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CASA FAMILIAR RURAL DE AMARANTE DO MARANHÃO

ENSINO MÉDIO INTEGRADO A EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNIC O DE


NÍVEL MÉDIO COM HABILITAÇÃO EM AGROPECUÁRIA
PROJETO PROFISSIONAL DO JOVEM-PPJ

JORGE MIGUEL DE ANDRADE SILVA

PRODUÇÃO DE MAMÃO FORMOSA

AMARANTE DO MARANHÃO
2020

JORGE MIGUEL DE ANDRADE SILVA

CULTIVO MAMÃO FORMOSA

Projeto apresentado a Casa Familiar Rural de


Amarante do Maranhão- MA – CFR, ao ensino
médio integrado a educação profissional técnico
de médio com a habilitação em agropecuária
como requisito básico para conclusão de curso
Técnico Agropecuária.

Orientador: Deilson Lopes Milhomem

AMARANTE DO MARANHÃO
2020

Sumário
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 5
2. IDENTIFICAÇÃO ........................................................................................................ 6
3. DIAGNÓSTICOS DA PROPRIEDADE ...................................................................... 7
4. JUSTIFICATIVA ......................................................................................................... 8
5. OBJETIVOS................................................................................................................ 9
5.1 GERAL ...................................................................................................................... 9
5.2 ESPECÍFICO ............................................................................................................ 9
6. METAS...................................................................................................................... 10
6.1 CURTO PRAZO: .................................................................................................... 10
6.2 MÉDIO PRAZO ...................................................................................................... 10
6.3 LONGO PRAZO ..................................................................................................... 10
7. IMPACTOS ............................................................................................................... 11
7.1 SOCIAL ................................................................................................................... 11
7.2 ECONÔMICO ......................................................................................................... 11
7.3 AMBIENTAL ........................................................................................................... 11
8. CICLO PRODUTIVO ................................................................................................ 12
8.1 ORIGEM DA CULTURA ......................................................................................... 12
8.3 EXIGÊNCIA CLIMÁTICA ....................................................................................... 12
8.4 MUDAS ................................................................................................................... 13
8.5 SOLO ...................................................................................................................... 13
8.6 PREPARO DO SOLO ............................................................................................ 13
8.7 COVA ...................................................................................................................... 14
8.8 ADUBAÇÃO DE COVA .......................................................................................... 14
8.9 TRANSPLANTIO .................................................................................................... 14
8.10 IRRIGAÇÃO ......................................................................................................... 14
8.11 ADUBAÇÃO DE COBERTURA ........................................................................... 15
8.12 TRATOS CULTURAIS ......................................................................................... 15
8.12.1 DESBROTA LATERAIS .................................................................................... 15
8.12.2 ELIMINAÇÃO DE FOLHAS VELHAS ............................................................... 15
8.12.3 RALEIO DE FRUTOS ....................................................................................... 16
8.12.4 ROTAÇÃO DE CULTURAS .............................................................................. 16
8.13 DOENÇA .............................................................................................................. 16
8.13.1 MOSAICO DO MAMOEIRO.............................................................................. 17
8.13.2 VÍRUS DA MELEIRA ........................................................................................ 17
8.13.3 TOMBAMENTO OU DAMPING-OFF ............................................................... 17
8.13.4 ANTRACNOSE ................................................................................................. 17
8.13.5 PODRIDÃO PRETA .......................................................................................... 17
8.13.6 OÍDIO ................................................................................................................. 18
8.14 CONTROLHE DAS DOENÇA.............................................................................. 18
8.15 COLHEITA E PÓS COLHEITA ............................................................................ 18
8.16 COMERCIALIZAÇÃO .......................................................................................... 18
8.17 QUADRO I - INVESTIMENTO ANO 1 ................................................................. 19
8.18 QUADRO II - ORÇAMENTO DE CONTRAPARTIDA ANO 1 ............................. 21
8. 19 QUADRO III - CRONOGRAMA DE ATIVIDADE ANO 2021 ............................. 21
8.20 QUADRO IV - DESPESA ANO 1 ......................................................................... 22
8.21 QUADRO V - RECEITA ANO 1 ........................................................................... 22
8.22 QUADRO VI - VIABILIDADE ANO 1 ................................................................... 22
8.23 QUADRO VII - INVESTIMENTO ANO 2 ............................................................. 23
8.24 QUADRO VIII - CRONOGRAMA DE ATIVIDADE ANO 2022 ............................ 23
8.25 QUADRO IX - CONTRAPARTIDA ANO 2 .......................................................... 24
8.26 QUADRO X - DESPESA ANO 2 .......................................................................... 24
8.27 QUADRO XI - RECEITA ANO 2 .......................................................................... 25
8.28 QUADRO XII - VIABILIDADE ANO 2 .................................................................. 25
8.29 QUADRO XIII- CONTRAPARTIDA ANO 3 ......................................................... 25
8.30 QUADRO XIV - CRONOGRAMA DE ATIVIDADE ANO 2023 ........................... 26
8.31 QUADRO XV - DESPESA ANO 3 ....................................................................... 26
8.32 QUADRO XVI - RECEITA ANO 3 ........................................................................ 27
8.33 QUADRO XVII - VIABILIDADE ANO 3 ................................................................ 27
9. COMCLUSÃO .......................................................................................................... 28
REFERÊNCIAS ............................................................................................................ 29
1. INTRODUÇÃO
No Brasil, está fruta é consumida preferencialmente fresca, mas sua
industrialização, por meio do aproveitamento integral do fruto, oferece extensa gama
de produtos e subprodutos, que podem ser utilizados na indústria de alimentos, têxtil,
farmacêutica e ração animal. De acordo com os dados do IBGE, o Maranhão produziu
2.339 toneladas de frutos e uma área colhida de 137 hectare só no ano de 2019. O
cultivo do mamoeiro está distribuído por todo o território nacional. O mamoeiro (Carica
papaya L.) não teve seu centro de origem precisamente determinado, sendo esta
questão discutida por muitos anos. Alguns autores mencionaram o fato desta espécie
ser originária do sul do México, enquanto outros autores sugeriram as terras baixas
da América Central Oriental e as Antilhas

