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Fragmento do capítulo 7, “Procedimentos para o estudo das letras”, do livro Alfabetização sem o
bá-bé-bi-bó-bu (ver referências).
ANIQUILAR, AQUI, AQUELE; não-dígrafos: AGUENTAR. SAGUI, LÍQUIDO,
FREQUENTE.
O quarto grupo é o formado pela letra R (o RR é de fácil decifração tem como
única dificuldade a variedade de sons em diferentes dialetos). O R representa o som
do tepe (vibrante simples) quando está entre duas vogais, e representa o som da
fricativa velar (ou da vibrante múltipla) quando está em início de palavra. Acontece
que esse segundo valor fonético é típico do RR em posição intervocálica, motivo da
confusão que alguns alunos fazem com as duas formas de escrita. Nos outros
contextos, a variação é menos problemática (final de sílaba, por exemplo). É preciso
levar em conta, ainda, o fato de o R em final de verbos não ser pronunciado em
certos dialetos ou em certos registros de fala (fala informal). Em todos os casos,
soma-se ainda a grande variedade de sons foneticamente possíveis nos vários
dialetos, sem contar a ocorrência ora de uma pronúncia vozeada (sonora), ora
desvozeada (surda). Exemplos: CARO, CARRO, MURO, MURRO, RATO, RIO,
RUA, BRASIL, POBRE, CRAVO, PORTA, CERTO, MAR, PLANTAR, FERIR.
O quinto grupo refere-se aos casos de juntura intervocabular envolvendo R,
S, Z e M. Juntura significa ligar uma palavra com outra na fala. Quando escrevemos,
separamos as palavras com um espaço em branco, mas, quando falamos, não é
isso o que acontece. Não há uma pequena pausa entre uma palavra e outra; pelo
contrário, o que ocorre mais frequentemente é a ligação de uma palavra com outra
como se ambas fossem uma coisa só. Em português, além disso, costumam ocorrer
algumas modificações quando certas palavras se juntam. Vamos ver uma série de
exemplos, mostrando qual a pronúncia quando duas palavras se juntam: