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Unidade II
5 INFRAESTRUTURA DE TI: REDES DE COMPUTADORES
As redes criaram uma nova comunidade global, aproximando pessoas até então tão distantes. É
possível, graças aos recursos que funcionam suportados pelas redes, manter amizades e relacionamentos
com pessoas do outro lado do mundo, sem qualquer delay.
As telecomunicações impactaram muito na maneira como se prestam serviços. Um bom caso a ser
citado é o modo como os bancos comerciais operam. Não há mais tanta necessidade de ter a prestação
de serviço bancário presencial (a não ser fazer saques em dinheiro), porque por meio da internet é
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Unidade II
possível fazer pagamentos de boletos, transferências de fundos, aplicações em ações ou qualquer outro
investimento.
As notícias não demoram mais para chegar tanto quanto algumas décadas atrás. Estando no Brasil é
possível acompanhar on-line fatos que acontecem no Japão e vice-versa. São tantos os sites de notícias
que às vezes é trabalhoso lidar com tantas informações.
Suportado pelas redes de computadores, as redes sociais têm causado uma verdadeira revolução no
modo como as pessoas se relacionam, criando ambientes e comunidades colaborativas, onde não só o
fluxo de informação é importante, mas também voz e imagem.
A área educacional é outra que sofreu muitas mudanças e recebeu diversas inovações, como a
educação a distância, suportada por ferramentas de colaboração, vídeoconferência, chats, fóruns,
dentre outros.
5.1.2 Telecomunicações
Telecomunicação é a transmissão efetuada entre duas entidades distantes por meio de sinais de
comunicações, permitindo que as organizações realizem seus processos e tarefas por meio de redes
efetivas de computadores.
Um sistema básico de telecomunicações é formado por três componentes, que podem ser observados
na figura a seguir.
Canal de
Emissor Receptor
comunicação
O emissor é responsável pela geração do sinal que precisa ser transmitido. O receptor é aquele
que recebe o sinal. O canal de comunicação, também chamado de meio físico, é aquele que conduz a
mensagem da origem até o destino.
Um sistema básico de telecomunicações pode operar de três modos distintos: simplex, half-duplex
e full-duplex.
No modo simplex, a transmissão acontece apenas em uma direção. Um bom exemplo é o sinal de
rádio AM ou FM, em que os receptores dos usuários apenas recebem o sinal.
No modo half-duplex, a transmissão acontece em ambas as direções, mas não de maneira simultânea.
Por exemplo, o sinal transmitido por rádios walkie-talkie, em que só um usuário pode falar de cada vez.
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Técnicas de Informática
• satélite – este sistema de comunicação opera por meio de um grande repetidor de sinal (satélite)
que, a partir de seus transponders, amplificam sinais de rádio de diferentes frequências. Os
satélites mais modernos pesam aproximadamente 4.000 kg e consomem vários quilowatts de
energia elétrica produzida pelos painéis solares;
• fibras ópticas – este sistema de comunicação opera por meio de um cabo de fibra de vidro
extremamente transparente que transporta um sinal de luz;
• telefonia fixa – este sistema de comunicação opera em sua maioria por meio de cabos de pares
metálicos na transmissão de sinais de voz de telefonia comutada;
• telefonia móvel celular – este sistema de comunicação é destinado à transmissão de voz por
meio de um sinal de rádio que se propaga de uma estação de rádio base até uma estação móvel,
conhecida por telefone celular;
• linha de comunicação de força – este sistema transporta o sinal de comunicação de dados por
meio dos cabos da rede elétrica. Muito conhecido pelo seu nome em inglês e seu acrônimo, power
line communication (PLC);
As redes de computadores podem ser classificadas de acordo com a sua abrangência geográfica e
consequentemente com as suas finalidades. A divisão mais comum é:
• Local area network (LAN) – também conhecida como rede local, ela é responsável por interligar
dispositivos dentro de uma área de pequena abrangência. Normalmente as LANs estão em prédios
de escritórios ou fábricas.
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Unidade II
• Metropolitan area network (MAN) – também conhecida como rede metropolitana, ela é responsável
por interligar dispositivos dentro de uma área geográfica maior que as das LANs, ou seja, num
campus, numa cidade.
• Wide area network (WAN) – também conhecida como rede de longa distância, ela é responsável
pela interligação de LANs e abrangem uma grande área geográfica.
As redes de computadores são formadas por quatro elementos distintos: regras, meio físico,
mensagens e dispositivos.
O primeiro elemento de uma rede são as regras, também conhecidas por protocolos. Eles são
importantíssimos nos processos comunicacionais, pois permitem a interoperabilidade dos sistemas
computacionais e os sistemas de telecomunicações. Os protocolos são um acordo entre as pontas que
se comunicam, estabelecendo a maneira como se dará a comunicação.
O principal conjunto de protocolos que operam nas redes de computadores é o conjunto TCP/IP,
formado por uma pilha de regras que normatizam desde os meios físicos até o formato das mensagens
que precisam ser transmitidas.
Saiba mais
O segundo elemento das redes são os meios físicos que promovem o caminho para que a mensagem
saia da origem e se encaminhem para o destino. Eles podem se dividir em:
• meios confinados – quando se utiliza um meio “palpável”, como um cabo para a transmissão de
sinais;
• meios não confinado – quando a transmissão é feita por sinais de rádio através do meio sem fio.