O projeto tem como objetivo produzir mamão de qualidade com técnicas de


produção adequada, assim como melhorar a renda e qualidade de vida familiar
envolvendo a comunidade. Produzindo mudas sadias livres de doenças, incentivando
ainda mais o uso de novas tecnologias como irrigação, adubação e manejos
adequados, assim desenvolvendo uma melhor produtividade na implantação deste
projeto.

Além de o mercado de mamão estar crescendo, a cultivar tem suas vantagens.


Ela tem o papel fundamental na parte social, econômico e ambiental. O social por se
tratar de uma forma de geração de ocupação de emprego no campo. O fator
econômico onde há possibilidade de obtenção de lucro. E os impactos ambientais
causados pela cultura escolhida, são poucos pois as folhas das plantas protegem o
solo quando transformados em cobertura morta visando matéria orgânica,
ocasionando a redução dos impactos no solo. A grande parte dos equipamentos
utilizados na produção do mamão, já estarão disponíveis na propriedade facilitando a
aquisição de matérias, visando diminuir os custos econômicos.

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2. IDENTIFICAÇÃO

I. Projeto: produção do mamão formosa


II. Local: Fazenda São José
III. Formação: Ensino Médio Integrado ao Curso Técnico em Agropecuária.
IV. Proprietário: Josimar Nunes da Silva
V. Município: Centro Novo
VI. Distância da área para o município: 16 Km
VII. Apoio institucional: Casa Familiar Rural de Amarante do Maranhão.
VIII. Investimento ano I: R$ 19.643,80
IX. Investimento ano II: R$ 7.743,80
X. Área do projeto: 2 hectare

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3. DIAGNÓSTICOS DA PROPRIEDADE

O cultivo do mamão será realizada na fazenda são José localizada no povoado


Centro Novo município de Buritirana-MA a área da propriedade é de 33,6 ha sendo
disponível 2 ha de terra para implantação do projeto. Ainda na propriedade é realizada
as criações de bovino de corte, aves, suínos, tendo três açudes, um poço semi-
artesiano, um curral, um aprisco, uma casa construída tendo um pomar com frutíferas
e cítricos e tendo 186 pés de mogno Africano.

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4. JUSTIFICATIVA

Trabalhar com essa cultura que ainda é pouca produzida em nosso meio
trazendo benefício a comunidade e gerando emprego. O mamão da variedade
formosa tem um valor extremamente importante para a nutrição do nosso corpo e para
uma alimentação saudáveis. Contudo a cultura da variedade de mamão formosa tem
grande adaptação a região de clima tropical sendo assim ideal para se realizar o
plantio na comunidade.

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5. OBJETIVOS

5.1 GERAL

• Produzir mamão de qualidade com técnicas de produção adequada, assim


como melhorar a renda e qualidade de vida familiar envolvendo a comunidade.

5.2 ESPECÍFICO

• Melhorar renda familiar.


• Trabalhar com técnicas de produção adequado.
• Fornecer ao consumidor produtos de melhor qualidade.

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6. METAS

6.1 CURTO PRAZO:

• Produzir frutos de qualidade ao mercado consumidor local, tendo uma


produtividade de 1.482 caixa por ano.

6.2 MÉDIO PRAZO

• Aumentar a produção de 1.111 para 2.222 pés, assim obtendo maior


produtividade de frutos.

6.3 LONGO PRAZO

• Já produzindo frutos de ótima qualidade e atendendo as exigência do mercado


local, será expandido a produção de acordo com a exigência do mercado de
outras cidades.

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7. IMPACTOS

7.1 SOCIAL
As pessoas passaram a consumir um alimento de melhor qualidade assim
estimulando o aumenta a renda familiar, além de proporcionar empregos para
pessoas que ali residem.

7.2 ECONÔMICO

Por ser um alimento de qualidade com baixa preço comercial e com muitos
benefícios na alimentação, terá um aumento significativo para o consumidor, pois
estará gastando com um alimento que gera benéfico para sua saúde.

7.3 AMBIENTAL
No geral os impactos causados pela cultura escolhida são poucos pois as
folhas das plantas protegem o solo quando transformados em cobertura morta
visando, a matéria orgânica ocasionando a redução dos impactos no solo, e por ser
uma cultura permanente, não haverá à necessidade de fazer o cultivo
constantemente.

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8. CICLO PRODUTIVO

Para que a cultura do mamoeiro atinja altas produtividades e qualidade de


frutos, vários fatores estão diretamente envolvidos, como constituição genética do
cultivar plantado (variedades e, ou, híbridos superiores), condições edafoclimáticas
favoráveis, obtenção de sementes de qualidade, controle fitossanitário eficiente,
atendimento das necessidades hídricas e correção das deficiências nutricionais,
dependendo, portanto, diretamente de tratos culturais adequados desde o plantio até
a colheita. O mamoeiro apresenta três tipos de flores, as quais levam à classificação
das plantas como: plantas hermafroditas, femininas e masculinas. Contudo a nutrição
mineral e a adubação do mamoeiro junto com os tratos culturais vêm sendo abordadas
como prioridade, nos sistemas de produção do mamão, através da utilização da
análise de solo e da análise foliar para o diagnóstico da disponibilidade de nutrientes
e o seu equilíbrio nutricional, para obtenção de alta produtividade e qualidade dos
frutos

8.1 ORIGEM DA CULTURA

O mamoeiro é pertencente à classe Dicotyledoneae, subclasse


Archichlamydeae, ordem Violales, subordem Caricineae, família Caricaceae e gênero
Carica. O mamoeiro (Carica papaya L.) não teve seu centro de origem precisamente
determinado, sendo esta questão discutida por muitos anos. Alguns autores
mencionaram o fato desta espécie ser originária do sul do México, enquanto outros
autores sugeriram as terras baixas da América Central Oriental e as Antilhas.
Entretanto, Badillo (1971) afirmou que seu centro de origem é, muito provavelmente,
o noroeste da América do Sul, o qual se apresenta como centro de origem de outras
espécies do mesmo gênero. A maioria das espécies do gênero Carica se concentra
na vertente oriental dos Andes, com diversidade genética máxima na Bacia
Amazônica Superior, sendo o mamoeiro caracterizado, portanto, tipicamente tropical.

8.3 EXIGÊNCIA CLIMÁTICA

A cultura tem um crescimento regular, com isso o mamoeiro é uma planta


tipicamente tropical que produz frutos de boa qualidade em regiões de grande

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insolação, com temperaturas variando de 22 ºC a 26 °C, pluviosidade de 1.800 mm a
2.000 mm anuais, e altitudes de até 200 m acima do nível do mar.

8.4 MUDAS

As sementes serão semeadas em sacos de polietileno preto que possuem


altura máxima de 18 cm, largura mínima de 9 cm e espessura mínima de 0,06 cm. O
substrato é composto de uma mistura terra de subsolo peneirado, areia e esterco de
curral bem curtido, na proporção de 3:1:1. Na fase de semeadura recomenda-se
colocar de 2 a 3 sementes por saquinho, em uma profundidade de 1 a 2cm. A
geminação ocorre entre 10 a 20 dias após a semeadura. O raleamento (consiste no
processo de retirar as mudas menos desenvolvida para que não haja competição no
saquinho) deve ser realizado quando as mudas apresentarem de 3 a 5cm de altura,
deixando as muda mais vigorosa. De 20 a 30 dias após a germinação inicia-se a
seleção das mudas para o transplantio. A muda deverá constituir-se de haste ereta e
única com 12 a 20 cm de altura, apresentando neste estádio dois a quatro pares de
folhas definitivas, ser vigorosa e estar isenta de pragas e doenças.

