria normal em um
paciente assintomático não
descarta o diagnóstico de
asma.
Considere:
Teste FeNO
• • • 117 • • •
S A Ú D E B A S E A D A E M E V I D Ê N C I A S E R E C O M E N D A Ç Õ E S PA R A O S U S
Teste FeNO
• • • 118 • • •
40 partes por bilhão (ppb) ou mais
é considerado um teste positivo
C O N D I Ç Õ E S Q U E A F E TA M O S I S T E M A R E S P I R AT Ó R I O
• • • 119 • • •
S A Ú D E B A S E A D A E M E V I D Ê N C I A S E R E C O M E N D A Ç Õ E S PA R A O S U S
Testes cutâneos
IgE sérica total e
para
específica
aeroalérgenos
Desafio de
Contagem de exercícios para
eosinófilos no adultos com
sangue periférico idade maior ou
igual a 17 anos
Gravidade da asma
A gravidade da asma é avaliada retrospectivamente,
após pelo menos 2 ou 3 meses de tratamento, a partir do
nível de tratamento necessário para controlar os sintomas e
exacerbações (74).
• • • 120 • • •
C O N D I Ç Õ E S Q U E A F E TA M O S I S T E M A R E S P I R AT Ó R I O
04
Fatal
Pacientes com asma grave e com um
ou mais fatores psicossociais
adversos estão sob risco de morte.
Pacientes que tiveram crise quase
fatal devem ser supervisionados.
03
Grave
Confirmar o diagnóstico de asma,
identificar fatores externos a
doença (adesão, técnica inalatória,
comorbidades) e estabelecer o
fenótipo.
02
Difícil controle
Avaliar a necessidade de testes
adicionais e investigar a causa da
perda de controle. Considerar
encaminhamento para
especialista.
01
Exacerbação
Encaminhar para o hospital
e, durante a transferência,
administrar SABA inalado e
brometo de ipratrópio.
• • • 121 • • •
S A Ú D E B A S E A D A E M E V I D Ê N C I A S E R E C O M E N D A Ç Õ E S PA R A O S U S
Função pulmonar
Dar preferência à espirometria
com reversibilidade ao
broncodilatador.
Considerar teste positivo se
melhora no VEF1 ≥ 12%+ Hiperreatividade das
aumento de 200 mL de volume.
vias aéreas
Em caso de incerteza
diagnóstica após uma
espirometria normal, o teste
de broncoprovocação
direta com histamina ou
Inflamação das vias
metacolina pode ser
aéreas ou atopia considerado.
Considerar o teste de
fração de óxido nítrico
exalado (FeNO) em
pacientes com
diagnóstico sugestivo
de asma.
Gravidade
Avaliada
retrospectivamente,
após pelo menos 2 ou 3
meses de tratamento.
• • • 122 • • •
C O N D I Ç Õ E S Q U E A F E TA M O S I S T E M A R E S P I R AT Ó R I O
Prática de Oferecimento de
Cessação do
exercícios físicos e terapia cognitivo-
tabagismo
redução de peso comportamental
Programas de
exercícios respiratórios
Manutenção das
(como adjuvantes ao
imunizações
tratamento
farmacológico)
CI + LABA
4.2. Tratamento farmacológico da asma
Combinações de
beclometasona-
4.2.1. Farmacoterapia de alívio
formoterol
Anticolinérgicos
Os medicamentos que podem ser usados como medica-
de ação curta
mentos de alívio em todas as etapas terapêuticas são (72):
Brometo de ipratrópio,
em casos específicos
• • • 123 • • •
Programas de
S A Ú D E B A S E A D A E M E V I D Ê N C I A S E R E C O M E N D A Ç Õ E S PA R A O S U S
exercícios respiratórios
Manutenção das
(como adjuvantes ao
imunizações
tratamento
SABA farmacológico)
Beta-2-agonista de
ação curta)
CI + LABA
Budesonida-formoterol
CI + LABA
SABA
Combinações de
Beta-2-agonista de
beclometasona-
ação formoterol
curta)
CIAnticolinérgicos
+ LABA
de ação curta
Budesonida-formoterol
Brometo de ipratrópio,
em casos específicos
CI + LABA
Combinações de
beclometasona-
formoterol
SABA: Beta-2-agonista de curta ação Anticolinérgicos
| CI: Corticosteroides
de açãoação
inalatórios | LABA: Beta-2-agonista de longa curta
Brometo de ipratrópio,
em casos
É recomendado prescrever SABA específicos
como terapia de alívio
Pacientes com
Pacientes com
a curto prazo para (70,71,74):
chiado infrequente,
asma
sintomática mas função
pulmonar normal
Pacientes com
Pacientes com
chiado infrequente,
asma
sintomática mas função
pulmonar normal
• • • 124 • • •
C O N D I Ç Õ E S Q U E A F E TA M O S I S T E M A R E S P I R AT Ó R I O
• • • 126 • • •
C O N D I Ç Õ E S Q U E A F E TA M O S I S T E M A R E S P I R AT Ó R I O
Considerar o uso
de corticosteroides Que sejam
orais (CO) na dose encaminhados
mais baixa para para um
Considerar
alcançar um
o uso especialista
de corticosteroides
controle adequado
Que sejam
orais (CO) na dose encaminhados
mais baixa para para um
alcançar um especialista
4.2.3.
Redução
controle da intensidade do
adequado
tratamento da asma
É recomendado considerar diminuir a terapia de
manutenção quando a asma de uma pessoa tenha
sido controlada com sua terapia de manutenção
Interrompa ou reduza a
Considere atual por
pelo menos 3 meses (71). interromper
dose dos medicamentos
completamente o
emAo
uma ordemaque
reduzir leve
terapia de manutenção (71): com CI
tratamento
em consideração
• • • 127 • • •
S A Ú D E B A S E A D A E M E V I D Ê N C I A S E R E C O M E N D A Ç Õ E S PA R A O S U S
Perguntar sobre
Revisar o asma ocupacional/
tratamento outros fatores
desencadeantes
• • • 129 • • •
S A Ú D E B A S E A D A E M E V I D Ê N C I A S E R E C O M E N D A Ç Õ E S PA R A O S U S
Teste de desafio
Teste de FeNO (Teste de
Teste de desafio
broncoprovocação)
Teste de FeNO (Teste de
broncoprovocação)
Espirometria em
Eosinofilia de
pacientes com
escarro
asma estável em
Espirometria
Eosinofilia de
pacientes com
escarro
asma estável
Deve ser oferecido um programa de autogestão da
asma, incluindo um plano de ação personalizado por escrito
e educação sobre autocuidado para pacientes e familiares
ou cuidadores. (70-73).
Os planos de ação personalizados para a asma
podem ser baseados em sintomas e/ou fluxos de
pico e devem ter por objetivo detectar a exacerbação
precoce da asma e poder iniciar ações para sua
Os planos de ação
rápida personalizados
remissão (70-73). para a asma
podem ser baseados em sintomas e/ou fluxos de
pico e devem ter por objetivo detectar a exacerbação
precoce da asma e poder iniciar ações para sua
rápida remissão (70-73).
• • • 130 • • •
C O N D I Ç Õ E S Q U E A F E TA M O S I S T E M A R E S P I R AT Ó R I O
Situação específica
Recomendações
/comorbidade
• • • 131 • • •
S A Ú D E B A S E A D A E M E V I D Ê N C I A S E R E C O M E N D A Ç Õ E S PA R A O S U S
Situação específica
Recomendações
/comorbidade
Ao escolher os dispositivos
inaladores para pacientes idosos,
considere fatores como artrite,
Idosos fraqueza muscular, deficiência
visual e fluxo inspiratório. A técnica
inalatória deve ser verificada a cada
visita (74).
• • • 132 • • •
C O N D I Ç Õ E S Q U E A F E TA M O S I S T E M A R E S P I R AT Ó R I O
1
TRATAMENTO NÃO FARMACOLÓGICO
2
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
3
INALADORES
4
MONITORAMENTO
RETORNAR AO SUMÁRIO
• • • 133 • • •
DOENÇA PULMONAR
OBSTRUTIVA CRÔNICA (DPOC)
1. Contextualização e informações
sobre a DPOC
A DPOC é uma doença inflamatória, lenta e progressiva,
que afeta as vias aéreas, os alvéolos e a microvasculatura.
É caracterizada pela limitação irreversível do fluxo de ar (76).
A figura a seguir apresenta os sintomas que mais frequentes
e os que são mais problemáticos dessa condição:
Produção de
Dispneia Tosse
Sintomas escarro
mais
frequentes
Aperto no Congestão
Sibilos Sintomas
peito torácica
mais
problemáticos
• • • 134 • • •
problemáticos
C O N D I Ç Õ E S Q U E A F E TA M O S I S T E M A R E S P I R AT Ó R I O
Produção
Falta de ar por Tosse crônica
regular de
esforço
escarro
Bronquite
frequente no Chiado no
inverno peito
Tolerância Despertares à
Inchaço no
Perda de peso reduzida ao noite com falta
tornozelo
exercício de ar
Hemoptise
Riscos
Fadiga Dor no peito (tosse com
ocupacionais
sangue)
Confirmação do
Confirmação do
diagnóstico deDPOC
diagnóstico de DPOC
Espirometria
Espirometria
VEF1/CVF < 0,7
Espirometria
enfisema ou sinais de doença crônica das vias aéreas
identificados em uma radiografia VEF1/CVF < 0,7
de tórax ou tomografia
computadorizada (78).
Relação fixa pós-broncodilatador para confirmação da obstrução do fluxo aéreo
Pensar em diagnósticos ou investigações alternativas para idosos que têm uma relação
AVEF1/CVF
espirometria pode ser realizada por qualquer
abaixo de 0,7, mas não apresentam sintomas típicos da DPOC (8).
profissional
VEF1/CVF de saúde
- volume expiratório que
forçado tenhasegundo/capacidade
no primeiro recebido capacitação
vital forçada
apropriada e possua habilidades atualizadas (78).
Além da espirometria, no momento da avaliação
diagnóstica inicial, sugere-se que todos os pacientes
tenham (78,79).
Radiografia de
tórax
Para excluir outras
patologias Hemograma
Para identificar anemia
ou policitemia
Índice de massa
corporal (IMC)
calculado
• • • 137 • • •
S A Ú D E B A S E A D A E M E V I D Ê N C I A S E R E C O M E N D A Ç Õ E S PA R A O S U S
DPOC
ÓSTICO DE DPOC
DIAGNÓSTICO
Espirometria
A figura a seguir apresenta uma síntese do diagnóstico
DIAGNÓSTICO DE DPOC
deEspirometria
DPOC: pós-
broncodilatador deve ser
realizada para
confirmação Sintomas
Suspeitar do diagnóstico
diagnóstica. Considerarde
DPOC em pessoas
valores VEF1/CVF com mais
< 0,7
35 anos
decomo que tenham um
confirmatórios.
fator de risco e com
sintomas como: falta de ar
por esforço, tosse crônica,
produção de escarro e Espirometria
Teste dechiado no peito Espirometria pós-
reversibilidade broncodilatador deve ser
Na maioria dos casos, realizada para
confirmação
o testeRadiografia
de ou diagnóstica. Considerar
reversibilidade
tomografia valores VEF1/CVF < 0,7
espirométrica NÃO é
Achados em radiografia de como confirmatórios.
indicado.
tórax ou tomografia
computadorizada podem
ser utilizados para
identificar enfisema ou
sinais de doença crônica Teste de
das vias aéreas.
reversibilidade
Na maioria dos casos,
o teste de
reversibilidade
espirométrica NÃO é
VEF1/CVF: volume expiratório forçado no 1º indicado.
segundo / capacidade vital forçada
• • • 138 • • •
C O N D I Ç Õ E S Q U E A F E TA M O S I S T E M A R E S P I R AT Ó R I O
1 2
2 3
Condição de
VEF1 Falta de ar (MRC)
Uma resposta grande Medições fumante
seriadas de pico de
(acima de 400 mL) a 30 mg fluxo que mostram 20% ou
de prednisolona oral mais de variabilidade diurna
diariamente por 2 semanas ou diária
Fator de
Internações Capacidade de transferência para
hospitalares exercício monóxido de
carbono (TLCO)
Se a incerteza diagnóstica persistir, considerar
encaminhamento para investigações mais detalhadas,
Condição de
Falta de ar (MRC)Hipóxia crônica Gravidade e
fumanteincluindo exames dee/ou imagens
cor e medição
IMC baixo do fator de das
frequência
pulmonale
transferência para monóxido de carbono (TLCO) (78). exacerbações
Fator de
Capacidade de transferência paraCritérios
• • •para
139 • ••
exercício monóxido de oxigenoterapia Multimorbidade Fragilidade
carbono (TLCO) ou ventilação
1 2 3
S A Ú D E B A S E A D A E M E V I D Ê N C I A S E R E C O M E N D A Ç Õ E S P A R A OMedições
SUS seriadas de pico de
Uma resposta grande
Uma resposta grande fluxo que mostram 20% ou
(acima de 400 mL) a 30 mg
(acima de 400 mL) a mais de variabilidade diurna
de prednisolona oral
broncodilatadores ou diária
diariamente por 2 semanas
3.2. Avaliação da gravidade da DPOC
1 2 3
Para prognóstico de DPOC, deve ser avaliado (78):
Uma resposta grande Medições seriadas de pico de
Uma resposta grande fluxo que mostram 20% ou
(acima de 400 mL) a 30 mg
(acima de 400 mL) a mais de variabilidade diurna
de prednisolona oral
broncodilatadores
Condiçãopor
diariamente de2 semanas ou diária
VEF1 Falta de ar (MRC)
fumante
Fator de
Internações Capacidade
Condição dede transferência para
VEF1
hospitalares exercício Falta de ar (MRC)
monóxido de
fumante
carbono (TLCO)
Fator de
Hipóxia crônica
Internações Capacidade de Gravidade
transferência parae
e/ou cor
hospitalares IMC baixo
exercício frequência
monóxido de das
pulmonale carbono (TLCO)
exacerbações
• • • 140 • • •
C O N D I Ç Õ E S Q U E A F E TA M O S I S T E M A R E S P I R AT Ó R I O
Fatores prognósticos
Resumindo Avaliar VEF1, fumo, falta de
— Fatores que considerados na
ar, hipóxia, IMC, internações,
avaliação da gravidade da DPOC
multimorbidades.