O terceiro elemento das redes são as mensagens, elas são o motivo da existência das redes.
O quarto elemento são os dispositivos utilizados nas operações das redes para fazer comutação,
roteamento, chaveamento etc.
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Técnicas de Informática
Os meios físicos têm um papel fundamental nas redes de computadores. Eles interligam origem e
destino. A utilização de um determinado meio vai depender da velocidade desejada, do custo que se
deseja ter e da capacidade e desempenho que se espera dele.
Os meios de transmissão confinados também são chamados de meios guiados e são caracterizados
pelo uso de algo “palpável”, normalmente um cabo. Os meios físicos guiados são: cabo de pares metálicos,
cabo de fibra óptica e o cabo coaxial.
O cabo de pares trançados consiste num conjunto de fios agrupados em pares metálicos com uma
capa plástica e um trancamento entre eles, a fim de evitar a interferência eletromagnética de um par
no outro. É o meio físico mais utilizado nas redes de computadores e em telecomunicações, tendo
aplicações na telefonia, nas redes locais e nas redes de longa distância também.
O cabo de fibra óptica consiste num cabo contendo uma fibra de vidro transparente e bem-fina que
transporta a informação por meio de um sinal de luz na fibra.
O cabo coaxial é o meio composto por um condutor interno com blindagem metálica, empregado
em transmissões digitais e sinais de televisão.
O quadro a seguir mostra as diferenças entre os três cabos que são considerados meios guiados.
Saiba mais
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Unidade II
Os meios físicos não confinados são também conhecidos como não guiados. São todos aqueles que
operam por meio de um sinal de rádio enviado pelo ar. Dentre os sistemas de transmissão que operam
em longa distância através do ar elencam-se os sistemas de comunicação via satélite, a telefonia móvel
celular, os sistemas de radiovisibilidade e radiodifusão de broadcast.
As redes locais que utilizam comunicação através do ar com sinal de rádio são chamadas de WLAN
ou simplesmente Wi-fi. Nas redes WLAN trabalha-se com um concentrador dotado de uma antena que
recebe o nome de acess point (ponto de scesso) e todos os computadores, notebooks e smartphones que
possuem um adaptador de rede sem fio se conectam ao acess point.
Saiba mais
A edição 2014 do Unisys Security Index revela que as preocupações dos brasileiros com a segurança
das informações pessoais e financeiras têm crescido. O estudo que contou com a participação de mais de
mil brasileiros retorna que o índice geral de segurança do país (que mede as preocupações dos cidadãos
em relação à segurança financeira, nacional, pessoal e segurança na internet) cresceu 14 pontos em
relação a 2013.
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Técnicas de Informática
Saiba mais
Para conhecer um pouco mais sobre a pesquisa feita pela Unisys Security
Index, acesse <http://www.unisyssecurityindex.com/>.
• sigilo – remete ao fato de manter as informações e os dados distantes de usuários não autorizados;
• autenticação – remete aos processos que determinam com quem se está estabelecendo a
comunicação antes de se revelar informações sigilosas;
• não repúdio – remete a assinaturas eletrônicas que legitimam as mensagens;
• controle de integridade – remete à informação inteira e completa sem alterações efetuadas por
pessoas não autorizadas.
Existe uma série de ferramentas que pode ser utilizada em meio a toda a parafernália tecnológica
encontrada nas empresas. Soluções que abrangem hardware, software, redes e armazenamento de
dados.
A criptografia é uma destas ferramentas. O termo significa escrita secreta e a ideia é transformar
uma mensagem em texto simples para um texto cifrado a partir do uso de uma chave, de modo a não
haver um ataque ao sigilo das informações.
A assinatura digital é outra ferramenta, mas esta visa à proteção, ao não repúdio, fazendo com que
o documento (a informação) tenha a sua autenticidade preservada.
5.4.1 A internet
A internet foi originada de uma rede chamada de Arpanet, rede de computadores criada pela Agência
de Projetos e Pesquisas Avançada (Arpa), uma agência americana ligada ao Departamento de Defesa dos
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Unidade II
Estados Unidos, que tinha por objetivo prover a conexão entre o Departamento de Defesa, agências de
pesquisa e universidades que desenvolviam pesquisa utilizando recursos financeiros militares.
A Arpanet teve uma rápida evolução e, por questões de segurança, em 1983, foi subdividida nas
redes Milnet (uma rede paralela apenas para fins militares) e a Arpanet (composta por comunidades
acadêmicas e agências de pesquisa).
Mesmo tendo surgido da Arpanet, não há uma data que realmente marque o início da internet,
porque na verdade as redes de computadores e telecomunicações dos países foram se interligando
pouco a pouco na década de 1980, e o que se viu foi todo o mundo praticamente interligado numa rede
mundial de computadores.
O crescimento explosivo da internet é o maior e mais importante fato tecnológico dos dias de
hoje, sempre em constante expansão, à medida que cada vez mais empresas, organizações, usuários,
computadores e redes aderem a essa rede mundial.
Só no Brasil estima-se que no ano de 2014 foram mais de 145 milhões de acesso à internet via banda
larga, representando um avanço de mais de 50% em relação a 2013, estimulado é claro pelo crescente
uso e disseminação dos smartphones em praticamente todos os níveis da sociedade.
Este aumento exponencial de acessos à internet demonstra a sua importância para as corporações e
para as pessoas que fazem negócios, divertem-se, planejam suas atividades, utilizam redes sociais, enfim
toda uma vida “ativa” na rede mundial de computadores.
5.4.2 Videoconferência
Os executivos, que antes gastavam horas se deslocando por meio de viagens aéreas e/ou terrestres,
podem alcançar muito mais eficiência com a videoconferência para se reunir com clientes, funcionários
e fornecedores.
Até a justiça brasileira aderiu ao uso desta ferramenta. A lei nº 11.900 de 08 de janeiro de 2009
permitiu o uso videoconferência para o interrogatório e oitiva de testemunhas.
O trafego de voz sobre o protocolo IP foi também uma das inovações em telecomunicações que
mais agregaram valor aos negócios. Esta tecnologia permite a transmissão da voz através de pacotes de
dados do protocolo de internet (IP) ao invés do uso do sistema comutado de telefonia.
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Técnicas de Informática
O objetivo da tecnologia de voz sobre IP é prover uma alternativa aos sistemas tradicionais de
telefonia, mantendo a qualidade (disponibilidade, confiabilidade e capacidade recuperação) das redes
públicas comutadas.
A grande limitação desta tecnologia está em não ter, em algumas situações, uma conexão de internet
com largura de banda e qualidade necessárias ao bom funcionamento das chamadas.
Saiba mais
Para conhecer um pouco mais sobre a tecnologia de voz sobre IP, leia:
Implantado no Brasil no início da década de 1990, na cidade do Rio de Janeiro, a telefonia móvel
celular tem sido uma grande ferramenta nas operações de negócios por possibilitar mobilidade nas
comunicações de voz entre pessoas.
A ideia é a comunicação através de ondas de rádio entre estações que podem transmitir e receber
simultaneamente, e cada estação pode estar em células diferentes ou na mesma célula.
Hoje no Brasil há mais linhas de telefonia móvel celular habilitadas do que habitantes no país.
Segundo a audiência pública no Senado Federal (BRASIL, 2014) com a presença do Sinditelebrasil
(representante das empresas de telecomunicações do Brasil), em 20 de maio de 2014, alcançou-se a
marca de 274 milhões de acessos celulares e 45% deles possuem acesso à internet de banda larga, com
cobertura de 91% da população brasileira.
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Unidade II
Saiba mais
<www.telebrasil.org.br>
<www.teleco.com.br>
6.1.1 Introdução
Nos dias de hoje é quase impossível imaginar uma operação de negócio sem o emprego da TI. Seja
na manufatura, nos serviços ou no comércio, o uso de ferramentas tecnológicas tem sido primordial
para o sucesso das empresas.
De acordo com Beal (2004), as corporações bem-sucedidas no século XXI são aquelas focadas no
conhecimento, no fluxo intenso de informações e em pessoas capacitadas participando das decisões.
Neste contexto, a TI adquire uma importância sem precedentes, invadindo todo o processo produtivo,
incluindo distribuição, transporte, comunicação, comércio e finanças.
Ainda de acordo com Beal (2004), entender o uso e impacto que a TI pode ter para o negócio passou
a ser uma competência essencial para o sucesso profissional em qualquer área de atuação, evidenciando
o seu potencial para aumentar a produtividade e lucratividade das organizações.
No entanto, para que a TI cumpra o seu papel, é necessário que ela seja eficiente e eficaz. Para
entender um pouco melhor estes conceitos, Laurindo (2008) toma como exemplo a eficácia e eficiência
de uma aplicação de TI como um sistema de informação.
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Técnicas de Informática
Laurindo (2008) aponta um grid estratégico que possibilita o entendimento de como a TI está
relacionada à estratégia e à operação do negócio, fazendo uma análise do impacto da TI nas operações
do presente e no futuro, conforme pode ser visto na figura a seguir.
Alto
Fábrica Estratégico
Impacto
presente
Suporte Transição
Baixo
Baixo Alto
Impacto futuro
O quadrante Suporte indica uma TI que tem pouca influência nas estratégias atual e futura da
corporação. Empresas situadas neste quadrante não tem a área de TI em destaque na empresa, podendo
ser até terceirizada.
No quadrante Fábrica, a TI e suas aplicações são fundamentais para as operações atuais do negócio,
mas numa visão de futuro a TI não é tão decisiva para a estratégia.
No quadrante Transição, a TI tem grande destaque na estratégia, mas o impacto presente (operacional)
é relativamente baixo. Empresas neste quadrante tendem a colocar a área de TI numa posição maior na
hierarquia.
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Unidade II
Devido às atualizações constantes, integrações dos negócios, suporte às estratégias decisórias para
as organizações, dentre outros motivos, as empresas do século XXI já percebem o valor da TI.