8.5 SOLO

O solo mais adequado para o desenvolvimento do mamoeiro é o de textura


areno-argiloso com o pH entre 5,5 a 6,7, deve-se evitar o plantio em solo muito
argiloso, e também locais de baixadas que se encharcam com facilidade na época de
chuvas intensa. Entretanto, para que o mamoeiro tenha o crescimento sem
interrupção de outros partes é necessário que a cultura aproveite o máximo de
nutrientes existente no solo e na adubação, por fim o solo deve ter uma boa drenagem.

8.6 PREPARO DO SOLO

Se inicia com análise química do solo para determinar as necessidades de


nutrientes para o cultivo do mamão, para que se tenha conhecimento dos teores de
nutrientes da área (nutrientes disponíveis ou a falta deles), este manejo permite o uso
eficiente de calcário para neutralizar a acidez do solo caso haja necessidade, e o uso
de adubos na proporção que a cultura necessita. Contudo será feita a gradagem da
área, descompactando o solo para que a cultivar tenha maior proveito do dos
nutrientes, assim tendo sucesso no seu desenvolvimento até o final de seu ciclo. Para
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evitar erosões no preparo do solo, deve ser realizado em solos secos. Os solos devem
estar friáveis, facilitando as operações com os implementos agrícolas e evitando um
futuro processo erosivo.

8.7 COVA

O preparo das covas vão ter as seguintes dimensões: 30cm×30cm30cm de


acordo com o tamanho das mudas, o espaçamento das covas será de 3m×3m entre
fileiras podendo ter um total de 1.111 plantas/ha. As covas será cavadas manualmente
com auxílio de cavadeiras.

8.8 ADUBAÇÃO DE COVA

As cova serão adubadas com adubo orgânico que será com esterco de bovino
curtido com a quantidade de 4 litros de esterco por cova misturado com adubos
minerais como o NPK (é a sigla para Nitrogênio Fósforo e Potássio os três principais
nutrientes para o desenvolvimento das plantas também chamados de macronutriente)
sendo 100g de NPK na formulação 04-30-10, por cova com antecedência de 30 dias
antes do transplantio.

8.9 TRANSPLANTIO

O transplantio se inicia entre 20 a 30 dias após a germinação, plantando três


mudas por cova, mais antes de transplantar, deve-se fazer a seleção das mudas para
o transplantio, ou seja, escolhendo só as mudas mais vigorosa sendo sempre livres
de doenças e pragas e também vale ressaltar que a muda deverá estar com altura de
15 a 20cm.

8.10 IRRIGAÇÃO

O mamoeiro é uma planta muito exigente por água tanto no período de


crescimento ativo quanto no período de produção por isso é necessário irrigar a
cultura. Entretanto a irrigação será por meio de gotejamento com técnicas adequadas
para ter condição de humidade e ter uma boa absorção de água pela raiz. A água será
armazenada em uma caixa de água de 5.000 litros de água, vinda de um poço semi-
artesiano, quer será distribuída para as plantas suprindo a necessidade de cada planta

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por água que será de 25 litros/plantas/dias, evitando assim o estresse hídrico do
mamoeiro.

8.11 ADUBAÇÃO DE COBERTURA

A adubação será feita usado NPK na formulação 20-00-20 (20%nitrogênio 00%


fósforo 20% potássio) sendo aplicado na fase de floração e frutificação, para que
possa produzir frutos de qualidade.

8.12 TRATOS CULTURAIS

Os tratos culturais é uma das principais etapas, tendo em vista a suprimento


hídrico (exigência por água) adequado e um controle eficiente de plantas daninhas,
que concorre com mamoeiro por água luz solar e nutriente. A capina será mecanizada
com uso de roçadeira tendo o cuidado de não danifica sistema de radicular do
mamoeiro, então como a não realização dessa prática pode ocorre atraso no
desenvolvimento do mamoeiro.

8.12.1 DESBROTA LATERAIS

O mamoeiro, por ser uma planta tipicamente tropical, de crescimento rápido,


possui forte dominância apical, porém pode emitir brotações laterais inseridas nas
axilas foliares ao longo da haste principal. A permanência dessas brotações laterais
pode comprometer o desenvolvimento apical, levando a redução do crescimento das
plantas. Por serem brotações jovens, podem tornar-se focos de proliferação de
doenças e pragas, especialmente ácaro-branco.

