Apontamentos

Tabelas - Propagação de ondas

Grandezas Definição
Perturbação que ocorre localmente num meio e que
Sinal pode conter informação

É a propagação da perturbação através de um meio.

Pulso Uma série de pulsos chama-se onda.

Onda Sinal que se propaga num meio.

Grandeza Símbolo Definição Unidade SI Formula

É a distancia percorrida pelo
Velocidade pulso por unidade de tempo e
de v depende apenas de m/s 𝑣=
𝑑
propagação características do meio onde ∆𝑡
a onda se propaga.

Classificação das ondas

Grandezas Definição
Onda cuja direção de vibração é perpendicular á sua
Onda transversal direção de propagação.

Onda cuja direção de vibração é paralela á sua direção

Onda longitudinal de propagação.

Perturbação que apenas se propaga num meio material.

Onda mecânica Este tipo de ondas não se propaga no vazio.

Perturbação que se pode propagar no vazio e em

Onda eletromagnética determinados meios materiais.
 Fichas
Formativas
 Fichas
Informativas
Carga elétrica e campo elétrico
A carga elétrica (Q) é uma propriedade das partículas subatómicas
(protões, eletrões) que define a forma como essas partículas interagem
eletricamente. A unidade do SI de carga elétrica é o coulomb (C).

Carga elementar (q0) – é a carga mais pequena que já se encontrou fora do

átomo e corresponde ao valor da carga de um protão.

Partícula Carga (C)

Protão 1,602 x 10-19

Eletrão – 1,602 x 10-19

Um corpo está carregado eletricamente quando há diferença entre o número de

protões e o número de eletrões que o constituem, devido à transferência
de eletrões entre esse corpo e a sua vizinhança.

Num sistema isolado, apesar de os seus constituintes poderem estar

eletrizados, a carga total permanece constante.

Campo elétrico ( ⃗⃗⃗

𝑬 )– é uma grandeza vetorial que caracteriza a ação de uma
carga elétrica numa determinada região do espaço onde se faz sentir a sua influência.
Unidade do SI: volt por metro (V m-1) ou newton por coulomb (N C-1)

O campo elétrico num ponto do espaço depende da carga elétrica que

o produz e da distância entre o ponto e a carga. É tanto mais intenso quanto
maior for a carga e diminui de intensidade com o aumento da distância
à carga.

Linhas de campo elétrico – permitem representar a forma como o

vetor campo elétrico se orienta numa região do espaço que rodeia uma ou
várias cargas elétricas.

O vetor ⃗⃗⃗
𝑬 caracteriza-se por apresentar:
∙ Direção tangente às linhas de campo no ponto considerado;
∙ Sentido da linha de campo;
∙ Intensidade tanto maior quanto maior for a densidade de linhas
de campo na região do espaço que envolve o ponto considerado.
Representação das linhas de campo eléctrico e do Caraterização
vetor E

Origem: carga pontual

positiva

Linhas de campo elétrico:

- Direção radial;
- Sentido centrifugo

Origem: carga pontual

negativa

Linhas de campo elétrico:

- Direção radial;
- Sentido centrípeto
Representação das linhas de campo eléctrico e Caraterização
do vetor E

Origem: duas cargas pontuais

simétricas

Linhas de campo elétrico:

- Igual número de linhas que saem da
carga positiva e que chegam à
carga negativa
- Sentido da carga positiva para
a carga negativa

Origem: duas cargas pontuais

iguais

Linhas de campo elétrico:

- não há linhas de campo na zona
do espaço entre as duas cargas
pontuais
Representação das linhas de campo Caraterização
elétrico e do vetor E

Origem: condensador plano (placas planas e

paralelas

Linhas de campo elétrico:

- Linhas paralelas e igualmente espaçadas entre
si – CAMPO ELÉTRICO UNIFORME
- orientam-se da placa carregada positivamente
para a placa carregada negativamente
 FLUXO MAGNÉTICO
O fluxo magnético, Φ , que atravessa uma determinada espira (um fio elétrico de delimita uma superfície) é
m

calculado pela expressão:

Figura 1 - Fluxo magnético.