O uso das aplicações da TI foi aumentando dentro das organizações, de modo que, se antes era usada
apenas para automatizar tarefas e eliminar o trabalho humano, aos poucos ela começou a enriquecer
todo o processo organizacional, auxiliando na otimização das atividades, eliminando barreiras de
comunicação e assim por diante.
Dentro deste contexto organizacional, a TI conquista o seu valor estratégico, deixando de ser
considerada como um mero item de suporte à organização, um “centro de custo” que a princípio não
gerava qualquer retorno para o negócio.
A TI começa a assumir um papel muito mais importante nas organizações: o de fator de crescimento
de lucros e de redução de custos operacionais. Os investimentos em tecnologia têm sido percebidos
como aqueles que mais geram retorno, claro que se aplicada uma adequada gestão.
6.2.2 O valor da TI
Segundo Freitas (2013), dentro de uma perspectiva qualitativa, o valor da TI é o benefício percebido
pelos clientes por meio dos serviços que a área de TI presta, podendo ser influenciado também pelas
preferências e resultados gerados para os negócios.
Num contexto mais quantitativo, o IT Governance Institute (2008) estabelece que o valor pode ser
conceituado como o total de benefícios líquidos do ciclo de vida dos custos de entrega de um serviço de
TI e investimentos relacionados, ajustados aos riscos associados, no tempo esperado. A figura a seguir
apresenta este conceito de valor.
Figura 10 − Valor da TI
Para que a TI crie valor ao negócio é necessário que os seus entregáveis tenham utilidade e garantia.
Utilidade, como a funcionalidade oferecida, ou seja, o que o produto ou serviço faz, relacionando a
questões de desempenho. Garantia, como a promessa de atendimento dos requisitos acordados, ou seja,
garantindo o que o produto ou serviço faz, relacionando a questões de disponibilidade, capacidade,
continuidade e segurança.
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Técnicas de Informática
A TI tem hoje um papel fundamental nos negócios, na verdade um papel estratégico. Muitas das
vantagens competitivas são suportadas pela TI quando ela mesma não é a própria vantagem competitiva.
O suporte das vantagens competitivas que a área de TI fornece vai depender da estratégia empresarial
adotada. A corporação pode adotar um dos três tipos de estratégia, que é consequência da estrutura do
negócio. São elas:
• foco no cliente;
• foco na diferenciação;
• foco no custo.
Se a estratégia empresarial tem como foco o cliente, a TI deve trabalhar pela flexibilização dos
processos relacionados ao cliente. Se o foco for a diferenciação, a TI deve suportar o desenvolvimento e
operação de produtos únicos. Caso seja o foco no custo, a TI deve auxiliar em processos de negócio que
aumentem a eficiência organizacional.
6.3.2 TI verde
A TI verde, que tem origem na percepção do alto consumo de energia pelos centros de dados,
passou a ser considerada fundamental para o êxito das empresas, independente do ramo de negócio,
sustentando a vitalidade sem prejudicar os compromissos com a sustentabilidade.
Mansur (2011) menciona que a TI verde não vem para desfazer ou refazer os objetivos de controles
e processos descritos nos modelos que governam a TI, mas para procurar as claras interpretações e
espaços que permitam desenvolver a importância dos valores sustentáveis dentro da área de TI.
A TI verde não deve se limitar apenas a questões referentes ao aquecimento global, recursos não
renováveis consumidos e emissão de carbono na atmosfera, sob pena de gerar uma dissociação entre
62
Técnicas de Informática
tecnologia e natureza. Tecnologia não é um problema, no entanto, o modo como se usa pode se
transformar em um.
Saiba mais
Surgido na década de 1970, o método dos Fatores Críticos de Sucesso (FCS) foi uma das primeiras
tentativas de vincular o uso da TI aos objetivos e estratégias corporativas.
Segundo Laurindo (2008) e Fernandes e Abreu (2012), os fatores críticos de sucesso são aqueles nos
quais os resultados, se satisfatórios, garantirão o sucesso da corporação.
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Unidade II
• são poucos;
• têm importância vital para a empresa;
• são diferenciadores entre as organizações;
• têm grande influência sobre as relações da empresa com o ambiente;
• são relacionados às características de produto.
Ambiente Competências,
competitiva da pontos fortes e
indústria fracos
Executivos e
gerentes
Estratégia competitiva da
empresa
Aplicação de TI / SI
Segundo Laurindo (2008), o método dos Fatores Críticos de Sucesso devem seguir os seguintes passos:
O quadro seguinte mostra o relacionamento entre FCS e requisitos de negócio para a TI.
O alinhamento estratégico entre TI e negócio é o processo mais importante para uma empresa que
quer gerenciar estrategicamente a TI. É considerado, nos dias de hoje, como um processo bidirecional
porque deve haver uma reciprocidade, ou seja, um caminho de duas vias, em que não somente o negócio
gera iniciativas (na forma de objetivos estratégicos) para a TI, mas também a TI gera iniciativas (na forma
de soluções e de vantagens competitivas) para os negócios.
O framework Cobit, na sua versão 4.1, utilizado para governança de TI, estabelece que o alinhamento
estratégico seja uma das áreas de foco da TI, em que a alta direção precisa depositar muito a sua
atenção. Ainda no framework, encontram-se diversos processos que mantêm uma relação direta com o
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Unidade II
alinhamento, sendo o principal deles o que definir um planejamento estratégico da TI. Segundo o Cobit,
os processos relacionados com o alinhamento estratégico são:
• gerenciamento da qualidade;
• gerenciamento de projetos;
Infraestrutura Arquitetura
administrativa
Interno
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Técnicas de Informática
O alinhamento estratégico tem um caráter dinâmico e não apenas estático. Ocorre continuamente
desde o planejamento estratégico até o dia a dia das operações de TI, quando novas demandas são
criadas para área de TI; ou de outro modo, quando oportunidades e ameaças que têm relação com a TI
surgirem (AKABANE, 2012).
Objetivos
Situação atual Alinhamento
de negócios
do negócio estático da TI
desejados
Objetivos
Alinhamento de negócios
dinâmico da TI atingidos
O alinhamento estratégico deve ser algo dinâmico e estático a partir de um modelo criado por
Fernandes e Abreu (2012), em que:
• Nível 1 (inicial): baixo alinhamento estratégico, com muita dificuldade de alcançar bons resultados
mesmo com significativos investimentos habilitados por TI;
67
Unidade II
• comunicações;
• medição de competência e de valor;
• governança;
• parceria;
• escopo e arquitetura;
• habilidades;
Em sistemas projetados e controlados por pessoas, os objetos são geralmente arranjados de modo
que possam interagir para executar um ou mais objetivos determinados pelas pessoas. A figura a seguir
mostra os componentes de um sistema.
Objeto Objeto
Objeto Objeto
68
Técnicas de Informática
Os objetos de um sistema podem ser inerentes ou transientes. Eles são inerentes quando estão
permanentemente dentro do sistema. São transientes quando o objeto passa por um processo de
transformação de conhecimento e depois é retirado do sistema.
Os sistemas podem ser percebidos de dois modos. Primeiro pela análise, em que se estuda cada parte
de um sistema separadamente a fim de recompô-lo posteriormente. Segundo, por uma visão holística,
entendendo que o funcionamento do sistema como um todo constitui um fenômeno único, isto é,
irredutível em suas partes.
• objetivo – todo sistema possui um objetivo, ou seja, é criado para atingir uma meta;
• totalidade – todo sistema tem uma natureza orgânica pela qual uma ação que produza mudança
em uma das unidades do sistema, provavelmente, deverá produzir alterações em todas as suas
demais unidades;
• entropia – todo sistema tem uma tendência ao desgaste para a desintegração, contribuindo para
o aumento da aleatoriedade;
• homeostasia – todo sistema opera com um equilíbrio dinâmico entre os seus objetos, em que há
uma tendência a adaptabilidade em vista de um equilíbrio interno.
Os sistemas podem ser classificados em abertos ou fechados. Os sistemas abertos são conhecidos
como adaptativos e orgânicos. Os sistemas fechados são conhecidos como estáveis e mecânicos.
Quanto mais fechado o sistema, menos ele interage com o ambiente externo, portanto seus objetos
de maior interesse são os inerentes. Também quanto mais fechado o sistema, mais as interações entre os
objetos são estáveis e previsíveis, fazendo com que as operações tendam a ser altamente estruturadas
e rotineiras.
De outro modo, um sistema aberto interage continuamente com seu meio ambiente para
reabastecimento de material, energia e informação. Nesse caso, tanto as entidades internas quanto as
externas são de interesse. A operação de um sistema aberto tende a ser menos estruturada e rotineira
que a de um sistema fechado.
Observação
Os sistemas podem obedecer a uma hierarquia. Na verdade, um sistema pode fazer parte de outro
sistema ou ser parte de outro sistema maior. O sistema maior é denominado de suprassistema ou
supersistema e suas partes são chamadas de subsistemas.
Interfaces entre os
subsistemas
Sistema
7.2.1 Introdução
Realimentação
Observação
Os sistemas de informação desempenham importantes papéis nas organizações, dentre eles pode-se
dizer:
Sobre a dimensão organizacional afirma-se que os sistemas de informação são moldados pelas
organizações, e elas impõem procedimentos formais e regras de acordo com a sua cultura própria.
71
Unidade II
Sobre a dimensão humana, afirma-se que os sistemas de informação são manipulados por pessoas,
que elas precisam ser treinadas e são fundamentais nas definições da interface homem máquina.
A dimensão tecnológica é aquela que permitiu a automatização dos sistemas informações, porque
agregaram aos sistemas todos os recursos tecnológicos de hardware, redes, software e bancos de dados.
Um sistema complexo possui muitos componentes com interações significativas, que muitas vezes
não são facilmente compreendidas. Isolar e entender as pequenas partes do problema podem levar o
analista de sistemas a conhecer o todo.
Essa abordagem também é conhecida por “dividir para conquistar”, frase dedicada ao imperador
romano Júlio César.
Os sistemas que apoiam as operações de negócio, também conhecidos como sistemas empresariais,
são dedicados às atividades internas e externas na empresa. A ideia é que por meio destes sistemas as
informações sejam compartilhadas por todas as funções da corporação.
• Sistemas de processamento de transações (SPT) – são sistemas responsáveis por captar e processar
dados detalhados necessários para a atualização dos registros das operações de negócios.
