Em dezembro de 2019 a Organização Mundial de Saúde (OMS) recebeu
notificações de uma pneumonia respiratória desconhecida, oriunda de um
mercado de frutas do mar da província de Wuhan na China. A posteriori, amostras identificaram a presença do coronavírus (SARS-CoV-2), que fora identificado como o agente etiológico da doença que ficou conhecida como COVID-19. Em 11 de março de 2020 a OMS decretou o novo coronavírus como pandemia de caráter mundial. (ESTEVÃO, 2020) A COVID-19 está intrinsicamente ligada com os temas da gestão e da terapia intensiva, uma vez que a patologia supracitada afeta principalmente pessoas com comorbidades, fazendo-as evoluir para um estágio crítico da doença, e a levando para unidade de terapia intensiva e a falta de gestão levou ao atrasado da vacinação da população brasileira em pelo menos 45 dias, além de submeter os amazonenses à escassez de oxigênio. (G1-AM, 2021; SOUZA et al, 2021) A testagem em massa é imprescindível, pois estima-se que no inicio do surto em Wuhan, as infecções não identificadas foram responsáveis por 79% dos casos confirmados. Em faltando testes, é necessário criar prioridades. É fundamental promover a testagem em profissionais de saúde, pois estes podem contaminar pacientes em estado grave e gerar colapso no sistema de saúde devido ao afastamento. Por conseguinte, é necessário realizar testes em todos os casos suspeitos e em quem partilha convívio (estratégia adotada em Singapura que obteve êxito de detecção de 53% dos casos precoces). (PINHEIRO, 2020; MAGNO et al, 2020) Para os não contemplados com a testagem, deve-se adotar as estratégias adotadas na Oceania que foram bem-sucedidas. A Nova Zelândia foi um exemplo de combate à COVID-19, estabelecendo condutas como o lockdown, uso de máscaras, educação em saúde, controle de fronteiras etc. Na Austrália a organização do sistema saúde associada a telemedicina ocasionou uma das menores taxas de letalidade do mundo. (MAGNO et al, 2020) Países que foram contrários às medidas expostas sofreram o drama da falta de leitos de terapia intensiva, além do enorme número de contágios e mortes. Alguns exemplos são: Itália, Estados Unidos e Brasil, que adotaram tardiamente os protocolos recomendados pela OMS. (MAGNO et al, 2020) Portanto concluo que, a estratégia a ser adotada é testar profissionais de saúde e os casos suspeitos e se possível, as pessoas de primeiro contato. Aos demais, as melhores práticas internacionais, como o isolamento social/lockdown, uso de máscaras, educação em saúde, controle de fronteiras e telemedicina, não esquecendo, claro, do uso de vacinas, se esta estiver disponível.
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