Essas brotações devem ser eliminadas durante todo o ciclo da cultura,


iniciando-se em torno de 45 a 60 dias após o transplantio, repetindo esta prática
sempre que necessário.

8.12.2 ELIMINAÇÃO DE FOLHAS VELHAS

O amarelecimento das folhas ocorre não somente devido ao processo normal


de envelhecimento, mas também ao ataque de pragas e doenças, podendo tornar-se
um foco de infestação nas lavouras. Portanto, as folhas velhas e os pecíolos que
estiverem secos devem ser derrubados, reduzindo-se a contaminação das folhas e

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dos frutos novos. Com esta prática, evita-se também o contato das folhas com os
frutos pela ação do vento, evitando-se, consequentemente, que a casca dos frutos
seja danificada pelo atrito com essas folhas, para não comprometer a qualidade do
fruto.

8.12.3 RALEIO DE FRUTOS

O número de dias decorridos a partir do florescimento até a completa formação


dos frutos é variável, devido à sensibilidade do mamoeiro às variações climáticas. A
queda da temperatura, por exemplo, pode provocar atraso na produção dos frutos
para colheita. O desenvolvimento completo do mamão leva de quatro (120 dias) a sete
meses (210 dias), dependendo das condições climáticas, como temperatura média e
umidade relativa do ar (KUHNE e ALLAN, 1970; LUNA, 1979).

Portanto, o controle do número de frutos por planta, deverá ser por meio do
desbaste, deixando uma carga de frutos mais densa ou menos densa, que
possibilitará a obtenção de frutos mais padronizados durante todo o ano.

8.12.4 ROTAÇÃO DE CULTURAS

O cultivo contínuo e o preparo do solo para plantio provocam diversas


alterações nas suas propriedades físicas, resultando na degradação da estrutura do
solo. A velocidade dessa degradação pode ser acelerada pelo uso intensivo do solo,
sendo comum a presença de camada compactada em sub superfície (GOVES, 1994).
Após cada ciclo da cultura do mamoeiro, cultiva-se o feijão realizando assim a rotação
de cultura, por dois a três anos, retornando em seguida com o mamão.

8.13 DOENÇA

As doenças do mamoeiro destacam-se economicamente, pois sua presença


acarreta severas perdas econômicas na produção. No Brasil, as principais doenças
são as viroses (mosaico e meleira), na produção, e em pós-colheita, a antracnose e a
podridão-peduncular. De maneira geral, a importância das doenças do mamoeiro varia
com a região onde é cultivado, em função das condições edafoclimáticas, do manejo
da cultura, da população de agentes causadores que serão dito a seguir.

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8.13.1 MOSAICO DO MAMOEIRO

Os sintomas iniciam-se por um amarelecimento das folhas mais novas, que,


posteriormente, apresentam aspecto de mosaico, ou seja, áreas verdes misturadas
com áreas amarelas de tonalidades, formas e tamanhos variados, com contorno bem
definido resultando em diminuição da taxa de crescimento das plantas e consequente
redução da produtividade.

8.13.2 VÍRUS DA MELEIRA

Essa virose e causadora de grande prejuízo na produção. Atualmente ela e tão


ou mais importante que o mosaico na principal regiões produtora de mamão. O vírus
e transmitido de uma planta para outra por práticas agrícolas que causa ferimento nas
plantas, a mosca branca é o principal transmissora desse vírus de uma planta para
outra o principal sintoma e a perda por gotejamento do látex (leite) nos frutos.

8.13.3 TOMBAMENTO OU DAMPING-OFF

É um problema comum em sementeira em bora possa ocorrer também em


campo os fungos causadores são Rhizoctonia phytophlhora pythuem e fusaruim que
podem atuar juntos ou separadamente apresentando os sintomas que são:
encharcamento dos tecidos na região do colo, encolhimento da área afetada,
apodrecimento da raiz e levando a morte da planta.

8.13.4 ANTRACNOSE

O agente causal da antracnose é o fungo Colletotrichum gloeosporioides. O


fungo forma acérvulos subepidérmicos com setas escuras, conidióforos cilíndricos
com conídios hialinos, unicelulares, de forma cilíndrica a elipsoidal, com as
extremidades arredondadas ou a base truncada, numerosos e aglutinados, formando
uma massa gelatinosa de coloração rósea.

8.13.5 PODRIDÃO PRETA

Antigamente discreta como antracnose está e uma doença muito importante


Para as região tropical que tem as seguintes sintomas que podem ser alicerçados nas

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folhas e nos troncos do mamoeiro, nos frutos a podridão parece em forma de manchas
pequenas circulares formando áreas escuras.

