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Centro de Engenharias
Bacharelado em Engenharia Agrícola
Pelotas, 2023
Andrigo Farias Xavier
Pelotas, 2023
Andrigo Farias Xavier
Data da defesa:
Banca Examinadora:
______________________________________________________
Orientadora: Prof. Dra. Gizele Ingrid Gadotti
Universidade Federal de Pelotas
______________________________________________________
Prof. Dr. Francisco Amaral Villela
Universidade Federal de Pelotas
______________________________________________________
Eng. Agric. Me. Ruan Bernardy
Universidade Federal de Pelotas
______________________________________________________
Eng. Agric. Dr. Saulo Garré
SENAI Inovação
Agradecimentos
Tabela 6 Relação dos dez municípios que apresentaram maior área colhida (há),
produção (t) e rendimento (Kg/ha). ..................................................... 16
Tabela 8 Evolução da área (mil há), rendimento (Kg/há) e produção (mil t), de
aveia no Brasil, período de 1976 a 2011 ................................................ 17
Tabela 14 Taxa de secagem das sementes com 15% de umidade inicial .............. 39
Tabela 15 Taxa de secagem das sementes com 17% de umidade inicial .............. 39
Resumo
1 Introdução
2 Revisão Bibliográfica
2.1 A aveia
Tabela 1 - Área, produção, rendimento, consumo, exportação, importação e estoque final de aveia no mundo, 1960 a 2017.
Part.
Área Rendiment Consumo Consumo Parcela Parcela Estoque
Produção Consumo
Período Colhida o Animal Total Exportação Exportada Importações Importada Final
(mil ton.) Animal
(mil ha) (kg/ha) (mil t.) (mil ton.) (%) (%) (mil ton.)
(%)
1960/61 41704 55933 1.34 48435 86,6 5464 1193 2,1 1197 2,1 8472
1970/71 30572 51640 1.69 44348 85,9 51366 1830 3,5 1955 3,8 12845
1980/81 2497 41461 1.66 34770 83,9 42507 949 2,3 706 1,7 5229
1990/91 19908 39326 1.98 31159 79,2 38415 1568 4,0 1391 3,5 6147
2000/01 12663 25825 2.04 19037 73,7 25454 2353 9,1 2130 8,2 3902
2001/02 13143 26967 2.05 19984 74,1 26903 1990 7,4 2035 7,5 4011
2002/03 12369 25327 2.05 19257 76,0 28.99 2025 8,0 1977 7,8 3391
2003/04 12057 26050 2.16 19255 73,9 25877 2113 8,1 1864 7,2 3315
2004/05 11566 25279 2.19 18465 73,0 25042 1910 7,6 1902 7,5 3544
2005/06 11261 23402 2.08 17225 73,6 2375 1931 8,3 1.899 8,1 3164
2006/07 11645 22461 1.93 16373 72,9 22851 2127 9,5 2207 9,8 2854
2007/08 11868 25144 2.12 18057 71,8 24335 2840 11,3 2542 10,1 3365
2008/09 11199 25332 2.26 17686 69,8 23935 2299 9,1 2280 9,0 4751
2009/10 10081 22970 2.28 16966 73,9 23288 2082 9,1 1990 8,7 4401
2010/11 9.077 19340 2.13 14254 73,7 20502 1899 9,8 1825 9,4 3195
2011/12 9.512 21944 2.31 15197 69,3 21602 2.216 10,1 2064 9,4 3355
2012/13 9465 20769 2.19 15353 73,9 21.575 2068 10,0 2008 9,7 2489
2013/14 967 23206 2.40 16110 69,7 22.483 2344 10,1 2155 9,3 3023
2014/15 9525 22135 2.32 15830 71,5 22.253 2349 10,6 2400 10,8 2956
2015/16 9497 22063 2.32 15003 68,0 21733 2123 9,6 2017 9,1 318
2016/17 9590 24034 2.51 17121 71,2 23931 2395 10,0 2237 9,3 3125
Fonte: USDA (United States Department of Agriculture), (2019).
