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TURNO UM
2) O instrutor expõe para o grupo que esta primeira rodada era um teste. Diz que irão
repetir o exercício dando mais movimento/rapidez jogando a bolinha para a mesma
pessoa, chamando-a pelo nome. A partir desta etapa não é necessário levantar a
mão, pois todos já saberão quem escolheram. Conforme a rodada vai acontecendo o
instrutor vai introduzindo as demais bolinhas.
3) quando duas ou três bolinhas já tiverem retornado para o instrutor, este pede para
que o grupo pare, e solicita que a atividade seja feita no sentido inverso. Os
participantes devem devolver as bolinhas de quem receberam, voltando todas para as
mãos do instrutor.
5) Expor para o grupo que a atividade foi realizada por todos os motivos que os
participantes trouxeram e também para convidar o grupo a administrar suas “bolinhas”
da melhor forma possível nos dias do curso. Pedir que cuidem do corpo, e que fiquem
à vontade se precisarem levantar, ir ao banheiro...
Disposição: Todos sentados em círculo, com uma mesa ou cadeira no meio do círculo
com os materiais.
Observação: Dependendo do tempo disponível para a atividade e o tempo
utilizado pelo grupo, pode dividir as atividades e deixar os momentos B e/ou C
para o outro turno.
Metodologia:
2) cada participante pode fazer o que quiser com o material disponibilizado no centro
do Círculo, quando chegar a sua vez, será respeitado a ordem que foi utilizada com o
objeto da palavra no momento da apresentação/check-in;
- O que foi mais difícil: manter-se em silêncio ou não poder expressar a sua opinião
verbalmente?
- Contar a história do policial que se retirou da sala onde estava sendo realizado o
treinamento com a sacola dos elementos da natureza e voltou com duas fotos: 1º foto,
sacola atrás das grades e uma 2º foto da
sacola sobre uma lápide no cemitério da
cidade. E disse: “Isso é o que acontece com
nossos jovens quando desistimos deles”.
Explicar: Por que usar uma peça de centro e que elementos pode-se colocar?
Pode fazer exercício com o grupo, questionando quais objetos usaria para círculos em
outros espaços... ex. escola
Pense em dois valores de que você precisa que estejam presentes neste curso para
você estar no seu melhor?
Ou
Quais valores para você são importantes para uma boa convivência?
Ex: Empatia. Generosidade. Amorosidade. Respeito. Responsabilidade. Honestidade.
Gentileza. Carinho. Sinceridade. Humildade. Ponderação. Paciência. Simpatia.
Gratidão. Sensibilidade. Coerência. Solidariedade. Amizade. Espiritualidade.
Importante: Há maneiras diferentes de construir os valores: pode ser escrita por cada
participante, pode ser escrita pelo facilitador após a fala dos participantes
(principalmente quando se imagina que alguém possa ter dificuldades com a
escrita – melhor escrever para todos, a fim de não constranger ninguém). Ainda,
levar cartelas com alguns valores prontos e as pessoas escolherem, levando sempre
cartelas em branco para o caso de alguém pensar em um valor que não esteja escrito
nas cartelas prontas.
Explicação: Com o uso do objeto da palavra, o grupo constrói os valores, que serão
especialmente observados durante o círculo.
- Que valor você gostaria de oferecer para este espaço que estamos compartilhando?
- Quando você está no seu melhor, o que você é? Expresse em uma palavra.
- Que valores para você são importantes para uma boa convivência?
- Não julgamento;
Elementos essenciais:
Kay Pranis acrescenta que a maioria dos círculos tem um propósito já definido. As
pessoas sabem qual é o propósito, mas sempre que alguém está com a peça de fala
na mão, poderá haver surpresas.
O facilitador pode falar sem a pedra da fala se percebe que há algo importante no
grupo que precisa cuidar. Ex: uma pessoa que está com a peça de fala e está há
muito tempo falando. Então o facilitador poderá dizer: “A gente quer muito lhe
entender, será que você pode resumir em duas frases, para que possamos entendê-
la? ”. Este momento é muito delicado, sendo importante cuidar para não desconectar
a pessoa do grupo. Se o facilitador interromper é necessário que depois vá procurar a
pessoa e verificar como está.
Claro que em círculos menores até poderia passar novamente por todos do
grupo...
● O círculo não pode se tornar uma palestra por parte do facilitador. Se precisar
falar de um assunto, usar a contação de histórias ou interromper antes o
círculo e depois fazer a palestra ou então somente faz uma prática restaurativa.
Etapas:
1- Cerimônia de Abertura
2- Check-in
3- Construção de Valores
4- Construção de Diretrizes
5- Contação de História
6- Check-out
7- Cerimônia de Encerramento
EXPLICAÇÕES DETALHADAS:
▪ Unidade
▪ Conexão
▪ Liberdade
▪ Sensibilização (estar aberto a novas ideias)
▪ Dar boas vindas
▪ Criar vínculo
▪ Afetividade
▪ Relaxamento
▪ Ajudar as pessoas a estarem plenamente presentes
▪ Criar foco
▪ Limpar a energia negativa que possa existir (a respiração favorece para isso)
O check-in é muito importante para enxergar como o grupo está. Como estão se
sentido. É o momento em que percebo se o que eu planejei para o círculo está de
acordo com o sentimento do grupo. Se os participantes trazem histórias difíceis no
check-in devemos logo reprogramar a contação de histórias, propondo uma atividade
mais leve.
3- VALORES:
● EMPATIA
● SENSO DE COMUNIDADE
● SENSO DE PERTENCIMENTO
É importante já trazer uma pergunta sobre VALORES voltada para o grupo que se vai
trabalhar. Mas sempre fazer uma pergunta positiva. É importante fazer a pergunta
certa. E SEMPRE USAR LINGUAGEM SIMPLES. E não corrigir se a pessoa
escreveu errado...
4- DIRETRIZES:
É o que eu preciso para ficar bem dentro do círculo. São as combinações do grupo.
As DIRETRIZES são construídas coletivamente e são móveis, não são fixas. Podem
ser alteradas.
Outros exemplos:
Uma vez apresentada estas linhas-guias pergunta-se para o grupo sua opinião sobre
as mesmas, se estão de acordo, se querem acrescentar algo.
5- CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS:
6- CHECK-OUT
7- CERIMÔNIA DE ENCERRAMENTO:
Objetivo:
Esta cerimônia é menos complexa e mais curta. Pode-se ler um poema, usar a dança,
vídeo, música etc.
O princípio da voluntariedade: Kay Pranis explica que isso geralmente inclui algum
tipo de escolha. Seja no sistema judiciário, seja na escola. Por exemplo, você sempre
faz uma escolha: pode ir para o círculo ou ir para a sala do diretor. Na comunidade, os
círculos são oferecidos para qualquer pessoa e a partir daí eles escolhem se querem
fazer isso ou não. Para fazer as pessoas se voluntariarem, é preciso conhecê-las.
● A voluntariedade diz respeito ao fato de que escolher ir ao círculo não significa
se comprometer com todo o processo e você pode, ao longo do processo,
decidir não participar.
● A voluntariedade do círculo não conflitivo se dá muito com o objeto da palavra:
é uma oportunidade de fala; se estiver à vontade para falar, fala!!
● CADA UM TEM O SEU TEMPO! Se a pessoa não quiser falar, tudo bem!
Atividade VIII: Vídeo e Chuva de Ideias: (ver vídeo pesquisa Howard Zehr no YOU
TUBE)
4. Todos os seres humanos têm dons; cada um é necessário pelo dom que traz
Esclarecer que esses são entendimentos que nem todos aceitamos completamente,
mas que devem nos orientar em nosso dia-a-dia. São um objetivo a alcançar.
Atividade IX: Check-out: O que você leva desse dia para sua vida?
Tarefa: Pedir para que tragam para o próximo encontro um objeto pessoal que
represente um pouco do que eles são.
Tarefa: Perguntar se alguém se sente à vontade para fazer a cerimônia de abertura
no dia seguinte. Mas sempre ter uma cerimônia preparada para o caso de a pessoa
não fazer....
TURNO TRÊS
Atividade XIV: Rodada sobre como foi participar da Contação de História: Como
você se sentiu participando da atividade de contação de história?
Pela fala e escuta das histórias cada um dos participantes do círculo constrói seus
significados.
Exemplos de perguntas:
- Se você pudesse ser um super-herói que superpoderes você teria e por quê?
- Conte-nos uma experiência em sua vida que você fez de um limão uma limonada.
- Compartilhe uma experiência que você descobriu que alguém era muito diferente da
imagem negativa que você tinha dela.
ESPIRITUAL MENTAL
EMOCIONAL FÍSICO
1- SE CONHECER
2- SE RELACIONAR
3- FALAR DOS PROBLEMAS
4- FAZER PLANOS
TURNO QUATRO
1- Apresentação Teoria
2- Tipos de Círculos de Construção de Paz
3- Habilidades dos Facilitadores
4- Origem dos Círculos
Atividade XIX: Teoria Utilizando recursos como data show, quadro, apresentar
alguns conceitos teóricos sobre:
- Autoagressão
- Evasão
Situação A
O professor entra na sala do 8º ano e vê Pedro xingar Mateus. Chama Pedro para
conversar no corredor e pede para que essa atitude não se repita, quando Pedro
tenta explicar onde tudo começou o professor chama então Mateus e reitera sua
posição para os dois alunos e deseja que as brigas parem de ambos os lados. A aula
continua, Mateus e Pedro continuam zangados um com o outro.
Situação B
O professor pergunta o que está acontecendo. Pedro conta que Mateus estava
sempre roubando seu caderno e o escondendo. Sabia que era brincadeira, pediu que
parasse, mas Mateus continuou, e ontem tinha se encrencado, pois não fez a lição
que estava no caderno escondido por Mateus. Pedro se sentiu prejudicado, xingou
Mateus e o professor escutou.
Mateus admite que exagerou e não sabia da lição do inglês, mas que Pedro não tem
o direito de humilhá-lo na frente de todos.
Os dois pedem desculpas, que ambos exageraram e desejaram não continuar com as
brigas.
A) Dividir a turma em grupos 5 ou 6 pessoas; Solicitar que cada grupo escolha dois
facilitadores, que receberão um roteiro de círculo pronto (Autocuidado ou
Relacionamento – retirar do livro no Coração da Esperança) para desenvolver com
este grupo que foram divididos. Disponibilizar aproximadamente 1h para que a dupla
se organize.
B) Enquanto as duplas se preparam, solicitar que o restante da turma (em grupos que
foram divididos) realize um planejamento de CCP Não-Conflitivo a partir de um
público-alvo de sua preferência.
Obs: Esta atividade não será executada, e não tem ligação com o planejamento que
os facilitadores estarão realizando. O objetivo é a experiência de vivenciar um
planejamento em grupo. Os planejamentos serão apresentados para a turma.
Obs: Pedir para que alguém faça a Cerimônia de Abertura e Encerramento para o
terceiro dia.
Cerimônia de encerramento:
TURNO CINCO
Resumidamente, apenas para uma primeira aproximação, podemos dizer que a CNV
se estrutura em quatro componentes: