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Resumo FOIS

-É a escala que gradua em níveis específicos a quantidade de ingestão por via oral.

DIETAS:

● Normal: é uma dieta suficiente, harmônica e adequada em calorias e


nutrientes, sem alterações significativas na consistência;
● Branda: indicada para pacientes que precisam de alimentos mais macios e
fáceis de mastigar, engolir e digerir.
● Pastosa: para pacientes com dificuldade para mastigar o alimento. Composta
por alimentos mais bem cozidos.
● Líquida: para pacientes com problemas de mastigação ou que precisam de
hidratação. Composto por caldos e sucos.
● Zero, Jejum e Sonda: para pacientes que não podem comer por conta de
procedimentos cirúrgicos, exames ou não conseguem comer por alguma
complicação.

NÍVEIS (DIETA):

● Nível 1: nada por via oral (SNE, NPT, GTT, JEJUM E ZERO);
● Nível 2: dependente de via alternativa e mínima via oral de algum alimento ou
líquido (NPT EXCLUSIVA + LÍQUIDA);
● Nível 3: dependente de via alternativa com consistente via oral de alimento
ou líquido (SNE + PASTOSA + LÍQUIDA);
● Nível 4: via oral total de uma única consistência (LÍQUIDA);
● Nível 5: via oral total com múltiplas consistências,porém sem necessidade de
preparo especial ou compensações, porém com restrições alimentares
(PASTOSA ADAPTADA + LÍQUIDOS ESPESSADOS);
● Nível 6: via oral total com múltiplas consistências, porém sem necessidade de
preparo especial ou compensações, porém com restrições alimentares
(BRANDA + LÍQUIDOS RALOS);
● Nível 7: via oral total sem restrições(NORMAL).

PARD:

Protocolo que visa auxiliar o fono hospitalar e home care, identificar e interpretar as
alterações da dinâmica da deglutição, caracterizar os sinais clínicos sugestivos de
penetração laríngea ou aspiração laringotraqueal, definir a gravidade da disfagia e
estabelecer condutas a partir da avaliação.
↑NÍVEIS :↑

● Nível 1 (DEGLUTIÇÃO NORMAL): paciente realiza uma boa deglutição,


realiza em até 5 segundos e não possui escape de alimento;
● Nível 2 (DEGLUTIÇÃO FUNCIONAL): paciente pode possuir alguma
alteração na deglutição, porém é uma alteração que não resulta em
aspiração ou redução da eficiência da deglutição;
● Nível 3 (DISFAGIA LEVE): paciente possui um controle do bolo alimentar
atrasado e lento, mas não tem sinais de penetração laríngea.
● Nível 4 (DISFAGIA LEVE/MODERADA): paciente obtém a retenção do
alimento na cavidade oral e na faringe. Há sinais de penetração laríngea com
tosse;
● Nível 5 (DISFAGIA MODERADA): paciente possui atraso no transporte do
bolo alimentar, possui tosse, penetração laríngea e risco de aspiração (pode
levar à pneumonia);
● Nível 6 (DISFAGIA MODERADA/GRAVE): paciente possui atraso no
transporte do bolo alimentar, penetração laríngea, risco de aspiração, mas
não possui tosse reflexo, somente tosse voluntária fraca e ineficaz.
● Nível 7 (DISFAGIA GRAVE): o pior de todos.

Nomenclaturas:

● Sonda NasoEnteral (SNE): nariz ↘ intestino;


● Sonda NasoGástrica (SNG): nariz ↘ estômago;
● GasTrosTomia (GTT): abertura no estômago;
● Jejunostomia: abertura no intestino;
● Nutrição ParenTeral (NPT): alimentação pelo sangue.

O QUE FAZER:

● Paciente está ativo? contactuante? comunicativo?


● Qual o tipo de respiração ele está? ar ambiente? ventilação mecânica?
● Respiração acelerada ou lentificada?
● Medir a saturação (ideal entre 95% e 100%, abaixo de 92%= chama alguém
crl CORRE), verificar se está oscilante;
● Frequência cardíaca (no próprio oxímetro);
● Verificar a tonicidade dos músculos, posicionamento de língua, selamento
labial;
● Verificar cavidade oral (espátula, luvas);
● Verificar mobilidade (sugar, encher a bochecha, mexer de um lado para o
outro pra ver se tá íntegro;
● Avaliar qualidade vocal (conversando com o paciente) pré e pós deglutição
(mingau, comece ofertando pouco e depois vá aumentando);
● ↑ Verificar se o paciente tá fazendo a coaptação, se está ficando resto na
colher, se depois que ele engole fica com restos de alimento dentro da
cavidade;
● Ausculta cervical (esteto);
● Hipótese diagnóstica (PARD);
● Conduta (FOIS).

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