A unidade SI do fluxo magnético é o weber (Wb).
O fluxo tem o seu valor máximo quando θ=0º (porque cos0=1) (Figura 2).

Figura 2 - Fluxo magnético máximo.

Por outro lado, o fluxo é nulo quando θ=90 ou= θ=90 (Figura 3).

Figura 3 - Fluxo magnético nulo.

FLUXO MAGNÉTICO ATRAVÉS DE UMA BOBINA

Uma bobina, ou solenoide, é um enrolamento de espiras (Figura 4).

Figura 4 - Bobina.
Neste caso, multiplicando o efeito de uma espira (uma volta), obtemos o fluxo através dessa bobina.

O fluxo através de uma bobina com N espiras, , é dado pela expressão

N- número de espiras da bobina

 FICHA INFORMATIVA
CAMPO ELÉTRICO
A região do espaço onde se manifesta uma propriedade física designa-se por campo. As caraterísticas de um
campo dependem da entidade que o cria. Assim, o campo magnético criado por um íman e o campo elétrico criado
por uma carga em repouso são campos de forças, uma vez que, quando se coloca em qualquer ponto do espaço
que envolve o corpo criador de campo, íman ou carga, um outro corpo de prova, íman ou carga, este é atuado
por forças magnéticas ou por forças elétricas.
Estes campos podem ser visualizados através de espetros, podendo estes ser representados por linhas
imaginárias - as linhas de campo.

Grandeza Campo elétrico Representação

A carga de prova q colocada no ponto P, à distância r da carga

criadora, Q, do campo elétrico fica submetida á força elétrica
Definição
Fe. A grandeza que carateriza o campo elétrico num dado
Física ponto e que é igual à força elétrica por unidade de carga é
uma grandeza vetorial que se designa por campo elétrico em
P, E

Símbolo E ----------------------------------
---

Unidade SI Volt por metro (V m-T). ----------------------------------

---

A intensidade do campo elétrico, no ponto P, é tanto maior

quanto maior for o módulo da carga criadora e quanto
menor for a distância do ponto à carga criadora.
• É uma grandeza posicional, pois só depende da posição
do ponto em relação à carga criadora.
Caraterísticas • O campo criado por uma só carga é um campo de
do campo forças atrativas ou repulsivas.
• É radial, pois tem a direção do raio que passa pelo
ponto.
• É centrípeto se a carga criadora é negativa, A, e
centrífugo se a carga criadora é positiva, B.
 Fórmulas ----------------------------------
---

As linhas de campo elétricas em cada

ponto são tangentes ao campo elétrico, E,
e têm sentido deste.
Como consequência apresentam as
seguintes propriedades:
por cada ponto do campo
passa somente uma linha de campo.
Propriedades das representando um campo por
linhas de campo um determinado nº de linhas de campo,
elétrico na região onde a mesma área é
atravessada por um nº maior destas, o
campo é mais intenso.
num campo criado por
várias cargas, as linhas de cargas
começam numa carga positiva e
terminam na carga negativa.
 FICHA INFORMATIVA
CAMPO MAGNÉTICO
Tanto um íman permanente como um eletroíman criam um campo magnético na região do espaço à sua
volta ficando os clipes sujeitos a forças magnéticas

Grandeza Campo magnético Representação

É uma grandeza vetorial que carateriza

a região do espaço, resultante da
Definição Física existência de um íman natural ou de
cargas elétricas em movimento na sua
vizinhança.

Símbolo B -------------------------------------
Unidade SI Tesla -------------------------------------

Pode caraterizar-se o campo

magnético em cada ponto uma vez que
este:
 é tangente à linha de campo
magnético que passa nesse ponto;
 tem o sentido da linha de campo
Caraterísticas do magnético que passa nesse ponto;
campo magnético  é tanto mais intenso quanto maior
for a densidade de linhas de
campo magnético na vizinhança
desse ponto.
 As linhas de campo magnético:
 nunca se cruzam;
 saem do Pólo norte magnético e
entram no Pólo sul magnético em
Propriedades das ímanes (considerando-se que são
linhas de campo fechadas no seu interior);
elétrico  apresentam a direção e o sentido do
campo magnético;
 estão mais próximas umas das
outras nas imediações do Pólo de um
íman.

