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COMO EU FIZ
4 de janeiro de 2019
Algum tempo depois cada um foi para o seu quarto tomar banho e
preparar-se para o jantar. Quando nos reencontramos para tomar
alguma coisa, vimos que Sheryl estava procurando por Dave. Ela e Rob,
irmão de Dave, encontraram-no inconsciente na academia.
Quando cheguei ao hospital, quei sabendo que morrera. Foi terrível e
desolador.
Leia também:
Da curiosidade à competência
Não existe um manual do que deve ser feito quando seu CEO — uma
pessoa querida que fora o responsável pela contratação de muitas das
pessoas reunidas naquela sala — morre repentinamente aos 47 anos.
Todos estavam em estado de choque e se sentindo extremamente
vulneráveis. Ainda assim, tínhamos de manter a empresa em
funcionamento. Foi preciso que todos nós dividíssemos um pouco nosso
cérebro. Após a morte de Dave, uma das muitas coisas perspicazes
escritas por Sheryl foi: “A capacidade de compartimentalização é algo
saudável”.
DE VOLTA À OFENSIVA
Eu ouvi falar da SurveyMonkey pela primeira vez em 2008. Dave, que eu
conhecia havia uma década, deixara seu
emprego na Yahoo e estava em tratativas com um pessoal responsável
por um fundo de capital privado. O objetivo de
Dave era encontrar uma empresa para gerenciar e na qual investir. O
pessoal do fundo sugeriu a SurveyMonkey, empresa com dez anos de
atividade baseada em Portland, ainda comandada por seu fundador, e
com pouco menos de dez funcionários. Dave investiu na empresa,
tornou-se CEO e a transferiu de Portland para o Vale do Silício. Ele me
pediu que zesse parte do conselho, então tive a chance de vê-lo, de uma
posição privilegiada, aumentar a receita da empresa, de US$ 25 milhões
para US$ 189 milhões.
INCENTIVE A CURIOSIDADE
Mudamos para uma nova sede em dezembro de 2016, o que nos
proporcionou uma chance de apostar tudo para
aumentar a curiosidade. Projetamos nossa nova sede, desde as cadeiras
até os nomes das salas de reunião, quase
inteiramente com base nas pesquisas realizadas com nossos
funcionários. Nosso objetivo era fazer com que o novo espaço fosse
aberto e colaborativo para que despertasse a criatividade e a inovação.
Quando se está em busca de uma IPO (do inglês oferta pública inicial),
elabora-se um road show para contar a própria história, o que é feito
aproximadamente 70 vezes no período de duas semanas. Com toda essa
repetição, acaba-se cando muito bom nessas apresentações — mas a
verdadeira mágica ocorre depois, quando pessoas inteligentes fazem
perguntas. Para mim, o road show era uma oportunidade de tomar
conhecimento das esperanças e preocupações de possíveis investidores
em relação à nossa empresa. Que riscos eles viam que nós não víamos?
Sobre que oportunidades estavam curiosos? Como ex-banqueiro, sei que
as empresas desempenham um importante papel para determinar o tipo
de investidor que será dono de suas ações. Como a rmou George
Serafeim, professor na Harvard Business School, “você consegue os
investidores que merece”.
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