Fatores prognósticos
Avaliar VEF1, fumo, falta de
ar, hipóxia, IMC, internações,
multimorbidades.
Exacerbação
Oximetria de pulso é útil se
houver características de
exacerbação grave
Exacerbação
Oximetria de pulso é útil se
houver características de
exacerbação grave
• • • 141 • • •
S A Ú D E B A S E A D A E M E V I D Ê N C I A S E R E C O M E N D A Ç Õ E S PA R A O S U S
Reabilitação pulmonar
Broncodilatadores
de curta ação
Falta de ar Limitação ao
exercício, conforme
necessário (78)
LAMA OU LABA
O uso broncodilatadores inalatórios são recomendados
aos broncodilatadores orais (82).
Antagonistas muscarínicos de longa ação OU beta-2-agonista de longa ação (79, 81-83)
As figuras a seguir apresentam opções terapêuticas:
É preferível em relação à agentes de ação curta exceto para pacientes com dispneia ocasional e para
alívio imediato de sintomas em pacientes que já usam broncodilatadores de longa ação;
Para redução de dispneia, melhorar a tolerância ao exercício e o estado de saúde;
Para prevenção de exacerbações moderadas a grave;
Recomenda-se monoterapia de LAMA à monoterapia de LABA.
LAMA + LABA
Antagonistas muscarínicos de longa ação + beta-2-agonista de longa ação (78 ,83, 84)
Para pessoas com DPOC confirmada que apresentam ou não responsividade a esteroides e
permanecem sem fôlego, apesar de gerenciamento não farmacológico otimizado;
Para pessoas com alto risco de exacerbações;
Para pessoas que apresentam dispneia ou intolerância ao exercício.
• • • 143 • • •
LABA + CI
S A Ú D E B A S E A D A E M E V I D Ê N C I A S E R E C O M E N D A Ç Õ E S PA R A O S U S
• • • 144 • • •
C O N D I Ç Õ E S Q U E A F E TA M O S I S T E M A R E S P I R AT Ó R I O
LAMA + LABA + CI
Para pacientes cujos sintomas afetam negativamente a qualidade de vida e tiveram 1 exacerbação
grave ou 2 exacerbações moderadas no ano anterior;
Inaladores e Nebulizadores
Para pessoas com dispneia persistente ou intolerância ao exercício apesar de terapia LAMA + LABA;
Para pacientes com alto risco de exacerbações apesar de terapia LAMA + LABA ou LABA + CI.
• • • 145 • • •
S A Ú D E B A S E A D A E M E V I D Ê N C I A S E R E C O M E N D A Ç Õ E S PA R A O S U S
• • • 146 • • •
C O N D I Ç Õ E S Q U E A F E TA M O S I S T E M A R E S P I R AT Ó R I O
• • • 147 • • •
S A Ú D E B A S E A D A E M E V I D Ê N C I A S E R E C O M E N D A Ç Õ E S PA R A O S U S
01
Riscos
Ao prescrever, informar os
pacientes sobre o pequeno risco de
perda auditiva e zumbido, oriente
para entrarem em contato com um
profissional da saúde, se isso
ocorrer.
02
Revisão
Revisar o tratamento após os 3
primeiros meses e, a seguir, a cada
6 meses.
03
Continuação
Continuar o tratamento apenas
se os benefícios contínuos
superarem os riscos
• • • 148 • • •
C O N D I Ç Õ E S Q U E A F E TA M O S I S T E M A R E S P I R AT Ó R I O
• • • 149 • • •
S A Ú D E B A S E A D A E M E V I D Ê N C I A S E R E C O M E N D A Ç Õ E S PA R A O S U S
4.4.1. Gerenciamento multidisciplinar
e cuidados específicos
O cuidado da DPOC deve ser prestadoDPOC por uma equipe
multidisciplinar (78). A figura a seguir CUIDADO MULTI
apresenta uma síntese
de algumas recomendações relacionadas ao cuidado
multidisciplinar e em relação a alguns cuidados específicos
do paciente com DPOC.
Fisioterapia
Para pacientes com
expectoração
excessiva.
Cuidado paliativo
Quando apropriado,
podem ser utilizados
opioides,
benzodiazepínicos,
antidepressivos
Serviço social tricíclicos e oxigênio.
Considerar
encaminhar
pacientes para o
serviço social,
quando necessário.
Viagens
Pessoas com
oxigenoterapia em
longo prazo e que
planejam viajar, devem
Educação ser avaliadas.
Inserir paciente em
programas de capacitação
e fornecer informações ao
paciente e aos cuidadores.
• • • 150 • • •
C O N D I Ç Õ E S Q U E A F E TA M O S I S T E M A R E S P I R AT Ó R I O
Comorbidades Recomendações
• • • 151 • • •
S A Ú D E B A S E A D A E M E V I D Ê N C I A S E R E C O M E N D A Ç Õ E S PA R A O S U S
Comorbidades Recomendações
• • • 152 • • •
C O N D I Ç Õ E S Q U E A F E TA M O S I S T E M A R E S P I R AT Ó R I O
MANEJO DA DPOC
Resumindo — Manejo da DPOC
1
TRATAMENTO NÃO FARMACOLÓGICO
2
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
3
INALADORES
4
MONITORAMENTO
RETORNAR AO SUMÁRIO
• • • 153 • • •
CONDIÇÕES QUE
AFETAM O SISTEMA
CARDIOVASCULAR
• • • 154 • • •
HIPERTENSÃO ARTERIAL
SISTÊMICA (HAS)
Envelhecimento Aumento da
da população exposição a fatores
de risco
Envelhecimento Aumento
relacionados aoda
da população exposição a fatores
estilo de vida
Dietas nãode risco
saudáveis
relacionados
e falta ao
de exercício
estilo de vida
físico (85)
S A Ú D E B A S E A D A E M E V I D Ê N C I A S E R E C O M E N D A Ç Õ E S PA R A O S U S
SRAA Peptídeos
natriuréticos
Disfunção endotelial
Sensibilidade ao sal Manutenção do equilíbrio
Lesão vascular de Na + e PA durante o
carregamento de Na +
Natriurese de pressão
Natriurese
Dimiuição da PA Vasodilatação
Retenção de Na+
Vasoconstrição
Aumento da PA Diminuição da PA
Endotélio
SNS • • • 156 • • •
Substâncias vasoativas
Ativação do SNS Sensibilidade ao sal
físico (85)
Retenção de Na+
Vasoconstrição
C O N D I Ç Õ E S Q U E A F E TA M O S I S T E M A C A R D I O V A S C U L A R
Aumento da PA Diminuição da PA
• • • 157 • • •
S A Ú D E B A S E A D A E M E V I D Ê N C I A S E R E C O M E N D A Ç Õ E S PA R A O S U S
Paciente
Paciente
Antes
Antes de medir a
de medir a pressão
pressão arterial,
arterial, deve-se
deve-se verificar
verificar se
se o
o paciente
paciente ao
ao menos
menos por 30
por 30
minutos prévios
minutos prévios não
não fumou,
fumou, comeu,
comeu, ingeriu
ingeriu bebidas
bebidas com
com cafeína
cafeína ou
ou se
se exercitou.
exercitou.
Ambiente
Ambiente
A
A aferição deve ser
aferição deve ser realizada
realizada em
em um
um ambiente
ambiente calmo,
calmo, com
com a
a pessoa
pessoa quieta
quieta e
e
sentada, com
sentada, com oo braço
braço estendido
estendido ee apoiado.
apoiado. Considerar
Considerar a
a média
média de
de duas
duas aferições
aferições
(88,
(88, 89,
89, 95).
95).
Dispositivos
Dispositivos
Três
Três diretrizes
diretrizes clínicas
clínicas recomendam
recomendam usar
usar preferencialmente
preferencialmente dispositivos
dispositivos
eletrônicos
eletrônicos de
de medição
medição dada pressão
pressão arterial
arterial (88,
(88, 92,
92, 95),
95), mas
mas pode
pode ser
ser feita
feita com
com um
um
esfigmomanômetro manual
esfigmomanômetro manual ou
ou automatizado
automatizado (88,89,95).
(88,89,95).
Método
Método
Em
Em pacientes
pacientes obesos,
obesos, que
que possuem
possuem umauma grande
grande circunferência
circunferência dos
dos braços
braços de
de
modo
modo que
que impossibilite
impossibilite aferir
aferir a
a pressão
pressão arterial,
arterial, utilizando
utilizando o o método
método padrão,
padrão,
recomenda-se utilizar
recomenda-se utilizar dispositivos
dispositivos validados
validados de
de pulso
pulso (usados
(usados com
com o
o braço
braço e
eoo
punho apoiados
punho apoiados nono nível
nível do
do coração)
coração) (90)
(90)
C O N D I Ç Õ E S Q U E A F E TA M O S I S T E M A C A R D I O V A S C U L A R
Dispositivos
Três diretrizes clínicas recomendam usar preferencialmente dispositivos
eletrônicos de medição da pressão arterial (88, 92, 95), mas pode ser feita com um
esfigmomanômetro manual ou automatizado (88,89,95).
Método
Em pacientes obesos, que possuem uma grande circunferência dos braços de
modo que impossibilite aferir a pressão arterial, utilizando o método padrão,
recomenda-se utilizar dispositivos validados de pulso (usados com o braço e o
punho apoiados no nível do coração) (90)
• • • 159 • • •
Sugestiva de um risco
93)
doença cardiovascular
SAÚDE BASEADA EM EVIDÊNCIAS
E R E C O M E N D A Ç Õ E S PA R A O S U S
ateromatosa aumentado (89,
93)
(MAPA) ou da Monitorização Residencial de Pressão
Arterial (MRPA), sendo:
MAPA MRPA
MAPA MRPA
Primeira opção de método Recomendada se a MAPA não
Recomendada se a MAPA não
Primeira opção de método
de medição fora do for tolerada, não estiver
for tolerada, não estiver
de medição fora do
consultório
consultório disponível
disponível ou devidaouà devida à
preferência do paciente
preferência do paciente
Hipertensão
avental branco e
- da hipertensão
mascarada
Identificação:
- da hipertensão do Efeitos
avental branco e Quantificação dos
efeitos do tratamento
- da hipertensão
mascarada
Efeitos adversos
Identificação de possíveis
causas de efeitos adversos
ao tratamento (por
exemplo, hipotensão) (89,
90, 93)
• • • 160 • • •
C O N D I Ç Õ E S Q U E A F E TA M O S I S T E M A C A R D I O V A S C U L A R
1
Pacientes que demonstram 2
características de urgência
ou emergência Em todos os outros
hipertensiva pacientes
3
glomerular <60 mL / min / 1,73 m2)
A medição média manual
(média de todas as visitas)
≥
é PAS 160 mmHg ou
≥
PAD 100 mmHg
Na 3ª e na 4ª visita
4
A medição média manual (média
≥
de todas as visitas) é PAS 140 • • • 161 • • •
≥
mmHg ou PAD 90 mmHg
Arterial em Consultório a primeira leitura deve ser
(MAPAC), a pressão arterial descartada e, com outras
calculada e exibida pelo leituras, calculada a média
S A Ú D E B A S E A D A E M E V I D Ê N C I A S E R E C O M E N D A Ç Õ E S PA R A O S U S
dispositivo deve ser usada (90)
Na 2ª visita
A média da medida manual (média
≥
de todas as visitas) é PAS 140
≥
mmHg e / ou PAD 90 mmHg em 2
indivíduos com doença
macrovascular, dano a órgãos-alvo,
diabetes mellitus ou doença renal
crônica (taxa de filtração Na 3ª visita
3
glomerular <60 mL / min / 1,73 m2)
A medição média manual
(média de todas as visitas)
≥
é PAS 160 mmHg ou
≥
PAD 100 mmHg
Na 3ª e na 4ª visita
4
A medição média manual (média
≥
de todas as visitas) é PAS 140
≥
mmHg ou PAD 90 mmHg
• • • 162 • • •
HAS
DANOS EM ÓRGÃOS-ALVO: EXAMES
C O N D I Ç Õ E S Q U E A F E TA M O S I S T E M A C A R D I O V A S C U L A R
Veias Coração
Cérebro Escolher o ECG é
Ressonância exame preconizado
magnética ou a dependendo mas não é
tomografia das exame de
computadorizada suspeitas rotina
Danos em
órgãos-alvo
• • • 163 • • •
S A Ú D E B A S E A D A E M E V I D Ê N C I A S E R E C O M E N D A Ç Õ E S PA R A O S U S
Metas terapêuticas
• • • 164 • • •
Medidas não
ser considerado. O manejo
mais, com níveis de PAS intensivo ≥
130 mmHg, odeve ser
manejo
orientado por medições MAPAC (90).
intensivo para atingir uma PAS <120 mmHg deve
ser
C O N considerado.
D I Ç Õ E S Q U E A F EOTA
manejo
M O S I S intensivo
T E M A C A R Ddeve
I O V A Sser
CULAR
orientado por medições MAPAC (90).
Medidas não
Medidas não
farmacológicas
farmacológicas
são recomendadas como estratégia central
para o tratamento
são recomendadas de todos
como os adultos com
estratégia central
hipertensão (91)
para o tratamento de todos os adultos com
hipertensão (91)
Restrição do
Redução de peso Ingestão de Redução da
consumo de
e exercício cálcio, ingestão
Gereciamento de sal
Dieta álcool e
magnésio de estresse
potássio
Ingestão de
cálcio, Gereciamento
Dieta
magnésio e de estresse
potássio
• • • 165 • • •
S A Ú D E B A S E A D A E M E V I D Ê N C I A S E R E C O M E N D A Ç Õ E S PA R A O S U S
Peso e exercício
Álcool
Recomenda-se restringir o consumo de álcool em todos os adultos hipertensos (88, 89, 90, 91, 93, 94).