• Entrerprise resource planning (ERP) – são sistemas que gerenciam as operações vitais do negócio
de uma empresa.
Os sistemas que apoiam as decisões são aqueles que suportam as decisões gerenciais em vista da
solução de problemas. A meta destes sistemas é a eficácia no processo de tomada de decisão, sejam elas
estruturadas, semiestruturadas ou não estruturadas.
Quando a área financeira precisa automatizar um processo de contas a pagar, bastava desenvolver
um SPT próprio. Quando a área de recursos humanos necessitava de um sistema para controlar
recrutamento e seleção, bastava desenvolver um SPT próprio. Deste modo, o desejo de todos os setores
de uma empresa de possuir sistemas para automatizar os seus processos colocou em operação diversos
SPTs trabalhando sem qualquer tipo de integração, gerando resultados desastrosos como:
• redundâncias de dados;
Impulsionados por todos os problemas gerados pela multiplicidade de sistemas em operação nos
negócios é que se desenvolveu o ERP. Ele é uma solução capaz de gerar uma integração de toda a
corporação, com banco de dados único, abrangendo todos os setores e os processos vitais do negócio.
A integração promovida pelos sistemas ERP pode ser vista sob a perspectiva funcional (sistemas
de finanças, contabilidade, recursos humanos, fabricação, marketing, vendas, compras etc.) e sob a
73
Unidade II
O ERP é formado por módulos de software para atender às mais diversas demandas de processamento
e de integração de dados e informação em uma organização. A figura a seguir esboça esta ideia.
Módulo de
compras
Módulo de Módulo de
vendas recursos
humanos
ERP
Módulo Módulo de
financeiro controle de
estoque
Módulo de
produção
Entretanto, a composição de um ERP varia de empresa para empresa, mesmo que sejam do ramo
de negócio, porque normalmente demandam funcionalidades e apresentam processos operacionais,
administrativos e produtivos diferentes entre si.
Os módulos do ERP são agrupamentos de funcionalidades e podem se dividir em dois tipos distintos:
• módulos horizontais – são os módulos básicos comuns a todos os ramos de negócios. Bons
exemplos seriam os módulos financeiro, de compras, de produção, entre outros;
• módulos verticais – são os módulos específicos de cada ramo de negócio. Bons exemplos seriam
os módulos de empresas de call center, de empresas de agronegócio, universidades, entre outros.
Na implementação de um ERP é possível que uma corporação comece com a implantação de módulos
básicos de vendas, contabilidade e finanças. Quando o sistema e a organização ganham maturidade em
seu uso, outros módulos podem ser implantados sem prejuízo para os módulos em produção e sem
grandes atropelos para a corporação.
74
Técnicas de Informática
Saiba mais
• acesso aprimorado de dados que fornecem subsídio para a tomada de decisão operacional, devido
ao uso de um banco de dados integrado que produz consistência nas informações que auxiliam as
operações de negócio;
• aperfeiçoamento dos processos operacionais de negócio, devido ao desenho dos módulos serem
aderentes às melhores práticas de mercado;
• custos de implantação muito altos, que em muitos casos não são bem-traduzidos em matéria de
investimento pelos gestores de TI;
• muito tempo para ser implementado por completo até a maturidade desejada pelas corporações;
75
Unidade II
Lembrete
Saiba mais
<www.pmi.org>
A tomada de decisão não é algo fácil; é um processo efetuado de modo racional e com a utilização
de técnicas, por meio das quais atingem-se os objetivos organizacionais.
76
Técnicas de Informática
Alguns fatores devem ser considerados para que as decisões sejam tomadas com alto grau de
qualidade. Por isso, Costa Neto (2007) estabelece que as decisões precisam ser tomadas racionalmente,
frutos de um cuidadoso processo de reflexão, baseadas na experiência, visando ao futuro, baseadas em
indicadores e sem deixar de ser criativas e inovadoras.
Cada nível hierárquico dentro de uma corporação demanda um tipo de decisão diferente, tendo
como base os diversos tipos de informação resultante dos sistemas de informação. A figura a seguir
mostra os níveis hierárquicos de uma corporação.
Nível
estratégico
Nível tático
ou gerencial
Nível
operacional
77
Unidade II
Para cada nível hierárquico há um tipo de decisão diferente. Para o nível estratégico (mais alto de
gerência), temos as decisões não estruturadas. Para o nível tático, temos as decisões semiestruturadas.
Para o nível operacional (mais baixo de gerência), temos as decisões estruturadas.
Lembrete
As decisões semiestruturadas têm características das estruturadas e das não estruturadas, sendo
associadas aos níveis táticos.
As decisões precisam também ser baseadas em fatos e dados, ao invés de palpites ou opiniões
subjetivas sem qualquer embasamento técnico. No processo de tomada de decisão é importante
transformar os dados em informações, bem como transformar as informações em conhecimento.
É justamente daí que nasce a necessidade dos sistemas de suporte para tomar as melhores decisões,
resolver problemas e ajudar as corporações a atingir os seus objetivos. O desempenho desses sistemas
depende da qualidade das decisões e da complexidade dos problemas.