8.13.6 OÍDIO

A doença é causada por (oideum corical papayai) a doença ataca a parte de


cima das folhas que evolui para machas amareladas arredondadas e fazendo com
que as folhas fiquem pequenas ou murchas prejudicando a planta.

8.14 CONTROLHE DAS DOENÇA

O controle da doença será feito através de produtos químicos, sendo aplicado


por meio de pulverização de fungicidas, bactericida, inseticida, com eliminação de
folhas e plantas infestada, com medidas de prevenção mudas sadias e livres de vírus
manter um solo com boa drenagem e evitar área ou histórico de incidência fungicas e
de virose com tudo essas medidas de controle serão usados para ter sucesso na
produção do mamoeiro.

8.15 COLHEITA E PÓS COLHEITA

A colheita será feita manual, que será realizada no período da maturação, que
ocorrerá de quatro a seis meses após a abertura da flor, não é recomendável deixa o
fruto amadurecer na planta por causa do sobremadurecimento e do ataque de
pássaros. O critério mais simples para determinar o ponto de colheita do mamão
baseia-se na observação da mudança de coloração de sua casca. Entretanto sempre
após a colheita deve-se ter o cuidado com as temperaturas elevadas na
armazenagem para que não ocorra danos nós frutos.

8.16 COMERCIALIZAÇÃO

Depois que os frutos serem colhido e selecionado de preferência frutos com


aparência de cor vigorosa e pesando aproximadamente 800 a 950g, serão
encaixotados e transportados em uma camionete até a cidade de Imperatriz-MA, onde
se localiza o centro do mercadinho, onde tem uma demanda muito grande pelo
mamão, que será vendido diretamente para o consumidor, com um preço acesso.

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8.17 QUADRO I - INVESTIMENTO ANO 1

VALOR UNITÁRIO VALOR TOTAL


DESCRIÇÃO UNIDADE (R$) QUANTIDADE (R$)

SACOS
POLIETILENO UND 20,50 1200 3.150,00

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CAIXA
PLÁSTICA UND 30,00 200 6.000,00

SOPORTE
PARA CAIXA
D’ÁGUA UND 210,00 2 420,00

KIT DE
IRRIGAÇÃO UND 3.743,00 1 3.743,00

CAIXA D’ÁGUA UND 2.900,00 2 5.800,00

SEMENTES UND 200,40 2 400,80

CAVADEIRA UND 130,00 1 130,00

TOTAL R$ 19.643,80

NO QUADRO I – Foram apresentado todos os gastos com a implantação do


mamoeiro na propriedade. A caixa d’água será de 5.000L.

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8.18 QUADRO II - ORÇAMENTO DE CONTRAPARTIDA ANO 1

VALOR VALOR
DESCRIÇÃO UNIDADE UNITÁRIO (R$) QUANTIDADE TOTAL (R$)

ENXADA UND X X X

TRATOR UND X X X

ROÇADEIRA
MOTORIZADA UND X X X

ESTERCO Kg X X X

MÃO DE OBRA DIÁRIA X X X

ÁREA DO
PROJETO HA X X X

No QUADRO II – Diante dos dados está sendo mostrado os equipamentos que a


propriedade está tendo para fazer as necessidades precisas no mamoeiro que não
vai precisar gastar com esses equipamentos de contrapartida.

8. 19 QUADRO III - CRONOGRAMA DE ATIVIDADE ANO 2021


JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN

AQUISIÇÃO DE
MATÉRIAS X
ANÁLISE DO
SOLO X
PREPARO DA
ÁREA
IRRIGAÇAO X X
SEMEADURA X
ADUBAÇÃO X X
PLANTIO DAS
MUDAS X
TRATOS
CULTURAIS X X X X X X X X X X X
COLHEITA X X

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No QUADRO III – Indica as atividades realizadas no decorrer do ano na propriedade
de acordo com o seu mês de execução.

8.20 QUADRO IV - DESPESA ANO 1

VALOR VALOR
PRODUTOS UNIDADE UNITÁRIO (R$) QUANTIDADE TOTAL (R$)

ÓLEO DISIEL L 3,50 60 210,00

GASOLINA L 5,00 10 50,00

ÓLEO DOIS TEMPO L 18,00 1 18,00

CALCÁRIO Tonelada 250,00 14 3.500,00

ENERGIA KWH 0,40 760 304,00

ADUBAÇÃO
QUIMICA Kg 120,00 20 2.400,00

TOTAL R$ 6.532,60

No QUADRO IV - O quadro acima mostra as despesas que vai se ter durante toda a
produção na propriedade, onde se encontra a produção de mamão.