Ingestão de sal
Recomenda-se a redução da ingestão de sódio para <2g ou a ingestão de sal <5g por dia (equivalente a 1
colher de chá de sal) (88, 89, 90, 91, 93, 94).
Dieta
Incentivar uma dieta que enfatize frutas, vegetais, laticínios com baixo teor de gordura, alimentos integrais,
ricos em fibras alimentares, e proteínas de fontes vegetais, reduzidas em gordura saturada e colesterol (88,
89, 90, 93, 94).
É recomendado seguir uma dieta orientada por nutricionista e que limite a ingestão de sal a 2,300 mg/dia.
Para pacientes com riscos cardiovasculares adicionais, sugerimos considerar a dieta mediterrânea
conduzida por nutricionistas (91, 92).
Não oferecer suplementos de cálcio, magnésio ou potássio como prevenção ou tratamento da hipertensão,
devido à ausência de evidências que comprovem efeitos benéficos associados ao uso desses produtos (90,
93).
A suplementação de potássio (90, 91):
- É recomendada quando o paciente não apresenta risco de hipercalemia;
- Não é recomendada se o paciente apresenta doença renal crônica ou uso de drogas que reduzem a excreção de
potássio.
Relaxamento
Em pacientes hipertensos nos quais o estresse pode estar contribuindo para a elevação da PA, o
gerenciamento do estresse deve ser considerado uma intervenção. Informar as pessoas sobre iniciativas
locais, por exemplo, equipes de saúde ou organizações de pacientes que fornecem suporte e promovem
mudanças de estilo de vida saudáveis, especialmente aquelas que incluem trabalho em grupo para motivar
mudanças de estilo de vida (88, 90, 93).
• • • 166 • • •
C O N D I Ç Õ E S Q U E A F E TA M O S I S T E M A C A R D I O V A S C U L A R
Indicação de farmacoterapia
Indicação de farmacoterapia
Bloqueadores de
canais de cálcio Betabloqueadores
(BCC)
• • • 167 • • •
S A Ú D E B A S E A D A E M E V I D Ê N C I A S E R E C O M E N D A Ç Õ E S PA R A O S U S
Inibidores da
Bloqueadores
enzima
dos receptores Diuréticos
conversora de
de angiotensina tiazídicos
angiotensina
II (BRA)
(IECA)
Bloqueadores de
canais de cálcio Betabloqueadores
(BCC)
BRA ou
BCC
• • • 168 • • • betabloqueador
C O N D I Ç Õ E S Q U E A F E TA M O S I S T E M A C A R D I O V A S C U L A R
Classe
Característica do paciente
farmacológica
4.3.2. Segunda linha
Nem todas de tratamento
as diretrizes clínicas da hipertensão
preconizam os betabloqueadores
Se a pressão arterialopção
como primeira não defor controlada com mono-
tratamento.
terapia, medicamentos adicionais devem ser escolhidos entre
as opções de primeira linha.
As opções incluem as seguintes combinações:
Diurético BCC
tiazídico diidropiridínico
BCC
iECA
diidropiridínico
BRA ou
BCC
betabloqueador
S A Ú D E B A S E A D A E M E V I D Ê N C I A S E R E C O M E N D A Ç Õ E S PA R A O S U S
Inibidores da enzima de
1 conversão da angiotensina
(IECA)
2
Bloqueadores do receptor da
angiotensina II (BRA)
Diurético
IECA ou BRA BCC
tiazídico (93)
Diurético
IECA ou BRA BCC
tiazídico (93)
• • • 170 • • •
C O N D I Ç Õ E S Q U E A F E TA M O S I S T E M A C A R D I O V A S C U L A R
Diurético
IECA ou BRA BCC
tiazídico (93)
• • • 171 • • •
de angiotensica
S A Ú D E B A S E A D A E M E V I D Ê N C I A S E R E C O M E N D A Ç Õ E S PA R A O S U S
Primeira linha
1
Monoterapia ou terapia
com as seguintes classes:
- iECA
- BRA
- Betabloqueadores
- BCC
- Diuréticos tiazídicos Segunda linha
2
Discutir a adesão.
Considerar as seguintes
combinações:
- Diurético tiazídico + BCC
Terceira linha diidropiridínico
Considerar razões - BCC diidropiridínico + iECA
- Diurético tiazídico + iECA
3
para resposta
insatisfatória. ou BRA + betabloqueador
Combinar iECA ou - BCC + BRA ou
BRA + BCC + betbloqueador
diurético tiazídico
Quarta linha
4
Apenas para pacientes não
respondedores ao
tratamento de terceira
linha. Para isso, otimizar o
regime de 3 fármacos,
substituir o diurético,
adicionar hidralazina 25mg
3x ao dia
• • • 172 • • •
C O N D I Ç Õ E S Q U E A F E TA M O S I S T E M A C A R D I O V A S C U L A R
Para
acompanhamento de recomenda-se
pacientes com efeito MAPA ou
Quando doa avental
pressão arterial alvo for atingida,
branco MRPA (90)
os pacientes
devem ser atendidos
demonstradoem intervalos de 3 a 6 meses (90).
Para
padronizada deda pressãorecomenda-se
A aferiçãoacompanhamento arterial no
pacientes com efeito MAPA ou
consultório deve ser usada para acompanhamento, sendo
do avental branco MRPA (90)
que a aferição com dispositivos eletrônicos (oscilométricos)
demonstrado
do braço é preferível à auscultação (90).
• • • 173 • • •
S A Ú D E B A S E A D A E M E V I D Ê N C I A S E R E C O M E N D A Ç Õ E S PA R A O S U S
Para
acompanhamento de recomenda-se
pacientes com efeito MAPA ou
do avental branco MRPA (90)
demonstrado
1
TRATAMENTO NÃO FARMACOLÓGICO
2
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
3
ADESÃO
4
MONITORAMENTO
RETORNAR AO SUMÁRIO
• • • 174 • • •
DIABETES MELLITUS TIPO 2
(DM tipo 2)
Insuficiência Ataques
Cegueira
renal cardíacos
Amputação de
Acidente
membros
vascular cerebral
inferiores (96)
• • • Com
175 • • • Que tenham um
Adultos de sobrepeso (IMC ou mais fatores
qualquer ≥ 25 kg/m²) ou de risco para
Acidente Amputação de
Acidente membros
vascular cerebral membros
vascular cerebral inferiores (96)
inferiores (96)
S A Ú D E B A S E A D A E M E V I D Ê N C I A S E R E C O M E N D A Ç Õ E S PA R A O S U S
Rastreamento
Rastreamento
O rastreamento de pré-diabetes e diabetes tipo
2 com avaliação dos fatores de risco ou
O rastreamento de pré-diabetes
ferramentas validadas e diabetes tipo
2 com avaliação dos fatores de risco ou
ferramentas validadas
Pré-diabetes
O pré-diabetes, definido como um estado que coloca
os indivíduos em alto risco de desenvolver DM e suas
complicações, é diagnosticado por qualquer um dos
seguintes critérios (99, 100):
01
Glicemia em jejum
Glicemia em jejum entre 100 e
125 mg/dL (5,6-6,9 mmol/L)
02
Glicemia após sobrecarga
Glicemia de 2h após
sobrecarga com 75 g de
glicose em TOTG entre 140 e
199 mg/dL (7,8-11,0 mmol/L)
03
HbA1c
HbA1c entre 5,7% e 6,4%
(39-47 mmol/mol)
• • • 177 • • •
S A Ú D E B A S E A D A E M E V I D Ê N C I A S E R E C O M E N D A Ç Õ E S PA R A O S U S
• • • 178 • • •
C O N D I Ç Õ E S Q U E A F E TA M O S I S T E M A C A R D I O V A S C U L A R
DE VID
TILO A
ES
PREVENÇÃ
INA
RM
FO
O
T DE
ME DC
V
ESTILO DE VIDA
PREVENÇÃO DE DOENÇA
CARDIOVASCULAR (DCV)
METFORMINA
DCV: doença cardiovascular; IMC: índice de massa corporal; DMG: diabetes mellitus gestacional
• • • 179 • • •
S A Ú D E B A S E A D A E M E V I D Ê N C I A S E R E C O M E N D A Ç Õ E S PA R A O S U S
Glicemia em jejum
1
Glicemia em jejum ≥ 126
mg/dL (7,0 mmol/L):
exame com ausência de
ingestão calórica por pelo
menos 8 h
Glicemia após
2
sobrecarga
Glicemia de 2h após
sobrecarga com 75g de
glicose ≥ 200 mg/dL (11,1
Hemoglobina mmol/L) em um teste oral de
tolerância à glicose (TOTG)
glicada
3
Hemoglobina glicada
(HbA1c) ≥ 6,5% (48
mmol/mol) (na
ausência de fatores
que podem alterar a
precisão da HbA1c
Glicemia ao acaso
4
Glicemia ao acaso ≥ 200
mg/dL (11,1 mmol/L) em
pacientes com sintomas
clássicos de hiperglicemia
ou crise hiperglicêmica
• • • 180 • • •
C O N D I Ç Õ E S Q U E A F E TA M O S I S T E M A C A R D I O V A S C U L A R
DIABETES
DIAGNÓSTICO: TESTES
CONFIRMATÓRIOS
DIAGNÓSTICO
Resumindo — Diagnóstico daDEDM tipo 2
DIABETES
Glicemia em jejum
1
Glicemia em jejum ≥ 126
mg/dL (7,0 mmol/L):
exame com ausência de
ingestão calórica por pelo
menos 8 horas
Hemoglobina glicada
3
sobrecarga com 75 g de
glicose ≥ 200mg/dL
(11,1 mmol/L) em teste
TOTG
Glicemia ao acaso
4
Glicemia ao acaso ≥ 200
mg/dL (11,1 mmol/L) em
pacientes com sintomas
clássicos de hiperglicemia
ou crise hiperglicêmica.
• • • 181 • • •
HbA1c: hemoglobina glicada; NGSP: National Glycohemoglobin Standartization Program;
DCCT: Diabetes Control and Complications Trial; TOTG: teste oral de tolerância à glicose.
S A Ú D E B A S E A D A E M E V I D Ê N C I A S E R E C O M E N D A Ç Õ E S PA R A O S U S
• • • 182 • • •
C O N D I Ç Õ E S Q U E A F E TA M O S I S T E M A C A R D I O V A S C U L A R
Alvo
Um alvo de 6,5% (48 mmol/mol)
pode ser apropriado no
diagnóstico (99,100,102,104,105)
REDUÇÃO DE RISCO
• • • 183 • • •
Para alcançar uma HbA1c <
7,0%, as pessoas com diabetes
apropriado trabalho
Por Sexemplo,
A Ú D E B Apessoas
S E A D A Ecom
M E V I D Ê N C I A S E R E C O M E N D A Ç Õ E S PA R A O S U S
comorbidades
significativas
Assim, um alvo de HbA1c mais alto pode ter como
objetivo de evitar hipoglicemia e excesso de tratamento
relacionado à terapia hipoglicemiante (99, 100, 102, 103):
de 72 a 126 mg/dL
de 90 a 180 mg/dL
Avaliação do controle
É recomendado realizarglicêmico
o teste de HbA1c
• • • 184
Em algumas circunstâncias, • • •em mudanças
como
significativas na terapia ou durante a gravidez, é
atinjam as metas terapia mudou ou
de tratamento e que não estão
de tratamento e que não estão
que possuem
que possuem atingindo
atingindo as metas
as metas
C O N D I Ç Õ E S Q U E A F E TA M O S I S T E M A C A R D I O VA S C U L A R
controlecontrole
glicêmicoglicêmico glicêmicas
glicêmicas
estável (99,100,104) (99,100,104)
estável (99,100,104) (99,100,104)
META CONTROLE
CONTROLE
• • • 185 • • •
Realizar teste HbA1c pelo
menos 2 vezes ao ano
S A Ú D E B A S E A D A E M E V I D Ê N C I A S E R E C O M E N D A Ç Õ E S PA R A O S U S
1 2 3
1
Glicose sérica de 54 mg/dL 2 3
Um evento grave
(3,0 mmol/L) a 70 mg/dL 1
(3,9 2
Glicose sérica < 54 mg/dL
3
caracterizado por estado
mmol/L) Nível 1 (3,0 mmol/L) mental e/ou físico alterado
Nível 2 Nível 3
que requer assistência
Nível 1 Nível 2 Nível 3
Glicose sérica de 54 mg/dL Um evento grave
(3,0 mmol/L) a 70 Glicose sérica < 54 mg/dL caracterizado
Um eventopor estado
grave
Glicose sérica demg/dL (3,9
54 mg/dL
mmol/L)
(3,0 mmol/L) a 70 mg/dL (3,9 Glicose(3,0 mmol/L)
sérica < 54 mg/dL mental e/ou físico
caracterizado poralterado
estado
(3,0 mmol/L) que requer assistência
mental e/ou físico alterado
mmol/L)
Em pessoas com DM, as seguintes estratégias podem
que requer assistência
ser Estratégias
usadas para para redução
reduzir de risco
o risco dedehipoglicemia (100):
hipoglicemia:
• • • 186 • • •
C O N D I Ç Õ E S Q U E A F E TA M O S I S T E M A C A R D I O V A S C U L A R
Glicose
São preferíveis
comprimidos ou solução
de glicose ou sacarose a
suco de laranja ou géis de
Glicose
glicose
São preferíveis Hipoglicemia
comprimidos ou solução Quinze minutos após o
de glicose ou sacarose a tratamento, se a glicemia
suco de laranja ou géis de capilar mostrar hipoglicemia
glicose contínua, o tratamento deve ser
Hipoglicemia
repetido.