Anotações:
1. Em 1819, Oersted, verificou que a agulha magnética de uma bússola era desviada quando se
aproximava um fio condutor percorrido por uma corrente elétrica.
2. A descoberta de Oersted constitui a primeira evidência experimental da ligação entre eletricidade e
magnetismo.
 REFLEXÃO REFRAÇÃO DIFRAÇÃO

FENÓMENOS ÓTICOS

CARATERÍSTICAS DAS
REFLEXÃO REFRAÇÃO DIFRAÇÃO

ONDAS

Igual na onda
Igual na onda incidente Igual na onda incidente
FREQUÊNCIA, f incidente e na onda
e na onda refratada e na onda difratada
refletida

Igual na onda Diferentes

VELOCIDADE DE Não há alteração se o
incidente e na onda velocidades de
PROPAGAÇÃO, v meio for o mesmo
refletida propagação

Se a velocidade de

Igual na onda Diferentes propagação for a

COMPRIMENTO
incidente e na onda comprimentos de mesma o
DE ONDA, λ
refletida onda comprimento de onda

é o mesmo

Intensidade da
Intensidade da onda
onda refletida é
INTENSIDADE DA refratada é inferior à --------------------------------
inferior à onda
ONDA onda incidente ------------
incidente
(absorção)
(absorção)

SENTIDO E
Depende do obstáculo
DIREÇÃO DE Há alteração Há alteração
e da fenda
PROPAGAÇÃO

FORMA DA ONDA Não há alteração Não há alteração Há alteração

 REFLEXÃO da Luz
Quando a luz, que se propaga num meio, atinge uma superfície que
delimita outro meio e é refletida, altera a sua direção e sentido de
propagação mantendo-se no mesmo meio.

Leis de reflexão – Leis de Snell - Descartes

1.ª o raio incidente, a normal à superfície de separação no ponto de incidência e o
raio refletido encontram-se no mesmo plano.
2.ª o módulo do ângulo de incidência, medido em relação à normal à superfície de
incidência, é igual ao módulo do ângulo de reflexão.

Na reflexão o raio incidente e o raio refletido têm as seguintes

caraterísticas:

Frequência, comprimento de velocidade da luz intensidade do raio Direção e

f onda, λ nesse meio, c refletido, sentido
Menor
Constante Constante Constante (pode ocorrer absorção e Muda
refração do raio
incidente)

Na refração o raio incidente e o raio refratado têm as seguintes

caraterísticas:
Frequência, comprimento de velocidade da luz intensidade do raio Direção e
f onda, λ nesse meio, c refratado, sentido
Menor
Constante Muda Muda (pode ocorrer absorção e Muda
refração do raio
incidente)
Relatórios
Exercícios do
manual
Testes de
avaliação
 RESOLUÇÃO DO TESTE DE AVALIAÇÃO
ELETROMAGNETISMO

GRUPO I
1. (D)
Na fricção de dois corpos ocorre transferência de eletrões entre os corpos friccionados. O
corpo que cede eletrões, perde carga elétrica negativa, portanto, fica com excesso de cargas
positivas.
2. O corpo recebe eletrões.
3. (B)
Cargas elétricas da mesma natureza repelem-se e de naturezas diferentes atraem-se.

