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Passo a passo

para a amostragem
de solo
A amostragem de solo é uma das etapas mais importantes no processo de análise do solo e recomendação. Se a
amostragem não for realizada da maneira correta, há um desperdício significativo de tempo e dinheiro com
custos de análises no laboratório e recomendações erradas de correção e adubação do solo.

Antes de iniciar a amostragem do solo, é importante entender que a amostra é uma porção muito pequena da
área que ela representa. Portanto, é necessário muito cuidado na quantidade de pontos a amostrar e na escolha
dos pontos, além de outros fatores, como ferramentas, profundidades, armazenagem e transporte das amostras.

EQUIPAMENTOS
A coleta das amostras pode ser realizada com pá
reta, trado calador, trado de rosca e trado tipo
holandês. O trado torna a operação mais fácil e
rápida. Além disso, ele permite a retirada da amos-
tra na profundidade correta e da mesma quantidade
de solo de todos os pontos amostrados. PÁ RETA TRADO CALADOR TRADO ROSCA TRADO HOLANDÊS
PROCEDIMENTO 1 Lavoura

DE COLETA DE SOLO
Floresta
Antes de iniciar a coleta de solo, é fundamental planejar os locais de coleta.

Cada amostra final que será enviada ao laboratório deve representar uma área
homogênea, com características similares. Portanto, considerando uma proprie-
dade, é necessário fazer a divisão das glebas existentes na propriedade, e caso
tenham grandes diferenças dentro da mesma gleba, é necessário dividi-la.
2 Pastagem
É importante separar as glebas com a mesma posição topográfica (solos de
morro, meia encosta, baixada), cor do solo, textura (solos argilosos, arenosos),
cultura ou vegetação anterior (pastagem, café, milho), adubação e calagem
anteriores. Em culturas perenes, levar em conta também o estádio de desenvol-
vimento da palnta e a variedade. Floresta

Áreas com a mesma cultura, mas com produtividades muito diferentes, devem
ser amostradas separadamente. 3 Lavoura

4 Várzea

5 Lavoura
É importante que, uma vez divididas as glebas, tais divisões sejam devidamente mapeadas e identificadas. Após o resultado das análises, a reco-
mendação de correção e adubação deverá ser feita para cada área homogênea previamente dividida. Além disso, um acompanhamento da fertili-
dade do solo ao longo do tempo só será possível se as áreas de amostragem forem devidamente identificadas e mapeadas.

Em cada caixinha de amostra de solo, há um volume de 1 dm³ de solo. Isso representa 0,00005% de 1 hectare. Além disso, no laboratório, são
retirados porções ainda menores de solo para análise e posterior recomendação para toda a área. É por esse motivo que a amostragem de solo é
uma grande fonte de erros. Para minimizar tais erros, é importante ter cuidado na escolha de sub-amostras para coleta de solo. Para que a amos-
tra seja representativa, recomenda-se que sejam retiradas diversas amostras de forma bem distribuída na gleba. Sugere-se que se percorra a área
em ziguezague, com a coleta de aproximadamente 20 amostras por gleba homogênea. Em cada ponto de coleta, deve-se retirar, com cuidado, o
excesso de palha da superfície.

Não coletar na linha de plantio, evitar pontos próximos a cupinzeiros, formigueiros, casas, estradas, currais, monte de esterco de
animais, depósitos de adubo, calcário ou manchas de solo previamente conhecidas.

As recomendações de adubação e correção do solo para a maioria das regiões do Brasil se baseiam na profundidade de 0-20 cm. Portanto, normalmen-
te essa será a profundidade amostrada. No entanto, para alguns fins específicos, pode ser feita a amostragem em subdivisões dentro da profundidade
de 0-20 cm, ou em camadas mais profundas para checar as condições do subsolo, para fins de recomendação de gesso agrícola, entre outros. Após
retirar o trado do solo, recomenda-se raspar as laterais do trado, para evitar eventuais contaminações, antes de colocar o solo coletado dentro do
balde.

0-20 cm
Calagem e adubação

20-40 cm Transferir o solo do trado para um balde ou outro recipiente limpo. Repetir o
Gessagem processo do mesmo modo em cada um dos pontos amostrados. Quebrar os
torrões dentro do balde, retirar pedras, gravetos ou outros resíduos e mistu-
rar bem a amostra.
Se a amostra estiver muito úmida, deixá-la secar ao ar. Uma forma eficiente é colocar as amostras em local protegido de chuva
sobre papel jornal e deixar secar durante a noite, ou até o transporte das amostras

Todas as ferramentas e recipientes usados para a amostragem e embalagem devem estar limpos e, principalmente, não devem
conter resíduos de calcário ou fertilizantes.

* Para amostras nas quais pretende-se também analisar micronutrientes, usar trado de aço inoxidável e evitar o uso de baldes de
metal galvanizado.

Retirar cerca de 500 g de solo do balde e transferir a para uma caixinha de pape-
lão apropriada ou saco de plástico limpo. Essa porção de terra (amostra composta)
será enviada ao laboratório.

Identificar na embalagem o nome do solicitante, tipo de material, gleba, profun-


didade, data de coleta e análises solicitadas. Importante: Jamais compactar o solo
dentro da caixa e passar fita adesiva, pois isso dificulta o recebimento e secagem
da amostra no laboratório.

Observação: Coletas via sigmaABC aguarde instruções.


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