Quinze minutos após o
tratamento, se a glicemia
Refeição capilar mostrar hipoglicemia
Quando a glicemia capilar contínua, o tratamento deve ser
voltar ao normal, o indivíduo repetido.
deve consumir uma refeição
ou lanche para evitar Refeição
a
recorrência da hipoglicemia
Quando a glicemia capilar
(99, 100)
voltar ao normal, o indivíduo
deve consumir uma refeição
ou lanche para evitar a
recorrência da hipoglicemia
Terapia nutricional
4.4. Tratamento não farmacológico da DM tipo 2
(99, 100)
Cessação tabágica
Não é recomendado
como tratamento É recomendado
inicial
Inibidor da
dipeptidil OU • Pioglitazona
• • 188 • • • OU Sulfonilureia
peptidase-4 (DPP-
4)
C O NAD metformina
I Ç Õ E S Q U E A FéEo
TAagente
M O S I Sfarmacológico
T E M A C A R D I O Vinicial
ASCULAR
Inibidor da da
Inibidor
dipeptidil
dipeptidil
peptidase-4
OU
(DPP-
OU Pioglitazona
Pioglitazona OU Sulfonilureia
OU Sulfonilureia
peptidase-4 (DPP-
4)
4)
Hipoglocemia
Sugere-se não usar a
combinação de metformina com
glibenclamida devido ao alto
risco de hipoglicemia (103)
Combinação
Para os quais se decida implementar
terapia combinada desde o início
recomenda-se a associação de
metformina a um inibidor dipeptidil
peptidase 4 DPP-4
A combinação de metformina com
um inibidor de SGLT-2 é sugerida
como uma alternativa à combinação
de metformina com inibidor de DPP-4
(103)
HbA1c
Com HbA1c > 9% que não podem
usar a combinação de metformina
com iDPP4 ou iSGLT2 é sugerida a
combinação de metformina com
uma sulfonilureia com baixo risco de
hipoglicemia (glimepirida ou
gliclazida) (103)
• • • 189 • • •
Se a terapia dupla com metformina e outro medicamento por via oral
não conseguir atingir a meta de HbA1c, é recomendado:
com iDPP4 ou iSGLT2 é sugerida a
combinação de metformina com
uma sulfonilureia com baixo risco de
hipoglicemia (glimepirida ou
SAÚDE BASEADA EM EVIDÊNCIAS E R E C O M E N D A Ç Õ E S PA R A O S U S
gliclazida) (103)
iniciar o tratamento
à base de insulina ou terapia tripla (103,
104)
Em adultos com diabetes tipo 2, se a metformina for contraindicada ou não tolerada e se a terapia
dupla com medicamentos orais não conseguir atingir a meta individual de HbA1c, considere o
4.5.2. Insulinoterapia tratamento à base de insulina (104)
Em adultos com diabetes tipo 2, se a metformina for contraindicada ou não tolerada e se a terapia
dupla com medicamentos orais não conseguir atingir a meta individual de HbA1c, considere o
tratamento à base de insulina (104)
• • • 190 • • •
C O N D I Ç Õ E S Q U E A F E TA M O S I S T E M A C A R D I O V A S C U L A R
1
1
Ofereça insulina NPH (insulina humana recombinante) injetável uma ou duas
vezes ao dia, de acordo com a necessidade
Ofereça insulina NPH (insulina humana recombinante) injetável uma ou duas
Considere iniciar a NPH e a insulina de ação curta (principalmente se a HbA1c do
≥
vezes ao dia, de acordo com a necessidade
paciente for 9,0% (75 mmol/mol)), administrando separadamente ou como uma
Considere iniciar a NPH e a insulina de ação curta (principalmente se a HbA1c do
≥
preparação de insulina humana pré-misturada (bifásica)
paciente for 9,0% (75 mmol/mol)), administrando separadamente ou como uma
preparação de insulina humana pré-misturada (bifásica)
2
2
Considere, como alternativa à insulina NPH, o uso de insulina detemir ou insulina
glargina se o paciente:
Considere, como alternativa à insulina NPH, o uso de insulina detemir ou insulina
- Precisar de assistência de um cuidador ou profissional de saúde para injetar
glargina se o paciente:
insulina, e o uso de insulina detemir ou insulina glargina reduziria a frequência de
- Precisar de assistência de um cuidador ou profissional de saúde para injetar
injeções de duas para uma vez ao dia;
insulina, e o uso de insulina detemir ou insulina glargina reduziria a frequência de
- Possui estilo de vida restringido por episódios hipoglicêmicos sintomáticos
injeções de duas para uma vez ao dia;
recorrentes;
- Possui estilo de vida restringido por episódios hipoglicêmicos sintomáticos
- Precisará de injeções de insulina NPH duas vezes ao dia em combinação com
recorrentes;
medicamentos hipoglicemiantes orais;
- Precisará de injeções de insulina NPH duas vezes ao dia em combinação com
- Não atinge sua meta de HbA1c devido à hipoglicemia significativa;
medicamentos hipoglicemiantes orais;
- A presenta hipoglicemia significativa com insulina NPH, independentemente do nível
- Não atinge sua meta de HbA1c devido à hipoglicemia significativa;
de HbA1c atingido;
- A presenta hipoglicemia significativa com insulina NPH, independentemente do nível
- Não consegue usar o dispositivo necessário para injetar insulina NPH, mas poderia
de HbA1c atingido;
administrar sua própria insulina com segurança e precisão se for feita uma mudança
- Não consegue usar o dispositivo necessário para injetar insulina NPH, mas poderia
para um dos análogos de insulina de ação prolongada;
administrar sua própria insulina com segurança e precisão se for feita uma mudança
- Precisa da ajuda de um cuidador ou profissional de saúde para administrar
para um dos análogos de insulina de ação prolongada;
injeções de insulina e a mudança para um dos análogos de insulina de ação
- Precisa da ajuda de um cuidador ou profissional de saúde para administrar
prolongada reduziria o número de injeções diárias.
injeções de insulina e a mudança para um dos análogos de insulina de ação
prolongada reduziria o número de injeções diárias.
3
3
Considere preparações pré-misturadas (bifásicas) que incluam análogos de
insulina de ação curta, em vez de preparações pré-misturadas com insulina
Considere preparações pré-misturadas (bifásicas) que incluam análogos de
humana de ação curta, se:
insulina de ação curta, em vez de preparações pré-misturadas com insulina
- A pessoa preferir injetar insulina imediatamente antes de uma refeição;
humana de ação curta, se:
- Hipoglicemia é um problema;
- A pessoa preferir injetar insulina imediatamente antes de uma refeição;
- Os níveis de glicemia aumentam acentuadamente após as refeições.
- Hipoglicemia é um problema;
- Os níveis de glicemia aumentam acentuadamente após as refeições.
• • • 191 • • •
S A Ú D E B A S E A D A E M E V I D Ê N C I A S E R E C O M E N D A Ç Õ E S PA R A O S U S
• • • 192 • • •
C O N D I Ç Õ E S Q U E A F E TA M O S I S T E M A C A R D I O V A S C U L A R
O uso prolongado
de metformina pode
estar associado
à deficiência de
vitamina B12. A
medição periódica
dos níveis de
vitamina B12 pode
ser considerada em
pacientes tratados
com metformina,
principalmente
naqueles com
anemia ou neuropatia
periférica (99).
• • • 193 • • •
S A Ú D E B A S E A D A E M E V I D Ê N C I A S E R E C O M E N D A Ç Õ E S PA R A O S U S
Manejo inicial
Tratamento medicamentoso deve ser
iniciado combinando metformina e
mudanças no estilo de vida. Se a
metformina for contraindicada ou não
for tolerada, considerar: DPP-4 ou
pioglitazona ou sulfonilureia.
Segunda linha
Insulinoterapia
Deve ser considerada se
estratégias anteriores não forem
eficazes. A dose deve ser otimizada
para atingir as metas glicêmicas.
• • • 194 • • •
C O N D I Ç Õ E S Q U E A F E TA M O S I S T E M A C A R D I O V A S C U L A R
• • • 195 • • •
S A Ú D E B A S E A D A E M E V I D Ê N C I A S E R E C O M E N D A Ç Õ E S PA R A O S U S
1
TRATAMENTO NÃO FARMACOLÓGICO
2
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
3
COMORBIDADES
4
COMPLICAÇÕES
RETORNAR AO SUMÁRIO
• • • 196 • • •
DISLIPIDEMIA
1.
Contextualização e informações sobre a
dislipidemia
A dislipidemia ocorre quando existe anormalidade
metabólica levando a aumento sustentado do colesterol
e/ou dos triglicerídeos séricos (108), sendo um importante
fator de risco para doenças cardiovasculares (109). Entre as
diferentes formas de dislipidemia, a hipercolesterolemia é a
mais prevalente (110).
No Brasil, o estudo ELSA mostrou uma prevalência
de níveis séricos elevados de colesterol LDL em 58% dos
adultos de ambos os sexos.
Rastreamento e diagnóstico
O rastreamento deve ser considerado para homens e
mulheres com mais de 40 anos de idade ou todos os pa-
cientes com as seguintes condições, independentemente,
da idade (111):
• • • 197 • • •
S A Ú D E B A S E A D A E M E V I D Ê N C I A S E R E C O M E N D A Ç Õ E S PA R A O S U S
Estigmas de
dislipidemia (arco
Hipertensão
Tabagismo atual corneal,
arterial
xantelasma ou
xantoma)
História familiar
de doença História familiar de Doença renal
cardiovascular dislipidemia crônica
prematura
Doença
Obesidade (IMC Infecção por HIV
inflamatória
≥ 30 KG / m2)
intestinal
Doença
Doença
pulmonar
hipertensiva da
obstrutiva
gravidez
crônica
• • • 198 • • •
C O N D I Ç Õ E S Q U E A F E TA M O S I S T E M A C A R D I O V A S C U L A R
A possibilidade de
hipercolesterolemia familiar
A possibilidade de
deve ser considerada quando
hipercolesterolemia
A possibilidade defamiliar
houver:
deve ser considerada quando
hipercolesterolemia familiar
houver: quando
deve ser considerada
houver:
Concentração de colesterol História familiar de doença
Concentração
total superior ade colesterol
7,5 História familiar
cardíaca de doença
coronariana
total
mmol/litrosuperior a 7,5 cardíaca coronariana
Concentração de colesterol prematura
História familiar de(112)
doença
mmol/litro prematura (112)
total superior a 7,5 cardíaca coronariana
mmol/litro prematura (112)
Avaliação
Avaliação especializada
especializada deve
deve serprovidenciada
ser providenciada para
parapessoas:
pessoas:
Avaliação especializada deve ser providenciada para pessoas:
Mesmosem
Mesmo semevidência
evidência dede doença
Deve-se avaliar o risco cardiovascular de
doença
cardiovascular
homens e mulheres acima de 40 anos (113)
cardiovascular
Deve-se avaliar o risco cardiovascular de
Deve-se avaliar o risco cardiovascular de
homens e mulheres acima de 40 anos (113)
homens e mulheres acima de 40 anos (113)
• • • 199 • • •
S A Ú D E B A S E A D A E M E V I D Ê N C I A S E R E C O M E N D A Ç Õ E S PA R A O S U S
EXAMES
Diagnóstico é
realizado por meio da
análise de:
níveis sanguíneos
de colesterol e
suas frações
triglicerídeos
CONDIÇÕES
RELACIONADAS
Evidência de aterosclerose,
aneurisma, diabetes mellitus,
hipertensão arterial sistêmica,
tabagismo vigente e
disfunção erétil
HISTÓRICO
Hipercolesterolemia
familiar
História familiar de
doença cardiovascular
prematura
Redução do risco de
Manejo da
dislipidemia e doença
cardiovascular (111)
• • • 200 • • •
Redução do risco de
Manejo da
dislipidemia e doença
C O N D I Ç Õ E S Q U E A F E TA M O S I S Tcardiovascular
E M A C A R D I O V A S(111)
CULAR
Redução do risco de
Manejo da
dislipidemia e doença
cardiovascular (111)
O LDL deve ser a principal meta da terapia (115).
Metas terapêuticas
DISLIPIDEMIA
METAS TERAPÊUTICAS
DE ACORDO COM RISCO
CARDIOVASCULAR
PROTOTYPE
Risco moderado
PROTOTYPE
Risco moderado
• • • 202 • • •
C O N D I Ç Õ E S Q U E A F E TA M O S I S T E M A C A R D I O V A S C U L A R
• • • 203 • • •
S A Ú D E B A S E A D A E M E V I D Ê N C I A S E R E C O M E N D A Ç Õ E S PA R A O S U S
Alcançar e manter
Atividade física
um peso corporal Dieta saudável
regular
saudável
Alcançar Duração
Consumoede manter
álcool Cessação
Atividade física
um peso corporal moderada do
Dieta saudável
moderado tabágica (111,116)
sono regular
saudável
Duração
Pesode
Consumo corpóreo
álcool saudável Cessação
moderada do
moderado tabágica (111,116)
sono
É recomendado peso corpóreo com IMC de 20 - 25 kg/
m2, e circunferência abdominal < 94 cm (homens) e < 80 cm
(mulher).
Dieta
Dieta saudável com Primeira
baixo teor de gordura saturada e
Primeira
linha frutas, vegetais e peixes
predomínio de produtos integrais,
linha
é recomendada. Estatinas são primeira linha de
tratamento sãoprimeira
Estatinas são primeiralinha
linhade
de
tratamentosão
tratamento e naprimeira
e na prevenção
linha de
• • • 204 • • •
tratamentosecundária
e na e na prevenção
secundária
Atividade física aeróbica regular de qualquer intensidade e duração
para prevenção primária e secundária de doenças cardiovasculares
(114);
C O N D I Ç Õ E S Q U E A F E TA M O S I S T E M A C A R D I O V A S C U L A R
2 ou mais dias por semana de fortalecimento muscular que trabalhem
todos os principais grupos musculares (116).