8.21 QUADRO V - RECEITA ANO 1

VALOR VALOR
DESCRIÇÃO UNIDADE UNITÁRIO R$ QUANTIDADE TOTAL R$

MAMÃO CAIXA 25,00 1482 37.050,00

No QUADRO V - Mostra os resultados gerado da produção de 1.111 plantas de


mamão durante o primeiro ano.

8.22 QUADRO VI - VIABILIDADE ANO 1

Receita Bruta R$ 37.050,00

Despesas R$ 6.532,60

Receita liquida R$ 30.518,00

22
No QUADRO VI – Mostra resultados obtidos por cálculos entre receita e despesa da
produção no primeiro ano.

8.23 QUADRO VII - INVESTIMENTO ANO 2

VALOR VALOR
UNITÁRIO TOTAL
DESCRIÇÃO UNIDADE (R$) QUANTIDADE (R$)

SACOS
POLIETILENO UND 20,50 1200 3.500,00

KIT DE
IRRIGAÇÃO UND 3.743,00 1 3.743,00

SEMENTES UND 200,40 2 500,80

TOTAL R$ 7.743,80

NO QUADRO VII – Foram apresentado todos os gastos com a implantação do


mamoeiro na propriedade.

8.24 QUADRO VIII - CRONOGRAMA DE ATIVIDADE ANO 2022

JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN
AQUISIÇÃO DE
MATÉRIAS X
ANÁLISE DO
SOLO X
PREPARO DA
ÁREA X
IRRIGAÇAO X X X X X X X
SEMEADURA X
ADUBAÇÃO X X
PLANTIO DAS
MUDAS X
TRATOS
CULTURAIS X X X X X X X X X X X
COLHEITA X X X X X X X X X X X X

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No QUADRO VIII – Indica as atividades realizadas no decorrer do ano na propriedade
de acordo com o seu mês de execução.

8.25 QUADRO IX - CONTRAPARTIDA ANO 2

VALOR VALOR
PRODUTOS UNIDADE UNITÁRIO (R$) QUANTIDADE TOTAL (R$)

ENXADA UND X X X

TRATOR UND X X X

ROÇADEIRA
MOTORIZADA UND X X X

ESTERCO Kg X X X

MÃO DE OBRA DIÁRIA X X X

PROPRIEDADE HA X X X

No QUADRO IX – Diante dos dados está sendo mostrado os equipamentos que a


propriedade está tendo para fazer as necessidades precisas no mamoeiro que não
vai precisar gastar com esses equipamentos de contrapartida.

8.26 QUADRO X - DESPESA ANO 2

VALOR VALOR
PRODUTOS UNIDADE UNITÁRIO (R$) QUANTIDADE TOTAL (R$)

ÓLEO DISIEL L 3,50 60 210

GASOLINA L 5,00 20 100

ÓLEO DOIS TEMPO L 18,00 2 36,00

CALCÁRIO Kg 250,00 14 3.500

ENERGIA KWH 0,40 760 304,00


ADUBAÇÃO
QUIMICA Kg 120,00 20 2.400,00

TOTAL R$ 6.549,00
No QUADRO X - O quadro acima mostra as despesas que vai se ter durante toda a
produção na propriedade, onde se encontra a produção de mamão.

24
8.27 QUADRO XI - RECEITA ANO 2

VALOR VALOR
DESCRIÇÃO UNIDADE UNITÁRIO R$ QUANTIDADE TOTAL R$

MAMÃO CAIXA 25,00 2.964 74.100,00

No QUADRO XI - Mostra os resultados gerado da produção de 2.222 plantas de


mamão durante o segundo ano.

8.28 QUADRO XII - VIABILIDADE ANO 2

Receita Bruta R$ 74.100,00

Despesas R$ 6.549,00

Receita liquida R$ 67.551,00

No QUADRO XII – Mostra resultados obtidos por cálculos entre receita e despesa da
produção no segundo ano.

8.29 QUADRO XIII- CONTRAPARTIDA ANO 3

VALOR VALOR
PRODUTOS UNIDADE UNITÁRIO (R$) QUANTIDADE TOTAL (R$)

MÃO DE OBRA DIÁRIA X X X

ENXADA UND X X X

TRATOR UND X X X

ROÇADEIRA
MOTORIZADA UND X X X

ESTERCO Kg X X X

MÃO DE OBRA DIÁRIA X X X

PROPRIEDADE HA X X X

25
8.30 QUADRO XIV - CRONOGRAMA DE ATIVIDADE ANO 2023

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

ADUBAÇÃO X X X X

TRATOS
CULTURAIS X X X X X X X X X X X X

COLHEITA X X X X X X X X X X X X

No QUADRO XIV – Indica as atividades realizadas no decorrer do ano na propriedade


de acordo com o seu mês de execução.