13
Esse fato histórico é importante porque, mesmo que a aveia seja considerada
um cereal de múltiplos propósitos e, simultaneamente, corresponda bem a muitas
finalidades que for empregada, a aplicação na alimentação humana ainda é restrita
e ocorre, basicamente, na forma de alimentos infantis e produtos matinais. Com isso,
sua utilização na alimentação animal é predominante no mundo e no Brasil, sendo
usado como consumo animal de grãos ou para formação de pastagens de inverno
para pastejo e/ou elaboração de feno e de silagem, além de cobertura de solo e
14
Tabela 6 – Relação dos dez municípios que apresentaram maior área colhida (ha), produção (t) e
rendimento (kg/ha), safra 2010.
Área colhida Produção Rendimento
Tabela 7 – Área colhida (mil ha), quantidade produzida (mil t) e rendimento (kg/ha) de aveia por
estado, períodos 1976/79, 1980/89, 1990/99 e 2000/12
Área (mil há) Produção (mil ton.) Rendimento (kg.ha-1)
Safra PR SC RS PR SC RS PR SC RS
1976/79 5,4 10,9 42,1 9,6 8,4 38,2 1820 760 902
1980/89 22,6 28,6 76,1 31,2 24,8 77,5 1377 848 1001
1990/99 93,9 12,8 116,0 110,9 13,7 150,0 1270 1064 1311
2000/01 178,3 14,3 55,9 223,9 12,1 94,7 1256 845 1694
2001/02 183,0 18,5 55,0 183,0 16,4 85,3 1000 887 1550
2002/03 204,0 20,2 43,0 289,7 19,6 80,8 1420 970 1880
2003/04 230,0 20,2 49,0 299,0 19,6 92,4 1300 970 1885
2004/05 257,6 19,8 48,8 316,8 19,4 97,1 1230 980 1990
2005/06 285,9 19,4 51,5 394,5 19,0 103,0 1380 980 2000
2006/07 237,3 18,2 65,9 265,8 16,6 95,6 1120 910 1450
2007/08 40,1 - 66,0 95,0 - 126,8 2368 - 1920
2008/09 42,4 - 68,8 91,2 - 141,0 2150 - 2049
2009/10 45,4 - 77,0 85,0 - 154,5 1872 - 2006
2010/11 47,6 - 97,9 143,8 - 225,2 3020 - 2300
2011/12 48,1 - 97,9 112,7 - 233,3 2343 - 2383
Fonte: Adaptado de DE MORI; FONTANELI; SANTOS, 2012.
Tabela 8 - Evolução da área (mil ha), rendimento (kg/ha) e produção (mil t), de aveia no Brasil,
período de 1976 a 2011.
Safra Área (mil ha) Produção (mil ton.) Rendimento (kg.ha-1)
1976/79 58,4 56,1 957,7
1980/89 127,3 133,5 1034,7
1990/99 222,7 274,6 1022,4
2000/01 248,5 330,7 1330,8
2001/02 256,5 284,7 1110,0
2002/03 267,2 390,1 1460,0
2003/04 299,2 411,0 1374,0
2004/05 326,2 433,3 1328,0
2005/06 356,8 546,5 1448,0
2006/07 321,4 378,0 1176,0
2007/08 106,1 221,8 2090,0
2008/09 111,2 232,2 2088,0
2009/10 126,4 244,1 1931,0
2010/11 153,8 379,0 2464,0
2011/12 153,0 353,5 2310,0
Fonte: Adaptado de DE MORI; FONTANELI; SANTOS, 2012.
2.3.2 Sílica-gel
3 Material e Métodos
Onde:
P.I = Peso Inicial;
P.F = Peso Final;
Tara = Peso do Recipiente.
Para incorporar a umidade na aveia, foi usado uma bandeja plástica com uma
folha de papel germtest dobrado ao meio, colocada no fundo da bandeja (Figura
18).As sementes foram dispostas sobre o papel, de forma que todas estivessem em
contato com o mesmo, subdivido as sementes em 10 amostras, para uma
umidificação uniforme, conforme Figura 19.
4 Resultado e discussões
Amostra P.i (g) P.f (g) Tara da cápsula (g) Umidade (%) M. umidade (%)
1 25,1084 24,6995 22,0876 15,65
2 25,0752 24,6674 22,0660 15,80 15,77
3 24,8378 24,4239 22,4239 15,86
P.i = peso inicial;
P.f = peso final;
M. umidade = média da umidade das amostras
Fonte: Elaborado pelo autor, 2023.