Primeira
linha
Estatinas são primeira linha de
tratamento são primeira linha de
tratamento e na e na prevenção
secundária
Prevenção primária
Na prevenção primária de adultos os médicos e os
pacientes devem se envolver em uma discussão que considere:
Potencial para
benefícios de redução
Adesão ao estilo
Fatores de risco de risco de doença
de vida saudável cardiovascular
arterosclerótica
Potencial para
efeitos adversos e Preferências do
interações paciente
medicamentosas• • • 205 • • •
S A Ú D E B A S E A D A E M E V I D Ê N C I A S E R E C O M E N D A Ç Õ E S PA R A O S U S
Potencial para
benefícios de redução
Adesão ao estilo Potencial para
Fatores de risco de risco de doença
benefícios de redução
de vida saudável
Adesão ao estilo cardiovascular
Fatores de risco de risco de doença
arterosclerótica
de vida saudável cardiovascular
arterosclerótica
Potencial para
efeitos adversos e Preferências do
Potencial para
interações paciente
efeitos adversos e
medicamentosas Preferências do
interações paciente
medicamentosas
• • • 206 • • •
C O N D I Ç Õ E S Q U E A F E TA M O S I S T E M A C A R D I O V A S C U L A R
• • • 207 • • •
S A Ú D E B A S E A D A E M E V I D Ê N C I A S E R E C O M E N D A Ç Õ E S PA R A O S U S
Prevenção secundária
Na prevenção secundária, é recomendado prescrever,
pelo menos, uma dose moderada de estatina (116).
Medicamentos não-estatinas
Ezetimiba
O tratamento com estatina não deve ser retartado na
Se um prevenção
regime secundária
à base de paraestatina não
controlar os for de
fatores tolerado em
nenhuma dosagem (mesmo
As diretrizes risco modificáveis
do American após (116)
a reintrodução),
College of Cardiology ea ezetimiba
do
deve serMinistério da Saúde da Malásia recomendam uma
considerada (112,115).
combinação da estatina com a ezetimiba, se as
metas não forem alcançadas (112,115).
Não oferecer
Niacina ou sequestrador de ácido biliar
NIACINA ou SEQUESTRADOR DE ÁCIDO BILIAR (resina de troca
aniônica) para prevenção de doença cardiovascular a qualquer um
dos seguintes casos (116):
Não oferecer
Pessoas que estão sendo tratadas para prevenção primária;
Pessoas que estão sendo tratadas para prevenção secundária;
Pessoas com doença renal crônica;
NIACINA ou SEQUESTRADOR DEdiabetes
Pessoas com ÁCIDO BILIAR
tipo 1; (resina de troca
aniônica) para prevençãoPessoasde doença cardiovascular
com diabetes tipo 2. a qualquer um
dos seguintes casos (116):
Fibratos
Tratamento de Aumentar a
sintomas adesão ao
musculares tratamento com
associados a estatinas (116)
estatina (111)
• • • 210 • • •
C O N D I Ç Õ E S Q U E A F E TA M O S I S T E M A C A R D I O V A S C U L A R
Prevenção
Considerar fatores de risco,
estilo de vida saudável,
potenciais benefícios de
redução de DCV
arterosclerótica, efeitos
adversos, interações
medicamentosas e preferências
do paciente. Iniciar tratamento
com estatinas apenas para
paciente com risco Primeira linha
cardiovascular moderado a alto.
As estatinas são os medicamentos
recomendados para a primeira
linha de tratamento. Outras opções
incluem: ezetimiba, inibidor de
PCSK9 e fibratos.
Associações
Devem ser consideradas após
ineficácia do tratamento de
primeira linha. É indicado
terapia com estatinas
associada a inibidores de
PCSK-9
• • • 211 • • •
S A Ú D E B A S E A D A E M E V I D Ê N C I A S E R E C O M E N D A Ç Õ E S PA R A O S U S
DISLIPIDEMIA
4.3. Dislipidemia em populações especiais
POPULAÇÕES ESPECIAIS
A figura a seguir apresenta recomendações importantes
relativas ao tratamento da dislipidemia em populações
especiais:
Doença
cardiovascular
aterosclerótica
Iniciar terapia com
estatina e considerar
Idosos adiciona ezetimiba ou
Recomenda-se inibidor de PCSK9
tratamento com estatinas
para prevenção e como
manejo inicial
Mulheres
Devem ser consideradas
condições específicas,
como menopausa
Doença renal precoce e distúrbios
crônica associados à gravidez.
Níveis-alvo de LDL-C dependerão
do risco cardiovascular. Estatina e
sua combinação com ezetimiba
são recomendadas para pacientes
não dependentes de diálise.
Diabetes
Níveis-alvo de LDL-C
dependerão do risco
cardiovascular. Estatinas
são recomendadas para
Doenças mentais pacientes > 30 anos com
Atenção intensificada à DM1 ou DM2 com dano a
mudanças no estilo de vida e órgãos-alvo.
adesão ao tratamento.
Estatinas são recomendadas
para prevenção primária..
Acidente vascular
cerebral
LDL-C é a meta principal
Síndrome do tratamento.
coronariana aguda
Não retardar o tratamento
com estatinas.
Recomenda-se doses altas
de estatina. Insuficiência
cardíaca
Terapia hipolipemiante não
é recomendada em
pacientes com
insuficiência cardíaca na
ausência de outras
indicações
• • • 212 • • •
C O N D I Ç Õ E S Q U E A F E TA M O S I S T E M A C A R D I O V A S C U L A R
Em pacientes tratados
Antes de iniciar uma estatinacom
(116); estatinas, as dosagens
Dentro de 1 a 3 meses do início do tratamento e aos 12
dos níveisSe de
meses transaminase
do sintomas
houver tratamento (116); hepáticas
sugestivos (aspartato
de hepatotoxicidade. Dose amino-
juntamente bilirrubina total e fosfatase alcalina (112);
transferase,Após
alanina aminotransferase) são recomendadas
uma alteração de dose (115).
nas seguintes
Dentrosituações:
de 1 a 3 meses do início do tratamento e aos 12
meses do tratamento (116);
• • • 214 • • •
C O N D I Ç Õ E S Q U E A F E TA M O S I S T E M A C A R D I O V A S C U L A R
1
TRATAMENTO NÃO FARMACOLÓGICO
2
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
3
ADESÃO
4
MONITORAMENTO
RETORNAR AO SUMÁRIO
• • • 215 • • •
FIBRILAÇÃO ATRIAL (FA)
Fibrilação atrial
Fibrilação atrial
É o tipo mais comum de arritmia cardíaca
clinicamente Fibrilação
relevante atrial
e se apresenta por meio de
um padrão difuso e caótico de atividade elétrica
É o tipo mais comum de arritmia cardíaca
nos átrios
É o tipo maisque substitui
comum o mecanismo
de arritmia cardíaca sinusal
clinicamente relevante e se apresenta por meio de
normal
clinicamente relevante e (118)
se apresenta por meio de
um padrão difuso e caótico de atividade elétrica
um padrão difuso e caótico de atividade elétrica
nos átrios que substitui o mecanismo sinusal
nos átrios que substitui o mecanismo sinusal
normal
normal(118)
(118)
Os principais fatores de risco para FA são (119):
Nível de Fatores
Obesidade
Obesidade
Nível de
Nível de
Fatores
Fatores psicossociais
Obesidade atividade
atividade físicafísica psicossociais
atividade física psicossociais
• • • 216 • • •
Que estejam Rastreamento
Com idade
≥ TA M O S I S T E M A C A R D I O V A Sde
C O N D I Ç Õ E S Q U E A F Epassando
65 anos
por consulta
C UFA
LAR
médica
2. Rastreamento da FA
Em pacientes:
Por Via
avaliação de OU avaliação
pulso de ECG
médica
Por Via
avaliação de OU avaliação
pulso de ECG
≥
Destaca-se que a avaliação de pulso é um
quemétodo sensível
apresentem e útil
risco
paraCom idadede FA75nesses pacientes, mas pouco específica,
ouporelevado
detecção
de acidente vascular
anos
devendo ser confirmada ecocardiograma (ECG).
encefálico (121, 122)
Traçado
Traçado padrãocom
padrão com ECG
ECG de
de1212
derivações
derivações(121, (121,
122, 125)
122,ou125) ou
Derivação única com mais de 30 segundos evidenciando ritmo cardíaco sem ondas
Derivação única com mais de 30 segundos evidenciando ritmo cardíaco sem ondas
p de repetição discerníveis (121, 122) e
Intervalos RRpirregulares
de repetição discerníveis
(quando (121, 122) e não está
condução atrioventricular
Intervalos RR irregulares (quando condução
comprometida) (121,122) atrioventricular não está
comprometida) (121,122)
Exames
Investigação
laboratorial
Cansaço Dispneia ao
Os seguintes sintomas devem ser avaliados nos
esforço
Palpitações
•• • 218 • •Dores
• torácicas
Cansaço Dispneia ao
laboratorial
C O N D I Ç Õ E S Q U E A F E TA M O S I S T E M A C A R D I O V A S C U L A R
Cansaço Dispneia ao
esforço
• • • 219 • • •
S A Ú D E B A S E A D A E M E V I D Ê N C I A S E R E C O M E N D A Ç Õ E S PA R A O S U S
EXAMES
Exame físico
completo;
ECG de 12 derivações;
Ecocardiograma
transtorácico;
Investigação
laboratorial.
SINTOMAS
Cansaço,
dispneia aos esforços,
palpitações,
dores torácicas.
HISTÓRICO
Histórico de esportes e
exercícios físicos, com
atenção especial à
frequência, duração,
intensidade e tipo de
esporte.
• • • 220 • • •
FIBRILAÇÃO
C O N D I Ç Õ E S Q U E A F E TA M O S I S T E M A C A R D I O V A S C U L A R
ATRIAL
4. Manejo da FA
ESTRATÉGIA ABC
Um manejo integrado, centrado no paciente, com
abordagem multidisciplinar, incluindo profissionais da
saúde, pacientes e familiares, deve ser usado em todos os
pacientes, de modo a melhorar os desfechos (121-123).
Avoid Stroke
Evitar acidente
vascular cerebral
A
(AVC)
Better Symptom
B Management
Melhorar manejo
de sintomas
Cardiovascular and
Other Comorbities
Fatores de risco
C
cardiovascular e
doenças
concomitantes
• • • 221 • • •
S A Ú D E B A S E A D A E M E V I D Ê N C I A S E R E C O M E N D A Ç Õ E S PA R A O S U S
Mulheres Homens
É possível não utilizar anticoagulantes orais
CHA2DS2-VASc = 1 CHA2DS2-VASc = 0
(118, 119, 122)
baseAnticoagulantes
em risco de evento
orais devem ser considerados
tromboembólico e não baseada
CHA2DS2-VASc = 2 CHA2DS2-VASc = 1
em padrão clínico da FA (recém detectada, paroxística,
(119, 120, 122, 125)
• • • 222 • • •
são preferíveis à varfarina em
Novos
Estenose mitral (moderada
S Q U E A F E TA M O S I S TOU
C O N D I Ç ÕaE severa) E M A C A RVálvula
D I O V Acardíaca
S C U L A Rmecânica
• • • 223 • • •
S A Ú D E B A S E A D A E M E V I D Ê N C I A S E R E C O M E N D A Ç Õ E S PA R A O S U S
Potenciais Adesão ao
Risco de
interações tratamento (122-
sangramento
medicamentosas 124)
Indivíduos avaliados
como sendo de baixo
Nos pacientes em uso de varfarina, oDemais tempo de indivíduos
razão
risco
Indivíduos para evento
avaliados
normalizada internacional
como sendo de baixo (INR) em faixa terapêutica (2-3)
tromboembólico Demais indivíduos
deve serrisco paraalto
o mais evento
possível (superior a 70%) (121, 122, 124).
tromboembólico
É recomendada uma reavaliação periódica de risco
de evento tromboembólico e sangramento para todos os
pacientes com
devem
devem ser
FA, devem ser avaliados
sersendo que:devem ser avaliados
reavaliados
reavaliados em 4 a 6 em 4 a 6ao menos ao menos
mesesmeses
após primeira anualmente
após •primeira (122-
• • 224 • • • anualmente (122-
avaliação 125)
avaliação 125)
interações
sangramento
medicamentosas 124)
C O N D I Ç Õ E S Q U E A F E TA M O S I S T E M A C A R D I O V A S C U L A R
Indivíduos avaliados
como sendo de baixo
Demais indivíduos
risco para evento
tromboembólico
Em pacientes
Em pacientes com
portadores de FA
com FEVE 40%: ≥ FA e FEV <40%:
Betabloqueadores e Betabloqueadores
inibidores de canal de (bisoprolol, carvedilol,
cálcio não metoprolol) e/ou
diidropiridínicos digoxina (121-123)
(verapamil e diltiazem)
em monoterapia inicial
(121-123, 125, 126)
• • •Amiodarona
225 • • •
Recomendada para o controle de ritmo em todos os pacientes, mesmo com insuficiência cardíaca com fração de ejeção
S A Ú D E B A S E A D A E M E V I D Ê N C I A S E R E C O M E N D A Ç Õ E S PA R A O S U S
Amiodarona
Recomendada para o controle de ritmo em todos os pacientes, mesmo com insuficiência cardíaca com fração de ejeção
reduzida (ICFer). Entretanto, dada a sua toxicidade extracardíaca, outros antiarrítmicos devem ser considerados
primeiro, se possível (121, 122)
Dronedarona
Recomendada para controle de ritmo em pacientes com função ventricular esquerda normal ou medianamente
comprometida (desde que estável), insuficiência cardíaca com fração de ejeção preservada ou hipertrofia de ventrículo
direito (121, 122)
Flecainida e propafenona
Recomendados para controle de ritmo a longo prazo em pacientes com FA com FEV normal, sem doença cardíaca
estrutural (122)
Em pacientes em uso de flecainida a longo prazo, deve-se considerar uma droga bloqueadora de nós sinusal em conjunto
(122)
Sotalol
Considerado em pacientes com função ventricular normal e doença cardíaca isquêmica, devendo-se realizar
monitoramento frequente de intervalo QT, níveis séricos de potássio, clearance de creatinina (CICr) e fatores de risco
para arritmia (122)
• • • 226 • • •
FA: fibrilação atrial
ATRIAL
FATORES
C O N D I Ç Õ E S Q U E A F E TA M O S I S T E M A C A R D I O V A S C U L A R
PARA
CONSIDERAR
Terapia anti-
tromboembólica
1
Avaliar função renal e risco de
sangramento anualmente.