4. (A)
A carga elétrica total de um sistema mantém-se.
5.1 (C)
A resultante das forças é nula, logo, a soma da força gravítica com a força elétrica é
simétrica da tensão, por isso, essa soma tem módulo igual ao da tensão. O quadrado da tensão
é igual à soma dos quadrados da força gravítica e da força elétrica. Num triângulo retângulo
o módulo da tensão seria a hipotenusa e os catetos os módulos da força gravítica e da força
elétrica. A hipotenusa é sempre menor do que a soma dos catetos.
5.2

5.3 Um campo magnético uniforme pode criar-se usando duas placas planas e paralelas
carregadas com cargas elétricas simétricas. As placas deverão ficar perpendiculares às
linhas de campo, portanto, verticais, ficando a placa positiva à esquerda do corpo suspenso
e a negativa à direita.
6.1 As linhas de campo emergem da carga q e convergem para a carga q’. Como das cargas
positivas emergem as linhas de campo, em q encontra-se uma carga positiva e q’ uma carga
negativa.
6.2 Em O e H os campos elétricos têm a mesma direção e sentido (são tangentes à mesma
linha de campo retilínea), mas as densidades de linhas de campo em O e H são diferentes.
Logo, em O é maior a intensidade do campo, e os campos diferem na intensidade.
6.3 𝐸𝑍 < 𝐸𝑊 < 𝐸𝑃 < 𝐸𝑌
A intensidade do campo elétrico num ponto é proporcional à densidade das linhas de campo.
 GRUPO II
1. (C)
No exterior de um íman as linhas de campo emergem do polo norte. As cargas elétricas em
repouso não originam campos magnéticos.
2. 1- Y; 2-W; 3- Z
3. A agulha magnética pode mover-se por ação de um campo magnético. Como as cargas
elétricas em repouso não originam campos magnéticos, nas situações C e D nada acontecerá
à agulha.
Na situação A o polo sul da agulha está mais perto do polo norte do íman, por isso a agulha
manter-se-á
nessa posição. Se não estivesse fixa seria atraída para o íman.
Na situação B o polo sul da agulha será repelido pelo polo sul do íman e a agulha deverá rodar,
orientando o seu polo norte para o polo sul do íman.
4. Oersted verificou que uma agulha magnética era desviada quando colocada paralelamente
a um fio percorrido por uma corrente elétrica.

Grupo III
1.1 (C)
Φ = 𝑁𝐵𝐴 cos 𝛼; 𝛼 = 90° − 60° = 30°;
Φ = 3 × 0,25 T × 5,0 × 10−4 m2 cos 30°
= 3,2 × 10−4 Wb
1.2 (C)
Qualquer uma das alterações indicadas nas alternativas conduz ao aumento verificado na
amplitude da força eletromotriz, mas apenas o aumento para o dobro da velocidade angular
conduz a uma diminuição do período para metade.
1.3 (D)
O fluxo do campo magnético varia, mas o módulo da sua taxa de variação é constante.
2.1 (B)
O módulo do fluxo magnético é diretamente proporcional à área da espira. Com a barra a
descer com velocidade constante, a área da espira é diretamente proporcional ao tempo
decorrido.
2.2 weber (o nome da unidade escreve-se com minúscula).
|∆∅|
2.3 O módulo da força eletromotriz induzida é dado pela lei de Faraday |𝜀𝑖 | = .
∆𝑡
|𝐵 ∆𝐴 cos 𝛼| |𝐵 𝐿 ∆𝑥 cos 𝛼|
|𝜀𝑖 | = = = |𝐵 𝐿 𝑣 cos 𝛼|
∆𝑡 ∆𝑡
31,0 × 10−3 V = |𝐵 × 12,0 × 10−2 m × 2,6 m s −1 cos 60°|

3,1 × 10−3 V
𝐵= = 2,0 × 10−1 T
12,0 × 10−2 m × 2,6 m s−1 cos 60°
Formulário de
Física
 2º Período – Formulário de Física 11ºano
Período 𝑇=
1
𝑓
Frequência 𝑓=
1
𝑇
𝑣
Comprimento de onda ʎ=𝑓 ou ʎ = 𝑇 × 𝑣
Frequência angular
2𝜋
𝜔= ou 𝜔 = 2𝜋 × 𝑓
𝑇

PS: tive de tirar foto, pois não estava a conseguir escrever as formulas no pc, mas muitas das formulas já estão
nos resumos.