Tabela 13 - Resultados obtidos após experimento realizado com a semente referente a umidade de
17%
Leitura (h) Nº Gerbox Silica-gel(g) P.I (g) P.F (g) P.I - P.F (g) Média (g)
1 0 15,0479 15,0079 0,0400
0,0235
2 0 15,0702 15,0332 0,0070
9 6 15,0105 14,3547 0,6558
0,6734
10 6 15,0845 14,3934 0,6911
18:00 17 12 15,0669 14,2661 0,8008
0,8158
18 12 15,0214 14,1906 0,8388
25 18 15,0221 14,1366 0,8855
0,8922
26 18 15,0005 14,1015 0,8990
3 0 15,0393 14,9903 0,0490
0,0336
4 0 15,0142 14,9960 0,0182
11 6 15,0662 14,2882 0,7780
0,7953
12 6 15,0854 14,2727 0,8127
00:00 19 12 15,0531 14,0430 1,0101
0,9832
20 12 15,0100 14,0537 0,9563
27 18 15,0342 13,9128 1,1214
1,2153
28 18 15,0253 13,7161 1,3092
5 0 15,0288 15,0090 0,0288
0,0342
6 0 15,0744 15,0347 0,0397
13 6 15,0382 14,2653 0,7729
0,7893
14 6 15,0517 14,2460 0,8057
6:00 21 12 15,0242 14,1813 0,8429
0,9300
22 12 15,0117 13,9946 1,0171
29 18 15,0731 13,9468 1,1263
1,1454
30 18 15,0588 13,8943 1,1645
7 0 15,0113 14,9610 0,0503
0,0570
8 0 15,0821 15,0183 0,0638
15 6 15,0390 14,1813 0,8577
0,8339
16 6 15,0114 14,2012 0,8102
12:00
23 12 15,0022 13,9881 1,0141
1,0270
24 12 15,0495 14,0096 1,0399
31 18 15,0919 13,8848 1,2071
1,2016
32 18 15,0035 13,8074 1,1961
Fonte: Elaborado pelo autor, 2023
Observando a Tabela 13, é possível identificar que houve perda de água da
semente pela absorção da sílica ao longo do tempo, visto que inicialmente a perda
de água da amostra com a umidade inicial de 17% foi maior em relação a amostra
com umidade inicial de 15%, com o decréscimo do teor de água nas sementes, a
água liga-se mais fortemente às superfícies coloidais das macromoléculas, o que
torna mais difícil a secagem (Marcos Filho, 2005).
O sentido e a intensidade do fluxo de vapor de água, entre o produto e o ar,
são estabelecidos de acordo com a diferença dos valores de umidade relativa entre
o ar do microclima sobre as sementes, e do ar de secagem que circunvizinha a
semente. O sentido do fluxo de vapor ocorre do ponto com maior umidade relativa
para o de menor. Portanto, para que ocorra a secagem do produto é necessário que
a umidade relativa do ar de secagem seja menor que a umidade da semente
37
Figura 20 - Perda de água X tempo de secagem, na amostra com 15% de umidade inicial
Fonte: Elaborado pelo autor, 2023
Figura 21 - Perda de água x tempo de secagem, na amostra com 17% de umidade inicial
38
Figura 22 - Peso da semente x Tempo de secagem, na amostra com 15% de umidade inicial
5 Conclusão
Referências
DIONELLO, R. Secagem com ar natural não aquecido. Rev. Grãos Brasil, set.out.
2012. Disponível em: < https://issuu.com/graosbrasil/docs/gb56/8> Acesso em 02,
nov. 2022. PRIMAVESI, A.C; RODRIGUES, A.A; GODOY, R. Recomendações
técnicas para o cultivo da aveia. São Carlos: Embrapa Pecuária Sudoeste, 2000.
GUSTAVSSON, J. et al. Global food losses and food waste: extent, causes and
prevention. Roma: FAO, 2011.
JOSÉ, A.C.; DA SILVA, E.A.A.; DAVIDE, A.C.; MELO, A.J.S.; TOOROP, P.E.
Effects of drying rate and storage time on Magnolia ovata Spreng. seed
viability. Seed Science and Technology, v.39, p.425-434, 2011. DOI:
10.15258/sst.2011.39.2.14.
LUZ, Carlos Alberto Silveira da ; PERES, W. B. ; LUZ, Maria Laura Gomes Silva da ;
GUIMARAES, D. ; GADOTTI, Gizele Ingrid . Armazenamento de grãos e
sementes. 1. ed. Pelotas: Santa Cruz, 2015. 192p .