Varfarina para portadores de
estenose mitral ou válvula
cardíaca mecânica. Controle de
Anticoagulantes orais são
preferíveis à varfarina em
frequência
2
pacientes com FA. Verapamil e diltiazem
como monoterapia inicial
para pacientes com FEVE
preservada. Para
pacientes com FEVE
Sangramento
reduzida, recomenda-se
Avaliar risco de sangramento bisoprolol, carvedilol,
3
com escore HAS BLED. Em metoprolol e/ou digoxina.
pacientes com sangramento
investigar a causa e
recomeçar a terapia com
anticoagulantes.
Controle de ritmo
4
Como estratégia de
controle de ritmo,
recomenda-se controlar
fatores de risco e evitar
gatilhos de FA. Nesses
casos, ronedarona,
flecainida, propafenona
ou sotalol também podem
ser indicados.
• • • 227 • • •
S A Ú D E B A S E A D A E M E V I D Ê N C I A S E R E C O M E N D A Ç Õ E S PA R A O S U S
Fatores de
Recomendações
risco
Bom controle pressórico em portadores de
FA é indicado para diminuir as recorrências
e o risco de acidente tromboembólico
Hipertensão
ou sangramento (121,122). Deve ser feito
o rastreamento para FA em pacientes
hipertensos (121,122).
Recomenda-se perda de peso para
Perda de peso pacientes obesos com FA, de modo a
reduzi-la e melhorar sintomas (121,124).
Deve ser feito aconselhamento e terapêutica
para evitar consumo excessivo de álcool a
Álcool fim de prevenir de FA, assim como no caso
de pacientes que estejam considerando
tratamento com anticoagulantes (121,122).
Atividade física moderada pode
Atividade
ajudar a prevenir recorrência de FA,
física e
enquanto atividade física intensa pode
esporte
promover episódios de FA (121-123).
Rastreamento oportuno de FA deve ser
Apneia
considerado em paciente com SAOS,
obstrutiva do
enquanto o seu tratamento pode reduzir
sono (SAOS)
incidência e progressão de FA (121).
Deve-se corrigir a hipoxemia e a
Doenças
acidose, como medidas iniciais em paciente
Pulmonares
com pneumopatia e FA (121).
• • • 228 • • •
C O N D I Ç Õ E S Q U E A F E TA M O S I S T E M A C A R D I O V A S C U L A R
Populações especiais
Atenção deve ser tomada em pacientes em situações
especiais como: pacientes com doença renal, doença
hepática, malignidade, Wolf Parkinson-White, na prevenção
secundária do evento tromboembólico, cardiomiopatia
hipertrófica, cardiomiopatias e canalopatias hereditárias,
síndrome coronariana aguda e intervenção percutânea,
fibrilação atrial subclínica, cardiopatia congênita, FA de início
recente, pré-excitação e idosos.
As diretrizes avaliadas apresentam algumas
recomendações para essas situações especiais, sendo que
na tabela abaixo apresentamos algumas recomendações
para duas dessas situações:
Situação
Recomendação
Especial
• • • 229 • • •
S A Ú D E B A S E A D A E M E V I D Ê N C I A S E R E C O M E N D A Ç Õ E S PA R A O S U S
FIBRILAÇÃO MANEJO
Resumindo — Manejo da FA
ATRIAL
MANEJO DA FIBRILAÇÃO ATRIAL
1
CUIDADO INTEGRADO
2
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
3
FATORES DE RISCO
4
POPULAÇÕES
RETORNAR AO SUMÁRIO
• • • 230 • • •
DOENÇA ARTERIAL
CORONARIANA (DAC)
Hipertensão Dislipidemia
arterial (128,129)
• • • 231 • • •
O processo patológico da DAC pode ser
S A Ú D E B A S E A D A E M E V I D Ê N C I A S E R E C O M E N D A Ç Õ E S PA R A O S U S
1.2. Angina
A angina é uma síndrome clínica que usualmente
acomete portadores de DAC com comprometimento
de, pelo menos, uma artéria epicárdica. É caracterizada
por dor ou desconforto em quaisquer das seguintes regiões:
Classificação da angina:
A seguinte classificação é a apresentada pelas diretrizes:
→ Angina típica: atende às três características a seguir:
1 2 3
• • • 232 • • •
Desconforto Esforço Repouco
1 2 3
• • • 233 • • •
S A Ú D E B A S E A D A E M E V I D Ê N C I A S E R E C O M E N D A Ç Õ E S PA R A O S U S
História
História da dor no
peito
Fatores de risco
Presença de fatores
de risco
cardiovascular
Doença cardíaca
história de doença
cardíaca isquêmica e
qualquer tratamento
anterior
Dor torácica
Investigações
prévias para dor
torácica (8)
• • • 234 • • •
C O N D I Ç Õ E S Q U E A F E TA M O S I S T E M A C A R D I O V A S C U L A R
ECG normal
ECG normal
Isso pode ser obtido com nitroglicerina
Alívio da dor deve
Para pacientes com
ser oferecido o um ECG normal de 12 sublingual ou bucal, mas oferecer
derivações em repouso opioides intravenosos, como a morfina,
mais rápido principalmente se houver suspeita de
possível infarto agudo do miocárdio (131)
uma SCA não deve ser excluída
Dor no peito
Dor torácica
Estão atualmente sem dor, mas tiveram dor torácica nas últimas 12 horas, e um ECG
de 12 derivações em repouso anormal ou não disponível
• • • 236 • • •
DAC
C O N D I Ç Õ E S Q U E A F E TA M O S I S T E M A C A R D I O V A S C U L A R
MANEJO
Resumindo — Recomendações importantes no
que se refere à avaliação inicial de pacientes com
dor no peito
ÓRICO
EDIATO HIST
ACHADO
IM
SD
JO
E
NE EC
G
MA
HISTÓRICO
ACHADOS DE ECG
MANEJO IMEDIATO
• • • 237 • • •
S A Ú D E B A S E A D A E M E V I D Ê N C I A S E R E C O M E N D A Ç Õ E S PA R A O S U S
1 2 3
• • • 238 • • •
C O N D I Ç Õ E S Q U E A F E TA M O S I S T E M A C A R D I O V A S C U L A R
Histórico psicossomática
Exame ECG em repouso
Músculo esquelético
Uma história detalhada e Investigações laboratoriais mialgiaUm ECG em repouso, de
Costocondrite,
um exame físico completo são relevantes para avaliar o preferência durante um
são importantes1 2 do
estado geral de saúde 3
episódio equivalente de dor
torácica ou angina
Cardiovascular
Histórico
Pericardite
indivíduo e procurar
Exame
comorbidades ECG em repouso
Se a história de dor torácica
não for sugestiva de angina,
Uma história detalhada e As avaliações
Investigações incluem:
laboratoriais Um ECG em repouso, de
• • • 239 • • •
S A Ú D E B A S E A D A E M E V I D Ê N C I A S E R E C O M E N D A Ç Õ E S PA R A O S U S
2
Resumindo1 — Pontos importantes no que se3
refere ao diagnóstico de DAC
Histórico Exame ECG em repouso
Identificação de
Exclusão de anormalidades
causas regionais de
alternativas de movimento da
angina parede sugestivas de
DAC
Mensuração da
Avaliação da
FEVE para
função diastólica
estratificação
(128)
de risco
• • • 240 • • •
Contínua ou
Não relacionada à
Cmuito
O N D I Ç Õ E S Q U E A F E TA M O S I S T E M A C A R D I O V A S C U L A R
atividade
prolongada
4. Manejo farmacológico e não farmacológico
da DAC
Associada a
4.1. Estratificação de risco cardiovascular na DAC
sintomas como
Provocada pela
É recomenda que, em pacientestonturas, com angina e/ou
inspiração
dispneia palpitações,
e suspeita de doença arterial coronariana, a
formigueiro ou
estratificação de risco cardiovascular seja realizada com base
na avaliação clínica e no resultado do teste diagnóstico
dificuldade em
inicialmente empregado para diagnosticar DAC (128).
engolir (132)
A estratificação de risco cardiovascular, usando:
• • • 241 • • •
S A Ú D E B A S E A D A E M E V I D Ê N C I A S E R E C O M E N D A Ç Õ E S PA R A O S U S
DOENÇA ARTERIAL
CORONARIANA
AVALIAÇÃO DE RISCO
BAIXO RISCO
Tratados com redução do fator
de risco e/ou medicamentos
anti-anginosos, conforme
necessário
RISCO INTERMEDIÁRIO
Estratégias e redução de risco e
terapia anti-anginosa ou
considerados para angiografia
BAIXO
coronária RISCO
invasiva
Tratados com redução do fator
ALTOde
RISCO
risco e/ou medicamentos
anti-anginosos, conforme
Estratégias de redução de risco e
necessário
considerados
RISCOpara angiografia
INTERMEDIÁRIO
coronária invasiva
Estratégias comde
e redução vistas
risco eà
terapia anti-anginosa ou
revascularização
considerados para angiografia
coronária invasiva
ALTO RISCO
Estratégias de redução de risco e
considerados para angiografia
coronária invasiva com vistas à
revascularização
• • • 242 • • •
C O N D I Ç Õ E S Q U E A F E TA M O S I S T E M A C A R D I O V A S C U L A R
Dieta
saudável
Atividade
física regular
Cesassão
tabágica
Gestão ideal de
fatores de risco e
peso (128,132)
S A Ú D E B A S E A D A E M E V I D Ê N C I A S E R E C O M E N D A Ç Õ E S PA R A O S U S
Gestão ideal de
fatores de risco e
4.3. Tratamento farmacológico peso (128,132)
Dieta
O manejo farmacológico
saudável da Síndrome Coronariana
Crônica (SCC) visa:
Atividade
física regular
Prevenção de
AlívioCesassão
de eventos
sintomas
tabágica cardiovasculares
(133)
Gestão ideal de
• • • 244 • • •
C O N D I Ç Õ E S Q U E A F E TA M O S I S T E M A C A R D I O V A S C U L A R
Nitratos de longa ação devem ser considerados como uma opção de tratamento de
Tratamento de segunda linha
segunda linha quando a terapia inicial com um betabloqueador e/ou um BCC-não-DHP
(bloqueador de canal de cálcio não diidropiridínicos) for contraindicada, mal tolerada
Nitratos de longa ação devem ser considerados como uma opção de tratamento de
ou inadequada para controlar os sintomas de angina (128).
segunda linha quando a terapia inicial com um betabloqueador e/ou um BCC-não-DHP
Quando nitratos de ação prolongada são prescritos para alívio de angina ou isquemia,
(bloqueador de canal de cálcio não diidropiridínicos) for contraindicada, mal tolerada
um intervalo sem nitrato ou com baixo teor de nitrato deve ser considerado para
ou inadequada para controlar os sintomas de angina (128).
reduzir a tolerância (128).
Quando nitratos de ação prolongada são prescritos para alívio de angina ou isquemia,
Nicorandil, ranolazina, ivabradina ou trimetazidina devem ser considerados como
um intervalo sem nitrato ou com baixo teor de nitrato deve ser considerado para
um tratamento de segunda linha para reduzir a frequência da angina e melhorar a
reduzir a tolerância (128).
tolerância ao exercício em indivíduos que não podem tolerar, têm contraindicações
Nicorandil, ranolazina, ivabradina ou trimetazidina devem ser considerados como
ou cujos sintomas não são adequadamente controlados por betabloqueadores, BCCs e
um tratamento de segunda linha para reduzir a frequência da angina e melhorar a
nitratos de longa duração (128).
tolerância ao exercício em indivíduos que não podem tolerar, têm contraindicações
ou cujos sintomas não são adequadamente controlados por betabloqueadores, BCCs e
nitratos de longa duração (128).
Redução da Prevenção do
4.3.2. Tratamento
incidência de farmacológico para prevenção
Redução desenvolvimento de
de da
eventos cardiovasculares
eventos trombóticos Prevenção do
incidência de disfunção
agudos desenvolvimento de
A prevenção
eventos trombóticos ventricular
de eventos cardiovasculares tem como
disfunção
alvo evitar o
agudos infarto agudo do miocárdio e a morte associada
ventricular
à DAC, se concentrantrando principalmente na:
• • • 245 • • •
um tratamento de segunda linha para reduzir a frequência da angina e melhorar a
tolerância ao exercício em indivíduos que não podem tolerar, têm contraindicações
ou cujos sintomas não são adequadamente controlados por betabloqueadores, BCCs e
nitratos de longa duração (128).
S A Ú D E B A S E A D A E M E V I D Ê N C I A S E R E C O M E N D A Ç Õ E S PA R A O S U S
Redução da Prevenção do
incidência de desenvolvimento de
eventos trombóticos disfunção
agudos ventricular
Terapia antitrombótica
A terapia antitrombótica é uma parte fundamental
da prevenção em pacientes com SSC e merece
consideração cuidadosa (128). A imagem a seguir apresenta
recomendações importantes:
Ácido
acetilsalicílico
Recomenda-se ácido
acetilsalicílico 75-100 mg ao dia
em pacientes com IAM prévio ou
revascularização. Pode ser
considerado em pacientes sem
história de IAM ou
revascularização, mas com
evidência definitiva de DAC em
imagens (128).
Clopidogrel
Clopidogrel 75 mg diários (128):
como alternativa ao ácido acetilsalicílico
em pacientes com intolerância à esse
medicamento;
considerado de preferência à aspirina em
pacientes sintomáticos ou assintomáticos,
com doença arterial periférica ou história
de acidente vascular encefálico
isquêmico ou ataque isquêmico
transitório.