Os sistemas de apoio à decisão são ferramentas fundamentais para a evolução do processo de tomada
de decisão dentro dessa nova realidade empresarial, pois as atividades empresariais e necessidades dos
clientes estão em constantes mutações, o que torna as decisões um fator de suma importância.
• Sistema de apoio à decisão (SAD) − semelhante ao SIG, mas é projetado para decisões não
estruturadas.
78
Técnicas de Informática
Exemplo de aplicação
Pense em um problema estruturado (aquele que você conhece bem as causas e relações) e monte a
ideia de uma SIG que resolveria esse problema.
Desde que o termo inteligência artificial foi definido nos anos de 1950,
especialistas discordam sobre a diferença entre a inteligência natural
e a artificial. Os computadores podem ser programados para ter bom
senso? Diferenças profundas separam a inteligência natural da artificial,
mas elas declinam em número. Uma das forças motoras da pesquisa em
inteligência artificial é a tentativa de entender como as pessoas realmente
raciocinam e pensam. Criar máquinas que possam raciocinar é possível
somente quando entendermos realmente nossos processos de raciocínio
(STAIR; REYNOLDS, 2011, p. 419).
79
Unidade II
Observação
O quadro a seguir mostra uma comparação entre a inteligência natural (humana) e a inteligência
artificial (sistemas computacionais).
A inteligência artificial envolve diversas especialidades, sendo por isso multidisciplinar. Os principais
ramos são: robótica, sistemas de visão, processamento da linguagem natural, reconhecimento de voz,
sistemas de aprendizagem, sistemas de lógica difusa, algoritmo genéticos e as redes neurais.
Os sistemas de visão são compostos por hardware e software que permitem a captura, armazenamento
e manipulação de imagens por parte de um sistema computacional.
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Técnicas de Informática
Os sistemas de aprendizagem são aqueles que combinam hardware e software para permitir ao
computador mudar seu modo de funcionamento ou reagir a situações com base na realimentação que
recebe.
Os sistemas de lógica difusa são tecnologias baseadas em regras próprias para trabalho com
imprecisões, descrevendo um processo de modo linguístico e depois representando por meio de regras.
Os algoritmos genéticos são sistemas que encontram soluções ideais de um problema específico
baseando-se em métodos inspirados na biologia evolucionária, mutações e cruzamentos.
As redes neurais são sistemas computacionais que simulam o funcionamento de um cérebro humano.
Esses tipos de sistemas utilizam um alto poder de processamento paralelo numa arquitetura própria,
parecida com a estrutura cerebral das pessoas. As redes neurais são utilizadas para resolver problemas
complexos com o uso de grande quantidade de dados, por meio do aprendizado de padrões e modelos.
Saiba mais
8.2.1 Conhecimento
Seja qual for o tipo de conhecimento, ele pode ser classificado em tácito e explícito. O conhecimento
tácito é apresentado como pessoal, incluindo elementos cognitivos e técnicos: os elementos cognitivos
são vinculados à crença e opinião das pessoas e os elementos técnicos são as habilidades construídas
por meio de experiências das pessoas em um determinado assunto por um período de tempo.
O conhecimento tácito não é interessante para as empresas, na verdade ele é até danoso aos
processos organizacionais, porque não está documentado e padronizado.
O conhecimento explícito é aquele que pode ser documentado e transmitido entre indivíduos ou
grupos. Este conhecimento pode ser medido e gera valor para o negócio.
• combinação de ideias – tem o objetivo de relacionar todas as ideias ao que já existe por meio de
encontros, reuniões formais, análise de bases de conhecimento, entre outros;
Observação
Algumas tecnologias apoiam os sistemas de gestão de conhecimento, dentre eles pode-se citar: data
mining; processamento analítico on-line; intranets; ERP; data warehouse.
Esses sistemas visam integrar todo o conhecimento da empresa e fazer com que o sucesso das
corporações dependam menos das pessoas e das tecnologias e mais do conhecimento estruturado.
8.3.1 Introdução
Foi a partir do uso das redes de computadores e da internet, associado aos outros recursos de
infraestrutura de TI, que nasceu o comércio eletrônico, e-commerce, que é a realização de atividades
comerciais eletronicamente por meio de redes de computadores como internet, extranet e redes
corporativas.
Iniciado por volta da década de 1990, com foco em na venda de CDs, DVDs e viagens, o comércio
eletrônico atualmente deixou de ser uma tendência para ser uma realidade na sociedade, com
crescimento praticamente exponencial desde o seu surgimento.
Por exemplo, no ano de 2013, o faturamento do comércio eletrônico no Brasil fechou na casa dos
R$ 31 bilhões com 53 milhões de consumidores, registrando uma alta de 29% em relação a 2012. As
perspectivas para 2014 é que se supere a casa dos R$ 39 bilhões, com aproximadamente 60 milhões de
consumidores.
Alguns fatores podem ser apontados como motivadores do crescimento do comércio eletrônico,
entre eles:
• empresas de pequeno porte e até pessoas físicas ofertam seus produtos e serviços com custo
inferior às tradicionais lojas;
• redução de custos com processos de negócios, devido à redução de custos fixos que as lojas
tradicionais possuem;
• alta disponibilidade, pois o processo de vendas pode acontecer a qualquer hora em qualquer
lugar, bastando apenas o acesso à internet.