8.31 QUADRO XV - DESPESA ANO 3

VALOR
UNITÁRIO VALOR
DESCRIÇÃO UNIDADE (R$) QUANTIDADE TOTAL (R$)

ÓLEO DISIEL UND 3,50 60L 210,00

GASOLINA UND 5,00 10L 50

ÓLEO DOIS
TEMPO UND 18,00 1 18,00

ENERGIA HWH 0,40 760 304,00

ADUBAÇÃO
QUIMICA Kg 120,00 20 2.400,00

TOTAL R$ 2.982,00

No QUADRO XV - O quadro acima mostra as despesas que vai se ter durante toda
a produção na propriedade, onde se encontra a produção de mamão.

26
8.32 QUADRO XVI - RECEITA ANO 3

VALOR VALOR
DESCRIÇÃO UNIDADE UNITÁRIO R$ QUANTIDADE TOTAL R$

MAMÃO CAIXA 25,00 2.964 74.100,00

No QUADRO XVI - Mostra os resultados gerado da produção de 2.222 plantas de


mamão durante o terceiro ano.

8.33 QUADRO XVII - VIABILIDADE ANO 3

Receita Bruta R$ 74.100,00

Despesas R$ 2.982,00

Receita liquida R$ 71.138,00

No QUADRO XVII – Mostra resultados obtidos por cálculos entre receita e despesa
da produção no terceiro ano.

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9. COMCLUSÃO
Com o desenvolvimento do projeto irá possibilitar a análise de todas as fases e
materiais necessários para a implantação do projeto e com isso gerar grande
conhecimento acerca desta atividade, para que possa ser implantado. A cultura do
mamoeiro tem grande importância econômica para o Maranhão de forma geral. Não
pode faltar de dizer que a cultivar e produzida por grandes, médios e pequenos
produtores, sendo a maior porte da produção proveniente da agricultura familiar.

Com práticas adequadas de irrigação e adubação, espera-se obter um melhor


retorno do valor que será investido poderá ser colocados os conhecimentos adquirido
ao longo dessa trajetória dos três anos de curso em pratica. Entretanto sempre
buscando uma maior margens de lucro no primeiro ano que será de R$ 30.518,00 e
no segundo ano será de R$ 71.138,00 e no terceiro ano terá um lucro de R$ 71.138,00
se bem manejada e usando técnicas adequadas no decorrer dos três anos do projeto.

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REFERÊNCIAS

A cultura do mamão / Embrapa Mandioca Fruticultura Tropical. – ed. rev. ampl. –


Brasília, DF : Embrapa Informação Tecnológica, 2009. 119 p. : il. – (Coleção Plantar,
65).

BARBOSA, G.A. A cultura do mamoeiro; enfermidades abióticas observadas na


Guanabara. A lavoura, 1971. pg.19-24.

ANDRADE, J.S.; COSTA, A.F.; TATAGIBA, J.S.; VENTURA, J.A.; COSTA, H.


Avaliação da mancha de corynespora em diferentes genótipos de mamoeiro.
Fitopatologia Brasileira, 27 (supl.) 78. 2002

IBGE, Levantamento da produção agrícola municipal. 2019. Brasil. Maranhão.

EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA Serviço Nacional de


Levantamento e Conservação de Solos. Levantamento de reconhecimento dos
solos do Estado do Espírito Santo. Rio de Janeiro: EMBRAPA-SNLCS, 1978, 472p.
(Boletim Técnico, 45).

BADILLO, V. M. Monografia de la família Caricaceae. Maracay -Venezuela: Editorial


Nuestra América C.A., 1971. 221p.

IBGE. Produção de mamão. Disponível em:.http://www.sidra.ibge.gov.br/. Acesso


em: 5 de março 2001.

KIST, H.; MANICA, I. Densidades de plantio, crescimento e produção do mamoeiro


‘Formosa’ (Carica papaya L.) em Porto Lucena, RS. Pesquisa Agropecuária
Brasileira, Brasília, v. 30, n. 5, p. 657-666, 1995.

COSTA, A. de F. S. da; COSTA, A. N. da Propagação Vegetativa do Mamoeiro.


In: CONGRESSO BRASILEIRO DE FRUTICULTURA, 14.,1996, Curitiba.
Resumos..., Curitiba: SBF, 1996. p. 289.

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