Pelo menos
Pelo menos um
um Altorisco
Alto riscodede
risco
risco eventos
eventos
moderadamente
moderadamente isquêmicos
isquêmicos ee
aumentado
aumentado dede sem risco de
sem risco de
evento
evento isquêmicoe e
isquêmico sangramento
sangramento
sem risco dede
sem risco alto.
alto.
sangramento alto.
sangramento alto.
• • • 247 • • •
S A Ú D E B A S E A D A E M E V I D Ê N C I A S E R E C O M E N D A Ç Õ E S PA R A O S U S
ESTATINAS
Alívio de sintomas
Alívio imediato: nitratos
de curta ação
1ª linha:
betabloqueadores ou
BCC
Prevenção
AAS e estatina para atingir
PICP em pacientes as metas de LDL-C
com SSC e em ritmo
sinusal
AAS 75-100 mg/dia
Clopidogrel 75 mg/ dia
Pacientes com
SCC e FA
NOAC é recomendado em
preferência a um AVK
PICP em pacientes
com FA
NOAC é recomendado em
preferência a AVK em
combinação com terapia
antiplaquetária
• • • 248 • • •
Recomendações para
Recomendações para pacientes
pacientes com diagnóstico
com diagnóstico de longa data
de longa data de SCC
de SCC sintomáticos
assintomáticos
• • • 249 • • •
SCC: síndrome coronariana crônica
S A Ú D E B A S E A D A E M E V I D Ê N C I A S E R E C O M E N D A Ç Õ E S PA R A O S U S
1
TRATAMENTO NÃO FARMACOLÓGICO
2
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
3
POPULAÇÕES
4
MONITORAMENTO
RETORNAR AO SUMÁRIO
• • • 250 • • •
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CRÔNICA (ICC)
Elevação da pressão
Redução do débito intracardíaca em
cardíaco repouso ou durante
estresse (136)
• • • 251 • • •
S A Ú D E B A S E A D A E M E V I D Ê N C I A S E R E C O M E N D A Ç Õ E S PA R A O S U S
Necessidade de
Histórico
Comorbidades irradiação ou
familiar
quimioterapia
Histórico de
Disfunção Feocromocitoma, viagens e
tireoideana acromegalia exposição
ocupacional
ECO TT
C O N D I Ç Õ E S Q U E A F E TA M O S I S T E M A C A R D I O V A S C U L A R
Presença deventricular
Função shunts intracardíacos;
esquerda;
• • • 253 • • •
S A Ú D E B A S E A D A E M E V I D Ê N C I A S E R E C O M E N D A Ç Õ E S PA R A O S U S
• • • 254 • • •
C O N D I Ç Õ E S Q U E A F E TA M O S I S T E M A C A R D I O V A S C U L A R
Vacinação
Discutir a necessidade
Considerar uma
de cuidados paliativos
avaliação da equipe
com equipe
de cuidados
Em todos os
multidisciplinar
pacientesem IC
paliativosa (140)
Recomenda-se vacinação
especializada
com IC contra pneumococo e
vacinação anual contra
influenza (139, 140)
Cuidados paliativos
Se os sintomas de um paciente com IC estiverem
Discutir piorando
a necessidade
apesar de tratamento otimizado revisado por
Considerar uma
de cuidados paliativos
especialista, é recomendado:
avaliação da equipe
com equipe
• • • 255 • • • de cuidados
multidisciplinar
paliativos (140)
influenza (139, 140)
S A Ú D E B A S E A D A E M E V I D Ê N C I A S E R E C O M E N D A Ç Õ E S PA R A O S U S
Plano de cuidado
Deve ser individualizado
e incluir: diagnóstico,
medicamentos
prescritos, fontes de
informação, entre outros
Automanejo
Programas de automanejo
devem ser individualizados,
prestando particular
atenção aos pacientes não
alfabetizados ou com
déficit cognitivo.
Vacinação
Recomenda-se a vacinação
contra pneumococo e
vacinação anual contra
influenza em todos os
pacientes com IC.
Cuidados paliativos
Prestação de cuidados
paliativos deve ser
baseada em uma avaliação
completa das
necessidades e sintomas.
• • • 256 • • •
C O N D I Ç Õ E S Q U E A F E TA M O S I S T E M A C A R D I O V A S C U L A R
Líquidos
Líquidos
Profissionais da saúde envolvidos no cuidado de pacientes
com episódios
Profissionais frequentes
da saúde envolvidos node IC descompensada
cuidado de pacientes devem:
com episódios frequentes de IC descompensada devem:
• • • 258 • • •
C O N D I Ç Õ E S Q U E A F E TA M O S I S T E M A C A R D I O V A S C U L A R
Com um antagonista
IECA (ou BRA
Um beta- de receptor
para os
bloqueador mineralocorticóide
intolerantes) Com um antagonista
IECA (ou BRA (142, 145)
Um beta- de receptor
para os
bloqueador mineralocorticóide
intolerantes)
(142, 145)
IECA — Inibidores de Enzima Conversora de
Angiotensina iECA
Todos os pacientes com IC com fração de ejeção reduzida devem receber IECA (138-140,
iECA 145).
Comece o tratamento com IECA em doses baixas e aumente-as em intervalos curtos (a cada
duas semanas) até atingir a maior dose tolerada (139).
Todos os pacientes com IC com fração de ejeção reduzida devem receber IECA (138-140,
145).
Comece o tratamento com IECA em doses baixas e aumente-as em intervalos curtos (a cada
duas semanas) até atingir a maior dose tolerada (139).
01
Sódio e potássio
Mensure níveis de sódio e
03 cada
• •aumento
• 259 • • •de dose de
IECA (139)
Tempo
iECA
S A Ú D E B A S E A D A E M E V I D Ê N C I A S E R E C O M E N D A Ç Õ E S PA R A O S U S
Todos os pacientes com IC com fração de ejeção reduzida devem receber IECA (138-140,
145).
Comece o tratamento com IECA em doses baixas e aumente-as em intervalos curtos (a cada
duas semanas) até atingir a maior dose tolerada (139).
Monitoramentos — IECA
01
Sódio e potássio
Mensure níveis de sódio e
potássio e avalie a função renal
antes e em até 1 a 2 semanas
após começar um IECA e após
cada incremento de dose (139)
02
Pressão
Mensure a pressão arterial do
paciente antes e depois de
cada aumento de dose de
IECA (139)
03 Tempo
Após atingir a dose máxima
tolerada de IECA, monitore o
tratamento mensalmente por 3
meses e, então ao menos 1 vez a
cada semestre ou sempre que o
paciente apresente uma
agudização (139)
• • • 260 • • •
C O N D I Ç Õ E S Q U E A F E TA M O S I S T E M A C A R D I O V A S C U L A R
Monitoramentos — BRA
01
Sódio e potássio
Mensure níveis de sódio e
potássio e avalie a função
renal antes e após começar o
uso de BRA, e em cada
aumento de dose (139)
02
Pressão
Mensure a pressão arterial
após cada aumento de dose de
BRA (139)
03
Tempo
Após atingir a maior dose
tolerada de BRA, monitore o
tratamento mensalmente
por 3 meses e, então a cada
6 meses e sempre que o
paciente apresente uma
agudização (139)
Betabloqueadores
Recomenda-se iniciar o uso de betabloqueador no
paciente com IC com FEV reduzida, assim que ele se
apresentar estável (137,138). Recomenda-se o uso de algum
dos seguintes betabloqueadores.
• • • 261 • • •
S A Ú D E B A S E A D A E M E V I D Ê N C I A S E R E C O M E N D A Ç Õ E S PA R A O S U S
Succinato de
Carvedilol Bisoprolol Nebivolol
metoprolol
Níveis de sódio,
Pressão arterial E potássio e função
renal
As novas
Antes diretrizes
e depois clínicasum
de começar publicadas
ARM e apósem 2022
cada (143,
aumento de
146) recomendam
dose o uso de um
de modo a minimizar inibidor
o risco de SGLT2,
de hipercalemia e
como dapagliflozina ou empagliflozina,
insuficiência pacientes
em146)
renal (138, 139,
com ICFEr para melhorar os sintomas e a qualidade de
vida e reduzir o risco de hospitalização por IC e/ou
mortalidade por doenças cardiovasculares - para
pacientes com ou sem• diabetes
• • 262 •tipo
• • 2 concomitante.
Pressão arterial E potássio e função
renal
C O N D I ÇAntes
Õ E SeQdepois
U E A de
F E começar
TA M O S I SARM
um T E MeAapós
C Acada
R D I Oaumento
V A S C U de
LAR
dose de modo a minimizar o risco de hipercalemia e
insuficiência renal (138, 139, 146)
E então
Monitore o semestralmente
tratamento e a cada vez que o
mensalmente, paciente
por 3 meses apresentar uma
agudização
• • • 263 • • •
S A Ú D E B A S E A D A E M E V I D Ê N C I A S E R E C O M E N D A Ç Õ E S PA R A O S U S
Succinato de
Carvedilol Bisoprolol Nebivolol
metoprolol
É recomendado emNíveis decom
pacientes sódio,
Pressão arterial E
ICFEr, intolerantespotássio
à IECA ou eque
função
Inibidor de renal
permaneçam sintomáticos mesmo em
receptor de tratamento de primeira linha com doses
Antes e depois de começar um ARM e após cada aumento de
angiotensina/ otimizadas (137,139,142,144,145).
Inibidor de dose de modo a minimizar o risco de hipercalemia e
insuficiência
→ Não deve renal
ser(138, 139, 146)
administrado
neprilisina
— sacubitril- concomitantemente com IECA ou em
valsartana até 36 horas de sua última dose ou em
pacientes com histórico de angioedema
(145,143).
E então
Monitore o É sugerido em pacientes com ICFEr que
semestralmente
tratamento apresentem respostaeinsuficiente
a cada vezao que o
Dinitrato de tratamento de primeira linha (138).
paciente
mensalmente,
isosorbida- apresentar uma
por 3 meses → É recomendado considerar em paciente
hidralazina agudização
autoidentificados como negros com ICFEr
sintomática, mesmo com tratamento clínico
otimizado (137,139,142,143).
• • • 264 • • •
C O N D I Ç Õ E S Q U E A F E TA M O S I S T E M A C A R D I O V A S C U L A R
Betabloqueadores
Betabloqueadores
Sugere-se
Sugere-se o uso
o uso dede betabloqueadoresem
betabloqueadores empacientes
pacientescom
com ICFEp
ICFEp para
para diminuir
diminuiraahospitalização
hospitalizaçãopor
porICIC
(138).
(138).
Digoxina
Digoxina
Não se sugere a utilização de digoxina em pacientes com ICFEp (138).
Não se sugere a utilização de digoxina em pacientes com ICFEp (138).
Espironolactona
Espironolactona
Não se sugere a utilização de espironolactona em pacientes com ICFEp (137, 138).
Não se sugere a utilização de espironolactona em pacientes com ICFEp (137, 138).
Candesartana
Candesartana
Recomenda-se tratamento otimizado para hipertensão em pacientes com ICFEp, com alvo de pressão sistólica <130 mmHg (137).
Recomenda-se tratamento otimizado para hipertensão em pacientes com ICFEp, com alvo de pressão sistólica <130 mmHg (137).
Diuréticos de
Diuréticos
alça
de
alça
Recomendam-se diuréticos de alça para pacientes com ICFEp
com sintomas
Recomendam-se de congestão
diuréticos e edema
de alça periférico,com
para pacientes paraICFEp
melhora dos sintomas
com sintomas e redução
de congestão de hospitalizações,
e edema sendo
periférico, para
que pacientes
melhora não responsivos
dos sintomas e reduçãoaode
tratamento necessitarão
hospitalizações, sendo
de avaliação
que pacientes por especialista
não responsivos (137, 139, necessitarão
ao tratamento 142)
de avaliação por especialista (137, 139, 142)
IECA
Em pacientes intolerantes a IECA, o uso de um bloqueador de receptor de angiotensina (BRA) pode ser considerado a fim de
Sugere-se avaliação clínica em todos os pacientes, BRA
reduzir o risco de desenvolvimento de IC em pacientes com evidência de doença vascular ou DM com lesão de órgão alvo (141).
Em pacientes intolerantes a IECA, o uso de um bloqueador de receptor de angiotensina (BRA) pode ser considerado a fim de
a fim de identificar potenciais fatores de risco para o
reduzir o risco de desenvolvimento de IC em pacientesBeta-bloqueadores
com evidência de doença vascular ou DM com lesão de órgão alvo (141).
O uso de beta bloqueador é recomendado em pacientes com disfunção de VE assintomática e antecedente de IAM, de modo a
Beta-bloqueadores
prevenir ou retardar o desenvolvimento de IC ou prolongar a vida (140,141).
• • • 265 • • •
O uso de beta bloqueador é recomendado em pacientes com disfunção de VE assintomática e antecedente de IAM, de modo a
Metformina
prevenir ou retardar o desenvolvimento de IC ou prolongar a vida (140,141).
O uso de metformina pode ser considerado um agente de primeira linha para o tratamento de DM 2 (141).
Diuréticos de
alça
S A Ú D E B A S E A D A E M E V I D Ê N C I A S E R E C O M E N D A Ç Õ E S PA R A O S U S
IECA
BRA
Em pacientes intolerantes a IECA, o uso de um bloqueador de receptor de angiotensina (BRA) pode ser considerado a fim de
reduzir o risco de desenvolvimento de IC em pacientes com evidência de doença vascular ou DM com lesão de órgão alvo (141).
Beta-bloqueadores
O uso de beta bloqueador é recomendado em pacientes com disfunção de VE assintomática e antecedente de IAM, de modo a
prevenir ou retardar o desenvolvimento de IC ou prolongar a vida (140,141).
Metformina
O uso de metformina pode ser considerado um agente de primeira linha para o tratamento de DM 2 (141).
Inibidor SGLT2
Sugere-se que o uso de empaglifozina, um inibidor da SGLT-2, seja considerado para pacientes com DM2 e DAC estabelecida para a
prevenção de desfechos relacionados à IC (141).