Contudo, também há algumas desvantagens, entre elas as questões de segurança, fraudes, invasão
de privacidade do consumidor, exclusão digital e problemas de logística.
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Técnicas de Informática
Com a evolução do e-commerce foi necessária uma separação dos tipos de transação para facilitar o
acesso e criar regras específicas para cada uma delas. Deste modo, o comércio eletrônico apresentam-se
sob os seguintes tipos:
• Negócio a negócio (B2B) – é a relação de negócios eletrônicos quando todos os participantes são
organizações. Por exemplo, quando uma determinada empresa efetua a aquisição de um produto
de outra empresa pela internet;
• Governo a consumidor (G2C) – é a relação entre o usuário (contribuinte) e o governo. Por exemplo,
na declaração de imposto de renda de pessoa física;
• Governo a negócios (G2B) – é a relação entre empresas e o governo. Por exemplo, quando uma
empresa acessa uma plataforma eletrônica do governo para aquisição de um financiamento
público;
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Unidade II
• Governo a governo (G2G) – é a relação entre governos de esferas diferentes ou iguais. Por exemplo,
quando a prefeitura de uma cidade acessa uma plataforma eletrônica do governo federal para
executar um determinado processo.
As redes sociais são grupos de pessoas formadas numa mesma estrutura que possibilita a troca de
interesses e informações. Elas surgiram por volta da década de 1990 com grande sucesso e destaque
para as redes classmates e ICQ. Hoje alcançam praticamente todos os usuários da internet por meio de
conhecidas plataformas como Facebook, Linkedin, Twitter, Google+, Instagram.
Com grande penetração em praticamente todos os tipos de públicos, as redes sociais se apresentam
como verdadeiras oportunidades para alavancar negócios, agregar valor a produtos por meio de
propagandas e até mesmo fornecer informações para as empresas conhecerem melhor o perfil dos
consumidores.
Saiba mais
Para conhecer algumas dicas para fazer negócios nas redes sociais, acesse:
7 DICAS para fazer negócios nas redes sociais. Olhar Digital, 14 out. 2013.
Disponível em: <http://olhardigital.uol.com.br/pro/noticia/38222/38222>.
Acesso em: 8 dez. 2014.
Criado pelos ingleses no período da Segunda Guerra Mundial, esta tecnologia foi utilizada para
diferenciar aviões britânicos de aviões inimigos. Hoje é empregada em diversas aplicações comerciais,
como sistemas antifurto, documentação digital, bibliotecas, redes varejistas, empresas de logísticas,
dentre outros.
A logística é uma das áreas que mais utilizam ferramentas tecnológicas em suas operações. É possível
até afirmar que sem TI os processos de negócios da logística podem até parar.
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Técnicas de Informática
• Sistemas de execução da manufatura (MES) – sistema responsável pela gestão em tempo real
dos recursos da produção visando coleta e armazenamento de informações da produção em
tempo real, monitoramento estatístico dos recursos da produção, análise de desempenho global e
local, monitoramento de quebras e reduções de ritmo, monitoramento da qualidade dos produtos
e processos de fabricação e fornecimento de informações e subsídios para os processos de
planejamento, programação e gestão na cadeia de abastecimento;
Saiba mais
Também conhecida por seu acrônimo VPN, do inglês virtual private network, é um tipo de tecnologia
que permite a comunicação de uma origem até um destino de modo seguro, com dados criptografados,
por meio de uma rede pública de transmissão.
A fim de possibilitar esta comunicação, vários protocolos são utilizados para fazer a criptografia, o
tunelamento do caminho (de modo que ninguém interfira) e o acondicionamento de pacotes de dados.
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Unidade II
Resumo
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FIGURAS E ILUSTRAÇÕES
Figura 1
Figura 2
Figura 3
WEILL, P; ROSS, J. W. Governança de TI: como as empresas com melhor desempenho administram os
direitos decisórios de TI na busca por resultados superiores. São Paulo: M. Books, 2006. p. 38.
Figura 4
STALLINGS, W. Organização e arquitetura de computadores. São Paulo: Prentice Hall, 2010. p. 51.
Figura 5
LAUDON, K.; LAUDON, J. Sistemas de informação gerenciais. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011. p.
117.
Figura 7
Figura 8
MEDEIROS, J. C. O. Princípios de telecomunicações: teoria e prática. São Paulo: Erica, 2012. p. 12.
Figura 9
FERNANDES, A. A.; ABREU, V. F. Implantando a governança de TI. Rio de Janeiro: Brasport, 2012. p. 10.
Figura 10
Figura 12
Figura 13
FERNANDES, A. A.; ABREU, V. F. Implantando a governança de TI. Rio de Janeiro: Brasport, 2012. p. 48.
Figura 16
Figura 18
REFERÊNCIAS
Textuais
7 DICAS para fazer negócios nas redes sociais. Olhar digital, 14 out. 2013. Disponível em: <http://
olhardigital.uol.com.br/pro/noticia/38222/38222>. Acesso em: 8 dez. 2014.
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Informações:
www.sepi.unip.br ou 0800 010 9000