NOVO! As novas diretrizes clínicas recomendam seu uso mesmo que os pacientes não tenham diabetes concomitante (143,146)
DPP4
Não recomendamos o uso de saxagliptina (inibidor de DPP-4) em pacientes com ou em risco de desenvolver IC. Caso um inibidor
de DPP-4 seja usado, recomendamos considerar o uso de linagliptina ou sitagliptina em pacientes com DM que apresentem risco
de desenvolver IC (137).
NOVO! Devem ser evitados porque podem aumentar o risco de internação por IC (143,147).
Tiazolidinedionas (glitazonas)
Estatinas
Recomenda-se o tratamento com estatinas em pacientes com DAC ou em alto risco de desenvolvê-la, independente de
apresentarem ou não disfunção sistólica ventricular esquerda, de modo a prevenir ou retardar o desenvolvimento de IC e
prolongar a vida (142).
• • • 266 • • •
C O N D I Ç Õ E S Q U E A F E TA M O S I S T E M A C A R D I O V A S C U L A R
Medicamento Recomendação
• • • 267 • • •
iECA: Inibidores de Enzima Conversora de Angiotensina INSUFICIÊNCIA
CARDÍACA
BRA:Bloqueador de Receptor de Angiotensina
ARM:Antagonistas de Receptores Mineralocorticoides
S A Ú D E B A S E A D A E M E V I D Ê N C I A S E R E C O M E N D A Ç Õ E S PA R A O S U S
ICFEr: IC com fração de ejeção reduzida
TRATAMENTO
FARMACOLÓGICO
Medicamento Recomendação
Resumindo —TRATAMENTO
TratamentoFARMACOLÓGICO
farmacológico da ICC
IC com fração de
ejeção reduzida
Dependendo do quadro do
1
paciente, podem ser
recomendados: iECA, BRA,
betabloqueadores, ARM,
diuréticos de alça, digoxina,
trimetazidina, inibidor de IC com fração de
receptor de angiotensina/
Inibidor de neprilisina.
ejeção preservada
2
Dependendo do quadro do
paciente, podem ser
recomendados:
betabloqueadores, digoxina,
espironolactona e
Prevenção candesartana.
Dependendo do quadro do
paciente, podem ser
recomendados: iECA, BRA,
betabloqueadores,
metformina, inibidor
3
SGLT2, inibidor de DPP4,
glitazonas e estatinas.
Situações especiais
4
Alguns medicamentos podem
requerer atenção especial,
como estatinas sem outras
indicações, terapia de rotina
com anticoagulantes e anti-
inflamatórios e BCC em
pacientes com ICFEr.
• • • 268 • • •
C O N D I Ç Õ E S Q U E A F E TA M O S I S T E M A C A R D I O V A S C U L A R
Avaliação
clínica da Ritmo cardíaco (no
Balanço hídrico
capacidade mínimo, aferição
funcional do pulso)
o intervalo de
o intervalo deve ser
monitoramento deve
ser curto (dias a 2
•• • 269 de
• •ao
• menos 6
meses (139)
semanas)
S A Ú D E B A S E A D A E M E V I D Ê N C I A S E R E C O M E N D A Ç Õ E S PA R A O S U S
o intervalo de
INSUFICIÊNCIA
o intervalo deve ser
monitoramento deve
CARDÍACA
de ao menos 6
ser curto (dias a 2
meses (139)
semanas)
MANEJO
Resumindo — Manejo da IC
MANEJO DA ICC
1
TRATAMENTO NÃO FARMACOLÓGICO
2
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
3
REABILITAÇÃO
4
MONITORAMENTO
RETORNAR AO SUMÁRIO
• • • 270 • • •
OUTRAS CONDIÇÕES
CRÔNICAS
• • • 271 • • •
DOENÇA DO REFLUXO
GASTROESOFÁGICO (DRGE)
Sintomas
Sintomas Complicações
desagradáveis Complicações
desagradáveis
11
Diagnóstico
ÉDiagnóstico
um dos diagnósticos mais
comuns
É um dosna
diagnósticos mais
gastroenterologia
comuns na
gastroenterologia
2
Qualidade de vida
2
Qualidade de
Compromete vida
significamente a
qualidade de vida dos
Compromete significamente a
pacientes
qualidade de vida dos
pacientes
Consulta
3 consultas gastroenterológicas em
É uma causa
pacientes frequente de
ambulatoriais.
consultas gastroenterológicas em
pacientes ambulatoriais.
Sintomas
2. Diagnóstico da DRGE Complicações
desagradáveis
Sintomas
1
Diagnóstico
Os sintomas da DRGEÉ um
sãodos
divididos em (148):
diagnósticos mais
comuns na
1
Diagnóstico
gastroenterologia
Atípicos
Típicos É um dos diagnósticos mais
Pulmonares comuns na
Otorrinolaringológicas Orais
gastroenterologia
Tosse crônica,
22
faringite, Qualidade de vida Erosão
Pirose Rouquidão,
pigarro, Qualidade de significamente
Compromete vida a
dentária,
otite e
Regurgitação pneumonia, qualidade de vida dos
Compromete significamente a halitose e
sinusite
qualidade de vida dos
bronquiectasiapacientes afta
pacientes
e asma
Consulta
33
Consulta
Anamnese uma causa
É Éuma causafrequente de de
frequente
consultas gastroenterológicas em
consultas gastroenterológicas em
pacientes ambulatoriais.
A anamnese é o principal
pacientesrecurso no diagnóstico
ambulatoriais. da
DRGE, e deve identificar (148,149):
Características,
duração, Fatores
Evolução ao longo Impacto sobre a
intensidade e desencadeantes e
Características, do tempo qualidade de vida
frequência dos fatores de alívio
duração,sintomas Fatores
Evolução ao longo Impacto sobre a
intensidade e desencadeantes e
do tempo qualidade de vida
frequência dos fatores de alívio
sintomas
Endoscopia digestiva alta (EDA)
EDA
• • • 273 • • •
DRGE
S A Ú D E B A S E A D A E M E V I D Ê N C I A S E R E C O M E N D A Ç Õ E S PA R A O S U S
AVALIAÇÃO INICIAL
A seguir, veja alguns pontos importantes sobre o
diagnóstico da DRGE.
TOMAS
SIN
OPIA
ANAM
SC
NE
O
D SE
EN
SINTOMAS
ANAMNESE
ENDOSCOPIA
• • • 274 • • •
OUTRAS CONDIÇÕES CRÔNICAS
3.1. Controlar
Tratamentoos Cicatrizar as
não farmacológico Prevenir
da DRGE
sintomas lesões complicações
É recomendado que sejam oferecidos conselhos
simples relacionados ao estilo
Alimentação
de vida do paciente, incluindo
Cessação
Redução de peso
orientações
saudávelsobre (150): tabágica
Controlar os Cicatrizar as Prevenir
sintomas lesões complicações
Alimentação Cessação
Redução de peso
saudável tabágica
Fumo
Alimentação Álcool
Cessação Café
As pessoas
saudável devem ser
tabágicaaconselhadas a evitarem
Redução de peso
Alimentos Excesso de
Chocolate Alimentos Excesso de
Chocolate gordurosos
gordurosos peso
peso
Alginato
Sucralfato
É recomendado oferecer
Os antiácidos são ligeiramente aosno tratamento
superiores ao placebo pacientes comser DRGE
da azia, podendo
usados para aliviar rapidamente os sintomas não controlados da doença do refluxo
uma dose plena de IBP por 4 ou 8 semanas. Se os sintomas
gastroesofágico
Sucralfato (151)
• • • 276 • • •
É superior ao placebo no alívio dos sintomas da DRGE.
É tão eficiente quanto os antagonistas dos receptores H2 de histamina na melhora dos
sintomas da DRGE e na promoção da cicatrização da mucosa.
Pode ser usado como terapia de manutenção (após a cura da esofagite erosiva com
OUTRAS CONDIÇÕES CRÔNICAS
Antiácidos (151)
Sucralfato (151)
• • • 277 • • •
FARMACOLÓGICAS
S A Ú D E B A S E A D A E M E V I D Ê N C I A S E R E C O M E N D A Ç Õ E S PA R A O S U S
1 INIBIDOR DE BOMBA
DE PRÓTONS (IBP)
São o tratamento de
primeira linha. Indicados
para o tratamento de
pacientes com persistência
de sintomas.
2
BLOQUEADORES DOS
RECEPTORES H2 DE
HISTAMINA
Medicamentos de segunda
linha de tratamento. Devem
ser oferecidos se houver
uma resposta inadequada a
um IBP.
3 OUTRAS OPÇÕES
Antiácidos, sucralfato e
combinação de alginato e
antiácido.
• • • 278 • • •
OUTRAS CONDIÇÕES CRÔNICAS
Úlcera
É recomendado oferecer IBP em dose cheia ou terapia
de inibidor de receptor de H2 de histamina por 8
semanas e, se a bactéria Helicobacter pylori estiver
presente, ofereça, posteriormente, terapia de
erradicação (150).
Inibidor de Claritromicina
bomba
4.1. de
Monitoramento Amoxicilina
de pacientes com DRGE ou
prótons Metronidazol
O monitoramento da impedância do pH esofágico pode
ser indicado para (154):
Interpretação de
pacientes com sintomas
refratários, apesar da
terapia com IBP
Antes e / ou após
cirurgia anti-
refluxo
Para sintomas de
tosse, arrotos
frequentes e síndrome
de ruminação
• • • 280 • • •
OUTRAS CONDIÇÕES CRÔNICAS
1
TRATAMENTO NÃO FARMACOLÓGICO
2
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
3
CONDIÇÕES
4
MONITORAMENTO
RETORNAR AO SUMÁRIO
• • • 281 • • •
HIPERPLASIA PROSTÁTICA BENIGNA (HPB)
Obstrução Irritabilidade do
Sintomas de armazenamento Sintomas de esvaziamento,
mecânica ao músculo detrusor
ou irritativos obstrutivos ou de miccção
fluxo urinário da bexiga (156)
Obstrução Irritabilidade do
Que incluem frequência, ao
mecânica músculo detrusor
Que incluem por redução do
urgência efluxo urinário
nictúria calibre eda
dabexiga
força do(156)
jato
urinário, intervalo entre as
micções inferior a 2 horas,
esforço ou demora em iniciar a
micção, jato intermitente e
Sintomas de armazenamento Sintomas
esvaziamento de esvaziamento,
incompleto (155-
ou irritativos obstrutivos
157) ou de miccção
1
Realizar um registro de
micção de 24 horas
2
Realizar o toque retal
3
Solicitar:
- creatinina plasmática;
- exame de urina completo
e cultura de urina.
• • • 283 • • •
S A Ú D E B A S E A D A E M E V I D Ê N C I A S E R E C O M E N D A Ç Õ E S PA R A O S U S
S A Ú D E B A S E A D A E M E V I D Ê N C I A S E R E C O M E N D A Ç Õ E S PA R A O S U S
Inibidores
Inibidores da da Alfa-bloqueadores
fosfodiesterase 5 ou Alfa-bloqueadores
(sildenafila, ou
fosfodiesterase 5 (doxazosina) (158)
(doxazosina) (158)
(sildenafila,
tadalafila,
vardenafila)
tadalafila,
vardenafila)
• • • 286 • • •
OUTRAS CONDIÇÕES CRÔNICAS
Anticolinérgicos
(1)
Inibidor da
alfa-redutase Alfa-bloqueador
5
Inibidor
volume da da próstata >30cc em imagem;
alfa-redutase Alfa-bloqueador
PSAInibidor
>1,5 ng/dL
da ou
5
aumento palpável da próstata
alfa-redutase no exame de toque
Alfa-bloqueador
5
retal (155).
(2)
AgentesInibidor da Em combinação com um
alfa-redutase Alfa-bloqueador
anticolinérgicos,
Agentes5 alfa-bloqueador
Em combinação com um
isolados ou
anticolinérgicos, alfa-bloqueador
isolados ou Oferecidos como opção
de tratamento
Oferecidos para
como opção
Agentes Em pacientes
combinação comLUTS
de tratamento
com um de
para
anticolinérgicos, alfa-bloqueador
pacientes com LUTS de
armazenamento
isolados ou armazenamento
moderado a grave (155)
moderado
Oferecidos a grave
como opção(155)
de tratamento para
pacientes com LUTS de
armazenamento
moderado a grave (155)
(3)
Beta-3-
Beta-3- Alfa-bloqueador
Alfa-bloqueador
agonistas
agonistas
Beta-3-
Alfa-bloqueador
agonistas
Oferecidos como opção
Oferecidos como opção
de tratamento para
Oferecidos como opção
de tratamento
pacientes com para
LUTS de
de tratamento para
pacientes com
LUTSLUTS
armazenamento
pacientes com de de
armazenamento
armazenamento
moderado a grave (155)
moderado a grave (155)
moderado a grave (155)
Espera vigilante
1
Para pacientes com
comprometimento
mínimo na qualidade de
vida. Inclui capacitação,
modificação de estilo de Princípios do
vida e reavaliação anual. tratamento
2
Em homens com
sintomas do trato
urinário inferior,
sugere-se não usar
Alfa-bloqueadores anticolinérgicos como
Para pacientes com monoterapia.
3
sintomas leves a
graves, se não
existirem
contraindicações.
Inibidores da 5-alfa-
4
redutase
Para pacientes com
sintomas moderados a
graves, se não existirem
contraindicações.
RETORNAR AO SUMÁRIO
• • • 291 • • •
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
• • • 292 • • •
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Fibrilação Atrial
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Insuficiência cardíaca
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CRÉDITOS
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CRÉDITOS
Idealização e organização:
Daniela Oliveira de Melo — http://lattes.cnpq.br/5052823551616937
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Adriano Meira da Silva — Farmacêutico — UBS Jardim Lucélia — STS Capela do Socorro
— OS ASF
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CRÉDITOS
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S A Ú D E B A S E A D A E M E V I D Ê N C I A S E R E C O M E N D A Ç Õ E S PA R A O S U S
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CRÉDITOS
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